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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(íza) de Direito da Vara Cível da Comarca de Lins/SP, a qual o feito competir por distribuição livre,
DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA, brasileira, solteira, atualmente desempregada, portadora da cédula de identidade RG n. 48.876.313-7 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o n. 411.731.848-99, residente e domiciliada na Rua Joaquim Francisco Valente, n. 694, Jardim Tangará, no município de Lins/SP, CEP: 16.402-300, por seu advogado, constituído por meio do instrumento de procuração em anexo, com escritório profissional na Via Expressa Sampaio Vidal, n. 1144-A, Jardim Portal do Sol, telefones: (14) 3316-9666 e (14) 99793-9165, e-mail: [email protected], CEP: 17.519-341, no município de Marília/SP, onde recebe as intimações e notificações de estilo, vem respeitosamente perante Vossa Excelência propor
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS contra
DA LUZ & MARTINS LTDA - ME, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ/MF sob o n. 11.714.948/0001-25, com sede na Avenida Antônio de Almeida Pacheco, n. 1647, Módulo 11, 2 Zona Industrial, no município de Jaú/SP, CEP: 17.213-700, espelhando as razões do “petitum” nos fundamentos fáticos e jurídicos que passa a aduzir perante esse douto juízo:
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I. PRELIMINAR:
Preliminarmente, requer pela juntada
da mídia visual entregue em cartório, para melhor
julgamento da presente demanda.
II. DOS FATOS:
Em 04/06/2015, estando a autora de
folga do trabalho em decorrência do feriado
nacional, dirigiu-se, acompanhada de seus pais, até
a cidade de Jaú/SP para uma tarde de lazer.
Em visita ao conhecido “Shopping
Território do Calçado”, foram todos a uma
lanchonete, aparentemente bem movimentada. A autora
a fim de saciar a fome decorrente de um prazeroso
dia de passeio ao lado dos pais, pediu um salgado
(presunto, queijo e tomate) no referido
estabelecimento.
O alimento foi levado pela atendente
às dependências da lanchonete, onde, eventualmente
foi aquecido. Ao retornar, a garçonete serviu a
cliente. Nada incomum.
Ocorre que, ao morder o lanche pela
segunda vez, notou um gosto estranho e, ao olhar
dentro do comestível detectou incontáveis larvas de
coloração branca movimentando-se pela comida (mídia
visual entregue em cartório).
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Desesperada, a vítima de tal descaso
teve um momento de mal-estar, pelo simples fato de
imaginar o que direcionou para dentro de seu
organismo.
Em conversa com o proprietário do
estabelecimento, o mesmo afirmou que não recaia
sobre ele o ônus do evento, uma vez que não era
responsável pela fabricação dos pratos, sendo apenas
o revendedor. Além disso, quando indagado a respeito
da nota fiscal do produto, se negou a fornecê-la.
A autora, indignada com a falta de
compreensão, mas lúcida do delito por ela
presenciado, filmou o salgado comprovando os fatos
relatados (mídia visual entregue em cartório).
Ato contínuo, pediu socorro aos
bombeiros do shopping, os quais a orientaram-na a
procurar a “Santa Casa de Misericórdia de Jaú/SP”,
onde foi atendida pelo plantão médico local.
No dia seguinte (05/06/2015),
compareceu à Delegacia de Polícia Civil do município
de Lins/SP, situada à Rua Floriano, n. 1870, centro,
onde narrou os fatos supracitados.
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III. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS E DOUTRINÁRIOS:
Vem-se através de toda lisonja
necessária, primeiramente em nome da Constituição
Federal, frisar:
“Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem; (...)”.
A lanchonete cometeu ato ilícito,
causando lesões ao direito alheio. A doutrina de
Washington de Barros Monteiro, nos ensina:
“Ato ilícito constitui delito, civil ou criminal, é, pois, violação à lei. Efetivamente, a violação de um direito pode configurar ofensa à sociedade pela infração de preceito indispensável à sua existência, ou corresponder a um simples dano individual”. (MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 9ª Edição. São Paulo: Saraiva, 1973)
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O nosso Código Civil, regula essa
matéria, em seu artigo 186, e, mostra-nos situações
de ocorrência do ato ilícito a outrem:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
No entanto, o artigo 186 do novo
Código Civil, define somente o dano exclusivamente
moral que é ato ilícito, não disciplinando o dever
de indenizar, que é tratado no artigo 927 do mesmo
Código da seguinte maneira:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.
186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Houve, evidentemente, danos ao
direito da autora. Danos esses que atingiram os
direitos personalíssimos, além de causarem
constrangimento, dores, vexames e ainda, o pior de
todos os riscos: a saúde da autora.
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Deste modo, com tamanha perturbação e
ausência de tranquilidade, a autora sentiu-se
extremamente lesada e vem buscar seus direitos, pelo
dano moral, passível de indenização.
Carlos Alberto Bittar, nos traz
ideias esclarecedores sobre o significado de dano
moral:
“Havendo dano, produzido injustamente na esfera alheia, surge a necessidade de reparação, como imposição natural da vida em sociedade e, exatamente, para a sua própria existência e o desenvolvimento normal das potencialidades de cada ente personalizado. É que investidas ilícitas ou antijurídicas ou circuito de bens ou de valores alheios perturbam o fluxo tranquilo das relações sociais, exigindo, em contraponto, as reações que o Direito engendra e formula para a
restauração do equilíbrio rompido”. (BITTAR, Carlos Alberto. Dano Moral. São Paulo: Edipa, 1998)
E o importantíssimo Miguel Reale, nos
esclarece o que é direito da personalidade (direito
personalíssimo), dessa forma:
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“Direito da personalidade corresponde a um
valor fundamental, a começar pelo do próprio corpo, que é a condição essencial do que somos, do que sentimos, percebemos, pensamos e agimos”. (REALE, Miguel. Artigo, Os Direito Da Personalidade. 17 Jan. 2004)
O Requerente, obteve pela negligência
por parte da empresa, que foi o ato ilícito, um
susto irreparável, o qual foi de todos os seus
familiares também, ficando, pois, explícito o dano
moral.
O artigo 186 do Código Civil
Brasileiro e o artigo 14 do Código de Defesa do
Consumidor, explicitam:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
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“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido”.
A lanchonete foi negligente, já que
agiu sem precaução ao vender lanche estragado, pelo
tempo de exposição. A culpa é sem dúvida da
lanchonete, que tem o dever de checar
minunciosamente os produtos que compra e vende, pois
os mesmos serão disponibilizados para o consumo de
seus clientes.
Não restam, portanto, dúvidas do
caráter indiferente da lanchonete em relação aos
seus consumidores, com isso, consequentemente,
lesando direitos dos clientes.
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Como pode, uma lanchonete onde os
alimentos ficam evidentes à todos ao redor, não se
atentar pela estadia mínima desses alimentos?
O Promotor Público Humberto Piragibe
Magalhães e o Magistrado Christovão Piragibe Tostes
Malta, discorrem com muita propriedade sobre o
conceito de negligência e para melhor fixação também
nos exemplifica, dizendo:
“Falta ou deficiência do cuidado que se deve ter na realização de seus atos”. (MAGALHÃES, Humberto Piragibe & MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Dicionário Jurídico. Volume II. Rio de Janeira: Edições Trabalhistas, 1975)
Fica completamente explícito, que a
autora teve seus direitos básicos de consumidor
lesados pelo ocorrido, pois a lanchonete ofereceu e
ainda oferece riscos, não só à saúde, mas também à
vida da mesma.
O nosso Código de Defesa do
Consumidor, em seu artigo sexto, fixa o seguinte:
“Art. 6º São direitos básicos do
consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; (...)”.
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É importante destacar, que a
lanchonete, independentemente do seu dolo, deve
indenizar o dano causado à autora, pois é evidente o
vício no acondicionamento dos alimentos.
O Código de Defesa do Consumidor,
trata sobre essa matéria em seu artigo 12,
externando:
“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. § 1º O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - sua apresentação; II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi colocado em circulação”.
Pode-se facilmente verificar, que o
pedido da autora, encontra-se amparado pelos
tribunais de nosso país, como bem exemplifica tais
jurisprudências abaixo:
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“RECURSO DE AGRAVO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MAL ESTAR CAUSADO PELA INGESTÃO DE ALIMENTO ESTRAGADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. COMPROVAÇÃO PERICIAL DA EXISTÊNCIA DE RESÍDUOS DE CASULO. REDUÇÃO DO
VALOR A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. No caso, a agravada sentiu mal estar após o consumo de biscoito estragado produzido pela agravante. Foram feitas duas perícias do biscoito e em ambas ficou constatada a presença de resíduos de casulo; 2. A ingestão desse alimento provocou na agravada vômitos e diarréia, conforme comprovado por laudo médico. É evidente, portanto, a existência de conduta danosa da agravante, o prejuízo para a agravada e o nexo causal entre eles. Deve ser mantida, então, a condenação em danos morais. 3. Acerca da quantificação da indenização, é
adequado o importe arbitrado em R$ 10.000,00, não implicando a condenação
neste patamar em enriquecimento sem causa da agravada, razão pela qual entendo deve ser mantido, tendo, inclusive, o caso sido objeto de divulgação em jornal de grande circulação. 4. Negado provimento ao recurso de agravo.” (TJ-PE - AGR: 1936203 PE 0007203-82.2011.8.17.0000, Relator: Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto, Data de Julgamento: 16/06/2011, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 117)
“COMPRA E VENDA DE PRODUTO ALIMENTÍCIO AQUISIÇÃO E INGESTÃO DE ALIMENTO ESTRAGADO CONTENDO LARVA RELAÇÃO DE CONSUMO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA DOS INTEGRANTES DA CADEIA PRODUTIVA DANO MORAL CONFIGURADO INDENIZAÇÃO DEVIDA QUANTUM ARBITRADO EM R$ 3.620,00 RAZOABILIDADE E COMPATIBILIDADE AÇÃO JULGADA PROCEDENTE SENTENÇA REFORMADA. - Recurso provido.” (TJ-SP - APL: 10034332820138260361 SP 1003433-28.2013.8.26.0361, Relator: Edgard Rosa, Data de Julgamento: 13/03/2014, 25ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 13/03/2014)
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“APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL.
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. CORPO ESTRANHO NO INTERIOR DE GARRAFA DE CERVEJA. VÍCIO DO PRODUTO. ART. 18, DO CDC. PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE SANITÁRIA. RESPONSABILIDADE DO FABRICANTE. COMPROVAÇÃO DOS PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL. QUANTUM INDENIZATÓRIO DOS DANOS MORAIS. - RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO DO PRODUTO - ART. 18, DO CDC - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA
PELO VÍCIO DO PRODUTO - O fornecedor de produtos e serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados por defeitos relativos aos produtos e prestação de serviços que
disponibiliza no mercado de consumo. Caso em que configurado o acidente de consumo, em decorrência de vício do produto, em razão do que se assenta a responsabilidade objetiva do seu fabricante. Presença de corpo estranho em garrafa de cerveja fabricada pela demandada. - VÍCIO DO PRODUTO DECORRENTE DA VIOLAÇÃO DO DEVER DE INOCUIDADE. A produção de cerveja, cuja garrafa possui no seu interior corpo estranho a sua composição caracteriza violação do princípio da segurança sanitária. Aplicação da normatização de controle das condições sanitárias na fabricação de alimentos e bebidas. Incidência da RDC 175/2003. Substancias estranhas contaminantes encontradas em alimentos industrializados devem ser consideradas prejudiciais à saúde humana. Necessidade de as indústrias de alimentos e bebidas observarem os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela ANVISA, destacando-se os POPs e as BPFs, RDC 175/2003, RDC 216/2004. Inexistência de provas produzidas pela ré capazes de comprovar a ocorrência das circunstâncias do §3º do art. 12 do CDC. Precedentes do TJRS. - QUANTUM INDENIZATÓRIO DOS DANOS MORAIS - O valor a ser arbitrado a título de indenização por danos morais deve refletir sobre o patrimônio da ofensora, a fim de que sinta, efetivamente, a resposta da ordem jurídica ao resultado lesivo produzido, sem, contudo, conferir enriquecimento ilícito ao ofendido. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70043238963, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 14/09/2011)”
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A indenização a qual a autora tem
direito, é o mínimo para que o dano causado seja
reparado, uma vez que, quando se pleiteia uma ação
visando uma indenização pelos danos morais sofridos,
não se busca um valor pecuniário pela dor sofrida,
mais sim um lenitivo que atenue, em parte, as
consequências do prejuízo sofrido.
Visa-se, também, com a reparação
pecuniária de um dano moral imposta ao culpado,
representar uma sanção justa para o causador do dano
sofrido, a fim de se evitar que as fraudes ou falhas
se repitam com outros consumidores. Trata-se, pois,
de reparação com caráter PUNITIVO e PREVENTIVO.
A tormenta maior que cerca o dano moral,
diz respeito a sua quantificação, pois o dano moral
atinge o intimo da pessoa, de forma que o seu
arbitramento não depende de prova de prejuízo de
ordem material.
Evidentemente, o resultado final também
leva em consideração as possibilidades e
necessidades das partes de modo que não seja
insignificante, a estimular a prática do ato
ilícito, nem tão elevado que cause o enriquecimento
indevido da vítima ou ruína financeira para quem
paga.
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O dano moral sofrido pela autora ficou
claramente demonstrado, vez que o próprio vídeo em
anexo não deixa dúvidas de que o alimento se
encontrava em condições deploráveis.
Portanto, deverá este r. Juízo, levar
em consideração estas particularidades, bem como as
condenações retratadas nas ementas de julgamentos de
casos semelhantes acima transcritas e, condenar a
empresa ré ao pagamento de indenização por danos
morais, sugerindo o valor de R$ 10.000,00 (dez mil
reais), importância essa que não retrataria nenhum
enriquecimento ilícito para o(a) autor(a) e também
não seria causa de ruína financeira da requerida.
III. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
O autor(a) requer nos termos da Lei n.
1.060/50 e com as formalidades de praxe lhe seja
deferido os benefícios da assistência judiciária
tendo em vista não encontrar-se em condições
financeiras de arcar com custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu próprio sustento e
de sua família, eis que vive de parco salário,
conforme comprovante de rendimento mensal em anexo,
sendo impossível o pagamento das custas processuais.
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Ademais Excelência, para a parte
requerente ser agraciada pelos generosos benefícios
da assistência judiciária, basta simples afirmação
de não estar em condições de custear as despesas do
processo sem o prejuízo do próprio sustento e o da
sua família, e é isso que basta pela legislação
acima citada conjugada com o artigo 5º, inciso LXXIV
da Constituição Federal, não precisando juntar aos
autos comprovação de rendimentos ou declaração de
pobreza.
Nesse sentido:
“Agravo de Instrumento – Ação Monitória – Decisão que cassou o benefício da assistência judiciária gratuita concedido anteriormente –
Inadmissibilidade – Benefício que pode ser concedido mediante simples afirmação da parte de ser necessitada nos termos da lei – Artigo 4º da Lei n. 1.060/50 – Requisito satisfeito no caso – Lei que, ademais, não conflita com o art. 5º, Inc. LXXIV, da C.F. – Requerimento que deve ser deferido – Recurso do autor provido!”. (TJSP – AI n. 0171759-18.2012.8.26.0000 – Origem: Primeira Vara Cível de Marília/SP – Agravante: Márcio Roberto Coelho Correia – Agravada: Ivani Boscolo dos Santos – Advogado do Agravante: Dr. Fauez Zar Júnior – Órgão Julgador: 14ª Câmara de Direito Privado – Relator: Desembargador Thiago de Siqueira – DJ: 12/09/2012).
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Veja mais um recente julgado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS À EXECUÇÃO – GRATUIDADE PROCESSUAL – PESSOA FÍSICA – POSSIBILIDADE – COMPROVOÇÃO DOCUMENTAL DA HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. Restou provado nos autos que a Agravante se adequa ao espírito da lei garantidora do benefício da gratuidade de justiça. A Agravante juntou documentos referentes a seus rendimentos mensais, os quais demonstram que, ainda que momentaneamente, está impossibilitado de arcar com as custas e despesas processuais. Atendimento dos requisitos do artigo 4º da Lei 1.060/50 e do artigo 5º, inciso LXXIV da CF. – DECISÃO REFORMADA – RECURSO PROVIDO. (TJSP AI n. 0162403-96.2012.8.26.0000 – Origem: 5ª Vara Cível de Marília/SP – Agravante: Luciana Mara Rapanelo Oliveira – Agravado Banco do Brasil S/A – Advogado da Agravante: Dr. Fauez Zar Júnior – Órgão Julgador: 38ª Câmara de Direito Privado – Relator: Desembargador Eduardo Siqueira – DJ: 12/09/2012).
E para finalizar, foi julgado:
“ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – Pedido de benefício de gratuidade da Justiça – Pessoa Física –
Admissibilidade desde que declarada a falta de condições de pagar as custas e despesas processuais – Art. 4º da lei nº 1.060/50 – Presunção “iuris tantum”
da condição de necessitado – Busca da efetividade do direito de acesso à Justiça – Inexistência nos autos de prova a infirmar a declaração de insuficiência de recursos exigidas pela lei – Recurso provido”. (AI n. 0066023-11.2012.8.26.0000 – Origem: Vara Cível da Comarca de Gália/SP – Agravante: José Henrique Scaramucci Fontes – Advogado do Agravante: Dr. Fauez Zar Júnior - Agravado: BV Financeira S/A – Órgão Julgador: 23ª Câmara de Direito Privado – Relator: Desembargador J. B. Franco de Godói – DJ: 09/05/2012).
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Isto posto, fica desde já pleiteado os
benefícios da assistência judiciária em favor do(a)
requerente.
IV. PEDIDOS:
Diante de todos os fatos e fundamentos
ante expostos, requer:
1º. Pela citação da empresa ré, no
endereço já fornecido no preâmbulo, para que,
desejando, conteste os termos desta inicial,
esclarecendo que a inércia por parte da empresa
requerida configura revelia, momento em que os fatos
alegados na inicial deverão ser dados como
verdadeiros;
2º. Pela procedência do pedido quanto à
gratuidade de justiça, inclusive para efeito de
possível recurso;
3º. Que a empresa RÉ seja condenada ao
pagamento a título de DANOS MORAIS, ficando desde já
sugerido o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais);
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4º. Por fim, requer também que a
requerida seja condenada ao pagamento de custas,
despesas processuais e honorários advocatícios de
sucumbência em 20% (vinte por cento) sobre o valor
da condenação, nos termos do artigo 20, § 3º do CPC.
