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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: (In)Disciplina: Um estudo sobre seus impactos nas séries finais do Ensino Fundamental
Autor Maria Lúcia Castro Alves de Souza
Escola de Atuação Colégio Estadual “Marechal Castelo Branco”- Ensino Fundamental, Médio e Normal
Município da escola Primeiro de Maio
Núcleo Regional de Educação Londrina
Orientador Profª. Ms. Sandra Regina Mantovani Leite
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina - UEL
Disciplina/Área Gestão Escolar
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Professores e funcionários do estabelecimento de ensino
Localização Rua Vinte , 655- Primeiro de Maio /PR.
Apresentação: Este trabalho de Implementação Pedagógica que terá como público alvo professores e funcionários de uma escola pública. Juntos, eles tratarão do assunto Indisciplina Escolar e sobre seus impactos no convívio e no aprendizado dos alunos. Para isso foi elaborado um material teórico que subsidiará as discussões e após o debate do material os participantes também deverão assistir ao filme Entre os Muros da Escola, para que possam fazer uma analogia entre o comportamento dos professores e alunos representados no enredo e professores e alunos que trabalham nesta instituição. Eles deverão enfocar temas como disciplina e indisciplina, autoridade e autoritarismo e pontuar a função social da escola. O intuito é esclarecer como esta escola está lidando com a Indisciplina.
Palavras-chave: Indisciplina. Escola. Professores. Pais. Funcionários.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
MARIA LÚCIA CASTRO ALVES DE SOUZA
MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO;
Unidade Didática
Proposta de Intervenção Pedagógica, elaborada e implementada como um dos requisitos necessários na participação do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), idealizado e mantido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/PR), em convênio com as Instituições Públicas de Ensino Superior (IES).
Orientadora Profª. Ms. Sandra Regina Mantovani Leite
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PROFESSORA: Maria Lúcia Castro Alves de Souza
AREA/PDE: Gestão Escolar
NRE: Londrina
PROFESSORA ORIENTADORA: Ms. Sandra Regina Mantovani Leite
IES: Universidade Estadual de Londrina
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual “Marechal Castelo Branco”-
Ensino Fundamental, Médio e Normal
PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Professores e funcionários do
estabelecimento de ensino
TEMA: Disciplina na Instituição Escolar
TÍTULO: (In)Disciplina: Um estudo sobre seus impactos nas séries finais do Ensino
Fundamental
2 APRESENTAÇÃO
Pode-se ressaltar que o problema com a (in)disciplina ainda não foi resolvido
dentro da escola, ele é considerado um dos que mais afeta o dia a dia daqueles que
compõem este espaço educacional.
No meio social, todo cidadão tem que enfrentar problemas de todas as
ordens, dentro da escola é o professor que ocupa espaço privilegiado para o
enfrentamento das diversas expressões da indisciplina, explorando suas causas e
promovendo discussões a respeito de como poderá ser dado esse enfrentamento.
Alguns comportamentos considerados como indisciplinares por alguns,
podem ser vistos como excesso de atividades por outros, e alguns ainda podem
julgar que os profissionais da educação não estejam aptos a administrar tais
dinâmicas dentro do espaço pedagógico.
A origem dos comportamentos indisciplinares pode estar ligada a diversos
fatores: à família, à sala de aula, ao processo pedagógico e até mesmo ao
professor. Assim é necessário que se conheça o contexto social; a família; a escola;
a relação professor e aluno; aluno e aluno; e o próprio processo pedagógico que
ocorre na escola.
Importante destacar que embora haja vasta discussão sobre o tema, percebe-
se pouca movimentação efetiva para seu enfrentamento. Assim, esse projeto
pretende tratar do assunto e construir uma proposta de ação que possa contribuir
para a prática dos professores e funcionários da escola. A intenção é que não fique
apenas no papel, tampouco resumida a reuniões, seminários e discussões sobre o
tema, embora, estes últimos sejam importantes, não são suficientes. Além disto, o
estudo pode servir a outras escolas que estejam vivendo essa mesma situação: a de
ver o ensino sofrer prejuízo por causa da indisciplina.
3 PROBLEMATIZAÇÃO
Como os professores estão lidando com a disciplina (limites) em sala de aula?
Eles são capazes de perceber que a falta de disciplina não pode ser atribuída
apenas aos alunos? Conseguem considerar que problemas de ordem social, familiar
e até pedagógicos podem estar influenciando neste fenômeno e no desenvolvimento
do processo de ensino e aprendizagem na instituição escolar?
