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14 de junho de 2017 Ano XXIV Edição 1214 Semanário Gratuito Sai à feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Oleiros P 15 Feira do Pinhal apresenta cartaz de luxo - Mickael Carreira, Augusto Canário e Átoa fazem parte do cartaz que vai animar a vila de Oleiros de 9 a 13 de agosto. Saúde Fundão P 09 P 02 e 03 11% das Farmácias do distrito em situação de insolvência e penhora António Madalena: "No último ano recebemos menos de um milhão de quilos" - A Associação Nacional de Farmácias anunciou que uma em cada dez farmácias do distrito encontram-se nestas condições. - Em entrevista ao POVO DA BEIRA, o novo presidente da Adega Cooperativa do Fundão falou sobre o futuro da associação. Desporto Gala de Futebol da Associação Futebol de Castelo Branco premeia os melhores do ano P 17 P 19 "1º Grande Prémio Prémio da Casa do Benfica em Castelo Branco" supera as expetativas Floresta rende 80 milhões de euros ao concelho P 12 e 13 - O POVO da BEIRA esteve à conversa com João Lobo, presidente da autarquia proencense, que revelou a estratégia do município relativamente à floresta. Proença-a-Nova

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Page 1: Floresta rende 80 milhões de euros ao concelhopovodabeira.pt/ficheiros/jornais/1497420420_1214.pdf · show”. Aqui somos um grupo, diversificado, com diferentes experiências, que

14 de junho de 2017 Ano XXIV Edição 1214 Semanário Gratuito Sai à 4ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no

Oleiros P 15

Feira do Pinhalapresenta cartazde luxo- Mickael Carreira, Augusto Canário e Átoa fazem parte do cartaz que vai animar a vila de Oleiros de 9 a 13 de agosto.

SaúdeFundão P 09P 02 e 03

11% das Farmáciasdo distrito em situaçãode insolvência e penhora

António Madalena:"No último ano recebemosmenos de um milhão de quilos"

- A Associação Nacional de Farmáciasanunciou que uma em cada dez farmáciasdo distrito encontram-se nestas condições.

- Em entrevista ao POVO DA BEIRA, o novo presidente da Adega Cooperativa do Fundão falou sobre o futuro da associação.

Desporto

Gala de Futebol da Associação Futebol de Castelo Branco premeia os melhores do ano P 17

P 19

"1º Grande Prémio Prémio da Casa do Benfica em Castelo Branco" supera as expetativas

Floresta rende 80 milhõesde euros ao concelho

P 12 e 13

- O POVO da BEIRA esteve à conversa com João Lobo, presidente da autarquia proencense, que revelou a estratégia

do município relativamente à floresta.

Proença-a-Nova

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Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.pt www.povodabeira.pt

Diretor João Tavares Conceição

Editorial

Destaque Destaque

Não é fácil entre feriados acon-tecerem gran-

des novidades. Com os principais governantes ausentes do país para co-memorar o Dia de Por-tugal, e com os líderes da Oposição a fazerem vi-sitas pré-eleitorais, tro-cando galhardetes, pou-co há a dizer.

Falarmos de rendas na electricidade é fa-lar de uma empresa que durante muito tem-po teve a condição de ter o monopólio da sua produção e distribuição. Foi a empresa que ge-riu as barragens, e que entrou nas energias re-nováveis, quando verifi-cou que as hídricas não eram suficientes. Apesar da implementação destas rendas serem anteriores ao passado Governo so-cialista, foi com Sócrates que se tentou imple-mentar a construção de mais dez barragens, en-tre as quais a do Alvito. No fundo, era mais um investimento em grande que Sócrates e amigos tinham em mãos para lucrarem mais uns mi-lhões.

Tudo neste país passava por meia dúzia de pes-soas, com o banqueiro a dar cartas e os restantes jogadores a irem a jogo, com a certeza que não perdiam. Assim delapi-daram a PT, falindo-a, e o BCP, que tremeu bas-tante, tendo o BES quase aparecido como a cereja no topo do bolo, tal foi o rombo.

Fala-se de Pinho, professor numa im-portante universidade americana, esquecendo

Bava que ganhou títulos de grande empresário, como Sócrates cujo livro foi em best seller. Hoje constata-se que o jogo era viciado. Todos paga-ram milhões para que se cumprissem estes desi-deratos. E quando Passos fala em Lacerda, também devia falar em Catro-ga. Quando a privati-zação atingiu a TAP, foi este Governo que desfez o negócio, com Lacer-da à cabeça. Quando se privatizou a EDP e se a vendeu aos chineses, foi Catroga o responsável pelo negócio. Tão bem feito que os chineses o contrataram com um chorudo ordenado.

Numa altura em que se aguarda a eventual acusação na “Opera-ção Marquês”, a opi-nião pública vai rece-bendo notícia de novos casos estranhos. E até pode acontecer que a EDP cumpra a lei. O que é estranho, até para a troika, foram os eleva-dos montantes pagos por essas rendas. E que Passos ainda conseguiu baixar.

Quanto ao tão alme-jado investimento pú-blico, tem de se ter em atenção se ele é gerador de riqueza, aumentan-do a produtividade e a competitividade da eco-nomia, ou se gera mais despesa que retorno. O ano passado, por razões mais do que evidentes, o investimento público atingiu, negativamen-te, recordes históricos. Esperemos que o novo quadro comunitár io pós-2020, definidas as prioridades do país, traga boas notícias.

Os Mitos

CONTACTE-NOS!

António Madalena: “O nosso principal objetivo é melhorar o preço das uvas aos sócios e, portanto, temos de criar condições sem desequilibrar a saúde financeira”

A Adega Cooperativa do Fundão tem uma nova direção. Após mais de 20 anos como presidente, Albertino perdeu as eleições para a lista encabeçada por António Madalena. Da candidatura vencedora fazem ainda parte Martins de Carvalho e o António Angeja, ambos como vice-presidentes. O Povo da Beira foi falar com o novo presidente e perceber quais as ideias para o futuro da Adega.

Povo da Beira (PB) – Trabalhou na Adega, saiu e volta agora como pre-sidente. A sua candidatura era de oposição à antiga direção? Quais foram as suas motivações?

António Madale-na (AM) – Eu entrei na Adega em 1992 e saí em 2013, além de sermos as-sociados desta casa, eu e a minha mulher. O que motivou o início des-ta situação foi Albertino, nas últimas assembleias gerais, tinha mostra-do o desejo de sair, caso houvesse uma alternati-va. Mas, ao mesmo tem-po, nós sentíamos que a situação da Adega está atingir uma proporção limite, com a diminuição de uvas que são cá en-tregues. Dito isto, na úl-tima assembleia-geral de dezembro, eu, pelas res-ponsabilidades que tive na Adega e por achar que também devia dar o meu contributo como asso-ciado, informei Albertino que estava disponível a apresentar uma propos-ta para os órgãos sociais, visto a sua indisponibi-lidade. Entretanto, a si-tuação evoluiu, Albertino também decidiu can-didatar e o nosso gru-po tem um projeto para a Adega e achámos por bem apresentar esse pro-jeto e os sócios, pronto, escolheram-no.

PB – E foi logo nessa

altura que percebeu que tinha mesmo de avançar?

AM – Sim, porque este projeto alternativo para ser ganhador tinha de ser comigo à frente. A di-reção desta casa sou eu, Martins de Carvalho e Angeja e todos eles têm perfis e competências para liderar uma direção desta casa. Mas eu tinha um ponto mais forte: eu tive 22 anos nesta casa e era a pessoa mais co-nhecida. Tanto que havia associados a dizer que eu era a única pessoa com quem eles podiam fa-lar ou conseguiam falar. Portanto, com isso per-cebi que tinha de ser eu a liderar este processo.

PB – Presumo então que a escolha dos vi-ce-presidentes não tenha sido difícil…

AM – Não, objetiva-mente as pessoas foram logo contactadas para esse efeito, porque são líderes, já representaram institui-ções, portanto há um ní-vel de competências e de qualidade enorme. Como lhe disse, tanto poderia ser eu como poderiam ser eles.

PB – Considera uma vantagem para a sua ges-tão já conhecer a casa?

AM – Uma enorme vantagem para o grupo. Porque conhecendo a casa, os profissionais, per-cebendo a orgânica que estava cá inserida, com-

preendemos como é que nós poderemos fazer a li-gação aos novos métodos e aquilo que nós preten-demos para o futuro da Adega. Queremos criar uma estrutura profissio-nal, para que os profis-sionais sejam o motor da casa.

PB – Quais foram os principais problemas que encontrou quando to-mou posse?

AM - Principalmente, e não estávamos à espera, problemas de tesoura-ria, em termos de asfi-

xia pontual financeira da Adega. Não é drama ne-nhum, estamos a estudar a forma de ultrapassar a situação e vamos conse-guir.

PB – E que medidas pensa tomar para resolver esses problemas?

AM – Essas medi-das estão a ser estudadas, diferentes opções, por forma a aliviar a Adega, com um objetivo muito próprio. O nosso prin-cipal objetivo é melhorar o preço das uvas aos só-cios e, portanto, temos de

criar condições sem de-sequilibrar a saúde finan-ceira. Ou seja, queremos criar condições para que a Adega consiga pagar melhor a uva aos sócios.

PB – Em termos fi-nanceiros e de produção, qual é o ponto de situa-ção da Adega?

AM – Só para ter uma noção, a Adega, em ter-mos de produção, an-tigamente lebrava entre 3,5 milhões a 4 milhões

de quilos e, presente-mente, recebe menos de de um milhão de qui-los. A estrutura de custos não diminuiu propor-cionalmente e, portanto, a mão-de-obra e toda a estrutura de custos que fica mais pesada pela di-minuição de entrega de kilos. Estas situações têm de ser estudadas, portanto é essas diferentes medidas que nós estamos a estudar.

PB – Para si, quais fo-ram os principais moti-

vos para esse declínio da Adega?

AM – O motivo óbvio é a diminuição do pre-ço da uva para preços em que os custos de produção “comem” todo o preço e muitas vezes ficam acima. E isso é o desânimo e o que queremos inverter.

PB – Vem substituir um presidente que esteve cerca de 20 anos à frente da Adega. É uma herança pesada?

AM – Sabe que eu re-levo pouco a situação da estrutura pesada, da pes-soa em si. Para mim, a Adega do Fundão sempre esteve acima de qualquer pessoa e o que é pesado é a Adega e os associa-dos que sustentam esta casa. O grande desafio e para onde estou sempre a olhar é para os associados desta casa. Não é para a pessoa A, B ou C, é para os associados, para a Ade-ga instituição, que está acima de qualquer pessoa.

PB – Quais as princi-pais linhas de orientação e de gestão que pretende implementar para atingir os objetivos?

AM – Aqui há uma situação que também se altera, também te-mos de forma de estar. Nós somos um colégio de pessoas em que es-tamos a trabalhar, até há suplentes da direção que também estão a dar o seu contributo, existem três elementos efetivos da direção, mas existem elementos suplentes nos diferentes órgãos sociais e conselho fiscal. É este colégio de pessoas que definem a linha de estra-

tégia, não há uma pes-soa, não há um “one man show”. Aqui somos um grupo, diversificado, com diferentes experiências, que vamos dar o nosso melhor contributo para que a Adega do Fundão vá ter novamente o pro-tagonismo que teve re-gional e nacional.

PB – A nível de vendas em Portugal, o mercado é essencialmente regional ou têm uma cobertura nacional?

AM – Nós temos uma cobertura nacional, que deverá ser maior do que é atualmente, e esta-mos bem posicionados regionalmente, prin-cipalmente no distrito da Guarda e de Castelo Branco.

PB – E a nível de ex-portações, qual é o ponto da situação?

AM – As exportações representam entre 30 a 35% e os principais países são França, Brasil, Poló-nia e China.

PB – Na primeira vo-tação houve um empa-te e só à segunda é que

venceu. Esse empate deixou-o com dúvidas na vitória?

AM – O primeiro ato eleitoral foi muito rápi-do, com pouca prepara-ção e teve pouco abran-gência de associados. O empate foi um sinal que, à segunda, íamos ganhar, porque em termos es-tratégicos, quando es-tamos há muito tempo numa casa a realidade é muito mais próxima. Eu sai há três anos, portanto era mais difícil o con-tacto com os associados, mas ao mesmo tem-po democraticamente, com voto na urna haver um empate, só mostra a importância das pessoas votarem, porque por um voto se ganha e por um voto se perde. O segundo ato eleitoral houve mais participação, houve mais conhecimento, os asso-ciados perceberam que havia realmente uma al-ternativa aos órgãos so-ciais da Adega do Fun-dão – porque muitos não tinham conhecimento da nossa candidatura - e participaram mais massi-vamente.

Lourenço Martins de Carvalho

António Madalena é o novo presidente da Adega Cooperativa do Fundão. Tomou posse há um mês e garante empenho e dedicação para melhorar as condições dos associados. Trata-se de um regresso a casa após três anos de ausência. Antes de chegar à direção, trabalhou 22 anos na associação, passando pelos departamentos de produção e enologia. Deixou ainda um agradecimento especial ao António Ferreira Simões, recentemente falecido e um dos principais apoiantes da sua candidatura.

