folder da exposicao bom de bola

Felipe Barbosa

Centro Cultural do Banco do Nordeste apresenta

Sousa (PB)13/4 a 2/6

Juazeiro do Norte (CE)20/7 a 2/9

Condomínio Tarsila / Tarsila condominium 2010200 x 110 cm



BOM DE BOLA, Felipe Barbosa

A presente exposição apresenta ao público do Centro Cultural do Banco do Nordeste — Cariri e Souza — uma visão de conjunto da obra do artista carioca Felipe Barbosa , cuja poética aproxima a tradição construtiva brasileira dos métodos espontâneos de construção implicados na arte e nos modos de fazer populares. Apropriando-se de objetos industrializados adquiridos no comércio varejista ou simplesmente encontrados nas ruas do mundo, o artista os reúne em novas formas para, em seguida, os recontextualizar na arte, ressignificando seus usos e funções sociais.



Não por acaso, um dos materiais prediletos do artista tem sido as bolas de futebol que, nessa exposição, foram usadas para compor a maior parte das obras. Certamente a escolha das bolas relaciona-se com as infinitas possibilidades de combinação que a geometria de seus gomos permite. Ora o artista os dispõe no plano de modo que as junções de suas cores e brilhos gerem jogos visuais variados em seus ritmos e formas; ora os recombina em novos volumes que brincam com os formatos habituais das bolas, contrariando-os divertidamente.









Não por acaso, um dos materiais prediletos do artista tem sido as bolas de futebol que, nessa exposição, foram usadas para compor a maior parte das obras. Certamente a escolha das bolas relaciona-se com as infinitas possibilidades de combinação que a geometria de seus gomos permite. Ora o artista os dispõe no plano de modo que as junções de suas cores e brilhos gerem jogos visuais variados em seus ritmos e formas; ora os recombina em novos volumes que brincam com os formatos habituais das bolas, contrariando-os divertidamente.

Seguindo esse princípio, outros materiais aparecem em seus híbridos pinturas/esculturas. A série gravatas mostra bem como o artista, em seu processo criativo, sabe tirar proveito das possibilidades do objeto escolhido. A forma de lingueta, alargada em uma das extremidades, permite que os objetos se juntem concentricamente até formar uma espécie de círculo que, a partir de seu centro, se projeta no espaço, insinuando-se para o espectador. Também as cores das gravatas são objeto de atenção do artista. Suas texturas e formas, associadas em um vai e vem sanfonado, formam um ritmo variado de linhas e tons que se comprimem e se distendem, lembrando o fole de um acordeão. O jogo de associações formais e conceituais, ao mesmo tempo familiar e inusitado, é o que em certa medida encanta e surpreende na obra do artista — questão de humor, leveza e inteligência.

A exposição Bom de bola é momento oportuno para oferecer um panorama ampliado da produção de Felipe Barbosa ao público nordestino. Não obstante, nosso interesse contempla a necessidade de fazer circular uma produção de qualidade fora do eixo expositivo habitual representado pelas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Representa, portanto, um esforço de integração de regiões que, guardadas suas singularidades, têm muito a trocar no campo cultural em geral e no das artes em particular.

Luciano Vinhosa








Felipe Barbosa

Centro Cultural do Banco do Nordeste apresenta

Sousa (PB)13/4 a 2/6

Juazeiro do Norte (CE)20/7 a 2/9




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