V. MEIOS DE PROVA:
O(a) autor(a) pretende provar o alegado
por todos os meios em direito permitidos,
especialmente, pelo depoimento pessoal do
representante legal da requerida, oitiva de
testemunhas, expedição de ofícios, prova pericial, e
tudo mais que se fizer necessário para que ao final
o(a) autor(a) possa ver o seu direito socorrido, a
assim ser alcançada a soberana JUSTIÇA.
VI. VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais), que corresponde ao valor sugerido à
título de danos morais.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
Marília/SP, 17 de junho de 2015.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DECISÃO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Vistos.
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita à autora.
Cite-se a ré advertindo-se do prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a defesa,
sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na inicial, nos termos do
artigo 285 do Código de Processo Civil.
Intime-se.
Lins,24 de junho de 2015.
ANTONIO APPARECIDO BARBI
Juiz de Direito
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CARTA PRECATÓRIA
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Prazo para Cumprimento: 30(Trinta) dias
Valor da Causa: R$ 10.000,00
Justiça Gratuíta
DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DO FORO DE LINS DA COMARCA DE LINS - SPDEPRECADO: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE JAÚ/SP
O Exmo. Sr. Dr. Antonio Apparecido Barbi, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro de Lins, Estado de São Paulo, na forma da lei etc.
FAZ SABER ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca deprecada à qual esta for distribuída que, perante este Juízo e respectivo Cartório, se processam os termos da ação em epígrafe, tudo de conformidade com as peças que seguem, as quais desta passam a fazer parte integrante.
FINALIDADE: CITAÇÃO do requerido abaixo indicado para os atos e termos da ação proposta, conforme cópia da petição inicial que segue anexa e desta passa a fazer parte integrante, nos termos da r. decisão de fls. 32, cuja cópia segue em anexo.
PRAZO PARA DEFESA: 15 (quinze) dias, contados da juntada desta aos autos.
ADVERTÊNCIA: Nos termos do artigo 285 do Código de Processo Civil, não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pela autora.
PESSOA QUE DEVERÁ SER CITADA: Da Luz & Martins Ltda – Me, na pessoa do representante legal, na Avenida Antonio de Almeida Pacheco, 1647, Módulo 11, 2 Zona Industrial - CEP 17213-700, Jaú-SP, CNPJ 11.714.948/0001-25.
PROCURADOR: Dr. Fauez Zar Junior, OAB nº 286137/SP.
TERMO DE ENCERRAMENTO
Assim, pelo que dos autos consta, expediu-se a presente, pela qual depreca a Vossa Excelência que, após exarar o seu respeitável CUMPRA-SE, se digne determinar as diligências para seu integral cumprimento, com o que estará prestando relevantes serviços à Justiça. Lins, 01 de julho de 2015. Edgar Ferreira, supervisor de serviço, conferi e assinei.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de
Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de
Lins/SP,
Processo nº 1003082-07.2015.8.26.0322
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido : Da Luz & Martins LTDA - ME
Daniela dos Santos Vieira Pereira, por
seu advogado, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, esclarecer que existe uma mídia visual
que demonstra os fatos narrados na inicial, isto é,
comprovam que o alimento ingerido pela requerente
estava em condições insalubres.
Nesta senda, a fim de melhor avaliar o
caso dos autos, reitera o pedido de juntada e
arquivamento da mídia neste cartório.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
Marília/SP, 03 de julho de 2014.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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Foro de Lins Emitido em: 07/07/2015 09:06 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0507/2015, foi disponibilizado na página 1222/1225 do Diário da Justiça Eletrônico em 07/07/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas. 09/07/2015 - Data Magna do Estado de São Paulo - Prorrogação 10/07/2015 à 10/07/2015 - PROV CSM 2231/2014-DJE 17.12.14, PG. 04 - Suspensão
Advogado Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Vistos. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita à autora. Cite-se a ré advertindo-se do prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a defesa, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na inicial, nos termos do artigo 285 do Código de Processo Civil. Intime-se."
Lins, 7 de julho de 2015.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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fls. 35
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRUA GIL PIMENTEL MOURA, 51, Lins-SP - CEP 16400-920Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DESPACHO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Vistos, etc.
Defiro o pedido de fls. 34, nos termos do item 1.259, da subseção X, seção VI,
Capítulo XI, das Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça;
providencie-se com identificação da mídia e certifique-se nos autos.
Int.
Lins, 16 de julho de 2015.ANTÔNIO APPARECIDO BARBI
Juiz de Direito
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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fls. 36
Foro de Lins Emitido em: 27/07/2015 09:04 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0565/2015, foi disponibilizado na página 1610/1612 do Diário da Justiça Eletrônico em 27/07/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Vistos, etc. Defiro o pedido de fls. 34, nos termos do item 1.259, da subseção X, seção VI, Capítulo XI, das Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça; providencie-se com identificação da mídia e certifique-se nos autos. Int. "
Lins, 27 de julho de 2015.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA - OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA - OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201–320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª. VARA
CÍVEL DA COMARCA DE LINS/SP.
P – 6.570
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
DA LUZ & MARTINS LTDA ME, pessoa
jurídica de direito privado (d.2), devidamente inscrita no CNPJ sob o n°
11.714.948/0001-25 (d.3), qualificada nos autos do feito supra, por seu advogado
ao final subscrito, com instrumento de procuração incluso (d.1), vem perante Vossa
Excelência, requerer juntada aos autos do substabelecimento em favor da Dra.
Gyselle Sandra Nerva Munuera (d.4), de modo a permitir que ela providencie a cópia
da mídia juntada aos autos pela Autora.
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu, 12 de Agosto de 2.015.
_______________________
RENATO SIMÃO DE ARRUDA
OAB/SP nº 197.917
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fls. 52
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé que até a presente data, apesar da petição de fl.34, e r. Despacho de fl.36, nada foi entregue para ser arquivado neste Cartório. Nada Mais. Lins, 20 de agosto de 2015. Eu, ___, Maysa Baptista Pereira Silva, Escrevente Técnico Judiciário.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINS - FORO DE LINS - 2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, . - CentroCEP: 16400-920 - Lins - SPTelefone: 14-3522-3977 - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
DESPACHO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Vistos.
Defiro o pedido formulado pelo requerido às fl. 43/52, aguardando-se a entrega da
mídia em Cartório pela autora.
Int.
Lins (SP), 20 de agosto de 2015.
Antônio Apparecido BarbiJuiz de Direito
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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fls. 54
ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª. VARA
CÍVEL DA COMARCA DE LINS/SP.
P – 6.570
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
DA LUZ & MARTINS LTDA ME, já
qualificada nos autos do processo supra, que lhe promove DANIELA DOS SANTOS
VIEIRA PEREIRA, por seu advogado ao final subscrito, vem perante Vossa
Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO a presente Ação de Indenização, pelos fatos
e fundamentos a seguir aduzidos:
I – Breve Relato da Inicial
Alega a Requerente, em breve síntese,
que em 04/06/15 visitou o “Shopping Território do Calçado” na cidade de Jahu/SP e,
se dirigiu a empresa Ré, onde adquiriu um salgado (contendo presunto, queijo e
tomate) naquele estabelecimento; que ao morder o “lanche” pela segunda vez,
notou um gosto estranho e, ao olhar dentro do comestível, detectou incontáveis
larvas de coloração branca movimentando-se pela comida; que teve um momento de
mal estar e que foi socorrida pelos bombeiros do shopping, os quais a orientaram a
procurar a Santa Casa de Misericórdia de Jahu/SP, onde foi atendida pelo plantão
médico local; que a lanchonete cometeu ato ilícito causando lesões ao direito da
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
Autora e que esses danos “atingiram direitos personalíssimos, além de causarem
constrangimento, dores, vexames e ainda, o pior de todos os riscos: a saúde da
Autora” (fls. 05); que sofreu “um susto irreparável, o qual foi de todos os seus
familiares também, ficando, pois, explicito o dano moral” (fls. 07); diz que a
lanchonete foi negligente ao vender “lanche estragado” e, por conta do art. 14 do
CDC, deve responder pelos danos causados a consumidora independente de culpa;
que a Autora teve seus direitos básicos lesados e a lanchonete “ofereceu e ainda
oferece riscos, não só a saúde, mas também a vida da mesma” (fls. 09).
Após as argumentações acima, aduziu
que a “indenização a qual a Autora tem direito, é o mínimo para que o dano causado
seja reparado, uma vez que, quando se pleiteia uma ação visando uma indenização
pelos danos morais sofridos, não se busca um valor pecuniário pela dor sofrida, mas
sim um lenitivo que atenue, em parte, as consequências do prejuízo sofrido” (fls.
13); e, estabeleceu em R$ 10.000,00 (dez mil reais) o valor que pretende receber da
Requerida a título de dano moral.
Além das narrativas acima, tanto às fls.
02, quando pleiteou como preliminar a juntada da mídia para melhor julgamento da
causa, quanto pela petição posterior a inicial de fls. 34 dos autos, a Autora requereu
a juntada da mídia que, segundo a Autora, comprovaria que o alimento ingerido
estava em condições insalubres.
Essas foram às alegações da Autora
para requerer indenização.
Em que pese o zelo do patrono ex
adverso, suas alegações não devem prosperar pelos fatos aduzidos nesta defesa.
II – Da Contestação
II.I – Das Alegações Preliminares
Às fls. 53 dos autos, vemos uma
certidão emitida por escrevente técnico judiciário informando que não fora juntada
nenhuma mídia ao feito, nem acompanhando a peça inicial e nem acompanhando a
petição de fls. 34.
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RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
Assim, percebe-se que a “suposta”
mídia que “comprovaria que o alimento ingerido estava em condições insalubres”,
conforme narrado na petição de fls. 34, não foi juntada aos autos no momento
oportuno, o que implica na preclusão do direito a produção de referida prova.
No mesmo sentido, não há nos autos
nenhuma informação ou documento que demonstre ter a Autora sofrido algum mal
decorrente dessa alegada ingestão do salgado vendido pela Requerida.
Aliás, ao que se denota da peça inicial, a
Autora não consegue nem mesmo definir qual foi o mal que a acometeu por conta
dessa alegada ingestão. Primeiro mencionou que teve um mal-estar (1° paragrafo de
fls. 03); depois declarou sofrer constrangimento, dores, vexames e risco a saúde
(ultimo paragrafo de fls. 05); ainda, declarou que sofreu um susto irreparável
(paragrafo 2° as fls. 07); e, por fim, declarou que sofreu risco não só a saúde, mas
também a vida (4° paragrafo de fls. 09).
Apenas foi juntado aos autos o B.O. de
fls. 27/31, que é documento unilateral e que narra a versão da própria vítima, não
servindo de prova ao presente feito.
Dessa forma, tendo em vista o disposto
no art. 282, inciso VI do CPC, requer seja declarada a preclusão do direito a juntada
de documentos e/ou da mídia que deveria acompanhar a petição inicial.
Segundo o art. 397 do CPC, após a
propositura da inicial só podem ser juntados documentos novos e não documentos já
preexistentes quando do ajuizamento da ação.
Neste sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. JUNTADA DE DOCUMENTO APÓS A APRESENTAÇÃO DA CONTESTAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE FATO NOVO A SER COMPROVADO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 397 DO CPC. O momento preferencial para a produção de prova documental é com a petição inicial, para a parte autora, e com a contestação, para a parte ré. A exceção encontra respaldo no artigo 397 do Có digo de
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AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
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Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
Processo Civil, que dá abertura à juntada de docume ntos a qualquer tempo, sem que se trate de prova intempest ivamente produzida. Entretanto, considerando que o documento que a parte agravante pretende acostar foi produzido antes do a juizamento da ação, deveria ele ter acompanhado a inicial, de mod o que, a posterior juntada, viola a legislação de regência. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Ins trumento Nº 70061419214, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Iris Helena Medeiros Nogueira, Julgado em 12/09/2014) grifei.
APELAÇÃO CÍVEL - INDENIZAÇÃO - DANO MORAL E MATERIA L - CONTRATO DE TRANSPORTE - ALEGAÇÃO DE AVARIAS NOS BENS TRANSPORTADOS - JUNTADA DE DOCUMENTOS EXTEMPORÂNEOS - ART. 397, CPC - DECISÃO BASEADA NOS DOCUMENTOS MENCIONADOS - DESENTRANHAMENTO - NECESSIDADE NOVA ANALISE CONJUNTO PROBATÓRIO - SUPRESSÃO INSTÂNCIA - IMPOSSIBILIDADE. - É vedada a juntada d e documentos novos aos autos, passada a oportunidade prevista no art. 396, do CPC, salvo quando se pretende provar fato novo ou f ato velho de ciência nova (art. 397, CPC), o que não é o caso. - Tratando-se de decisão baseada em documento extemporâneo a sua nulidade é medida que se impõe, fazendo-se necessária a analis e de todas as demais provas dos autos. (TJ-MG - AC: 1002409750510 1001 MG, Relator: Alexandre Santiago, Data de Julgamento: 01 /07/2015, Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicaç ão: 06/07/2015) grifei. VOTO Nº 13325 - DECLARATÓRIA C.C. REPARAÇÃO DE DANO S MORAIS. Contrato de empreitada. Ação proposta em face de pe ssoa jurídica. Contestação apresentada pelo sócio gerente. Impossi bilidade. Revelia. Ocorrência. Precedentes. Juntada de docume ntos a qualquer tempo. Inadmissibilidade, salvo se documen tos novos. Art. 397 do CPC. Recurso não provido. (TJ-SP - APL: 02350785620098260002 SP 0235078-56.2009.8.26.0002, Relator: Tasso Duarte de Melo, Data de Julgamento: 14/03/2014, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 14/03/2014) gr ifei.
Por esta razão, não obstante tenha
requerido a Autora a juntada da mídia, a sua omissão em juntá-la logo após a
propositura da ação e o deferimento do Juízo e antes da contestação, torna preclusa
a prova.
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No mesmo sentido a juntada de
qualquer documento que pudesse comprovar o mal que acometeu a Autora, e o nexo
causal entre a ingestão do alimento e esse mal-estar.
II.II – Das Alegações de Mérito
Diferentemente do que alega a Autora,
a empresa Ré não é negligente, não se esquiva de sua responsabilidade e,
tampouco, se recusou a fornecer nota fiscal de alguma transação que realizou em
seu estabelecimento comercial.
Trata-se de empresa constituída há
mais de 05 (cinco) anos e, nunca se envolveu em nenhum problema judicial ou
extrajudicial, ou mesmo com a vigilância sanitária ou órgãos de fiscalização por
conta de suas atividades. A condução da atividade fim é feita dentro das normas
estabelecidas e com todo o cuidado e higiene necessários para bem servir aqueles
que ali se alimentam.
A prova de sua excelência no
atendimento decorre da narrativa da própria Autora que escolheu aquele
estabelecimento por ser “aparentemente bem movimentada” (fls. 02, 3° paragrafo).
Contudo, no dia dos fatos realmente a
Autora esteve nas dependências da empresa Requerida e, acabou por adquirir um
salgado com recheio de presento, queijo e tomate. Após morder o salgado, retornou
e disse a atendente que o gosto estava estranho. De pronto foi lhe ofertado escolher
outro salgado ou não efetuar o pagamento daquele o qual não gostou.
A Autora, entretanto, não aceitou as
opções ofertadas pela funcionária e quis conversar com o proprietário. Este por sua
vez se apresentou e tentou tranquilizar a Autora que fazia um certo espetáculo no
local. Para resguardar a ordem foram chamados o bombeiro e o segurança. O
bombeiro disse ao proprietário que o melhor seria encaminhar a Autora até a Santa
Casa local, já que ela não aceitava nenhum tipo de auxilio e, levou consigo o
salgado, impossibilitando a Ré a constatação de que ele estava impróprio ao
consumo.
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O proprietário da Ré ponderou a Autora
que procurasse a Santa Casa local e, acaso tivesse algum custo com atendimento
e/ou medicamento, para retornar ao estabelecimento. Não teve nenhum outro
contato com a Autora que não retornou mais ao estabelecimento comercial.
Porém, diferente do alegado pela
Autora, em nenhum momento o representante legal da empresa, de nome Valdecir,
avistou alguma larva branca dentro do salgado.
Também não é verdade que a Autora
teve mal-estar enquanto permaneceu naquele estabelecimento.
Ao que pareceu, a Autora pretendeu
sim, foi criar uma situação de escândalo e chamar a atenção para si, sem sofrer
nenhuma sequela.
E tanto é verdade que não sofreu
nenhuma sequela da ingestão de um pedaço do salgado, que não juntou nenhum
atestado médico capaz de relatar algum mal sofrido.
Também não juntou a nota fiscal de
nenhum medicamento que lhe fora prescrito.
E, a bem da verdade, a Autora nem
sabe descrever o que sentiu porque, como já narrado acima, num primeiro momento
mencionou que teve um mal-estar (1° paragrafo de fls. 03), depois diz que sofreu
constrangimento, dores, vexames e risco a saúde (ultimo paragrafo de fls. 05),
depois diz que foi apenas susto (paragrafo 2° as fls. 07) e, ao final, afirma que
sofreu risco de vida (4° paragrafo de fls. 09).
É notório o exagero da parte Autora,
que através do manejo da presente ação, busca enriquecer-se de forma fácil.
Não é por outra razão que sugeriu como
valor de indenização a importância de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
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Só esqueceu-se de mencionar que R$
10.000,00 (dez mil reais) equivale a mais de doze salários mínimos e meio; ou seja,
um trabalhador assalariado em um salário mínimo, levaria um ano inteiro de serviço
para auferir a quantia que ela busca receber por uma mordida em um salgado que
nem houve demonstração de que realmente estava “insalubre”.
Veja que não há a menor possibilidade
de acolhimento da pretensão da Autora. Primeiro porque não comprovou que o
salgado estava impróprio para o consumo; e, em segundo que o consumo causou
algum problema de saúde ou de qualquer outra natureza a Autora.
