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FICHA TÉCNICA

Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda - PMIMF

Ministro da Fazenda Henrique de Campos Meirelles

Secretário Executivo Eduardo Refinetti Guardia

Subsecretária de Gestão Estratégica Juliêta Alida Garcia Verleun

Coordenadores e Organizadores Técnicos Fernando Nascimento Barbosa

Regis Kichei Kakinohana

Equipe da SGE Ailton Antônio Pereira Junior

Bruno Pimentel de Andrade

Elisângela Carvalho da Silva

Goudim Alvarenga Carneiro

Joana Gonzaga Ronchi Reis

Viviane Bittencourt Moreira

Coautores:

Membros da Rede de Inovação e do Grupo Técnico que representaram os órgãos do

Ministério da Fazenda participantes do PMIMF na construção coletiva deste “Modelo de

Governança e Operacionalização da Gestão da Inovação do Ministério da Fazenda”:

Gabinete do Ministro;

Secretaria Executiva;

Órgãos Específicos Singulares:

o Escola de Administração Fazendária – ESAF;

o Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN;

o Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB;

o Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE;

o Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN;

o Secretaria de Política Econômica – SPE;

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o Secretaria de Política Previdenciária – SPREV; e

o Secretaria do Tesouro Nacional – STN.

Órgãos Colegiados:

o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF;

o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF;

o Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ

o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN; e

o Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados –

CRSNSP.

Entidades Vinculadas:

o Comissão de Valores Mobiliários – CVM;

o Superintendência Nacional de Previdência Complementar –

PREVIC; e

o Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

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APRESENTAÇÃO

O Modelo de Governança e Operacionalização da Gestão da Inovação do

Ministério da Fazenda (MF) é um dos instrumentos concebidos no âmbito do Programa

de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda (PMIMF) que visa consolidar um

conjunto de métodos, processos e prát icas relat ivas à gestão de projetos, gestão de

portfólio de projetos e gestão de processos.

A primeira versão deste Modelo de Governança, publicada em 2012, foi fruto de

um conjunto de pesquisas e estudos das melhores prát icas em gestão de projetos,

portfólio e processos dentro e fora do MF. Colaboraram diretamente com aquele

trabalho a equipe da Subsecretaria de Gestão Estratégica (SGE), colaboradores externos

e representantes dos órgãos part icipantes do PMIMF.

O Modelo de Governança da Gestão da Inovação do Ministério da Fazenda foi

elaborado a part ir de um trabalho de construção colet iva, cujo resultado advém da

necessidade natural de evolução dos métodos e da incorporação de sugestões dos

usuários. Iniciou-se nesta fase o processo de amadurecimento do Ministério da Fazenda

em gerenciar seus projetos, portfólios e processos.

Apresentamos agora a terceira versão, também fruto de construção colet iva do

quadro técnico do MF e apoio de consultores, a qual incorpora avanços signif icat ivos ao

modelo de gestão de projetos e processos, reflet indo evoluções conceituais, fruto da

maior maturidade de gestão dos grupos técnicos do MF.

Como nas versões anteriores, esta evolução não teria sido possível sem o

patrocínio da Alta Administração do MF, que disponibilizou os meios para a sua

realização, e o compromet imento e part icipação intensa das equipes técnicas dos

Órgãos Específ icos Singulares e Órgãos Colegiados, as quais têm contribuído para a

melhoria e evolução constantes da inst ituição fazendária como um todo.

Meus sinceros agradecimentos a cada um de vocês!

Juliêta Alida Garcia Verleun

Subsecretária de Gestão Estratégica

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 4 1. GLOSSÁRIO ........................................................................................................................... 8 2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 11 3. INTERLOCUTORES – PAPÉIS E RESPONSABILIDADES .......................................................... 13 4. MODELO DE GOVERNANÇA ................................................................................................. 18 4.1 Premissas e Diretrizes de Implementação .......................................................................... 19 4.2 Modelo de Relacionamento .............................................................................................. 20 4.3 Configuração da Tipologia de Escritório ............................................................................. 22 4.4 Cadeia de Valor para inovação da gestão ........................................................................... 23

4.4.1 Macroprocessos envolvidos no perfil do escritório coordenador .............................................. 24 4.4.2 Macroprocesso envolvido no perfil de escritório regulador ...................................................... 24 4.4.3 Macroprocessos envolvidos no Perfil de escritório colaborador ............................................... 24

5. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS ............................................................. 27 5.1 Princípios da Metodologia de Gestão de Processos ............................................................. 27 5.2 Etapas da Metodologia de Gestão de Processos ................................................................. 28 5.3 Etapa 1 – Desdobramento da Estratégia para processos ..................................................... 29

5.3.1 Desenhar a Cadeia de Valor ..................................................................................................... 29 5.3.2 Gerenciar Projetos de Transformação de Processos ................................................................ 30

5.4 Etapa 2 – Transformação de Processos .............................................................................. 32 5.4.1 Planejamento .......................................................................................................................... 32 5.4.2 Imersão ................................................................................................................................... 34 5.4.3 Solução ................................................................................................................................... 36 5.4.4 Implementação ....................................................................................................................... 39

5.5 Etapa 3 - Gestão do dia a dia ............................................................................................. 40 5.5.1 Ativar a gestão do dia a dia ...................................................................................................... 40 5.5.2 Monitorar o resultado dos processos ....................................................................................... 43 5.5.3 Melhorar o desempenho dos processos ................................................................................... 44

5.6 Etapa 4 – Governança de processos ................................................................................... 45 5.6.1 Gerir a unidade de processos ................................................................................................... 45 5.6.2 Gerenciar a maturidade em Gestão de Processos .................................................................... 47 5.6.3 Disseminar conhecimentos em Gestão de Processos .............................................................. 48

5.7 Instrumentos ................................................................................................................... 49 5.7.1 Instrumento I – Cadeia de Valor ............................................................................................... 49 5.7.2 Instrumento II – Descrição da Cadeia de Valor ......................................................................... 50 5.7.3 Instrumento III – Diagrama de escopo ..................................................................................... 50 5.7.4 Instrumento IV – Memória de Ganhos ..................................................................................... 51 5.7.5 Instrumento V – Plano de Gerenciamento do Projeto .............................................................. 51 5.7.6 Instrumento VI – Mapa de Alavancas ....................................................................................... 58 5.7.7 Instrumento VII – Instrumentos Para Análise da Situação Atual ............................................... 59 5.7.8 Instrumento VIII – Árvore de Realidade Atual .......................................................................... 63 5.7.9 Instrumento IX – Diagrama de Ishikawa .................................................................................. 63 5.7.10 Instrumento X – Matriz de Priorização ................................................................................ 64 5.7.11 Instrumento XI – GUT ......................................................................................................... 64 5.7.12 Instrumento XII – Mapa de hipóteses .................................................................................. 65 5.7.13 Instrumento XIII – Painel de Experimentação ...................................................................... 65 5.7.14 Instrumento XIV – Ficha do indicador.................................................................................. 66 5.7.15 Instrumento XV – Roadmap de Implementação .................................................................. 67 5.7.16 Instrumento XVI – Status Report ........................................................................................ 67

6. METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS ........................................................... 70 6.1 Como Ler Este Manual ...................................................................................................... 71

6.1.1 Introdução .................................................................................................................................... 71 6.1.2 Fluxo ............................................................................................................................................ 71 6.1.3 Principais insumos ........................................................................................................................ 73

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6.1.4 Detalhamento .............................................................................................................................. 73 6.1.5 Artefatos ...................................................................................................................................... 73

6.2 Macroprocesso de Gerenciamento de Projetos ................................................................... 74 6.3 Grupo de processo de Iniciação ......................................................................................... 75

6.3.1 Introdução a Iniciação ................................................................................................................... 75 6.3.2 Fluxo do grupo de processo de Iniciação ....................................................................................... 75 6.3.3 Principais insumos do grupo de processo de Iniciação ................................................................... 76 6.3.4 Detalhamento dos processos de Iniciação .................................................................................... 76

6.4 Grupo de processo de Planejamento ......................................................................................... 77 6.4.1 Introdução ao Planejamento ........................................................................................................ 77 6.4.2 Fluxo do grupo de processo de Planejamento .............................................................................. 78 6.4.3 Principais insumos do grupo de processo de Planejamento .......................................................... 78 6.4.4 Detalhamento dos processos de Planejamento ............................................................................ 78

6.5 Grupo de processo de Execução................................................................................................ 79 6.5.1 Introdução a Execução .................................................................................................................. 79 6.5.2 Fluxo do grupo de processo de Execução ...................................................................................... 80 6.5.3 Principais insumos do grupo de processo de Execução ................................................................. 80 6.5.4 Detalhamento dos processos de Execução ................................................................................... 80

6.6 Grupo de processo de Monitoramento e Controle ...................................................................... 81 6.6.1 Introdução ao Monitoramento e Controle .................................................................................... 81 6.6.2 Fluxo do grupo de processo de Monitoramento e Controle .......................................................... 82 6.3.4 Detalhamento dos processos de Monitoramento e Controle ................................................... 82 6.7.1 Introdução ao Encerramento ........................................................................................................ 84 6.7.2 Fluxo do grupo de processo de Encerramento .............................................................................. 84 6.7.3 Principais insumos do grupo de processo de Encerramento .......................................................... 85

6.8 Processo de Gerenciamento de Mudanças ......................................................................... 86 6.8.1 Introdução ao Gerenciamento de Mudanças................................................................................. 86 6.8.3 Principais insumos do processo de Gerenciamento de Mudanças ............................................ 87 6.8.4 Detalhamento do processo de Gerenciamento de Mudanças .................................................. 87 6.9.1 Introdução ao processo de Monitoramento de Riscos ................................................................... 88 6.9.3 Principais insumos do processo de Monitoramento de Riscos ................................................. 89 6.9.4 Detalhamento dos processos de Monitoramento de Riscos ..................................................... 89

6.10 Artefatos da MGP/MF ....................................................................................................... 90 6.10.1 Artefatos utilizados na MGP/MF ......................................................................................... 90 1A - Proposta de Projeto ....................................................................................................................... 92 1B - Plano de Gerenciamento de Projeto ............................................................................................... 97 1C - Relatório de Monitoramento e Controle do Projeto ...................................................................... 105 1D - Solicitação de Mudança ............................................................................................................... 107 1E - Termo de Encerramento .............................................................................................................. 109 1F - Registro de Lições Aprendidas .......................................................................................................111 1G - Registro de Reunião ..................................................................................................................... 112 1H – Registro de Problemas .................................................................................................................113 1I - Lista de Riscos ............................................................................................................................... 114

7. METODOLOGIA DE GESTÃO DE PORTFÓLIO – PEC ............................................................ 116 7.1 Etapas da MGPort-PEC/MF ................................................................................................. 117

7.1.1 Definição ................................................................................................................................ 117 7.1.2 Execução ................................................................................................................................ 117 7.1.3 Monitoramento/avaliação/revisão ......................................................................................... 118

7.2 Artefatos MGPort-PEC/MF .................................................................................................. 121

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1. GLOSSÁRIO

Atividade: é a decomposição do trabalho em ações necessárias para produzir um

resultado em particular, que, dependendo da complexidade do macroprocesso ou

processo, podem ser divididas em tarefas que corresponderão ao passo a passo para a

realização de cada atividade. Em outras palavras, as atividades correspondem a “o quê” é

feito e “como” é feito durante o processo.

Cadeia de Valor:

o Conjunto de macroprocessos que se compõem em corporativos

finalísticos e corporativos de suporte, executados de forma inter-

relacionada que criam valor para o usuário final.

o Conjunto de atividades inter-relacionadas que criam valor para o

cliente, segmentado em um conjunto de atividades primárias e outro de

atividades de suporte. As atividades primárias são aquelas relacionadas

à produção de bens ou serviços e à logística de entrega de insumos e

produtos. As atividades de suporte dizem respeito à gestão de recursos

e de infraestrutura para a produção. (Porter, 1991).

Cadeia de Valor Integrada do Ministério da Fazenda: conjunto de todos os

macroprocessos corporativos (finalísticos e de suporte) do Ministério da Fazenda

executados de forma inter-relacionada pelos órgãos responsáveis pela entrega de valor

para a sociedade.

Estratégias Corporativas: conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes

fundamentais e os planos para atingir os objetivos da organização como um todo.

Estratégias Setoriais: conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes e os planos

com os quais o setor irá contribuir para a organização atingir seus objetivos.

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Macroprocesso: conjunto de processos por meio dos quais a organização

cumpre a sua missão, implementa suas estratégias, gerando valor ao seu usuário final.

Macroprocesso Corporativo: é o macroprocesso pertencente à Cadeia de Valor

integrada do MF, que pode ou não ser transversal, isto é, que pode ou não ter a

participação de mais de um órgão do Ministério.

Processos: grupo de atividades efetuadas logicamente e que produz bens/serviços de

valor para o cliente - Hammer e Champy (1994).

Processo Corporativo: é o processo pertencente ao macroprocesso corporativo do MF,

que pode ou não ser transversal, isto é, que pode ou não ter a participação de mais de um

órgão do Ministério. Pode ser de dois tipos:

o Processo Finalístico: processo associado às atividades-fim da

organização ou diretamente envolvido no atendimento às necessidades

dos seus usuários finais.

o Processo de Suporte: processo voltado ao suporte aos processos

corporativos finalísticos. Representam uma atividade interna,

geralmente transversal, permitindo assegurar o bom funcionamento da

organização.

Projeto: é o esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou

resultado exclusivo.

Projeto Estratégico Corporativo (PEC): corresponde aos projetos estratégicos

aprovados pelo CEG do Ministério da Fazenda.

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2. INTRODUÇÃO

O presente documento tem por objet ivo estabelecer o Modelo de Governança

que orienta a implementação das iniciat ivas de inovação no Ministério da Fazenda, no

que tange às at ividades afetas aos escritórios de processos e de projetos.

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3. INTERLOCUTORES – PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

Ficam estabelecidas como interlocutores das iniciat ivas de inovação –

escritórios de processos e projetos – as seguintes instâncias corporat ivas:

Figura 3.1 - Interlocutores da Rede de Inovação

Rede de Inovação: conjunto de atores e estruturas organizacionais que mantém

as iniciativas relativas à inovação no contexto ampliado do MF, que não se

subordinam hierarquicamente, mas sim às políticas ministeriais emanadas pelo

CEG;

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Comitê Estratégico de Gestão – CEG: órgão colegiado composto por

representantes de diversos órgãos do MF, conforme disposto em Portaria,

responsáveis pela aprovação final e monitoramento das iniciativas de

modernização da gestão;

Patrocinador do Projeto: responsável por garantir recursos, resolver conflitos e

viabilizar o PEC para que ele cumpra seus objetivos, responde pelos resultados

do projeto junto ao CEG. Responsável por orientar o Grupo de Interface na

indicação dos Facilitadores do seu órgão;

Facilitador(es): indicado pelo representante do Grupo de Interface dentro do

órgão, a partir da orientação do Patrocinador, para fazer a interface entre o

Líder de Projeto, Dono do Processo e o responsável pelos recursos (humanos,

financeiros, materiais, etc.) necessários para a execução do projeto;

Comitê:

o Comitê Gestor de Mudança: escolhido pelo Patrocinador do PEC tendo

como responsabilidade analisar e aprovar as mudanças solicitadas nos

projetos estratégicos em andamento. Não é obrigatório para todos os

PECs;

o Comitê Gestor de Cadeia de Valor do MF: escolhido pelos

Patrocinadores dos órgãos que atuam em determinada Cadeia de Valor

pertencente à Cadeia de Valor Integrada do MF. Tem como

competências: garantir sinergia, articulação e coordenação das ações

empreendidas no contexto dos macroprocessos corporativos com

vistas ao alcance da estratégia ministerial e ainda, a geração de valor

para a sociedade; e a análise e aprovação de mudanças nos

macroprocessos corporativos que afetam a relação dos órgãos que

participam daquela Cadeia de Valor Corporativa do MF.

Grupo de Interface: é composto pelos responsáveis dos Escritórios de Apoio

e/ou representantes indicados pelos órgãos que não o possuem. São

responsáveis por acordar as diretrizes operacionais e estratégicas que orientam

as iniciativas de modernização da gestão, e disseminar o uso das metodologias

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que compõem o Modelo de Governança no âmbito dos seus órgãos.

Responsável por indicar os Facilitadores dentro de cada órgão, conforme

orientação do(s) Patrocinador(es). O Grupo de Interface pode se configurar de

diferentes maneiras de acordo com a especialização das frentes de trabalho do

PMIMF (Planejamento, Projetos, Processos, Riscos, Custos etc.);

Grupo Técnico: é composto por especialistas em metodologias e ferramentas

com potencial para serem utilizadas pelos escritórios, sendo os mesmos do

próprio ministério ou convidados ad hoc. São indicados pelos participantes do

Grupo de Interface. Este grupo se reunirá sob demanda para discutir temas

específicos. O Grupo Técnico pode se configurar de diferentes maneiras de

acordo com a especialização das frentes de trabalho do PMIMF (Planejamento

Estratégico, Projetos, Processos, Riscos, Custos etc.);

Representante da Secretaria Executiva - SE (Subsecretaria de Gestão

Estratégica - SGE): é o representante da SE (SGE) nas reuniões da Rede de

Inovação da Gestão, sendo também o responsável pela convocação da reunião

da rede, a partir de parâmetros por ele mesmo estabelecido. É também o

responsável pelo monitoramento/acompanhamento do portfólio dos PECs e dos

processos críticos da Cadeia de Valor Integrada do MF:

o No caso da gestão de projetos, o representante da SE (SGE), em

algumas situações, é responsável por participar do processo de

mediação de possíveis problemas e conflitos entre órgãos diferentes no

contexto da execução de PECs.

o No caso de gestão de processos, o representante da SE (SGE) atua

como Secretário Executivo dos comitês gestores de cadeias de valor

corporativas do MF.

Líder de Projeto: é indicado pelo Patrocinador como responsável pela gestão da

execução do PEC, referenciado pela metodologia de gestão de projetos

acordada pelo CEG. É de responsabilidade do Líder de Projeto a apresentação

de dados/informação (por meio eletrônico) conforme previsto no Modelo de

Governança;

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Equipe de Projeto: indicados pelo(s) Facilitador(es) de cada órgão que participa

do projeto para compor um grupo que será corresponsável pelo

desenvolvimento do projeto.

