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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

Título: Método Situacional e o Mini Volei como alternativa do ensino do Voleibol

Autor Dorival Sesso Júnior

Escola de Atuação Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis

Município da escola Cascavel

Núcleo Regional de Educação Cascavel

Orientador José Carlos Mendes

Instituição de Ensino Superior Unioeste – Campus de Marechal Cândido Rondon

Disciplina/Área (entrada no PDE) Educação Física

Produção Didático-pedagógica Método Situacional e o Mini Volei como alternativa do ensino do Voleibol

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Alunos do ensino fundamental do 6º ano.

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Horácio Ribeiro dos Reis, Rua Andréa Galafassi, 600, Cep 85803-170, Jardim União, Cascavel - Paraná

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A

Uma característica marcante nas aulas de educação física, no conteúdo estruturante esporte, é a rejeição dos alunos que tem pouca aptidão para a prática formal das modalidades esportivas,

informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

consequentemente as aulas educação física tornam-se restritas para poucos privilegiados. A implantação de uma metodologia pedagógica no ensino do esporte Voleibol, utilizando-se do Método Situacional e o Mini Volei, como estratégia de aprendizagem que ultrapasse a técnica esportiva e aprimore o conhecimento científico educacional e social humanitário, para alunos do 6º ano das séries finais do ensino fundamental. Será feita uma análise na primeira aula com alunos para uma coleta de dados para investigar o conhecimento dos alunos com relação à modalidade de Voleibol e ao término das vinte aulas será feita nova coleta. As aulas serão estruturadas e divididas em três momentos. O primeiro momento da aula será executado com atividade que desenvolva análise antecipada (ambiental) e análise situacional (tomada de decisão), o segundo momento o trabalho da técnica e tática no Mini Volei e o terceiro o jogo de Mini Volei. O processo de intervenção será coordenado e executado pelo o professor do PDE.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Mini Volei; Método Situacional; Análise Antecipada

Dorival Sesso Júnior

O Método Situacional e o Mini Volei como alternativa para o ensino do

Voleibol

CASCAVEL

2011

SECRETARIA DE ESTADO DA

EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E

PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL

DORIVAL SESSO JÚNIOR

O Método Situacional e o Mini Volei como alternativa para aprendizagem

do Voleibol

Unidade Didática apresentada no Colégio

Estadual Horácio Ribeiro dos Reis como um

dos requisitos do PDE - Programa de

Desenvolvimento Educacional do Paraná, em

parceira com a Secretaria de Tecnologia e

Desenvolvimento

Orientador Profº Ms José Carlos Mendes

CASCAVEL

2011

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Dorival Sesso Junior

Área PDE: Educação Física

NRE: Cascavel

Professor Orientador da IES: José Carlos Mendes

IES vinculada: Unioeste – Campus Marechal Cândido Rondon

Escola de Implementação: Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis

Público Alvo: Série inicial ensino fundamental

TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Voleibol

TÍTULO

O Método Situacional e o Mini Volei como alternativa para aprendizagem

do Voleibol

1. INTRODUÇÃO

Na expectativa de uma estruturação mais adequada para o ensino do

esporte no âmbito escolar, especificamente o Voleibol nas aulas de Educação

Física, a partir das discussões sobre a prática do esporte escolar se é válido ou

não, procura-se a implementação de uma metodologia de ensino que possa

substituir àquela visão exacerbada, pautada em gestos técnicos

estereotipados, aonde dificulta a compreensão do esporte como meio

educacional e executável por todos. A utilização do esporte como ferramenta

da educação, que seja capaz de fomentar o ensino do Voleibol através de

atividades que auxiliem os alunos a assimilar os conteúdos propostos de forma

significativa e agradável.

A procura pela diversidade de métodos de ensino do Voleibol, assim

como no processo de ensino das outras modalidades esportivas, deveria ser

uma preocupação constante dos educadores, tendo em vista que o ensino do

esporte nos estabelecimentos educacionais, muitas vezes, surge como

tentativa de transmitir conhecimento baseado nas perspectivas do esporte de

alto rendimento (GRECO, 1998).

