fichamento de filosofia - hobbes, locke, rousseau

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  • 7/23/2019 Fichamento de Filosofia - Hobbes, Locke, Rousseau

    1/9

    1 THOMASHOBBES

    1.1 ... a origem do Estado e\ou da sociedade est num contrato: os homens viveriam,

    naturalmente, sem poder e sem organizao que somente surgiram depois de um

    pacto irmado por eles, esta!elecendo as regras de conv"vio social e de su!ordinao

    pol"tica.# $gina %&

    1.' ... a dierena entre um e outro homem no ( suicientemente considervel para

    que qualquer um possa com !ase nela reclamar qualquer !ene"cio a que outro

    tam!(m no possa aspirar, tal como ele.# $gina %) *segundo pargrao+

    1.& ... o contrato s ( poss"vel quando h no-es que nascem de uma longa

    eperi/ncia da vida em sociedade.# $gina %&

    1.) ... a natureza dos homens ( tal que, em!ora se0am capazes de reconhecer em

    muitos outros maior intelig/ncia, maior eloqu/ncia ou maior sa!er, diicilmente

    acreditam que ha0a muitos s!ios como ele prprios# $gina %) *terceiro pargrao+

    NOME: RODOLFO RIBEIRO

    PROFESSOR: CARLOS EDUARDO

    TURMA: 2 ANO A

    234567E89 ;E 23

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    1.% 9odo homem ( opaco aos olhos de seu semelhante.# $gina %) *quarto

    pargrao+

    1.D ... geralmente o mais razovel para cada um ( atacar o outro, ou para venc/lo, ou

    simplesmente para evitar um ataque poss"vel: assim a guerra se generaliza entre oshomens.# $gina %) *quarto pargrao+

    1.F 7as o mito de que o homem ( socivel por natureza nos impede de identiicar

    onde est o conlito e de cont/lo. 6 pol"tica s ser uma ci/ncia se sou!ermos como o

    homem ( de ato, e no na iluso e s com a ci/ncia pol"tica ser poss"vel

    construirmos Estados que se sustentem, em vez de tornarem permanente a guerra

    civil.# $gina %F *quarto pargrao+

    1.G ... os homens no tiram prazer algum da companhia uns dos outros *e sim pelo

    contrrio, um enorme desprazer+, quando no eiste um poder capaz de manter a

    todos em respeito.# $gina %D *segundo pargrao+

    1.H ... na natureza do homem encontramos tr/s causas principais de discrdia.

    $rimeiro, a competio segundo, a desconiana e terceiro, a glria.# $gina %D

    *terceiro pargrao+

    '.I ... os dese0os e outras pai-es do homem no so em si mesmos um pecado. 8em

    tampouco o so as a-es que derivam dessas pai-es, at( o momento em que se

    tome conhecimento de uma lei que as pro"!a o que ser imposs"vel at( o momento em

    que se0am eitas as leis e nenhuma lei pode ser eita antes de se ter determinado qual

    a pessoa que dever az/la.# $gina %F *terceiro pargrao+

    '.1 ... quem quer que olhe para dentro de si mesmo, e eamine o que o que az

    quandopensa, opina, raciocina, espera, receia,etc., e por que motivos o az, poder

    por esse meio ler e conhecer quais so os pensamentos e pai-es de todos os outros

    homens, em circunstJncias id/nticas. Aeirome K semelhana das pai-es, que so as

    mesmas em todos os homens, desejo, medo, esperana,etc., e no K semelhana dos

    o!0etos das pai-es, que so as coisas dese0adas, temidas, esperadas, etc.# $gina

    %G *segundo pargrao+

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    '.' direito de natureza... ( a li!erdade que cada homem possui para usar o prprio

    poder.# $gina %H *terceiro pargrao+

    '.& ...o direito consiste na li!erdade de azer ou de omitir, ao passo que a lei determina

    ou o!riga a uma dessas duas coisas.# $gina DI *segundo pargrao+

    '.) Aenunciar ao direito a alguma coisa ( o mesmo que privarse da li!erdade de

    negar ao outro o !ene"cio de seu prprio direito K mesma coisa.# $gina D1

    *segundo pargrao+

    '.% L preciso que eista um Estado dotado da espada, armado, para orar os homens

    ao respeito. ;esta maneira, alis, a imaginao ser regulada melhor, porque cada um

    rece!er o que o so!erano determinar.# $gina D1 *terceiro pargrao+

    '.D ... K multido assim unida numa s pessoa se chama Estado...# $gina D'

