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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: História da matemática como instrumento didático no ensino dos números e sistemas de numeração.
Autor Angela Regina Crozeta Barbosa
Escola de Atuação C. E. Tancredo de Almeida Neves - EFM
Município da escola Maringá
Núcleo Regional de Educação Maringá
Orientador Marcos Roberto Teixeria Primo
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá
Disciplina/Área Matemática
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Alunos
Localização Avenida Tuiuti, 3427, Conj. Habitacional Branca Vieira, Maringá-Pr
Apresentação:
Sem o conhecimento histórico e, por consequência, o não uso desse conhecimento, nos leva a questionamentos que não podem ser respondidos de maneira convincente, deixando a impressão que a matemática é difícil, e por isso não está ao alcance de todos. Se o conteúdo trabalhado estiver associado ao seu contexto histórico, a compreensão é facilitada, proporcionando assim um maior interesse e gosto pela disciplina e por leituras que ajudam ainda mais esta compreensão. Esta unidade didática tem como objetivo o estudo histórico da origem dos números e dos sistemas de numeração, para assim sanar dificuldades, oportunizar leituras, para assim esclarecermos e respondermos muitas questões pendentes. Este material será utilizado no Colégio Estadual Tancredo de Almeida Neves de Maringá, no ano de 2011, com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Será organizado através de questionamentos, troca de informações entre aluno-aluno, aluno-professor, leituras, vídeos, música, dramatizações. Espera-se com esse trabalho contribuir para uma melhoria no processo ensino-aprendizagem da Matemática.
Palavras-chave História da matemática; origem dos números; sistema de numeração.
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
1. IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Angela Regina Crozeta Barbosa
Área/Disciplina: Matemática
Professor orientador: Dr. Marcos Roberto Teixeira Primo
IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá- UEM
NRE: Maringá
Escola de Implementação: Colégio Estadual Tancredo de Almeida Neves – Ens.
Fundamental e Médio
Público Objeto da Intervenção: Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
2. TEMA DE ESTUDO PROFESSOR PDE
História da Matemática.
3. TÍTULO
História da Matemática como instrumento didático no ensino dos números e sistemas de numeração.
INTRODUÇÃO
Desde os tempos das cavernas, o homem teve necessidade de representar e
quantificar dados, que hoje são os algarismos que conhecemos e utilizamos para o
sistema de numeração de posição e decimal, propagado por todo o planeta. Para
entender essa grande invenção, é importante buscar abordagens históricas há
dezenas de milhares de anos.
O homem difere-se de outros animais de modo mais acentuado pela linguagem,cujo desenvolvimento foi essencial para que surgisse o pensamento matemático abstrato, no entanto palavras que exprimem idéias numéricas aparecem lentamente. Carl B. Boyer, 1968 p.3
Por volta de 2000 a. C. os caçadores desenvolveram algum progresso na
matemática e na ciência. Sem dúvida a idéia de contar já existia nessa época, pois a
necessidade de anotar as partes da caçada que cabia a cada família foi o início do
pensamento científico, utilizando senso numérico. Eles sabiam reconhecer
quantidades maiores e menores.
Usualmente se considera como a matemática mais antiga aquela resultante
dos primeiros esforços do homem para sistematizar os conceitos de grandeza, forma
e número. É por aí que se começa a focalizar o surgimento do conceito de número e
do processo de contar do homem primitivo.
As civilizações da antiguidade, como os babilônios, gregos, chineses e
hindus, criaram seus próprios sistemas numéricos. Os maias, que viveram na
América Central em tempos mais recentes, também desenvolveram um modo
interessante de registrar números. É importante salientar que estas civilizações não
vieram umas depois das outras. Pelo contrário, muitas coexistiram durante séculos
e, embora localizadas em regiões diferentes, mantiveram contato umas com as
outras. Exceto os maias. As civilizações européias, do Oriente e Oriente Médio
trocavam mercadorias e conhecimentos inclusive conhecimentos matemáticos
refletindo nas suas maneiras de contar e escrever os números.
É possível fazer uma história dos algarismos. Uma história de grandes
invenções, distribuída por vários milênios, cheia de avanços e recaídas, de tentativas
e erros, sendo que os sistemas numéricos desenvolveram-se a partir do modo de
vida e das necessidades do dia a dia daqueles povos.
