florianÓpolis, 13 de maio de 2010 nÚmero · representando a divisão feminina da região...

16ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA VERDE

ANO L FLORIANÓPOLIS, 13 DE MAIO DE 2010 NÚMERO 6.170

16ª Legislatura4ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Gelson MerisioPRESIDENTE

Jorginho Mello1º VICE-PRESIDENTE

Jailson Lima2º VICE-PRESIDENTE

Moacir Sopelsa1º SECRETÁRIO

Dagomar Carneiro2º SECRETÁRIO

Valmir Comin3º SECRETÁRIO

Ada Faraco De Luca4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOElizeu Mattos

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Sílvio Dreveck

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Antônio Aguiar

DEMOCRATASLíder: Cesar Souza Júnior

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Dirceu Dresch

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Serafim Venzon

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO REPUBLICANOBRASILEIRO

Líder:Professora Odete de Jesus

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Altair Guidi

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteMarcos Vieira - Vice-PresidenteCesar Souza JúniorAntonio AguiarDirceu DreschDécio GóesJoares PonticelliElizeu MattosSargento Amauri SoaresTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANOReno Caramori - PresidenteDécio Góes - Vice-PresidenteJean KuhlmannManoel MotaValdir CobalchiniGilmar KnaeselNarcizo ParisottoTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE PESCA EAQÜICULTURAPe. Pedro Baldissera - PresidenteDarci de Matos - Vice-PresidenteDado CheremReno CaramoriEdison AndrinoRonaldo BenedetOzair Coelho de Souza (Polaco)Quartas-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALRogério Mendonça (Peninha) -PresidenteReno Caramori - Vice-PresidenteOnofre Santo AgostiniSerafim VenzonDirceu DreschRomildo TitonSargento Amauri SoaresQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOManoel Mota - PresidenteJoares Ponticelli - Vice-PresidenteJean KuhlmannDado CheremDirceu DreschElizeu MattosOzair Coelho de Souza (Polaco)Terças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOMarcos Vieira - PresidenteDarci de Matos - Vice-PresidentePedro UczaiLício Mauro da SilveiraSilvio DreveckManoel MotaRenato HinnigProfessora Odete de JesusGilmar KnaeselQuartas-feiras, às 09:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICADarci de Matos - PresidenteSarg. Amauri Soares - Vice-PresidenteNilson GonçalvesPedro UczaiKennedy NunesValdir CobalchiniRonaldo BenedetQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA , MINAS EENERGIASerafim VenzonPedro UczaiSilvio DreveckValdir CobalchiniElizeu MattosRenato HinnigOzair Coelho de Souza (Polaco)Quartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO E MEIOAMBIENTEDirceu Dresch - PresidenteRenato Hinnig - Vice-PresidenteMarcos VieiraOnofre Santo AgostiniReno CaramoriEdison AndrinoOzair Coelho de Souza (Polaco)Quartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEDarci de MatosDado CheremAna Paula LimaKennedy NunesAntônio AguiarGenésio GoulartProf. Odete de JesusTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS, DEAMPARO À FAMILIA E À MULHERAna Paula Lima - PresidenteKennedy Nunes - Vice-PresidenteRonaldo BenedetValdir CobalchiniOnofre Santo AgostiniGilmar KnaeselProfessora Odete de JesusQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTOCesar Souza JúniorSerafim VenzonPedro UczaiLício Mauro da SilveiraEdison AndrinoValdir CobalchiniOzair Coelho de Souza (Polaco)Quartas-feiras às 08:00 horas

COMISSÃO DE RELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DOMERCOSULRenato Hinnig - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidenteAna Paula LimaLício Mauro da SilveiraElizeu MattosEdison AndrinoNarcizo ParisottoTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAProf. Odete de Jesus - PresidenteNilson Gonçalves - Vice-PresidenteOnofre Santo AgostiniPe. Pedro BaldisseraLicio Mauro da SilveiraRogério Mendonça (Peninha)Genésio GoulartQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE ÉTICA E DECOROPARLAMENTARJean KuhlmannSerafim VenzonPe. Pedro BaldisseraKennedy NunesJoares PonticelliAntônio AguiarRonaldo BenedetRomildo TitonProf. Odete de Jesus

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.170 13/05/2010

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela digitação e revisãodos atos da Mesa e publicaçõesdiversas, bem como editoração,diagramação e distribuição.Coordenador: Walter da Luz Filho

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisão dasatas das sessões oridnárias, especiais,solenes e extraordinárias.Coordenadora: Lenita WendhausenCavallazi

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIAEXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XVIII - NÚMERO 2170

EDIÇÃO DE HOJE: 36 PÁGINASTIRAGEM: 6 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 008ª Sessão Especialrealizada em 03/05/2010 ...........2Ata da 004ª Sessão Solenerealizada em 05/05/2010 ...........5Ata da 039ª Sessão Ordináriarealizada em 11/05/2010 .........10Ata da 009ª Sessão Especialrealizada em 11/05/2010 .........25

Publicações DiversasAudiências Públicas ................29Aviso de Licitação....................35Extratos ...................................35Ofícios.....................................36Projeto de Lei ..........................36

P L E N Á R I O

ATA DA 008ª SESSÃO ESPECIALDA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 03 DE MAIO DE 2010, ÀS 19HPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERÍSIO

HOMENAGEM AO DR. DAISAKU IKEDAPROPOSIÇÃO DO DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI

SUMÁRIO Excelentíssima senhora Inês Vitória,representando a Divisão Feminina da RegiãoEstadual/Santa Catarina;

Teremos agora a apresentação deum vídeo institucional.DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI -

Destaca o trabalho realizado no estado pelaSoka Gakkai Internacional e a importância deDaisaku Ikeda na disseminação da cultura dapaz e da alegria.

(Procede-se à apresentação dovídeo.)Excelentíssimo senhor Marcos

Bueno de Camargo, representando a regiãoestadual de Santa Catarina da Brasil SokaGakkai;

(Palmas)Desejamos cumprimentar, ainda,

as seguintes autoridades:ERON PINTER PIZZOLATTI - Agradece ahomenagem e aos pioneiros da Soka Gakkaino estado e anuncia que a meta é ampliar acriação de núcleos da entidade nas cidadescatarinenses.

Excelentíssimo senhor ArnaldoSantos Júnior, assessor parlamentar, queneste ato secretaria a presente sessão.

Excelentíssimo senhor EronPizzolatti, neste ato representando opresidente Internacional da SGI, DaisakuIkeda;Senhoras e senhores, a presente

sessão foi convocada por solicitação destedeputado, com a aprovação unânime dosdemais deputados com assento nesta Casa,em homenagem ao sr. Daisaku Ikeda, pelapassagem dos seus 50 anos à frente daSoka Gakkai Internacional.

Excelentíssimo senhor JorgeTeixeira, neste ato representando o prefeitomunicipal de Rio do Sul, e esposo davereadora Márcia Teixeira, autora dorequerimento em homenagem àquelemunicípio;

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Invocando aproteção de Deus, declaro aberta a presentesessão especial.

Convido as excelentíssimas auto-ridades, que serão nominadas a seguir, paracompor a mesa: Neste momento, teremos a

interpretação do Hino Nacional pelo coral daAssembleia Legislativa, sob a regência domaestro Reginaldo da Silva.

Senhor Marcos Bueno de Camargo,representando a região estadual de SantaCatarina da Brasil Soka Gakkai;

Excelentíssimo senhor Eron Pizzolatti,juiz de Tubarão que neste ato está repre-sentando o presidente da Soka GakkaiInternacional, doutor Daisaku Ikeda;

Excelentíssima senhora Inês Vitória,representando a Divisão Feminina da RegiãoEstadual de Santa Catarina;

(Procede-se à interpretação dohino.)Excelentíssimo doutor Jorge Teixeira,

neste ato representando o prefeito municipalde Rio do Sul;

Excelentíssimo senhor ArnaldoSantos Junior, assessor parlamentar;

(Palmas)

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13/05/2010 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.170 3

Excelentíssimo senhor ex-deputadoDionei Walter da Silva. É um prazer muitogrande recebê-lo aqui.

cultiva as sementes da paz em seu mundoreal, em seu cotidiano, nas profundezas deseu ser e por toda a vida.

evitar os problemas maiores que afligem anossa sociedade.

Por isso, o Poder Legislativo,através deste deputado, quer agradecer atodos pelo trabalho extraordinário que fazempara minimizar o sofrimento da sociedadetão desiludida que vemos hoje.

(Passa a ler.) A paz não se concretiza com umaespera passiva. Deve ser trabalhada comenergia e concentração. Com efeito, a ‘arma’mais poderosa para aqueles que desejamcriar a paz é o diálogo. O diálogo e acomunicação — seja qual for o resultadoimediato — são em si um ato de fé emnossa humanidade. É por essa fé quedevemos empenhar-nos incessantemente.

“A sessão desta noite tem porfinalidade reconhecer o valor das açõessociais desenvolvidas pela organização não-governamental Soka Gakkai Internacional,em razão de seus principais focos de ação, apaz, a cultura e a educação. A entidadedivulga a cultura budista e reúne mais de 13milhões de associados em 192 países eterritórios.

Dr. Pizzolatti, v.exa., como juiz,sabe o que estou dizendo. Se ligarmos atelevisão para assistir o noticiário Bom DiaBrasil, veremos que as 10 primeiras notíciastratam de violência ou corrupção. Somenteatravés de organizações como a Soka Gakkaise poderá minimizar esse sofrimento do povobrasileiro.

A SGI está fazendo no dia de hojecinco décadas no Brasil, e em SantaCatarina vai completar 23 anos de fundação.Nesse período de existência tem atuado deforma intensa, veemente e obstinada,trazendo os seus valores e suas ações parao país. No ano de 1999, a cidade de SãoJosé foi agraciada com uma exposiçãodenominada ‘Desenhos das Crianças doBrasil e do Mundo’, a qual se realizou noShopping Itaguaçu.

A SGI é presidida por DaisakuIkeda, nascido em Tóquio, em 1928.Filósofo, poeta e escritor, com obrastraduzidas para mais de 20 idiomas, eletambém é graduado em Economia na EscolaSuperior Fuji, do Japão. Defende a atuaçãoda SGI como um movimento popularcentralizado nas Nações Unidas, registradono Conselho Econômico e Social, no AltoComissariado da ONU para Refugiados, noDepartamento de Informações Públicas, naOrganização das Nações Unidas para aEducação, Ciência e Cultura (Unesco) e naFederação Mundial das Associações dasNações Unidas.

Quero, por uma questão de justiça,também citar a participação do ilustre dr.Jorge Teixeira, que é médico. Foi vice-prefeito, prefeito de Rio do Sul, e é umentusiasta defensor, também, destaorganização, porque entende, como eu, queé uma organização que efetivamente vemdefender os interesses da sociedade e dopovo.Em sua luta pela realização da paz, o dr.

Daisaku Ikeda foi condecorado com inúmerostítulos. Destaca—se a maior honraria dopaís, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul eo título de Educador Emérito da EscolaPública de São Paulo. Além dos mais de 285títulos acadêmicos, foi homenageado comomembro efetivo e perpétuo da AcademiaBrasileira de Filosofia, sócio honorárioestrangeiro do Instituto Histórico eGeográfico Brasileiro e é o único orientalsócio correspondente da Academia Brasileirade Letras.

Encerro aqui este meu pronuncia-mento, mas quero, do fundo do meu coração,agradecer a Soka Gakkai. E viva o Brasil, vivaSanta Catarina, viva a Soka Gakkai!

Todos os anos, o presidente daSGI, Daisaku Ikeda, encaminha à ONUproposta para o desarmamento e não-proliferação de armas nucleares.

Muito obrigado!(Palmas)Convido Tatiana de Souza para

fazer a apresentação do núcleo musical daAssociação Brasil Soka Gakkai, de Joinville.Na alma do movimento Soka

Gakkai encontra-se o ideal da educação pelacidadania global. Por meio de uma amplavariedade de atividades, a SGI tem por metaa conscientização das responsabilidadescom a sociedade, com o meio ambiente ecom o futuro do planeta. Trata—se deeducação no sentido mais amplo e maisholístico da palavra, não se limitando àssalas de aula, nem a um grupo em particular.

A SRA. TATIANA DE SOUZA - Boa noitea todos!

Neste momento, os senhoresassistirão a uma apresentação de membrosda Associação Brasil Soka Gakkai, que repre-sentam a cultura, incentivada por estaorganização, como mais um meio deproporcionar a paz para toda a humanidade.

Esses foram os fundamentos dorequerimento à Mesa Diretora, para que, naforma do Regimento Interno, fosse realizadaa presente sessão especial, para que sejainserida nos anais do Poder Legislativo.

É um grupo de jovens fundado porDaisaku Ikeda, composto por leigos,treinados por profissionais da área queatuam como voluntários na transmissão desua especialidade, levando para o coração ea vida das pessoas o correto caminho para afelicidade absoluta.

Estamos hoje, aqui e agora, repre-sentando o povo catarinense, na posição dedeputado estadual do estado de SantaCatarina, para reconhecermos atranscendência e a relevância do trabalho dodr. Daisaku Ikeda para dizer, em nome doscatarinense, o nosso muito obrigado!”

A SGI promove intercâmbiosculturais e busca desenvolver valores, taiscomo a tolerância e a coexistência, queestão presentes de formas diversas emtodas as culturas e tradições. Essasatividades têm por essência e premissa queo senso comum do humanismo se fortalecepor meio de interações diretas com pessoasde diferentes culturas, mesmo que suasexperiências e convicções sejam de matizestotalmente opostas.

O Grupo musical da ABSGI tem comolema: Ao som da minha luta eu busco a paz. Etambém busca transmitir paz e esperança atodas as pessoas através da música.

Dito isso, quero fazer esse registrocom muita alegria, dr. Eron Pizzolatti, porquesabemos o trabalho extraordinário que aSoka Gakkai faz neste estado. Eu possodizer isso com muito carinho e com muitorespeito, pois tenho participado de muitasreuniões. E nas vezes em que compareceramna sala do secretário de estado doDesenvolvimento Econômico e Sustentável,no gabinete da Presidência desta Casaquando exercia as funções de presidente oumesmo no gabinete pessoal deste deputado,a dona Rosa e o meu amigo Hélio, comcerteza, levavam muita paz no coração efaziam-nos oxigenar para o bem.

Apresentando o núcleo musical deJoinville, vamos ouvir as canções daassociação: A Canção do Imponente Avanço, Acanção da Paz Mundial e Praia de Morigasaki,canção escrita por Daisaku Ikeda.

Os programas da SGI têminspiração na filosofia humanístico-budista,cujos conceitos são: a dignidade e aigualdade inerentes a todos os sereshumanos; a unidade da vida e de seu meioambiente; o inter—relacionamento daspessoas que fazem do altruísmo o caminhoviável para a felicidade pessoal; o potencialilimitado de cada pessoa para a criatividadee o direito fundamental de cultivar oautodesenvolvimento por meio de umprocesso de reforma automotivada,denominada ‘revolução humana’.

(Palmas)(Procede-se à apresentação da peças

musicais.)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Onofre Santo Agostini) - O Poder Legislativoquer e deseja prestar homenagem ao dr.Daisaku Ikeda, presidente da Soka GakkaiInternacional, que há 50 anos prestarelevantes serviços não só à filosofiabudista, mas à promoção da paz.

Faço questão de fazer esse registroaqui, porque, todas as vezes em que souvisitado por essas figuras, podem ter certezaabsoluta de que o oxigênio que vem do alémnos dá força e ânimo para continuarajudando a minimizar o sofrimento do povo.E há pouco no meu gabinete, eu conversavacom o dr. Eron Pizzolatti sobre a humanidadeestar caminhando para um rumo às vezessem volta, principalmente no que se refere aesse grave problema que enfrentamos, o usode drogas. A droga está tomando conta dahumanidade. E só com uma organizaçãoforte como essa poderemos, quem sabe,

A SGI prega o ‘caminho do meio’,indicando uma transcendência e umaconciliação para visões opostas. É o caminhoda ponderação que defende o diálogosincero entre pessoas como chave—mestrapara se estabelecer o convívio harmônico doser humano.

Já recebemos a justificativa daimpossibilidade da presença do dr. DaisakuIkeda, em função de outros compromissosassumidos neste dia histórico. Entretanto,solicitou ao dr. Eron Pizzolatti que o repre-sentasse.

Convidamos, então, o dr. EronPizzolatti para receber uma placacomemorativa desta data tão importante nãosó para a Soka Gakkai Internacional, masprincipalmente para Santa Catarina.

A SGI advoga um caminhoconciliador em busca da paz, que não é umconceito abstrato e remoto da vida diária. Éuma questão de como cada qual planta e

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Convido o dr. Jorge Teixeira e o ex-deputado Dionei Walter da Silva para que,juntamente conosco, façamos a entrega dessajusta homenagem que Santa Catarina faz àSoka Gakkai, através do dr. Daisaku Ikeda.

Prezados companheiros, autoridadese associados da Brasil Soka GakkaiInternacional.

anos, graças à dedicação dos veteranos edas pessoas que atuaram comodesbravadores do caminho da paz, cultura eeducação.Neste dia 3 de maio o dr. Daisaku

Ikeda está recebendo da Casa Legislativa deSanta Catarina a presente homenagem e umaplaca em comemoração aos 50 anos de suaposse como presidente da Soka GakkaiInternacional.

Muito nos orgulha, srs. deputados,receber a homenagem desta augusta CasaLegislativa de Santa Catarina, eis que é,reconhecidamente, uma das mais sérias eatuantes deste Brasil e possuidora de umaconvivência pacífica e harmoniosa com opovo catarinense”, onde raríssimas vezes severifica alguma denúncia de má atuação dosdeputados, particularmente do deputadoOnofre Santo Agostini, cuja carreira é muitogrande na Assembleia. Eu o conheço deperto e tenho orgulho dos deputados quetemos em Santa Catarina, especialmente dev.exa. e do seu filho, que é promotor, comquem já trabalhei e nutro uma relação deamizade e respeito.

(Procede-se à entrega de placa.)(Palmas)Mais uma vez convidamos a

Tatiana de Souza para fazer a apresentaçãodo grupo de dança da Associação BrasilSoka Gakkai, de Florianópolis.

(Passa a ler.)“Os associados da BSGI — Brasil

Soka Gakkai Internacional -, sentem-seprofundamente honrados em participar destasessão especial, que tem como objetivo aconcessão, por esta augusta CasaLegislativa de Santa Catarina, da presentehomenagem em comemoração aos 50 anosde posse do dr. Daisaku lkeda comopresidente da Soka Gakkai Internacional.

A SRA. TATIANA DE SOUZA -Senhoras e senhores, com o intuito deconquistar a paz também através daeducação e da cultura, a Associação BrasilSoka Gakkai fundou grupos de treinamentoque engrandecem o ser humano na sua habi-lidade de ser feliz, para, assim, transmitir deforma altruística a alegria e a esperança aocoração das pessoas.

O dia 3 de maio ficou conhecidocomo o ‘Dia de Mestre e Discípulo’, por ter opresidente da Soka Gakkai Internacional, dr.Daisaku Ikeda, assumido a organização com adeterminação de avançar e alicerçar as basesdo kossen-rufu (paz mundial).

Hoje, nesta significativa data, pelaarte da dança teremos a apresentação dejovens mulheres que não são profissionaisda área, mas que demonstram que oequilíbrio conquistado por meio da prática dobudismo cria em suas integrantes o sensocomum de cidadãs do mundo, capazes deconstruir uma sociedade justa, permeadapela cultura de paz.

Por isso receber esta homenagemde suas mãos é, para mim e para todos osassociados que estão aqui presentes, tenhocerteza, motivo de muito orgulho.

Assim, desde que assumiu apresidência da Soka Gakkai, o presidenteIkeda ampliou o movimento pelo kossen-rufuem todo o mundo e protegeu a organizaçãocontra as injustiças daqueles que tentaramdesestruturá-la. Portanto, neste dia 3 demaio não se deve celebrar apenas oaniversário da posse presidencial, mastambém o 50º ano desde que o presidenteIkeda assumiu efetivamente a liderança domovimento pelo kossen-rufu mundial,vencendo todas as dificuldades edesbravando um brilhante caminho derealizações, que com certeza ficarãogravadas para sempre na história da SokaGakkai.

(Continua lendo.)Segundo o dr. Daisaku Ikeda,

‘aqueles que evitam esforçar-se epreocupam-se apenas com sua tranquilidadee seu conforto não conquistarão nenhumagrandiosidade. As pessoas que lutamarduamente e vencem em meio àsadversidades são aquelas que, no final,tornar-se-ão seres humanos grandiosos.Sejam pessoas úteis e boas. Criem osincansáveis, os úteis e os justos’.

Elas são treinadas por umacoreógrafa bailarina, que é membro dobudismo e voluntária no ensinamento de suaarte. O grupo de dança da Associação BrasilSoka Gakkai, de Florianópolis, através dobalé contemporâneo, tem por objetivo neste3 de maio, unir a arte e a missão com asinceridade e a humildade, para transmitir atodos ideais da cultura humanística com aleveza dos movimentos, a beleza da mulher ea força de um discípulo de Daisaku Ikeda.

Ao ensejo desta solenidade, em que aAssembleia Legislativa de Santa Catarinadistingue o dr. Ikeda com esta homenagem,desejamos manifestar, em nome de todos osassociados desta organização, em nome dohomenageado, o nosso mais profundoreconhecimento e imensurável alegria poressa consideração.

Como disse o presidente Ikeda, ‘éo dia em que nós, defensores da nobrecausa do kossen-rufu, levantamo-nos parauma nova partida em nossa jornada ao longodo indestrutível caminho dourado do budismoque se estende para toda a eternidade.

Convido todos a prestigiar aapresentação e a interpretação da músicaSamba a Dois.

(Procede-se à apresentação dadança.)

Por isso agradecemosprofundamente a realização desta solenidadeespecial em homenagem aos 50 anos deposse do dr. Daisaku Ikeda à frente da SokaGakkai Internacional, externando a nossamais elevada consideração ao deputadoOnofre Santo Agostini, autor da presentehomenagem, ao deputado Gelson Merísio,presidente da Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina, e a todos osdigníssimos representantes desta CasaLegislativa.

(Palmas)Como será o futuro? Ninguém sabe

a resposta para a questão. Tudo o quesabemos é que os efeitos que surgirão nofuturo estão todos contidos nas causas queestão sendo feitas no presente. Por isso, oimportante é levantarmo-nos e agirmos, a fimde concretizarmos grandes objetivos, nãopermitindo que as dificuldades imediatas nosatrapalhem nem nos enfraqueçam.’

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - O Poder Legislativo,através do Coral da Assembleia Legislativa,presta homenagem a todos os presentescom a música Deus de um Deus Maior, comarranjo de José Acácio Santana, sob aregência do maestro Reginaldo da Silva.

(Procede-se à execução da música.)(Palmas)

Portanto, somente aqueles quepossuem o espírito de vencer asadversidades é que podem construir umafortaleza interior e conquistar a vitória final. Aorganização consolidou-se até os dias atuaisdevido a esse sentimento e disposição deseus associados e ao relacionamento demestre e discípulo manifestado pelossucessivos presidentes e eternizado no dia 3de maio pelo presidente Ikeda.

Agradecemos ao coral, sempregentil e pronto em ajudar e apresentarbelezas do canto.

Agradecemos também a presençadas demais autoridades, aos distintosconvidados e aos estimados associados daSoka Gakkai Internacional de Santa Catarina.Convido para fazer uso da palavra o

sr. Eron Pinter Pizzolatti, neste ato repre-sentando o sr. Daisaku Ikeda, presidente daSoka Gakkai Internacional.

Por fim, reafirmamos nossocompromisso de atuar ativamente napropagação dos ideais da paz, da cultura eda educação e prestar nossa contribuiçãopara estreitar os laços de amizade com apopulação catarinense.

O SR. ERON PINTER PIZZOLATTI -Excelentíssimo senhor deputado OnofreSanto Agostini, autor do requerimento queensejou a presente sessão; Reiterando os profundos agradeci-

mentos pela realização desta solenidade,formulamos os sinceros votos de boa saúde ede prosperidade de todos os presentes, comotambém pelo crescente e ilimitado progressodo estado de Santa Catarina.

No Brasil, seus primeirosassociados enfrentaram uma série dedificuldades, que foram superadas gradativa-mente, graças à dedicação e à determinaçãode transformar a BSGI num palco de criaçãode valores humanos. Atualmente sob a lide-rança do sr. Julio Kosaka, a BSGI vemliderando ativamente o movimento deampliação da rede de paz e humanismo daSoka Gakkai Internacional no Brasil.

Senhor Jorge Teixeira, que nesteato representa o prefeito de Rio do Sul;

Senhor Marcos Bueno de Camargo,representando a Região Estadual de SantaCatarina da Brasil Soka Gakkai Internacional; Muito obrigado a todos os senhores.”

Senhora Inês Vitória, representandoa Divisão Feminina da Região Estadual deSanta Catarina;

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Vamos ler a placa dehomenagem apresentada ao dr. Daisuku Ikeda.

Senhor Arnaldo Santos Júnior,assessor parlamentar do deputado OnofreSanto Agostini;

Essa rede humanística encontra-sepresente em Santa Catarina há cerca de 22 (Passa a ler.)



“Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina

pedir alguma coisa ao senhor?” Ela disse issopela insistência da d. Rosa e do Hélio, que lácomparecerem.

forma pública e solene, para que aquelesque me estão ouvindo saibam dessaorganização extraordinária que faz bem parao nosso coração e para a nossa alma.Podem ter certeza disso. Se houvesse maisadeptos, mais organizações, nãoprecisaríamos construir cadeias públicas,mas, sim, a solidariedade para evitar queirmãos nossos sejam agredidos da formaviolenta como a sociedade faz.

O Poder Legislativo catarinensepresta uma homenagem ao sr. Daisaku Ikeda,presidente da Soka Gakkai Internacional.

Quero aqui fazer um depoimento, já queesta sessão está sendo transmitida ao vivo etodos os que nos honram, neste momento, comessa audiência, e Santa Catarina precisam saber.A Rosa e o Hélio, não sei se foram me fazer umavisita umas dez ou 20 vezes, mas em nenhumavez, absolutamente em nenhuma vez, foram pediralguma coisa para si e para os seus. Foram, sim,prestar uma homenagem de solidariedade.

Há 50 anos na divulgação da filosofiabudista, na promoção da paz, da educação e dacultura, na busca da compreensão e respeitomútuo, embasado no verdadeiro humanismo.

(aa) Deputado Gelson Merísio -presidente

Convido todos para, de pé,ouvirmos o Hino de Santa Catarina,interpretado pelo coral da AssembleiaLegislativa, sob a regência do maestroReginaldo da Silva.

Deputado Onofre Santo Agostini -proponente Parece-me, dr. Pizollatti, que a

força vem do além, porque quanto maisangustiados estamos no trabalho cotidianodo Legislativo, quanto mais estamosatarefados e psicologicamente preocupados,lá vem a santa Rosa e o santo Héliotrazerem a sua solidariedade. Eu olho paraos dois e pergunto: “Alguma coisa?” Eles,então, respondem: “Não, só viemoscumprimentá-lo e desejar-lhe um bomtrabalho e um abraço fraterno.”

Florianópolis, 3 de maio de 2010.”A Presidência agradece a presença

de todos aqui presentes, das autoridadesque compõem a mesa e do nosso queridocoral, que sempre está prestando a suacolaboração.

(Procede-se à interpretação dohino.)

(Palmas)Esta Presidência, antes de encerrar

a presente sessão, convoca outra, ordinária,para amanhã, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Quero, de modo especial e carinhoso,agradecer a d. Rosa e ao Hélio. Dr. Pizollatti, eunão sei quantas vezes a Rosa e o Hélio foramme visitar, mas um belo dia - posso contar issoporque desfruto de um grande carinho erespeito por todos - a minha funcionária chegoue disse: “Está aí aquela senhora. Será que veio

Essas são as pessoas nas quaisnós e toda a organização podemos nosespelhar. Por isso faço esse depoimento de Está encerrada a sessão.

ATA DA 004ª SESSÃO SOLENEDA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 05 DE MAIO DE 2010, ÀS 19H, EM CRICIÚMAPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERÍSIO

COMEMORAÇÃO DO JUBILEU DE PRATA DA COMUNIDADETERAPÊUTICA DESAFIO JOVEM DE CRICIÚMA

PROPOSIÇÃO DO DEPUTADO KENNEDY NUNES

SUMÁRIO neste ato representando o sr. Márcio Búrigo,prefeito do município de Criciúma, em exercício;

Senhora Maria Inês Conti Victor,presidente do Instituto de Educação EspecialDiomício Freitas;

DEPUTADO KENNEDY NUNES - Ressalta aimportância do Desafio Jovem para combater oconsumo de droga e alerta o Executivo parainvestir mais na recuperação de adictos.

Excelentíssimo senhor ex-deputadoVânio de Oliveira, diretor-presidente do DesafioJovem de Criciúma;

Senhor Wilson Pinheiro, presidenteda Casa de Recuperação Bom Samaritano;

Excelentíssimo senhor Antônio Manoel,vereador do município de Criciúma;

Pastor Marivon Marques;DEPUTADO VALMIR COMIN - Conclama aclasse política a viabilizar apoio para que otrabalho do Desafio Jovem possa crescer.

Senhor Antônio Carlos Alves,presidente do Sindicato dos Mineiros deForquilhinha;

Excelentíssimo senhor GiovanniZappellini, vereador do município de Criciúma;VEREADOR EDISON DO NASCIMENTO - Exalta o

trabalho da entidade e enfatiza a necessidadede maior apoio do governo.

Excelentíssimo senhor Douglas SebastiãoEspíndola Mattos, vereador de Criciúma;

Senhor Benerval Pereira de Souza,diácono da Assembleia de Deus dos GideõesMissionários;Excelentíssimo senhor James da Silva,

vereador do município de Criciúma;FRANCISCO RABELO - Faz o seu relato comoex-adicto. Senhor João Oto Schmitz, presidente do

Lions Clube Criciúma Sul, além das representaçõestemos do Lions Centro e do Lions Sul.

Excelentíssimo senhor Argemiro ManiqueBarreto, ex-prefeito de Criciúma e ex-deputadoestadual;

GEOVANE DE SOUZA MARIANO - Procede aoseu depoimento como ex-drogado.

Na sequência teremos aapresentação de vídeo institucional.

AGUINALDO GOMES - Dá seu testemunho comorecuperado da dependência química.

Excelentíssimo senhor deputado ValmirComin; Excelentíssimas autoridades! Senhoras esenhores deputados! (Procede-se à apresentação do

vídeo.)EX-DEPUTADO VÂNIO DE OLIVEIRA - Fala dasconquistas da entidade. A presente sessão foi convocada por

solicitação deste deputado, em conjunto com aCâmara Municipal de Criciúma, em homenagem aoDesafio Jovem de Criciúma, na passagem dos seus 25anos de fundação.

(Palmas)O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Invocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão solene em homenagem aoDesafio Jovem de Criciúma, essa entidade tãomagnífica que está trabalhando nestacomunidade com um retorno muito grande.

A seguir faço uso da palavra, naqualidade de autor do requerimento queensejou a presente sessão.

Neste momento, teremos a interpretaçãodo Hino Nacional pela Banda Sinfônica HarmoniaCeleste, sob a regência do maestro Lincon dos SantosLima.

Perguntaram-me por que eu estavafazendo uma sessão em Criciúma em homenagema uma entidade deste município. Eu respondi que aminha família é daqui e que conheço Vânio deOliveira desde o tempo em que ele era alfaiate, ouseja, há muito tempo. Eu hoje revi as suas filhas edisse-lhe que estamos ficando velhos, porque ascoisas estão passando.

Convido o sr. deputado Valmir Cominpara conduzir à mesa as autoridades que serãonominadas para compô-la.

(Procede-se à execução do hino.)(Palmas)

Excelentíssimo senhor vereadorEdison do Nascimento, presidente da CâmaraMunicipal de Criciúma;

Queremos registrar a presença dasseguintes autoridades:

Senhor Luiz Dal Farra, assessorparlamentar, neste ato representando o deputadoestadual Décio Góes;

Eu lembro muito bem de que já naantiga igreja da Assembleia de Deus o Vâniotinha no coração esse desejo de trabalhar. Naépoca, quando falávamos em viciados,referíamo-nos mais aos alcoólatras. Depois éque começaram a aparecer as drogas químicas.

Excelentíssimo senhor Luiz FernandoCardoso, secretário de estado doDesenvolvimento Regional de Criciúma, nesteato representando o governador Leonel Pavan;

Tenente Demian Knabben, neste atorepresentando o tenente-coronel André LuísAllão, comandante do 28º Grupo de Artilharia eCampanha do Exército;

Excelentíssima senhora Roseli Maria DeLuca Pizzolo, secretária municipal de Educação,



Quando a imprensa me perguntou porque fazer esta sessão, deputado Valmir Comin,disse que ela tem dois vieses. O primeiro viés é odesejo de render homenagem, em nome daAssembleia Legislativa, em nome dos 40 depu-tados - e o Vânio já foi parlamentar e representouesta cidade e a Assembleia de Deus, da qual façoparte também - ao maravilhoso e fantásticotrabalho que o Desafio Jovem de Criciúma faz. Feze faz! São mais de 1.500 pessoas recuperadas,pessoas que estavam com a vida destruída e quepuderam vê-la transformada.

Esta é a razão de trazermos aAssembleia Legislativa para Criciúma, dizer aoVânio e a todos que estão aqui, queparticiparam desse processo: parabéns! Àsentidades, às organizações que semprecooperaram: parabéns!

para o meu alemão de dez anos e pensei:aonde vamos parar, meu Deus?!

Então, parabéns por esse trabalhotão fantástico feito pelo Desafio Jovem deCriciúma! Parabéns a vocês que estãoenfrentando essa luta para ficar de cara limpa!A sociedade precisa de todos vocês. O futuro éde vocês. E um futuro limpo!

Eu conversarei com o governadorLeonel Pavan no próximo dia 15, emaudiência, ocasião em que lhe apresentarei oprojeto completo para construção de clínicaspúblicas de reabilitação em Santa Catarina,pagas com dinheiro público. Porque oufazemos isso e ajudamos as entidades quetrabalham na área e que muitas vezes fazemcampanhas de quilo para dar de comer aosinternos, ou a drogadição assolará asociedade de uma forma avassaladora.

Por fim, quero aproveitar para chamara atenção do governo e da sociedade para essemal. É preciso investir tempo e dinheiro, porquevale a pena. É muito melhor investir emrecuperação do que na construção de cadeias.Então, esse é o primeiro viés, o

viés do cumprimento, do reconhecimentopelo trabalho excepcional realizado.

Quero deixar a minha palavra deestímulo a todos vocês que fazem essetrabalho tão fantástico. Encerro agradecendo aDeus pela vinda de todos vocês.

O segundo viés é aproveitar estemomento em que a Assembleia Legislativapresta esta homenagem, que será transmitidapara todo o estado de Santa Catarina, atravésda TVAL, para chamar a atenção da sociedadee das autoridades para um problema que estána frente dos nossos olhos. É um problemaduplo: o aumento do número, a cada dia quepassa, de pessoas que se envolvem comdrogas e a falta de apoio às entidades quedesenvolvem esse tipo de trabalho.

Muito obrigado!A Assembleia de Deus, por exemplo,

promove uma reunião mensal que chamamosde Santa Ceia e cada pessoa que compareceajuda com um quilo de alimento não perecívelpara ajudar entidades e famílias. Por quê?Porque as entidades passam por extremasdificuldades. Às vezes andam por aí de pires namão pedindo ajuda. E elas fazem milagre! ComR$ 1,00 fazem milagre!

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)Quero fazer ainda o registro da

presença das seguintes personalidades:Senhor Manoel Roussenq, presidente

do Comad - Conselho Municipal Antidrogas -, deCriciúma;

Senhora Shirlei Monteiro, diretora daAbadeus;Então, o segundo viés é uma

chamada de atenção. Eu acredito que ogoverno pode ajudar muito mais. Na viagem quefiz recentemente com o governador LeonelPavan ao Japão, estávamos conversando sobreesse tema e ele se mostrou muito preocupado.Eu lhe disse que no Rio de Janeiro existemclínicas públicas de atendimento e reabilitaçãode drogados: o governo do estado constrói euma organização não-governamental administracom suporte financeiro do estado.

Portanto, o governo precisa entrarnessa batalha, precisa investir. Cada pessoaresgatada para a vida num centro derecuperação representa menos problemas paraa sociedade, representa menos gasto emsaúde. Temos que pensar nisso. Dizem que asaúde é um buraco sem fundo, seja municipal,estadual ou federal, mas a solução doproblema passa pela prevenção. Mas sãonecessárias políticas públicas. O que é isso? Éoportunizar que aqueles que se recuperamtenham um caminho, uma oportunidade nasociedade quando saírem: um emprego digno,um novo círculo de amizades.

Senhor Gerson Monteiro, presidenteda Abadeus;

Pastor Eliomar, da Assembleia deDeus de Criciúma.

Convido para fazer uso da palavra osr. vereador Edison do Nascimento, presidenteda Câmara Municipal de Criciúma, que éparceira da Assembleia Legislativa neste ato.

O SR. VEREADOR EDISON DONASCIMENTO - (Passa a ler.)

“As drogas estão matando ajuventude. Elas destroem famílias inteiras,apavoram a sociedade e acabam tornando-se oestopim da maioria dos crimes.

Eu conheço muitos centros derecuperação que às vezes têm as suas portasquase que lacradas pela Vigilância Sanitária e peloConselho de Entorpecentes, que exigem muitascoisas, mas não ajudam a implementá-las. Perguntaram-me uma vez por que as

pessoas que em processo de recuperação dadependência química trabalham a parteespiritual têm maior chance de se manter livredas drogas. Eu respondi: “Além do milagre queDeus faz na vida das pessoas, além dalibertação que Deus faz, há que se levar emconta também o núcleo de amizades”. Aspessoas que se livram da dependência e quevoltam ao convívio social com Deus no coraçãorenovam seu grupo de amigos, o seu círculo deamizades passa a ser da igreja. É o que dizaquela velha máxima: dize-me com quem andase dir-te-ei quem és! Ou seja, na igreja a pessoanão transita entre as velhas amizades com osvelhos costumes. E é por isso que arecuperação de quem está envolvido com Deusé muito mais firme do que a dos outros.

