folder de combate do caramujo africano semam aripaunã segunda versão

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Combate ao Caramujo Africano (Achatina fulica) A maneira mais eficaz de combater o caramujo é a coleta manual e a destruição dos caramujos individualmente com uso de uma enxada ou pedaço de madeira e cobri-los com cal e em seguida os enterre em uma vala de 30-40cm de profundidade, por causa do mau cheiro e para prevenir o nascimentos de ovos que possam estar dentro da concha dos mesmos Uma segunda medida de combate é manter o quintal limpo, em geral as pragas seguem a re- gra dos três “Ás”, elas precisam de três coi- sas para sobreviver que são: Água, Abrigo e Alimento, retire um desses três itens e o cara- mujo não sobrevive. Estes moluscos vivem em locais úmidos e sombreados, como beira de muros e monte de tijolos, danificando plantas normalmente durante a noite . Mantenha o lote limpo CUIDE TAMBÉM: Evite contato com o caramujo; Utilize sempre luvas descartáveis ou sacos plás- ticos sem furos para proteger as mãos durante a coleta; Lave sempre as mãos após manusear os caramu- jos ou área contaminada; Descarte frutas legumes e verduras que entra- rem em contato com os caramujos; Utilize estopas embebidas com leite ou cerveja, para atrair o caramujo, isso facilita a catação; MEDIDAS DE CONTROLE DO CARAMUJO Tel: 66 3565 2950 Email: [email protected] Ruas Claudino Aleixo, 411 - CEP 78.325-000 - Aripuanã - MT SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE ARIPUANÃ SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE ARIPUANA O Controle depende de você! O QUE NÃO RECOMENDAMOS Não use sal para controlar os caramujos, pois é pouco pratico e da mesma forma é necessário des- truir as conchas do caramujo; O uso iscas tóxicas ou moluscicidas a base de me- taldeido, foi proibida por ser um produto altamente tóxico as pessoas animais e ao ambiente, trazendo grandes riscos a saúde humana a longo prazo, conta- minando água, solo e alimentos (verduras e legumes se aplicado em hortas) ou até 50 metros próximo de poços e nascentes; Jamais jogue os caramujos coletados no lixo em matas terrenos baldios ou bueiros, pois você só esta- rá aumentando o problema tornando quase impossí- vel o controle do caramujo. O CARAMUJO POSSUI PREDADORES QUE SÃO: Já foi observado caramujos sendo consumidos pelos seguintes animais: Patos, galinhas, bem-te-vis, gatos, lagartos, ratos, saracuras, gambás.

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folder sobre combate do caramuoj africano produzido pela secretaria municipal de meio ambiente do municipio de aripuanã-mt

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Combate ao Caramujo

Africano (Achatina fulica)

A maneira mais eficaz de combater o caramujo

é a coleta manual e a destruição dos caramujos

individualmente com uso de uma enxada ou

pedaço de madeira e cobri-los com cal e em

seguida os enterre em uma vala de 30-40cm de

profundidade, por causa do mau cheiro e para

prevenir o nascimentos de ovos que possam

estar dentro da concha dos mesmos

Uma segunda medida de combate é manter o

quintal limpo, em geral as pragas seguem a re-

gra dos três “Ás”, elas precisam de três coi-

sas para sobreviver que são: Água, Abrigo e

Alimento, retire um desses três itens e o cara-

mujo não sobrevive. Estes moluscos vivem em

locais úmidos e sombreados, como beira de

muros e monte de tijolos, danificando plantas

normalmente durante a noite .

Mantenha o lote limpo

CUIDE TAMBÉM: Evite contato com o caramujo;

Utilize sempre luvas descartáveis ou sacos plás-

ticos sem furos para proteger as mãos durante a

coleta;

Lave sempre as mãos após manusear os caramu-

jos ou área contaminada;

Descarte frutas legumes e verduras que entra-

rem em contato com os caramujos;

Utilize estopas embebidas com leite ou cerveja,

para atrair o caramujo, isso facilita a catação;

MEDIDAS DE CONTROLE DO CARAMUJO

Tel: 66 3565 2950

Email: [email protected]

Ruas Claudino Aleixo, 411 - CEP 78.325-000 -

Aripuanã - MT

SECRETARI A M UNI CI PAL DE M EI O AMB I ENTE DE ARI PUANÃ

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE

ARIPUANA

O Controle depende de você!

