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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: PLANEJAMENTO: um Desafio Pedagógico como Proposta de Formação Continuada
Autor PROFESSORA ILONI STREGE
Escola de Atuação Colégio Estadual “Alvino Schelbauer”, EFM
Município da escola Rio Negro, Paraná
Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Sul
Orientador Professor Dr. Jorge Carlos Correa Guerra
Instituição de Ensino Superior Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Disciplina/Área (entrada no PDE)
Pedagogia
Produção Didático-pedagógica Caderno Temático
Relação Interdisciplinar
Proporciona um trabalho onde possibilita a troca de experiências e visão, entre professores das diversas disciplinas, equipe pedagógica e direção.
Público Alvo Direção, Equipe Pedagógica e Professores
Localização Colégio Estadual “Alvino Schelbauer”, EFM Rua Frei Eraldo Maria, S/N, Bairro Alto Rio Negro, Paraná
Apresentação:
Este Caderno Temático tem por finalidade colaborar com o tema Planejamento e Avaliação; do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), objetivando despertar a consciência na equipe de professores, pedagogos e direção, da necessidade de um planejamento escolar participativo e dialético para um trabalho pedagógico efetivo, eficiente, desfragmentado e de resultados de qualidade nos Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica do Estado do Paraná.
Abrange temas que levam a refletir sobre o desenvolvimento diário das atividades, a prática pedagógica e os resultados obtidos.
A metodologia utilizada será de apresentação de pequenos vídeos, leitura dos textos que compõem este caderno e de outros materiais sugeridos, bem como a realização de debates.
Palavras-chave (3 a 5 palavras)
PLANEJAMENTO; PPP; PPC; PTD;
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR
ILONI STREGE1
PLANEJAMENTO: Um Desafio Pedagógico como Proposta de Formação Continuada
Área: Pedagogia
Material Didático para Intervenção no formato de Caderno Temático, apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, na Área de Pedagogia. Tema de estudo: Planejamento e Avaliação. Orientador: Prof. Dr. Jorge Carlos Correa Guerra2
RIO NEGRO – PR
2011
1 Graduada em Pedagogia/habilitação: Administração Escolar, Orientação Educacional e Séries Inicais e, Ciências. Especialista em Ciências, Educação Ambiental. Professora PDE; FAFIUV/UEL/ SEED-UTFPR, email: [email protected]
2 Doutor em Administração (Businnes Administration, AU USA).
APRESENTAÇÃO.................................................................................................
03
UNIDADE I – PLANEJAMENTO: AS DIRETRIZES E O PLANEJAMENTO......
05
1.1 PROCEDIMENTOS......................................................................................... 05 1.2 CONTEÚDOS DE ESTUDO: O QUE DIZEM AS DIRETRIZES SOBRE PLANEJAMENTO?.................................................................................................
05
1.3 ORIENTAÇÕES............................................................................................... 08 1.4 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO......................................................................... 08
UNIDADE II – PLANEJAMENTO: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E PARTICIPATIVO....................................................................................................
09
2.1 PROCEDIMENTOS.......................................................................................... 09 2.2 CONTEÚDOS DE ESTUDO: O PLANEJAMENTO E UMA EDUCAÇÃO DE RESULTADOS......................................................................................................
10
2.2.1 Planejamento Estratégico.............................................................................. 12 2.2.2 Planejamento Participativo............................................................................ 13 2.3 ORIENTAÇÕES............................................................................................... 16 2.4 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO.......................................................................... 17
UNIDADE III – PLANEJAMENTO: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO.........
18
3.1 PROCEDIMENTOS.......................................................................................... 18 3.2 CONTEÚDOS DE ESTUDO: O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO.......... 19 3.3 ORIENTAÇÕES.............................................................................................. 22 3.4 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO......................................................................... 22
UNIDADE IV – PLANEJAMENTO: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
23
4.1 PROCEDIMENTOS.......................................................................................... 23 4.2 CONTEÚDOS DE ESTUDO: A PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 23 4.3 ORIENTAÇÕES............................................................................................... 25 4.4 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO.......................................................................... 26
UNIDADE V – PLANEJAMENTO: PLANO DE TRABALHO DOCENTE............
27
5.1 PROCEDIMENTOS....................................................................................... 27 5.2 CONTEÚDOS DE ESTUDO: O QUE É UM PLANO DE TRABALHO DOCENTE..............................................................................................................
28
5.3 ORIENTAÇÕES.............................................................................................. 30 5.4 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO.......................................................................... 30
SUGESTÃO DE ARTIGOS, VÍDEOS E FILMES...................................................
31
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 35
SUMÁRIO
Este Caderno Temático faz parte das atividades do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Educação do Estado do
Paraná; e tem por objetivo subsidiar o professor PDE na implementação de seu
Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola.
O tema escolhido é Planejamento e Avaliação, sob o título
PLANEJAMENTO: Um Desafio Pedagógico como Proposta de Formação
Continuada, dando-se ênfase a planejamento. O mesmo precisa ser amplamente
discutido no âmbito escolar, pois como o próprio título coloca, ele ainda é um desafio
e há necessidade do professor buscar meios para vencê-lo.
Considerando que: [...] “Planejar ajuda a concretizar aquilo que se almeja
(relação Teoria-Prática); aquele algo que planejamos é possível acontecer;
podemos, em certa medida, interferir na realidade.” (VASCONCELLOS, 2010, p. 35),
faz-se necessário que a área da educação planeje visando à construção da
autonomia e formação dos educandos para o exercício pleno da cidadania.
Objetivando despertar a consciência na equipe de professores, pedagogos e
direção, da necessidade de um planejamento escolar participativo e dialético para
um trabalho pedagógico efetivo, eficiente, desfragmentado e de resultados de
qualidade nos Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica do Estado do
Paraná. Este material tem como base as Diretrizes Nacionais e Estaduais e como
referência, livros e artigos sobre o assunto, escritos por autores consagrados e
atuais, com o objetivo de auxiliar o professor na elaboração do planejamento.
Para a efetivação deste estudo, elaborou-se este Caderno Temático que é
composto de cinco Unidades Didáticas.
Cada Unidade Didática é dividida em: Procedimentos, Conteúdos de Estudo,
Orientações e Proposta de Avaliação.
A primeira Unidade contempla o conteúdo contido nas Diretrizes
(LDBN/9394/96 e DCEs) a respeito de planejamento; a segunda apresenta algumas
colocações sobre planejamento específico e planejamento participativo; a terceira
APRESENTAÇÃO
Unidade traz alguns apontamentos sobre o Projeto Político Pedagógico - PPP; na
quarta Unidade informações sobre a Proposta Pedagógica Curricular - PPC e a
última abrange explicações detalhadas sobre o Plano de Trabalho Docente - PTD.