A dependência química não admitediscursos ingênuos, mas ações firmes einvestimentos na prevenção e recuperação dedependentes. É exatamente essa ação queestamos celebrando aqui hoje. Enquanto todosainda tratavam o dependente químico como ummarginal comum, como alguém que precisavaficar enjaulado, o Desafio enxergou além.Entendeu que a dependência é antes de tudouma doença séria, crônica, que precisa seratacada. Criou um espaço adequado, um localonde quem teve contato com o maléfico esombrio mundo das drogas pudessereencontrar seu caminho. Tem sido assim há25 anos.

Então, esta sessão solene tem nãosó o objetivo de parabenizar o Desafio Jovemde Criciúma, mas também para chamar aatenção para o fato de que a drogadição é umproblema de saúde pública. Hoje não podemosmais virar as costas para esse problema. Omunicípio, o estado e a união devem debruçar-se sobre esse assunto, para que tratemos adrogadição como uma questão de saúdepública e de segurança pública.

Estou muito preocupado, srs.vereadores, com essa questão e por isso essahomenagem a esse centro de recuperação quehoje completa 25 anos de fundação e detrabalhos prestados à comunidade catarinense.

Quem cede às drogas perde os amigos,o emprego, sua própria identidade. Deixa de lado oamor e a fraternidade, pensa apenas no vício. Nãovê mais limite algum. Rouba, mata e mata-se. Noentanto, no Desafio Jovem essas pessoas tiveramo direito de voltar a sonhar, a chance de ver que avida vale a pena, que é muito maior e melhor doque viagem sem volta. Carinho, persistência,dedicação e fé são ingredientes que nuncafaltaram.

Sei que depois o ex-deputado Vâniode Oliveira vai homenagear algumaspessoas. E vejo aqui muitas pessoas dasquais eu me lembro da época em que o elecomeçou essa obra.

Precisamos pensar nisto! Énecessário um tripé: o poder público, asorganizações não-governamentais e as igrejas.Se tivermos esse tripé envolvido, vamosconseguir vencer um pouco o mal do século.Mas eu digo o seguinte: é preciso

levar com seriedade, com muita seriedade. Seabríssemos a oportunidade de as pessoasfalarem, sei que ouviríamos a história de muitagente que já passou pelo Desafio Jovem ou queestá lá agora. Todos diriam, com certeza, queum novo caminho se abriu para eles.

Eu sei, Vânio, que há 25 anos,quando você começou o Desafio Jovem, aindanão se falava nesta droga tão devastadora, tãoavassaladora, porque barata após a terceirafumada já vicia o usuário: o crack!

Hoje, a Câmara de Vereadores deCriciúma e a Assembléia Legislativa de SantaCatarina reconhece esse esforço e cita-o comoexemplo a ser seguido pelo estado.Ainda nesta semana fui visitar uma

empresa e o seu dono me disse que tinha umfuncionário que era exemplo para todos. Derepente começou a chegar atrasado, a saircedo, a faltar, a diminuir a produtividade. Aassistente social da empresa, então, foiconversar com ele. E sabem qual era oproblema? A sua mulher, uma moça de 28anos, mãe de uma criança de quatro anos,estava roubando o leite do próprio filho paratrocar por pedra de crack. Aonde vamos parar?!Em Joinville um conselheiro tutelar me disseque há crianças entre sete e dez anos jáviciadas em crack! Eu cheguei em casa e olhei

Srs. deputados e vereadores, já disseque drogas é uma doença crônica e é assimtambém que precisamos ver este mal. É assimque precisamos fazer o ministério da Saúdeenxergar este problema. Quando o estado vir ouso de drogas como a principal doença crônicadeste Brasil poderemos finalmente permitir queo tratamento seja feito de

Então, em primeiro lugar, louvo aDeus por existirem pessoas abnegadas, quefazem esse trabalho. Não é qualquer um quesabe ou consegue fazer esse trabalho. Minhairmã há 15 anos tem um centro de meninos derua em São Paulo e nós, do Dedos de Davi - eu,minha mãe e meus irmãos -, sempre lhedizemos que é preciso coragem para ir à praçada Sé, recolher um menino cheirador de cola econseguir transformá-lo num homem de bem,num homem formado. Para fazer isso a pessoatem que ter coragem, fé! Não é qualquer umque faz, vereador, não é qualquer um!

Um grande abraço e que Deusabençoe todas e todos!

Muito obrigado.(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)



O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -O nosso muito obrigado ao presidente daCâmara de Vereadores de Criciúma, vereadorEdison do Nascimento.

deputado Argemiro Manique Barreto, que foi e éum grande apoiador e incentivador dessaentidade.

O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Washington Luis Mignoni) - Convido o sr. Elizeude Souza e sua esposa, Zelma Plácido deSouza, para fazerem a entrega do certificado deprata.

Vânio, o teu trabalho merece o nossorespeito e cumprimento, e não apenas você,mas toda a sua equipe e todos essesabnegados voluntários que se dedicam à tãonobre causa.

Com muita honra, convido, nestemomento, para fazer uso da palavra o deputadoValmir Comin, do PP, parlamentar desta região.

Convido Geovane de Souza Marianopara receber o certificado de prata e procederao seu depoimento.O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -

Senhor deputado Kennedy Nunes, autor daproposição da homenagem aos 25 anos doDesafio Jovem;

Parabéns, deputado Kennedy Nunes!Parabéns a todos os que colaboram com oDesafio Jovem!

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)O SR. GEOVANE DE SOUZA MARIANO

- Boa-noite a todos.Senhor vereador Luiz FernandoVampiro, secretário de DesenvolvimentoRegional de Criciúma, que neste ato representao governador Leonel Pavan;

Um abraço e muito obrigado!(Palmas) A minha trajetória na droga foi rápida

e logo cheguei ao crack. Depois da primeiraexperimentada fiquei viciado. Durante 17 anosda minha vida usei crack. Não tinha maisfamília, dormia na rua, tudo na minha vida seperdeu. Na verdade, eu me achava um saco delixo, porque colocava todas as coisas ruins paradentro de mim, achando que aquilo me fariafeliz, que eu seria “o cara”. Na realidade, euestava destruindo a minha vida.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES

- Neste momento, convido o mestre-de-cerimônias, Washington Luis Mignoni, paraproceder à nominata das pessoas que serãohomenageadas pelo jubileu de prata doDesafio Jovem de Criciúma.

Senhor ex-vereador, ex-deputado efundador do Desafio Jovem, Vânio de Oliveira;

Senhor vereador James da Silva;Senhor vereador Toninho da Imbralit;Senhor vereador Giovanni Zappellini;Senhor vereador Edison do Nasci-

mento, presidente da Câmara Municipal deCriciúma;

O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Washington Luis Mignoni) - Neste momento,o Desafio Jovem de Criciúma faz a entregados certificados de bronze, de prata e deouro a pacientes que estão há mais de doisanos, entre cinco e dez anos e há mais dedez anos livres da dependência química.

Um dia fui parar atrás da igreja daPróspera, dormindo atrás da capelinha. Euentrava de madrugada e saía pela manhãcedinho, antes que o pessoal chegasse para asorações. Pulava a cerca e ia novamente atrásde droga.

Senhor deputado Décio Góes;Prezada Shirlei Monteiro, da Abadeus

- e eu tive a satisfação de participar dos 50anos da entidade -, e saudando-a, saúdo todosos presidentes e diretores de entidadessociais; No dia 26 de abril de 2004 talvez

tenha sido a mão de Deus que tenha me levadoa procurar ajuda. Ao final do dia bati no portãodo Desafio Jovem e a partir daquele momentotudo mudou. Fez seis anos na semana passadaque eu não uso mais qualquer substânciaquímica.

Convidamos o Sr. Manoel MiguelGonçalves e sua esposa, Aliete Nazarete daSilveira Gonçalves, para fazerem a entregado certificado de bronze.

Imprensa, equipe técnica da TVAL,senhoras e senhores.

Quero externar a minha satisfação,deputado Kennedy Nunes, e corroborar aspalavras ditas por v.exa. e pelo presidente doLegislativo criciumense.

Convido Francisco Rabelo parareceber o certificado de bronze e dar o seudepoimento.Nessa eleição que se aproxima

vamos ter uma participação efetiva dasentidades organizadas, das entidades declasse, capitaneadas pela Acic, pela Acit e pelaAcia, que agregam, nas suas cidades, asorganizações sociais do sul de Santa Catarina,complementadas pela imprensa, no debate doscandidatos ao governo, para ver o que falam arespeito desse segmento tão importante e tãodeficiente em Santa Catarina.

Hoje tenho de volta a minha família,construí uma nova família, tenho uma esposa,tenho um teto próprio, que não é um papelãonuma esquina qualquer. Eu pretendo abrir umnegócio próprio, um centro automotivo. E tudoisso eu devo a Deus, primeiramente, comotambém ao Desafio Jovem que, através doVânio, recebeu-me de braços abertos nummomento em que eu tinha somente a roupa docorpo. Fiquei no centro de recuperação durante11 meses e saí de lá quase casado. Agoraestamos casados há quatro anos e estamosfelizes.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)O SR. FRANCISCO RABELO - Boa-noite

a todos. Sou o Francisco, sou um ex-dependente químico há mais de quatro anos.Entrei no Desafio Jovem em 17 de março de2006. Quando lá cheguei, não tinha quasenada, apenas uma sacolinha. Busquei arecuperação, mas pensava que não conseguiriamais sair do mundo das drogas. Fui viciado emcocaína, maconha e crack. Fui preso porquecheguei a furtar com outras pessoas, emfunção da necessidade de consumir drogas.Perdi a família e passei oito meses na BR comum saco de aniagem nas costas.

A drogadição é um caso de saúdepública e até lembro-me de um pensamento deMarthin Luther King, que na plenitude de suacarreira política e da luta em defesa do povooprimido, principalmente os negrosnorteamericanos, disse que não nos devíamospreocupar com as pessoas sem caráter, semescrúpulos, sem ética, que não têm um mínimode iniciativa e que acham que o problema dopróximo não as atinge. Deveríamos preocupar-nos, sim, com o silêncio das pessoas de bem,porque se elas veem o que está acontecendoao lado de suas casas, com os amigos dosseus filhos e não fazem nada, realmente ascoisas estão muito difíceis.

Vou parar, porque se continuarfalando vou acabar chorando.

(Palmas)Certo dia, alguém chegou para mim

e disse: “Tem uma solução para a tua vida”.Eu perguntei: “De que forma?” “No Centrode Recuperação Desafio Jovem de Criciúma.Bate na porta que eles vão te atender”.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS

(Washington Luis Mignoni) - Convido o sr.Custódio de Souza e sua esposa, Marli Chavesde Souza, para fazerem a entrega do certificadode ouro.Com a graça de Deus, pois hoje O

tenho comigo, consegui de volta muita coisa:minha família e um trabalho. Hoje tenho umaempresa de pintura, a Chico Pinturas eDecorações, com cinco funcionários, a quemprocuro ajudar da forma que posso.

Convido Aguinaldo Gomes parareceber o certificado de ouro e proceder ao seudepoimento.

O legado de Martin Luther King éseguido por muitos, e eu quero parabenizarcada presidente de entidade, cada abnegadovoluntário, porque esse trabalho não é fácil.Presidir uma entidade sem orçamento, sempessoal, sempre dependendo das pessoas debem, com uma classe política que, na suamaioria, não tem a mínima noção do mal queas drogas fazem à sociedade e à famíliabrasileira, é um ato grandioso. Não existe gestomais gratificante, contudo, para o ser humanodo que fazer o bem sem olhar a quem.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)O SR. AGUINALDO GOMES - Boa-noite

a todos. Cumprimento a mesa e todos osirmãos e amigos que aqui estão nesta noite.

Quero agradecer, primeiramente, aDeus por ter colocado o Desafio Jovem naminha vida; quero agradecer à diretoria doDesafio Jovem; quero agradecer ao Vânio esempre brinco com as suas filhas que elepara mim é como um pai, porque me deu amão, ajudou-me bastante e é por isso quehoje estou aqui.

Eu quero louvar a Deus por essaoportunidade e dizer que sem o Desafio Jovemeu não seria nada do que sou hoje. Cheguei aser preso 25 vezes e tinha 11 processosjudiciais. Quando cheguei ao Desafio estavacondenado a dois anos de reclusão e pesava42kg. Estava desacreditado da sociedade, dafamília e era considerado um lixo para acomunidade. Mas eu louvo a Deus e digo quetodo lixo pode ser reciclado e eu fui recicladopor Ele. Deus transformou a minha vida,libertou-me de todos os vícios.

Há quatro anos sirvo ao Deus vivo,pois na vida do dependente químico só Elepode dar a libertação. E quero deixar umrecado a todos aqueles que estão no DesafioJovem, no sentido de que não desistam, queperseverem, pois com certeza vão conseguir.Como eu alcancei, vocês também vãoalcançar a vitória.

Por isso, amigo deputado KennedyNunes, engrossando o coro de v.exa., nosdebates que vão acontecer nessas eleiçõesque se aproximam, em nível de governoestadual e de governo federal, é preciso que asociedade, que as entidades participem eexijam o compromisso forte e firme de enfrentaro problema da drogadição e seu tratamento.

Eu usei vários tipos de drogas. Naépoca não havia o crack, mas eu usei todos ostipos de substâncias químicas, as minhas veiasestavam todas deformadas, assim como o meupescoço. O meu corpo tem cicatrizes de armasde fogo, além de cortes.

Muito obrigado e um abraço a todos!Parabenizo o ex-deputado Vânio deOliveira e aproveito o momento para corrigir umlapso nosso, saudando o sempre prefeito e

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)



No dia 12 de fevereiro de 1989cheguei ao Desafio Jovem e lá fiquei dois anose quatro meses. Quando saí, já estavaencaminhado para o ministério da igreja.Trabalhei na Argentina como missionário e hoje,pela misericórdia de Deus, sou ministro doEvangelho, pastor da Assembleia de Deus, eJesus fez uma grande obra na minha vida.

O SR. VÂNIO DE OLIVEIRA - Queremosapresentar um louvor a Deus em gratidão eescolhemos um que foi composto em 1880,portanto, muito antigo.

quatro meses a nossa equipe a convenceu deque deveria visitar o Norival. Acho que aprofessora Aliete lembra esse episódio. Aesposa do Norival entrou no nosso centroterapêutico e não reconheceu o marido, apesardele estar a apenas cinco metros dela. Naquelemomento houve a reconstituição de umafamília. O Norival construiu a sua casa com aajuda do Desafio Jovem e hoje é funcionáriopúblico, pessoa de confiança da diretora e dapresidente da Afasc na cidade de Criciúma.

Eu convido o deputado KennedyNunes, que é cantor, a incorporar o nossocoral.

(Procede-se à interpretação damúsica.)Acho que uma pessoa que deveria

ser homenageada aqui, com toda certeza, é opresbítero, esse homem que foi um pai paramim, pai que eu nunca tive lá fora. O DesafioJovem se tornou a minha família. Hoje eu tenhouma esposa, dois filhos maravilhosos e sinto-me honrado por Deus por estar aqui. A maneiracomo eu cheguei ao Desafio Jovem e a maneiracomo estou hoje, só Deus poderia ter feito. ODesafio Jovem fez isso por mim, está fazendopor outros irmãos e continuará fazendo, porqueé um projeto de Deus para transformação devidas da sociedade.

(Palmas)O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -

Durante a interpretação dessa maravilhosacanção, que mostra o maravilhoso amor queDeus tem para conosco, estava observando aspessoas cantando e principalmente aquelasque estão-nos prestigiando com sua presençanesta noite e pensei que há uma coisa que nosune, e o que nos une é o amor de Deus. Equando se trata da reabilitação de pessoasviciadas é o amor de Deus que faz a grandediferença.

Vejo aqui também tantos outros quepercorreram caminho semelhante. Mas hámuitos outros que poderiam estar aqui, poisatendemos mais de cinco mil pessoas cominternação, meu caro secretário. Dessas cincomil, 1.500, ou seja, 30%, foram recuperadas.

Eu vejo o Joel Dias, que participou deum trabalho ambulatorial, uma experiência doDesafio Jovem. Ele nunca dormiu no Desafio,mas se recuperou. Joel atualmente éfuncionário da Celesc.Deus abençoe todos vocês e muito

obrigado pela oportunidade!Convido para fazer uso da palavra o

ex-deputado estadual, sr. Vânio de Oliveira,diretor-presidente do Desafio Jovem deCriciúma.

A partir de hoje, o Desafio Jovemestará entregando certificados de bronze, deprata e de ouro.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS

(Washington Luis Mignoni) - Neste momento, oPoder Legislativo de Santa Catarina e deCriciúma prestam homenagem ao DesafioJovem de Criciúma, na passagem dos seus 25anos, e aos casais que contribuíram para oengrandecimento da entidade.

O SR. VÂNIO DE OLIVEIRA -Excelentíssimo senhor deputado KennedyNunes, que dirige os trabalhos desta sessãosolene;

Iniciamos o trabalho na década de1970 e em 1979 chegou a Criciúma um homemchamado Marçal. Eu nunca fumei, nunca bebi;fui católico até os sete anos e depois ingresseipara o Evangelho com os meus pais. Eu nãoconheço o gosto da cerveja, do cigarro, muitomenos da maconha, do crack ou da cocaína. Eaquele homem veio de São Paulo dar umtestemunho em nossa igreja. Foi tão forte o seutestemunho que eu pensei: eu tenho que levaresse homem na televisão. Eu tinha uma relaçãomuito grande com o pessoal da mídia. Havia umprograma da Lenita Cauduro, chamado CanalLivre, cujo horário era vespertino. Ela recebeu oMarçal, que deu um testemunho que impactoua comunidade de Criciúma, muitoespecialmente nós, que estávamosacompanhando-o.

Senhor deputado Valmir Comin;Senhor ex-deputado e ex-prefeito

Argemiro Manique Barreto;Convido o sr. deputado Kennedy

Nunes, acompanhado do vereador Edison doNascimento, presidente da Câmara Municipalde Criciúma, para fazerem a entrega dahomenagem ao Desafio Jovem de Criciúma,neste ato representado pelo sr. Vânio deOliveira, diretor-presidente da entidade.

Senhores Vereadores AntônioManoel, James da Silva, Giovanni Zappellini eDouglas Matos;

Senhor presidente da CâmaraMunicipal de Criciúma, vereador Edison doNascimento, que quando soube que o DesafioJovem estaria completando, em 2010, 25 anosde fundação, prontamente propôs a realizaçãode uma sessão solene, que agora culmina coma sessão solene da Assembleia Legislativa.

(Procede-se à entrega dahomenagem.)

(Palmas)Convido o sr. deputado Kennedy

Nunes, acompanhado do vereador Edison doNascimento, para fazerem a entrega dahomenagem ao casal Vânio de Oliveira e ZulmaFelizardo de Oliveira.

Estamos sendo honrados pelo PoderLegislativo do estado de Santa Catarina, doqual fiz parte por dois mandatos, e pelo PoderLegislativo de Criciúma, do qual também fuimembro durante oito anos.

Naquele tempo, deputado, não sepodia dizer: “Eu fumei maconha!” Não se podiadizer: “Eu cheirei cocaína!” Podia-se até dizerque teria usado drogas, mas nunca pronunciaro nome da substância. Era proibido!(Procede-se à entrega da

homenagem.)Senhora Roselei De Luca Pizzolo,

representante do prefeito em exercício; Mas foi a partir daquele momentoque foi plantada uma semente na minha mente,no meu coração. A partir daquele momentopassei a perceber como em Criciúma haviadependentes químicos, porque as famíliascomeçaram a nos procurar. O que fizemos?Procuramos famílias do nosso relacionamento,justamente esses três casais que foramhomenageados e outro casal que está viajandoe não conseguiu chegar a tempo. Eu e a Zulma,o Elizeu e a Zelma, o Custódio e a Marli e oManoel e a professora Aliete nos reunimos,formamos uma comissão provisória ecomeçamos a discutir como fazer, o que fazer,onde fazer.

(Palmas) Senhor secretário de estado deDesenvolvimento Regional de Criciúma, LuizFernando Cardoso;

Convido o pastor Manoel MiguelGonçalves e sua esposa, Aliete Nazarete daSilveira Gonçalves, para receberem dosvereadores Antônio Manoel e James Silva, ahomenagem.

Senhoras e senhores, alunos epacientes do Desafio Jovem de Criciúma,equipe multidisciplinar - assistente social,psicólogos, educadores;(Procede-se à entrega da

homenagem.) Senhores homenageados, e queroaproveitar para fazer um registro. Três foram oshomenageados entre os alunos que passarampelo Desafio Jovem: um que está livre dasdrogas até cinco anos, um entre cinco e dezanos e outro com mais de dez anos. Esses trêsrepresentaram as mais de 1.500 pessoas quese recuperaram da dependência químicaatravés do Desafio Jovem de Criciúma.

(Palmas)Convido os vereadores Antônio

Manoel e James Silva para fazerem aentrega da homenagem ao casal Elizeu deSouza e Zelma Plácido de Souza.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Naquela época, não sabíamos aonde

encontrar um estatuto de uma ONG voltada para adependência química! Não havia internet, nãohavia telefone, porque naquela época para comprarum número era preciso ficar na fila.

(Palmas) Tenho aqui um discurso escrito, masquero dizer a vocês que não estou comcoragem para lê-lo. Não é que não esteja bom,na verdade ele contém todos os dados. Maspercebo que preciso falar com o coração.Escrevi com o coração, mas preciso falar com ocoração, até porque a emoção tomou conta demuitos de nós.

Convido o casal Custódio de Souza eMarli Salete Chaves de Souza para receberem ahomenagem da sra. Roseli Maria De LucaPizzolo, secretária municipal de Educação,neste ato representando o sr. Márcio de Assis,e o sr. Luiz Fernando Cardoso, secretário doDesenvolvimento Regional de Criciúma, nesteato representando o governador do estado,Leonel Pavan.

Foi então que descobrimos que emBrasília, em Curitiba e em São Paulo haviacentros de tratamento Desafio Jovem, mas parafalar com Brasília era uma dificuldade. E aprofessora Aliete me disse que tinhainformação de que o pastor Galdino haviaescrito um livro sobre o tema.

Este é um momento ímpar da minhavida, na vida dos homenageados, na vida demuitas pessoas, deputado Kennedy Nunes.(Procede-se à entrega da

homenagem.)Mas como chegar a Brasília?

Estamos falando dos anos 80! Com o apoio dodeputado federal Walmor De Luca, cujogabinete deu todo o apoio, fui a Brasília. Fui deavião e voltei de ônibus, mas trouxe tudo o queprecisava: estatuto, regimento interno, além daexperiência adquirida com a visita ao DesafioJovem.

Eu estou olhando daqui e vejo oNorival, a quem peço que fique de pé, por favor.(Palmas)

Neste momento teremos aapresentação do hino de louvor a DeusGrandioso és Tu, na voz do cantor Vânio deOliveira, acompanhado dos alunos e da equipemultidisciplinar do Desafio Jovem de Criciúma.

(Palmas)O Norival há 21 anos não usa drogas,

mas eu me lembro quando ele chegou aoDesafio Jovem. A esposa na época, hoje jáfalecida, não queria mais saber dele. Depois de



O pastor Galdino, presidente nacionaldas Comunidades Terapêuticas e fundador daFederação Brasileira de ComunidadesTerapêuticas, disse-me assim: “Vânio, nãotenha pressa!” E eu repito para todos aquelesque desejam começar alguma coisa: “Nãotenham pressa!” Disse-me mais: “Não entre emcasa alugada nem em casa emprestada”.

Então, quero deixar lembrar aqui osmomentos muito difíceis depois de 1998. Porquê? Porque Fernando Henrique Cardosoinstituiu a Política Nacional Antidrogas e oíndice de recuperação, deputado KennedyNunes, diminuiu, porque aumentaram asexigências. A nossa diretoria é composta porsete pessoas, e todos dizem que é pouco!Temos psicólogo, assistente social, educadorpor formação, quatro educadores sociais,psiquiatra! Mas dizem que está errado, que épreciso mais gente!

guaraná, doe para a rede. Já comecei a pedir,deputado Kennedy Nunes, porque precisamossobreviver. São três mil refeições/mês. E temque ter. E têm que ser boas, porque são sereshumanos e não são mais drogados, não sãomais dependentes químicos, eles são gente deverdade, cidadãos que daqui a pouco estarãoprofissionalizando-se, porque é isto o queacontece no Desafio Jovem: eles se preparampara a ressocialização, conforme vocêspuderam comprovar pelos testemunhos.

Voltamos de Brasília e iniciamos otrabalho. Começamos com prevenção. Mesmoantes de colocar o Desafio Jovem em atividade,eu e minha mulher, com os casais aos quaisme referi, íamos às escolas com palestras, comfilme e atingimos mais de cinco mil crianças eadolescentes.

Eu quero dizer aos homenageados,aos que um dia trabalharam no Desafio Jovem,às pessoas que nos ajudam, às empresas quenos apóiam, muito obrigado! Porque é assimque sobrevivemos.

Quero fazer um apelo, deputado,vereadores, secretário de estado, por favor,mobilizem a sociedade! Nós não vamos pararde trabalhar. Enquanto tivermos fôlego, vamostrabalhar! O Desafio Jovem quando tinha umcoordenador, tinha 40 alunos; hoje tem seiscoordenadores e somente 20 alunos! Algumacoisa está errada nesse processo, porquetemos ex-pacientes, e o Denavir é um exemplo,que está há 23 anos sem consumir qualquerdroga. Antes de 1998 o índice de recuperaçãochegava a 70%, deputado! Agora, para chegar a30% é duro. Nós precisamos de apoio! Nós, oVilson Pinheiro e mais três comunidadesterapêuticas que há na região carbonífera,juntos, temos 160 leitos! Santa Catarina tem120 comunidades. Se cada uma tiver 20 leitos,em média, qual o resultado? São 2.400 leitos.No Brasil há três mil comunidades terapêuticas.Multiplicando por 20 leitos cada uma,chegaremos a 60 mil leitos! Quanto o governogasta com isso?

Fizemos também outro tipo deprogramação. Escolhemos um filme e fomospara a praça Nereu Ramos. Compramos umamáquina de rolo e chamamos a população paraa praça, que lotou! Quando estávamosiniciando o processo da exibição do filme,chegou alguém dizendo: “Vocês estão proibidosde exibir o filme”. Era a Associação dosCinemas de Criciúma, porque estaríamostirando o seu público. Contudo, conseguimosconvencê-los de que aquele seria o primeiro e oúltimo filme que exibiríamos em local aberto. Econseguimos exibir o filme A Cruz e o Punhal napraça Nereu Ramos, em Criciúma!

Muitas pessoas nos perguntam:“Como é que vocês sobrevivem?” Eu digo: “Nãosei”. Porque é milagre e milagre não se explica.É um milagre diário. Se me perguntarem se játenho os recursos para a folha de pagamento -e muitos vão ficar preocupados com a minharesposta -, respondo que ainda não tenho 30%da folha para pagar até o dia 10. Mas esperoque as coisas aconteçam como em todos osdias 10 do ano e consigamos pagar a folha.

É Deus nesse negócio. Ele fez ohomem e Ele o transforma, restaura-o. À nossaatual diretoria, às antigas, aos ex-alunos, atodos vocês que aqui vieram, à BandaHarmonia Celeste, o nosso muito obrigado pelapresença, pois é ela que dá brilho a esta festa!

E as coisas aconteceram muitorapidamente, meus caros Gerson e Shirlei, quehá 20 anos dirigem a Abadeus. Porque dosocial só entende quem dele participa e quemprecisa, amigo deputado Kennedy Nunes.Olhem a casa não está cheia, mas estamosjogando com os que vieram. Está ocorrendo umjogo importante em Criciúma. Quantos dos queaqui estão não gostariam de estar lá? Então,às pessoas que estão aqui nos prestigiando, onosso muito obrigado! Deus abençoe a vida devocês!

À Assembleia Legislativa, a seusservidores, à sua assessoria, o nosso muitoobrigado!Estou fazendo um desabafo. As

pessoas que me conhecem já sabem ecomentam: “Lá vem o Vânio com aquele jeitodele”. Mas é que eu faço parte da sociedade;nós todos fazemos parte da sociedade. Àsvezes as pessoas me veem falar desse jeito epensam que é porque pertenço ao DesafioJovem. Não! Eu pertenço à sociedade, eu soucidadão, minha família trabalha como todomundo. De manhã minhas filhas saem para otrabalho e não sabemos o que vai acontecer noretorno!

Por fim, Deus abençoe todos vocês.Um abraço de Deus em todos vocês, em nomedo Senhor Jesus!

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Mas voltando à história do DesafioJovem, compusemos a primeira diretoria daentidade, que ficou assim constituída: Vânio deOliveirra - presidente; Elizeu de Souza - 1º vice-presidente; Manoel Miguel Gonçalves - 2º vice-presidente; professora Aliete Gonçalves - 1ªsecretária; Custódio de Souza - 2º secretário;Cristóvaão Antunes - 1º tesoureiro; AltevirMáximo - 2º tesoureiro; pastor Osvaldo Lemosdos Santos - presidente de honra. Já oconselho fiscal era assim composto: AntônioDomiciano, Jairo Tramontin, Daniel Fortunato,Jaime Eufrásio, José Anualdo e FranciscoLaudelino.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Quero agradecer a Deus, em primeiro lugar;quero fazer um agradecimento especial às auto-ridades e às amigas e amigos aqui presentes.Agradeço também aos nossos recuperandos,gente boa que está nessa luta, como também àequipe multidisciplinar.

Senhoras e senhores, o DesafioJovem se sente muito honrado pela CâmaraMunicipal de Criciúma, vereador Edinho, e pelaAssembleia Legislativa, deputado KennedyNunes, a quem peço que leve o nosso abraçoao governador Leonel Pavan.

Fiquei feliz principalmente em funçãode dois momentos: no momento dosdepoimentos daqueles que venceram a lutacontra as drogas e no momento do desabafo,porque o depoimento do Vânio mostrando asdificuldades que os centros de recuperaçãopassam serve para chamar a atenção das auto-ridades de Santa Catarina, dos governos, a fimde que deem uma atenção especial a esse tipode trabalho.

Acho que é muito bom que o governoinstitua o tratamento de drogados pela viapública. Que bom será se o governo construircentros de recuperação e mantenha-os comrecursos públicos. Mas, por favor, deixem arebarba, a raspa do tacho, para ascomunidades terapêuticas. Às vezes a atividadepolítica tira um pouco da oportunidade dealgumas entidades conseguirem recursospúblicos.

A atual diretoria do Desafio Jovem deCriciúma tem os seguintes nomes: Vânio deOliveira; Clério Canarinho, Andréa Keller, Elizeude Souza, Osvaldo Mondeck, Paulo Ganske eJoceli Goulart. Os três últimos são ex-dependentes químicos, que passaram peloDesafio e hoje compõem a sua diretoria.

Quando falei na construção declínicas públicas, acho que é o mínimo que oestado pode fazer, mas não exclui, de maneiraalguma, a ajuda que o governo deve dar - e éajuda, não é esmola - aos centros terapêuticosjá existentes. Tenho certeza de que a sessãode hoje não só rendeu homenagem ao DesafioJovem, mas chamou a atenção da sociedadepara o problema da drogadição.

Deputado Kennedy Nunes, há tanto oque falar...

No entanto, quero dizer a vocês quecom mandato ou sem mandato, com política ousem política, as comunidades terapêuticaslidam com seres humanos que têmdependência química, e é isso que importa!

Eu recebi um senhor no meu gabineteem Florianópolis, que disse assim: “Deputado,eu preciso que o senhor me ajude”. Ele sabiaque tínhamos um centro de tratamento emCriciúma, mas naquele tempo não tratávamosde adolescentes, somente de adultos. Eu lhedisse: “O que o senhor quer que eu faça?” “Osenhor precisa receber o meu filhoadolescente!” “Mas não tratamos deadolescentes. O senhor já falou com opresidente do CMDCA?” E ele me disse: “Jáfalei com alguns membros do Conselho dosDireitos da Criança e não adiantou”.

Há pessoas aqui que deixaram adroga há dois dias, há quatro meses, há seismeses, há oito meses. Os que estão sem drogahá um dia não vieram, ficaram com o educador,porque chegaram ao Desafio Jovem doentes.

Parabéns, Vânio de Oliveira!(Palmas)Agradecemos a presença das auto-

ridades com assento à mesa e a todos que noshonraram com o seu comparecimento e convidotodos para, de pé, ouvirmos a interpretação doHino de Santa Catarina pela Banda SinfônicaHarmonia Celeste, sob a regência do maestroLincon dos Santos Lima.

Por isso, quero aqui fazer um apelo:se puderem ajudar o Desafio Jovem, ajudem.Estamos entrando numa campanha com aGênova Comunicação, que nos está apoiando.Os banners que vocês vêem aqui já fazem partedo material dessa campanha. Estaremos namídia com a nossa Rede Desafio Jovem. Apartir da próxima semana, durante 30 dias, jápoderão acompanhar pelo rádio, pela televisãoe pelo jornal muita coisa dessa campanha.Aqueles R$ 10,00 que você gasta de pipoca, de

(Procede-se à interpretação do hino.)Quero dizer o seguinte: em nenhum

lugar encontrei uma norma que proibisse tratarde adolescentes com adultos! Mas é proibido.E aí os adolescentes estão morrendo, estãomatando, estão estuprando, estão roubando! Enós não podemos ajudar.

(Palmas)Antes de encerrar a presente sessão,

convocamos outra, ordinária, para amanhã, às10h, conforme calendário especial.

Está encerrada a sessão.



ATA DA 039ª SESSÃO ORDINÁRIADA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 11 DE MAIO DE 2010PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERÍSIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Ada De Luca - Ana Paula Lima -Antônio Ceron - Dado Cherem - DagomarCarneiro - Darci de Matos - Décio Góes - DieterJanssen - Dirceu Dresch - Edison Andrino -Elizeu Mattos - Gelson Merísio - Genésio Goulart- Gilmar Knaesel - Joares Ponticelli - JorginhoMello - Kennedy Nunes - Lício Mauro da Silveira- Manoel Mota - Marcos Vieira - Moacir Sopelsa -Narcizo Parisotto - Onofre Santo Agostini - OzairPolaco - Professora Odete de Jesus - RenatoHinnig - Rogério Mendonça - Sargento AmauriSoares - Silvio Dreveck - Valdir Cobalchini -Wilson Vieira.

DEPUTADO DARCI DE MATOS - Discorre sobrea 10ª Bandoneon Fest, em Joinville.

Explicação PessoalDEPUTADO SILVIO DREVECK - Aborda osproblemas da SC-477; denuncia desvio derecursos da Defesa Civil em Monte Castelo.

DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Analisapesquisa da Brasmarket sobre o desempenhode Luiz Henrique no governo. DEPUTADO JOARES PONTICELLI - Exalta a

importância do informativo PP no Legislativo ediscorre sobre o papel do parlamentar.

DEPUTADO ROMILDO TITON - Reclama dascondições da SC-455, que liga Campos Novos aTangará. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI (aparte) -

Espera que o PP continue mais quatro anos naOposição.

DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI (aparte)- Solidariza-se com o deputado Romildo Titon.DEPUTADO VALDIR COBALCHINI (aparte) -Apoia a luta do deputado Romildo Titon.

DEPUTADO RONALDO BENEDET - Informa que ogoverno já tomou providências no caso deMonte Castelo; elogia o plano de governo deJosé Serra; mostra revolta com a empresa quevendeu acelerador linear contra o câncer ahospital de Criciúma; elogia a administração doBadesc.

DEPUTADO DADO CHEREM - Enfatiza a impor-tância do novo empreendimento turístico deNova Trento, um teleférico ligando a serra daColina à basílica de Santa Paulina; pedeaprovação da PEC que retira a função dopagamento da folha dos aposentados dasecretaria da Saúde.

SUMÁRIODEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUS -Agradece a homenagem do presidente GelsonMerísio às mães; lembra da reunião doSindSaúde com o governo do estado.

DEPUTADO DÉCIO GÓES (aparte) - Opina naquestão do aparelho do hospital de Cricíúma.

DEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇA (aparte) -Regozija-se com o novo investimento que seráfeito em Nova Trento.

DEPUTADO DÉCIO GÓES - Posiciona-se a favorda Casan; aborda projeto de sustação de suaautoria contra ato do governo do estado contraas lan houses; discorda da aprovação daadmissibilidade da MPV 0163/2010.

DEPUTADA ADA DE LUCA (aparte) - Ressalta aimportância das mães guerreiras na luta emfavor dos filhos.

DEPUTADO JOARES PONTICELLI (pela ordem) -Pede a suspensão da sessão paraapresentação da delegação da Festa Estadualdo Leite.

DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI (aparte)- Exalta a missão feminina da maternidade.DEPUTADO EDISON ANDRINO - Aborda agravidade da violência em Florianópolis.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Ordem do DiaDEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI (pelaordem) - Registra o falecimento de Luiz Herardt,secretário da Saúde de Major Gercino; lamentaausência na reunião, em Caçador, sobre oHospital Jonas Ramos.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES (pelaordem) - Encaminha a votação do PL0493/2009, de sua autoria.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura das atas das sessões anteriores.

DEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUS(pela ordem) - Reporta-se à Indicação0256/2010, de sua autoria.

(São lidas e aprovadas as atas.)DEPUTADO VALDIR COBALCHINI (pela ordem) -Registra a presença de autoridades do oeste;lastima sua ausência em reunião em Caçador.

Solicito à assessoria que distribua oexpediente aos srs. deputados.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES (pelaordem) - Encaminha a votação da Moção n.0036/2010, de autoria do deputado PedroUczai.