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Investigar a relação entre a falta de disciplina e sucesso pedagógico,
analisando o disposto no documento base da escola (PPP) e em seu
Regimento Interno, a partir de debates promovidos sobre a relação do
comportamento indisciplinar e a prática docente
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Pesquisar e estudar o referencial teórico acerca da temática;
Analisar o PPP e o Regimento da Instituição, no que diz respeito à questão da
indisciplina e demais elementos intervenientes;
Elaborar material pedagógico que possa contribuir para a discussão da
temática junto ao coletivo da escola;
Promover debates e discussões pedagógicas com base no filme “Entre os
Muros da Escola”, direcionando-os para a realidade do público-alvo;
Elaborar um relatório a respeito do processo e das conclusões obtidas junto
ao público deste trabalho, que resultarão em artigo.
5 - 1ª. ETAPA DA IMPLEMENTAÇÃO
Objetivo: Discutir a indisciplina nesta escola e os encaminhamentos que já foram
dados.
Metodologia: Os participantes farão uso do texto reflexivo proposto e, em seguida,
participarão de uma mesa de debates, da plenária deverão sair alguns
encaminhamentos.
Duração: 8 horas aula , divididas em dois encontros
Material: Texto de apoio, papel e caneta.
TEXTO 1
A DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA É “CHOVER NO MOLHADO”?
Maria Lúcia Castro Alves de Souza (Org.) 1
A disciplina escolar ainda pode ser considerada uma realidade perturbadora:
“Os problemas disciplinares da escola e os conflitos do dia-a-dia já ultrapassaram,
largamente, os corriqueiros atritos verbais e “briguinhas” de crianças” (GASPARIN,
LOPES, 2003, p.298).
1 Referências consultadas para elaboração deste texto de apoio:
AQUINO, Julio Groppa. (Org.). Indisciplina na Escola. Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo:
Summus, 1996;
FERREIRA, Aurélio B. H. Dicionário Aurélio. R.J.: Ed. Nova Fronteira, 1986;
GASPARIN, João Luiz; LOPES, Claudivan S. Violência e conflitos na escola: desafios à prática
docente. Acta Scientarum: Human and Social Sciences. v. 25, n.2 Maringá: UEM/PPG, p.295-304,
2003. Disponível em < http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci> Acesso em: 22
mai 2012;
REGO, Teresa Cristina R. A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva
vygotskiana. IN: AQUINO, Julio Groppa. (Org.). Indisciplina na Escola. Alternativas Teóricas e
Práticas. São Paulo: Summus, 1996. p. 83-86
A falta de limites e de disciplina parece que tem se agravado, a ponto de
muitos profissionais pensarem seriamente em abandonar a carreira do magistério,
tamanha a dificuldade que enfrentam em relação a esta questão.
Pensar criticamente sobre o assunto é uma forma enfrentar a realidade
implacável da indisciplina escolar que atrapalha o rendimento e gera enormes
prejuízos ao processo de ensino e de aprendizagem.
Mas, o que é indisciplina? Parece ser difícil definir, mas, na escola convive-se
com ela todos os dias. Há quem defenda a indisciplina como o descumprimento de
regras, como o desrespeito à autoridade, ou como a falta de limites.
Segundo o dicionário “Aurélio” (FERREIRA, 1986, p. 595) indisciplina pode
ser definida como “procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência;
desordem; rebelião”. Assim todo aquele que se põe contra a disciplina
desobedecendo às normas e questionando as regras sociais será considerado
indisciplinado.
Como já dito, a própria conceituação de indisciplina dá margem a várias
interpretações, sugerindo quase sempre um comportamento desviado da norma
vigente, mas, isso não é consensual, existe uma série de interpretações sobre o
tema, pois, esse conceito é uma criação cultural (REGO, 1996).
Aqui cabe destacar a (in)disciplina enquanto relação professor-aluno, no
momento em que ela é percebida por estes dois sujeitos, e também quando
necessita de encaminhamentos de todos os demais elementos que fazem parte da
instituição escola, visando uma outra ordem pedagógica, ou seja aquela que é
elaborada a partir da descoberta da necessidade de alterações, de ser diferente, de
rever-se para benefício de todo processo.
É necessário perceber que todas as relações do contexto escolar também são
regidas por normas de comportamento que precisam ser respeitadas para que as
práticas pedagógicas possam ser desenvolvidas e a relação entre professor e aluno
torne-se mais harmoniosa.
