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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Leitura: Encontros, Descobertas e Aprendizagens

Autor Angelina Araújo Camilo

Escola de Atuação Escola Estadual Dr Tancredo Neves – EF.

Município da escola Assis Chateaubriand

Núcleo Regional de Educação

Assis Chateaubriand

Orientador Professora Drª Rita Maria Decarli Bottega

Instituição de Ensino Superior

Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar Artes

Público Alvo 7º e 8º ano

Localização Av. Minas Gerais s/nº - Patrimônio de Silveirópolis, município de Assis Chateaubriand

Apresentação:

Historicamente, a leitura está vinculada à escola, instituição responsável pela educação dos indivíduos nas sociedades modernas, e especialmente pela alfabetização. Tudo o que ensinamos na escola está diretamente ligado, de uma ou outra forma, à leitura e depende dela para se manter e desenvolver.

Essa unidade didática pretende mostrar uma proposta de leitura com base em dois gêneros literários (contos e crônicas). A escolha desses gêneros deu-se a partir de que são textos curtos, adaptados para um trabalho de 7º e 8º ano, que abordam os dramas humanos, comuns aos seres humanos nos diferentes momentos da vida.

Nessa perspectiva, nosso objetivo maior é despertar o interesse de nossos alunos para a leitura de textos literários (contos e crônicas), levando-os a desenvolverem o gosto pela leitura de textos narrativos, exercitando a

capacidade de observar, imaginar, criar, expressando, por diferentes formas, suas ideias e pontos de vista. Com isso, o trabalho proposto pretende interferir na formação de leitores apreciadores de contos e crônicas.

O trabalho de implementação do projeto terá como base as obras de alguns autores: Luís Fernando Veríssimo, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Lygia Fagundes Telles e Ana Maria Machado. Durante a implementação, os alunos terão contato com as obras dos referidos autores e farão leituras e interpretações, leitura silenciosa, oral, coletiva, pesquisas diversas e apresentações.

Palavras-chave Leitura, Conto, Crônica, Gênero, Literatura

2. INTRODUÇÃO

Fonte:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/image/conteudo/imagens-Português

O trabalho com o texto deve ser feito tendo como referência os gêneros textuais

sejam eles orais ou escritos. As atividades de leitura devem oportunizar aos alunos um

exercício de interpretação de gêneros textuais que circulam na sociedade, muitos dos

quais fazem parte do cotidiano do aluno.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa

(PARANÁ, 2008), deixam bem claro que o aprimoramento da competência linguística

do aluno acontecerá com maior propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de

leitura, escrita e oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos. Bakhtin (1992,

p. 85), afirma que “Quanto melhor dominarmos os gêneros tanto mais livremente os

empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrirmos neles a nossa

individualidade, onde isso é possível e necessário”.

No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o

contato com os gêneros textuais, mais possibilidade se tem de entender o texto e fazer

suas múltiplas leituras. A partir dessas considerações, optou-se por trabalhar com dois

gêneros literários, o Conto e a Crônica.

O gênero Crônica traz uma linguagem que se aproxima da linguagem cotidiana,

fazendo da crônica nos dias atuais um gênero textual atrativo e interessante para a

prática escolar, visto que por meio da linguagem simples trata dos fatos do dia a dia,

auxiliando no estabelecimento da dimensão das coisas e das pessoas, algumas vezes

com um viés humorístico outras com lirismo e singularidade.

No gênero crônica, serão trabalhadas algumas crônicas de Luís Fernando

Veríssimo e Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta). O autor Luís Fernando Veríssimo foi

escolhido por trazer em sua obra características marcantes, utiliza-se de uma

linguagem simples, descontraída e bem elaborada, seus textos tratam de assuntos do

cotidiano, fazendo da comicidade um atrativo para despertar leitor. O autor Sérgio

Porto escreve com leveza e humor, sem cansar o leitor, numa “linguagem moleque”

que rompe os padrões da norma culta e constrói uma linguagem nova dinâmica e séria,

sua marca principal é explorar o coloquialismo pela via humorística conduzindo à

reflexões e dialogando com o leitor.

No gênero Conto serão trabalhados alguns textos da autora Lygia Fagundes

Telles e da autora Ana Maria Machado. A primeira autora nos contempla com uma

literatura investigativa dos recantos da alma humana, em particular a alma feminina,

também procura apresentar com a palavra escrita a realidade envolta na sedução do

imaginário e da fantasia aguçando a curiosidade do leitor. Usa um estilo coloquial,

conciso, luminoso, que abre depois a uma estrutura narrativa mais dialogante, com

uma discursividade pontuada também pelo gosto da aventura.

A autora Ana Maria Machado aborda em sua obra temas até então

considerados impróprios com o objetivo de levar a realidade da vida para as crianças,

isso ela faz com muita delicadeza já que o universo infantil é repleto de magia,

facilitando a transmissão das ideias sem chocar tanto. Com linguagem objetiva e clara,

porém excepcionalmente bem estruturada, com simplicidade de vocabulário e das

estruturas, faz com que a leitura flua envolvendo o leitor.

