foi pelo jazz que me apaixonei muito cedo · 2 days ago · jazz. realizar-se-á até 24 de outubro...

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Publicidade REPORTAGEM A 21.ª edição do Seixal Jazz arrancou no passado dia 15 e garante muita música e animação até ao próximo dia 24 de outubro, no auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal. Pág. 5 REPORTAGEM Primeiro centro de rastreio à covid-19 Drive thru da margem sul, entrou em funcionamento no passado dia 15 de outubro no estacionamento do Complexo Municipal de Atletismo Carla Sacramento. Pág. 11 Publicidade Publicidade Semanário Sábado | 17 de outubro 2020 | Ano XIII | N.º 418 Preço: 0,01 Diretora: Joana Rosa www.radioportugalsomosnos.pt [email protected] Telef. (+351) 218 214 740 FERNÃO FERRO – SEIXAL RICARDO TOSCANO RICARDO TOSCANO "FOI PELO "FOI PELO JAZZ JAZZ QUE ME QUE ME APAIXONEI APAIXONEI MUITO MUITO CEDO" CEDO" DESPORTO 1.ª Divisão Distrital de Setúbal arranca no próximo dia 15 de novembro, jogada a apenas uma volta, devido à situação pandémica do país. Pág. 15

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    REPORTAGEMA 21.ª edição do Seixal Jazz arrancou no passado dia 15 e garante muita música e animação até ao próximo dia 24 de outubro, no auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal.

    Pág. 5

    REPORTAGEMPrimeiro centro de rastreio à covid-19 Drive thru da margem sul, entrou em funcionamento no passado dia 15 de outubro no estacionamento do Complexo Municipal de Atletismo Carla Sacramento.

    Pág. 11

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    SemanárioSábado | 17 de outubro 2020 | Ano XIII | N.º 418

    Preço: 0,01

    Diretora: Joana Rosa

    [email protected]

    Telef. (+351) 218 214 740

    FERNÃO FERRO – SEIXAL

    RICARDO TOSCANORICARDO TOSCANO

    "FOI PELO "FOI PELO JAZZ JAZZ

    QUE ME QUE ME APAIXONEI APAIXONEI

    MUITO MUITO CEDO"CEDO"

    DESPORTO1.ª Divisão Distrital de Setúbal arranca no próximo dia 15 de novembro, jogada a apenas uma volta, devido à situação pandémica do país.

    Pág. 15

  • ADMINISTRAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADERua Bernardim Ribeiro, nº 392840-270 SeixalTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

    Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis 4164 AColaboradores: Agostinho António Cunha, Carmen Ezequiel, Dário Codinha, Fernando Fitas 1843A, Ivo Lebre, João Araújo, José Carvalho, José Geraldes Ramos CO-943A, José Mantas, José Sarmento, Manuel Matias, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo António CO-924A, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.

    Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplaresO «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

    Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

    2 | ENTREVISTA

    tos possível, para poder ser ouvido pelo máximo de pessoas possível.

    Como é viver do Jazz em Portugal?

    Eu não me posso queixar. Viver do Jazz em Portugal é melhor para umas pessoas do que para outras, mas no meu caso, e eu só sei pela minha experiência, eu acho que se tu trabalhares a sério em qualquer estilo de música ou em qual-quer área, seja em música, desporto, qualquer coisa, acho que vais ter sempre trabalho. E eu dedico-me muito a isto, são muitas horas por dia, muito amor e muita paixão. Eu não sinto esse tempo a passar, mas sei que ele passa e o retor-no é muito positivo. São muitas horas de trabalho, acima de tudo é um lifestyle, que não é bom nem é mau, mas para quem gosta é mesmo bom!

    Este lado underground que o Jazz tem, na tua visão é um dos fatores que dá beleza ao género, ou uma desvanta-gem quando o objetivo é chegar a mais pessoas?

    Ai é? Underground? Eu acho que está cada vez menos underground. Eu acho que o Jazz cada vez está a receber mais o respeito que lhe devia ser dado desde o início. Tudo o que é uma for-ma de expressão humana e neste caso de arte, que acontece de forma espontâ-nea, em tempo real, é sempre visto com um lado underground porque nunca há garantias de corresponder a uma expec-tativa. Qualquer coisa onde tu queiras acompanhar o processo já é uma coisa underground, porque a maior parte das pessoas só quer ir a sítios ver o produto final. Mas como é um público cada vez maior a acompanhar o processo e que vem ver-nos a fazer aquilo que nós gos-tamos, não tenho pressão absolutamente

    Foi com a descoberta do Saxofone que surgiu a paixão pelo Jazz ou ela surgiu de outra forma?

    O saxofone aparece em casa, o meu pai é músico, toca saxofone e ao mesmo tempo é um apaixonado por Jazz e essa é a banda sonora da minha infância. Ou seja, eu sempre cresci a ouvir Jazz e a ouvir música no geral. Foi pelo Jazz que me apaixonei muito cedo. Eu sempre soube que ia ser músico, parece que tinha uma consciência que me dizia “Man vais ser isto!”. O pai é sempre o nosso primei-ro herói e o facto dele tocar saxofone e eu ouvir discos de saxofonistas... Até este momento – momento em que começou a tocar saxofone – toquei clarinete na banda filarmónica da Amora, também toquei na banda aqui do Seixal, depois fui para o Conservatório Nacional, onde estive dois anos, estudei na Escola Pro-fissional da Orquestra Metropolitana de Lisboa, clarinete também e o saxofone entra a full-time depois deste processo dentro da música clássica. Mas sim, a grande influência veio da família.

    Para quem só conheceu o teu traba-lho recentemente, onde é que o podem encontrar? Algum álbum à vista?

    Spotify! Tenho um disco meu no Spotify, tenho bons vídeos na internet, agora vou começar a lançar mais vídeos daquela tour que fiz o ano passado, com aquele baterista, o Ali Jackson. Tocámos aqui no Seixal Jazz, por acaso, e tenho esses quatro concertos todos filmados. O meu objetivo não é fazer nenhum disco com isso, para já, mas o facto de ter isso tudo gravado é fixe para ir lançando alguns vídeos. O objetivo nem é vender discos, é que a malta ouça e que procure o nosso trabalho. O que interessa é tocar o máximo possível, o máximo de concer-

    Ricardo Toscano

    Ricardo Toscano é a prova viva de que com trabalho e dedicação todos os sonhos são possíveis de ser realizados. O Jazz vem de berço e o Ricardo falou-nos do saxofone quase como uma continuação da sua pessoa. Apaixonado pelo género, nesta entrevista nos bastidores do Seixal Jazz 2020, mostrou-nos que foi um investimento, de tempo e de trabalho, aquilo que faz dele hoje um dos mais brilhantes músicos deste género musical.

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    nenhuma, quero é tocar o melhor possí-vel todos os dias e cada vez tocar melhor. Mas é fixe saber que há mais pessoas interessadas naquilo que nós fazemos e isso só me dá mais vontade e estímulo de melhorar. O julgamento da pressão vem sempre do nosso lado, nós queremos sempre estar satisfeitos.

    Como é que surge a ideia de traba-lhar com o Sexteto de Jazz de Lisboa?