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17 de junho a 10 de setembro

O VERÃO JÁ CHEGOU!MERGULHE CONNOSCO

Horário:09h15 às 20h00

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Bar histórico “Saloon” reabre sexta-feira

► Um dos bares mais antigos da cidade de Castelo Branco volta a abrir esta sexta-feira, dia 16. Saloon vai voltar a dar vida à zona histórica da cidade albicastrense, com o horário de fun-cionamento das 11 às 2 horas.

José Luís Martins é o novo gerente do Saloon e pretende assim fazer com que este bar seja “uma mais-valia para a zona histórica”.

“Está-se a perder muito na zona histó-rica, está a ficar mui-to abandonada. E esta zona tem um grande potencial, podíamos ter muito mais para oferecer às pessoas que nos visitam. Vai ser uma mais-valia para a zona históri-ca”, contou José Luís Martins ao POVO da BEIRA.

Segundo o novo ge-rente, o Saloon vai con-tinuar com a mesma te-mática, um estilo rústico, e quanto ao estilo musi-cal, José Luís Martins re-feriu que passa por jazz, country, rock clássico e western.

“O Saloon é um bar emblemático e histó-rico. Foi preservado o mais rústico do bar. Não fiz nada fora da

linha, tentei não estra-gar a estética e a te-mática que tinha. Mas precisava de obras ur-gentes, porque estava muito degradado. No entanto, os reais valo-res desta casa são os mesmos”, garantiu.

Este espaço já tem muita história, conheci-do por todos os albicas-trenses, o Saloon situa-se na Rua de Santa Maria,

vindo assim reabrir para trazer mais animação à zona do castelo.

Quanto à inauguração, José Luís Martins anun-ciou ao POVO da BEI-RA que na sexta-feira, vai contar com a presen-ça do DJ Pedro Carteiro, de Monforte da Beira. No sábado, a animação musical vai ficar a cargo de Pedro Guilherme, um DJ natural da Covilhã. ►

Ferrarias e Fonte Longatotalmente requalifi cadas

Santo André das Tojeiras

► Decorreu no domingo, a inauguração das requali-ficações de duas aldeias da freguesia de Santo André das Tojeiras: Ferrarias e Fonte Longa.

Obras há muito desejada pela população destas duas aldeias, que continuam a dar vida a Ferrarias e Fonte Longa, com diversas ativi-dades organizadas ao longo do ano.

“ C o n c r e t i z á m o s olhando para os nossos objetivos. Começámos

numa ponta e acabá-mos noutra ponta das aldeias. Temos um olhar especial em todas as freguesias do concelho, olhamos para a qualida-de de vida. Procuramos sempre ir pela dinami-zação social e cultural […] Conseguimos dar uma maior qualidade de vida, mais felicida-de às pessoas”, disse Luís Correia, presidente da Câ-mara Municipal de Castelo Branco.

Luís Andrade, presiden-te da Junta de Freguesia de

Santo André das Tojeiras, mostrou-se satisfeito com as obras realizadas nestas duas aldeias, que acabam por dar uma melhor qua-lidade de vida à população. Segundo explicou, foi feito um levantamento exaustivo de tudo o que era necessá-rio, fazendo assim obras de uma ponta a outra.

“É desta forma que se consegue contribuir para o bem-estar das pessoas que cá moram. Dinamizamos um con-junto de atividades, que estão a dar muitos fru-

tos, porque há muitas pessoas de outras zonas do país, que vêm, tra-zem amigos… temos oito coletividades ati-vas, conseguimos fazer a nossa agenda cultural. Trabalhamos para dar qualidade de vida às pessoas, só assim con-seguimos duas coisas: fixar os que não são de cá e garantir aos que são de cá, que se sin-tam cada vez melhor”, esclareceu o presidente da Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras. ►

Piscina Praia de Alcains reabre no próximosábado

► A Piscina Praia de Alcains reabre no pró-ximo sábado, dia 17. A partir das 9H15, vai ser possível voltar a banhar-se neste equipamento municipal.

Integrada num espa-ço de lazer tranquilo e relaxante, ideal para as famílias desfrutarem dos dias quentes do verão, a piscina praia de Alcains vai estar aberta até ao dia 11 de setembro do cor-rente ano.

E s t e e qu i p amen-to municipal, aberto ao público desde julho de 2000, já acolheu mais de 370 mil pessoas.

Este ano, a Piscina Praia de Alcains vai apresentar uma novidade: uma rede de wi-fi de acesso livre, para facilitar a navegação na internet, à semelhan-ça do que acontece na Piscina Praia de Castelo Branco.

O tarifário mantem os valores das épocas bal-neares anteriores e, em termos nominais e sem o IVA, não sofre alterações

desde 2006. As crianças até aos quatro anos têm entrada gratuita.

Nos meses de julho e agosto, aos fins de sema-na, os utentes da piscina poderão divertir-se com atividades de animação, nomeadamente hidro-ginástica, atividades lú-dicas e desportivas, para além relaxar num local aprazível e tranquilo.

O período de fun-cionamento diário, in-cluindo os fins-de-se-mana, é das 9H15 às 19H30, sendo que os utentes podem perma-necer na piscina até às 20 horas. ►

Homem encontrado morto em Alcains

► Paulo Lucas, 42 anos, acordeonista, foi encon-trado sem vida num poço na quinta propriedade dos seus pais em Alcains.

Tudo aconteceu quan-do o homem se encon-trava com a mãe, ajudan-do nos trabalhos agrícolas, tendo cerca das 10 horas

desaparecido. Bastante aflitos, os pais, foram de imediato à sua procura, vindo a encontrar o cha-péu do filho, junto a um poço existente na quinta.

Perante a suspeita, fo-ram alertados os bom-beiros e a GNR que se deslocaram ao local, ten-do encontrado o corpo do filho. ►

Desde sempre, mas recordando Li-ttle Bighorn, no

último terço do século XIX (à data, o presidente era um tal Grant, repu-blicano e actual figurão das notas de 50 dólares) e o massacre do então 7º exército de cavalaria, comandado por George Armstrong Custer, que é notório nos dirigen-tes norte-americanos uma peculiar chinesice nas atitudes, própria de quem não tem os cinco alqueires bem medidos.

Este perigoso pato bravo da cena políti-ca internacional, que se vende pelo nome próprio de Donald – nada mais apropriado – é, como presidente dos EU, o protagonis-ta, nos dias que correm, dos comportamentos e ideias que nem ao seu criador ocorreram no momento da concep-ção.

Eleito após campanha polémica e recheada de incidentes mais ou me-nos apalhaçados, logo se incompatibilizou com o mundo das artes, em especial o cinema. De-pois, sacou da bandei-ra paranoica e voltou à criação de um muro na fronteira mexicana, custeado por estes, e in-ventou tumultos e actos terroristas para justificar as suas teorias "make america great again",

um eufemismo barato para consumo domés-tico.

Na mesma linha, de-cretou a proibição da admissão em territó-rio dos EU de cidadãos vindos da Síria, Irão, Sudão, Líbia, Somália, Iêmen e Iraque, desde logo contestado e in-viabilizado por vários estados.

Por último, decidiu romper unilateralmente com o Acordo de Paris para as alterações cli-máticas, assinado por 195 paises, por se tratar, segundo o incubo bas-tardo, de algo “prejudi-cial aos americanos” e ser “uma invenção dos chineses”.

A criatura alimenta-se de si mesma, acha-se o dono do mun-do, como tantos outros que a história universal nos mostra e é-o de tal forma, que soam vozes no seu meio que o re-pudiam e acusam até de demência metal.

A pergunta é até quando os americanos que o elegeram e os outros (que terão sido em maior número, se-gundo o escrutínio) e a comunidade interna-cional permitirão que todos os dias do ano se transformem em dias de S. Bartolomeu e não o remetam para o lugar de onde nunca deveria ter saído, o inferno.

Por João de Sousa Teixeira

Trump: Uma Invençãodo Diabo

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Autarquia promove Feira “Sabores de Perdição” em Lisboa

► A Câmara Municipal de Castelo Branco reali-zou no sábado, dia 10, uma ação de divulgação da Fei-ra Sabores de Perdição, no Mercado da Ribeira em Lisboa.

A ação consistiu no Workshop, dirigido pelo Chef Miguel Mesqui-ta, com os convidados a confecionar alguns pra-tos, onde os ingredientes principais foram os pro-dutos da região, como o queijo, azeite, borrego, ce-rejas e frutos vermelhos.

O objetivo da inicia-tiva foi não só promover a Feira Sabores de Perdi-ção, que se realiza de 15 a 18 de junho, no Cen-tro Cívico, mas também mostrar como são de qualidade os produtos da região.

Foram convidados da autarquia nesta iniciati-va, Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo, Hortense Martins e Eurico Brilhante Dias, deputados eleitos pelo distrito, Pedro Machado,

Presidente da Turismo do Centro, Adelina Martins, Diretora da DRAP Centro, a estilista Alexandra Moura, o Professor Eduardo Mar-çal Grilo, o músico Miguel Carvalhinho entre muitas outras personalidades que, com o autarca Luís Cor-reia, cozinharam orien-tados pelo Chef Miguel Mesquita.

Luís Correia, Pre-sidente da Câmara de Castelo Branco, agrade-ceu a presença de todos, destacando a versatilidade

dos produtos da região. “Com os produtos tí-

picos da região, conse-guimos, nesta ementa, mostrar que é possível inovar com estes pro-

dutos, que são produtos de muita qualidade”, referiu o autarca.

O edil considera impor-tante dar a conhecer estes produtos, mas também as

formas como podem ser utilizados na gastronomia, e deixou a todos o con-vite para visitarem Castelo Branco de 15 a 18 de ju-nho. ►

AHRESP reúne-se em Castelo Branco dia 27

► Direção Nacional, Grupos de setor e De-legações de Portugal vão estar em Castelo Branco no Conselho Consultivo Nacional da AHRESP – Associação de Hotelaria Restauração e Similares de Portugal.

Os Conselhos Consul-tivos são reuniões reali-zadas a cada dois meses, reunindo toda a Direção, Grupos de Setor e Presi-dentes das Delegações de Portugal, que tem como objetivo a partilha de preocupações, análise de resultados, planeamento de estratégias para res-ponderem aos desafios e ações na defesa dos in-teresses dos associados e

também o setor do turis-mo no geral.

“É um orgulho re-cebermos o Conse-lho Consultivo, uma vez que, vem valori-zar o nosso trabalho. Estou há três anos na AHRESP e importa recordar que a nos-sa dinâmica é resul-tado de um grupo de trabalho que começa nos serviços centrais da AHRESP, sempre acompanhados pelo Vice-Presidente Jorge Loureiro”, disse Ricar-do Ambrósio, presidente da AHRESP de Castelo Branco.

O presidente da AHRESP de Caste-

lo Branco recordou to-das ações que esta direção organizou, conseguindo assim “alcançar os ob-jetivos pretendidos”.

“Vamos enriquecer a nossa ação, porque, queremos ganhar di-mensão em número de associados e para isso temos estamos dedi-cados numa concen-tração de esforços que terá de sustentar este aumento da qualida-de no apoio dos mes-mos”, acrescentou.

De referir que a De-legação da AHRESP foi considerada em janeiro de 2017, uma delegação exemplar pelo dinamis-mo. ►

CATAA acolheu sessão promovida pela Compal

► O Centro de Apoio Tecnológico Agroalimen-tar (CATAA) de Castelo Branco recebeu no dia 8 de junho, uma sessão orien-tada para empreendedores frutícolas, inserida no plano de formações promovido pela Academia do Centro de Frutologia da Compal (CFC), que já vai na sua 5ª edição.

“Este é um resultado inequívoco do traba-lho que tem sido rea-lizado na região, quer ao nível da cooperação, quer ao nível do apoio ao empreendedorismo e à inovação. Conside-ramos crucial a dinami-zação das relações entre os centros de saber, os empreendedores e as empresas: O CATAA é uma instituição de por-tas abertas de e para o conhecimento, pelo que muito valorizamos e nos dignifica este tipo de parceria”, referiu Luís Correia, Presidente da Câ-mara Municipal de Caste-lo Branco e da Associação CATAA.

Luís Correia comentava desta forma, as condições criadas na região Centro à realização de eventos como este, de partilha de siner-gias, por meio de parcerias como a que foi estabelecida

recentemente entre o CA-TAA e o Centro de Fruto-logia da Compal.

O evento reuniu cerca de 40 parti-cipantes, entre os quais em-preendedores e empresários do setor frutícola de todo o país, com produ-ções de Mir-tilos, Fram-boesas, Amora, Cereja, Maçã, Pera Rocha, Diospiro, Li-mão, Marmelo e Kiwi, e enti-dades que aportam conhe-cimento para o setor tais como, o Centro de Fruto-logia da Compal, o CATAA,

a Inovcluster - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro, a AAPIM – As-sociação de Agricultores

para Produção Integrada de Frutos de Montanha, e a APN – Associação Portu-guesa de Nutricionistas.

Pelo alcance e impor-tância desta iniciativa, esti-veram presentes, ainda que não pertencentes ao se-

tor frutícola, empresas que pela originalidade dos seus produtos ou detentoras de tecnologia inovadora fo-

ram convidados a partici-par nesta sessão, como foi o caso da AGROOP, uma start-up que disponibiliza

ao setor fru-tícola soluções i n ov a d o r a s para uma ges-tão eficiente da rega.