Passaremos às BrevesComunicações.DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -

Refere-se à tramitação das MPVs; lamenta amá situação de hospitais e da falta desegurança na Grande Florianópolis.

Com a palavra a primeira oradorainscrita, a sra. deputada Professora Odete deJesus, por até dez minutos.DEPUTADO DÉCIO GÓES (pela ordem) -

Encaminha a votação da Moção n. 0036/2010,de autoria do deputado Pedro Uczai.

DEPUTADO WILSON VIEIRA (aparte) - Critica oex-governador Luiz Henrique no tocante àSaúde.

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Sr. presidente, deputadoGelson Merísio, srs. deputados integrantesda Mesa, sras. deputadas, srs. deputados,taquígrafas, funcionários desta Casa,imprensa falada, escrita e televisionada,telespectadores que nos acompanhamatravés da nossa programação.

DEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUS(pela ordem) - Encaminha a votação da Moçãon. 0036/2010, de autoria do deputado PedroUczai.

DEPUTADO KENNEDY NUNES (pela ordem) -Elogia o trabalho do CVV.DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Ressalta a importância do trabalho do CVV. DEPUTADO KENNEDY NUNES (pela ordem) -

Declara o voto na Moção n. 0036/2010, deautoria do deputado Pedro Uczai.

Partidos PolíticosDEPUTADO DIRCEU DRESCH - Tececomentários sobre a prisão do ex-prefeito deCamboriú, Edson Olegário.

DEPUTADO VALDIR COBALCHINI (pela ordem) -Declara o voto na Moção n. 0036/2010, deautoria do deputado Pedro Uczai.

Sr. presidente, quando cheguei aomeu gabinete, hoje pela manhã, tive umalinda surpresa. Fiquei muito feliz e, se v.exa.me permitir, gostaria de ler o cartão do Diadas Mães que v.exa. mandou para estadeputada e para as deputadas Ada De Lucae Ana Paula Lima, junto com um arranjo deflores maravilhoso. A mensagem diz tudo:“De todos os direitos de uma mulher, omaior é o de ser mãe”. Isso emociona o filhoe também nós, que somos mães e quetivemos uma gestação não muito feliz.Quando a mãe está para ter o bebê, elasofre uma dor terrível, a chamada dor doparto. Ela é chamada até de a dor da morte.

DEPUTADO DÉCIO GÓES (aparte) - Comenta anomeação de Edson Olegário como executivode gabinete do vice-governador em 2009.

DEPUTADO DARCI DE MATOS (pela ordem) -Declara o voto na Moção n. 0036/2010, deautoria do deputado Pedro Uczai.DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -

Pronuncia-se sobre a proposta de legalizaçãoda escala de serviço fora do horário de trabalhodos policiais civis e militares; afirma estaresperando audiência com o governador LeonelPavan.

DEPUTADO RONALDO BENEDET (pela ordem) -Declara o voto na Moção n. 0036/2010, deautoria do deputado Pedro Uczai.DEPUTADO WILSON VIEIRA (pela ordem) -Declara o voto na Moção n. 0036/2010, deautoria do deputado Pedro Uczai.DEPUTADO LÍCIO MAURO DA SILVEIRA -

Condena a atitude dos prefeitos de Palhoça eMonte Castelo, além da do ex-prefeito deCamboriú.

DEPUTADA ANA PAULA LIMA (pela ordem) -Apresenta moção verbal a ser enviada ao gover-nador.DEPUTADA PROFESSORA ODETE DE JESUS(pela ordem) - Comunica adiamento deaudiência pública da comissão de Saúde.

DEPUTADO SILVIO DREVECK (pela ordem) -Registra a presença do prefeito Jandir Bellini. Então, quero agradecer - e sei que

depois as minhas colegas, que são mães, irãotambém fazer o mesmo - e dizer que v.exa. meemocionou, assim como também os integrantes domeu gabinete, com uma frase que diz muito. Ela épequena, mas exprime algo maravilhoso. E desejoque Deus abençoe v.exa., que lembrou de nós.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (pela ordem) -Registra a presença da delegação da FestaEstadual do Leite, de Presidente Getúlio.

DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Discutemoção de sua autoria, que pede a adesão dogovernador ao Pacto Nacional deEnfrentamento à Violência contra a Mulher.

DEPUTADO OZAIR POLACO (pela ordem) -Anuncia a presença de integrantes do JornalAlternativo.



Quero agradecer aos meus amigos, àminha assessoria e a todos que me parabe-nizaram pela passagem do Dia das Mães. Soumãe duas vezes, deputada Ada De Luca. Tenhouma filha chamada Viviane, que me orgulhamuito, pois ela é uma boa filha, uma meninaestudiosa e disciplinada. E digo que sou mãedupla porque sou vovó do Marcos Vinícius.

Tenho outro tema para abordar, srs.deputados e sras. deputadas. Nós járecebemos o convite - e temos certeza de quev.exas. também - da presidenta do SindSaúde,a sra. Edileuza Garcia Fortuna, que nos alertoupara a próxima reunião com o secretário daAdministração estadual, no dia 14 de maio, às11h, no Centro Administrativo.

de Santa Catarina. Lamentavelmente, aqui emFlorianópolis a segurança deixa muito a desejare os bairros mais violentos são os do norte edo leste da ilha. E cito especialmente a Lagoada Conceição, onde resido, e as praias do norteda ilha de Santa Catarina.

Houve, ultimamente, muitos casosde assalto, de invasão a casas, desequestros, de assassinatos no norte dailha, e acreditamos que, com a posse donovo secretário da Segurança, do novocomandante da Polícia Militar, será dadacontinuidade ao trabalho que vinha sendofeito, uma vez que, apesar do esforço do ex-secretário e também do ex-comandante daPolícia Militar, não conseguimos obter oresultado que esperávamos. Por isso aimportância dessa audiência pública.

A Sra. Deputada Ada De Luca - V.Exa.me concede um aparte?

Nós vamos fazer esse acompanha-mento e queremos convidar todos os srs. depu-tados da comissão de Saúde para que nósacompanhem nesse dia, porque vamos ouvir aproposta que já está sendo desenvolvida.Portanto, estaremos presente.

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Pois não!

A Sra. Deputada Ada De Luca -Deputada Professora Odete de Jesus, é muitogentil da sua parte fazer esse reconhecimentoao nosso presidente, deputado Gelson Merísio.E eu também quero agradecer a sua elegânciae a sua gentileza, deputado. E, como disse adeputada Professora Odete de Jesus, v.exa.,deputado Gelson Merísio, como presidente daAssembleia Legislativa, representa-nos commuito garbo.

Agora quero falar sobre outroassunto. Ontem estive em Brasília porque façoparte da executiva da União Nacional dosLegislativos Estaduais - Unale -, e quero prestarcontas de minha participação em uma reuniãopreliminar da executiva, pois será realizado umcongresso em Minas Gerais, nos dias 26, 27 e28 de maio.

Eu tenho certeza de que o deputadoSargento Amauri Soares, como militar querepresenta a categoria nesta Casa, vai-se fazerpresente. É importante a participação destaCasa no sentido de buscarmos alternativas,porque não é possível mais vivermos nessainsegurança na capital dos catarinenses. E aviolência não atinge somente os turistas quenos visitam na temporada de verão, masprincipalmente aqueles que morampermanentemente em Florianópolis, que estãovivendo um processo de angústia, desofrimento e de incerteza em função da falta desegurança pública.

A secretária da Unale no estado,Sônia Arruda, que me acompanhou ontemtambém, uma secretária muito atuante, sempremuito participativa - quando eu não possodeslocar-me até Brasília ela me representa -,estará entregando em todos os gabinetes oconvite para esse grande congresso. Eugostaria que a maioria dos srs. deputadoscomparecesse, porque teremos que eleger anova diretoria. Viajamos no primeiro voo, às6h30, a reunião começou às 10h e terminou às18h. Foi uma reunião muito positiva, muitoconstrutiva e estarei entregando nos gabinetesde v.exas., como disse, o convite para que amaioria dos srs. deputados participe conosco.

Há aquela frase curta, que não melembro bem, mas que diz que o maior direitoque a mulher tem, se tem, é o de ser mãe. Erealmente ser mãe é um ato sublime. Mãe éaquela que fica lá dando bronca, resolvendotodos os problemas. Tenha ela a profissãoque tiver, a mãe está sempre presente aolado do filho. E, falando para nós mesmos, émelhor ainda, deputada Professora Odete deJesus, porque nós temos filho com açúcar,que são os netos.

Alegam que há falta de policiais, deestrutura técnica. No ano passado, a secretariada Segurança prometeu instalar um sistema devigilância no centrinho da Lagoa da Conceição,que é um dos lugares onde se juntam maispessoas nos finais de semana, ao final do dia.Lá já houve vários casos de assassinato, demorte, de sequestro. Provavelmente é o lugaronde se usa mais drogas em Santa Catarina.Prometeram para novembro, mas não apareceuo sistema de vigilância, Aí prometeram parafevereiro, mas também não houve a instalação.Alegam que as licitações foram feitas de formaerrada e que houve questionamento de quemperdeu o processo licitatório.

Parabéns, pelo seu pronunciamento!E agora, um pouquinho atrasada, tambémquero parabenizar todas as mães do Brasil e,principalmente, as mães catarinenses eaquelas mães guerreiras, que trabalham o diainteiro para, à noite, pôr comida na mesa paraos seus filhos.

Quando assumimos como repre-sentante da Unale neste estado, havia 13deputados associados e hoje há 30 depu-tados associados. Gostaria, então, quev.exas. se organizassem e participassemconosco do congresso da Unale, em MinasGerais, terra de José Alencar, nosso vice-presidente da República, que, inclusive, faráuma palestra no dia 27.

Parabéns, deputada ProfessoraOdete de Jesus!

Muito obrigada!O Sr. Deputado Onofre Santo Agostini

- V.Exa. me concede um aparte?A SRA. DEPUTADA PROFESSORA

ODETE DE JESUS - Pois não!Muito obrigada e que Deus abençoe

todos!O Sr. Deputado Onofre Santo Agostini

- Deputada Professora Odete de Jesus, querofazer minhas as palavras da deputada Ada DeLuca e, de modo muito especial, as palavras dev.exa.

(SEM REVISÃO DA ORADORA) Recentemente, tive a oportunidadede visitar o secretário de estado daSegurança, André Silveira, que nos recebeumuito bem, mas afirmou que ainda estãoaguardando a licitação. Lá vem a desculpado processo licitatório. E o processo aindadepende da prefeitura, porque se trata deuma parceria do poder público municipal como governo do estado, através da secretariada Segurança Pública.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Edison Andrino, por até dezminutos.

Reconhecer a mãe é um gestoextraordinário. Até dizem, deputada - e v.exa. éuma pessoa que conhece a religião e, de modoespecial, a Bíblia -, que a mãe é a continuidadeda existência de Deus, porque só a ela foi dadoo grande mistério de gerar a vida, só ela temessa grande missão. Dizem, deputadaProfessora Odete de Jesus, que na Gréciaantiga, quando passava uma mulher grávida, ohomem se ajoelhava para, com esse gesto,homenagear a futura mãe.

O SR. DEPUTADO EDISON ANDRINO -Sr. presidente e nobres srs. deputados, trago àCasa, na tarde de hoje, dois assuntosimportantes para a capital dos catarinenses, anossa Florianópolis. Trata-se de um dos maisgraves problemas de Santa Catarina, masnotadamente de Florianópolis. Refiro-me àquestão da segurança pública.

Nós esperamos, deputado LícioMauro da Silveira, v.exa. que também édeputado da capital dos catarinenses, daregião da Grande Florianópolis, que possamos,na Assembleia Legislativa, dar um empurrão,fazer um esforço junto aos órgãos do governodo estado e à comunidade para diminuir oproblema da violência na capital.

A segurança pública emFlorianópolis deixa muito a desejar e estaCasa precisa dar, sr. presidente, a suacontribuição para diminuir o índice deviolência, de mortes, de assaltos, de uso dedrogas na capital dos catarinenses.

Deputada Professora Odete de Jesus,sei que v.exa., além de ser uma excelentepastora, professora e deputada, é umaexcelente mãe, porque eu conheço bem a suahistória. E, em homenagem a v.exa., quero,deste microfone, cumprimentar todas as mãesbrasileiras que no domingo passado foramhomenageadas. Eu acho que todos os dias sãodias das mães, mas, de modo específico, nosegundo domingo de maio nós homenageamostodas as mães brasileiras, e hoje elas estãosendo homenageadas através do seupronunciamento.

Eu lembro que, anos atrás, quandomorria uma pessoa ou quando alguém sesuicidava em Florianópolis, isso era assuntopara o resto da semana. Hoje ninguém seassusta mais, está todo mundo anestesiadocom a violência na capital dos catarinenses.Ninguém dá mais bola, nem leem mais asnotícias de crimes nos jornais. Nós precisamostomar providências. Essa capital é tida como acidade com a melhor qualidade de vida doBrasil e não se pode permitir esse crescentenúmero de crimes violentos acontecendo aqui.

Estamos marcando uma audiênciapública para o dia 27 e solicitamos a presençade todos os srs. deputados desta Casa. Játivemos a oportunidade de nos manifestar arespeito desse assunto na semana passada,mais precisamente no dia 6 do corrente, nestaCasa. Depois mantivemos contato com osseguintes presidentes dos Consegs: sr. JoséLuiz Gerber, dos Ingleses, sr. SebastiãoTertuliano, de Canasvieiras e sr. Luiz GregórioMartins, da Cachoeira do Bom Jesus.Um abraço muito fraterno e viva as

mães do Brasil! Os Consegs são órgãos criados pelasecretaria da Segurança para, juntamente comas comunidades, descentralizar o trabalho deprevenção no âmbito da segurança no estado

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Muito obrigada, deputadoOnofre Agostini, meu colega.

Por isso, requeremos essa audiênciapública, a pedido dos moradores, dos comer-ciantes, do CDL, da Acif, dos conselhos



comunitários, das associações de moradores edos Consegs, que será realizada com a partici-pação da secretaria de Segurança Pública, doMinistério Público e da Polícia Militar de SantaCatarina. Vamos ver de que maneira poderemosfazer um trabalho melhor com vista àdiminuição da violência na capital.

O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTOAGOSTINI - Lamentavelmente faço doisregistros tristes. Primeiramente, faço o registroda morte de José Luiz Herardt, secretário daSaúde do município de Major Gercino.

Aliás, falando em medida provisória,a MPV n. 0163 sumiu. Até foi suspensa areunião da comissão de Constituição e Justiça,na manhã de hoje, para ver se ela aparecia emalgum lugar, a fim de que pudesse ser apro-vada a sua admissibilidade. Desde o dia 25 demarço não foi aprovada a admissibilidade aindada Medida Provisória n. 0163, que tem amesma data da MPV n. 0169, que na semanapassada não poderia mais esperar.

Estivemos no velório. Ele era umagrande figura. Não era do nosso partidopolítico, mas o reconhecíamos como umexcepcional funcionário. Tinha 51 anos deidade e morreu de infarto. Fazemos esteregistro com muita tristeza.

Eu até diria mais, quem sabepoderemos chamar um representante dasecretaria de Educação do estado de SantaCatarina, porque o problema do uso dedrogas também passa pelo processoeducacional. E lamentavelmente o uso decrack é o problema que mais cresce emSanta Catarina, apesar da grande e elogiávelcampanha que a RBS faz em todo o estado.Então, esta Casa precisa envolver-se commais profundidade nessa questão.

Da mesma forma, não apareceu nacomissão de Constituição e Justiça, na manhãde hoje, a Proposta de Emenda Constitucionaln. 0003, que também está com prazo vencido,pois alguém, alegando que pretende aperfeiçoá-la, pediu vista já na semana passada e nãovoltou esta semana.

O segundo registro triste é que hojea Câmara Municipal de Caçador está fazendoum movimento e nós, deputados que repre-sentamos aquela região, tanto estedeputado, como os deputados ValdirCobalchini, Reno Caramori e Marcos Vieira,não podemos estar presentes para discutirum assunto que reputamos de gravidadeexcepcional, o problema do Hospital JonasRamos, que faz um trabalho extraordinário,não só para Caçador, mas para toda região,e que está na iminência de fechar se nãohouver uma injeção de recursos.

Parabenizo vocês pela garra e peladeterminação e torço mesmo, do fundo docoração, que obtenham a vitória e quepossamos ver alguém feliz aqui, neste plenário,neste começo tenebroso do inverno de 2010.

Acho que devemos dar o famosoempurrão político, no exercício da repre-sentatividade das comunidades que se sentemdesprotegidas, abandonadas pelo poderpúblico. Por que não saiu o sistema devigilância no norte, no leste e no sul da ilha?Por que não foi instalado esse sistema nosbairros periféricos de Florianópolis?

Com relação à Saúde, outros depu-tados falaram no hospital de Caçador, com oqual somos solidários também, mas existe umhospital que acabará sendo fechado, aqui nacapital, mais um, o Hospital Coronel LaraRibas, da Polícia Militar, e por esgotamento,devido a caça às bruxas que está instituídanaquele estabelecimento há mais de ano. Issoestá fazendo com que servidores da área deEnfermagem, de Psicologia, de AssistênciaSocial não suportem a pressão e vão trabalharem outro lugar; médicos com mais de 20 anosde serviço na instituição estão abandonando osseus postos de trabalho no hospital da PolíciaMilitar por conta de pressões internas e outrascoisas, além da estrangulação das carreiras.

Infelizmente não vamos estarpresentes participando dessa audiência naCâmara de Vereadores de Caçador, masestamos solidários ao povo de Caçador e, demodo muito especial, ao Hospital Jonas Ramos.

Eu sempre digo que, por umaquestão de prioridade, o bairro dos Inglesesdeveria ser mais bem atendido, porque é umbairro muito maior do que a grande maioria dosmunicípios de Santa Catarina. O bairro dosIngleses não tem só aquela famosa populaçãoflutuante no período de verão, há pessoas quemoram permanentemente no norte da ilha. Obairro tem um comércio ativo. Há um fluxo depessoas que circulam diariamente naquelebairro. E por que lá não existe um sistema devigilância eletrônica? Não é tão caro.

O Sr. Deputado Valdir Cobalchini -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Valdir Cobalchini.

O SR. DEPUTADO VALDIRCOBALCHINI - Sr. presidente, gostaria deregistrar a presença nesta Casa do amigo ecompanheiro, o vice-prefeito João Carlos Eckere do secretário de Desenvolvimento Regional,Milton Kasper, de São Lourenço do Oeste; doprefeito de Santiago do Sul, FerdinandoPacazza; do secretário de DesenvolvimentoRegional de Quilombo, Dilmar Cozer, e deoutros companheiros que vêm dessas regiões.

Foi aprovada aqui uma lei do efetivoda Polícia Militar, no ano passado, e a carreirada área da Saúde foi estrangulada. Portanto,está em extinção na Polícia Militar e supõe-seaté que a intenção seja justamente esta:estrangular, matar por inanição, por asfixia,para poder entregar a algum grupo privado.

Em qualquer comércio, shopping,pequena entidade comercial, açougue, padariahá sistema de vigilância eletrônica. Por que nocentrinho da Lagoa da Conceição não há? É umlugar no qual circulam, nos finais de semana,cerca de 30 mil pessoas, mas não há vigilânciaeletrônica! É uma coisa que não consigoentender.

A Saúde, na Grande Florianópolis,também está numa situação muito difícil,deputado Onofre Santo Agostini. Acho que irãoacabar com a “ambulancioterapia” agora,descobriram um método, ou seja, fechando oshospitais da Grande Florianópolis: o HospitalFlorianópolis completamente, a Emergência doCelso Ramos também, estão fechando o centrocirúrgico do Hospital Regional de São José,tudo para reforma, tudo ao mesmo tempo. E oque é mais estranho: a seis meses da eleição!Dá a impressão até que tem gente querendoderrubar alguém neste governo aí.

O deputado Onofre Santo Agostini fezmenção a uma audiência pública em Caçador,mas lamentavelmente não teremos nenhumacondição de estar presente. Estouencaminhando uma manifestação com ocompromisso de juntos conversarmos com osecretário da Saúde, no sentido deencontramos uma solução que não venhadesencadear o fechamento dessa instituiçãotão importante para o município de Caçador epara toda a região, o Hospital Jonas Ramos.

É bem verdade que já foi feito muitopelo governo do estado, mas em sete anos degoverno não me passa pela cabeça que asregiões mais importantes para o turismo emFlorianópólis, que é o norte da ilha -Canasvieiras, Ingleses e Jurerê -, bem como aLagoa da Conceição, a Barra da Lagoa, oPântano do Sul e Santo Antônio de Lisboaestejam nessa situação. No centro, sr.presidente, onde o espaço físico é limitado,bem limitado, por que não temos ainda sistemade vigilância eletrônica?

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Estão feitos os registros, srs.deputados!

Eu nunca vi uma coisa assim. Se jánão bastasse a crueldade com a população queprecisa do atendimento, pois espera oito horasna emergência do Hospital Regional para seratendido, estão fechando um centro cirúrgicolá, uma emergência aqui, um hospital inteiro noEstreito - de fato é incompreensível. E se nãobastasse a crueldade, parece que há alguémjogando contra o próprio patrimônio nessaquestão, porque resolveram fazer todas asreformas ao mesmo tempo e num ano eleitoral.Alguém não está batendo bem para tocar acoisa nesses termos, e a população, que jáestava com o atendimento bastante ruim, vaificar agora com o atendimento muito pior ouinexistente.

Então, sr. presidente, não vejo outramaneira, pois apesar de já termos váriaspropostas aprovadas nesta Casa, apesar dasvárias audiências com o ex-secretário, deputadoRonaldo Benedet, e agora uma reunião, é bemverdade, com o secretário André e com ocomando da Polícia Militar, lamentavelmente osnossos pedidos e os apelos da comunidadenão foram atendidos.

Esta Presidência também registracom alegria e com prazer a presença das auto-ridades já nominadas, companheiros do oestede Santa Catarina.

Com a palavra o deputado SargentoAmauri Soares, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Muito obrigado, sr. presidente.

Então, creio que com essa audiênciapública no bairro dos Ingleses, junto com acomunidade, quem sabe o poder públicobusque uma solução para amenizar...

Sr. presidente, caros colegas depu-tados, telespectadores da TVAL e ouvintes daRádio Alesc Digital, servidores públicos aquipresentes, que continuam esperando que aMedida Provisória n. 0170 qualquer dia apareçaneste plenário, uma vez que ela tem tantaantiguidade quanto àquela aprovada na semanapassada. E foi aprovada na semana passadaporque já estava com o prazo vencido. Não foiconcedido o pedido de vistas a este deputadona comissão de Finanças e Tributação porqueestava com o prazo vencido. Mas a MPV n.0170 tem exatamente a mesma idade. E vocêsjá estão aqui há mais de um mês, todos osdias esperando.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Talvez essa seja a forma de acabarcom a “ambulancioterapia”, deputado KennedyNunes: fecham os hospitais da capital, e aí nãotem mais como vir para cá. Talvez seja essa aforma. Em vez de resolver os problemas dointerior, ampliar lá, para diminuir a neces-sidade, fecham aqui. E aí não há mais motivopara vir à capital buscar atendimento, porqueaqui também não vai ter.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Muito obrigado, deputado EdisonAndrino.

O Sr. Deputado Onofre Santo Agostini- Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Onofre Santo Agostini.



O Sr. Deputado Wilson Vieira - V.Exa.me concede um aparte?

o norte da ilha agora tem batalhão! Por queserá que não resolve? Aliás, o norte da ilha é láonde aquela desembargadora deu umcarteiraço, há uns 15 dias, num soldado,porque ele estava trabalhando direito. Ele levouum carteiraço de uma desembargadora doTribunal de Justiça, como ela mesma se referiu,porque estava trabalhando bem.

Hoje, terça-feira, os primeirosminutos são destinados ao PSDB, que faz umasubstituição com o PT.O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURI

SOARES - Sr. deputado Dentinho, concedo umaparte com muita satisfação a v.exa.

Assim, com a palavra, por até noveminutos, o sr. deputado Dirceu Dresch.

O Sr. Deputado Wilson Vieira -Gostaria de relembrar o seguinte,. Na épocadas eleições, o que o governador prometeu foiacabar com a “ambulancioterapia”. Só que elenão disse que iria acabar literalmente; ele fezuma proposta de resolver o problema lá ondeele existia, onde estava o paciente. Só que nãoresolvendo lá, talvez resolva, por iniciativaprópria, na base do corte, ou seja, não resolvelá, então, corta e acabou-se.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, srs. deputados, todos que nosacompanham pela TVAL, pela Rádio AlescDigital e aqueles que nos prestigiam com suapresença no dia de hoje.

Então...(Discurso interrompido por término do

horário regimental.) Quero trazer um assuntoextremamente polêmico, com certeza, ecomplexo e que se refere à prisão do ex-prefeito de Camboriú, Edson Olegário, no diade ontem.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Obrigado, deputado Sargento AmauriSoares.

Agora, o que tem que ficar bem claroé que o povo de Santa Catarina não pode maisviver nessas condições, nesse leva e traz nasrodovias perigosas que temos aqui, cada vezmais perigosas, colocando em risco a saúdeque já é precária e também a vida de muitasfamílias que acompanham normalmente o seupaciente até a cidade de Florianópolis.

Nós ainda teríamos mais cincominutos, mas tenho um requerimento sobre amesa assinado pela maioria dos líderes debancada para que, deputado Silvio Dreveck,suspendamos a sessão por dez minutos paraouvirmos os representantes do Centro deValorização da Vida.

Posso falar muito sobre esse casoporque estou acompanhando, desde 2007,deputado Silvio Dreveck, passo a passo,quando, na comissão de Segurança Pública,recebemos uma delegação de vereadoresdaquela cidade, que nos pediu socorro portudo que estava acontecendo. Isso foi feito apedido também do então deputado EdsonPiriquito, que hoje é prefeito, pela situaçãoem que estava Camboriú.

Esta Presidência suspende estasessão por até dez minutos, antes do horáriodos Partidos Políticos, para que o repre-sentante da entidade possa pronunciar-se.

Agora, assim como ele prometeu queiria acabar com a “ambulancioterapia”,prometeu também que resolveria o problema dasegurança. Mas fiquei pasmo, na semanapassada, quando tomei posse, de saber que aescala vertical que foi criada por ele mesmo ecom a ajuda de todos os escolhidos por ele, eque nós aprovamos neste Poder porunanimidade, ainda não foi cumprida. Inclusive,aprovou na semana passada uma merreca deabono, que chamo de esmola, porque não dápara considerar um salário, na tentativa derepente de enganar ou de resolver, sei lá, oproblema do militar de Santa Catarina. Não dápara admitir os salários que se pagam hoje noestado. Santa Catarina é um dos piores es-tados da federação.

Está suspensa a sessão. Inclusive, no último domingo o DiárioCatarinense traz uma matéria falando sobre o“Faroeste em Camboriú”. Foram 32 tiros,deputado Onofre Santo Agostini, contra osvereadores da Oposição naquele município. Sónum vereador da Oposição deram 20 tiros,sempre com o intuito de assustar. Num doscasos, a esposa do vereador foi feita refém,dentro de casa, por várias horas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa)(Faz soar a campainha) - Estãoreabertos os trabalhos.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes -Peço a palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Kennedy Nunes.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Muito obrigado, sr. presidente.

Então, os vereadores vieram pedirsocorro a esta Casa, e convocamos umaaudiência pública em setembro de 2007, daqual o deputado Kennedy Nunes participou edurante a qual houve um relato de arrepiar,para nós, deputados, sobre o que estavaacontecendo em Santa Catarina, numacidade litorânea, numa cidade turística.

Quanto a essas pessoas que sededicam a salvar vidas, digo que cada vez maisserão necessárias pessoas com disponibilidadede ouvir e de falar alguma coisa, até porque osnossos dias, os dias que estamos vivendo, vão-nos levar à necessidade de pessoas que nosouçam e que nos falem palavras boas.

Então, está na hora de vermos issocom mais carinho, mais firmeza e trabalharpara que a coisa se inverta.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Muito obrigado pelo aparte, deputadoWilson Vieira, lá da cidade de Joinville, lutadorpelas causas dos trabalhadores, defensor dosservidores públicos, especialmente dos praças,neste Parlamento, na legislatura anterior.

Nós acolhemos os vereadores,fizemos uma audiência pública em setembrode 2007 e desde o início de 2005 atésetembro de 2007, os vereadoresregistraram inúmeras ocorrências na Polícia eaté aquela data nada tinha sido feito, pois asperseguições e os atentados continuavamnaquela cidade. Só em setembro de 2007 éque o delegado-geral da Polícia Civil MaurícioEskudlark, que esteve aqui, designou,juntamente com o delegado regional, umacomissão especial para fazer a apuração e oencaminhamento dos fatos. Foi então que odelegado Renato Hendges foi designado paraacompanhar o caso.

Portanto, parabéns por essa sua lei,deputado, e pelo trabalho fantástico que fazessa comunidade toda em Santa Catarina.

Muito obrigado, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Muito obrigado, deputado KennedyNunes.

Tenho ainda dois assuntos para falare quero abordar especialmente a questãotratada pelo deputado Edison Andrino. Éinteressante, deputado Dentinho, que agora, aseis meses, oito meses do final do mandato,deputados da base do governo estejam vindoaqui dizer coisas que dizíamos há dois anos,três anos.

O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Peçoa palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Antônio Aguiar.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Nós gostaríamos de parabenizar a Carmem etoda a equipe do CVV, pelo trabalho querealizam.

Outro dia o deputado Cesar SouzaJúnior disse que talvez tivéssemos que ter dadomenos isenções fiscais para poder atendermelhor aos servidores. Debate que nósfazíamos desde 2007. Hoje o deputado EdisonAndrino disse, e ainda bem que tem faladoisso, porque admite que estávamos certosquando falávamos e quando falamos nesseassunto, que a segurança pública na GrandeFlorianópolis está muito ruim. E tem razão!

Santa Catarina ocupa o segundolugar no ranking, com mais de 400 suicídios noano passado. Temos que baixar esse número, epara isso não basta somente a ação do CVV.Nós, sociedade catarinense, nós, governo, nós,deputados, temos que nos engajar para queaqueles pacientes, aquelas pessoasdesesperadas, com angústia e ansiedade,possam ser atendidas, ouvidas. E para issoexiste um telefone, o 141, que pode salvar amuitas vidas.

Em março de 2008 foi realizada outraaudiência pública para pedir encaminhamentose informações, ocasião em que estiverampresentes novamente todas as lideranças. Osvereadores Claudinei Loos, do PMDB, LucienAguiar, do PT, Silvano Garcia, do PR, eImenésio de Souza, do PDT, foram as principaisvítimas dos atentados.O incrível é que pelos números

apresentados pelo governo até agora, osnúmeros das instituições, o discurso dosgovernantes, especialmente o do governadorLuiz Henrique, foram solucionados osproblemas na área de segurança: “SantaCatarina é um estado mais seguro, todo mundopode vir para cá, resolvemos os principaisproblemas na área da Segurança Pública”. Aí odeputado Edison Andrino vem aqui e diz queestá muito ruim a segurança pública no estadode Santa Catarina, na Grande Florianópolis, ecita especialmente o norte da ilha.

Em setembro de 2008 foi realizadaoutra audiência pública e naquelaoportunidade nos foi informado que quatropessoas haviam sido presas como suspeitasdos atentados.

Muito obrigado, sr. presidente!O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Muito obrigado, deputado AntônioAguiar. Enfim, ontem esse caso se

encerrou com a prisão do ex-prefeito deCamboriú.

Esta Presidência também queragradecer à dona Carmem. Realmente é umaquestão que nos preocupa e não é umproblema só do estado de Santa Catarina nemsó do governo do estado de Santa Catarina,mas do país e do governo federal.

Srs. deputados, há pouco tivemosuma fala aqui sobre o Centro de Valorizaçãoda Vida, que trata da vida, da dignidade daspessoas, e quando se fala nisso, vemos queum dos grandes problemas em SantaCatarina é a segurança.

Nós teríamos que falar muito mais arespeito disso, e vamos tentar, na tarde dehoje, ainda para falar sobre esse assunto. Mas

Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos.



Mas, srs. deputados, depois que ospróprios vereadores tiveram de fiscalizar aprefeitura, o prefeito, porque havia denúnciasgraves contra, ele começou a contratarpistoleiros, como se fala no ditado popular,para dar tiros nos vereadores e assustá-los.Mas mais grave do que isso é o que diz overeador Ângelo Manoel de Souza, no DiárioCatarinense do último domingo:

Com a palavra o sr. deputadoSargento Amauri Soares, por até cinco minutos.

Segurança Pública está piorando, o governocontinua promovendo e dando gratificaçõesgenerosas para a cúpula, humilhando a maioriados servidores, ou seja, 95%, deixando sempromoção, sem salário e ainda excluindoaqueles que protestam.

O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURISOARES - Sr. presidente, sras. deputadas, srs.deputados e demais pessoas que acompanhamesta sessão, quero retornar ao tema dasegurança pública e parabenizar, inclusive, aequipe do Deic, do delegado Renato Hendges,por ter assumido as investigações há dois anose ter conseguido desvendar aquilo que estavaóbvio, ou seja, que o ex-prefeito de Camboriúera o mandante de todos aqueles crimes.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PP.

(Passa a ler.)“O ex-vereador Ângelo de Souza, 50

anos, buscava a instalação de uma CPI parainvestigar Edson Olegário, suspeito desuperfaturar obras. A morte dele teria sidoencomendada. Mas o matador de aluguel errouo alvo: matou o irmão do político.”[sic]

Quero lamentar e lastimar também ofato de o ex-prefeito ter sido nomeado, depoisque deixou o cargo em 31 de dezembro de2008, chefe-de-gabinete do palácio, mesmoestando sob investigação. Valeria observar seainda continua, porque com certeza não estáconseguindo cumprir as suas funções hábastante tempo, já que estava foragido daJustiça e da Polícia.

Com a palavra o sr. deputado LícioMauro da Silveira, por até nove minutos.

O SR. DEPUTADO LÍCIO MAURO DASILVEIRA - Sr. presidente e srs. deputados,desejo parabenizar a sra. Carmem Lacerda peloseu pronunciamento a respeito do Centro deValorização da Vida, o CVV, que faz um trabalhoidealista que vem ao encontro da sociedade.Quero cumprimentá-la porque é um trabalhomuito importante. Esse centro, desde o seufuncionamento, já atendeu a 80 mil pessoasatravés de diálogos.

Um cadeirante foi morto nesseepisódio!

E aí, deputado Décio Góes, ao lermosos arquivos da época em que foram realizadasaquelas audiências públicas, pudemos perceberque os vereadores não tinham muitas dúvidasde quem era o mandante dos crimes. Eles atécomentavam nas reuniões, nos corredores, masnão tinham como comprovar. Inclusive, algunsdos mandantes que foram presos já levantavamsuspeitos ou já falavam no nome do ex-prefeito.Mas o governador do estado de Santa Catarina,através do Ato n. 90, de 21/01/2009, no usode suas atribuições, nomeou o ex-prefeito parao cargo de executivo de gabinete do então vice-governador.

Mas quero falar ainda da proposta deinstitucionalização do chamado “bico”, dalegalização da escala de serviço fora do horáriode trabalho dos policiais civis e militares. Sr. presidente e srs. deputados,

quero falar agora sobre o comportamentoindecoroso de alguns prefeitos do nossoestado. Antes ainda podemos falar do projetoque tramita no Congresso Nacional, o FichaLimpa. Tiveram a petulância de transferir para oano que vem a sua votação! Neste ano o FichaLimpa não entra, só no ano que vem. E aqui,infelizmente, temos prefeitos com ficha suja.Graças a Deus que a grande maioria tem fichalimpa.

Quero dizer que nós somos a favoraté da descriminalização, mas tornar lei umaescala com policial fardado no dia de folga,usando equipamento da instituição, criando umfundo para gerenciar isso, seria um absurdo euma forma de privatização da Polícia Militar eda Polícia Civil. Felizmente, informações dãoconta de que a proposta não vai prosperardentro do governo. Isso nos alegra porque erade espantar aquilo que lemos nos jornais decirculação estadual na última sexta-feira. Masdizem que não vai prosperar, o que é uma boanotícia, ou seja, a coisa não vai piorar tanto,pelo menos por enquanto.

Então, depois de todo esse processo,de todas essas denúncias e de prisões feitas, ogovernador ainda nomeou essa pessoa comochefe-de-gabinete! Deputado Décio Góes, issonos deixa muito preocupado com a segurançados catarinenses, pois essa pessoa que estavatotalmente envolvida nesse processo recebeucomo prêmio a sua nomeação para a chefia-de-gabinete do então vice-governador e atual gover-nador do estado. Só depois de ter sidodivulgada a prisão preventiva desse indivíduo,no dia 28 de abril, é que o atual governadortirou essa pessoa, esse bandido de dentro doseu gabinete.

O deputado Dirceu Dresch estavafalando sobre o faroeste em BalneárioCamboriú. O cara é bandido mesmo! Mas nãoestou nem preocupado com a bandidagem dele,estou preocupado é com o roubo que elepraticou. Há suspeita de superfaturamento emtodas as obras que esse cidadão fez. Aondevamos chegar, deputado Kennedy Nunes, comum prefeito desse tipo?! Primeiramente fugiu eentregou se ontem. E eu espero que ele sejarealmente punido.

Voltando ao debate que fazíamoscom o deputado Edison Andrino, que trouxe umassunto importante, ou seja, a realização deuma audiência pública no norte da ilha,companheiro J.Costa, para discutir a falta desegurança, quero dizer que há algumas coisasa serem observadas. Gastou-se dinheirocriando superestruturas, cargos, vagas para acúpula, mas foi esquecida a base dainstituição.

Esse é um fato muito preocupante,deputado Décio Góes. Essa pessoa quemandou matar, mandou perseguir, atentarcontra a liderança de vereadores quequestionavam as suas ações como prefeito,acabou matando um inocente.

