página 1FOLHA DE ITAPETININGA quinta-feira, 11 de julho de 2013. Edição nº 6.409

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FOLHA DE ITAPETININGAItapetininga, quinta-feira, 11 de julho de 2013.

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Nº 6.409ANO XLIll Diretora - Proprietária: Benedita Rosely Salem Cerqueira

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A Secretaria de Estadoda Segurança Pública (SSP)vai acompanhar as manifes-tações programadas para estaquinta-feira, 11, por entida-des sindicais. A pasta rece-beu, na semana passada, li-deranças do movimento, es-tabelecendo diálogo no sen-tido de garantir o legítimo di-reito à livre manifestação,bem como os demais direi-tos das pessoas que não fa-zem parte da manifestação.

Nas reuniões, represen-tantes da Força Sindical e daUGT entregaram à SSP umalista com 35 pontos da capi-tal e Região Metropolitana deSão Paulo onde haverá ma-nifestações. As entidades as-sumiram o compromisso derealizar os atos de maneira"pacífica e tranquila".

Em cada um dos 35 pon-

Manifestações hoje serão acompanhadaspor forte esquema de segurança

tos, uma liderança sindical eum oficial da Polícia Militarfarão o acompanhamento dosmanifestantes para garantir, emconjunto, a segurança dosparticipantes e evitar transtor-nos à população.

Os organizadores tambémassumiram o compromisso denão promover a obstruçãoabsoluta das rodovias, o queé proibido por lei (a proibi-ção foi, inclusive, ratificadapor decisões judiciais obtidaspela Procuradoria Geral doEstado e pelas concessioná-rias em protestos da semanapassada). As manifestaçõesapenas passarão pelas rodo-vias, mas sem bloqueá-las portempo indeterminado. A Po-lícia Militar confia que esteacordo será cumprido, masestá pronta para atuar casonão seja.

A Pastoral Militar deSanto Expedito da Diocesede Itapetininga tem a honrade convidar Vossa Senhoriae digníssima família para par-ticipar da Missa de Açãode Graças à Família Militare aos Fieis devotos deSanto Expedito.

A missa, que terá como

Após os resultados das equipes de Itapetininga nos Jogos Regionais que têm lugar em Votorantim, que noticiamosna edição de 3ª feira, esta é a classificação ,com pontuação parcial, das cidades que disputam a 1ª divisão,incluindo asdisputas do dia 9: 1º lugar, Jundiaí, 136 pontos; 2º, Itu, 111; 3º, Sorocaba, 94; 4º, Boituva, 87; 5º, Campo Limpo Paulista,68; 6º ,Votorantim, 60; 7º, ITAPETININGA, 42; 8º, Avaré, 30; 9º, São Roque, 29; 10º, Santana do Parnaiba, 12 pontos.

Itapetininga nos JogosRegionais de Votorantim

O feriado estadual de 3ªfeira, 9 de julho, provocoumovimento maior nas ro-dovias da região. Segundoa concessionária SPVias,que administra as estradasCastello Branco, RaposoT a v a r e s , J o ã oMellão,Francisco AlvesNegrão,Antonio RomanoSchincariol e Francisco daSilva Pontes, entre a 0h dodia 5 e 17h do dia 8,341.767 veículos trafegarampelas citadas rodovias. NaSP.127( Rodovias AntonioRomano Schincariol e Fran-cisco da Silva Pontes),entreTatuí e Capão Bonito, o

A prefeitura informa queestá ciente de todos as rei-vindicações dos morado-res do distrito do Rechã eestá trabalhando para queas melhorias pedidas pelapopulação sejam atendidasno menor tempo possível.Ressalta que a prefeiturapropôs uma reunião entrerepresentantes do Bairrodo Rechã e membros doExecutivo, para próximaquarta-feira dia 10/07/2013 às 14h, e está dis-posta a dialogar no sentin-do de uma resolução rápi-da e boa para a população.

O Secretario Municipalde Agricultura esteve noBairro ratificando a reu-nião entre moradores doRechã e membros da pre-feitura, porém os manifes-tantes permaneceram in-sensíveis às tentativas denegociações.

Quanto às reivindica-ções dos moradores, a pre-feitura já se reuniu com osproprietários da empresade Granja que atua noBairro. Os mesmos pro-meteram solucionar o pro-blema do mau cheiro exa-lado pelo abate de aves noprazo de 30 dias. Com re-lação a melhoria na ques-tão da Segurança Pública,a Prefeitura vai se reunir

Em uma década, o percentualde municípios com Fundo de MeioAmbiente passa de 1,5% para37,2% Dentre os temas investiga-dos pela MUNIC 2012, os princi-pais resultados apontam que o per-centual de municípios com Fundode Meio Ambiente saltou de 1,5%em 2002 para 37,2% em 2012.Em relação aos recursos para aGestão Municipal, constatou-seque o percentual de municípios queadotam mecanismos de atração deinvestimentos aumentou de 49,5%em 2006 para 62,9% em 2012.

No tópico Transporte, desta-ca-se que apenas 3,8% dos muni-cípios possuem um Plano Munici-pal de Transportes, apesar de74,3% (4.133) dos municípios de-clararem possuir estrutura organi-zacional para cuidar do tema. So-mente 3,7% contam com FundoMunicipal de Transporte e 6,4%possuem Conselho Municipal deTransporte.

Sobre Segurança e Justiça,vale ressaltar o número de muni-cípios onde a guarda municipal uti-liza-se de armas de fogo (153) e adiminuição considerável de muni-cípios com estrutura de seguran-ça diretamente ligada ao gabinetedo prefeito: de 48,6%, em 2006,para 37,2%, em 2012.

Em 2012, a MUNIC investi-gou, pela primeira vez, alguns as-pectos da estrutura administrativae legal da política de SegurançaAlimentar e Nutricional, concluin-do que 39,3% dos municípios pos-suem estrutura organizacional paraisso. O percentual de municípiosque possuem Plano Municipal de

Municípios com Fundode Meio Ambiente passa

de 1,5% para 37,2%

Prefeitura manifesta-sesobre as reivindicações

dos moradores de Rechãcom moradores do bairroe o comando das Políci-as, a encargo da Secreta-ria de Estado da Seguran-ça Pública, e reivindicar,junto ao Governo do Es-tado, a implantação deuma base operacional daPolicia Militar, já que aSegurança Pública é deresponsabilidade do Esta-do.

Segundo a nota daprefeitura, existem váriosprojetos que envolvem omelhorias da infraestrutu-ra no Rechã que já estãocadastrados nos mais di-versos órgãos. Estão pre-vistos para este ano inves-timentos importantes emvárias áreas como estra-das, revitalização do pos-to de saúde, inclusão di-gital, além da construçãode uma quadra poliespor-tiva.