Também, apesar de declarar ter sido
acometida de mal-estar, que esse mal teve nexo de causalidade com uma mordida
no salgado vendido pela Requerida.
E não havendo demonstração de que o
produto estava impróprio ao consumo, do dano e do nexo causal entre eles, não há
condições legais de se determinar a indenização como pleiteada.
Neste sentido:
INDENIZATÓRIA. DANO MORAL E MATERIAL. AQUISIÇÃO DE CARNE ALEGADAMENTE ESTRAGADA. AUSÊNCIA DE INGESTÃO DO ALIMENTO OU MESMO PROVA DE QUE ESTIVESSE O PRODUTO EFETIVAMENTE DETERIORADO. NEGATIVA DE OUTORGA DE VERBAS INDENIZATÓRIAS QUE ORA SE CHANCELA. 1. Caso em que o autor busca a outorga de verba ind enizatória a título de dano moral e bem assim material sob o fun damento de que o alimento adquirido no estabelecimento da recorrid a - carne bovina - teria apresentado aspecto de deteriorado a ntes mesmo do preparo, advindo constrangimento e situação de repu lsa. 2. Contudo inexistente prova da negativa de troca do p roduto, providência que é certo à ré se impunha, tampouco d a ingestão do alimento - sequer admitido pelo autor -, descabe a concessão de verba indenizatória a qualquer título. 3. A respons abilidade aqui existente, a despeito de objetiva, não chancela pos tura de inércia probatória do demandante, impendendo houves se a demonstração da ocorrência do dano, do ilícito prat icado pela ré e do necessário liame subjetivo a jungir ambos, o q ue inocorreu nos autos. RECURSO IMPROVIDO.
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AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
(TJ-RS - Recurso Cível: 71004900064 RS, Relator: Ma rta Borges Ortiz, Data de Julgamento: 16/09/2014, Primeira Tur ma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/09/2014)
Além da narrativa acima, vemos várias
contradições nas assertivas apresentas pela Autora para fundamentar seu pedido.
Em sua peça inicial disse que procurou a
Santa Casa de Misericórdia de Jahu e foi atendida pelo plantão médico local (ultimo
paragrafo das fls. 03), mas não soube sequer informar qual foi a orientação recebida
e se precisou de algum medicamento.
Porém, no Boletim de Ocorrência
juntado dos autos (fls. 28), que depois de chegar em Lins/SP sentiu-se mal e foi
levada a Santa Casa.
Na mesma versão apresentada no BO
de fls. 28, diz que ao ver larvas no salgado, ficou nervosa e começou a tremer. Essa
versão também difere do relatou na peça inicial, onde costa que teve um mal-estar.
As divergências são várias e embora
pareçam irrelevantes, servem para demonstrar que sequer a Autora consegue contar
a mesma versão em duas oportunidades seguidas, demonstrando que formulou esse
suposto sofrimento moral para pleitear uma indenização.
Temos que tratou-se mais de uma
situação criada pela Autora, que se enquadra perfeitamente nas lições do mestre
Antônio Jeová Santos (livro Dano Moral e Indenizações): “Além da vontade de alguns em ser
vítimas de danos morais, existem aqueles que enxergam a lesão espiritual em qualquer situação que se lhes
apresente. Tornaram-se comuns pedidos de indenização por danos morais que vêm cumulados com
qualquer outro pedido. Se alguém pleiteia o reembolso de despesas hospitalares porque o plano de saúde
ou o seguro se recusou a cobri-las, dando interpretação restritiva a certa cláusula do contrato, o autor da
demanda não se contenta somente com o pedido de reembolso. Há de encontrar o dano moral. E ele advém
(segundo esse autor hipotético), da humilhação que passou por não ter dinheiro para suportar as despesas
médicas. Evidente que não existiu o dano moral pretendido.”
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Temos, então, que a Autora enxergou
uma indenização baseada em argumentações hipotéticas, como mal-estar,
constrangimento, vexame e até mesmo risco a vida.
Todavia, não há como se determinar a
indenização por algo que não gerou dano.
Neste sentido:
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - AQUISIÇÃO DE ALIMENTO ESTRAGADO - DEVOLUÇÃO DA QU ANTIA PAGA PELO PRODUTO - DANOS MORAIS NÃO EVIDENCIADOS. Respo nsabilidade civil do fornecedor limitada aos danos materiais, n os exatos termos do art. 18, § 1°, do CDC. Danos morais não c onfigurados. Meros aborrecimentos. Aplicação do art. 252 do Regi mento Interno do Tribunal de Justiça de São Paulo. RECURSO DESPRO VIDO. (TJ-SP - APL: 01527393720098260100 SP 0152739-37.2009.8.26.0 100, Relator: Antonio Nascimento, Data de Julgamento: 03/04/2013, 26ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 05/04/2013)
No caso em tela sequer houve alegação
por parte da Autora, de que sofreu algum prejuízo material, por conta dos fatos
narrados na inicial.
Discorreu longamente sobre a
possibilidade de condenação em dano moral, e juntou jurisprudências.
Mas apesar do esforço em demonstrar a
ocorrência de dano moral, não logrou êxito.
A ação por danos morais, como direito
constitucional, deve ser resguardada daqueles que a utilizam de modo incoerente,
seja por absoluta impropriedade do expediente, seja para enriquecer gananciosos em
detrimento de alguma instituição ou pessoa, pois o Judiciário não pode ser utilizado
como instrumento de vingança ou investimento.
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Um eventual aborrecimento sofrido pela
Autora não pode ser capaz de fundamentar a condenação pelo dano moral, razão
pela qual a presente ação deve ser julgada improcedente.
III – Do Pedido
Ante o exposto, requerer a Vossa
Excelência que:
a) Seja reconhecida a preclusão para a juntada da mídia e de outros
documentos que deveriam acompanhar a peça inicial, nos termos do art.
396 do CPC;
b) Seja reconhecida a impossibilidade de inversão do ônus da prova quanto as
condições do salgado, posto que fora levado pela Autora;
c) Seja reconhecida a falta de demonstração da impropriedade do salgado
para consumo, o dano decorrente de sua ingestão ou a falta de
demonstração do nexo causal para comprovar as assertivas da Autora,
julgando improcedente o pedido inicial;
d) Seja a Requerente condenada ao pagamento das verbas decorrentes da
sucumbência.
Protesta-se provar o alegado por todos
os meios de provas existentes e admitidos.
Por fim, em entendendo Vossa
Excelencia pela ocorrência do dano moral, o que somente admitimos por conta do
princípio da eventualidade e com o fim de esgotar as teses defensivas, requer seja
arbitrado o valor da reparação em patamar bem inferior ao pleiteado, ante a falta de
dados indicativos da existência e extensão de sequelas ou danos à Autora.
Tudo por medida de JUSTIÇA!
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu, 25 de Agosto de 2.015.
_______________________
RENATO SIMÃO DE ARRUDA
OAB/SP nº 197.917
Rol de Testemunha:
1. Rosemar Santos Corrêa (RG n° 32.755.891-X)
Rua Major Marcelo Prado, n° 270, Jd. Santo Antônio, Jahu/SP;
2. Marcos Vinicius Silveira Leite (RG n° 34.195.242-4)
Rua Antônio Grossi, n° 349, Distrito de Potunduva, Jahu/SP.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
ATO ORDINATÓRIO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
CERTIDÃO - Ato Ordinatório
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 162, § 4º, do CPC, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) seguinte(s) ato(s) ordinatório(s):Manifeste-se a autora, no prazo de dez (10) dias, sobre contestação de fls. 55/65. Int.Nada Mais. Lins, 27 de agosto de 2015. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
CERTIDÃO - Remessa ao DJE
Certifico e dou fé que remeti ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) ato(s) ordinatório(s) acima em ________/________/_________. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
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Foro de Lins Emitido em: 02/09/2015 09:12 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0676/2015, foi disponibilizado na página 966/968 do Diário da Justiça Eletrônico em 02/09/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Manifeste-se a autora, no prazo de dez (10) dias, sobre contestação de fls. 55/65. Int. "
Lins, 2 de setembro de 2015.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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fls. 67
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(íza) de
Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de
Lins/SP,
Proc. 1003082-07.2015.8.26.0322
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido : Da Luz e Martins ME
Daniela dos Santos Vieira Pereira, por
seu advogado, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência informar que, a mídia visual solicitada
às fls. 34 foi devidamente juntada nos autos
mediante protocolo integrado, conforme documento em
anexo.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
De Marília/SP, para
Lins/SP, 11 de setembro de 2015.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juíz(a) de Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de Lins/SP,
Proc. 1003082-07.2015.8.26.0322 Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira Requerido : Da Luz & Martins Ltda - ME
Daniela dos Santos Vieira Pereira, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência, em
atenção ao r. despacho retro, apresentar RÉPLICA à
contestação mediante os motivos de fato e de
direito seguintes:
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FATOS E DIREITO:
Através de um fraco arrazoado, o
requerido sustenta diversos temas como base de sua
resistência, sem, no entanto, conseguir destruir a
consistência e os bons fundamentos para a
procedência da causa, revelados pelos fatos,
documentos e fundamentos expedidos pelo requerente
ao longo de seu petitório inicial.
Traz à discussão circunstâncias e
argumentos que não conseguem mudar os fatos e
razões postas nestes autos, tratando de assuntos
alheios aos fundamentos desta ação, misturando
mérito com matéria fática e, por fim, jogando ao
vazio suas alegações.
No mais a requerida nega,
genericamente, que tenha agido com negligência
quando forneceu a seus clientes alimento impróprio
para consumo, conforme demonstra cabalmente a mídia
visual juntada aos autos através de protocolo
integrado.
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fls. 71
De “prima facie”, vale relembrar que em
04/06/2015, a requerente, acompanhada de seus
familiares visitou o “Shopping Território do
Calçado” na cidade de Jaú/SP. Dirigindo-se à
empresa ré, adquiriu dela um salgado. Ao mordê-lo,
notou um gosto estranho e, ao olhar dentro do
comestível detectou incontáveis larvas de coloração
branca movimentando-se pela comida (mídia visual
juntada nos autos). Foi socorrida e encaminhada à
Santa Casa de Misericórdia de Jaú/SP pelos
bombeiros do shopping.
Como já exposto na peça pórtica, no
caso dos autos, a lanchonete cometeu ato ilícito,
causando lesões ao direito alheio, conforme apregoa
o artigo 186 do Código Civil:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Nesta senda, os argumentos trazidos em
fase de contestação não devem prosseguir.
Senão, vejamos o silogismo da
contestação:
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De início, a empresa ré, por meio de
sua contestação tenta lograr este judiciário,
trazendo fatos que não correspondem à verdade,
narrando-os de forma diversa de como realmente
aconteceram:
Primeiro, a autora, ao perceber que
estava diante de um salgado totalmente impróprio
para consumo, teve sim um momento de mal estar. Em
seu lugar, qualquer um, ao pensar na possibilidade
de ter ingerido uma larva, sentir-se-ia
transtornado de ódio, nojo, repulsa, enfim.
Em seguida, conseguiu filmar o ocorrido
e então, deixou a comida sob os cuidados da
lanchonete. Não a levou consigo como afirma a
empresa ré. A constatação do estado do lanche,
portanto, foi feita pelo estabelecimento, que a
omitiu, justamente por saber de sua culpa.
A situação foi tão séria, a ponto de a
Guarnição do Corpo de Bombeiros do shopping,
encaminhar a autora à Santa Casa de Misericórdia de
Jaú onde, a então paciente, ficou em observação,
haja vista, por sorte, não ter se intoxicado com o
alimento.
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fls. 73
Em outras palavras, ao notar o abuso
que sofrera diante da negligência do
estabelecimento comercial, a requerente só fez
avisar a lanchonete, filmar o ocorrido e seguir ao
hospital para que nada pior acontecesse. Não criou
nenhum constrangimento à empresa ré, como esta
aduz, alegando um falso escândalo.
Ainda de acordo com a contestação, em
atitude desesperada, por não saber como se
desvencilhar do mal causado à autora, a empresa ré
alega não ter compreendido o que de fato sentiu a
autora, quais transtornos passou com a situação
(fls. 60, § 7º).
Bom, foram incalculáveis os
desconcertos sentidos pela autora. Aqui, volta a
reafirmar que teve sim: um MAL ESTAR no momento em
que imaginou a possibilidade de ter engolido uma
larva asquerosa; sentiu-se CONSTRANGIDA e
ENVERGONHADA no meio de tantas pessoas presentes no
shopping, as quais começaram a reparar a situação e
a encararem-na com expressões de nojo; teve sua
SAÚDE E SUA VIDA EXPOSTAS a riscos, uma vez que,
como todos devem saber, intoxicação alimentar pode
levar à morte.
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Assim sendo, é óbvio que não faltou
esclarecimento por parte da autora a cerca do
ocorrido, mas sim, reconhecimento da gravidade da
situação por parte da empresa ré.
Não se trata aqui de divergência e
exagero da parte autora, como afirma a lanchonete.
O que vemos é a aflição do estabelecimento
comercial diante de sua negligência e desrespeito
para com o consumidor e agora, inclusive, para com
a justiça, ao disfarçar a verdade.
Em resumo, no caso em apreço, temos a
atitude negligente da lanchonete que agiu sem
precaução ao vender lanche estragado, pelo tempo de
exposição. A mesma tem o dever de checar
minunciosamente os produtos que compra e vende,
pois estes serão disponibilizados para o consumo de
seus clientes.
Assim, a indenização a qual a autora
pleiteia e tem direito, conforme jurisprudências
trazidas à inicial é o mínimo para que o dano
causado seja reparado, uma vez que, quando se
pleiteia uma ação visando uma indenização pelos
danos morais sofridos, não se busca um valor
pecuniário pela dor sofrida, mais sim um lenitivo
que atenue, em parte, as consequências do prejuízo
sofrido.
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Visa-se, também, com a reparação
pecuniária de um dano moral imposta ao culpado,
representar uma sanção justa para o causador do
dano sofrido, a fim de se evitar que as fraudes ou
falhas se repitam com outros consumidores. Trata-
se, pois, de reparação com caráter PUNITIVO e
PREVENTIVO.
É, pois, neste sentido que fica
demonstrado que não trouxe a empresa requerida aos
autos, nenhum fato que modifique a estrutura do
presente feito, longe disso, apenas confirmou a sua
negligência no tratamento de suas mercadorias e sua
irreverência para com o próximo e assim, tal como
restará sobejamente demonstrado, suas assertivas
não devem ser acolhidas.
ISTO POSTO, e por tudo o mais que dos
autos consta, requer pela PROCEDÊNCIA DA AÇÃO,
condenando a requerida ao pagamento de indenização
pelos danos causados, bem como os corolários de
sucumbência.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
De Marília/SP, para
Lins/SP, 14 de setembro de 2015.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
ATO ORDINATÓRIO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
CERTIDÃO - Ato Ordinatório
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 162, § 4º, do CPC, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) seguinte(s) ato(s) ordinatório(s):Especifiquem as partes, no prazo de dez (10) dias, as provas que pretendem produzir, justificando-as. Int.Nada Mais. Lins, 16 de setembro de 2015. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
CERTIDÃO - Remessa ao DJE
Certifico e dou fé que remeti ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) ato(s) ordinatório(s) acima em ________/________/_________. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINS - FORO DE LINS - 2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé haver arquivado a mídia visual, citada na petição de fl. 78,
em pasta própria. Nada Mais. Lins, 18 de setembro de 2015. Neusa Maria
Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário.
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Foro de Lins Emitido em: 13/10/2015 09:00 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0789/2015, foi disponibilizado na página 1147/1149 do Diário da Justiça Eletrônico em 13/10/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Especifiquem as partes, no prazo de dez (10) dias, as provas que pretendem produzir, justificando-as. Int. "
Lins, 13 de outubro de 2015.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA
CÍVEL DA COMARCA DE LINS/SP.
P – 6.570
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
DA LUZ & MARTINS LTDA ME, já
qualificada nos autos do processo supra, que lhe promove DANIELA PEREIRA, por
seu advogado infrafirmado, vem perante Vossa Excelência, em atendimento ao
despacho de fls., requerer o Julgamento Antecipado da Lide, nos termos do art. 330,
I do CPC, já que a inicial veio desacompanhada de provas, reconhecendo-se sua
preclusão no termos do art. 282 do CPC.
Não sendo este o entendimento de
Vossa Excelência, protesta pela oitiva das testemunhas arroladas na contestação.
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu, 19 de Outubro de 2.015.
_______________________
RENATO SIMÃO DE ARRUDA
OAB/SP nº 197.917
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(íza) de
Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de
Lins/SP,
Proc. 1003082-07.2015.8.26.0322
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido : Da Luz & Martins Ltda - ME
Daniela dos Santos Vieira Pereira, por
seu advogado, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, em atenção ao r. despacho retro,
requerer pela produção de prova testemunhal, cujo
rol segue em anexo, para melhor comprovação do
alegado na peça pórtica, isto é, para que, com mais
acerto, fique reafirmada a negligência da parte
requerida ao vender a seus consumidores lanche
estragado pelo tempo de exposição.
Espera-se que, assim, torne-se ainda
mais convicto o magistrado e satisfatório o
resultado do julgado.
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TESTEMUNHAS:
1. Daniela de Oliveira Silva
RG: 49.664.623-0
End.: Rua Dr. Gumercindo Pereira dos Reis,
n. 260
Jardim Santa Maria – Lins/SP
CEP: 16.402-320
2. Mateus Vinicius Pereira
RG: 49.769.835-3
End.: Rua Joaquim Francisco Valente, n. 694
Jardim Tangará – Lins/SP
CEP: 16.402-300
3. Ivani dos Santos Vieira Pereira
RG: 29.234.290-1
End.: Rua Joaquim Francisco Valente, n. 694
Jardim Tangará – Lins/SP
CEP: 16.402-300
Vale ressaltar que, as testemunhas
arroladas, bem como a parte requerente comparecerão
à eventual audiência designada, independente de
intimação.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
De Marília/SP, para
Lins/SP, 23 de outubro de 2015.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DECISÃO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Vistos, etc.
Conforme petição de fl. 78 e certidão de fl. 79 a mídia visual referida na petição
inicial foi apresentada e se encontra arquivada em Cartório, razão pela qual afasto a preclusão
alegada pela ré.