    Essa ideia surge porque, infelizmente, um dos meus grandes amigos e colegas de profissão, que era o Jorge Reis, um grande saxofonista, deixou-nos em 2014 e foi nessa altura que eles estavam a pen-sar reunir o Sexteto para tocar outra vez. Então decidiram fazê-lo na mesma, decidiram convidar-me e eu fiquei muito honrado. Todos eles sabiam que eu tinha uma grande proximidade ao Jorge, por isso esteja onde ele estiver, espero que ele fique contente.

    Já não é a primeira vez a tocar no Seixal, qual é a tua relação com a cida-de?

    É bom! É muito bom. Eu espero que-brar aquele dizer popular, os santos da casa não fazem milagres, e eu espero fazer milagres cá. Eu digo isto com toda a felicidade. Sempre fui muito apoia-do pelo Seixal Jazz. Eu cresci cá, nasci na Amora e gosto de ver a forma como lidam comigo aqui, a incentivar-me nes-ta jornada, que já tem alguns anos, sem-pre com muito carinho e cada vez com mais reconhecimento. Eu acho que é

    muito encorajador e começo a acreditar que talvez os santos da casa façam mila-gres, porque sinto muito carinho e mui-to amor aqui do Município. E não estou a dar graxa, tenho muito orgulho aqui na Câmara Municipal do Seixal e, neste concelho, porque é malta que transporta o legado desta zona, são pessoas muito inclusivas a nível social. Cresci aqui e sei bem o que é que estou a dizer. Isto vem de todos, agrega todas as pessoas e todos os backgrounds.

    Qual é a sensação de abrir um festi-val, como aquele que começa dentro de minutos?

    Especialmente neste momento, estar a abrir um festival com este legado, é incrível. É incrível saber que este festi-val não desistiu de acontecer este ano. E é sempre bom, sei lá quando eu olho para os cartazes de anos anteriores e vejo todos os meus heróis que já tocaram cá... saber que hoje estou eu a tocar ali naquele palco, onde muita gente que eu admiro já tocou, para mim é sempre... não vou dizer que é responsabilidade, mas fico muito contente. Porque quando eu tinha 11/12 anos vinha aqui ver essa malta toda e sonhava estar ali a tocar com eles. Por isso vai ser uma noite de diversão, vamos divertir-nos. Vamos dar o melhor possível e partilhar boa ener-gia e amor com esta gente toda, nesta fase complicada. Toda a gente precisa de amor e de boa energia e é isto que nós vamos passar!

    Ivo Lebre

    | 17 de outubro de 2020 | 3

  • 4 | CULTURA | 17 de outubro de 2020

    COMO DESALFANDEGAR UMA ENCOMENDA ATRAVÉS DOS CTT

    Se recebeu um aviso a informar que tem uma encomenda retida na alfândega, sabia que pode desalfandega-la via CTT?

    1 - Procure no Site dos CTT a opção “Desalfandegar Encomendas”

    2 - Crie o registo. Cclique na opção “Ferramentas” e, em seguida, em “Desalfandegar encomendas”. Entre em “Criar Conta” e preencha o formulário, submeta em “Registar” e confirme no link recebido no seu e-mail para activar.

    3 – Identifique a encomenda, após o registo clique “Desalfandegamento” e preencha “número de origem” ou “número de local da encomenda”.

    4 – Anexe os documentos solicitados, para que os serviços alfandegários apurem quem são os intervenientes da transação, a origem e os produtos em causa. O seu número de contribuinte, a cópia da fatura com identificação e morada do destinatário e do remetente, a descrição da mercadoria, o valor que pagou e o comprovativo de pagamento.

    5 – Os produtos fora da União Europeia têm custos extra, como o IVA ou os direitos aduaneiros. As taxas são variáveis e pode ter de pagar mais 37% sobre o valor do produto e dos portes, além dos custos pelo tratamento do processo. Em encomendas até 150 euros, não há direitos aduaneiros a pagar, e até 31 de dezembro de 2020 há isenção de IVA em encomendas até 22 euros. Ainda assim, conte sempre com a cobrança de um serviço de desalfandegamento. Os CTT cobram 12 euros.

    6 - Ao longo do processo de desalfandegamento, pode calcular o valor das taxas finais a pagar, tendo em conta os valores declarados e comprovados. Assim não será surpreendido.

    Para calcular o valor a pagar, clique em "Adicionar Linha de Descrição". Se os custos forem muito altos, pode desistir do desalfandegamento. Basta clicar em “Devolver objeto".Terminado o envio, pode seguir o processo, em “Acompanhamento de Processo”. Sempre que o estado mudar, receberá um alerta por e-mail. O pagamento dos custos é feito ao levantar a encomenda.

    Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para: [email protected]

    Rostos do SeixalBRANCA SARAIVA DE CARVALHO

    Medideira, do Amora Futebol Clube, ficando imortalizada numa das princi-pais ruas do centro histórico.

    Dona Branca Saraiva de Carvallho era mãe de Manuel Saraiva de Carva-lho, que fora fundador e presidente da Casa do Povo de Amora, denominada hoje de Casa do Povo de Corroios.

    No início deste mês, o writter e gra-ffiter Bruno Santos (BAMS) imortali-zou a sua imagem na fachada lateral da SFOA, lembrando a benemérita amo-rense e as suas ajudas que colaboraram para a cidade que hoje a Amora é. Mário Barradas

    Natural de Amora, foi uma impor-tante proprietária agrícola da localida-de, sendo reconhecida pelo seu mérito em apoiar diretamente as necessidades dos serviços e população, na evolução da então vila. Dona de terrenos na fre-guesia, cedeu à Sociedade Filarmónica Operária Amorense (SFOA) o terre-no onde seria construída a «verbena» que seria utilizada pela sociedade para organizar bailes, palestras e projecção de filmes. Doou os terrenos onde foi edificada cantina escolar, inaugura-da a 1 de julho de 1957, assim como aqueles onde hoje se situa o Estádio da

    O TANOEIRO, o homem que fazia os vasilhames em madeira, barris, pipas e tonéis, para se poder guardar os vinhos.

    Em meados do século XX ainda existiam pelo menos três tanoarias no Município do Seixal. Uma existente no Fogueteiro, pertencente a Américo Rodrigues Simões, outra em Paio Pires pertencente ao tanoeiro Reizinho e final-mente aquela que esteve em actividade até mais tarde, a tanoaria do Cavadas--Torre da Marinha, pertencente a Armé-nio Guímaro de Matos.

    Apesar de terem oficinas próprias, estes tanoeiros também se deslocavam e trabalhavam nas próprias adegas das quintas do concelho, que tinham maio-res produções de vinho.

    As madeiras mais utilizadas na arte da tanoaria eram as de carvalho, castanhei-ro e mogno.

    São imensas, e nalguns casos únicas, as ferramentas utilizadas pelo ofício de tanoeiro. Referiremos como exemplos as

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    seguintes: o banco de tanoeiro ou “bur-ra”, o macaco, o fogacho, a suta, a javra-deira, a enxó de tanoeiro, a raspilha de volta, o raspão, a marreta de tanoeiro, a plaina, a talhadeira, o graminho, o pun-ção, a serra de rodear ou o arco de pua.