Rego (1996, p.87-88) faz menção ao fato de que:
[...] no cotidiano escolar, os educadores, aturdidos e perplexos com o fenômeno da indisciplina, tentam buscar, ainda que de modo impreciso e pouco aprofundado, explicações para a existência de tal
manifestação. Muito frequentemente veem a indisciplina como um „sinal dos tempos modernos‟ revelando uma certa saudade das práticas escolares e sociais que não davam margem à desobediência e inquietação por parte das crianças e adolescentes [...]
Os professores e demais atores do contexto escolar, esperam modificar esse
comportamento com vistas a um melhor resultado do processo de ensino e de
aprendizagem, porque, diante da indisciplina escolar nem os professores e nem os
alunos alcançam tais objetivos.
O autor citado acima acrescenta que:
[...] a questão da indisciplina (ou da disciplina) pode servir, de um lado, para justificar práticas despóticas e, de outro, para estimular uma espécie de tirania às avessas, na qual o projeto pedagógico fica
submetido à vontade da criança ou do adolescente (REGO, 1996, p.86).
Aquino (1998) escreve sobre a relação conflituosa entre violência e escola,
numa referência que acaba se dirigindo para a indisciplina escolar, como num
espaço onde se concretiza todo tipo de crise e mal estar resultados desse problema.
A expectativa é que não aconteça um “chover no molhado”, no momento de
conceituar ou tentar compreender a indisciplina. Mas, que sejam conhecidos o
reinventar dos conteúdos, das metodologias e dos modos de relacionamento, antes,
durante ou depois dessa situação em que tenta-se compreender, e explicar a
indisciplina, ou seja uma maneira de compreender certos tipos de comportamentos
que geram a indisciplina. Afinal, quais são os encaminhamentos a serem tomados?
Para Aquino (1998, p.9):
Encaminha-se para o coordenador, para o diretor, para os pais ou responsáveis, para o psicólogo, para o policial. Numa situação-limite, isto é, na impossibilidade do encaminhamento, a decisão, não raras vezes, é o expurgo ou a exclusão velada sob a forma das transferências ou mesmo do convite à auto-retirada.
Pensando em encaminhamentos, Rego (1996) afirma que o disciplinador é
aquele que educa, oferece parâmetros e estabelece limites. Dentro da escola este
papel de disciplinador cabe não apenas ao professor, mas, também a equipe
pedagógica, aos pais e funcionários, visto que todos eles participaram da elaboração
do Projeto Político Pedagógico desta instituição onde está previsto todo o
ordenamento da forma como será conduzido o processo educacional.
Na verdade, numa Gestão Democrática todos devem participar da condução
do processo, como enuncia a autora acima. A escola escolhida para
implementação deste Projeto, não fugindo a esta exigência, também elaborou o PPP
de acordo com essa visão democrática.
Deve haver, como se propõe na conceituação de Gestão Democrática um
pressuposto para intervenção escolar, que estará descrito no Projeto Político
Pedagógico e possa assim ser efetivada.
Agora responda às questões, suas respostas serão apresentadas no debate:
1- Como e quando você percebe a (In)disciplina em sua escola?
2- Qual a relação que você acreditar ter entre violência e (in)disciplina?
3- Quais os encaminhamentos que já foram dados para este assunto?
4- Você acredita que a Gestão Democrática seja importante para a solução deste
problema?
5- Com qual das acepções citadas no texto você concorda ou discorda? Por quê?
6- A quê, ou a quais fatores você atribui o aumento da (In)disciplina Escolar? O quê
pode estar sendo feito a respeito dentro e fora da escola?
7- A quem você acha que compete elaborar propostas para a solução dos casos de
Indisciplina?
8- Você considera esse debate sobre Indisciplina importante? Elabore um texto de
no mínimo 15 e no máximo 20 linhas falando sobre sua resposta.
6 - 2ª. ETAPA DA IMPLEMENTAÇÃO Objetivo: Esclarecer a Função Social da Escola e a importância da Gestão
Democrática Educacional;
Metodologia: O texto de apoio deverá amparar as discussões sobre o tema e os
participantes deverão, ao final, apresentar suas respostas na plenária;
Duração: 8 horas aula divididas em 2 encontros
Material: Texto de apoio, papel e caneta.