Para Campos (2006), este processo, muitas vezes, não respeita fatores

relacionados com a idade, estrutura muscular, maturidade corporal e até a

evolução psicológica, ficando num plano secundário nas situações de ensino.

Desta forma, o autor ressaltou que a prática torna-se excludente refém das

execuções perfeitas dos movimentos básicos, consagrando a aptidão física

técnica dos mais aptos momentaneamente, alicerçados no aprendizado e no

aperfeiçoamento do tributo nato, com uma exigência além do necessário para

uma assimilação dos conteúdos da prática esportiva.

Segundo Kunz (2004), a prática esportiva não deveria ser mudada com

relação a sua cobrança rigorosa e ou menos rigorosa e sim quanto à

elaboração de sentido dos esportes, priorizando o aluno, sendo este o centro

do ensino e não a modalidade. A prática voltada para o aluno leva-o a adquirir

o conhecimento tanto da modalidade e manter hábitos saudáveis voltados para

a realização de atividade física, e chegando a um dos objetivos principal da

educação que é educar para viver em sociedade.

Na expectativa de obtenção de êxito na prática de ensino do esporte

escolar buscaram-se alternativas metodológicas que possam auxiliar e

enriquecer o processo de ensino de Voleibol na escola. De acordo Greco

(1998), a abordagem de vários métodos para o ensino do esporte na escola

passa por várias escolhas pelo professor, por exemplo, o modelo tradicional

centrado em atividades extremamente técnica, que desde 1830 tem suas

raízes na escola, a sua difusão foi com tanto afinco que até a atualidade o

processo de ensino do esporte alicerçado neste método é repetido na

instituição escolar.

Segundo Blom (apud Greco,1999), no período dos anos iniciais de

aprendizagem até 10 anos a criança toma gosto pela a prática esportiva e a

escolha da modalidade e a continuidade da sua prática acontecem nesta faixa

etária. Nos anos intermediários de aprendizagem 11 a 15 anos, período aonde

os jovem são envolvidos totalmente a prática da modalidade escolhida, com um

grande aproveitamento e muita dedicação, construindo uma concentração e

comprometimento em suas atuações, principalmente com o apoio dos pais,

professores e treinadores. No ultimo seguimento, os anos finais de

aprendizagem, o jovem busca a prática com esforço particular em seu

desempenho e sucesso para ser alcançado pelo praticante.

Neste ambiente, o processo de ensino da modalidade Voleibol deveria

propor formas adequadas à faixa etária e a aptidão motora momentânea dos

alunos, facilitando o aprendizado. Além disso, as atividades propostas

deveriam criar situações-problemas e promover o ensino aprendizagem

adequadas à capacidade do aluno, com atividade esportiva prazerosa e alegre

(GRECO, 1998).

Uma característica marcante nas aulas de educação física, no

conteúdo estruturante esporte, é a rejeição dos alunos que tem pouca aptidão

para a prática formal das modalidades esportivas, consequentemente, as aulas

educação física tornam-se restritas para poucos privilegiados. O esporte

Voleibol tem como regra a permanência da bola no ar para o jogo ocorrer, e

isto naturalmente se torna uma dificuldade para o aluno que apresenta

habilidade insuficiente nas aulas de educação física.

Assim, a implementação de formas metodológicas alternativas para o

processo de ensino desta modalidade tornou-se uma necessidade crucial para

proporcionar uma prática que possa estimular uma maior à participação sem

exclusão.

Pimentel (1999) relatou que os primeiros contatos e experiências com a

prática do Mini Volei ocorreram em um simpósio em 1975 na cidade de

Ronneby Suécia, como uma alternativa adequada para as aulas de educação

física, segundo o autor, o professor Jorgen Hylander na expectativa de

simplificar todo aparato dispensado para a prática de atividades físicas e tornar,

mais eficaz a sua execução na expectativa de condicionar o corpo para o dia a

dia em ambiente em que os alunos encontravam-se com diversas tarefas,

como por exemplo, sair das aulas de ginástica com pouco tempo para começar

a aula seguinte.