Além das cinco Unidades Didáticas, contém ainda um tópico com sugestões
de artigos, vídeos e filmes para oportunizar a direção, equipe pedagógica e
professores a possibilidade de aprofundar seu conhecimento futuramente, como
obter subsídios pedagógicos.
Considerando que “Planejar é, antecipar mentalmente uma ação a ser
realizada e agir de acordo com o previsto, é buscar fazer algo incrível,
essencialmente humano: o real ser comandado pelo ideal.” (Vasconcellos, 2010, p.
35), este caderno, visa refletir sobre os benefícios e influência do planejamento no
cotidiano escolar e na aprendizagem dos alunos oferecendo aos educadores
material teórico atualizado para auxiliá-los no planejamento de suas aulas
objetivando dinamizar o trabalho pedagógico e também, através dos estudos em
grupo, oportunizar a troca de experiências e conhecimento entre os profissionais da
educação.
A autora.
5
1.1 Procedimentos
Formar grupos, de no máximo 04 componentes, para leitura e discussão
do texto: O que dizem as Diretrizes sobre Planejamento?
Durante a discussão dar atenção maior para a interrogação que está em
destaque no quadro verde.
Apresentação em plenária das conclusões do grupo referente ao
conteúdo abordado pelo texto, especialmente, sobre a interrogação em
destaque.
O tempo disponibilizado para leitura e discussão será de 40 minutos e
mais 10 minutos por grupo para apresentação das conclusões em
plenária.
Sugestão de leitura complementar do artigo: O Planejamento no
Contexto Escolar3 de Gama e Figueiredo.
Material utilizado será o texto disponível abaixo e o artigo sugerido como
leitura complementar.
A avaliação dos resultados se dará durante a observação das
apresentações.
1.2 Conteúdos de estudo:
O QUE DIZEM AS DIRETRIZES SOBRE PLANEJAMENTO?
A educação de um País é regida por Leis e Diretrizes específicas e a partir
destas cada Estado pode elaborar as suas. A lei que rege a educação brasileira a-
3 < http://www.uems.br/na/discursividade/Arquivos/edicao04/pdf/05.pdf> Acesso em: 22 ab. 2011.
UNIDADE I – PLANEJAMENTO
AS DIRETRIZES E O PLANEJAMENTO
6
Da forma como está estabelecido o Calendário Escolar, há possibilidades reais de se realizar o planejamento de forma participativa?
tual é a Lei de Diretrizes e Bases Nacionais - 9394/96 (LDBN), e as diretrizes do
Estado do Paraná são as Diretrizes Curriculares da Organização da Educação
Básica (DCEs). Este texto aborda o que as mesmas trazem referente ao
Planejamento.
A LDBN 9394/96 se refere a Planejamento em seus Artigos 13 e 14, como
veremos na sequência:
Art. 13 Os docentes incumbir-se-ão de: I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino; II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica
do estabelecimento de ensino; III. zelar pela aprendizagem dos alunos; IV. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento; V. ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Art. 14 Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
No que refere ao planejamento de acordo com a LDBN, sua construção fica
a cargo dos estabelecimentos de ensino.
Envolvendo todos os profissionais da escola.
Levando em consideração que o docente
necessita, acima de tudo, zelar pela
aprendizagem, bem como
estabelecer estratégias de
recuperação aos alunos de menor rendimento escolar, cabe
também a ele, reorganizar o seu planejamento conforme as
necessidades educacionais destes alunos e, sobretudo, fornecer aos mesmos
condições de aprendizagem para se tornarem cidadãos críticos e capazes de intervir
e transformar a sociedade em que vivem.
Segundo a LDBN o professor tem como incumbência ministrar as aulas nos
dias letivos e horas aulas estabelecidas, participar de forma integral dos períodos
Fonte: a autora
7
dedicados ao planejamento, além de participar da elaboração da Proposta Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino em que atua.
As DCEs, construídas com base nas teorias críticas, contribuem
significativamente no planejamento do professor e ainda, destacam a importância
dos conteúdos disciplinares e do professor como autor de seu Plano de Trabalho,
estando em consonância com a LDBN.
Anterior às DCEs, mas objetivando sua construção, o professor passou a
discutir os conteúdos curriculares e selecioná-los e não mais, apenas, decidir a
metodologia.
Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar os problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do para que serve. (DCEs, 2008, p. 24 apud SACRISTÁN, 2000, p. 120).
O conhecimento escolar se traduz nos conteúdos das disciplinas do
currículo, as Diretrizes destacam a importância dos conteúdos disciplinares, e o
professor como responsável pela Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento e seu Plano de Ensino ou Plano de Trabalho Docente.
De acordo com as DCEs (2008, p. 26):
Nessa concepção de currículo, as disciplinas da Educação Básica terão, em seus conteúdos estruturantes, os campos de estudo que as identificam como conhecimento histórico. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais estáveis e permanentes da disciplina quanto pelos que se apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações sociais. Esses conteúdos, articulados entre si e fundamentados nas respectivas orientações teórico-metodológicas, farão parte da proposta pedagógica curricular das escolas. A partir da proposta pedagógica curricular, o professor elaborará seu plano de trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de suas diferentes turmas e escolas de atuação. No plano, se explicitarão os conteúdos específicos a serem trabalhados nos bimestres, trimestres ou semestres letivos, bem como as especificações metodológicas que fundamentam a relação ensino/aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a avaliação no cotidiano escolar.
A PPC deve abordar os conteúdos, propiciando a articulação entre eles,
tornando-os mais abrangentes e vivos. Sendo ele construído a partir da realidade de
cada estabelecimento de ensino, conforme se encontra no PPP e as DCEs. Partindo
da PPC, o professor deve elaborar seu PTD, exatamente da forma como pretende
8
trabalhar os conteúdos específicos de sua disciplina, incluindo todos os passos, é o
fazer diário.
1.3 Orientações
O texto poderá ser trabalhado fazendo-se uso de slides e através de leitura
individual ou em grupo.
Poderá ser disponibilizado ao grupo, projetor de imagens e computador para
montar a explanação para plenária.
O tempo pode ser definido de acordo com as necessidades do grupo.
1.4 Propostas de Avaliação
A proposta de trabalho pedagógico poderá ser avaliada, observando-se o
decorrer das atividades e o resultado dos debates e apresentações.
9
2.1 Procedimentos
Será apresentado um vídeo sobre Planejamento Estratégico4 do youtube.
Duração do vídeo 1 minuto e 50 segundos.
Após o vídeo, os participantes se reunirão em grupos
de no máximo 04 pessoas, podendo ser os mesmos
grupos da atividade da Unidade I.
Efetuar a leitura e discussão do texto: O Planejamento
e uma Educação de Resultados, dando ênfase ao que contém nos
quadros destacados.