TEXTO 2
A (IN)DISCIPLINA E A GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA
Maria Lúcia Castro Alves de Souza ( Org.)2
Diante desse novo momento, da gestão democrática, onde todos dentro do
espaço escolar se deparam com a necessidade de dividir a responsabilidade em
responder à indisciplina, percebe-se que mesmo assim, muitas vezes, a repressão
acaba com a liberdade da decisão democrática. Reprimir não é solucionar o
problema, mas, antes, deve-se entender o motivo pelo qual esse comportamento
vem acontecendo com maior frequência para poder se buscar uma solução que
2 Referências consultadas para elaboração deste texto de apoio:
FLEURY, Maria Tereza Leme. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996;
GASPARIN, João Luiz; LOPES, Claudivan S. Violência e conflitos na escola: desafios à prática
docente. Acta Scientarum: Human and Social Sciences. v. 25, n.2 Maringá: UEM/PPG, p.295-304,
2003. Disponível em < http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci> Acesso em: 22
mai 2012;
LIBÂNEO, J.C. Organização e Gestão Escolar: Teoria e Pratica. Goiânia: Alternativa, 2004;
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa
em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1995;
VIEIRA. Sofia L. Escola – Função Social, Gestão e Política Educacional. In: AGUIAR, M. A. S.;
FERREIRA, N. S. C. Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. 5ª ed. São Paulo:
Cortez Editora, 2006;
ZAGURY, Tania. O professor refém: para pais e professor entenderem porque fracassa a educação no
Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006;
ampare o trabalho dos profissionais e o resultado do processo de aprendizagem
para os alunos.
Compreender a gestão democrática fará que com que seja possível explicar e
distribuir as responsabilidades sobre o tema, trazendo para dentro da política escolar
a voz dessa nova ordem.
Fleury (1996) lembra que esta prática educativa também implica em colocar
os educandos frente aos problemas que o mundo escolar apresenta, sendo a
indisciplina um dos grandes problemas.
O conceito de gestão democrática não vai retirar a exigência da disciplina, e
esta idéia, que visa a qualidade educacional, deverá ser sempre seguida de uma
reflexão para o enriquecimento dos saberes sobre os problemas atuais, dentro do
contexto educacional (ZAGURY, 2006).
A gestão democrática almeja participação, respeito, responsabilidade,
construção de conhecimento e formação do caráter e da cidadania, de forma a
apontar os limites e as possibilidades que levarão a compreensão da disciplina a
partir da interação do sujeito e sua realidade. Ela também é consciente e interativa e
visa a adaptação e transformação do momento e das questões atuais
(VASCONCELLOS, 1995).
Para Libâneo (2004), o gestor democrático terá que buscar a articulação de
diferentes pessoas para obter uma educação de qualidade, envolvendo a temática a
todos os segmentos da comunidade, para que se efetive a participação como o
principal meio de garantir sucesso nas tomadas de decisões.
É importante lembrar que este conceito de gestão democrática, está garantido
pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo nº 206 e pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação 9394/96, no artigo 14 quando garantem a todos os indivíduos
que fazem parte da comunidade escolar o direito de participar das decisões a serem
tomadas dentro do ambiente escolar. Gestão democrática que enfatiza a importância
do diálogo e respeito mesmo quando houver ideias diferentes.
Por isso também, a necessidade e importância da concretização do Projeto
Político Pedagógico ser posto em ação pela gestão democrática, envolvendo o
comprometimento de todos.
A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Ao refletir sobre qual é a função social da escola na atualidade percebe-se
que existe uma relação explícita entre a o modo que se vive na sociedade e o modo
como se relacionam as pessoas dentro da escola. E, por essa razão, é que os
olhares se voltam para o tipo de educação que se está sendo dado dentro das
instituições escolares.
Saviani (apud GASPARIN, 2003, p.36) afirma que a escola “deve trabalhar as
grandes questões que desafiam a sociedade”.
A escola deverá, dentro do contexto atual, ao sociabilizar o aluno, inseri-lo ao
meio com habilidades que lhe permita exercer sua cidadania com autonomia, sendo
capaz de trabalhar, exigir seus direitos, esclarecer sobre os mais diversos temas
dentro de qualquer que seja a outra instituição a que precise recorrer.
A função social da escola de sociabilizar o aluno, não reduz seu papel,
apenas em educar as novas gerações, mas, exige da escola uma dinâmica que
permita aos seus alunos compreender e transformar o mundo em que vive.
É papel da instituição escolar fornecer a educação formal e refletir sobre as
exigências da sociedade onde está inserida, não devendo reproduzir os valores
econômicos e sociais dominantes, mas, sim ensinar a conviver com eles percebendo
onde os mesmos podem afetar.
Ë importante lembrar que a escola também executa funções que lhe são
ofertadas pela sociedade concreta que por sua vez, apresenta-se como constituída
por classes sociais com interesses que divergem entre si (VIEIRA, 2006).
É muito importante que a escola, no seu dia a dia, identifique as necessidades
sociais para poder proporcionar aos alunos o que eles precisam para bem viver em
comunidade, ou seja: conhecimento, atitudes, valores e cultura.