Dono do Processo: pode ser uma pessoa ou um grupo de pessoas com a

responsabilidade pelo transformação, execução e desempenho de um ou mais

processos de negócio. A propriedade dos processos pode ser uma

responsabilidade em tempo integral ou parcial.

Escritório de Projetos: núcleo responsável por manter a metodologia, garantir

o armazenamento e distribuição das informações inerentes ao projeto, e

ferramentas necessárias para o desenvolvimento dos projetos. Também tem a

função de realizar treinamento e aperfeiçoamento da equipe do projeto,

promovendo assim melhor desempenho no desenvolvimento de soluções para

as organizações.

Escritório de Processos: é a estrutura necessária para que todas as ações em

gestão de processos sejam executadas de forma alinhada com a estratégia. Tem

um papel fundamental na definição de prioridades e alocação de recursos para

os esforços de transformação de processos. Além disso, o Escritório de

Processos proporciona governança no desenho global de processos, cria e

mantém um repositório de processos e difunde a cultura de gestão de processos

na organização.

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Modelo de governança

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4. MODELO DE GOVERNANÇA

O modelo de governança foi desenvolvido a part ir de uma visão estratégica,

privilegiando a ancoragem no planejamento; a concepção de redes como espaço de

troca, negociação e decisão colet iva; o conhecimento sobre a natureza do trabalho

executado em cada unidade como forma de orientação para escolha da ação mais

facilitadora da inovação; a estruturação de escritórios obedecendo a critérios e

responsabilidades para agregação de valor ; e a autonomia dos órgãos quanto à escolha

do modelo mais adequado à sua unidade respeitados os modelos básicos negociados.

O modelo contempla:

Premissas e diretrizes de implementação: consolida a definição de premissas e

diretrizes estratégicas quanto à abrangência, modelo de relacionamento e

autonomia dos escritórios no MF, bem como a responsabilidade por sua

implantação;

Modelo de relacionamento: regula o relacionamento entre as diversas

estruturas e espaços para operacionalização metodológica;

Configuração da tipologia de escritório: define os múltiplos perfis que os

escritórios podem assumir de forma a melhor atender às estruturas de cada

unidade;

Cadeia de Valor: identifica o conjunto de macroprocessos necessários à

operacionalização dos escritórios de processos e projetos de acordo com o perfil

do escritório;

Metodologia de Gestão de Processos: estabelece os requisitos mínimos da

Metodologia de Gerenciamento de Processos que devem ser utilizados na

modelagem dos processos corporativos;

Metodologia de Gerenciamento de Projetos: estabelece os requisitos mínimos

da Metodologia de Gerenciamento de Projetos que devem ser observados pelos

responsáveis na gestão dos Projetos Estratégicos Corporativos – PECs e servem

de referência para gestão dos demais projetos no âmbito do MF;

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Metodologia de Gestão do Portfólio de PECs: estabelece os requisitos

mínimos da Metodologia de Gestão de Portfólio no que diz respeitos aos PECs; e

Sugestão de Metodologia para Gestão de Portfólio em cada órgão: sugere os

requisitos mínimos da Metodologia de Gestão de Portfólio que pode ser

utilizada pelos órgãos para os projetos próprios.

4.1 Premissas e Diretrizes de Implementação

São premissas e diretrizes para a implementação dos escritórios de processos e

projetos no MF:

A criação do escritório não é obrigatória em cada unidade. Entretanto, cada

unidade, mesmo não criando o escritório, deverá indicar um interlocutor com a

SE para as interações básicas que envolvam iniciativas de modernização ou

inovação da gestão;

A implantação de escritórios de processos e projetos inclui a definição quanto a

ser centralizado ou descentralizado, bem como seu posicionamento na

estrutura. Entretanto, recomenda-se que o posicionamento do escritório na

estrutura deve ser pensado a partir de uma visão corporativa;

Os escritórios de processos e projetos, ao se estruturarem, devem considerar

como atuação básica os macroprocessos estabelecidos na Cadeia de Valor;

A relação entre os escritórios das diversas unidades não pressupõe subordinação

hierárquica, entretanto deverá haver um comprometimento com as orientações

técnicas ou estratégicas produzidas pela rede de inovação;

Mesmo sem a estruturação do escritório, o órgão deverá pensar em como

implementar iniciativas que promovam a melhoria contínua e a inovação;

Cabe a cada órgão, quando for o caso, definir o relacionamento entre os

diversos escritórios internos e a natureza de sua dinâmica operacional –

escritório coordenador, regulador e/ou colaborador (vide tópico “Configuração

da tipologia de escritório”);

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A definição dos requisitos mínimos das ferramentas e metodologias a serem

utilizadas pelos escritórios será orientada pela rede de inovação da gestão;

A definição de soluções de ferramentas e metodologias é de autonomia de cada

órgão, desde que obedeça aos requisitos mínimos definidos pela rede de

inovação;

As informações referentes aos projetos estratégicos corporativos devem ser

consolidadas em base única e disponível aos interessados autorizados; e

As informações referentes aos processos corporativos devem estar disponíveis

na rede interna do MF para acesso dos interessados autorizados.

4.2 Modelo de Relacionamento

Estabelece como se dá o relacionamento entre os envolvidos na implementação

das estratégias oriundas do CEG considerados os dois momentos: o do desenvolvimento

da estratégia e o da implementação da estratégia, considerando a definição dos

responsáveis.

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Figura 4.1 - Modelo de Relacionamento entre os envolvidos no desenvolvimento da estratégia

O Modelo de Relacionamento entre os Envolvidos no Desenvolvimento da

Estratégia, ilustrado na figura acima, encontra-se detalhado nas duas próximas f iguras:

Figura 4.2 - Relacionamento entre os responsáveis pela implementação da estratégia no que tange a projetos

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Figura 4.3 - Relacionamento entre os responsáveis pela implementação da estratégia no que tange a processos

As f iguras 4.2 e 4.3 contêm, além dos representantes da Rede de Inovação da

Gestão já explicitados no Capítulo 3, os seguintes papéis:

Escritório de Projetos/Processos da SGE: responsável por propor revisões e

evoluções nas metodologias de projetos e processos constantes no Modelo de

Governança, responsável também por disseminar o uso destas metodologias,

consolidar e reportar informações do portfólio dos projetos estratégicos e dos

processos corporativos do MF. Quando necessário, mediante prévio acordo,

exercer função de Escritório de Apoio aos órgãos.

Escritório de Apoio: contribui para a evolução das metodologias de projetos e

processos constantes no modelo de governança e disseminar o uso das mesmas

no âmbito de seus órgãos, respeitando sua cultura e estrutura organizacional.

4.3 Configuração da Tipologia de Escritório

É possível estabelecer a t ipologia de escritórios desde que se reconheça que, na

realidade, alguns t ipos convivem no mesmo ambiente. Podemos configurá-la a part ir da

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funcionalidade e dos múlt iplos perf is que o escritório pode assumir. Assim,

são considerados como perf is possíveis:

Perfil Coordenador: age no sent ido de viabilizar a interface com a direção

quanto à materialização das estratégias nos processos/projetos e na gestão do

portfólio de projetos.

Perfil Regulador: age no sent ido de garant ir que as ações obedecem às

orientações acordadas nas reuniões da Rede de Inovação ou aquelas definidas

pela própria unidade.

Perfil Colaborador: age no sent ido de apoiar iniciat ivas de inovação aportando

conhecimento, pessoas e outros recursos necessários à execução da iniciat iva.

4.4 Cadeia de Valor para inovação da gestão

O diagrama a seguir mostra a Cadeia de Valor voltada às iniciat ivas de inovação

da gestão no Ministério da Fazenda. Representa o conjunto de macroprocessos

necessários à operacionalização dos escritórios de processos e projetos, de acordo com o

perf il do escritório. A natureza da tarefa de cada escritório poderá apontar para a

demanda de mais de um dos perf is aqui apresentados.

Assim, caberá a cada órgão definir o(s) perf il(s) do escritório, analisando a

característ ica do órgão que irá atender. Desta escolha resultará o conjunto de

macroprocessos que devem ser operacionalizados pelo escritório.

Figura 4.3 - Cadeia de Valor para a inovação da Gestão no MF

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4.4.1 Macroprocessos envolvidos no perfil do escritório

coordenador

Articulação da estratégia: compreende os macroprocessos envolvidos no

suporte à identificação da demanda de projetos necessários à implementação

das estratégias das unidades do MF. Inclui a construção e a manutenção da visão

macro (Cadeia de Valor) da unidade, atrelada à Cadeia de Valor do MF e a

tradução do entendimento de inovação corporativa para a sua unidade.

Promove a articulação com o processo de mudança em competências,

inovações estruturais, regimento interno, atribuições, gestão da informação e

gestão de pessoas.

Gestão de portfólio de projetos: corresponde os processos de seleção,

priorização e manutenção da carteira de projetos, incluindo aqueles voltados

para as melhorias e a inovação. Inclui a formalização da definição do líder do

processo e do gerente do projeto, com base em decisão tomada pelos

Patrocinadores.

Desenvolvimento de maturidade de gestão de processos e projetos:

compreende os processos envolvidos no acompanhamento da maturidade dos

diversos órgãos bem como a definição e implementação das estratégias de

evolução na gestão por processos e projetos. Promove políticas de certificação,

visando o reconhecimento e a meritocracia em gestão de processos.

4.4.2 Macroprocesso envolvido no perfil de escritório regulador

Regulação de diretrizes, métodos e ferramentas: compreende os processos

para estabelecer diretrizes e compatibilizar métodos e ferramentas. Acorda as

diretrizes para contratação (terceirização) para os escritórios.

4.4.3 Macroprocessos envolvidos no Perfil de escritório

colaborador

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25

Criação e disseminação da cultura de gestão de processos e projetos:

compreende os processos envolvidos no planejamento de capacitação,

sensibilização e promoção de eventos voltados a internalização da cultura de

gestão de processos e projetos.

Suporte ao mapeamento/análise dos processos e à gestão de

projetos/portfólio: compreende os processos envolvidos no suporte técnico e

metodológico ao mapeamento, análise e definição dos indicadores de processos

e na gestão de projetos e portfólio, de acordo com as normas, métodos e

ferramentas estabelecidas pela governança.

Acompanhamento da implementação e dos resultados das mudanças e dos

projetos: compreende os processos necessários ao acompanhamento da

implementação dos projetos e das mudanças identificadas como necessárias na

análise dos processos. Inclui também o acompanhamento da efetividade

(resultados obtidos) nos projetos e mudanças.

Manutenção do registro e divulgação de aprendizagem dos processos e

projetos: compreende os processos envolvidos na identificação de inovações,

experiências e boas práticas que podem ser utilizadas como referência para

outros projetos/iniciativas. Inclui a manutenção do repositório de modelos de

referência e divulgação da aprendizagem com os processos e projetos.

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5.

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5. Metodologia de Gerenciamento de Processos

5.1 Princípios da Metodologia de Gestão de Processos

Flexibilidade metodológica: a fim de garantir a eficiência em todas as etapas

da metodologia, sobretudo na execução de projetos de transformação de

processos, as ferramentas de análise e implementação devem estar alinhadas ao

desafio. Ou seja, a metodologia consistirá de marcos, não sendo necessária a

execução de todas as atividades, nem a utilização de todos os instrumentos;

Visão ponta a ponta: as discussões de processos devem abarcar o processo

como um todo e não focar na atuação de uma área em específico;

Entregas contínuas: nas atividades de transformação de processos, deve-se

estar atento à realização de entregas ao longo de todo projeto, ao invés de

somente a entrega ao final do projeto;

Orientação para resultados: foco do trabalho deve ser em gerar resultados, ou

seja, não se deve “mapear por mapear”;

Decisões orientadas a fatos e dados: as discussões de processos devem estar

pautadas em fatos e dados, diminuindo, assim, as análises puramente

subjetivas;

Soluções viáveis e/ou práticas: as soluções a serem implementadas devem ser

viáveis, ou seja, é melhor implementar uma boa solução que é viável do que

tentar implementar uma excelente solução que é inviável;

Envolvimento: para que os resultados aconteçam, o envolvimento direto da

Equipe de Processos é fundamental. Desta forma, é de suma importância que os

profissionais de processos façam parte da Equipe de Projeto;

Gerência participativa: a liderança deve participar das atividades de Gestão de

Processos, a fim de patrocinar e envolver os principais atores. Esse aspecto é

importante para que as ideias sejam discutidas e o melhor desempenho seja

alcançado para um processo; e

Inovação: muito mais do que apenas implantar processos, é importante

oferecer soluções de grande impacto, capazes de gerar valor de forma rápida e

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28

eficiente. Um dos principais aspectos desse princípio diz respeito à

cocriação, que se apoia no envolvimento dos atores internos e externos a fim de

gerar inovação.

5.2 Etapas da Metodologia de Gestão de Processos

As etapas que compõem a metodologia de Gestão de Processos estão

organizadas em quatro grandes processos. Como descrito na figura 1, a Gestão de

Processos inicia com o Desdobramento da Estratégia para Processos, que consiste no

desenho da Cadeia de Valor e no gerenciamento dos Projetos de Transformação de

Processos; a segunda etapa é definida como Transformação de Processos, e engloba o

Planejamento, a Imersão, a Solução e a Implementação. Após a segunda etapa, dá-se a

Gestão do dia a dia, que se inicia com a ativação da gestão do dia a dia, passa para o

monitoramento dos resultados dos processos e conclui-se com o melhoramento do

desempenho dos processos.

Por fim, como última etapa da metodologia, está a Governança de Processos,

composta por três grandes ações: gerir a unidade de processos; gerenciar a maturidade

em gestão de processos e, por último, disseminar o conhecimento em Gestão de

Processos.

Figura 5.1. Metodologia de Gestão de Processos - MGProc

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5.3 Etapa 1 – Desdobramento da Estratégia para processos

É importante ressaltar que a Gestão de Processos é uma temática aplicada nos

mais diferentes contextos. Com isso, é possível que sejam executados Projetos de

Transformação de Processos e a implantação de ritos de gestão do dia a dia por

processos em iniciativas não contempladas na agenda estratégica. Isso não representa

um problema, uma vez que a utilização da Gestão de Processos nesse contexto pode

gerar ganhos locais para as áreas da instituição.

É de suma importância que a Gestão de Processos conheça e trace um plano de

ação com base no planejamento estratégico institucional. Assim, faz-se uso da Gestão de

Processos como um instrumento que contribui para o cumprimento das metas

estratégicas almejadas.

Dentro desta temática, foram definidos dois principais processos, são eles:

desenhar a Cadeia de Valor; e gerenciar Projetos de Transformação de Processos.

5.3.1 Desenhar a Cadeia de Valor

Elaborar Cadeia de Valor: este processo é definido com os atores do órgão

quais são os clientes, bem como as entregas de valor de cada uma das Cadeias

de Valor. Além disso, é realizado o enquadramento da Cadeia de Valor em níveis

de processos. A construção da Cadeia de Valor pode ocorrer com base na coleta

de informações em documentos, mapeamentos anteriores, na identificação das

estratégias corporativas e/ou setoriais e pesquisa junto às áreas envolvidas em

cada macroprocesso quanto à forma de agir. Com base na coleta e nas pesquisas

são identificadas e agrupadas as grandes etapas necessárias para garantir a

entrega de valor. O mapeamento da Cadeia de Valor pode ocorrer nas

dimensões ministerial e organizacional. A depender da dimensão considerada,

diferentes variáveis serão pesquisadas. Para fins desta metodologia, considera-

se dimensão ministerial o Ministério da Fazenda, seus órgãos específicos

singulares, órgãos colegiados, Secretaria Executiva e Gabinete do Ministro.

Considera-se dimensão organizacional as unidades pertencentes aos órgãos.

Vale ressaltar que, além de representar a situação atual, a Cadeia de Valor

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também deve representar a situação futura dos processos da

organização, ou seja, ela deve retratar quais novos processos devem ser

implementados e quais processos atuais podem ser descontinuados, sempre

com a visão de curto prazo.

Em termos de arquitetura de processos do Ministério da Fazenda, tem-se os

seguintes níveis, do mais macro ao mais micro: Cadeia de Valor Integrada do

Ministério da Fazenda, Cadeia de Valor, macroprocessos, processos (de

primeiro nível ao nível N a depender da necessidade do órgão), subprocessos

e atividades.

Tem-se que, os processos estratégicos são aqueles que precisam ser

acompanhados pela área da estratégia, pois a estratégia de uma

organização é implementada por meio de projetos e processos. Essa

necessidade de acompanhamento pode-se dar devido à importância do

processo para estratégia ou pela necessidade de transformação.

Cabe ao grupo de interface garantir que a Cadeia de Valor do órgão esteja

alinhada à Cadeia de Valor Integrada do Ministério da Fazenda.

Validar Cadeia de Valor: idealmente a validação da Cadeia de Valor Integrada

do Ministério da Fazenda deve ser validada pelo Comitê Estratégico de Gestão

(CEG). As Cadeias de Valor dos órgãos devem ser validadas pelo dirigente

máximo, quando possível.

Detalhar os processos da Cadeia de Valor: preferencialmente, para cada

processo da Cadeia de Valor podem ser definidas as seguintes informações, a

depender da necessidade: descrição; principais entradas e saídas; executores; e

outras principais informações.

Para apoiar a construção da Cadeia de Valor, sugere-se a utilização do Instrumento I –

Cadeia de Valor; e Instrumento II – Descrição da Cadeia de Valor.

5.3.2 Gerenciar Projetos de Transformação de Processos

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Esta etapa é recomendada para os órgãos que tem Escritório de

Processos formalizado, ou, os que fazem a gestão de portfólio de vários processos, a fim

de manter o alinhamento dos processos com a estratégia do órgão.

Definir a agenda de transformação: a agenda de transformação representa o

conjunto de ações que precisam ser implementadas em processos com o intuito

de alavancar os resultados organizacionais. A agenda de transformação deve

estar relacionada com o plano estratégico. Nela estarão contemplados os

Projetos de Transformação de Processos necessários para implementação da

estratégia. Entretanto, este não é o único foco da agenda de transformação.

