física moderna ii - social.stoa.usp.br · respeito a um livro editado originalmente em 1974 que...
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Física Moderna II
Universidade de São PauloInstituto de Física
Física Moderna II
Profa. Márcia de Almeida Rizzutto
1o Semestre de 2011
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 1
Horário
2a feira 08:00 – 10:0019:00 – 21:00
5a feira 10:00 – 12:0019:00 – 21:00
Ala IISalas: 2a feira 212 – D e 206 - N
5a feira 208 – D e 206 - N
Professora: Márcia A. Rizzutto
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 2
Professora: Márcia A. RizzuttoSala 116 – Oscar Sala
tel. 3091 6939(secretária) e 30917102
e-mail: [email protected]
Monitor:Bruna - [email protected]
•Átomo de Hidrogênio (átomo de um elétron) � Equação de Schroedinger independente do tempo� Quantização de energia� Autovalores, nos quânticos, degenerescência.
• Momentos de dipolo magnético; spin; a experiência de Stern-Gerlach• Átomos multieletrônicos
� Indistinguibilidade e o princípio de Pauli. � A teoria de Hartree. � Estados fundamentais e a tabela periódica.
• Estatística quântica� Indistinguibilidade e estatística quântica� Funções de distribuição quânticas� Exemplos: laser, gás de elétrons livres
• Moléculas
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 3
• Moléculas � Ligações iônicas e covalentes � Espectros moleculares (rotação, vibração e eletrônicos)
• Sólidos� Tipos de sólidos� Propriedades elétricas� Condutores, Isolantes, Semicondutores; a junção p-n
• O núcleo atômico� Características e propriedades gerais�Forças entre nucleons�Radioatividade, Fissão, Fusão� Reações nucleares�Partículas Elementares�Aceleradores
- Física Quântica,R. Eisberg e R. Resnick, 4a edição, Ed. Campus Ltda., RJ, Brasil, 1986.O livro texto adotado apresenta prós e contras. Os contras dizemrespeito a um livro editado originalmente em 1974 que trata algunsassuntos de modo muito extenso, o que prejudica um pouco suacompreensão. Os prós são: vários exemplares disponíveis na Bibliotecado IFUSP; pode ser adquirido em livrarias; é bastante completo, cobrindotoda a matéria dos cursos de Física Moderna 1 e 2; e, finalmente, édisponível em português. Existem também exemplares em inglês naBiblioteca.-Física Moderna, origens clássicas e fundamentos quânticos,F. Caruso e V. Oguri, Ed. Campus, RJ, 2006.
Liv
ros
Te
xto
s
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 4
F. Caruso e V. Oguri, Ed. Campus, RJ, 2006.-Física Moderna,P. A. Tipler e R. A. Llewellyn, 3a edição, LTC editora, RJ, Brasil,2001.-Modern PhysicsSerway, Moses and Moyer-Modern physics,-S.T. Thornton e A. Rex, Thomson Brooks/Cole, USA, ThirdEdition.
Liv
ros
Te
xto
s
Textos adicionais: - The picture book of quantum mechanics, S. Brandt andH.D. Dahmen, Wiley, New York, USA, 1985.Podem também ser consultados, como leitura preliminar, os capítulos sobrefísica moderna de vários textos de física básica (por exemplo, Física, de P. A.Tipler (3a edição) ou Física, D. Halliday, R. Resnick e K. S. Krane (4a edição).Tenha em mente que a apresentação dos tópicos de física moderna nessestextos é feita em nível bastante introdutório.
