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Revista SETCESP - julho 2013 | 1 WWW.SETCESP.ORG.BR São Paulo . Ano 01 . nº 04 REVISTA INTERNACIONAL Viagens técnicas ajudam o transporte DIRETORIA ADJUNTA Conheça a nova Diretoria de Transporte de Bebidas FOCO NA SEGURANÇA NO TRÂNSITO

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Revista SETCESP - julho 2013 | 1

WWW.SETCESP.ORG.BRSão Paulo . Ano 01 . nº 04

REVISTA

INTERNACIONALViagens técnicasajudam o transporte

DIRETORIA ADJUNTAConheça a nova Diretoriade Transporte de Bebidas

FOCO NA SEGURANÇA NO TRÂNSITO

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EDITORIAL

P ode parecer óbvio dizer que a figura do mo-torista é a grande resposta para a seguran-ça viária e principalmente nas operações

de transporte rodoviário de cargas, mas o foco neste profissional precisa ganhar cada vez mais força no se-tor para que tenhamos mão de obra mais qualificada e especializada, com resultados de mais segurança nas estradas.

O Brasil é um dos campeões mundiais da violência no trânsito e este assunto tem sido debatido de forma direta e criteriosa no SETCESP e nas demais entidades que representam o transporte de cargas brasileiro.

A Lei 12.619, que regulamenta o trabalho dos mo-toristas e estabelece a obrigatoriedade de controle da jornada de trabalho e do tempo de direção tem o claro objetivo de transformar o ambiente das rodovias brasileiras em algo mais humano, mais seguro e com menos fatalidades.

Fomentar este debate entre as empresas e os ór-gãos fiscalizadores, conscientizar os transportadores da importância das práticas de segurança no trânsito e disseminar estas ideias são as missões do transporte brasileiro neste década da Segurança Viária da ONU, período em que os olhos do mundo estão voltados para a questão dos acidentes de trânsito.

O SETCESP realizou em julho o seminário que de-bateu a segurança no trânsito no transporte de cargas,

Motorista: a chave da segurança no trânsito

nosso assunto de capa, e recebeu neste evento diver-sos especialistas para traçar um panorama deste pro-blema e apontar para as possíveis soluções.

Confira a reportagem completa do evento nesta edição, que traz em detalhes os principais trechos das palestras, o alarmante cenário da violência no trânsito no Brasil, números de acidentes e possíveis medidas para evitar e prevenir as ocorrências.

Outro tema de destaque é o ingresso de represen-tantes do SETCESP no Conselho Municipal de Trânsito e Transportes, grupo criado pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, para debater as principais necessi-dades da metrópole nos assuntos ligados ao trânsito, à mobilidade urbana e ao transporte público. O SETCESP, mais uma vez, mostra sua posição de vanguarda nos assuntos da mobilidade de São Paulo e se faz represen-tar em um importante foro de debates para a cidade. Também nesta edição, confira algumas das principais dúvidas que os transportadores têm ao renovar ou emitir seu Registro Nacional de Transportador Rodovi-ário de Carga (RNTRC), documento obrigatório exigido pela ANTT para a atividade de transporte.

Por fim, leia também um artigo da NTC&Logística sobre o posicionamento das empresas de transporte a respeito da Lei 12.619, as novidades das Diretorias Adjuntas do SETCESP e muito mais, nesta nossa quar-ta edição da Revista SETCESP.

Boa leitura!

Manoel Sousa Lima Jr.Presidente

Fale com o presidente: [email protected]

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EXPEDIENTE

ÍNDICE

Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região

• Presidente: Manoel Sousa Lima Jr. • Vice-presidentes: Tayguara Helou, Adriano Depentor, Roberto Mira,

Roberto Granero e André Ferreira • Secretários: Ana Carolina Ferreira Jarrouge - Suplentes: Celso Rodrigues

Salgueiro Filho e Olavo Erineu Braido • Tesoureiros: Titular: Roberto Mira Jr. - 1º Suplente: Altamir Filadelfi Cabral

2º Suplente: Celso Masson • Conselho Fiscal: 1º Titular: Oswaldo Dias de Castro -

2º Titular: Antonio Luiz Leite - 3º Titular: Jackson Martins Cruz 1º Suplente: José Maria Gomes - 2º Suplente: Alexandre Duarte

3º Suplente: Rogério Simão Helou • Delegados representantes: Titular: Manoel Sousa Lima Jr.

Suplente: Francisco Pelucio.

• Conselho Superior: Aristóteles de Carvalho Rocha, Romeu Natal Panzan, Rui César Alves, Urubatan Helou e Francisco Pelucio.

REVISTA SETCESP• Publicação mensal do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de

São Paulo e Região.

Rua Orlando Monteiro, nº 1 - Vila Maria - São Paulo / SP CEP: 02121-021 - Telefone: (11) 2632-1000

Fax: 2954-6493 - Sugestões de pauta e contato da redação: [email protected]

Site: www.setcesp.org.br

• Conselho Editorial: Presidente: Manoel Sousa Lima Jr. - Conselheiros: Tayguara Helou, Ana Carolina Ferreira Jarrouge, Roberto Mira Jr.,

André Ferreira, Adauto Bentivegna Filho e Leonardo Andrade.

• FICHA TÉCNICA:

Capa: Fernanda de Campos Editoração/Produção e Fotos: Campos e Andrade Comunicação

www.camposeandrade.com.brProjeto Gráfico: Fernanda de Campos

Consultoria técnica de fotografia: Gregor OsipoffRevisão: Frederico Doca

Redação e Reportagem: Leonardo Andrade e Victor JoséColaboração: Viviane Masetto

Jornalista Responsável/Editor-Chefe: Leonardo Andrade - MTB: 39.540

Tiragem: 4.000 exemplares

Edição nº 4 - ano I

A capa desta edição traz a iconogra-fia do trânsito com o volante em pri-meiro plano e o semáforo ao fundo para representar a preocupação do SETCESP com a violência no trânsito, uma questão que preocupa até mes-mo a Organização das Nações Unidas.O Brasil é o quarto no ranking mun-dial de mortes no trânsito e precisa trabalhar muito para diminuir a vio-lência que mancha com sangue suas ruas e estradas. O SETCESP promoveu o debate durante evento com grande comparecimento de público.

06SEGURANÇA NO TRÂNSITOEvento na entidade traçou um panorama do problema dos acidentes viários no Brasil

18VIAGENS TÉCNICASSETCESP ganha o mundo para trazer conheci-mento sobre o transporte e melhorar setor

14TRT CAMPINASRepresentante do SETCESP participa de evento do Tribunal sobre acidentes no trabalho

28TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOSETCESP retoma trabalhos de Diretoria Ad-junta para estudar a TI aplicada ao TRC

24EIXO SUSPENSOPedágios paulistas ficam ainda mais caros para o transporte de cargas

ENTIDADE

Representantes da Agende Guarulhos visitam SETCESP

ESPAÇO DO MANTENEDOR

38

COLUNA SUSTENTABILIDADE

48

DIRETORIAS DE ESPECIALIDADES

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ENTIDADE

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INDICADORES ECONÔMICOS

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SEÇÕES

Nesta edição, saiba quais são os produtos e serviços em ras-treamento de frotas que o associado mantenedor 3S ofere-ce ao mercado de transporte de cargas

Confira o resumo das atividades das Diretorias Adjuntas de Especialidades, com as reuniões, os temas debatidos, as vi-sitas técnicas e os detalhes do trabalho dos grupos

Números divulgados pelos principais órgãos econômicos e tabelas produzidas pelo Departamento de Economia do SETCESP

26

Adriano DepentorConheça o perfil do vice-presidente do SETCESP res-ponsável pelas negociações trabalhistas 30

Celso MassonO diretor que representa Guarulhos trabalha forte-mente para ajudar associados da região 32

Veja neste mês o exemplo da RG LOG e suas iniciativas para mitigar o impacto ambiental de suas operações por meio da neutralização de carbono

Confira a lista dos novos associados do SETCESP, empresas que ingressaram no mês de maio no quadro associativo da entidade e que se uniram pelos objetivos do setor

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REVISTA

INTERNACIONALViagens técnicasajudam o transporte

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FOCO NA SEGURANÇA NO TRÂNSITO

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DEBATE NO TRANSPORTE

O SETCESP recebeu no final de julho, com iniciativa da Diretoria Executiva e organização da diretora Ana Carolina Ferreira Jarrouge, o I Seminário Segurança no Trânsito no TRC: prevenção e consequências dos acidentes de trânsito, evento que reuniu com casa cheia na sede do Sindicato os principais especialistas e pro-fissionais envolvidos com o tema para esclarecer aos transportadores associados as responsabilidades e o tamanho do problema no setor.

“O evento em si traz um tema polêmico e de extrema importância para o nos-so setor, tanto com relação à edição da Lei 12.619, promulgada para diminuir os acidentes e as mortes nas estradas e com o foco na segurança no trânsito, e também com relação à aplicação de exames toxicológicos dentro das empresas. Acho que não havia momento mais propício para a realização deste evento, que

Segurança no Trânsito em debate no SETCESP

Evento na entidade joga luz sobre o tema e questiona o papel do transporta-dor no cenário dos acidentes de trânsito. Brasil está entre os países com maior ocorrência por mortes em acidentes

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DEBATE NO TRANSPORTE

trouxe muita informação para os nossos associa-dos, mostrando como as empresas podem se pro-gramar e melhorar a prevenção e o atendimento aos casos de acidentes, diminuindo o número de casos e diminuindo os usuários de álcool e dro-gas, que são vetores desses acidentes”, avalia a diretora Ana.

O presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr., abriu o evento ressaltando a urgência do tema e a importância do debate para o dia a dia do transportador. “O momento do acidente é crí-tico para qualquer transportadora e é necessário tomar uma série de atitudes que necessitam de conhecimento por parte do motorista e das equi-pes envolvidas. Com este seminário, esperamos minimizar as dificuldades dos transportadores nestes momentos tão complicados”, disse o pre-sidente.

O primeiro palestrante do Seminário foi Edu-ardo Biavati, da empresa Em Trânsito Consultoria, com o tema “Panorama Mundial e Nacional da Violência no Trânsito”. De posse de dados esta-tísticos, Biavati mostrou o tamanho da violência no trânsito no Brasil, que resultou, somente em 2011, em mais de 43 mil mortes em 12 meses. “Evitar os acidentes está mais ao nosso alcance

do que estamos habituados a entender. Estamos na Década da ONU de Ação para o Trânsito Segu-ro e a meta das Nações Unidas é reduzir em 50% o número de mortes previstas até 2020. O Brasil é o quarto no ranking mundial de mortes no trânsito”, alertou Biavati.

Segundo o palestrante, há 10 anos o Brasil não contabiliza menos de 30 mil mortos no trânsito por ano. Para o especialista, a situação está fora de controle. “Estamos assistindo a um grande au-mento na motorização da população nos últimos anos e isto está diretamente ligado ao número de acidentes. No transporte de cargas, temos tam-bém um número alarmante. Apesar de correspon-derem a apenas 3% da frota circulante no País, os caminhões estão envolvidos em cerca de 29% dos acidentes com mortes”, disse o especialista.