Apesar das diferenças, há características comuns nestas civilizações. Muitas
se desenvolveram as margens de grandes rios que eram fontes de vida, pois
fornecem água, alimento, estradas naturais.
O desenvolvimento da agricultura trouxe consigo a necessidade de
organização das atividades agrícolas e para isso se faz necessário conhecimento
matemático para dividir as terras, calcular a extensão que caberia a cada agricultor e
também, prever a época de plantar e colher.
O comércio também desempenhou um papel importante na organização
dessas civilizações, para conquistar novos mercados e territórios, além de proteger-
se de invasões por outros povos.
Nesta busca histórica, percebe-se que os hindus tiveram contato com outras
civilizações e influenciaram- nas e foram influenciados por elas. O princípio
posicional presente na numeração hindu, também aparece no sistema numérico dos
babilônios. A base dez, uma das características do sistema hindu, também era usada
pelos egípcios e chineses. O zero, é outra característica importante da numeração
dos hindus, talvez, não seja uma criação deles. Há indícios de que na fase final da
civilização babilônica, já existia um símbolo para o nada. Reunir diferentes
características em um mesmo sistema numérico é mérito dos hindus.
O contato entre varias civilizações da antiguidade, também se revela no
uso do ábaco, cuja origem não é conhecida, mas usada pelos chineses hindus e
romanos. É certa a importância que o ábaco teve na criação de nosso sistema de
numeração.
Ao entrar em contato com a cultura hindu, os árabes estudaram o
sistema numérico hindu, reconhecendo sua simplicidade e praticidade. Penetrando
na Europa e dominando a Península Ibérica, foram os introdutores da ciência
oriental na Europa Medieval. As obras hindus foram traduzidas para o árabe e
difundidas entre os estudiosos da Europa, onde houve resistência à introdução do
saber oriental, principalmente ao sistema de numeração hindu, estabelecendo-se um
conflito entre os partidários do ábaco, herança dos romanos e os que reconheciam
as vantagens do método hindu.
A batalha travada entre os “abacistas” e “algoristas” terminou com a
vitória destes últimos. Os numerais hindu-arábicos chegaram a ser proibidos nos
documentos oficiais, mais eram usados na clandestinidade, a perseguição não
conseguiu impedir a disseminação no novo sistema numérico.
2- ORIGEM DOS NÚMEROS
A história dos números perde-se no tempo. Sua origem é apenas uma parte
história da humanidade.
A princípio o homem era caçador e coletor de alimentos, mais tarde
tornou-se também agricultor e criador, desenvolvendo o pastoreio. Como pastor de
ovelhas, sentiu a necessidade de contá-las usando para isso uma pedra para cada
ovelha. Ao retornar das pastagens o rebanho era conferido, se pedras sobrassem
havia perdido ovelhas e no caso de sobra o rebanho havia aumentado
(correspondência um a um).
Os grupos humanos passaram a contar com reservas de alimentos
para atender a população que crescia. Iniciou-se um tipo primitivo de comércio
baseado em trocas. Surgiu então o sentimento de propriedade sobre os animais, a
terra e os produtos dela extraído. Essas novas formas de vida trouxeram consigo a
necessidade de contar.
O corpo humano teve papel importante ao longo dos milhares de anos
que se levou para criar os números. Depois de contar com os dedos das mãos,
passaram também a usar os dedos dos pés e diferentes partes do corpo.
O manejo dos números foi um difícil aprendizado e resultado do contato
de várias civilizações do passado, mas pode afirmar-se com segurança que os
homens primitivos não tinham o mesmo conhecimento dos números que temos hoje.
Com a operação de contagem repetida por milhares de anos, inventada
para resolver os problemas do cotidiano humano, acabou por levar a criação dos
números.
A extensão do conhecimento numérico depende do grau de civilização
e da intensidade de vida social do homem. Hoje o número natural é um ser
puramente matemático, desligado de objetos reais e independente deles. É uma
pura conquista do seu pensamento e evolução do seu raciocínio. É uma das mais
fantásticas invenções da humanidade.
3- SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
A agricultura e o pastoreio provocaram profundas transformações na
vida dos homens, surgindo grandes civilizações que apesar das diferenças, há
características comuns entre elas, que atingindo um elevado grau de organização,
problemas surgiram e a solução destes exigia o conhecimento e o domínio dos
números.
Cada civilização criou a sua própria escrita e também desenvolveram
diferentes maneiras de representar quantidades, que apesar das diferenças, existem
semelhanças nas formas de escrever os números.
O conjunto de símbolos e regras criadas por esses povos é utilizado para
representar os números que chamamos de sistema de numeração. Esse intercâmbio
cultural entre as grandes civilizações, revela a necessidade de comparar os sistemas
de numeração indo-arábico, romano e egípcio, que é um dos objetivos deste projeto
de implementação pedagógica com alunos do 6° ano do Ensino Fundamental.
O sistema de numeração mais usado no mundo atual é uma combinação de
quatro características fundamentais: base dez; dez símbolos; sistema posicional;
símbolo zero.
- A base desses sistemas, que é a quantidade escolhida no processo de
agrupar e reagrupar. Neste item os três sistemas têm base dez. No sistema romano
os símbolos “V”, “L” e “D” que indicam 5, 50 e 500, não são reagrupados, são
utilizados para simplificar a escrita, pois cinco “V”, cinco “L” e cinco “D” não são
trocados por novos símbolos, podendo assim afirmar que esse sistema tem base
dez.
- O valor posicional não acontece nos três sistemas comparados. O indo-
arábico é posicional, pois a posição do algarismo difere no seu valor, 23 é diferente
de 32. O egípcio não é posicional pois independente da posição o símbolo tem o
mesmo valor, ||| - ||| das duas maneiras o seu valor é treze. O romano não
tem o mesmo sentido que os indo-arábicos, mas de sua maneira é posicional, pois
XI é diferente de IX. O primeiro vale onze e o segundo nove.
- O símbolo para o nada só aparece em um dos três sistemas que é o indo-
arábico, conhecido como zero.
- Princípio multiplicativo e aditivo – o princípio multiplicativo só é válido no
sistema indo-arábico, onde cada algarismo é multiplicado pelo valor de sua posição,
ou seja, 1, 10, 100 e assim por diante. O princípio aditivo comparece nos três
sistemas. Somente no romano é válido também o princípio subtrativo.
Exemplos:
721 = 700 + 20 + 1
|| = 100 + 10 + 1 + 1
VI = 5 + 1
IV = 5 – 1
- Quantidade de símbolos diferentes – no sistema indo-arábico são
necessários somente dez sinais diferentes: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,0. Nos outros dois
sistemas sempre seria possível pensar em um número onde os símbolos existentes
não os representariam, sendo assim necessários infinitos símbolos.
3.1 – Sistema Egípcio de Numeração
O sistema egípcio não era simples e nem rápido, os escribas egípcios
procuraram simplificar ao máximo para chegar a uma notação numérica abreviada.
Pode ser que quando na época da sua invenção, as necessidades práticas não
envolvessem quantidades muito grandes. Para representar os números usavam sete
símbolos, não existia o zero. Era de base dez (as trocas de símbolos eram feitas a
cada grupo de dez símbolos) e não posicional (porque os símbolos eram colocados
uns ao lado dos outros sem posição definida).
Símbolo
Egípcio
Descrição do
símbolo
O número na
nossa notação
| Bastão 1
Calcanhar 10
rolo de corda 100
flor de lótus 1000
dedo a apontar 10000
Peixe 100000
Homem 1000000
3.2 – Sistema Romano de numeração
Durante centenas de anos o sistema de numeração romana foi utilizado pelos
europeus e em grande parte do mundo conhecido fora da Europa. Nesse sistema eram
estabelecidos sete símbolos, os quais lembram letras do alfabeto latino. Os símbolos
fundamentais desse sistema são quatro: I, X, C, M. Podem ser repetidos no máximo três
vezes. Os romanos não usavam símbolo para representar o zero. Até o século XIII esse
sistema foi muito usado, ainda hoje, é empregado nos mostradores de relógios, na
numeração dos capítulos de um livro, na designação de séculos e ainda na designação
pela ordem cronológica de reis e papas de mesmo nome.