Nos próximos dias aPrefeitura deverá orga-n izar a d i scussão doPlano Plurianual e dop r ó x i m o o r ç a m e n t o ,com todos os bairros ru-rais e urbanos do muni-cípio, inclusive com oBairro do Rechã, nestesencontros serão defini-das as metas para inves-timentos os Bairros paraos próximos anos.

Segurança Alimentar e Nutricio-nal é baixo, 17,7% (986).

Outro dado importante é que16,4% (911) dos municípios brasi-leiros tinham recursos orçamen-tários municipais previstos para ofinanciamento de políticas de se-gurança alimentar e nutricional,exceto contrapartidas de convêni-os com os governos estadual efederal.

Também pela primeira vez, aMUNIC investigou se a prefeitu-ra garante o acesso à internet atra-vés de conexão wi-fi, concluindoque 795 oferecem esses servi-ços. Além disso, 90,5% dos mu-nicípios possuem política ou pla-no de inclusão digital e 76,8%instalaram computadores narede pública de ensino.

Além desses dados, a MU-NIC traz um levantamento de-talhado da organização das pre-feituras, quadro funcional, ins-trumentos fiscais, políticas deplanejamento, oferta de serviçose infraestrutura urbana, dentreoutras informações ligadas aostemas comunicação e informá-tica, transporte, cultura, assis-tência social, segurança públi-ca, meio ambiente e segurançaalimentar e nutricional. Em suadécima edição, a pesquisa inves-tigou todos os 5.565 municípiosinstalados. A coleta foi realiza-da entre maio e dezembro de2012.

A publicação completa podeser acessada pelo link http://www.ibge.gov.br/home/estatisti-ca/economia/perfilmunic/2012/default.shtm

Missa da PASMISEDI

celebrante o Padre AndréLuiz Garcia Correa,AssessorEclesiástico da Pastoral Mi-litar da Diocese de Itapeti-ninga, será no próximo dia16, 3ª feira, às 19,30 hs.,naCapela da Casa da Criança“São Vicente de Paulo”, àRua Francisco Correa daSilva,954,Vila Carolina.

Balanço parcial domovimento nas estradas da

região, na véspera do feriado

movimento foi de 54.060veículos. Na RaposoTavares(SP 270) entre Ita-petininga e Araçoiaba daSerra, o movimento regis-trado pela SPVias foi de17.923 veículos,dominandoos automóveis. Na “Fran-cisco Alves Negrão”( SP258),entre Capão Bonito eItararé, o movimento foi de26.753 veículos.Na “JoãoMellão”(SP 255), região deAvaré, foram 28.928 veícu-los.

Nestas regiões onde atuaa SPVias, foram 16acidentes,com duas vítimasleves e nenhuma fatal.

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O governo se mobili-zou em várias frentes on-tem para tentar investigar adenúncia de que os servi-ços de inteligência dos Es-tados Unidos teriam mo-nitorado as comunicaçõesvia Internet de autoridades,empresas e cidadãos bra-sileiros em anos recentes.

Ontem, a Anatel instau-rou procedimento de fis-calização para apurar, emcooperação com a PolíciaFederal, se empresas de te-lecomunicações sediadasno Brasil teriam violado, dealguma forma, o sigilo dedados e de comunicaçõestelefônicas no país. O sigi-lo de dados e de comuni-cações telefônicas é um

O diretor-presidente daAgência Nacional de Avia-ção Civil (Anac), MarceloGuaranys, disse nesta quar-ta-feira (10) que, até o finalde 2013, os bilhetes aéreosvão trazer detalhes sobre oscustos embutidos no preçopago pelos passageiros paraviajar.

De acordo com ele, a re-solução sobre o assunto, queainda vai passar por consultapública, é uma resposta àAssociação Brasileira dasEmpresas Aéreas (Abear),que entrou na Justiça paragarantir transparência na co-

O fluxo cambial ini-ciou o mês de julho comsaldo negativo de US$780 milhões até o dia 5,segundo dados do BancoCentral divulgados nestaquarta-feira. O número éresultado de um superávitde US$ 582 milhões naconta comercial e de umasaída líquida de US$1,362 bilhão na conta fi-nanceira.

Na semana passada, o

Começou nesta semana a23ª edição do Seminário In-ternacional de Dança de Bra-sília. Além de oficinas, o pro-jeto tem apresentações e au-las de dança por toda a ci-dade. O seminário vai até 28de julho.

Para bailarinos inscritosno evento, há aulas com pro-fessores austríacos, espa-nhóis, franceses e canaden-ses. Crianças de localidadespobres também participampor meio do programa "Dan-çar para viver, viver para dan-

Em 2013, mais de 40%de jovens brasileiros comidade entre 16 e 24 anos têmconta bancária, segundo pes-quisa nacional da Fecomér-cio-RJ, realizada em parce-ria com a Ipsos e divulgadanesta quarta-feira (10). O

Seminário Internacional de Dançade Brasília ocorre até 28 de julho

çar", que oferece aulas gra-tuitas com os professores doevento.

As apresentações ocupa-rão espaços públicos do DF.Um palco montado em frenteao shopping Conjunto Naci-onal recebe, a partir destaquarta-feira (10), espetáculosdiários, aulas e uma marato-na de dança - um dia de apre-sentações ininterruptas com aparticipação do público. Pe-quenas apresentações acon-tecem também no metrô e emdiversas administrações regi-

onais.O encerramento do semi-

nário terá o espetáculo "Olagos dos cisnes", nos dias 27e 28 de julho, no Teatro Na-cional. Cerca de 60 bailari-nos de Brasília foram seleci-onados para apresentação.Para os solos principais, fo-ram convidados bailarinos doteatro municipal do Rio deJaneiro. O destaque é do so-lista cubano Luis Ruben Gon-zalez e a participação da or-questra sinfônica do TeatroNacional.

Percentual de jovens comconta em banco passa de

40%, diz Fecomérciopercentual revela um aumen-to significativo em relação àpesquisa feita em 2008,quando apenas 26% dos jo-vens afirmaram ter contabancária.

Dos jovens entrevistados,31% disseram que estão pa-

gando algum parcelamento,enquanto em 2008 o índicefoi de 26%. O uso do car-tão de crédito entre os jo-vens cresceu mas em ritmobem menor: de 22% em2008 para 24% em 2013,informa a pesquisa.

Fluxo cambial fica negativo em US$780 mi 1ª semana do mês, diz BC

câmbio contratado paraexportação somou US$4,027 bilhões, superandoo câmbio fechado paraimportações que foi deUS$ 3,445 bilhões.