Ao questionar sobre qual a função social da escola, Libâneo (1986) responde
de diferentes modos, para ele depende das diferentes pedagogias que a instituição
escolar possa ter adotado, entendendo que se a escola fizer parte da tendência
liberal tradicional, ela será chamada a transmitir cultura e saber sistematizado. Caso
sofra influência da tendência liberal progressista terá como função permitir que os
alunos eduquem-se num processo ativo de construção e reconstrução do objeto,
interagindo com suas estruturas cognitivas e do ambiente (VIEIRA, 2006).
O mesmo autor esclarece que ao adotar a linha do tecnicismo, a escola será
uma modeladora de comportamentos e deverá formar indivíduos competentes para
o mercado de trabalho. Ou ao adotar a tendência progressista e ela terá como
função preparar o aluno para o mundo, instrumentando-o para ser participante ativo
da democratização social.
E por falar em democratização, nota-se que a função da escola acaba por
deslocar-se para a interlocução dos processos políticos com os pedagógicos,
sempre voltada a melhoria da qualidade do ensino de seus alunos, onde percebe-se
a importância de rever-se os mecanismos da gestão escolar que precisará, acima de
tudo prezar a gestão democrática.
Num ambiente democrático haverá respeito diante das diferenças e a
obediência às regras, deverá ser apresentada como um dos pressupostos dos ideais
democráticos de justiça e igualdade. Diferenciando totalmente do modelo autocrático
que exercia o poder dentro dos contextos escolares favorecendo a disciplina, mas,
normatizado e sem participação, que fazia gerar um distanciamento entre o
educador, o educando e a sociedade (ZAGURY, 2006).
É possível perceber que a função social da escola representa um acréscimo
no debate sobre as questões políticas e sociais neste contexto chamado de
sociedade do conhecimento que faz com que as novas demandas exijam alterações
no papel da escola, colocando-a diante de um enfoque político que faz com que
apareçam novos desafios para a gestão educacional.
Não se trata de investigar a função social da escola apenas no campo da
política educacional, mas, de verificar sua importância na formação de valores que
permitem e exigem a participação de muitos e necessários atores em suas decisões,
indo além de professores e alunos, expandindo-se a toda comunidade escolar.
A função social da escola será a de formar os jovens para a construção de
uma sociedade onde os sujeitos sejam autônomos, capazes de desenvolver seus
direitos e participar ativamente das tomadas de decisões.
O essencial é que o trabalho da escola possibilite ao indivíduo ser livre e
competente para tomar parte de seu processo histórico conscientemente,
qualificando-o para a vida e não apenas para o mercado de trabalho. É uma função
que pode ser chamada socializadora e de ética, porque direciona à cidadania e à
cultura.
Dentro da sociedade atual, cabe a escola cumprir com o complexo papel de
conscientização do homem a respeito de questões sobre o próprio homem e seu
meio, para que, elaborando tais reflexões, diminuam as diferenças, e dentro do
convívio social possam ser estabelecidas relações de igualdade.
Sendo assim, a escola, decidida a enfrentar novos desafios, como o caso da
indisciplina, estará amparada pela colaboração de toda comunidade que participou
da elaboração do documento base daquela instituição.
Agora analise as questões:
1- Por que a repressão não se faz solução para o caso da Indisciplina Escolar?
Justifique sua resposta.
2- Qual é a função social da escola?
3- Como a Gestão Democrática Escolar pode estar ajudando no controle da
indisciplina?
4- Na sua escola, quais têm sido as medidas para o tratamento da indisciplina?
7 - 3ª. ETAPA DA IMPLEMENTAÇÃO Objetivo: Estabelecer as diferenças entre os conceitos de autoridade e autoritarismo;
Metodologia: será apresentado o texto de apoio, a partir do qual serão levantadas
questões que deverão ser colocadas em plenária no final das atividades;;
Duração: 8 horas aula divididas em 2 encontros
Material: Texto de apoio, papel e caneta.
TEXTO 3
AUTORIDADE X AUTORITATISMO
Maria Lúcia Castro Alves de Souza3
Ao pensar em Disciplina, pensa-se em como tê-la ou mantê-la durante todo
processo educativo, visto ser um dos principais elementos para se alcançar
desempenho no ensino e na aprendizagem.
Vasconcellos (1995, p.58) garante que: “para se alcançar disciplina é
fundamental que se tenha um horizonte buscado juntos, objetivos comuns”.
Mas, de quem deve ser tais objetivos?