Sua característica básica é a manipulação do discurso com eficiência e

criatividade, deixando fluir a ludicidade e o poético, determinando uma estreita

cumplicidade com o seu leitor, assim produtor e leitor encontram-se enredados.

Que coisa é o livro? Que contém na sua

frágil arquitetura aparente?

São palavras, apenas, ou é a nua

exposição de uma alma confidente? ( Carlos Drummond de Andrade)

Fonte:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/image/conteudo/imagens-Português

3. GÊNEROS LITERÁRIOS

3.1 CONTO

O Conto é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas

pelo tamanho, mas também pela sua estrutura, há poucas personagens, nem sempre

analisadas profundamente, há acontecimentos breves, sem grandes complicações de

enredo, e há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge o auge. No Conto,

tempo e espaço são elementos secundários, podendo até não existir. Além disso,

alguns acontecimentos podem ser dispensáveis.

Embora o Conto seja hoje uma forma literária reconhecida e utilizada por

inúmeros escritores, a sua origem é muito humilde. Na verdade, nasceu entre o povo

anônimo. Começou por ser relato simples e despretensioso de situações imaginárias,

destinado a ocupar os momentos de lazer.

Fonte:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/image/conteudo/imagens-Português.

Fruto da sua origem oral, os contos de fadas têm quase sempre uma estrutura

muito simples e fixa, a situação de equilíbrio inicial é destruída, o que dá origem a uma

série de peripécias que só se interrompem com o aparecimento de uma força

retificadora, a caracterização das personagens é sumária e estereotipada, a fórmula

inicial (Era uma vez...ou outra equivalente) remete para o passado e desse modo,

funciona como um sinal de que se vai passar do mundo real para um mundo irreal, o

mundo da fantasia, onde tudo é possível. Esse mergulho no imaginário termina com a

fórmula final “e viveram felizes para sempre”. Já nos contos contemporâneos

manifestam-se traços de modernidade, tematizando situações vividas pelo homem

contemporâneo, alterando a estrutura fixa característica dos contos de fadas.

Fonte:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/image/conteudo/imagens-Português.

Em síntese, pode-se dizer que os Contos apresentam uma função de

entretenimento e função educativa. Evoluindo em termos de qualidade estética, o

conto brasileiro vai instaurar-se especialmente na modernidade dos anos 60.

O Conto brasileiro contemporâneo cumpre a seu modo o destino de ficção, posto

entre as exigências da narração realista, os apelos da fantasia e as seduções do jogo

verbal. De acordo com Alfredo Bosi (1988), o conto brasileiro contemporâneo tem

assumido formas de surpreendentes variedades, não só consegue abraçar a temática

toda do romance, como põe em jogo os princípios de composição que regem a escrita

moderna em busca do texto sintético e do convívio de tons, gêneros e significados.

Quanto à invenção temática, o conto moderno traz em seu interior situações

exemplares vividas pelo homem contemporâneo. Se o romance é um traçado de

ventos, o Conto tende a cumprir na visada intensa de uma situação real ou

imaginária. A invenção do contista se faz pelo seu encontro com uma situação que

atrai, mediante um ou mais pontos de vista, espaço tempo e trama, não sendo tão

aleatória ou inocente, como às vezes se supõe, a escolha que o contista faz do seu

universo.

3.3.3.3.2 CRÔNICA2 CRÔNICA2 CRÔNICA2 CRÔNICA

A Crônica, palavra ligada ao termo chronos, deus da mitologia grega que

representa o tempo, surge originalmente com o papel de registrar os fatos cotidianos.

Diferentes moldes de narrativas, sobretudo a européia, foram de grande contribuição

para o desenvolvimento da Crônica, entre eles o ensaio inglês e o folhetim francês.

De acordo com Jorge de Sá (2001), no Brasil, a Crônica surgiu com Pero Vaz de

Caminha, na medida em que ele retratou ao rei de modo subjetivo como era a terra

recém- descoberta. Mais tarde, no pé da página da folha do jornal, a crônica era o

folhetim, ou seja, “uma seção quase que informativa”, na qual se publicavam

pequenos contos, pequenos artigos, ensaios breves, poemas em prosa, enfim tudo o

que pudesse informar aos leitores sobre os acontecimentos daquele dia ou daquela

semana.

Alguns cronistas impuseram ao texto uma sintaxe nova que alterou a estrutura

do folhetim, dando-lhe uma roupagem mais literária, na medida em que desvendava o

real a partir de uma perspectiva subjetiva do fato, com a qual o recriavam. Aos poucos

o folhetim foi encurtando e ganhava certos traços de algo que é escrito à-toa sem

receber muita importância. Depois recebeu um tom mais ligeiro e encurtou de

tamanho, até chegar ao modelo de hoje.

