fluido cósmico universal - elio mollo

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Fluido Cósmico Universal - Elio Mollo

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    FLUIDO CSMICO UNIVERSALO Livro dos Espritos , qq. 1 e 27Obra codificada por Allan Kardec

    Figuras: Elio Mollo

    Deus a inteligncia suprema, causa primria de todas as coisas.Resposta dada pelos Espritos Superiores Allan Kardec na q. 1 de O LIVR O DOS ESPRITOS.

    H dois elementos gerais do Universo: a matria e o Esprito e acima de tudo Deus, ocriador, o pai de todas as coisas.

    Deus, esprito e matria constituem o princpio de tudo o que existe, a trindade un iversal.

    Mas ao elemento material se tem que juntar o FLUIDO UNIVERSAL , que desempenha opapel de intermedirio entre o Esprito e a matria propriamente dita, por demaisgrosseira para que o Esprito possa exercer ao sobre ela.

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    Embora, de certo ponto de vista, seja lcito class ific-lo com o elemento material, ele sedistingue deste por propriedades especiais.

    Se o FLUIDO UNIVERSAL fosse simplesmente matria, no haveria razo para que oEsprito no o fosse tambm.

    O FLUIDO UNIVERSAL est colocado entre o Esprito e a matria ;

    Esprito Fluido Universal Matria[----------------------I-----------------------]

    fluido, como a matria, e suscetvel, pelas suas inumerveis combinaes com esta esob a ao do Esprito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenasconheceis uma parte mnima.

    Esse fluido universal, ou primitivo, ou el ementar, sendo o agente de que o Esprito seutiliza, o princpio sem o qual a matria estaria em perptuo estado de diviso e nuncaadquiriria as qualidades que a gravidade lhe d.

    q. 27(LE).

    Esse fluido suscetvel de inmeras combinaes. O que chamamos de fluido eltrico,fluido magntico, so modificaes do fluido universal, que no , propriamente falando,seno matria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar independente.

    q. 27. a (LE).

    Elementos fludicosA Gnese, cap. XIV. Itens de 2 6Obra codificada por Allan Kardec

    O FLUIDO CSMICO UNIVERSAL a matria elementar primitiva, cujas modificaes etransformaes constituem a inumervel variedade dos corpos da Natureza.

    Como princpio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos:

    eterizao ou imponderabilidade - primitivo estado normal

    materializao ou de ponderabilidade - consecutivo ao estado normalprimitivo

    O ponto intermdio o da transformao do fluido em matria tangvel.

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    Mas, ainda a, no h transio brusca, porquanto podem considerar -se os nossos fluidosimponderveis como termo mdio entre os dois estados.

    Cada um desses dois estados d lugar, natura lmente, a fenmenos especiais: aosegundo pertencem os do mundo visvel e ao primeiro os do mundo invisvel. Uns, oschamados fenmenos materiais, so da alada da Cincia propriamente dita, os outros,qualificados de fenmenos espirituais ou psquicos, po rque se ligam de modo especial existncia dos Espritos, cabem nas atribuies do Espiritismo.

    Como, porm, a vida espiritual e a vida corporal se acham incessantemente em contacto,os fenmenos das duas categorias muitas vezes se produzem simultanea mente. Noestado de encarnao, o homem somente pode perceber os fenmenos psquicos que seprendem vida corprea; os do domnio espiritual escapam aos sentidos materiais e spodem ser percebidos no estado de Esprito. (1)

    (1) A denominao de fenmeno psquico exprime com mais exatido o pensamento, do que a defenmeno espiritual, dado que esses fenmenos repousam sobre as propriedades e os atributos da alma,ou, melhor, dos fluidos perispirticos, inseparveis da alma. Esta qualificao os liga mais intimamente

    ordem dos fatos naturais regidos por leis; pode -se, pois, admiti-los como efeitos psquicos, sem os admitir attulo de milagres.

    No estado de eterizao, o fluido csmico no uniforme;

    Sem deixar de ser etreo, sofre modificaes to variadas em gnero e mais numerosastalvez do que no estado de matria tangvel. Essas modificaes constituem fluidosdistintos que, embora procedentes do mesmo princpio, so dotados de propriedadesespeciais e do lugar aos fenmenos peculiares ao mundo invisvel.