O tempo estabelecido para leitura e discussão será de 50 minutos e 10
minutos para cada grupo apresentar em plenária os resultados das
discussões.
Sugere-se como leitura complementar: O Processo de
Planejamento Participativo da Unidade Escolar, artigo de Pedro
Ganzeli5.
O material usado será: o vídeo, o computador, o projetor de imagens, a
caixa de som, o texto dessa unidade e o artigo de Pedro Ganzeli.
A avaliação se dará a partir da observação das apresentações.
2 <http://www.youtube.com/watch?v=pltne4hwmvk> Acesso em: 23 ab. 2011.
5 <http://www.fclar.unesp.br/ced/polit_gest/edi1_artigopedroganzeli.pdf> Acesso em: 22 ab. 2011.
Fonte: a autora
UNIDADE II – PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E PARTICIPATIVO
10
2.2 Conteúdos de Estudo
O PLANEJAMENTO E UMA EDUCAÇÃO DE RESULTADOS O planejamento faz parte do cotidiano, planeja-se o dia-a-dia, sem muitas
vezes se ter consciência do fato. Sem planejamento onde ficam as metas? Os
objetivos? Para que, afinal se levanta a cada manhã? O que se fará em uma
determinada escola ou sala de aula?
A aranha realiza operações que lembram as de um tecelão, e as caixas que as abelhas constroem no céu podem tornar sem graça o trabalho de muitos arquitetos. Mas mesmo o pior arquiteto se diferencia da abelha mais hábil desde o princípio, em que, antes de construir com suas tábuas uma caixa, ele já a construiu na sua mente. No final do processo de trabalho ele obtém algo que já existia na sua mente antes que ele começasse a construir. O arquiteto não só modifica as formas naturais, dentro das limitações impostas por essa mesma natureza, mas também realiza um propósito próprio, que define os meios e o caráter da atividade à qual ele deve subordinar à sua
vontade. (VIEIRA, 2008, p 37 apud KARL MARX, 1985).6
Muitos profissionais da educação ainda trabalham “apagando incêndios”.
São levados pelo que acontece no momento, sem
planejamento algum, prevalecendo a visão de senso comum e
de reação aos acontecimentos e não ao planejamento por meio
de uma ação competente que possam influenciar os
acontecimentos e a realidade. Acabam não tendo tempo para
pensar e muito menos para planejar.
Esta forma de agir limita as ações e podem aumentar os problemas em vez
de solucioná-los, já que se atua sobre sintomas
detectados que necessariamente não são as causas dos
problemas. Essa prática da reação reforça a condição de
“apagar incêndios” ocasionando um desgaste inútil de
energia, tempo e recursos.
Esta situação poderá ser resolvida pela aplicação do planejamento que
orienta na análise da realidade e no levantamento de dados que sustentem as deci-
sões sobre as ações e os recursos a serem utilizados.
6 <http://www.ppge.ufes.br/dissertacoes/2008/ALEXANDRO%20BRAGA%20VIEIRA.pdf> Acesso em:
22 ab. 2011.
Fonte: www.biof ufrj.br
Na sua escola, é possível observar o “apagar incêndio”? É frequente?
11
O planejamento não resolve tudo, mas a ausência dele é responsável em
parte pela manutenção de baixos resultados de aprendizagem e indisciplina. Ele é
um meio para facilitar e dinamizar o trabalho pedagógico. É um instrumento contra a
improvisação. Deve ser o principal instrumento de quem atua na educação.
Planejar é refletir sobre a ação, é um momento de pensar, para agir melhor,
é um caminho trilhado para se alcançar um determinado objetivo. Exige reflexão
sobre a realidade concreta e as ações a desenvolver, principalmente a
transformação de uma realidade. Para isto, é preciso ter uma visão crítica da
realidade sócio-cultural em que o trabalho acontece. Todas as atividades
pedagógicas devem ser pensadas e preparadas antes de serem colocadas em
prática, devem, portanto, serem planejadas.
Para Padilha (2001, p. 30):
O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.
Segundo Gandin e Gandin (1999; p. 37 apud GEMERASCA E GANDIN,
2002, p.15) [...] “planejar é organizar um conjunto de ideias que representem esse
futuro desejado e transformar a realidade para que esse conjunto se realize no todo
ou em parte.”
Já foi observada a importância de se realizar o planejamento educacional e
a possibilidade do mesmo, ser a chave para solução da maioria dos problemas
frequentemente enfrentados nas escolas e nas salas de aulas.
Qual seu parecer?
A seguir se verificará dois tipos de planejamento que devem estar presentes
na educação de resultados, sendo eles: planejamento estratégico e planejamento
participativo.
A escola só traz resultados positivos quando antevemos as ações, isto é, quando planejamos e executamos estratégica e participativamente as ações.
12
2.2.1 Planejamento Estratégico
Diversas são as abordagens sobre planejamento estratégico, mas se pode
dizer que o mesmo objetiva antecipar os resultados de uma ação e seus possíveis
reflexos a curto, médio e longo prazo. Ele deve ter claro o que, como, por que,
para quê, para quem, e quando (período de execução).
De acordo com Megginson, Mosley e Pietri Jr (1998),
[...] o planejamento pode ser definido como o processo de estabelecer objetivos ou metas, determinando a melhor maneira de atingi-los e o alicerce para as subseqüentes funções de organizar, liderar e controlar. Ao estabelecer um objetivo ou meta, deve-se ter clareza sobre onde se quer chegar. É preciso reconhecer as variáveis importantes que influenciam os objetivos, identificar e avaliar as condições atuais e futuras que afetam esse objetivo, pois as necessidades do mercado mudam. Além disso, deve-se desenvolver uma abordagem sistemática para atingir esse objetivo, atribuindo responsabilidades para realização, quem, o quê, como, quais resultados são esperados. Só então, é possível passar à implementação do planejamento, controlando e avaliando sua eficácia.
A citação de Megginson, Mosley e Pietri Jr, reforça o que foi dito acima:
conhecer e saber o que se espera.
O planejamento deve ser revisto constantemente para verificar se está
sendo alcançado aquilo que foi proposto. Planejar por planejar, sem avaliar os
resultados, reforça o insucesso.
Heloisa Lück (2000) no texto, A Aplicação do Planejamento Estratégico na
Escola7, escreve:
Consideramos como planejamento estratégico o esforço disciplinado e consistente, destinado a produzir decisões fundamentais e ações que guiem a organização escolar, em seu modo de ser e de fazer, orientado para resultados, com forte e abrangente visão de futuro. [...]
O planejamento estratégico parte da realidade complexa e dinâmica do
estabelecimento de ensino, devendo ser claro, objetivo e sem delongas. Ele sugere
inovação, criatividade e arrojo, uma vez que, o que sempre se fez, não está
”produzindo os frutos” esperados.