A Crônica é um texto narrativo, em geral curto, trata de problemas do cotidiano,

assuntos comuns, apresenta pessoas comuns como personagens. Tem como objetivo

envolver, emocionar o leitor, diferencia-se do jornal por não buscar a exatidão da

informação. Diferente da notícia que procura relatar os fatos que acontecem, a

crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma

situação comum, vista por outro ângulo, singular. E assim, pode-se dizer que a

crônica é uma mistura de jornalismo e literatura, de um lado recebe a observação

atenta da realidade cotidiana e do outro a construção da linguagem, o jogo verbal. No

gênero crônica, humorismo e lirismo manifestam-se num discurso literário em que se

atualizam valores do contexto sóciocultural.

Ligada à transitoriedade do jornal, a Crônica é direcionada inicialmente aos

leitores apressados desse veículo de informação diária, cuja elaboração tem como

característica primordial a urgência, pois os acontecimentos são extremamente

rápidos e o cronista precisa de um ritmo ágil para poder acompanhá-los. Por tais

motivos sua sintaxe parece muitas vezes estar desestruturada, muito mais próxima da

conversa entre dois amigos do que propriamente do texto escrito. Essa característica

leva a uma proximidade maior entre as normas da língua escrita e da oralidade. Para

Sá (2001, p. 11),“O dialogismo vem equilibrar o coloquial e o literário, permitindo que

o lado espontâneo e sensível permaneça como elemento provocador de outras visões

do tema que está sendo tratado numa determinada crônica.”

A Crônica é um gênero altamente cômico. Para Bosi (1988), falar sobre

comicidade é discutir questões relacionadas às formas de construção de discursos

que visam primordialmente a desestabilizar as certezas e reivindicar um lugar no

espaço sociocultural por meio do riso. Através das potencialidades da língua, o

cronista elabora imagens interiores para estabelecer a comunicação com o leitor,

construindo assim pontes entre locutor e interlocutor.

Segundo Jorge de Sá (2001, p. 85-86), no momento em que a crônica passa do

jornal para o livro, tem-se a sensação de que ela superou a transitoriedade, e se

tornou eterna. Nessa mudança de suporte, as possibilidades de leitura crítica se

tornam mais amplas, a riqueza do texto, agora liberto de certas referencialidades, o

leitor passa a ver novas possibilidades interpretativas a partir de cada releitura. Assim

a crônica contemporânea amplia a magicidade do texto permitindo ao leitor dialogar

com o cronista de forma bem mais intensa, ambos agora mais cúmplices no solitário

ato de reinventar o mundo pelas vias da literatura.

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4. CONTEÚDOS BÁSICOS

Através das atividades que serão desenvolvidas com a aplicação do Projeto de Intervenção Pedagógica, procurou-se planejar um rol de conteúdos relacionados aos gêneros literários contos e crônicas, atendendo aos seguintes objetivos propostos: Despertar no educando o gosto por leituras literárias de contos e crônicas; Formar leitores apreciadores de contos e crônicas; Criar receptividade para a leitura do texto literário; Ampliar o Universo de leitura do aluno; Desenvolver a capacidade de observar, imaginar, criar, expressando por diferentes formas suas ideias e pontos de vista; Desenvolver o gosto pela leitura de textos narrativos; Desenvolver a competência de leitura e interpretação de textos literários curtos.

Por meio de leituras silenciosas orais e coletivas, os alunos serão levados a realizarem a análise dos elementos composicionais dos dois gêneros, identificando o tema , a finalidade do texto e a forma de escrita literária nele presente. Na oralidade, serão trabalhados alguns conteúdos que possibilitem o desenvolvimento da expressão oral bem como o papel do locutor e interlocutor, elementos extralinguísticos, entonação, expressão facial, corporal, gestual e pausas. Ainda na produção de textos os alunos produzirão murais, textos do gênero Histórias em quadrinhos e textos com ilustrações das narrativas.

Livros são papéis pintados com tinta.

( Fernando Pessoa)

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5. ATIVIDADES PROPOSTAS

PONTO DE PARTIDA

Vamos iniciar a nossa aula com alguns questionamentos sobre dois Gêneros

Literários: O Conto e a Crônica

Observação ao Professor:Observação ao Professor:Observação ao Professor:Observação ao Professor: É importante nesse

momento que o professor proporcione aos alunos a possibilidade de

mostrarem o seu conhecimento referente ao que foi proposto, dando assim

tempo para eles responderem oralmente, em seguida o professor explanará

mais os questionamentos lançados.

TEXTO CONTO

Como é bom ouvir uma história interessante, nesse momento vocês ouvirão

um conto da autora Ana Maria Machado, atenção, que após a leitura o

professor fará alguns questionamentos referentes ao texto.

-Vocês sabem o que é um Conto?

-E uma Crônica? Vocês sabem o que é?

-O que vocês sabem sobre esses dois gêneros literários?