No ano, o fluxo cambi-al está positivo em US$8,754 bilhões, abaixo dosUS$ 23,340 bilhões regis-trados no mesmo períododo ano passado. O saldocomercial somava US$17,441 bilhões, resultado

de US$ 127,339 bilhõesem câmbio contratadopara exportação, que su-perou os US$ 109,899 bi-lhões do câmbio contrata-do para importação.

Já o saldo financeiroestá negativo em US$8,687 bilhões no ano, até5 de julho. No mesmo pe-ríodo do ano passado, aconta financeira estavacom saldo positivo deUS$ 3,196 bilhões.

Bilhetes vão informar passageirossobre custo com taxas, diz Anac

brança da taxa de conexão.A ideia inicial é que, após

a compra da passagem, os cli-entes tenham informações, nopróprio bilhete, sobre o per-centual do preço pago que irápara a companhia aérea eaquele que será usado parapagar taxas obrigatórias (depouso, de permanência e a deconexão).

Criada no ano passadodevido à concessão dos ae-roportos de Guarulhos, Cam-pinas e Brasília, a taxa de co-nexão incide apenas sobre ospassageiros em conexão -,quando as pessoas desem-

barcam em aeroporto inter-mediário e depois reembar-cam para continuar o voo - eé cobrada das empresas aé-reas.

Nos aeroportos sob con-cessão (Guarulhos, Campinase Brasília) a tarifa, de até R$7,16 por passageiro, já é co-brada. Recentemente, a Anactambém regulamentou a co-brança da taxa nos aeropor-tos públicos, administradospela Infraero, estados e mu-nicípios, no valor de até R$ 7por passageiro. Nos terminaispúblicos, ela começa em 18de julho.

Espionagem na internet faz Anatel investigar telesdireito assegurado naConstituição brasileira. Ain-da ontem, o Sindicato Na-cional das Empresas de Te-lefonia e de Serviço MóvelCelular e Pessoal (SindiTe-lebrasil) divulgou nota ga-rantindo "categoricamente"que nenhuma prestadorade serviços de telecomu-nicações associada ao sin-dicato fornece ou facilita in-formações que possamquebrar o sigilo de seususuários, salvo medianteordem judicial, na forma dalei brasileira. O sindicato sedisse "perplexo e indigna-do" com notícias de even-tuais espionagens nas co-municações telefônicas e dedados de cidadãos brasi-

leiros.A ministra de Relações

Institucionais, Ideli Salvat-ti, informou que a presiden-ta Dilma Rousseff acionouo Ministério das RelaçõesExteriores e a Polícia Fe-deral e vai pedir urgênciaao Congresso Nacional navotação do marco regula-tório da Internet no Brasil.

O ministro das Comu-nicações, Paulo Bernardo,disse acreditar que a viola-ção de dados de telefone-mas e e-mails de brasilei-ros pelo governo norte-americano tenha sido feitasem a participação das em-presas do setor no país."Até o Parlamento Euro-peu foi monitorado. Você

acha que nós não fomos?Eu acho que o mais pro-vável é que te-

nha sido monitoramen-to via cabo submarino, sa-télite, que se faz de fora,porque ter um convêniopara uma empresa entregardados eu acho muito maiscomplicado, porque isso,claramente, é crime".

O ministro avalia que oepisódio poderá ter refle-xos na confiança dos usu-ários de internet nos servi-ços. "A internet sempreteve uma aura importantede ambiente livre, no qualse pode navegar e pesqui-sar, e hoje estamos vendoque está se tornando ins-trumento de espionagem.

Evidentemente, isso vai ge-rar insegurança para o ci-dadão, as pessoas vão co-meçar até a se coibir, a secercear em suas comuni-cações, o que é um absur-do, porque não tem nadademais em se comuni-car."

O embaixador dosEstados Unidos no Bra-sil, Thomas Shannon,

reuniu-se à tarde com oministro Paulo Bernardoe disse que as informa-ções publicadas sobre omonitoramento de infor-mações de brasileirospelo governo norte-ame-ricano apresentaramuma imagem "que não écorreta" sobre o progra-ma de inteligência dosEstados Unidos.

ExtravioA empresa Marcelo Nanini

Franci – ME, localizada na RuaAntonio Anunciato, 383, VilaVendramini no Municipio deItapetininga/SP, cadastrada noCNPJ n. 02.201.439/0001-08,DECLARA para os devidosfins o extravio de Talão de n.2651 à 2987, usados e 2988 à3000, em branco.

página 3FOLHA DE ITAPETININGA quinta-feira, 11 de julho de 2013. Edição nº 6.409

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A Operação Nove deJulho, realizada pelaPolícia Militar Rodovi-ária, reduziu o númerode acidentes de trânsi-to de 1.062 para 1.056,em comparação com aOperação CorpusChristi de junho desteano, que compreendeua mesma quantidade dedias do feriado prolon-gado.

A ação deflagradanos 22 mil quilômetrosde rodovias estaduaisteve início às 14 horasde sexta-feira (5) e ter-minou às 23h59 de ter-ça-feira (9).

Nos cinco dias deoperação, foram 17.172autuações lavradas pordiversas transgressõesao Código de Trânsito

Operação reduz acidentesnas estradas durante feriado

Brasileiro (CTB). Dototal, 1.806 foram porultrapassagens em lo-cais proibidos e 2.177autuações por falta douso obrigatório do cin-to de segurança.

Devido às infrações,foram apreendidos1.415 veículos – 212 amais que a operaçãoanterior –, 504 carteirasde habilitação (25 amais) e 3.119 documen-tos de veículos por ir-regularidades, o que re-presenta aumento de795 em comparaçãocom o feriado anterior.

O número de moto-ristas autuados sob oefeito de álcool tambémcresceu. Na OperaçãoCorpus Christi, foram363, contra 446 no últi-

mo feriado. Nesta ope-ração, 86 condutoresforam presos por em-briaguez ao volante, se-gundo artigo 306 doCTB.

Com as alterações naResolução do CON-TRAN Nº 432/13 de 29de janeiro de 2013, ovalor da multa aumen-tou de R$ 957,70 paraR$ 1.915,40.

Apesar da diminui-ção de acidentes, o nú-mero de vítimas fataisaumentou em dois ca-sos – de 38 para 40.Segundo o Comandode Policiamento Rodo-viário, o crescimento édevido à imprudênciade alguns motoristas epedestres, pois a maio-ria dos casos é devido

a ultrapassagens em lo-cais proibidos, excessode velocidade ou tra-vessia onde não há si-nalização. A Polícia Mi-litar pede cautela e omáximo de atenção,além do cumprimentodas regras de sinaliza-ção e leis de trânsito.

