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FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUCÃO DIDÁTICO­PEDAGÓGICA

Avaliação no processo ensino aprendizagem de Matemática

Autor Juares Cordeiro da SilvaEscola de Atuação Colégio Estadual James Patrick Clark – E.M.F.DMunicípio da escola Terra RicaNúcleo Regional de Educação

Paranavaí

Orientador Nelma Sgarbosa Roman de Araujo Instituição de Ensino Superior

Universidade   Estadual   do   Paraná   –   Campus   de 

ParanavaíDisciplina/Área (entrada no PDE)

Matemática

Produção Didático­pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

Física e Ciências 

Público Alvo Alunos do 1º ano do Ensino MédioLocalização Colégio Estadual James Patrick Clark – E.M.F.D.

Rua Duque de Caxias, nº 1918, Terra RicaApresentação  Este projeto busca auxiliar a maioria dos alunos de 

uma   turma     de   Ensino   Médio   a   superar   as   suas 

dificuldades em Matemática por meio da utilização 

da Metodologia de Ensino Resolução de Problemas 

e de um instrumento de avaliação que compreende 

três   fases.   Este   instrumento,   pouco   conhecido, 

pretende   favorecer   os   alunos   a   superarem   suas 

dificuldades   por   meio   de   pesquisas,   ajuda   dos 

colegas   e   orientação   do   professor,   também   pode 

promover   o   desenvolvimento   de   atitudes   e 

habilidades   que   envolvam   a   argumentação   oral   e 

escrita   de   idéias   e   conceitos   matemáticos,   o 

companheirismo e a autonomia. Palavras­chave Avaliação; Instrumento de avaliação; Resolução de 

Problemas.

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APRESENTAÇÃO

A presente Unidade Didática é relacionada com o tema de estudo: Concepção sobre 

a Matemática e as práticas avaliativas. A Justificativa é que a temática Avaliação é 

bastante polêmica e delicada, não havendo unanimidade entre os professores de 

qual   é   a  melhor   forma  ou  quais   são  os  melhores   instrumentos  que  podem ser 

utilizados   efetivamente   no   processo   ensino   aprendizagem,   mesmo   havendo   um 

consenso  de que  a   avaliação  é imprescindível  no  decorrer deste.

Zabala (1998, p. 195), apud Pavanello e Nogueira, (2006, p.30), nos diz que 

O estudo  e  a  pesquisa  de  vários   autores    no    que   refere­se    à avaliação   em   Matemática   mostra   que     existem     caminhos     que apontam   para   uma   melhoria   no   processo   ensino   aprendizagem dessa disciplina, que normalmente  é     apontada    como  uma  das principais     causadoras     de   traumas   e   principalmente   da   evasão escolar, ocasionando com isso a exclusão social. 

Um dos caminhos que encontramos e pensamos ser coerente é a utilização de um 

instrumento de avaliação que compreende  três  fases.  O qual  permitirá  auxiliar  a 

maioria  dos  alunos  a  superar  as  suas dificuldades em matemática  por  meio  da 

pesquisa  com utilização  de   recursos  de  apoio,  da  colaboração  dos  colegas,  da 

orientação do professor que com questionamentos conduz e estimula os alunos na 

busca da solução desejada. 

Assim, o tema relacionado com a avaliação  mostra  a  sua importância no  processo 

ensino   aprendizagem, pois ao pensarmos em avaliação, devemos refletir sobre  o 

que, para  quem e para que  ensinar, e, portanto, como ensinar.

Essa Unidade didática tem como público alvo os alunos do 1º ano do Ensino Médio, 

Colégio Estadual James Patrick Clark – E.M.F.D.

O Objetivo Geral é auxiliar a maioria dos alunos de uma turma de Ensino Médio a 

superar as suas dificuldades em matemática por meio da utilização da metodologia 

de   ensino   de   matemática   Resolução   de   Problemas   e   de   um   instrumento   de 

avaliação que compreende três fases. 