-Qual a diferença entre o Conto e a Crônica?

CONTO “ESTA CASA É MINHA”

Paula e Beto moravam com os pais num apartamento e queriam ter quintal.

Adoravam sair para passear nos fins de semana. Iam à casa dos avós, ao

parque, ao cinema.

Às vezes faziam uns passeios de carro até mais longe. Ao sítio do tio ou por

uma estrada comprida que ia dar numa praia quase deserta, onde passavam o dia

todo.

Um domingo, nessa praia, enquanto Paula e o irmão brincavam perto do mar, o

pai ficou conversando com um pescador ao lado de uma canoa, debaixo de uma

árvore.

Voltando pra casa, contou aos filhos.

- Vocês me viram falando com o Zé Juca? Pois é, estou pensando em comprar

aquele terreno que ele tem na beira da praia...

- Um terreno? Qual? Onde? Pra quê?

Depois de tanta pergunta e resposta, Paula nessa noite sonhou com o que o

pai contou: iam ter uma casinha...

( Machado, Ana Maria. Esta casa é minha.São Paulo: Moderna, 2003.)

Atividade Oral Cabe ao professor desenvolver essa atividade usando os conhecimentos

adquiridos pelos alunos nos anos anteriores. O início do trabalho, portanto, obedece

ao princípio pedagógico elementar de que deve-se incorporar ao processo de

aprendizagem a experiência já acumulada do aluno.

- Quem narra os fatos? E quem participa do conto? - Como as personagens são caracterizadas? - Onde e quando se passam os fatos? - Que palavras o autor usa para descrever o ambiente onde vai se desenro- lar a narrativa? - Há um fato que vem provocar mudança no rumo da narrativa? Qual? - Se você fosse a autora, como você escreveria esse momento que provoca mudança na história? - Como é o desfecho? Trouxe solução ao conflito da personagem principal?

Observação ao Professor: A partir desses

questionamentos e das prováveis respostas que os alunos darão é importante o professor explanar um pouco sobre os elementos que constroem o texto narrativo, também pedir aos alunos que façam algumas anotações no texto, anotações relacionadas ao espaço, ao tempo, às personagens e às ações das mesmas. Anotar com lápis colorido cada um dos elementos da narrativa. Assim os alunos já irão assimilando a sua estrutura. É da maior importância que os alunos depreendam as características e o objetivo do gênero textual estudado.

LEITURA ORAL

O Lixo de nossa casa pode revelar muita coisa a nosso respeito! O texto que vamos ler trata desse assunto. O texto é uma Crônica do autor Luís Fernando Veríssimo.

TEXTO: O LIXO (LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO) Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam. - Bom dia... - Bom dia. - A senhora é do 610. - E o senhor do 612 - É. - Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente... - Pois é... - Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo... - O meu quê? - O seu lixo. - Ah... - Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena... - Na verdade sou só eu. - Mmmm. Notei...

(Veríssimo, Luís Fernando. O analista de Bagé. 29. Ed. Porto Alegre: L&Pm, 1981.)

Atividade oral

• O texto é escrito em forma de diálogo. Quem são os dois interlocutores?

• No início da conversa, o tratamento entre os dois é cerimonioso. Que pala-

vra os dois interlocutores usam para tal cerimônia?

• O texto relata uma situação relativamente comum no dia a dia.

a) Em que espaço e ocasião ela ocorre?

b) Em quanto tempo ela se passa?

c) As personagens são construídas psicologicamente de modo aprofunda-

do ou são tratadas de modo ligeiro?

d) Como você caracterizaria essas personagens?

• Suas respostas anteriores indicam características importantes de um deter-

minado gênero textual. Que gênero é esse?

Observação ao Professor : Para a leitura tornar-se mais interessante, o professor poderá convidar dois alunos para representarem as personagens e um para ser o narrador, assim os alunos já irão percebendo a linguagem simples e humorística que a crônica apresenta, após a leitura fechar a atividade traçando algumas diferenças entre os dois textos.

PESQUISANDO E CONSTRUINDO CONHECIMENTOS

* Alunos serão encaminhados à biblioteca. * Entrarão em contato com uma coletânea de dois gêneros textuais:

Contos e Crônicas. * A partir do acesso aos textos os alunos encolherão um texto dos

autores: Luís Fernando Veríssimo, Sérgio Porto, Lygia Fagundes Teles, Ana Maria Machado. *Os alunos irão escolher um autor segundo o interesse despertado: Nome do autor, nome do texto, algum conhecimento prévio que ele tenha do autor ou da obra. *Pesquisa Biográfica do autor escolhido. *Produção de mural a partir do resultado da pesquisa sobre os quatro autores.

Observação ao Professor: Nessa atividade de leitura, os alunos terão acesso a uma coletânea com textos dos quatro autores que estará preparada especialmente para este momento. Esta coletânea ficará disponível na biblioteca.