    Cada barril era feito com aduelas de madeira dobradas pelo fogo, unidas por arcos metálicos presos por cravos.

    O recente aparecimento de depósitos de cimento, de inox ou mesmo nalguns casos de plástico, tem feito com que esta arte secular da tanoaria, se tornasse cada vez mais rara.

    Na fotografia à esquerda o tanoei-ro Henrique da Sobreda trabalhando em Corroios, na Quinta de Marialva de Fora, nas outras duas fotografias vê-se o interior da antiga tanoaria da Torre da Marinha, que pertenceu a Arménio Guí-maro de Matos.

    Manuel Lima

    TANOEIROSRui Hélder FeioSolicitador

    O VOZEIRO

    DR

  • | 17 de outubro de 2020 REPORTAGEM | 5

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    Começou no dia 15 mais uma edição do Seixal Jazz, o festival internacional que reúne todos os anos dos maiores músicos de Jazz nacionais e internacio-nais, na cidade. Este ano abriu portas com um concerto do Sexteto de Jazz de Lisboa, no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, e também com um live streaming no canal ofi-cial do festival no Youtube, coisa que acontecerá todas as noites de concertos, umas das novidades deste ano.

    A noite de ontem fez disparar as expectativas do que ainda aí vem. Com um concerto que incendiou o público, o Sexteto de Jazz de Lisboa, trouxe o que de melhor por cá se faz. Mário Laginha impressionou no piano, o con-trabaixista Francisco Brito conduziu e agarrou o grupo na perfeição, fazendo uma ligação exímia entre todos os ins-trumentos em palco, o baterista Mário Barreiro juntamente com Mário Lagi-nha ofereceram-nos um momento, antes do encore, quase de pura com-petição entre os dois instrumentos, que levaram todos os presentes na sala ao rubro. Nos sopros, Tomás Pimentel no trompete, Edgar Caramelo no saxofone tenor e Ricardo Toscano no saxofone alto. Não é fácil descrever a sonoridade destes três em conjunto e cada um deles individualmente, deram-nos um espe-táculo brilhante, com entradas e saídas dos instrumentos, de cena, super bem conseguidas e uma vontade de ouvir mais!

    Com uma lotação reduzida cumprin-do as normas impostas pela DGS, com o mote #voltaremsegurança, o festival contou com a presença na plateia do Pre-sidente da Câmara do Seixal e a Vereado-ra da Cultura, entre outros, amantes de Jazz. Realizar-se-á até 24 de Outubro com um cartaz recheado de grandes nomes nacionais como André Rosinha Trio, Eduardo Cardinho Quarteto, Ricardo Pinheiro | Miguel Amado – LAB, entre outros. Os bilhetes, ainda disponíveis, podem encontrar-se na rede Ticketline e na bilheteira do Fórum Cultural do Seixal, com bilhetes de assinatura para todo o festival e descontos para jovens, até aos 25 anos, reformados e funcioná-rios da autarquias do Seixal.

    Ivo Lebre

    Festival Internacional Seixal Jazz 2020

  • 6 | OPINIÃO | 17 de outubro de 2020

    Os namoros de outrora

    Quando era adolescente, naquela fase de franganita, em que o corpo não ser-ve para coisa nenhuma a não ser crescer sem ordem nem método, a vida era bem mais interessante e curiosa para quem partilhava esta faixa etária. Havia algum mistério e expectativa, em que se apro-veitava para colorir a vida e os desejos de algo que nunca poderia ser real.

    Ainda se trocavam bilhetes, pedaços de papel que circulavam livremente, de mão em mão até chegar ao destinatário. Os escritos nem sempre eram legíveis mas a ânsia e o suspense preenchiam o imaginário e as emoções de cada um. Algumas vezes perdiam-se para a mão dos professores e a vergonha ocupava um lugar que ninguém queria: ser apa-nhado.

    Também existiam as cartas, aque-las folhas que se enchiam de palavras e cujas frases eram o espelho do turbilhão de sentimentos que ia no íntimo de cada um. Era bem mais fácil dizer através de um papel do que pronunciar palavras. Ficavam marcadas, para sempre, naque-les testemunhos que não permitiam negar o que havia acontecido.

    E depois aguardava-se pela resposta, pelo carteiro que era o portador das boas e das más notícias. Não havia outro modo de comunicação. Os envelopes podiam ser coloridos, com desenhos e até mesmo

    cheiros, que se guardavam religiosamen-te. Os selos serviam para coleccionar e eram alusivos a eventos históricos ou pes-soas de relevo. Sempre bonitos.

    Algumas cartas eram retribuídas e serviam para alegrar o dia de quem as recebia. Havia ligação e os sonhos comandavam a vida. Tudo era perfei-to. Combinavam-se esquemas para nin-guém perceber que eram namorados. Que simplicidade de sentimentos! Uma clandestinidade adorável e maravilhosa! Mais tarde todos ficavam a saber e assim podiam andar de mãos dadas ou abra-çados, conforme a postura que tivessem perante a vida.

    Depois era aproveitar o que a vida oferecia, sobretudo os bancos de jardim, mais escondidos, onde se iniciavam as aventuras da descoberta. Os beijos troca-dos eram intensos e fortes como o sabor a café numa manhã de insónias. Inventa-vam-se vidas que nunca poderiam acon-tecer mas a ilusão era perfeita e vivia-se o momento. Tão bom e tantas saudades que ficaram!

    Naqueles tempos o dinheiro era escas-so e quando aparecia a ida ao cinema era mais do que planeada. No escuro tudo era mais perfeito e na penumbra da sala os sentimentos soltavam-se como estrelas numa noite sem luar. O tempo parava e as histórias pessoais começavam. Como

    era delicioso pensar que seria para sem-pre e que a perfeição existia. Éramos só nós e mais ninguém.

    Ter ou ser namorado/a era estar numa posição de relevo e destaque. Havia alguém que se preocupava connosco e adormecia-se a pensar que o céu era na terra e não havia maior felicidade do que a que vivíamos. As declarações de amor cheiravam a presença e os presentes tro-cados enchiam o peito de tantos suspiros que o ar até se assustava. O arfar fazia parte do dia a dia e os suspiros saíam sem autorização.

    Os mais afoitos faziam planos de futu-ro, com casamentos e filhos que lhes dariam imensas alegrias e encheriam a casa de som de pezinhos que caminha-vam ainda trôpegos na vida. Como era delicioso pensar que tudo se encaixaria e faria sentido! Quem é que ia pensar que as coisas podiam correr mal e cada um ia para seu lado? Era aproveitar o momento e nada mais.

    O coração batia tão forte e os sonhos eram tão cor de rosa que as cores, em tom de pastel, ofereciam uma extraordinária protecção à vida. Tudo era possível e o viveram felizes para sempre era o desti-no de todos. Com pequenos apontamen-tos de corações e nuvens que davam as mãos em sintonia perfeita. O sol nunca iria dormir nem os namorados cresciam mas tudo isto era parte do jogo.