A certifica-ção e o modo de produ-ção biológica, a nutrição e o valor nu-tricional da fruta, o neu-romarketing e a inovação,

assim como a construção de valor acrescentado aos pro-dutos frutícolas portugueses foram os temas centrais das

comunicações apresentadas.A sessão incluiu a reali-

zação de testes neurosen-soriais aplicados ao setor agroalimentar com a de-monstração de funcionali-dade, resultados, aplicabili-dade e benefícios no âmbito do projeto BrainAswer. Fo-ram ainda apresentados e testemunhados Casos Prá-ticos de empresas agrícolas seguidos da intervenção da Inovcluster, “Tendências no Setor Agroalimen-tar 2017” bem como a apresentação, por parte do Diretor do CATAA, Luís Pinto de Andrade, dos pro-jetos do CATAA em curso – Inov2agro, Transfer2agro e INNOACE.

Na segunda parte dos trabalhos, já durante a tar-de, foi efetuada uma visita às instalações do CATAA onde foi possível visitar os laboratórios de Físico-química e Microbiologia e as quatro Unidades Piloto – de Cárneos, Hortofrutí-colas, Lácteos e Azeite, de-vidamente equipadas, como evidenciou uma das visi-tantes, Luísa Cardoso.

“Importante visita que nos deu a conhecer um fantástico projeto com enormes benefí-cios, ferramentas, ao dispor do setor agroali-mentar.” ►

Hospital Amato Lusitano

► O PCP enviou um documento com questões para a Assembleia da Re-pública acerca da carência de assistentes operacionais no Hospital Amato Lusi-tano. O partido recordou a intervenção de Vieira Pires, presidente da dire-ção da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, em que afirmou que o “hospital está no limi-te das suas capacida-des na questão de as-sistentes operacionais, que são úteis como o

médico mais diferen-ciado”.

No documento enviado, o PCP avisa que já tinha alertado para a carência de assistentes operacionais na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, ao nível dos cuidados hospitalares e dos cuidados de saúde primá-rios.

“A Unidade Local de Saúde deve de facto ser dotada dos profissionais de saúde necessários, incluindo os assistentes operacionais, porque to-dos fazem falta para o seu adequado funciona-

mento e para a prestação de cuidados de saúde com qualidade”, lê-se.

Assim, o PCP preten-de saber quantos assistentes operacionais são necessários, nos cuidados de saúde pri-mários e nos cuidados hos-pitalares, que medidas vai o Governo tomar para refor-çar o número de assistentes operacionais na Unidade Local de Saúde de Caste-lo Branco, e ainda se vai ser feito o procedimento con-cursal para a contratação dos assistentes operacionais em falta, integrando-as na car-reira com vínculo público. ►

PCP questiona acerca de medidas para reforço de profissionaisde saúde

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14 de junho de 2017www.povodabeira.pt

► O projeto contou com 4.299 votos, sendo o mais votado entre seis projetos, e vai ter um apoio financeiro de 49.900.00 euros

O projeto “Valorização do Parque Desportivo da Soalheira” foi o gran-de vencedor do Orçamen-to Participativo do Fundão, que terminou no passado dia 7 de junho. Com um total de 4.299 votos, num universo total de 23.326 votos.

A dinâmica de participa-ção criada na comunidade e nos cidadãos foi muito elevada, tendo sido apre-sentadas 29 propostas, que foram submetidas a vota-ção.

Tendo em conta que o valor inscrito no Orça-mento Participativo era 100 mil euros, entraram outros projetos até perfazer o valor total, tendo ficado hierarquizados da seguinte forma:

· Valorização do Parque Desportivo da Soalheira – 1º lugar – valor a execu-tar de 49.900,00€ - 4.299 votos

· Jardim de Infância da Aldeia de Joanes – Um es-paço ao serviço da comu-nidade – 4º lugar - valor a executar de 4.460,85€ - 1.051 votos

· Corpo São em Mente Sã – 5º lugar – Remodela-ção do pátio da Associação Desportiva Cultural e Re-creativa da Aldeia de Joanes – 5º lugar – valor a executar de 9.815,18€ - 1.024 votos

· Internet para Todos (Orca) – 6º lugar – valor a executar de 6.998,70€ - 986 votos

· Meditação no Parque (Parque do Convento) – 11º lugar – valor a executar de 5.812,00€ - 310 votos

· Gardunha Acessível – 12º lugar – valor a executar de 3.722,00€ - 240 votos

O total dos projetos a executar no âmbito da ter-ceira edição do Orçamen-to Participativo do Fundão totaliza, assim, o valor de 80.708,73 euros, ao qual acresce o valor do Orça-mento Jovem, no valor de 18.658,50 euros, perfa-zendo um total 99.367,23 euros. ►

Valorização do Parque Desportivo da Soalheira vence OrçamentoParticipativo do Fundão 2017

ESALD: Há 69 anos a formarprofissionais de saúde

► Há 69 anos, Cas-telo Branco viu nascer uma instituição de ensino superior que vinha para formar profissionais de saúde.

Até 2001, apenas for-mava enfermeiros, no entanto, foi nesse ano que passou a integrar o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), mudando o nome para Escola Superior de Saú-de Dr. Lopes Dias, mais conhecida por ESALD. Desde então, a oferta formativa alargou, tendo agora inúmeras áreas.

Na passada quarta-fei-ra, a ESALD celebrou assim 69 anos, numa ce-rimónia que contou com

diversas individualidades que marcaram a história desta instituição.

Já lá vão 69 anos desde a criação desta instituição de ensino superior, e para

Paula Sapeta, diretora da ESALD, este é portanto “um momento de re-flexão”. Desde junho de 2010 que Paula Sapeta li-dera a direção da ESALD,

e com muitos altos e bai-xos, conseguiu manter esta instituição como uma das melhores do país.

Todos os anos, a ESALD consegue preencher to-

das as vagas, o “índice de procura é bastante elevado”, a taxa de em-pregabilidade também é alta, nomeadamente no que toca ao curso de En-fermagem, em que 100% dos licenciados conse-guem arranjar emprego. Para Paula Sapeta, este “é um indicador que muito orgulha”. Porém, nem tudo foi um mar de rosas.

“Tivemos constran-gimentos económicos que resultaram em medidas que não me agradaram. Ainda não adquirimos todos os equipamentos e ma-ter iais necessár ios. Ordenar o espaço ex-terior da escola é tam-bém um objetivo que

irei manter”, disse Paula Sapeta.

A ESALD procura con-tribuir para o desenvolvi-mento das condições de saúde pública, no entan-to, ainda há “muito ca-minho a fazer”, como referiu Carlos Maia, pre-sidente do Instituto Poli-técnico de Castelo Bran-co, durante a cerimónia.

De forma a dar um ca-rinho especial às come-morações dos 69 anos da ESALD, Paula Sapeta de-cidiu fazer uma surpresa a alguns colaboradores des-ta instituição, com pré-mios de mérito. António Gil, Maria Emília Duar-te, Maria Fernanda Cruz, Elsa Alves e José Bernar-dino foram os escolhidos de Paula Sapeta. ►

Carlos Maia no ConselhoNacional de Saúde

Governantes debatem ciência e culturana ESART

► Carlos Maia, presiden-te do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), tomou posse como mem-bro do primeiro Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão consultivo indepen-dente, de consulta do Go-verno na definição de polí-ticas de saúde. Este conselho, presidido por Jorge Simões, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, conta com várias personalidades, de entre as quais o presi-dente da Comissão Nacio-nal de Ética para as Ciência da Vida, Jorge Soares e com os bastonários das várias or-dens profissionais.

Previsto há mais de 25 anos na Lei de Bases da Saúde, e ao longo das várias leis orgânicas do Ministério da Saúde, o Conselho Na-cional de Saúde nunca tinha sido criado anteriormente.

O CNS tem como prin-cipais competências apreciar e emitir parecer e reco-

mendações sobre questões relativas a temas relaciona-dos com a política de saú-de, tais como a execução do programa do Governo e modelo de governação da saúde, o acesso dos por-tugueses aos cuidados de saúde, a investigação e ino-vação nas áreas da saúde. É ainda competência do CNS apresentar anualmente ao membro do Governo res-ponsável pela área da saúde e à Assembleia da República um relatório sobre a situa-ção da saúde em Portugal, formulando as recomenda-ções que tenha por conve-nientes.

Carlos Maia, licenciado e mestre em ciências de en-fermagem e doutorado em gerontologia social, é pro-fessor coordenador da Es-cola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, sendo desde 2009 presidente do Insti-tuto Politécnico de Castelo Branco. ►

► A Escola Supe-rior de Artes Aplicadas (ESART) acolheu a sé-tima sessão do Progra-ma Ciência e Cultura C2 Diálogos Cruzados, uma iniciativa composta por sessões de trabalho visan-do aproximar e fomentar o diálogo e a criatividade entre agentes e institui-ções culturais e científi-cas e de ensino superior, envolvendo associações, empresas, e a administra-ção central e local. Um dos objetivos passa por explorar possibilidades e estratégias de colaboração, nomeadamente através da construção conjunta de agendas académicas, cien-tíficas e culturais.

Maria Fernanda Rollo, Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e En-sino Superior, marcou presença nesta sessão, onde fez um balanço deste pro-grama, considerando ter sido “gratificante”, pois “a ciência e a cultura estão juntas”.

A governante não pou-pou elogios ao trabalho que a ESART tem vindo a

desenvolver no âmbito das artes performativas.

“Castelo Branco não é Interior, é o epicentro de onde se faz músi-ca. É na formação que temos apostar e aqui apostamos em força. A ESART está a ter um bom desempenho, foi um enorme desafio a criação desta escola”, referiu Maria Fernanda Rollo, esta sexta-feira.

A Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior salientou a importância da ESART na cultura da região.

“Castelo Branco faz a diferença”, sublinhou.

Carlos Maia, presidente do Instituto Politécnico

de Castelo Branco (IPCB), partilhou da mesma ideia que Maria Fernan-da Rollo, pois a ESART “permite o acesso da comunidade à cultura”.

Já Miguel Honrado, Secretário de Estado da Cultura, recordou os es-tudantes/artistas que os “teatros municipais estão disponíveis para acolher artistas do en-sino superior”.

Este programa veio as-sim dar uma nova visi-bilidade a estas duas áreas (ciência e cultura), que se complementam. À dimen-são científica acrescenta-se a dimensão artística, no modo como se constrói pensamento e conheci-

mento e nas estratégias que utilizam – espírito crítico, distanciamento, imagina-ção, criatividade e inovação. As duas dimensões poten-ciam-se mutuamente na forma de perspetivar a rea-lidade e de lhe dar sentido.

O diálogo entre ciência, cultura e expressão artís-tica permitirá uma nova abordagem no espírito das investigações e uma varie-dade de hipóteses de res-postas, mais abrangentes pela sua combinação en-tre caraterísticas aparen-temente opostas: racional e emocional, sistemático e imaginário, acentuando assim o seu caráter revisí-vel, aproximado, criativo e crítico. ►

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11% das Farmácias do distrito em situação de insolvência e penhora

► Segundo um co-municado enviado pela Associação Nacional de Farmácias, o distrito de Castelo Branco apresen-ta dificuldades financeiras no setor farmacêutico, já que, 11% das Farmácias do distrito em situação de insolvência e penhora.

Ou seja, uma em cada dez farmácias do distrito de Castelo Branco en-contram-se nestas con-dições.

Este é um panora-ma que se tem verifica-do não só no distrito da Beira Baixa, como a ní-vel nacional. Nos últimos cinco anos, registou-se uma subida de cerca de

145% de farmácias nesta situação. Assim, as difi-culdades financeiras deste setor, podem colocar em causa a cobertura far-macêutica, assim como a rede de saúde de proxi-midade à população e o

acesso ao medicamento. A nível nacional, as far-

mácias com ações de in-solvência ou de penho-ra representam 20,1% da rede farmacêutica nacio-nal, o que se traduz em 591 farmácias portuguesas.

Entre dezembro de 2012 e abril de 2017 o número de farmácias em insolvência subiu de 61 para 212, mais 247,5%. No mesmo período, o número de farmácias com ações de penhora aumentou de 180 para 379, o que representa um aumento de 101,6%. Estas são conclusões do mais recente estudo do CEFAR para a Associação Nacional das Farmácias.

A Associação Nacional de Farmácias afirma ainda em comunicado que está empenhada em trabalhar com o Governo acer-ca desta problemática que afeta milhares de portu-gueses. ►

Passeios de Balão de ar quentee António Raminhos na Feirados Sabores do Tejo

► A feira decorre de 23 a 25 de junho e além do humorista e dos passeios de balão contará com outros artistas e atividades

A edição deste ano da Feira dos Sabores do Tejo, que terá lugar nos dias 23, 24 e 25 de junho, em Vila Velha de Ródão, apresenta como novida-de voos cativos em balão de ar quente. O evento vai contar também com vários grupos musicais e

artistas, entre eles Antó-nio Raminhos.

O humorista português António Raminhos tem presença garantida no Palco Sabores da IV edi-ção da Feira dos Sabores do Tejo, que decorre de 23 a 25 de junho, em Vila Velha de Ródão.