Outros Projetos de Transformação de Processos, ainda que não vinculados à

estratégia organizacional definida também devem estar contemplados dentro

da agenda de transformação. Semestralmente, os responsáveis pelas unidades

de Gestão de Processos devem coletar demandas de transformação de

processos.

Monitorar a execução dos projetos e do portfólio de transformação de

processos: uma vez definida a agenda de transformação e seu respectivo

portfólio de Projetos de Transformação de Processos, é necessário gerenciar o

portfólio. O gerenciamento do portfólio consiste na definição de ritos de

acompanhamento dos projetos em execução, onde, de acordo com os

resultados obtidos até então poderão ser tomadas medidas relacionadas aos

projetos. Esse processo tem o objetivo de monitorar o desempenho e resultados

alcançados pelo portfólio de Projetos de Transformação de Processos em

execução, a fim de decidir a respeito da continuidade, readequação,

congelamento, encerramento ou inclusão de Projetos de Transformação de

Processos.

Consolidar os resultados dos Projetos de Transformação de Processos: um

dos principais aspectos para a consolidação da cultura da Gestão de Processos é

a apresentação dos resultados alcançados a partir da utilização de práticas de

Gestão de Processos. A fim de concretizar ambos os propósitos (formação de

cultura e disseminação de resultados), em complemento a essas atividades,

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propõe-se a execução de capacitações e de ações de comunicação

acerca da Metodologia de Gestão de Processos.

5.4 Etapa 2 – Transformação de Processos

Cada Projeto de Transformação de Processos é único e percorre a sua própria

rota. Entende-se como rota os caminhos alternativos que levam a um resultado

desejado. Pode-se buscar atalhos ou atravessar o caminho mais longo.

Não existe um único caminho a ser percorrido na execução de Projetos de

Transformação de Processos que sempre leve aos resultados desejados. É necessário

entender o desafio enfrentado no projeto, conhecer as partes envolvidas e, a partir disso,

definir quais técnicas de análise serão utilizadas, qual método para o levantamento de

soluções e assim por diante.

Portanto, ao planejar um Projeto de Transformação de Processos é fundamental

uma reflexão sobre qual será a rota traçada. Definir um escopo muito amplo pode não

ser muito eficiente, e por isso, é preciso fazer escolhas e focar naquilo que é realmente

importante no projeto.

É importante ressaltar que a transformação é um processo não linear, desta

forma, existem momentos no método em que ocorrem divergências, ou seja, buscam-se

informações e conteúdo acerca do Projetos de Transformação de Processos. Além disso,

existem momentos em que ocorrem convergências, ou seja, são feitas escolhas

limitando o escopo de atuação e focando os esforços nos aspectos considerados mais

relevantes.

Dentro desta temática, foram definidas quatro principais etapas, são elas:

planejamento; imersão; solução e implementação.

5.4.1 Planejamento

É de suma importância para a execução de um Projeto de Transformação de

Processos saber qual o impacto esperado, ou qual a transformação que se deseja realizar.

Para tanto, antes de iniciar um Projeto de Transformação de Processos é fundamental

que se tenha um norte ou direcionadores que guiarão o caminho pelo qual o projeto será

desenvolvido.

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É durante o Planejamento que serão definidos: o escopo, os impactos

esperados do projeto, além das técnicas e ferramentas que serão utilizadas nas etapas

posteriores.

Definir o escopo dos processos: é nessa etapa que se define o campo de

atuação do Projeto de Transformação de Processo e se define em quais

atividades as melhorias e as soluções propostas impactarão o processo em

questão. O escopo de processo considera todos os elementos necessários para

que um processo opere. Normalmente o escopo é definido pelas suas entradas,

seus resultados finais, conjunto de recursos, sistemas que suportam a execução

do processo e diretrizes, controles e mecanismos externos que regulam o

funcionamento do processo.

Para fins desta metodologia a definição do escopo do processo contém os

seguintes aspectos: nome do processo; Dono do Processo; objetivo do processo;

clientes; atores envolvidos; evento inicial (de); evento final (até); macro fluxo;

principais informativos; e outras informações. Ver Instrumento III – Diagrama de

Escopo.

Definir os impactos a serem gerados na transformação dos processos: a

definição dos impactos a serem gerados é o ponto de partida para se iniciar um

Projeto de Transformação de Processo. O impacto aponta para o caminho da

transformação. Dependendo do tipo de impacto almejado, a abordagem do

problema pode ser adaptada ou modificada. Um projeto cujo impacto esperado

é o aumento da eficiência de uma área pode ser conduzido de uma forma

completamente diferente de um projeto cujo principal impacto seja aumentar a

qualidade de determinado produto de outra área, por exemplo. Ver Instrumento

IV – Memória de Ganhos. Como boa prática para a definição de impactos

esperados utiliza-se a seguinte redação: objetivo, valor esperado e prazo.

Exemplo: diminuir o tempo de resposta das ações judiciais para até 24h até o

final do exercício.

Elaborar plano de gerenciamento do Projeto de Transformação de Processo:

esta etapa consiste na elaboração do plano de gerenciamento do projeto com

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base nas boas práticas de gestão de projetos. Este documento

contém entre outras informações sobre os atores envolvidos; justificativa;

resultados esperados; escopo do projeto; não escopo; premissas; cronograma;

Equipe de Projeto; riscos do projeto; e responsáveis pelo projeto. Ver

Instrumento V – Plano de Gerenciamento do Projeto.

5.4.2 Imersão

A etapa de imersão é o momento para se aprofundar em aspectos quantitativos

e qualitativos relacionados ao desafio. Esta etapa, também chamada de diagnóstico ou

entendimento da situação atual, é o momento em que, por meio de dados e fatos, os

pontos críticos do Projeto de Transformação de Processo serão evidenciados.

Para esta etapa é muito importante conhecer diferentes técnicas de

entendimento do problema. O objetivo é o de identificar conclusões assertivas. A

aplicação dessas técnicas vai depender das particularidades do projeto. Mas, de forma

geral, é sempre interessante utilizar técnicas qualitativas e quantitativas. Esse tipo de

análise fornece um insumo valioso para evidenciar e confirmar o impacto esperado.

É possível que, ao final desta etapa se identifique um desafio ou um problema

diferente do inicial. Caso isso aconteça, o impacto esperado pode ser redefinido. O

importante é sempre ter o foco para transformar aquilo que é relevante e que gere

ganhos para a organização.

Planejar diagnóstico: neste momento a partir do entendimento dos resultados

esperados almejados pelos gestores e pela equipe técnica é construído o mapa

de alavancas, que consiste na representação dos principais focos de atuação a

fim de alcançar os impactos definidos. Para cada hipótese de alavanca devem

ser definidos os instrumentos de imersão a serem utilizados com o intuito de

validá-la ou refutá-la. É importante relatar que ao final da etapa de imersão o

mapa de alavancas deve ser revisado a fim representar quais alavancas de fato

foram validadas. Ver instrumento VI – Mapa de Alavancas.

Mapear processos: o mapeamento de processos de trabalho é uma importante

ferramenta para entender a situação atual e identificar oportunidades de

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melhorias. Além disso, um modelo de processo de trabalho bem feito

pode servir para: entender como o processo é executado atualmente;

redesenhar e aprimorar os processos de trabalho; documentar as melhores

práticas; analisar o desempenho do processo e testar novos cenários; padronizar

o trabalho; implementar um pacote de software; determinar papeis e

responsabilidades; documentar riscos e definir controles; atender a sistemas de

gestão da qualidade; gerenciar competências; suportar treinamentos e

capacitações; analisar custos de processos; entre outros. O fluxograma é uma

representação visual feita por meio de elementos que representam as atividades

que são desempenhadas durante a execução de um determinado processo.

Como padrão de notação, o Ministério adota o BPMN 2.0 ou a versão mais

atualizada.

É importante ressaltar que o mapeamento de fluxos de atividades é uma

ferramenta de análise, desta forma, em alguns projetos de transformação

pode não haver a necessidade de realização desta etapa.

Analisar situação atual: muitas vezes, ao enquadrar os processos já se concebe

possíveis ideias de solução para o problema enfrentado. Entretanto, quando

possíveis soluções são implementadas diretamente, percebe-se a inviabilidade

da solução depois de se empreender grandes esforços. Por isso, a análise da

situação atual é muito importante. A aplicação de técnicas de análise da

situação atual fornecerá valiosos insumos para a confirmação do impacto

esperado. Ou seja, a validação de que o projeto está focado na resolução do

problema mais relevante, o que possibilita identificar outros fatores a fim de

propor possíveis soluções. Portanto, a análise da situação atual é uma

importante etapa do método. Isto garante que os esforços são empreendidos

para a resolução dos problemas mais significativos e para que as de soluções

propostas sejam de fato viáveis.

Algumas ferramentas utilizadas para analise da situação são: personas,

mapa de empatia, jornada do cliente, questionário, living it, data

visualization, dimensionamento da força de trabalho, entrevistas, grupo

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focal, estatística descritiva. Ver Instrumento VII – Instrumentos

para Análise da Situação Atual.

As ferramentas serão utilizadas a depender da necessidade de análise. Ou

seja, nenhuma ferramenta é obrigatória, cada uma delas é indicada em

maior ou menor grau, a depender da necessidade do Projeto de

Transformação de Processos.

Consolidar problemas e causas-raízes: com a aplicação de técnicas de análise

da situação atual, serão levantadas as oportunidades de melhoria dos processos.

É necessário, portanto, consolidar os problemas levantados relacionando-os

entre si. Isso permite verificar quais dos problemas verificados são efeitos

causados por outros problemas e quais desses são de fato causas-raízes dos

problemas identificados. Para consolidar as informações pode-se utilizar a

Árvore de Realidade Atual. Ver Instrumento VIII – Árvore de Realidade Atual e

/ou o Diagrama de Ishikawa Instrumento IX – Diagrama de Ishikawa.

Confirmar os impactos esperados: ao final da etapa de imersão é necessário

que seja feita a confirmação dos impactos esperados. É possível que neste

ponto, o Projeto de Transformação de Processos tenha seu escopo alterado. Isso

acontece, pois muitas vezes a problemática que demandou o Projeto de

Transformação de Processos não é de fato um problema, e sim um sintoma de

um problema mais profundo que pode ser identificado por meio da imersão nos

dados dos processos impactados e por meio da utilização de técnicas de análise.

Caso o desafio sofra uma alteração no escopo, é importante redefinir os

impactos esperados e redirecionar os esforços para o novo problema.

5.4.3 Solução

Nesta etapa serão feitas as propostas de melhoria de processos para o desafio

em questão. Aqui serão criadas escolhas de possíveis soluções que irão garantir os

impactos esperados estabelecidos no início de um Projeto de Transformação de

Processos.

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A ideia central da etapa é o de pensar em formas diferentes de

resolver o problema diagnosticado e detalhar as possíveis soluções levando em

consideração aspectos como esforço, tempo de implantação, risco entre outros

aspectos.

Levantar e detalhar soluções: existem algumas técnicas de ideação, que

podem ser usadas a depender na necessidade do projeto. É importante que o

levantamento das ideais esteja relacionado às alavancas validadas na etapa de

realizar imersão. As principais formas de realizar uma ideação são: workshop de

ideação; brainstorming individual; e plataforma de interação. Ao término da

ideação, geralmente um grande número de possíveis soluções são

apresentadas. O momento de detalhamento de melhorias serve para iniciar a

discussão sobre as soluções apresentadas, em que aquelas que não possuírem

um bom embasamento, que possa comprovar sua efetividade, sejam

desconsideradas.

Priorizar soluções: uma das principais formas de se fazer a priorização de

soluções é por meio de uma análise de tempo x impacto. Ver Instrumento X –

Matriz de Priorização. A análise de esforço e impacto é o momento em que se

estima tanto o esforço necessário para a sua implantação quanto o impacto de

cada uma nos ganhos desejados e o tempo necessário para a sua implantação.

Além disso, a matriz GUT Instrumento XI - GUT é uma outra ferramenta

comumente utilizada para a realização desse processo.

Ao priorizar as soluções a serem implementadas tem que ter em mente a

capacidade operacional dos atores do processo. Ou seja, como boa prática,

idealmente deve-se priorizar por ciclo de implementação as 3 principais soluções

a serem implantadas.

Outro aspecto importante a ser analisado no que tange a priorização de

soluções diz respeito à janela de oportunidade. Ou seja, deve-se avaliar se há um

contexto favorável ou para a implantação da solução proposta. Ou seja, é

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importante levar em consideração a agenda atual da organização, a

fim de priorizar as soluções.

Para as soluções priorizadas, deve-se fazer uma avaliação dos riscos associados

a elas. Caso haja um alto grau de incerteza, idealmente a solução pode ser

prototipada e/ou testada antes de ser implantada. Caso contrário, a solução

pode ir direto para a processo de implementar soluções.

Elaborar protótipos: quando necessário, o órgão poderá elaborar protótipos:

o protótipo tem como objetivo verificar se uma é ideia é tangível, por meio de

testes rápidos e de baixo custo. O foco está nos aprendizados de curto prazo a

fim de minimizar os riscos da solução.

Realizar a experimentação das soluções: caso o órgão perceba a necessidade,

pode-se utilizar a experimentação. Esta é a etapa em que as ideias de solução,

prototipadas ou não, e as propostas de melhorias serão testadas e terão seus

primeiros resultados mensurados. De forma geral, deve-se sempre ter em

mente que o grande objetivo da experimentação é aprender com o mínimo de

recursos e com o menor esforço possível. No início da experimentação, assim

que se realizam os testes observa-se que algumas ideias de solução propostas

têm um alto grau de incerteza. . Ao término da experimentação, espera-seque

uma solução proposta esteja mais detalhada, e apresente um baixo grau de

incerteza. Para a realização de experimentos, se faz necessário a execução de

três principais atividades. São elas: elaboração das hipóteses a serem testadas,

realização de um piloto controlado e análise das lições aprendidas com o piloto.

Ver Instrumentos XII – Mapa de Hipóteses e XIII – Painel de Experimentação.

Redesenhar processos: Primeiramente, as propostas de melhoria e de

aprimoramento dos processos-alvo do Projeto de Transformação de Processos

são identificados e detalhados. Em seguida, procede-se ao redesenho dos

processos e à implantação das melhorias. Entretanto, é preciso tomar algumas

precauções. Pode ser que diversas melhorias para o processo tenham sido

sugeridas, e a elaboração do processo redesenhado ou modelo TO BE seja tão

distante da realidade atual, que esse instrumento pode não poderá exercer sua

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função da forma mais eficiente. Por isso, é comum a utilização de

processos UVA (Última Versão até Agora) para representar a implantação das

melhorias de forma gradativa.

5.4.4 Implementação

A etapa da implementação diz respeito as ações necessárias para a

transformação. O sucesso desta etapa depende de uma série de fatores. Entre eles, está

a definição das melhorias que serão implantadas, o engajamento dos atores e partes

interessadas do Projeto de Transformação de Processos, entre outros.

Planejar sprints: A preparação da implantação consiste na elaboração do

respectivo Roadmap de Implantação - Instrumento XIV. O Roadmap de

Implantação, é um documento que descreve as melhorias que serão

implantadas com seus respectivos prazos e produtos associados.

O primeiro passo para a elaboração do Roadmap de Implantação é elencar

todas as soluções que farão parte do documento. Além disso, é necessário

sinalizar a duração prevista ou planejada para implantar a solução.

O segundo passo é identificar os produtos, resultados ou entregas que

constituem o término da implantação de uma solução;

Vale ressaltar que essa etapa é uma das mais críticas em um Projeto de

Transformação de Processos. Há uma alta probabilidade das soluções não

serem implementadas. Dessa forma, é uma boa prática, a presença do

profissional do Escritório de Processos como integrante da Equipe de Projeto.

Acompanhar a implementação: fazer controle sistemático do avanço da

transformação e dos resultados gerados com a implementação da mudança.

Para isso, podem ser utilizadas ferramentas de Status Report - Instrumento

XV, como relatórios de acompanhamento do processo. Além disso, é

importante nessa etapa estabilizar as incertezas e garantir a sustentação dos

resultados, ao mensurar o desempenho dos processos por meio de

indicadores.

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Avaliar resultados dos sprints: Promover o encerramento do sprint e

inaugurar a gestão do dia a dia, avaliando os resultados alcançados pelo

Projeto de Transformação de Processos. Para garantir uma referência para a

gestão do dia a dia, é importante padronizar os processos e estabelecer os

responsáveis e as regras para ativação da governança processual.

5.5 Etapa 3 - Gestão do dia a dia

A gestão do dia a dia é um método gerencial que visa o alcance de resultados

dentro de qualquer organização. Pode-se entender gestão do dia a dia em diversos

contextos, tais como: a gestão do dia a dia de uma subsecretaria, de uma coordenação-

geral, de uma gerência, de um tema estratégico, de um processo, dentre outros.

Em resumo, trata-se de um conjunto de práticas gerenciais que são aplicadas de

forma sistemática e organizada, a fim de conduzir resultados com maior valor associado.

A aplicação da gestão do dia a dia traz significado e aprendizado para o

trabalho. Ela pode trazer o hábito de racionalizar o trabalho, trazer foco para aumentar a

produtividade, orientar o trabalho para algum indicador em questão, a não despender

esforços desnecessários, a melhorar sempre que são observadas oportunidade para não

ocorrer a reincidência de erros e a compartilhar e disseminar o aprendizado.

A estrutura organizacional de um órgão é benéfica e ajuda a organizar a gestão

da rotina dos profissionais de uma maneira geral. Entretanto, a estrutura organizacional

não é a forma mais intuitiva pela qual a sociedade civil a percebe. Por isso, demandas

com alto valor para seus clientes (sociedades, outros órgãos da administração pública

etc.) podem ficar ‘perdidas’ entre departamentos.

Para tanto, é necessário que seja realizada a gestão do dia a dia, que atue de

forma similar com a gestão da rotina tradicional, mas considera a visão por processos

ponta a ponta, interdepartamental.

A Gestão do dia a dia é composta por três fases (processos): a) Ativar a gestão

do dia a dia; b) Monitorar o resultado dos processos e c) Melhorar o desempenho dos

processos.