No Brasil, Pimentel (1999) afirmou que a prática do Mini Volei,

inicialmente, foi pouco difundida e que o atual treinador da seleção brasileira

adulta masculina, Bernardo Rezende (Bernardinho), quando implantou o

projeto Rexona no ano de 1997, atual projeto Esporte Cidadão Unilever, no

estado do Paraná começou a valorizar esta metodologia no processo de

iniciação da modalidade.

A aplicação da metodologia alcançou tal sucesso que o projeto

Unilever, atualmente é desenvolvido nas escolas estaduais de 19 cidades do

Paraná, 24 em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro, espalhou-se rapidamente

pelo o Brasil, referência de vários estudos, tornou-se um programa citado em

iniciação esportiva no Voleibol.

A dinâmica da prática do Mini Volei consiste na adequação de regras,

como por exemplo, a redução do tamanho da quadra, número de jogadores,

entre outras. Todavia, a característica marcante desta prática seriam os ajustes

na dinâmica do jogo propriamente dito, em que a redução da quadra permite a

criança jogar com uma estruturação de jogo mais simples. A execução dos

fundamentos, em virtude da utilização de bola apropriada a sua idade, torna-se

facilitada em função das dimensões.

Neste sentido, Greco (1998) na concepção do Método Situacional,

propôs que o jogo possa ser simplificado por meio de atividades em que a

exercitação ocorra em estruturas funcionais, ou seja, em unidades mais

reduzidas do jogo formal, mas que mantenha dinâmica similar, possibilitando

aos alunos de modo geral um uso adequado as suas características

momentâneas de desenvolvimento. Além disso, O autor ao citar Graça e

Oliveira (1998) e Greco e Benda (1998) afirmou que estas propostas de ensino

e aprendizagem são fundamentais e também defendem a importância do

aprendizado dos jogos esportivos coletivos serem oportunizados através de

situações de jogo, o que se denomina de Método Situacional.

O Método Situacional, segundo Greco (1998), se compõe de jogadas

básicas extraídas de situações padrões de jogo, estas situações podem, às

vezes, não envolver a idéia total da atividade, porém elas têm o elemento

central do mesmo, incorporando o desenvolvimento paralelo de processos

cognitivos essenciais à compreensão das regras (táticas) do jogo.

Segundo Garganta (1998), as estratégias mais adequadas para o ensino

destes jogos, seria estimular o interesse do praticante, recorrendo-se então a

formas jogadas motivantes, o que implica em situações problema contendo as

características fundamentais do jogo e de forma mais acessível, isto é, regras

menos complexas, menor número de jogadores e espaço reduzido, permitindo

a continuidade das ações e elevadas chances de concretização. Neste sentido,

Greco (1998, p.25) afirmou que:

“a sistematização do voleibol tem suas divisões, para tanto, os mesmos foram divididos por fundamento nos quais são analisados quanto a “o que percebe” (estímulos e sinais relevantes que o atleta deve identificar) e à “tomada de decisão” (baseada nos sinais relevantes percebidos, caracteriza-se pela escolha mais adequada à situação que o atleta deve fazer)”. Os sinais de análise antecipada (chamada de Ambiental), que é caracterizada pelos sinais que o jogador deve perceber antes da execução do fundamento; os sinais de análise (chamada de situacional), que são percebidos após a execução do fundamento que antecede a ação a ser realizada.

Nesta realidade, a transmissão do conhecimento que a utilização do

Método Situacional permitiria um aumento gradual de complexidade nas

diversas idades, contemplando a realidade em sala de aula e idade cronológica

do aluno, tendo em vista que o Método Situacional se difere dos outros

métodos devido às características, diferenciação no modo de estruturação de

sua prática, normas, regras e objetivos.