Reflita e reveja conceitos (se Necessário)
5
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/luck_planejamento.pdf> Acesso em: 24 mar. 2011.
13
Seu planejamento: É claro? É objetivo? É inovador? É criativo? É arrojado?
Todo planejamento estratégico requer algumas situações fundamentais.
Muitas vezes precisa-se ousar, mas embasado no conhecimento da realidade
externa e interna do estabelecimento, para se obter resultados significativos. Deve-
se ter uma visão quantitativa e qualitativa das realidades e suas influências, para
atuar sobre as possíveis interferências negativas no ambiente escolar e aproveitar
as positivas, para somar.
Precisa-se realizar uma análise diagnóstica, observando os possíveis
resultados nos diversos prazos (curto, médio e longo), observando a possibilidade
mais viável para resultados mais eficazes e abrangentes, pensando e agindo
estrategicamente e não reativamente, para possibilitar uma educação de resultados,
cumprindo com sua função, através de acompanhamento e avaliação constantes e
baseados em boas referências e tornando-se boa referência.
2.2.2 Planejamento Participativo
O planejamento Participativo não deixa de ter pontos comuns ao
Planejamento Estratégico, pois também se deve ter em mente o que se quer, como,
por quê, para quê, para quem e em que tempo.
Para exemplificar Planejamento Participativo, vejamos o que diz Gandin:
[...] fujam do que diz Robert (1998, p. 40) com o nome de Administração Cristóvão Colombo: “Quando ele partiu, não sabia para onde ia. Quando chegou, não sabia onde estava. Quando voltou, não sabia dizer onde esteve!”, o Planejamento Participativo quer mais: deseja ser, essencialmente, o planejamento de decidir quais as coisas certas a fazer e quais os motivos que nos levam a fazê-las, embora não renuncie aos instrumentos e às técnicas que permitam “fazê-las bem”. (GANDIN, 2001, p. 87 apud GANDIN, 2000, p. 35ss)
8.
6 <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss1articles/gandin.pdf> Acesso em: 25 mar. 2011.
14
É através do planejamento participativo que se vislumbra possibilidades de
mudanças e sucesso.
Para a construção de uma sociedade crítica,
transformadora e participativa não são suficientes que
professores, de forma isolada ou em grupo, definam
estrategicamente como ministrar um conteúdo preestabelecido. É preciso que se
organizem de forma participativa para definir que resultados alcançarem, não
apenas em relação aos alunos, mas também no que diz respeito à realidade social e
a partir disto, se realize uma avaliação da prática (replanejamento) e se proponha
práticas alternativas que influenciem na transformação/construção social desejada.
O Planejamento Participativo permite coordenar ideias, ações, perspectivas
e compartilhar preocupações e utopias, não priorizando o estado de conformidade,
mas contribuindo para maior eficácia, clareza e profundidade naquilo que se realiza.
No artigo: A Posição do Planejamento Participativo entre as Ferramentas de
Intervenção na Realidade, Gandin (2001, p.82) 9 coloca que:
O Planejamento Participativo é, de fato, uma tendência (uma escola) dentro do campo de propostas de ferramentas para intervir na realidade. Ele se alinha ao lado de outras correntes, como o Planejamento Estratégico, [...] Como tal, ele tem uma filosofia própria e desenvolveu conceitos, modelos, técnicas e instrumentos também específicos.
Cada escola possui uma realidade específica e vista de diferentes formas
por cada um que a vivencia. O Planejamento Participativo ocorre com a colaboração
dos diferentes "olhares" presentes no dia-a-dia de uma escola, tendo a efetiva
participação de pais, alunos, professores, funcionários, equipe pedagógica, direção
e direção auxiliar, nas decisões sobre a escola que queremos. É o processo de
organização do trabalho coletivo, inclui distribuição do poder e tem como ponto alto,
a melhor posição, isto é, atitude frente a algum empreendimento, seus motivos e
como alcançá-los de maneira mais simples, econômica e produtiva.
O Planejamento Participativo dispensa a hierarquia no momento do
planejamento, optando pela sinergia. Mas ele não dispensa uma coordenação para
exercer o papel de articulador e canalizador dos diferentes interesses, objetivando a
participação e responsabilização de todos pelos resultados.
Gandin ressalta alguns pontos distintos do planejamento participativo em
7<http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss1articles/gandin.pdf> Acesso em: 25 mar. 2011.
Fonte: a autora
15
Há relação entre: Planejamento Estratégico que objetiva antecipar os resultados de uma ação e seus possíveis reflexos a curto, médio e longo prazo e o Planejamento Participativo, que objetiva a participação de toda comunidade escolar na elaboração do planejamento e na execução?
relação aos demais, como veremos a seguir:
a) Ele foi desenvolvido para [...] contribuir para a construção da realidade social. [...]
b) Ele parte da verificação de que não existe participação real em nossas sociedades [...]. Mais do que isto: parte da clareza de que isto é conseqüência da organização estrutural injusta destas mesmas sociedades.
c) [...] ferramenta para que as instituições, grupos e movimentos [...] possam ter uma ação e ser direcionados a influir na construção externa da realidade [...] para a busca de fins sociais maiores.
d) [...] constrói um conjunto de conceitos, de modelos, de técnicas e de instrumentos que permitam utilizar processos científicos e ideológicos e organizar a participação para intervir na realidade, na direção conjuntamente estabelecida. (GANDIN, 2001)
10
Planejamento Participativo é um processo de tomada de decisões e de
comunicação sobre os objetivos que se devem atingir no futuro, visando transformar
uma dada realidade, de uma maneira mais ou menos controlada.
Pense...
Cada alternativa representa uma possibilidade para chegar à situação
desejada, utilizando os escassos recursos que estão à disposição. Para concretizar
as decisões, é necessário que os envolvidos se comprometam a atuar de acordo
com as decisões tomadas, em função de um mesmo objetivo.
Pode-se concluir sobre Planejamento Estratégico e Participativo, fazendo
uso de uma citação, grifo meu:
O enfoque do Planejamento Estratégico enfatiza, em especial, o conteúdo, a orientação e os resultados da organização proposto no plano resultante. Já o Planejamento Participativo enfatiza o processo envolvido na elaboração do plano, considerado como legitimador do mesmo. (LUCK, 2000)
11.
Para ressaltar e fechar com clareza e abrangência este texto sobre
Planejamento se acrescenta uma citação de Padilha (2001, p. 63):
8 < http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss1articles/gandin.pdf> Acesso em: 25 mar. 2011.
9 < http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/luck_planejamento.pdf > Acesso em: 25 mar. 2011.
16
Planejar, em sentido amplo, é um processo que "visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro", mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja.