(Passa a ler.)Todos os crimes foram executados

com movimentação e motivação política, tendoo comandante Edson Olegário para intimidar osvereadores a não dar continuidade na apuraçãode irregularidades de sua administração. Esse,além de corrupto, é bandido. Espero que eleesteja nos assistindo neste momento.

Florianópolis tinha um batalhão, atérecentemente, neste momento tem três, eum é precisamente no norte da ilha, que iriaresolver os problemas de segurança. Criaramum batalhão. Agora, sim, a segurança vaimelhorar! Mas diminuíram a quantidade depoliciais nas ruas.

O Sr. Deputado Décio Góes - V.Exa.nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Pois não!

Aqui ao lado, na Grande Florianópolis,temos um prefeito que eu intitulo de corruptotambém. Ele até merece o título de hoursconcours em corrupção. Esse prefeito dePalhoça faz milagre em corrupção, ele só nãomandou matar ainda, mas já fez de tudo:fechamento de ruas, venda de terrenospúblicos doados pelo estado e por ele paraparticulares. É uma denúncia formalizada naCâmara de Vereadores para a secretária deDesenvolvimento Social do estado.

O Sr. Deputado Décio Góes - Acerteza da impunidade, deputado, é tão grandeque o Centro Administrativo acabou nomeandoesse cidadão como assessor. A mesma certezaque o levou a assumir como governador doestado, ignorando a Operação Transparência.Esse que é o sentimento da impunidade noCentro Administrativo.

Criou-se uma estrutura, aprovada,inclusive, na Assembleia Legislativa, devagas para promoção. Praticamente todas asvagas da cúpula foram preenchidas,enquanto os soldados continuam 24 anos namesma graduação.

Nós temos buscado, desde o dia25 de março, quando Luiz Henrique, enfim,saiu definitivamente do governo, estabelecerum diálogo com o novo governador; encami-nhamos ofícios para tratar de váriosassuntos de interesse da segurança públicae continuamos aguardando.

Para concluir, quero parabenizar otrabalho da comissão de Segurança Pública,porque se não tivesse sido mantido na pautaesse assunto, apesar da morte e daperseguição, certamente não teríamos chegadoa esse desfecho.

O que esse cara faz, o que ele praticade corrupção é uma coisa de louco! E olha quehá inúmeras denúncias contra ele, mascontinua numa boa, tranquilão, sendoconsiderado o melhor prefeito da GrandeFlorianópolis.Parabéns ao presidente da comissão

de Segurança Pública. Achamos que é importante que sejamfeitos investimentos, que haja mais efetivo,mais equipamentos, mais viaturas. Contudo, sea maioria dos policiais e bombeiros, como jáfalamos desta tribuna, não for tratada comrespeito, com dignidade, não haverá jeito demelhorarmos a segurança pública.

Mas eu fiquei apavorado, deputadoSilvio Dreveck, ao ler o jornal, na semanapassada, dia 6 de maio, quinta-feira, sobre asua região, Monte Castelo, e a do deputadoAntônio Aguiar. “Um Castelo de Dúvidas”. Éuma baita corrupção! Bota corrupção nisso! Ocara recebe R$ 3 milhões liberados pela DefesaCivil do estado para atender à população, quequer saber onde está o dinheiro. Aí fizeram umalicitação fria, em que três empresas passarama mão no dinheiro. E o dono da loja aindaconfirma a entrega de parte do material.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Deputado Décio Góes, se formos ver o relatóriodas audiências públicas, de fato constataremosque o nome do ex-prefeito foi citado muitasvezes como mandante do crime.

Muito obrigado!Só nesta Casa, na tarde de hoje,

estou vendo três policiais que foramexonerados, excluídos, expulsos da PolíciaMilitar por terem reivindicado o pagamento daLei n. 254, deputado Dentinho. Enquanto a


Sopelsa) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PDT.



Com relação às três empresas,uma recebeu R$ 1,9 milhão, outra recebeuR$ 600 mil e a outra recebeu R$ R$ 800mil. E o cara de pau do prefeito diz quedesconhece isso, deputado Antônio Aguiar, eque não tem como divulgar esses númerospor ser um processo burocrático. Esse cara éum gênio! Ele não disse nada com nada, deuuma desculpa esfarrapada ao secretário daDefesa Civil: “Achei que estava assinandodocumentos de algum decreto deemergência”.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK- Sr. presidente, quero apenas registrar, commuita satisfação, a presença do nossosempre deputado e hoje prefeito de Itajaí,Jandir Bellini. Obrigado pela sua presença eseja bem-vindo a esta Casa!

Sociedade Rio da Prata, vai-se realizar a 10ªBandoneon Fest, com músicos do Brasil e,inclusive, da Argentina. É uma festa típica, comgastronomia típica, uma festa que enaltece epreserva a nossa cultura, a nossa tradição ereforça a nossa identidade. Realmente é umafesta grandiosa e representativa.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - É com prazer que estaPresidência também registra a presença deJandir Bellini, hoje prefeito de Itajaí, masoestino de nascimento.

Portanto, quero parabenizar o sr.Dionísio Trapp, que juntamente com suaesposa e a diretoria da Abanjos organizaessa festa sem recursos públicos, com muitaforça e dedicação.O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Pela

ordem, sr. presidente. Por isso, solicito à equipe de apoioque projete um vídeo sobre essa festamaravilhosa que acontece, deputado GilmarKnaesel, lá na cidade de Joinville.

Ele diz que não assinou, mas aquiestá comprovado que ele assinou. Esse é umprefeito ficha suja, mas está lá tranquilão e oprocesso está na Promotoria. Não sei o que vaiacontecer com um cidadão desse tipo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Dirceu Dresch.

(Procede-se à exibição do vídeo.)O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, quero registrar a presença dadelegação da Festa Estadual do Leite, dePresidente Getúlio: o Robson, secretário daEducação; a rainha Jaqueline, a primeira-princesa Larissa, a segunda-princesa Maiara, ea Morgana, diretora de Ensino daquelamunicípio.

Sr. presidente, em nome daAbanjos, deixo aqui o convite a todos os srs.deputados e aos telespectadores que nosacompanham pela TVAL para participarem da10ª Bandoneon Fest, que irá realizar-se naSociedade Rio da Prata, no dia 16 de maio,na cidade de Joinville. Essa grande festaenaltece e preserva a cultura e a tradiçãogermânicas tão consolidadas no município deJoinville.

Só para v.exas. terem uma ideia doque se comenta lá, deputado Antônio Aguiar,vou ler o que o prefeito disse:

(Passa a ler.)“Não recebi nenhum real da Defesa

Civil nem o material de construção, diz oprefeito Aldomir Roskamp (PMDB).” Tivemos a honra de apresentar o

projeto que reconheceu o município dePresidente Getúlio como Capital Estadual doLeite.

Mas a Defesa Civil do estado tem ocomprovante do repasse dos recursos paraas lojas e documentos assinados peloprefeito que documentam a entrega dasmercadorias pelas lojas à prefeitura.

Muito obrigado!Muito obrigado, sr. presidente. (SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Deputado Dirceu Dresch, há sobre amesa um requerimento de autoria do deputadoJoares Ponticelli pedindo que a sessão sejasuspensa depois do horário dos PartidosPolíticos, por cinco minutos, a fim de que sejamapresentadas a rainha e as princesas da FestaEstadual do Leite, de Presidente Getúlio.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadoDarci de Matos.

E o cara de pau diz quedesconhece, mas assina a licitação fria. Oque devemos fazer com um cidadão dessetipo ou com cidadãos desse tipo? Prefeitosque usam de sua autoridade de uma formainadequada, não atendendo aos interessesda população. Pelo contrário. O cara tem queser muito sem-vergonha, muito sem-vergonhamesmo, para pegar dinheiro da Defesa Civil!Aquele cidadão que foi atingido precisa dasua casa e da sua rua recuperadas ouprecisa adquirir algum bem, e o sem-vergonha some com a grana e diz que nãosabe de nada?! Foram R$ 3 milhões e dizque não sabe nada! Meu Deus do céu! Ondeé que nós estamos?! É um cara de paumesmo!

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PMDB.

Com a palavra o sr. deputado ValdirCobalchini, por até 16 minutos.O Sr. Deputado Ozair Polaco - Pela

ordem, sr. presidente. O SR. DEPUTADO VALDIRCOBALCHINI - (Passa a ler.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Ozair Polaco.

“Sr. presidente, deputado MoacirSopelsa, sra. deputada Ana Paula Lima, srs.deputados, público que nos acompanha pelaTVAL e pela Rádio Alesc Digital, o jornalNotícias do Dia, na edição do dia 4 de maio,publicou uma pesquisa realizada pelo InstitutoBrasmarket, contratada pela TV Cidade dosPríncipes, deputado Kennedy Nunes, e pela TVItajaí Ltda.

O SR. DEPUTADO OZAIR POLACO - Sr.presidente, quero registrar a presença deintegrantes do Jornal Alternativo, Sérgio eAirton Souza, que hoje estão prestigiando ostrabalhos desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Está feito o registro, deputado OzairPolaco!Nós, logicamente, não temos o

poder de punir um elemento desses, masacredito que um cidadão desses,irresponsável, para não dizer outras palavras,tem que receber uma lição! A Justiça deveriaatuar de forma muito rápida, mas isso nãoacontece! Ele está lá exercendo o mandato,o secretário sumiu e ninguém dá umainformação. E aí o que acontece? Nada!

Gostaria de abordar um dospercentuais divulgados, cujos números nãodevem servir apenas como meros dadosmatemáticos, mas levar a uma reflexão.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao DEM.

Com a palavra o deputado Darci deMatos, por até sete minutos. Confirma a pesquisa que o ex-gover-

nador Luiz Henrique da Silveira deixou o governocom 78% de aprovação popular. Esse alto índiceé, sem dúvida, sr. presidente, sras. e srs. depu-tados, reflexo da aplicação vitoriosa de umprocesso em Santa Catarina que desencadeougrande mudança em nosso estado. Foi apro-vado pelas urnas em duas oportunidades edeverá, certamente, ocupar grandes espaços nodebate eleitoral de 2010, líder Antônio Aguiar.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS- Sr. presidente, sras. deputadas, srs. depu-tados, telespectadores da TVAL, todossabemos que a maior cidade de SantaCatarina, Joinville, é constituída por europeuse pelos caboclos que lá viviam quando osgermânicos chegaram em 1851. Portanto, anossa cidade tem uma veia muito fortevoltada para a cultura e a tradiçãogermânicas.

A mesma coisa aconteceu emCamboriú, como v.exa. relatou há pouco. Ocara, além de bandido e assassino, é ladrãoe está numa boa! Ainda chegaram a mataruma pessoa por engano, que era irmão deum vereador.

A descentralização premiou, pelaprimeira vez na história de Santa Catarina,36 regiões com estruturas administrativas dogoverno do estado, revigorando a presençado poder público em cada município e região.‘A descentralização do serviço público é umimperativo dos novos tempos’, ensinou-nosLuiz Henrique da Silveira.

Então, acho que devemos instituir otítulo de prefeito ficha suja e fazer a entregaaqui. Mas quando ele sair por aquela porta,mandar prendê-lo, porque um cidadãodesses...

Estão presentes neste plenário, natarde de hoje, sr. presidente, duas pessoasque, juntamente com milhares de outras,deputado Kennedy Nunes, trabalham nosentido de preservar a cultura germânica ede preservar a nossa identidade e a nossatradição. Estou falando do meu amigoDionísio Trapp, presidente da Abanjos, aassociação dos tocadores de bandônion deJoinville, e do sr. Dorival Trapp, ex-vereadorde Joinville e também músico.

(Discurso interrompido pelo términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O gerenciamento local alcançou

todos os municípios catarinenses, o tamanhoda nossa economia atingiu patamares jamaisvistos. Em 2002, o Produto Interno Bruto deSanta Catarina era de aproximados R$ 55bilhões. Fechamos 2008 com um PIB de R$118 bilhões, superando a soma dos PIBs doUruguai, Paraguai e Bolívia juntos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadoLício Mauro da Silveira.

O Sr. Deputado Silvio Dreveck - Pelaordem, sr. presidente. Sr. presidente, no dia 16, às 8h30,

deputado Antônio Aguiar - e v.exa. tem votos lá,trabalha junto à nossa região e, portanto,também quero estender o convite a v.exa. -, na

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Silvio Dreveck.



O universo que cerca todo essecrescimento, no entanto, pode ser observadonos pequenos municípios, onde a condutaadministrativa do governo Luiz Henrique daSilveira/Eduardo Pinho Moreira, e depois LuizHenrique da Silveira/Leonel Pavan provocougrandes transformações com a implantaçãoda nova forma de gestão. Sem distinção,todos foram contemplados com importantesobras, desde a pavimentação de seusacessos, considerados há pouco mais deuma década como impossíveis, até obras demenor vulto, mas que transformaram ascomunidades onde foram executadasdeixando-as em melhores condições.

“A população catarinensereconheceu o modelo descentralizado emduas oportunidades e há de confirmar acontinuidade desse modelo de gestão. Osaltos índices de aprovação popular do ex-governador são, certamente, a maiscontundente confirmação do trabalhoinquestionável realizado em todos osrecantos catarinenses.”

patrola e largar um cascalho. Não adiantafazermos uma rodovia nova se nãocuidarmos das existentes. Penso que odeputado Onofre Santo Agostini e o deputadoValdir Cobalchini talvez tenham passado porali e possam comprovar realmente aprecariedade das condições daquela rodovia.

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostino - V.Exa. me concede um aparte?

Sr. presidente, ouviremos agora, commuito prazer, o pronunciamento do deputadoRomildo Titon, que ocupará o restante dohorário do nosso partido.

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Pois não!

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostini - Deputado, haja vista que àquelarodovia foi aplicado o chamado asfalto frio,moderno, e que foi uma experiência queevidentemente não deu certo, v.exa. temtoda a razão, realmente está feia a coisa lá!Há duas rodovias em Santa Catarina que, senão forem tomadas providências logo, serãode difícil recuperação. Uma delas é essa quev.exa. cita e a outra fica na região dodeputado Moacir Sopelsa, ligando a SC-153ao município de Jaborá.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Com a palavra o deputado RomildoTiton, ainda dentro do horário do PMDB.

A descentralização levou para oslugares esquecidos o asfalto, a escola, omédico, a casa, a energia elétrica, a internet.Municípios como: Saltinho, Santa Terezinhado Progresso, São Bernardino, Tigrinhos, SãoMiguel da Boa Vista, Flor do Sertão, BarraBonita, Princesa, Belmonte, Paraíso, SãoJoão do Oeste, Cunhataí, Nova Itaberaba,Jardinópolis, Irati, Formosa do Sul, Santiagodo Sul, Jupiá, Coronel Freitas, Bom Jesus,Bom Jesus do Oeste, Arvoredo, Passos Maia,Alto Bela Vista, Paial, Iomerê, Macieira,Timbó Grande, Calmon, Frei Rogério eBrunópolis, todos da região oeste, entreoutros, que há anos ficavam isolados pelafalta de acesso asfaltado e reféns da própriafalta de infraestrutura, iniciaram 2010 comnovas perspectivas e dados animadorestratando-se da qualidade de vida e desenvol-vimento.

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Sr. presidente, deputado Moacir Sopelsa, srs.deputados, sras. deputadas, trago doisassuntos para debater neste horário reservadoao nosso partido. Um deles é importante para anossa região e o outro para todo o estado deSanta Catarina. Eu quero ser parceiro de v.exa., bem

como do deputado Moacir Sopelsa. Vamostentar. Se necessário for, estamos aí. Como dizo cabloco lá da minha terra: “Quanto maisfoice, maior é o roçado”. Estamos à disposiçãode v.exa. para tentar melhorar a situação, que égrave, gravíssima, em uma região produtora.

Quero discutir, mais uma vez, oassunto da SC-455, que liga Campos Novosaté o município de Tangará, deputado OnofreSanto Agostini. Há poucos dias levantamosesse assunto no plenário, em função daprecariedade daquela rodovia, que nãopossui mais condições de tráfego, estátotalmente inviabilizada. Depois, fizemosuma reunião, uma audiência pública, nomunicípio de Campos Novos, à qualcompareceram as autoridades repre-sentativas daquele município, assim como deTangará, de Ibiam, de Pinheiro Preto e detoda a região, além de empresários,transportadores de frango, transportadoresde ração, pois hoje a fábrica de ração daCocam contribui para o aumento do tráfegonaquela rodovia.

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Muito obrigado, deputado Onofre SantoAgostini.

O Sr. Deputado Valdir Cobalchini -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Ouço o deputado Valdir Cobalchini.O longo braço da descentralização

alcançou o interior dos municípios, garantindo arecuperação de estradas, a construção depontes, a implantação de redes de distribuiçãode água nas comunidades, prosseguindo assimna batalha contra o êxodo rural e a litoralização,que são os maiores geradores da pobreza e dodesemprego.

O Sr. Deputado Valdir Cobalchini -Deputado Romildo Titon, quero cumprimentarv.exa. pelo seu pronunciamento. Eu tenho, sim,volta e meia, passado por aquela rodovia erealmente ela se encontra em estadolastimável. Quero fazer um apelo a esta Casapara que ajude a encontrar uma fórmula pararesolver a questão. Nós tínhamos antes umafonte de recursos proveniente da faixa dedomínio, mas hoje não temos mais. Essa fontede recursos propiciava a recuperação dasrodovias, a conservação das rodovias, dando-lhes pelo menos condições de trafegabilidade.

Infelizmente, não conseguimoslevar o secretário de Infraestrutura porqueestava ocorrendo a troca do secretariado eRubens Spernau estava recém assumindo.Então esteve lá o companheiro RomualdoFrança, do Deinfra, que nos garantiu queaquela rodovia seria licitada para umarecuperação, não uma operação tapa-buraco,pois não há mais condições. Isso já fazquase 60 dias. Imagine, agora, deputadoOnofre Santo Agostini, depois de toda essachuvarada, como se encontra aquela SC!Não há mais condições!

A agricultura catarinense está hojeamparada pelo Código Ambiental de nossoestado, deputado Romildo Titon, que émodelo para o país, e que com pioneirismo ecoragem foi implantado e aprovado por estaCasa, num desafio lançado por Luiz Henriqueda Silveira evitando os atentados contra osagricultores catarinenses que, com apenas1,3% do território nacional e 3% dapopulação brasileira, são responsáveis porcolocar Santa Catarina no patamar de ser oquinto maior produtor de alimentos do país.

Então, que encontremos umafórmula! É claro que aquela rodovia, peloestado em que se encontra, necessita nãoapenas de reparo, mas quase que de umatotal remodelação. Mas quero cumprimentá-lo pelo seu pronunciamento e essa preocu-pação é de toda a nossa região.

Eu tenho tentado, há dias, umaaudiência com o secretário de Infraestrutura,o novo secretário. Até conseguimos marcaruma audiência com o prefeito de CamposNovos e os prefeitos de outros municípiospara dizer que, se não há condições de fazeruma recuperação, o melhor seria passar apatrola. Infelizmente o secretário cancelou areunião.

Obrigado, deputado!Sr. presidente, sras. deputadas e srs.deputados, esses são alguns dos inúmerosexemplos do legado deixado pelo ex-governadorLuiz Henrique da Silveira. A descentralização,por meio de suas obras e de seu impactopositivo na economia catarinense, por meio desua forte gestão local e através da participaçãoda sociedade catarinense nos Conselhos deDesenvolvimento Regional, são a grandeherança que Santa Catarina recebeu do ex-governador Luiz Henrique da Silveira.”

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Muito obrigado!

E quero deixar registrado o meudescontentamento em não poder levar esseassunto diretamente ao secretário. Eu sei dasituação financeira do estado, todos passampor situação difícil, mas não acredito que oestado não tenha R$ 2 milhões, R$ 3 milhõespara realmente recuperar aquela rodovia. Étriste passarmos por lá e vermos tantosveículos quebrados, pneus estourados,transporte escolar tendo dificuldades e,principalmente, os transportadores de ração,que têm que alimentar a agroindústria todos osdias e que encontram dificuldades quaseintransponíveis.

Eu queria pedir a ajuda do líder dogoverno, deputado Elizeu Mattos, porquenem um telefonema eu consigo fazer para osecretário da Infraestrutura. Tenho lutado,tenho tentado conseguir uma audiência, nãosó para mim, como também para osprefeitos e os vereadores. Recentementetentei, pelo menos por telefone, dizer-lhe quevamos trancar a rodovia, pois não há maiscondições de tráfego. A situação évergonhosa! Mas não tenho tido sucesso nastentativas para conversar com ele e colocar areal situação. Não sei se é melhor passar a

Quero aqui, deputado Elizeu Mattos -e v.exa. foi secretário de DesenvolvimentoRegional do município de Lages, e igualmenteestá aqui o ex-secretário do DesenvolvimentoRegional de São Lourenço d’Oeste -, fazermenção à equipe escolhida pelo governadorLuiz Henrique da Silveira, que em 36 territóriosde Santa Catarina tanto fizeram para que onosso estado sofresse essa transformação,deputado Antônio Aguiar.

Certamente, se não houver umasinalização da licitação para refazer ourecuperar aquele trecho, eu serei um dosprimeiros a iniciar um movimento parainterromper a rodovia, pois talvez dessa forma,publicamente, o governo tome algumaprovidência.

(Continua lendo.)



Havia outro assunto importantepara falar hoje, mas o meu tempo já estáesgotado. Voltarei, então, no dia de amanhãpara falar especificamente sobre um veto.

O Sr. Deputado Rogério Mendonça -V.Exa. me concede um aparte?

Não podemos mais ficardependendo da boa vontade dos Tribunais deContas - alguns têm disposição enquantooutros são contra -, no sentido de dizer o queé gasto com saúde. Cria-se uma situaçãodifícil para um conselheiro do Tribunal deContas, cria-se uma situação difícil para umauditor do TCE quanto ao julgamento e àapreciação dessas contas.

O SR. DEPUTADO DADO CHEREM -Cedo um aparte ao deputado Peninha, quetambém pôde participar de tão importantesolenidade.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Obrigado, deputadoRomildo Titon. Parabéns pelo seu pronuncia-mento! Essas duas rodovias que foramanunciadas estão em estado de calamidademesmo.

O Sr. Deputado Rogério Mendonça -Deputado Dado Cherem, gostaria, atéaproveitando o seu pronunciamento, deexternar o meu orgulho em ver a cidade ondenasci, Nova Trento, receber um empreendi-mento tão grande, que, como v.exa. deve terdito, é o terceiro no Brasil do gênero. Há umem Balneário Camboriú, um no Rio deJaneiro e agora outro em Nova Trento,porque realmente é uma cidade turísticamuito bonita, com turismo religioso e muitosatrativos. Esse empreendimento do GrupoTedesco vai fazer com que a cidade de NovaTrento tenha um desenvolvimento muitomaior.

Nós temos que avançar porque asociedade espera isso desta Casa e dogoverno do estado. E tomara Deus que logo,logo o governo federal e o CongressoNacional superem as suas dificuldades efaçam essa regulamentação, deputadoAntônio Aguiar, para que possamos, de umavez por todas, dizer o que é gasto com saúdee o que não é, para que os gestores nãofiquem mais à mercê dos humores alheios ena dúvida sobre o que é gasto com saúde.

Eu consulto os srs. líderes arespeito do pedido do deputado JoaresPonticelli para suspender a sessão por cincominutos para apresentar a rainha e asprincesas da Festa Estadual do Leite, dePresidente Getúlio.

Mas antes de suspender a sessão,se houver a concordância dos srs. líderes,darei a palavra ao deputado Dado Cherem,ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, nos minutos destinados aoPSDB.

Por isso, faço o apelo aqui, srs.deputados e sras. deputadas, para quefaçamos o encaminhamento dessa PEC edesde já peço a todos a sua aprovação.Tenho certeza de que, com a aprovaçãodessa PEC, Santa Catarina estará dando umpasso à frente. Será um marco histórico comrelação ao conceito dos gastos com saúde e,quem sabe, abrirá uma grande porta parafuturos e maiores investimentos em saúdepública.

Mas eu quero, acima de tudo,parabenizá-lo, deputado Dado Cherem, pois seido seu esforço nesse sentido. V.Exa. nãonasceu em Nova Trento, nasceu em Brusque eescolheu Balneário Camboriú para viver. Massei também do carinho e do amor que tem porNova Trento e por isso tem-me ombreado nosentido de ajudar aquela cidade, o prefeitoOrivan, fazendo com que se desenvolva cadavez mais.

Há concordância dos srs. líderes?(As lideranças aquiescem.)Então, depois do pronunciamento do

deputado Dado Cherem, suspenderemos asessão por cinco minutos para apresentar arainha e as princesas da Festa Estadual doLeite.

Com a palavra o sr. deputado DadoCherem, por até nove minutos. Parabéns, deputado Dado Cherem,

pelo seu trabalho! E parabéns, Nova Trento,pela conquista que, sem dúvida, é muitoimportante.

Muito obrigado!O SR. DEPUTADO DADO CHEREM -

Sr. presidente, srs. deputados, sra.deputada Ana Paula Lima, assomo hoje àtribuna desta Casa para me manifestar sobredois assuntos que nos dão alegria na vidapública. Apesar de todas as dificuldades quetantos os homens como as mulherespúblicas têm no exercício do mandato, noexercício da função, há momentos que nosalegram, momentos que nos deixam felizes,quando sentimos que o trabalho, da repre-sentação ou do exercício de uma função nosdão no mínimo a experiência de conduzir ouproduzir dias melhores para a populaçãocatarinense ou para a população de algummunicípio.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI

- Pela ordem, sr. presidente!Muito obrigado! O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Joares Ponticelli.

O SR. DEPUTADO DADO CHEREM -Deputado Peninha, com certeza vi a suavibração porque sei da sua afetividade comaquele município. V.Exa. foi importante nesseprocesso todo e também fico feliz em poder,juntamente com v.exa., contribuir para oengrandecimento de Nova Trento.

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI- Sr. presidente, conforme havia solicitado já av.exa. e ao deputado Moacir Sopelsa, quepresidia a sessão anteriormente, estãoconosco a rainha e as princesas da 14ª FestaEstadual do Leite, em Presidente Getúlio, quevai acontecer de 26 a 30 de maio.

O segundo assunto, sr. presidente,deputada Ada De Luca, que me traz tambéma esta tribuna é uma proposta de emendaconstitucional de autoria deste deputado,que praticamente já está-se tornando deautoria da grande maioria dos srs. deputadosdesta Casa. Trata-se de uma PEC que visatirar da secretaria de estado da Saúde opagamento dos inativos, para que essepagamento não faça parte dos 12%destinados pela Constituição à Saúde.

Eu gostaria de solicitar a permissãode v.exa. para convidá-las a adentrar aoplenário, a fim de que possam fazer a todosos colegas parlamentares o convite paraprestigiarem a 14ª Festa Estadual do Leite,em Presidente Getúlio.

E assim tem sido, sr. presidente, afunção do nosso mandato, ou seja, fazeruma política construtiva, construir aquilo queé bom para a sociedade catarinense.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Já houve o entendimento dos srs.líderes para que seja suspensa a sessão porcinco minutos, a fim de que possamos fazer oencaminhamento do requerimento.

Estivemos, sr. presidente, nãonesta segunda-feira, mas no dia 03 de maio,juntamente com o governador Leonel Pavan;o secretário da Infraestrutura, RubensSpernau; os deputados Peninha, DagomarCarneiro e Serafim Venzon; e o prefeitoOrivan Orsi, na cidade de Nova Trento,juntamente com o empresário Júlio Tedescoe as irmãs do Santuário de Santa Paulina.

Por que eu resolvi manifestar-me aesse respeito, pedindo que o governo doestado ache outra fonte de pagamento: oIprev ou a secretaria da Administração, jáque quem trata da política funcional sãoesses dois órgãos. Por quê? Porque, comcerteza, fazendo isso vamos ter a mais, porano, na secretaria de estado da Saúde emtorno de R$ 80 milhões, no mínimo, quepoderão, sim, ser usados para promover asaúde pública em Santa Catarina e tambémproporcionar aos funcionários dessasecretaria condições de negociação lá nafrente, visando à sua melhoria salarial.

Está suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merísio) (Faz soar a campainha.) - Estãoreabertos os trabalhos.

Passaremos à Ordem do Dia.A Presidência comunica que a

comissão de Constituição e Justiça apresentouparecer contrário às seguintes matérias e queas mesmas terão seu encaminhamentoconforme o Regimento Interno: Projetos de Lein.s: 0181/2009, 0385/2009 e 0405/2009.

Estivemos no município paraanunciar o novo empreendimento turístico,que será apresentado aos catarinenses ou,por que não, aos brasileiros, o novobondinho aéreo ligando a serra da Colina àbasílica de Santa Paulina, empreendimentoesse que transportará quase 400 pessoaspor hora, com toda segurança, como obondinho aéreo do Parque Unipraias.

A comissão de Trabalho,Administração e Serviço Público apresentouparecer favorável ao Ofício n. 0015/2010,da 1ª Vara do Trabalho de Joinville,encaminhando acórdão dos autos doProcesso RT 04641-2007-004-12-00-8

Com certeza tivemos momentosmuito bons na secretaria da Saúde, mastambém tivemos momentos difíceis por nãopoder proporcionar mais atividades pela faltade recursos. Esse exemplo que a AssembleiaLegislativa de Santa Catarina dará vai servirde exemplo para que o Congresso Nacionaltome coragem e apresente uma propostanesse sentido, regulamentando, deputadoSerafim Venzon, a Emenda n. 29.

Esse empreendimento tem a partici-pação da iniciativa privada, através do GrupoTurístico Tedesco, de Balneário Camboriú, edas irmãs que resolveram, juntamente com oprefeito Orivan, apresentar um empreendi-mento realmente de muita importância parao turismo catarinense.

Nós temos requerimento subscritopelo líder do governo nesta Casa, que foideferido pela Presidência, incluindo, comodetermina o Regimento Interno, na Ordem doDia desta sessão a admissibilidade daMedida Provisória n. 0163/2010, em função



de já ter o seu prazo expirado na comissãode Constituição e Justiça sem ter tido odevido parecer. Assim, a referida MPV terásua admissibilidade apreciada sem parecerda comissão, conforme determina oRegimento Interno.

(Pausa) Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação. Em discussão.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovado.Discussão e votação da admissibi-lidade da Medida Provisória n. 0163/2010. Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0054/2010, de autoria dodeputado Rogério Mendonça, que declara deutilidade pública a Associação Recanto daCaridade Renascer, de São José.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Em discussão.(Pausa) Aprovado.Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão. Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0618/2009, de autoria dodeputado Serafim Venzon, que declara deutilidade pública a Associação de EquoterapiaVale do Itajaí e Litoral - Adevil -, de Itajaí.

Ao presente projeto foi apresentadaemenda modificativa.Em votação.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.Esta aprovada a admissibilidade por

maioria. Ao presente projeto foi apresentadaemenda modificativa.Em discussão.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei n. 0029/2010, deautoria da deputada Ana Paula Lima, quedispõe sobre os procedimentos paracomunicação de óbito e adota outrasprovidências.


Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação. Em discussão.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Ao presente projeto foram apresen-tadas emendas modificativas. Aprovado.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0093/2010, de autoria dadeputada Ana Paula Lima, que declara deutilidade pública o Circolo Trentino di Gasparin,de Gaspar.

Em votação.Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça e da deSaúde.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Em discussão. Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0628/2009, de autoria dodeputado Jorginho Mello, que declara deutilidade pública a Associação dos Amigos daJoni Gool, de São Miguel d’Oeste.



Em votação. Em discussão.Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram. (Pausa) Ao presente projeto foi apresentada

emenda modificativa.Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Aprovado por unanimidade.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0013/2010, de autoria dodeputado Jorginho Mello, que declara deutilidade pública o Circolo Trentino di Luzerna,com sede no município de Luzerna.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Em discussão.Aprovado. (Pausa)Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0096/2010, de autoria dodeputado Adherbal Deba Cabral, que declara deutilidade pública a Associação Caminhar Juntos,com sede no município de Piçarras.

Ao presente projeto foi apresentaemenda modificativa.



Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão. Aprovado.(Pausa) Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0302/2009, deautoria do deputado Serafim Venzon, queconcede o título de Cidadão Catarinense aosr. Roberto Luiz D’Avila.

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão. Em discussão.

(Pausa)Em votação. Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram. Em votação. Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Aprovado por unanimidade. Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.Discussão e votação em turno púnico

do Projeto de Lei n. 0033/2010, de autoria dodeputado Elizeu Mattos, que declara deutilidade pública a Liga Serrana de Bocha eBolão - LSBB -, com sede no município deLages.

Aprovado. Em discussão.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0159/2009, de autoria dodeputado Décio Góes, que declara de utilidadepública a Associação de Moradores de Caldasda Imperatriz, com sede no município de SantoAmaro da Imperatriz.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Ao presente projeto foi apresenta

emenda modificativa. Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Ao presente projeto foi apresentadaemenda modificativa.

Aprovado por unanimidade.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0375/2009, deautoria do deputado Gelson Merísio, queproíbe a disponibilização e/ou divulgação deinformações de caráter privado nos sitesoficiais do Poder Executivo.


Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. Em discussão.(Pausa)Em votação. Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deDireitos e Garantias Fundamentais, deAmparo à Família e à Mulher.

Em votação.Aprovado. Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0050/2010, de autoria dodeputado Joares Ponticelli, que declara deutilidade pública a Associação de Pais e Amigosdo Dingo’s Point Ball, de Tubarão.

Em discussão.Aprovado.(Pausa)Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0467/2009, de autoria dodeputado Giancarlo Tomelin, que declara deutilidade pública a Ação Social Santo Antôniode Itapema, de Itapema.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.



permaneçam como se encontram.Ao presente projeto foi apresentadaemenda modificativa.Em discussão. Aprovado por unanimidade.



Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0493/2009, deautoria do deputado Sargento AmauriSoares, que denomina Subtenente JucemarCesconetto o Quartel do Corpo de BombeirosMilitar do município de Barra Velha.

0636/2010, de autoria do deputadoKennedy Nunes; 0637/2010, 0638/2010 e0639/2010, de autoria do deputado AntônioAguiar; 0640/2010, de autoria do deputadoMoacir Sopelsa; e 0642/2010 e0645/2010, de autoria do deputado ValdirCobalchini.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Está aprovado, inclusive com o votofavorável do deputado Silvio Dreveck.

Requerimento n. 0622/2010, deautoria da deputada Ana Paula Lima, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aodiretor regional da Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos, apelando peladisponibilização de carteiros para efetuardiariamente a entrega das correspondênciasaos moradores dos bairros Canto Grande eMariscal, no município de Bombinhas.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deSegurança Pública.

Requerimento n. 0617/2010, deautoria do deputado Dagomar Carneiro, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aodiretor das empresas de telefonia móvel noestado, solicitando a expansão da rede detelefonia móvel nos bairros Lageado Alto,Lageado Baixo e Planície Alta, no municípiode Guabiruba.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira

discutir, encerramos sua discussão. Em discussão.(Pausa)Em votação.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.O Sr. Deputado Sargento Amauri

Soares - Pela ordem, sr. presidente, paraencaminhamento de votação.

Em discussão.Em votação.(Pausa)Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merísio) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Sargento Amauri Soares, paraencaminhamento de votação.

Aprovado.Em votação.Moção n. 0034/2010, de autoria do

deputado Valdir Cobalchini, a ser enviada aopresidente do Senado, manifestando apoio eapelando pela aprovação do Projeto de LeiFicha Limpa.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO SARGENTO

AMAURI SOARES - Sr. presidente, desejoregistrar essa singela homenagem a essegrande companheiro policial militar,subtenente Cesconetto, que desempenhousuas funções na Polícia Militar durante todaa vida e faleceu num acidenteautomobilístico alguns anos atrás. Elecumpriu as funções de diretor do presídio etambém da penitenciária de Joinville.

Aprovado por unanimidade.A Sra. Deputada Professora Odete de

Jesus - Pela ordem, sr. presidente.Em discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merísio) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Professora Odete de Jesus.

(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Sr. presidente, v.exa. leu aIndicação n. 0256/2010, de nossa autoria,dirigida ao governador do estado, ao secretárioda Infraestrutura e ao presidente do Deinfra,solicitando a instalação de um redutor develocidade na SC-434, nos KMs 3 e 4, emfrente à Escola Municipal Areias de Palhocinha,no município de Garopaba.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.

Esse projeto de lei é de iniciativados servidores da Segurança Pública deJoinville e do norte do estado catarinense.Encaminhamo-lo à Mesa e agradecemos ovoto de todos os deputados, parahomenagear esse grande companheirodando o seu nome ao Quartel do Corpo deBombeiros da Polícia Militar da cidade deBarra Velha.

Moção n. 0035/2010, de autoria dodeputado Valdir Cobalchini, a ser enviada aopresidente do Senado, manifestando apoio eapelando pela aprovação da medida provisóriaque concede aumento aos aposentados peloINSS.

Eu tenho certeza de que a assessoriade sua excelência, o governador, está-nosassistindo. Por favor, a solicitação é no sentidode evitar mortes de crianças naquela rodovia. Épor solicitação de todos os pais daquelaescola, da direção.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merísio) - Em votação. Em votação.Então, solicito que seja colocada de

imediato uma lombada para evitar mortes decrianças. Os pais querem atravessar com assuas crianças para chegar até a escola e nãoconseguem.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Aprovada.Aprovado por unanimidade. Moção n. 0036/2010, de autoria do

deputado Pedro Uczai, a ser enviada ao prefeitoe ao presidente da Câmara de Vereadores deFlorianópolis, manifestando apoio à luta dosestudantes e do conjunto da populaçãoflorianopolitana, para que seja revogado oaumento do valor das passagens do transportecoletivo.

Esta Presidência comunica queserão encaminhadas aos destinatários asIndicações n.s: 0245/2010, de autoria dodeputado Jorginho Mello; 0246/2010,0247/2010 e 0248/20120, de autoria dodeputado Dagomar Carneiro; 0249/2010,0250/2010, 0251/2010, 0252/2010,0253/2010 e 0254/2010, de autoria dodeputado Rogério Mendonça; 0255/2010,de autoria do deputado Marcos Vieira;0256/2010, de autoria da deputadaProfessora Odete de Jesus; 0257/2010, deautoria da deputada Ana Paula Lima;0258/2010, de autoria do deputado OnofreSanto Agostini; 0259/2010, de autoria dodeputado Renato Hinnig; e 0260/2010, deautoria do deputado Antônio Aguiar,conforme determina o art. 206 do RegimentoInterno.