Nesta perspectiva, a referida unidade didática propõe uma proposta

pedagógica alicerçada na ótica do Método Situacional e na prática do Mini

Volei como alternativa no ensino do Voleibol nas aulas de Educação Física

para os alunos das séries finais do ensino fundamental do Colégio Estadual

Horácio Ribeiro dos Reis no município de Cascavel.

Inicialmente, será feita uma análise na primeira aula com alunos para

uma coleta de dados para investigar o conhecimento em relação à modalidade

de Voleibol e ao término das vinte aulas será feita nova avaliação. As aulas

serão estruturadas e divididas em três momentos.

O primeiro momento da aula será oportunizado atividades que

estimulem análise antecipada (ambiental) e análise situacional (tomada de

decisão) das ações pertinentes à prática da modalidade Voleibol mediante

estruturas funcionais propostas pelo método situacional.

No segundo momento, será oportunizada a prática com elementos

técnicos da modalidade, em situações específicas propostas pelo Mini Volei

juntamente com o Método Situacional.

Para o terceiro momento, realizar-se-á o jogo propriamente dito por

meio da atividade do Mini Volei, entretanto, a dinâmica das aulas não terá uma

hierarquização rígida dos conteúdos, conforme o descrito. O professor em

função da participação, dos alunos, nos exercícios, poderá alterar o

planejamento das atividades conforme a necessidade.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

As atividades no primeiro momento da aula têm como objetivo principal

estimular o aluno, para que o mesmo antecipe o movimento dentro do jogo

(análise antecipada) e tomada de decisão antes que a bola caia ao chão. Para

que a análise antecipada seja melhorada, o estímulo da vivência anterior será

trabalhado com jogos de desenvolvimento da inteligência e criatividade tática

com atividade que exija ações com amplitude no seu cognitivo.

No segundo momento será oportunizada a prática com elementos

técnicos da modalidade em situações específicas pelo Mini Volei com

atividades 1x0, 1x1, 2x2, 3x3 e 4x4 adequadas à idade dos alunos até chegar

ao voleibol.

No momento final da aula o jogo de Mini Volei, com alteração de

maneira de jogar e pensar no jogo não dando ênfase na parte técnica e sim no

aumento da visão do jogo e antecipação de atitudes. Ensinar a crianças a

refletir o movimento do adversário para sobre sair ao jogo.

Vale à pena lembrar que estas atividades são algumas sugestões

para o ensino do Mini Volei, e o professor têm total autonomia para modificar,

adaptar e principalmente criar seus próprios exercícios semelhantes às

situações de jogo, para que o aluno experimente e vivencie atividades que

contextualize todas as fases do aprendizado, até a prática do jogo formal,

lembrando em todo momento que as atividades de Mini Volei e o Método

Situacional atende o desenvolvimento de tomada de decisão e estratégias

rápida e eficaz juntamente com o desenvolvimento da técnica no Voleibol

adaptado para a idade de cada faixa etária e a evolução dos conteúdos deve

ser adequados a assimilação do aluno.

3. SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Primeiro, é necessário familiarizar a criança com a bola, a quadra e a

rede, ensinando as posturas básicas e movimentação na quadra; segurando,

arremessando e rolando diferentes tipos de bolas (Voleibol, basquetebol,

futebol), praticando diferentes tipos de pequenos jogos para desenvolver

qualidades físicas, como velocidade, agilidade, força e reação.

No Mini Volei, independente do posicionamento todos os jogadores são

atacantes, levantadores e defensores, possibilitando dessa forma a experiência

prática em várias funções, fugindo assim da especialização pôr funções

precocemente.

São ensinados os primeiros princípios básicos para o funcionamento do

jogo, como por exemplo, a formação inicial, os movimentos adequados às

situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e

posicionamento na quadra. As ações complexas tornam-se mais simples a

partir das situações de jogos simplificadas, como a redução do número de

jogadores, largura da quadra, altura da rede e material de jogo. O jogo flui

livremente, exprimindo gestos naturais para crianças e apropriados para

iniciantes mais velhos que ainda não estejam aptos para realizar ações que o

jogo formal (6x6) exige em seu desenvolvimento.