Partes legítimas e bem representadas; como não há nulidade ou irregularidade a
suprir, declaro o processo saneado e defiro a produção das provas tempestivamente requeridas.
Designo audiência de conciliação, instrução, debates e julgamento para o dia 22 de
fevereiro de 2016, às 13h30min.
Intime-se.
Lins, 02 de novembro de 2015.
Antônio Apparecido BarbiJuiz de Direito
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINS - FORO DE LINS - 2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé haver deixado de expedir mandado para intimação da
autora e suas testemunhas, uma vez que elas comparecerão independente de
intimação, conforme petição de fls. 82/83. Nada Mais. Lins, 13 de
novembro de 2015. Neusa Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico
Judiciário.
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Foro de Lins Emitido em: 17/11/2015 12:43 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0892/2015, foi disponibilizado na página 1249/1253 do Diário da Justiça Eletrônico em 17/11/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP) Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP)
Teor do ato: "Vistos, etc. Conforme petição de fl. 78 e certidão de fl. 79 a mídia visual referida na petição inicial foi apresentada e se encontra arquivada em Cartório, razão pela qual afasto a preclusão alegada pela ré. Partes legítimas e bem representadas; como não há nulidade ou irregularidade a suprir, declaro o processo saneado e defiro a produção das provas tempestivamente requeridas. Designo audiência de conciliação, instrução, debates e julgamento para o dia 22 de fevereiro de 2016, às 13h30min. Intime-se. "
Lins, 17 de novembro de 2015.
Silmara França Mendonça Escrevente Técnico Judiciário
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINS - FORO DE LINS - 2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
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Certifico e dou fé haver deixado de expedir mandado de intimação para as
testemunhas arroladas pelo requerido a fl. 65, tendo em vista que as mesmas
residem em outra comarca. Nada Mais. Lins, 20 de novembro de 2015.
Neusa Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CARTA PRECATÓRIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Prazo para Cumprimento: 30(Trinta) dias
Justiça Gratuita
DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DO FORO DE LINS DA COMARCA DE LINS - SPDEPRECADO: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE JAÚ/SP
O Exmo. Sr. Dr. Antonio Apparecido Barbi, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível do Foro de Lins, Estado de São Paulo, na forma da lei etc.
FAZ SABER ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca deprecada à qual esta for distribuída que, perante este Juízo e respectivo Cartório, se processam os termos da ação em epígrafe, tudo de conformidade com as peças que seguem, as quais desta passam a fazer parte integrante.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do requerido Da Luz & Martins Ltda - Me, na pessoa do representante legal, para que compareça perante este Juízo, sito à Rua Gil Pimentel Moura, 51, Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected], no dia 22/02/2016 às 13:30h, para participar de audiência de Conciliação, Instrução, Debates e Julgamento, devendo o requerido prestar depoimento pessoal, sob pena de confesso.
PESSOA QUE DEVERÁ SER INTIMADA: Da Luz & Martins Ltda - Me, Avenida Antonio de Almeida Pacheco, 1647, Módulo 11, 2 Zona Industrial - CEP 17213-700, Jaú-SP, CNPJ 11.714.948/0001-25 .
PROCURADORES:Dr. Fauez Zar Junior, OAB nº 286137/SP.Dr. Renato Simao de Arruda, OAB nº 197917/SP.
TERMO DE ENCERRAMENTO
Assim, pelo que dos autos consta, expediu-se a presente, pela qual depreca a Vossa Excelência que, após exarar o seu respeitável CUMPRA-SE, se digne determinar as diligências para seu integral cumprimento, com o que estará prestando relevantes serviços à Justiça. Lins, 13 de novembro de 2015.Edgar Ferreira, Supervisor de Serviço.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
TERMO DE AUDIÊNCIA - CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano MoralRequerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira, CPF 411.731.848-99
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me, CNPJ 11.714.948/0001-25
Data da audiência: 22/02/2016 às 13:30h
Aos 22 de fevereiro de 2016, às 13:30h, na sala de audiências da 2ª Vara Cível,
do Foro de Lins, Comarca de Lins, Estado de São Paulo, sob a presidência do MM. Juiz de
Direito Dr. Antonio Apparecido Barbi, comigo Escrevente ao final nomeado, foi aberta a
audiência de conciliação, instrução e julgamento, nos da ação e entre as partes em epígrafe.
Cumpridas as formalidades legais e apregoadas as partes, compareceram a autora e sua patrona
Dra. Aline Crystian Ghiraldeli Santos, o representante legal da requerida Sr. Valdecir José da
Luz e seu patrono Dr. Renato Simão de Arruda e as testemunhas. Iniciados os trabalhos, a
proposta conciliatória restou infrutífera. A seguir, pelo MM. Juiz foi ouvido as testemunhas,
cujos termos serão juntados oportunamente, uma vez colhidos pelo sistema de estenotipia. Pela
ordem o patrono da requerida pediu a expedição de ofício à Santa Casa de Jaú solicitando o
prontuário médico do atendimento da autora. Prosseguindo, pelo MM. Juiz foi dito que deferia o
pedido de expedição de ofício, e que se aguardasse sua resposta. Eu, ____________ Neusa Maria
Alves de Amorim, digitei.
Requerente:
Adv. Requerente:
Requerida:
Adv. Requerida:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
OFÍCIO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
(FAVOR MENCIONAR ESTAS REFERÊNCIAS NA RESPOSTA)
Lins, 22 de fevereiro de 2016.
Prezado(a) Senhor(a),
Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria, com a maior brevidade possível, que seja
remetido a este Juízo, cópia do prontuário médico do atendimento prestado em 04.06.2015 à
autora DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA, portadora do CPF nº 411.731.848-99.
Atenciosamente.
Antonio Apparecido Barbi
Juiz de Direito
Ao(À)
Diretor(a) da SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DEJAÚ - SP
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINS - FORO DE LINS - 2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Ordinário - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé haver arquivado as fitas de estenotipia em pasta própria,
com o visto do MM. Juiz. Nada Mais. Lins, 24 de fevereiro de 2016. Neusa
Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]
TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA DA AUTORA
Processo n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano MoralRequerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Nome: DANIELA DE OLIVEIRA SILVA
Filiação: João Jacinto da Silva e de Helenice de Oliveira Silva
Naturalidade: Lins-SP
Data de nascimento: 04.08.93
Estado civil: solteira
Profissão: recepcionista
RG nº: 49.664.623-0
Endereço: Rua Gumercindo Pereira dos Reis, 260 Lins-SP
Indagada pelo Meritíssimo Juiz Dr. Antonio Apparecido Barbi, na forma e sob
compromisso, respondeu o que ora transcrevo:
J:.A senhora foi arrolada testemunha pela Daniela dos Santos Vieira Pereira. É a
respeito de um lanche que ela adquiriu lá na lanchonete Da Luz, em Jaú, que
aparentemente não estava em bom estado. A senhora estava presente?
D:.Estava no local.
J:.Como foi que aconteceu isso ?
D:.A gente foi passear lá e fomos na lanchonete comer um salgado e na segunda mordida
que ela deu ela viu um bigato e as larvas, na hora ela já entrou em desespero.
J:.E como que a Daniela reagiu, ela passou mal ?
D:.Passou, ela ficou desesperada, começou tremer porque era muito bigato, muitas larvas
que tinha e ela entrou em desespero.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]
J:.O que foi feito a partir daí ?
D:.Aí ela perguntou, mostrou o salgado para eles e eles pegaram o salgado e a gente foi
atrás do bombeiro e ela foi levada ao hospital de Jaú.
J:.Precisou ser medicada?
D:.Eles passaram medicamento para ela.
J:.E o proprietário da lanchonete se propôs a fazer alguma coisa ?
D:.Não, só recolheram o salgado e ela não pagou o salgado.
J:.A senhora também comeu algum salgado?
D:.Eu comi, mas no meu eu não reparei.
J:.E a Daniela sentiu muito a ocorrência desse fato, como foi, ou ela reagiu bem,
depois desse primeiro momento como foi o comportamento dela ?
D:.Na hora ela ficou bem desesperada, começou tremer muito, depois ela se sentiu mal
porque a gente fica depois que come um salgado com lavra deve ficar assim por uns dias.
Dada a palavra às partes, reperguntou o patrono do requerido.
J:.Como que foi a viagem até Jaú, foi de ônibus, de carro?
D:.De carro, fomos a um passeio normal.
J:.A Daniela estava acompanhada de familiares ?
D:.Sim, estava eu, a mãe dela e o meu namorado que é irmão dela, todos comeram.
J:.Só o lanche dela que deu problema?
D:.Só o dela porque ela viu, nós não reparamos.
J:.Era o mesmo salgado?
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D:.Não lembro se era o mesmo salgado, mas a gente comeu.
J:.Depois desse incidente o passeio continuou, parou por aí ?
D:.Acabou na hora, acabou tudo prá gente, fomos para o hospital e do hospital viemos
embora.
J:.Até o hospital foi o bombeiro que levou?
D:.O bombeiro do shopping acionou o Resgate para levar a gente.
J:.Que hospital?
D:.Hospital Geral de Jaú.
J:.O carro ficou no Shopping ?
D:.A minha sogra foi acompanhando de carro atrás e eu fui com ela na ambulância.
J:.A senhora disse que ela foi medicada?
D:.Para ela se medicar depois não.
J:.Só fez uma consulta?
D:.Só uma consulta.
J:.E lá ela precisou de alguma medicação ou não ?
D:.Não me recordo.
J:.Ela teve vômito, alguma coisa assim ?
D:.Ela não chegou vomitar, mas teve náuseas.
J:.Alguém da empresa acompanhou o bombeiro?
D:.Me recordo que foi o bombeiro, teve uma moça da limpeza que viu, porque ficamos
com o salgado na mão e também fizemos uma reclamação na recepção do Shopping por
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escrito
Nada mais. Eu, Neusa Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário, digitei e
subscrevi. Lins, 24 de fevereiro de 2016.
MM. Juiz: assinatura eletrônica
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TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA DA AUTORA
Processo n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano MoralRequerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Nome: MATEUS VINICIUS PEREIRA
Filiação: João Augusto Pereira e de Ivani dos Santos Vieira Pereira
Naturalidade: Promissão-SP
Data de nascimento: 20.01.95
Estado civil: solteira
Profissão: padeiro
RG nº: 49.769.835-3
Endereço: Rua Joaquim Francisco Valente, 694 Lins-SP
Indagado pelo Meritíssimo Juiz Dr. Antonio Apparecido Barbi, na forma e sob
compromisso, respondeu o que ora transcrevo:
Pela ordem, pelo patrono da ré foi requerido a contradita da testemunha, por se tratar de
irmão da autora.
J:.O senhor é irmão da Daniela?
D:.Sim.
A seguir pelo MM. Juiz foi dito: Acolho em parte a contradita apresentada pelo patrono da
ré tendo em vista que a testemunha é irmão da autora, porém será ouvida apenas em
declarações.
J:.O senhor estava junto a Daniela quando ocorreu o acidente lá com o salgado na
lanchonete em Jaú ?
D:.Sim.
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J:.Como que foi que aconteceu isso, o senhor pode descrever?
D:.Foi um dia de folga nossa, combinamos com a família de dar um passeio, e saímos
daqui cedinho para ir para lá e não almoçamos, andamos bastante e já estávamos com
fome e paramos nessa lanchonete para comer um salgado e ela pediu o dela, deu a
primeira mordida e na segunda mordida ela viu as larvas, entrou em desespero, ela
mostrou para o proprietário da lanchonete e ele quis trocar o salgado, e ela acho que ficou
com medo de passar mal porque ela é alérgica, ele mandou ela procurar o bombeiro que
tem dentro do Shopping, o segurança levou ela até a entrada do Shopping e aí chamaram a
ambulância para levar ela para o hospital.
J:.E no hospital lá foi medicada?
D:.Quando chamaram a ambulância eu fui de carro atrás, chegou lá ela já entrou e não sei
se ela chegou ser medicada.
J:.Como ela reagiu nos dias seguintes aos fatos ?
D:.Estava meio pensativa pelo que ingeriu porque é preocupante.
J:.E foi conversado alguma coisa com o proprietário da lanchonete, ele se propôs a
fazer algo para compensar ?
D:.Ele mandou ela procurar o bombeiro e daí prá frente o bombeiro que deu atendimento
para ela.
J:.Em decorrência desse fato uma vez feito o atendimento no hospital o passeio
continuou?
D:.Só demos uma volta porque minha namorada tinha que comprar alguma coisa no
Shopping e já fomos embora.
Dada a palavra à patrona da autora, reperguntou.
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J:.Essa volta foi depois do atendimento no hospital?
D:.Enquanto ela estava no atendimento só acompanhei de carro atrás e deixei ela com a
minha mãe e voltamos para o shopping e aí lá me ligou e eu fui no hospital e busquei ela e
retornamos para Lins.
J:.Houve em algum momento acompanhamento por parte do proprietário do
estabelecimento, ele mostrou alguma preocupação, foi até o hospital?
D:.Pelo que eu vi e presenciei não, só mandou ela procurar o bombeiro do Shopping e
depois disso pelo que eu vi não ligou nem nada.
Dada a palavra ao patrono do requerido, reperguntou.
J:.O senhor sabe se foi feito alguma receita médica para a Daniela ?
D:.Se eu estou enganado não.
J:.Lá no hospital passaram algum remédio para ela?
D:.No hospital eu não vi porque eu só fui lá, deixei minha mãe e voltei para o shopping.
J:.O senhor depois não conversou com ela para saber o que foi feito no hospital?
D:.Perguntei e ela falou que deram o atendimento, só que eu não sei se deram ou não
medicamento porque ela é alérgica a medicamento.
J:.Quanto tempo demorou o retorno?
D:.Foi em torno de uma hora e meia, uma hora e quarenta minutos.
J:.E estava o senhor, a Daniela ?
D:.Minha mãe e minha namorada.
J:.Ninguém conversou com a Daniela a respeito do atendimento que foi prestado?
D:.Quem ficou foi minha mãe.
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J:.Durante a viagem não foi feito nenhum comentário ?
D:.Não perguntei.
J:.A Daniela chegou a vomitar?
D:.Não sei se ela vomitou dentro da ambulância porque ela foi para o hospital de
ambulância, agora eu não sei se ela passou mal dentro da ambulância.
J:.E a viagem de Jaú Pará Lins foi normal, precisou parar para a Daniela fazer
alguma coisa, vomitar, alguma coisa assim ?
D:.Não, eu apenas parei para ir no banheiro e ela desceu, não sei se ela passou mal no
banheiro.
J:.Ela não fez nenhum comentário com o senhor?
D:.Não.
J:.O senhor se lembra se tinha algum funcionário da lanchonete junto com o
bombeiro ?
D:.Não, o único que prestou atendimento foi o bombeiro e o pessoal do Shopping que fica
no atendimento, mas da lanchonete não.
J:.Sem ser nesses local mais alguém teria acompanhado a Daniela além do bombeiro
?
D:.Não, foi o bombeiro e os funcionários da frente do atendimento do Território, da
lanchonete não, quem acionou a ambulância foi a moça da portaria.
Nada mais. Eu, Neusa Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário, digitei e
subscrevi. Lins, 24 de fevereiro de 2016.
MM. Juiz: assinatura eletrônica
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TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA DA AUTORA
Processo n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano MoralRequerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Nome: IVANI DOS SANTOS VIEIRA
Filiação: José Vieira Filho e de Geralda Ana dos Santos Vieira
Naturalidade: Lins-SP
Data de nascimento: 11.02.70
Estado civil: casada
Profissão: n/c
RG nº: 29.234.290-1
Endereço: Rua Joaquim Francisco Valente, 694 Lins-SP
Indagada pelo Meritíssimo Juiz Dr. Antonio Apparecido Barbi, na forma e sob
compromisso, respondeu o que ora transcrevo:
Pela ordem, pelo patrono da ré foi requerido a contradita da testemunha, por se tratar de
irmão da autora.
J:.A senhora é a mãe da Daniela ?
D:.Sou.
A seguir pelo MM. Juiz foi dito: Acolho em parte a contradita apresentada pelo patrono da
ré para ouvir a testemunha em declarações.
J:.É a respeito do ocorrido numa lanchonete no Shopping em Jaú, a Daniela
comprou um salgado e não estava em bom estado?
D:.Não estava, estava com larvas.
J:.A senhora estava presente?
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D:.Estava.
J:.Como foi?
D:.Estávamos no balcão comendo salgado até então enquanto ela não visse o que viu nós
estávamos comendo e na segunda mordida ela encontrou larvas, ela passou mal, começou
tremer, mudou de cor, levamos o salgado para o moço ver e ele pediu para acionarmos o
bombeiro que chamou o Resgate para levar ela até o médico.
J:.Alguém da lanchonete acompanhou, fez alguma coisa?
D:.Não.
J:.Só orientou para procurar o bombeiro ?
D:.Isso.
J:.E o Resgate levou a Daniela até o hospital?
D:.Foi.
J:.E o que aconteceu no hospital ?
D:.Ela entrou sozinha na sala da médica e eu fiquei para fora e certamente ela foi
medicada.
J:.A senhora não falou com ela ?
D:.Não, porque ela estava apavorada.
J:.Depois do atendimento a senhora não conversou com ela, se ela tomou alguma
medicação ou se foi feito lavagem estomacal ?
D:.Não foi feito lavagem.
J:.Foi passado remédio ou passado receita para ela ?
D:.Não tenho certeza, não lembro muito bem, mas com certeza foi.
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J:.O passeio parou por aí ou continuaram ?
D:.Voltamos para cá.
J:.E no retorno de Jaú para cá a Daniela passou bem ?
D:.Relembrando, embrulhando o estômago.
J:.Mas não teve vômito ?
D:.Ela veio com ânsia, não sei se é porque ela lembrava.
Dada a palavra à patrona da autora, reperguntou.
J:.Depois desse fato a Daniela passou a ter algum comportamento diferente em
relação a limitações ?
D:.Ela ficou vários dias sem comer, mesmo alimentação de arroz e feijão, queijo e
presunto ela não comeu mais.
Dada a palavra ao patrono do requerido, reperguntou.