Por favor, é um clamor destadeputada!

Muito obrigada, sr. presidente!O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merísio) - Requerimento n. 0618/2010, deautoria do deputado Dagomar Carneiro, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aosministros da Saúde e da Assistência Social,solicitando medidas administrativas quepossibilitem a celebração de convênios com asApaes no sentido de manter o atendimento dosalunos por uma equipe multidisciplinar.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.O Sr. Deputado Sargento Amauri

Soares - Pela ordem, sr. presidente, paraencaminhamento de votação.


encerramos sua discussão. O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, paraencaminhamento de votação, o deputadoSargento Amauri Soares.


permaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURI

SOARES - Sr. presidente, peço para subscrever,juntamente com o deputado Pedro Uczai, essamoção, porque é absurdo mais um aumento dopreço das passagens do transporte coletivourbano da cidade de Florianópolis, quandotemos aqui uma das piores situações de mobi-lidade no estado de Santa Catarina, talvez doBrasil, uma situação que tem chamado aatenção cada vez mais de deputados, commanifestações todas as semanas tratandodessa questão. Inclusive, não vemos umaatitude das autoridades competentes nosentido de tentar reverter ou de segurar essasituação.

Aprovado.Requerimento n. 0619/2010, de

autoria do deputado Jorginho Mello, que solicitao envio de mensagem telegráfica aos ministrosda Saúde e da Previdência Social, solicitandoestudos para inclusão no Sistema dePrevidência Social das pessoas que realizaramprocedimentos cirúrgicos e adotaram o sistemade estoma permanente, como aposentados epensionistas.

A Presidência comunica ainda quedefere os Requerimentos n.s: 0620/2010 e0621/2010, de autoria da deputada AnaPaula Lima; 0623/2010, de autoria dadeputada Ada De Luca; 0624/2010, deautoria do deputado Renato Hinnig;0625/2010, de autoria do deputado OnofreSanto Agostini; 0626/2010, de autoria dadeputada Ana Paula Lima; 0627/2010,0628/2010, 0629/2010, 0630/2010,0631/2010, 0632/2010 e 0633/2010, deautoria da deputada Professora Odete deJesus; 0634/2010, 0635/2010 e


encerramos sua discussão.Em votação.



Nós tivemos, nesta semana já, maisum aumento da passagem dos ônibus urbanosde Florianópolis: custa R$ 2,95 para andar numônibus lotado, atrasado, num trânsitocongestionado, pagando mais caro do que sepaga para andar de carro particular. E qualquerum da população pode fazer a conta, pois paga-se mais para andar de ônibus do que sepagaria para andar de carro. Temos, cada vezmais, um conjunto da população afastado dodireito de ir e vir, justamente porque não temmais condições de se locomover.

está legislando contra a população, estáamargando a vida dos estudantes e dapopulação; está legislando em causa própria,indo contra o bem-estar da populaçãoflorianopolitana.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, não poderia deixar de memanifestar a respeito dessa moção que tratado transporte coletivo urbano de Florianópolis ede Santa Catarina.

Muito obrigada. Eu tenho um projeto de lei, quetramita nesta Casa há dois anos, propondo aretirada da cobrança do ICMS do óleo dieselpara o transporte coletivo de Santa Catarina.Esse é o único caminho que todos nósvislumbramos, ou seja, a desoneração dapassagem do transporte coletivo do país, sejamunicipal, estadual ou federal. Ou entãoteremos greve, bagunça, confusão. Por quê?Porque o transporte coletivo está muito caropara os trabalhadores do estado, a exemplo deJoinville, Florianópolis e de outras grandescidades de Santa Catarina.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes - Pelaordem, sr. presidente, para declaração de voto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) -

Com a palavra, pela ordem, odeputado Kennedy Nunes, para declaração devoto.Falando por alto, 50% da população

está utilizando o carro ou a motocicleta para selocomover; 20% estão utilizando ônibus epagando mais caro do que se fossem pagar ocombustível do carro particular; e 30% já nãoconseguem mais sair do bairro, infelizmente,justamente pelo alto custo do transportecoletivo, que é uma concessão pública.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, com relação a essa questão dotransporte coletivo, quero dizer o seguinte: ounós assumimos e começamos a discutir esseassunto de forma responsável ou vai sersempre assim. O Sr. Deputado Ronaldo Benedet -

Pela ordem, sr. presidente, para declaração devoto.

Eu entendo que os grandesmunicípios devem optar por sistemas detransporte modernos e não somente o ônibus.Nós, em Florianópolis, como em Joinville,devemos pensar em linhas de metrô, emtransporte sobre trilhos. É preciso pensarnesse caso.

Queremos associar-nos à moção dodeputado Pedro Uczai e voltaremos a falardeste assunto da tribuna ainda esta semana,pois é óbvio que a população de Florianópolis eos estudantes vão-se manifestar e dizer queprecisamos que as autoridades coloquem amão na consciência para o direito elementar demanifestação da população, já que por contada forma privada como é conduzido otransporte público, o transporte coletivo naGrande Florianópolis, estamos chegando a umasituação de insustentabilidade e de instabi-lidade, a uma situação de um sufoco tãogrande que acabará em revolta popular.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Ronaldo Benedet, para declaração devoto.

O SR. DEPUTADO RONALDO BENEDET- Sr. presidente e srs. deputados, esta Casadeve discutir muito esse tema em nívelmunicipal, estadual e nacional.

Outro fato: é importante que osgovernos invistam e subsidiem os preços daspassagens, principalmente as gratuidades. Éinjusto o cidadão que usa o transporte coletivohoje, deputado Moacir Sopelsa, pagar aogoverno pela gratuidade que está dando dotransporte às pessoas mais velhas. E é issoque acontece. Mas não pode! A gratuidade,seja ela qual for, deve ser paga pelo poderpúblico. Isso é preço público, é custo público!Não pode o cidadão que paga a passagem deônibus pagar a gratuidade, por exemplo, daspessoas acima de 60 ou 65 anos. Esse valordeve ser pago pelo poder público.

Aquilo que o deputado KennedyNunes disse é para quem conhece um poucode mobilidade urbana. Florianópolis, em cincoanos, vai ficar com o seu trânsito totalmentetrancado, os carros não terão mais como andarporque no Brasil inteiro e em Santa Catarinadeu-se isenção de IPI, de ICMS para a comprado carro zero. O país deu todas as condiçõespara o transporte individual, mas está cada vezdiminuindo mais o transporte para o passageirodo transporte coletivo. Por quê? Porque se estádando incentivo para que as pessoas selocomovam individualmente e não de formacoletiva. É preciso dar prioridade a esse tipo detransporte.

Quero parabenizar o deputado PedroUczai e pedir-lhe para subscrever essa moçãode sua autoria.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Pois não, deputado. Com aaquiescência do líder da bancada do PT, nãoestando presente o deputado Pedro Uczai,v.exa. poderá subscrever a presente moção.

Outra coisa também: o governofederal tem que dar isenção de imposto aocombustível dos veículos coletivos, ao chassi,ao pneu, para que o retorno dessa isenção deimpostos possa refletir-se diretamente napassagem.

O Sr. Deputado Décio Góes - Pelaordem, sr. presidente, para encaminhamentode votação. Quando tivermos um sistema de

transporte coletivo com isenção para a comprado ônibus, para a compra das peças e tambémdo imposto sobre os combustíveis, estaremoscomeçando a discutir a questão de forma séria.Por enquanto só se está fazendo demagogia aose tratar do transporte coletivo no estado e nopaís.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Décio Góes, para encaminhamentode votação.

Por isso, quero subscrever essamoção, deputado, para poder fazer parte dessemovimento, a fim de discutirmos o processo dotransporte coletivo em Santa Catarina.O SR. DEPUTADO DÉCIO GÓES - Sr.

presidente, também queremos apoiar essamoção do nosso companheiro Pedro Uczai,inclusive subscrevê-la em nome de toda abancada, porque vemos com uma preocupaçãomuito grande essa questão do aumento dopreço da passagem do transporte coletivo. Issoestá inviabilizando, inclusive, a urbanidade,porque o alto preço do transporte coletivo estáincentivando o uso de veículos particulares. Emmuitos casos, sai muito mais barato usar ocarro do que o transporte público, o que é umaincoerência total, pois o trânsito ficainsuportável, com todas as consequências quea população conhece.

O Sr. Deputado Valdir Cobalchini -Pela ordem, sr. presidente, para declaração devoto. O Sr. Deputado Wilson Vieira - Pela

ordem, sr. presidente, para declaração de voto.O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Valdir Cobalchini, para declaração devoto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Wilson Vieira, para declaração devoto.O SR. DEPUTADO VALDIR

COBALCHINI - Sr. presidente, estamos aquifalando do preço da passagem em Florianópolise eu gostaria de estender essa discussão paraoutras cidades, para as grandes cidades deSanta Catarina, como Joinville, Blumenau,Criciúma, Chapecó e Itajaí.

O SR. DEPUTADO WILSON VIEIRA - Sr.presidente e demais deputados, é importanteter claro que quanto mais alto o preço dotransporte coletivo, menos passageiros vaihaver, porque o usuário não quer pagar essepreço absurdo. Isso em qualquer cidade doBrasil.Esse aumento na capital desencadeia

um processo de aumento por todo o estado deSanta Catarina. Por isso, é com preocupaçãoque vemos esse aumento do preço do daspassagens do transporte coletivo na capital doestado de Santa Catarina.

Entendo que essa é uma preocu-pação de todos os catarinenses e não apenasdaqueles que moram em Florianópolis. Porexemplo, o governo do estado encaminhou umprojeto, no ano passado, a esta Casadiminuindo o valor da TA em 50%, o quepossibilitou o não-aumento e a redução até dovalor das passagens interestaduais. Então,seria bom que esse mesmo procedimento fosseadotado pelos prefeitos, no sentido de reduzir ovalor das passagens daqueles que se utilizamdo transporte urbano nas grandes cidadescatarinenses.

Então, é importante que não sejaalterado o valor das passagens de ônibus, paraque o cidadão possa utilizá-lo, porque sempreço acessível o cidadão não terá como usar otransporte coletivo.

A Sra. Deputada Professora Odete deJesus - Pela ordem, sr. presidente, paraencaminhamento de votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Em votação.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merísio) - Aprovada a matéria com a agregaçãodas assinaturas que foram solicitadas.Com a palavra, pela ordem, a

deputada Professora Odete de Jesus, paraencaminhamento de votação.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Pela ordem, sr. presidente.O Sr. Deputado Darci de Matos - Pela

ordem, sr. presidente, para declaração de voto.A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Peço licença ao deputadoPedro Uczai para também subscrever essamoção e dizer, sr. presidente, que nessasituação do aumento da passagem o prefeito

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, adeputada Ana Paula Lima.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos, para declaração devoto.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Muito obrigada, sr. presidente.



Eu gostaria de fazer umasolicitação verbal a v.exa. e vou encaminhardepois a redação dessa moção, se mepermitir. Será encaminhada uma moção aosr. governador do estado, no sentido de quesua excelência assine a adesão ao PactoNacional de Enfrentamento à Violência contraa Mulher.

a violência crescente contra as mulheres.Temos que debater este assunto, enfrentá-lo ecombatê-lo, pois isso também é obrigaçãonossa.

com essas atitudes machistas e o governo doestado de Santa Catarina tem, sim, aresponsabilidade de dar proteção às mulherescatarinenses.”

‘Crime passional: o limite entreamor e ódio’. Este é o título da reportagemdo jornal Diário Catarinense, escrita pelojornalista Darci Debona, que está naspáginas 4 e 5 desse jornal, que chocoutodos. A edição desta terça-feira registramais um caso de violência contra asmulheres de Santa Catarina. É perversa,vingativa, assusta-nos e exige ação das auto-ridades.

Muito obrigada, sr. presidente, poroportunizar a discussão desse tema e que ogoverno do estado faça a sua parte assinandoo Pacto Nacional de Enfrentamento à Violênciacontra a Mulher.

V.Exa. a acata, sr. presidente? Muito obrigada!O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merísio) - Está acatada a moção, deputada.(Palmas das galerias)(SEM REVISÃO DA ORADORA)

Em discussão. O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Deputada Ana Paula Lima, a moçãojá estava aprovada e acatada pelo sr.presidente, com o consentimento dos srs.líderes.

A Sra. Deputada Ana Paula Lima -Peço a palavra, sr. presidente.

A SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra a sra. deputada AnaPaula Lima, por até dez minutos.

A reportagem do Diário Catarinensecomeça assim: ‘Dez horas após tersobrevivido a três tiros que lhe atingiram anuca, punho direito e pescoço, além degolpes de faca, Alessandra Mendes, 32anos, foi morta dentro do hospital pelo ex-marido, na cidade de Chapecó’.

Não há mais matéria na pauta daOrdem do Dia.A Sra. Deputada Professora Odete de

Jesus - Peço a palavra, pela ordem, sr.presidente.

Passaremos à Explicação Pessoal.Com a palavra o primeiro orador

inscrito, deputado Silvio Dreveck, por até dezminutos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerísio) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Professora Odete de Jesus, antes deescutar o pronunciamento da deputada AnaPaula Lima.

O caso entra, sra. deputada e sr.deputado Ronaldo Benedet, para aestatística da secretaria da SegurançaPública de Santa Catarina, que revela queentre o ano de 2007 e 2009 houve umaumento significativo de 37,33% dos casosde crimes passionais no estado.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Sr. presidente e srs. deputados, tenho váriosassuntos para tratar, mas certamente nãopoderei discorrer ou registrar todos eles.Poderia aqui falar do aeroporto de Florianópolis,pois mais uma vez foi assinado um protocolo deintenções. Ora, já existem protocolos econvênios assinados há vários anos e parece-me que é mais um que está na fila.

A SRA. DEPUTADA PROFESSORAODETE DE JESUS - Sr. presidente, até que adeputada Ana Paula Lima se dirija à tribuna,quero informar que estamos cancelando aaudiência pública da comissão de Saúde, queseria realizada às l7h, devido ao choque dehorário, sendo que o representante dasecretaria da Saúde não poderá estar presente.

O autor do crime, o sr. VanderleiPuerari, 28 anos, foi preso em flagrante.Alessandra tinha três filhos, deputadaprofessora Odete de Jesus, comemorados noúltimo domingo, dia 9 de maio, Dia das Mães. Émais uma mãe trabalhadora que teminterrompida a sua vida familiar pela violência.Mais um grupo de três crianças que nãopoderão conviver com a sua mãe.

Vou falar hoje, deputado KennedyNunes, sobre o planalto norte, onde tivemosa oportunidade de, neste final de semana,percorrer alguns municípios, em especialMonte Castelo e Papanduva.

Então, estamos avisando todos ossrs. deputados da referida comissão que estásuspensa a audiência pública, deputadoKennedy Nunes, informando também queiremos comunicar o novo dia e o novo horáriopara a sua realização.

E vou falar um pouquinho dePapanduva, Itaiópolis e Doutor Pedrinho. O quesuspeitamos, no final do ano passado, antes deo governador Luiz Henrique renunciar, foi queele tivesse assinado convênios e lançado obraspor conta do ano de 2010. E parece-me que osindícios comprovam isso, especialmente pelasobras paralisadas que lá se encontram.

A segurança do hospital de Chapecó,srs. deputados, falhou, sim, mas a responsabi-lidade é do governo de Santa Catarina, e porisso faço esta moção, porque o estado deveriater resguardado e protegido essa mulher paraque o pior não acontecesse.

Muito obrigada, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merísio) - Agora, sim, deputada Ana Paula Lima.Vamos fazer um acordo, deputada? Cincominutos para que v.exa. possa discutir estábom? Segundo dados da secretaria de

estado da Segurança Pública, os casos dehomicídios passionais de Santa Catarina são osseguintes: em 2007, 75 mulheres foramassassinadas por seus companheiros; em2008, o número de vítimas chegou a 89. Noano passado, 2009, 103 mulheres foramassassinadas e este ano, deputada ProfessoraOdete de Jesus, até agora 47 mulheres jáforam mortas pelos seus companheiros.”

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Sr. presidente, se não for possível em cincominutos, gostaria de utilizar dez minutos.

Como diz o deputado JoaresPonticelli, quando passa um helicóptero asvacas começam a correr de medo damatança para o churrasco. E com relação àSC-477, que faz a ligação de Papanduva comItaiópolis, não foi diferente, deputadoKennedy Nunes: a obra foi contratada,iniciada e está paralisada por falta depagamento. E por falta de pagamento porqueo estado não deve ter dinheiro, já que gastoumais do que arrecadou. Lamentavelmente, aSC-477, cujas obras de Papanduva aItaiópolis tiveram início - e lá foi dito que seráfeita também a ligação pavimentada comDoutor Pedrinho -, está intransitável e aempresa está demitindo os funcionários,deputado Joares Ponticelli, porque o governodo estado não pagou a obra. E ainda digomais: há suspeita de que há um déficit finan-ceiro no primeiro trimestre de 2010 noestado de Santa Catarina. E vamos falarsobre esse assunto mais à frente.

Mas muito obrigada, sr. presidente,por acatar esse pedido verbal paraencaminharmos ao governador do estadoessa moção, para que ele, de forma muitoemergencial, assine essa adesão ao PactoNacional de Enfrentamento à Violência contraa Mulher. Sr. presidente, temos que mudar

essa sociedade machista e discriminatória eisso requer muito empenho das deputadas edos deputados. Entendo que esse é um temade relevância porque enquanto discutimos esseassunto, há uma mulher sendo espancada eassassinada no estado de Santa Catarina. Enós, como representantes do povo catarinense,precisamos discutir esse tema com maiorenvergadura, com maior responsabilidade.

(Passa a ler.)“Sras. deputadas e srs. deputados,

uma parcela cada vez mais significativa dehomens não suporta a separação, agride eassassina sua companheira ou ex-companheira,aumentando cada vez mais os índices deviolência em nosso estado.

Quais são os motivos, deputadaProfessora Odete de Jesus, que levaram àconstrução de uma cultura com tantadesigualdade de comportamento diante dorompimento ou de uma separação?

Essa é a razão da apresentaçãodesta moção, a fim de que o governador doestado, que não fez nada esse tempo todo emdefesa das mulheres, assine o Pacto Nacionalde Enfrentamento à Violência contra a Mulher.

Os dados estatísticos, srs.parlamentares, mostram que as mulheres têmpago com a própria vida quando decidemafastar-se do seu marido, do seu agressor ousimplesmente quando decidem terminar umarelação amorosa. Em contrapartida, asmulheres traídas e abandonadas, na maioriados casos, recomeçam suas vidas e ainda setornam as principais responsáveis pelosustento e educação dos seus filhos.

Eu dizia, deputado Joares Ponticelli,que lá no planalto norte também foramlançadas aquelas obras, foram feitas aquelasfestas; lá também quando passa o helicópteroas vacas saem correndo, mas a verdade é queas obras foram paralisadas e a empresa estádemitindo os seus funcionários.

Peço, então, que esta moção denossa autoria seja votada por unanimidade eque o governo do estado assine esse pactoque há muito tempo nós, mulheres catari-nenses, vimos solicitando.

(Continua lendo.)“Não vamos deixar, sr. presidente,

sra. deputada, srs. parlamentares e públicocatarinense, que mais uma mulher sejaassassinada em nosso estado, como ocorreuno início desta semana, quando AlessandraMendes foi morta pelo companheiro que nãoqueria aceitar a separação. Temos que acabar

Agora nós vamos um pouquinho maispara cima - e o deputado Lício Mauro da Silveirajá fez algumas referências aqui sobre isso.Vamos referir-nos ao município de MonteCastelo. A primeira manchete diz o seguinte:

Trago esses questionamentos, srs.parlamentares e público catarinense, porqueconsidero que este espaço, esta Casademocrática é importante para refletirmos oque está acontecendo com a nossa sociedade: (Passa a ler.)



“Um castelo de dúvidas população de Santa Catarina saiba paraonde foram esses quase R$ 3 milhões que apopulação de Monte Castelo não recebeu.

de lei que cria o programa de combate aobullying, que apresentamos, discutimos eaprovamos ao final.

Defesa Civil do Estado liberouquase R$ 3 milhões para Monte Castelo, noplanalto norte, para ajudar vítimas dedesastres naturais em 2009. População quersaber onde está o dinheiro[...]”[sic]

Já foi feita uma investigação, umdiagnóstico por amostragem e pelo que seconstatou as famílias não receberam osbenefícios. No entanto, o dinheiro do estado,o dinheiro que é dos impostos de todos, foiutilizado para pagar os fornecedores, mas asfamílias não receberam o material.

E eu assisti, com muita alegria,deputado Valdir Cobalchini, a uma matéria dojornal Hoje, na sexta-feira da semanapassada, que, em rede nacional, disse queSanta Catarina foi o segundo estado doBrasil a criar uma lei de combate ao bullying,mas é o único estado que, efetivamente,está implementando ações e debatendo oassunto. E isso está acontecendo graças aesta Assembleia Legislativa que, porintermédio da Escola do Legislativo e emparceria com o Ministério Público de SantaCatarina, está levando a efeito essadiscussão em todo o estado.

Está parecido com aquele relatórioque o Tribunal de Contas faz: “Para onde vaio seu dinheiro”? A situação é gravíssima,deputado Joares Ponticelli. Essa manchetefoi publicada pelo jornal A Notícia, de quarta-feira, dia 6.

Com a palavra o prefeito e a própriaDefesa Civil, que tem que dar o motivo porque pagou sem fazer essa constatação, essediagnóstico.

Temos aqui outro jornal, o Diarinho- Diário do Planalto -, que traz o seguinte:

(Passa a ler.) Obrigado, sr. presidente!“Polêmica do Vendaval (SEM REVISÃO DO ORADOR)Confira a compra de quase R$ 3

milhões para as vítimas do vendaval emMonte Castelo. [...]”[sic]

O SR. PRESIDENTE (DeputadoMoacir Sopelsa) - Obrigado, deputado SilvioDreveck.

Nesta semana estamos com maisuma agenda cheia. Hoje está havendo umseminário no Auditório Antonieta de Barros,com a presença de educadores da GrandeFlorianópolis. Amanhã, na parte da manhã,debateremos com educadores da região deItajaí e na parte da tarde com educadores daregião de Joinville. Na quinta-feira pelamanhã, debateremos com educadores daregião de Lages e na sexta-feira pela manhãcom educadores da região sul, deputadoDécio Góes, mais especificamente nomunicípio de Morro da Fumaça. E sempreacompanhados pelo Ministério Público e peladra. Cléo Fante, que é a maior autoridade embullying, no Brasil.

E há mais uma manchete doDiarinho - Diário do Planalto:

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Marcos Vieira.

“Revolta da população (Pausa)Cidadãos monte-castelenses

exigem explicações sobre o destino de quaseR$ 3 milhões liberados pela Defesa Civil aomunicípio [...]”

Na ausência do deputado MarcosVieira, com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Joares Ponticelli, por atédez minutos.

E vamos mais longe: “Novamente aCâmara é lotada”, também do Diarinho.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. presidente, srs. deputados,catarinenses que nos acompanham atravésda TVAL e da Rádio Alesc Digital, deputadoSilvio Dreveck, nosso líder, hoje a nossabancada se reuniu e recebeu váriosconvidados para comemorar os sete anos deedição do informativo PP no Legislativo, quetivemos a oportunidade de lançar, deputadoValdir Cobalchini, em 2003, no tempo emque assumimos a Oposição ao governo doestado.

Já o Correio do Norte traz aseguinte manchete:

(Passa a ler.)“Ministério Público de SC investiga

indício de desvio de R$ 3 milhões [...]”[sic]Há mais! O jornal A Notícia diz o

seguinte: “MP deve ir a Monte Castelo”.Acredito, sr. presidente, que esse

tema tem que ser cada vez mais debatidoporque é crescente o número de crianças,adolescentes e jovens que são vítimas dessaviolência silenciosa todos os dias.Aproximadamente 50% dos estudantes,deputado Valdir Cobalchini, são vítimas deviolência física, verbal. Muitos são caçoados,zombados, têm o seu material rasgado, ouniforme sujo, o lanche derrubado. Enfim,são maltratados. E esses maus tratos quegeralmente os mais fortes, os valentões,aplicam sobre os mais fracos, sobre osdiferentes, acabam gerando sofrimento,queda no rendimento escolar, evasãoescolar, traumas, às vezes, para o resto davida.

Srs. deputados e sras. deputadas,é lamentável o que está acontecendo com odinheiro público do povo catarinense. O queaconteceu em Monte Castelo - inicialmentehá uma suspeita e já foram feitos algunslevantamentos, inclusive na Câmara deVereadores - é que foi aumentado o númerode casas e de galpões que, supostamente,teriam sido afetados pelo vendaval queocorreu em Monte Castelo. Na verdade, onúmero de famílias atingidas foi bem menor,segundo informações, do que o prefeitodaquela cidade - e parece-me que é doPMDB, se não me falha a memória -apresentou no relatório à Defesa Civil.

Nós, que tínhamos sido líder dogoverno no mandato passado, quandoassumimos a Oposição tínhamos quecumprir o nosso papel, porque no regimedemocrático é assim que funciona: quemganha tem a obrigação de governar, de daras respostas, de honrar os compromissosassumidos na campanha, e quem perde temque cumprir como o seu papel de fiscalizar,de denunciar aquilo que não está sendo feitoconforme dito na campanha. E é assim que oPoder Legislativo divide as suas funções.

Eu não sei o que aconteceu, se aDefesa Civil não foi constatar esse relatório,acabou confiando, quero crer, no prefeito eautorizou a compra. Os fornecedores,deputado Joares Ponticelli, receberam odinheiro da Defesa Civil e emitiram as notas,e todas elas estão aqui, da compra demilhares de tijolos, de milhares de metroscúbicos de madeira, de ferro, de 33 milunidades de pregos e assim por diante. Égrave! Os moradores afetados nãoreceberam uma telha sequer nem as tábuas!E aí os vereadores e a população de MonteCastelo têm toda a razão de perguntar ondeestá o dinheiro. Ora, se os fornecedoresreceberam o dinheiro, porque a Defesa Civilpagou, e aquelas famílias que foramatingidas não receberam o material, alguémprecisa dar explicações!

Deputado Kennedy Nunes, o papeldo legislador, seja ele vereador, deputadoestadual ou deputado federal, pode serdividido em três. O primeiro é dereivindicador, uma vez que tem o papel depleitear junto ao governo recursos para ascomunidades, para os municípios. E essenosso papel ficou totalmente prejudicado aolongo desse período, deputado SílvioDreveck, uma vez que o governo atende aosseus, o governo atende quem é da Situação.A Oposição é, em regra, prejudicada no papelreivindicador, é tratada a pão e água,deputado Silvio Dreveck, e nunca os doisjuntos: um dia pão, outro dia água.

Eu li há pouco uma entrevista damodelo Gisele Bündchen, que contou oquanto sofreu e quanto tempo demorou aassimilar o apelido pejorativo de saracuraque tinha na época da escola. Ela sofreumuito com isso! E são vários os depoimentosque podemos recolher dessas ditasbrincadeiras de criança, mas que seconstituíram e constituem-se num grandeproblema que está crescendo no mundointeiro.

Recentemente vimos uma matéria emque a filha do príncipe herdeiro do Japão deixoude frequentar o escola durante uma semana porser vítima de bullying, e está sofrendo comdepressão profunda em função disso.O segundo papel do parlamentar é o

de legislador. Esse, com todas as limitaçõesque o Parlamento estadual tem, uma vez que oCongresso Nacional usurpou, chamou para si,desde a Constituição de 1988, a maior parte dacompetência de legislar, de tratar dos assuntosque efetivamente interessam à populaçãobrasileira, é um papel também bastanteprejudicado, mas mesmo assim nós,parlamentares, temos procurado correspondercom essa missão, apresentando e debatendoprojetos de lei. E cito como exemplo o projeto

Portanto, é um problema que existeno mundo, e aqui também, em todas asescolas da rede pública e da rede particular.Não há uma escola imune a isso eprecisamos combater essa prática fazendoesses seminários.

Eu espero que a Câmara deVereadores de Monte Castelo tenha acolaboração justa e merecida principalmentedo Ministério Público, que já estáacompanhando o caso. E penso que tambéma Câmara de Vereadores deve tomar ainiciativa de pedir ao Tribunal de Contas quefaça esse acompanhamento para que a

Então, o papel de legislador nósestamos procurando cumprir também.

O terceiro papel é o de fiscalizador,e esse compete especialmente para quemperde a eleição. Quem ganha a eleição tem



que dar as respostas e quem perde tem quefiscalizar. E foi por isso que surgiu o nossoinformativo da bancada, um veículo decomunicação responsável, consequente, queresponde por tudo aquilo que escreve. Éesse material, deputado Kennedy Nunes,que tem orientado e informado os nossosvereadores, os nossos dirigentes partidáriosatravés de milhares de exemplares que são,a cada dois meses, distribuídos por todoestado, prestando conta das nossas ações,porque esse é o papel, o dever que cadaparlamentar deve empreender nesta Casa.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Ronaldo Benedet, por atédez minutos.

o Brasil para fornecer esses equipamentos.Não estamos falando aqui de automóvel, demáquinas para empresas, de equipamentospara o lazer, estamos falando deequipamentos para a saúde. E inúmeraspessoas que estavam fazendo tratamento decâncer tiveram o tratamento interrompidoporque uma peça do equipamento quebrou einfelizmente o técnico que estavalocomovendo-se para fazer o conserto sofreuum acidente e acabou morrendocarbonizado. O carro pegou fogo, oequipamento de reposição também e nãohavia uma peça de reposição. Além disso,ainda houve o problema do vulcão queacabou encobrindo os céus europeus e nãopuderam trazer logo uma nova peça.

O SR. DEPUTADO RONALDOBENEDET - Sr. presidente e srs. deputados,inicialmente, quero dizer ao deputado SilvioDreveck que liguei para a Defesa Civil eposso dizer que realmente estão sendotomadas providências. A Defesa Civil, asecretaria de Justiça e Cidadania e asecretaria de Segurança Pública já tomaramprovidências. Esse órgão do governo foiquem fez a denúncia ao Ministério Público, eo Ministério Público está abrindo, juntamentecom a Polícia Civil, inquérito para apurar osfatos.

O Sr. Deputado Valdir Cobalchini -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Pois não! Não podemos fazer julgamento

antecipado, se há culpados ou não, se houvedistribuição ou não, mas a denúncia estásendo apurada e partiu da própria DefesaCivil que compõe o governo do estado deSanta Catarina.

O Sr. Deputado Valdir Cobalchini -Deputado Joares Ponticelli, até agradeço terrecebido a edição desse jornal, PP noLegislativo, sete anos. Vou dar uma lida,mas confesso que não quero preparar-mepara ser Oposição. Eu prefiro continuarsendo Situação porque o papel de Oposiçãov.exa. já desempenha muito bem aqui.

Para vender equipamentos dessanatureza precisa haver um estoque reguladorpara dar assistência técnica no país. Trata-seda saúde das pessoas e a saúde daspessoas não é brincadeira. Os interesseseconômicos dessas empresas não podemestar acima da saúde das pessoas; essasempresas não podem querer tirar o seu lucroe deixar o Hospital São José sem o aparelho.E o hospital queria pagar! Ele não queria degraça a reposição! Talvez essesequipamentos estejam até na garantia. Masé preciso haver um estoque regulador para,em questão de 48h no máximo, fazer areposição nas cidades. Aconteceu emFlorianópolis com a Toshiba e em Criciúmacom a Siemens.

Gostaria de fazer um elogio, nestaCasa. Aliás, os candidatos à Presidência doBrasil devem trazer temas ligados àsegurança, mas agora vou fazer elogios atodos eles por entenderem o que é corretopara o nosso país.

Quero dizer que tenho aprendidobastante nesta Casa, principalmente comv.exa., que faz uma Oposição combativa,sempre muito firme. Isso faz com que nós,que somos governo, possamos aprender,meditar e refletir até para melhorar. Para queo governo vá bem é preciso que haja umaOposição que sempre cobre bastante.

O candidato José Serra apresentoua proposta de criação de um ministério daSegurança Pública no país. Hoje existe aSecretaria Nacional de Segurança, vinculadaao ministério de Justiça. A proposta dopresidenciável José Serra é a criação de umministério da Segurança Pública, substituindoa secretaria existente, que teria autonomia eorçamento próprio.

Gostaria de cumprimentá-lo e dizerque torço para que v.exa. continue fazendoOposição pelo menos por mais quatro anos.

Vou apresentar um requerimento aesta Casa, a ser encaminhado ao governofederal, para que regularize isso através deuma agência que controle esse tipo deequipamentos, a fim de que o cidadãobrasileiro não fique à mercê dos interesses eda conveniência do lucro dessas empresas.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Muito obrigado, deputado ValdirCobalchini.

Está na hora de o governo federal,não só o atual governo, investir emsegurança pública de forma clara, aberta efirme. Dos recursos aplicados em segurançapública, os estados do Brasil investem,deputado Moacir Sopelsa, 99%! E isso émais grave se pensarmos que o estado ficacom 23% da receita nacional, os municípioscom 12% e a União com 65%! Se quisermosmelhores salários para os policiais, sequisermos melhor infraestrutura desegurança e investimentos na questão daprevenção primária, ou seja, investir nascrianças, nos adolescentes, nos jovens enas famílias em risco social, precisa virrecurso de onde há dinheiro e ele está nogoverno federal.

Digo sempre o seguinte: coitado dogoverno que não tem Oposição! Ai dogoverno que não tem Oposição! E possoafirmar que se o ex-governador Luiz Henriquenos tivesse ouvido um pouco mais, teriaerrado menos, e se Leonel Pavan conseguirouvir-nos um pouco mais, deputado SerafimVenzon, também vai errar menos. Se o ex-governador Luiz Henrique tivesse ouvido maisa Oposição, deputado Valdir Cobalchini, nãoteríamos tantos servidores frustrados comoestamos vendo nessas galerias há mais deum mês, inclusive alguns bravos resistentesainda continuam aqui.

O Sr. Deputado Décio Góes - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO RONALDOBENEDET - Concedo o aparte ao deputadoDécio Góes, que sendo de Criciúma tambémtem interesse em debater esse tema.

O SR. DEPUTADO DÉCIO GÓES -Quero dizer a v.exa. que não sei se a soluçãoseria uma agência reguladora, mas éimportante que se tenha uma solução paraessa questão, um cuidado maior nasimportações.

(Palmas das galerias) Eu não conheço nenhuma empresada região que use equipamentos importadosque tenha ficado 25 dias com suasmáquinas paradas por conta de falta de peçade reposição. Então, isso acontecer nasaúde é um relaxamento total. Nós vimosvárias pessoas tendo que se deslocar paraFlorianópolis por conta desse equipamento,que ficou 25 dias esperando a troca de umapeça.

Se o governo não tivesse cometidotantos erros; se o governo não tivesseespalhado, deputado Silvio Dreveck, tantoscheques sem fundos e tantas ordens deserviço frias, deputado Moacir Sopelsa... Efoi isso que vimos o Conselho PolíticoEmpresarial da Amurel cobrar na últimasemana, porque foram distribuídas,irresponsavelmente, pelo então governadorLuiz Henrique várias ordens de serviço frias,sem consequência. E agora Leonel Pavan dizque não tem nada a ver com aquilo.

Por isso, parabenizo o plano degoverno de José Serra, que prevê a criaçãode um ministério para a segurança pública.

Outro tema envolve a cidade deCriciúma. Deputado Décio Góes, depois demuito tempo conquistou-se o aceleradorlinear para o tratamento de câncer em nossacidade. São equipamentos comprados daAlemanha, da Siemens e também daToshiba. Como falei ao secretário da Saúde,Roberto Hess de Souza, são equipamentosimportados, de custo elevadíssimo, que vêmpara o Brasil e de repente, se há uma pane,como essas empresas não existem no Brasil,é necessária a existência de um estoqueregulador para substituir as peças.

Parabéns pelo seu depoimento!Realmente é preciso tomar uma providêncianesse sentido.

Por isso, deputado ValdirCobalchini, acho que o nosso tempo deOposição está-se esgotando. Graças a Deustodas as pesquisas dão-nos o alento de queAngela Amin vem aí para cuidar melhor doscatarinenses.

O SR. DEPUTADO RONALDOBENEDET - O Hospital São José faz as vezesde hospital público, atende à população e dáuma boa assistência à região. É muito bemdirigido, mas sofreu com essa falta deassistência técnica e, consequentemente,acabou deixando de receber os seusrecursos, comprometendo a sua estrutura ea saúde da população.

Criciúma ficou mais de 25 dias semtratamento de câncer. Precisamos tomarprovidências no Brasil, seja através do órgãode defesa do consumidor nacional, sejaatravés de uma agência reguladora deequipamentos importados, para que tratecom essas empresas que têm contrato com

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Moacir Sopelsa) - Muito obrigado, deputadoJoares Ponticelli.

Por isso fica aqui o nosso protestocontra empresas mundiais de grande porte



que não se preocupam com seus clientes noBrasil, onde já se faz tratamento do câncer.O acelerador linear de Criciúma diminuiu osofrimento de muitas pessoas porque nãotiveram que vir mais a Florianópolis.

forçada, na verdade uma privatização, comoaconteceu em Lages. Lá, a Casan fez toda arede, todo o investimento; aí o prefeitomunicipalizou, mas deixou a conta para aCasan pagar, ficando com a rede. Esse tipode municipalização aconteceu em váriascidades do estado. Isso deu prejuízo à Casane também a falsa ideia de que amunicipalização é viável. No caso de Lages,inclusive, o prefeito responsável pelamunicipalização agora quer ser governadordo estado.

estabelecimentos e tê-los sob o controle doestado.