Policiamento osten-sivo

No âmbito da pre-venção e repressão aoscrimes, foram 109 pes-soas presas em flagran-te por tráfico, roubo efurto de veículos (inclu-indo os casos de em-briaguez já citados) eseis fugitivos da Justi-ça foram recapturados.Três armas de fogo fo-ram apreendidas e 13veículos recuperados.

Foram apreendidos

457 quilos, 5.600 ma-ços de cigarro contra-bandeados, além de R$47.894 em moedas na-cionais e estrangeiras.

Nove de Julho 2012Apesar de ter um dia

a menos, houve aumen-to de produtividade secompararmos a atualoperação com a do anopassado. Entre 6 e 9 dejulho de 2012, foram233 autuações por em-briaguez, sendo 27 pre-sos em flagrante pelocrime.

Somados aos fla-grantes de outros cri-mes, foram presas 50pessoas, incluindo ca-sos de procurados pelaJustiça. Ainda no anoanterior, quase 147,5quilos foram apreendi-dos.

Apoio de outras uni-dades

Além dos batalhõesrodoviários, participa-ram da operação a Se-cretaria de Logística eTransportes - atravésdo Departamento deEstradas e Rodagens(DER), Desenvolvimen-to Rodoviário S.A.(Dersa) e Agência Re-guladora de ServiçosPúblicos Delegados deTransporte do Estadode São Paulo (AR-TESP). As concessio-nárias que administra-ram as estradas, unida-des de policiamento deChoque, Grupamentode Radiopatrulha Aérea,além das companhiasregionais da PM, tam-bém auxiliaram durantea ação.

A Polícia MilitarRodoviária apreen-deu 339 quilos de ma-conha, às 20 horas desábado (6), na alturado km 284 da Rodo-via Marechal Rondon(SP-300), em Areió-polis – distante 264quilômetros da Capi-tal. Um vendedor foipreso em flagrante. Adroga estava no por-ta-malas e no bancotraseiro de um carrofurtado.

Policiais da 3ªCompanhia do 5º Ba-talhão de Polícia Mi-litar Rodoviária (5ºBPRv) deram sinalde parada para o mo-torista de um Ford Fi-esta Sedan prata. O

Vendedor é flagradocom 339 kg de maconha

em carro furtadohomem não obedeceue acelerou, sendoacompanhado. Ele sóparou quando o veí-culo capotou.

Mesmo ferido, ovendedor D.G.S., de33 anos, tentou fugira pé, mas foi preso.

Tabletes de maco-nha

Foram encontrados317 tijolos de maco-nha no porta-malas eno banco traseiro. Oentorpecente foi

apreendido e encami-nhado à perícia doInstituto de Crimina-lística (IC), que cons-tatou 339 quilos. Ospolicais verificaramque o carro era furta-do.

O vendedor foi le-vado à Delegacia dePolícia de Areiópolise indiciado por tráfi-co de drogas e recep-tação. Ele permanecepreso, à disposição daJustiça.

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As investigações sobreabusos cometidos por polici-ais militares durante os pro-testos de junho em várias ci-dades brasileiras são preju-dicadas, segundo o Ministé-rio Público, pela falta de umalei que estabeleça como e emquais quantidades podem serusadas armas menos letais -bala de borracha e gás lacri-mogêneo, por exemplo - equal é o treinamento neces-sário aos PMs que irão usaresses tipos de dispositivos.

Segundo o procurador fe-deral dos Direitos do Cida-dão, Aurélio Veiga Rios, umarecomendação foi enviadaaos Ministérios Públicos fe-derais e estaduais para queinvestiguem a atuação polici-al durante as manifestações.Corregedorias da Polícia Mi-litar de ao menos nove esta-dos também apuram suspei-tas abuso da força, evidenci-ando dificuldades das PMspara controlar multidões.

Foram ouvidos os PMs deRio Grande do Sul, São Pau-lo, Rio de Janeiro, São Pau-lo, Minas Gerais, Distrito Fe-deral e Bahia, estados quereuniram o maior número de

"Eu já peguei coisas aquique eu nunca imaginei ver naminha vida", diz Maria do Hor-to Teixeira, médica ginecolo-gista obstetra de 64 anos, atu-almente, trabalhando num hos-pital de Macapá (AP). Mariaé uma das poucas médicas ex-perientes que após anos aten-dendo num consultório, no casodela em Porto Alegre (RS),decidiu ir para o Norte do País.

Thiago Cavalcante, 29 anos,formado pela UniversidadeFederal de Pernambuco(UFPE), em 2011, também foitrabalhar no interior, no casodele logo após se formar. Elese inscreveu no Programa Saú-de da Família do governo fe-deral e foi enviado para o mu-nicípio baiano de Paripiranga,de 26 mil habitantes, a 100 qui-lômetros de Aracaju (SE). Tra-balhava no posto médico trêsdias por semana, o que permi-tia tempo para estudar para aprova de residência. O saláriolíquido era de R$ 8.300,00,mais ou menos o mesmo de

Falta de lei sobre armas menos letaisdificulta apuração de excessos

manifestantes, sobre estraté-gias usadas e supostos erros.As corporações dizem tersido pegas "de surpresa" peladimensão e a violência dosprotestos e afirmam que sol-dados só reagiram a ataques.Algumas negam excessos,outras informam que estãoapurando os casos. (leia abai-xo a versão das PMs).

Em São Paulo, uma jor-nalista e um fotógrafo foramatingidos por balas de borra-cha no rosto. No Rio de Ja-neiro, a foto de uma estudantede artes, alvejada por spray

de pimenta diretamente nosolhos, rodou o mundo. EmBelém (PA), há a suspeita deuma gari tenha morrido devi-do ao excesso de inalação degás lacrimogêneo.

"Que houve excessos dapolícia durante os protestos,é evidente. Estas não são ar-mas não-letais, mas conside-radas de baixa letalidade",afirma o procurador federalAurélio Veiga Rios. Para ele,"há uma lacuna na legislação"que atrapalha promotores eprocuradores de realizareminvestigações de irregularida-

des cometidas."Uma lei que regulamente

o uso de armas menos letaisé algo importante que possa-mos coibir abusos a nível na-cional. As regras que temoshoje são manuais de boaspráticas existentes a nível es-tadual, dentro das polícias. Énecessário estabelecer umalei que vincule as secretariasde segurança dos estados egere uma padronização porparte da Secretaria Nacionalde Segurança Pública (Se-nasp) para que possamosevitar abusos", defende ele.

Segundo o Ministério daJustiça, a única norma exis-tente é uma portaria de de-zembro de 2010 que estabe-lece que o uso da força poragentes de segurança públi-ca deverá obedecer ao esca-lonamento do uso da forçaseguindo os princípios da "le-galidade, necessidade, pro-porcionalidade, moderação econveniência".