LEITURA SILENCIOSA

Essa leitura é individual, cada aluno irá ler o texto do autor es- colhido que faz parte da coletânea de contos e crônicas. Como a coletânea é bem extensa, eles poderão fazer trocas dos textos, assim eles irão conhecendo as obras dos quatro autores que fazem parte desta coletânea.

Observação ao Professor: É importante que o professor fique atento para as reações dos alunos frente aos textos, avaliando se houve motivação, interesse, se os alunos ativam os conhecimentos prévios, se reconhecem o gênero e o suporte textual.

Trabalhando a oralidade A argumentação ocupa um lugar importante em situações muito diversas,

desde o ambiente familiar até situações mais amplas de tomada de decisão, esse trabalho com a oralidade procura desenvolver a capacidade do aluno expor suas ideias e experiências e de ouvir o que o outro tem a dizer.

Chegou a hora de vocês mostrarem os conhecimentos adquiridos referentes às leituras feitas dos Gêneros Contos e Crônicas. ° Cada aluno irá apresentar os temas dos textos lidos e tentar relacioná-los com outras situações de que ele tenha conhecimento. ° Em seguida, apontar as características dos dois gêneros, traçando as diferenças e semelhanças entre o Conto e a Crônica.

Observação ao Professor: Nessa atividade, é interessante que o professor anote no quadro-negro as observações feitas pelos alunos referente à estrutura dos textos e no final que o professor faça uma realimentação sobre este conteúdo.

LENDO E INTERPRETANDO

O que será que acontece quando dois amigos que não se veem há anos, reencontram-se? Pode haver muita saudade, alegria, admiração pelas mudanças. Mas pode haver também a retomada de velhas implicâncias. É o que nós vamos ver no texto que vamos ler do autor Luís Fernando Veríssimo.

Fonte:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/image/conteudo/imagens-Português

Luís Fernando Veríssimo é filho do autor gaúcho Érico Veríssimo. Autor

de crônicas humorísticas, Veríssimo reuniu no livro Comédias da vida

privada várias de suas crônicas, que até foram adaptadas pelo próprio autor

para televisão.

TEXTO 1: AMIGOS

Os dois eram grandes amigos. Amigos de infância. Amigos de adolescência. Amigos de primeiras aventuras. Amigos de se verem todos os dias. Até mais ou menos os 25 anos. Ai, por uma destas coisas da vida – e como a vida tem coisas! – passaram muitos anos sem se ver. Até que um dia...

Um dia se cruzaram na rua. Um ia numa direção, o outro na outra. Os dois se olharam, caminharam mais alguns passos e se viraram ao mesmo tempo, como se fosse coreografado. Tinham-se reconhecido.

- Eu não acredito!

- Não pode ser!

Caíram um nos braços do outro. Foi um abraço demorado e emocionado. Deram-se tantos tapas nas costas quantos tinham sido os anos de separação.

- Deixa eu te ver!

( Veríssimo, Luís Fernando . Comédias da vida privada. Porto Alegre, L&PM, 1994.p 137).

Observação ao Professor: No momento da leitura do texto o professor poderá convidar três alunos, um fará o papel do narrador e outros dois interpretarão os papéis das personagens, dessa forma a leitura terá mais fruição e envolverá mais os alunos.

Atividades de interpretação

1) O texto relata fatos do passado e do presente da vida das personagens. O que é mais importante? Por quê?

2) Ao ler o texto, você percebe que o narrador interfere bem pouco. Por que isso ocorre?

3) Depois de tantos anos, é claro que os amigos já não são mais os mesmos. Indique as características de cada um. - Cabeleira irresistível - Barrigudo - Bom jogador de futebol - Usa óculos - careca - Saúde de cavalo

4) No primeiro parágrafo, o autor afirma: “ Aí, por uma destas coisas da vida – e como a vida tem coisas! – passaram muitos anos sem se ver”.

Responda:

a) Que coisas são essas às quais o autor se refere? b) Qual a intenção do autor ao intercalar, entre travessões, uma outra

frase?

5) Observe o que vai ocorrendo com a forma que cada um tem de qualificar o outro, do início ao final do texto. O que você nota?

6) Comente o último parágrafo do texto?

7) Dizem que os amigos verdadeiros devem não só ressaltar nossas virtudes como também apontar nossos defeitos. O texto Amigos é um exemplo disso? Por quê?

8) Em geral, os amigos têm muita afinidade, coisas em comum. Por essa razão, acabam vendo no outro muito de si mesmos. Essa afirmação aplica-se ao texto? Explique.

9) Uma das maneiras de expressar humor é usar sons semelhantes ou parecidos com significados diferentes, fazendo uma espécie de jogo de palavras: o trocadilho. Grife no texto amigos um exemplo de trocadilho.

A personagem feminina do texto que vamos ler quis agradar a todos, seguir a opinião alheia. Veja o que aconteceu com ela.