Leituras recomendadas:- A matéria, uma aventura do espírito, Luís Carlos de Menezes, Editora Livrariada Física, SP, Brasil, 2005;
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 5
da Física, SP, Brasil, 2005;- A parte e o todo, W. Heisenberg, Contraponto Editora Ltda, RJ, Brasil, 1996;- Física Moderna, para iniciados, interessados e aficionados, Vol. 1, Ivan S.Oliveira, Editora Livraria da Física, 2005;- Thirty years that shook physics, G. Gamow, Dover Publications, NY, USA, 1985;- Great experiments in physics: firsthand accounts from Galileo to Einstein, M.H.Shamos, Dover Publ., NY, USA, 1987;- The Great Design: Particles, fields and creation, R. K. Adair, Oxford UniversityPress, NY, USA, 1987;- The force of symmetry, Vincent Icke, Cambridge University Press, Cambridge,UK, 1995.
++=>=
+><=
)3
321(0.7,
4.06.0
pppPsePPM
PFPM
• Critério:• E = média simples das (n-1) avaliações dos trabalhos
(listas de exercícios ou provinhas) onde n é o número total de trabalhos solicitados
• M = média das notas em 3 provas (60 %) (P) e uma prova final (PF) com toda matéria (40 %). PF substitui uma eventual ausência em uma das provas (P1-P3)
Av
alia
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o
3
0.5
2.08.0
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+=
MF
EMMF
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Primeira prova 7 de abril (12aulas)
Segunda prova 26 de maio (10 aulas)
Terceira prova 27 de junho (8 aulas)
PF 30 de junho
• Datas das provas:
Av
alia
çã
o
• Presença:• a presença será monitorada nas
provas e nas aulas. Assim, aausência em mais de uma provaimplica em reprovação por faltas ecaso a aluno não tenha muitaspresenças nas listas e reprovou pornota, também será reprovado porfaltas.
Átomo de Hidrogênio Por que estudá-lo?
•Átomo mais simples•E foi objeto de muitos experimentos e mais estudado que qualquer outro
Vocês se lembram?•Experimentos realizados mostraram que através do espectro de linha dos átomos podia-se identificar os
•elementos químicos •e a composição dos materiais
e que cada elemento tinha seus comprimentos de onda característicosA fórmula de Balmer (1885)
Se ajusta bem as linhas visíveis do H
A fórmula de Rydberg (1888)
Rydberg = 1,097373x10-7m-1
O Modelo de Bohr (1913)
Começa a realizar mais experimentos do espectro de H e entender melhor como as formulas empíricas descreviam o espectro
Publica em artigo “Os constituintes dos átomos e moléculas”
Postulados de Bohr
•1 ee-- em um átomo move-se em uma órbita circular em torno do núcleo,
sob ação da força coulombiana, de acordo com a mecânica clássica:sob ação da força coulombiana, de acordo com a mecânica clássica:
•Apenas as órbitas com momento angular (n inteiro)
formam estados estacionários
•Apesar de continuamente acelerado , o ee-- em uma dessas órbita não irradia
•Radiação eletromagnética é emitida quando um ee-- que se move em uma
órbita de energia total EE11 faz uma transição (descontínua) para uma órbita
de energia EEff . Nesse caso :
,hnL =
fi EEh −=ν
Raio de Bohr, somente Raio de Bohr, somente alguns valores de r são
permitidos
Estados de energia são quantizados. Para o estado mais baixo (n=1)
temos E=13,6eV
Diâmetro do átomo de H = 2*r ~10-10m.
