iniciação científica e trabalhos desenvolvidos no nec pucpr - caramujo gigante africano

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Iniciação Científica e Trabalhos de Conclusão de Cursos Desenvolvidos no NEC-PUCPR: BIOLOGIA E ECOLOGIA DE ACHATINA FULICA BOWDICH, 1822

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Page 1: Iniciação Científica e Trabalhos Desenvolvidos no NEC PUCPR - Caramujo Gigante Africano

Iniciação Científica e Trabalhos de

Conclusão de Cursos Desenvolvidos no

NEC-PUCPR:

BIOLOGIA E ECOLOGIA DE ACHATINA

FULICA BOWDICH, 1822

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ESTIMATIVA POPULACIONAL E DISTRIBUIÇÃO DE ACHATINA FULICA, BOWDICH,

1822 NA ILHA RASA, GUARAQUEÇABA, PR

Drª Profª Marta Luciane Fischer – Orientador

Eduardo Colley – Bolsista PIBIC PUCPR

Curso de Bacharelado em Biologia – CCBS

Introdução: O molusco africano Achatina fulica disseminado em todos os continentes,

ocorre em 23 estados brasileiros. A sua presença, principalmente em áreas de preservação

ambiental e em ilhas, resulta em prejuízos econômicos, sanitários e ambientais. Objetivos:

Estimar e caracterizar a população de A. fulica na Ilha Rasa. Método: A coleta diurna da A.

fulica e da fauna associada na Ilha Rasa (25º15’ e 25º30’S e 48º20’ e 48º30’O) foi realizada

entre agosto de 2003 e julho de 2004. As vistorias foram conduzidas na borda e interior de

floresta, restinga, mangue e área urbana nas comunidades de Almeida e Rasa. Os

moluscos foram fixados em álcool 90% para posterior análise das gônadas. Foi conduzida

uma análise etinoecológica sobre o conhecimento da comunidade a respeito do caramujo.

Resultados: Foram coletados 959 caramujos, com uma média de 66,4 moluscos vivos por

casa vistoriada. Considerando o número total de casas nas duas comunidades (N=136),

estima-se que haja em torno de 9.000 animais distribuídos pela ilha. Os caramujos

predominaram na primavera e outono, sendo encontrados principalmente em repouso,

porém no inverno a maioria estava estivando. Ocorreram apenas na área urbana,

principalmente em Almeida, que se diferenciava de Rasa por apresentar mais cercas-vivas,

solo mais úmido e maior quantidade de lixo. A altura e distância variaram com a estação do

ano, tamanho e comunidade. Os maiores moluscos ocorreram na primavera e os menores

no inverno. Foi verificada preferência da espécie por utilização de plantas como sítio de

repouso, sendo a maioria exótica como: bananeira e pau-dágua. No entanto, a ocorrência

em locais específicos das plantas e dos substratos naturais e antrópicos variou de acordo

com a estação do ano, tamanho dos caramujos e comunidades. Como fauna associada

foram identificados grupos, com destaque para a espécie endêmica Meg Pa cuja algumas

do gênero estão ameaçadas de extinção. A análise das gônadas evidenciou que durante a

primavera há mais moluscos férteis, e a relação entre o tamanho da concha e o período de

desenvolvimento do sistema reprodutor. Os entrevistados reconheceram A. fulica como

espécie exótica recentemente introduzida na ilha e conhecem dados biológicos e

ecológicos, porém não souberam relacionar os agravos de saúde associados com a

espécie. Conclusão: A recente introdução de A. fulica na Ilha Rasa demanda um plano de

erradicação urgente evitando o estabelecimento e a dispersão da população para as áreas

nativas.

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FERTILIDADE E ESTIVAÇÃO DO MOLUSCO AFRICANO ACHATINA FULICA BOWDICH, 1822:

RESISTÊNCIA A FATORES ABIÓTICOS

Marta Luciane Fischer – Orientadora

Domitila Maria da Silva Bonato – Bolsista PIBIC/PUCPR 03/04

Leny Cristina Milléo Costa – Colaboradora

Licenciatura e Bacharelado em Biologia – CCBS

Introdução: O molusco africano Achatina fulica tem causado prejuízos econômicos, ambientais e

sanitários. Para desenvolver manejo adequado é importante conhecer sua fertilidade, manutenção e

influência do meio abiótico.

Objetivos: Verificar a fertilidade dos ovos em diferentes substratos, temperaturas e umidades;

influência da temperatura, umidade, água, vento, alimentos e enterramento na estivação; resistência

e permanência em água doce e salobra; freqüência e profundidade de enterramento; preferência por

substrato para oviposição, repouso, estivação e enterramento e a força muscular de A. fulica.