Texto 2 : A VOZ DO PRÓXIMO

Quando ela se achou velha, calmamente resolveu dependurar as chuteiras (

nos negócios do amor, nunca fora jogadora do primeiro time) e assumir a velhice

com dignidade. Então ouviu a voz do próximo: “Que horror, mas como uma pessoa

se entrega desse jeito, ficou até desleixada, presença negativa. De repente, parece

que resolveu envelhecer e envelheceu tudo, sem nenhuma luta, isso só pode ser

neurose, há de ver, quer provocar piedade, é uma punitiva!”

Muito impressionada com o que ouviu ela resolveu reagir, lutar por uma imagem

melhor. Fez plástica, pintou os cabelos, comprou roupas da moda e começou a

namorar outra vez. Então ouviu a voz do próximo: “Mas que ridícula! Caindo de

velhice e ainda querendo fazer charme, uma desfrutável! Já puxou a cara umas três

vezes, se pinta feito uma palhaça, virou arroz-de- festa, ainda namorando um moço

que podia ser seu filho! Devia se recolher, devia ir rezar!”

(Telles, Lygia Fagundes. A disciplina do amor. 2 ed. Rio de Janeiro, Nova fronteira, 1981. P. 136.)

Observação ao Professor: Antes da leitura, solicitar aos alunos uma leitura silenciosa, depois o professor poderá fazer uma leitura oral. Em seguida , expor alguns comentários sobre o tema do texto.

Fonte:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/image/conteudo/imagens-Português

Escritora, contista e advogada Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1923, filha de Durval de Azevedo Fagundes e Maria do Rosário Silva Jardim de Moura.

Sua obra é hoje internacionalmente reconhecida e em sua coleção de prêmios constam alguns de alcance internacional, como o Grande Prêmio Internacional Feminino para Estrangeiros, doado pela França ao seu livro de contos Antes do Baile. A escritora participa também ativamente de congressos, debates, seminários e conferências.

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO

1) A narrativa mostra um conflito entre a personagem feminina e a voz do

próximo. O que é essa voz do próximo? 2) Que característica você daria à personagem central da história?

Justifique sua resposta.

3) No final da narrativa, a personagem conclui que era bobagem tentar

agradar, ao mesmo tempo, a todos e a ela mesma. Então alegrou-se. Marque no texto usando caneta de cor preta o trecho que expressa essa reação. 4) Classifique cada frase de acordo com o que ela expressa: Fato, opinião

ou hipótese. Justifique sua resposta marcando com caneta de cor vermelha trechos no texto.

a) A mulher era velha. b) A mulher era neurótica c) Ela resolveu se embelezar. d) No convento ela encontraria Deus.

5) Que fragmento do 5º parágrafo mostra que a mulher, mesmo depois de morta ainda ouvia a voz do próximo. 6) Leia a conclusão da mulher: “.ah, que demora para se libertar, nascer de novo!”

a) Do que ela achou que tinha se libertado?

b) Portanto, o que significaria para ela “nascer de novo”?

7) Você acha que a opinião alheia pode influir muito em nossa maneira de agir? Justifique.

8) Alguma vez na vida você já fez algo contra a vontade, pensando só na “voz do próximo”? O resultado valeu a pena? Se for possível revelar , você gostaria de contar esse fato para a classe?

O texto que vamos ler conta a história de um homem rico que antes de morrer, planejou deixar como herança para os parentes uma bela surpresa. Só que ele não contava com a esperteza de um sobrinho mau-caráter. Leia o texto e veja o que aconteceu.

TEXTO 3 : A VONTADE DO FALECIDO

Seu Irineu Boaventura não era tão bem-aventuarado assim, pois sua saúde não

era lá para que se diga. Pelo contrário, seu Irineu ultimamente já estava até curvando

a espinha, tendo merecido, por parte de vizinhos mais irreverentes, o significativo

apelido de “Pé-na-Cova”. Se digo significativo é porque seu Irineu Boaventura

realmente já dava a impressão de que , muito brevemente, iria comer capim pela raiz,

isto é iam plantar ele e botar um jardinzinho por cima.

Se havia expectativa em torno do passamento do seu Irineu? Havia sim. O velho

tinha os seus guardados. Não eram bens imóveis, pois seu Irineu conhecia de sobra

Altamirando, seu sobrinho e sabia que se comprasse terreno...

( Porto, S. O melhor de Stanislaw Ponte Preta. 9 ed. Rio de Janeiro: José Olímpio,

2004).

SOBRE O AUTOR: Stanislaw Ponte Preta, cujo verdadeiro nome é Sérgio

Porto, nasceu no Rio de Janeiro em 1923 e morreu em 1968. Destacou-se por

histórias humorísticas, sempre escritas em linguagem informal e revelando atitudes e

comportamentos típicas do ser humano.

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO

1) Qual o tema do texto? 2) A que época se refere o advérbio ultimamente no 1º parágrafo?

3) Segundo o texto, por que seu Irineu não era feliz?