Aula – Exemplo 1 (ensino do saque)

Conteúdo: Saque por baixoLogística: Simultânea Controle: 6 repetiçõesFormação: Duplas Nº de Aluno: 12 alunos por quadraObjetivo Específico: Realizar o

saque por baixo como fundamento de

jogo com ênfase na adaptação à

quadra.

Material: Bolas

Momentos iniciais da aula, fazer um exercício de coordenação com todos.

Divide a turma nas quadras de 3x3, cada lado da quadra deverá ter uma bola

de volei e uma de basquete, o grupo que estiver em cada lado da quadra teve

tentar manter a bola de volei no ar de qualquer maneira. Na seqüência o

professor vai aumentando a dificuldade colocando uma bola de basquete.

No exercício principal da aula em duplas, um em cada lado da quadra perto da

rede executa o saque por baixo para o colega, ao sinal do professor ambos

afastam um passo para trás até chegar ao final da quadra o professor deixa

executar por 5 minutos o saque por baixo.

Etapa final o jogo propriamente dito com regras adaptadas, cada vez que a

bola cair sai um jogador da quadra e entra um já executando o saque por

baixo.

Aula – Exemplo 2 (sistema de jogo)

Conteúdo: Sistema de jogoLogística: Alternada Controle: 6 repetiçõesFormação: Quartetos Nº de Aluno: 12 por quadraObjetivo Específico: Apresentação

do sistema de jogo (3x3),

posicionamento para o passe, rodízio

e ordem de saque.

Material: Bolas

No primeiro momento os alunos divididos nos lados da quadra de Mini Voleibol

mantendo uma bola de Voleibol no ar e ao mesmo tempo rolando uma bola de

futsal nos pés, em forma de círculo cada lado.

O professor em um dos lados da quadra em posição de sacar.

Os alunos divididos em 2 grupos, um grupo fazendo o exercício outro

ajudando a recolher as bolas da atividade. Um dos alunos entrega a bola para

o professor executar o exercício.

Os alunos que irão realizar o exercícios do outro lado dispostos nas posições

1, 2, e 3 ; os demais alunos fora da quadra com uma bola cada posicionado na

posição 1.

O exercícios inicia com o aluno que está na posição 1 fora da quadra executa

um saque por baixo e entra na sua posição de jogo; na seqüência o professor

lança uma bola para o aluno que esteja ou na posição 1 ou 3 que o mesmo

executa um passe para o levantador na posição 3 este faz o levantamento

para o aluno que passou para ele; e logo em seguida o professor lança para

outra posição que não recebeu a primeira bola para fazer o mesmo.

Após a execução pelos os dois lados, os alunos rodam normalmente como no

jogo, o aluno que sair pela a posição 1 pega uma bola e vai para a fila de

saque.

No restante final da aula o jogo propriamente dito com regras adaptadas, cada

vez que a bola passar para o outro lado no rali deverá fazer um rodízio.

Aula – Exemplo 3 (toque)

Conteúdo: ToqueLogística: Rodízio Controle: 6 repetiçõesFormação: Trios Nº de Aluno: 12 alunos por quadraObjetivo Específico: Apresentação

do fundamento toque. Realização do

toque com controle e adaptação a

quadra. Ênfase nos joelhos semi-

flexionados com um dos pés a frente.

Material: Bolas

Momentos iniciais da aula, fazer um exercício de coordenação com todos.

Divide a turma nas quadras de 3x3, cada lado da quadra deverá ter uma bola

de volei e uma de basquete, o grupo que estiver em cada lado da quadra teve

tentar manter a bola de volei no ar de qualquer maneira. Na seqüência o

professor vai aumentando a dificuldade colocando uma bola de basquete.