Região do
infravermelho
Região do visível
Região do
ultravioleta
Sucessos e Falhas no modelo de Bohr (1913)
•Modelo de Bohr foi o primeiro passo para entender a estrutura do átomo
•No entanto medidas mais precisas exibiram desacordos com o resultados do Modelo de Bohr
Massa reduzida O elétron e o núcleo de H rodam entorno de um centro de massa comum que é localizado muito
próximo do núcleoMm
Mm
e
ee
+=µ
Mme +M é a massa do núcleo e no caso do H, é a massa do próton.Mudança na constante de Rydberg = 1,096776x10-7m-1
Outras limitações Com o aumento da precisão nos espectrógrafos óticos, observou-se que cada linha (originalmente descritas como simples) eram duas ou mais linhas
Limitações do Modelo:•Foi aplicado com sucesso em átomos de elétrons simples (H, He+, Li++, etc.)•Não foi suficiente para dar conta das intensidade e da estrutura fina das linhas
espectrais•Este modelo não pode explicar a ligação dos átomos nas moléculas
Proposto novo modelo de Sommerfeld
•Permitiu explicar algumas aberturas no espectro de linhas
•Campos magnéticos externos (Efeito Zeeman) •Campos elétricos externos (Efeito Stark)
Aplicados ao átomo afetam o espectro de linhas
abrindo e alargando ainda mais os níveis de energia
•Equação de Schroedinger
A função de onda é uma solução da equação de Schroedinger paraum dado potencial. É uma equação diferencial, pois a solução éuma função, e de mais de uma variável⇒ derivadas parciais.Propriedades desejadas da equação de movimento da MQ:
1. Ser consistente com de Broglie – Einstein;2. Consistente com E = p2/2m +V (não relativística);3. Linear em Ψ, de tal forma que, se Ψ1 e Ψ2 são soluções⇒
De Broglie: associa
propriedades de
onda as partículas
3. Linear em Ψ, de tal forma que, se Ψ1 e Ψ2 são soluções⇒⇒ Ψ = c1Ψ1 + c2Ψ2 também é solução (combinação linear).Daí podemos ter interferência.
t
txitxtxV
x
tx
m ∂
Ψ∂=Ψ+
∂
Ψ∂−
),(),(),(
),(
2 2
22
hh
Notem que a função de onda da partícula livre é complexa:
( ) ( )tkxitkxtx ωω −+−=Ψ sencos),(
Eq. de
Schroedinger
dependente
do tempo
Em muitos casos estudados , o potencial não depende explicitamente do tempo. A dependência do tempo e posição pode ser separada
Várias aplicações em vários modelos de sistemas
O potencial degrau II – E> Vo, etc... (poço infinito, finito, barreira de potencial)
Equação de Schröedinger para o átomo de H
Este será o primeiro sistema que será necessário a complexidade
Para uma boa aproximação para a energia potencial do sistema elétron-próton : é eletrostática:
r
erV
0
2
4)(
πε−=
O potencial depende
somente da distância
entre o próton e o elétron
Este será o primeiro sistema que será necessário a complexidade total da Equação de Schroedinger em três dimensões.
)(),,(),,(),,(
),,(
1
2 2
2
2
2
2
22
rVEz
zyx
y
zyx
x
zyx
zyxm−=
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂−
ψψψ
ψ
h
ψψψµ
ErV =+∇− )(2
22
vh
Massa
reduzida
Coordenadas esféricas: ψ ≡ ψ(r,θ,ϕ) e
2
2
2222
22
sen
1sen
sen
11
ϕθθθ
θθ ∂
∂+
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂=∇
rrrr
rr
Interação Coulombiana entre um elétrone o núcleo de um átomo
Forças centrais
Átomo de hidrogênioAgora é função das