O Planejamento deve ser visto como atividade integrada à educação, pelo
simples fato de caracterizar a não improvisação, projetando o futuro, estabelecendo
caminhos e metas que possam nortear de forma facilitada a ação educativa,
prevendo o acompanhamento e a avaliação desta ação.
2.3 Orientações
O texto poderá ser trabalhado como nos procedimentos acima ou utilizando-
se slides e através de leitura individual, coletiva ou em grupo, como melhor se
adequar à realidade dos participantes e espaço físico. O tempo pode ser definido de
acordo com as necessidades do público em questão.
Poderá ser disponibilizado ao grupo um projetor de imagens e computador
para montar a explanação que poderá ser apresentada em plenária ou
simplesmente entregue ao coordenador da atividade.
17
2.4 Proposta de Avaliação A proposta do trabalho pedagógico poderá ser avaliada observando o
transcorrer das atividades, os resultados dos debates e das apresentações dos
educadores ou do material produzido.
18
3.1 Procedimentos
Apresentação de um vídeo do youtube abordando o tema Projeto Político-
Pedagógico de Fabrícia Neli J. Martins12.
Duração do vídeo: 09 minutos e 30 segundos.
Organizar os grupos já formados anteriormente para efetuar a leitura do
texto O Projeto Político-Pedagógico discuti-lo, redigir um texto sobre as
indagações que se apresentam em destaque no texto, entregando-o ao
professor coordenador das atividades.
O tempo estabelecido será de 1 hora para leitura, discussão e produção.
Sugere-se a leitura complementar do artigo de Maria Adélia Teixeira
Baffi13: O Planejamento em Educação: revisando conceitos para mudar
concepções e práticas, leitura da Deliberação 014/99 do CEE14 e da
Instrução nº 007/2010 - SUED/SEED – PR15.
O material utilizado será vídeo, computador, projetor multimídia, caixa de
som o texto a seguir, o artigo sugerido como leitura complementar, a
Deliberação 014/99 e a Instrução nº 007/2010.
A avaliação se dará com a leitura das produções entregues ao professor
coordenador.
12
<http://www.youtube.com/watch?v=QN-ZfbKdYU0 >. Acesso em: 26 ab. 2011. 13
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm>. Acesso em: 26 ab. 2011. 14
<http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b187505b1107f0f9032569f10049e0af/$FILE/_i8himoqb2clp631u6dsg32d1d64sjie8_.pdf> Acesso em: 12 ab. 2011.
15 <http://www.nre.seed.pr.gov.br/amsul/arquivos/File/gestao/Instrucao_007_PPP.pdf> Acesso em: 12
ab. 2011.
UNIDADE III – PLANEJAMENTO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
19
3.2 Conteúdo de Estudo
O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO O Projeto Político-Pedagógico abrange a instituição de forma global. Sua
construção é norteada pelo Artigo 3º da LDB 9394/96, onde diz:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I. igualdade de condições para acesso e permanência na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber; III. pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; IV. respeito a liberdade e apreço a tolerância; V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. valorização do profissional da educação escolar; VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da
legislação do sistema de ensino; IX. garantia do padrão de qualidade; X. valorização da experiência extra-curricular; XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
O PPP é o primeiro nível de planejamento a ser construído de forma
participativa pela comunidade escolar. Segundo Diogo (1998, p.17 apud
VASCONCELLOS, 2010, p.169)
O Projeto Educativo é, claramente, um documento de planificação escolar que poderíamos caracterizar de seguinte modo: de longo prazo quanto à sua duração; integral quanto à sua amplitude, na medida em que abarco todos os aspectos da realidade escolar; flexível e aberto; democrático porque elaborado de forma participada e resultado de consensos.
O Projeto Político-Pedagógico é o documento norteador das ações de um
estabelecimento de ensino, suas intenções, a organização de todo o trabalho
pedagógico e educacional, fundamentação teórica e filosófica, os objetivos, metas,
rumos, é o para que.
Sua construção parte da análise da realidade onde o estabelecimento está
inserido com suas diversidades culturais, econômicas, sociais e de crenças. Nele
constam as intenções educativas da escola, a formação do cidadão crítico,
participativo e transformador de sua realidade. Por isso é um projeto pedagógico e é
20
político, por estar comprometido na formação do cidadão, que é um ser político por
natureza.
ANALISE
Toda comunidade escolar: direção, equipe pedagógica, professores,
funcionários, instâncias colegiadas, pais e alunos devem envolver-se na construção
e efetivação do PPP, buscando superar os conflitos, as competições e melindres, já
que o mesmo é em prol de uma comunidade, de uma sociedade e não de alguns
elementos.
Essa mobilização em prol da construção do PPP é fundamental por refletir a
visão sob diversas óticas garantindo um projeto de objetivos reais, pontuais e
flexíveis. Estabelecendo metas permanentes para médio e longo prazo.
PARE E PENSE
Os princípios norteadores do Projeto Político-Pedagógico, segundo Veiga,
(2010. p. 16 a 20), são:
a) Igualdade de condições de acesso e permanência na escola. [...] b) Qualidade [...] propiciar uma qualidade para todos. [...] c) Gestão democrática [...] Ele exige uma ruptura histórica na prática
administrativa da escola, com o enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da permanência do aluno na sala de aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares. Esse compromisso implica a construção coletiva de um projeto político-pedagógico ligado à educação das classes populares. [...]
d) Liberdade [...] é o resgate do sentido dos conceitos de autonomia e liberdade. A autonomia e a liberdade fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. [...]
e) Valorização do magistério [...] A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país relacionam-se estreitamente a formação (inicial e continuada), condições de trabalho (recursos didáticos, recursos físicos e materiais, dedicação integral à escola, redução do número de alunos na sala de aula etc.) remuneração, elementos esses indispensáveis à profissionalização do magistério. [...] a formação continuada dos profissionais, da escola compromissada com a construção do projeto
O Projeto Político-Pedagógico desenvolvido na escola atende às necessidades da sociedade atual?
Existe coerência entre o que está descrito no Projeto e a prática realizada na escola?
21
político-pedagógico, não deve limitar-se aos conteúdos curriculares, mas se estender à discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.
Os grifos da citação acima são da autora.