    O telefone fixo, aquele em que se movimentava uma espécie de rodinha para marcar os números e não se sabia quem estava do outro lado, era o maior confidente. As chamadas eram formas de perpetuar o contacto e encurtar as dis-tâncias mesmo que fosse de um prédio para o outro. A voz batia logo no ponto certo e o véu de magia persistia durante tanto tempo que a cara de idiota nunca desaparecia.

    E os beijos? Áreas minadas mas ape-tecíveis. Eram como lacre na selagem da relação e deviam ser praticados com frequência acumulada. Primeiro secos e a medo e depois, mais tarde, ousados e cheios de técnicas que levavam ao delí-rio. Um choque que fazia estremecer

    todo o corpo e que se queria repetir sem parar. Uau!

    Quando a relação se mantinha e avan-çava, o que significa que passava de uns meros dias, outras descobertas se avizi-nhavam e apesar de rudimentares eram sempre saborosas e plenas de novas sen-sações e emoções. Os olhos podiam ver mas era o corpo que sentia a chama e o ardor que fervilhava em cada um. Um bem maior e ansiado.

    Davam-se os braços, tocavam-se as vontades e podia começar no pescoço que rapidamente descia até onde entendiam que devia ir. As palavras eram nulas e o silêncio o perfeito cúmplice. A descober-ta do corpo e dos seus muitos complexos e maravilhosos mecanismos era uma arte que nunca estava bem dominada. Sem pressões nem normas.

    Os risos e os olhares eram formas de expressão e maneiras de manter a cha-ma sempre acesa. Inventavam-se códigos para comunicar e havia mini espiões por todos os cantos para que tudo fosse ainda mais desafiante e forte. O picante ainda era ingénuo e não sabia funcionar. Esse viria depois, muito mais tarde, quando a malícia roubaria o lugar à ingenuidade.

    A alegria e a satisfação eram tão gran-des que se queria mostrar para que todos entendessem como era bom viver. E claro que se pensava que eram os únicos bafe-jados pela sorte e que mais ninguém se sentia assim. Um cenário que era idea-lizado e que se queria deixar ficar como se a vida não tivesse tantos e tão varia-dos impedimentos nem obrigações. Estes eram os primeiros namoros, as experiên-cias que serviriam para toda a vida.

    Naqueles tempos namorar era mesmo muito bom. Tinha um paladar agridoce que temperava tudo em que se acredi-tava. Quem é que ia pensar que um dia tudo daria a volta e seguiria um outro rumo? Na verdade isso também não interessava nada porque o momento era vivido com tal intensidade que durava e durava como se tivesse pilhas Duracel.

    Margarida Vale

    José Alvalade – Neto do Visconde de Alvalade

    De seu nome completo José Alfredo Holtreman Roquette (10-10-1885 – 19-10-1918) foi um dos vitimados pelo vírus da pneumónica (gripe Espanhola que começou em Boston nos EUA) e o levou com apenas 33 anos e nove dias de idade.

    Foi um fervoroso adepto do ecletismo o que fez com que o SCP – Sporting Clube de Portugal ainda hoje se orgulhe de ser o maior do mundo.

    Aquando da cisão do então Campo Grande Foot Ball Clube, a que na época lhe chamaram “dissidentes”, ficou clara a sua tenacidade e capacidade de mobilizar por uma causa, que praticou

    com assiduidade até que a pneumónica o levou.

    Ainda hoje há no mundo dos sportinguistas esse estado de alma, a que alguns chamam rebeldia, que infelizmente muitas vezes não é no bom sentido.

    José Alfredo Holtreman Roquette foi o terceiro presidente do Sporting Clube de Portugal e o sócio número 1 do clube criado em maio de 1906, com o objectivo de chegar longe com Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. As mais recentes demonstrações disso mesmo foram os títulos Nacional em Futebol de Praia, a conquista da Taça

    de Portugal em Basquetebol e a 15ª Supertaça em Ténis de Mesa, numa semana desportiva em que ganhámos todos os jogos das modalidades em que nos envolvemos.

    Praticou as modalidades de futebol, críquete, ténis, etc., sendo galardoado como sócio Benemérito em 1908, como sócio de Honra em 1912 e como sócio Honorário em 1943, esta última honraria a título póstumo.

    Cerca de um século depois continuamos com mais um vírus que, desgraçadamente, leva prematuramente muitos e bons cidadãos deste e de outros países.

    O Estádio José Alvalade século XXI, contínua na antiga Quinta das Mouras, propriedade que foi do primeiro presidente da SCP, de 1906 a 1910, Alfredo Augusto das Neves Holtreman (6-4-1837 – 7-6-1920), avô de José Alvalade, a afirmar o seu grande visionário, situação que ocorreu pela primeira vez em 1947 e que irá perdurar nos tempos.

    Com Esforço, Dedicação, Devoção e Glória eis o clube que José Alvalade nos legou.

    Manuel Matias Ferreira da Silva – sócio com o número 9.736 – 0.

    Manuel Matias

    DR

  • | 17 de outubro de 2020 PUBLICIDADE | 7

  • 8 | OPINIÃO | 17 de outubro de 2020

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    Civismo CircunstancialNão somos o centro do universo,

    mas somos uma parte do mesmo.Vivemos como se fossemos o centro

    e, sempre que nele se toca, é como se o universo existisse afinal.

    Será que vivemos ou, apenas vivemos, quando algo toca em si mesmo? A nós? Aos nossos? Aos nossos personificados “eus”?

    Fico sempre com esta estranha sensação de muitos porquês e muitas reflexões que quero responder.

    O mundo caiu num impasse evolutivo, de ilusão e realidade. De ciência e humanidade.

    Parece que “crescemos” muito e imaturos escolhemos permanecer.

    “Covidados”, encontramos a luz e a sombra, em simultâneo e, aqueles que detêm o poder, brincam entre si... finge-se algo fazer.

    Entretanto, todos os problemas políticos, culturais, sociais e humanos ficam em suspenso como se deixassem de existir.

    É uma controvérsia querer responsabilizar a sociedade das acções que são nefastas a todos, quando os próprios governos constroem um legado de inconstância, discriminação, incoerência, incertezas, descumprimento, desvalorização,

    pobridão. (nem tudo é assim, mas esta é uma pandemia que veio para ficar e dá que falar - de comportamentos, vicissitudes, humanidades, sociedade global).

    Há uns dias atrás, uma jovem entrou no autocarro sem máscara. O motorista nada lhe diz. Permite que se instale e faça a viagem. A máscara é apenas uma recomendação, dizem. Os transportes públicos estão um caos, vincula-se. Não há possibilidade de distanciamento, mas existe uma obrigatoriedade. Ou, será aconselhamento somente?

    Nas escolas, trabalha-se a um ritmo alucinante. Exige-se dos profissionais, que fazem de tudo, menos o papel ao qual estão presentes para exercer. Regem-se normas e procedimentos, “quadrados e rectângulos”, espaços para se deambular em conformidade, sem se reduzir turmas ou prevenir os “aglomerados”. Assim como nos transportes públicos. Mera ilusão.

    Os serviços de saúde estão saturados de doentes incomodados, profissionais esgotados, emocionalmente desgastados, fisicamente lesados(...), financeiramente nada recompensados e cujos recursos, materiais e humanos, insuficiente e ineficazmente suportados.