4) No início do texto aparecem estas expressões: “Pé-na-Cova”, “iria

comer capim pela raiz” e “plantar ele e botar um jardinzinho por cima” A que fatos essas expressões estão se referindo?

5) Segundo o narrador, porque Altamirando foi o parente que teve a

atitude mais leal com seu Irineu? 6) Seu Irineu fez questão de reconhecer a firma dele na carta para não

haver dúvidas. a) Dúvidas de quê? B) Procure explicar o que significa “reconhecer firma em um documento”.

7) Para se referir à morte de seu Irineu, o narrador emprega um recurso

que intensifica o sentido das palavras. Transcreva a passagem do texto em que isso ocorre.

8) Encontre no texto trechos em que são escritos usando o discurso direto.

Marque esses trechos usando caneta de cor vermelha.

O texto a seguir é uma narrativa, trata da relação ecológica entre animais e plantas, relata fatos sobre a pobreza e a riqueza de uma região da Inglaterra.

TEXTO 4: GENTE, BICHO, PLANTA

Esta história aconteceu de verdade, lá pelo século passado, num país chamado

Inglaterra, com um cientista de nome complicado.

O nome dele era Thomas Huxley, mas a gente pode entender mais se só

chamar o nome de professor Tomás.

Ele era naturalista – estudava a natureza e toda sua beleza.

E um dia foi chamado pra resolver um mistério que era mesmo um caso sério.

Num lugar lá no campo estava acontecendo uma coisa meio esquisita. É que a

região nunca ficava pobre nem rica.

Quando tudo ia melhorando, o gado ia engordando, o povo ia prosperando,

qualquer coisa acontecia. E a riqueza sumia

Quando ia empobrecendo, o gado ia emagrecendo, o povo ia adoecendo, tudo

ruim acontecendo, de repente melhorava.

E a pobreza acabava.

Mas nunca...

(Machado, Ana Maria, Gente, Bicho, Planta: o mundo me encanta. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984)

SOBRE A AUTORA: Ana Maria Machado nasceu em Santa Tereza, estado do

Rio de Janeiro, atualmente está com mais de 100 livros publicados no Brasil e em

mais de 17 países. Em 2003 foi eleita para ocupar a cadeira nº 1 da Academia

Brasileira de Letras. Tudo impressiona na vida dessa carioca, os prêmios

conquistados são muitos, tantos que ela já perdeu a conta.

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO 1) O texto é uma narração. Analise os seus elementos, grifando-os no texto

com caneta de cor vermelha

a) Tema

b) Personagem principal

c) Personagens secundárias

d) Espaço

e) Tempo

f) Conflito

g) Desfecho

2) Qual é a ideia principal do texto? Explique.

3) Qual a finalidade do texto? Isto é para que ele foi escrito?

4) Releia o texto observando a linguagem usada pela autora. Escolha frases

escritas na linguagem culta e na linguagem coloquial. Grife os trechos

usando caneta de cor preta.

5) Compare os textos A vontade do falecido e Gente, bicho, planta, enumere

as semelhanças e diferenças quanto ao tema e vocabulário.

6) Invente um outro final para o texto.

Criatividade & expressão Do texto para as artes

Agora vamos Agora vamos Agora vamos Agora vamos realizarrealizarrealizarrealizar uma atividade uma atividade uma atividade uma atividade muito interessante.muito interessante.muito interessante.muito interessante.

Cada aluno irá escolher quatro textos, um de cada autor

que faz parte da coletânea que foi trabalhada. Em seguida, contará a história usando toda sua

criatividade. Vocês poderão fazer em forma de teatro, encenação,

diálogo consigo mesmo, caracterizando-se do autor do texto ou seja, usar toda sua criatividade e conhecimento na hora da apresentação.

Observação ao Professor: Nessa atividade o professor poderá avaliar além da criatividade, os seguintes itens: Entonação, expressão facial, corporal, gestual, pausas e os elementos extralinguísticos.

Pesquisando outros autores de Contos e Crônicas

Fonte:http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/image/conteudo/imagens-Português

Nesta atividade, os alunos serão convidados a fazerem uma pesquisa sobre outros autores que escrevem os mesmos gêneros literários, dessa forma eles ampliaram seus conhecimentos sobre os dois gêneros, logo que existem inúmeros autores que escrevem esses gêneros textuais.

Os alunos serão encaminhados à biblioteca. Iniciarão uma pesquisa sobre outros autores que escrevem os mesmos gêneros: Contos e Crônicas. O resultado desta pesquisa será exposto em um mural na es- cola.

LEITURA EM GRUPO

1º PASSO – O PROFESSOR VAI DIVIDIR OS ALUNOS EM GRUPO DE TRÊS ALUNOS.

2º PASSO – OS ALUNOS ESCOLHERÃO UM LIVRO PARA LER , NO MOMENTO DESTINADO À LEITURA COLETIVA.