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Este material tem como objetivos específicos utilizar­se da metodologia Resolução 

de   Problemas   no   processo   ensino­aprendizagem,   no   intuito   de   propiciar   a 

construção  do   conhecimento  do  aluno  de   forma  mais   significativa;   acompanhar, 

pelas situações problemas apresentadas e pelas fases da prova, quais os conceitos 

que os alunos apresentam maior dificuldade na  temática  trabalhada;   incentivar o 

envolvimento dos alunos nas tarefas propostas, bem como no trabalho em grupo; 

demonstrar que o aproveitamento dos alunos diante de um conhecimento trabalhado 

pelo professor pode melhorar  de acordo com as oportunidades dadas aos alunos no 

processo ensino aprendizagem e, principalmente, no processo avaliativo.

Este material didático tem a intenção de apresentar subsídios para o trabalho dos 

professores, de modo que consiga despertar o aluno para visualizar o movimento de 

translação do gráfico de uma função polinomial do 2º grau com relação ao eixo das 

abscissas e o eixo das ordenadas, no plano cartesiano ortogonal. Ressalta­se que a 

função quadrática é um tema que está interligado com a resolução de equações do 

2º grau, conteúdo que o aluno já estudou.

É  importante que antes de se começar o estudo sobre gráficos, os alunos sejam 

estimulados a terem conhecimento  do plano cartesiano e a relação existente entre 

duas grandezas.

Nosso  estudo  é   direcionado  para  a  utilização  da  Metodologia  de  Resolução  de 

Problemas,   e   a   aplicação   de   questões  do   dia­a­dia,   apresentando  um  nível   de 

dificuldade que seja desafiadora e motivadora ao mesmo tempo.

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UNIDADE DIDÁTICA

AVALIAÇÃO NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

Neste material  didático são explorados os seguintes conteúdos relacionados com 

Função do 2º grau ou Função Quadrática: Gráfico da Função, Raízes ou Zeros da 

Função,   Interpretação Gráfica,  Vértice  e eixo  de  simetria,  Conjunto   Imagem e o 

Estudo do sinal de uma Função Quadrática. 

Breve Histórico da equação e função do 2º grau.

A   resolução   de   problemas   com   equações   do   2º   grau   aparece   na   história   da 

matemática desde a antiguidade com os babilônios,  os   egípcios,  os gregos,  os 

hindus e os chineses. 

Na Grécia, o estudo da matemática tinha cunho filosófico e pouco prático. Euclides 

no seu trabalho Os Elementos  fez a resolução de equações polinomiais do 2º grau 

por meio de métodos geométricos. Diophanto deu uma grande contribuição para o 

avanço   na   procura   da   resolução   de   equações   do   2º   grau,   pois   fazia   a   sua 

representação   utilizando­se   de   alguns   símbolos,   sendo   que   anteriormente   a 

equação e a sua solução tinham sua representação pela forma discursiva.

Na Índia a resolução de equações polinomiais do 2º grau era feita completando­se 

quadrados.  Este  processo  de   resolução   foi   apresentado  pelo  matemático  árabe 

Muhammad Ibn Musa Al­Khowarizmi, que viveu no século IX. 

Na China, o método utilizado para as resoluções de equações do 2º grau foi o fan­

fan, publicado por Zhu Shijie (também chamado de Chu Shih­Chieh), no século XIII, 

em seu  Tratado das Nove Seções.  A   redescoberta  desse método aconteceu no 

século   XIX,   pelos   ingleses   William   George   Horner   e   Theophilus   Holdred   e, 

anteriormente, pelo algebrista italiano Paolo Ruffini. Assim o método fan­fan passou 

a   ser   conhecido   na   Europa   como   método   de   Horner   (Texto   extraído   de: 

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<http://www.ime.usp.br/~leo/imatica/historia/requacoes.html>.   Acesso   em:   18   jun. 

11)

No Ensino Médio, hoje, a resolução de equações do 2º Grau é feita utilizando­se a 

fórmula de Bhaskara.

O nome Fórmula de Bhaskara foi dada em homenagem ao matemático Bhaskara 

Acharya, considerado o mais importante matemático indiano do século XII.