    *segundo pargrao+

    '.F ... ou o poder ( a!soluto, ou continuamos na condio de guerra, entre poderes

    que se enrentam.# $gina D& *quarto pargrao+

    '.G ... um Estado oi institu"do quando uma multido de homens concordam e

    pactuam, cada um com cada um dos outros, que a qualquer homem ou assem!leia de

    homens a quem se0a atri!u"do pela maioria o direito de representar a pessoa de todoseles.# $gina D& *terceiro pargrao+

    '.G ... cada indiv"duo ( autor de tudo quanto o so!erano izer...# $gina D% *terceiro

    pargrao+

    '.H

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    &.1 8ingu(m tem a li!erdade de resistir K espada do Estado, em deesa de outrem,

    se0a culpado ou inocente. $orque essa li!erdade priva a so!erania dos meios para

    protegernos, sendo portanto destrutiva da prpria ess/ncia do Estado.# $gina FI

    *primeiro pargrao+

    &.' *quanto ao termo hobbesiano+ ... apresenta o Estado como monstruoso, e o

    homem como !elicoso, rompendo com a conortadora imagem aristot(lica do !om

    governo *comparado a um !om pai+ e do indiv"duo de !oa natureza.# $gina FD

    *primeiro pargrao+

    1 JOHNLOCKE

    1.1 6l(m de deensor da li!erdade e da tolerJncia religiosa,

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    impunha limita-es K propriedade.# $gina G% *inal do quarto pargrao e

    comeo do quinto+1.H uso da moeda levou, inalmente, K concentrao da riqueza e K distri!uio

    desigual dos !ens entre os homens.# $gina G% *quinto pargrao+

    '.I Em

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    '.D ... haver sociedade pol"tica somente quando cada um dos mem!ros renunciar ao

    prprio poder natural, passandoo s mos da comunidade em todos os casos que no

    lhe impeam de recorrer K proteo da lei por ela esta!elecida.# $gina HD *primeiro

    pargrao+

    '.F o que d in"cio e constitui realmente qualquer sociedade pol"tica nada mais (

    seno o assentimento de qualquer nMmero de homens livres e capazes de maioria em

    se unirem e incorporarem a tal sociedade. E isto e somente isto deu ou poderia dar

    origem a qualquer outro governo leg"timo no mundo.# $gina HG *segundo pargrao+

    '.G o!0etivo grande e principal, portanto, da unio dos homens em comunidades,

    colocandose eles so! o governo, ( a preservao da propriedade. $ara este o!0etivo,

    muitas condi-es altam no estado de natureza. $rimeiro, alta uma lei esta!elecida,irmada, conhecida, rece!ida e aceita mediante consentimento comum, como padro

    do 0usto e in0usto e medida comum para resolver quaisquer controv(rsias entre os

    homens. Em segundo lugar, no estado de natureza alta um 0uiz conhecido e indierente

    com autoridade para resolver quaisquer dissen-es, de acordo com a lei esta!elecida.

    Em terceiro lugar, no estado de natureza requentemente alta poder que apoie e

    sustente a sentena quando 0usta, dandolhe a devida eecuo.# $gina HH *do

    segundo ao quarto pargrao+

    '.H ... uma vez que nenhum homem ou sociedade de homens tem o poder de

    renunciar K prpria preservao, ou, consequentemente, aos meios de az/lo, a avor

    da vontade a!soluta e dom"nio ar!itrrio de outrem, sempre que algu(m eperimente

    traz/los a semelhante situao de escravido, tero sempre o direito de preservar o

    que no tinham, o poder de alienar, e de livrarse dos que invadem esta lei

    undamental, sagrada e inaltervel da autopreservao e em virtude da qual entraram

    em sociedade.# $gina 1I& *primeiro pargrao+

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    3 ROUSSEAU

    1.1 =e nossas ci/ncias so inMteis no o!0eto que se prop-em, so ainda mais

    perigosas pelos eeitos que produzem.# $gina 1GH *primeiro pargrao+

    1.' 6 ci/ncia que se pratica muito mais por orgulho, pela !usca da glria e dareputao do que por um verdadeiro amor ao sa!er, no passa de uma caricatura

    da ci/ncia e sua diuso por divulgadores e compiladores, autores de segunda

    categoria, s pode contri!uir para piorar muito mais as coisas.# $gina 1HI

    *segundo pargrao+1.& 6 verdadeira ilosoia ( a virtude, esta ci/ncia su!lime das almas simples, cu0os

    princ"pios esto gravados em todos os cora-es. $ara se conhecer suas leis !asta

    voltarse para si mesmo e ouvir a voz da consci/ncia no sil/ncio das pai-es.#

    $gina 1HI *terceiro pargrao+1.) homem nasce livre, e por toda parte encontrase aprisionado. que se cr/

    senhor dos demais, no deia de ser mais escravo do que eles.# $gina 1H)