O artista português fará um espetáculo de «Stand Up Comedy», na noite de 25 de junho, a partir das 22H00.

Além de António Ra-minhos, o Palco Sabores irá acolher outros artistas e grupos – como a Banda Skazoo ou os Soul Bro-thers - numa clara aposta na diversidade e em novas sonoridades, com a par-ticularidade de todos os espectáculos serem gra-tuitos.

Em relação aos passeios de balão de ar quente, os voos vão decorrer nos três dias do certame e são

uma boa oportunidade para se observar a pai-sagem do Rio Tejo, Vila Velha de Ródão e o re-cinto da feira, a 30 metros de altura.

Na sexta-feira o voo realiza-se às 19H00, en-quanto que no sábado e no domingo tem hora marcada para as 18H00. Os passeios têm um cus-to de 2,5 euros para as crianças e 5 euros para as restantes pessoas. ►

Vila Velha de Ródão

Page 6: Floresta rende 80 milhões de euros ao concelhopovodabeira.pt/ficheiros/jornais/1497420420_1214.pdf · show”. Aqui somos um grupo, diversificado, com diferentes experiências, que

10 Edição 1214 Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.pt

11Edição 1214 Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.ptIdanha-a-Nova Proença-a-Nova

► A associação Raia Gerações, em parceria com a Junta de Freguesia de São Miguel de Acha, realizou uma tertúlia onde se falou da riqueza do to-que dos sinos e do pa-trimónio sineiro em geral.

Foi destacado o sino da torre da Igreja, um dos mais antigos da região, com apresentação do in-vestigador Tom Hamilton.

A investigadora Adelai-de Salvado, por seu lado, abordou as lendas, mitos e história de São Miguel de Acha.

As duas temáticas fo-ram seguidas com muita

atenção e participação por cerca de quarenta pessoas. A tertúlia gerou muitos contributos, nomeada-mente por parte do sineiro de Malpica do Tejo.

Os participantes real-çaram a necessidade da preservação dos toques manuais dos sinos com formação de novos sinei-ros.

Esta foi a segunda edi-ção da iniciativa, no se-guimento da sessão em Alcafozes, apoiada pela Misericórdia de Alcafozes e a União da Freguesias de Idanha-a-Nova e Alca-fozes. ►

Tertúlia reúne 40 pessoasem torno do património sineiro

S. Miguel de AchaPrograma Estratégico de Reabilitação Urbana em discussão pública

Autarquia e universidades vão desenvolver projeto científico em Idanha-a-Velha

O objetivo passa por recolher contributos que possam enriquecer o documento que está a ser elaborado relativamente ao Programa Estratégico de Reabilitação Urbana.

► O projeto de re-gulamento do Programa Estratégico de Reabili-tação Urbana e alteração da delimitação da Área de Reabilitação Urba-na (ARU) de Proen-ça-a-Nova vai estar em discussão pública até ao próximo dia 4 de julho. Durante este período, os interessados podem assim apresentar, por escrito, as suas reclamações, obser-vações, sugestões ou pe-didos de esclarecimento dirigidos ao presiden-te da Câmara Municipal, utilizando para o efeito o formulário online ou disponibilizado no Balcão Único de Atendimento. O objetivo desta con-sulta pública é recolher contributos que possam enriquecer o documen-to que já está elaborado e que, na perspetiva de João Lobo, é “um documen-to essencial quanto à revitalização do teci-do urbano da sede de

concelho e desafiam-se todos a dar o seu contributo”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, a te-mática da reabilitação ur-bana está ligada, também, à questão da oferta de ar-rendamento.

“Criámos condições para haver hoje, em Proença-a-Nova, pro-cura no mercado de arrendamento tendo em conta as empre-sas que conseguirmos atrair para o conce-lho”, acrescentou.

Olhando os números, a ARU de Proença-a-Nova concentra 1240 re-sidentes e 648 alojamen-tos, numa área de cerca de 40,2 hectares, o que corresponde a uma den-sidade populacional de 31 habitantes por hectare e a uma densidade residen-cial de 16 alojamentos por hectare. A área em análise registou, nas últimas duas

décadas, um acréscimo populacional na ordem dos 3%, passando de 1208 residentes em 1991 para 1240 em 2011. Esta loca-liza-se no principal aglo-merado do concelho que é detentor dos principais serviços e equipamentos de apoio à comunidade. Para além do objetivo de aumentar o número de residentes nesta zona da vila, o presidente da Câ-mara Municipal destaca igualmente a importância deste Programa Estratégi-co para a construção civil, “contribuindo para o incremento deste sec-tor que foi o que mais sofreu com os cons-trangimentos dos últi-mos anos”.

As ações previstas no contexto da reabilitação urbana vêm dar continui-dade às intervenções de valorização e moderni-zação dos espaços públi-cos já efetuadas no centro histórico de Proença-a-

Nova, de que são exem-plos a reabilitação da Rua de Stª Cruz, do Largo Dr. Pedro da Fonseca e, mais recentemente, da Avenida do Co-légio cuja requalifi-cação foi in augu-rada a 2 de junho pelo Pri-meiro-Ministro Antó-nio Costa. O programa de investimento público, estimado em 3,7 milhões de euros, “apresenta um conjunto de interven-ções que pretendem ir ao encontro do pro-

grama estratégico es-tabelecido, propondo a reabilitação física de imóveis municipais com o objetivo de criar

âncoras funcionais e de revitalizar espaços públicos atualmente descaracterizados”, lê-se no documento agora em discussão pública.

“Estão criadas as condições para aqueles

que também sentem que Proença-a-Nova tem caminho de de-senvolvimento e de futuro darem o seu

con t r i -buto e as suas su-ge s t õ e s r e l a t i -vamen-te a esta propos-

ta que está elencada com várias obras que achamos prioritárias. É com o contributo de todos que consegui-mos ter melhores so-luções”, conclui João Lobo. ►

É com o contributo de todosque conseguimos ter melhoressoluções

João Lobo

► A aldeia de Penha Garcia, no concelho de Idanha-a-Nova, vai ser palco do 3º Congresso das Medicinas Tradicio-nais, no próximo fim de semana, que reúne as te-máticas da saúde natural, das energias e dos ritos e tradições.

O Congresso terá lugar nas instalações da futura casa Museu Padre João e conta com especialistas locais e nacionais, a par de animação inspirada por tradições ancestrais.

Durante a manhã e a tarde de sábado, serão apresentadas as comuni-cações “Medicina e ma-gia na Idade Média”, “Mitos e ritos da nossa terra (Penha Garcia)”, “Alquimia Vegetal”, “As plantas medici-nais”, “O equilíbrio entre o masculino e o feminino” e realiza-se uma cerimónia capitular da Comenda das Idanhas.

Na manhã de domingo,

o Congresso prossegue com as temáticas “Hip-nose na medicina e na arte recreativa”, “Re-flexologia”, “Alternati-vas naturais para o tra-tamento da depressão” e “O pão na saúde”.

Os visitantes pode-rão ainda assistir a rituais imemoriais, com destaque para a noite de sábado. Na Gruta da Lapa vão ser re-criados o fascinante Ri-tual da Lua, a Queimada Galega com Esconjuro das Bruxas e o teatro e dança do fogo “O Sabat”.

Em paralelo decorre a 1ª Mostra da Tradição “O Pão”, ex-libris de Penha Garcia, com exposição e venda de pão, bicas, ti-borna e bolos tradicionais.

O 3º Congresso das Medicinas Tradicionais é organizado pelo Muni-cípio de Idanha-a-No-va, Junta de Freguesia de Penha Garcia e Rancho Folclórico de Penha Gar-cia. ►

Penha Garcia recebe3º Congresso das MedicinasTradicionais

► A Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova celebrou a 8 de junho um protocolo de colaboração científica com a Facul-dade de Ciências Sociais e Hu-m a n a s da Uni-versida-de Nova de Lis-boa e a F a cu l-dade de Letras da Universidade de Coimbra para salvaguarda e divulgação do patrimó-nio cultural do município, em particular da aldeia histórica de Idanha-a-Velha.

O projeto de inves-tigação IGAEDIS – Da Civitas Igaeditanorum à Egitânia tem por objetivo caracterizar e compreen-der a cidade antiga de Idanha-a-Velha e os seus territórios desde a fun-dação pelos romanos no século I até à doação aos Templários no século XII.

“É para desenvolvi-mento sustentável dos nossos territórios que apostamos neste pro-jeto”, explicou Armindo

Jacinto, presidente da Câ-mara de Idanha-a-Nova, na assinatura do protoco-lo, realizada na Sé Cate-dral de Idanha-a-Velha.

O autarca realçou que

as academias “estão hoje muito próximas das populações e das reali-dades económicas, so-ciais e culturais”.

O projeto IGAEDIS, com investigação na área d a a r -

queologia e história, tem como coordenadores científicos Pedro Car-valho, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e Catarina

Tente, da Faculdade de Ciências Sociais e Hu-manas da Universidade Nova de Lisboa.

A cantora e compo-sitora brasileira Adriana

C a l c a -n h o -to, em-baixadora da Uni-v e r s i -dade de Coimbra na área

da língua e da cultura, é a madrinha do projeto.

Na impossibilidade de estar presente na forma-lização do projeto, Adria-na Calcanhoto deixou uma mensagem em ví-

deo, onde revela o seu fascínio pelo património de Idanha-a-Velha, um lugar que, diz a cantora, a “apaixonou” quando o descobriu.

Na cerimónia estiveram ainda presentes os direto-res da Faculdade de Ciên-cias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, respetivamen-te Francisco Caramelo e José Pedro Paiva.

“Este é um projeto de grande responsabi-lidade que incide num dos patrimónios mais relevantes do país”, referiu o responsável da instituição da capital, re-cordando ainda que o conjunto arquitetónico e arqueológico de Idanha-a-Velha encontra-se classificado como Mo-

numento N a c i o -nal desde 1997.

José Pe-dro Paiva, por seu lado, ma-n i f e s t o u satisfação

por celebrar uma par-ceria que “está perfei-tamente sintonizada com o que devem ser os caminhos do pre-sente”. ►

É para desenvolvimento sustentáveldos nossos territórios queapostamos neste projeto

Armindo Jacinto

Este é um projeto de granderesponsabilidade que incide numdos patrimónios mais relevantesdo país

Francisco Caramelo

Três dias de muita festa assinalam riqueza da floresta proencense► “Por tudo o que

aconteceu nos dias 9, 10 e 11 de junho, só posso fazer um balanço mui-to positivo da Festa do Município, não só pe-los músicos que abri-lhantaram os diferentes concertos e atuações musicais, mas por todas as atividades paralelas que promovemos, algu-mas em conjunto com associações e empresas locais, que nos permiti-ram apresentar um car-taz muito diversificado para públicos também diferenciados”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, depois de terem passado pelo Parque Urbano Comendador João Martins milhares de pes-

soas, em especial duran-te os concertos de Miguel Araújo e convidados, Boss AC e concerto come-morativo dos 40 anos do Grupo Coral.

“É com iniciativas como esta que valori-

zamos o concelho de Proença-a-Nova, as suas potencialidades e recur-sos, e também divulga-mos a região, este ano em especial a nossa flo-resta como fonte inesgo-tável de riqueza”, referiu.

Os Sabores da Floresta, realizados no âmbito do PROVERE 2020 Bei-ra Baixa: Terras de Ex-celência e cofinanciadas pelo Centro2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Euro-

peu de Desenvolvimento Regional, tinham como objetivo salientar precisa-mente a gastronomia no âmbito das potencialidades da Floresta, havendo uma área dedicada à restauração e outra à venda de produ-tos locais e regionais. Nas sessões de cozinha ao vivo dinamizadas, os produtos e sabores da terra foram uti-lizados nas propostas apre-sentadas.

O Centro Ciência Viva da Floresta, que come-mora a 21 de julho o seu décimo aniversário, esteve presente no Parque Ur-bano Comendador João Martins apresentando a novos públicos atividades que dinamiza com algu-ma regularidade no centro, uma das quais relacionada

também com cogumelos.O encerramento da Fes-

ta do Município foi feito com o concerto come-morativo dos 40 anos do Grupo Coral de Proença-a-Nova, momento que contou com a participação especial da Filarmóni-ca União Sertaginense, do Orfeão de Castelo Branco e da Pirotecnia Oleirense na criação de um espetá-culo de fogo de artifício e música que “fechou com chave de ouro a edição deste ano da Festa”.

“Sem dúvida que os 40 anos do Grupo Co-ral mereciam um espe-táculo desta natureza, eles que são os maiores embaixadores culturais do nosso concelho”, afirmou João Lobo. ►

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Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.pt www.povodabeira.pt CentraisCentrais

Floresta rende 80 milhões de euros ao concelho de Proença-a-NovaEste ano, a Floresta foi a protagonista da Festa do Município. Sendo uma “Fonte Inesgotável de Riqueza”, o concelho de Proença-a-Nova está a dar passos para que a floresta seja a maior fonte de riqueza.O POVO da BEIRA esteve à conversa com João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, que explicou o que ainda falta para que a floresta seja mais potenciada.

POVO da BEIRA: Na Festa do Municí-pio de Proença-a-Nova deste ano, a Floresta foi a principal protagonista. Este é um recurso essen-cial para o concelho, não é assim?