Mas criar taxas que não estãoprevistas na legislação, não é legal, não écorreto, não é lícito! É necessário estudarqual a viabilidade de instituir a taxa e fazê-lopor lei. Enfim, se há necessidade defiscalização policial, é preciso uma leiespecífica que possa realmente darsubstância e conteúdo legal para esse ato.

Outro tema que quero tratar hoje,deputado Moacir Sopelsa, é sobre aconversa que tive com o diretor do Badesc,Said Miguel. Ele me disse algo que achoimportante colocar, porque o nosso partidosempre saneou vários órgãos públicos. Nasemana passada, falou-se aqui que a Casanestava distribuindo lucros.

O deputado Elizeu Mattos, relator,acatou o projeto de lei de minha autoria e acomissão de Constituição e de Justiçaaprovou-o, na tarde de hoje. Agora vai aogovernador, que tem dez dias para semanifestar se sustenta o ato do delegado-geral, legalizando-o, ou se revoga essadecisão. Posteriormente, se ele entender quedeve mandar lei nesse sentido, discutiremoso assunto no âmbito desta Casa, onde oassunto deve ser discutido, pois entendemosque é uma obrigação nossa defender asociedade quanto à cobrança de taxasindevidas pelo estado de Santa Catarina.

Quando fomos prefeito de Criciúmachegamos a estudar a viabilidade damunicipalização e chegamos à conclusão deque era viável se ocorresse o que houve emLages. Quer dizer, todos os investimentosseriam feitos pela Casan, a prefeituramunicipalizaria, deixaria a conta para aempresa e passaria a receber a receita dofornecimento do serviço. Isso não me parecea maneira mais correta de fazer o gerencia-mento da coisa pública: quebrar um ladopara viabilizar o outro. Precisamos de açõesde sustentabilidade e isso não foi feito emLages e outros municípios.

Não quero entrar em detalhes, sedistribui lucro ou não para diretores, mas adeputada Angela Albino disse, inclusive, queé legal distribuir lucros para os funcionários.Não quero defender aqui a distribuição delucros para diretores, mas quero fazer umelogio ao presidente da Casan, Walmor DeLuca, que trouxe a polêmica para esta Casaem função da distribuição de lucros. Achoque deveríamos estar comemorando. Porquê? Porque no passado, até 2002, havia naverdade a distribuição de prejuízo, a empresaestava quebrada. Fizeram a maior fraude dahistória, a maior bandidagem com a Casan.Roubaram a Casan com ações, comdemandas judiciais, mas o presidenteWalmor De Luca, no governo de LuizHenrique da Silveira, saneou a empresa.

Quero lamentar, sr. presidente, aaprovação da admissibilidade da MedidaProvisória n. 0163, que foi extremamenterápida. Acabamos não debatendo e elamerece ser debatida, pois altera oito leisestaduais, ou seja, é uma colcha de retalhosque vai desde o Prodec até o Pró-Emprego,passa pelo novo Refis e entra na venda deações da Codesc. Há uma mistura de coisas,inclusive, temas sobre os quais não selegisla através de medida provisória.

Na época fizemos um contrato deemergência com a Casan porque haviaterminado o prazo de 30 anos do contratooriginal. Como ela não havia cumprido comCriciúma o compromisso de fazer a rede deesgoto, demos um prazo de dois anos paraconstruir algumas redes básicasnecessárias, em alguns bairros onde nãohavia água, e modificar e modernizar oprojeto de engenharia para o sistema detratamento. Isso deu condições para que,quando do início do PAC, Criciúma tivesseum projeto para apresentar, projeto que hojeestá sendo executado, com investimentos daordem de R$ 65 milhões. Isso foi frutodaquela decisão de apostar na Casan e deter um estoque de projetos que agora estãosendo viabilizados.

Assim, por força da Lei das SAs,tem que distribuir os lucros e recebe críticas.Tinham que fazer críticas para os quequebraram a Casan, que a fizeram darprejuízo ano após ano. Nós temos que fazeraqui um elogio público para o presidenteWalmor De Luca! A sociedade precisa saberque se trata uma empresa pública que dálucro.

Então, o governo fez uma confusão,pegou os seus problemas e colocou todos naMPV n. 0163/2010, que se tornou umemaranhado e deixou a população confusa.Quer privatizar, quer vender a Codesc! Há umagravante, o novo Refis. O prazo já estávencido! Vamos aprovar uma lei cujo prazo jávenceu! O prazo era até 30 de abril! Pareceque a norma foi dirigida para alguém quesabia do prazo e que foi lá no dia 30 deabril. Não é extensiva a todos, não é uma leidemocrática, não é uma lei ampla como asleis devem ser.

A mesma coisa aconteceu com oBadesc, que tinha um patrimônio líquido, até2002, de R$ 230 milhões, quando gastouR$ 47 milhões em propaganda. Após onosso governo, o patrimônio líquido é de R$470 milhões.

Gostaria de comunicar, principal-mente às lan houses do estado de SantaCatarina, que entramos, por conta de váriasreclamações, com um projeto de sustaçãode um ato do governo do estado. Esseprojeto quer revogar o artigo da resolução dodelegado-geral da Polícia Civil de SantaCatarina, que institui uma taxa mensal porcomputador de lan house. Essa taxa mensalmais vistoria dão uma tributação em cima deuma lei de 1972, exorbitando as atribuiçõesque uma resolução pode ter, que umdelegado de polícia pode ter. Na verdade, eleestá querendo substituir esta AssembleiaLegislativa ao criar uma norma, sr.presidente. Trata-se de uma lei com taxas,inclusive sem base legal, porque em 1972nem existia lan house, internet,microcomputador, como há hoje e nem naforma de prestação de serviço atual.

Parabéns aos dirigentes do Badesc,principalmente a pessoa de Said Miguel, quefez esse banco ser lucrativo e ter sucessocom o aumento do patrimônio líquido emmais do que o dobro.

Então, achamos que o assuntodeve ser exaustivamente discutido peloPoder Legislativo e os deputados devemtomar as rédeas do processo e fazer asemendas necessárias para corrigir essaquestão, porque senão vai ser mais ummonstrinho saído desta Casa e não podemosmais concordar com isso.


Moacir Sopelsa) - Com a palavra o sr.deputado Décio Góes, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO DÉCIO GÓES - Sr.presidente e srs. deputados, minhasaudação a todos os que nos assistem pelaTVAL e nos ouvem pela Rádio Alesc Digital.


Moacir Sopelsa) - Obrigado, deputado DécioGóes.Quero falar um pouco sobre o que

o deputado Ronaldo Benedet colocou sobre aCasan. Não vou entrar na questão dadistribuição do lucro porque acho que umaempresa pública deve ser um poucodiferente de uma sociedade anônima. Umacoisa é distribuir o lucro igualmente entretodos os funcionários e outra é haver umadiscriminação positiva para os diretores. Dequalquer forma, o importante é sabermosque ela está dando lucro, que estácumprindo seu papel social e os que sãocontra a Casan foram os que deram prejuízoà instituição, fazendo uma municipalização

Esta Presidência convida todos ossrs. deputados para uma sessão emhomenagem à Embrapa Suínos e Aves, queserá realizada hoje, às 19h, pela passagemdo seu 35º aniversário.

Esta Casa tem sido exigente comas lan houses. Aprovamos aqui a exigênciade haver câmera o tempo todo no ambientepara vigiar a atitude das pessoas, a fim deevitar crime de pedofilia e outros quepossam acontecer. Instituímos a obrigaçãode haver um cadastro de toda a clientela,para poder fazer o controle. Enfim, temossido rigorosos com essas prestadoras deserviço, a fim de realmente disciplinar esses

Não há mais oradores inscritos.Livre a palavra a todos os srs. deputados.

(Pausa)Não havendo mais quem queira

fazer uso da palavra, esta Presidência, antesde encerrar a presente sessão, convocaoutra, especial, para hoje, às 19h.

Está encerrada a sessão.



ATA DA 009ª SESSÃO ESPECIALDA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 11 DE MAIO DE 2010, ÀS 19HPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERÍSIO

HOMENAGEM PELA PASSAGEM DOS 35 ANOS DE FUNDAÇÃO DAEMBRAPA SUÍNOS E AVES - UNIDADE DE CONCÓRDIA

PROPOSIÇÃO DO DEPUTADO MOACIR SOPELSA

SUMÁRIO Senhora Lauren Ventura, gerentetécnica e de qualidade do laboratório daCedisa.

para instalar a Embrapa no seu estado.Lembro-me que o município que pretendia ter aEmbrapa era o município de Estrela, no RioGrande do Sul, que tinha uma atividade forte nasuinocultura. Mas Santa Catarina venceu.Concórdia conseguiu o Centro Nacional dePesquisas em Suínos. Logo depois passoutambém a ter o Centro de Pesquisa em Aves eAvicultura.

DEPUTADO MOACIR SOPELSA - Ressalta aimportância da Embrapa, Unidade Concórdia,no desenvolvimento da suinocultura e daavicultura no estado.

Na sequência teremos aapresentação de vídeo institucional daEmbrapa.SR. ASTOR GRUMANN - Agradece, em nome de

todos, as homenagens recebidas; discorresobre as dificuldades enfrentadas na criação daUnidade de Concórdia.

(Procede-se à apresentação dovídeo.)

(Palmas)Peço ao deputado Valdir Cobalchini

que assuma a condução dos trabalhos paraque eu possa fazer uso da palavra.

Esses 35 anos passaram rápido. Maslembro-me que numa parceria com aAssociação Catarinense de Criadores de Suínosmuitas vezes as coisas burocráticas dosgovernos tiveram na ACCS uma parceria forte,como tem até hoje o laboratório da Cedisa, queestá sediado na Embrapa em Concórdia, com oapoio das entidades do sindicato da carne etambém da Associação Catarinense deCriadores de Suínos.

SR. ERONI BARBIERI - Enaltece o trabalho daEmbrapa em prol do crescimento do estado.SR. DIRCEU JOÃO DUARTE TALAMINI - Abordaos desafios enfrentados pela Embrapa. O SR. DEPUTADO VALDIR

COBALCHINI - Convido o sr. deputado MoacirSopelsa, primeiro-secretário desta Casa e autordo requerimento que ensejou a realização destahomenagem à Embrapa pelos seus 35 anos,para fazer uso da palavra.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MoacirSopelsa) - Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial.

Convido as excelentíssimas auto-ridades, que serão nominadas a seguir, paracompor a mesa:

O SR. DEPUTADO MOACIR SOPELSA -Gostaria primeiramente de cumprimentar osecretário de Agricultura, Enori Barbieri, queneste ato representa sua excelência, o gover-nador Leonel Pavan.

Os tempos passaram, muitaspessoas passaram por lá, muitos já nosdeixaram, mas o trabalho continua e a marcada Embrapa está no nosso país e está, comoeu disse, até fora de nosso país.

Excelentíssimo senhor Enori Barbieri,secretário de estado da Agricultura eDesenvolvimento Rural, neste ato repre-sentando sua excelência, o senhor governadorLeonel Pavan;

Também gostaria de cumprimentar osr. Dirceu João Duarte Talamini, chefe daEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuáriade Suínos e Aves, Embrapa, Unidade deConcórdia;

Conseguiu-se fazer deste país umgrande produtor de aves, um grande produtorde suínos, um grande produtor de carne.Conseguiu-se fazer do estado de Santa Catarinao maior produtor de suínos e o segundoprodutor de aves. Conseguiu-se fazer com que atecnologia, a genética e a qualidade sanitáriacolocassem o Brasil no mercado do mundointeiro e se conseguiu fazer com que o nossoestado tivesse um destaque diferenciado dosdemais.

Excelentíssimo senhor Dirceu JoãoDuarte Talamini, chefe-geral da EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária Suínos eAves, Unidade de Concórdia; Cumprimento o prefeito de Jaborá,

Luiz Nora, o prefeito de Presidente CastelloBranco, Cláudio Sartori, e também o colegadeputado Valdir Cobalchini.

Excelentíssimo senhor Luiz Nora,prefeito municipal de Jaborá;

Excelentíssimo senhor CláudioSartori, prefeito municipal de PresidenteCastello Branco;

Cumprimento todos os presentes eem especial quero cumprimentar toda a famíliaEmbrapa que está aqui hoje, desde seusfuncionários, seus técnicos, seuspesquisadores.

Excelentíssimo senhor deputadoValdir Cobalchini; Por isso que esta homenagem que a

Assembleia faz a essa empresa, por proposiçãodeste deputado, foi aprovada pelos 40parlamentares, reconhecendo os 35 anos detrabalhos realizados por ela.

Excelentíssimas autoridades,senhoras deputadas e senhores deputados, apresente sessão foi convocada por solicitaçãodeste deputado e aprovada por unanimidadepelos demais parlamentares, em homenagem àEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuáriade Suínos e Aves, Unidade de Concórdia, pelapassagem dos seus 35 anos.

Confesso que escrevi um discursoque talvez levasse três a quatro minutos, mas avontade e a alegria que tenho de poder fazeressa homenagem à Embrapa pelos seus 35anos e também por ter tido a felicidade de ver aEmbrapa nascer em Santa Catarina e instalar-se no município de Concórdia, fazem-me deixara leitura de lado.

Sendo assim, quero deixar aqui, emmeu nome e em nome de todos osparlamentares desta Casa de Leis, a Casa ondese discutem as políticas, a Casa que édemocrática, onde as questões,independentementede quaisquer que sejamelas, vêm para cá, um pedido à Embrapa, emnome do seu chefe hoje, Dirceu Talamini, paraque possamos continuar fazendo esse grandetrabalho de pesquisa de melhoria dentro dasatividades da avicultura e da suinocultura.

Neste momento, teremos ainterpretação do Hino Nacional pelo coral daAssembleia Legislativa, sob a regência domaestro Reginaldo da Silva.

Tenho a alegria de ter aqui o seuprimeiro chefe, se a memória não me falha, dr.Nestor Grusmann. E sinto-me à vontade parapoder falar um pouco da Embrapa sem que euleia o meu pronunciamento.

(Procede-se à interpretação do hino.)(Palmas)Registramos ainda a presença das

seguintes autoridades:Quero dizer que a Embrapa - e tive a

oportunidade de ressaltar e falar muitas vezesisso - teve e tem uma importância muito grandeno desenvolvimento da suinocultura e daavicultura para o nosso estado e para nossopaís.

Parabéns a todos! Parabéns àquelesque começaram esse trabalho! Parabénsàqueles que continuaram esse trabalho, que oestão levando adiante hoje! E quando faço essecumprimento é extensivo ao chefe do centro atéao funcionário que desempenha a missão maissimples, mas que é importante também, porquesem eles não seríamos o centro de pesquisasque somos hoje.

Senhor Barcelides Nicolli, vice-prefeito do município de Jaborá;

Senhor Ademir Domingos Miotto,secretário de Saúde do município de CasteloBranco; A Embrapa está fora das divisas do

estado de Santa Catarina e quem sabe foratambém das divisas do nosso país. E tenhocerteza de que levou tecnologia também paraoutros países. Lembro-me, inclusive, quando aEmbrapa se instalou em Concórdia - atéfalávamos isso com o dr. Nestor ontem -, nogoverno Geisel, que era o presidente daRepública e gaúcho. Lembro-me que naquelaépoca o Rio Grande do Sul também brigava

Senhor Ademar Simon, assessorparlamentar, neste ato representando odeputado federal Valdir Colatto;

Parabéns à Embrapa! Parabéns atodos vocês! Parabéns àqueles que puderamvir. Parabéns àqueles que vão serhomenageados. É uma forma dereconhecermos o trabalho que vocêsdesempenharam pela Embrapa.

Senhor Murilo Flores, presidente daFatma;

Senhor Moacir Tonet, presidente doConselho Regional de Medicina Veterinária;

Senhor Osório Dal Bello, presidentedo Sindicarne;



Muito obrigado! João Duarte Talamini, fazer a entrega dahomenagem ao sr. Paulo Roberto Souza daSilveira, chefe-geral de 1987 a 1992.

Estrela, cidade que tinha uma suinoculturapujante e era sede da Associação Brasileira deSuinocultores, quando De Rose ocupava essaassociação há muitos anos.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO VALDIR

COBALCHINI - Devolvo a condução dostrabalhos ao sr. deputado Moacir Sopelsa.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Então, realmente o peso de Estrela

era muito grande.(Palmas)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Convido o mestre-de-cerimôniasWashington Luis Mignoni para proceder ànominata dos homenageados.

Convido o sr. deputado ValdirCobalchini e o presidente da Embrapa, sr. JoãoDuarte Talamini, para fazerem a entrega dahomenagem ao sr. Murilo Flores, neste atorepresentando o sr. Jerônimo Antônio Fávero,chefe-geral de 1992 a 1995.

Contrapondo-se a essa força o estadoaqui se mobilizou com suas lideranças políticase técnicas, onde se destacaram suas indústriasde carne, a Sadia, a Perdigão, a Seara,mediante o empenho do senador Atílio Fontana,do deputado Victor Fontana, do sr. SaulBrandalise, Artêmio Paludo e tantos outros.

O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Washington Luiz Mignoni) - Neste momento, oPoder Legislativo presta homenagem àEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,Embrapa, de suínos e aves, unidade deConcórdia, pela passagem dos seus 35 anosde controle de doenças, aperfeiçoamento derações, melhoria genética dos animais epreservação do meio ambiente.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Destacaram-se ainda à época as

seguintes lideranças: Glauco Olinger, comosecretário da Agricultura; o nosso colega AdolfoCorrea, que à época exercia a função decoordenador de suinocultura da Acaresc; oengenheiro Luiz Galotti Bayer, que sempre foium líder da nossa suinocultura catarinense enacional.

(Palmas)Convido o sr. Osório Dal Bello, neste

ato representando o sr. Elsio Antônio deFigueiredo, chefe-geral de 2005 a 2009, parareceber a homenagem do sr. deputado ValdirCobalchini e do sr. João Duarte Talamini.Convido o sr. deputado Moacir

Sopelsa para fazer a entrega da homenagem aosr. Dirceu João Duarte Talamini, neste atorepresentando a empresa.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) E há que se lembrar que em 1974 e

em 1975 a própria Acaresc desenvolvia algunstrabalhos que foram importantes no argumentojunto ao ministro, juntamente com a AssociaçãoCatarinense de Suínos, em que PauloTramontin, um dos baluartes, foi também umex-chefe da Embrapa, um adjunto que esteveconosco à frente da empresa naquela ocasião,e seu vice-presidente Moacir Sopelsa, que erasuinocultor, produtor de reprodutoresdestacado em Santa Catarina.

(Palmas)(Procede-se à entrega da

homenagem.)Convido o sr. deputado Valdir

Cobalchini para fazer a entrega da homenagemao sr. Dirceu João Duarte Talamini, chefe-geralde 1996 a 2004, e atual chefe-geral.

(Palmas)Neste momento, o sr. Dirceu João

Duarte Talamini faz a entrega da homenagem àAssembleia Legislativa de Santa Catarina e aosr. deputado Moacir Sopelsa.


(Palmas)(Procede-se à entrega da

homenagem.)Neste momento, o coral da

Assembleia Legislativa brindará a todos com amúsica “Cio da Terra”, de Milton Nascimento.(Palmas) Naquela ocasião eram produzidas

três principais atividades, que até se pode ter ocunho de pesquisa aplicada. Fazia-se emConcórdia. A Acaresc e a ACCS faziam umaavaliação de carcaças na época, pela mediçãode espessura do toucinho e outros parâmetros.Fazia-se também uma avaliação de todas asrações do mercado catarinense, prestandoinformações ao produtor sobre as rações domercado. E fazia-se também, deputado - ev.exa. deve-se lembrar disso -, uma avaliação dereprodutores, com coleta de sêmen. E eu creioque na época o Paulo Junqueira já trabalhavana atividade, assim como o Ari, que está aquipresente. Enfim, todo o pessoal estavaenvolvido com a Associação Catarinense deCriadores. E não gosto de citar nomes porquesempre acabo esquecendo de alguns, e peçoperdão se esqueci alguém.

Dando continuidade às homenagens,o Parlamento catarinense e a Embrapa,unidade de Concórdia, homenageiam os ex-chefes-gerais da Embrapa, unidade deConcórdia.

(Procede-se à interpretação da peçamusical.)

(Palmas)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Muito obrigado ao coral e aoWashington Luiz Mignoni.Convido o sr. Glauco Olinger, repre-

sentando o sr. Luis Sérgio Sobreira Coelho, inmemoriam, chefe-geral de 1977 a 1978, parareceber a homenagem do sr. deputado MoacirSopelsa e do sr. João Duarte Talamini.

Convido para fazer uso da palavra osr. Astor Grumann, em nome doshomenageados.

O SR. ASTOR GRUMANN - Ao saudar oexmo. sr. deputado Moacir Sopelsa, saúdotambém todos os integrantes da mesa e peçopermissão aos nossos amigos, os chefes daunidade, para fazer essa saudação em nomedos homenageados da noite.


(Palmas)Convido o sr. deputado Moacir

Sopelsa e o presidente da Embrapa parafazerem a entrega da homenagem ao sr. AstorGrumann, chefe-geral de 1979 a 1983.

Na verdade, eu e o deputado MoacirSopelsa fizemos um complô ontem. Eu vim aquireivindicar essa atribuição de saudá-los porquesou o mais velho, o mais experiente de todosos ex-chefes e por ter sido o segundo chefe docentro de suínos, e o deputado Moacir Sopelsaconcordou.

(Procede-se à entrega dahomenagem.) Em Brasília, na verdade, o grande

aliado para se destacar foi o próprio presidenteda Embrapa que, por amizade com o dr. JoséIreneu Cabral, que já havia sido secretárioexecutivo da Abcar, que depois transformou-seem Embrater, muito amigo do Glauco Olinger. Epor certo o Glauco fez uma pressão sobre o dr.Ireneu, e essas pressões e argumentos, queSanta Catarina contrapôs à indicação do RioGrande do Sul, por certo convenceram oministro da Agricultura, na época o AlissonPaulineli, a decidir pelo estado. E a publicaçãooficial da decisão ocorreu em 13 de junho de1975.

(Palmas)Convido o sr. Gilberto Silbert

Schimidt, neste ato representando o sr. IvoMartins Cezar, chefe- geral de 1984, parareceber a homenagem do sr. deputado MoacirSopelsa e do presidente da empresa, sr. JoãoDuarte Talamini.

Quero agradecer, em nome de todosos ex-chefes da Embrapa, essa homenagem,essa outorga que todos nós recebemos, hoje,da Assembleia Legislativa, por sugestão e lide-rança do nosso amigo e deputado MoacirSopelsa que, direta ou indiretamente,contribuiu para a implantação e o crescimentodo Centro Nacional de Pesquisa.


(Palmas)Convido o sr. Cláudio Perdomo, neste

ato representando o sr. Carlos Perdomo, inmemoriam, chefe-geral de 1984 a 1985, parareceber a homenagem do sr. deputado MoacirSopelsa e do presidente, sr. João DuarteTalamini.

Vou pedir permissão a todos oshomenageados para discorrer um pouco sobreo centro de suínos e aves, as dificuldades quetivemos, as nossas conquistas, porque aapresentação do programa atual e tudo aquiloque o centro conseguiu o Dirceu Talamini vainos apresentar, provavelmente, posteriormente.Aliás, deputado Moacir Sopelsa, esse é ummomento em que temos a presença depessoas que foram muito importantes.

Eu acho que era importante destacarisso e fazer menção a essas pessoas querealmente estiveram à frente do trabalho queacabou fazendo com que a implantação fosseem Concórdia.


O primeiro chefe do nosso centro foio médico cearense Luis Sérgio Sobreira Coelho,de 1977 a 1978. Eu imagino, pelasdificuldades que eu tive, as dificuldades que oLuis Sérgio Sobreira enfrentou ao iniciar umtrabalho numa comunidade do interior de SantaCatarina. Ele, vindo do Ceará, iniciou aimplantação de uma unidade começando daestaca zero.

(Palmas)Convido o sr. deputado Moacir

Sopelsa e o sr. João Duarte Talamini parafazerem a entrega da homenagem ao sr.Fernando Detoni, neste ato representandoCláudio Nápolis Costa, chefe-geral de 1985 a1987.

Quando a Embrapa definiu que iriagerir a pesquisa agropecuária no Brasil, atravésdos centros nacionais, elegeu vários produtosimportantes do agronegócio brasileiro, entreeles a suinocultura, o que já foi comentado pelodeputado, surgindo uma disputa muito ferrenhaentre o Paraná, Rio Grande do Sul e SantaCatarina. E o deputado esqueceu-se de dizerque à época Ernesto Geisel era o presidente ea primeira-dama era Lucy Geisel, nascida em


Embora com o apoio dos principaistécnicos que eu já citei aqui, da associação eda Acaresc, o início sempre é muito difícil. Eledeve ter passado dificuldades na seleção de

(Palmas)Agradecemos ao sr. deputado Moacir

Sopelsa e convido o sr. deputado ValdirCobalchini para, juntamente com o presidente



contratação e treinamento de pesquisadoresfuncionários; na administração de culturasdiferentes, em função da vinda de váriosprofissionais do Brasil inteiro para lá; e deintegrar a equipe que estava vindo a Concórdiade diferentes estados com a comunidadelocal.Com certeza ele teve dificuldade.

nós ficávamos aperreados. E era uma época decampanha política. E chegou num determinadodia que eu disse que iria lá na prefeitura,porque tudo estava atrasado.

que se fazia o consórcio entre marrecos epeixes. Fizemos uma análise dentro da ótica doprojeto em si. E lembro-me que na época sóhavia dois ou três pesquisadores na área deagricultura. A pressão foi tão grande que noslevaram ao Rio de Janeiro para dar um parecer.Fecharam-nos numa sala e o centro foiabsolutamente contrário. Por que razãoprincipal? Tínhamos uma indústria instalada deprodução de rações no Brasil e um parqueindustrial relativo à parte de fabricação derações. No entanto, o projeto previa trazer aração da Hungria e todo o parque industrial. Eainda havia uma série de mordomias e coisasdesse gênero, e nós não aprovamos o projeto.Mas, independentementeda nossa reprovação,ele foi contratado.

De manhã cedo eu reuni ospesquisadores da unidade e pedi que ninguémse envolvesse em política, porque se a políticaentrasse na unidade de pesquisa, ela entravapela porta e a pesquisa saía pela janela. Essefoi um termo que eu até usei na época.

Quando cheguei a Concórdia,narraram-me que a grande dificuldade do centrona cidade era integrar o centro à cidade, emfunção até de se formar uma casta de pessoasque vieram de fora e que tinham dificuldade deentrosamento.

E, para minha surpresa, à tarde,quando cheguei na prefeitura, o João Alípio medisse com todas as letras: “Astor, nós temosuma série de comícios no município e você éobrigado a ir lá, porque senão nós nãofornecemos as máquinas! Nós não vamos cederas máquinas da prefeitura”!

Em fevereiro de 1984, quando eurecém havia feito mestrado em Porto Alegre, fuichamado pelo secretário da Agricultura, onosso saudoso amigo Carlos Antônio Loch, queme disse: “Você vai assumir o CNPSA emConcórdia”. Eu respondi que era extensionista,mas não tive como negar. Inclusive, na época,estava vindo de um mestrado. O curso deAgronomia da Universidade Federal estavarecém formado e havia um convite para lecionarna universidade. E acabei sendo intimado a irpara Concórdia.

Comentei o assunto com o DirceuJoão Duarte Talamini e com o Paulo Tramontini,dizendo: “Paulo, vamos chegar depois deiniciados a mesa e os discursos”. Eu até entreimeio agachado para não me enxergarem, eestava lá o João Alípio, como diretor deProtocolo, e havia alguém discursando. O JoãoAlípio, com os seus 2m de altura, viu-me lá nofundo, parou o discurso e disse: “Chegou ochefe do Centro Nacional”. Pediu uma salva depalmas, chamou-me para frente e fez-me ocuparuma cadeira. Terminado o discurso, disse:“Agora ouviremos a palavra do dr. AstorGrumann, chefe do Centro Nacional”. Querdizer, ele me colocou na fogueira.

O outro projeto seria financiado peloBNDES, que consultou o centro sobre a viabi-lidade do financiamento de uma plantaindustrial (e não vou citar o estado) para oabate de perus. Ora, nós já sabíamos quevárias tentativas aconteceram no Brasil complantas industriais para o abate de peru, emalsucedidas. A única que vingava era ofrigorífico da Sadia, em Chapecó.Com o apoio da minha esposa, que

está aqui presente, nós fomos para lá em abrilde 1979 e iniciava a gestão de umextensionista à frente de um Centro Nacionalde Pesquisa, que se estendeu até o início de1984.

Mas não foi só por isso. Na época eue o Dirceu tivemos que fazer a viagem paravisitar esse estado a pedido de alguns diretoresda Embrapa que eram daquele chão - entãohavia o interesse da diretoria de atender -, e oDirceu lembra muito bem que, chegando nacapital do estado, eles prepararam umverdadeiro circo para nos pressionar. Paravocês terem uma ideia, pegaram o chefe natelevisão principal daquela capital e eu fiqueisendo sabatinado por deputados estaduais,pelo secretário da Agricultura e por outras lide-ranças do estado para que eu abrisse mão donosso parecer negativo à instalação. Eu lhesdigo com orgulho que não abri mão.

Com a experiência de quem já haviasido extensionista de Joaçaba, supervisorregional em Palmitos e Curitibanos e coorde-nador estadual de pecuária, creio havercontribuído, juntamente com os meus chefesadjuntos Dirceu Talamini e Paulo Tramontini eequipe de pesquisadores, para a melhorintegração com a comunidade local, aconsolidação, a projeção e o reconhecimentodo centro junto à comunidade científicanacional, estados e universidades.

Mas, independente disso, asmáquinas foram no outro dia. Fizemos osacrifício, embora tendo proibida a partici-pação. Quer dizer, a chefia podia participar, eraobrigada, mas o pessoal não deveria.

Na época da nossa gestão foramimplantados os Programas Nacionais dePesquisa de Suínos e Aves, sob a coordenaçãodo centro em Concórdia. E agora parece-me quemudou um pouco, houve certa modificação.Mas para vocês terem uma ideia do que era umprograma nacional, quero dizer que, através daunidade da Embrapa, coordenávamos todo oprograma de pesquisa do Brasil inteiro, sejadas estações dos estados, seja das unidadesestaduais, seja das universidades. Qualquerrecurso destinado à pesquisa no Brasil tinhaque passar pelo crivo do Centro Nacional deSuínos e Aves. No início causou até estranheza.Fizemos várias reuniões com universidades,estipulamos, juntamente com toda acomunidade científica, quais eram asprioridades do país na área. E realmentecumpriu-se durante muitos anos, e o Dirceufalou-me que até em 1996 ainda prevaleceuesse tipo de programa.

Bem, nesse fato de não ter abertomão do projeto, de ter negado o projeto, eletinha as suas razões porque não havianenhuma viabilidade. Quer dizer, iria jogar-sedinheiro fora. Só que essa negativa, em funçãodo interesse de um diretor da Embrapa, causou-me sérios aborrecimentos mais tarde, que nãovale à pena relatar.

É gratificante ver que a maioria doshomenageados da noite trabalharam conosconaquele período. O Paulo há pouco me disseque eu o contratei para a Embrapa, e depoisele deu um bom exemplo e virou chefe daunidade. Esteve conosco lá trabalhando oJerônimo Antônio Fávero, advindo também daextensão rural. Eu quero aqui lembrar algumaspassagens interessantes da época.

Deputado Moacir Sopelsa, querodeixar um tríplice e fraternal abraço a todosvocês, aos homenageados, a todos ospresentes, e dizer que espero que o grandeArquiteto do Universo continue a iluminar osatuais e futuros dirigentes da Embrapa e o seucentro de pesquisa.

Construiu-se a unidade de pesquisanaquela época. E tivemos essa incumbênciaporque, quando chegamos lá, os projetosestavam prontos, mas a nossa unidadefuncionava num hospital antigo, no centro dacidade. Nós iniciamos o processo - e o que meantecedeu viajou por vários países do mundocom arquitetos e outros profissionais para fazercom que o centro realmente atendesse ànecessidade da suinocultura brasileira - etivemos que implantá-lo. Só que quando nósimplantamos a unidade, proibiu-se, em nívelnacional, a contratação de funcionários. Ora,nós com as instalações terminadas, ficamossem poder de contratar. Foi aí novamente quetivemos o apoio da ACCS, que, mediante umprograma de terceirização... E acontece aindahoje no Brasil! Proíbe-se a contratação e pode-se terceirizar. Então, com a terceirização, viaACCS, viabilizou-se a gestão no centro nacional.

Muito obrigado!(Palmas)

O Centro de Suínos e Aves comoreferência na área de suínos e aves eraconsultado sobre a viabilidade dos maisdiversos projetos em nível nacional. Vou relatardois casos aqui - e foram dezenas de casos.Tivemos um problema, na época, deimplantação da parte de avicultura, quetambém houve uma resistência principalmentedos estados de Minas Gerais e São Paulo,porque nesses estados existiam medalhões,sem querer ofendê-los, em nível nacional naárea de avicultura que ditavam as normas. Eesse pessoal se opôs à localização dessaunidade. E nesse caso eu e o Dirceuenfrentamos muitas reuniões, houve muitadiscussão, até que acabou havendo oreconhecimento, em função da nossainsistência e da capacidade da turma depesquisa. Passamos até a coordenar oscongressos internacionais que a UBA realizavaem nível nacional.


Sopelsa) - Obrigado ao sr. Astor Grumann.Convido para fazer uso da palavra o

sr. Eroni Barbieri, secretário de estado daAgricultura e Desenvolvimento Rural, que repre-senta aqui o sr. governador Leonel Pavan.

O SR. SECRETÁRIO ERONI BARBIERI -Boa-noite, senhoras e senhores! Gostaria desaudar o deputado Moacir Sopelsa, que presideesta sessão; o deputado Valdir Cobalchini; oprefeito de Jaborá, Luiz Nora; o prefeito dePresidente Castelo Branco, Cláudio Sartori; ochefe do Centro de Pesquisa de Aves e Suínos,Dirceu Talamini; e os homenageados.

Tenho um momento interessante arelatar, e o Dirceu João Duarte Talamini develembrar-se desse momento. Nós semprecontamos com a participação e o apoio daprefeitura municipal, da Sadia, enfim de todosos órgãos representativos da comunidade. Equando íamos implantar os projetos, com opessoal já contratado, combinamos com oprefeito, que na época era o sr. Ivo Reichshof,que a prefeitura faria a terraplenagem para ainstalação das unidades lá no Tamanduá.Marcava-se um dia, as máquinas não vinham e

Quero dizer que creio que todos,internamente, pensam em dividir as suashomenagem com todos aqueles da famíliaEmbrapa que, nesses 35 anos, colaboraramcom aquele centro, que passaram por lá. Esaúdo também as demais autoridades aquipresentes.Um dos projetos que nos levaram a

analisar foi o da Companhia do Vale do SãoFrancisco. A Codevasf pretendia trazer, na áreado nordeste, um pacote vindo da Hungria em

Inicialmente, gostaria de deixar umabraço e o reconhecimento do governador doestado, Leonel Pavan, por tudo aquilo que a



Embrapa fez, e continua fazendo, por esteestado de Santa Catarina que movimenta a suaeconomia e gera emprego.

Embrapa, que faz um trabalho muito relevanteno estado. Antes na Epagri, agora na Fatma,tem um desafio muito grande a ser cumpridocom progressos consideráveis.

introduziu um novo conceito e criou umargumento muito forte para se fazer o aumentodo consumo. Depois outras indústrias seguiramessa tendência, e hoje já é um conceitoconsolidado.

Quero dizer, como natural da cidadede Seara - e lá cresci e tive, basicamente, todaa minha vida profissional no oeste catarinense,com a formação de Médico Veterinário -, quenão é difícil falar da Embrapa Aves e Suínos,unidade de Concórdia. Afinal de contas,estamos vivendo um momento talvez ímpar doagronegócio catarinense, com a possibilidadereal de abertura de mercados importantes,porque tivemos uma transformação muitoradical na nossa produção de antes daEmbrapa e da que vivemos no dia de hoje, emtermos de qualidade e de produtividade de umestado que se tornou um grande produtor desuínos e de aves, com a capacidade, a partir domomento da abertura de novos mercados, decrescer ainda mais.

Agradeço ao Osório Dal Bello doSindicarne, que também fez essa pequenaviagem para aqui estar. Muito nos honra a suapresença. Agradeço à Lauren Ventura e ao dr.Paulo Silveira, da Oscip e Cedisa, que, por suainiciativa, iniciou em 1990 um laboratório dediagnóstico que tem prestado um serviço muitogrande à suinocultura e à avicultura.

Infelizmente na suinocultura nãohouve o mesmo desenvolvimento que naavicultura. A avicultura iniciou em 1975, pratica-mente do zero, e hoje nós somos o primeiromaior exportador, terceiro maior produtormundial, com um consumo per capita de 45quilos de frango por pessoa por ano. E nasuinocultura, por alguma outra razão, que nósainda precisamos refletir, não houve essecrescimento. Chegou-se a exportar 650 miltoneladas, o que se vem mantendo há três ouquatro anos. A produção chegou a três milhõesde toneladas. Somos assim mesmo o quartomaior produtor e o quarto maior exportador,mas o nosso consumo per capita ainda situa-seao redor de 13 quilos por pessoa por ano.

Antes de falar um pouquinho sobre aEmbrapa também gostaria de agradecer apresença de várias pessoas que foramimportantes na avicultura: o dr. Adolfo, oGlauco Olinger que foi homenageado com oPrêmio Frederico de Menezes Veiga daEmbrapa, no ano passado, pelo trabalho naextensão Rural.

Então quero, como secretário daAgricultura, no dia de hoje, reconhecer tudo oque a Embrapa fez, o que está fazendo e o quecontinuará fazendo por este estado. Oreconhecimento principalmente pelaoportunidade que dá às pessoas, através dapesquisa e da tecnologia, de seremcompetitivas no mercado internacional para queeste país e este estado continuem gerandorenda principalmente no interior, onde aspessoas ainda permanecem numa condição desobrevivência, pois lá têm a capacidade decontinuar produzindo aquilo que é o grandefator de exportação da economia de SantaCatarina.