O professor anda pela quadra fazendo a correção dos alunos.

Os alunos devem estar dispostos em trios, cada trio com uma bola; dois

alunos de um lado da rede próximo a linha de fundo da quadra, o terceiro

aluno no outro lado da quadra também ao final na mesma.

O exercício inicia-se pelo lado da quadra que tem dois alunos, o aluno que

está com a bola desloca-se em direção a rede, e ao final do terceiro toque na

bola toca a bola para outro lado da quadra em direção ao terceiro aluno; este

aluno controla a bola executa três toques e lance para outro lado da rede para

o aluno que aguarda no final da quadra; o mesmo recebe a bola e executa três

toques deslocando-se para a direção da rede. Após executar os toques e

lançar para outro lado, desloca-se para o final da coluna que jogou a bola.

Variação:

- Aumentar ou diminuir o número de toques antes de jogar para o outro lado;

- Determinar de onde deve ser dado o último toque antes de passar a bola

para outro lado;

- Realizar o último toque de costa ou de lado antes de passar para outro lado.

No momento final da aula o jogo propriamente dito prestando atenção no

toque.

Aula – Exemplo 4 (passe)

Conteúdo: PasseLogística: Alternada Controle: 6 repetiçõesFormação: Individual Nº de Aluno: 12 por quadraObjetivo Específico: Realizar o

passe de toque deslocando para

frente e para trás. Ênfase para o

posicionamento direcionado para o

levantador.

Material: Bolas

No primeiro momento os alunos divididos nos lados da quadra de Mini Voleibol

mantendo uma bola de Voleibol no ar e ao mesmo tempo rolando uma bola de

futsal nos pés, em forma de círculo cada lado.

O professor de um lado da quadra na posição para sacar.

Dois grupos um executando o exercício o outro ajudando na atividade. Dos

alunos que estão ajudando o professor dois terá que ficar no mesmo lado da

quadra que será feito o exercício com uma bola cada e um terceiro na posição

de levantamento neste lado do exercício.

Os alunos que iram fazer o exercício deveram se dispuser em duas coluna

fora da quadra na posição 2 e 4.O aluno da posição 2 e 4 entram na quadra

para receber a bola sacada pelo o professor e direcionar a bola de toque para

levantador, começando pela posição 2 este após fazer o passe desloca para

frente para receber uma bola do aluno auxiliar do mesmo lado, após passar de

manchete novamente para o levantador; em seguida o professor executar

mais um saque para o mesmo aluno que fez o exercício deslocar de costas e

passar para o levantador; a mesma seqüência para os alunos que estão na

posição 4. Após fazer o exercício o aluno desloca-se para a coluna contraria a

que estava.

No momento final da aula o jogo propriamente dito prestando atenção no

passe.

Aula – Exemplo 5 (passe)

Conteúdo: PasseLogística: Alternada Controle: 6 repetiçõesFormação: Individual Nº de Aluno: 12 por quadraObjetivo Específico: Realizar o

passe de toque em duplas com

ênfase na movimentação de abrir

para o ataque.

Material: Bolas e cones

Mantendo uma bola no ar de Voleibol em cada grupo divido pela a rede e ao mesmo

tempo uma bola de basquetebol sendo quicada e uma bola de futsal sendo rolada

não podendo nem parar de tocar a bola de Voleibol, de quicar a de basquetebol e de

rolar a de futsal.

O professor no fundo de quadra posicionado para o saque.

Dois alunos posicionados para o passe na posição 1 e 3.

Duas duplas, posicionados numa coluna no fundo da quadra prontos para entrar na

posição 1 e outro na 3.

Do outro lado da quadra, um aluno auxilia na posição 2 (levantamento), como

referencia e outro aluno auxilia do mesmo lado deste para lançar as bolas de

recuperação.

Demais alunos passando a bola para o professor e auxiliando no recolhimento das

mesmas.