Primeiro Painel

Após a apresentação de Biavati, o primeiro pai-nel do evento foi aberto com o tema “Medidas Preventivas a serem Adotadas pelas Empresas de Transporte e Logística”. Os primeiros a participar do painel foram os policiais militares instrutores em treinamentos e consultorias Alexandre Daniel

e Alessandro Ferro. De acordo com eles, o foco na prevenção pode trazer grandes resultados para as empresas e evitar prejuízos e perda de vidas. “Um dos maiores causadores de acidentes de trânsito é a falta de conhecimento da legisla-ção e das regras de trânsito. Antes do acidente, acontece a infração de trânsito”, disse o policial Alessandro Ferro.

Alexandre Daniel falou sobre a fiscalização realizada nas rodovias e os principais flagrantes encontrados pelos policiais: “Vemos muitos ca-sos de falta de manutenção nos veículos, carga mal arrumada, equipamentos impróprios para o uso, veículos sem tacógrafo, ausência de extinto-res, entre tantas outras infrações que, se fossem evitadas, poderiam prevenir os acidentes”, expli-cou o profissional.

Em seguida, dentro do mesmo painel, o ad-vogado especialista em transporte de cargas, as-sessor Jurídico do SETCESP, Dr. Narciso Figueirôa Jr. falou sobre os direitos e deveres dos motoris-tas, no sentido de que as empresas podem reali-zar testes em seus trabalhadores para verificar a presença de drogas e álcool. Esta é uma medida preventiva, segundo o advogado. “A Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motorista, traz direitos e deveres aos profissionais e às empre-sas. O profissional do volante deve se submeter a testes e programas de erradicação de álcool e drogas nas empresas. Estes programas de con-trole, instituídos pelos empregadores, trazem questionamentos sobre a interferência no direito individual do motorista, mas o não cumprimento destes procedimentos afeta o coletivo, que pre-cisa conviver com um trânsito seguro”, argumen-tou Narciso.

Para fechar o painel sobre prevenção, a biomé-dica Grazziele Cristine de Araújo, da Psychemedics Brasil, apresentou uma exposição sobre o tema “Programa Corporativo de Controle de Álcool e Drogas”. Segundo a palestrante, que teve o obje-tivo de demonstrar como as empresas de trans-porte podem adotar medidas simples para inibir o uso de álcool e drogas no trabalho, a lei não ex-plicita o tipo de teste que deve ser feito com os motoristas, ficando a cargo da empresa a escolha do procedimento. “Existem diversos tipos de exa-mes que podem ser realizados com os motoristas: laboratoriais, pré-admissionais, pós-acidente, etc. Também são vários os tratamentos que podem ser aplicados em caso de dependência. “O mais importante é criar uma cultura de conscientiza-ção e conhecimento dentro da empresa. Quanto mais a transportadora realizar eventos com con-teúdo para seus motoristas, com palestras, de-bates e muita informação, melhor será para o dia a dia desses trabalhadores nas ruas e estradas”, complementou a biomédica.

O Brasil é o 4º no ranking mundial de mortes no trânsito

Segundo painel

A abertura do segundo painel, que teve como tema central as consequências dos acidentes, fi-cou a cargo de Márcio Montesani, diretor Técni-co do Núcleo de Perícias Técnicas. O palestrante falou sobre “Como desenvolver e implantar um programa de atendimento e análise de acidentes”, orientando as transportadoras sobre a montagem de um sistema de resposta aos acontecimentos. “Quando um acidente com um caminhão da em-presa acontece, ele pode trazer diversas consequ-ências à vida das pessoas, ao nome da empresa e aos envolvidos. É por isso que é tão importante investigar cada acidente para que se possam men-surar as principais causas e adotar medidas para evitar os próximos acidentes”, disse Montesani.

O palestrante Eduardo Biavati voltou ao segun-do painel para falar sobre o tema “Entre mortos e feridos: consequências da longa duração da vio-lência no trânsito”, em que expôs a necessidade de treinamento constante das equipes operacionais, o uso das ocorrências como exemplo para evitar os acidentes futuros e a necessidade de mudança do comportamento das pessoas. “Hoje, 53% dos acidentes de trânsito acontecem com vítimas na faixa etária entre 15 e 39 anos, 82% homens. Esta é uma tendência mundial muito preocupante, que faz com que a base da pirâmide diminua, pois há um número enorme de jovens na idade de buscar o primeiro emprego tendo suas vidas ceifadas no trânsito. As sequelas na sociedade deixadas pelos acidentes são muitas e são profundas. A cada pes-soa que morre em um acidente de trânsito, 20 so-brevivem e seis ficam permanentemente em uma cadeira de rodas”, finalizou o palestrante.

Terceiro painel

Para finalizar o evento, a programação trouxe no terceiro painel o tema “Programas bem-suce-didos”, para demonstrar como casos de prevenção de acidentes podem trazer melhorias para a ope-ração das empresas. No segmento de transporte de cargas, o palestrante do SEST SENAT Djalma André Soares Uva apresentou o Programa Olho Vivo na Estrada, mantido em parceria com a Abi-quim para assegurar as condições de integridade e segurança no transporte de produtos perigosos. “Toda vez que um motorista assume o volante de um caminhão, muitas coisas são variáveis e, se ele souber analisar essas variáveis e tomar as atitudes certas, consegue evitar acidentes e se adaptar às mudanças. O nosso curso abre os olhos do moto-rista para estes detalhes”, disse Djalma.

A última palestra foi proferida pelo médico Sérgio Rogério de Barros Vieira, que apresentou o tema “Medicina do Sono - A importância do Sono

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DEBATE NO TRANSPORTE

na Prevenção de Acidentes”. Vieira falou sobre o caso da viação Águia Branca e seu projeto de pre-venção de acidentes com base na medicina do sono. “O cérebro humano tem seus limites e pre-cisamos respeitar estes limites. Quando se fala na importância do sono para uma condução segura é nos momentos de vigília que se está pensando. Um indivíduo bem descansado trabalha bem e al-guém com deficiência no sono tem sérios riscos de causar acidentes”, disse o médico.

“A segurança no trânsito está diretamente liga-da às condições do motorista. É por isso que valo-rizamos tanto aqui no SETCESP a questão da forma-ção de mão de obra qualificada para o transporte,

pois se temos como treinar bem o motorista, pode-mos ver todas as transportadoras trafegando por rotas tranquilas. O advento da Lei 12.619 vem para ajudar a melhorar a segurança viária, pois o moto-rista mais descansado e mais atento trabalha me-lhor e não se envolve em problemas. O Brasil já so-fre com a falta de infraestrutura viária e a questão da educação para o trânsito tem que ser reforçada, pois somos recordistas negativos em violência no trânsito. Este evento traz um assunto muito impor-tante ao debate e certamente realizaremos outros encontros como este para tratar destes temas vitais para o transporte”, finaliza o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

Na foto à esquerda, a diretora Ana Carolina Ferreira Jarrouge, que fez o cerimonial do evento, e o presidente Manoel Sousa Lima Jr., responsável pela abertura dos debates. À direita, o assessor Jurídico do SETCESP, Narciso Figueirôa Jr., que discorreu sobre os direitos e deveres dos motoristas. Abaixo, o público do

evento, que lotou o auditório do SETCESP para debater a segurança no trânsito no TRC

Infográfico: Fernanda de Campos

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TRIBUTOS

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propaganda_3S.pdf 1 2/21/2013 5:05:11 PM

O SETCESP considera injusto o fato de os ve-ículos destinados ao transporte de passa-geiros, os taxis, serem isentos do Imposto

sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), segundo a Lei 12.296 de 23 de dezembro de 2008, e os caminhões, que também são veículos de serviço, de grande utilidade para a sociedade, terem que pagar o imposto.

“Não estamos dizendo que é injusto dar a isenção ao taxi, mas consideramos que os caminhões, que são veículos que prestam serviço essencial para todos, também deveriam ser isento deste imposto. O IPVA é uma rubrica que é paga pelos proprietários de veícu-los com destinação ao desenvolvimento viário, mas o setor já paga uma pesada carga tributária e já é onera-do com tributos como a Cide, o custo com os pedágios e tantos outros que deveriam reavaliar o pagamento de IPVA pelos caminhões. O argumento para dar a isenção aos táxis é de que eles são veículos de serviço, ferramentas de trabalho. Bom, nunca vi ninguém com-

SETCESP considera que caminhões não deveriam pagar IPVA, assim como os táxisLei de 2008 isenta os taxistas do Estado de São Paulo do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veí-culos Automotores (IPVA), mas caminhões, que também são veículos de serviço, pagam o imposto

Foto: Adamo Basani

prar caminhão para passear em toda minha vida”, co-menta o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

De acordo com o presidente Manoel, o IPVA é um imposto que tem impacto direto nos custos do trans-portador, pois incide sobre o valor do veículo. “É um tributo sentido no caixa das empresas de maneira con-tundente. Isso acaba desequilibrando muito a conta das empresas, e, como todos os outros, não reflete em melhorias ou contrapartidas para a população”, diz.

O SETCESP trabalha para ajudar seus associados a enfrentar a pesada carga tributária que se abate so-bre as empresas de transporte de cargas e logística, um dos setores da economia com maior incidência de tributos sobre seu faturamento. Além do trabalho ins-titucional e político para sensibilizar as autoridades e governos sobre a pressão tributária no transporte de cargas, a entidade também oferece a seus associados atendimento tributário realizado por profissionais es-pecializados. Entre em contato com o SETCESP pelo te-lefone 11 – 2632-1000

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EVENTO TRT CAMPINAS

O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, de Campinas (SP), realizou em julho o 13º Congresso Nacional de Di-

reito do Trabalho e Processual do Trabalho, even-to que reuniu magistrados, representantes do Ju-diciário, especialistas e profissionais para debater aspectos das relações de trabalho e do Direito Tra-balhista em diversos setores da sociedade.

Um dos temas abordados pelo evento, no ter-ceiro painel, foi “Acidente de Trabalho nos Trans-portes”. O painel, coordenado pelo desembar-

TRT da 15ª Região debate o Direito do Trabalho com participação do SETCESP

Evento realizado pelo Tribunal reuniu magistrados e especialistas para debater aspectos das relações traba-lhistas. Um dos paineis, com participação do SETCESP, abordou os acidentes de trabalho e a segurança

gador Edmundo Fraga Lopes, que também é o gestor regional, em segunda instância, do Progra-ma Trabalho Seguro do TST, contou com a partici-pação do assessor jurídico do Sindicato das Em-presas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região, Narciso Figueirôa Junior, e do procurador do Ministério Público do Trabalho do Mato Gros-so, Paulo Douglas Almeida de Moraes.

O desembargador Edmundo ressaltou, na abertura do painel, que o transporte rodoviário de passageiros e cargas foi o foco dos trabalhos

do Programa Trabalho Seguro, em 2013, e tam-bém será o tema do seminário do programa, a ser realizado em setembro deste ano.

O representante do SETCESP, Narciso Figuei-rôa, expôs estatísticas do transporte rodoviário no Brasil, falando sobre a relação entre os altos índices de acidentes registrados nos últimos anos e as condições de tráfego, do número de estradas pavimentadas construídas, do mito do rodoviarismo, dos custos do setor, e ressaltou que “para a superação dos problemas existentes são necessários vultosos investimentos na recu-peração, operação e manutenção da malha, com concurso e capitais públicos e privados”.