Método: Entre agosto/03 e julho/04 foram postos ovos em diferentes substratos, profundidades,

temperaturas e umidades para analisar a fertilidade; avaliou-se a influência na estivação

submetendo moluscos ao vento, temperaturas e umidades diferentes, submersão em água,

enterramento e oferecimento de alimentos; submergindo os animais, verificou-se a permanência e

resistência em água doce e salobra; um terrário foi utilizado para verificar a freqüência e

profundidade de enterramento e desenterramento; em uma caixa d’água de 250 litros foi instalado

um semi-cativeiro com diferentes solos, nos quais foram verificados a preferência para oviposição,

repouso, enterramento e estivação; a força muscular foi verificada colocando pesos sobre a concha

dos animais que se deslocavam pelo chão e que permaneciam na parede de uma caixa plástica.

Resultados: A fertilidade dos ovos foi maior em terra úmida(225,7=(5)2א;P<0,001) e menor em

solos secos, enterrados a 6cm(16,9=(3)2א;P<0,001) e nas temperaturas e umidades controladas. A

entrada de estivação esteve associada ao enterramento(88,2=(2)2א;P<0,01), e a saída foi mais

induzida pela temperatura 9ºC, umidade 87%(110=(5)2א;P<0,01) e submersão em

água(23,5=(2)2א;P<0,01). A maior permanência em água doce e salobra foi representada pelos

pequenos(4,8=(1)2א; P<0,01) e grandes(6,5=(1)2א; P<0,01), respectivamente. A maioria morreu em

5 horas na água salobra(54,4=(1)2א; P<0,01) e 20 na doce(74,7=(1)2א; P<0,01). As oviposições

ocorreram todas em terra. Houve maior freqüência de enterramento na terra(13=(3)2א;P<0,01), com

profundidade de 2,9+0,7cm e nos meses frios(57,1=(3)2א;P<0,01). A estivação foi mais freqüente na

terra e compostagem(34,3=(4)2א;P<0,01) e nos meses frios(114=(3)2א;P<0,01). A parede foi

preferida para repouso nos meses quentes e a terra e compostagem nos frios(182=(5)2א;P<0,01). A

proporção de peso carregado horizontalmente(0,46+0,3N=90;i.v.=0-1,25) foi significativamente

menor que suportado verticalmente(3,7+1,6;N=93;i.v.=1,25-6,7).

Conclusão: O plano de manejo deverá considerar a suscetibilidade da fase de incubação dos ovos

e a adaptação dos moluscos às condições ambientais do Paraná.

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COMPORTAMENTO, BIOLOGIA E ECOLOGIA DO CARAMUJO MEGALOBULIMUS PARANAGUENSIS PILSBRY & IHERING, 1900 (GASTROPODA, MEGALOBULIMIDAE) Nicole Miyuki Latoski; Profª. Drª. Marta Luciane Fischer Núcleo de Estudos do Comportamento Animal – PUCPR [email protected]; [email protected] RESUMO O caramujo M.paranaguensis é uma espécie nativa ocorrente no litoral paranaese. O conhecimento sobre biologia, ecologia e comportamento do gênero Megalobulimus em especial a espécie nativa M. paranaguensis é escasso. Objetivou-se estudar estes segmentos em laboratório e ambiente natural a fim de subsidiar estudos comparativos à espécie invasora A.fulica. Em laboratório foram realizados: registros dos padrões comportamentais, acompanhamento de filhotes e testes de interações interespecíficas com A.fulica. Foi elaborado o etograma com 24 atos comportamentais registrados em laboratório e exibidos em campo. Foram realizados testes com ambas as espécies, que demonstraram maior atividade inicial da espécie nativa e maior agitação final da espécie invasora. Aparentemente há uma competição por recursos alimentares e substratos tanto vertical quanto horizontalmente.

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ATIVIDADE MOLUSCICIDA DE Bacillus thuringiensis SOBRE Achatina fulica,

BOWDICH, 1822 (MOLLUSCA, GASTROPODA)

Moluscicide activity of Bacillus thuringiensis on Achatina fulica, Bowdich, 1822

(Mollusca; Gastropoda).