5.5.1 Ativar a gestão do dia a dia

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41

A importância de ativar a gestão do dia a dia está relacionada com o

respectivo conceito-chave: Promover melhorias de forma contínua e por meio de ciclos

iterativos. Diferentemente de uma transformação de processos, conduzida por meio de

um Projeto de Transformação de Processos com início, meio e fim, a implantação da

gestão do dia a dia de processos diz respeito aos seguintes fatores: a) estabelecer uma

governança; b) definir envolvidos; c) definir regras e indicadores. Tudo para que,

continuamente, os processos possam ser gerenciados em ciclos iterativos. Para que toda

essa estrutura seja de fato implantada e se torne perene, é preciso considerar o contexto,

os atores envolvidos e a cultura já estabelecida.

Definir regras de gestão: A definição das regras de gestão consiste na definição

de diversos aspectos importantes sobre a gestão do dia a dia de processos.

O primeiro desses aspectos é a duração do ciclo. Um ciclo é um espaço

temporal do processo em que, por ocasião de seu encerramento, se pode-

analisar o período e preparar-se para o próximo. Não é recomendável

trabalhar com ciclos muito longos, pois assim é possível que a visibilidade

dos problemas se perca e o tema caia em esquecimento. Entretanto, a

definição de ciclos muito curtos pode desencadear uma pressão

desnecessária sobre os executores das ações, dificultando assim o ritmo de

trabalho e a produtividade do ciclo.

Outro aspecto são os ritos de gestão. É de acordo com o rito de gestão

estabelecido que os participantes irão se reunir para alinhar, analisar

indicadores, comunicar resultados e discutir mudanças de direção com base

nas informações apresentadas. É muito importante que as reuniões sejam

compostas por dois momentos, um de retrospectiva, em que ocorre a

avaliação do que foi executado; e um momento de direcionamento para o

próximo ciclo.

Por fim, o terceiro aspecto fundamental na definição das regras de gestão,

são os participantes. Os participantes precisam ser escolhidos de acordo

com o processo, considerando as diferentes áreas e os diferentes níveis

hierárquicos.

Existe uma diferença entre a gestão do dia a dia tradicional e a gestão do dia

a dia de processos. A tradicional está embasada em uma visão funcional, a

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visão de uma determinada área. A gestão do dia a dia de

processos está embasada em uma visão ponta a ponta dos processos, uma

visão interdepartamental. É importante ressaltar que os ciclos de gestão

podem, e em muitos casos, devem ocorrer no nível funcional e processual.

Ou seja, a depender do escopo de atuação definido, a gestão pode acontecer

de formas distintas.

A definição do escopo de atuação serve para restringir a atuação da gestão

do dia a a dia naqueles processos que vão de fato gerar ganhos relevantes.

Ou seja, não há a necessidade de se realizar a gestão do dia a dia com o

acompanhamento da unidade de processos em todos os processos da

organização.

Idealmente, a gestão do dia a dia de processos deve ser aplicada nos casos

de processos gerencialmente complexos e processos estrategicamente

relevantes (não necessariamente vinculados ao planejamento estratégico

institucional, mas que seja relevante para o desempenho da organização).

Definir indicadores e metas: A utilização de indicadores e metas é essencial

para medir o alcance da eficácia e da eficiência dos processos. Indicadores são a

melhor forma de trazer à realidade o grau de sucesso esperado ou alcançado. Os

indicadores - são o resultado de combinações de diversos componentes de

informação gerados por diferentes processos. Por isso, podem ser armazenados

em diferentes sistemas e/ou dar-lhes novos significados. Os indicadores

possuem o intuito de apoiar a gestão e a tomada de decisão Instrumento IV -

Ficha de Detalhamento do Indicador.

Não é necessário que todos os processos sejam acompanhados por

indicadores de processo. A implantação das rotinas de coleta de dados, e a

mensuração e análise dos indicadores são atividades que demandam esforço

das áreas envolvidas. Portanto, é necessário avaliar a relação custo/benefício

da implantação de rotinas de avaliação de indicadores para os processos

pretendidos.

Usualmente, os processos que estão diretamente relacionados com a

obtenção dos resultados almejados devem ser monitorados com o auxílio de

indicadores de desempenho. Processos que não estejam diretamente

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43

relacionados com a obtenção dos resultados podem ser

monitorados de acordo com a necessidade. A prática de definição de

indicadores apenas para os processos diretamente relacionados com o

alcance dos resultados almejados é aplicada tanto para a gestão do dia a dia

de processos após a condução de um Projeto de Transformação de

Processos, quanto para a gestão dos processos institucionais que considera a

relação entre a Cadeia de Valor institucional e o planejamento estratégico

em vigor.

Para detalhamento de indicadores, idealmente, deve-se preencher dentre

outras informações: identificação do indicador; tipo; descrição; fórmula de

cálculo; componentes da fórmula de cálculo; unidade de medida;

periodicidade; fonte de coleta; polaridade; e meta pactuada. Ver Ficha de

Detalhamento do Indicador.

Para a definição de bons indicadores deve-se seguir os seguintes aspectos:

simples (os indicadores devem ser claramente definidos e compreendidos

pela organização); mensuráveis (os indicadores devem ser quantificáveis e

passíveis de documentação); relevantes (os indicadores devem estar

alinhados à estratégia da organização); viáveis (o esforço para mensurar os

dados deve ter uma relação custo-benefício aceitável); acionáveis (os

usuários devem conseguir intervir no processo a partir do resultado do

indicador); e poucos indicadores (devem ser considerados apenas os

indicadores vitais para o processo).

Para a definição das metas, por sua vez, deve-se seguir os seguintes

aspectos: desafiadoras e alcançáveis (as metas devem ser factíveis,

considerando as restrições existentes e ao mesmo tempo devem ser difíceis

de alcançar); atreladas a prazo (O alcance das metas deve estar atrelado a

uma janela temporal); recompensáveis (É fundamental existir um

mecanismo de incentivo para o atingimento das metas. Este mecanismo

pode ser uma recompensa financeira ou uma premiação, por exemplo); e

comparáveis (Sugere-se realizar benchmarking para comparação das

metas).

5.5.2 Monitorar o resultado dos processos

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44

Como o próprio nome diz, a etapa “monitorar o resultado de

processos” consiste no acompanhamento dos resultados dos indicadores dos processos.

Na etapa anterior foram definidas as regras de gestão, bem como o escopo de atuação,

indicadores, metas e donos de processo. Já nessa etapa tudo o que foi definido é

colocado em prática. É aqui que ocorrem as reuniões de avaliação dos processos e os

ciclos de monitoramento.

Monitorar o desempenho dos processos: o monitoramento de desempenho e a

identificação de anomalias são processos complementares, pois. A identificação

de anomalias acontece por meio do monitoramento do desempenho. De acordo

com a periodicidade dos indicadores, haverá a análise dos resultados em relação

às metas estabelecidas. Caso haja alguma anomalia nos resultados do indicador,

pode ser necessária a identificação de problemas e as suas causas-raízes. Tais

identificações podem ser realizadas utilizando-se das mesmas ferramentas

apresentadas na etapa de imersão, como o Status Report.

Identificar anomalias: com base na coleta dos indicadores do processo é

possível identificar anomalias de desempenho. Estas podem ser tanto anomalias

positivas (quando o resultado é melhor do que a meta estabelecida) quanto

negativas (quando o resultado é pior do que a meta estabelecida). Com base

nessa identificação, deve-se fazer a reflexão da necessidade de investigar as

causas dessas anomalias.

5.5.3 Melhorar o desempenho dos processos

Esta etapa consiste principalmente na execução de planos de ações levantados

na execução da gestão do dia a dia de processos. Toda a gestão do dia a dia de processos

tem como objetivo gerar ganhos de eficiência, identificar oportunidades e executar

melhorias nos processos monitorados. Este é o momento em que tudo o que foi

identificado anteriormente é convertido em ganhos reais para os processos monitorados.

Identificar as causas-raízes: caso se constate que haja alguma anomalia que

deve ser investigada, há a necessidade de buscar entender as causas da variação

do desempenho, para em seguida, se necessário, a realização de uma

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investigação mais aprofundada com o intuito de identificar as causas-

raízes.Ver Diagrama de Ishikawa.

Levantar planos de ação: definir as ações emergenciais corretivas para resolver

as causas de instabilidade e ações preventivas para evitar que a variação se

repita, com base nas anomalias e causas-raízes identificadas. Ver Instrumento -

XIII Plano de Ação.

Planejar planos de ação: a partir do levantamento dos planos de ação deve-se

definir quais serão implantados, e em seguida incluí-los no Plano de Ação. É o

instrumento que consolida as ações de melhoria definidas para implantação.

Nele estão dispostos quais as ações juntamente com seus respectivos prazos,

responsáveis e status.

Acompanhar a implantação dos planos de ação: este processo consiste,

sobretudo, nas atividades de atualizar as informações dos planos de ação em

andamento. Após a implantação de melhorias dentro de um processo, espera-se

atingir um novo patamar de desempenho. Portanto, as metas anteriores à

implantação das melhorias se tornam obsoletas e é necessário a definição de

novas metas para o processo. A definição de novas metas para o processo

ocorre de forma similar a definição de metas, entretanto, considera-se todas as

melhorias implantadas até o momento para se definir o novo patamar de

desempenho do processo almejado.

5.6 Etapa 4 – Governança de processos

A governança da gestão por processos é um aspecto fundamental na

operacionalização da área de processos de qualquer instituição e no desempenho de suas

respectivas atividades. Este tópico é composto por 3 principais aspectos, são eles: Gerir a

unidade de processos; gerenciar a maturidade em Gestão de Processos e Disseminar

conhecimentos em processos.

5.6.1 Gerir a unidade de processos

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46

A Unidade de Processos é uma unidade que promove a prática da

Gestão de Processos, com o objetivo de transformar, padronizar e garantir a melhoria

contínua de processos de negócio.

Geralmente, uma unidade de processos possui três principais papeis:

Motor de transformações – nesse papel, a unidade de processos atua para

que a transformação seja implantada. Essa atuação pode ser uma atuação

direta assumindo responsabilidades sobre a transformação, ou a atuação

pode ser realizada de forma indireta, atuando como um articulador entre os

envolvidos para promover as transformações;

Provedor de conhecimento e metodologia – a unidade de processos é a

referência da temática Gestão de Processos dentro da instituição. Portanto,

ela deve possuir um bom conhecimento metodológico, tanto para conduzir

projetos e iniciativas de transformação, quanto para orientar as áreas de

negócio no caso de iniciativas internas;

Mantenedor da padronização – garantir que todos os produtos gerados

estejam dentro do padrão institucional estabelecido.

Avaliar os serviços prestados pela a unidade de Gestão de Processos: nesta

etapa a unidade de processos analisa quais são os possíveis serviços a serem

implementados com base na necessidade da organização. A seguir segue a lista

de principais serviços ofertados por uma unidade de processos: Atualizar a

Arquitetura de Processos; Prospectar ideias e demandas; Classificar Projetos de

Transformação de Processos; Gerir portfólio de Projetos de Transformação de

Processos; Acompanhar cronograma dos Projetos de Transformação de

Processos priorizados; Disseminar resultados de melhorias; Prover suporte

metodológico de projetos; Gerir indicadores estratégicos e de processos

finalísticos; Comparar desempenho e realizar benchmarking de resultado dos

indicadores de processos finalísticos; Analisar e identificar melhorias dos

Projetos de Transformação de Processos; Apoiar a implantação das melhorias;

Monitorar requisitos legais; Acompanhar planos de ação preventivas e

corretivas; Prover capacitações; Guardar e disponibilizar processos para as

áreas; Definir, guardar e atualizar os padrões de Gestão de Processos.

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Planejar a ativação dos serviços: com base no levantamento da necessidade de

implantação de novos serviços, deve ser elaborado o respectivo Roadmap.

Acompanhar a implantação dos serviços: com base no Roadmap, faz-se o

acompanhamento da implantação dos novos serviços. Os novos serviços são

monitorados por meio da gestão da execução física e financeira e da gestão dos

resultados gerados com a implementação.

5.6.2 Gerenciar a maturidade em Gestão de Processos

Modelos de maturidade são um meio sistematizado para avaliar práticas de

gestão. Eles apontam lacunas a serem trabalhadas. Portanto, um modelo de maturidade

de BPM pode ajudar a avaliar as práticas de Gestão de Processos utilizadas na

organização, a fim de apontar caminhos para a melhoria. O método a ser aplicado deve

avaliar a maturidade em gestão de processos da área considerando as diretrizes

definidas neste documento.

Com base nos resultados da avaliação, idealmente, deve ser elaborado um plano

de melhoria da área, a fim de incentivar o aprimoramento constante das unidades de

processos.

Planejar a avaliação de maturidade em Gestão de Processos: anualmente,

idealmente, deve ser aplicado um questionário a fim de mensurar a adoção das

práticas de Gestão de Processos pelos órgãos do Ministério da Fazenda. É

importante ressaltar que essa avaliação tem o intuito de incentivar os órgãos no

que tange ao aprimoramento dos serviços prestados, e não em termos de

controle e cobrança. Ou seja, periodicamente deve ser aplicada a avaliação de

maturidade, mas a utilização das informações fica a cargo de cada órgão.

Avaliar a maturidade em Gestão de Processos: após planejar e revisar o

questionário de maturidade em gestão, a Secretaria Executiva encaminha o

formulário para todos os órgãos com o objetivo de coletar o grau de maturidade

em cada uma das práticas. Os órgãos devem se conscientizar quanto ao prazo

de resposta a fim de que seja possível a divulgação dos resultados em um tempo

adequado.

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Consolidar resultados e planejar a evolução da maturidade: com os

resultados em mãos, a Secretaria Executiva irá consolidá-los e divulgá-los a fim

de permitir tanto uma análise ministerial quanto por órgão. Cada órgão, caso

necessite, pode definir quais ações pretende implantar a fim de elevar o seu grau

de maturidade.

5.6.3 Disseminar conhecimentos em Gestão de Processos

Planejar a realização de treinamentos: Idealmente, a cada seis meses, haverá

treinamentos sobre a temática Gestão de Processos, ou áreas correlatas. Para

que isso aconteça, deve-se levantar as necessidades formação para mobilizar a

organização, principalmente, no que tange os desafios de transformação e

gestão do dia a dia.

Realizar treinamentos: com base no planejamento, dá-se início a fase de

realização dos treinamentos. Esta consiste na preparação da infraestrutura, dos

materiais a serem utilizados e a gestão de inscrições.

Avaliar resultados dos treinamentos: após o treinamento, preferencialmente,

realiza-se uma avaliação, com o intuito de coletar a percepção do impacto do

treinamento nas atividades da pessoa e a avaliação da condução do treinamento

em si.

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5.7 Instrumentos

Os instrumentos sugeridos são apenas exemplos de como aplicar as etapas

descritas nesta metodologia. Sua utilização, portanto, não é obrigatória.

5.7.1 Instrumento I – Cadeia de Valor

[Exemplo]

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50

5.7.2 Instrumento II – Descrição da Cadeia de Valor

Cadeia

de valor

Macroprocesso Processo Descrição Principais

entradas

Principais

saídas

Executores Outras

informações

5.7.3 Instrumento III – Diagrama de escopo

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5.7.4 Instrumento IV – Memória de Ganhos

5.7.5 Instrumento V – Plano de Gerenciamento do Projeto

ENCIAM

PLANO DE GERENCIAMENTO:

TÍTULO

Versão

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Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA ..................................................................... 53 2. CONTROLE DE VERSÕES .............................................................................. 53 3. ATORES ENVOLVIDOS NO PROJETO ............................................................ 53 4. JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 53 5. RESULTADOS ESPERADOS ......................................................................... 54 6. ESCOPO DO PROJETO ................................................................................. 54 7. NÃO ESCOPO ............................................................................................... 55 8. PREMISSAS .................................................................................................. 55 9. CRONOGRAMA ........................................................................................... 56 10. EQUIPE DE PROJETO ................................................................................ 57 11. RISCOS DO PROJETO ................................................................................ 57 12. RESPONSÁVEIS PELO PROJETO ................................................................ 57

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1. IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA

Número de Identificação do Plano de Gerenciamento:

Identificação da Solicitação da Demanda

Formulário nº Data de Recebimento

2. CONTROLE DE VERSÕES

Data Versão Descrição Autor

3. ATORES ENVOLVIDOS NO PROJETO

Nome Cargo

4. JUSTIFICATIVA

[Descreva o problema ou a oportunidade (necessidade) que justifica o desenvolvimento deste

projeto. Faça uma descrição da situação atual. Lembre-se de contextualizar a importância do

projeto para organização e caso julgue necessário, explique os impactos para organização

caso este projeto não seja executado]

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5. RESULTADOS ESPERADOS

[Indique a situação ou benefício desejado na organização a partir da implantação do projeto.

Guie-se pelas perguntas: O que se deseja alcançar com o projeto? Qual a situação/cenário

que se deseja após implantação do projeto?].

6. ESCOPO DO PROJETO

[Descreva o que se pretende realizar para o alcance do objetivo. O escopo é o trabalho que

precisa ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e

funções especificadas].

Resumo dos produtos

[Exemplo]

Produto Descrição Prazo

Diagnóstico Situacional Consiste em obter uma visão geral do processo, a partir da

identificação dos seus componentes e suas interfaces com o

ambiente interno/externo, definição do escopo da análise, da

configuração do processo e da elaboração do Macro Fluxo da

situação atual.

Mapeamento dos Processos Nesta etapa levanta-se, de forma detalhada, como o processo

está operando, em que circunstâncias e quais os

agentes/unidades que participam da execução. Esta etapa

possibilita verificar a inter-relação das atividades, permitindo

uma análise das eventuais falhas nos procedimentos, dos

gargalos, da duplicidade de esforços, dos controles excessivos,

do desperdício de recursos, ou mesmo identificar atividades que

não agregam valor.

Redesenho e Proposição de A partir da análise dos processos, a fase de Redesenho e

Proposição de Melhorias em Processos e em Estrutura

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Melhorias em Processos Organizacional consiste em gerar um novo modelo de

funcionamento agregando valor e corrigindo disfunções.