J:.Essa questão da segunda mordida, a senhora estava observando ou a Daniela que
falou?
D:.Ela ia colocar o Katchup e viu.
J:.Depois que foi visto que o salgado estava com larvas o que foi feito ?
D:.Nós levamos até o moço, o dono do estabelecimento, eu acho que é dono, ele deixou
num cantinho, demos uma saída e o bombeiro pediu para voltar e pegar o salgado,
pegamos e levamos para a médica, mas não mostramos para a médica.
J:.E a senhora não chegou entrar com a Daniela no atendimento?
D:.Não, eu fiquei na sala de espera.
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J:.A médica deu algum papel, alguma receita, alguma coisa assim?
D:.Não lembro.
J:.Esse salgado veio para Lins ou ficou lá?
D:.Me parece que nós jogamos fora.
J:.Aqui em Lins ela precisou voltar fazer consulta ou alguma coisa assim ?
D:.Não.
J:.Todos comeram salgado nessa lanchonete ?
D:.Comemos salgado sim, mas não lembro se era o mesmo.
Nada mais. Eu, Neusa Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário, digitei e
subscrevi. Lins, 24 de fevereiro de 2016.
MM. Juiz: assinatura eletrônica
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TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA DO REQUERIDO
Processo n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano MoralRequerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Nome: ROSEMAR SANTOS CORREA
Filiação: Ataide dos Santos Correa e de Aparecida Manoelina Correa
Naturalidade: Querência do Norte-PR
Data de nascimento: 07.09.79
Estado civil: solteira
Profissão: balconista
RG nº: 32.755.891-X
Endereço: Rua Major Morcego Prado, 270 Jaú-SP
Indagada pelo Meritíssimo Juiz Dr. Antonio Apparecido Barbi, na forma e sob
compromisso, respondeu o que ora transcrevo:
J:.É a respeito de um incidente que ocorreu na lanchonete, na empresa Da Luz &
Martins Ltda, em que foi servido um salgado já estragado para a Daniela dos Santos
Vieira Pereira, a senhora sabe alguma coisa a respeito desse fato ?
D:.Inclusive quem atendeu fui eu, ela chamou a gente lá, deu uma mastigada no salgado,
eu acho que ela nem chegou ingerir, daí ela me chamou, eu falei “só um minuto que já
vou”, ela chamou meu patrão que pegou salgado para ela, mas ela nem chegou ingerir o
salgado, ela cuspiu no prato.
J:.O salgado estava estragado?
D:.Eu não cheguei a ver.
J:.E esse salgado é servido constantemente ?
D:.Inclusive a gente vendeu o dia inteiro.
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J:.É produzido pela própria lanchonete?
D:.Não, é terceirizado.
J:.Nunca deu problema?
D:.Não, faz seis anos que eu trabalho lá e foi a primeira vez.
Dada a palavra ao patrono do requerido, reperguntou.
J:.E ocorreu mais algum caso nesse dia ?
D:.Não, vendemos o dia inteiro, foi só esse caso.
J:.O que o proprietário da empresa fez quando foi comunicado desse fato?
D:.Ele prestou socorro para ela, falou que se ela tivesse ingerido que era para procurar o
Pronto Socorro, se precisasse de medicamento para voltar lá, inclusive o bombeiro foi lá e
ela quis se socorrer sozinha.
J:.Quem teria chamado o bombeiro ?
D:.Eu não lembro, mas acho que foi ela que foi até a recepção.
J:.Houve alguma conversa para se acertar ?
D:.Meu patrão quis trocar o salgado, mas ela só fez escândalo, não quis que trocasse nada.
J:.Esse bombeiro é para atender pessoas com problema ali mesmo ?
D:.Sim.
J:.Eles ficam localizados perto ?
D:.Eles fazem ronda no território.
J:.A senhora observou se a Daniela se sentiu mal em decorrência desse lanche ?
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D:.Não, aparentemente estava normal.
J:.Só ficou nervosa?
D:.Sim.
J:.Depois desse incidente eles continuaram fazendo compra ou foram todos para o
hospital?
D:.Ela ficou andando porque depois de meia hora, vinte minuto ela voltou na lanchonete,
meu patrão não se negou a nada, acho que era para levar o salgado no hospital.
Dada a palavra à patrona da autora, reperguntou.
J:.Como foi esse escândalo lá que a senhora disse?
D:.Com a gente ela estava nervosa, gritando, porque inclusive o local estava lotado de
gente, mas ela gritava, falava que estava passando mal, mas a gente estava com bastante
clientes na lanchonete.
J:.Os familiares como que se comportaram ?
D:.Eu acho que era a mãe dela ficou normal lá e acho que preocupada e a cunhada filmava
o salgado pelo escândalo que ela estava fazendo.
J:.Qual era o aspecto do salgado ?
D:.O salgado aparentemente normal, mas o presunto estava mais ou menos escuro, mas
coisa estranha eu não cheguei notar nada.
J:.Depois disso aí tudo que ela foi encaminhada para o hospital o patrão da senhora
foi até o hospital saber o que estava acontecendo, anotou o telefone dela para contato,
para saber algum resultado?
D:.Isso eu não sei, mas ele falou que se ela precisasse de alguma coisa, inclusive ela saiu
com os bombeiros.
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J:.Ela permaneceu mais algum tempo ali, esse tempo seria de espera até chegar o
Resgate?
D:.Isso eu não posso falar para o senhor porque a gente fica em ambiente fechado.
J:.Ela voltou na lanchonete?
D:.Sim.
J:.Ela levou o próprio salgado?
D:.Sim, o próprio salgado.
J:.E esse salgado é verificado quando chega até a empresa ?
D:.Sim.
J:.As entregas são semanais ?
D:.Todo dia a gente pega salgado novo.
Nada mais. Eu, Neusa Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário, digitei e
subscrevi. Lins, 24 de fevereiro de 2016.
MM. Juiz: assinatura eletrônica
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TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA DO REQUERIDO
Processo n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Indenização por Dano MoralRequerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Nome: MARCOS VINICIUS SILVEIRA LEITE
Filiação: Luiz Carlos Leite e de Aparecida Silveira Leite
Naturalidade: Jaú-SP
Data de nascimento: 01.04.82
Estado civil: solteiro
Profissão: segurança
RG nº: 34.195.242-4
Endereço: Rua Antonio Grossi, 349 Jaú-SP
Indagado pelo Meritíssimo Juiz Dr. Antonio Apparecido Barbi, na forma e sob
compromisso, respondeu o que ora transcrevo:
J:.É a respeito de um incidente que ocorreu na lanchonete pertencente a Da Luz &
Martins Ltda. Uma cliente acabou consumindo salgado que não estava
aparentemente em bom estado, o que o senhor sabe a respeito desse fato ?
D:.Eu fui junto com o bombeiro quando fez o chamado porque eu sou segurança do
Shopping e já estava o forfel armado, a gritaria, aí eu fui com o bombeiro para ver se o
paciente ia com o SAMU ou não, aí ela disse que não precisava porque ia com o próprio
carro, depois veio pedir salgado que ela tinha comido porque o médico pediu e da minha
parte foi só isso.
J:.E ela acabou indo do Shopping para o hospital com o Resgate ou com o próprio
carro ?
D:.Não, ela disse que não precisou.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]
J:.O senhor tem certeza porque outras testemunhas disseram que ela foi com o
Resgate ?
D:.Não foi acionado o Resgate.
J:.O senhor viu ela saindo do Shopping com o carro?
D:.Sim, porque fomos até a recepção e depois voltamos ao estabelecimento para ela pegar
o salgado e quando é acionado o Resgate a gente que aciona.
J:.O senhor acabou acompanhando?
D:.Acompanhei até acabar aquela muvuca.
J:.O senhor viu ela saindo com o próprio carro?
D:.Não vi ela saindo com o próprio carro, mas que o Resgate não foi lá isso não foi.
Dada a palavra ao patrono do requerido, reperguntou.
J:.O senhor é segurança ?
D:.Isso.
J:.Foi ao local em decorrência de uma discussão que estava ocorrendo ?
D:.Sim.
J:.O que exatamente estava acontecendo ?
D:.Acho que a pessoa que mordeu o salgado estava muito nervosa e começou fazer um
certo escândalo e fomos lá para acalmar ela e ver o que aconteceu para tomar as
providências.
J:.O senhor estava perto quando o bombeiro começou dar uma orientação para ela?
D:.Sim, eu estava junto com o bombeiro.
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J:.Qual foi a postura dela, que providência ele tomou?
D:.Ele perguntou se ela comeu muito e lá disse que não e acabou cuspindo e ele perguntou
“você quer ir para a Santa Casa, porque aí você passa pelo médico e se precisar de
medicamento...” e ela disse que não precisava porque ela ia com o próprio automóvel,
pediu o endereço para por no GPS.
J:.E o senhor esteve ali participando de todo esse episódio, como que a Daniela
estava, ela passou mal ?
D:.Até o exato momento ela estava nervosa e preocupada, gritando, fazendo bastante
escândalo, mas não passando mal.
J:.O senhor viu o salgado ?
D:.Eu não cheguei a ver o salgado, tanto que o bombeiro falou que o presunto estava com
cor diferente, maço não cheguei ver o salgado.
J:.E alguém comentou se o salgado tinha larvas ?
D:.Até o momento que estávamos lá não.
J:.Depois de resolvida essa confusão inicial o senhor observou se a Daniela e os
acompanhantes permaneceram ali?
D:.Permaneceram mais um tempo lá até irem embora, não foram automaticamente embora
não.
J:.Quanto tempo o senhor acha que permaneceram lá?
D:.Vinte minutos, meia hora.
Dada a palavra à patrona da autora, reperguntou.
J:.Esses vinte minutos mais ou menos que a Daniela e acompanhantes permaneceram
no Shopping após o incidente foi um tempo de espera ou um tempo normal fazendo
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]
compras?
D:.Acredito que o tempo de espera foi lá na frente, na recepção, porque da recepção até a
praça de alimentação tem que atravessar o Shopping todo e ficaram parados ali na
recepção para saber o que iam fazer.
J:.E quanto ao proprietário do estabelecimento, qual foi a reação dele em relação a
esse fato?
D:.No momento que chegamos lá ele estava perguntando, conversando com ela, tanto que
quando ela voltou pedindo o salgado que ela tinha comido ele embrulhou o salgado e
entregou para ela e disse que estava a disposição, ele podia ter jogado o salgado, mas não.
Nada mais. Eu, Neusa Maria Alves de Amorim, Escrevente Técnico Judiciário, digitei e
subscrevi. Lins, 24 de fevereiro de 2016.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
ATO ORDINATÓRIO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
CERTIDÃO - Ato Ordinatório
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 203, § 4º, do CPC, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) seguinte(s) ato(s) ordinatório(s):Fls. 120/122: dê-se ciência às partes. Int.Nada Mais. Lins, 02 de maio de 2016. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
CERTIDÃO - Remessa ao DJE
Certifico e dou fé que remeti ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) ato(s) ordinatório(s) acima em ________/________/_________. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
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Foro de Lins Emitido em: 18/05/2016 09:08 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0303/2016, foi disponibilizado na página 1145/1148 do Diário da Justiça Eletrônico em 18/05/2016. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Fls. 120/122: dê-se ciência às partes. Int."
Lins, 18 de maio de 2016.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(íza) de
Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de
Lins/SP,
Processo 1003082-07.2015.8.26.0322
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido : Da Luz & Martins Ltda - ME
Daniela dos Santos Vieira Pereira, por
seu advogado, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, em atenção ao r. despacho retro, dizer
que os documentos de fls. 120/122 dão
verossimilhança às alegações postas na petição
inicial, razão pela qual, fica reiterado o requesto
autoral.
Muito embora no documento de fls.
120/122 conste que a autora não estava vomitando no
momento do atendimento, esclarece que os vômitos
ocorreram dentro do banheiro do estabelecimento,
ocasião em que os familiares da autora entenderam
por bem pedir ajuda médica.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
De Marília/SP, para
Lins/SP, em 23 de maio de 2016.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA - OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA - OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320– Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624–2290 / 3624-9406 e e-mail:[email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA
CÍVEL COMARCA DE LINS/SP.
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
DA LUZ & MARTINS LTDA – ME, já
qualificada nos autos do processo supra, que lhe promove DANIELA DOS SANTOS
VIEIRA PEREIRA, por seu advogado ao final subscrito, vem perante Vossa
Excelência, expor e requerer o que se segue:
Em atendimento a solicitação realizada
nos autos, a Santa Casa de Jahu juntou os documentos de fls. 121/122, referente ao
atendimento da Autora.
Como se observa, trata-se de prontuário
onde consta apenas as afirmações realizadas pela própria Autora.
O atendimento, como se observa dos
documentos, tratou de náuseas, por queixa da própria Autora, com informação de
que não houve vomito.
Tratou-se de procedimento simples,
sem qualquer tipo de intervenção e, decorrente de afirmações da própria Autora,
sem qualquer meio de comprovação.
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA - OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA - OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320– Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624–2290 / 3624-9406 e e-mail:[email protected]
Dessa forma, os documentos acostados
demonstram que não houve nenhuma situação de dano.
E, consigne-se, as afirmações da Autora
é que serviram de orientação para o preenchimento de referido documento, sem
nenhuma comprovação de veracidade.
Assim, referidos documentos não
demonstram a impropriedade do salgado para consumo.
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu/SP, 23 de Maio de 2.016.
_______________________
RENATO SIMÃO DE ARRUDA
OAB/SP nº 197.917
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRUA GIL PIMENTEL MOURA, 51, Lins-SP - CEP 16400-920Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DESPACHO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Juiz de Direito: Dr. Antonio Apparecido Barbi
Vistos.
Digam as partes, no prazo de cinco (05) dias, se estão satisfeitas ou se desejam
produzir outras provas, especificando-as, se for o caso.
Int.
Lins, 21 de junho de 2016.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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Foro de Lins Emitido em: 30/06/2016 08:58 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0400/2016, foi disponibilizado na página 1358/1360 do Diário da Justiça Eletrônico em 30/06/2016. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Vistos.Digam as partes, no prazo de cinco (05) dias, se estão satisfeitas ou se desejam produzir outras provas, especificando-as, se for o caso.Int."
Lins, 30 de junho de 2016.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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fls. 129
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de
Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de
Lins/SP,
Processo nº 1003082-07.2015.8.26.0322
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira Requerido : Da Luz % Martins Ltda
Daniela dos Santos Vieira Pereira, por
seu advogado, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, em atenção ao r. despacho retro, dizer
que, compulsando os autos, verifica-se que já houve
instrução, tanto documental, quanto testemunhal,
portanto, ao nosso ver, o caso dos autos encontra-
se maduro o suficiente para ser julgado.
Note, MM. Juiz, que as testemunhas
foram unânimes ao relatar o ocorrido, o que ficou
comprovado também pelos documentos apresentados
pela “Santa Casa de Jahu” às fls. 120/122.
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ISTO POSTO e por tudo mais que dos
autos constam, requer que a presente ação seja
julgada PROCEDENTE por questão de direito e
justiça.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
De Marília/SP, para
Lins/SP, 04 de julho de 2016.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé que, até a presente data, não houve manifestação do procurador da requerida em relação ao r. Despacho de fl. 128, embora intimado (fl. 129). Nada Mais. Lins, 01 de agosto de 2016. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRUA GIL PIMENTEL MOURA, 51, Lins-SP - CEP 16400-920Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DESPACHO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Juiz de Direito: Dr. Antonio Apparecido Barbi
Vistos, etc.
Encerrada a fase instrutória, apresentem as partes suas razões finais no
prazo sucessivo de quinze dias, iniciando o prazo pela autora, nos termos do artigo 364,
§ 2º, do Código de Processo Civil.
Após, conclusos para sentença.
Int.
Lins, 02 de agosto de 2016.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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Foro de Lins Emitido em: 06/09/2016 08:59 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0586/2016, foi disponibilizado na página 1229/1231 do Diário da Justiça Eletrônico em 06/09/2016. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Vistos, etc.Encerrada a fase instrutória, apresentem as partes suas razões finais no prazo sucessivo de quinze dias, iniciando o prazo pela autora, nos termos do artigo 364, § 2º, do Código de Processo Civil.Após, conclusos para sentença.Int."
Lins, 6 de setembro de 2016.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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fls. 134
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(íza) de Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de Lins/SP,
Proc. 1003082-07.2015.8.26.0322 Embargante: Daniela dos Santos Vieira Pereira Embargado : Da Luz & Martins Ltda - ME
Daniela dos Santos Vieira Pereira, já
qualificada nos autos supra, em AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS, que move em face de Da Luz &
Martins Ltda - ME, por seu procurador infra-
assinado, vem, com o devido respeito, à presença de
Vossa Excelência, em atenção ao r. despacho retro e
dentro do prazo legal apresentar suas ALEGAÇÕES
FINAIS, nos seguintes termos:
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fls. 135
De “prima facie”, vale relembrar que em
04/06/2015, a requerente, acompanhada de seus
familiares visitou o “Shopping Território do
Calçado” na cidade de Jaú/SP. Dirigindo-se à
empresa ré, adquiriu dela um salgado. Ao mordê-lo,
notou um gosto estranho e, ao olhar dentro do
comestível detectou incontáveis larvas de coloração
branca movimentando-se pela comida (mídia visual
juntada nos autos). Foi socorrida e encaminhada à
Santa Casa de Misericórdia de Jaú/SP pelos
bombeiros do shopping.
Ingressou, a parte autora, com a
presente demanda, a fim de ser ressarcida pelos
danos morais advindos da situação vexatória acima
descrita, proporcionada pela negligência da empresa
ré, ao vender alimentos impróprios para o consumo.
Citada, a empresa ré ofereceu
contestação, por meio da a requerida nega,
genericamente, que tenha agido com negligência
quando forneceu a seus clientes alimento impróprio
para consumo, conforme demonstra cabalmente a mídia
visual juntada aos autos através de protocolo
integrado.
Por conseguinte, tendo em vista a
veracidade dos fatos narrados pela autora, e ainda,
mesmo a mídia visual tendo comprovado cabalmente o
ocorrido, a requerente requereu pela produção de
prova testemunhal a fim de dar ainda mais convicção
a este douto juízo da procedência da ação.