Muito se fala da Gestão Democrática, da elaboração do Projeto Político
Pedagógico, do Regimento Interno. Alguns fazem vistas grossas e deixam passar o
3 Referências utilizadas para organizar este texto:
AQUINO, Julio Groppa. (Org.). Indisciplina na Escola. Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo:
Summus, 1996;
D´ANTOLLA, Arlette. Disciplina Democrática. IN: D´ANTOLLA, Arlette. Disciplina na Escola:
Autoridade Versus Autoritarismo. Temas Básicos de Educação e Ensino. São Paulo, EPU, 1989
FREIRE, Paulo. et al. Dialogando sobre disciplina com Paulo Freire. IN: D´ANTOLA, Arlette.
Disciplina na Escola: Autoridade Versus Autoritarismo. Temas Básicos de Educação e Ensino. São
Paulo, EPU, 1989.
LA TAILLE, Yves de. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In.: AQUINO. Julio Groppa (Org.)
Indisciplina na escola: Alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996;
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa
em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1995;
VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. A Disciplina Participativa na Escola: um desafio a todos os
brasileiros. IN: D´ANTOLA, Arlette. Disciplina na Escola: Autoridade Versus Autoritarismo.
Temas Básicos de Educação e Ensino. São Paulo, EPU, 1989.
ano sem sequer perguntar sobre a nova versão de tais documentos. Os pais, nem
tomam conhecimento do Regimento Escolar, e assim, os tais objetivos comuns
acabam sendo apenas objetivos da Equipe Pedagógica que, mesmo sabendo que
não deve centralizar, cansada muitas vezes de “implorar” o apoio dos professores,
funcionários e comunidade, renovam ( ou não ) os documentos e, por conseguinte,
os objetivos deixam de ser comum a todos.
Assim, dessa forma a Gestão Democrática não tem mais como ser fonte de
luta para manter a disciplina escolar, embora que a disciplina nos dias de hoje não
movimenta apenas o organizar de regras e ordem, mas, as sanções pelo não
cumprimento das mesmas, visto que para cada ato de indisciplina existe uma
punição.
Dessa forma percebe-se que organizar as normas e regras não é suficiente
para que haja disciplina e que o conceito de Disciplina está intrinsecamente ligado
ao de Indisciplina, pois, acaba-se exigindo o primeiro quando na maioria dos casos
convive-se com o segundo.
A escola e toda sociedade espera um sujeito disciplinado, mas, até para isso
tem-se que aprender e a escola é campo fértil pra percepção das manifestações da
disciplina ou do inverso dela.
Como lidar com a indisciplina escolar?
Alguns comportamentos considerados como indisciplinares podem ser vistos
como excesso de atividade, e que a escola não estaria apta em gerenciar ou
administrar, devido a dinâmica de alterações dos perfis de seu público.
Para Aquino (1996, p. 40): “embora o fenômeno da indisciplina seja um velho
conhecido de todos, sua relevância teórica não é tão nítida”.
Vasconcellos (1995, p. 58) diz que:
O professor desempenha neste processo o papel de modelo, guia, referência (seja para ser seguido ou contestado); mas os alunos podem aprender a lidar com o conhecimento também com os colegas. Uma coisa é o conhecimento “pronto”, sistematizado, outro, bem diferente, é este conhecimento em movimento, tencionado pelas questões da existência, sendo montado e desmontado (engenharia conceitual). Aprende-se a pensar, ou, se quiserem, aprende-se a aprender.
Mas, ainda é Vasconcellos (1995, p. 45) que afirma que o educador necessita
demonstrar autoridade nos domínios:
Intelectual, ser capaz de refletir, não ser autoritário, dogmático, nem fechado; ser capaz de rever os pontos de vista; demonstrar inteligência no trato com a realidade, apreender o seu movimento, ir além do senso comum; Ético, ter princípios, estabelecer parâmetros e ser coerente, revelar senso de justiça, apresentar traços de firmeza de caráter; tem compromisso com o bem comum; Profissional, ser competente; ter domínio da matéria e da metodologia de trabalho; empregar com segurança os conceitos e técnicas; ser interessado; demonstrar ânimo no que faz; preparar muito bem suas aulas; estar atualizado; Humano, ser capaz de perceber e respeitar o outro como pessoa.
Seria muito melhor que a disciplina fosse conseguida por convicção, de forma
que os alunos compreendessem a necessidade e importância dela sem coação, e
sim por terem participado da elaboração das regras e aceitado fazer parte do
contexto.
La Taille (1996, p. 9) analisa da seguinte forma:
[...] crianças precisam sim aderir a regras e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os „limites‟ implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não poderia ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social – a família, a escola, e a sociedade como um todo.