3º PASSO – O GRUPO, JUNTAMENTE COM O PROFESSOR, IRÁ ORGANIZAR A FORMA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO, CADA GRUPO IRÁ USAR UMA FORMA DIFERENTE DAS DEMAIS PARA FAZER A APRESENTAÇÃO.

4º PASSO – LEITURA E DESENVOLVIMENTO. NESSA FORMA DE APRESENTAÇÃO SERÃO UTILIZADOS VÁRIOS RECURSOS (Encenação de peças teatrais, teatro com fantoches, apresentação das narrativas em forma de história em quadrinho. , livro com gravuras das histórias lidas.)

5º PASSO – PREPARAÇÃO DE UMA NOITE LITERÁRIA E APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS PARA ESCOLA, PAIS E COMUNIDADE.

Observações finais: o professor deve interferir

pedagogicamente durante as atividades, o que inclui as orientações gerais relacionadas à realização das tarefas propostas. Informar sempre aos alunos sobre o que se pretende com a atividade, levando-os a perceber que estão fazendo algo que corresponde a um certo objetivo. È importante preparar os alunos antes de toda e qualquer atividade, em relação ao uso do tempo, organização do espaço, forma de agrupamento, utilização dos materiais, propostas de atividades e demais aspectos que interferem nos resultados do trabalho pedagógico.

Apresentar as atividades de maneira a incentivar os alunos a darem o melhor de si mesmos e a acreditarem que sua contribuição é relevante para todos. Criar um ambiente favorável à aprendizagem e ao autoconceito positivo e de confiança na própria capacidade de enfrentar os desafios, (por meio de situações em que eles, por exemplo, são convidados a se expressarem oralmente, a fazer questionamentos, a mostrarem o que aprenderam).

A intervenção direta do professor durante as atividades evidentemente é condição para que os alunos avancem em seus conhecimentos, através das atividades propostas e dos desafios, para que os alunos mobilizem tudo o que já sabem e venham a ter uma aprendizagem maior, atingindo assim os objetivos propostos.

6. RECURSOS E MATERIAIS Para desenvolver a presente Unidade Didática usaremos os recursos e os

materiais as seguir:

• Textos impressos

• Livros

• DVD

• Equipamentos de laboratórios

• Cartolinas

• Papéis especiais para desenhos

• Fantoches

• Coletânea de Contos e Crônicas

• Encenações de peças teatrais, materiais para cenário e caracterização das personagens

• Situações orais de linguagem.

• Pesquisa

• Leitura silenciosa

• Leitura oral

• Leitura coletiva

7. PAUSA PARA A AVALIAÇÃO É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um

processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do desenvolvimento de um período.

Dessa forma, a avaliação das atividades será realizada ao longo da aplicação das atividades aqui propostas. Será usada a avaliação formativa que considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes, por ser continua e diagnóstica, aponta dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, informando aos alunos acerca do ponto em que se

encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.

Na oralidade, serão avaliadas as situações orais da linguagem, adequação da fala, a exposição das ideias, a fluência e a argumentação, entonação, pausa, expressão facial, corporal e gestual.

Na leitura, serão avaliadas as estratégias empregadas para a compreensão do texto, identificação dos efeitos de humor, a ativação dos conhecimentos prévios, a compreensão dos significados das palavras, o reconhecimento do gênero e o suporte textual, a realização de pesquisas e a organização dos dados.

Na escrita, serão avaliados os seus aspectos discursivo-textuais, a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido.

Na análise linguística, serão avaliados os recursos linguísticos, o uso da linguagem formal, informal, ampliação lexical, isso pode ser avaliado tanto na linguagem oral como na linguagem escrita, pois nestas duas modalidades os alunos efetuam operações com a linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades do uso da língua.

8. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Agora o professor será convidado a fazer uma pequena avaliação sobre a presente Unidade Didática, procure ser sincero nas respostas e coloque realmente a sua opinião.

QUESTÕES 1) Após a análise da presente Unidade Didática o que você achou dos

conteúdos que foram desenvolvidos? ( ) Interessantíssimo ( ) Muito interessante ( ) Pouco interessante ( ) Sem importância

2) Para o desenvolvimento das atividades o tempo foi estimado em 25 aulas. Você considera o tempo: ( ) Suficiente

( ) Razoável ( ) Pouco suficiente ( ) Insuficiente

3) Quanto às atividades propostas, você as avaliou como: ( ) Excelente ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Insuficiente

4) Quanto à Fundamentação Teórica, você a considera: ( ) Excelente ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Insuficiente

5) Analisando a forma como foram feitos os encaminhamentos das atividades, você avaliou como? ( ) Excelente ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Insatisfatória

6) Quanto à avaliação proposta na presente Unidade Didática, você a considera: ( ) Excelente ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Insuficiente

7) Se você fosse fazer uma crítica positiva da presente Unidade Didática o que você colocaria? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E uma crítica negativa? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

8) Dê sugestões para melhorar esta Unidade Didática. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

REFERÊNCIAS

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