Definição de Indicadores A fase de Definição de Indicadores consiste na elaboração dos

indicadores que serão acompanhados, da linha de base, da

ferramenta/instrumento de medição e as metas acordadas com

os gestores dos processos, como também do modelo de

acompanhamento dos resultados do processo.

A concepção do modelo inclui a sistemática de monitoramento

dos resultados do processo, instrumentos e ferramentas

utilizadas, bem como as responsabilidades e papéis definidos.

Acompanhamento da

Implantação das Melhorias em

Processos e Estrutura

Organizacional

A fase de Acompanhamento da Implantação das Melhorias em

Processos e Estrutura Organizacional consiste em avaliar a

execução da Implantação de processos redesenhados e aferir os

indicadores de execução do plano.

7. NÃO ESCOPO

[Identifique e caracterize produtos e atividades que não serão atendidas no projeto. É

importante deixar claro e registrado também tudo aquilo que o projeto não irá abordar, de

forma que o escopo seja delimitado e não haja dúvidas].

8. PREMISSAS

[Fator do processo de Planejamento assumido como verdadeiro, real ou certo, que não

requer comprovação.].

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9. CRONOGRAMA

[O Cronograma do Projeto é elaborado a partir da decomposição do escopo de trabalho. Em

seguida, as atividades devem ser sequenciadas e a duração informada. Caso o projeto tenha

custos envolvidos, os valores devem ser informados nas atividades.].

[Exemplo]

Nº Nome da tarefa Duração Início Término Predecessoras

Diagnóstico situacional 15 dias Seg 15/05/17

Sex 02/06/17

1 Entendimento inicial dos processos 15 dias Seg 15/05/17

Sex 02/06/17

2 Levantamento das diretrizes para a condução do projeto

15 dias Seg 15/05/17

Sex 02/06/17

Mapeamento dos Processos e da Estrutura Organizacional

7 dias Seg 05/06/17

Ter 13/06/17

3 Mapeamento dos processos 5 dias Seg 05/06/17

Sex 09/06/17

2

4 Coleta e análise de dados 5 dias Seg 05/05/17

Sex 09/06/17

2

5 Definição das diretrizes para o redesenho dos processos

2 dias Qui 08/06/17

Sex 09/06/17

4

6 Validação do diagnóstico dos processos

2 dias Qui 08/06/17

Sex 09/06/17

4

7 Levantamento de soluções 2 dias Qui 08/06/17

Sex 09/06/17

4

8 Priorização das soluções 2 dias Seg 12/06/17

Ter 13/06/17 4

Redesenho e Proposição de Melhorias 11 dias Qua 14/06/17

Qua 28/06/17

9 Elaboração do redesenho dos processos

7 dias Qua 14/06/17

Qui 22/06/17

8

10 Validação do redesenho dos processos 2 dias Sex 23/06/17

Seg 26/06/17

9

11 Elaboração do plano de implantação das soluções

2 dias Ter 27/06/17

Qua 28/06/17

10

Definição de Indicadores 5 dias Qui 28/06/17

Qua 05/07/17

12 Levantamento de indicadores de desempenho e de resultado

3 dias Qua 28/06/17

Sex 30/06/17

10

13 Definição das metas para os indicadores de desempenho e de resultado

3 dias Qua 28/06/17

Sex 30/06/17

11

14 Validação dos indicadores e metas 3 dias Seg 03/07/17

Qua 05/07/17

13

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57

Acompanhamento da Implantação das Melhorias

15 dias Qui 29/06/17

Qua 19/07/17

15 Acompanhamento da implementação das soluções

15 dias Qui 29/06/17

Qua 19/07/17

11

10. EQUIPE DE PROJETO

Órgão/Área Nome/Cargo Papel Email

11. RISCOS DO PROJETO

[O risco dentro de um projeto é uma condição incerta de ocorrer, e se ocorrer terá sempre um

impacto positivo ou negativo sobre pelo menos um dos objetivos do projeto, como: o tempo,

o custo, o escopo, qualidade, etc. O risco poderá ter uma ou mais causas e um ou mais

impactos.

Por exemplo, uma causa pode ser: a falta de pessoal suficiente para trabalhar dentro de uma

área de conhecimento do projeto, o evento do risco pode ser a contratação inadequada de

pessoal, podendo comprometer o cronograma, a qualidade, o custo do projeto, entre

outros].

12. RESPONSÁVEIS PELO PROJETO

Nome/Cargo Cargo Função Assinatura

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5.7.6 Instrumento VI – Mapa de Alavancas

[Exemplo]

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59

5.7.7 Instrumento VII – Instrumentos Para Análise da Situação

Atual

Personas

[Exemplo]

Mapa de Empatia

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60

[Exemplo]

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61

Jornada do Cliente

[Exemplo de preenchimento]

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Data visualization

Análise de Requisitos do Processo

[Exemplo]

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63

5.7.8 Instrumento VIII – Árvore de Realidade Atual

[Exemplo]

5.7.9 Instrumento IX – Diagrama de Ishikawa

[Exemplo]

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5.7.10 Instrumento X – Matriz de Priorização

5.7.11 Instrumento XI – GUT

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5.7.12 Instrumento XII – Mapa de hipóteses

[Exemplo]

5.7.13 Instrumento XIII – Painel de Experimentação

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66

[Exemplo]

5.7.14 Instrumento XIV – Ficha do indicador

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5.7.15 Instrumento XV – Roadmap de Implementação

[Exemplo]

5.7.16 Instrumento XVI – Status Report

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68

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70

6. Metodologia de Gerenciamento de Projetos

A Metodologia de Gestão de Projetos do Ministério da Fazenda - MGP/MF - foi

elaborada a part ir de of icinas com a equipe de Inovação e define os requisitos mínimos que

devem ser ut ilizados pelos PECs – Projetos Estratégicos Corporat ivos – no processo de

gestão.

Esta metodologia foi revisada pela Rede de Inovação de modo a prezar pela

evolução e incorporação das boas prát icas de mercado, tendo sempre como direcionador a

aderências à cultura organizacional do MF.

A MGP/MF pode ser adotada pelos demais órgãos componentes do MF para a

gestão dos seus projetos.

Segundo preconiza o PMBOK®, a coletânea de conhecimento em Gerenciamento

de Projeto mant ido pelo PMI, um projeto deve ser gerenciado levando em conta cinco

grupos de processos. A MGP/MF considerou esses grupos de processos de forma a melhor

estruturar a condução de seus projetos, dividindo-os em: Iniciação, Planejamento,

Execução, Monitoramento e Controle e Encerramento.

A imagem abaixo representa os artefatos, papéis e ações dos grupos de processos

que compõe a MGP/MF:

Figura 6.1 - Framework de funcionamento da MGP/MF

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71

Importante destacar que os grupos de processos podem se repetir ao longo do ciclo

de vida do projeto, por exemplo: Ao entregar um marco expressivo ou uma fase do projeto,

o Líder de Projeto deverá saber que um Encerramento parcial está ocorrendo e Lições

Aprendidas devem ser coletadas e registradas, mesmo que o projeto ainda continue em

plena Execução.

Todo o material foi desenvolvido de forma objet iva e clara a f im de ser um aliado

durante a condução do projeto. Caso seja necessário um maior detalhamento, os cinco

grupos de Processos e as Ferramentas e Técnicas estão disponíveis nos Cadernos

Operacionais, que formam material complementar a metodologia de gerenciamento de

projetos.

6.1 Como Ler Este Manual

Este manual está estruturado de forma a possibilitar um fácil entendimento dos

procedimentos e processos adotados para a condução de um PEC. Os processos e grupos de

processos estão subdivididos em introdução; fluxo; principais insumos; detalhamento.

Parágrafo artefato.

6.1.1 Introdução

Apresenta resumidamente a visão geral do processo ou grupo de processos.

6.1.2 Fluxo

Sequência de acontecimentos interligados que estão relacionados entre si. Para a

representação dos processos e grupos de processos. Para esta representação a business

process modeling notation (BPMN) ou Notação de Modelagem de Processos de Negócio foi

adotada.

A notação BPMN apresenta uma gama de símbolos para modelagem de diferentes

perspectivas de processos de negócio. Os símbolos representam os relacionamentos

definidos, tais como fluxo de atividades e ordem de execução.

A tabela abaixo lista os símbolos utilizados para a elaboração deste manual:

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Nome do Objeto Representação Gráfica Descrição

Tarefa tipo nenhum

Tarefa sem tipo específico definido. Usada onde a

especificação não é necessária ou não está definida

ou durante o estágio inicial do desenvolvimento do

processo.

Subprocesso

É uma atividade composta incluída em um processo.

Reúne um conjunto de atividades e uma sequência

lógica.

Evento inicial tipo nenhum

Inicia um processo.

Evento inicial tipo múltiplo

Este tipo de evento indica que há formas diferentes

de acionar o processo e somente uma delas será

necessária para iniciar o processo.

Evento intermediário de

mensagem

Representa o recebimento ou envio de uma

mensagem a qualquer momento no processo.

Evento final tipo nenhum

Finaliza o fluxo do processo

Evento final tipo terminal

O processo é terminado finalizando por completo,

mesmo que existam atividades em fluxos paralelos

em execução.

Gateway exclusivo

Conector que representa a função exclusiva, na qual

apenas uma das alternativas é executada.

Gateway paralelo

Conector que representa a função paralela, na qual

todas as alternativas são executadas

obrigatoriamente.

Gateway inclusivo

Conector que suporta decisões em que mais de uma

saída é possível no ponto de decisão. Na realidade é

possível qualquer combinação entre uma alternativa

e todas as alternativas existentes.

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73

Objeto de dados tipo

nenhum

Mecanismo para mostrar como os dados são

requeridos ou produzidos por atividades sem

identificação de entrada ou saída.

Figura 6.2 – Lista de símbolos ut ilizados no MGP/MF

6.1.3 Principais insumos

Os processos e grupos de processos são compostos por entradas; técnicas e

ferramentas; saídas.

Entrada: qualquer item que é exigido por um processo antes que esse processo ou

grupo de processos continue. Pode ser uma saída de um processo predecessor.

Técnicas e Ferramentas: são os meios de auxiliar no alcance do objetivo do

processo ou grupo de processos.

Saídas: produto, serviço ou resultado gerado por um processo ou grupo de

processos. Em alguns casos, pode ser uma entrada de um processo ou grupo de

processos sucessor.

6.1.4 Detalhamento

As tarefas do processo ou grupo de processos são detalhadas com o objetivo de

auxiliar no direcionamento da realização das atividades.

6.1.5 Artefatos

Os artefatos tem o propósito de servirem como guia para cada grupo de processos.

Seu principal benefício é a padronização das informações dos projetos e a utilização de uma

nomenclatura padrão.

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6.2 Macroprocesso de Gerenciamento de Projetos

Figura 6.3 – Macroprocesso de gerenciamento de projetos

O PMBOK® define um projeto como um esforço temporário empreendido para

criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. O término é alcançado quando os

objetivos do projeto são atingidos ou quando o projeto é encerrado porque os seus

objetivos não serão ou não podem ser alcançados, ou quando a necessidade do projeto

deixar de existir.

O guia recomenda ainda, a definição de um ciclo de vida (série de fases pelas quais

um projeto passa, do início ao término), moldado de acordo com aspectos exclusivos da

organização, setor ou tecnologia empregada com o objetivo de padronizar a execução dos

projetos.

A imagem acima representa o macroprocesso da metodologia de gerenciamento

de projetos e visa explanar qual o ciclo de vida de um projeto no âmbito do Ministério da

Fazenda. Este ciclo de vida é organizado em grupos de processos onde atividades que

relacionam-se de forma iterativa estão contidas e, em alguns momentos, sobrepõem-se ao

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longo do projeto. A saída de um processo torna-se entrada em outro processo ou é uma

entrega do projeto, subprojeto, ou fase do projeto.

Os grupos de processos se suportam ao longo do projeto a partir da iteração

existente entre eles. Essa iteração apresenta picos que ocorrem conforme a intensidade

exigida de um desses grupos na linha do tempo, como ilustrado na figura abaixo:

Figura 6.4 - Ciclo de vida de um projeto (Referência PMBOK, 5ª Ed.)

6.3 Grupo de processo de Iniciação

6.3.1 Introdução a Iniciação

O grupo de processo de Iniciação é o momento onde o projeto é transformado de

mera expectativa ou iniciativa para algo concreto. O Líder de Projeto é oficialmente

instituído, as partes interessadas são identificadas (lembrando que partes interessadas são

todos que podem influenciar positiva ou negativamente o Projeto), Riscos, Restrições,

Premissas e Custos de alto nível já podem ser mapeados e consolidados na proposta de

projeto.

6.3.2 Fluxo do grupo de processo de Iniciação

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Figura 6.5 - Fluxo do grupo de processo de Iniciação

6.3.3 Principais insumos do grupo de processo de Iniciação

Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas

Planejamento estratégico;

Iniciativa de projeto.

Lições Aprendidas.

Opinião especializada;

Técnicas de facilitação;

Portal de Projetos.

Proposta de Projeto.

* O detalhamento das ferramentas e técnicas desse grupo de processo estará disponível no Caderno Operacional de Iniciação

6.3.4 Detalhamento dos processos de Iniciação

Elaborar a Proposta de Projeto: a Proposta de Projeto deve ser preenchida

conforme artefato “1A - Proposta de Projeto”, que visa registrar o projeto

formalmente e autorizar o seu início. Prioritariamente, essa proposta deve ser

elaborada em conjunto com as equipes dos(as) órgãos/áreas envolvidos(as) no

projeto e com o apoio metodológico do Escritório de Projetos. Essa atividade é

desenvolvida preferencialmente pelo Líder de Projeto, no entanto o papel de

propositor pode ser assumido tanto pelo Escritório de Projetos, Equipe de Projeto,

Patrocinador ou qualquer outra parte interessada responsável por essa atividade.

Revisar metodologicamente a Proposta de Projeto: a proposta deve ser revisada

pela equipe do Escritório de Projetos, com o propósito de verificação de

inconsistências metodológicas e possível apoio ao Líder de Projeto e Equipe de

Projeto. Caso o Escritório de Projetos identifique inconsistências metodológicas, o

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Líder de Projeto deverá realizar ajustes na Proposta de Projeto e submeter a nova

revisão do Escritório de Projetos.

Avaliar a Proposta de Projeto: a proposta deve ser avaliada pelo Patrocinador e,

quando houver necessidade, devolvida para ajustes. Nesse momento o

Patrocinador também irá avaliar a viabilidade da Proposta do Projeto, se está em

consonância com os Objetivos Estratégicos e se há interesse em encaminhar a

proposta de projeto para o Comitê Estratégico de Gestão (CEG). Caso a

continuidade do projeto não seja mais viável, o Patrocinador deve indicar o

Encerramento antecipado.

Autorizar a Proposta de Projeto: o CEG avalia a viabilidade da Proposta de

Projeto. Caso seja aprovada, o projeto tem seu início autorizado e em caso de

reprovação, o projeto não será um PEC, mas pode ser executado internamente

pelo órgão proponente.

Divulgar a Proposta de Projeto: o Líder de Projeto divulga às partes interessadas

a Proposta de Projeto aprovada pelo CEG.

Planejamento: é o momento onde as informações preliminares levantadas na

Iniciação serão detalhadas. Para mais informações verificar o item 6.4 -

Planejamento.

6.4 Grupo de processo de Planejamento

6.4.1 Introdução ao Planejamento

No grupo de processo de planejamento é o onde se detalham as informações

preliminares levantadas no grupo de processo de Iniciação. Tem como objet ivo avançar com

novas informações sobre todo o trabalho (escopo) a ser executado para a entrega do

produto e/ou serviço gerado pelo Projeto.

Neste momento toda a Execução do projeto será planejada, dando origem ao

Plano de Gerenciamento do Projeto, que deverá nortear a execução quanto as áreas de

conhecimento do gerenciamento do projeto, a saber: escopo, tempo, custo, qualidade,

recursos humanos, comunicações, partes interessadas, aquisições, riscos e integração.

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6.4.2 Fluxo do grupo de processo de Planejamento

Figura 6.6 - Fluxo do grupo de processo de Planejamento

6.4.3 Principais insumos do grupo de processo de Planejamento

Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas

Proposta de projeto;

Fatores ambientais da Organização;

Lições Aprendidas;

Ativos de processos. .organizacionais.

Opinião especializada;

Técnicas de facilitação;

Portal de Projetos.

Plano de Gerenciamento do Projeto

* O detalhamento das ferramentas e técnicas desse grupo de processo estará disponível no Caderno Operacional de Planejamento

6.4.4 Detalhamento dos processos de Planejamento

Elaborar/Atualizar o Plano de Gerenciamento de Projeto: neste momento, deve

ser formada e inst ituída a Equipe de Projeto. Nesta at ividade, o Líder de Projeto

junto com a equipe tem apoio metodológico do Escritório de Projetos e da SGE. O

responsável deverá preencher/atualizar o artefato “1B - Plano de Gerenciamento de

Projeto”.

A primeira versão deste plano deve ser apresentada pelo Líder de Projeto e

aprovada pelo Patrocinador no prazo de 60 dias corridos a part ir da data de

aprovação da Proposta de Projeto pelo CEG + 30 será deliberada nas Reuniões de

Análise Crít ica (RAC).

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A prorrogação deste prazo será permit ida desde que devidamente just if icada e

autorizada pelo Patrocinador. O Plano de Gerenciamento de Projeto deve ser

revisado e versionado durante todo o ciclo de vida do projeto.

Revisar metodologicamente o Plano de Gerenciamento de Projeto: o Líder de

Projeto deverá submeter o Plano de Gerenciamento de Projeto ao Escritório de

Projetos, que por sua vez, revisará o documento observando as melhores prát icas

em gerenciamento de projetos. Se houver necessidade de ajustes, o Escritório de

Projetos encaminhará o Plano de Gerenciamento de Projeto ao Líder de Projetos

para alteração.

Avaliar o Plano de Gerenciamento de Projeto: após revisão do Escritório de

Projetos, o Plano de Gerenciamento de Projeto deve ser avaliado pelo

Patrocinador. Após a avaliação, o Patrocinador pode autorizar sua execução,

retornar o Plano de Gerenciamento de Projeto ao Líder do Projeto para ajustes ou

encerrar o projeto antecipadamente.