Surge então a necessidade do professor ter muito bem esclarecido o conceito
da autoridade que lhe será exigida quando necessário impor limites.
Ao refletir sua autoridade o professor se verá diante da necessidade de cuidar
para não se pegar em atitudes autoritárias, isso também não ajudaria em nada o
controle da indisciplina.
Paulo Freire (1989, p. 3) reflete a postura autoritária do professor dizendo:
“Se a autoridade renuncia a si mesma, a liberdade não se constitui como tal”. E
ainda complementa o pensamento enfatizando que: “ a disciplina é uma das tarefas
da autoridade [...] e para isso a autoridade tem que ser séria, coerente, não pode ser
manhosa”.
O que se percebe é que nos dias atuais o professor tem medo de exercer sua
autoridade, ora porque teme a gestão, ora porque não tem mais certeza de qual
discurso deve adotar. Também porque se vive numa cultura autoritária, “o brasileiro
é tradicionalmente autoritário”, diz Freire ( 1989, p.4), e daí gera-se todo esse medo
e confusão no momento de exercer a autoridade.
É preciso aceitar que “a autoridade é tão necessária quanto a liberdade”
(FREIRE, 1989, p.4), e tal liberdade não significa ser licencioso, permitir tudo,
porque tudo viraria anarquia, uma grande “ bagunça” ( grifo meu).
Existe muito discurso sobre autoridade, sobre gestão, sobre liberdade e
democracia, mas, na prática resgatar a disciplina está necessitando de mais estudos
e engajamento, de mais adequação e que, infelizmente não tem fórmula pronta.
O comentário sobre autoritarismo estende-se até outras instâncias, segundo
Paulo Freire (1989, p. 5) “[...] as estruturas das Secretarias de Estado são
eminentemente autoritárias [...] há um autoritarismo nas estruturas que gera uma
incompetência que se explicita nas determinações [...]”.
É difícil julgar, mas, isso é cultural, ninguém parece ter coragem de mexer,
fala-se tanto da Gestão Democrática, mas, quando um conjunto de normas
estabelecidas vem pronto para serem executadas, isso é autoritarismo, mas, no
entanto quando se tem condições de fazer a Gestão Democrática e se permite não
fazê-la, é a outra face do autoritarismo, a licenciosidade.
Tudo isso é preciso ter em mente para não se incorrer no erro de buscar as
causas da Indisciplina somente nos alunos. Ninguém pode ser excluído da crítica e,
favor da retomada da disciplina escolar, inclusive há de refletir sobre a competência
a partir da prática da minha autoridade consciente, sem medo, sem abusos, de
frente para os problemas e para a participação das decisões.
O exemplo dado irá colaborar com a disciplina, sem resistência.
É neste sentido, diante desta tarefa difícil, que Vianna ( 1989, p. 12) lembra
que:
Refletir sobre disciplina num país que prima pela desorganização pelo desrespeito a todo e qualquer tipo de ordem ou norma, que coloca interesses de algumas pessoas ou grupos minoritários poderosos acima até dos valores humanos de dignidade, respeito e solidariedade, é não só uma proposta temerária, como um grande desafio.
De acordo com o que a autora acima citada expressa, a escola como reflexo
social terá que cuidar para possibilitar uma organização que beneficie a todos, sem
distinção, que exija ordem e respeito e faça-se cumprir, diferentemente do que se vê
nas ruas do país, mas, longe de tentar ser uma disciplina autoritária.
É tratar de manter a ordem imposta numa linha progressista que busque o
bem estar social com justiça, numa divisão de obrigação equilibrada, que respeito as
normas e regulamentos determinados por todos, sem discriminação, diferença de
classes ou preconceitos que são aparentes na sociedade maior (VIANNA, 1989).
Na escola democrática, que apresenta sua crença também desta mesma
forma deve ser aberta para um enfrentamento de tais problemáticas, para que
também a disciplina seja democraticamente implantada (D´ANTOLLA, 1989).
Uma escola democrática não bloqueia a liberdade do discente, nem
tampouco lhe tolhe a autonomia, mas, nem por isso deixa de impor limites, ou
externar suas insatisfações diante de uma regra quebrada.
No momento da atuação, no entanto , o que se espera é que os atores do
espaço escolar saibam diferenciar autoridade de autoritarismo, o que não vai
significar permissividade.
Embora as palavras autoridade e autoritarismo tenham o mesmo radical, elas
são completamente diferentes. A primeira trata de impor limites para ter um bom
convívio e a segunda destaca o poder exacerbado, que pretende impor uma ideia,
sem permissão para discussões sobre o tema.