Símbolo Nome Valor
I Anus 1 (um)
V Quinque 5 (cinco)
X Decem 10 (dez)
L Quinquaginta 50 (cinquenta)
C Centum 100 (cem)
D Quingenti 500 (quinhentos)
M Mille 1,000 (mil)
3.3- Sistema de numeração indo-arábico
O povo indiano vive a milhares de anos no vale do rio Indo, criaram o sistema de
numeração que usamos hoje, o indo-arábico, esse nome é devido aos criadores indianos
e aos divulgadores em toda a Europa, os árabes.A numeração indo-arábica não foi aceita
de imediato pelos europeus. Sua aceitação só aconteceu séculos depois, sendo usada
clandestinamente.
A utilização deste novo sistema não pode ser impedido pela sua praticidade e
simplicidade. Por fazer uso de poucos símbolos e com suas combinações representam
qualquer quantidade. Esse sistema decimal mais usado é posicional e possui um símbolo
para representar o zero, que inicialmente era representado por um ponto ou um pequeno
círculo. A invenção do zero não foi uma conquista fácil,pois não foi aceito com
naturalidade.
Os hindus como não podiam representar números grandes por algarismos,
tiveram a idéia de escrevê-los por extenso, sem saber que esse fato os levaria a
descoberta do princípio de posição e do zero. Deram o nome aos nove algarismos, mas
não sabiam como marcar a ausência das unidades em determinada casa, até chegarem
a palavra vazio, assim os hindus acabaram de inventar o zero, mas por enquanto os nove
algarismos não estavam submetidos ao princípio de posição, aplicando-se esta regra
apenas ás palavras, o zero era apenas oral. Mais tarde ao dizer “ um, um “ atribuíram ao
primeiro valor de unidade simples e ao segundo valor de dezena. Eles foram os únicos
que inventaram uma numeração falada, mas logo apareceu um novo desafio, pois
usando essa regra seria fácil representar o número 931 que ficaria “nove, três, um”, mas
e o 901? Como representar que a dezena não existe ? Eles recorreram a palavra “vazio”,
que no caso ficaria” nove, vazio, um”. Sem dúvida os Hindus acabavam de inventar o
zero.
Como para cálculos usar palavras não era viável, retornaram aos nove
algarismos. Agora quando faltava uma unidade, bastava deixar um vazio na coluna
correspondente.
3 7 4 2
3 0 7 4 0 2
Com esse procedimento podiam sem o uso do zero se entregar a qualquer
tipo de operação. Ao inventar um signo zero, os sábios da Índia, tiveram muitos
progressos, que vieram a constituir alguns séculos mais tarde, as bases do nosso
cálculo escrito atual.
O sistema de numeração criado pelos hindus foi adotado pelos árabes e
passado aos europeus, é natural que, nesse percurso a forma de escrever os dez
algarismos sofresse alterações.
http://historiadosnumeros.blogspot.com/
4- ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
Quando me deparei com a dificuldade dos alunos que ao chegar ao 6º
ano do Ensino Fundamental traziam uma bagagem de conhecimento, na maioria das
vezes mecânica, sem relação com sua vida diária. Por muitos anos isto me afligia,
até que tive esta oportunidade de ingressar no PDE. Resolvi então trabalhar com
atividades condizentes com o cotidiano e ao mesmo tempo aflorar a motivação
necessária para buscar na pré história da matemática subsídios para o entendimento
desta disciplina inventada e transformada até nossos dias. Com este objetivo me
proponho a buscar atividades pedagógicas que proporcione o ensino aprendizagem.
Através do diálogo e até negociação de significados entre os alunos e
também com o professor. Isto se faz necessário para que a aprendizagem da
matemática seja uma união de definições e procedimentos, fazendo uso de uma
metodologia investigativa e racional, facilitando a compreensão e a forma de se
comunicar e representar o mundo, incentivando previsão de resultados e abstração.
O uso da escrita, leitura de textos, vídeos, músicas, livros
paradidáticos, dramatização, serão algumas das ferramentas pretendidas no uso das
atividades a serem propostas aos alunos.