    Ou algo que em nada tem a ver; como aquela outra senhora que todos os dias leva o seu fumo de tabaco para a fila do autocarro. Aí permanece, com todos os direitos que tem como fumadora; sem qualquer respeito para com os outros que optam pela saúde acima de tudo, e também detêm dos seus direitos; deita a sua beata para o chão, sem a pisar sequer, deixando-a a fumegar até apagar... Todos os dias a mesma acção. Não foi criada uma lei que proíbe “beatas no chão”?

    Ou, será que é uma mera recomendação?

    Estamos todos cansados! É legítima toda a angústia que a todos afecta...mais a alguns que a outros!

    Decidiu-se hoje que se iria passar a “estado de calamidade”. Eleva-se assim, ao estatuto de “grande mal comum a muita gente”, aquilo que era apenas uma “eventualidade” em acontecer. Um sonho ou pesadelo, será que aconteceu?

    Limitam-se, proíbem-se, determinam-se, agravam-se, as orientações que vêm sendo constatadas, analisadas, estatisticamente apresentadas e debatidas, nas oito medidas decididas hoje.

    “Recomenda-se” perpetuamente ao português que, civilmente, um gesto a Zé Povinho lhes diz.

    Convém ressalvar que será apresentada uma proposta à Assembleia da República para que “seja imposta a obrigatoriedade de uso de máscara na via pública”, mas claro, sempre com o bom senso de cada um, e só em momentos em que existam muitas pessoas. (?)

    Terá sido o comportamento individual nos meses do confinamento que nos fez aplanar a curva, ou a obrigatoriedade do isolamento a razão pela qual a fez refrear?

    A minha liberdade acaba onde começa a liberdade do outro. Ninguém que ficar isolado, certamente, mas será que não há incumprimentos a mais?

    Ou, será apenas bom senso?

    Afinal o COVID chega a todo o lado...ninguém tem “imunidade” total.

    CarmenEzequiel

  • | 17 de outubro de 2020 PUBLICIDADE | 9

  • | 17 de outubro de 202010 | SAÚDE

    AgapantoFitoterapia

    Miguel Boieiro

    O Agapanthus africanus, como o nome indica, é oriundo da África-do--Sul, mais propriamente da provín-cia do Cabo, mas devido à sua grande adaptabilidade e fácil manutenção,” viajou” para todo o mundo quente e temperado, acabando por se naturali-zar e vulgarizar. Dizem os entendidos que existem dez espécies de agapantos, embora de grande semelhança entre eles. Outrossim, criaram-se centenas de híbridos para povoar jardins nos diver-sos continentes.

    Falo de uma curiosa herbácea perene que pode alcançar um metro e meio de altura com longas folhas verdes, carno-sas e laminares partindo da base. Do longo caule, o qual emerge robusto no centro da planta, surgem depois as sua-ves flores geralmente de azul claro mas também podem ser brancas. Parece que estas (as flores brancas) têm tendência a ficar levemente rosadas quando o solo é alcalino; ao invés, se a terra é áci-da, ganham tonalidades ligeiramente azuladas. Este é, contudo, um porme-nor que mais interessa aos jardineiros encartados.

    Sublinhe-se que se trata de uma planta que resiste bem à secura em virtude dos seus grossos bolbos aprovi-sionarem a água necessária à sua sub-sistência. Gostam do sol descoberto e aguentam relativamente bem incêndios e baixas temperaturas. A polinização dos agapantos silvestres que vegetam na província do Cabo faz-se através do vento, das abelhas, de outros insetos e até de pequenas aves que avidamente

    Já não se enxergam agapantos flori-dos no mês de agosto, pelo menos na região onde fui nado e criado. Em todos os jardins onde os mesmos são cultiva-dos, as extremidades dos caules esguios ostentam agora os frutinhos, quais cha-rutinhos verdes a tombar para o casta-nho e poderá pensar-se que estão cheios de sementes, das quais germinarão novas plantas. Ledo engano! A percen-tagem de germinação das sementes é incrivelmente baixa. A espécie é perene mas a reprodução consubstancia-se por subdivisão dos seus grossos rizomas.

    Na primavera, esta bolbosa planta deslumbra com as suas belas inflores-cências azuis ou brancas dispostas em sucessivos cachos que agregam dezenas de flores. Devo dizer que a primeira vez que fiquei encantado com a beleza dos agapantos, já há largos anos, foi nos Açores onde eles competiam ale-gremente com as hortênsias. Devido à sua ornamentalidade e resistência trouxeram-nos para o Continente e eles existem praticamente em todos os espa-ços ajardinados. Em maio, numa fugaz visita, avistei-os em grande profusão no aprimorado jardim botânico de Hamburgo (Alemanha) e logo surgiu a vontade de pesquisar e redigir algo sobre esta espécie que me apaixona. O desejo reforçou-se quando um amigo me enviou digitalmente um exemplar da magnífica revista brasileira “Jardim em pequenos espaços”. Com 46 páginas de impecáveis ilustrações, tal revista, que presumo ser de publicação mensal, dedica a maior parte do espaço aos aga-pantos.

    procuram o seu néctar.

    Os agapantos estão incluídos na família botânica das Amaryllidaceae, mas há quem as registe nas Liliaceae e até quem crie uma família autóno-ma que nomearam de Agapanthaceae. A sua importância é quase exclusiva-mente ornamental. As suas numerosas flores dotadas de seis pétalas encanta-doras ficam abertas durante bastante tempo. Graças às esguias hastes que normalmente atingem mais de meio metro, tornam-se também ideais, como flores-de-corte, para compor preciosos arranjos florais.

    A designação “agapanto” provém do grego, significando literalmente “flor--do-amor”, (agape=amor; anthos=flor) o que constitui mais um motivo para o estimarmos devidamente.

    E em fitoterapia, o que sabemos? Ain-da muito pouco! Registe-se, no entanto, que na farmacopeia zulu o agapanto tem fama de possuir virtudes afrodi-síacas. Diz-se também que favorece as contrações uterinas e melhora o estí-mulo cardíaco. Os rizomas, a despeito de serem algo tóxicos, parecem ter pro-priedades inflamatórias e antifúngicas graças ao seu conteúdo em saponina. Ademais, servem para tratar micoses, reumatismos, tosse e distúrbios digesti-vos. Como o fazem? Confesso que ainda não sei! Quando for à Africa-do-Sul, prometo que me irei inteirar “in-locco”.

    DR

    OPINIÃO

    Dr. Paulo PaixãoPresidente da Sociedade Portuguesa de Virologia e Médico Virologista da SYNLAB Portugal

    REGRESSO ÀS AULAS: Ensine o seu filho

    a prevenir a COVID-19O regresso às aulas em época de

    COVID-19 continua a ser uma das maiores preocupações dos pais, que receiam pela segurança dos filhos, e da população em geral, que receia o aumento do possível risco de contágio.

    Mas a experiência de outros países mostra-nos que a transmissão nas escolas não é tão elevada como era expectável. Muito se fala de França, por terem já sido encerradas mais de 20 escolas logo no início. Porém, é preciso lembrar que são pouco mais de duas dezenas de instituições, em cerca de 60 mil, e que, na sua maioria, fecharam por questões preventivas.