No entanto, é certo dizer que a autoridade está enfrentando uma das piores
crises nos dias de hoje, e tem entendido que "é proibido proibir", deixando uma
perigosa convicção de que, na vida, tudo são direitos e que não existem deveres.
Esta crise da autoridade é real e se reflete em todos espaços da sociedade,
estabelecendo uma grande confusão entre autoridade e autoritarismo, fazendo
esquecer sobre os limites que devem ser claramente estabelecidos.
Agora reflita:
1) Analisando o PPP e o Regimento Interno de sua escola o que você acha que
precisaria ser feito para que os alunos entendessem mais os deveres que seus
direitos?
2) Você acredita que está usando de sua autoridade corretamente? Alguma vez já
se pegou sendo autoritário?
3) Cite duas características da autoridade e duas do autoritarismo.
8 - 4ª. ETAPA DA IMPLEMENTAÇÃO Objetivo: Analisar o comportamento de professores e alunos dentro de uma escola
pública, a partir do enredo do filme “Entre os muros da escola”;
Metodologia: a primeira parte desta etapa apresentará o filme “Entre os muros da
escola”. Os participantes serão alertados sobre a necessidade de relembrarem
posteriormente as semelhanças e diferenças entre a escola apresentada no filme e a
realidade vivida em seu dia a dia para que, na segunda parte desta etapa, eles
possam discutir e responder as questões a respeito do filme e o que pode estar
sendo comparado com a vida escolar destes profissionais da educação;
Duração: 8 horas aula divididas em 2 encontros
Material: Aparelho de DVD, TV, Filme “Entre os Muros da Escola”, papel, caneta.
FILME
“ENTRE OS MUROS DA ESCOLA”
Maria Lúcia Castro Alves de Souza4
Este trabalho pretende utilizar-se do filme “Entre os Muros da Escola” para
refletir sobre a Indisciplina, o prejuízo ao ensino de qualidade e a gestão
democrática. De acordo com o apresentado no filme, vários elementos contribuem
para a questão da indisciplina, como por exemplo, a diversidade das etnias e dos
credos.
O contexto apresentado pelo filme demonstra a preocupação de alguns
professores que se esforçam para proporcionar uma boa educação escolar para
seus alunos e para tanto, enfrentam enormes desafios, dentre os quais a
4 Material utilizado para esta etapa:
Filme: Entre os Muros da Escola (Entre les murs / The Class)- ( França, 2008).
Dirigido por Laurent Cantet;
diversidade cultural que faz com que os personagens confrontem-se de acordo com
cada tipo de comportamento.
No entanto, mesmo enquanto os professores insistem em proporcionar-lhes
um ambiente saudável dentro dos muros daquela escola, diante da relação
professor-aluno, aluno-aluno, aluno-gestor e gestor-professor, tais profissionais
também acabam contribuindo com a indisciplina quando não dividem entre eles a
responsabilidade e as experiências diante de alguns momentos de ocorrências que
vão contra o regimento escolar.
O filme “Entre os Muros da Escola” é apenas mais um subsídio para as
reflexões a respeito da indisciplina escolar e não um fim. A partir da análise desse
enredo pretende-se compreender como se buscam as saídas para tais situações de
indisciplina daquela escola, não para copiar-lhe as atitudes, mas, pelo menos, para
indicar-nos uma reflexão acerca deste problema tão grave que vem assolando as
escolas brasileiras.
O que se nota é a que tem-se sempre duas realidades educacionais : a de
dentro e a de fora dos muros da escolas e que, inclusive , não são tão diferentes no
que diz respeito a violência, mas, que passando muito tempo dentro do espaço
escolar, evidentemente é ali que se manifesta.
Roteiro Para Análise e Discussão Do Filme a) Qual o título do Filme?
b) Qual seu título original?
c) Qual a data da realização dele?
d) Qual seu tema?
e) Onde se passou?
f) Caracterize os principais personagens identificando-os.
g) Compare os cenários e os ambientes onde se passa o filme com as escolas que
você conhece.
h) Você reparou alguns costumes semelhantes aos que temos em nossas escolas?
i) Faça um resumo da história.
j) Descreva sua opinião sobre o filme fazendo uma analogia com sua vivência
escolar.
k) Qual o significado do filme para aquele que fala de indisciplina?
l) Qual a relação com os textos lidos neste projeto de ação?
m) Pensando numa sala de aula, na construção de significados e na formação dos
sujeitos, faça uma analogia com a sala de aula do filme, e discorra sobre a
importância da interação na prática de ensino e aprendizagem de educandos e
professores e de todo ambiente educacional.
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