Bhaskara Acharya viveu de 114 a 1185 aproximadamente, na Índia. Nascido numa 

tradicional família de astrólogos indianos, seguiu a tradição profissional da família, 

porém  com  uma  orientação   científica,  dedicando­se  mais   à   parte  matemática  e 

astronômica (tais como o cálculo do dia e hora da ocorrência de eclipses ou das 

posições e conjunções dos planetas) que dá sustentação à Astrologia.

 Seus méritos foram logo reconhecidos e muito cedo atingiu o posto de diretor do 

Observatório de Ujjain, o maior centro de pesquisas matemáticas e astronômicas da 

Índia na época (Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/bhaskara/ 

bhaskara.php>. Acesso em: 18 jun. 2011).

A fórmula de Bhaskara é principalmente usada para resolver equações quadráticas 

de fórmula geral ax2+bx+c=0, com coeficientes reais, com a≠0 e é dada por:

Chamamos de discriminante:   = bΔ 2­4ac

Dependendo do sinal de  , temos:Δ

• =0, então a equação tem duas raízes iguais.Δ• >0, então a equação tem duas raízes iguais diferentes.Δ• <0, então a equação não tem raízes reais.Δ

A idéia da demonstração da fórmula de Bhaskara é o completamento de quadrados.

Vejamos:

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ax2+bx+c=0

a2x2+abx+ac=0

4a2x2+4abx+4ac=0

4a2x2+4abx+b2+4ac=b2

(2ax)2+2(2ax)b+b2=b2­4ac

(2ax+b)2=b2­4ac

Pela Fórmula de Bhaskara, podemos deduzir uma expressão para a soma (S) e o 

produto (P) das raízes da equação do 2º grau.

Sendo x1 e x2 raízes da equação ax2+bx+c=0, então:

S = x1+x2 = ­ b/a

P = x1.x2 = c/a

Consideramos   importante   a   Fórmula   de   Bhaskara   pois   nos   permite   resolver 

qualquer   problema   que   envolva   equações   quadráticas,   os   quais   aparecem   em 

diversas situações importantes, como na Física por exemplo (Disponível em: <http://

www.infoescola.com/matemática/formula­de­bhaskara/>. Acesso em: 1 jun. 2011).

Para resolução de equações do 2º grau, utilizando a fórmula de Bhaskara, é muito 

importante que os alunos saibam identificar quais são os coeficientes da equação, 

classificar   em   completa   ou   incompleta,   calcular   o   valor   do   discriminante   e   em 

seguida   identificar  a  quantidade de  raízes.  Para  isto  seria   interessante  que eles 

montassem uma tabela do tipo:

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Disponível   em:   <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula= 

1696>.  Acesso em: 18 jun. 2011).

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná (DCEs),

Na   Idade   Moderna,   o   aprimoramento   dos instrumentos de medida inspirou matemáticos a estudarem as noções de  funções pela  experiência  e  observação,  o  que contribui  para  a evolução   do   conceito.   Desenvolveram­se,   então   o   tratamento quantitativo,  as equações em x e y no tratamento das relações de dependência,   as   noções   de   curva   nos   movimentos   e   fenômenos mecânicos,   as   taxas   de   mudança   de   quantidade,   as   imagens geométricas e a linguagem simbólica (PARANÁ, 2008, p.58).

Podemos   observar   que   durante   a   Idade   Moderna,   com   o   desenvolvimento   das 

Ciências  e  as  novas  descobertas,   houve  a   necessidade  de   serem  aprimorados 

instrumentos de medidas, provocando a necessidade de se estudarem as funções e 

o uso das equações com variáveis x e y. Dessa forma, o estudo de funções adquiriu 

um valor muito grande, pois representava graficamente um fato ocorrido utilizando­

se o plano cartesiano.

Ao fazermos a relação entre duas grandezas estamos trabalhando com funções e 

isso   acontece   normalmente   no   nosso   dia­a­dia,   sem   notarmos   que   estamos 

trabalhando com funções.