4.1- A importância da matemática e origem dos números
O objetivo é motivar os alunos para o estudo da História da Matemática como
uma fantástica invenção da humanidade.
1ª ATIVIDADE
Após assistir os vídeos: A matemática no nosso dia a dia e Contar,
medir e codificar, solicitar aos alunos que apresentem situações onde se deparam
com a matemática e os números no seu cotidiano.
http://www.youtube.com/watch?v=IWWPWF6CQ8M&feature=related
Preencha a ficha, se necessário pesquise em casa com seus pais ou em seus
documentos.
Dados pessoais:
Nome:-----------------------------------------------------------------------------------------------
--
Data de nascimento:-----------------------------------------------------------------------------
-
Horário de nascimento:-------------------------------------------------------------------------
--
Peso de nascimento ----------------------------------------------------------------------------
--
Peso atual -----------------------------------------------------------------------------------------
--
Idade:------------------------------------------------------------------------------------------------
--
Endereço atual:-----------------------------------------------------------------------------------
--
Telefone:--------------------------------------------------------------------------------------------
-
Quantidade de membros familiares ---------------------------------------------------------
-
Quantos irmãos ----------------------------------------------------------------------------------
--
Animais de estimação --------------------------------------------------------------------------
--
Quantas refeições diárias ---------------------------------------------------------------------
--
Outros:----------------------------------------------------------------------------------------------
--
2ª ATIVIDADE
Leitura do texto “Você é um número” de Clarice Lispector, após a leitura redija
um texto com dados do seu cotidiano, sem utilizar números, se não for possível
realizar esta tarefa, explique a importância dos números na sua vida.
http://claricelispector.blogspot.com/2008/06/voc-um-nmero.html
4.2 - De onde vieram os números?
O objetivo é estabelecer a importância da contagem um a um para o
desenvolvimento dos números. Através de relato histórico feito pelo professor.
3ª ATIVIDADE
Produzir um pequeno texto usando as seguintes palavras: pastor, rebanho, e
pedras.
4ª ATIVIDADE
Usar a letra da música “Rei do Gado” composta por Tião Carreiro e Pardinho,
para identificar a correspondência um a um.
5ª ATIVIDADE
Um aluno irá fazer a correspondência um a um em sala de aula, tendo
que distribuir certa quantidade de balas entre os demais sem saber a quantia exata
de balas existentes, sendo repartida em números iguais entre todos.
4.3- A invenção da base
A partir do momento que o homem teve acesso a abstração dos números,
aprendeu a conceber conjuntos cada vez mais extensos, aparecem novas
dificuldades, como representar números maiores usando indefinidamente pedras,
dedo das mãos ou partes do corpo. Surge assim a contagem por grupos dando
origem a diferentes tipos de bases (cinco, dez, vinte, sessenta,...), a base dez é a
mais usada.
Tem por objetivo identificar as diferentes formas de agrupamento para
quantidades maiores ou menores que deu origem a invenção das bases.
6ª ATIVIDADE
Suponha uma civilização antiga, que usava agrupamentos de 5 em 5 para
representar quantidades. Os símbolos eram os seguintes: ´u´ representava a
unidade. ´y ´ representava um agrupamento de cinco unidades. ´w ´ representava
um agrupamento de cinco agrupamentos de cinco unidades. Ou seja:
u= unidade
Y = uuuuu
W = yyyyy
Represente, com esses símbolos, as seguintes quantidades:
a) 15:
b) 52:
c) 30:
d) 100:
7ª ATIVIDADE
Utilize os seguintes símbolos para escrever os números pedidos:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
∆ ☺ ☼
a) 32 .......................
b) 479 .....................
c) 103 .....................
d) 561 .....................
e) 84 .......................
f) 67 .......................
g) 333 .....................
8ª ATIVIDADE
Crie símbolos para os números.
10 100 1000
Usando os símbolos que você criou escreva os números:
a) 1110 ..........................
b) 1100 ..........................
c) 1010 ..........................
d) 110 ............................
9ª ATIVIDADE
Desde o amanhecer até o final de cada dia, uma das atividades que mais
praticamos é a contagem.
Maria levantou-se às 8:00 horas para ir ao supermercado, comprar frutas.