Figuerôa também falou do faturamento do setor (transporte rodoviário) no país, no valor de R$ 154,8 bilhões, que representa 6,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, salientan-do que desse montante, só o setor de transpor-te rodoviário de cargas faturou R$ 129,8 bilhões (5,6% do PIB). O palestrante também falou dos principais projetos e campanhas da entidade que representa, e que visam desde o combate à poluição pela redução de emissão de poluentes pelos veículos, até as campanhas nacionais de saúde, como a de prevenção ao HIV.

Dentre os desafios destacados pelo pales-trante, constam ainda o de fomentar uma cul-tura da segurança que, segundo afirmou, “ainda não faz parte da rotina dos trabalhadores do se-tor”, bem como desmistificar o conceito de segu-rança, ainda visto como sinônimo de despesa.

Por fim, o palestrante abordou a Lei 12.619/12, com seus principais avanços como, entre outros, o controle de jornada de traba-lho, o limite da prorrogação da jornada de tra-balho, os intervalos inter e intrajornada e o se-guro obrigatório custeado pelo empregador. O palestrante falou ainda da inovação da lei, com relação ao empregado, de se submeter a testes e programas de controle de uso de drogas e ál-cool, instituídos pelo empregador, com ampla ciência do empregado, mas garantiu que “não há discriminação do trabalhador”. O expositor criticou, contudo, a responsabilidade objetiva do empregador. Segundo o seu entendimento “o parágrafo único do artigo 927 não se aplica nas hipóteses de acidente do trabalho, pois a Constituição Federal tem norma expressa esta-belecendo como pressuposto da indenização a ocorrência de culpa do empregador: ‘Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quan-do incorrer em dolo ou culpa’. Nesse sentido, concluiu que “a previsão do Código Civil, nesse

ponto, é incompatível com o dispositivo constitu-cional”.

O palestrante concluiu sua exposição apresen-tando algumas sugestões para minimizar os riscos nas tarefas exercidas pelos empregados no setor de transporte rodoviário de cargas. Dentre as su-gestões, constam: priorizar políticas de educação e orientação de trânsito nas escolas, bem como aos pedestres e demais usuários de vias urbanas e rodovias; capacitação e formação do motorista profissional do transporte rodoviário de cargas através de curso técnico com grade curricular adequada às necessidades da categoria, com foco na direção segura e defensiva; cumprimento dos limites de jornada de trabalho e descansos, bem como do tempo de direção estabelecidos pela Lei 12.619/2012; fiscalização do limite de tempo de direção e de jornada de trabalho; investimento na manutenção e ampliação das rodovias em boas condições de trafegabilidade, bem como sinaliza-ção horizontal e vertical; viabilização da amplia-ção e construção de pontos de parada ao longo das principais rodovias para que se possa ofere-cer condições adequadas para o cumprimento dos repousos previstos na Lei 12.619/2012.

“Cada vez mais o SETCESP tem sido convidado por diversas entidades, fóruns, órgãos governamentais e

tribunais para participar de debates importantes acerca do transpor-

te rodoviário de cargas, seu papel na sociedade e suas necessidades. Ficamos muito felizes em ter em

nosso corpo de assessores, diretores e especialistas, palestrantes e gera-

dores de conteúdo que representam a nossa entidade lá fora, trazendo a

força do setor e levando a nossa con-tribuição para um Brasil melhor”,

Manoel Sousa Lima Jr, presidente do SETCESP

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EVENTO TRT CAMPINAS

O segundo expositor Paulo Douglas Almeida de Moraes, procurador do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso, iniciou sua exposição ressaltando a importância capital do tema, e baseou-se, também, na Lei 12.619/12 para falar sobre o que chamou de “efeitos preventivos do debate”. O procurador também se valeu de grá-ficos que expuseram, dentre outros, índices de acidentes e consumo de drogas pelos emprega-dos no transporte rodoviário, concluindo que “está claro que o uso de drogas está diretamente ligado à violação dos limites biológicos”.

Com base na Lei 12.619/12, o expositor falou da limitação da jornada e do tempo de direção, do estabelecimento de intervalos de descanso, da vedação da remuneração por comissão, da oneração do tempo em fila (tempo de espera) e da aplicação transversal das Normas Regulamen-tadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.

Com relação à responsabilidade objetiva do empregador, o palestrante divergiu do primeiro

colega de painel, Narciso Figueirôa, e ressaltou as peculiaridades fáticas aplicáveis à atividade do transporte rodoviário, tais como a exposição do motorista profissional a risco acentuado; o fato de a atividade registrar maior nível de letalidade em acidentes do trabalho; e da exposição ao perigo de vida em razão do rotineiro roubo de cargas. O palestrante afirmou, ainda, que a responsabilida-de objetiva se justifica porque, “ainda que o em-pregador e o motorista sejam diligentes, a segu-rança depende da diligência de terceiros”.

O procurador concluiu sua exposição discor-rendo sobre a competência da Justiça do Trabalho para julgar ações que visem adequar os pátios de embarcadoras, alfândegas e instalações portuá-rias ao determinado nas NRs do MTE; para julgar o acidente de trabalho envolvendo motorista au-tônomo; e para julgar ações que visem compelir embarcadoras a cumprir a obrigação de fiscalizar o tempo de direção.

Com informações de: Ademar Lopes Junior

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VIAGENS TÉCNICAS

O SETCESP está embarcando para mais uma viagem técnica internacional, seguindo a tradição da entidade de promover a ida de

grupos de transportadores brasileiros para conhecer a realidade do transporte e da logística em outras regiões do mundo para trazer ao Brasil novos conhecimentos e novas ideias e soluções para questões ligadas ao dia a dia da atividade.

O destino do grupo que será liderado pelo presi-dente Manoel Sousa Lima Jr. e pelo vice-presidente Tayguara Helou será Israel, país conhecido por sua tec-nologia de ponta no setor de segurança patrimonial e pessoal. “Nossa viagem a Israel é um sonho antigo de muitos transportadores e o país foi escolhido justa-mente por ser um polo de tecnologia e treinamento contra o crime organizado e para ações de segurança. O roubo de cargas a maior preocupação dos transpor-tadores e elegemos nosso destino para conhecermos

SETCESP fomenta o

conhecimento no setor

com viagens técnicas

Saber como são as regras e as condições de funcionamento para as empresas de transporte de cargas de outros países, conhecer como é a vivência do trânsito de grandes cidades em outros continentes e tomar contato com novas ideias e tecnologias são alguns dos principais objetivos das viagens internacionais reali-zadas pelo SETCESP. Próximo destino será Israel

o que há de mais moderno nesta área”, comenta o pre-sidente Manoel.

Nos anos anteriores, os grupos formados pelo SETCESP para estas viagens técnicas visitaram países como Espanha, Argentina, México, Rússia, China e In-glaterra, sempre em busca de novas experiências e vivências para trazer para o Brasil e ajudar a melhorar o setor no país. “No México, por exemplo, o SETCESP teve contato com o avançado programa governamen-tal de renovação de frota, em que o Estado sucateia o caminhão velho antes que o transportador possa com-prar um novo. Da Argentina, trouxemos a ideia da Lei do Decomiso, um importante instrumento contra o roubo de cargas que promove o confisco de estoques de mercadorias que tenham itens comprovadamente provenientes do crime. Na Inglaterra, pudemos ver de perto a preparação para a mobilidade urbana às véspe-ras dos Jogos Olímpicos de 2012. São diversas informa-

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VIAGENS TÉCNICAS

ções e experiências que podem inspirar ideias e ajudar o transporte brasileiro”, diz Manoel.

Para o ex-presidente do SETCESP, Urubatan Helou, as viagens são, muitas vezes, o ponto de partida para projetos importantes dentro da entidade ou no setor como um todo. “Renovação de frota, organização vi-ária, tecnologia contra o roubo, legislação para com-bater os receptadores de cargas roubadas. Estes são temas vitais para o transporte brasileiros que pude-mos ver de perto em outros países, graças às viagens promovidas pelo SETCESP. Considero esta atividade de suma importância para os transportadores, que podem ter contato com outras realidades e compro-var que o Brasil está entre os países com empresas de transporte mais competitivas e bem organizadas. So-brevivemos aqui em um ambiente inóspito e temos muito que ensinar ao mundo em termos de transpor-te de cargas. Além disso, temos também muito que

aprender e nos inspirar”, diz Helou.A cada viagem, a agenda apertada e a necessidade

de aproveitar cada dia da programação não impedem os transportadores de conversar com representantes locais do transporte, trocar experiências e conhe-cer as regras e a realidade do setor no país visitado. A programação é sempre cuidadosamente feita para que o grupo brasileiro visite entidades representati-vas, órgãos governamentais e de fiscalização, empre-sas de logística e transporte, indústrias e operações especiais.

“Damos muito valor ao conhecimento e à busca por inovação e creio que a nossa próxima viagem, que está agendada para Israel, vai revelar coisas interessantes para os transportadores brasileiros. A tecnologia e a co-municação são armas poderosas contra o crime organi-zado e estamos prontos para trazer estas novidades ao Brasil”, finaliza o vice-presidente Tayguara Helou.

Terra de grandes empresas de transportes, a Es-panha se destaca pela forte cadeia logística do frio. Em visita ao país ibérico, a missão do SETCESP teve a oportunidade de conhecer diversas transportadoras e suas estruturas, com avançados sis-temas de refrige-ração das cargas. Outro destaque da viagem foi a visita ao embaixador.

No maior país em extensão territorial do mundo, o grupo do SETCESP teve a oportunida-de de conhecer o sistema de segu-rança e combate ao roubo de cargas russo, que conta com a participação ativa do antigo exército soviético. Outro destaque está no acompa-nhamento médico dos motoristas antes e depois das viagens.

A viagem realizada ao gigante asiático, segunda maior potência econô-mica do mundo, mostrou como as transportadoras se organizam e atuam na China. Nesta viagem, o grupo do SETCESP teve a oportunida-de de visitar uma das maiores feiras de negócios em veículos e trans-portes do mundo, além de conhecer transportadoras.

O México dá exem-plo para o Brasil quando o assunto é renovação da fro-ta de caminhões. Lá, o governo federal fomenta um programa de sucateamento dos caminhões velhos e ajuda e incentivo para a compra dos veículos novos. Com isso, a idade média da frota mexicana de caminhões tem apresentado que-da significativa.

Os representan-tes do SETCESP visitaram a cidade de Londres às vésperas dos Jogos Olímpicos de 2012 e tiveram a oportu-nidade de tomar contato com uma cidade que prioriza a mobilidade urba-na, dando atenção ao abastecimento do comércio e valorizando o caminhão como veículo importante para a logística metropolitana.

Do nosso vizinho, o grupo do SETCESP trouxe a ideia da Lei do Decomiso, um instrumento legal que permite às autoridades o confisco e o des-comissionamento de estoques que tenham itens provenientes de roubo de cargas. A ação atinge os receptadores, que são os agentes ge-radores do roubo de cargas.

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PEDÁGIO

N o final de junho, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou que não entraria em vigor o tradicional e previsto em

contratos reajuste dos pedágios nas rodovias estaduais. A notícia, recebida primeiramente com alegria por toda a sociedade, veio em um momento em que as manifes-tações populares pressionavam os governos.