O professor realiza o saque para qualquer um dos alunos, um dos alunos realiza o

passe de toque enquanto o aluno que não realizou o passe recupera uma bola

lançada pelo o aluno que está na posição 2 devolvendo para ele (essa bola deverá

ser jogada para fora da quadra próximo do lugar aonde o aluno deve abrir para

atacar). Em seguida quando os alunos estiverem retornando à posição do passe o

professor realiza mais um saque (preferencialmente naquele aluno que não passou

no primeiro momento), novamente um dos alunos realiza um passe e o aluno que não

realizou o passe recupera uma bola lançada pelo aluno que está na posição 2 (está

bola deverá ser lançada para fora da quadra próximo ao lugar aonde o aluno deve

abrir para atacar). Os dois alunos saem e vão para o final da coluna trocando de

posições, quem estava na posição 1 inverte para a posição 3 e assim

sucessivamente.

A próxima dupla em na quadra para executar a mesma seqüência do exercício

Aula – Exemplo 6 (manchete)

Conteúdo: MancheteLogística: Alternada Controle: 6 repetiçõesFormação: Individual Nº de Aluno: 12 por quadraObjetivo Específico: Apresentação

do fundamento manchete. Realizar a

manchete individualmente com

controle. Com ênfase nos braços

estendidos e contato da bola no

antebraço.

Material: Bolas e cones

Mantendo uma bola no ar de Voleibol em cada grupo divido pela a rede e ao

mesmo tempo uma bola de basquetebol sendo quicada e uma bola de futsal

sendo rolada não podendo nem parar de tocar a bola de Voleibol, de quicar a

de basquetebol e de rolar a de futsal.

O professor anda pela quadra fazendo a correção do fundamento manchete.

Os alunos espalhados pela quadra cada um com uma bola.

Os alunos devem lançar a bola para o alto, deixar com que ela passe pelos

seus braços estendidos, quicar no chão e quando subir, passando novamente

entre seus braços realizam três manchetes.

O aluno segura a bola e reinicia novamente o exercício.

Variação:

- realizar quatro, cinco manchetes até errar;

- após três manchetes seguidas deixar a bola quicar no chão, sem a

necessidade de segurar e reiniciar o exercício;

- após as três manchetes para a bola na manchete, no ponto de contato com a

bola então segura-la e reiniciar o exercício.

No jogo final um mini volei somente de manchete chamado tênis manchete.

4. REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICOS

CANFIELD, Jeferson. Aprendizagem Motora no Voleibol. Santa Maria: JtC

Editor, 1998. 80p.

GRECO, P. J. Org. Iniciação Esportiva Universal. Belo Horizonte: Ed. UFMG

GARGANTA, Julio. Para uma Teoria dos Jogos Esportivos Colectivos. In:

GRAÇA, Amândio e OLIVEIRA, José. O Ensino dos Jogos Desportivos.

Universidade do Porto: Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação

Física. 3ª Edição: 1998.

GRAÇA, Amândio e OLIVEIRA, José. O Ensino dos Jogos Desportivos.

Universidade do Porto: Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação

Física. 3ª Edição: 1998.

HILDEBRANDT-STRAMANN, Reiner. Textos pedagógicos sobre o ensino

da educação física/ Reiner Hildebrandt. 2 ed. – Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. 168p.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública. 17 ed. São Paulo:

Loyola, 2001.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6 ed. – Ijuí:

Ed. Unijuí, 2004

PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estaduais. Educação Física. Curitiba:

SEED, 2009

PIMENTEL, Roberto A. Mini Voleibol no Brasil (cronologia). Disponível em :

http://www.procrie.com.br/category/mini-volei/page/3 . Acesso em: 04.03.2011

PINHEIRO, M. J. Análise de Desempenho do Jogo 2x2 em Crianças e

Jovem dos 13 – 15 anos no Âmbito do Projecto Gira-Volei. Universidade do

Porto, 2006.

RELATÓRIO ANUAL INSTITUTO COMPARTILHAR, 2009