O QUE NÃO RECOMENDAMOS

• Não use sal para controlar os caramujos, pois é

pouco pratico e da mesma forma é necessário des-

truir as conchas do caramujo;

• O uso iscas tóxicas ou moluscicidas a base de me-

taldeido, foi proibida por ser um produto altamente

tóxico as pessoas animais e ao ambiente, trazendo

grandes riscos a saúde humana a longo prazo, conta-

minando água, solo e alimentos (verduras e legumes

se aplicado em hortas) ou até 50 metros próximo de

poços e nascentes;

• Jamais jogue os caramujos coletados no lixo em

matas terrenos baldios ou bueiros, pois você só esta-

rá aumentando o problema tornando quase impossí-

vel o controle do caramujo.

O CARAMUJO POSSUI PREDADORES QUE SÃO: Já foi observado caramujos sendo consumidos pelos

seguintes animais:

• Patos, galinhas, bem-te-vis, gatos, lagartos, ratos,

saracuras, gambás.

O caramujo-africano-

gigante ou caramujo-

gigante (Achatina fulica),

como o próprio nome diz é

originário da África, se tor-

nou problema em vários

países. Foi introduzido no

Paraná em 1988 como uma

alternativa barata ao escargot (Helix aspersa), que é

muito apreciado pelos franceses, mas que não teve

nenhuma aceitação no Brasil.

O caramujo-africano não pertence à fauna brasileira,

mas já é encontrado em todos os estados do Brasil,

Aripuanã suspeita-se que tenha sido introduzido aci-

dentalmente a aproximadamente 10 anos.

Essa espécie é extremamente prolífera, principalmen-

te na estação chuvosa. Alcança a maturidade sexual

aos 4 - 5 meses; a fecundação ocorre cruzada

(mutuamente). Os indivíduos são hermafroditas, rea-

lizando até 04 posturas anual, com 50 a 400 ovos,

por postura, que medem de 5-6 mm de comprimen-

to por 4-5 mm de largura e hibernam abaixo de 10º

C, à seca e ao sol intenso.

O caramujo

O caramujo-africano-gigante costuma ser confundido com o aruá-do-mato ou caramujo-de-boca-rosada (Megalobulimus sp.) que é nativo brasileiro, mas uma maneira de diferenciá-los é que o caramujo-africano possui a borda da concha cortante enquanto o aruá-do-mato possui uma borda espessa visto nas imagens abai-xo:

Borda cortante

Caramujo-AfricanoBorda da conchaespessa

Arua-do-mato

O Caramujo-africano podem transmitir vermes prejudi-

ciais à saúde humana, causadores de doenças graves,

com sintomas variando entre distúrbios do sistema ner-

voso, fortes e constantes dores de cabeça, perfuração

intestinal e hemorragia abdominal, resultando em alguns

casos em óbito. Vale lembrar que os mesmos proble-

mas são transmitidos, por lesmas e caracóis nativos.

Doenças que podem ser transmitidas pelo Cara-

mujo-Africano

Os maiores Problemas Observa-

dos com o caramujo são:

Na Saúde Publica: Apesar de não houver

casos confirmados no Brasil de Angiostrongylus

costaricensis e A. cantonensis transmitidos pelo

caramujo africano, eles podem transportar ver-

mes e doenças por se alimentar de lixo, fezes de

animais e até mesmo animais mortos, trazendo

risco a saúde humana.

Na Agricultura: Devido as suas característi-

cas morfofisiológicas e o hábito alimentar, é uma

espécie voraz., sendo assim uma praga agrícola

de importância (infestam hortaliças diversas,

feijão, batata, batata-doce, etc.). Os caramujos

comem também, sacolas plásticas, papelão, ma-

deira podre, tintas e capins colonião.

No Ambiente: O caramujo africano por ser

altamente prolifero, ele compete com a malaco-

fauna local, ou seja, com os moluscos nativos

como por exemplo:

o aruá-do-mato (Megalobulimus cf. oblongus)

que na presença do caramujo africano não re-

produz.

Aruá-do-mato (Megalobulimus cf. oblongus)