No segundo momento deste ato, veio a má notí-cia: o Estado de São Paulo, que não cobrava o pedágio sobre os eixos suspensos dos caminhões, aqueles que não estão tocando o solo devido ao veículo estar des-carregado, passaria a cobrar em todas as praças de pe-dágio.

“Esta foi uma má notícia para o setor, pois o trans-porte de cargas se viu pagando a conta da suspensão do reajuste das tarifas nas praças estaduais. Somente esta cobrança traz um impacto financeiro entre 12,5% e 33% sobre a conta pedágio e isso vem para aumentar ainda mais o custo das transportadoras”, disse o presi-dente do SETCESP, que analisou o problema e serviu

Infográfico: Fernanda de Campos

Cobrança de pedágio por eixo suspenso é confirmada em SPMedida do Governo do Estado onera transportadoras, que pagam a conta do não reajuste das tarifas em todas as praças de cobrança das rodovias estaduais

de fonte para os principais veículos de comunicação de São Paulo sobre o tema.

Manoel alertou a toda a sociedade paulista que a nova cobrança adicional dos pedágios onera toda a cadeia e é de difícil repasse para os embarcadores. “O custo disso está recaindo sobre o bolso dos transporta-dores, pois os nossos contratos são negociados em de-terminados períodos e o repasse fica muito complica-do. Estamos vendo a mudança das regras com o jogo em andamento e isso não me parece justo”, argumenta o presidente.

Questionado sobre que medidas o Sindicato vai tomar sobre a cobrança, Manoel reforçou seu posicio-namento e a atuação da entidade: “Não vamos entrar em conflito com ninguém. Vamos continuar usando a via do diálogo para levar ao governo do Estado a nossa preocupação e os nossos argumentos. Tenho certeza de que nossos governantes irão enxergar a importân-cia do transporte de cargas e deverão trazer alguma compensação em médio prazo”, disse Manoel.

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GUARULHOS

A Agência de Desenvol-vimento e Inovação de Guarulhos (AGEN-

DE), representada por seu Se-cretário Geral, Roberto Marchio-ri, e o Coordenador do Núcleo Acadêmico e do Parque Tecno-lógico, Dr. Devanildo Damião, visitou o Sindicato das Empre-sas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP) a convite do seu Presidente, Ma-noel Souza Lima Jr e do Diretor Celso Masson. Também estive-ram presentes o Assessor da Presidência do SETCESP, Adauto Bentivegna Filho, e os diretores Ana Carolina Ferreira Jarrouge e Roberto Mira.

Na ocasião, o Secretário Ge-ral apresentou os principais projetos da AGENDE e destacou a importância do segmento do setor de Logística na cidade de Guarulhos e das novas possibilidades com o projeto do Parque Tec-nológico. Celso Masson, ex-presidente da AGENDE, destacou que a Incubadora Tecnológica AGENDE Guarulhos vem desenvolvendo projetos de grande importância para a cidade e que o segmento logís-tico deve ser integrado ao projeto.

O Dr. Devanildo Damião informou que a próxi-ma edição da Revista Análise Guarulhos irá abor-dar o segmento de Serviços, no qual o segmento logístico tem grande impacto, especificamente o setor de transporte de cargas, que apresenta mais de 22.000 empregos formais em Guarulhos. Tam-bém destacou a metodologia que a AGENDE de-senvolveu para apuração dos dados e da equipe técnica, na qual divide a coordenação com o En-genheiro Marcelo Chueiri.

O Presidente do SETCESP demonstrou admira-ção pelo projeto da AGENDE e destacou que a en-tidade tem grande interesse em aproximar-se dele

Foto: Agende Guarulhos

AGENDE Guarulhos visita o SETCESPAgência de fomento ao desenvolvimento da cidade de Guarulhos realiza visita de aproximação com o Sindi-cato e planeja realizar evento na sede da entidade

Da esquerda para a direita: presidente do SETCESP, Manoel

Souza Lima Jr, Roberto Marchio-ri e Adauto Bentivegna Filho,

Assessor da Presidência.

e vislumbrar algum equipamento no entorno do Parque Tecnológico, cuja região apresenta logísti-ca diferenciada.

O Secretário Geral, Roberto Marchiori, lembrou que o Presidente da AGENDE, Aarão Ruben de Oli-veira, é um grande entusiasta do desenvolvimen-to logístico da cidade, e se propôs a fazer o lança-mento da nova edição da Revista no SETCESP.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

D e olho na crescente necessidade de aprimo-rar conhecimento e metodologia de opera-ções no transporte, o SETCESP retomou re-

centemente as atividades da Diretoria de Especialidade de Tecnologia da Informação.

Segundo Roberto Mira Jr., Diretor Adjunto da Es-pecialidade e Diretor Financeiro da entidade, o grupo foi instituído exatamente por um pleito das empresas de transportes para difundir as melhores tecnologias do nosso setor, ou seja, criando debates, desenvol-vendo uma maior aproximação entre os fornecedores de TI justamente visando a redução de custos e apri-moramento do segmento dentro das empresas de transportes.

A Diretoria já realizou duas reuniões neste ano, sendo que a próxima está agendada para agosto. Mira Jr. conta que no último encontro já havia muitos par-ceiros do SETCESP querendo que participar das ati-vidades. “Na primeira reunião tinha não mais que dez pessoas, e na segunda já tinham mais de 30. Então po-demos ver que esse é um assunto expressivo, visto que praticamente toda a burocracia hoje em dia tem sido realizada eletronicamente”, comenta.

Dentre os tópicos mais emergentes da Diretoria está a questão da Lei 12.619. “Queremos saber como

Diretoria de Especialidade de TI retoma atividades

O diretor, Roberto Mira Jr. (ao centro), coordenou a reunião de trabalho, que teve a presença do presi-

dente Manoel Sousa Lima Jr. e do assessor Adauto

Bentivegna Filho (à direita) e dos representantes da

Positron, à esquerda

Foto: Cristina Ribeiro

Grupo tem como objetivo criar debates acerca das melhores soluções disponíveis no mercado, além de apro-ximar fornecedores e transportadoras visando a redução de custos

será realizado o controle disso dentro do caminhão. Então já houve uma apresentação de uma empresa no último encontro da Especialidade, afirmando que con-tam com tecnologia para suprir essa necessidade. Ou-tras tecnologias serão apresentadas nas próximas reu-niões. Além disso, existe o pleito de fornecimento de tecnologia para as pequenas empresas. Foi realizada também uma apresentação de uma tecnologia dispo-nível para empresas menores e que não é tão onerosa”, explicou o dirigente.

O Sindicato estuda a possibilidade de alguns en-contros serem realizados posteriormente em algum fornecedor, para que possam ser esclarecidos alguns tópicos a respeito da tecnologia que a determinada empresa fornece. “O papel do SETCESP nesse quesi-to é fundamental. O Sindicato está angariando novos negócios, novas oportunidades, redução de cus tos na questão de tecnologia. Aliás, para os transportadores que têm visão, o TI é tão importante quanto o cami-nhão. Mesmo porque sem informação você não tem transporte”, conclui Roberto Mira Jr.

Os interessados que quiserem entrar participar das reuniões devem entrar em contato com m contato pelo telefone (11) 2632-1036, com Cristina ou e-mail: [email protected].

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RElAçõES SINDICAIS EM

MãoS CoMPETENTES

Escolhido para coordenar as negociações com os Sindicatos Laborais, o vice-presidente Adria-no Depentor tem bagagem para enfrentar este desafio e ajuda o SETCESP em temas cruciais para a vida sindical patronal

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

O vice-presidente do SETCESP, Adriano Depentor, diretor-presidente da Jamef Transportes, é outro exemplo de jovem

executivo com grande bagagem de experiência. Ele é formado em Administração de Empresas pelo Insti-tuto Newton Paiva, em Minas Gerais, PGA no INSEAD, em Fontainebleau, na França, e está à frente de uma das grandes empresas de transporte de cargas fracio-nadas do Brasil.

Nas entidades de classe do transporte, Adriano atua desde 1996, ingressando como conselheiro da NTC&Logística. Foi coordenador da câmara técnica de tarifas e comercialização da entidade entre 2009 e 2011. No SETCESP, Adriano ocupou cargo de destaque como conselheiro consultivo na gestão do presidente Uru-batan Helou, de 2004 a 2006, atuando também como coordenador da COMPENERT. Nas gestãos seguinte, de Francisco Pelucio, Adriano atuou como vice-presidente, cargo que ocupa atualmente, e também figurou como diretor da FETCESP.

“Meu trabalho, como na gestão anterior, está focado nas relações sindicais com os 11 Sindicatos Laborais da base territorial do SETCESP e o nosso grande objetivo é sempre manter uma boa interlocução com as enti-dades que representam os trabalhadores, agindo com respeito mútuo, valorizando as pessoas que trabalham

no transporte e respeitando os limites econômicos das empresas”, conta Depentor, que participa ativamente das negociações trabalhistas, coordenando os negociadores Adauto Bentivegna Filho e Narciso Figueirôa Jr.

O vice-presidente se mostra otimista em relação ao trabalho da atual gestão da entidade. “O presidente Ma-noel trouxe ao primeiro plano da gestão do Sindicato os membros da COMJOVEM e eu considero esta uma ótima iniciativa, pois são gente competente e muito valorosa”, comenta.

Para ele, o trabalho do SETCESP é vital para fazer com que as empresas do setor enfrentem seu dia a dia com respaldo. “O grande papel da entidade é trabalhar para resolver ou mitigar os problemas coletivos do setor que representa. Estes problemas impelem a entidade a tra-balhar e, assim melhorar o cenário de atuação de seus associados. Dentre estas questões, eu enumeraria as res-trições ao caminhão nas grandes cidades, a carga tribu-tária que as transportadoras são obrigadas a pagar, a fal-ta de incentivos ao transporte e tantas outras. Trabalhar junto aos poderes nos interesses éticos e legítimos do nosso setor são atitudes que esperamos do SETCESP”, diz Adriano. Neste ano, Adriano relatou que as negociações trabalhistas foram morosas e difíceis, com grande pres-são por parte dos trabalhadores. “O cenário estava difícil, mas a capacidade incontestável dos nossos negociado-res, Dr. Adauto e Dr. Narciso, somada à compreensão dos empresários do transporte rodoviário de cargas sobre o atual momento, fez com que chegássemos a um bom re-sultado, que foi possível a todos”.

Perguntado sobre que mensagem ele deixa para os associados do SETCESP, Adriano dispara: “Prestigiem o SETCESP, pois uma entidade forte passa pela participa-ção ativa dos seus associados”.

Foto: Campos e Andrade Comunicação

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o DIREToR quE REPRESENTA

GuARulhoS

Celso Masson, tradicional empresário do segmen-to de transporte de máquinas e equipamentos industriais, ocupa posição de destaque na atual diretoria, com importante atuação em Guarulhos, um dos municípios mais importantes da base territorial do SETCESP

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

Celso Masson é um dos diretores mais atuan-tes do SETCESP. Representante de Guarulhos, o transportador iniciou sua trajetória pelas

entidades de classe do transporte pela NTC&Logística, nos tempos de Rua Borges Lagoa.