O Ministério da Justiçaafirmou que a Senasp, ape-sar de comprar e repassar aosestados munições menos le-tais de diferentes tipos e con-

centrações, não possui ne-nhum estudo para doutrinar otema. Segundo o ministério,a obrigação é dos estados.

Para tentar dar fim aoembate, um projeto de leientrou na pauta da Câmarados Deputados para regula-mentar como as armas me-nos letais poderão ser usadaspelas polícias nos atos públi-cos.

"As manifestações recen-tes mostraram casos de ex-cesso, tanto por parte daspoliciais quanto dos manifes-tantes, e as normas existen-tes para controle de multidõessão, hoje, apenas portariasestaduais. É necessário umalei que sirva de parâmetronacional para o emprego dearmas menos letais possamser usadas, com critérios deadestramento e treinamento,os procedimentos que devemser usados pelos policiais nasmanifestações e também con-figure o respeito ao pleno di-reito das pessoas de se ma-nifestar", afirma o deputadoOtávio Leite, presidente daComissão de Segurança Pú-blica da Câmara.

Falta de estrutura frustraprofissionais no interior do país

Maria, em Macapá.A decisão de Maria de se

mudar foi tomada após um con-curso que convocou médicosdo país inteiro para concorre-rem a uma vaga no hospital dacapital do Amapá, em 1997.Ela se inscreveu, passou e re-solveu mudar de ares. Porém,em poucos dias, notou que arealidade era muito diferente doque estava acostumada. Lá, elasentiu na pele que um plantãopode ter complicações que vãoalém da gravidade do caso decada paciente ou da falta demédicos. E que o tradicionalcorre-corre da sala de emer-gência pode ganhar como adi-cional a falta de equipamentospor causa do desvio de recur-sos ou ter que atender maispacientes que o esperado porser o único hospital num raiode muitos quilômetros.

"No ano passado teve con-curso aqui no estado e passouuma médica de Belém (PA)para ganhar R$ 20 mil por 40horas. Quando ela chegou aqui

e viu o hospital onde falta qua-se tudo, ela desistiu e voltourapidinho", disse.

Thiago também conta queo posto em que trabalhava ti-nha estrutura para fazer ape-nas o básico. Uma intervençãomais complicada ou até mes-mo um caso de braço quebra-do tinha de ser encaminhadopara um hospital em Aracaju.

Maria lembra que uma vezatendeu uma paciente com"uma hemorragia brutal". "Nemsei como ela sobreviveu, per-guntei quantos filhos ela tinhae ela só respondeu mostrandoos cinco dedos da mão e logodepois desmaiou. Esta estavaacompanhada e soube que ha-via enfrentado uma viagem de18 horas num barquinho atéaqui. Chegou ao hospital emestado de choque", diz.

A falta de hospitais no inte-rior do Amapá e do Pará - comoa ilha de Marajó, por exemplo- obriga pacientes em estadograve a enfrentar horas de bar-co para serem atendidos em

Macapá. A médica acreditaque a falta de dinheiro não se-ria exatamente o problema senão houvesse tanto desvio derecursos.

Outro problema grave, se-gundo Maria, é a má formaçãoque as universidades da regiãodão aos médicos. Elaconside-ra que os médicos não saemda universidade preparadospara encarar um plantão, ain-da mais em situações em quefalta tudo, de equipamento amateriais mais simples comoagulhas, esparadrapo ou len-çóis.

Médicos acreditam que es-trangeiros não são solução

Tanto Thiago quanto Ma-ria não acham que a "im-portação" de médicos vaisolucionar a falta de médi-cos no interior do País."Aqui vai ser o primeiro lu-gar que vão querer colocarmédicos estrangeiros. Vocêacha que um europeu vaiquerer ficar na selva pormuito tempo? Quando co-

meçar a sofrer com malá-ria, falta de equipamento egrosseria vai querer ir em-

bora. Talvez os cubanospermaneçam por mais tem-po", disse Maria.

FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 11 de julho de 2013 página 5Edição nº - 6.409

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Folha Social

A Folha de Itapetininga já está em plenos preparativos para asua 17ª Noite de Gala, programada para o dia28 de setembro, commuitas atrações, ao lado das homenagens a empresas,entidades,profissionais liberais e personalidades que se destacamem nossa comunidade.O evento, sempre aguardado, comcoquetel,jantar, baile com excelente grupo musical, será na sedesocial do Clube Venâncio Ayres. Já há reserva de mesas.

A Regional de Itapetininga, da Associação Paulista dos Cirurgi-ões Dentistas(APCD), na noite da última 6ª feira,5, em sua sede,prestou homenagens aos colegas Haruco Honma, Wladimir Pires eAdherbal Ferreira Rodrigues, com a presença de dirigentes, mem-bros da classe e familiares dos homenageados, tendo à frente opresidente dr.Roberto Lima de Lara. Detalhes na edição desábado.

A 20ª Festa da Cerejeira, realização da Associação Cultural eEsportiva de Itapetininga(ACEI), domingo último no Kaikan da en-tidade, km.168 da Rodovia “Raposo Tavares”, foi revestida desucesso,atraindo enorme público,inclusive visitantes de outras ci-dades. Os pratos da cozinha oriental, mesclados com outros típi-cos da culinária brasileira, foram amplamente consumidos eelogiados.As filas foram enormes e dentre as atrações ,além deestandes comerciais, as danças do folclore japonês e o grupo detaikô. A entrada foi gratuita e os visitantes,por solicitação daACEI, como pagamento do estacionamento, doaram alimentos parao Fundo Social de Solidariedade.

Sucesso na 20ª Festada Cerejeira

Homenagens naRegional da APCD

Preparativos paraNoite de Gala

página 6 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 11 de julho de 2013.Edição nº - 6.409

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...35 anos de tradiçãoCurso para renovação de carteirade habilitação diurno e noturno

O governo anunciou nes-ta quarta-feira (10) que qual-quer município brasileiro in-teressado em participar doprograma habitacional MinhaCasa, Minha Vida - inclu-sive aqueles com menos de50 mil habitantes - poderãosolicitar a contratação dasmoradias sem precisar pas-sar por seleção.

A medida foi anunciadapela presidente DilmaRousseff na 16ª Marcha aBrasília em Defesa dos Mu-nicípios, que levou a Bra-sília mais de 4.000 prefei-

Os primeiros profissio-nais do Programa MaisMédicos, lançado pelo go-verno federal, devem come-çar a atuar nas regiões ca-rentes a partir de setembro.De acordo com o ministroda Saúde, Alexandre Padi-lha, os editais ficarão aber-tos em fluxo contínuo."Cada mês vamos fechan-do a lista dos médicos quepreencherão as vagas".Hoje serão publicados ostrês editais do programa.