    As escolas portuguesas têm condições para receber os alunos novamente, mas tem de haver consciência de que a probabilidade de as crianças contraírem o vírus é sempre mais acrescida do que se ficarem em casa. O risco é relativamente baixo, mas para o mantermos baixo, devemos referir que para além das autoridades de saúde, das escolas e dos seus profissionais, também os pais têm um papel muito importante, no sentido de consciencializar os filhos para as regras do distanciamento social, da lavagem das mãos e da etiqueta respiratória, que, de forma alguma, podem deixar de ser cumpridas. Os pais têm de ter a responsabilidade individual de conduzir as suas crianças e/ou instruírem os seus adolescentes, que são o grupo mais problemático, para cumprirem as regras no espaço escolar.

    O grande problema não está tanto nas salas de aula, mas nos tempos de pausa. É preciso explicar muito bem às crianças e adolescentes que, mesmo nessas alturas, é fundamental continuar a usar a máscara (as crianças com idade para a utilizar, naturalmente) - exceto à refeição-, e a manter a distância. É também importante consciencializar as crianças e os jovens para utilizarem máscara dentro do espaço escolar e nos transportes, durante o percurso até á escola; guardarem a distância de segurança dos colegas, professores e funcionários da escola; seguirem as normas de Etiqueta respiratória que incluem tapar o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o braço, quando espirrar ou tossir; e efetuarem a correta higiene das mãos, desinfetando ou lavando as mãos depois de tocar em superfícies ou objetos. Estas regras são para todos. São difíceis de cumprir, mas são essenciais.

    No geral, as instituições de ensino estão bem organizadas, com circuitos e formas de atuação bem definidas. As diretrizes emitidas pela Direção-Geral de Saúde (DGS) e as condições instituídas nas escolas asseguram a minimização do contágio por SARS-CoV-2. No meu entender, uma informação que carece de melhor explicação é a clarificação de quais são exatamente os sintomas de infeção respiratória indicadores de que os pais não podem levar as crianças à escola e, ainda, como devem atuar nesta situação. É claro que crianças sintomáticas não podem ir à escola, mas é preciso que a DGS defina melhor o que se entende por sintomático neste escalão etário e que deverá implicar ficar no domicílio.

  • REPORTAGEM | 11 | 17 de outubro de 2020

    Centro de Rastreio Drive Thru

    Ao contrário de outros centros de rastreio existentes, este é o primeiro na margem sul no formato Drive thru, ou seja permanece no seu carro no centro de testes e a zaragatoa é-lhe feita sem que tenha de entrar em quaisquer ins-talações.

    O centro é formado por duas filas, compostas por uma mesa de admissão onde indica os seus dados e uma de recolha, onde lhe é feita a zaragatoa.

    Para realizar este teste é obrigatório fazer a sua marcação através do n.º 220 125 001, identificando o seu número de identificação civil e a matrícula do veículo onde se irá encontrar.

    Este é mais um dos centros a cargo

    do laboratório Unilabs que garante uma capacidade de 160 colheitas diá-rias numa primeira fase, com o resul-tado do teste comunicado entre 24 a 72 horas por SMS ou e-mail. O labo-ratório garantiu ainda, que devido ao elevado aumento do número de casos e aos valores estimados para as pró-ximas semanas, poderá ser montada uma segunda tenda de rastreio para responder às necessidades.

    O laboratório sediado na cidade do Porto revela ainda que estão a desen-volver uma nova tecnologia que permi-te identificar o tipo de vírus analisado. Ou seja, num momento em que se aguarda a chegada do vírus da gripe e

    se prevê um aumento exponencial dos casos suspeitos, os laboratórios Unila-bs estarão em condições de indicar que vírus está a afetar o utente.

    O Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, aproveitou o momento para referir que devido ao crescente aumento do número de casos covid-19 no concelho, na região e no país, foi necessário disponibilizar mais meios para a resposta que é necessária ser dada à população. Será criado, no mês de novembro, no Complexo Muni-cipal de Atletismo Carla Sacramento uma nova unidade, montada pela Pro-teção Civil e financiada pela Câmara Municipal, tratando-se de uma área

    para despiste de doença respiratória, com acompanhamento dos profissio-nais dos centros de saúde do conce-lho, que farão as consultas de modo a avaliar a sintomatologia e encaminhar ou não, o utente para efetuar o teste. Reforçou ainda que não há lugar para alarmismos, todas as entidades estão a trabalhar em conjunto, na linha da frente, com confiança, garantindo a segurança de todos em primeiro lugar.

    Prevê-se que nos próximos dias, um novo centro de rastreio Drive Thru seja instalado no parque da Lisnave em Almada de modo a satis-fazer as necessidades do concelho vizinho.

    No passado dia 15 de outubro entrou em funcionamento o primeiro centro

    de rastreio à covid-19 Drive thru no estacionamento do Complexo Municipal

    de Atletismo Carla Sacramento.

  • | 17 de outubro de 202012 | SOCIEDADE

    TEMOS QUE AGIR! Entrei no restaurante, com prévia marcação, e fiquei revoltado. Estava cheio, sem o espaço exigido entre mesas. Disse da minha insatisfação. As regras não estavam a ser cumpridas e eu não estava disponível para correr riscos. Perante o meu mau estar, que manifestei, o responsável do espaço disse-me, curto e grosso: “chame a polícia!”. Fiquei incomodado e decidi exercer o meu dever de cidadania. Liguei a um posto da PSP. “Não é da nossa competência, somos um posto de turismo”. Perante a minha insistência, o agente tranquilizou: “Vou mandar aí um carro”. Aguardei. Não apareceu. Como pode um cidadão contribuir para que sejam responsabilizamos os prevaricadores? As autoridades tem que assumir o seu (importante) papel na vigilância, sobretudo daqueles que estão obrigados a regras que a todos protegem. Estaremos mais confiantes com a certeza de que temos autoridades que nos protegem. A temida segunda vaga da pandemia está aí. Mais de mil casos por dia.O presidente Marcelo disse que temos desde já que começar a pensar no Natal, na habitual confraternização de famílias para a ceia de Natal. É um alerta sério. Nas entrelinhas, está a dizer-nos que a pandemia está para durar. Não devemos deixar a normalidade (possível...) do nosso dia a dia. O comércio, a restauração, as fábricas tem que funcionar. As pessoas tem contas para pagar. Hoje estamos muito melhor preparados. Sabemos como evitar o contágio. Temos que não baixar os braços no combate à pandemia.

    Eduardo CostaJornalista Presidente da A.N.I.R.

    OPINIÃO

    O ABRAÇO DE HOJE É O EMPURRÃO DE AMANHÃBeijinhos e abraços!?Falsos abraços eBeijinhos!Coitadinhos…Andam por aíMuitos falsosMiminhos…

    Na entrevistaTe abraçam!Matéria que se vejaNa cilada te ameaçamE cais no poço da inveja…

    Encheste o bolso Ao patrão!?Acordas de manhã, sem empregoE levas um empurrão…

    Pinhal Dias

    POESIA

    Piano e acordeão na Voz do Alentejo

    A Junta de Freguesia organiza sábado, 17 de Outubro, às 21h00, uma sessão cultural com música ao piano, interpretada pelo compositor e pianista Daniel Schvetz e música com acordeão, manejado pelo repu-tado acordeonista Pedro Santos.