Izabel Schneider Nering1; Marta Luciane Fischer 2

1, 2- Núcleo de Estudos do Comportamento Animal

1- [email protected]; 2- [email protected]

Resumo

A atividade moluscicida de diversas bactérias vem sendo estudada para controlar

pragas. Achatina fulica é um caramujo originário da África que tem gerado problemas

econômicos, ambientais e de saúde pública o que torna seu controle urgente. Desta

forma, objetivou-se avaliar a da atividade moluscicida de B. thuringiensis sobre A.

fulica, H. aspersa e B. similaris em laboratório. Foram avaliados a oviposição,

atividade, freqüência alimentar de A. fulica. Foi realizada também a análise da

atividade antimicrobiana do muco de A. fulica. A bactéria deixou indivíduos de A.

fulica e H. aspersa mais ativos. A mortalidade foi pouco freqüente nas três espécies

de caramujos avaliados. A atividade antimicrobiana do muco demonstrou fraca

atividade inibitória contra as bactérias utilizadas neste trabalho. A avaliação da

atividade moluscicida de B. thuringiensis demonstrou que seu uso não é

recomendado no controle de A. fulica, uma vez que mesmo ocorrendo modificações

no comportamento e na atividade antimicrobiana do muco, sua ação é lenta, não

sendo observada mortalidade suficiente que suporte seu uso como principal meio de

controle de A. fulica.

Caramujo africano, manejo de praga, inseticida biológico.

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COMUNICAÇÃO QUÍMICA NO CARAMUJO INVASOR ACHATINA FULICA BOWDICH,

1822 (MOLLUSCA; ACHATINIDAE): REAÇÃO A EXTRATOS PRESENTES EM

MATRIZES ORGÂNICAS

Profa. Dr.a Marta Luciane Fischer – Orientador

Adam Coelho de Aguiar – Aluno de Iniciação Científica Voluntária/ICV

Profo. Dro. Francisco de Assis Marques - Colaborador

Tânia Caroline Coelho (PIBIC Júnior) – Colaboradora

Bacharelado em Biologia – CCBS

Introdução: O caramujo africano Achatina fulica Bowdich, 1822 é uma espécie invasora de

importância mundial há mais de um século, causadora de impactos ambientais, econômicos

e de saúde pública. Ocorrem em elevadas densidades, utilizam a comunicação química

como forma de orientação pelo ambiente promovendo a agregação, protegendo-se contra a

dessecação e predação. Logo, a compreensão dos mecanismos naturais de atração do

caramujo pode ser um importante aliado nos planos de controle e manejo, subsidiando a

elaboração de armadilhas específicas. Objetivos: Objetivou-se avaliar a atratividade e o

comportamento de jovens e filhotes de A. fulica diante de compostos presentes em matrizes

orgânicas. Método: Utilizou-se um olfatômetro de escolha binária em forma de Y, com tubo

de 4 cm de diâmetro e 15 cm de comprimento de braço até a bifurcação. Trinta testes foram

efetuados para cada situação analisada. Resultados: A frequência de animais que

escolheram o branco ou o braço contendo o atrativo foi significativamente menor nos testes

com indivíduos alimentados. A maior atratividade foi registrada em animais diante da uva

madura (X²(2) = 9,8; p<0,01), do pepino (X ²(2) = 8,6; p<0,05) e da banana verde (X²(2) = 14,6;

p<0,01). Por outro lado, foi exercida maior repelência no tomate (X²(2) = 9,8; p<0,01) e

banana fermentados (X²(2) = 8,6; p<0,05). Com relação aos tempos mensurados, as maiores

e menores médias de retirada de tentáculos e de início do deslocamento ocorreram,

respectivamente, em animais diante da banana verde e da uva (madura e fermentada) e

tomate verde. As maiores médias de chegada à bifurcação e escolha foram detectadas no

tomate e uva fermentados e no tomate verde e pepino, respectivamente. O comportamento

também diferiu de acordo com as matrizes orgânicas testadas. Conclusão: As matrizes

orgânicas influenciaram na atratividade e nos comportamentos exibidos pelos indivíduos da

espécie A. fulica, existindo a possibilidade de utilizá-las na confecção de armadilhas

específicas em planos de controle e manejo. Deve-se considerar, porém, o grau de

saciedade do animal, o estágio de desenvolvimento das matrizes, a capacidade de

receptividade odorífera da espécie, além de fatores abióticos do ambiente como luz e

umidade.