Os médicos com diplo-ma brasileiro poderão tra-balhar fora do programa,desde que cumpram a car-ga horária de 40 horas se-manais para o qual foram

A literatura juntou na Are-na Carioca Dicró, na Penha,bairro da zona norte da capi-tal fluminense, escritores queparticiparam, na semana pas-sada, da 11ª da Feira LiteráriaInternacional de Paraty (Flip)e autores lançados pela FeiraLiterária Internacional dasUPP's (unidades de PolíciaPacificadora).

O encontro, chamado deFlip-Flupp, promove mesas dedebates para analisar a litera-tura e a política de livros nopaís. Os organizadores bus-cam também ampliar a parti-cipação do público nas pales-tras sobre a produção e aces-so aos livros no Brasil. A 2ªFlip-Flupp começou hoje(8) evai até amanhã.

Em uma palestra, parauma plateia em grande parteformada por alunos da redepública municipal, o escritorirlandês John Banville, queparticipou da Flip, disse quechegou a ser pintor durantedois anos, mas abandonou por-que entendeu que deveria ex-pressar a sua arte de outramaneira. "Foi útil para definiras cores. Foi uma influênciapara o meu estilo de prosa",declarou. "Fico preocupadopor que se alguém usar isso

Governo estende Minha Casa, MinhaVida para todos os municípios

tos. Atualmente, municípioscom menos de 50 mil habi-tantes devem passar poruma seleção do governo fe-deral para poder participardo programa.

Dilma disse que a medi-da - que universaliza o aces-so ao Minha Casa, MinhaVida a todos os municípiosbrasileiros - atende a umareivindicação dos prefeitose admitiu que o tratamentodiferenciado aos pequenosmunicípios gerou atrasos naexecução do programa.

"Não vamos mais deixar

que haja seleção. Todos osmunicípios podem executaro programa Minha Casa,Minha Vida", afirmou a pre-sidente, que foi aplaudida.

"Nós tomamos a decisãode tratar essa reivindicaçãoque os prefeitos sempretrouxeram a nós e a partirde agora todos os municí-pios abaixo de 50 mil [ha-bitantes] podem acessar oprograma Minha Casa, Mi-nha Vida e oferecer a po-pulação da sua cidade osonho de realizar a casaprópria", disse.

Primeiros profissionais do Mais Médicosdevem começar em setembro

contratado. Os profissionaiscom diploma estrangeirosem revalidação atuarão ex-clusivamente na unidade desaúde pública para onde fordesignado. "O cumprimen-to da carga horária vai serfortemente fiscalizado", ga-rantiu Padilha.

Com a medida provisó-ria que cria o Mais Médicos,o governo vai conceder re-gistros temporários para oexercício da medicina porestrangeiros. As condiçõespara a atuação dos estran-geiros é ser egresso de fa-culdade de medicina comtempo de formação equiva-lente ao brasileiro, ter co-nhecimentos em língua por-

tuguesa e ter autorizaçãopara livre exercício da me-dicina em seu país de ori-gem.

Os profissionais estran-geiros só podem vir de paí-ses onde a proporção demédicos para cada grupode mil habitantes é superiorà brasileira, hoje de 1,8 mé-dicos para cada mil habitan-tes. Inicialmente os contra-tos serão assinados com osprofissionais e não com ogoverno de outros países.

Todos os profissionaisvindos de outros países cur-sarão especialização ematenção básica e serãoacompanhados por uma ins-tituição de ensino.

Encontro de literatura reúne autoresinternacionais e desconhecidos

para me chantagear, realmen-te, vai usar isso para me chan-tagear", completou sorrindo.

O escritor declarou aindaque também trabalhou comorevisor de um jornal, o que lhedeu experiência para a ativida-de de escritor. "Trabalhei comisso durante anos, e foi muitobom para me tornar um escri-tor. Ensinou-me muito a usar alinguagem correta. É bastanteinteressante por que você jun-ta em um dia o número de pa-lavras que precisa usar paraescrever um livro", disse.

No fim da palestra, algunsalunos pediram autógrafos etiraram fotos com John Ban-ville. Beatriz Souza, aluna na9ª série da Escola MunicipalRoraima, em Cordovil, subúr-bio do, foi um deles. A estu-dante contou que não tem há-bito de ler muito, mas gosta deliteratura. "Eu quis um autó-grafo porque gostei dele. Ago-ra acho que vou ler mais", dis-se ressaltando a importânciada feira como um incentivopara buscar mais a literatura.

A professora de portugu-ês, Teresinha Bonavita Parde-lhas, estava feliz por poder le-var uma turma com 26 alunosà Feira Literária. Ela esperaque, a partir de agora, os es-

tudantes demonstrem mais in-teresse pela leitura. A profes-sora destacou que na primei-ra mesa de debates encontroualguns autores que moram emcomunidades mais pobres doRio. "Quem sabe daqui a al-guns anos entre esses meusalunos não apareçam novosescritores?".

O produtor cultural JúlioLudemir, um dos idealizadoresda Flip-Flupp, apontou avan-ços na primeira edição que

ocorreu na comunidade doCantagalo, zona sul do Rio. Oescritor disse que este é umdos eventos que a Feira Lite-rária Internacional das UPP's(Flupp) faz para desenvolvere descobrir os talentos nascomunidades.

Ludemir explicou que du-rante o ano ocorrem encon-tros nos fins de semana emdiversas comunidades pobresdo Rio. Em novembro do anopassado, houve uma festa para

apresentar os autores que sur-giram durante o ano. O escri-tor ficou satisfeito com a pre-sença também de alunos naFlip-Flupp. "Ainda que estaspessoas aqui nunca mais vol-tem para um evento literário,ainda que achem isso uma cha-tice, elas não vão poder dizerpara ninguém que não tiveramuma forma, uma oportunidadede entender o que é uma festaliterária".

Felizpe Frutose (nome ar-

tístico) tem 27 anos e é um dos40 escritores que fazem parteda coletânea de autores deorigem nas comunidades. Elefoi criado em Parada de Lu-cas, na zona norte da cidade,se formou em turismo, maspretende seguir com a ativida-de de escritor. "Eu ainda nãoconsigo viver da literatura, maseu vou continuar. Já escrevimuitas poesias e agora estoutrabalhando no meu primeiroromance", disse.

FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 11 de julho de 2013 página 7Edição nº - 6.409

Matérias - Uol Esportes

Folha nos Esportes

"Não tem jeito de nãofazermos essa revanche".Foi com essas palavrasque o presidente do UFC,Dana White, se pronun-ciou ao decidir marcarum voo para Los Angelesa fim de negociar comAnderson Silva a segundaedição de seu duelo con-tra o novo campeão dosmédios, Chris Weidman.