João Lobo: Sim, a flo-resta foi o tema central, a fonte inesgotável de ri-queza, que é aquilo que de, facto, o nosso territó-rio respira. Temos 80% do nosso território coberto de floresta, a problemá-tica relativamente aqui-lo que ligamos está com a questão dos fogos. O trabalho que temos feito com a Proteção Civil e os Bombeiros, tem dado re-sultados.

O ano passado tivemos aqui, em setembro, uma ignição que não conse-guimos agarrar, que foi muito difícil. Mas ao lon-go dos anos, temos vindo a estancar esse flagelo. O investimento que temos feito relativamente à rede primária na sua prevenção, bem como a limpeza dos caminhos florestais e os pontos de água, tem sido, nos últimos dois anos, um reforço para aquilo que

queremos para a floresta. Mas não falemos do fogo, temos que ter a capaci-dade de prevenir. Mais do que o combate, é a sua prevenção.

A floresta trata desde o coberto vegetal até à copa das árvores e ainda on-tem [passada sexta-fei-ra] tivemos a conferencia que abriu o certame, em que foram vinculados vários oradores e as vá-rias valências que a flo-resta tem. Desde logo a fileira do pinheiro bravo, mas também trouxemos o pinheiro manso, o me-dronheiro, os cogumelos silvestres.

Temos feito um apoio importante nesse setor, potenciamos a instala-ção de uma empresa no Parque Empresarial de Proença-a-Nova, em que já faz a sua transfor-mação e embalamento para exportação. A flo-resta hoje com o turismo, com o valor ambiental é de facto também um va-lor que não é nosso, é de todos, do país.

Temos dado passos no sentido de alertar que te-mos de tirar partido des-sa diferenciação e ter até à parte do carbono, ter a condição de tirar mais-

valias do ponto de vista financeiro.

POVO da BEIRA: Para Proença-a-Nova, a floresta é a maior fonte

de riqueza?

João Lobo: Ainda não é a maior fonte.

POVO da BEIRA:

Mas está num bom cami-nho?

João Lobo: Sim, tudo o que diz respeito à flo-resta ronda os 80 milhões de euros. Está aquém,

emprega 6% daquilo que é o trabalho do concelho. Temos aqui um fator de crescimento muito gran-de.

A resinagem também um fator importante re-lativamente à resina sin-tética para a vegetal, quer para os produtos biológi-cos, quer para a cosmética, hoje o mundo acordou para essa necessidade. Te-mos aqui novamente essa janela de oportunidade para tirar proveito daquilo que é a nossa maior fonte de riqueza: este ecossiste-ma florestal.

POVO da BEIRA: Mas o que falta fazer para que realmente seja a maior fonte de riqueza para o concelho proen-cense? A Câmara Muni-cipal de Proença-a-No-va tem alguma estratégia definida neste campo?

João Lobo: Temos, desde já, de iniciar um processo de cadastro, e isso faz parte daquilo que é estratégia deste município,

Temos aqui um fator de crescimentomuito grande

Vamos ter um novo ciclo deabordagem relativamente aquiloque é a floresta e, claro, que quandofalamos de floresta, falamosde Interior e destes dois terçosde parcela territorial

no sentido, de gerir não só aquilo que conhece-mos bem. Relativamente aos novos diplomas que o Governo está a regula-mentar a reforma da flo-resta, tenho esperança que até ao final do verão seja na Assembleia da República consertadas as vontades para saírem essas medi-das, vai-nos daqui essa possibilidade quer através do cadastro simplificado e o registo e favorecer o emparcelamento de forma gratuita com a descentra-lização de competências da Administração Central para as autarquias. Porque as autarquias são aque-las que lidam diariamente com os munícipes, com o povo, é mais fácil a inte-ração e mais rápida con-seguir aglutinar vontades, portanto tem que haver uma estratégia comum e a descentralização, que está prevista para outubro, de-pois das autárquicas.

Vamos ter um novo ci-clo de abordagem rela-tivamente aquilo que é a floresta e, claro, que quan-

do falamos de floresta, fa-lamos de Interior e destes dois terços de parcela ter-ritorial.

POVO da BEIRA: Falou do cadastro. Como está essa situação no con-celho? Ainda há muito território por realizar ca-dastro?

João Lobo: O conce-lho de Proença-a-Nova não tem cadastro. O ca-dastro que se iniciou na década de 60, parou an-tes do 25 de abril, não foi prosseguido. Chegou apenas a Vila Velha de Ródão. Proença-a-No-va, Oleiros, Sertã e Vila de Rei são concelhos que não têm cadastro. Por-tanto até nesse ponto de vista, os próprios conce-lhos que não têm cadas-tro, e essa visão já foi por mim ventilada em reunião própria da Associação de Municípios, no sentido de encontrarmos um vetor comum e agregarmos para levar isso a cabo.

Estamos disponíveis e

vamos fazê-lo. Se não for em conjunto, fazemo-lo sozinhos. O Institu-to Politécnico de Castelo Branco (IPCB) tem in-teragido connosco através do Centro de Ciência Viva da Floresta, no sentido de apoiar ao desenvolvimen-to do mapa cadastral.

POVO da BEIRA: Sendo a floresta tão im-portante para o concelho de Proença-a-Nova, este certame acaba também por sensibilizar os muní-cipes para preservar a flo-resta?

João Lobo: Sim, exa-tamente. As várias ini-ciativas que temos, com vários apontamentos re-lativamente à necessidade de termos um olhar dife-rente sob a floresta e sob esses produtos são exa-tamente para atingir esse objetivo.

Há aqui um fator que vamos ter que alavancar que é agregar as vonta-des. As associações am-bientais dos concelhos

são também a chave, para com os proprietários fazer uma gestão profissional da floresta, até porque o concelho de Proença-a-Nova tem parcelas muito pequenas, é portanto mais difícil de gerir. Enquanto cadeia de valor, é um ne-gócio de escala e não se pode fazer negócio com parcelas mínimas. Temos que ter, de facto, capaci-dade de ter uma envol-vente grande, ter vários hectares, aliás milhares de hectares, que sejam geri-dos profissionalmente, mas que com uma matriz local assertiva, para perceberem que aquilo que dão do seu território vai gerar alguma coisa. E, portanto, esse ca-minho tem de ser perse-guido. Estou convicto que

vamos dar os passos certos. Espero que daqui a um

ano ou dois não estar aqui a voltar a falar e desdizer aquilo que disse, porque estou convicto que vamos avançar para potenciar esta área.

POVO da BEIRA: Deixando agora a flores-ta de parte, o concelho de Proença-a-Nova come-morou o Dia do Muni-cípio esta terça-feira. De que forma é que a au-tarquia, juntamente com a população, comemorou este dia?

João Lobo: O dia do Município este ano tem três pontos fortes. O has-

tear da bandeira, uma ses-são solene, a inauguração da Casa das Associações (o antigo edifício do Paços do Concelho).

As associações estavam disseminadas um pou-co pelo concelho. Aquele edifício que há 122 que serve as administrações. Já foi Câmara Munici-pal, Finanças, Tesouraria, Prisão… agora serve para trazer a sociedade civil para dentro dela. É o as-sociativismo e a coopera-ção que faz hoje a dife-rença.

Hoje juntos realiza-mos mais. Em territórios como os nossos, é de fac-to, a união que faz a for-ça e a sede das associações configura exatamente isso: várias associações que es-

tão interligadas, criam si-nergias entre elas e podem ajudar o próprio muni-cípio, quer com as suas ideias, com as suas ativi-dades, a dar outra visão sobre aquilo que é o valor individual para a constru-ção do coletivo.

POVO da BEIRA: Mas qualquer associação do concelho pode assim ficar sediada na Casa das Associações?

João Lobo: A sede já está ocupada com todas associações. Mas qual-quer uma do conce-lho tem espaços comuns e salas comuns para, se quiserem, fazer atividades

desde de forma organi-zada. Workshops, sessões, atividades e eventos em duas salas polivalentes para as associações que estão lá sediadas e para todas as do concelho que podem usufruir daquele espaço.

A sessão solene será vincada sobre a ativida-de do associativismo de Portugal. Não posso dei-xar de recordar o dia hoje (dia 10 de junho, dia das Comunidades Portu-guesas), temos também um novo objetivo. Vamos muito brevemente colocar uma página do município para haver uma interliga-ção com os emigrantes, e também com a secretaria de estado das comunida-des formular um proto-colo para o Gabinete de

Apoio ao Emigrante no sentido dos nossos emi-grantes que estão nas co-munidades que os aco-lheram, onde trabalham hoje são, de facto, agentes muito importantes. Não tem sido dada a impor-tância devida a esse valor de lá fora.

POVO da BEIRA: Acredita que por vezes, são um pouco esquecidos?

João Lobo: Exatamente. E são veículos que podem transportar a nossa cultura, os nossos produtos mas também são eles que nos podem en-riquecer dentro do concelho. Portanto vamos promover essa interligação.

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15Edição 1214 Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.pt OleirosVila de Rei

Autarquia lança concursopúblico para a construçãodo “Parque da Vila”

► O Município de Vila de Rei lançou um con-curso público para a cons-trução do “Parque da Vila”, junto do complexo desportivo e à escola Bási-ca e Secundária do Centro de Portugal. Está publicado em Diário da Repúbli-ca, a 5 de junho de 2017 (nº. 108 com o anúncio de procedimento 4682/2017).

A obra apresenta um preço base de 200.000,00€, com um prazo de execu-ção de seis meses, que in-clui a construção de uma zona verde (com a plan-

tação de novas árvores e a criação e caminhos), um parque de merendas, uma cafeteria em madeira com esplanada, circuito de ma-nutenção e anfiteatro.

Para o Presidente da Autarquia Ricardo Aires, “a criação deste novo espaço vem dotar Vila de Rei de uma nova e importante área ver-de e de lazer, juntan-do este novo Parque a uma zona em franca expansão e muito fre-quentada pelos jovens Vilarregenses, pela lo-

calização da Escola Básica e Secundária e

do Complexo Despor-tivo de Vila de Rei”. ►

a criação deste novo espaço vemdotar Vila de Rei de uma novae importante área verde e de lazer,juntando este novo Parque a umazona em franca expansão e muitofrequentada pelos jovensVilarregenses, pela localizaçãoda Escola Básica e Secundáriae do Complexo Desportivo deVila de Rei.

Ricardo Aires

Presidente do Governo Regional do Príncipe interage com os alunos

Sessão de Esclarecimento sobre medida de apoio financeiro SI2E

► O Presidente do Go-verno Regional do Prínci-pe (São Tomé e Príncipe), Eng.º José Cassandra, esteve presente em Vila de Rei, no dia 2 de junho, numa visita onde teve a possibilidade de interagir com os estudantes da região inscritos no En-sino Secundário em Vila de Rei, bem como inteirar-se dos seus processos escolares.

O Eng.º José Cassandra esteve reunido com o Pre-sidente da Câmara Muni-cipal, Ricardo Aires, com as responsáveis pelos estu-dantes do Príncipe em Vila de Rei e com os próprios

alunos, onde se debateu a situação escolar dos estu-dantes e as novas formas de os ajudar na sua integração nesta nova realidade.

"[Os alunos] encon-tram-se numa situa-ção completamente diferente daquela que viviam no Príncipe, mas que, com a força de vontade que têm vindo a demonstrar, conse-guirão superar as difi-culdades causadas pelas saudades de casa e da família e alcançar o ob-jetivo terem uma me-lhor formação", afirmou

o presidente Munícipio durante o encontro.

A cerimónia de re-ceção foi presidida pelo Presidente da Assembleia Municipal de Vila de Rei, Eng.º Paulo Brito, e con-tou igualmente com vários membros da Assembleia Municipal Vilarregense.

Após este encontro na Sala das Sessões do Muni-cípio, a comitiva do Go-verno Regional do Prín-cipe visitou ainda o Lagar e Destilaria de Vila de Rei, bem como um dos pro-dutores de mel do Con-celho. ►

► A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires recebeu, no final da tar-de do dia 7 de junho, uma Sessão de Esclarecimentos promovida pela Pinhal Maior e pela Comuni-dade Intermunicipal do Médio Tejo sobre o SI2E – Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e Emprego.

A ação contou com a presença de 30 pessoas que tiveram assim a oportuni-dade de ficar a conhecer todos os possíveis apoios

do sistema de incentivos SI2E aos pequenos in-vestimentos empresariais de base local, que com-pletam os atuais estímulos às empresas no domínio da competitividade e que dão voz às entidades lo-cais para a dinamização de iniciativas empresariais de base regional.

O Presidente do Mu-nicípio de Vila de Rei, Ricardo Aires, marcou presença na sessão e afir-mou que “o SI2E – Sis-tema de Incentivos ao

Empreendedor ismo e Emprego vem ofe-recer um importante apoio financeiro para a criação, modernização ou expansão de micro e pequenas empresas. Os territórios de baixa densidade populacio-nal têm aqui uma nova oportunidade para que as suas empresas se consigam desenvolver, criar novos empregos e trabalhar em prol da coesão económica e social do País”. ►

► O Executivo Muni-cipal de Vila de Rei apro-vou por unanimidade, em reunião ordinária realizada a 6 de junho, a proposta de Protocolo de Cooperação entre o Município Vilarre-gense e a Acripinhal – As-sociação de Criadores de Ruminantes do Pinhal.

