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FISCALIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE DO TRABALHADOR MARCOS RUBIO – ENFERMEIRO DO TRABALHO E FISCAL DO COREN-MG

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FISCALIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE DO TRABALHADOR

• MARCOS RUBIO – ENFERMEIRO DO TRABALHO E FISCAL DO COREN-MG

SAÚDE DO TRABALHADOR E O

SESMT HISTÓRICO:

- Decreto Lei 5452/43 – CLT - Art. 162 – SHMT.

-Portaria 3.237/72 – S.H.M.T nas empresas com mais de 100 (cem) funcionários.

-Portaria 3.460/75 – Ampliação e fortalecimento do S.H.M.T. Criação e inclusão do Enfermeiro do Trabalho.

- Lei 6514/77 – CLT – Art. 162 – SESMT.

-Portaria 3.214/78 - Aprova Normas Regulamentadoras na C.L.T., relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.

NR-04 4.1. As empresas privadas e públicas, os

órgãos públicos da administração direta e

indireta e dos poderes Legislativo e

Judiciário, que possuam empregados

regidos pela CLT, manterão,

obrigatoriamente, Serviços

Especializados em Engenharia de

Segurança e Medicina do Trabalho, com a

finalidade de promover a saúde e proteger

a integridade do trabalhador no local de

trabalho.

NR-04

Profissionais integrantes do SESMT:

- Engenheiro de Segurança do Trabalho;

- Médico do Trabalho;

- Enfermeiro do Trabalho;

- Auxiliar ou Técnico de Enfermagem do

Trabalho;

- Técnico de Segurança do Trabalho.

NR-04

4.2. O Dimensionamento dos Serviços

Especializados em Engenharia de

Segurança e Medicina do Trabalho

vincula-se à gradação de risco de

atividade principal e ao número de

empregados do estabelecimento,

constantes dos Quadros I e Quadro II

anexos, observados as exceções

previstas nesta NR.

NR-31

Norma Regulamentadora de

Segurança e Saúde no

Trabalho na Agricultura,

Pecuária, Silvicultura,

Exploração Florestal e

Aquicultura.

31.6 Serviço Especializado em

Segurança e Saúde no Trabalho

Rural - SESTR

31.6.1 O SESTR, composto por profissionais especializados, consiste em um serviço destinado ao desenvolvimento de ações técnicas, integradas às práticas de gestão de segurança, saúde e meio ambiente de trabalho, para tornar o ambiente de trabalho compatível com a promoção da segurança e saúde e a preservação da integridade física do trabalhador rural.

GRAU

DE

RISCO

Num de Empregados

Profissionais

50

A

100

101

A

250

251

A

500

501

A

1000

1001

A

2000

2001

A

3500

3501

A

5000

1

Téc. Seg. Tb.

Eng. Seg. Tb.

Aux. Enf. Tb.

Enfermeiro Tb.

Médico Tb.

1 1

1

1

1*

1

1*

2

1

1

1*

1

2

Téc. Seg. Tb.

Eng. Seg. Tb.

Aux. Enf. Tb.

Enfermeiro Tb.

Médico Tb.

1 1

1*

1

1*

2

1

1

1

5

1

1

1

1

3

Téc. Seg. Tb.

Eng. Seg. Tb.

Aux. Enf. Tb.

Enfermeiro Tb.

Médico Tb.

1 2 3

1*

1*

4

1

1

1

6

1

2

1

8

2

1

1

2

4

Téc. Seg. Tb.

Eng. Seg. Tb.

Aux. Enf. Tb.

Enfermeiro Tb.

Médico Tb.

1 2

1*

1*

3

1*

1*

4

1

1

1

5

1

1

1

8

2

2

2

10

3

1

1

3

IMPORTANTE

OBS.: Hospitais, Ambulatórios,

Casas de Saúde e Repouso,

Clínicas e estabelecimentos

similares com mais de 500

(quinhentos) empregados deverão

contratar um Enfermeiro do

Trabalho em tempo integral.

SESTR PRÓPRIO (NR-31)

Nº. de

Trabalhadores Eng.

Seg.

Méd.

Trab.

Enfo.

Trab.

Téc.

Seg.

Aux.

Trab

51 a 150 -- -- -- 01 --

151 a 300 -- -- -- 01 01

301 a 500 -- 01 -- 02 01

501 a 1000 01 01 01 02 01

Acima 1000 01 01 01 03 02

SESTR EXTERNO (NR-31)

Nº. de

Trabalhadores Eng.

Seg.

Méd.

Trab

.

Enfo.

Trab.

Téc.

Seg.

Aux.

Trab

Até 500 01 01 01 02 01

501 a 1000 01 01 01 03 02

Acima 1000 02 02 02 04 03

LEI 7.498/86

ART. 15 – AS ATIVIDADES REFERIDAS

NOS ARTIGOS 12 E 13 DESTA LEI,

QUANDO EXERCIDAS EM

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE, PÚBLICAS

E PRIVADAS, E EM PROGRAMAS DE

SAÚDE, SOMENTE PODEM SER

DESEMPENHADAS SOB ORIENTAÇÃO

E SUPERVISÃO DE ENFERMEIRO.

RESOLUÇÃO COFEN-238/2000

Fixa normas para qualificação em nível médio de

Enfermagem do Trabalho e dá outras providências.

Art. 3° - Compete ao profissional de

Enfermagem de nível médio qualificado

em Enfermagem do Trabalho, de acordo

com o Art. 15, da Lei n° 7.498/86,

publicada no D.O.U. de 25.06.86, e

Decreto n° 94.406/87, Art. 13,

desempenhar suas atividades sob

orientação, supervisão e direção do

Enfermeiro do Trabalho.

Qual é a

perspectiva

no Processo de

Fiscalização em

relação as

empresas?

INTERAÇÃO: FISCALIZAÇÃO

E ASSESSORIA JURÍDICA

PROPOSTAS: 01 – Elaboração do Checklist;

02 – Elaboração de um modelo de relatório

circunstanciado pela CTFIS e Enfermeiros do

Trabalho presentes nos regionais.

(padronizado para todos os Regionais);

03 – As empresas que possuem Auxiliar e ou

Técnico de Enfermagem, devem ser notificadas

a contar com a presença do Enfermeiro, pois

este (s) não faz(em) parte do SESMT e não

podem trabalhar sem a supervisão direta do

Enfermeiro;

PROPOSTAS: 04 – Devido as divergências existentes entre as

Leis 7.498/86, 6.514/77, Portaria 3214/78, NR-4

e NR-31, notificaremos as empresas a contar

com Enfermeiro do Trabalho, mesmo tendo o

conhecimento da criação de uma comissão

pelo COFEN que está discutindo o impasse

junto a CTPN da NR-04??????????????????

Obs.: Exceto aquelas com mais de 3.500

funcionários ou, ambulatórios, hospitais e

estabelecimentos similares com mais de 500

funcionários.

MUITÍSSIMO

OBRIGADO

PELA

ATENÇÃO!

Enfo. Marcos Rubio