“O transporte de máquinas e equipamentos industriais sempre foi a minha especialidade e me trouxe às entidades para participar. Lembro que na Associação, quando se mudou aqui para o prédio da Vila Maria, foi formada uma comissão sobre este assunto e foi aí que iniciei a coordena-ção do grupo. Fiquei como presidente desta es-pecialidade por muitos anos”, conta Celso.

Atualmente, além de transportador e diretor do SETCESP, Celso Masson acumula o importan-te posto de secretário Adjunto de Transportes de Guarulhos, posição estratégica para dar a contri-buição do setor para o trânsito e a mobilidade de uma das cidades mais importantes para a logís-tica brasileira. “O transporte traz tantas questões e problemas a serem resolvidos que, ao buscar a raiz destas soluções, conheci o mundo político e acabei ingressando, primeiro pela Agência de Desenvolvimento de Guarulhos, em que fui pre-

sidente, e agora como secretário, representando a importância do transporte de cargas para a cida-de”, conta.

Celso sempre fez a coordenação dos assuntos do SETCESP relacionados à cidade de Guarulhos. Na nova gestão da entidade, está incumbido pelo presidente da articulação política e técnica na re-gião, que tem diversas individualidades e questões dos transportadores que precisam ser tratadas com cuidado. Masson comemora a nova direto-ria da entidade, que traz sangue novo aos cargos Executivos: “A COMJOVEM tem jovens empresários preparadíssimos, que já têm experiência de partici-pação na entidade. Com isso, eles acabaram dando um dinamismo excepcional para a diretoria, além da qualidade. Dou os parabéns ao Manoel, que os escolheu por se sentir seguro e porque sabia da qualidade dos nossos jovens”, declara.

Para Celso Masson, o SETCESP tem feito seu pa-pel nas esferas política, técnica e econômica para assessorar seus associados e ajudar as empresas de transporte de cargas a enfrentar dificuldades como roubo de cargas, burocracia e falta de infra-estrutura. “Conhecemos as dificuldades do trans-porte e sabemos que somente por meio de enti-dades fortes como o SETCESP poderemos atacá-las e vencê-las. O empresário do setor precisa vencer muitas etapas e saber de muitos detalhes para que seu negócio funcione bem e o SETCESP está aí para dar esta força. Associados: confiem em nossa diretoria e contem com o trabalho de todos nós!”, finaliza Celso Masson.

Foto: Campos e Andrade Comunicação

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COOPERATIVA DE CRÉDITO

D urante a Assembleia Geral, o Woccu (Con-selho Mundial de Cooperativas de Crédito) concedeu três diferentes destaques glo-

bais, considerando seus mais de 70 países membros. E o Sicredi foi premiado por ter registrado o maior incre-mento no percentual de ativos. O encontro integrou a programação da Conferência Mundial das Coope-rativas de Crédito, realizada de 14 a 17 de julho, em Ottawa, no Canadá.

O Sicredi encerrou 2012 com R$ 31,3 bilhões de ati-vos totais, o que representa um crescimento de 20% sobre 2011. Em maio de 2013, o total de ativos registra-do foi de R$ 36,3 bilhões, 16% de crescimento. A distin-ção foi entregue ao presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP e diretor do Woccu, Manfred Alfonso Da-senbrock. “Tive a honra de receber o prêmio em nome de todos os associados, dirigentes e colaboradores do Sicredi. Esta avaliação mostra que estamos no caminho certo para a construção de um cooperativismo de cré-dito mais forte no Brasil”, comemora Dasenbrock. Na ocasião, também estavam presentes Orlando Borges Müller, vice-presidente da SicrediPar e presidente da Central Sicredi Sul, e Pedro Caldas, presidente da Coo-perativa Sicredi Planalto Central GO. Na premiação, o presidente do Woccu, Manuel Rabines, e o presidente-executivo, Brian Branch, declararam que o modelo sis-

Sicredi é premiado na Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito

Foto: Brian Branch,presidente-executivo da Woccu, e Manfred Afonso Dasenbrock

têmico que o Sicredi desenvolveu, aliado ao profissio-nalismo implantado nas cooperativas integrantes deste Sistema, é a razão do destaque concedido. Branch tam-bém ressaltou a importância do planejamento estra-tégico do Sicredi e a participação na conferência, com uma delegação organizada e integrada por dirigentes, jovens, mulheres, executivos e colaboradores. As outras duas distinções foram entregues para as cooperativas dos Estados Unidos, por meio da organização nacional CUNA (Credit Union National Association), pelo maior crescimento nominal de associados, e para a confedera-ção do Quênia, África, que registrou o maior incremento percentual de associados.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.229 pontos de atendimento, em 10 Estados do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 108 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Parti-cipações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Se-guros, uma Administradora de Cartões e uma Adminis-tradora de Consórcios.

Foto: Sicredi

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DIRETORIA ADJUNTA DE ESPECIALIDADE

Job: Iveco-junho-2013 -- Empresa: Leo Burnett -- Arquivo: 27449-040-IVECO-Tector-Sustentacao-210x280-CargaeTransporte_pag001.pdfRegistro: 123122 -- Data: 16:13:26 11/06/2013

R eforçando ainda mais sua esfera de atua-ção, o SETCESP agora passa a contar com a nova Diretoria Adjunta de Especialidade

de Transporte de Bebidas. O grupo ainda em fase de estruturação já conta com 18 empresas repre-sentantes que operam para os maiores clientes do ramo, como a Ambev e a Coca-Cola.

“O nosso papel é levar as reivindicações para den-tro do Sindicato para que em seguida possam ser atendidas, ou seja, assuntos referentes às operações rodoviárias e distribuição urbana”, comenta Ramon Garcia de Alcaraz, Diretor Adjunto da Especialidade e dirigente da transportadora Fadel. “Esse é um grupo que compreende cerca de 30 mil funcionários entre essas empresas, além de mais de cinco mil veículos. Isso considerando as transportadoras que operam para as grandes companhias”, ressalta.

Dentre as pautas mais urgente da nova Especia-lidade, destaca-se a questão das restrições urbanas. Segundo Alcaraz, o transporte de bebidas é um dos segmentos com maior pulverização, por exemplo, na cidade de São Paulo, são realizadas aproximadamen-te 20 mil entregas diárias.

“Mas o que dificulta ainda mais o nosso serviço é que em cada município existe uma restrição dife-rente, ou seja, em São Paulo pode-se trafegar com um veículo de determinada medida, já entrando em

Especialidade de Transporte de Bebidas é a nova diretoria do SETCESP

Osasco, a regra muda. O setor pede que as empresas sejam ouvidas antes de as regras entrarem em vigor. A nova Diretoria já está pensando em métodos que amenizem essa questão”, explica o executivo.

Além disso, o Grupo estuda a possibilidade de negociar em conjunto a aquisição de implementos, além de manter relações mais estreitas com gran-des clientes. Outro tópico bastante importante para a Especialidade tem sido a questão do passivo trabalhista.

“Esse mote queremos dividir em vários tópicos, como por exemplo no aprimoramento da negocia-ção com o cliente em termos de planejamento para que as jornadas sejam menores, trabalhar interna-mente nas empresas para que o controle de ponto e tempo ocioso, que é algo muito preocupante no nosso ramo”, explica o Diretor. “Passivo trabalhista é um dos nossos maiores desafios, uma vez que em-pregamos muita gente”.

Sobre a importância de estar atuando pela Enti-dade, Ramon destaca: “Ou entramos para o SETCESP e lutamos pelo nosso segmento ou alguém fará por nós do jeito que esse alguém bem entender. Então o melhor é de fato atuar e fazer isso com todo o su-porte de um sindicato com mais de 75 anos como é o SETCESP. É isso o que vai agregar aos nossos negó-cios. É necessário que o empresário contribua”.

Grupo ainda em fase de estruturação já conta com 18 empresas representantes

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ASSOCIADO MANTENEDOR

Imagem: Airforcemag.com

Associada mantenedora do SETCESP, a 3S, em-presa de rastreamento e monitoramento, já acumula oito anos de expertise em tecnolo-

gia segmentada. Com os trabalhos iniciados em março de 2005, a companhia passou a fornecer serviços de pronta resposta aérea e de comercialização de sistemas de rastreamento de veículos.

Tomando por base os requisitos de certificação da norma ISO 17999, a 3S preparou desde seu início toda infraestrutura necessária para assegurar a redu-ção de falhas e as melhores condições de confiabili-dade dos sistemas.

Para atender condições ideais de segurança física e operacional a Central de Monitoramento está instala-da no Complexo Empresarial Helipark, na Região Me-tropolitana de São Paulo, que conta com sistemas que atendem aos rígidos padrões aeronáuticos de controle para segurança.

Atualmente consolidada como um dos principais players no segmento que atua, a companhia conta com apoio financeiro, técnico e operacional um grupo empre-sarial composto por empresas que atuam em vários seto-res, inclusive de serviços aéreos especializados e de recu-peração de veículos roubados. Além disso, a companhia conta com o suporte de parceiros tecnológicos como Motorola, Diveo e TIM para aperfeiçoar seu alcance.

Para atender a demanda com soluções de gerencia-mento remoto, a empresa tem como origem um grupo de empresas que atuam nos ramos de hotelaria, enge-nharia, lixo hospitalar, indústria, gerenciamento de esta-cionamentos, táxi aéreo, serviços aéreos especializados e rastreamento de veículos roubados.

A 3S fornece os produtos nas modalidades Smart (monitoramento e rastreamento do veículo via internet), ProControl (gerenciamento de velocidade, percurso e tempo, análise de diários de bordo, etc.), ProDriver (tele-metria e pontuação do motorista) e Web Service (troca de dados via web).

Por ser um dos Associados Mantenedores da En-tidade, a 3S atua ativamente em prol dos pleitos da categoria. Ao fornecer tecnologias que proporcionam maior segurança para o motorista e o veículo, a 3S cria soluções concretas para a prevenção de prejuízos futu-ros, além de auxiliar o SETCESP e toda a categoria no aprimoramento de um dos tópicos mais preocupantes e complexos da atividade.

3S apresenta suas soluções de rastreamento de veículosEmpresa especialista em sistemas de segurança para o transporte de cargas associada mantenedora do SETCESP já soma oito anos no segmento

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PREFEITURA DE SP

O presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr., foi empossado como membro do Con-selho Municipal de Transportes e Trânsito

da cidade de São Paulo, em reunião realizada na Bi-blioteca Mario de Andrade, no centro da cidade. Além do presidente, o diretor Altamir Filadelfi Cabral tam-bém ocupou sua vaga no conselho, que tem o ob-jetivo de dar um direcionamento aos debates sobre as formas de financiamento do transporte na cidade, sobre a circulação de bens e mercadorias e sobre a mobilidade urbana em geral.

Os dois representantes do SETCESP no grupo formado por 49 participantes no total. “O setor de transporte de cargas tem papel fundamental para a vida de todos os cidadãos e precisa participar destes importantes debates sobre a circulação das pessoas e dos produtos pela metrópole. Estamos cientes da responsabilidade de fazer parte deste conselho e traremos para São Paulo um debate em prol da sin-cronia entre as necessidades dos cidadãos e a circu-lação das cargas”, disse o presidente Manoel.