    *terceiro pargrao+1.% ... o homem nasce livre e em toda parte encontrase a erros.# $gina 1H% *quinto

    pargrao+1.D 8o processo de legitimao do pacto social, o undamental ( a condio de

    igualdade das partes contratantes.# $gina 1HD *primeiro pargrao+1.F ... o povo so!erano, sendo ao mesmo tempo parte ativa e passiva, isto (, agente

    do processo de ela!orao das leis e aquele que o!edece a essas mesmas leis,

    tem todas as condi-es para se constituir enquanto um ser autPnomo, agindo por si

    mesmo.# $gina 1HD *terceiro pargrao+1.G !edecer K lei que se prescreve a si mesmo ( um ato de li!erdade.# $gina 1HD

    *terceiro pargrao+1.H 8o !asta que tenha havido um momento inicial de legitimidade. L necessrio que

    ela permanea ou ento que se reaa a cada instante.# $gina 1HF *primeiro

    pargrao+

    '.I ... imp-ese deinir o governo, o corpo administrativo do Estado, como uncionrio

    do so!erano, como um rgo limitado pelo poder do povoe no como um corpo

    autPnomo ou ento como o prprio poder mimo...# $gina 1HG *primeiro pargrao+

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    '.1 7esmo so! um regime monrquico, segundo Aousseau, o povo pode manterse

    como so!erano, desde que o monarca se caracterize como uncionrio do povo.#

    $gina 1HG *primeiro pargrao+

    '.' 8o momento em que um povo se d representantes, no ( mais livre, no maiseiste. eerc"cio da vontade geral atrav(s de representantes signiica uma

    so!reposio de vontades. 8ingu(m pode querer por um outro. Ouando isto ocorre, a

    vontade de quem a delegou no mais eiste ou no mais est sendo levada em

    considerao.# $gina 1HG *primeiro pargrao+

    '.& 6 ao pol"tica ser mesmo comparada K ao do m(dico diante do paciente. =eu

    papel ( prolongar a vida ao mimo, mas no poder impedir que o corpo morra, uma

    vez que tiver completado o seu ciclo vital. 2azer com que um povo, da servidorecupere a li!erdade, ( o mesmo que recuperar a vida de um doente prestes a morrer.#

    $gina 1HG *segundo pargrao+

    '.) 8o se deve, por(m, no pensamento pol"tico de Aousseau, tomar a eceo como

    regra de toda prtica pol"tica.# $gina 1HH *segundo pargrao+

    '.% primeiro sentimento do homem oi o de sua eist/ncia seu primeiro cuidado, o

    de sua conservao.+ $gina 'I1 *segundo pargrao+

    '.D Q medida que o g/nero humano se epandiu, as diiculdades se multiplicaram com

    os homens. 6 dierena dos solos, dos climas, da esta-es, oraramnos a inclu"la em

    suas maneiras de viver.# $gina 'I' *segundo pargrao+

    '.F Q medida que as ideias e os sentimentos se sucedem, que o esp"rito e o corao

    so ativados, o g/nero humano continua a domesticarse, as liga-es se ampliam e os

    laos se estreitam. s homens ha!ituamse a se reunir diante das ca!anas ou em

    torno de uma grande rvore: o canto e a dana, verdadeiros ilhos do amor e do lazer,

    tornamse o divertimento, ou melhor, a ocupao dos homens e mulheres ociosos e

    agrupados.# $gina 'ID *primeiro pargrao+

    '.G

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    mais poss"vel a ningu(m deiar de t/la impunemente. =a"ram da" os primeiros deveres

    da civilidade, mesmo entre os selvagens e por isso, toda aronta voluntria tornouse

    um ultra0e pois, no mal que resultava do insulto, o oendido via o desprezo da sua

    pessoa, muitas vezes mais insuportvel que o prprio mal.# $gina 'ID *segundo

    pargrao+

    '.H L por no terem distinguido suicientemente as ideias, e o!servado o quanto esses

    povos 0 estavam longe do primeiro estado de natureza, que muitos se apressam a

    concluir que o homem ( naturalmente cruel e que necessita de pol"cia para amanslo.#

    $gina 'ID *segundo pargrao+

    &.I ... no pode haver aronta onde no h propriedade.# $gina 'ID *segundo

    pargrao+

    &.1 mais orte no ( nunca orte o !astante para ser sempre o senhor, se no

    transorma sua ora em direito e a o!edi/ncia em dever.# $gina '1) *terceiro

    pargrao+