coordenadas r, θ e φ
Relações entre coordenadas esféricas
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 16
(Ângulo polar)
(Ângulo azimutal)
Relações entre coordenadas esféricas(r,θ,ϕ) e cartesianas (x,y,z)
Aplicação: Partícula confinada em uma caixa retangular
V(x,y,z) = 0, se: – a/2 < x < a/2; – b/2 < y < b/2;– c/2 < z < c/2
∞ no resto do espaço
lembrando o caso unidimensional ψψ
Edx
d
m=−
2
22
2
h
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 17
=
a
xnsen
a
a
xn
axn
π
π
ψ2
cos2
)(
lembrando o caso unidimensionalcom – a/2 < x < a/2 , V = 0
ψEdxm
=−22
Cuja solução é: cos kx ou sen kx 2
2
h
mEk =
Para n impar
Para n par
2
222
2
π
ma
nEn
h=
Com autovalores de energia
Aplicação: Partícula confinada em uma caixa retangular
V(x,y,z) = 0, se: – a/2 < x < a/2; – b/2 < y < b/2;– c/2 < z < c/2
∞ no resto do espaço
)()()(),,(321321
zyxzyx nnnnnn ψψψψ =o caso tridimensionalcba ≠≠
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 18
⋅
⋅
=c
zn
cb
yn
ba
xn
azyxnnn
π
sen
cos2π
sen
cos2π
sen
cos2),,( 321
321ψ
+
+
=
2
3
2
2
2
122
2
π
321 c
n
b
n
a
n
mE nnn
h
Os autovalores de energia são dados em termos dos 3 nos
quânticos (n1,n2 e n3)
cba ≠≠
No caso em que todas as arestas são iguais:
( )23
22
212
22
2
π
321nnn
maE nnn ++=
h
Degenerescência: diferentes estados apresentam a mesma energia
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 19
Temos aqui as densidades de probabilidades para a partículadentro da caixa:-Estado fundamental |ψ111|2
-Primeiro estado excitado |ψ211|2 e |ψ121|2
( )23
22
212
22
2
π
321nnn
maE nnn ++=
h
cba ≠≠cba ==
cba ≠=
Degenerescência: diferentes estados apresentam a mesma energia
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 20
A eq. de Schrödinger em coordenadas esféricas
2
2
2222
22
sen
1sen
sen
11
ϕθθθ
θθ ∂
∂+
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂=∇
rrrr
rr
Lembre-se que a dependência temporal é
parametrizada por um autovalor da energia, E. Ψ=Ψ
∂
∂E
tih
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 21
Podemos, então, escrever a eq. de Schrödinger como:
ψψϕ
ψ
θθ
ψθ
θθ
ψ
µEV
senrsen
senrrr
rr=+
∂
∂+
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂−
2
2
2222
2
2 111
2
h
ψψψµ
ErV =+∇− )(2
22
vh
Ao aplicarmos a equação de Schrödinger temos:
),()(),()(),()(),()(
),()(1
2 2
2
2222
2
2
φθφθφ
φθ
θθ
φθθ
θθφθ
µYrERYrVR
Y
senr
rRYsen
senr
rRY
r
rRr
rr=+
∂
∂+
∂
∂
∂
∂+
∂
∂
∂
∂− h
),(
1),(1),(1))((
2)(
)(
12
2
22
22
φθφ
φθ
θθ
φθθ
θθ
µ
Y
Y
sen
Ysen
senrVE
r
dr
rdRr
dr
d
rR
∂
∂+
∂
∂
∂
∂−=−+
h
Separação de variáveis
0),()()(2),(1),(1
)(),()(
2
2
2
2
22 =−+
∂
∂+
∂
∂
∂
∂+
φθ
µ
φ
φθ
θθ
φθθ
θθφθ YrRVE
rY
sen
Ysen
senrRY
dr
rdRr
dr
d
h
RY
r2
x
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 22
Este termo só depende de r,
Essa igualdade entre funções de variáveis diferentes só pode valer se ambas forem iguais a uma mesma constante, que escolheremos como λλλλ.
Então:
λµ
=
−+
RrVE
r
dr
rdRr
dr
d
R))((
2)(12
22
h
λφ
φθ
θθ
φθθ
θθφθ=
∂
∂+
∂
∂
∂
∂−
2
2
2
),(1),(1
),(
1 Y
sen
Ysen
senY
Então:
e
A nossa hipótese inicial será válida se conseguirmos encontrar soluções para as equações acima, que são ligadas pela constante λ.