O uso das Funções e suas aplicações na vida prática.

Para que devemos aprender Funções?

Podemos   notar   que   na   ciência   e   em   diferentes   atividades   desenvolvidas   pelo 

homem, as funções são utilizadas para demonstrar e estudar a relação existente 

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entre grandezas. Vemos aplicações de funções em situações do dia­a­dia, como por 

exemplo: no esporte, no trânsito e no trabalho. Explicitando melhor:

• O preço de uma passagem aérea é em função da distância percorrida pelo avião.

• O consumo de energia elétrica de um chuveiro elétrico é em função do tempo gasto no banho.

• O consumo de combustível é em função da distância percorrida pelo veículo.

• O consumo de combustível  é  em função da velocidade desenvolvida pelo veículo.

• O   valor   do   juro   pago   por   um   empréstimo   é   em   função   da   quantia   do empréstimo.

Função Quadrática

O conceito de função pode ser considerado como um dos mais importantes dentro 

da  Matemática,  pois   tem aplicações em  teorias  de  diversas outras  ciências,   tais 

como: Física, Química, Biologia, Estatística e outras.

Notamos que as funções estão presentes em diversas situações do nosso dia­a­dia. 

Com certeza você já deve ter observado várias vezes, no seu dia­a­dia, uma curva 

que denominamos de parábola.

Podemos citar algumas situações em que essa curva aparece:

•  Em uma partida de futebol, quando é cobrado o escanteio, a bola efetua 

uma   trajetória,   na   maioria   das   vezes   curva   que   é   semelhante   a   uma 

parábola.

•  Em um jogo de tênis, quando é bola é lançada ou rebatida pelo jogador, 

ela apresenta uma trajetória muitas vezes curva que é semelhante a uma 

parábola.

•  O arremesso de uma bola de basquete na cesta. Apresenta uma trajetória 

semelhante a uma parábola. 

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Curiosidade: antenas e espelhos

A palavra parábola está associada ao gráfico da função de forma y = ax² + bx + c. 

Todos  vocês  devem conhecer  as  antenas  parabólicas,  mas nem  todos  fazem a 

ligação entre essas antenas e a parábola.

Os espelhos dos telescópios e dos faróis dos automóveis também são parabólicos. 

Mas, por quê?

Para   responder   a   esta   pergunta   é   preciso   compreender   um   pouco   sobre   o 

funcionamento de uma antena que capta sinais  do espaço e de um espelho de 

telescópio astronômicos. Nos dois exemplos, os sinais que recebem (ondas de rádio 

ou   luz)   são   muito   fracos.   Por   isso,   é   necessário   captá­los   em   uma   área 

relativamente   grande   e   concentrá­los   em   um   único   ponto   para   que   sejam 

naturalmente  amplificados.  Portanto,  a  superfície  da  antena  (ou  espelho)  nesses 

casos deve ser  tal  que todos os sinais recebidos de uma mesma direção sejam 

direcionados para um único ponto após a reflexão.

A parábola possui exatamente essas propriedades, por essa razão, as antenas e os 

espelhos   são   parabólicos   (Revista   do   Professor   de   Matemática,   n.   33,   1997, 

p.12­13).

Podemos identificar uma função quando houver uma relação entre duas grandezas.

Chama­se função quadrática a função f:IR   IR que associa a cada número real x, o―  

número real ax² + bx + c, com a, b e c  reais e a ≠ 0.

Função Quadrática: f: IR   IR sendo f(x) = ax² + bx + c = 0, com a, b e c E IR e―  

a ≠ 0.

Exemplos:

­ f(x) = 3x² + 4x + 2, onde a = 3, b = 4 e c = 2

­ f(x) = ­ 4x² + 5x – 6, onde a = ­4, b = 5 e c = 6

­ f(x) = ½x² + 4, onde a = ½, b = 4 e c = 0

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Sugestões de atividades:

1) Qual é a fórmula matemática que pode expressar a razão da área y do retângulo 

EFGH ser dada em função da medida x indicada na figura.