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fls. 136
No que tange aos depoimentos pessoais
de todas as testemunhas, primeiramente, é de
clareza solar que a autora passou pela situação
vexatória descrita no petitório inicial.
Além disso, a lanchonete requerida não
prestou os devidos cuidados à consumidora, em
momento de desespero, diante da ingestão de
alimento estragado. Conforme depoimento da Sra.
Rosemar Santos Correa, o responsável pelo
estabelecimento se propôs a trocar salgado. Ora,
Excelência, que pessoa, em sã consciência, comeria
outro salgado se, o primeiro apresentou larvas
repugnantes.
Tal atitude se aproxima ainda mais de
um insulto do que de uma prestação de socorro.
Já com relação ao depoimento do
segurança, está revestido de falta de informações,
haja vista ter sido ele o único a alegar que a
autora não necessitou dos cuidados do resgate.
No que tange à comprovação do
atendimento médico que passou a requerente, os
documentos de fls. 120/122 dão verossimilhança às
alegações postas na petição inicial.
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fls. 137
Por todo o exposto, a ação deve ser
julgada procedente, a fim de condenar a empresa ré
ao pagamento dos danos morais causados à autora,
por questão de direito e justiça.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
De Marília/SP, para
Lins/SP, 28 de setembro de 2016.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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fls. 138
ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª. VARA
CÍVEL DA COMARCA DE LINS/SP.
P – 6.570
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
DA LUZ & MARTINS LTDA ME, já
qualificada nos autos do processo supra, que lhe promove DANIELA DOS SANTOS
VIEIRA PEREIRA, por seu advogado ao final subscrito, vem perante Vossa
Excelência, presentar suas alegações finais, na forma de MEMORIAIS, pelos fatos
e fundamentos a seguir aduzidos:
I – Breve Relato dos Fatos
Em 04/06/15 a Autora visitou o
“Shopping Território do Calçado” na cidade de Jahu/SP e adquiriu um salgado na
empresa Requerida que, segundo notou, tinha gosto estranho e que, ao olhar dentro
do alimento, teria detectado larvas.
Por conta do ocorrido, passou mal e foi
orientada a procurar a Santa Casa de Misericórdia de Jahu/SP, onde foi atendida.
Diante de tal situação, reclama
indenização por danos morais, por entender que sofreu lesões que “atingiram
direitos personalíssimos, além de causarem constrangimento, dores, vexames e
ainda, o pior de todos os riscos: a saúde da Autora” (fls. 05).
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
A Requerida apresentou contestação,
onde arguiu, preliminarmente, a intempestividade da juntada da mídia por parte da
Requerente. Porém, a decisão de fls. 84 afastou a preclusão requerida.
No mérito, a Requerida arguiu que ao
receber a reclamação da Autora, de pronto se prontificou a substituir o produto, o
que fora recusado pela Autora.
Ante a recusa, chamou o bombeiro e o
segurança do local e, como a Autora passava bem e não demonstrava necessidade
de ser conduzida, orientou-a a procurar a Santa Casa local, se disponibilizando a
ressarcir algum custo médico ou de fármacos.
A Autora nunca mais procurou a
Requerida e, para surpresa da ultima, ajuizou a presente demanda reclamando uma
indenização de Dez mil reais.
II – Da prova produzida
Ante a falta de composição das partes,
foi designada audiência de instrução para colheita da prova oral.
A primeira testemunha ouvida, Sra.
Daniela é cunhada da Autora e relatou (fls. 100/103) que a Autora ingeriu um
pedaço do salgado e depois viu um bigato e larvas e ficou desesperada; que ela foi
ao hospital, mas não chegou a vomitar; que teve náuseas; que não se recorda se a
Autora foi medicada.
Posteriormente foi ouvido o irmão da
Autora (Sr. Mateus), na condição de informante (fls. 104/107) e, relatou que ela
mordeu o salgado, viu larvas, falou com o dono da empresa que propôs trocar o
salgado e ela ficou com medo; que ele disse para procurar o bombeiro e que ela foi
para o hospital; que não sabe se sua irmã chegou a ser medicada; que nos dias
seguintes ela ficou pensativa; que o dono da lanchonete disse para procurar o
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RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
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Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
bombeiro e daí para a frente, foi o bombeiro quem deu atendimento para sua irmã;
que na volta de Jaú para Lins a Autora não reclamou de estar passando mal.
A última testemunha arrolada pela
Autora foi sua genitora Ivani (fls. 108/111) que na condição de informante, declarou
que sua filha comeu o salgado, viu a larva e passou mal; que o moço da lanchonete
chamou o bombeiro; que sua filha entrou sozinha na sala da médica; que não foi
feito lavagem; que não lembra se foi prescrito algum medicamento; que depois do
atendimento em Jau, na cidade de Lins a Autora não precisou de atendimento; que
também comeu salgado naquela ocasião, mas não se recorda se era o mesmo tipo
de salgado.
A primeira testemunha arrolada pela
defesa, Sra. Rosemar, foi ouvida (fls. 112/115) e declarou que atendeu a Autora no
dia dos fatos; que ela mordeu o salgado e cuspiu; que não chegou a ver se o salgado
estava estragado; que aquele tipo de salgado foi vendido o dia inteiro; que faz seis
anos que trabalha naquela lanchonete e essa foi a primeira vez que aconteceu coisa
desse tipo; que quando cientificado do fato o proprietário da empresa prestou
socorro, orientou a procurar o pronto socorro e a retornar se precisasse de
medicamento; que seu patrão quis trocar o salgado, mas a Autora recusou e fez
escândalo; que tem bombeiro no Território do Calçado pra assistir as pessoas com
algum problema como esse; que na lanchonete a Autora aparentava estar normal;
que a mãe da Autora ficou normal e a cunhada filmava pelo escândalo da Autora;
que o salgado estava aparentemente normal e não chegou a notar nada estranho;
que a Autora retornou a lanchonete e pegou o próprio salgado; que o salgado é
verificado quando chega na empresa e que todo dia pegam salgado novo.
Por fim, foi realizada a oitiva do
segurança do Shopping, Sr. Marcos (fls. 116/119), que declarou que presenciou o
forfel armado e que a Autora disse que não precisava do SAMU porque iria ao
hospital no seu carro; que não foi acionado o resgate; que foi ao local porque a
Autora começou a fazer um certo escândalo depois de morder o salgado; que a
Autora estava nervosa, mas não passou mal; que não viu o salgado, mas o bombeiro
falou que o presunto estava com cor diferente; que no momento em que estava no
local, ninguém comentou que o salgado tinha larvas; que depois do ocorrido a Autora
permaneceu mais uns vinte minutos no Shopping e depois foi embora; que o
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proprietário do estabelecimento estava lá perguntando e conversando com a Autora;
que ela voltou pedindo o salgado que tinha comido e ele embrulhou e lhe entregou e
disse que estava a disposição.
Após a colheita da prova, por
requerimento do patrono da Requerida, foi juntado aos autos o prontuário médico de
atendimento da Autora, onde consta (fls. 120/122) que no dia dos fatos a Autora
recebeu atendimento ambulatorial; que ela queixava-se de náuseas, mas sem
vomito; que recebeu o medicamento plasil e foi liberada com orientações (fls. 121).
III – Das alegações finais
Encerrada da instrução processual, a
Autora requereu a procedência da ação (fls. 135/138), dizendo que a prova oral
demonstra que a Autora passou pela situação vexatória descrita na peça inicial e que
a Requerida não prestou os devidos cuidados a consumidora; disse, ainda, que o
depoimento do segurança, Sr. Marcos, está revestido de falta de informações.
Não obstante o zelo evidenciado pelo
Douto Patrono adverso, temos que o pedido inicial não comporta acolhimento.
A nosso ver e respeitado o
entendimento diverso, a ação deve ser julgada improcedente.
Como já dito em sede de contestação,
Autora nem sabe descrever o que sentiu, porque num primeiro momento mencionou
que teve um mal-estar (1° paragrafo de fls. 03), depois diz que sofreu
constrangimento, dores, vexames e risco a saúde (ultimo paragrafo de fls. 05),
depois diz que foi apenas susto (paragrafo 2° as fls. 07). Ao final, afirma de forma
absurda que sofreu risco de vida (4° paragrafo de fls. 09).
A bem da verdade, a Autora não deve
ter gostado do sabor de algo que comeu no dia dos fatos em como disse a
testemunha Rosemar, cuspiu o pedação. Contudo, não tinha larvas no salgado, como
atestou a testemunha Marcos.
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As suas testemunhas são todas do seio
familiar que, é evidente, vieram prestar sua condolência e tentar dar veracidade a
sua versão.
Entretanto, não houve nenhuma
situação vexatória ou causadora de dano de natureza moral.
Talvez algum desconforto ou algum
aborrecimento. Porém, nada passível de justificar a fixação de dano moral.
É notório o exagero da parte Autora,
que através do manejo da presente ação, busca enriquecer-se de forma fácil. Não é
por outra razão que sugeriu como valor de indenização a importância de R$
10.000,00 (dez mil reais).
Só que a Autora esqueceu-se que R$
10.000,00 (dez mil reais) equivale a mais de doze salários mínimos e meio.
Essa é uma renda que um trabalhador
brasileiro leva, em média, um ano inteiro de serviço para auferir com o suor de seu
trabalho.
Veja que a prova produzida pelas
próprias testemunhas de acusação da Autora demonstram que não houve nenhum
mal. Não houve vómito, nem tampouco qualquer mal-estar durante o retorno para
sua casa.
Foi relatado em atendimento que a
Autora teve náuseas, sem relatar qualquer sintoma.
A situação narrada não demonstra qual
o dano foi experimentado pela Autora.
Assim, o pedido de indenização não
goza de boa fé. Nem mesmo a boa fé decorrente das relações de consumo.
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Note-se que nem a prova conclusiva da
impropriedade do salgado que a Autora sequer ingeriu.
Isso porque segundo a testemunha
Rosamar, ela teria cuspido o pedaço que mordeu (e de certa forma tem essa versão
corroborada pelo informante Mateus).
Faltou boa-fé também, no
comportamento posterior a relação consumerista, já que a Autora, imbuída do
proposito de reclamar indenização, afirmou inverdades no Boletim de Ocorrência
juntado dos autos (fls. 28), onde afirmou que somente depois de chegar em Lins/SP
sentiu-se mal e foi levada a Santa Casa.
Por tal razão, temos que o caso em tela
se enquadra perfeitamente nas lições do mestre Antônio Jeová Santos (livro Dano
Moral e Indenizações): “Além da vontade de alguns em ser vítimas de danos morais, existem aqueles
que enxergam a lesão espiritual em qualquer situação que se lhes apresente. Tornaram-se comuns pedidos
de indenização por danos morais que vêm cumulados com qualquer outro pedido. Se alguém pleiteia o
reembolso de despesas hospitalares porque o plano de saúde ou o seguro se recusou a cobri-las, dando
interpretação restritiva a certa cláusula do contrato, o autor da demanda não se contenta somente com o
pedido de reembolso. Há de encontrar o dano moral. E ele advém (segundo esse autor hipotético), da
humilhação que passou por não ter dinheiro para suportar as despesas médicas. Evidente que não existiu o
dano moral pretendido.”
É certo, diante das afirmações acima,
que em momento algum a Autora teve sua dignidade ou honra ofendidas.
O representante legal da empresa
Requerida prestou o suporte que lhe estava a disposição (chamando o bombeiro
responsável por prestar atendimento as pessoas acometidas de algum mal) e
orientou a busca por atendimento no Pronto Socorro local, se prontificando a custear
medicamento.
Nada mais havia ao alcance da
Requerida, já que todos os depoentes deixaram claro que a Autora estava nervosa,
mas não passou mal.
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Concluímos, então, que ainda que a
Autora tenha sofrido algum aborrecimento, este não é suficiente para propiciar-lhe
uma reparação a título de dano moral.
O dano moral apenas pode ser
reconhecido nas situações que exacerbam a naturalidade dos fatos da vida, causando
fundadas aflições ou angústias no espírito da vítima.
Neste sentido leciona Sílvio de Salvo
Venosa:
“Não é também qualquer dissabor comezinho da vida que pode acarretar a indenização. Aqui, também é
importante o critério objetivo do homem médio, o bonus pater familias: não se levará em conta o psiquismo
do homem excessivamente sensível, que se aborrece com fatos diuturnos da via, nem o homem de pouca ou
nenhuma sensibilidade, capaz de resistir sempre às rudezas do destino. Nesse campo, não há fórmulas
seguras para auxiliar o juiz. Cabe ao magistrado sentir em cada caso o pulsar da sociedade que o cerca. O
sofrimento como contraposição reflexa da alegria é uma constante do comportamento humano universal”.
(in Direito Civil, 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2004, v. IV, p. 39).
IV – Do Pedido
Diante do exposto, reiterando, também,
as razões lançadas em sede de contestação, requerer a Vossa Excelência que seja
julgado totalmente improcedente o pedido inicial, por medida de Justiça.
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu, 29 de Setembro de 2.016.
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1003082-07.2015.8.26.0322 - lauda 1
SENTENÇA
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Juiz de Direito: Dr. Antonio Apparecido Barbi
Vistos, etc.
DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA propôs ação de indenização por
danos morais contra DA LUZ & MARTINS LTDA. ME, e argumentou em suma, que no
dia 4.6.2015, no Shopping Território do Calçado, na cidade de Jau, foram ao
estabelecimento comercial da ré e pediu um salgado (presunto, queijo e tomate) e ao
consumir o alimento com gosto estranho, observou que em seu interior havia incontáveis
larvas de coloração branca se movimentando, o que lhe causou mal-estar súbito pela
ingestão de alimento estragado. O representante da ré negou qualquer responsabilidade.
Indignada com o ocorrido, filmou o salgado para comprovar o fato. Foi conduzida até a
Santa Casa de Misericórdia de Jau e recebeu atendimento do médico de plantão. No dia
seguinte lavrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Lins. Discorreu a
respeito do direito aplicável ao caso, do dano moral no valor de R$ 10.000,00 e concluiu
com pedido de julgamento procedente da ação. Apresentou os documentos de fls. 19/31.
Citada (fls. 38/42), a ré apresentou contestação (fls. 55/65), argumentou que a
mídia do alimento estragado não foi entregue em Cartório, bem como que não é
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRUA GIL PIMENTEL MOURA, 51, Lins - SP - CEP 16400-920Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
1003082-07.2015.8.26.0322 - lauda 2
negligente e a autora realmente foi atendida em seu estabelecimento comercial, adquiriu
um salgado e pouco depois reclamou que o gosto estava estranho, sendo-lhe ofertado
escolher outro salgado ou não pagar aquele que havia sido servido. Contudo, nenhuma
das opções foi aceita e quis conversar com o responsável pelo estabelecimento, passou
a fazer certo espetáculo e foi preciso chamar o bombeiro para manter a ordem; a autora
foi encaminhada à Santa Casa local já que não aceitou nenhum tipo de auxílio e levo
consigo o salgado, o que impossibilitou a constatação de que o alimento estava
impróprio para o consumo. A autora foi ainda orientada a retornar ao estabelecimento-ré
após o atendimento médico, inclusive para a compra de remédio, porém, não retornou.
A ré não avistou a alegada larva branca dentro do salgado; não é verdade que a
autora teve um mal-estar enquanto permaneceu no local. A pretensão da autora foi de
armar um escândalo, chamar a atenção, sem sofrer nenhuma sequela, tanto que não
exibiu nenhum atestado médico nesse sentido. É notório o exagero da autora, inclusive
quanto ao valor de R$ 10.000,00 a título de indenização. Pediu a improcedência da ação
e a condenação da ré nos encargos de sucumbência.
Manifestação da autora em fls. 70/76.
A audiência de conciliação resultou infrutífera, seguindo-se a instrução do
processo, com oitiva de testemunhas (fls. 95/96, 100/103, 104/107, 108/111, 112/115,
116/119), bem como com documentos (fls. 120/122). Encerrada a fase instrutória e
concedido prazo para as razões finais (fl. 133), a autora pediu a procedência da ação (fls.
135/138) e a ré a improcedência (fls. 138/145).
É o relatório. Fundamento e decido.
Trata-se de ação de indenização por danos morais ajuizada por Daniel dos
Santos Vieira Pereira contra Da Luz & Martins Ltda. ME, conforme já descrito.
O ponto controvertido da lide está centrado no fornecimento pela ré à autora de
alimento estragado, contendo larvas brancas em seu interior, o que causou profunda
repugnância e mal-estar pela ingestão parcial do salgado.
O fato ocorreu no dia 4 de junho de 2015 e a autora foi atendida no plantão
médico da Santa Casa de Misericórdia do Jahu, com queixa de náuseas, sem vômito,
por ter ingerido comida com presença de larvas, conforme relatório médico gerado pela
Instituição Hospitalar (fl. 121).
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As testemunhas Daniel de Oliveira Silva (fls. 100/103), Mateus Vinícius Pereira
(fls. 104/107) e Ivani dos Santos Vieira (fls. 108/111), confirmaram que o alimento
(salgado) fornecido pela ré à autora estava contaminado com larvas; ao perceber que
havia ingerido parte do alimento estragado, a autora entrou em desespero e se sentiu
mal.
As testemunhas Rosemar Santos Correra (fls. 112/119) e Marcos Vinícius
Silveira Leite (fls. 116/119) disseram que o tipo de salgado comprado pela autora foi
vendido o dia inteiro; a autora armou uma grande confusão no local e não aceitou
receber ajuda; foi para o Hospital em seu próprio carro.
O conjunto probatório, independente da autora não ter juntado a mídia junto com
a petição inicial (fl. 53), revelou que a ré vendeu um alimento tipo lanche que não estava
em condições de ser consumido, pois as testemunhas que a acompanhavam e também
compraram outros tipos de salgados, confirmaram que o alimento estava com larvas em
seu interior, o que é suficiente para caracterizar seu estado de decomposição e causar
intensa repugnância, nojo, mal estar e revolta, além de revelar a falta de cuidado da ré
no manuseio e armazenamento dos alimentos que comercializa.