Divulgar o Plano de Gerenciamento de Projeto: o Líder de Projeto deverá

publicar e comunicar internamente o Plano de Gerenciamento de Projeto.

Encerramento eventual: Esta atividade pode ser acionada a qualquer momento no

processo, direcionando o projeto para seu Encerramento. Definições internas ou

externas servem como exemplos de acionamento desta atividade.

Execução: com o Plano de Gerenciamento de Projeto aprovado, o projeto passa a

ser executado. Para mais informações, verif icar o item 6.5 – Execução.

Encerramento: caso o Plano de Gerenciamento de Projeto seja reprovado e tenha

a indicação de não continuidade, deve-se seguir para o processo de Encerramento

no item 6.7 – Encerramento.

6.5 Grupo de processo de Execução

6.5.1 Introdução a Execução

No grupo de processo de execução o planejamento é colocado à prova, ou seja, são

realizadas as atividades indicadas. É o momento em que o que foi cuidadosamente pensado

começará a ser executado.

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Neste momento o Líder de Projeto precisará liderar e influenciar de forma

consistente com o propósito de proteger o escopo que será executado. Outro papel a ser

exercido pelo líder de projeto é o de integrador. Além de gerenciar pessoas alocadas direta

ou indiretamente no projeto, é preciso realizar um eficaz gerenciamento de expectativas

das partes interessadas bem como integrar e executar atividades do projeto.

Potenciais problemas, necessidades e/ou ajustes surgirão no decorrer da Execução

do projeto. Neste caso, o Líder de projeto tem a responsabilidade de direcionar ações a

Equipe, Patrocinador ou Escritório, Equipe ou Patrocinador a depender da natureza do

evento.

6.5.2 Fluxo do grupo de processo de Execução

Figura 6.7 - Fluxo do grupo de processo de Execução

6.5.3 Principais insumos do grupo de processo de Execução

Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas

Proposta de Projeto;

Plano de Gerenciamento de Projetos;

Lições Aprendidas;

Fatores ambientais da organização;

Ativos de processos. organizacionais.

Opinião especializada;

Portal de Projetos;

Cronograma;

Reuniões.

Entregas do projeto (produtos e serviços);

Dados de desempenho do projeto;

Solicitações de mudança;

Atualizações no plano de gerenciamento do projeto.

* O detalhamento das ferramentas e técnicas desse grupo de processo estará disponível no Caderno Operacional de Execução

6.5.4 Detalhamento dos processos de Execução

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Executar o Plano de Gerenciamento de Projeto: integrar pessoas e outros

recursos para realizar o Plano de Gerenciamento de Projeto. Nessa atividade, é

importante desenvolver a Equipe de Projeto, de forma a melhorar as competências

e a interação dos membros da equipe, para aprimorar o desempenho do projeto.

Durante a execução, problemas podem surgir por meio da efetivação de riscos que

não foram identificados ao longo do projeto.

Registrar problema: nesta atividade o Líder de Projeto, em conjunto com sua

equipe, deve registrar o problema ocorrido por meio do preenchimento/atualização

do artefato “1H – Registro de Problemas” e agir da maneira mais rápida e eficaz

para tratar o problema encontrado. Problemas podem ser insumos para

replanejamento, caso seja necessário.

Apoiar a resolução do problema: o Escritório de Projetos poderá apoiar o Líder de

Projeto na solução de problemas, caso seja necessário.

Monitoramento e Controle: em paralelo à Execução do projeto, são realizadas

atividades de verificação e comparação entre o planejado e o executado. Para mais

informações, verificar o item 6.6 - Monitoramento e Controle.

6.6 Grupo de processo de Monitoramento e Controle

6.6.1 Introdução ao Monitoramento e Controle

No grupo de processo de monitoramento e controle são realizadas verificações e

comparações entre o planejado e o executado. Desvios encontrados nesta verificação,

devem ser reportados e provavelmente serão entrada para atualizações no Plano de

Gerenciamento de Projeto, após a devida aprovação da Solicitação de Mudança.

Importante destacar que o líder de projeto compreenda que os reports fazem parte dessa

etapa e as partes interessadas devem ser notificadas sobre o andamento do projeto

tempestivamente.

Durante a execução do projeto, ocorrem dois tipos de monitoramento, o mensal

realizado pelo Líder de Projeto com apoio da equipe do Escritório de Projetos e o

monitoramento continuo do Líder de Projeto que pode ser realizado a qualquer momento.

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6.6.2 Fluxo do grupo de processo de Monitoramento e Controle

Figura 6.8 - Fluxo do grupo de processo de Monitoramento e Controle

6.3.3 Principais insumos da Etapa de Monitoramento e Controle

Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas

Plano de Gerenciamento de Projetos;

Cronograma;

Mudanças validadas;

Informações sobre o desempenho do projeto.

Opinião especializada;

Técnicas analíticas;

Portal de Projetos;

Reuniões.

Solicitações de mudança;

Relatório de monitoramento do projeto;

Atualizações no plano de gerenciamento do projeto.

* O detalhamento das ferramentas e técnicas desse grupo de processo estará disponível no Caderno Operacional de Monitoramento e Controle.

6.3.4 Detalhamento dos processos de Monitoramento e Controle

O grupo de processo de Monitoramento e Controle possui uma peculiaridade em

relação aos demais processos. Seu início está relacionado à ocorrência de uma ou mais

condições, sendo elas: Acompanhamento do projeto e Monitoramento Mensal do projeto.

Esses cenários podem ser executados de forma independente ou em paralelo.

Entretanto, caso sejam executados em paralelo, as at ividades de ambos devem ser

f inalizadas para que o processo siga seu curso.

Tarefas de Acompanhamento do projeto:

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Monitorar o andamento do projeto: nesta at ividade, o projeto é analisado a

f im de encontrar divergências entre o que foi planejado e o que está sendo

executado. Algumas tarefas que geralmente compõem essa at ividade são: a

atualização do cronograma, acompanhamento das at ividades realizadas pela

equipe, verif icação dos produtos, entre outros.

Monitoramento de Riscos: processo que revisa ou atualiza a lista de riscos e a

reporta aos envolvidos no projeto. Os riscos comumente são levantados na

elaboração do Plano de Gerenciamento do Projeto, porém novos riscos podem

surgir e/ou deixar de existir ao longo do ciclo de vida do projeto. Para mais

informações, verificar o item 6.9 – Monitoramento de Riscos.

Tarefas de Monitoramento mensal:

Informar o início do período de monitoramento: o Escritório de projetos

encaminha um e-mail ao Líder de Projeto informando o início do período de

monitoramento.

Elaborar o Relatório de Monitoramento: o Líder de Projeto e sua equipe

preenchem o artefato “1C - Relatório de Monitoramento” com o auxílio do

Escritório de Projetos. Este relatório reporta o andamento do projeto em termos

de escopo, tempo e custos, alerta sobre os principais riscos, relata as entregas

realizadas no período, justifica eventuais pendências, registra novos

encaminhamentos e monitora os existentes. O Relatório de Monitoramento

deve ser apresentado até o quinto dia útil do mês subsequente.

Revisar metodologicamente o Relatório de Monitoramento: o Escritório de

projetos analisa o relatório com base na metodologia e em caso de divergências,

poderá retornar o relatório ao Líder de Projeto para eventuais ajustes. O

Escritório de Projetos poderá fornecer apoio ao Líder de Projetos caso

identifique esta sinalização no relatório.

Deliberar sobre o projeto: com base nas informações levantadas durante o

monitoramento do projeto, o Líder de Projeto poderá direcionar o projeto por

uma das opções: 1) seguir com o projeto em execução ou 2) realizar ajustes no

projeto por meio do processo de gerenciamento da mudança ou encerrar o

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projeto/fase. Nesta atividade, o Líder de Projeto também divulga as

informações de andamento do projeto às partes interessadas.

Gerenciamento da Mudança: caso sejam identificados desvios na execução em

relação ao planejado no Plano de Gerenciamento do Projeto, o Líder de Projeto

deve acionar o processo de gerenciamento da mudança. Para mais informações,

verificar o item 6.8 Processo de Gerenciamento de Mudanças.

Execução: caso o projeto esteja sendo executado conforme o planejado, o

projeto segue em execução. Para mais informações, verificar o item 6.5 –

Execução.

Encerramento: caso identifique a conclusão do projeto ou de uma entrega

parcial, o Líder de Projeto deve acionar o processo de encerramento. Para mais

informações, verificar o item 6.7 - Encerramento.

6.7 Grupo de processos de Encerramento

6.7.1 Introdução ao Encerramento

O grupo de processo de Encerramento garante a finalização de todas as atividades

relacionadas ao gerenciamento do projeto e/ou fase, inclusive finalização de contratos e

desmobilização da equipe alocada no projeto. Neste momento são aferidos se todos os

produtos e/ou serviços prometidos pelo projeto foram, de fato, entregues e são

consolidadas as lições aprendidas do projeto, de forma a gerar um documental histórico que

dará suporte a novos projetos.

6.7.2 Fluxo do grupo de processo de Encerramento

Figura 6.9 – Fluxo do processo de Encerramento

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85

6.7.3 Principais insumos do grupo de processo de Encerramento

Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas

Plano de Gerenciamento de Projeto;

Entregas aceitas.

Opinião especializada;

Técnicas analíticas;

Portal de Projetos;

Reuniões.

Termo de encerramento do projeto;

Lições aprendidas.

* O detalhamento das ferramentas e técnicas desse grupo de processo estará disponível no Caderno Operacional de Encerramento.

6.7.4 Detalhamento dos processos de Encerramento

Elaborar/Ajustar o Termo de Encerramento: nesta atividade, o Líder de

Projeto em conjunto com sua equipe devem realizar o preenchimento do

artefato “1E - Termo de Encerramento”, que informa as etapas/produtos

concluídos, o local em que a documentação e avaliação correspondente

encontram-se armazenadas. O documento deve ser assinado pelo Líder de

Projeto e pelo Patrocinador, formalizando o término da etapa/produto ou do

projeto. Este artefato também deve ser utilizado em casos de exclusão ou

cancelamento do projeto.

Revisar metodologicamente o Termo de Encerramento: atividade a ser

executada pelo Escritório de Projetos com o objetivo de verificar conformidade

metodológica e apoiar o Líder de Projeto e Equipe de Projeto.

Avaliar o Termo de Encerramento: após a verificação da conformidade dos

produtos/serviços entregues, o documento deve ser avaliado e aprovado

(assinado) pelo Patrocinador e, quando necessário, devolvido ao Líder de

Projeto para ajustes. Caso seja identificado inconformidade nas entregas, o

projeto retornará a fase de Execução para que as devidas correções sejam

realizadas.

Consolidar as Lições Aprendidas: nesta atividade, os envolvidos no projeto

elaboram o documento de lições aprendidas por meio do preenchimento do

artefato ”1F - Relatório de Lições Aprendidas”. O registro das lições aprendidas

deve ser feito ao longo de todo o ciclo de vida do projeto e consolidado no

encerramento do mesmo, para que sirvam como fonte de consulta para a própria

Equipe de Projeto ou em projetos futuros.

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Revisar metodologicamente às Lições Aprendidas: o Escritório de Projetos

revisa o Relatório de Lições Aprendidas, a fim de verificar se estão de acordo

com a metodologia de gerenciamento de projetos do MF e documentar as lições

aprendidas do projeto e/ou fase na base corporativa de lições aprendidas. O

Escritório de Projeto pode solicitar ajustes no artefato se identificar

inconsistências metodológicas.

Divulgar o Termo de Encerramento e Lições Aprendidas: comunicar

formalmente o encerramento da etapa/produto ou projeto e publicação Termo

de Encerramento e envio, de forma a dar conhecimento do Relatório de Lições

Aprendidas no projeto.

Processo de Execução: se houver fases subsequentes ou apresentar

inconformidades nas entregas, o projeto retorna para execução. Para mais

informações, verificar o item 6.5 - Execução.

6.8 Processo de Gerenciamento de Mudanças

6.8.1 Introdução ao Gerenciamento de Mudanças

Este processo garante que todas as mudanças serão avaliadas pelo Patrocinador e

que somente as solicitações de mudança aprovadas serão implementadas, evitando assim o

descontrole do projeto.

6.8.2 Fluxo do processo de Gerenciamento de Mudanças

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Figura 6.10 - Fluxo do processo de Gerenciamento de Mudanças

6.8.3 Principais insumos do processo de Gerenciamento de

Mudanças

Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas

Relatório do monitoramento e informações do projeto.

Opinião especializada;

Portal de Projetos.

Solicitação de mudança aprovada.

* O detalhamento das ferramentas e técnicas desse grupo de processo estará disponível no Caderno Operacional de Riscos, Mudanças e Problemas.

6.8.4 Detalhamento do processo de Gerenciamento de Mudanças

Elaborar a Solicitação de Mudança: nesta atividade, o Líder de Projeto em

conjunto com sua equipe devem preencher o artefato “1D – Solicitação de

Mudança” que visa informar a necessidade de mudanças com impactos

significativos de escopo, prazo e/ou custo no âmbito global do projeto. Este

artefato também deve ser utilizado em caso de suspensão do projeto, que

representa uma descontinuidade temporária na execução.

Revisar metodologicamente a Solicitação de Mudança: atividade executada

pelo Escritório de Projetos com a finalidade de aferir se a solicitação proposta é

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oportuna, bem como suprir o Líder de Projeto com insumos e todo apoio

necessário para emissão da Solicitação de Mudança consistente, além de

verificar se está em concordância com a metodologia de gerenciamento de

projetos do MF.

Avaliar a Solicitação de Mudança: o Patrocinador irá avaliar se a solicitação de

mudança é viável e se deverá ser implementada no projeto.

Documentar a Solicitação de Mudança aprovada: o Líder de Projeto deverá

documentar a Solicitação de Mudança aprovada, a solicitação deve estar

aprovada pelo Patrocinador e será usada para o replanejamento do projeto

através de atualização do plano de gerenciamento do projeto.

Documentar a Solicitação de Mudança reprovada: o Líder de Projeto deverá

documentar a solicitação de mudança reprovada, a solicitação deve estar

reprovada pelo Patrocinador e será armazenada no repositório do projeto para

futuras consultas.

Planejamento: caso a solicitação de mudança seja aprovada, o projeto retorna

para o processo de Planejamento. Para mais informações veja item 6.4 –

Planejamento.

Execução: caso a solicitação de mudanças não seja aprovada, o projeto segue

em Execução conforme plano de gerenciamento vigente. Para mais

informações, verificar o item 6.5 - Execução.

6.9 Processo de Monitoramento de Riscos

6.9.1 Introdução ao processo de Monitoramento de Riscos

O Gerenciamento de Riscos garante que a maior quant idade de riscos serão

mapeados, analisados e mant idos em lista própria para acompanhamento. Esses riscos

terão um plano de respostas pensado para que, caso ocorram, já estejam planejados. Os

riscos devem estar disponíveis a todos do projeto para que saibam como deverão agir em

caso da sua efet ivação.

6.9.2 Fluxo do processo de Monitoramento de Riscos

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Figura 6.11 - Fluxo do processo de Monitoramento de Riscos

6.9.3 Principais insumos do processo de Monitoramento de Riscos

Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas

Plano de Gerenciamento do Projeto.

Opinião especializada;

Técnicas analíticas;

Reuniões;

Portal de Projetos.

Lista de Riscos do Projeto.

* O detalhamento das ferramentas e técnicas desse grupo de processo estará disponível no Caderno Operacional de Riscos, Mudanças e Problemas.

6.9.4 Detalhamento dos processos de Monitoramento de Riscos

Revisitar a Lista de Riscos do Projeto: A lista de riscos deverá ser

periodicamente revisitada pelo Líder de Projeto e Equipe de Projeto, para que a

severidade e as ações de respostas aos riscos sejam atualizadas.

Atualizar a lista de Riscos: Novos riscos identificados durante o monitoramento

do projeto devem ser incluídos na Lista de Riscos e riscos que deixaram de existir

devem ser excluídos.

Reportar os Riscos do Projeto: A Equipe de Projeto e o Líder de Projeto devem

reportar os riscos às partes interessadas.

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6.10 Artefatos da MGP/MF

6.10.1 Artefatos utilizados na MGP/MF

Para a elaboração da metodologia de gerenciamento de projetos alguns artefatos

foram elaborados a f im de facilitar o gerenciamento dos projetos, mantendo a simplicidade

e a objet ividade que são característ icas predominante em toda a metodologia. Os

documentos deverão ser sempre assinados pelos responsáveis para terem validade,

podendo também serem assinados digitalmente.

Artefato Objetivo

Proposta de Projeto O artefato de Proposta de Projeto é o documento que irá oficializar o nascimento do projeto uma vez que seja validado pelo patrocinador e aprovado pelo CEG.

Plano de Gerenciamento de

Projeto

O Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP) é o documento que contém todo o planejamento do projeto, nele são contemplados os objetivos, produtos a serem entregues, a estrutura analítica do projeto (EAP), Premissas dentre outros. O PGP é um documento que deve sempre ser revisitado pelo Gerente do Projeto pois mudanças podem ocorrer e sempre que forem aprovadas deverão ser refletidas dentro do plano.

Relatório de Monitoramento do

Projeto

Periodicamente o projeto deve ser monitorado e as observações, definições, entregas e possíveis mudanças deverão ser documentadas no relatório de monitoramento do projeto.

Solicitação de Mudança

Mudanças podem ocorrer nos projetos, porém, mudanças sem controle podem comprometer o bom andamento do projeto. As mudanças deverão portanto serem solicitadas através deste artefato as quais poderão ser aprovadas ou não.

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Termo de Encerramento

O término de cada fase ou projeto deve ser formalmente documentado e informado à organização.

Relatório de Lições Aprendidas

As lições aprendidas são um ótimo insumo para novos projetos, este artefato irá documentar todas as lições aprendidas, sejam elas boas ou ruins pois assim poderemos propagar para outros projetos os conhecimentos aprendidos evitando ou facilitando situações que podem ocorrer nos projetos.

Registro de Reunião As reuniões devem ser registradas a fim de consultas futuras e formalização de suas decisões. Os registros de reuniões ou atas como são comumente chamadas devem ser encaminhadas na maior brevidade aos participantes e formalmente aceitas por todos. Esses registros são acordos feitos entre as partes que deverão ser tratados conforme o acordado nas reuniões.