Comprou uma dúzia de bananas, duas dezenas de pêssegos. Percebemos que
nesta atividade apareceram bases diferentes.
Responda:
a) Qual base é usada para representar as horas? -------------
b) Que base representa a dúzia? ---------------
c) Ao agrupar em dezenas que base estamos usando?-------
10ª ATIVIDADE
O ábaco, um instrumento muito usado para representar números na base dez.
http://www.youtube.com/watch?v=pOrI2RcXoi4
Indique o número representado nos desenhos abaixo:
a)
romano:
nosso sistema:
b)
romano:
nosso sistema:
c)
romano:
nosso sistema:
http://educar.sc.usp.br/matematica
Veja como você mesmo pode montar seu ábaco:
Material:
1 caixa de ovos
5 palitos de churrasco
Macarrão de furinho ou argolas plásticas
Papel jornal molhado em cola
Construção:
Cole os palitos na base alta da caixa de ovos, fixe como papel jornal
molhado em cola por dentro da caixa. Faça adesivos representando unidade,
dezena, centena e unidade milhar. Use o macarrão ou as argolas plásticas para
calcular.
A ilustração do ábaco pronto está na página 75 do livro: PARANÁ,
Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação Orientações
Pedagógicas, Matemática. SEED Curitiba 2005.
4.4- Sistemas de numeração ( egípcio, romano e indo-arábico).
O objetivo é Desenvolver atividades utilizando a História da Matemática para
compreender numeração e sistemas de numeração.( resolução de problemas,
dramatização, textos, leitura de gravuras).
11ª ATIVIDADE
Observe as informações do documento abaixo:
|||||||
|||||||||
DM UM C D U
A primeira linha se refere à idade de Alexandre. A segunda linha se refere ao
número de operários que estão trabalhando na sua propriedade. Responda em
numeração indo-arábico.
a) Qual é a idade de Alexandre? anos.
b) Quantos operários estão trabalhando na sua propriedade?
operários.
12ª ATIVIDADE
Observe as gravuras com numeração romana e represente-as em nossa
numeração:
http://educar.sc.usp.br/matematica
a) A hora indicada pelo relógio: horas.
b) O capítulo do livro: capítulo
c) A data do monumento: ano
13ª ATIVIDADE
Reler o texto sistemas de numeração das antigas civilizações para responder
a seguinte atividade:
O povo hindu, criador do nosso sistema de numeração atual, reuniu quatro
características fundamentais que já apareciam em outros sistemas de numeração,
tornando esse sistema o mais simples e prático de todos. Cite essas características.
--------------------------------- -------------------------------------
------------------------------- ------------------------------------
14ª ATIVIDADE
O símbolo para o nada, conhecido como zero, um dos mais difíceis inventos,
dos hindus revolucionou o sistema de numeração usado atualmente. Vale lembrar
que nos números naturais, este só tem valor se acrescentado à direita de outros
algarismos. Baseado nisso represente o maior e o menor número que se pode
escrever com quatro algarismos, sem repetí-los :
a) Maior---------------- b) menor ----------------
15ª ATIVIDADE
No sistema de numeração egípcio não existe valor posicional, independente
da posição o símbolo tem o mesmo valor. Transforme a numeração do quadro para o
nosso sistema de numeração.
1)-------------
2)-------------
3)------------
http://educar.sc.usp.br/matematica
16ª ATIVIDADE
Em 25 de dezembro comemora-se o dia do nascimento de Cristo, uma das
mais importantes datas do calendário cristão.
a) Reescreva no quadro abaixo a data correta correspondente a
comemoração citada acima.
(1)
(2)
(3)
DIA
-------------------------
MÊS
---------------------------
b) Escreva em números romanos a data em que se comemora o
Natal.
Dia--------- Mês------
17ª ATIVIDADE
Usando a palavra HISTÓRIA na vertical, responda as questões referentes a
origem dos números e sistemas de numeração, preenchendo as palavras na
horizontal.
a) Civilização que criou o nosso sistema de
numeração.
b) Sistema numérico não posicional.
c) Sistema numérico em que a posição do número
altera seu valor.
d) Profissional primitivo que usava pedras para
contar o seu rebanho.
e) Quantidade representada por símbolos
chamados de algarismos.
f) Sistema numérico muito usado na Europa e que
hoje ainda é empregado para designar séculos, capítulos de livros.
g) Denominação do nosso sistema numérico.
h) Máquina de calcular antiga usada para
representar quantidades numéricas.