Com a atual Constituição Federal, tornando o acesso e permanência à
escola como um direito de todos conforme podemos verificar o artigo da
Constituição Federal da República Federativa do Brasil – 1988, na íntegra:
Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A heterogeneidade das escolas aumentou, obrigando a construção de um
Projeto Político-Pedagógico específico para cada escola, conforme consta na LDBN
9394/96, observando a diversidade e características de seu alunado. Antes, muitas
crianças e adolescentes das classes “D” e “E”, principalmente, não frequentavam a
escola ou se evadiam muito cedo, tornando a escola mais homogênea e excludente,
pois era o aluno tendo que se adaptar a escola existente e não o contrário.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, também veio para combater a
exclusão, responsabilizando o estado, os pais e a escola pela educação para todos,
como se poderá verificar a seguir:
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
De acordo com a Instrução Nº 007 / 2010 - SUED/SEED16, todo Projeto
Político-Pedagógico do Estado do Paraná deve contemplar:
Identificação do Estabelecimento de Ensino: visão histórica sobre o
estabelecimento, histórico, localização, características econômicas e
16
<http://www.nre.seed.pr.gov.br/amsul/arquivos/File/gestao/Instrucao_007_PPP.pdf> Acesso em: 12 ab. 2011.
22
sociais da comunidade, recursos humanos, materiais e pedagógicos,
regime escolar, número de alunos e resultados.
Objetivos Gerais;
Marco Situcional: expressa a realidade vivenciada pela escola, necessi
dades e avanços;
Marco Conceitual: fundamentação teórica e metodológica;
Marco Operacional: perspectivas e linhas de ação;
Referências.
O PPP é passível de avaliação, rediscussão, reflexão e reorganização, por
não ser estático, assim como a sociedade, que está em constantes transformações
históricas, políticas, sociais, ambientais e tecnológicas.
3.3 Orientações
O texto poderá ser trabalhado como nos procedimentos acima ou mediante
leitura individual ou em dupla, observando a especificidade do grupo. O tempo pode
ser definido de acordo com as necessidades do público em questão.
Poderá ser disponibilizado ao grupo, computador e projetor de imagens para
montar a explanação que será apresentada em plenária.
3.4 Proposta de Avaliação A proposta de trabalho pedagógico poderá ser avaliada observando no
decorrer das atividades os resultados dos debates e das apresentações dos
educadores.
23
4.1 Procedimentos
Assistir a um vídeo que trata do. PPC, Plano de Trabalho Docente 217, o
tema de estudo desta Unidade.
Duração do vídeo é de 9 minutos e 59 segundos.
Os grupos já formados anteriormente se reúnem para leitura e discussão
do texto: A Proposta Pedagógica Curricular, durante a discussão, dar
ênfase às frases que estão em destaque nos quadros.
O tempo estabelecido será de 50 minutos para leitura e discussão e mais
10 minutos por grupo, para apresentar em plenária os resultados das
discussões.
Sugere-se consulta a Instrução nº 007/2010 - SUED/SEED – PR18.
O material usado será o vídeo, o computador, o projetor de imagens para
a apresentação do vídeo, caixa de som e os textos acima citados.
Poderá se avaliar durante as apresentações dos grupos se os objetivos
foram alcançados.
4.2 Conteúdos de Estudo
A PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR A construção da Proposta Pedagógica Curricular exige disponibilização de
tempo do professor, que no primeiro momento, poderá chatear-se, mas no decorrer,
17
<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10209> Acesso em 09/05/2011.
18 <http://www.nre.seed.pr.gov.br/amsul/arquivos/File/gestao/Instrucao_007_PPP.pdf> Acesso em
12/04/2011
UNIDADE IV – PLANEJAMENTO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
24
verificará ganho em tempo, organização e facilidade para ministrar suas aulas
evitando a improvisação e o desgaste decorrente.
A PPC integra o PPP, contemplando as disciplinas ou áreas de ensino,
trazendo claras as indagações: O quê? Como? Por quê? Para quê? Para quem?
Na construção da PPC leva-se em conta a periodicidade em que as
modalidades de ensino se apresentam (anual ou semestral).
A PPC deve ser construída observando-se a comunidade escolar. Para
tanto, antes de elaborá-lo, o professor necessariamente precisa ter conhecimento do
PPP, onde consta o perfil da comunidade, o embasamento teórico que dá
sustentação pedagógica às atividades desenvolvidas no estabelecimento de ensino,
os resultados da aprendizagem, os objetivos, metas e os princípios que dão
fundamentação à prática pedagógica.
CONVIDO-OS A PENSAR
Além de levar em consideração a comunidade escolar, para alcançar uma
educação de resultados, a PPC contempla conteúdos, que representam o saber
produzido ao longo da história da humanidade, o saber científico. Desta forma, será
oportunizado o confronto entre os saberes científico e popular ocorrendo a dialética,
a construção de conhecimento, possibilitando a formação de cidadãos conscientes e
transformadores de sua realidade. Realidade esta, posta pela classe dominante que
insiste em manter seus privilégios.
Complementado, segue uma citação das DCEs: [...] “propõe-se que o
currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o
enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política
de seu tempo. [...]” (2008, p. 20).
Segundo a Instrução nº 007 / 2010 - SUED/SEED – PR19.
A Proposta Pedagógica Curricular, parte integrante do Projeto Político-
19
<http://www.nre.seed.pr.gov.br/amsul/arquivos/File/gestao/Instrucao_007_PPP.pdf> Acesso em: 12
ab. 2011.
O que uma PPC deve
contemplar? Quais os itens que
compõe a PPC? O que os itens
abrangem?
25
Pedagógico, se constitui em um documento que fundamenta e sistematiza a organização do conhecimento no currículo. Nela se expressam os fundamentos conceituais, metodológicos e avaliativos de cada disciplina da Matriz Curricular, bem como os conteúdos de ensino nela dispostos de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, por níveis e modalidades.
A Proposta Pedagógica Curricular, segundo a Instrução acima citada, é
constituída seguindo a formatação a seguir:
Apresentação da disciplina: evolução e importância histórica, objetos
de estudo da disciplina, justificativa, relevância ou importância na
formação do cidadão, concepção de acordo com as DCEs.
Objetivos Gerais.
Conteúdos: estruturantes e básicos, de acordo com as DCEs e,
específicos, este sendo opcional. Separados por série/período. Em
estabelecimentos de ensino com grande rotatividade de professores,
sugere-se a especificação dos conteúdos específicos.
Encaminhamento Metodológico: recursos didáticos, pedagógicos e
tecnológicos, estratégias, o como fazer e ainda, a abordagem dos
desafios educacionais contemporâneos e diversidade étnico-cultural.
Avaliação: coerente com as Diretrizes e o PPP, os critérios e
instrumentos de avaliação; recuperação concomitante.
Referências.
A Proposta deve ser observada, avaliada e reestruturada sempre que houver
necessidade. Essa possibilidade se dá pela sua flexibilidade. Esta flexibilidade não
traduz fuga ou descarte do que foi planejado, mas um redirecionamento do ensino-
aprendizagem após feedback, para obtenção de melhores resultados.
4.3 Orientações
O texto poderá ser trabalhado como nos procedimentos acima ou mediante
leitura individual, coletiva ou em grupo, observando a especificidade dos
participantes. O tempo pode ser definido de acordo com as necessidades do grupo.