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REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO PÓS- EMBRIONÁRIO DO CARAMUJO GIGANTE NATIVO MEGALOBULIMUS PARANAGUENSIS (GASTROPODA; MEGALOBULIMIDAE) Naila Cristina Ribeiro Caetano – Bolsa PIBIC / PUCPR Marta Luciane Fischer – Orientadora Vanessa de Oliveira Amaral – Colaboradores Bacharelado em Biologia – Escola de Biociências e Saúde RESUMO Introdução: O caramujo nativo Megalobulimus paranaguensis (Pilsbry & Ihering, 1900), é um molusco terrestre, reconhecido pelo seu grande tamanho, ocorrência na Floresta Atlântica, visualizado com mais frequência antes da chegada do caramujo africano Achatina fulica Bowdich, 1822. Os caramujos nativos são sensíveis às alterações ambientais. Com pouco conhecimento sobre sua biologia, ecologia e comportamento, principalmente o reprodutivo, importantes para realização do manejo e conservação. Objetivos: Acompanhar e caracterizar a oviposição e o desenvolvimento pós-embrionário do caramujo M. paranaguensis em laboratório. Método: Os estudos ocorreram no Núcleo de Estudos do Comportamento Animal, com 14 animais coletados no litoral paranaense, mantidos em terrários de 25x30x50 cm. Dois experimentos foram realizados em duas fases, uma na estação seca (outono/inverno) e outra na úmida (primavera/verão). Em cada estação, na primeira etapa, os animais foram mantidos isolados e em pares fixos por três mêses e em pares variáveis trocados a cada sete dias. Na segunda etapa todos os animais foram mantidos isolados, em pares fixos e pares variáveis durante um mês, com repetições a cada três meses. Foi acompanhado o desenvolvimento pós-embrionário, bem como sistematizados dados do comportamento de forrageamento. Resultados: As oviposições foram significativamente maiores na estação seca em casais fixos, enquanto que na estação úmida, a oviposição foi maior nos animais isolados. Foram obtidos 61 ovos, sendo 49,1% férteis. A frequência de ovos férteis foi maior na estação úmida (70%) do que na seca (40%). Houve aumento gradativo e significativo no crescimento da volta maior e do número de voltas, enquanto que na abertura o crescimento foi constante. Conclusão: Os dados obtidos não sustentam totalmente a hipótese inicial, a sazonalidade se mostrou mais determinante na oviposição do que a frequência de encontros, sugerindo relação com o hábito especialista. A eclosão preferencial na estação úmida, alta viabilidade dos poucos ovos, e crescimento lento relaciona-se com espécies k-estrategistas. Para elaborar um protocolo de criação em laboratório, a organização dos animais deve variar de acordo com a sazonalidade. Ressalva-se a necessidade de substrato efetivo para deposição e desenvolvimento dos ovos e dieta adequada. Palavras-chave: Espécies invasoras; Floresta Atlântica; K- estrategista.

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ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES VEICULADAS SOBRE O CARAMUJO AFRICANO Achatina fulica E PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA

DE COMUNICAÇÃO PARA AUXILIAR NO CONTROLE

LETÍCIA BORBA CAIRES 1

MARTA LUCIANE FISCHER 2 Ciências Biológicas - Escola de Saúde e Biociências

Introdução: O caramujo gigante africano é uma espécie de grande potencial invasor e está presente em praticamente todo o território nacional. Tendo em vista que as diversas informações veiculadas, principalmente na mídia eletrônica, estão disponíveis em larga escala à população, a análise do conteúdo e a mensuração dos temas veiculados sobre o molusco vêm a contribuir para o fornecimento de informações corretas e objetivas ao público interessado. Objetivo(s):contribuir para a realização de adequados planos e orientações sobre achatina fulica por meio da análise quantitativa e qualitativa das informações disponíveis à parcela interessada da população. Método: Para avaliação foi realizada a categorização das informações disponíveis nas variadas mídias e a elaboração de uma ferramenta de comunicação - blog. Foi realizado um amplo levantamento e a categorização das informações que foram veiculadas caramujo africano veiculados na Internet em todo o território nacional. Resultado(s): As informações de 288 fontes foram categorizadas revelando que, embora corretas em sua maioria (67%), as mesmas se mostraram dúbias e pouco objetivas. Ressalva-se um elevado número de respostas em algumas categorias como no impacto médico e controle, bem como elevado número de respostas incorretas (66%), em temas como contaminação, e parcialmente corretas (75%), como na temática doenças. Esses resultados servem como um alerta, pois informações incorretas e conflitantes na área da saúde, somadas com a utilização de linguagem não adequada a um público heterogêneo, pode conduzir a uma interpretação errônea do fato vivenciado, comprometendo a percepção do cidadão como corresponsável na solução do problema. Uma das maneiras de amenizar esse cenário é o oferecimento de uma ferramenta de informação relevante na divulgação de conhecimentos sobre a espécie para diferentes segmentos da sociedade. Desta forma, foi construída a estrutura de um Blog, já com a disponibilização de diferentes conteúdos, os quais se mostraram com boa aceitação, uma vez que foram registrados 1400 acessos mesmo sem a sua divulgação. Conclusão: A primeira etapa do projeto foi concluída com êxito, no entanto, para que o mesmo cumpra a sua função é necessário completar a estrutura base de informações atendendo as demandas detectadas durante o estudo.

Palavras-chave: Blog. Espécies invasoras. Manejo.

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