Registro de Problemas Problemas são riscos não mapeados que ocorreram ao longo da execução do projeto, mapeá-los e documenta-los é importante para que sejam acompanhados e que as soluções aplicadas possam ser replicadas a outros problemas que venham a acontecer ou que novos riscos sejam mapeados ou até mudanças sejam solicitadas para corrigir o planejamento do projeto evitando assim que novos problemas possam vir acontecer.

Lista de Riscos Riscos são situações que podem ocorrer ao longo de um projeto, podem ser riscos positivos ou negativos. A equipe do projeto deverá se antecipar as situações e agir de forma proativa mapeando os possíveis riscos que possa ocorrer, pensando antecipadamente em situações de contorno caso os riscos ocorram ou então em ações para eliminar ou mitigar os riscos encontrados. A Lista de riscos é o artefato que irá colocar em um só lugar todos os riscos encontrados, para que possam periodicamente serem reavaliados e caso novos riscos sejam encontrados os mesmos deverão ser incluídos na lista e os que ocorreram ou que não podem mais ocorrer retirados.

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1A - Proposta de Projeto

<nome do projeto>

1. Diretriz(es) Estratégica(as)

[Descreva as diretrizes estratégicas advindas do desdobramento do Planejamento

Estratégico que estão relacionadas ao projeto]:

Diretriz Estratégica

Principal(*)

Indicador Estratégico Descrição

Exemplo:

Aprimorar a gestão e

condições de trabalho da

área corporativa

Exemplo:

Índice de qualidade da

informação para subsidio na

tomada de decisão

Descreva a diretriz e os

indicadores

Diretriz(es) Estratégica(s)

Secundária(s)

Indicador Estratégico Descrição

Exemplo:

Aprimorar o processo de

capacitação e

desenvolvimento de

competências e suas

metodologias

Exemplo:

Índice de fortalecimento da

decisão

Descreva a diretriz e os

indicadores

2. Justificativa (*)

[Descreva o problema ou a necessidade que justifique o desenvolvimento deste projeto.

Lembre-se de contextualizar a importância do projeto para organização e caso julgue

necessário, explique os impactos para organização caso este projeto não seja executado]

3. Resultados Esperados (*)

[Indique a situação ou benefício desejado na organização a partir da implantação do

projeto. Guie-se pelas perguntas: O que se deseja alcançar com o projeto? Qual a

situação/cenário que se deseja após implantação do projeto?].

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4. Objetivo

a. Objetivo Geral (*)

[Descreva o que se pretende realizar para o alcance do objetivo geral, eles são tratados em

seu sentido mais amplo e constituem a ação que conduzirá ao tratamento da questão

abordada, fazendo menção ao objeto de uma forma mais direta.

Exemplo:

Implementar Política de Capacitação para desenvolvimento contínuo dos servidores

dos órgãos.

b. Objetivos Específicos

[Descreva com base no objetivo geral, de forma detalhada, as ações que se pretende

alcançar e estabelecem estreita relação com as particularidades relativas à temática

trabalhada.

Exemplo:

Propor e implantar Política Integrada de Capacitação com foco em Competências;

Integrar iniciativas e esforços de capacitação nos órgãos;

Elaborar sistemática de disseminação do conhecimento;

Orientar ações de Planejamento de capacitação.

5. Não escopo

[Identifique e caracterize produtos e atividades que não serão atendidas no projeto. É

importante deixar claro e registrado também tudo aquilo que o projeto não irá abordar, de

forma que o escopo seja delimitado e não haja dúvidas].

Exemplo:

Não fará parte deste projeto criar um manual de implantação de modelo de gestão

de competências.

6. Premissas

[Fator do processo de Planejamento assumido como verdadeiro, real ou certo, que não

requer comprovação.].

Exemplo:

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Atender a Normativa da Organização nº xx/xxxx, que demonstra a preocupação com

autodesenvolvimento e a concepção de uma política baseada na visão da

capacitação construída com o intuito de fortalecer o alcance dos resultados

organizacionais e crescimento dos indivíduos.

7. Restrições

[Restrições são fatores que limitam a Execução do projeto].

Exemplo:

Restrição de Tempo: O Projeto deve ser concluído até o dia 31/12/2018.

Restrição de Custo: O custo do projeto está limitado a R$ 500.000,00.

Restrição de Ordem Legal: O Projeto só poderá iniciar após a aprovação do Projeto

de Lei na Casa Civil.

8. Identificação dos Riscos Preliminares

[O risco dentro de um projeto é uma condição incerta de ocorrer, e se ocorrer

terá sempre um impacto positivo ou negativo sobre pelo menos um dos objetivos do

projeto, como: o tempo, o custo, o escopo, qualidade, etc. O risco poderá ter uma ou

mais causas e um ou mais impactos. Por exemplo, uma causa pode ser: a falta de

pessoal suficiente para trabalhar dentro de uma área de conhecimento do projeto, o

evento do risco pode ser a contratação inadequada de pessoal, podendo

comprometer o cronograma, a qualidade, o custo do projeto, entre outros].

Os riscos também podem abranger os aspectos organizacionais como práticas

deficientes de gerenciamento de impacto. Por exemplo, a falta de sistemas de

gerenciamento integrados, vários projetos simultâneos, dependência externa fora

do controle do gerente do projeto, etc. (VARGAS, 2009).

Risco Preliminar

Descreva os Riscos do projeto de forma resumida.

Exemplo: Redução da Equipe de Projeto

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9. Estimativa Preliminar de Prazos e Custos (*)

Atividades

Descreva os principais marcos( Atividades) do Projeto.

Exemplo: Entrega da modelagem do sistema de rede do MF

Esse projeto terá custos: Sim ( ) Não ( )

Descreva os serviços a serem contratados:

Itens Orçamentários Valor Ano

[Serviços de TI] 1.000.000,00 2017

[Diárias/Passagens]

[Consultoria]

[Aquisições]

TOTAL

10. Responsáveis pelo Projeto(*)

[Identifica o(s) Patrocinador(es), Facilitador(es), Líder de Projeto e seus respectivos papeis

no projeto].

Patrocinador: Responsável por garantir recursos, resolver conflitos e viabilizar o PEC

para que ele cumpra seus objetivos, responde pelos resultados do projeto junto ao

CEG. Responsável por orientar o Comitê de Projetos e Processos na indicação do

Facilitador do seu órgão. O projeto poderá ter mais de um Patrocinador,

especialmente nos casos em que estabeleça parceria entre os órgãos na Execução do

projeto

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Líder de Projeto: É indicado pelo Patrocinador como responsável pela gestão da

Execução do PEC, referenciado pela metodologia de gestão de projetos acordada

pelo CEG. É de responsabilidade do Líder de Projeto a apresentação de

dados/informação (por meio eletrônico) conforme previsto no Modelo de

Governança;

Facilitador: Indicado pelo representante do Comitê de Projetos e Processos dentro

do órgão, a partir da orientação do Patrocinador, para fazer a interface entre o Líder

de Projeto e o responsável pelos recursos (humanos, financeiros, materiais, etc.)

necessários para a Execução do projeto;

Líder Proposto (*) Nome do Líder do Projeto

Órgão (*) Patrocinador (*) Facilitador

Órgão

Interessado

Nome Patrocinador Nome Facilitador se houver.

Patrocinador (*) Data (*) Assinatura(*)

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1B - Plano de Gerenciamento de Projeto

<nome do projeto>

1. Diretrizes Estratégicas (*)

[Descreva normas e critérios que definirão meta ou alvo a ser atingido, seguindo

estratégias que estão relacionadas ao projeto.]:

Diretriz Estratégica

Principal(*)

Indicador Estratégico Descrição

Exemplo:

Aprimorar a gestão e

condições de trabalho da

área corporativa

Exemplo:

Índice de qualidade da

informação para subsidio na

tomada de decisão

Descreva a diretriz e os

indicadores

Diretriz(es) Estratégica(s)

Secundária(s)

Indicador Estratégico Descrição

Exemplo:

Aprimorar o processo de

capacitação e

desenvolvimento de

competências e suas

metodologias

Exemplo:

Índice de fortalecimento da

decisão

Descreva a diretriz e os

indicadores

2. Envolvidos

a. Órgãos(s)/área(s) envolvido(s)

[Relacione o(s) órgãos(s)/área(s) envolvido(s) que participará(ão) no desenvolvimento do

projeto].

Órgão ou Área ou Cargo Responsabilidade do Projeto

Exemplo: Coordenação de Tecnologia Desenvolvimento de módulo do sistema

Exemplo: Subsecretário de Tributação Aprovar entregas do projeto

b. Interessados

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[Relacione o(s) órgão(s)/área(s) interessado(s) que serão afetados pelos resultados do

projeto].

3. Justificativa (*)

[Descreva o problema ou a necessidade que justifique o desenvolvimento deste projeto.

Lembre-se de contextualizar a importância do projeto para organização e caso julgue

necessário, explique os impactos para organização caso este projeto não seja executado].

4. Resultados Esperados (*)

[Indique a situação ou benefício desejado na organização a partir da implantação do

projeto. Guie-se pelas perguntas: O que se deseja alcançar com o projeto? Qual a

situação/cenário que se deseja após implantação do projeto?].

5. Escopo do Projeto

a. Objetivo (*)

Descreva o que se pretende realizar para o alcance do objetivo geral, eles são tratados em

seu sentido mais amplo e constituem a ação que conduzirá ao tratamento da questão

abordada, fazendo menção ao objeto de uma forma mais direta.

Exemplo:

Implementar Política de Capacitação para desenvolvimento contínuo dos servidores dos

órgãos

b. Objetivos Específicos (*)

[Descreva com base no escopo acima definido, de forma pormenorizada, detalhada, as

ações que se pretende alcançar e estabelecem estreita relação com as particularidades

relativas à temática trabalhada].

Exemplo:

Propor e implantar Política Integrada de Capacitação com foco em Competências;

Integrar iniciativas e esforços de capacitação nos órgãos;

Elaborar sistemática de disseminação do conhecimento;

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99

Orientar ações de Planejamento de capacitação.

c. Estrutura Analítica do Projeto – EAP (*)

[A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é a representação gráfica das entregas do projeto.

Uma das técnicas recomendadas para seu desenvolvimento, é a decomposição hierárquica

de todo o trabalho do projeto em entregas gerenciáveis, chamadas de pacotes de trabalho.

Um pacote de trabalho pode ser agendado, ter seu custo estimado, monitorado e

controlado.

É recomendado que sua elaboração seja realizada em conjunto com a Equipe de Projeto,

como forma de desenvolvimento e integração. Além disso, a EAP também é utilizada como

ferramenta de comunicação durante todo o Projeto.

Confira abaixo um exemplo de EAP:

Figura – Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

d. Resumo dos Produtos (*)

[Descreva os Pacotes de Trabalho da EAP, de modo a orientar a Equipe do Projeto. Pode

conter informações técnicas, recursos e critérios de aceitação].

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Produto Descrição Prazo

Descreva o produto a ser

entregue

Exemplo:

Fase 1 - Gerenciamento do Projeto

Elaboração, aprovação e aceitação da

documentação que autoriza formalmente o

projeto e do plano de gerenciamento de

projeto, que define como o mesmo será

executado, monitorado, controlado e

encerrado. Inclui todas as tarefas a serem

realizadas para a entrega do projeto, além

das ações sob responsabilidade do Gerente

de Projetos para garantir a(s) entrega(s).

xx/xx/xxxx

6. Não escopo

[Identifique e caracterize produtos e atividades que não serão atendidas no projeto. É

importante deixar claro e registrado também tudo aquilo que o projeto não irá abordar, de

forma que o escopo seja delimitado e não haja dúvidas.].

Exemplo:

Não fará parte deste projeto criar um manual de implantação de modelo de gestão

de competências

7. Mapeamento de processo

[Descreva se o projeto necessita de mapeamento de processo, caso contrário especifique

que não se aplica].

O mapeamento de processo tem como finalidade indicar a sequência de atividades

desenvolvidas dentro de um processo. Deve ser feito de forma gráfica, utilizando-se

ferramenta de fluxograma, para representá-lo. A etapa inicia-se determinando as seguintes

informações:

Nome do processo;

Objetivos do processo;

Entradas do processo (fornecedores e insumos);

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Necessidades dos clientes (quem são, requisitos, normas de orientação);

Recursos necessários;

Formas de controle;

Saídas do processo (produtos e resultados esperados).

8. Necessidade de Ações de Tecnologia da Informação

[Descreva se o projeto irá realizar atividades que envolvam Tecnologia da Informação].

9. Premissas (*)

[Fator do processo de Planejamento assumido como verdadeiro, real ou certo, que não

requer comprovação.].

Exemplo:

Atender a Normativa da Organização nº xx/xxxx, que demonstra a preocupação com

autodesenvolvimento e a concepção de uma política baseada na visão da

capacitação construída com o intuito de fortalecer o alcance dos resultados

organizacionais e crescimento dos indivíduos.

10. Restrições

[Restrições são fatores que limitam a Execução do projeto].

Exemplo:

Restrição de Tempo: O Projeto deve ser concluído até o dia 31/12/2018.

Restrição de Custo: O custo do projeto está limitado a R$ 500.000,00.

Restrição de Ordem Legal: O Projeto só poderá iniciar após a aprovação do Projeto

de Lei na Casa Civil.

11. Cronograma e estimativa de custos (*)

[O Cronograma do Projeto é elaborado a partir da decomposição dos pacotes de trabalho

da EAP em atividades. Em seguida, as atividades devem ser sequenciadas e a duração

informada. Caso o projeto tenha Custos envolvidos, os valores devem ser informados nas

atividades.].

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12. Equipe de Projeto

[Defina a equipe necessária para o desenvolvimento do projeto. Orienta-se o uso da tabela

abaixo para informar os recursos humanos envolvidos no projeto, como: nome ou cargo do

participante da equipe, órgão e o papel a ser desempenhado no projeto. Estas informações

poderão ser atualizadas conforme o andamento do projeto.]

Participantes (Nome) Órgão Papel E-mail

Exemplo:

Carlos da Silva Receita Federal Líder de Projeto

13. Gerenciamento de riscos (*)

[O risco dentro de um projeto é uma condição incerta de ocorrer, e se ocorrer terá sempre

um impacto positivo ou negativo sobre pelo menos um dos objetivos do projeto, como: o

tempo, o custo, o escopo, qualidade, etc. O risco poderá ter uma ou mais causas e um ou

mais impactos. Por exemplo, uma causa pode ser: a falta de pessoal suficiente para

trabalhar dentro de uma área de conhecimento do projeto, o evento do risco pode ser a

contratação inadequada de pessoal, podendo comprometer o cronograma, a qualidade, o

custo do projeto, entre outros].

Os riscos também podem abranger os aspectos organizacionais como práticas deficientes

de gerenciamento de impacto. Por exemplo, a falta de sistemas de gerenciamento

integrados, vários projetos simultâneos, dependência externa fora do controle do gerente

do projeto, etc. (VARGAS, 2009).

[Recomenda-se o uso do anexo Lista de Riscos. Esta planilha contém informações sobre o

seu preenchimento].

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103

14. Responsáveis pelo Projeto (*)

Patrocinador: Responsável por garantir recursos, resolver conflitos, e viabilizar o PEC

para que cumpra seus objetivos, responde pelos resultados do projeto junto ao CEG.

Responsável por orientar o Comitê de Projetos e Processos na indicação do

Facilitador do seu órgão. O projeto poderá ter mais de um Patrocinador,

especialmente nos casos em que estabeleça a parceria entre os órgãos na Execução

do projeto;

Facilitador: Indicado pelo representante do Comitê de Projetos e Processos dentro

do órgão, a partir da orientação do Patrocinador, para fazer a interface entre o Líder

do Projeto e o responsável pelos recursos (humanos, financeiros, materiais, etc.)

necessários para a Execução do projeto;

Líder de Projeto: É indicado pelo Patrocinador como responsável pela gestão da

Execução do PEC, referenciado pela metodologia de gestão de projetos acordada

pelo CEG. É de responsabilidade do Líder de Projeto a apresentação de

dados/informação (por meio eletrônico) conforme previsto no Modelo de

Governança.

Líder Suplente do Projeto: pessoa delegada pelo Líder de Projeto para substituir e

auxiliar o Líder de Projeto.

Órgão (*) Patrocinador (*) Facilitador Comitê Gestor de Mudança

Órgão

Interessado

Nome

Patrocinador

Nome do

Facilitador se

houver.

Nome dos Integrantes do Comitê se

houver.

Líder do Projeto (*):

Líder Suplente do Projeto (*):

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104

Patrocinador (*) Data (*) Assinatura(*)

[Obrigatória(s) a(s) assinatura do(s) Patrocinador(es) para a primeira versão do Plano].

Insira versionamento

Versão Histórico Responsável

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105

1C - Relatório de Monitoramento e Controle do Projeto

<nome do projeto>

1. Órgão patrocinador:

2. Nome do líder do projeto:

3. Mês / Ano de Avaliação (*):

[Indicar o mês e o ano do período de avaliação do relatório].

4. Entregas (*):

a. Alguma entrega concluída (produto ou serviço)? ( ) Sim ( ) Não

b. Quais são essas entregas?

[Descrever o produto que está sendo entregue].

5. Cronograma (*):

a. O cronograma está atrasado? ( ) sim ( X ) não

a.1 Caso a resposta seja “Sim”, responder as demais perguntas:

b. Grau da alteração do executado em relação ao planejado:

( ) Verde - baixo até 10%

( ) Amarelo - entre 10% a 25%

( ) Vermelho - acima de 25%

c. Variação de cronograma (em dias):

[Indicar os dias de atraso].

d. Motivo:

[Identificar o motivo do atraso no cronograma].

[Descrever as causas/justificativas das alterações do cronograma físico].

6. Custos (*):

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a. Custo planejado até o momento: _____________________

b. Custo realizado até o momento: ______________________

c. Variação de custo (em R$):

[Descrever a alteração do custo].

d. Motivo:

[Detalhar as causas/justificativas das alterações do custo].

7. Lista de Riscos:

[Lista atualizada dos riscos do projeto conforme Artefato 1I].