Nesta quarta-feira, sur-giu a notícia de que o bra-sileiro estaria mudandode ideia após declarar quenão gostaria de fazer umarevanche. Segundo as fon-tes do repórter Ariel He-lwani, do site MMA Figh-ting, "Silva nunca estevetão motivado".

A notícia empolgouDana White, que está fa-zendo as malas para en-contrar Anderson em LosAngeles na próxima se-mana. O chefão tem altas

O Vasco ficou sem trei-nador por pouco tempo.Nesta quarta-feira, a direto-ria cruzmaltina se reuniucom Dorival Júnior e acer-tou o retorno do profissio-nal. Com passagem mar-cante pelo clube em 2009,o técnico aceitou a propos-ta apresentada e passa acomandar o elenco a partirdesta quinta-feira. Desem-pregado desde o dia 16 demarço, quando foi demiti-

O Fluminense fez ascontas durante meses echegou a uma conclusãoque talvez desiluda al-guns torcedores. O acor-do por 35 anos com oconsórcio que adminis-trará o Maracanã é maisvantajoso para o clubedo que a construção deuma arena própria. Ementrevista coletiva reali-zada nesta quarta-feira,no Salão Nobre das La-ranjeiras, o presidentePeter Siemsen disse queteve conversas com al-gumas empresas para er-guer um estádio trico-lor, mas, nos estudos,foi constatado que otime demoraria anospara lucrar.

O mandatário tam-bém negou que o contra-to para utilização doMaracanã seja responsá-vel por oferecer aportefinanceiro para a cons-trução do Centro deTreinamento. O Flumi-nense recebeu a área daprefeitura há quase qua-tro meses, mas ainda nãoconseguiu iniciar asobras pela falta de ver-bas e parceiros.

"A negociação criouum equilíbrio no qual oFluminense não preci-sou colocar dinheiro nareforma do Maracanã.Se fossemos construirum estádio para 25 mil

Dana decreta revanche e diz que Silvaserá "nocauteado pela realidade"

expectativas de que a re-vanche de fato aconteça, eneste ano.

"Anderson Silva vai sernocauteado de novo, pelarealidade, em alguns dias.E ele vai querer fazer essaluta de novo... Na verdade,eu estou querendo fazer arevanche neste ano. Podeser no UFC 168. Vai terrevanche", afirmou DanaWhite em entrevista àNBC Sports.

Caso a luta realmenteseja marcada para o dia 28de dezembro, data doUFC 168, o combate en-tre Ronda Rousey e Mi-esha Tate, previsto paraesta data, seria remaneja-do para fevereiro de2014, no fim de semanado Super Bowl.

Antes mesmo do no-caute de Chris Weidmanno segundo round contraAnderson Silva no UFC

162, Dana já havia avisa-do: se vencesse, o brasi-leiro faria uma superluta.E, se perdesse, teria direi-to à revanche.

A maneira como An-derson foi derrotado ins-tigou ainda mais o presi-dente Dana White a pres-sionar pela realização darevanche. O brasileiroabusou das provocaçõesno octógono e, enquantofingia cambalear e chama-va o norte-americano paraa briga, foi atingido porum cruzado no queixo ecaiu nocauteado.

Mesmo sendo derro-tado, Anderson ganhouuma bolsa de US$ 600mil após o UFC 162, oequivalente a R$ 1,3 mi-lhão. De longe, foi o mai-or salário do evento.Caso vencesse, ele pode-ria embolsar US$ 200mil a mais.

Vasco age rápido em buscapor técnico e acerta volta de

Dorival Júniordo do Flamengo, Dorivalpediu garantias de pagamen-to dos salários em dia e con-cordou com os argumen-tos dados pelos cartolas.

Após comunicado dePaulo Autuori de que gos-taria de se desligar do cargode treinador, a diretoria co-meçou os contatos comDorival. O treinador já co-meçou a conhecer a pro-posta da administração Ro-berto Dinamite. Na reunião

desta quarta, o Cruzmalti-no preparou uma apresen-tação dos contratos de pa-trocínios acertados recen-temente e uma explicaçãosobre o acordo com a Re-ceita Federal.

Dorival Júnior sabe queterá dificuldades para traba-lhar caso os salários conti-nuem atrasados. O coman-dante deseja os vencimen-tos em dia dentro de umanormalidade aceitável noprimeiro momento. A cúpu-la vascaína mostrou os do-cumentos dos acordos depatrocínios com a CaixaEconômica Federal (R$ 20milhões) e com a montado-ra de automóveis Nissan(R$ 8 milhões) para passarcredibilidade.

O técnico deixou lem-branças em São Januáriodurante a passagem em2009, mas saiu do clubeapós recolocá-lo na elite dofutebol brasileiro. No Vas-co, ele disputou 64 jogos,com 40 vitórias, 16 empa-tes e oito derrotas. No anoseguinte, Dorival trabalhouno Santos em uma passa-gem marcante que terminoucom as conquistas do Pau-lista e da Copa do Brasil. Oseu último trabalho foi norival Flamengo.

Flu troca sonho de arenaprópria por Maracanã;contrato não inclui CT

pessoas, por exemplo, amargem de receita seriamuito pequena, demora-ríamos 15, 20 anos paraconseguir esse lucro. Émelhor ter 43 mil noMaracanã, quer cons-truir um estádio de 30mil", declarou o presi-dente do Fluminense.

O Fluminense, quetentou negociar um adi-tivo no contrato para terparte do CT financiadopela construtora, nãoconseguiu este acordo.O consórcio Maracanãentraria com boa parteda verba necessária àsobras, mas a questãopermanece paralisada, ede responsabilidade doTricolor.

Na visão do presiden-te do Fluminense, o con-trato com o Maracanãoferece estabilidade derenda a longo prazo. Elediz que a questão de umestádio próprio esbarra-va em algumas dificulda-des como o alto valor deterrenos no Rio de Janei-ro e preço da construçãocivil. Afirmou tambémque o torcedor se senti-rá em casa nos jogos no'Maior do Mundo'.

"O sonho de ter ounão um estádio dependemuito de como as coi-sas vão acontecer. Quan-do a gente vai ao Mara-canã e sai com a vitória,

arquibancada lotada,ninguém pensa nessaquestão. Quando perdeou tem problemas comoestádios em obra, viraalgo necessário. Se tudoder certo, todos nós va-mos nos sentir em casa.Estou muito otimista,ele [Maracanã] está comum calor humano que eunão costumo ver em are-nas de grande porte", dis-se Siemsen.

A equipe carioca terádireito de renda de 43mil lugares, cerca de56% da capacidade doestádio. O Fluminensenão pagará aluguel e teráapenas os custos que sãoobrigação dos clubes,como a taxa de arbitra-gem, ISS e 10% de arre-cadação da Ferj (Fede-ração de Futebol do Riode Janeiro). Estes gas-tos serão proporcionaisaos ingressos vendidospelo clube.