Agradeço ao Ari Neumann quetrabalhou em Concórdia, na CCS, por muitotempo. E, em nome dessas pessoas, para nãocometer o equívoco de esquecer alguém, queroagradecer a todos os demais, inclusive aosnossos colegas da Embrapa que estão aqui.Está acontecendo, juntamente com essahomenagem, uma feira, a Avisul, que envolveum seminário internacional sobre suínos eaves, cursos e também muita transferência detecnologia nessa área, onde somos tambémcolaboradores.

Esse número causa muito preocu-pação ao setor, deputado Moacir Sopelsa, e ameta das associações é fazer com que esseconsumo seja ampliado. Mas tanto com relaçãoà produção de suíno, de frango e de peru, comona agricultura em geral, o potencial é muitogrande. Então eu acho que devemos continuaresse trabalho articulado entre governo e setorprodutivo para podermos conseguir o desenvol-vimento.

Agora, acho que também nessaquestão dos exemplos, vale a pena citar, maisrecentemente, a campanha para erradicação daCircovirose, doença que foi diagnosticadainicialmente em Santa Catarina. E a suadivulgação no Programa Globo Rural fez comque as importações da Rússia fossem zeradasimediatamente e depois gradativamente outrosestados começaram a exportar, e SantaCatarina só recentemente conseguiu voltar a teracesso ao mercado russo. Graças a umtrabalho articulado entre a indústria e aEmbrapa conseguiu-se erradicar essa doença,que é outro marco que nós gostaríamos decolocar.

Vou mudar um pouquinho o roteiro daminha fala porque o Astor contou uma históriamuito rica em detalhes e muito precisa. Já faz26 anos que ele se afastou da Embrapa.Coloca detalhes como se houvesse ocorridoagora, e, realmente, quando lembramos, foiassim mesmo que aconteceu.

Deixo um abraço do governador, emais uma vez o reconhecimento deste estadopor tudo aquilo que os senhores fizeram porSanta Catarina.

Muito obrigado! Boa noite! É muito importante, neste momento,agradecer a presença dos deputados e dizerque a suinocultura, a avicultura, a agriculturabrasileira têm um papel muito grande nageração de empregos, de riquezas e para odesenvolvimento do país.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Moacir

Sopelsa) - Muito obrigado, secretário EnoriBarbieri.

Convido neste momento para fazeruso da palavra, em nome da Embrapa Suínos eAves, unidade de Concórdia, o sr. Dirceu JoãoDuarte Talamini, chefe-geral do centro.

Obviamente estamos aqui num fórumde pessoas ligadas à agricultura e todos nóssabemos desses dados, mas, se olharmos só osetor de frangos, de suínos, nós já estamosfalando em empregos para quase cinco milhõesde pessoas, sem falar nas indústrias correlatasque complementam essas atividades. Então, émuito importante que reflitamos sobre isso eprincipalmente que a sociedade tome conheci-mento de que, para se ter toda essa produçãoe exportação, são necessários setores,empresas, produtores e também pesquisadoresextensionistas.

Falando um pouquinho sobre desafiose dependências, estamos passando por ummomento de cortes de recursos parainvestimento e ampliação de quadro. Sempre ogoverno passa por períodos de altas e baixas,tanto no orçamento como nas contratações. Asvisões mudam, em alguns anos tende-se para aterceirização e em outros anos abre-seconcurso, substituem-se as pessoas. Nósestamos exatamente no momento de concluir oconcurso geral da Embrapa, que vai permitir acontratação imediata de mais de milpesquisadores e na nossa unidade pensamosem acrescer pelo menos 20 pesquisadores eanalistas, para recuperar a saída daqueles quese aposentaram e dar continuidade àsprioridades que temos que perseguir.

O SR. DIRCEU JOÃO DUARTETALAMINI - Nós, inicialmente, gostaríamos desaudar o deputado Moacir Sopelsa e dizer doorgulho em representar a unidade e os chefes-adjuntos que aqui estão, os drs. Roberto,Gerson e Fernando. Agradeço por essa honrosahomenagem ao completarmos 35 anos, que éum reconhecimento e tem um valor muitogrande. Isso ficará registrado na história daunidade. Nós sabemos que a capacidade de

trabalho e a tecnologia são motores para acompetitividade e o desenvolvimento. E parauma empresa, uma instituição de pesquisa queiniciou do zero em 1975, acredito que no seucaminho muitos frutos foram colhidos. Não vouentrar em detalhes, mas faria brevemente unspoucos registros. Um deles seria que, mesmona fundação da unidade, com laboratóriosalugados em 1982, a Embrapa desenvolveu aprimeira vacina animal contra Rinite Atróficados suínos, liderada pelo Brito, Itamar e outros,que foi reconhecida no país todo e deu àunidade o primeiro prêmio Frederico deMenezes Veiga. Então, já em 1982 houve umaliderança muito clara em trabalho de sanidade.

Gostaríamos de agradecer apresença do amigo Enori Barbieri, atualmentesecretário da Agricultura, que representa ogovernador e está fazendo, com grandeentusiasmo e animação, num período curto definal de governo, uma gestão como se fosseinício de governo, encaminhando problemas dealta relevância com algumas conquistas quemerecem ser registradas, como a contrataçãodos 120 médicos veterinários que ocorreu nodia de hoje pela manhã.

Essas prioridades continuam sendo aquestão da sanidade, da implementação denovos métodos de diagnóstico, de estudosepidemiológicos para que se reduzam asbarreiras da exportação, da continuidade dostrabalhos com relação ao meio ambiente, dasustentabilidade, especialmente tentandoagregar valor aos dejetos. Hoje já se tem umaideia muito clara de que é possível, através dacompostagem, produzir fertilizantes orgânicosminerais e com isso remover esses dejetos dasáreas de concentração maior da suinocultura.E, mais recentemente, está em discussão umsistema de integração no sentido de buscarmais sustentabilidade social e econômica. Háestudos de custos de organização da produçãoque devem subsidiar e já estão subsidiando, ealgumas discussões na Câmara federal queestamos colocando à disposição para ascadeias produtivas de suínos e aves.

Cumprimento os prefeitos de Jaborá,Luiz Nora, e o de Castelo Branco, CláudioSartori, que aqui estão representando a nossamicrorregião. É importante que as pessoas dooeste aqui estejam e participem dessahomenagem.

Naquela mesma década publicou-se atabela de composição de alimentos de suínos eaves. Também foi outro marco, porque alémdaqueles trabalhos que o Astor falou aindaexistia uma carência muito grande deinformação sobre o que era possível usar naprodução e como isso poderia ser usado naformulação de rações. Na sequência, veio osuíno light, na metade da década de 1990, que

O deputado Valdir Cobalchini estavame dizendo que também é originário do oeste,atualmente atua em Caçador, mas tem raízesna agricultura. Agradecemos muito a presença.

Homenageio o pastor Bruno, o PauloSilveira, meus ex-chefes e também o dr. MuriloFlores, presidente da Fatma, ex-presidente da



Então, sem procurar detalhar muitoessa nossa fala, gostaríamos de dizer quereconhecemos, deputado Moacir Sopelsa, ahomenagem da Assembleia Legislativa.Queríamos deixar registrado nos anais que aEmbrapa se sente honrada e está ainda aolado do produtor, ao lado do governoestadual e federal, visando dar proteção àscadeias produtivas.

homenagens, com igual contribuição,ocorram no futuro.

Agradecemos a presença das auto-ridades com assento à mesa e a todos aquelesque nos honraram com o comparecimento.Agradecemos à Assembleia

Legislativa por essa homenagem. Convido todos para participarem deum coquetel no auditório Gerônimo Coelho,desta Assembleia Legislativa.

Muito obrigado!(Palmas)

Convido todos para, de pé, ouvirmosa execução do hino de Santa Catarina,executado pelo Coral da Assembleia Legislativado estado de Santa Catarina.


Sopelsa) - Muito obrigado ao chefe da Embrapa,Dirceu João Talamini.

E os desafios não acabam. Nósestamos aí, novamente, com a gripe aviáriaem discussão. A gripe suína ainda não estácompletamente resolvida. Assim como essesproblemas, outros surgem e vão exigirequipes técnicas qualificadas e uma boaresposta do setor de pesquisas e do setorde extensão de tecnologia. A nossadisposição continua e esperamos que outras

(Procede-se à execução do hino deSanta Catarina.)

Quero mais uma vez cumprimentare agradecer a todos. Registrar o reconheci-mento desta Casa à Embrapa e desejar aoDirceu João Talamini que possamoscontinuar construindo com o belo trabalhoque foi construído nestes 35 anos. E quepossamos realmente ver a produção crescer,junto à tecnologia, mas também para osnossos produtores.

Esta Presidência, antes de encerrar apresente sessão, convoca outra, ordinária, paraamanhã, às 10h, com a seguinte Ordem do Dia:matérias em condições regimentais de seremapreciadas pelo Plenário, conforme calendárioespecial da Assembleia Legislativa.

Está encerrada a presente sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIAS PÚBLICASinstalação de uma escola profissionalizante com o caráter do IF.SC. Na continuidade manifesta-se o senhor Deputado Dirceu Dreschproponente desta audiência, que fala também da importância daeducação profissionalizante para o desenvolvimento da região, daluta para instalar as várias unidades do instituto nas diversasregiões, para que o ensino público, gratuito, profissionalizante dequalidade possa chegar até os filhos dos trabalhadores nas áreasrurais e também urbanas, por isto aguarda uma manifestaçãopositiva da senhora reitora na tarde de hoje. Manifesta-se tambémo senhor Sergio Brunetto em nome do Deputado Padre PedroSaudando a todos e faz um paralelo entre o ensino meramentetécnico, e o técnico cidadão que é o que forma o Instituo federal.Usa a palavra o Senhor Pedro Arno Presidente da câmara devereadores de Pinhalzinho, que faz sua saudação

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaComissão de Educação Cultura e DesportoATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR A POSSIBILIDADE DEIMPLANTAÇÃO DE UMA EXTENSÃO DO IF-SC, NO MUNICÍPIO DEPINALZINHO - SC.Às dezesseis horas do dia dezenove de abril de dois mil e dez, nosalão Grêmio Recreativo Pinhalense, no centro do município dePinhalzinho, o cerimonial dá início a audiência pública em epígrafe,convidando para compor a mesa de trabalho, o Presidente daComissão de Educação Cultura e Desporto da Assembleialegislativa do estado de Santa Catarina, e também proponentedesta audiência pública, Deputado Pedro Uczai, o tambémproponente Deputado Dirceu Dresch, o Senhor Fabiano da LuzPrefeito municipal de Pinhalzinho, o senhor Pedro Arno Eckert,Presidente da câmara de vereadores de Pinhalzinho, SenhoraConsuelo Sielski Santos, Magnífica reitora do IF. SC, senhorMarcelo Carlos da Silva, Pró - reitor de extensão e relações externasdo IF-SC, senhor Juarez Pontes, Diretor Geral do Campus Chapecó,Senhor Volmir Pirovano, Prefeito de Nova Erechin, Senhor ClaudineiSenhor, Prefeito de Serra Alta, Senhor Marino Daga Prefeito deÁguas Frias, senhor Antonio Ulsenheimer, prefeito de Saudades,senhor Altair Rittes, prefeito de Dionísio Cerqueira, Senhora SirleiPaini, vice-prefeita de Sul Brasil, representado o senhor prefeito,senhor Vilson Kempfer, vice-prefeito de Cunha Porã, Senhor Erni deCamargo Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais naagricultura familiar - SINTRAF, Senhora Vereadora LucianeCarminatti representado a ACAMOSC, Senhora Fátima Sonaglio,Secretária de Educação do Município de Pinhalzinho, senhor JoséLuis Lorenzini, Coordenador Estadual da Casas Familiares Rurais.Senhora Dirce Slongo, Diretora Pedagógica da Arcafar Sul, SenhorFlávio Berte, vice-prefeito e Secretário de Desenvolvimento Regional(SDR), de Dionísio Cerqueira, senhor Nacir Marchesini,Representando o Deputado Federal Claudio Vignatti, senhor SergioBrunetto, representando o Deputado Estadual Padre PedroBaldissera, Senhor Mario Afonso Woitexen, Presidente daAssociação Comercial e Industrial de Pinhalzinho - ACIP. Compostaa mesa a mestre de cerimônia passa a palavra ao Excelentíssimosenhor deputado Pedro Uczai, para presidir a audiência, oPresidente toma a palavra, cumprimenta os membros da mesa e aopúblico em geral, declara aberto os trabalhos, registra e agradece apresença de tantos vereadores, vice-prefeitos, secretários, e lide-ranças de todos os municípios da região, reportando-se a impor-tância e ao peso que a região dá a este ato, na seqüência propõeacordo para que esta audiência seja concluída em duas horas, nãohá manifestação em contrário, ficando assim acordado. Discorreentão, sobre a importância desta audiência e das manifestaçõesdas lideranças da região. Passa então à palavra ao senhor Fabianoda Luz, prefeito anfitrião, que faz sua manifestação de acolhimento,e passa a manifesta-se sobre a necessidade e a importância paradesenvolvimento da região, principalmente para Pinhalzinho, da

E relata que este assunto foi alvo de discussão na câmaramunicipal e que tem manifestação unanime, favorável as açõespara a vinda de IF SC, para pinhalzinho, pela carência que tem ajuventude da região e, pela necessidade de se profissionalizar. Coma palavra o senhor Mario Afonso da ACIP, agradece aos senhoresdeputados Pedro Uczai e Dirceu Dresch, e pede pra que a senhorareitora observasse os semblantes dos presentes para percebercomo era a esperança do povo ali em ter o Instituto Federalinstalado aqui. Senhor Marchesini, Saúda a todos e em nome doDeputado Claudio Vignatti, fala do compromisso com a educação eda ação que tem desenvolvido na questão do IF, e se coloca comoparceiro também aqui. Sra. Luciane Carminatti, saúda a todos,parabeniza os senhores deputados Pedro Uczai e Dirceu Dresch,fala de experiência da instalação de Instituto em Chapecó, e, decomo está hoje, sua importância, e pede que a reitora diga sim aPinhalzinho. A palavra foi aberta ao plenário então falou o senhorAnscar Shaefer diretor da associação comercial, saúda a mesa efala da importância do ensino profissionalizante para a região, ediscorre da experiência de inicia nos anos 84/85, onde se fezgrande movimento, mesmo com toda dificuldade foi muitoproveitoso, mas esbarrou na falta de profissionais que de fatopudessem qualificar a mão de obra através do centro decapacitação de pinhalzinho e região, falou ainda da outra tentativajá em 2003/2004 agora, agora com a entidade em parceria com asempresas, mas também, não logrou êxito, pela dificuldade daentidade conciliar com as empresas as aulas práticas e a produçãodas empresas, no horário de trabalho, também pela falta dematerial didático, isto demonstra a carência de mão de obraqualificada e a importância do ensino profissionalizante para aregião daí o apelo para a vinda do IF SC. Fala a senhora professoraFátima Sonaglio, saúda a todos, e diz que o oeste de Santa Catarinasempre foi esquecido, em termos de ensino público, gratuito e dequalidade, agora é que está se olhando para isto, diz da suaexperiência de 25 anos como professora, e, fala da importância doInstituto par a região. Senhor Getulio Azambuja, representando asempresas do setor metal mecânico, fala da importância de se prepararprofissionais qualificados para o setor, da falta de profissionaisqualificados para a área metal mecânica e moveleira. Senhor AntonioGalina agradece aos deputados por terem levado a audiência para a



região, cumprimenta a todos os demais, e fala da importância de sequalificar profissionais para os diversos ramos da atividade industrial,comercial e também rural para toda a região. O Senhor prefeito AltairRittes, pede a palavra e saúda o prefeito anfitrião, aos senhores depu-tados e em nome deles cumprimenta a todos, fala de sua experiênciaacompanhando a senadora Ideli Salvatti, o deputado Claudio Vignatti,deputado Pedro Uczai, Deputado Dirceu Dresch, do compromisso dogoverno Lula, e da importância desta audiência com a repre-sentatividade que tem. O deputado presidente da audiência PedroUczai, retoma a palavra e faz sua manifestação, falando da importânciadas ações da senadora Ideli, do deputado federal Claudio Vignatti, maspara fazer justiça é preciso testemunhar o compromisso do senhorJuarez, do pro - reitor Marcelo e da reitora Consuelo, fala da luta pelauniversidade do Oeste - Chapecó, da situação dos vários Institutos emSanta Catarina, do andar da extensão em São Carlos. Em seguidapassa a palavra ao senhor Juarez que cumprimenta a todos e fala dosCEFETS/IFETS e agora Institutos Federais de Santa Catarina. Que estáem Chapecó desenvolvendo seu trabalho para a região, que tudodepende muito de recursos e da ação dos políticos para o desenvol-vimento, mas que tudo inicia com pouco, mesmo assim, a reitora Sra.Consuelo tem limites, mas não falta disposição.

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELAS COMISSÕES DEFINANÇAS E TRIBUTAÇÃO E DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA,MINAS E ENERGIA PARA DEBATER O PROJETO DE LEI 0064.6/2010,QUE AUTORIZA A SC PARCERIAS S/A A IMPLEMENTAR O PROJETOCOMPLEXO INTERMODAL CATARINENSE E ESTABELECE OUTRASPROVIDÊNCIAS, REALIZADA NO DIA 06 DE MAIO DE 2010, ÀS 19H,NO SALÃO PAROQUIAL DA IGREJA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS,NO MUNICÍPIO DE ARAQUARI, SANTA CATARINA.Ao sexto dia do mês de maio de dois mil e dez, às dezenove horas,realizou-se no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora das Graças,no município de Araquari, audiência pública com o objetivo dedebater o Projeto de Lei nº 0064.6/2010, que autoriza a SCParcerias S/A a implementar o projeto Complexo Intermodal Catari-nense e estabelece outras providências. A audiência conjunta foiproposta pelo Deputado Estadual Silvio Dreveck, presidente daComissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia, epelo Deputado Estadual Marcos Vieira, presidente da Comissão deFinanças e Tributação. O Senhor Presidente, Deputado EstadualDarci de Matos deu início à audiência pública explicando os motivosdo evento e, posteriormente, convidou as seguintes autoridadespara compor a mesa: Deputado Estadual Darci de Matos; DeputadoEstadual Silvio Dreveck; Deputado Estadual Kennedy Nunes;Deputado Estadual Dieter Janssen; João Pedro Woitexem, Prefeitode Araquari; Antonio Rodrigues, Prefeito de BaIneário Barra do Sul;Vereador Marcos da Maia Vicente, Presidente da Câmara Municipalde Araquari; Ricardo Stodieck, diretor técnico, representando a SCParcerias; Jorge Arnaldo Laureano, Presidente da AssociaçãoComercial de Araquari. Explicou a metodologia da audiência pública,anunciando que posteriormente passaria a palavra ao SenhorRicardo Stodieck, da SC Parcerias, para que este apresentasse aopúblico presente o projeto do Complexo Intermodal Catarinense,destacando a importância de o povo do Estado de Santa Catarinaconhecer bem esse projeto. Afirmou que a intenção dele e a dosDeputados Estaduais Silvio Dreveck e Kennedy Nunes foi nada maisdo que propiciar o debate com a comunidade, e lembrou que foirealizada audiência pública para tratar do mesmo assunto na Alescmas ainda muito tímida no tocante à participação popular, hajavista a magnitude do projeto, que envolve investimentos vultosos eempreendimentos de suma importância, e destacou que naquelaaudiência havia aspectos sociais, ambientais, econômicos epolíticos a serem debatidos. Disse que o Governo do Estado játomou a iniciativa fundamental de tornar de utilidade pública oterreno onde será instalado o projeto, notabilizando a validade dele.Em seguida, passou a palavra ao Senhor Deputado Estadual SilvioDreveck, proponente da audiência pública e Presidente daComissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia, queiniciou sua fala ressaltando a importância da participação popularem audiência pública, pois entende que tal evento só é válidoquando a comunidade está presente para a discussão do assunto,afirmando que o público presente era o maior visto por ele nosúltimos tempos. Relembrou outro projeto que está em andamento,o da Ferrovia Litorânea, que integra os portos de Itapoá, SãoFrancisco do Sul, Navegantes, Itajaí e Imbituba, informando que jáestá em fase de licitação. Trouxe à tona também o projeto da linhaférrea que ligará o litoral catarinense ao extremo oeste catarinense,fazendo a ligação com os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná eMato Grosso do Sul, cujo objetivo principal é fazer a ligação com aArgentina e com o Chile, estabelecendo o corredor bioceânico -ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Afirmou que o projetodo Complexo Intermodal Catarinense será uma alavanca para odesenvolvimento e para proporcionar qualidade de vida à populaçãocatarinense, sendo um grande exemplo a todo o Brasil. Atocontínuo, o Senhor Presidente, Deputado Estadual Darci de Matos,concedeu a palavra ao Senhor Deputado Estadual Kennedy Nunes,que reiterou que as audiências públicas são realizadas com ointuito de ouvir a população e listou os futuros benefícios doprojeto: acesso rodoviário privilegiado, complexo industrialmultidisciplinar, terminal logístico para armazenamento de cargas,terminal ferroviário com ligação aos portos da região, terminalmarítimo para cargas e passageiros, zona de processamento deexportação, terminal areoviário para cargas e passageiros, além deoutras obras. Disse que a partir de tudo isso as comunidades daregião já devem imaginar o boom que ocorrerá na região,salientando por isso a importância da participação de todos. OSenhor Presidente, Deputado Estadual Darci de Matos, registrou apresença das seguintes autoridades: Mário César Sgrott, Secretáriode Administração de BaIneário Barra do Sul; Manoel Borges,

A palavra é passada ao pró-reitor Marcelo, que cumprimenta ospresentes, fala que todos ali conhecem da importância da educaçãotécnica para a região. Fala do impedimento legal que o governo tinhapara avançar nesta forma de educação, da luta para mudar alegislação, que só a partir de 2005 é que se pode avançar, depois veioo plano de expansão 2 (dois), que avançou mais ainda. E que quandose vem para uma audiência como esta com a presença dos jovens, dacomunidade e da representação, sente de fato a necessidade, agora apalavra é da chefa, fala também da dificuldade do momento, mas que épossível avançar em projeto, como o compromisso da comunidade, lide-ranças e autoridades em geral. A palavra é passada à senhoraConsuelo reitora do IF SC, que cumprimenta os deputados Pedro Uczaie Dirceu Dresch, ao senhor Prefeito do município, e aos demais, justiçao pequeno atraso da na chegada, fala do avanço de Pinhalzinho queconheceu a doze anos, da necessidade do ensino profissionalizante,público, gratuito e de qualidade, do seu compromisso com a educação,discorre sobre a situação do IF na região oeste, e fala que não hárecursos, previsto para uma unidade em Pinhalzinho, do que se dispõeé da parte pedagógica, mas como o prefeito disponibiliza o local, osdemais prefeitos querem ser parceiros, o compromisso dosempresários, é possível fazer um convênio, onde se faria seleção etreinamento de profissionais da educação pelo IF, que seriam contra-tados pelas prefeituras, para iniciar num curto espaço de tempo.Sugeriu que se fizesse um documento para entregar diretamente aopresidente Lula, que é muito sensível a esta questão do ensinoprofissionalizante, e que fosse solicitado que pela importânciaPinhalzinho pudesse entrar no plano de expansão III, e criar ali umcampus como requer a região. Que fosse criado um comitê(prefeitos, deputados, vereadores, empresários, liderançascomunitárias), tanto para reivindicar como para tocar o projeto. Apalavra foi devolvida ao presidente que passou a apresentar osencaminhamentos: 1- Ao IFSC, cabe selecionar, treinar professorese certificar os cursos, 2-As prefeituras: Disponibilizar o local econtratar os professores selecionados e trinados pelo IFSC, 3- Criaro comitê, definir quais cursos de curta duração que podem iniciareste ainda este ano. O comitê é criado na hora assim: Prefeituramunicipal de Pinhalzinho, ACIP, Sindicato da agricultura familiar,Secretaria municipal de educação, Prefeitura municipal de ÁguasFrias, Cooperativa Itaipu, Estudantes (Charlini Vacarin e TatianeDefiltro), Professores (Loreni Copatti), Técnico (Marcos Hentz),Câmara de vereadores de Pinhalzinho, Estudante da UNOESC,Comissão de Educação, Cultura e Desporto da ALESC (Deise I.Paludo), Deputados. 4 - Marcar Audiência com o presidente Lula,enviar ofício ao presidente Lula reivindicando um campus naexpansão III. 5 Iniciar as atividades ainda este ano. Os encaminha-mentos foram aprovados por unanimidade dos presentes. Asenhora Consuelo retomou a palavra, parabenizou os presentespela decisão, e agradeceu a acolhida. Nada mais havendo a tratar opresidente da Comissão de Educação Cultura e Desporto daAssembleia Legislativa agradeceu a presença de todos e a cadamembro da mesa e deu por encerrado os trabalhos dessa audiênciapública, da qual eu, Laedio Silva, Funcionário da ComissãoPermanente, lavrei a presente ata que será assinada por mim epelo presidente e posteriormente será publicada do Diário Oficial daassembléia Legislativa.

Laédio SilvaFuncionário da Comissão de Educação

Deputado Pedro UczaiPresidente

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Vereador de BaIneário Barra do Sul; Teresinha Noemi dos Santos,Vereadora de BaIneário Barra do Sul; Ramon Alexandre Hofspaetter,Vereador de BaIneário Barra do Sul; Jurandi da Silva, Vice-Prefeitode BaIneário Barra do Sul; Salomão Castanho, Secretário deAgricultura e Pesca de BaIneário Barra do Sul; Marlene Simon daSilva, Vereadora de Araquari; Hedi Simsen, Vereador de Araquari;Clenilton Carlos Pereira, Secretário de Desenvolvimento Econômicoe Turismo de Araquari; Luiz Maurício da Costa Lopes, neste atorepresentando a Federação das Empresas de Transporte de Carga eLogística do Estado de Santa Catarina - Fetrancesc; Sérgio Robertoda Silveira, Presidente da Associação Empresarial de São Franciscodo Sul - ACISFS; Luciano Santos, Vice-Presidente de Núcleos eNegócios da Ajorpeme; José Ênio, Presidente de PDT de BaIneárioBarra do Sul; Coelho Neto, ex-Deputado Estadual; Tatiane Steil,Presidente do PDT Mulher de Joinville; Marcos Boettcher, DiretorExecutivo do Sindicont - Joinville; Eloisa Maiochi, Presidente daAssociação Empresarial de Guaramirim (Aciag); Silvino Michels,Presidente da Câmara de Vereadores de BaIneário Barra do Sul;Dorival Timm (Cabeça Branca), Vereador de BaIneário Barra do Sul;Paulino Sérgio Travasso, Vice-Prefeito de Araquari; Alodir Alves deCristo, Vereador de Joinville; Fabiano Floriani Garcia, Vereador deAraquari; Graciliano David Cardoso, subprefeito de Itapocu e região;Mario Paulino, Secretário de Obras de Araquari; José Alcides Rosa,Presidente da Associação do Jardim das Orquídeas - Boca da Barra -Centro; Daniela Bonatto, representando o Senhor Vânio dos Santos,suplente de Deputado Estadual; Marilisa Boehm, Delegada dePolícia da Delegacia da Mulher de Joinville; Milton Aparecido Silva,Vice-Presidente da ACIBBIS - BaIneário Barra do Sul; Antonio AcirAlmeida, Presidente da Fundema - Fundação Municipal do MeioAmbiente de Araquari; Ulisses Molon, Conselheiro da SecretariaRegional de Araquari; Euvira Pierre da Silva, Secretária Municipal dePlanejamento de Araquari; Mario César Sgrott, Secretário deAdministração de BaIneário Barra do Sul; Dejalma José daConceição, Secretário de Agricultura de Araquari; Roberto Ishikawa,Secretário de Planejamento de BaIneário Barra do Sul; SalomãoCastanho, Secretário de Agricultura e Pesca de BaIneário Barra doSul; Clenilton Carlos Pereira, Secretário de DesenvolvimentoEconômico e Turismo de Araquari; Carlos Scheffel, SecretárioMunicipal de Governo, representando o senhor Luiz Roberto deOliveira, Prefeito de São Francisco do Sul e Adilson Mariano,Vereador de Joinville. Em seguida passou a palavra ao Senhor JoãoPedro Woitexem, Prefeito de Araquari, que declarou que os trêsdeputados que falaram antes dele foram muito felizes em suascolocações, reafirmando a importância do projeto para toda aregião, para o Estado e para o País. Disse que os três Estados doSul do Brasil são eminentemente importadores e exportadores eque ainda carecem de um grande terminal de cargas e de um canalde entrada e de saída de mercadorias. Afirmou que Araquari é ummunicípio antigo, com 134 anos, mas que ainda é pobre e carentee tem muitas dificuldades, como a falta de emprego, destacandoque como o projeto significará o deslanche de toda a região, todo equalquer esforço para a viabilidade do projeto é importante. Nasequência, fez uso da palavra o Senhor Antônio Rodrigues, Prefeitode BaIneário Barra do Sul, que avaliou ser muito importante estemomento para o município de Barra do Sul, pela importância doComplexo Intermodal que será construído. Afirmou que apesar de onorte do Estado de Santa Catarina ser bem desenvolvido, BaIneárioBarra do Sul e Araquari são municípios pobres, lembrou que hámuito tempo a geração de empregos destinados à populaçãodesses dois municípios é um pleito da população e manifestou suacerteza de que certamente esse projeto irá suprir essa demanda.Destacou que no futuro isso acarretará desenvolvimento daindústria e do comércio da região, assim como da mobilidade,lembrando que Barra do Sul sonha há muito tempo com um acessoà BR-101, o que também será propiciado pelo ComplexoIntermodal. Afirmou que toda a comunidade está muito receptivaem relação a esse projeto e que todos esperam que ele seja apro-vado o mais rápido possível. O Senhor Presidente, DeputadoEstadual Darci de Matos, concedeu a palavra ao Vereador Marcosda Maia Vicente, Presidente da Câmara Municipal de Araquari, quemencionou o destaque que todos os que o antecederam naaudiência pública haviam dado ao projeto e manifestou a suacerteza de ele ser aprovado na Assembleia Legislativa de SantaCatarina. Em seguida, usou da palavra o Senhor Jorge ArnaldoLaureano, Presidente da Associação Comercial de Araquari, quedestacou a importância da audiência pública para a região norte doEstado, principalmente para a classe empresarial, que necessita

importar e exportar as suas mercadorias. Lembrou que o ComplexoIntermodal não é só de Araquari e de BaIneário Barra do Sul, masde toda a região norte do Estado, prenunciando que o projeto iráfacilitar os negócios de todos os empresários. Em nome da classeempresarial, agradeceu aos Deputados Estaduais que realizaram aaudiência pública em Araquari e ao público que compareceu paraprestigiar o evento. Ato contínuo, o Senhor Presidente, DeputadoEstadual Darci de Matos, concedeu a palavra ao Senhor RicardoStodieck, que inicialmente cumprimentou os Deputados EstaduaisDarci de Matos, Kennedy Nunes e Silvio Dreveck e agradeceu oconvite feito à SC Parcerias para estar presente na audiênciapública realizada em Araquari, na qual iria ter a oportunidade demostrar pela primeira vez à comunidade local o que significa oComplexo Intermodal Catarinense. Salientando já ser grandeparceiro dos Prefeitos Rodriguez e João Pedro, com os quais já estáhá mais de seis meses tratando no aperfeiçoamento do projeto,cumprimentou os demais presentes, agradeceu a presença detodos e apresentou dois representantes da SC Parcerias, o SenhorGuilherme Medeiros, engenheiro civil e coordenador da áreatécnica, e o biólogo Marcelo Rangel Burigo, afirmando que acomunidade e as autoridades envolvidas no processo iriam termuito contato com os dois a partir daquele momento. Utilizando osrecursos do PowerPoint como auxílio, explicou o projeto doComplexo Intermodal Catarinense, registrando que é muito mais doque apenas o aeroporto. Para exemplificar o modelo de aeroporto aser instalado no Complexo, apresentou como exemplo o aeroportode Munique, na Alemanha, que opera com duas pistas, cada umacom quatro quilômetros de comprimento e funcionando de formasimultânea, o que permite que dois aviões pousem ao mesmotempo, um em cada pista. Apresentou a localização dos terminaisde carga e de passageiros e dos complexos industriais que farãoparte do projeto. Salientou o tamanho do Complexo, que seinstalará em uma área de 1.800 hectares. (Taquígrafo-revisor:Eduardo Delvalhas dos Santos) Informou que estavamdeclarando de utilidade pública uma área com aproximadamentevinte e seis milhões de metros quadrados, totalizando dois mil eseiscentos hectares, acrescentando que um projeto implantado emuma cidade próxima a Dubai tem uma área de quarenta milhões demetros quadrados, três pistas, terminal de passageiros, terminal decargas e um grande complexo industrial. Comentou que a visão quese está tendo aqui era uma intermediação entre o que existia aqui eem Munique, registrando que o Complexo Intermodal era emAraquari e em Barra do Sul. Esclareceu que foi feito um estudotécnico pela SC Parcerias para ver se havia em Santa Catarina umaárea adequada para contemplar um grande equipamento e que aregião do bairro Rainha foi escolhida porque tinha uma área de novequilômetros de comprimento por três quilômetros e meio de largura,além de estar próxima a Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau e atantos outros municípios. Destacou a localização estratégica doequipamento: entre os aeroportos de Florianópolis e de São Josédos Pinhais e muito próximo dos portos de Santa Catarina, o quefacilitaria a movimentação nos portos de cargas e de contêineres,porque a ferrovia litorânea iria passar ao lado do ComplexoIntermodal. Alegou não ser recomendado para os aeroportos comgrandes movimentações uma distância menor do que cemquilômetros, justificando que a instalação do Complexo Intermodalficaria a mais de cem quilômetros dos aeroportos de São José dosPinhais e de Florianópolis. Falou que o governo federal, através doDNIT, já deu ordem de serviço à empresa Prosul, que está fazendoo projeto executivo da ferrovia litorânea que vai contornar oComplexo Intermodal, e que também já foi informado ao governofederal da tramitação do Projeto de Lei 0064 na Assembleia.Informou que o governo federal, através da Agência Nacional deTransportes Aquaviários (Antaq), num estudo feito no ano passado,determinou dezenove novas áreas de portos, destacando a áreadezessete A e a dezessete B, que fica em frente ao ComplexoIntermodal Catarinense, ficando um porto com dois quilômetros defrente para o mar no município de Barra do Sul e o outro nomunicípio de Barra Velha. Afirmou que isso seria em médio e emlongo prazo, que somente a partir de 2020 é que poderia serdiscutida a operação de novos portos na região. A seguir, mostrouuma planta detalhada do Complexo Intermodal Catarinense,localizou a BR-101 e chamou a atenção para as áreas verdes, proje-tadas para os novos portos. Reafirmou que a ferrovia litorânea iriapassar ao lado do Complexo Intermodal, que por sua vez iriaatender todos os portos já existentes. Mencionando como uma dasdúvidas da comunidade se a região, a casa ou o bairro seriam



atingidos diretamente, explicou que o Complexo Intermodal não iráatingir diretamente nenhuma das casas; que a entrada, numprimeiro momento, seria feita por uma já existente, usual, mas queao perceberem a necessidade de um grande acesso, deslocarampara regiões onde havia pastos ou reflorestamento, para nãoremoverem nenhuma casa; que a região do bairro Rainha iria ficardo mesmo jeito porque todo o acesso já estava servindo paradesviar da comunidade. Salientou que dos quase vinte e setemilhões de metros quadrados, praticamente em dez milhões demetros quadrados não poderia ser construído nada, para preservara aproximação dos aviões e deixar as comunidades mais distantesdo Complexo. Prosseguindo, explicou que a pista de número um,em direção ao mar, terá quatro quilômetros de comprimento; asegunda pista, dois mil e oitocentos metros e que as outras áreasseriam para futuros empreendimentos, como parques tecnológicos,ZPE, condomínios industriais. Ressaltou que as empresas não iriammigrar de outras regiões do Estado para lá e que essas áreas iriamtrazer outros ramos de atividade econômica e exportação deprodutos com valor agregado por aviões. Revelou que estavamdeclarando as zonas de ruído um e dois como áreas de utilidadepública, esclarecendo que nas áreas um e dois haveria restriçõespara se construir hotéis, escolas, residências, postos de saúdemas que nas áreas ao redor poderiam ser construídos. Disse que oimpacto para realocar famílias seria muito pequeno, lembrando quea maioria seria de sedes de funcionários de fazendas. Em relaçãoao prazo, disse que para o funcionamento do aeroporto seria acimade cinco anos, adiantando que somente no final do próximo ano,com os estudos mais adiantados, é que se poderia começar adiscutir prazos para a implantação do Complexo Intermodal e doaeroporto. Quanto à questão financeira, salientou que o Estado deSanta Catarina ou a SC Parcerias seriam os que menos investiriamnesse projeto, informando que dos doze milhões de reais em caixareservados pela SC Parcerias, em torno de dois milhões e meio dereais seriam para a fase do projeto que iria licitar os estudosbásicos ambientais da flora, fauna, e arqueologia, objetivandopreservar e recuperar, através de convênios com a UniversidadeFederal de Santa Catarina, as áreas de sambaqui, para quepudesse virar atração turística, e em torno de nove milhões de reaisseriam usados para iniciar as desapropriações ainda neste ano. Emrelação à reserva indígena Tarumã, confrontante com o empreendi-mento, disse que a Funai participaria de todo o licenciamentoambiental, que iriam se adequar a esse licenciamento ambiental eas ainda existentes áreas nativas nas regiões seriam preservadas.Afirmou que haveria novos empregos e destacou a importância dasatividades econômicas hoje existentes, como a extração da areia ea mineração. Mostrou imagens de duas áreas de extração ecomentou que se a Assembleia aprovasse, iriam decretar as duascomo de utilidade pública, mas que ainda teriam que discutir sobreas outras reservas no Intermodal. Registrou que já fizeram váriasreuniões de trabalho com a SDR de Joinville e com as prefeituras nosentido de integrar o plano diretor e avaliou a importância de oprojeto ser inserido tanto nos planos de governo de todos oscandidatos a governador do Estado como também nos planos degoverno dos candidatos a presidente da República, para que nofuturo haja continuidade. Prosseguindo, explicou aos Deputados porque o Complexo Intermodal estava tramitando na Assembleia eesclareceu que na primeira etapa caberia à Secretaria daAdministração a desapropriação e que posteriormente integralizar-se-iam os imóveis ao capital da SC Parcerias e se discutiria oprojeto na Assembleia, revelando que isso seria possível porque aSecretaria da Administração tinha a rubrica e a dotaçãoorçamentária. Disse que a Secretaria de Planejamento informou queo Deinfra tinha rubrica mas não orçamento suficiente, ponderandoque seria mais fácil remanejar o orçamento, e contou que sereuniram no Deinfra com o Senhor Romualdo França, ocasião emque chegaram à conclusão de que levaria de dois anos a três anospara se fazer o projeto através do Deinfra, que primeiro seriadiscutido o licenciamento para depois se discutir a desapropriaçãoe que isso encareceria muito e ficaria inviável, acrescentando quecomo a SC Parcerias já tinha a rubrica e o orçamento, foi feito umprojeto de lei autorizando a SC Parcerias. Despediu-se agradecendoa atenção de todos e solicitando que a Casa aprove o referidoprojeto de lei para que a partir de junho tenham início a licitaçãodos projetos e as desapropriações. O Senhor Presidente, DeputadoEstadual Darci de Matos, registrou a presença do Senhor AdilsonMariano, Vereador de Joinville, e passou a palavra ao Senhor AlodirAlves de Cristo, Vereador de Joinville, que cumprimentou os