Poderá ser disponibilizado ao grupo, computador e projetor de imagens para
montar a explanação que será apresentada em plenária ou então apenas entregar
ao coordenador das atividades as produções realizadas pelos grupos.
26
4.4 Proposta de Avaliação A proposta de trabalho pedagógico poderá ser avaliada observando o
transcorrer das atividades e os resultados observados durante a explanação em
plenária ou mediante a leitura das produções.
27
5.1 Procedimentos
Apresentação de vídeo referente ao assunto desta Unidade: Plano de
Trabalho Docente 120.
Duração do vídeo é de 16 minutos e 25 segundos.
Reunir os grupos formados anteriormente para leitura do texto: O que é
um Plano de Trabalho Docente?
Discussão do texto, dando maior atenção às frases que estão em
destaque nos quadros.
Sugere-se a leitura complementar do artigo: A Importância do
Planejamento das Aulas para Organização do Trabalho do Professor
em sua Prática Docente de CASTRO, TUCUNDUVA E ARNS21:
O tempo estabelecido é de 60 minutos para leitura e discussão e mais 10
minutos por grupo para expor os resultados em plenária.
Estará disponível aos grupos o computador e projetor de imagens para as
apresentações.
Os materiais usados serão: vídeo, computador, projetor de imagens e
caixa de som para a apresentação do vídeo e ainda, os textos acima
citados.
Poderá se avaliar a compreensão do tema durante as apresentações dos
grupos em plenária.
20
<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10210> Acesso em: 09 mai. 2011.
21 <http://www.faculdadeexpoente.edu.br/upload/noticiasarquivos/1243985734.PDF> Acesso em: 12
ab. 2011.
UNIDADE V – PLANEJAMENTO
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
28
5.2 Conteúdos de Estudo
O QUE É UM PLANO DE TRABALHO DOCENTE? O Plano de Trabalho Docente (PTD), expressa o que contém na PPC, uma
vez que é elaborado a partir dele. Segundo Vasconcellos (2010, p. 148) o Plano
Pedagógico, “É a orientação para o que fazer cotidiano.”
O PTD é onde o professor coloca de forma detalhada como será sua aula,
avaliação e recuperação dos conteúdos de determinada série ou período. Ele reflete
o jeito de atuar de cada professor, suas características didático/pedagógicas
devendo também, levar em conta as especificidades das turmas e alunos.
Segundo as DCEs (2008, p. 26):
[...] o professor elaborará seu plano de trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de suas diferentes turmas e escolas de atuação. No plano, se explicitarão os conteúdos específicos a serem trabalhados nos bimestres, trimestres ou semestres letivos, bem como as especificações metodológicas que fundamentam a relação ensino/aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a avaliação no cotidiano escolar.
A elaboração do PTD depende do sistema de avaliação (bimestral, trimestral
ou semestral) que está expresso no PPP e Regimento Escolar de cada
estabelecimento ou conforme combinado pela equipe escolar
Sendo a educação dinâmica como a sociedade em que está inserida, o PTD
não é estático é um elemento vivo. Sua flexibilidade permite a abordagem e
discussão de situações relevantes do momento, alterando o planejado. O professor
faz o registro das alterações ou acréscimos no mesmo. Os conteúdos do Livro de
Registro de Classe devem corresponder aos do PTD.
O PTD é um facilitador da docência diária?
29
A avaliação do plano deve ser constante, revendo a prática e replanejando
sempre que haja necessidade.
Os elementos que compõe o PTD são:
Conteúdos: estruturantes e básicos, que constam das DCEs e os
específicos;
Objetivos/justificativa: O que se quer que o aluno aprenda.
Metodologia: é a ação detalhada de como o conteúdo específico será
trabalhado.
Recursos: didáticos, pedagógicos e tecnológicos que o professor
utilizará durante a aula para trabalhar os conteúdos específicos.
Avaliação: sendo subdividido em critérios, instrumentos e recuperação.
Os critérios relacionam-se com os objetivos, são decorrentes dos
conteúdos, definindo o que, porque e para que é importante que se
tenha aprendido e em que dimensão. Devem ser estabelecidos no
momento em que se pensa o conteúdo, metodologia e peso/nota. Os
instrumentos são meios pelos quais os alunos demonstram o que
aprenderam. São exemplos de instrumentos, produção de textos, prova
escrita, pesquisa, maquete, dramatização, cartazes, entre outros. Ao
aplicar um instrumento de avaliação, os critérios deverão estar bem
claros e os alunos cientes. O que o aluno precisa demonstrar neste
instrumento? A recuperação é direito de todos sendo concomitante e
não no final do período ou bimestre. Explanação sobre a forma de
retomada dos conteúdos por meio de outro encaminhamento
metodológico e a reavaliação através de instrumento diferenciado
daquele usado na avaliação.
Avaliação como forma de replanejar é uma constante na sua docência?
Vamos pensar um PTD e descrever em linhas gerais?
30
Planejamento e avaliação são elementos inseparáveis, subsidiam todo o
trabalho de ensino e aprendizagem. A avaliação é um mecanismo para auxiliar na
evolução da aprendizagem do aluno, na prática pedagógica do professor e
consequentemente no replanejamento.
Avaliando a aprendizagem, avalia-se o ensino, num processo contínuo, pois o que se pretende questionar com isso é a forma ensinada, sua adequação às várias maneiras de desenvolver as aprendizagens apresentadas na sala de aula, levando-se em consideração a contextualização e fatos históricos vividos pelos alunos que influenciam na sua forma de aprender. É necessário que o professor conheça as características do grupo como um todo, o desenvolvimento cognitivo, psicológico e social e, a partir daí, organize condições adequadas para a aprendizagem, redirecionando o planejamento, dentro de seus aspectos de flexibilidade, e suas estratégias de ensino, pois aprender é construir significados e ensinar é oportunizar
esta construção (MORETTO, 2002, p. 58)
A avaliação como intervenção, proporciona ao educando e educador um
feedback que o orienta no processo de ensino-aprendizagem e replanejamento.
Portanto, avaliação não é comparar o quanto um aluno acertou em relação
ao outro, mas o quanto ele está progredindo e seus erros devem servir para
reavaliarmos o planejamento, a metodologia utilizada, enfim, a prática docente e
discente.
5.3 Orientações
O texto poderá ser trabalhado como nos procedimentos acima ou mediante
leitura individual ou em dupla, levando em conta os resultados nas Unidades
anteriores. O tempo pode ser definido de acordo com as necessidades dos
participantes observadas anteriormente.
Poderá ser disponibilizado ao grupo, computador e projetor de imagens para
montar a explanação que será apresentada em plenária.
5.4 Propostas de Avaliação
A proposta de trabalho pedagógico poderá ser avaliada observando o
transcorrer das atividades e as apresentações em plenária.