E               x                      4            F

x        Q1        R1

2         R2        R3

         G  H

2) Sabendo que o volume y de uma caixa d’água com forma de paralelepípedo é em 

função da sua medida x indicada, encontre a fórmula matemática que representa 

essa função

x + 3____________________________                  

                x                  3  

3) A área do retângulo ABCD da figura a seguir é dada em função das medidas x 

indicada na figura. Encontre a fórmula matemática que representa essa função.

     

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                                     A                B      x                                4

                                  x

       D       x 10 C

4) (PUCC­ SP) Um projétil da origem O (0,0), segundo um referencial dado, percorre 

uma trajetória parabólica que atinge sua altura máxima no ponto (2, 4). Escreva a 

equação dessa trajetória. (Atividade extraída do livro: Contexto e Aplicações, Luiz 

Roberto Dante, São Paulo: Editora Ática, 2010, P.180)

5)   José   lança   uma   pedra   verticalmente   para   cima.   Após   dois   segundos   do 

lançamento, a pedra alcança 8 metros de altura e começa a descer. Sabendo que a 

lei que descreve a altura h, em metros, com relação ao tempo t, em segundo, é da 

forma h(t) = at² + bt, com a, b E IR e a ≠ 0,

a) Vamos determinar a lei de formação dessa função.

b) Determine a altura da pedra 4 segundos depois do lançamento.

c) Se fizermos a comparação do tempo de subida com o tempo de descida da pedra, 

o que poderemos observar?

Gráfico da função do 2º grau ou quadrática

O sistema de Coordenadas Cartesianas, mais conhecido com Plano Cartesiano, foi 

criado por René Descartes com o objetivo de localizar pontos. A sua utilização mais 

simples é de representarmos graficamente a localização de pontos em um 

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determinado plano. Por meio dele também podemos representar um segmento de 

reta ou um triângulo, por exemplo.  

Ele é formado por dois eixos perpendiculares: um horizontal e outro vertical que se 

cruzam na origem das coordenadas. O eixo horizontal é chamado de abscissa (x) e 

o vertical de ordenada (y). Os eixos são enumerados compreendendo o conjunto 

dos números reais. Observe a seguir uma figura representativa do plano cartesiano:

As coordenadas cartesianas são representadas pelos pares ordenados (x: y). Em 

razão dessa ordem, devemos localizar o ponto observando primeiramente o eixo x e 

depois   o   eixo   y.   Qualquer   ponto   que   não   se   encontrar   sobre   os   eixos,   estará 

localizado nos quadrantes, veja:

1º QUADRANTE: x > 0 e y > 0

2º QUADRANTE: x < 0 e y > 0

3º QUADRANTE: x < 0 e y < 0

4º QUADRANTE: x > 0 e y < 0 

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Localizando pontos no Plano cartesiano:

A(4 ; 3)   x = 4 e y = 3→

B(1 ; 2)   x = 1 e y = 2→

C( ­2 ; 4)   x = ­2 e y = 4→

D(­ 3 ; ­ 4)   x = ­3 e y = ­4→

E(3 ; ­ 3)   x = 3 e y = ­3→

O Plano cartesiano é muito utilizado na construção de gráficos de funções, onde os 

valores relacionados à  x  constituem o domínio e os valores de y,  a   imagem da 

função.  A   criação  do  Sistema  de  Coordenadas  Cartesianas   é   considerada  uma 

ferramenta   muito   importante   na   Matemática,   facilitando   a   observação   do 

comportamento de funções em alguns pontos considerados críticos.

Podemos   associar   o   Plano   cartesiano   com   a   latitude   e   a   longitude,   temas 

relacionados   aos   estudos   geográficos   e   à   criação   do   atual   sistema   de 

posicionamento, GPS. O Sistema de Posicionamento Global permite que saibamos 

nossa  localização exata na  terra,  desde que  tenhamos em mão um receptor  de 

sinais GPS, informando a latitude, a longitude e a altitude com o auxílio de satélites 

em órbita da Terra. Um exemplo de utilização do GPS são os aviões, que para não 

se colidirem são monitorados e informados em qual rota devem seguir viagem.