O protocolo tem como objetivo incentivar e re-forçar a aposta no setor primário de atividade, no-meadamente na agricul-tura e pecuária, apoiando os produtores vilarregenses em possíveis candidaturas a fundos comunitários e medidas de apoio do PDR 2020.

Ricardo Aires, presi-dente da Câmara Muni-cipal de Vila de Rei, tem esperança que este acordo possa dar "um estimulo para o desenvolvimento da atividade agropecuá-ria no concelho. Numa altura em que se encon-

tram em implementa-ção as medidas do PDR 2020 e candidaturas de investimento a fun-dos comunitários, este apoio da Acripinhal po-derá assumir uma gran-de importância para impulsionar e qualificar este setor de atividade em Vila de Rei".

Na sequência da pro-posta de protocolo aprova-do, a Acripinhal compro-mete-se a divulgar e apoiar a formalização de candida-turas a apoios comunitários junto dos agricultores de Vila de Rei, disponibili-zando os meios técnicos e materiais conducentes à prossecução dessas ati-vidades. A Acripinhal irá igualmente participar em eventos promovidos pelo Município de Vila de Rei, onde poderá apresentar e divulgar alguns dos proje-tos e atividades que desen-volvem. ►

Município e Acripinhal assinam Protocolo de Cooperação Mickael Carreira, Augusto Canário

e Átoa na Feira do PinhalDe 9 a 13 de agosto, Oleiros vai receber a 17.ª edição da Feira do Pinhal. O programa foi

apresentado na sexta-feira, no Hotel Santa Margarida.

► Foi apresentado na sexta-feira o programa da Feira do Pinhal, que vai decorrer entre os dias 9 e 13 de agosto. Mickael Carreira, Augusto Canário e o grupo Átoa são as ca-beça-de-cartaz deste ano.

Fernando Jorge, presi-dente da Câmara Munici-pal de Oleiros, salientou a importância deste certame, que todos os anos traz mi-lhares de pessoas a esta vila.

“Volta a ser um mo-mento que leva Oleiros a Portugal inteiro. A Feira do Pinhal é o ex-libris do concelho, com momentos extraordiná-rios”, disse o autarca.

A apresentação foi feita por Paulo Urbano, verea-dor da Câmara Municipal

de Oleiros, que anunciou que este será o último ano que a Feira do Pinhal se vai realizar no habitual recinto.

“Este será o último ano em que o evento ocorre no recinto ha-bitual, o qual irá sofrer alterações significativas. O espaço, conforme co-

nhecemos hoje em dia, vai ser alvo de uma pro-funda remodelação e receber novas valências. Aquele será um recinto bastante funcional que vai revolucionar por completo o centro da vila, nomeadamente no que se refere à sua ima-

gem e ao usufruto que dele poderemos reti-rar”, divulgou.

Quanto ao programa, a inauguração vai ser dia 9 às 18h30, com a atuação dos Bombos de Saint Doul-chard (França). Às 20 horas, Abílio Alves vai animar o certame, e à meia-noite é

hora da atuação de Mickael Carreira.

Já na quinta-feira, dia 10 de agosto, o ponto alto será a atuação de Augusto Ca-nário, seguida da atuação de Tiago Silva.

No dia 11 de agosto, sexta-feira, vai realizar-se o espetáculo multimédia pela companhia “Deux Ex Machina”, a cargo da Pirotecnia Oleirense, inti-tulada “Galileo”, um es-petáculo que custou à au-tarquia 65 mil euros. Este será um espetáculo exclu-sivo, que ilustra a relação do homem com os céus.

No sábado e no do-mingo, a feira continua. O certame este ano vai contar com 115 exposi-tores, sendo que, muitos deles vão-se estrear este ano, oriundos dos mais

variados pontos do país. “Com quase 17 anos

de existência, o certa-me assume-se como um evento de notável importância socioeco-nómica à escala nacio-nal. A Feira do Pinhal é hoje uma referên-cia e atrai anualmente muitos expositores e a visita de milhares de pessoas. Por este mo-tivo, foi planeado um parque de exposições para acolher o certame, devidamente infraes-truturado, o qual está a ser constituído em lo-cal próprio”, disse Paulo Urbano.

O mote está assim lan-çado, a feira do Pinhal vai portanto ser um aconteci-mento apinhado de opor-tunidades. ►

Aprovado por unanimidaderelatório de contas dos Bombeiros Voluntários

► Decorreu no passado dia 31 de maio, a Assem-bleia Geral Ordinária da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oleiros.

No contexto deste acontecimento, realizado no Salão Nobre do edi-fício daquela coletividade, foi apresentado detalha-damente o Relatório de Contas referente ao exer-cício de 2016, o qual foi aprovado por unanimida-de. No parecer apresenta-

do pelo Conselho Fiscal, para além da aprovação do relatório de contas, foi apresentado um Voto de Louvor ao Comando e ao Corpo Ativo, o qual também foi prontamente aceite por toda a Assem-bleia.

No seguimento da Or-dem de Trabalhos, no ponto “Outros Assun-tos”, houve espaço para a apresentação por parte do arquiteto responsá-vel da requalificação e de

todo o projeto do quartel, numa visualização em três dimensões, na qual foram explicados os pormenores da intervenção e os deta-lhes técnicos e operacio-nais das novas instalações. Recorde-se que, a referida obra tem uma candida-tura aprovada no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Efi-ciência no Uso de Recur-sos (POSEUR), com um financiamento de cerca de 442 mil euros. ►

Saiba como pode usufruirda Loja Social

► A Loja Social tem como objetivo o apoio a famílias carenciadas, através da atribuição de um cré-dito que permitirá o acesso a artigos novos, doados por cidadãos e/ou entidades públicas/particulares. Nesta loja podem encontrar-se têxteis e vestuário, acessó-rios e calçado, brinquedos e material didático, entre outros.

Consideram-se bene-ficiários prioritários da Loja Social, os indivíduos residentes no concelho de Oleiros que revelem vul-nerabilidade económica e social. São também bene-ficiários todos os que con-tribuam para a Loja Social com um “saco grande” de bens, tendo a possibi-lidade de usufruir de um Pinheiro (moeda social utilizada), no sentido de promover a responsabi-lidade social e ambiental. Consideram-se ainda be-neficiários deste projeto, casos que sejam considera-dos de Emergência Social,

por exemplo vítimas de catástrofes naturais como incêndios, cheias, etc.

As fichas de inscrição podem ser levantadas jun-to do CLDS 3G “Novos Desafios” de Oleiros e/ou Gabinete de Ação So-cial do Município, sendo estes os serviços que irão posteriormente fazer a se-leção dos requerentes. De-pois da validação das fichas de inscrição, será efetuado um diagnóstico técnico ao nível social, elaborado pela equipa técnica indicada, que pode passar por visi-tas domiciliárias, entrevistas e por toda a metodologia

que leve a uma caracteri-zação eficaz, transparente e justa da família.

A Loja Social foi inau-gurada no passado dia 31 de maio e é um projeto do CLDS 3G “Novos Desa-fios” de Oleiros, em par-ceria com o Gabinete de Ação Social do Município, a SustentAbraços e a San-ta Casa da Misericórdia de Oleiros. Nesta fase inicial, o período de funcionamento da loja será às terças-feiras das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, estando localizada no 1º andar do edifício da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros. ►

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14 de junho de 2017www.povodabeira.pt

Maratona de Leitura tem Nuno Álvares Pereira como destaque

Valter Hugo Mãe, Miguel Real, Jaime Nogueira Pinto, Aires do Nascimento e José Eduardo Franco são alguns dos escritores convidados deste evento, agendado para o dia 1 de Julho de 2017.

► A sexta edição da “Maratona da Lei-tura – 24 Horas a Ler”, que se realiza a 1 de julho, será dedicada a Nuno Álvares Pereira, o herói militar que teve um papel fundamental na história de Portu-gal e que foi canoniza-do como São Nuno de Santa Maria, 578 anos após a sua morte.

“A Maratona da Leitura – 24 Horas a Ler” terá início às 10 horas do dia 1 de Julho e prolonga-se até à mes-ma hora do dia seguin-te. O objetivo é desafiar todos os leitores a ler em voz alta, durante alguns minutos, obras dos seus escritores preferidos e também alusivas a Nuno Álvares Pereira, figura em destaque na edição deste ano.

Para Cláudia André, Vereadora da Câma-ra Municipal da Ser-tã, considera que este evento “é um dos cer-tames culturais mais relevantes da zona Centro do país e que tem contribuído para afirmar o con-celho da Sertã como polo dinamizador de manifestações deste tipo, mostrando ao país que no Interior

a cultura também acontece”.

Neste evento mar-c a r ã o p r e -s e n ç a diversos e s c r i-t o r e s de re-conhe-c i d o s m é -r i t o s , des ig-n a d a -m e n t e os escritores Valter Hugo Mãe, Miguel Real, Jai-me Nogueira Pinto, Sandra Carvalho, Aires

A. do Nascimento, Ri-cardo Belo de Morais, Paulo Moreiras, Miguel

-Manso, João Ricardo Pedro, Joana Lopes, José Eduardo Franco, Fer-nando Pinto do Amaral,

Vergílio Alberto Vieira, o ator Pedro Lamares e o rapper J-K.

Está igualmente con-firmada a presença de vários contadores de histórias: Jorge Sera-

fim, Clara Haddad, Elsa Serra, Ana Sofia Paiva, Bru Junça, Luís Correia

C a r -m e l o , F i l ipe Lopes, Nuno Lopes, S í l v i a A l -ves e Mau-r í c i o Leite.

O presi-

dente da Câmara Muni-cipal da Sertã, José Fari-nha Nunes, está “muito confiante” no sucesso

desta maratona e lança “o desafio a todos os leitores do país a es-tarem presentes num certame que prima pela or ig inalidade e assume uma clara missão de serviço pú-blico”.

Em relação à escolha de Nuno Álvares Perei-ra para figura em des-taque na Maratona, José Farinha Nunes diz que a Sertã “tem o dever de invocar as suas grandes personalida-des, divulgando-as de todas as formas para o resto do país. Nuno Álvares Perei-ra é uma figura ím-par da nossa história, tanto por via militar como do lado da reli-gião. O concelho tem um carinho muito especial por este ho-mem e a Câmara não pode ser insensível a isso”.

Tal como nos anos anteriores, a “Maratona da Leitura – 24 Horas a Ler” contará com um vasto programa de ativi-dades paralelas, algumas das quais decorrerão em sítios inesperados, como capelas, igrejas, caste-los, seminários, barcos e até mesmo junto a uma ponte milenar. ►

[Em relação à escolha de Nuno Álvares Pereira] a Sertã temo dever de invocar as suas grandes personalidades,divulgando-as de todas as formas para o resto do país.Nuno Álvares Pereira é uma figura ímpar da nossa história,tanto por via militar como do lado da religião. O concelhotem um carinho muito especial por este homem e a Câmaranão pode ser insensível a isso

José Farinha Nunes

► Encontra-se em discussão pública a pro-posta da Câmara Muni-cipal da Sertã referente à Toponímia e numeração de polícia para a União de freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais.

A Toponímia é a di-visão da onomástica que estuda os topónimos, ou seja, nomes próprios de cidades, vilas, aldeias, lu-gares, praças, ruas, etc. A origem da Toponímia e a evolução têm ligações à

história, arqueologia e à geografia. Factor de va-lorização do património histórico e cultural, a to-ponímia permite identi-ficar, orientar, comunicar e localizar imóveis urba-nos e rústicos e referenciar localidades.

Os interessados pode-rão consultar a proposta e apresentar sugestões ou reclamações. A proposta está disponível para con-sulta na Divisão de Obras Municipais da Câmara Municipal da Sertã. ►

Toponímia e numeraçãode polícia em discussão pública

Noite mágica na Gala do Futebol Distrital em Penamacor

► A Associação de Fu-tebol de Castelo Branco (AFCB) promoveu, no passado dia 10 de junho, no Hotel de Penamacor, a Gala do Futebol Distrital que distinguiu os atores desportivos que mais se

evidenciaram na época de 2016/2017.

Manuel Candeias, pre-sidente da direção da AFCB, destacou o em-penho de todos os atletas e dirigentes que ao longo da época trabalharam em prol do desenvolvimento do futebol e futsal. “Não

diria que o número de adeptos e espetado-res tiveram, de igual forma, um aumento considerável, mas sim entusiasmo e uma par-ticipação motivadora, dedicou todo o seu empenho”.

Numa época plena de

atividades, o dirigen-te sublinhou que, “foi a época desportiva mais acentuada, com mo-mentos de enorme relevância, podendo mesmo cobnsiderar a temporada mais posi-tiva desde que assumi os destinos da institui-ção”, assegurou.

Bastante aplaudido pela duas centenas de pessoas que marcaram presença, Manuel Candeias, recor-dou com emoção dois desportistas que falece-ram recentemente: Carlos

Farromba e Mário Pereira.A concluir as suas pa-

lavras, deixou um agra-decimento à Câmara Municipal de Penamacor, na pessoa do seu presi-dente, António Beites, por acolher este importante evento do futebol.