Com o contrato, oFluminense tambémterá direito a uma lojano Maracanã. O estabe-lecimento começará afuncionar em 2015, por-tanto, depois da Copa doMundo. O clube das La-ranjeiras também terádireito a um vestiárioexclusivo no estádio. Olocal poderá ser decora-do com as cores do clu-be.

página 8 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 11 de julho de 2013.Edição nº - 6.409

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Silas Gehring Cardosoé redator chefe dos jornaisFolha de Itapetininga eTribuna Popular e presi-dente da AJORI Associa-ção dos Jornalistas e Ra-dialistas da Região de Ita-petininga.

Silas Gehring CardosoAjori 033

Um diagnósticodivulgado pela Co-missão Econômicapara a América Lati-na e o Caribe (CE-PAL); OrganizaçãoInternacional doTrabalho (OIT) ePrograma das Na-ções Unidas paraDesenvolvimento -PNUD, mostra queo mercado de traba-lho no Brasil aindaapresenta enormesdesigualdades, comdiscriminação desexo, raça, etc. O es-tudo mostrou que,se de um lado ocrescimento do PIBbrasileiro influen-ciou na geração deempregos, por outroele se deu dentro deum quadro de gran-des desigualdades.Os órgãos da chama-da grande imprensaderam destaque aorelatório, especial-mente o jornal "Fo-lha de São Paulo".

Para produzir esserelatório, foram ana-lisados 28 indicado-res, avaliando dife-rentes aspectoscomo: dialogo soci-al, direitos no ambi-ente de trabalho,proteção social, e

Mercado de trabalhomarcado por

preconceitos e injustiças

obviamente nível deemprego. A conclu-são obvia desse rela-tório é de que nãobasta falar em gera-ção de empregos,mas é preciso existirum grande avanço naluta contra a discri-minação. O relatóriomostrou com clarezaque 70% da mão deobra é composta pormulheres e negros,segmentos que aindarecebem salários in-feriores à média.Outro problema sé-rio, segundo o rela-tório, é o representa-do pelo trabalho in-fantil. Mais de doismilhões de criançastrabalham no Brasil,segundo este levan-tamento. Há aspec-tos positivos a seremlevados em conta,como o aumento realdo valor do saláriomínimo e aumentoda escolaridade dobrasileiro. Mas, sãoainda insuficientes

para contrabalançaro lado negativo.

Os resultadosdeste relatóriomostram que nãopodemos ter o raci-ocínio simplista deque gerar vagas nomercado de traba-lho vai solucionartodos os problemasdo povo brasileiro.É preciso sabertambém de que for-ma estas vagas se-rão preenchidas. Eaí entra o aspectocultural e a consci-entização social,principalmente nosentido de se supe-rar preconceitos detoda a natureza. To-dos são iguais, in-dependente da raça,sexo, religião, op-ção política, etc.Não há qualquerprova científica emcontrário. Precisa-mos, pois, humani-zar o panorama,junto com o esfor-ço pela geração denovos empregos.

Dr. Jorge Paunovic - AJORI 416

Turismo e Cultura

Quando se falaem Cultura e Turis-mo algumas regiõesde São Paulo e doBrasi l souberamaprovei tar muitobem o seu patrimô-nio turístico e cul-tural. A região deCampinas, muitobem representadaem seu entorno porcidades que estãoaproveitando suacapacidade de geraremprego com o tu-rismo e sua cultura.Algumas em razãoda cerâmica, outraspelas roupas de in-verno, pelas flores esua gastronomia de-senvolvendo a eco-nomia e com isso apopulação deixa demigrar para outroscentros em busca detrabalho.

Livretos e foldersexplicam ao turistao que a cidade tema oferecer aos visi-tantes com mapasindicando locais decompra, museus,comidas típicas, suahistória e onde hos-pedar-se.

A nossa regiãoembora tenha gran-de potencial para oturismo e a culturaainda não vislum-brou mercado paraessas atividades. Háinúmeras tradiçõese histórias a respei-to do tropeirismo,da cultura e de suaalimentação, entre-tanto carece a re-gião de um museu.

Inúmeras proprie-dades poderiam seradaptadas para aco-lher turistas duran-

te o ano todo in-cluindo as fériasonde poderiam en-t rar em contatocom a cultura lo-cal , conhecer ahistória dos tropei-ros e sua comidatípica. Nas grandescapitais a gastro-nomia caipira émuito limitada ecaríssima. Tive háalgum tempo de-monstração a esserespeito servindo ameus convidadosde São Paulo,acostumados coma alta gastronomia(cozinha internaci-onal) Feijão tro-peiro, arroz carre-teiro e leitão assa-do. Maravilharam-se com a comidapara minha alegria.Para nós que resi-dimos em Itapeti-ninga e acostuma-dos a esses alimen-tos damos prefe-rência a refeiçõesdiferentes, entre-tanto para o turis-ta eles fazem a di-ferença.

O bol inho defrango conhecidoapenas na regiãopoderia ter sua di-vulgação no turis-mo por que de nadaadianta tê-lo comopatrimônio se ape-nas os moradoresda c idade temacesso a ele.

Torna-se neces-sário que haja umaconscientização dapopulação a res-peito do turismo eda cultura, promo-vendo debates econgressos visan-

do à implantaçãodo turismo rural naregião que culmi-naria com a cria-ção de centenas deempregos e de me-lhorias para a po-pulação.

Restaurantes elanchonetes ser-vindo a culináriatípica da região,museus expondo atradição e a cultu-ra dos colonizado-res, casas de cultu-ra expondo traba-lhos típicos dos ar-tistas e artesãos.

Recordo-me quequando mudei paraItapetininga todasas quintas feirasjantava no Centrode Tradições dosTropeiros na VilaRio Branco e fica-va maravi lhadocom a comida, asmúsicas e as dan-ças típicas que alíeram apresentadose muitas vezes le-vava parentes quevinham de SãoPaulo para conhe-cerem a cultura e atradição da terra.

Muito pode serfeito em relaçãoaos benefícios queo tur ismo podetrazer para a regiãoe para isso é neces-sário que sejamfeitos esforços nosentido de investirna cultura e nastradições. Incenti-var a população eo comércio em ge-ral no sentido deque o turismo po-deria ser uma fon-te para a economialocal e a melhorasocial do municí-pio.

Talvez um dia aregião acorde eperceba o potenci-al de benefíciosque o tur ismopode trazer para aeconomia e o bemestar da popula-ção. Turismo Ru-ral e Rota Caipirasão fontes de ren-da.