A propósito a jurisprudência sobre essa questão:
"TJSP Apelação nº 0024774-33.2010.8.26.0006
Relator (a): Maria Lúcia Pizzotti
Comarca: São Paulo
Órgão julgador: 30ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 17/08/2016
Ementa: APELAÇÃO CERCEAMENTO DE DEFESA INOCORRÊNCIA
INDENIZATÓRIA PRODUTO ALIMENTÍCIO ESTRAGADO FATO DO
PRODUTO DEFEITO DE SEGURANÇA RISCO À SAÚDE DEVER DE
INDENIZAR DANOS MORAIS. 1 - Cerceamento de defesa não constatado; juiz
que é destinatário da prova (art. 370, do Código de Processo Civil) e deve zelar
pela não realização de provas inúteis ou desnecessárias. 2 - Defeito do produto
alimentício defeito consistente na violação do dever de segurança com risco à
saúde do consumidor, responsabilidade pelo FATO do produto (art. 12, do Código
de Defesa do Consumidor); 3 - Prova documental suficiente para evidenciar a
impropriedade do produto alimentício para o consumo carga dinâmica do ônus
da prova (artigos 373, do NCPC, e 6º, inciso VIII, do CDC) patente dever de
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRUA GIL PIMENTEL MOURA, 51, Lins - SP - CEP 16400-920Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
1003082-07.2015.8.26.0322 - lauda 4
indenizar, art. 186, do CC; 4 - A conduta com potencial risco à saúde pública e
efetiva ameaça à integridade física do consumidor violam elemento integrante da
moral humana, constituindo dano (modalidades própria e imprópria) indenizável
violação de direito fundamental à alimentação adequada (precedentes).
'Quantum' arbitrado em valor incompatível com a extensão do dano fixação da
verba indenizatória em R$ 8.000,00 (oito mil reais), para cada autora artigo 944,
do Código Civil; RECURSO DA RÉ IMPROVIDO. RECURSO ADESIVO DAS
AUTORAS PROVIDO PARCIALMENTE".
"TJSP Apelação nº 0006054-41.2013.8.26.0223
Relator (a): Claudio Hamilton
Comarca: Guarujá
Órgão julgador: 25ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 20/08/2015
Ementa: AÇÃO INDENIZATÓRIA PRODUTO IMPRÓPRIO PARA O CONSUMO
DANOS MORAIS Alegação de existência rato morto no pacote de biscoito
Laudo que constatou presença de fungos Irrelevância - Dever do fabricante de
inserir produto de qualidade no mercado de consumo - Responsabilidade objetiva
do fabricante e do hipermercado Aplicabilidade do artigo 18 do Código de
Defesa do Consumidor Dano moral caracterizado Verba devida Fixação em
R$ 5.000,00 Razoabilidade e proporcionalidade Recurso provido para julgar
procedente a ação".
"TJSP Apelação nº 0119587-12.2006.8.26.0000
Relator (a): Enio Zuliani
Comarca: Campinas
Órgão julgador: 4ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 07/08/2008
Ementa: Agravo retido não reiterado conhecimento Aplicação do art. 523, §1°,
CPC - Não Dano moral - Ingestão de alimento estragado e vendido na loja ré -
Não comprovação da intoxicação alimentar e que teria necessitado de lavagem
estomacal, seguida de internação - Ausência de danos efetivos à saúde - Dano
moral da menor restrito aos efeitos da ingestão de alimento deteriorado -
Redução dos danos morais para R$ 3 000,00 [artigo 944, do CC] - Provimento,
em parte, ao recurso da ré e não provimento ao recurso das autoras".
A reparação do dano, todavia, tem a finalidade de compensar a autora em razão
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRUA GIL PIMENTEL MOURA, 51, Lins - SP - CEP 16400-920Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
1003082-07.2015.8.26.0322 - lauda 5
do fato danoso, bem como punir a ré que não agiu com o devido cuidado no manuseio e
armazenamento dos alimentos que comercializa, o que caracteriza desrespeito e
menosprezo com a dignidade de seus clientes, bem como para que tal fato não se repita,
porém, não se presta a promover o enriquecimento de uma das partes. Destarte, como a
autora não chegou a sofrer consequências sérias em sua saúde, só mesmo a reação
imediata pelo início de consumo de alimento deteriorado, o valor da reparação deve ser
arbitrado em R$ 4.400,00 que corresponde a cinco salários mínimos e se mostra
compatível com a situação descrita nos autos.
Ante o exposto e considerando tudo mais que do processo consta, julgo
procedente em parte o pedido com resolução do mérito nos termos do artigo 487, inciso
I, do Código de Processo Civil, para condenar DA LUZ & MARTINS LTDA. ME a pagar a
DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA a título de reparação por danos morais o
valor de R$ 4.400,00, com correção monetária nos termos da Lei nº 6.899/81 e juros de
mora de 1% ao mês desde o evento danoso. Condeno ainda a pagar eventuais custas e
despesas do processo e honorários advocatícios que arbitro em 15% do valor atualizado
da condenação.
P. R. I. e C.
Lins, 08 de outubro de 2016.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé haver registrado a r. Sentença de fls. 146/150. Nada Mais.
Lins, 13 de outubro de 2016. Eu, Neusa Maria Alves de Amorim,
Escrevente Técnico Judiciário.
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Foro de Lins Emitido em: 17/10/2016 09:09 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0752/2016, foi disponibilizado na página 1440/1443 do Diário da Justiça Eletrônico em 17/10/2016. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Ante o exposto e considerando tudo mais que do processo consta, julgo procedente em parte o pedido com resolução do mérito nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, para condenar DA LUZ MARTINS LTDA. ME a pagar a DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA a título de reparação por danos morais o valor de R$ 4.400,00, com correção monetária nos termos da Lei nº 6.899/81 e juros de mora de 1% ao mês desde o evento danoso. Condeno ainda a pagar eventuais custas e despesas do processo e honorários advocatícios que arbitro em 15% do valor atualizado da condenação.P. R. I. e C."
Lins, 17 de outubro de 2016.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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fls. 152
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de Lins/SP,
Processo n. 1003082-07.2015.8.26.0322 Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira Requerido : Da Luz & Martins Ltda ME
Daniela dos Santos Vieira Pereira,
qualificada nos autos desta Ação de Indenização
por Danos Morais proposta contra o Da Luz & Martins Ltda ME, por seu advogado, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência,
apresentar RECURSO DE APELAÇÃO contra a r.
sentença proferida. Requer o recebimento das
RAZÕES do pedido de reforma da decisão final e o
processamento do inconformismo na forma de
estilo, deixando de recolher os valores devidos
ao preparo recursal haja vista a apelante ser
beneficiária da assistência judiciária gratuita.
Nesses termos,
aguarda deferimento.
De Marília/SP, para
Lins/SP, seguindo para
São Paulo/SP, 03 de novembro de 2016.
Dr. Fauez Zar Júnior Advogado: OAB n. 286137/SP
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fls. 153
Comarca : Lins/SP Vara : Segunda Vara Cível Autos n. : 1003082-07.2015.8.26.0322 Apelante : Daniela dos Santos Vieira Pereira Apelado : Da Luz & Martins Ltda ME Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Eméritos Julgadores,
Daniela dos Santos Vieira Pereira
ajuizou a presente Ação de Indenização por Danos
Morais contra Da Luz & Martins Ltda ME,
pretendendo ser ressarcida pelos danos morais
sofridos em decorrência de ter ingerido um lanche
estragado, fornecido pela requerida.
O feito foi julgado PROCEDENTE com a
condenação da empresa requerida, ora apelada, ao
pagamento de indenização por danos morais no
valor de R$ 4.400,00 (quatro mil e quatrocentos
reais), com correção monetária nos termos da Lei
n. 6.899/81 e juros de mora de 1% (um por cento)
ao mês desde o evento danoso. Sucumbente, a
empresa ré também foi condenada ao pagamento de
honorários advocatícios na base de 15% (quinze
por cento) sobre o valor atualizado da
condenação.
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fls. 154
Inconformada com o valor da indenização
fixada (R$ 4.400,00), a autora apresenta este
recurso de apelação.
Com o devido respeito ao brilhantismo e
à sapiência jurídica de que é merecedor o MM.
Juiz sentenciante, no caso em apreço, ele agiu
com equívoco ao condenar a empresa requerida ao
pagamento de apenas R$ 4.400,00 (quatro mil e
quatrocentos reais) de indenização, esclarecendo
que referida atitude não lhe é peculiar, daí
porque vem o inconformismo.
Da tempestividade da Apelação:
A r. sentença que julgou procedente a
presente ação foi disponibilizada no Diário de
Justiça Eletrônico (DJE) em 17/10/2016 (segunda-
feira). É sabido que devemos considerar como data
da publicação o primeiro dia útil subsequente à
data de disponibilização no DJE, ou seja, a data
de publicação da r. sentença monocrática é
18/10/2016 (terça-feira), logo, o primeiro dia do
prazo para interposição de recurso de apelação é
19/10/2016 (quarta-feira), portanto, o prazo para
apresentar a irresignação findar-se-á somente no
dia 09/11/2016 (quarta-feira).
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fls. 155
Daí porque, deverá ser recebido e dado
seguimento ao presente recurso de apelação.
1) RAZÕES DA APELAÇÃO:
1.1) DO VALOR ARBITRADO:
Conforme muito bem demonstrado no
decorrer do processo em epígrafe, o ato ilícito
por parte da empresa ré de fato ocorreu, à medida
em que esta, em total negligência, forneceu à
requerente alimento impróprio para o consumo, por
estar recheado de larvas.
De tal ato ilícito, surge a obrigação
da empresa indenizar a requerente, como
perfeitamente reconhecido na r. sentença
monocrática:
“Ante o exposto e considerando tudo mais que do
processo consta, julgo procedente em parte o
pedido com resolução do mérito nos termos do
artigo 487, inciso I, do Código de Processo
Civil, para condenar DA LUZ & MARTINS LTDA. ME
a pagar a DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA a
título de reparação por danos morais o valor de
R$ 4.400,00, com correção monetária nos termos
da Lei nº 6.899/81 e juros de mora de 1% ao mês
desde o evento danoso. Condeno ainda a pagar
eventuais custas e despesas do processo e
honorários advocatícios que arbitro em 15% do
valor atualizado da condenação. P. R. I. e C.”
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fls. 156
Nesta senda, resta-nos então discorrer
sobre o “quantum” devido a título de indenização
pelos danos morais sofridos por conta da
negligência praticada pela requerida, ora
apelada.
O valor indenizatório deverá ser
arbitrado baseado no prudente saber do Magistrado
do R. Juízo natural, dentro das considerações que
veremos a seguir.
Nossa jurisprudência também firmou
entendimento sobre a fixação de indenização a
título de danos morais, sendo recomendável que o
arbitramento seja feito com moderação,
proporcionalmente ao grau da culpa, ao nível
socioeconômico do autor e, ainda, ao porte
econômico do réu, valendo-se ainda, o julgador,
de sua experiência e bom senso, atento à
realidade da vida e as peculiaridades do caso.
Nesse sentido, julgado recentemente:
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fls. 157
“RECURSO DE AGRAVO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MAL ESTAR CAUSADO PELA INGESTÃO DE ALIMENTO ESTRAGADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. COMPROVAÇÃO PERICIAL DA EXISTÊNCIA DE RESÍDUOS DE CASULO. REDUÇÃO DO VALOR A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. No caso, a agravada sentiu mal estar após o consumo de biscoito estragado produzido pela agravante. Foram feitas duas perícias do biscoito e em ambas ficou constatada a presença de resíduos de casulo; 2. A ingestão desse alimento provocou na agravada vômitos e diarréia, conforme comprovado por laudo médico. É evidente, portanto, a existência de conduta danosa da agravante, o prejuízo para a agravada e o nexo causal entre eles. Deve ser mantida, então, a condenação em danos morais. 3. Acerca da quantificação da indenização, é adequado o importe
arbitrado em R$ 10.000,00, não implicando a condenação neste patamar em enriquecimento sem causa da agravada, razão pela qual entendo deve ser mantido, tendo, inclusive, o caso sido objeto de divulgação em jornal de grande circulação. 4. Negado provimento ao recurso de agravo.” (TJ-PE - AGR: 1936203 PE 0007203-82.2011.8.17.0000, Relator: Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto, Data de Julgamento: 16/06/2011, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 117)
Deve ainda prevalecer, conforme as
circunstâncias, a condenação que tenha real e
efetivo significado de desestímulo à prática
ilícita, para que ela não mais ocorra. A
finalidade, portanto, deve ser simultaneamente
punitiva e preventiva (cf. Delfim Maya de Lucena, “Danos
não Patrimoniais”, Ed. Alemdina, 1985, p. 63, Caio Mário da Silva
Pereira, “Responsabilidade Civil”, Forense, Ed., 1989, p. 67).
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fls. 158
Por outro lado, a ingestão do alimento
estragado, de fato ocorreu, causando danos reais
à requerente, dentre eles, MAL ESTAR no momento
em que imaginou a possibilidade de ter engolido
uma larva asquerosa; CONSTRANGIMENTO e VERGONHA
no meio de tantas pessoas presentes no shopping,
as quais começaram a reparar a situação e
encararem-na com expressões de nojo; exposição de
sua SAÚDE E DE SUA VIDA a sérios riscos, uma vez
que, como todos devem saber, intoxicação
alimentar pode levar à morte.
Portanto, deverá este E. Sodalício,
levar em consideração todas estas
particularidades, bem como as condenações
retratadas nas ementas de julgamentos de casos
semelhantes acima transcritas e, MAJORAR o valor
arbitrado pelo R. Juízo singular por danos morais
para o valor sugerido de R$ 10.000,00,
importância essa que não retrataria nenhum
enriquecimento ilícito para a autora e também não
seria causa de ruína financeira da requerida.
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fls. 159
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos
autos constam, requer pelo recebimento deste
recurso de apelação, e lhe seja dado PROVIMENTO,
modificando-se a r. sentença monocrática no
sentido de ser MAJORADA a condenação em
indenização por danos morais, para o valor
sugerido pela autora, qual seja, R$ 10.000,00
(dez mil reais), por questão de direito e
justiça.
Nesses termos,
Aguarda-se provimento ao recurso.
De Marília/SP, para
Lins/SP, 03 de novembro de 2016.
Dr. Fauez Zar Júnior
Advogado: OAB n. 286137/SP
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
CERTIDÃO
Processo Digital n°: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
C E R T I D Ã O
Certifico e dou fé que decorreu "in albis" o prazo de recurso em relação à r. Sentença de fls. 146/150 em relação à requerida. Nada Mais. Lins, 02 de dezembro de 2016. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
DECISÃO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe - Assunto Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
Juiz de Direito: Dr. Antonio Apparecido Barbi
Vistos.
Recebo o recurso de apelação da autora de fls. 153/160 em seus regulares efeitos.
Às contrarrazões.
Após, remeta-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça Subseção de Direito Privado 3 25ª a 36ª Câmara Complexo do Ipiranga sala 46, com as nossas homenagens de praxe e estilo.
Intime-se.
Lins, 02 de dezembro de 2016.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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Foro de Lins Emitido em: 06/12/2016 09:00 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0939/2016, foi disponibilizado na página 1420/1424 do Diário da Justiça Eletrônico em 06/12/2016. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas. 08/12/2016 - Dia da Justiça - Prorrogação
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Vistos.Recebo o recurso de apelação da autora de fls. 153/160 em seus regulares efeitos.Às contrarrazões.Após, remeta-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça Subseção de Direito Privado 3 25ª a 36ª Câmara Complexo do Ipiranga sala 46, com as nossas homenagens de praxe e estilo.Intime-se."
Lins, 6 de dezembro de 2016.
Leticia Dias Bianchini Cabral Escrevente Técnico Judiciário
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA - OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA - OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320– Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624–2290 / 3624-9406 e e-mail:[email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA
CÍVEL COMARCA DE LINS/SP.
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
DA LUZ & MARTINS LTDA – ME, já
qualificada nos autos do processo supra, que lhe promove DANIELA DOS SANTOS
VIEIRA PEREIRA, por seu advogado ao final subscrito, vem perante Vossa
Excelência, requerer a juntada aos autos da Guia de Depósito judicial no valor de R$
779,52 (setecentos e setenta e nove reais e cinquenta e dois centavos) referente a
parcela 01/06 do acordo celebrado nos autos do processo em epígrafe.
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu/SP, 19 de Dezembro de 2.016.
_______________________
RENATO SIMÃO DE ARRUDA
OAB/SP nº 197.917
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
ATO ORDINATÓRIO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
CERTIDÃO - Ato Ordinatório
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 203, § 4º, do CPC, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) seguinte(s) ato(s) ordinatório(s):Fls. 165/166: dê-se ciência. Int.Nada Mais. Lins, 09 de janeiro de 2017. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
CERTIDÃO - Remessa ao DJE
Certifico e dou fé que remeti ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) ato(s) ordinatório(s) acima em ________/________/_________. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
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ADVOCACIA ARRUDA
RENATO SIMÃO DE ARRUDA - OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA - OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320– Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624–2290 / 3624-9406 e e-mail:[email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA
CÍVEL COMARCA DE LINS/SP.
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
DA LUZ & MARTINS LTDA – ME, já
qualificada nos autos do processo supra, que lhe promove DANIELA DOS SANTOS
VIEIRA PEREIRA, por seu advogado ao final subscrito, vem perante Vossa
Excelência, requerer a juntada aos autos da Guia de Depósito judicial no valor de R$
788,43 (Setecentos e oitenta e oito reais e quarenta e três centavos) (d.1) referente
a parcela 02/06 do acordo celebrado nos autos do processo em epígrafe.
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu/SP, 17 de Janeiro de 2.017.
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RENATO SIMÃO DE ARRUDA
OAB/SP nº 197.917
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMARCA DE LINSFORO DE LINS2ª VARA CÍVELRua Gil Pimentel Moura, 51, ., Centro - CEP 16400-920, Fone: 14-3522-3977, Lins-SP - E-mail: [email protected]ário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
ATO ORDINATÓRIO
Processo Digital nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Indenização por Dano Moral
Requerente: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Requerido: Da Luz & Martins Ltda - Me
CERTIDÃO - Ato Ordinatório
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 203, § 4º, do CPC, preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) seguinte(s) ato(s) ordinatório(s):Dê-se ciência sobre petição e documentos de fls. 169/171. Após, cumpra-se a r. Decisão de fl. 163. Int.Nada Mais. Lins, 19 de janeiro de 2017. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
CERTIDÃO - Remessa ao DJE
Certifico e dou fé que remeti ao Diário da Justiça Eletrônico o(s) ato(s) ordinatório(s) acima em ________/________/_________. Eu, ___, Leticia Dias Bianchini Cabral, Escrevente Técnico Judiciário.