Quando anunciou a criação do órgão, o prefeito Fernando Haddad havia dito que o conselho foi cria-do para abrir planilhas e mostrar os custos do siste-ma, deixando “tudo em pratos limpos”. “Eu vou insta-lar o Conselho Municipal de Transporte Público com a participação dos usuários, com a participação do

Presidente do SETCESP toma posse no Conselho de Transportes de São Paulo Sindicato terá diversas contribuições para a mo-bilidade urbana da maior cidade do Brasil e quer ajudar São Paulo a ter sincronia entre as neces-sidades de movimentação da população e a as necessidades de abastecimento e de circulação de bens e mercadorias

movimento social junto com os empresários e com o governo para abrir as planilhas, para que as pesso-as tenham consciência dos custos que estão sendo enfrentados, com a presença do Ministério Público, para que fique tudo em pratos limpos”, disse.

A criação do conselho vai permitir a participação mais efetiva da sociedade nas decisões referentes à mobilidade urbana executadas pela Secretaria Mu-nicipal dos Transportes ou feitas por intermédio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transportes (SPTrans). O Conselho Municipal de Trânsito e Transporte será presidido pelo Secretá-rio Municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT).

O conselho é composto por 39 membros e seus espectivos suplentes, pelo período de dois anos. A mesa será composta por 13 representantes dos órgãos municipais, 13 representantes da socieda-de civil eleitos em votação direta pela população e 13 representantes dos operadores dos serviços de transportes (sindicatos e associações). As eleições para definição dos membros da sociedade civil ocor-rem em até 60 dias. Enquanto isso, os membros do Conselho da Cidade irão responder pelo grupo.

Também serão convidados para o conselho re-presentantes do Ministério Público do Estado, Câ-mara Municipal, Tribunal de Contas do Município e Controladoria Geral do Município.

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REGISTRO NACIONAL DO TRANSPORTADOR

A ANTT disponibiliza em seu site uma lista com as perguntas mais frequentes sobre o registro RN-TRC e as orientações para os requerentes do regis-tro. As informações a seguir são reprodução do ma-terial da ANTT. Tire suas dúvidas:

Quais os tipos de veículos que devem ser re-gistrados no RNTRC?

Todos os veículos de carga que executem trans-porte rodoviário de carga mediante remuneração (veículos de categoria “aluguel” – placa de fundo vermelho e letras brancas), com capacidade de car-ga útil igual ou superior a 500 Kg.

Ainda não fiz o pedido de registro junto à ANTT. Quais são os procedimentos e qual a for-ma para encaminhamento do pedido?

Todos os procedimentos necessários ao pedi-do de registro no RNTRC podem ser consultados no site da ANTT, neste link. A solicitação de inscri-ção poderá ser feita, pessoalmente ou por meio de um representante constituído, nas Unidades da ANTT ou nos Postos Credenciados por todo o País. Link: http://rn3.antt.gov.br/

Tire suas dúvidas sobre o

Confira aqui as dúvidas mais frequentes dos transportadores no site da ANTT sobre a emissão deste docu-mento obrigatório para o transporte rodovário de cargas

Tenho uma empresa e um veículo de carga que transporta minhas próprias mercadorias. Preciso registrar este caminhão na ANTT?

Quem sempre transporta carga própria e, por-tanto, nunca cobra frete, não precisa se inscrever no RNTRC. Quem somente transporta carga própria deve ter seus veículos emplacados como categoria “particular” (placa com fundo cinza e letras pretas). O Transporte de Carga Própria é identificado quan-do a Nota Fiscal dos produtos tem como emitente ou destinatário a empresa, entidade ou indivíduo proprietário ou arrendatário do veículo.

Minha empresa tem veículos somente para transporte de carga própria, mas eles possuem placas vermelhas. Tenho que me cadastrar no RNTRC?

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a placa vermelha caracteriza veículo de aluguel e, portanto, pressupõe a cobrança de frete. Desta for-ma, regra geral, os veículos de carga com placas vermelhas com capacidade de carga útil mínima de 500 Kg deverão ser cadastrados. Assim sendo, su-gerimos que você se dirija ao DETRAN do seu Esta-

do e regularize a situação, transferindo os veículos para a categoria particular – placa cinza.

Posso efetuar meu cadastro no RNTRC pelos correios ou pela internet?

Não é possível, por enquanto, efetuar o cadas-tro no RNTRC via correios ou internet. De acordo com a Resolução ANTT nº 3056, de 2009, e suas alterações, o processo de inscrição, manutenção e renovação do cadastro no RNTRC deverá ser re-alizado diretamente nos postos credenciados, nas unidades da ANTT ou nas entidades que atuam em cooperação à Agência, na presença do transpor-tador ou de seu representante constituído. Para conhecer os pontos de cadastramento, acessar: http://rn3.antt.gov.br/

Quando será entregue o meu Certificado do RNTRC?

Efetuando o cadastro em um dos Postos da ANTT ou Credenciados, o transportador recebe o Certificado do RNTRC na hora. Enquanto o trans-portador não estiver de posse do Certificado do RNTRC ele não estará habilitado ao transporte re-munerado de cargas.

Tenho vários caminhões e só recebi um certi-ficado do RNTRC. Preciso tirar fotocópias do do-cumento para cada um dos veículos?

Sim. Todos os veículos deverão ter uma cópia do Certificado – CRNTRC, em tamanho natural ou reduzido, desde que legível, não sendo necessária autenticação.

No documento do veículo de carga de pro-priedade da minha Empresa consta o CNPJ da Matriz, mas o caminhão trabalha para a Filial. Posso cadastrar os documentos da empresa com os dados da filial?

Não. Você deve sempre enviar as informações relativas à Matriz da Empresa. O CNPJ da Filial tam-bém ficará registrado no sistema e o veículo pode ser utilizado tanto pela Matriz como pelas Filiais.

Como faço para renovar o RNTRC? Posso ainda recadastrá-lo? O meu certificado CRNTRC ainda está na validade. Preciso recadastrá-lo?

Informamos que todos os transportadores ca-dastrados no RNTRC até o dia 15 de maio de 2009 e que não efetuaram o seu recadastramento estão suspensos. Para se regularizar, o transportador deve comparecer em uma das unidades regionais da ANTT ou em um posto credenciado. Para infor-mações sobre nomes, telefones e endereços das entidades credenciadas, consulte o site da ANTT http://rn3.antt.gov.br/ ou entre em contato com a agência pelo telefone 0800 610 300. Os instru-mentos legais que dispõem sobre o exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração; assim como estabelecem procedimentos para inscrição e manutenção no RNTRC, são a Lei nº 11.442/2007 e a Resolução ANTT nº 3056/2009.

Como posso saber se meu registro já foi efe-tuado?

Por meio do link http://appweb2.antt.gov.br/rntrc é possível visualizar os transportadores já habilitados pela ANTT a realizar o transporte rodo-viário de cargas, em território nacional. A consulta pode ser feita pela razão social/nome da empresa ou do transportador, pela categoria (autônomo, cooperativa ou empresa), pelo estado ou cidade.

É possível alterar dados, como o endereço do transportador, por exemplo?

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REGISTRO NACIONAL DO TRANSPORTADOR

Os pedidos de alteração de dados cadastrais de-vem seguir os mesmos procedimentos previstos para os pedidos de registro, podendo ser efetuada, pessoalmente ou por meio de um representante constituído, nas Unidades da ANTT ou nos Postos Credenciados por todo o País. Para conhecer os pon-tos de cadastramento, acesse: http://rn3.antt.gov.br/

Pedi a inclusão ou exclusão de um veículo. Como faço para ter certeza que essa mudança foi efetivada?

O Transportador poderá consultar se o veículo ainda está na sua frota acessando http://rn3.antt.gov.br/system/Modulos/Transportador/tra00006.aspx ou solicitar um extrato da frota em qualquer posto da ANTT ou credenciado http://rn3.antt.gov.br/

Quais são os documentos exigidos na fiscali-zação do RNTRC?

Na fiscalização do RNTRC, serão exigidos dos transportadores de carga ou do condutor: – Contra-to ou Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, que poderá ser substituído por outro docu-mento fiscal, desde que contenham as informações necessárias, tratadas nos artigos 23 e 39 da Resolu-ção ANTT nº 3.056/2009. – Certificado de Inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodovi-ários de Cargas – CRNTRC, em tamanho natural ou reduzido, desde que legível, admitida a impressão em preto e branco, ou do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos –CRLV contendo o núme-ro do RNTRC; – Identificação do número de inscrição no RNTRC nas laterais dos veículos, na forma previs-ta na Resolução ANTT nº 3056/2009.

É obrigatório o porte do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas – CTRC durante

a prestação do serviço?

O Contrato ou o Conhecimento de Transporte deve ser emitido por viagem e é de porte obriga-tório na prestação do serviço de transporte rodovi-ário remunerado de cargas durante toda a viagem. Para fins de fiscalização, o Conhecimento de trans-porte pode ser substituído por outro documento fiscal, desde que possua as informações definidas nos incisos II,III,IV,V,VIII,IX,X e XI do art. 23 da Reso-lução ANTT 3.056, de 2009.

É cobrada alguma taxa para obter o RNTRC?

A Resolução ANTT nº 3.056/2009 não prevê a cobrança de emolumentos ou taxas para inscrição, manutenção ou renovação do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RN-TRC, quando realizados nos postos próprios de atendimento da Agência. Para maior facilidade aos usuários do RNTRC, a ANTT firmou convênio com algumas entidades representativas do setor e de âmbito nacional, ampliando a rede de atendimen-to. São gratuitos em qualquer posto de atendimen-to da ANTT ou de seus conveniados: a) O registro do transportador, compreendendo a inserção de dados no sistema; b) A impressão do certificado e do extrato da frota do transportador em papel A4 comum; c) A inclusão e a exclusão de veículos da frota. Deverão ser arcados diretamente pelo usu-ário os serviços extras decorrentes da inscrição no RNTRC, que são prestados pelas entidades cre-denciadas, como: a) Impressão ou confecção dos adesivos; b) Fotocópias; c) Autenticações; d) Vias adicionais, etc. Para conhecer os pontos de cadas-tramento, acesse: http://rn3.antt.gov.br/

FONTE: ANTT

Tire suas dúvidas sobre o

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Empresa cuida do meio ambiente mantendo uma coordenadoria de programas sustentáveis, como o seu projeto florestal efetivo, com o plantio de uma floresta com 300 mil árvores em Goiás

Fundada em 2008, com uma metodologia inovadora em transporte de cargas, a RG LOG vem desenvolvendo programas de sustentabili-dade desde seu início.

Instituiu uma coordenadoria de programas sustentáveis e através dele vem criando alterna-tivas eficientes de sequestro de carbono, contro-le e inventários de emissões, destino correto de dejetos, reuso de água e eficiência energética.

Através dessa coordenadoria instituiu um projeto de fomento florestal efetivo, criando em parceria uma floresta de 300.000 árvores de se-ringueira no estado no Goiás.

“A escolha da seringueira deu-se por fatores planejados, pois visava criar um banco eficiente de carbono (CO²) sequestrado, e devido à cultu-ra da seringueira (Heveicultura), ser uma flores-ta de ciclo longo (40 anos) garante um estoque suficiente para neutralizar todas as emissões de frota e serviços da RG LOG”, é o que explica An-dré Rossetti, presidente da empresa.