    O evento tem lugar no Centro Cultural, Social e Recreativo A Voz do Alentejo na Quinta do Conde, que assim se associa à iniciativa, que obriga ao cumprimento das regras sanitárias vigentes, designadamente:

    • Uso de máscara no interior do edifício;

    • Cumprimento da etiqueta respi-ratória;

    • Higienização das mãos à entra-da e saída da sala;

    • A prevenção de ajuntamentos tan-to no interior como no exterior da sala.

    Ainda em obediência às normas preventivas que temos o dever de implementar, a entrada efetua-se pelo local habitual (Rua Senhor das Chagas) e a saída efetua-se para a Rua Rio Tejo, através da porta que na sala para quem está virado para o palco se situa à esquerda e identifica-da como saída.

    A capacidade da sala, em respei-to pelas distâncias estabelecidas, é de 42 lugares e o seu preenchimen-to obedece a inscrição prévia para a Junta de Freguesia (email [email protected] ou pelo telefone 212 108 370).

    A Freguesia hoje e amanhãpelo Governo para a presente quinze-na, com a perspetiva de continuidade, também é verdade que a inércia tem consequências na saúde e na vida das pessoas, objetivamente dos alunos da Universidade sénior. Atente-se que ain-da há poucos dias decorreu o funeral de uma das mais jovens e das mais ati-vas alunas da Universidade Sénior que se suicidou, tornando-se fácil deduzir que na origem da atitude estiveram as patologias de natureza neurológica que lhe eram conhecidas e a frequência da Universidade Sénior em muito ameni-zava.

    A organização das atividades para a quadra natalícia está, também, inequi-vocamente condicionada, pela atual situação pandémica e pelo sentido da sua evolução. Sendo certo que o mode-lo de atividades virtuais não está total-mente esgotado, também não é menos verdade que já não atrai, nem substitui a ação como aconteceu na Primavera. Consequentemente, esta é outra das matérias em que a criatividade aliada

    O modelo de celebração do 35 ani-versário da Freguesia da Quinta do Conde, dia 9 de outubro, foi amplamen-te elogiado e até teve notícia destacada na página da Federação Portuguesa de Futebol. Foram cumpridas as regras, foi privilegiada a segurança.

    Uma iniciativa cultural no mesmo local, com as mesmas regras, está pre-vista para este sábado.

    Entretanto, a Junta de Freguesia da Quinta do Conde reuniu esta semana tendo por pano de fundo as condições sanitárias vigentes para a atual quin-zena, designadamente o “estado de calamidade” declarado pelo Governo e simultaneamente a necessidade de ação que as pessoas e instituições necessitam para viver, para sobreviver.

    A reabertura das aulas na Univer-sidade Sénior em respeito pelo Plano de Contingência para o efeito criado, é uma das matérias em que mais se sente a necessidade de tomar decisões. Se por um lado, não deve ser colocado em causa o sentido das regras adotadas

    à necessidade de executar, conjugadas ambas com o cumprimento integral das regras vigentes, ditará às autarquias o seu programa.

    Criatividade, ou não, estará também subjacente à elaboração do Plano de Atividades para o próximo ano, para a totalidade do próximo ano, indepen-dentemente das eleições autárquicas que ditarão novos executivos para o período final do ano. Há atividades - como os festejos de Carnaval, por exem-plo – com decisões já tomadas quanto ao modelo de execução, que será subs-tantivamente diferente. Outras haverá certamente, que dependem da evolução da pandemia. Nestas circunstâncias, o Plano, as medidas, as dotações financei-ras, serão mais do nunca, orientações para a vontade que a realidade de cada momento permitirá, ou não!

    Vítor Antunes

    Vencedores do Campeonato Nacional de Fotografia Subaquática 2020 serão conhecidos em Sesimbra

    tou com o apoio da Câmara Municipal.«Sesimbra é o melhor local em Por-

    tugal para se fazer mergulho durante todo o ano, devido às boas condições do mar e temperatura da água. Mas, para além disso, vemos com muita satisfação que tem cada vez mais biodiversidade, cor e vida marinha, incluindo as lumi-nárias, que quase tinham desaparecido e hoje existem em cada vez mais zonas», adiantou a representante da FPAS, que também destacou o envolvimento da Câmara Municipal de Sesimbra. «A autarquia sesimbrense tem sido inexce-dível no apoio que nos deu nesta, mas também noutras provas que realizámos em anos anteriores, o que é revelador da importância que atribui ao mergulho como fator de divulgação de Sesimbra e de diminuição da sazonalidade, uma vez que esta modalidade atrai milhares de praticantes todo o ano», sublinhou.

    Em relação aos trabalhos a concur-so, Filomena Sá Pinto adianta que estão a ser avaliados por um conceituado júri internacional e que os vencedores serão conhecidos no dia 17, sábado, às 20 horas, na cerimónia de entrega dos troféus, a realizar na Fortaleza de San-tiago mas que, devido à pandemia de COVID-19, não estará aberta ao público.

    Porém, deixa desde já uma certeza: «Vão surpreender pela qualidade das imagens, pelo talento dos participantes e pela vida existente do fundo do mar de Sesimbra».

    Alguns dos melhores fotógrafos nacionais, como Rui Bernardo, que tem no currículo um vasto conjunto de títulos, nomeadamente o de Campeão do Mundo 2019, na categoria Macro, e várias medalhas em campeonatos do mundo e da Europa, e Luís Campos, vencedor do Campeonato Nacional de Fotografia Subaquática, em 2019, em Porto Santo, marcaram presença no 29.º Campeonato Nacional de Foto-grafia Subaquática, que se realizou nos dias 10 e 11 de outubro, em Sesimbra.

    A prova disputou-se nas categorias de Grande Angular, Grande Angular com Mergulhador, Macro e Peixe, e percor-reu alguns dos spots de mergulho mais conhecidos da costa entre a Arrábida e o Cabo Espichel, como os destroços do navio afundado River Gurara, a Ponta da Passagem, a Marca das Três Milhas ou a Pedra do Leão, e voltou a revelar a toda beleza da costa de Sesimbra, como refere Filomena Sá Pinto, da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS), entidade organizadora que con-

  • PUBLICIDADE | 13 | 17 de outubro de 2020

  • 14 | LAZER

    SU DO KU

    21-03 a 20-04

    21-06 a 23-07

    21-04 a 21-05

    21-04 a 21-05

    24-07 a 23-08

    24-09 a 23-10

    24-08 a 23-09

    24-10 a 22-11

    23-11 a 21-12

    22-12 a 20-01

    21-01 a 19-02

    20-02 a 20-03

    SOLUÇÃO

    ANIMAIS SELVAGENS

    filme

    Carneiro

    Touro

    Gémeos

    Caranguejo

    Leão

    Virgem

    Balança

    Escorpião

    Sagitário

    Capricórnio

    Aquário

    Peixes

    16 a 22 de outubro

    | 17 de outubro de 2020

    O Mágico de Auschwitz revela um lado pouco co-nhecido deste campo de concentração. Baseando-se em acontecimentos verídicos e em personagens reais, José Rodrigues dos Santos coloca-nos no coração do maior dos campos da morte nazis e revela-nos episó-dios desconhecidos do Holocausto.