Em representação do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), esteve presente Júlio Vieira que, assumiu a continuidade do apoio da FPF aos clubes de di-mensão mais pequena, num total de 1900, que

são na realidade a célula viva do movimento as-sociativo e da dinâmica desportiva a nível nacio-nal.

António Beites, presi-dente da autarquia de Pe-namacor, congratulando-se pela realização do maior evento do futebol se reali-zar na vila raiana, lembrou que também o concelho tem dois clubes inscritos na AFCB: ADEP e Pedrógão de S. Pedro que a autarquia continua a dispensa a maior atenção e carinho nos seus projetos. ►

Banda de Música da Força Aérea Portuguesa atua em concerto ao livre

► A Banda de Música da Força Aérea Portuguesa vai dar um concerto na Ala-meda da Carvalha, na Ser-tã, no próximo dia 17 de junho, às 21h30. A atuação será dirigida pelo Maestro Tenente Rui Silva.

O grupo musical, sur-gido em 1957, é consti-tuída por instrumentistas de primeiro plano dis-tribuídos pelos naipes de sopros, percussão e cordas. Tem vindo a cumprir a sua missão, participando em

inúmeras cerimónias mi-litares no âmbito da Força Aérea e do Protocolo de Estado e ainda, em con-certos solicitados por enti-dades particulares e oficiais por todo País e estrangeiro.

Ao longo da sua exis-tência e, desde a sua pri-meira actuação, a Banda de Música da Força Aérea tem vindo a afirmar a sua identidade enquanto ban-da militar e tem visto o seu prestígio aumentar junto das populações. ►

Distinguidos:Prestígio: SC CovilhãDedicação: António Pinto (Pedrógão)Dedicação: Carlos Farromba Mérito Desportivo: GD ValverdeMelhor jogador séniores/nacionais: Tiago Gomes /ARC Oleiros)Melhor jogador séniores/distritais: Fábio Mariano (Moradal)Melhor jogador séniores/futsal nacionais: Márcio Moreira (Fundão)Melhor Jogador séniores/futsal distrital: Dani (Retaxo)Melhor Jogador futebol formação: Reigones (SC Covilhã)Melhor jogador futsal formação: Fábio Mota (Fundão)Melhor Jogadora futebol feminino: Renata Catarino (SB C. Branco)Melhor jogadora futsal feminino: Rute Duarte (GD Valverde)Melhor treinado séniores: Filipe Gouveia (SC Covilhã)Melhor treinador futsal/seniores: Vitor Espinhaço (Cariense)Melhor treinador formação futsal: Dário Gaspar (AD Fundão)Melhor treinador formação futebol: Henrique Azevedo (Sertanense)Melhor dirigente: Miguel Martins (Oleiros)Melhor árbitro futebol: Tiago GonçalvesMelhor árbitro futsal: Tiago Figueiredo

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“1.º Grande Prémio de Atletismo Casa do Benfica em Castelo Branco” juntou perto de 600 atletas.O Miguel agradece

Ricardo Ribas, Dulce Félix e Silvana Dias – atletas do Sport Lisboa e Benfica - foram os padrinhos da corrida de cariz solidário, “Juntos por Miguel”, que tinha como grande objetivo ajudar o pequeno Miguel. Com cerca de 600 inscrições, no total, marcaram presença atletas de todas as idades.

► A ideia de organizar uma prova de atletismo já estava há muito tempo na cabeça do presidente da Casa do Benfica, Pe-dro Lopes, e este sábado, dia 10 de junho, passou da teoria para a prática.

Esta oportunidade sur-giu de uma parceria com uma turma de desporto da Amato Lusitano, dando à corrida noturna um cariz solidário. Ricardo Ribas, Dulce Félix e Silvana Dias – atletas do Sport Lisboa e Benfica – apadrinharam o evento, dando-lhe ainda mais mediatismo.

O grande objetivo do “1.º Grande Prémio de Atletismo da Casa do Benfica em Caste-lo Branco” era colocar os albicastrenses a correr pelo Miguel. Este jovem, de apenas três anos, so-fre de distrofia muscular congénita e os tratamen-tos que tem de realizar são, financeiramente, di-fíceis de suportar. Assim, das cerca de 600 inscri-ções que ocorreram, me-tade desse valor reverteu para os pais do Miguel.

“A Casa do Benfica já há algum tempo que pretendia realizar uma prova desta natureza. Conseguimo-lo hoje. E conseguimos aqui juntar vários fatores: desde logo esta parce-ria que fizemos com o Agrupamento de Es-colas, com uma turma de desporto, porque são eles os futuros diri-gentes. Por outro lado, conseguimos aliar o desporto à solidarie-dade e o facto de con-tribuirmos para poder ajudar o Miguel.”, ex-plicou Pedro Lopes, Pre-sidente da Casa do Benfi-ca em Castelo Branco.

O evento estava dividi-do entre uma corrida, de 10 km, e uma caminhada, de 5 km. Ricardo Ribas venceu a prova mas-culina, com um tempo

de 00:36:47, seguido de Rui Pereira (00:38:26), da CB Running, e de Carlos Sanches (00:38:47), da CDR Pereiros. A corrida fe-minina foi conquista por Sil-vana Dias (00:43:43), do Sport Lisboa e B e n f i -ca, e logo atrás vinha L e o n i l d e A n t u n e s (00:49:24), da CCD Leões da Floresta, e Ana Ramos (00:53:14), da CU Idanhense. Além da prova principal, disputa-

ram-se corridas nos vá-rios escalões, desde Ben-jamins até aos veteranos. Em termos de equipa, o

CDR Pereiros foi gran-de vencedor nos seniores masculinos. Nos femini-nos, a vitória sorriu aos

CCD Leões da Floresta/UBI.

Ricardo Ribas elogiou a organização da pro-

va, destacando o facto de conseguirem “contro-lar o trânsito, o que é sempre muito difícil

de fazer e a organiza-ção fê-lo muito bem.” O atleta confessou que já tinha corrido em Castelo

Branco “há cerca de dez anos, no Cam-p e o n a t o Na c i on a l de Cor-t a -Mato” e explicou qual o papel dos atletas neste tipo de corridas:

“Os atle-tas de elite têm uma g r a n d e responsa-

bilidade junto destas corridas populares, porque não é só ser-mos atletas de redes

sociais, onde as pes-soas colocam gostos e podem acompanhar os nossos resulta-dos e os nossos trei-nos. Não, temos de estar aqui, presentes junto às corridas po-pulares, junto destes miúdos que nos vêm com uma referência e, quem sabe, daqui a 10, 15 ou 20 anos, são eles os grandes campeões de Portugal. A partir do momento em que tive o convite da Casa do Benfica de Castelo Branco, é óbvio que tinha de fazer o meu papel de promover a prova, promover o Benfica. Costumo di-zer que um atleta do Benfica não corre so-zinho, corre com seis milhões e isso dá-nos uma grande respon-sabilidade e, a partir do momento em que estive aqui, desporti-vamente tinha de dar espectáculo”, afirmou.

Em relação ao futuro, Ribas tem os olhos pos-tos no Campeonato do Mundo de Maratona, em que vai representar Por-tugal, admitindo já estar numa fase muito avança-da da preparação e a sen-tir-se muito bem.

Fernando Raposo, Ve-reador da Cultura, repre-sentou a Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, salientou o trabalho rea-lizado pela Casa do Ben-fica em Castelo Bran-co “em beneficio dos nossos munícipes” e justificou a dinâmica da cidade com “o entu-siasmo e generosida-de dos dirigentes das nossas associações”.

Pedro Lopes confirmou que o grande objetivo da prova foi alcançado e ga-rantiu que este evento é para continuar nos pró-ximos anos. ►

Lourenço Martins de Carvalho

Os atletas de elite têm uma grande responsabilidade junto destascorridas populares, porque não é só sermos atletas de redes sociais,onde as pessoas colocam gostos e podem acompanhar os nossosresultados e os nossos treinos. Não, temos de estar aqui, presentesjunto às corridas populares, junto destes miúdos que nos vêm comuma referência e, quem sabe, daqui a 10, 15 ou 20 anos, são elesos grandes campeões de Portugal

Ricardo Ribas, atleta do Sport Lisboa e Benfica

Baja TT do Pinhal inicia-se a 16de junho

A prova decorre entre o próximo sábado e domingo e vai passar por Proença-a-Nova, Oleiros e Sertã. A primeira partida está marcada para dia 16, às 13h30

► A Baja TT do Pi-nhal (Oleiros, Proen-ça-a-Nova e Sertã) vai realizar-se nos próximos dias 16 e 17 de junho e traz algumas alterações. Esta será a terceira prova do Campeonato Nacio-nal de Todo-o- Terreno AFN, para os automóveis, e a quinta na competição maior de motos, quads e SSV.

Nuno Almeida Santos, um dos diretores da prova, realça a exigência do per-curso deste ano. “O per-curso sofreu algumas alterações em relação ao ano anterior. Será mais variado, mais ro-lante, mas não perde a sua identidade. Se estiver calor, os con-correntes, seja de au-tomóvel, de quad, de moto ou de SSV vão ter dificuldades adicio-nais. Esperamos, por isso, um grande espe-táculo”.

Sérgio Sequeira, ou-tro dos diretores, descreve a prova deste ano como

emocionante e acredita que o público ficará agra-dado. “Portugal é, de há muitos anos, o país com o melhor cam-peonato nacional de Todo- o - Terreno, seja em que categoria for. Os principais nomes da modalidade já es-tão confirmados para esta edição do Pinhal Interior, e irão discutir entre eles os triunfos nas várias categorias. Com máquinas espe-taculares e pilotos rá-pidos, vamos ter – cer-

tamente - uma grande edição da Baja TT do Pinhal”.

A primeira partida está marcada para o Largo do Comendador, em Proen-ça-a-Nova, às 13h30, do dia 16. O dia termi-na, às 19h45, com uma conferência de imprensa na Casa de Espetáculos e Cultura, na Sertã. O ar-ranque dos trabalhos, no dia, está agendado para as 7h30 e encerra, às 19h30, com a entrega dos pré-mios, no Largo de S. Se-bastião, na Sertã. ►

5º Festival de Desporto na Naturezachamou os amantes do desporto à Zebreira

Federação de Caça e Pesca da BeiraInterior reúne na Zebreira

► A aldeia de Zebreira, no concelho de Idanha-a- Nova, em pleno Parque Natural do Tejo Interna-cional, recebeu milhares visitantes para dois dias de diversão e lazer.

Com propostas à medi-da dos mais aventureiros e outras para os adeptos da tranquilidade do campo, não faltaram atividades no 5º Festival de Desporto na Natureza.

Armando Jacinto, presi-dente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, desta-cou as várias atividades que o Festival oferece. “Zebrei-ra é o ponto de partida para inúmeras atividades de desporto na nature-za, desde a observação da impressionante bio-diversidade do Tejo In-ternacional – Reserva

da Biosfera da UNESCO – aos passeios a cavalo e de bicicleta, à atividade cinegética e aos concur-sos hípicos”.

O autarca acrescentou que o objetivo é promover ao mesmo tempo os produ-tos da região para dinamizar a economia local, criar ri-queza e emprego. Durante o fim de semana houve pas-seios para todos os gostos, desportos radicais, provas

de hipismo e de atletismo, animação de rua, concertos e as sonoridades de Idanha-a- Nova, Cidade Criativa da Música da UNESCO.

Daniel Fonseca, presi-dente da União de Fregue-sias de Zebreira e Segura, realça as muitas coletivi-dades que colaboraram no certame, agradecendo o seu contributo para o êxito do 5º Festival de Desporto na Natureza. ►

► Idanha-a-Nova tem perto de 140 mil hectares de área ordenada de caça e mais de uma centena de zonas de caça

A Zebreira, territó-rio cinegético, foi o local escolhido pela Federação de Caça e Pesca da Beira Interior para realizar a sua Assembleia Geral. A reu-nião decorreu na manhã de dia 10 de junho, jun-tando vários clubes e as-

sociações de toda a região.O presidente da Câmara

Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, deu as boas vindas às de-zenas de representantes de clubes e associações de toda a região.

No seguimento, Armin-do Jacinto defendeu a im-portância do sector cine-gético enfrentar de forma organizada os desafios desta atividade muito significati-

va em termos económicos e sociais.

O autarca lembrou ainda que o concelho de Idanha-a-Nova tem cerca de 140 mil hectares de área orde-nada de caça e mais de uma centena de zonas de caça.

A Assembleia Geral da FCPBI foi bastante con-corrida e decorreu em Zebreira por ocasião do 5º Festival de Desporto na Natureza. ►

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21Edição 1214 Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.pt

20 Edição 1214 Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.pt CulturaDesporto

Nicholas Sparks

As Palavras que Nunca te DireiNum momento de pura desolação, um homem lança uma garrafa ao mar. Nela estão juras de devoção eterna a um amor perdido…À mercê das ondas e do Destino, a comovente mensagem viaja até às mãos de Theresa Osborne, uma colunista de Boston. Sendo uma cética no que toca às questões do coração, devido ao seu casamento falhado, Theresa não deixa de se sentir intrigada pela sensibilidade daquelas palavras. E sem saber ao certo o que sente e para onde vai, faz-se à estrada.É numa vila soalheira sobre o mar, junto de Garrett, um homem com uma alma torturada, que termina a busca de Theresa. E aquilo que encontra é algo para o qual não estava preparada: um confronto inesperado, uma busca dentro de si própria, uma paixão avassaladora.Inspirado pela morte da mãe e os efeitos que esta teve sobre o pai, As Palavras Que Nunca Te Direi é um dos romances mais pessoais de Nicholas Sparks… e fala-nos dessa qualidade tão singular do amor que o torna tão frágil e, ao mesmo tempo, tão poderoso.