presentes e informou ao Senhor Ricardo Stodieck que, devido àapresentação do Complexo Intermodal Catarinense, organizaram oprimeiro Fórum em Planejamento e Uso de Ocupação do Solo emJoinville e nos municípios vizinhos, a ser realizado nos dias sete,oito e nove de junho. Demonstrou sua preocupação com o cresci-mento de Joinville e da região e salientou a necessidade de sepensar sobre a questão logística da água, do lixo, do aterrosanitário e industrial, do planejamento, da mobilidade e de váriasoutras questões. Convidou todas as autoridades para participaremdo evento e informou que nele estarão vários especialistas derenome nacional e internacional discutindo como teriam que pensara cidade. Disse também que Joinville, Barra do Sul, Araquari,Campo Alegre, Itapoá, São Francisco, Guaramirim, enfim, toda aregião, estavam interligados e dependiam um do outro. Concluiuparabenizando o Deputado Darci de Matos e todos os demais peloevento. Na sequência, usou da palavra o Senhor Clenilton CarlosPereira, Secretário de Desenvolvimento Econômico de Araquari, queparabenizou o Senhor Ricardo pela apresentação e comentou queele e os prefeitos Rodrigues, Paulino e Roberto já vêm conversavamsobre o Complexo há quase um ano, acrescentando que quandofalavam do aeroporto e do Complexo em Araquari e Barra do Sul,muitas pessoas achavam que era brincadeira, quando hoje é fatoque o aeroporto da região norte vai acontecer. Corroborou aspalavras do Senhor Cristo no sentido de que realmente énecessário ser feito um plano diretor para a região e solicitou aosDeputados a aprovação do Projeto de Lei 0064. Ressaltou que aslideranças políticas de Araquari, de Barra do Sul e da regiãoacreditam no Complexo Intermodal e sabem a importância que issoterá não somente para a região, mas para todo o Estado e para oSul do Brasil. Em seguida o Senhor Airton Sudbrack, do Centro deDireitos Humanos de Jaraguá do Sul, usou da palavra paraperguntar se havia sido feito algum EIA-Rima. Citou o caso dospoucos empregos gerados na empresa Vega Sul, embora tenhasido propagada a geração de mil oitocentos empregos para acomunidade de São Francisco e Araquari, e perguntou até queponto seria o compromisso do poder econômico nesse projeto coma comunidade da região. Disse saber que o governo federal investiuem torno de duzentos e oitenta milhões no porto de São Franciscodo Sul, por isso estava começando a entender por que a empresaVega, através da empresa Norsul, que parecia ser uma empresalaranja, está querendo colocar um terminal no meio da baía daBabitonga para fazer o terminal Marítimo Mar Azul, questionandoaté quando iriam permitir que esse deal de concreto abortasse avida que é gerada na baía da Babitonga. Ressaltou que ascomunidades, a Mega, o Sindicato dos Estivadores, a Colônia dePescadores já se pronunciaram e estão preocupados porque issocolocará em risco a sobrevivência, a cultura de toda uma vida naregião devido ao impacto ao meio ambiente. Finalizando, perguntoupor que mais dois portos, em Barra Velha e Barra do Sul, se jáhavia um porto público em São Francisco do Sul, e se não havia umprojeto de privatização dos portos para acabar com o sindicato dostrabalhadores portuários. (Taquígrafa-revisora: Jacqueline de O. V.Bitencourt.) O Senhor Presidente, Deputado Estadual Darci deMatos, concedeu a palavra ao Senhor Ricardo Stodieck pararesponder as perguntas. O Senhor Ricardo Stodieck respondeu quea questão do EIA-Rima é uma etapa posterior, mas que é umestudo obrigatório; que estão licitando neste ano o estudo básicoambiental de flora, de fauna e de arqueologia da área, que irádeterminar se essa área pode ser ocupada. Disse que o patrão é alei e que não estão com pressa de prazo, que inclusive vãocontratar uma empresa para discutir e ajudar os municípios daregião nas macrodiretrizes do plano diretor no sentido de se ter umcrescimento sustentável, dando como exemplo as áreas planejadaspara o trabalhador morar. Registrou que o fórum do debate do planodiretor será na própria região, ocasião em que se conversará comos prefeitos, com as Câmaras de Vereadores. Quanto à questão doSindicato, não quis se manifestar. Com relação ao porquê de maisdois portos, disse que teriam que perguntar na Antaq, pois o estudofoi feito pelo governo federal e o relatório determinou dezenoveáreas de expulsão, sendo duas delas escolhidas nessa regiãoporque têm profundidade de treze metros a quatorze metros decanal lateral, e não por outros interesses, acrescentando queestavam tranquilos quanto à questão. Informou que a Fiesc vaipuxar uma unidade do Senai para a região para formar mão de obrae disse que virá gente de fora, sim, porque a população não vai darconta de suprir todo o crescimento, comentando que o assunto nãopode ser tratado como xenofobia porque será a região mais



planejada do Estado de Santa Catarina e que ninguém pode sernem contra a migração nem contra a mão de obra de fora. Concluiudizendo que é necessário planejamento. Em seguida, o Prefeito deAraquari, Senhor João Pedro Woitexem, usou da palavra paracomplementar a fala do Senhor Ricardo com relação à mão de obra,acrescentando que é preocupante porque o povo não tem aformação desejada. Disse que conseguiram sensibilizar a Fiesc emrelação à viabilidade do projeto e que ela já está procurando nasadjacências do aeroporto uma área em torno de cem mil metrosquadrados para colocar um Senai, que irá treinar algo em torno demil e duzentas pessoas permanentemente, salientando que oaeroporto deve, na primeira fase, absorver perto de seis miltrabalhadores. Retomando a palavra, o Senhor Presidente,Deputado Estadual Darci de Matos, convidou para compor a mesa oSenhor Deputado Estadual Dieter Janssen, de Jaraguá do Sul, epassou a palavra para o professor Moacir Soares Pereira, doInstituto Federal Catarinense, campus de Araquari, que inicialmentecumprimentou os presentes e agradeceu, como morador deAraquari há trinta anos, pela expectativa de crescimento para osmunicípios da região norte e nordeste de Santa Catarina. Afirmouque é a segunda vez que ouve o Senhor Ricardo e que também temalgumas preocupações, pois quando o capital econômico determinauma obra, o ser humano fica longe do processo até que essa obraesteja concluída. Sugeriu que os deputados pensassem numlevantamento socioeconômico e cultural para identificar os anseiosda comunidade local, que precisa ser acolhida de uma formatécnica responsável, e concordou em parte com as falas doprofessor Cristo e do representante dos Direitos Humanos,avaliando que é preciso crescer e que embora o investimento tenhao apoio de todas as forças da região, o ser humano precisa servisto também. Ressaltou a necessidade de formação e qualificaçãoe concluiu dizendo que as ações precisam ser planejadas paramédio e longo prazo. Na sequência, o Senhor João Cândido da SilvaNeto, representando o Fórum Empresarial Permanente Pró-CIC,registrou que este é um dia especial para todos de Araquari, informando que foi presidente da Associação Empresarial e que agorao presidente é o Senhor Jorge Laureano. Disse que devido àspreocupações da comunidade em relação ao projeto do aeroportofoi formado o Fórum Empresarial Permanente Pró-CIC (Pró-ComplexoIntermodal Catarinense), que envolve a ACIAA da região e asassociações da região norte do Estado, as quais têm interesse emcontribuir para a criação do Complexo Intermodal. Destacou adecisão do governador Luiz Henrique de criar o Complexo IntermodalCatarinense e afirmou que são parceiros no sentido de contribuir.Dirigindo-se ao Senhor Airton Sudbrack, do Centro de DireitosHumanos, disse acreditar que toda empresa traz desenvolvimentopara o município, complementando que o quadro de funcionáriosnão será composto apenas de pessoas que moram no município,mas das que moram na região. Registrou que a AssociaçãoEmpresarial acompanhou a instalação da Vega Sul, que começoucom trezentos e cinquenta funcionários e hoje são mais de dois mil,tendo investido milhões na região, salientando que é uma empresaque cresce e fomenta o desenvolvimento regional e que o mesmovai acontecer com o Complexo Intermodal de Santa Catarina. Comrelação aos portos para a região, ponderou que se está projetandoo futuro e não esperando o futuro chegar para se fazer algumacoisa, entendendo que vai haver, sim, necessidade de novosportos. Prosseguindo, afirmou que não podem esperar que essasáreas sejam tomadas por indústrias de uma forma desordenadapara depois se construir um porto; que vão fazer dois novos portosporque estão inseridos no Complexo Intermodal; que o Fórum Pró-CIC é parceiro da comunidade na defesa de seus interesses e quevão acompanhar o processo e cobrar dos próximos governos aconclusão do Complexo Intermodal Catarinense. Advertiu que se oaeroporto não for feito na área onde foi projetado, em dez anos aliserão construídos condomínios industriais e nunca mais SantaCatarina terá espaço para construir esse aeroporto. Avaliou queesse Complexo foi pensado em boa hora, visando o futuro daregião, destacando que querem contribuir para que ele seja feito damelhor forma e não prejudique ninguém. Concluiu trazendo à tona oproblema da SC - 280, cuja duplicação está atrasada em mais dedez anos. Ato contínuo, o senhor Presidente, Deputado EstadualDarci de Matos, concedeu a palavra ao Vereador Silvino Michels,Presidente da Câmara de Vereadores do BaIneário Barra do Sul,que enfatizou que a comunidade do BaIneário Barra do Sul anseiapela construção do Complexo Intermodal Catarinense e pelaestrutura que compõe o projeto. Registrou que o município

completa em 2010 dezoito anos de emancipação e que todossabem a dificuldade que é administrar um município jovem, que nãotem receita suficiente nem para contratar os funcionáriosnecessários para a prefeitura e para a Câmara, salientado queBaIneário Barra do Sul vive da comercialização exclusiva da safra depeixe e que lá só existe uma única empresa, a Buschle & LepperS.A., que está no município há mais de quarenta anos. Informouque a última administração fez o plano diretor da cidade e que neleficou reservada uma área industrial para atrair novos investimentos,a exemplo do que já acontece com Araquari. Prosseguindo,evidenciou que a SC Parcerias está preocupada com a questão domeio ambiente e que não pode surgir nenhum empecilho contra odesenvolvimento desse projeto, o qual acredita que será aprovadopor unanimidade na Assembleia, porque é do interesse de todo opovo catarinense. Dando seguimento à audiência pública, o SenhorPresidente concedeu a palavra ao Deputado Estadual DieterJanssen, que disse conhecer o Senhor Ricardo há muitos anos eque sabe da sua capacidade, acrescentando que esse projeto dedesenvolvimento só vai engrandecer toda a região. Registrou que nasemana passada visitou o Prefeito de Barra Velha, Senhor SamirMata, que demonstrou a sua alegria pelo fato de o projeto sedesenvolver na região. Disse que trocaram algumas ideias sobretudo que se desenvolve ao redor de um complexo como esse,citando que em Curitiba surgiram hotéis, restaurantes, postos degasolina ao redor do aeroporto, ou seja, surgiu toda a infraestruturade que precisa um complexo tão grande. Expressou a sua certezaquanto aos ganhos para a região e entendeu como correta apreocupação da população quanto à infraestrutura e ao trabalhopara as pessoas preferencialmente da região. Como representanteda região de Jaraguá do Sul, colocou-se à disposição para colaborarna aprovação do projeto e acompanhar o seu desenrolar. Disse aoSenhor Ricardo que o projeto está sendo muito bem pilotado por elee que tem certeza de que toda a região de Araquari vai ganhar comisso. Na sequência, usou da palavra o Deputado Estadual SilvioDreveck, que antecipou sua fala devido a outro compromisso e fezquestão de registrar que se empenhará para acelerar a votação doprojeto nas Comissões e, principalmente, no plenário. Explicoutodos os passos e prazos que podem acontecer até a votação emplenário e afirmou que, no que depender da Assembleia e dasComissões, haverá celeridade nesse processo porque é uma obraimportante e com um valor elevado a ser aplicado em longo prazo,com participação, pelo que está entendendo, da própria iniciativaprivada, porque nenhum governo do Estado teria condição de fazeresse investimento em curto prazo. A seguir, fez uso da palavra oSenhor Nilson Wilson Berner, ex-Prefeito de Joinville, que antecipouque que sua intervenção se aterá a dois pontos: uma afirmação euma indagação. Contou que é economista e que a vida públicaproporcionou-lhe conhecimento geral da região, registrando que nãotem procuração da Prefeitura de Joinville e que lamenta a ausênciade representantes do município na audiência pública. Afirmou quemais do que favorecer Araquari e outras cidades periféricas, esseprojeto vai beneficiar Joinville, porque o montante de investimentoseconômicos será como um imã para atrair o crescimento econômicoà região. Disse que como ex-Prefeito de Joinville e como estudiosoeconômico da região é integralmente favorável à implantação doComplexo Intermodal Catarinense, lamentando que a implantaçãodo projeto leve muitos anos, devido à sua natureza, à mobilizaçãode recursos e às indagações que vão surgir. Perguntou ao SenhorRicardo como resolverão o problema do abastecimento de água, jáque a indústria é uma grande consumidora de água e um projetocomo esse vai demandar um enorme volume de água potável, deágua industrial, e afirmou que provocou o assunto porque nãoacredita que o volume de água do rio Itapocu vai cobrir a demandanecessária. Disse que o abastecimento de água suscita a questãodo saneamento básico e do esgoto sanitário, abrindo um parêntesepara dizer que uma cidade como Joinville utiliza 50% dos seusmananciais para o abastecimento da cidade e que o potencial dorio Piraí e o do rio Cubatão já estão comprometidos com isso.Avaliou que com o crescimento econômico que esse projeto vaitrazer, os mananciais de água existentes vão ser insuficientes paraabastecer a cidade, acrescentando que essa demanda tem que serencarada no início do projeto, principalmente a questão do esgotosanitário. Disse que uma alternativa seria usar a água subterrâneado rio Itapocu, que não deve estar poluída, para saneamento básicoe tratamento do esgoto, pedindo ao Ricardo que esclarecesse oque a SC Parcerias pensa a respeito desse assunto. (Taquígrafa-revisora: Almerinda Lemos Thomé) Dando continuidade à reunião, o



Senhor Presidente, Deputado Darci de Matos, elucidou que oSenhor Ricardo estava anotando todas as perguntas paraposteriormente respondê-las. Dito isso, passou a palavra ao SenhorFabiano Floriani Garcia, Vereador de Araquari, que comentou que aapresentação feita pelo Ricardo esclareceu as dúvidas dapopulação quanto às questões de moradia, e, reforçando as falasanteriores, salientou a importância do projeto para a cidade e regiãoe o necessário debate com a comunidade para que o projeto, assimcomo o plano diretor de Araquari, seja elaborado com a participaçãodos munícipes. Ainda referindo-se às falas anteriores, destacou quenão se pode criar empecilhos, mas que o desenvolvimento e ocrescimento responsável são fundamentais, uma vez que crescer edesenvolver nem sempre é caminhar para o lugar certo.Parabenizou a Alesc pela iniciativa de discutir esse tema com acomunidade e pediu que outras iniciativas como essa viessem paraque a comunidade saiba o que está acontecendo na região. Emseguida, o Senhor Presidente, Deputado Darci de Matos, passou apalavra ao Senhor Gerson Worfart, geólogo da mineração Veiga erepresentante do Sindicato dos Extratores de Areia, quecumprimentou todos e parabenizou o governo do Estado e a SCParcerias pelo projeto Intermodal e registrou que a categoria dosmineradores entende que o projeto é benéfico para a comunidade eregião. Solicitou que as empresas mineradoras que atendem aregião norte catarinense fossem consideradas parceiras nesseprojeto, não somente por questão de indenização das propriedades,mas pelo fato de haver o bem mineral, as areias quartzosas.Caracterizou que as empresas mineradoras contribuem para ageração de emprego e o retorno de impostos, citando a MineraçãoVeiga, que emprega cem trabalhadores diretos, setecentos indiretose contribui com R$ 250 milhões de impostos por mês, sendo partedirecionada ao Estado, parte ao município. Reforçou a solicitaçãopara que as empresas mineradoras sejam consideradas parceirasnesse projeto naquilo que vai representar para o município, tambémno sentido de envolver o Departamento Nacional de ProduçãoMineral, órgão fomentador da mineração no País, informando queas maiores jazidas de areias quartzosas estão na região. Quanto àquestão da água, exemplificou que as lagoas de extração mineralpodem contribuir para o fornecimento de água de todo o ComplexoIntermodal, informando que existe na região cinco milhões demetros cúbicos de água de boa qualidade. Concluindo, salientou aparceria das mineradoras com o projeto, já que a mineração é aatividade mais atingida. Na sequência, o Senhor Presidente,Deputado Darci de Matos, passou a palavra ao Senhor AmaroArnord da Silva, profissional de logística em transportes rodoviários,do aeroporto Viracopos (Campinas/SP), que cumprimentou todos erevelou que defende plenamente o projeto. Fez uma consideraçãocom relação ao transporte rodoviário, salientando que um projetocomo o Intermodal envolve muitos caminhões e que certamente seterá um aeroporto como o de Viracopos. Citou grandes obras, comoas construções de Brasília, o aeroporto Tom Jobim, o Galeão e o deCumbica, que absorveram mão de obra de fora, e sinalizou a neces-sidade de investimentos na saúde, educação e segurança da regiãopara atender a mão de obra que virá, atender aqueles queconstruirão o Complexo Intermodal, indagando se esse ponto seráabsorvido pela empresa construtora ou se ficará a cargo dodepartamento público. Comentou, ainda, que Joinville tem umafaculdade de Engenharia de Mobilidade e perguntou como estãosendo pensados esses futuros engenheiros das áreas ferroviária,rodoviária, aeroviária e marítima, que se formarão em breve. Nasequência, usou da palavra o Senhor Nereu Alexandre, que dissenão ter entendido o projeto e questionou se ele, como morador deAraquari e proprietário de uma casa nos fundos da lagoa do Veiga,será atingido quando da construção do projeto, enfatizando que láexistem agricultores e moradores que não sabem o que farão, nãosabem se podem ou não investir na propriedade. Finalizando asmanifestações da plenária, o Senhor Presidente, Deputado Darci deMatos, concedeu a palavra ao Vereador Adilson Mariano, Vereadorde Joinville e presidente do Sindicato Rural, que disse que aposição do Sindicato não é contrária ao desenvolvimento mas quenão entende por que alguns projetos com característica deinteresse econômico-privado são concluídos rapidamente e os queatendem a coletividade - de saúde e de educação - são implantadosvagarosamente. Citou como exemplos o porto em São Francisco,que precisa de uma série de medidas para melhorias, inclusive derecursos do Estado, cuja agilidade não é a mesma, e a duplicaçãoda 280, que contribuiria para o desenvolvimento mas não háavanços. Dito isso, incitou a reflexão sobre o porquê alguns

projetos são concluídos rapidamente e outros não. Particularmente,defendeu a existência do porto em Barra Velha, em São Franciscodo Sul, e externou a sua posição ideológica sobre o assunto,salientando que o projeto deve se concretizar com controle público,para que esteja, de fato, atendendo o interesse da comunidade enão apenas o interesse econômico de alguns grandes grupos.Complementou que o que resolve é a organização dos grupos, sejada comunidade ou das grandes empresas. Para responder osquestionamentos feitos na audiência, o Senhor Presidente,Deputado Darci de Matos, concedeu a palavra ao Senhor RicardoStodieck, diretor técnico da SC Parcerias, que inicialmenterespondeu ao Senhor Nilson Bender, dizendo que o Senhor CarlitoMerss conhece projeto e o defende sem xenofobia, sem bairrismo,entendendo que o conhecimento regional é importante. Quanto àquestão das águas, esclareceu que o engenheiro Guilherme, da SCParcerias, está preparando o edital de contratação dos estudosbásicos ambientais, sendo um dos tópicos a investigação ambientalpreliminar, incluindo os estudos hidrológicos e de mananciais, aindaeste ano; que a SC Parcerias reuniu-se com a Secretaria deDesenvolvimento Econômico Sustentável para analisar se existeágua suficiente para atender o projeto; e que o Estado catarinenseassinou um contrato para fazer georreferenciamento em todo oEstado, acrescentando que a SC Parcerias pediu que a região deAraquari fosse uma das primeiras a ser contemplada por causa doscuidados ambientais. Explicou que os planos diretores dosmunicípios serão aprovados nos municípios e que a SC Parcerias eo governo do Estado não aprovarão plano diretor, querendo, sim,inserir o Complexo Intermodal catarinense na região, ficando acargo das Câmaras Municipais a aprovação de como se dará esseComplexo na sua região. Lembrou que esse projeto terá que estarcondicionado à capacidade de água, advertindo que, quando daelaboração do plano diretor no que se refere à taxa de ocupação dosolo, absorção e consumo, não adianta daqui a dez anos, porpolítica de campanha para prefeito e vereador, retalhar o planodiretor. Afirmou que se os estudos serão feitos agora e os planosdiretores serão adequados a esta realidade, cabe às comunidadesfuturas defender essa preservação. Respondendo ao SenhorFabiano, explanou que as comunidades serão ouvidas, como jáhavia dito. Respondendo ao Senhor Gerson novamente quanto aágua, mananciais e extração de areia, informou que serão feitoscálculos para utilização do potencial da região. Quanto às empresasmineradoras serem parceiras, disse que a SC Parcerias já asconsidera parceiras, não existindo, felizmente, explorações.Explicou que uma coisa é projeto e licenciamento e que outra élicença de lavras efetivas, não sendo muitas as licenças de lavrasefetivas dentro da área a ser construída, acrescentando que asmaiores reservas e licenças estão fora dessa área, tendo essaregião tanta área de jazidas que certamente a região deixará degerar empregos somente nos próximos cem ou duzentos anos e, secouber indenização, será paga. Quanto à questão rodoviárialevantada pelo Senhor Amaro, informou que serão estudadasalternativas. Sobre saúde, educação e segurança pública, disse quese fará um trabalho conjunto entre deputados, governadores esenadores. Quanto à mobilidade, respondeu que o debate amploserá feito após a criação da lei, que passará a ser umadeterminação da SC Parcerias. Sobre a manifestação do SenhorAdilson Mariano, agradeceu por ele considerar a SC Parceriasgrande empresa e disse que, na sua opinião, a considera pequenaempresa. Salientou que ouviu em três momentos da audiência aspalavras “interesse econômico e capital econômico quando ogrande empresário quer”, apesar de não estar presente nenhumgrande empresário e não ter citado que uma grande empresa vaiinvestir no projeto ou que começou a construir na região. Em razãodisso, devolveu a reflexão desses argumentos aos presentes,realçando que se deve ampliar a consciência e imaginar que oEstado também sabe planejar, mesmo que a sociedade não tenhaessa crença. Registrou que veio do setor privado e que ficou doisanos cobrando do governador Luiz Henrique no sentido de queSanta Catarina tem meios aeroportos, o de Navegantes e o deJoinville, que não crescem, adicionando que o governo federal nãodá conta de seus aeroportos, não dá conta de investir, muitomenos de planejar, num grande aeroporto. Registrou, ainda, quedisse ao governador que se ele não preservasse um sitio aéreo-portuário, ninguém o faria, porque daqui a dez anos não se teráárea disponível. Lembrou que se está falando de uma área queabrange Itapema até o Paraná, além da região de Jaraguá, médio ealto vale, correspondente a 50% do PIB, frisando que é a primeira



vez que vê um político planejar a longo prazo, sem pressão, semgrupo econômico. Informou que foi chamado para o governo paraimplantar esse projeto que vai preservar a área e vai motivar o setoreconômico e o governo federal a investir. Disse que podemcontinuar falando em interesse econômico, em grandes grupos,mas enfatizou que não veio mentir e pediu um voto de confiança,porque a SC Parcerias, o governo do Estado, estava, através desseprojeto, preservando uma área, tendo aberto a discussão com acomunidade e com a classe empresarial. Concluindo, afirmou quenão existe acordo ou pacto com capital econômico, somentecompromisso com o futuro de Santa Catarina. O Senhor Presidente,Deputado Darci de Matos, registrou a dos Vereadores Salvador LuizGomes, Joel Rosa e Jorge Luiz Macedo, de São Francisco do Sul, epassou a palavra, para as considerações finais, ao Senhor JoãoPedro Woitexem, prefeito de Araquari, que agradeceu aos depu-tados pela iniciativa, pelas manifestações favoráveis. Da mesmaforma, agradeceu à comunidade e disse que sairá feliz e com acerteza de que o projeto será aprovado. Para responder ao SenhorNereu Alexandre, o senhor Presidente concedeu novamente apalavra ao Senhor Ricardo Stodieck, diretor técnico da SC Parcerias,que explicou que na área a ser construída não existe nenhumamoradia e por isso continua tudo como está, adicionando que apropriedade do Senhor Nereu, com certeza, será valorizada com aimplantação do Complexo Intermodal na região. Retomando apalavra, o Senhor Presidente Deputado Darci de Matos agradeceu apresença de todos e encerrou a audiência pública. (Taquígrafa-revisora: Sabrina Roberta Schmitz)

EXTRATO N.º 084/2010REFERENTE: Inexigibilidade de Licitação CL n.º 013/2010 celebradoem 13/05/2010.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Prefeitura do Município de LagesOBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico naXXII Festa Nacional do Pinhão que acontecerá no município deLages no período de 27 de maio a 06 de junho de 2010.• fixação de banner institucional;• cessão de espaço físico para instalação de estande;• espaço para utilização de símbolo/logomarca institucional;espaço para divulgação e distribuição de material institucional.VALOR: R$ 60.000,00FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93 eAutorização Administrativa para Processo Licitatório nº 0032/2010.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.99 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica -).Florianópolis, 13 de maio de 2010.Deputado Gelson Merísio - Presidente ALESC

*** X X X ***EXTRATO Nº 085/2010

REFERENTE: Contrato Cl n.º 022/2010, celebrado em 04/05/2010.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina

DEPUTADO DARCI DE MATOSCONTRATADA:Prefeitura Municipal de Xanxerê.PRESIDENTE DA AUDIÊNCIA PÚBLICAOBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico,incluindo a construção de stand, na 15ª Feira Estadual do Milho(FEMI) que acontecerá no Parque de Exposição Rovilho Bortoluzzino período de 30 de abril a 09 de maio do corrente ano, quepermitirá no local da feira:

DEPUTADO SILVIO DREVECKPRESIDENTE DA COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA,

MINAS E ENERGIA E PROPONENTE DA AUDIÊNCIA PÚBLICA*** X X X ***

AVISO DE LICITAÇÃO• fixação de banner institucional;• cessão de espaço físico incluindo a instalação de

estande com 40 m²;AVISO DE LICITAÇÃOA Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, comsede na rua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310, Centro, Florianópolis/SC, CEP88020-900, comunica aos interessados que realizará licitação naseguinte modalidade:

• utilização de símbolo/logomarca institucional;divulgação e distribuição de material institucional.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93;Autorização Administrativa para Processo Licitatório nº 0018/2010;Inexigibilidade de Licitação nº 011/2010.

PREGÃO PRESENCIAL Nº 018/2010OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA O FORNECIMENTO DEMATERIAL E MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA PARA A REFORMA DOGABINETE DA 3ª SECRETARIA. Florianópolis, 04 de maio de 2010.

Deputado Gelson Merísio - ALESCDATA: 25/05/2010 - HORA: 09:00 horasENTREGA DOS ENVELOPES: Os envelopes contendo a partedocumental e as propostas comerciais deverão ser entregues naCoordenadoria de Licitações até as 09:00 h do dia 25 de maio de2010. O Edital poderá ser retirado na Coordenadoria de RecursosMateriais, sala nº 032, no Anexo da ALESC e no site eletrônico(www.alesc.sc.gov.br).

Bruno Linhares Bortoluzzi- Prefeito*** X X X ***

EXTRATO Nº 086/2010REFERENTE: 25º Termo Aditivo ao Contrato Cl n.º 005/2005, quetem por objeto a prestação de serviços na diretoria de comunicaçãosocial.Florianópolis, 13 de maio de 2010.

Lonarte Sperling Veloso CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCoordenador de Licitações

CONTRATADA: Primer Produções e Locação Ltda-me.*** X X X ***OBJETO: O presente aditamento ajusta, nos termos da reivindicaçãoda CONTRATADA, os reflexos decorrentes da incidência daConvenção Coletiva de Trabalho 2010/2011 que determinoureajustamento de 4,11% (quatro vírgula onze por cento) sobre ossalários de até R$ 1.000,00 e mais (+) 2% (dois por cento) sobre adiferença dos salários que excederem o valor de R$ 1.000,01,acrescentando-se, quando for o caso, mais (+) R$ 69,23 sobre adiferença dos salários que excederem os salários de R$ 2.200,01.

EXTRATOS

EXTRATO N.º 083/2010REFERENTE: Inexigibilidade de Licitação CL n.º 012/2010 celebrado em13/05/2010.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaCONTRATADA: Saúde. Com LtdaOBJETO: Contratação da empresa Saúde Com Ltda., para que, atravésda mesma, o médico Dr. Jairo Bouer ministre a palestra com o tema“Jovem X Risco”, a qual terá uma duração aproximada de 1h30min deexposição acrescida de outros 30 (trinta) minutos para questionamentodo público.

VALOR: Mensal do contrato passa, desde o mês de janeiro de2010, inclusive, de R$ 215.441,13 (duzentos e quinze milquatrocentos e quarenta e um reais e treze centavos) para R$217.174,52 (duzentos e dezessete mil cento e setenta e quatroreais e cinqüenta e dois centavos), resultando num aumento de 0,8(zero vírgula oito por cento) sobre o valor global do Contrato.

VALOR: R$ 23.000,00FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, incisos II, III e § 1º da Lei 8.666/93 eProcesso Licitatório nº 0031/2010-LIC. FUNDAMENTO LEGAL: Arts. 65, II “d” da Lei nº 8.666/93; Item 3.1

da Cláusula Terceira do Contrato Original; Item 19.5.1 do Edital;Autorização administrativa

ITEM ORÇAMENTÁRIO: As despesas do presente contrato correrão àconta da Ação 1144 (Manutenção e Serviços Administrativos Gerais),Item Orçamentário 3.3.90.39.22 (Exposições, Congressos eConferências). Florianópolis, 13 de maio de 2010.

Deputado Gelson Merísio - ALESCFlorianópolis, 13 de maio de 2010.Deputado Gelson Merísio - Presidente ALESC Ilson Antônio Bettin- Sócio-Gerente

*** X X X *** *** X X X ***



EXTRATO Nº 087/2010 OFICIO Nº 137/10REFERENTE: 20º Termo Aditivo ao Contrato Cl n.º 017/2006, quetem por objeto locação de veículos automotores.

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAEFundada em 22 de Agosto de 1992

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Entidade de fins FilantrópicosCONTRATADA: Cotrans Locação de Veículos Ltda. UPF nº 14927/92-11OBJETO: Incluir, a contar de 01/05/2010, 04 (quatro) veículos damarca Chevrolet, modelo Astra Sedan com todos os opcionais queconstam no contrato original, ao custo unitário de R$ 2.365,72;remanescendo a contratação de 54 (cinqüenta e quatro) veículos; eexcluir a contar de 01/07/2010, os 04 (quatro) veículos referidosno item anterior, retornando-se então o montante contratual vigenteem 30/04/2010, remanescendo a contratação com 50 (cinqüenta)veículos.

Of. nº.022/10Orleans/SC 28 de Abril de 2010Exmo.SR.Gelson MerisioDD. Presidente da Assembléia LegislativaFlorianópolis/SC.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE deOrleans encaminha através desta os documentos abaixo relacionados,necessários para manutenção do Titulo de Ultilidade Pública Estadual.VALOR: O acréscimo mensal será de R$ 9.462,88 (nove mil

quatrocentos e sessenta e dois reais e oitenta e oito centavos). I - Relatório anual (2009) de atividades;II - Declaração de que permanece cumprindo os requisitos exigidos paraconcessão da Declaração de ultilidade Pública;

FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, inciso I, alínea “b”, inciso II, alínea “b” e§1º da Lei nº 8.666/93; Item 14.7 do Edital e; Autorizaçãoadministrativa. III - Cópia autenticada do Estatuto;

IV - Balancete contábil (encadernado junto com o Relatório).Florianópolis, 29 de abril de 2010.Atenciosamente;Deputado Gelson Merísio - ALESC

Rosilandia Rocha LibrelatoMaurício José Araújo de Souza- Diretor GeralPresidente da APAE Orleans*** X X X ***

Lido no ExpedienteSessão de 13/05/10

OFÍCIOS *** X X X ***

PROJETO DE LEIOFÍCIO nº 135/10Cento Assistencial Espírito Santo

Ofício Nrº 018/10PROJETO DE LEI Nº 145/10Tijucas SC, 10 de maio de 2010

Declara de utilidade pública a SociedadeEspírita Encontro Fraterno, com sede nomunicípio de Blumenau.

Ilmo. Sr.Moacir SopelsaDeputado Estadual1º Secretário Art. 1º Fica declarado de utilidade pública a Sociedade

Espírita Encontro Fraterno, com sede no município de Blumenau.Florianópolis-SCPrezado Senhor,

Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior, ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Cumprimentado-o cordialmente, sirvo-me do presente paraencaminhar a Vossa Senhoria, a documentação para a renovaçãodo título de Utilidade Pública Estadual. Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, à

Assembleia Legislativa, até 17 de julho do exercício subsequente,para o devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, osseguintes documentos:

Sendo o que se apresenta para o momento, despeço-me com votosde estima e elevada consideração.Atenciosamente,

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;Valério TomaziPresidente II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos do

inciso III do art. 2º desta Lei;Lido no ExpedienteSessão de 13/05/10

III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartóriode Registro de Pessoas Jurídicas; e

*** X X X ***OFÍCIO Nº 136/10

IV - balancete contábil.ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE LAR DO MENINO DEUSLages (SC), 28 de abril de 2010 Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.A Sala das Sessões,Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina

Deputado Giancarlo TomelinFlorianópolis - SC.Lido no ExpedientePrezados Senhores,

Estamos através deste apresentando a Associação Beneficente Lardo Menino Deus, entidade de caráter assistencial com sede à ruaBlumenau, nº 669, Bairro Petrópolis, na cidade de Lages-SC. Vematravés de seu representante legal enviar os documentos abaixorelacionados para a devida apreciação.

Sessão de 13/05/10JUSTIFICATIVA

Submeto à elevada consideração de Vossas Excelências oprojeto de lei em anexo que objetiva declarar de utilidade públicaestadual a Sociedade Espírita Encontro Fraterno, com sede nomunicípio de Blumenau.Relatório Circunstânciado de Atividades

CNPJTrata-se de entidade sem fins lucrativos, é uma

organização religiosa, de caráter comunitário, com atividades nasáreas assistencial, cultural, educacional, beneficiente e filantrópica,de defesa dos interesses da criança, do adolescente e auxílio aosidosos que tem por finalidade a avaliação das necessidades,problemas e melhorias para a comunidade, promovendo atividadesculturais que se destinam a pratica da caridade, bem como amanutenção de um Curso de Educação Infantil, na modalidade Pré-Escolar, bem como angariar recursos financeiros para aconcretização e manutenção dos objetivos da entidade por meio decampanhas, doações, e outros que coincidam com os propósitos dasociedade.

Declaração do Poder Executivo MunicipalDeclaração do Poder Legislativo MunicipalDeclaração do Judiciário e do Ministério PúblicoEstatuto e CertidãoAta de Posse da Nova Diretoria e Ata de alteração de endereçoDeclaração da não remuneração da diretoriaDeclaração do CMAS e COMIDComprovação de Utilidade Pública MunicipalSendo o que se apresenta para o momento, nos colocamos adisposição para eventuais esclarecimentos, com nossoscumprimentos,Atenciosamente,

Assim, para dar continuidade a essas dignas ações deinteresse público, faz-se necessário que a referida entidade sejabeneficiada com a declaração de utilidade pública estadual.

Maria Ivanov - PresidenteLido no ExpedienteSessão de 13/05/10

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florianÓpolis, 13 de maio de 2010 nÚmero · representando a divisão feminina da região...

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