H --- --- --- ---
--- --- --- --- --- I ---
--- --- S --- --- --- --- --- --- ---
--- --- --- T --- ---
--- --- --- --- --- O
R --- --- --- --- ---
--- --- --- --- --- --- --- --- I --- ---
A --- --- --- ---
18ª ATIVIDADE
Procure no quadro abaixo as palavras listadas
- número - romano - quantidade - origem
- história da matemática - indo arábico - base
- pastor - pedra posicional - sistema
- ovelha - egípcio
A D K H B A J N C Q I O D A O R B E A F
G E H I H C G I A U B R J K O P K A D L
M G U S N A M D O A P O K Q A S R K S S
P A S T O R A A A N B M Ç D E P A C G E
T C A O U A A V A T X A Q A Z A H A A B
C G D R S R E E R I F N A G A D H D C I
J K A I K V S E L D M O V E L H A N T O
Q U V A R C G S N A R T I A A U A G V A
X P E D R A Z U U D A A H B S A C O A D
E R J A F D J G M E A H E G I P C I O J
K A L M A K M O E A N F H O S A P P A Q
R B K A S Ç I O R I G E M A T T A R U A
V C I T X Y C Z O A R H B A E A C S H D
F E O E G O A H P I Y U F J M K F A L F
M Y T M N P A O E T P W V G A Q A F R A
S T T A S U M Y V P O S I C I O N A L X
Z L A T R B C R E C T U F D A A E W A F
G A E I N D O A R A B I C O H H I S E J
L A M C A N P O A F O P E Q H F R Q S A
T R U A B V U E X X M H A Z A A G A C R
19ª ATIVIDADE
Para dar continuidade ao incentivo à leitura como busca de novos
conhecimentos em todas as áreas do saber, será distribuído o texto Aritmética da
Emília, retirado do livro de Monteiro Lobato, para ser dramatizado em sala de aula
com participação dos alunos envolvidos neste projeto de implementação
pedagógica.
LOBATO, Monteiro. Aritmética da Emília. Ed. Globo. SP, 1935.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998.
BOYER. Carl Benjamim. História da Matemática. São Paulo, Ed. Edgard Blucher
Ltda., 2003.
Coleção Ensino Fundamental, Vídeoaulas completas. Matemática aulas do aluno e
do professor. Editora TSP. 2011.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática, Campinas:
Papirus, 2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação
Orientações Pedagógicas, Matemática. SEED Curitiba 2005.
EVES. Howard. Introdução à História da Matemática. Campinas, SP, Ed. da
Unicamp, 2004.
IFRAH, Georges. Os números: A história de uma grande invenção. Ed. Globo, São
Paulo, 1989.
IMENES, Luiz Márcio. A Numeração Indo-arábico, Ed. Scipione. SP, 1989.
IMENES, Luiz Márcio. Os Números na História da Civilização. Ed. Scipione. SP,
1997.
LOBATO, Monteiro. Aritmética da Emília. Ed. Globo. SP, 1935.
LOPES, Sergio Roberto. VIANA, Ricardo Luiz. LOPES, Sbiderlene Vieira de
Almeida. Metodologia do Ensino de Matemática. Ed. IBPEX. Curitiba, 2007.
MIGUEL, Antonio. MIORIM, Maria Angela. História na Educação Matemática.
Belo Horizonte, Autêntica, 2008.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Diretrizes curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.
PARDINHO, CARREIRO Tião. Música: Rei do gado.
http://historiadosnumeros.blogspot.com/ - O sistema numérico indiano e sua
divulgação árabe. Data de acesso 26/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=IWWPWF6CQ8M&feature=related – A
matemática no nosso dia a dia. Data de acesso 26/07/2011
http://claricelispector.blogspot.com/2008/06/voc-um-nmero.html - texto “Você é
um número”. Data de acesso 229/07/2011
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