    A vida era dura mas mesmo assim havia lugar a estranhas formas de estar que serviam de paliativo na vida de muitos. É aqui que entra o papel do misticis-mo e esoterismo que tiveram um papel de relevo na solução final.

    livro

    ÁGUIA – ANTÍLOPE – BALEIA – COALA – CROCODILO

    ELEFANTE – GIRAFA – GORILA – HIENA – JAGUAR

    LEÃO – LEOPARDO – PANDA – PELICANO

    SURICATA – TIGRE – URSO – ZEBRA

    Amor: Ponha de parte o orgulho para não magoar quem ama.Saúde: Possíveis problemas de má circulação sanguínea, ande a pé para melhorar.Dinheiro: Poupe no que puder, pode precisar de dinheiro extra para fazer face a despesas.Números da Sorte: 08, 10, 22, 31, 44, 49

    Amor: Momento propício ao romance. Deixe o orgulho de parte e abra o seu coração.Saúde: Faça uma dieta.Dinheiro: Os seus rendimentos permitem-lhe gastar um pouco mais.Números da Sorte: 02, 08, 11, 25, 29, 33

    Amor: A sua alegria e vontade de viver contagiarão todos à sua volta. Saúde: Beba mais água para que os seus rins funcionem na perfeição.Dinheiro: Poderá surgir uma melhoria a nível profissional. Números da Sorte: 04, 11, 17, 19, 25, 29

    Amor: O seu relacionamento estará envolvido num clima de união.Saúde: Cuide da sua alimentação e da sua imagem. Dinheiro: Melhore a gestão dos seus rendimentos.Números da Sorte: 03, 24, 29, 33, 38, 40

    Amor: Invista em força no seu relacionamento. Saúde: Pense em si e na sua saúde para que tudo corra bem. Dinheiro: Tome atitudes mais responsáveis para evitar problemas a nível financeiro.Números da Sorte: 07, 19, 23, 42, 43, 48

    Amor: Use a imaginação para dar um novo ânimo à sua relação.Saúde: Faça uma análise interior para que se sinta bem con-sigo mesmo. Dinheiro: Faça uma melhor gestão dos seus rendimentos para conseguir pagar todas as suas despesas.Números da Sorte: 02, 08, 11, 28, 40, 42

    Amor: Abstraia-se de comentários feitos por pessoas invejosas. Saúde: Repouse o necessário para o seu corpo não se res-sentir.Dinheiro: Tenha atenção ao seu orçamento.Números da Sorte: 05, 09, 17, 33, 42, 47

    Amor: O seu poder de sedução está em alta, aproveite este momento. Saúde: Possíveis problemas respiratórios, consulte o seu médico. Dinheiro: Atenção a mudanças no seu local de trabalho, po-dem envolvê-lo a si.Números da Sorte: 02, 04, 22, 36, 47, 48

    Amor: Embora esteja mais propenso a discussões familiares tudo se resolverá a bem. Saúde: Proteja-se de correntes de ar. Dinheiro: Para que os seus negócios corram sobre rodas deve ser prudente na forma como os gere.Números da Sorte: 05, 17, 22, 33, 45, 49

    Amor: Mostre à pessoa amada o quanto lhe quer bem. Saúde: Pratique mais exercício físico, faça caminhadas.Dinheiro: Pense bem antes de tomar qualquer atitude. Números da Sorte: 01, 18, 22, 40, 44, 49

    Amor: Deve prestar mais atenção às pessoas que o rodeiam, podem não ser exatamente aquilo que aparentam. Saúde: Faça uma dieta que tenha em vista os níveis de colesterol. Dinheiro: Aproveite este momento de energias positivas neste setor. Números da Sorte: 03, 11, 19, 25, 29, 30

    Amor: Tenha cuidado com pessoas cujas intenções não são claras.Saúde: Vigie os seus níveis de colesterol para não ter que enfrentar problemas, alimente-se bem. Dinheiro: Como a sua vida financeira se encontra favorável pode estar mais descansado. Números da Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39

    MÃE SÓ HÁ UMA

    O MÁGICO DE AUSCHWITZ

    sopa de letras

    dr

    A adolescência é uma época bem conturbada e Pierre é obrigado a fazer um teste de DNA, após uma denúncia. A vida parece que fica virada do avesso e as complicações sucedem-se.

    Descobre que foi roubado da maternidade e que a mulher que o criou não é a sua mãe biológica. Esta revelação força o rapaz a trocar de família, de nome, de casa e de escola.

    Como se não bastasse, a vida já estava a acontecer com as inúmeras aventuras, descobertas e desafios da juventude.

    dr

  • DESPORTO | 15 | 17 de outubro de 2020

    Publicidade

    O Seixal Clube 1925 recebeu na passada semana, por parte da Asso-ciação de Futebol de Setúbal, a confir-mação do início do Campeonato da 1ª Divisão Distrital de Setúbal e os mol-des em que o mesmo decorrerá. Com sorteio marcado para o próximo dia 19 de outubro pelas 21h, os Rapazes do Bravo ficarão a saber o ordena-mento do campeonato que este ano, e devido à situação pandémica que atravessamos, será feito em apenas uma volta, ou seja, os clubes apenas se irão defrontar uma vez, remetendo para o sorteio quais as jornadas em que jogam em casa ou se deslocam ao campo do adversário.

    O Campeonato da 1ª Divisão Distrital inicia-se a 15 de novembro e tem data esperada de término a 21 de março de 2021. Para além da equipa Seixalense, juntam-se ainda clubes como o Alcochetense, o Vasco da Gama de Sines, o FC Barreiren-se, o GD Sesimbra, o Grandolense, o Alfarim, o Palmelense, o Charneca de Caparica, o FC Setúbal, o Comércio e Industria, os Pescadores da Caparica, o União de Santiago do Cacém, o

    Moitense, o Cova da Piedade “B” e o Águas de Moura (equipa à semelhan-ça do Seixal Clube 1925, promovida este ano à 1ª Divisão).

    Sendo uma época de estreia na 1ª Divisão, os Rapazes do Bravo mos-tram-se confiantes e têm feito uma pré-temporada com resultados bas-

    tante positivos e exibições com quali-dade frente a adversários que militam em escalões similares ou superiores ao Seixal Clube 1925 deixando os adeptos expectantes, prevendo-se, pelo menos para já, que seja uma época tranquila para os comandados de Tiago Correia.

    Num momento em que o campeo-

    nato se prepara para arrancar, o mais recente Corpo Diretivo do clube, foi recebido pelo Presidente da União de Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, António Santos, apresentando os novos projetos que têm em mente para continuar a con-tribuir para o crescimento sustentável do clube.

    1ª Divisão Distrital de Setúbal joga-se a uma volta

  • 16 | PUBLICIDADE | 17 de outubro de 2020