31
Artigos 1. A Aplicação do Planejamento Estratégico na Escola. Profª Heloísa LÜCK22
2. A Construção Coletiva do Projeto Político-Pedagógico. CADEP -
Coordenação de Apoio à Direção e Equipe Pedagógica23
3. A Posição do Planejamento Participativo entre as Ferramentas de
Intervenção na Realidade. Danilo GANDIN24
4. O Processo de Planejamento Participativo Escolar. Rosemeire Barreto dos
Santos CARVALHO. 25
5. Planejamento de Ensino: peculiaridades significativas. Regina Barros LEAL26
6. Planejamento Estratégico. Fragmentos do Módulo I do Curso Gestão
Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 27
7. Planejamento Estratégico como Instrumento de Gestão Escolar. Cátia
Deniana Firmino PERFEITO28
22
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/luck_planejamento.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2011. 23
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/cadep/projeto_construcao2005.pdf> Acesso em: 25 mar. 2011.
24 <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss1articles/gandin.pdf> Acesso em: 25 mar. 2011.
25 <http://www.conhecer.org.br/enciclop/2007B/PLANEJAMENTO%20ESCOLAR.pdf> Acesso em: 20
mar. 2011. 26
< http://www.rieoei.org/deloslectores/1106Barros.pdf> 20 mar. 2011. 27
<http://www.go.trf1.gov.br/institucional/gestao/planejamento_estrategico/material_referencia/ fragmento _mod1_curso_gestao_estrategica_cnj.pdf> Acesso em: 20 mar. 2011.
28 < http://200.169.133.13/materia/img/ilustra/2008/nov/artigos/crub/6_Artigo4.pdf> Acesso em: 20 mar. 2011.
SUGESTÃO DE ARTIGOS, VÍDEOS E FILMES
32
8. Planejamento: um vai-e-vem pedagógico. Vera Maria Oliveira CARNEIRO29
9. Possibilidades e Limites da Aplicação do Planejamento Estratégico à
Educação: uma análise a partir da escola. Elisângela Alves da SILVA30.
10. Projeto Político-Pedagógico: Uma construção coletiva. Simone Raquel Pagel
LONGHI e Karla Lucia BENTO31
Vídeos 1. Construção do PPP. Fabrícia Neli32.
2. Planejamento Docente33.
3. Planejamento: a solução para todos os problemas34
4. Plano de trabalho Docente 1. PTD. Hora Atividade. 35
5. Plano de trabalho Docente 2. PTD. Hora Atividade. 36
6. Plano de trabalho Docente 3. PTD. Hora Atividade. 37
7. Projeto Político Pedagógico - parte 1. 38
29
<http://www.moc.org.br/artigos/23-05-2007_16_10_09.pdf> Acesso em: 20 mar. 2011. 30
< http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT05-2732--Int.pdf> Acesso em: 20 mar. 2011. 31
< http://www.nre.seed.pr.gov.br/londrina/arquivos/File/2pppumaconstrucaocoletiva.pdf> Acesso em: 20 mar. 2011.
32 <http://www.youtube.com/watch?v=o5YKLcvFCvg&feature=related > Acesso em 13/05/2011.
33 <http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=20187> Acesso em: 09
mai. 2011. 34
<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=13119> Acesso em: 23 ab. 2011.
35 <http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10210> Acesso em: 09
mai. 2011. 36
<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10209 Acesso em: 09 mai. 2011.
37 <http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10208 Acesso em: 09 mai. 2011.
38<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10466 Acesso em: 09
mai. 2011.
33
8. Projeto Político Pedagógico - parte 239.
9. Projeto Político Pedagógico - parte 340.
Filmes 1. A História de Ron Clark / O Triunfo. Direção: Randa Haines, EUA/Canadá:
2006. Duração: 1 hora e 35 minutos.
2. A Hora da Virada. Direção: Steve Carr. EUA: 2005. Duração: 1 hora e 26
minutos.
3. A Onda. Direção: Die Welle, Alemanha: 2008. Duração: 1 hora e 41 minutos.
4. A Voz do Coração. Direção: Christophe Barratier. França: 2004. Duração: 1
hora e 35 minutos.
5. Como Estrelas na Terra, Toda Criança é Especial. Direção: Aamir Khan.
Índia: 2007. Duração: 2 horas e 42 minutos.
6. Conrack. Direção: Martin Ritt. EUA: 1974. Duração: 1 hora e 47 minutos.
7. Escola da Vida. Direção: William Dear, Canadá / EUA: 2005. Duração: 1 hora e
30 minutos.
8. Escritores da Liberdade. Direção: Richard, EUA: 2007. Duração: 2 horas e 3
minutos
9. Mãos Talentosas. Direção: Thomas Carter. EUA: 2009. Duração: 1 hora e 30
minutos
39
<http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10465> Acesso em: 09 mai. 2011.
40 <http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=10464> Acesso em: 09
mai.2011.
34
10. Mentes que Brilham. Direção: Jodie Foster. EUA: 1991. Duração: 1 hora e 39
minutos.
11. Meu Mestre, Minha Vida. Direção: John G. Avildsen, EUA: 1989. Duração: 1
hora e 44 minutos.
12. Mr. Holland – Adorável Professor. Direção: Stephen Herek, EUA: 1995.
Duração: 2 horas e 20 minutos.
13. Nenhum a menos. Direção: Zhang Yimou. China: 1999. Duração: 1 hora e 40
minutos.
14. O Clube do Imperador. Direção: Michael Hoffman. EUA: 2002. Duração: 1 hora
e 49 minutos.
15. O Óleo de Lorenzo. Direção: George Miller. EUA: 1992. Duração: 2 horas e 15
minutos.
16. O Sorriso de Mona Lisa. Direção: Mike Newell, EUA: 2003. Duração: 2 horas e
5 minutos.
17. Pro Dia Nascer Feliz. Direção: João Jardim. Brasil: 2007. Duração: 1 hora e 28
minutos.
18. Sociedade dos Poetas Mortos. Direção: Peter Weir, EUA: 1989. Duração: 02
horas e 09 minutos.
19. Uma mente brilhante. Direção: Ron Howard. EUA: 2001. Duração: 2 horas e 15
minutos.
35
BAFFI, M. A. T. O planejamento em Educação: revisando conceitos para mudar concepções e práticas. In: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Petropólis, 2002. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm>. Acesso em: 2 fev. 2011. BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, Distrito Federal: Senado, 1988. CADEP. A Construção Coletiva do Projeto Político-Pedagógico. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/cadep/projeto_construcao2005.pdf> Acesso em: 25 mar. 2011. CARNEIRO, V. M. O. Planejamento: um vai-e-vem pedagógico. Vera Maria Oliveira.
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