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RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª. VARA
CÍVEL DA COMARCA DE LINS/SP.
P – 6.570
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
DA LUZ & MARTINS LTDA ME, já
qualificada nos autos do processo supra, que lhe promove DANIELA DOS SANTOS
VIEIRA PEREIRA, por seu advogado ao final subscrito, vem perante Vossa
Excelência, apresentar as contrarrazões ao recurso da Autora, em 04 laudas que
seguem em anexo, digitalizadas somente no anverso.
Requer ao final, seja determinada sua
juntada aos autos, para posterior encaminhamento do feito ao Tribunal “ad quem”.
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu, 20 de Janeiro de 2.017.
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RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
AUTOS DO PROCESSO nº 1003082-07.2015.8.26.0322
2ª. VARA CÍVEL DA COMARCA DE LINS/SP.
APELANTE: DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA
APELADA: DA LUZ & MARTINS LTDA ME
************************************************************
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
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Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Ínclitos Julgadores
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RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
I – Das Razões do Recurso
Interpôs o presente recurso, a Apelante,
requerendo a majoração do valor fixado como indenização pelos danos que sofreu.
Reconhece que o “quantum” deve ser
fixado com moderação, mas ao contrario desse entendimento, diz que o valor deve
ser majorado por conta do constrangimento e vergonha que a Apelante sofreu.
Por fim, diz que o valor deve ser
aumentado como forma de desestimular a Apelada a praticar novas condutas
inapropriadas.
II – Das Contrarrazões
A r. sentença prolatada pelo I.
Magistrado “a quo” condenou a Apelada ao pagamento de indenização a Apelante, no
valor de R$ 4.400,00, acrescida de honorários de sucumbência, porque, como se
denota de seu fundamento, entendeu que a Apelada vendeu um alimento que não
estava em condições de ser consumido.
Muito embora a Apelada não tenha
reconhecido em sua contestação a ocorrência desse evento, ao receber a sentença
condenatória, preferiu não continuar a litigar, efetuando o pedido de parcelamento
do valor da condenação, nos termos do art. 916 do CPC, conforme incidente de
execução provisória instaurado sob o numero 0007798-60.2016.8.26.0322.
E após o pedido de parcelamento, já
realizou o depósito de outras duas parcelas, além da primeira, referente aos 30%
iniciais.
Assim, percebe-se que a Apelada quis
por fim ao litigio, porque nunca em data anterior, esteve envolvida em ação do tipo.
Aliás, esse foi o primeiro processo em que foi indicada no pólo passivo.
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RENATO SIMÃO DE ARRUDA – OAB/SP nº 197.917
AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
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Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
Tal argumento é suficiente a demonstrar
que, diferente do que fundamenta a Apelante, a empresa Apelada por si só já atua
com lisura e boa-fé, não sendo aceitável o fundamento de que a reparação de dano
deve ser aumentada para servir de desestimulo a pratica de outras condutas ditas
como ilícitas.
De mesmo modo, em relação ao pedido
de majoração do dano por razão do constrangimento e vergonha sofrido pela
Apelante, temos que também não merece acolhida.
Isso porque não restou demonstrado
nenhum constrangimento e tão pouco vergonha. Ao contrário, tais fatos sequer
foram ventilados na pela exordial, tratando-se de inovação recursal para o fim de
obter maior vantagem com o presente feito.
Ao que se percebe da r. decisão, o valor
da reparação serve, suficientemente, para indenizar a Apelante, por conta do mal
estar que alega ter sofrido.
Isso porque, segundo a prova, sequer
teve vomito e no caminho de volta para sua cidade natal já não sofreu nenhum novo
mal-estar.
Temos ainda que o dano foi de pequena
repercussão na vida da Apelante, sendo o valor fixado em sentença apto a ressarcir
a dor moral sofrida.
A saúde da Apelante não sofreu nenhum
mal maior ou sequela e, diferente do que alega em seu recurso, sua vida não sofreu
nenhum perigo.
A dramaturgia toda apresentada em
sede de apelação não serve como fundamento válido a sustentar a majoração da
reparação do dano.
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AMANDA C. CARVALHO BARBOSA DE ARRUDA – OAB/SP nº 250.100
Rua Humaitá, nº 1.277 – Centro – CEP: 17.201-320 – Jahu/SP
Fone/Fax: (14) 3624 – 2290 / 3624 – 9406 e e-mail: [email protected]
III – Do Pedido
Por todo o exposto, requer a Apelada a
este E. Tribunal que, conhecendo do recurso, lhe negue provimento, por medida de
mais lídima JUSTIÇA!
Nestes termos,
p. deferimento.
Jahu, 20 de Janeiro de 2.017.
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Foro de Lins Emitido em: 02/02/2017 09:30 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0045/2017, foi disponibilizado na página 1563/1566 do Diário da Justiça Eletrônico em 02/02/2017. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Dê-se ciência sobre petição e documentos de fls. 169/171. Após, cumpra-se a r. Decisão de fl. 163. Int."
Lins, 2 de fevereiro de 2017.
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Foro de Lins Emitido em: 02/02/2017 09:30 Certidão - Processo 1003082-07.2015.8.26.0322 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0045/2017, foi disponibilizado na página 1563/1566 do Diário da Justiça Eletrônico em 02/02/2017. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima mencionada.
Advogado Renato Simao de Arruda (OAB 197917/SP) Fauez Zar Junior (OAB 286137/SP)
Teor do ato: "Fls. 165/166: dê-se ciência. Int."
Lins, 2 de fevereiro de 2017.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOSJ 2.1.8 - Serviço de Distribuição de Direito Privado 3Praça Namid Jafet, 235 - Ipiranga - Sala 36 - CEP: 04205-050
TERMO DE DISTRIBUIÇÃO SEM CONCLUSÃO
Processo nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe Assunto: Apelação - Compra e Venda
Apelante: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Apelado: Da Luz & Martins Ltda - Me
Relator(a): Vianna Cotrim
Órgão Julgador: 26ª Câmara de Direito Privado
Apelação nº 1003082-07.2015.8.26.0322 . Entrado em: 10/02/2017
Tipo da Distribuição: Livre
Impedimento: Magistrados impedidos Não informado
Observação: Motivo do Estudo da Prevenção Não informado
O presente processo foi distribuído nesta data, por processamento eletrônico, conforme descrito abaixo:
RELATOR: DES. VIANNA COTRIMÓRGÃO JULGADOR: 26ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
São Paulo, 15/02/2017 13:20:44.
William Batista RosaSupervisor(a) do Serviço
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOSJ 2.2.3 - Serv. de Proces. do Acervo de Dir. Privado 3Praça Nami Jafet, 235 - Ipiranga - Sala 16 - CEP: 04205-050
TERMO DE CONCLUSÃO
Processo nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe: Apelação
Assunto: Compra e Venda
Órgão Julgador: 26ª Câmara de Direito Privado
Partes: é apelante DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado DA LUZ & MARTINS LTDA - ME
Foro/Vara de origem: Foro de Lins - 2ª Vara Cível
Nº do processo na origem: 1003082-07.2015.8.26.0322
CONCLUSÃO
Faço estes autos conclusos a(o) Exmo(a). Senhor(a)
Desembargador(a) Vianna Cotrim.
São Paulo, 6 de junho de 2017.
__________________________________________________
Eu, Vanessa Gomes Caxito, Matr. M352771, Escrevente-
Chefe, subscrevi.P
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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
APELAÇÃO
N° 1003082-07.2015.8.26.0322SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 26ª CÂMARA
APELANTE: DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA APELADO: DA LUZ & MARTINS LTDA - ME
Vistos.
Recebo o apelo em seus regulares efeitos.
Voto nº 37.386.
Relatório em separado.
À Mesa.
São Paulo, 7 de junho de 2017.
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PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
APELAÇÃO N° 1003082-07.2015.8.26.0322
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 26ª CÂMARA
1
COMARCA: LINS - 2ª VARA CÍVELAPELANTE: DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA APELADO: DA LUZ & MARTINS LTDA - ME
VOTO N° 37.386
A r. sentença de fls. 146/150, cujo relatório é ora
adotado, julgou parcialmente procedente ação indenizatória por danos
morais decorrente de compra de alimento deteriorado; inconformada
recorreu a autora a fls. 153/160 pedindo o aumento da indenização.
Processado o recurso, com contrarrazões a fls.
173/177, subiram os autos, sobrevindo o recebimento do recurso.
É o relatório.
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fls. 183
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOSJ 3.3.1.2 - Serv. de Proces. da 26ª Câmara de Dir. PrivadoConselheiro Furtado, 503 - 3º andar - Centro - CEP: 01511-000 - São Paulo/SP - 3399-6035
CERTIDÃO
Processo nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe Assunto: Apelação - Compra e Venda
Apelante: Daniela dos Santos Vieira Pereira
Apelado: Da Luz & Martins Ltda - Me
Relator(a): Vianna Cotrim
Órgão Julgador: 26ª Câmara de Direito Privado
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
Certifico que o r. Despacho foi disponibilizado no DJE de hoje. Considera-
se data da publicação o 1º dia útil subsequente.
São Paulo, 8 de junho de 2017
______________________________________________________Murilo Costa Lallo Matrícula M358932
Escrevente Técnico Judiciário
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fls. 184
SAJ/SG5
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Emitido: 22/06/2017 16:53
26ª Câmara de Dir. Privado
Relatório Tira de Julgamento
26ª Câmara de Direito Privado
Nº do processo Número de ordem
1003082-07.2015.8.26.0322 267
Pauta
Publicado em Julgado em Retificado em
22 de junho de 2017
Julgamento presidido pelo Exmo(a) Sr(a) Desembargador(a)
Felipe Ferreira
Justiça GratuitaApelação
Comarca
Lins
Turma Julgadora
Relator(a):2º juiz(a):3º juiz(a):
Tarcísio Ferreira Vianna Cotrim Reinaldo Felipe Ferreira Antonio Benedito do Nascimento
Voto: 37386
Juiz de 1ª Instância
Juízes que participaram do processo no 1º grau Não informado
Partes e advogados
Apelante : Daniela dos Santos Vieira Pereira (Justiça Gratuita) Advogado : Fauez Zar Junior (OAB: 286137/SP) (Fls: 19) Apelado : Da Luz & Martins Ltda - Me Advogado : Renato Simao de Arruda (OAB: 197917/SP) (Fls: 44)
Súmula
DERAM PROVIMENTO EM PARTE AO RECURSO. V. U.
Sustentou oralmente o advogado: Não houve solicitação de preferência ou sustentação oral.
Usou a palavra o Procurador: Procurador da sessão atual do processo Não informado
Impedido(s): Magistrados impedidos Não informado
Jurisprudência
Acórdão Parecer Sentença
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fls. 185
TRIBUNAL DE JUSTIÇAPODER JUDICIÁRIO
São Paulo
Registro: 2017.0000446565
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1003082-07.2015.8.26.0322, da Comarca de Lins, em que é apelante DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado DA LUZ & MARTINS LTDA - ME.
ACORDAM, em 26ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento em parte ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores FELIPE FERREIRA (Presidente) e ANTONIO NASCIMENTO.
São Paulo, 22 de junho de 2017.
Vianna CotrimRELATOR
Assinatura Eletrônica
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fls. 186
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
APELAÇÃONº 1003082-07.2015.8.26.0322
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 26ª CÂMARA
Apelação Nº 1003082-07.2015.8.26.0322 2
APELANTE: DANIELA DOS SANTOS VIEIRA PEREIRA APELADO: DA LUZ & MARTINS LTDA - MECOMARCA: LINS
EMENTA: Bem Móvel Indenização Compra e ingestão de alimento impróprio para consumo Dano moral Indenização devida Majoração do valor arbitrado para os danos morais Parcial provimento do recurso.
VOTO N° 37.386
A r. sentença de fls. 146/150, cujo relatório é
ora adotado, julgou parcialmente procedente ação indenizatória por
danos morais decorrente de compra de alimento deteriorado;
inconformada recorreu a autora a fls. 153/160 pedindo o aumento da
indenização.
Processado o recurso, com contrarrazões a
fls. 173/177, subiram os autos, sobrevindo o recebimento do recurso.
É o relatório.
Trata-se de ação indenizatória por danos
morais decorrentes de compra e consumo de alimento deteriorado.
A autora adquiriu da ré, em 04.06.2015, um
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fls. 187
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
APELAÇÃONº 1003082-07.2015.8.26.0322
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 26ª CÂMARA
Apelação Nº 1003082-07.2015.8.26.0322 3
salgado (presunto, queijo e tomate) e ao ingerir o alimento percebeu
um gosto estranho, constatando a presença de larvas de coloração
branca que ainda se movimentavam.
Como bem salientou a r. sentença:
O fato ocorreu no dia 4 de junho de
2015 e a autora foi atendida no plantão médico da Santa Casa de
Misericórdia do Jahu, com queixa de náuseas, sem vômito, por ter
ingerido comida com presença de larvas, conforme relatório
médico gerado pela Instituição Hospitalar (fl. 121).
As testemunhas Daniel de Oliveira
Silva (fls. 100/103), Mateus Vinícius Pereira (fls. 104/107) e Ivani
dos Santos Vieira (fls. 108/111), confirmaram que o alimento
(salgado) fornecido pela ré à autora estava contaminado com
larvas; ao perceber que havia ingerido parte do alimento
estragado, a autora entrou em desespero e se sentiu mal.
As testemunhas Rosemar Santos
Correra (fls. 112/119) e Marcos Vinícius Silveira Leite (fls.
116/119) disseram que o tipo de salgado comprado pela autora foi
vendido o dia inteiro; a autora armou uma grande confusão no
local e não aceitou receber ajuda; foi para o Hospital em seu
próprio carro.
O conjunto probatório, independente
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fls. 188
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
APELAÇÃONº 1003082-07.2015.8.26.0322
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 26ª CÂMARA
Apelação Nº 1003082-07.2015.8.26.0322 4
da autora não ter juntado a mídia junto com a petição inicial (fl.
53), revelou que a ré vendeu um alimento tipo lanche que não
estava em condições de ser consumido, pois as testemunhas que
a acompanhavam e também compraram outros tipos de salgados,
confirmaram que o alimento estava com larvas em seu interior, o
que é suficiente para caracterizar seu estado de decomposição e
causar intensa repugnância, nojo, mal estar e revolta, além de
revelar a falta de cuidado da ré no manuseio e armazenamento
dos alimentos que comercializa.
Reconhecido o direito, pelo juízo a quo, à
reparação por danos morais, insurgiu-se a autora apelante, apenas
quanto ao montante fixado.
O direito à indenização pelos danos morais
sofridos afigura-se inegável.
Assim, o acolhimento do pedido neste ponto
da ação foi bem decretado, restando o exame do montante da
respectiva indenização, arbitrado pela douta sentença, em R$4.400,00
(quatro mil e quatrocentos reais).
Como se tem dito habitualmente, a
indenização por danos morais fica ao prudente arbítrio do juiz, sem
que, no entanto, se traduza em montante incipiente para reparar o
dano produzido e também sem que caracterize enriquecimento
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SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 26ª CÂMARA
Apelação Nº 1003082-07.2015.8.26.0322 5
indevido da parte ofendida.
Ademais, na fixação da indenização por
dano moral deverá atentar-se à gravidade do dano e ao
constrangimento sofrido pelo ofendido.
No dizer de Rui Stoco:
"Segundo nosso entendimento, a indenização da
dor moral, sem descurar desses critérios e circunstâncias que o
caso concreto exigir, há de buscar, como regra, duplo objetivo:
caráter compensatório e função punitiva da sanção (prevenção e
repressão), ou seja: a) condenar o agente causador do dano ao
pagamento de certa importância em dinheiro, de modo a puni-lo e
desestimulá-lo da prática futura de atos semelhantes; b)
compensar a vítima com uma importância mais ou menos
aleatória, em valor fixo e pago de uma só vez, pela perda que se
mostrar irreparável, ou pela dor e humilhação impostas.
Evidentemente, não haverá de ser tão alta e
despropositada que atue como fonte de enriquecimento
injustificado da vítima ou causa de ruína do ofensor, nem poderá
ser inexpressiva a ponto de não atingir o objetivo colimado, de
retribuição do mal causado pela ofensa, com o mal da pena, de
modo a desestimular o autor da ofensa e impedir que ele volte a
lesar outras pessoas. Deve-se sempre levar em consideração a
máxima "indenizar ou compensar sem enriquecer"" ("in" Tratado
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SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO 26ª CÂMARA
Apelação Nº 1003082-07.2015.8.26.0322 6
de Responsabilidade Civil - Doutrina e Jurisprudência - Editora
RT, 8ª edição, pág. 1927).
Vai daí que, não se distanciando também do
caráter punitivo dessa indenização, mas aferidas as circunstâncias
pessoais do fato, da autora e da própria ré, tem-se como razoável o
montante de R$ 7.000,00 (sete mil reais) como apto a reparar a
demandante pelos danos morais sofridos, incidente correção monetária
pela tabela prática do Tribunal de Justiça a partir da sentença de 1º
grau, consoante o disposto na Súmula 362 do STJ, e juros moratórios
de 1% ao mês, a contar do evento danoso.
Finalmente, em atenção ao disposto no
artigo 85, § 11, do Código de Processo Civil de 2015, majoro os
honorários advocatícios para 17% sobre o valor da condenação.
Pelo exposto, por esses fundamentos,
apenas para o fim indicado, dou parcial provimento ao recurso.
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Processo nº: 1003082-07.2015.8.26.0322
Classe Assunto: Apelação - Compra e Venda
Apelante: Daniela dos Santos Vieira Pereira
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Órgão Julgador: 26ª Câmara de Direito Privado
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
CERTIFICO que o v. Acórdão foi disponibilizado no DJE hoje.
Considera-se data da publicação o 1° dia útil subsequente.
São Paulo, 4 de julho de 2017.
_______________________________________________Thiago Sena Simões - Matrícula M358500
Escrevente-Chefe
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