“Buscávamos criar um sistema eficiente e real de controle e neutralizações de nossas emissões e assim criamos esse projeto”.

O diferencial dele está no fomento da flores-ta, pois assim conseguimos ter um estoque des-tinado exclusivamente a nossos processos, com

o qual conseguimos com esse desenvolvimento florestal criar um banco próprio de sequestro de carbono de 150 mil toneladas de CO² equi-valente para fazer frente às emissões de 25 mil toneladas de CO² da empresa.

O programa de sustentabilidade da RG LOG é constituído de uma tríade composta por RG Ambiente, RG Gente e RG Consciente; assim criando um sistema integrado de ações entre meio ambiente, social e gestão.

Segundo Paula Coutinho, uma das gesto-ras de sustentabilidade da empresa, o cuidado com o meio ambiente é uma missão que nasceu junto com a transportadora.

“É um princípio da empresa, a questão de preservação. Queremos neutralizar o nosso im-pacto na natureza e isso só pode ser feito por meio de ações sólidas de preservação do meio ambiente. A busca pela multimodalidade e pela máxima eficiência energética é um exemplo”, diz Paula.

A empresa realiza o transporte e a operação logística da cadeia industrial, cortando diversos Estados diariamente, em uma frota com idade média reduzida e gestão de emissões.

RG LOG a identidade da logística sustentável.

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LEI DO MOTORISTA

EXPERIÊNCIA DE GENTE GRANDE,

COM IMAGINAÇÃO DE CRIANÇA.

Vale lembrar a participação da entidade e dos demais representantes do transporte de car-gas durante quatro anos na fase de elaboração da lei em vigor, cuidando em promover am-plo debate entre empresários do setor, em todo o país, para depois participar das negocia-

ções que ocorreram entre empresários, trabalhadores empregados e autônomos, com a mediação do Ministério Público do Trabalho para o envio de um projeto, contendo consenso possível naquele momento ao Congresso Nacional, onde foi discutido sofrendo modificações no Senado e na Câmara e, depois de aprovado foi enviado para o Executivo, sendo sancionada a lei com vetos sobre temas importantes para sua aplicação.

Logo após a publicação da lei, o setor já se posicionou em defesa de aperfeiçoamentos da lei, não só em razão dos vetos que dela suprimiram disposições consideradas essenciais para a sua apli-cação, mas também para a correção de distorções nela contidas, que dificultam sua perfeita inter-pretação e aplicação.

Já nesta fase, a NTC tem participado de todos os foros onde se discute a lei, quer para sua per-feita compreensão e aplicação – seminários com o judiciário trabalhista, com o Ministério Público do Trabalho, com advogados trabalhistas, com empresários do setor e com embarcadores – quer para seu aperfeiçoamento através de acordos ou convenções coletivas e de alterações legislativas – junto ao Congresso Nacional, à Casa Civil da Presidência da República, ao Ministério do Trabalho, ao Ministério Público do Trabalho, às entidades de representação dos trabalhadores, às entidades de variados setores da economia.

Em defesa do aperfeiçoamento da lei, a NTC encaminhou suas sugestões em todos os foros mencionados e não tem se furtado em participar de toda e qualquer discussão que vise com serie-dade e lealdade buscar um consenso para o seu aprimoramento.

As propostas encaminhadas e defendidas pela NTC&Logística são frutos de novos debates e su-gestões dos empresários do setor e tem por objetivo:

Estabelecer igualdade de tratamento entre motorista empregado e o transportador autônomo;Flexibilizar o descanso diário do motorista em oito horas contínuas, mais três horas durante o

mesmo dia;Permitir ao motorista empregado trabalhar quatro horas extraordinárias num mesmo dia;Definir o descanso semanal como sendo de vinte e quatro horas, seguido ou antecedido do des-

canso diário;Flexibilizar o descanso semanal permitindo sua acumulação por três semanas;Permitir ao motorista pequenas movimentações durante o tempo de espera;Permitir ao motorista em dupla o descanso no próprio veículo e o descanso com veículo parado

por seis horas a cada três dias;O cadastramento dos postos de combustíveis das rodovias de todo o país em cento e oitenta

dias e a vigência da lei após esse prazo;Fiscalização educativa nos primeiros cento e oitenta dias de vigência da lei;Regra de transição para os trechos de rodovia em que não existam pontos de parada a cada

cento e cinquenta quilômetros, permitindo a direção até chegar ao ponto existente ou outro local de descanso.

Esta é a verdade sobre a posição das empresas de transporte: não concordamos com a simples

revogação ou deturpação da lei. Queremos com sinceridade o aperfeiçoamento da Lei 12.619/12. Apresentamos e defendemos nossas propostas e estamos abertos à busca de soluções de consen-so, bem como para discutir outras propostas honestas e sinceras de aprimorar a lei que surgir.

FLÁVIO BENATTIPRESIDENTE DA NTC&LOGÍSTICA

A verdade sobre a lei do MotoristaConfira a íntegra do comunicado da NTC&Logística sobre o seu posicionamento sobre as mudanças na Lei 12.619/12, que regulamenta a profissão do motorista, sua jornada de trabalho e o tempo de direção e des-canso, conhecida como Lei do Motorista

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PEDÁGIO

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A ANTT (Agência Nacional de Transportes Ter-restres) definiu que as tarifas de pedágio da Via Dutra serão mantidas, à exceção da praça

de pedágio de Jacareí (SP), que teve um acréscimo de R$ 0,10, a partir da zero hora de domingo, 4 de agosto. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (1/8).

Segundo a Agência, foi aplicada a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período, de 6,7%. O reajuste, entretanto, foi compensa-do com a adequação do cronograma de investimentos e redução da verba contratual de fiscalização.

Valores de pedágios da Via Dutra serão mantidosExceção será a praça de Jacareí (SP), que teve um acréscimo de R$ 0,10, a partir da zero hora de domingo, 4 de agosto

“Este é mais um exemplo de que reduzir a pres-são de custos sobre a sociedade é importante para fomentar o crescimento do País. A rubrica pedágios é um peso muito grande, até mesmo para uma fa-mília que está viajando de férias. Para o transporte de cargas, o custo com o pedágio é enorme e as transportadoras deixam todos os anos fortunas nas praças de cobrança. A sociedade precisa se mobili-zar para fazer com que esta pressão tarifária seja ali-viada e para que, aos poucos, a vida dos brasileiros não seja ainda mais onerada”, comenta o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

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DIRETORIAS ADJUNTAS

CONSÓRCIO NACIONAL

O SETCESP realizou em julho um café da manhã especial para marcar o trabalho conjunto das Diretorias de Especialidade

de Transporte de Produtos Perigosos, que tem o di-retor Thiago Budni à frente, e da Diretoria de Espe-cialidade de Transporte de Resíduos, recém-criada pelo diretor Tercio Borlenghi.

O encontro contou com a participação de di-versos associados, empresários, especialistas e pro-fissionais do transporte de produtos perigosos e resíduos e os participantes puderam assistir a duas palestras.

A primeira palestra, sobre “Legislação para o Transporte de Produtos Perigosos - ANTT e NBRs”, foi proferida pela presidente da Comissão de Pro-dutos Perigosos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Glória Benazzi, que focou sua apresentação na norma que trata sobre o curso das operações de carga, descarga e transbordo de produtos perigosos. O complemento da palestra foi feito pela assessora Técnica do SETCESP, Sandra Caravieri, que explicou aos associados as principais alterações ocorridas no Decreto nº 96.044/88 - Re-gulamento de Produtos Perigosos.

A segunda palestra do evento foi proferida por Lucio Di Domenico, diretor da empresa Descarte Certo, sobre o tema “ Logística Reversa e Manufa-tura Reversa de Resíduos Eletroeletrônicos”. O pa-lestrante discorreu sobre os principais aspectos técnicos e dificuldades da logística reversa e do transporte de resíduos, um nicho do transporte de cargas importantíssimo para o meio ambiente.

“Fiquei muito satisfeito em ver o trabalho con-junto das duas diretorias Adjuntas de Especialida-de, pois os assuntos abordados por estes grupos são importantíssimos para diversas especialidades de transporte. As operações com produtos perigo-

Reunião marca trabalho conjunto das Diretorias de Especialidade de Produtos Perigosos e Transporte de ResíduosCafé da Manhã realizado no SETCESP abordou a legislação e as regras para o transporte de produtos peri-gosos e os procedimentos da logística reversa e a manufatura reversa de resíduos eletrônicos

sos, a logística reversa e a coleta de resíduos são atividades logísticas de altíssima contribuição para a indústria, o meio ambiente e a sociedade e as re-gras que envolvem estas atividades são complica-das e numerosas, demandando um apoio por parte da nossa entidade para os associados”, comenta o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

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BASE TERRITORIAL

A Base Territorial do SETCESP é formada pela cidade de São Paulo e mais 50 municípios da Região Metropo-litana. Toda essa região concentra um total de 11 Sindicatos Laborais que realizam negociações trabalhis-tas com o SETCESP, celebrando, todos os anos, as Convenções Coletivas de Trabalho.

A delimitação da Base Territorial é importante para definir qual é a área geográfica de atuação de um Sindi-cato. Desde sua fundação, em 1936, até meados dos anos 1980, o SETCESP teve sua base territorial abrangendo todo o Estado de São Paulo e seus mais de 500 municípios.

Com o advento da criação da FETCESP, a Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de São Paulo, houve o desmembramento da base territorial do SETCESP e a criação, também, dos 13 demais Sindicatos Patronais do Transporte Paulista, distribuídos pelo Litoral, ABC Paulista e Interior.

Atualmente, a base de atuação do SETCESP engloba a Região Metropolitana de São Paulo, excluindo-se o ABC Paulista, que conta com Sindicato próprio. Os 14 Sindicatos de empresas de transportes do Estado de São Paulo que compõem a FETCESP são: SETCARP (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São José do Rio Preto e Região), SETCATA (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Araçatuba e Região), SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), SETRANS (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do ABC e Região), SINDETRANS (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Ribeirão Preto e Região), SINDIVAPA (Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Vale do Paraíba e Litoral Norte), SIND-BRU (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Bauru e Região), SINDETRAP (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Piracicaba e Região), SINDISAN (Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista), SETCAPP (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Presidente Prudente), SE-TCAR (Sindicado das Empresas de Transportes de Carga de Araraquara e Região), SETCARSO (Sindicato das Empre-sas de Transporte de Carga de Sorocaba e Região), SINDECAR (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Porto Ferreira e Região), e SINDICAMP (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região).

Confira na página ao lado a lista de municípios da atual base territorial do SETCESP.