8. Análise global da situação do projeto

[Descrever e justificar o risco global do projeto de acordo com a visão do Líder de projeto e,

caso necessário, destacar a necessidade de intervenção do Patrocinador. Também devem

ser explicitadas as tendências positivas e/ou negativas do projeto].

a. Situação atual: ( X ) bom ( ) regular ( ) ruim

b. Tendência de desempenho: ( ) manter ( ) melhorar ( ) piorar

c. Necessidade de apoio? ( ) sim ( ) não

[Sob controle “Sim”, indica que não necessita de apoio superior e “Não”, indica que

necessita de apoio superior para retomar o controle do Projeto].

9. Encaminhamentos

[Descrever as ações que serão tomadas para o andamento do projeto. Observar se estas

providencias estão relacionadas ao monitoramento dos riscos e se foram devidamente

registradas. Incluir data para resolução e nome do responsável, monitorando os

encaminhamentos pendentes].

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107 (*) campos obrigatórios

1D - Solicitação de Mudança

<nome do projeto>

Solicitado por (*): [Identificar o responsável pela solicitação da mudança].

Data da solicitação (*):

Categoria(s) (*): [Identificar a(s) categoria(s) impactada(s) no projeto]. ( ) Escopo ( ) Prazo ( ) Custo ( ) Status – Suspensão ( ) Outros ______________________

Descrição da Mudança (*): [Descrever a proposta da mudança].

Justificativa da Mudança (*): [Descrever o motivo da necessidade da mudança].

Nível de impacto para o projeto (*): [Descrever o nível de impacto no projeto com a mudança]. ( ) baixo <10% ( ) médio 10% a 25% ( ) alto acima de 25%

Impacto da mudança para o projeto (*): [Explicitar o efeito da mudança no escopo, tempo, custo, qualidade, riscos do projeto, etc].

<local>, <mês> de <ano>

<Assinatura do Solicitante(*) > Nome e Papel no Projeto

< Assinatura do Líder de Projeto (*) > Nome do Líder de Projeto

< Os quadros abaixo devem ser preenchidos pelo Patrocinador, definido no Plano de

Gerenciamento do Projeto >

Aprovação (*): ( ) Sim ( ) Não

Justificativa (*): [Explicitar os motivos pela aprovação ou não aprovação da mudança].

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108 (*) campos obrigatórios

<local>, <mês> de <ano>

Patrocinador(*) Data(*) Assinatura(*)

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109 (*) campos obrigatórios

1E - Termo de Encerramento

<nome do projeto>

1. Introdução

Este relatório tem como objetivo encerrar formalmente:

( ) Etapa/Produto ( ) Projeto

Motivo do Encerramento (*): [Descrever a necessidade de Encerramento].

( ) Concluído ( ) Cancelado ( ) Excluído

[Caso considere que houve entrega parcial do projeto, justifique e esclareça os pontos que motivaram]

2. Avaliação dos produtos concluídos (*)

Produto(s)

Observação

[Nome do produto]

[Descrever pontos relevantes para o entendimento

da avaliação. No caso de impossibilidade de

avaliação dos resultados, quando do término do

projeto, indicar proposta futura para mensuração

dos resultados. Explicitar informações importante e

incluir observações quanto ao cumprimento do

cronograma, atrasos, motivos dos atrasos, etc].

3. Manutenção do produto/serviço (*)

A manutenção do produto/serviço passa a ser de responsabilidade da [área ou órgão] e

toda a sua documentação está disponível no [Indicar local de armazenamento das

informações do projeto].

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110 (*) campos obrigatórios

4. Declaração de Encerramento (*)

Declara-se que etapa/produto/projeto [especificar a etapa, produto e/ou projeto] foi

encerrada e os produtos acima descritos foram concluídos de acordo com avaliação do

item 2 deste relatório.

_______________________ de _________________de ______(*)

___________________________________________ [Nome do Líder de Projeto]

Líder de Projeto (*)

Patrocinador Data Assinatura

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111 (*) campos obrigatórios

1F - Registro de Lições Aprendidas

<nome da etapa ou projeto>

Este artefato tem o objetivo de registrar as lições aprendidas coletadas durante o ciclo de

vida do Projeto <Nome do Projeto>.

1. Encerramento de: (*)

( ) Etapa/Produto ( ) Projeto

2. Lição Aprendida: (*)

Tipo Contextualização Ação adotada Aprendizados

obtidos

[Área de

Conhecimento

– PMBOK]

[Descrição detalhada da

situação ou motivo que

originou o aprendizado.]

[Descrição da ação

que foi adotada para

resolver ou minimizar

o problema.]

[Descrição do

aprendizado obtido

pela Equipe de

Projeto.]

Tempo

Uma entrega crítica do

projeto sofreu atraso de

35 dias por conta da

baixa maturidade da

equipe em uma das

atividades que foi

planejada para ser

executada em paralelo

com outras.

Alocação de recursos

experientes na

atividade que estava

atrasada.

Realizar atividades

em paralelo pode

ocasionar atrasos

no projeto.

Verificar o nível de

qualificação dos

recursos alocados

para tarefas

críticas.

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112 (*) campos obrigatórios

1G - Registro de Reunião

<nome da etapa ou projeto>

Data (*):

Horário de Início: Horário de Término:

Projeto (*): Reunião Nº:

Objetivo da Reunião(*):

Participantes (Nome) (*) Área (*) Telefone (*) E-mail

Desenvolvimento (*):

[Relacionar os assuntos discutidos na reunião.]

Desdobramentos da Reunião:

[Listar os desdobramentos da reunião, identificando data para a realização e responsáveis.

Este é um importante instrumento para a coordenação de ações entre os envolvidos no

projeto e deve estar coerente com o Planejamento do projeto.]

Desdobramentos da Reunião Responsável Prazo

Descrição do que foi abordado na Reunião Nome Responsável Data

Exemplo: Realizar acompanhamento do

cronograma diariamente

Líder de Projeto A partir de

hoje.

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113 (*) campos obrigatórios

1H – Registro de Problemas

<nome do projeto>

Descrição do Problema Impacto

Status do Problema

Ação Tomada

Observação

Qual foi o problema ocorrido?

Alto, Médio e Baixo

Resolvido/Em

Tratamento/Sem

Solução

Ação tomada para solução do problema

Comentário adicionais que precisam ser explicitados

Exemplo:

Perda de um membro da equipe.

Alto Em

Tratamento Substituição do membro

da equipe.

Perda do membro da

equipe motivada pela aprovação em concurso.

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114 (*) campos obrigatórios

1I - Lista de Riscos

<nome do projeto>

Tipo (*)

Categ

oria (*)

Classifi

cação

do

Riscos

(*)

Risco

s(*)

Descriçã

o do

Risco

Respo

nsável

(*)

Probabilidad

e (*)

Impacto(*) Severidade

(*)

Estratégia

Ações

de

Respost

a ao

Risco (*)

Açõe

s de

Conti

ngên

cia

(*)

Data

de

efeti

vaçã

o do

risco

Interno / Externo

[Áreas de

Conhecimento – PMBOK]

Positivo ou

Negativo

Nome do risco

Descrição

detalhada do risco

Nome do

responsável por

acompanhar o risco

Valor entre 1 e 5 que indica a probabilidade do risco ocorrer.

Valor entre 1 e 5 que indica o grau de impacto se o risco ocorrer.

Consiste na multiplicação

da probabilidade e do impacto,

a fim de priorizar o

Risco

Estratégia de reação ao risco.

Riscos

Positivos:

Explorar / Aceitar /

Melhorar / Compartil

har

Riscos Negativos

:

Mitigar / Aceitar /

Prevenir / Transferir

Descrição da

resposta ao risco identific

ado.

Caso o

risco seja efetivado o que pode

ser feito para contorná-

lo.

Data de

ocorrência

do risco.

Exemplo: Interno

Recursos

Humanos

Negativo

Greve de

Funcionári

os

Greve de Funcion

ários que poderá

interferir no

cronograma do

projeto

Carlos Pereira

5 4 5X4 =20 Transferir/ Mitigar/Ac

eitar/ Evitar

Negociação

coletiva, acordo

coletivo

Utilização

da Equipe B

20/0

9/2017

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115 (*) campos obrigatórios

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116

7. Metodologia de Gestão de Portfólio – PEC

A part ir da oficina realizada em 21 de março de 2012 com a equipe de inovação,

foram definidos os requisitos mínimos da Metodologia de Gestão de Portfólio – MGPort-

PEC/MF, no que diz respeito aos PECs. No período de 05 de novembro a 14 novembro foram

realizadas oficinas para discussões preliminares da versão atual, que deve ser ut ilizada

pelos PECs.

A MGPort-PEC/MF divide-se nas seguintes etapas: def inição, execução e

monitoramento/avaliação/revisão.

Definição: conjunto de atividades que visam estruturar o alinhamento dos

projetos às estratégias do Ministério da Fazenda. As atividades de identificação,

categorização, avaliação, seleção e priorização são realizadas no processo de

Planejamento Estratégico do MF, por isso não são detalhadas neste documento.

Execução: conjunto de atividades que visam gerenciar a execução dos projetos

estratégicos corporativos (PECs) autorizados na etapa de definição.

Monitoramento/avaliação/revisão: conjunto de atividades que visam

acompanhar os PECs constantes do portfólio do MF, por meio de indicadores de

desempenho, monitoramento dos riscos e avaliação de eventuais mudanças, de

forma a assegurar que o portfólio está sendo realizado com o objetivo de

alcançar as estratégias do Ministério.

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117

7.1 Etapas da MGPort-PEC/MF

Figura 7.1 - Etapas na MGPort-PEC/MF

Cada etapa é desenvolvida por meio da realização das seguintes at ividades:

7.1.1 Definição

Autorizar carteira de projetos: Identificar, alocar recursos e autorizar os

projetos estratégicos corporativos – PECs a serem executados pelos órgãos do

Ministério da Fazenda. Nesta atividade, poderão ocorrer suspensão e

cancelamento de projetos.

Divulgar carteira de projetos: Comunicar formalmente a lista atualizada de

projetos estratégicos corporativos, utilizando o artefato “2C – Lista de Projetos

Autorizados”.

7.1.2 Execução

Gestão dos Projetos conforme MGP/MF: Segue as atividades detalhadas na

Metodologia de Gestão de Projetos do Ministério da Fazenda (MGP/MF).

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7.1.3 Monitoramento/avaliação/revisão

O monitoramento é executado mensalmente e, a cada trimestre, o portfólio é

avaliado de forma a verificar quais ações devem ser tomadas para garantir o desempenho

do mesmo. A cada semestre é realizada a revisão do portfólio para verificar o desempenho e

a aderência às diretrizes estratégicas, podendo inclusive promover ajustes no Planejamento

Estratégico.

Mensal

Consolidar/divulgar informações no Painel Executivo: a Equipe de Projeto

elabora o “Relatório de Monitoramento do Projeto”, submete ao Escritório de

Projetos da Secretaria Executiva (SGE), que consolida as informações e realiza a

divulgação aos envolvidos.

Trimestral

Consolidar Painel Executivo: as Reuniões de Análise Crítica (RAC) são

realizadas trimestralmente para validar e alinhar com a alta administração o

andamento dos projetos estratégicos (PECs). A RAC divide-se em três etapas as

quais chamamos de pré-RAC, RAC e pós-RAC. O Escritório de Projetos

responsabiliza-se em apoiar a alta direção coletando, organizando e

comunicando o andamento dos projetos, dificuldades e necessidade de apoio.

Realizar reunião de acompanhamento do portfólio: o Escritório de Projetos da

SGE, juntamente com os Escritórios de Projetos de Apoio dos órgãos, líderes de

projeto e Patrocinadores se reúnem para avaliar o desempenho das carteiras de

projeto em relação as metas estabelecidas pelo planejamento estratégico. O

objetivo da reunião será o de deliberar sobre a carteira, traçar orientações a

Equipe de Projeto e dar os encaminhamentos necessários para a condução do

portfólio. Caso necessário, deve-se sinalizar o cancelamento, exclusão ou

suspensão de projetos.

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Avaliar necessidade de reunião extraordinária do CEG: após reunião de

acompanhamento do portfólio de projetos do órgão e com base nas

informações do “Painel Executivo”, se solicitado pelo(s) Patrocinador(es),

busca(m) o apoio da SGE para convocação de uma reunião extraordinária com

CEG, no sentido de deliberar sobre questões não resolvidas nos fóruns

anteriores, mas consideradas críticas e relevantes que podem impactar nas

diretrizes traçadas pelo Planejamento Estratégico.

Semestral

Consolidar alterações da carteira de projetos: o Escritório de Projetos da SGE

consolida as informações (1A - Proposta de Projeto, 1D - Solicitação de Mudança

e 2D - Painel Executivo) e demais encaminhamentos dos Escritórios de Apoio e

prepara o relatório “2E - Requisição de Mudanças do Portfólio” a ser

apresentado na reunião de alinhamento de projetos entre SGE e Patrocinadores.

Realizar reunião de alinhamento do portfólio: de posse das informações sobre

o desempenho dos projetos e dos encaminhamentos, o Escritório de Projetos da

SGE realiza reuniões específicas com cada Patrocinador para avaliar as questões

críticas e que podem impactar no portfólio de projetos de cada órgão.

Preparar reunião do CEG: a Secretaria Executiva (SGE) prepara a reunião do

Comitê Estratégico de Gestão (CEG), quando serão analisados os impactos das

mudanças e tomadas as decisões pertinentes.

Avaliar necessidade de revisão do Planejamento Estratégico: com base nas

decisões da reunião do CEG, a SGE avalia e da o encaminhamento requerido

para a revisão do Planejamento Estratégico.

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121 (*) campos obrigatórios

7.2 Artefatos MGPort-PEC/MF

2B – Matriz com Critérios de Priorização

Descrição da Estratégia

Identificação

do Órgão Diretriz Impactada Indicador1 Indicador2 Desafio1 Aderência Desafio2 Aderência Desafio3 Aderência Desafio4 Aderência Desafio5 Aderência Desafio6 Aderência Considerações

Descrição da

Proposta de PEC

Dimensão 1 - Análise do Impacto do PEC nos Desafios do MF

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122 (*) campos obrigatórios

2B – Matriz com Critérios de Priorização (Continuação)

Indicador 1 Aderência Indicador 2 Aderência Indicador 3 Aderência Indicador 4 Aderência Indicador 5 Aderência Considerações

Dimensão 2 - Associação a indicadores da diretriz estratégica

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123 (*) campos obrigatórios

2B – Matriz com Critérios de Priorização (Continuação)

Necessidade Participação de Órgãos do MFNecessidade de Patrocínio Direto do

Ministro ou do SE

Necessidade de Participação de Outros

Atores Externos ao MFConsiderações

Dimensão 3 - Análise da Transversalidade do PEC

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124 (*) campos obrigatórios

2B – Matriz com Critérios de Priorização (Continuação)

Custeio Investimento Custeio Invenstimento Custeio Investimento Custeio Investimento

Dimensão 4 - Análise de Custo

2014 2015 Outros Anos Total Estimado

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125 (*) campos obrigatórios

2B – Matriz com Critérios de Priorização (Continuação)

Percentual de execuçãoPossiveis ganhos/retornos

com a execução do projeto

Prazo total estimado de

execução (em meses)

Prejuízos à ação do MF

caso não realizadoComentários

Dimensão 5 - Análise de Custo x Oportunidade

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126 (*) campos obrigatórios

2C – Lista de Projetos

PEC Situação Órgão Nome do PEC Patrocinador Líder Suplente

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127 (*) campos obrigatórios

2D – Painel Executivo – Físico e Financeiro

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128 (*) campos obrigatórios

2D – Painel Executivo – Físico e Financeiro (continuação)

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129 (*) campos obrigatórios

2D – Painel Executivo – Painel de Controle Órgão

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130 (*) campos obrigatórios

2D – Painel Executivo – Portfólio do Órgão

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131 (*) campos obrigatórios

2D – Painel Executivo – Portfólio do Órgão (Continuação)

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132 (*) campos obrigatórios

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133 (*) campos obrigatórios

2D – Painel Executivo – PEC – Ficha de Projeto

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134 (*) campos obrigatórios

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135 (*) campos obrigatórios

2D – Painel Executivo – Ficha de Avaliação dos Projetos

Dimensão <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC>

Prazo 4

Custo 6

Escopo 10

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Benefício Estratégico <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC>

Relevância Institucional 8

Ampliação da capacidade operacional 4

Alinhamento às Perspectivas 8

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Complexidade <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC> <Nrº PEC>

Estágio de Execução 4

Capilaridade 6

Transversalidade 10

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Peso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dimensões

Projeto (tamanho) Custo (6) Prazo (4) Escopo (10)

até 500 mil 1 até 12 meses 1 Ativ simples, sem contratação 1

até 1, 5 milhões 4 até 24 meses 4 Ativ simples, com contratação 4

até 3 milhões 6 até 36 meses 6 Ativ complexa, sem contratação 6

acima de 3 milhões 9 acima de 36 meses 9 Ativ complexa, com contratação 9

20 20 20

Benefício Estratégico (y) Relevância institucional (8) (4) Alinhamento às Perspecticas (8)

pouco relevante 1 pouco relevante 1 Infraestrutura 1

relevante 2 relevante 2 Governança 3

muito relevante 7 muito relevante 7 Negócio 6

máxima relevancia 10 máxima relevancia 10 Fortalecimento Institucional 10

20 20 20

Complexidade (x) Estágio de Execução (4) Capilaridade (6) Transversalidade (10)

0% a 25 % Executado 8 Implantação restrita (órgão) 3 Não possui 3

26% a 50% Executado 6 Implantação interna (MF) 7 Possui interrelacionamentos no MF 7

51% a 75% Executado 5 Implantação externa (externo) 10 Interrelacionamento externo ao MF 10

76% a 100% Executado 120 20 20

Ampliação da capacidade

operacional

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136 (*) campos obrigatórios

2E – Requisição de Mudança do Portfólio

PECs Mudança Protocolo do Memo Observação Completude

Tp De Para Diferença Tp De Para Diferença Tp Alteração Tp De Para

<Órgão>

<Órgão>

<Órgão>

<Órgão>

Total Geral

Prazo (meses) Custo Escopo Situação