    Dentro da relatividade de tudo, esses fluidos tm para os Espritos, que tambm sofludicos, uma aparncia to material, quanto a dos objetos tangveis para os encarnadose so, para eles, o que so para ns as substncias do mundo terrestr e. Eles os elaborame combinam para produzirem determinados efeitos, como fazem os homens com os seusmateriais, ainda que por processos diferentes.

    L, porm, como neste mundo, somente aos Espritos mais esclarecidos dadocompreender o papel que desem penham os elementos constitutivos do mundo onde elesse acham. Os ignorantes do mundo invisvel so to incapazes de explicar a si mesmosos fenmenos a que assistem e para os quais muitas vezes concorrem maquinalmente,

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    como os ignorantes da Terra o so pa ra explicar os efeitos da luz ou da eletricidade, paradizer de que modo que vem e escutam.

    Os elementos fludicos do mundo espiritual escapam aos nossos instrumentos de anlisee percepo dos nossos sentidos, feitos para perceberem a matria tangv el e no amatria etrea. Alguns h, pertencentes a um meio diverso a tal ponto do nosso, quedeles s podemos fazer idia mediante comparaes to imperfeitas como aquelasmediante as quais um cego de nascena procura fazer idia da teoria das cores.

    Mas, entre tais fluidos, h os to intimamente ligados vida corporal, que, de certa forma,pertencem ao meio terreno. Em falta de observao direta, seus efeitos podem observar -se, como se observam os do fluido do im, fluido que jamais se viu, podendo -se adquirirsobre a natureza deles conhecimentos de alguma preciso. essencial esse estudo,porque est nele a chave de uma imensidade de fenmenos que no se conseguemexplicar unicamente com as leis da matria.

    A pureza absoluta, da qual nada nos pode da r idia, o ponto de partida do fluidouniversal;

    O ponto oposto o em que ele se transforma em matria tangvel.

    Entre esses dois extremos, do -se inmeras transformaes, mais ou menosaproximadas de um e de outro. Os fluidos mais prximos da mate rialidade, os menospuros, conseguintemente, compem o que se pode chamar a atmosfera espiritual daTerra. desse meio, onde igualmente vrios so os graus de pureza, que os Espritosencarnados e desencarnados, deste planeta, haurem os elementos necessr ios economia de suas existncias. Por muito sutis e impalpveis que nos sejam esses fluidos,no deixam por isso de ser de natureza grosseira, em comparao com os fluidos etreosdas regies superiores.

    O mesmo se d na superfcie de todos os mundos, salvo as diferenas de constituio eas condies de vitalidade prprias de cada um. Quanto menos material a vida neles,tanto menos afinidades tm os fluidos espirituais com a matria propriamente dita.

    No rigorosamente exata a qualificao de flu idos espirituais, pois que, em definitiva,eles so sempre matria mais ou menos quintessenciada . De realmente espiritual, s aalma ou princpio inteligente . D-se-lhes essa denominao por comparao apenas e,sobretudo, pela afinidade que eles guardam c om os Espritos. Pode dizer -se que so amatria do mundo espiritual, razo por que so chamados fluidos espirituais.

    Quem conhece, alis, a constituio ntima da matria tangvel? Ela talvez somente sejacompacta em relao aos nossos sentidos; prov -lo-ia a facilidade com que a atravessamos fluidos espirituais e os Espritos, aos quais no oferece maior obstculo, do que o queos corpos transparentes oferecem luz.

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    Tendo por elemento primitivo o fludo csmico etreo, matria tangvel h de serpossvel, desagregando-se, voltar ao estado de eterizao, do mesmo modo que odiamante, o mais duro dos corpos, pode volatilizar -se em gs impalpvel. Na realidade, asolidificao da matria no mais do que um estado transitrio do fluido universal, quepode volver ao seu estado primitivo, quando deixam de existir as condies de coeso.

    Quem sabe mesmo se, no estado de tangibilidade, a matria no suscetvel de adquiriruma espcie de eterizao que lhe daria propriedades particulares? Certos fenmeno s,que parecem autnticos, tenderiam a fazer sup -lo. Ainda no conhecemos seno asfronteiras do mundo invisvel; o porvir, sem dvida, nos reserva o conhecimento de novasleis, que nos permitiro compreender o que se nos conserva em mistrio.