Conheça a base territorial

do SETCESPRegião formada por 51 municípios concentra grande parte do PIB do transporte paulista e engloba três dos maiores municípios brasileiros: São Paulo, Guarulhos e Osasco

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ENTIDADE

NoVoS ASSoCIADoS Do SETCESPNeste espaço você confere, todos os meses, a lista dos novos associados do SETCESP, empresas que acre-ditam na união do transporte rodoviário de cargas como forma de buscar os objetivos comuns do setor e somar forças para conquistar as bandeiras que a entidade busca. Veja abaixo os novos associados do mês de JUNHO e JULHO de 2013:

Para associar sua empresa do SETCESP, entre em contato com a entidade pelo telefone 11 - 2632-1000 ou pelo e-mail [email protected]

IDEIALOG LOGÍSTICA LTDA

TRANSPORTES E LOGÍSTICA DIA & NOITE LTDA

INOVA EXPRESS LTDA

PROFILE SOLUCOES EM LOGÍSTICA LTDA EPP

J.J.C TRANSPORTES EM GERAL LTDA ME

VRC-VICARI TRANSP LOGÍSTICA LTDA

BGMRODOTEC TECNOLOGIA E INFORMÁTICA LTDA

EXPRESSO FORBI TRANSPORTES LTDA

LIMA & TEIXEIRA COURIER LTDA - EPP

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A transportadora Expresso Salomé está no time das companhias com mais tempo de fi-liação ao SETCESP. Associada desde novem-

bro de 1952, a companhia especializada em transporte de produtos perigosos embalados e fracionados atua no setor há 66 anos atendendo o abastecimento no Es-tado de São Paulo.

“A empresa começou dois anos depois do fim da Segunda Grande Guerra, em 1947, com o fundador Gabriel Salome, já falecido, sendo este um dos pionei-ros no transporte de cargas no Estado”, conta Jair Nar-do, atual diretor da Salomé.

Em 1964, entrou como sócio Guilherme Nardo, também já falecido. Esta sociedade começou após o empresário adquirir um caminhão no ano de 1960 para transportar os produtos cultivados pela sua pe-quena propriedade no município de Guapiaçu e tam-

Expresso Salomé soma 60 anos como associada ao SETCESP Empresa especializada em transporte de cargas fracionadas e embaladas atua no Estado de São Paulo há 66 anos

bém transportar cereais produzidos pelas famílias ja-ponesas das imediações.

“Por volta de 1963, com a ida dessas famílias para a capital de São Paulo, Guilherme, enxergando ali uma ótima oportunidade, fez a mudança dessas famí-lias japonesas para a cidade e no retorno transporta-va cargas para o Expresso Salomé. Logo nesse perío-do ele adquiriu a companhia”, diz Nardo.

Atualmente, a Salomé conta com 70 veículos e seis unidades (São Paulo, Campinas, Votuporanga, São José do Rio Preto e Catanduva), onde trabalham cerca de 130 colaboradores diretos e eventualmente mais 40 agregados.

“É algo muito gratificante ainda estar atuando no TRC após tanto tempo. Além disso, é muito impor-tante estar associado ao SETCESP, uma entidade que mostra a força e representatividade do setor”, conclui.

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Após investigações da 2ª Divecar (Delegacia de Investigações sobre Roubos de Cargas) do Deic (Departamento Estadual de Investi-

gações Criminais), dois empresários responsáveis por armazenar materiais obtidos por meio de roubos foram presos em flagrante no dia 16 de julho atuando em São José do Rio Pardo (SP).

A carga, estimada em R$ 30 milhões, continha produtos como azeite, óleos lubrificantes, presun-tos importados, pneus e materiais de limpeza. Todo o carregamento foi levado em oito caminhões para São Paulo, em meados de julho. As mercadorias serão de-volvidas aos proprietários. No local também foi encon-trada uma carreta com registro de roubo.

Segundo informações da 2ª Divecar, o ponto de armazenamento, instalado no bairro Fartura, ope-rava como um galpão comercial de produtos fur-tadas, mas para despistar usavam a fachada como uma empresa de distribuição de hortifruti.

As investigações sobre essa ramificação da ‘Co-

Polícia paulista prende empresários com R$ 30 mi em cargas roubadasDepartamento de Investigação especializado recuperou materiais como produtos de limpeza e alimentos; os dois detidos eram responsáveis por armazenar produtos roubados em rodovias

nexão Caipira’, que reúne quadrilhas envolvidas em roubo e receptação de mercadorias, começa-ram em maio.

Os produtos eram furtados nas rodovias Anhan-guera e Bandeirantes, trecho que compreende a re-gião de Campinas. Os policiais da 2ª Divecar conse-guiram identificar a base logística do grupo criminoso em Rio Pardo.

Os dois empresários presos são sócios e responde-rão por receptação. A polícia ainda investiga a partici-pação de outros integrantes na quadrilha.

“Este trabalho da Divecar na prisão dos recepta-dores é uma excelente notícia para os transportado-res, pois mostra que a polícia paulista está atenta ao problema do roubo de cargas, eleito pelas empresas de transporte como a maior preocupação dos empre-sários. Parabenizo as equipes da Divecar por esta vitó-ria contra o roubo de cargas e espero que tenhamos cada vez mais êxito nesta luta contra o crime”, comen-ta o presidente do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr.

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Já imaginou sua empresa aqui na Revista SETCESP?

Espaço criado pela entidade vai publicar cases e fatos relevantes das trans-portadoras associadas ao SETCESP, na página dedicada exclusivamente às empresas associadas

Ser associado a uma entidade como o SETCESP é fazer parte de uma grande comunidade do transporte de cargas, um grupo de empresas que sobrevive no dia a dia, mesmo com as grandes dificuldades do mercado e do ambiente empresarial brasileiro.Dentro deste universo de transportadoras, cada um faz seu papel e cria soluções e modos de atuação para se diferenciar da concorrência, atender aos clientes da melhor forma pos-sível e buscar a excelência e a qualidade total.

Todo este trabalho, certamente, rende histórias que merecem ser contadas e comparti-lhadas com todo o setor. Portanto, a Revista SETCESP abre, a partir de hoje, a COLUNA do ASSOCIADO, um espaço dedicado à publicação de cases e histórias das transportadoras filiadas ao Sindicato.

Para participar, basta inscrever sua empresa pelo e-mail [email protected], colocando no e-mail o assunto COLUNA DO ASSOCIADO e descrevendo o case ou a histó-ria que queira compartilhar com toda a comunidade transportadora.

Os cases e histórias serão recebidos pela Diretoria do SETCESP e serão selecionados de acordo com a relevância, o ineditismo e a contribuição para o setor de transporte rodoviá-rio de cargas brasileiro.

ESPAÇO DOS ASSOCIADOS

leitores podem sugerir pautas para as próximas edições

Uma das prerrogativas da nova revista do SETCESP é a interatividade da publicação com seus leitores. A partir desta edição, está criado o canal de comu-nicação com o público, que poderá enviar suges-tões de pauta para o conteúdo da revista

A partir desta edição, a Revista SETCESP abre a to-dos os seus leitores um novo canal de interação. Os transportadores associados, profissionais do

transporte e da logística, entidades parceiras e demais participantes da cadeia do transporte e da logística pode-rão sugerir pautas que deverão nortear reportagens nos próximos números da revista.

“A interação com o público é um dos ingredientes mais preciosos da comunicação moderna e a nossa re-vista quer trazer às suas páginas assuntos que estejam na cabeça dos transportadores, que, em seu dia a dia, detec-tam fatos e notícias que devem ser disseminadas a toda a comunidade transportadora. É por isso que estamos abrindo esta possibilidade de nossos leitores enviarem suas sugestões de pauta”, comenta o vice-presidente e diretor de Comunicação do SETCESP, Tayguara Helou.

As pautas poderão ser enviadas diretamente à equipe de redação da revista, que passará os assuntos à aprova-ção da Diretoria Executiva, foro que vai eleger os temas que deverão entrar nas páginas da publicação.

Para enviar sua pauta à Revista SETCESP, basta escrever para o endereço de e-mail [email protected]

Todas as sugestões serão analisadas.

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Indicadores econômicos do setorO SETCESP informa alguns indicadores econômicos referentes ao mês de junho de 2013.

ÍNDICES DE INFLAÇÃO - REFERêNCIA: JUNHO/2013

ÍNDICE

IGPM/FGV

INPC/IBGE

IPCA/IBGE

% NO MêS

0,75

0,28

0,26

% EM 12 MESES

6,34

6,97

6,70

ÍNDICE

IPC/FIPE

INCT-F/NTC

INCT-L/NTC

% NO MêS

0,32

0,02

0,06

% EM 12 MESES

5,22

8,05

7,42

VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE EMPREGO NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Região Metropolitana de São Paulo (Fundação SEADE)

% NO MêS (JUN/2013)

-2,35

% EM 12 MESES

-1,80

COMBUSTÍVEIS - REFERêNCIA: JUNHO/2013 – FONTE: ANPCOMBUSTÍVEL

DIESEL

GASOLINA

ÁLCOOL

GNV

PREÇO R$ / LITRO

2,286

2,699

1,751

1,664

% EM 12 MESES

12,56

2,62

-1,96

15,72

PLANILHA DE CUSTOS DOS VEÍCULOS MAIS UTILIZADOS

TIPO DE VEÍCULO

C 100 BIZ C/ BAú

MB SPRIN-TER 413

CDI 2.2 TD FURGÃO

ACELLO VUC 715

MB 710/37 C/ FURGÃO DURALUMÍ-

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MB ATEGO 1315/48 S/ 3º EIXO F. DU-RALUMÍNIO

- TOCO

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EIXO F. DU-RALUMÍNIO

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QUILOMETRA-GEM MENSAL

CUSTOS FIXOS MENSAIS (R$)

Remuneração do Capital

Salário do Motorista

Salário de Oficina

Reposição do Veículo

Reposição do Equipamento

Licenciamento (IPVA)

Seguros

CUSTOS VARIÁVEIS (R$ POR KM)

Peças e acessórios para manutenção

Combustível

Lubrificantes

Lavagens e Lubrificação

Pneus

CUSTO TOTAL MENSAL (R$)

3.000 3.000 4.000 4.000 8.700 8.700 9.553 9.800

1.999,35 6.814,57 5.856,77 6.448,08 7.560,19 8.442,30 8.914,96 15.779,35

65,82 966,64 886,96 1.092,91 1.495,45 1.736,08 2.079,48 4.584,21

1.735,00 2.834,00 2.834,00 2.834,00 2.834,00 2.834,00 2.834,00 3.111,03

37,52 407,16 407,16 407,16 508,95 508,95 1.017,89 678,60

109,90 1.270,30 914,83 1.128,49 1.203,58 1.397,81 1.150,43 3.021,56

11,08 - 170,40 218,24 377,21 377,21 243,25 1.224,75

40,03 170,30 119,62 126,40 194,05 194,05 224,17 432,53

- 1.166,17 523,80 640,88 946,95 1.394,20 1.365,74 2.726,67

0,2140 0,7001 0,7053 0,7779 1,1526 0,9946 1,0188 2,1757

0,0948 0,2904 0,2459 0,3042 0,2643 0,2945 0,2528 0,7051

0,0771 0,2858 0,3206 0,3206 0,7189 0,4156 0,6385 0,9525

0,0063 0,0496 0,0117 0,0117 0,0148 0,0153 0,0313 0,0289

0,0240 0,0313 0,0500 0,0550 0,0280 0,0280 0,0252 0,0394

0,0118 0,0430 0,0771 0,0864 0,1266 0,2412 0,0710 0,4498

2.641,35 8.914,87 8.677,97 9.559,68 17.587,81 17.095,32 18.647,56 37.101,21

Fonte: Departamento de Economia e Estatística do SETCESP

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