Vamos tratar inicialmente da parte angular. Lembrando :
λµ
=
−+
RrVE
r
dr
rdRr
dr
d
R))((
2)(12
22
h
φθφθ
∂ ∂∂ 2 ),(1),(11 YY
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 23
Podemos multiplicar por sen2θ e rearranjar:
λφ
φθ
θθ
φθθ
θθφθ=
∂
∂+
∂
∂
∂
∂−
2
2
2
),(1),(1
),(
1 Y
sen
Ysen
senY
θφθλφ
φθ
θ
φθθ
θθ 2
2
2
),(),(),(
senYYY
sensen =
∂
∂+
∂
∂
∂
∂−
θϕθ 2),( senY
Então:
E aí podemos fazer a segunda separação de variáveis, uma vez que o lado esquerdo só opera em φ e o direito só em θ. Propomos então uma forma:
que, substituída na eq. acima e dividida por ΘΦΘΦΘΦΘΦ, leva a:
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Posso escrever que: 22
21m
d
d−=
Φ
Φ φAssim,
A eq. em φ é bem conhecida e tem soluções oscilatórias da forma:
, com m positivo ou negativo
Parte que depende de φ
, com m positivo ou negativo
Aí aparece uma diferença fundamental com a partícula na caixa 3D: a variável φ é cíclica e se repete após o intervalo [0,2π].
:em implica que o )0()π2( =ψψ
As autofunções devem ser unívocas . Então, para garantir a unicidade da função de onda, temos que impor uma condição de periodicidade à autofunção:
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......3,2,1,0=m
1π2sen2πcos
:em implica que o )0()π2( 0)π2( =±⇒=
=
mimeeimim
ψψ
Portanto os valores de m ficam restritos, uma vez que m tem que ser inteiro.
, m só pode ser inteiro, positivo ou negativo
Temos um novo número quântico m
Parte que depende de θ
,
Novamente a equação (1) depende de r e a equação (2) depende de θ, logo podemos escrever uma constante de igualdade entre as duas equações como:
λµ
=
−+
RrVE
r
dr
rdRr
dr
d
R))((
2)(12
22
h
λθθθ
θθ
θθθ=Θ+
Θ
Θ− )(
)(1
)(
12
2
sen
m
d
dsen
d
d
sen
Parte que depende de r)1(
)2(
)1(2)(1 RllrdRd + µ
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1
Resolvendo as equações, encontraremos que a equação só tem soluções aceitáveis para certos valores de ml . Usando esses valores de ml
na equação também só tem soluções aceitáveis para certos valores de ℓ . Com estes valores de ℓ na equação R(r) encontramos soluções aceitáveis também para certos valore de energia total E (energia quantizada do átomo de H).
)()1()()(1
2
2
θθθθ
θθ
θθΘ+=Θ+
Θ− ll
sen
m
d
dsen
d
d
sen
222
2
)1())((
2)(1
r
RllRrVE
dr
rdRr
dr
d
r
+=−+
h
µ
)(ϕΦ
)(θΘ
Solucionar a equação diferencial que depende de θ
)1()()(1
)(
12
2
+=Θ+
Θ
Θ− llθ
θθ
θθ
θθθ sen
m
d
dsen
d
d
sen
A eq. para θ foi resolvida pela primeira vez por um matemático famoso
)1(
)2(
0)()1()(1
2
2
=Θ
−++
Θθ
θθ
θθ
θθ sen
m
d
dsen
d
d
sen
lll
( )ll
ll
l1cos
cos2
)()( 2 −
=Θ
+
θθ
θθ
mm
md
dsen
!
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 27
)(θmlΘ Funções de Legendre
O inteiro m junta-se um outro inteiro, ℓ , na determinação das soluções aceitáveis. Esses inteiros são ligados por uma condição que envolve o intervalo de valores aceitáveis para m:
A eq. para θ foi resolvida pela primeira vez por um matemático famoso Adrien-Marie Legendre (equação diferencial conhecida como Equação de Legendre Associada) Olhem o apêndice H do Eisberg, por exemplo.
llll
l
l,1,....2,1,0,1,2,...,1,
.....3,2,1,0
−−−+−−=
=
m
Harmônicos esféricos e são usados muito em física para sistemas com simetria esférica
Harmônicos esféricos normalizados ( ) ( ) ( )φφφφθθθθφφφφθθθθ mlmY ΦΘ=,
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula 1 28
São normalizados de acordo com a relação:
com