Género: RomanceN.º de páginas: 320 págPVP: 15,90€

Cinema

Na Cama com Victória

Mãe solteira de duas crianças pequenas, Victoria (Virginie Efira) é uma advo-gada criminal de 30 e poucos anos a atravessar um momento particularmen-te difícil da sua vida. Certo dia, durante uma festa de casamento, reencontra Vincent (Melvil Pou-paud), um amigo de longa data, e Samuel (Vincent Lacoste), um narcotrafi-cante que em tempos defendeu. Na manhã seguinte, Vincent liga-lhe dizendo que foi acusado de tentativa de homicídio pela ex-namorada e que a única testemunha de defesa é um cão. Pressionada pelo amigo, Victoria acaba por aceder a defendê-lo em tribunal, nunca imaginando os sarilhos que estão prestes a acontecer…

Cinema

Glória

Quando Tsanko Petrov, um honesto trabalhador ferroviário, encontra uma grande quantia de dinheiro na linha do comboio, decide entregá-lo à polícia. Para o recompensar, o Ministério dos Transportes oferece-lhe um relógio du-rante uma cerimónia especial. Mas depressa o relógio deixa de funcionar e ele contacta as entidades que lho ofereceram. O problema surge quando Julia Staikova, chefe do departamento de relações públicas do Ministério, perde o relógio de Petrov. Assim começa uma longa batalha entre um homem simples e as autoridades com o simples objetivo de recuperar o objeto e a sua dignidade, que parece que todos resolveram colocar em causa…

AGENDA CULTURAL

Cine-Teatro Avenida

Entrada: 4€

Cine-Teatro Avenida

Entrada: 4€

Cine-Teatro AvenidaEntrada: 4€

19 Jun

20 Jun

18H e 21H30

21H30

17H

Dança

Escola de Dança Silvina Candeias

BabyDance, Dança de Salão, Sevilhanas, Kizomba, Zumba, Dance Kids, Star-dance, Dança Social da USALBI e Karaté.

25 Jun

Proença-a-Nova acolhe pedalada de saída do 38º Grande PrémioAbimota

A partida da primeira etapa está marcada para as 12h55 na Rua Júlio Grilo, junto ao Parque Urbano Comendador João Martins.

► A partida simbólica da primeira etapa do 38.º Grande Prémio Abimo-ta, um dos eventos mais significativos do ciclismo nacional, realiza-se na próxima quinta-feira, às 12h55, na Rua Júlio Gri-lo, junto ao Parque Ur-bano Comendador João Martins, com o pelotão a dirigir-se para a Rua do Paço, passando em frente à Casa das Associações e seguindo até ao Parque de Feiras e Mercados Nossa Senhora das Neves, viran-do à esquerda para a Santa Casa da Misericórdia de Proença-a-Nova. Depois da descida até à rotunda junto aos Bombeiros Vo-luntários, os ciclistas atra-vessam a vila pela Rua de Santa Cruz até à rotunda para a Sarzedinha, na 1ª circular.

Completam a variante até à rotunda de São Bar-tolomeu, onde está lo-calizada a partida real da etapa. Seguem-se 147,5 quilómetros, com uma meta volante em Sobrei-ra Formosa, até chegarem a Belmonte onde termina

a primeira etapa da prova que este ano atravessa 21 municípios durante quatro dias, pedalando os atletas um total de 640 quilóme-tros.

A apresentação oficial do 38º Grande Prémio Abimota realizou-se esta segunda-feira, 5 de junho, em Águeda, concelho que recebe a etapa final a 18 de junho, disputada pelas 15 equipas presentes, três de-las espanholas. João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, destacou o facto de o concelho receber esta

iniciativa desportiva há três anos consecutivos.

“Esta é uma apos-ta que mantemos pela espetacularidade asso-ciada a este desporto em que, apesar de rea-lizado de forma indivi-dual, o papel da equi-pa é fundamental para determinar o camisola amarela. É um pouco o reflexo daquilo que ambicionamos para o nosso território, em que convidamos a so-ciedade civil a juntar-se ao esforço desenvol-vido pelo poder local

para promover Proença-a-Nova a todos os ní-veis”, referiu. Na sua in-tervenção no novo Centro de Artes de Águeda, João Lobo divulgou as poten-cialidades do concelho não apenas a nível turístico.

“Sendo um concelho de interior, mas com muitas potencialidades, Proença-a-Nova rece-be-vos de braços aber-tos, com certeza que terão todas as oportu-nidades para criarem valor no território e de com isso provoca-rem coesão territorial

num país que se quer desenvolvido no seu conjunto”, acrescentou.

Nas várias intervenções realizadas durante a apre-sentação, foi destacada a necessidade de promo-ver o ciclismo não apenas como desporto, mas tam-bém como alternativa de uso quotidiano. Delmi-no Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, referiu o papel da Federação a esse nível para apoiar a cultura da bicicleta, até pelo número elevado de jovens que não sabe andar em velocípedes.

A este propósito, o Muni-cípio de Proença-a-Nova está a concluir o seu Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade que pri-vilegia precisamente o uso das bicicletas como meio de transporte.

R e l a t i v a m e n t e a o Grande Prémio Abimota, Delmino Pereira referiu a capacidade do ciclismo, enquanto desporto, “pro-mover o território e o património”, daí as par-tidas das etapas serem fei-tas simbolicamente dentro das cidades e vilas, como acontecerá em Proen-ça-a-Nova no dia 15 de junho. Ao longo da manhã desse dia, feriado nacional, as várias equipas vão estar no Parque Urbano Co-mendador João Martins a preparar-se para a etapa. A Abimota, a quem per-tence a organização deste Grande Prémio, vai sor-tear vários prémios uma hora antes da partida junto de jovens do concelho de Proença-a-Nova a quem serão distribuídos previa-mente os talões de parti-cipação. ►

5.º Festival de Ginástica de Castelo Branco chama atletasde todo o país

► A ALBIGYM orga-nizou, na tarde e noite do passado dia 10 de junho, o 5.º Festival de Ginás-tica de Castelo Branco. O evento decorreu no Centro Cívico da cida-de e estiveram envolvidos um total aproximado de 950 atletas, entre os 3 e os 80 anos.

O Festival teve espe-cial atenção à inclusão de grupos com portado-res de deficiência, através da apresentação de uma coreografia especialmen-te preparada envolvendo atletas da ALBIGYM, da

Associação de Apoio à Criança de Castelo Bran-co (AACCB) e da Asso-ciação Educar, Reabili-tar e Incluir Diferenças (ERID).

O evento teve início às 18 horas, durando cerca de seis horas, fazendo do rel-vado das “Docas” palco de cerimónia. As pessoas começaram aglomerar-se para assistir a um espe-táculo de luz e cor, com apresentação de coreo-grafias dos vários grupos participantes. A exibição da classe de especialização da ALBIGYM teve direi-

to a um acompanhamento especial de piromusical.

Na tarde de sábado, to-dos os ginastas tiveram oportunidade de conhe-cer e conviver na Pisci-na Praia, que teve como pontos altos a participação conjunta numa coreogra-fia no formato flashmob e que lhes fora enviada pre-viamente, surpreendendo todos banhistas presen-tes. A Escola Profissional Agostinho Roseta ofere-ceu também uma apre-sentação do seu trabalho nos diversos cursos de formação profissional. ►

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22 Edição 1214 Quarta-feira14 de junho de 2017www.povodabeira.pt PublicidadeLazer

Carneiro21/3 a 20/4

Balança24/9 a 22/10

Capricórnio22/12 a 20/1

Touro21/4 a 21/5

Aquário21/1 a 19/2

Gémeos22/5 a 21/6

Virgem24/8 a 23/09

Sagitário23/11 a 21/12

Peixes20/2 a 20/3

A recordação de um amor do passa-do deixá-lo-á muito nostálgico. Cui-de da sua alimentação com maior vigor.

Semana favorável ao convívio. Con-vide alguns amigos para saírem consigo. Assente os pés na terra e saiba com aquilo que conta.

Cuidado com as falsas amizades. Avalie bem o caráter de um conheci-do antes de confi ar algo. Seja mais compreensivo com os colegas.

O amor marcará esta semana. Faça os possíveis para manter essa es-tabilidade. Propensão para uma pe-quena indisposição.

Mantenha a alegria e o otimismo que o caracterizam. Motivará as pessoas que estão ao seu redor. Po-dem surgir problemas profi ssionais.

Faça planos românticos com a sua cara-metade. Será bastante positivo para ambos. Cuidado com aquilo que come.

Seja honesto com a sua cara-meta-de e com todos os que o rodeiam. Deus revela-se aos homens através do Homem!

A sua experiência de vida poderá ajudar um amigo a orientar a sua vida. Seja solidário com quem soli-citar o seu apoio.

Período favorável ao romance. Po-derá surgir uma pessoa que se tor-nará importante na sua vida. Amor e compreensão curam as maleitas.

Procure fazer uma surpresa à sua cara-metade criando um ambiente romântico. Procure descansar um pouco mais.

Procure não ter o seu coração tão fechado. Dê a si mesmo a oportu-nidade para conquistar a felicidade. Previna-se contra as constipações.

Evite precipitar-se nas decisões que toma. Pense bem para que não se arrependa mais tarde. Poderá cons-tipar-se. Agasalhe-se bem.

Caranguejo22/6 a 23/7

Leão24/7 a 23/8

Escorpião23/10 a 22/11

Classifi cados Diversos Vendas/Compras Emprego

No dia 10 de ju-nho ce lebra-mos o Dia de

Portugal, de Camões e das Comunidades Por-tuguesas. Lembramos as comunidades portugue-sas que existem em todos os continentes, somos um povo que desde sempre partiu à descoberta do mundo, que levou a nossa cultura até paragens ou-trora mais longínquas, hoje mais próximas pelas novas tecnologias.

Somos um povo uni-do pela sua cultura, por uma língua com mais de 260 milhões de falantes, a terceira língua mais fa-lada no hemisfério oci-dental (mais informações em http://observalin-guaportuguesa.org).

A língua portuguesa tem um papel funda-

mental enquanto veícu-lo da nossa cultura com concomitante impor-tância económica.

Entre o Porto e São Paulo, as comemorações do Dia de Portugal du-raram 28 horas. Em São Paulo Marcelo Rebe-lo de Sousa salientou a união "de alma" exis-tente entre Portugal e o Brasil, como resultado do património acumulado por muitas gerações, que permite resistir a todas as mudanças políticas. O Presidente da República destacou o Brasil como grande potência mundial, o que muito nos orgulha.

Portugal é muito mais que um território, Por-tugal é um Povo que partilha uma cultura, uma língua, aqui e além, por todo o mundo.

Sudoku

- Sudoku é jogado numa malha de 9x9 qua-drados, dividida em sub-malhas de 3x3 quadra-dos, chamada quadrantes. Inicia-se com alguns dos quadrados já preenchidos com números.

O objetivo do Sudoku é preencher os quadrados va-zios com números entre 1 e 9 (apenas um número em cada quadrado).

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Solução:

Solução:

● DIretor: João Tavares Conceição {TF1034} ● Coordenação: Patricia Calado {TP2076} ([email protected]) ● Redação: José Manuel R. Alves {CP8361} ● Colaboradores: Paulo Jorge

Marques, Álvaro Baptista, Ana Paula Atanásio, Armando Soares, Carlos Vale, César Amaro, Clementina Leite, Cristina Granada, Eduardo Bastos, Fernando Jorge, Filipe Antunes, Guilherme Almeida,

João Carlos Nunes, Luís Malato, Mário Marinho, Nuno Figuinha, Patrícia André, Pedro Pitté, Ricardo Portugal, João Teixeira, Carlos Almeida, Francisco Pombo Lopes ● Conceção gráfica: Daniel Al-

ves ([email protected]) ● Publicidade: Pedro Goulão ([email protected]) ● Secretário de Administração: Pedro Goulão ([email protected]) ● Sede: Press

Ibérica Comunicação Social, Lda (Rua Nova Conselheiro Albuquerque BL 3, LJ 7, 6000 - 252 Castelo Branco), NIF: 506 583 023, Tel: 272 324 432, Telm: 962 221 308 ● Impressão: Coraze - Oliveira

de Azeméis, Telf: 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969, email: [email protected], Registo no ICS: 117 501, Depósito Legal: 74145/94, Empresa Jornalística: 218 326, Tiragem Semanal: 10.000

exemplares ● Distribuição Gratuita ● Este jornal escreve segundo o novo Acordo Ortográfico ● Todos os artigos de opinião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira res-

ponsabilidade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser responsabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo-nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados

não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

● O Estatuto Editorial do jornal está disponível na página povodabeira.pt

Por Francisco Pombo Lopes

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