Para que finalidades devemos construir ou compreender gráficos de funções?

Vamos procurar responder a essa indagação, observando a seguinte situação:

O dono de uma chácara pretende construir um galinheiro com formato retangular 

junto a um muro que já existe para fazer a engorda de frangos. Se ele possui 100m 

Observação:  O   texto   e   gráfico   acima   foram   extraídos   do   site:   <http://www.mundo educacao.com.br/matematica/plano­cartesiano.html>. Acesso em: 19 jun. 2011.

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de tela, quais devem ser as dimensões desse retângulo para que ele obtenha a 

maior área possível?

Observe um esquema representando o galinheiro:

/////////// ///////////////////////////////////////////////////////////////////////

x                                                          x

Y

Sabendo que o perímetro do galinheiro novo é de 100 m, tal que:

y + 2x = 100

y = 100 – 2x          →  (I)

Utilizando a fórmula da área do retângulo: AR = C*L, temos:

AR = C*L       →          (II)

Fazendo a substituição do (I) em (II):

AR = C*L

AR = x*(100 – 2x)

AR = 100x – 2x²

A é uma função de x.

Ao   construirmos   o   esboço   do   gráfico   representado   por   essa   função   no   plano 

cartesiano obteremos:

Xv = ­ b /2aXv = ­ 100 / 2*(­2)

Xv = ­ 100 / ­ 4                  →          Xv = + 25

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Em seguida encontraremos o valor do Yv:

Yv = ­   / 4aΔ

Sabendo que    = b² ­ 4 ac, faremos a substituição na fórmula:Δ

Yv = ­ (b² ­ 4ac) / 4aYv = ­ [(­ 100)² ­ 4*(­ 2)*(0)] / 4*(­ 2)Yv = ­ [ + 10000 – 0] / ­ 8

Yv = ­ 10000 / ­ 8             →          Yv = + 1250

Utilizando o valor de Xv = 25, na equação y + 2x = 100, encontraremos o valor de y 

para que a área tenha medida máxima.

y  + 2x = 100y  + 2•(25) = 100y  + 50 = 100

y = 100 – 50 → y = 50

Dessa forma se x = 25, y = 50, portanto as medidas dos retângulo são 25 m e 80 m.

Observando   o   gráfico   podemos   determinar   para   quais   valores   de   x   a   função 

aumenta (crescente) e para que valores de x a função diminui (decresce), ou seja: 

  Quando temos um sistema cartesiano ortogonal,  a função quadrática tem o seu 

gráfico representado por uma curva, que chamamos de parábola. Se observarmos 

os diversos gráficos que foram construídos ao longo do tempo podemos observar 

que ao fazer a construção do gráfico de qualquer função de 2º grau, tendo o seu 

domínio IR, este será uma parábola.

Podemos perceber que ao fazer a construção do gráfico da função do 2º grau no 

plano cartesiano ela não é fácil e simples, como a construção do gráfico da função 

do 1º grau, que é uma reta.

Chamamos   de   parábola   o   gráfico   da   função   do   2º   grau,   que   tem   o   formato 

aproximado de curva em forma de U, apresentando um eixo de simetria vertical. 

Esse eixo é  cortado pela parábola em um único ponto e em ela  se afasta dele 

tendendo a infinito,  à sua esquerda quanto a sua direita.

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Par Ordenado

É  denominado de par  ordenado um par  de números reais  que apresentam uma 

disposição e numa certa ordem. Se considerarmos a e b como números reais IR, o 

símbolo (a, b) representa um par ordenado onde o a é o primeiro elemento que está 

localizado   nas   abscissas   e  b  o   segundo   elemento   que   está   localizado   nas 

ordenadas.

Em um par ordenado (a, b), a pertence a IR e b pertence a IR.      

                                           (a, b)

        Abscissa                                                    Ordenada

Primeiro elemento                                      Segundo elemento

Observe:

(0, 2) abscissa = 0, ordenada 2

(5, ­ 2)  abscissa = 5, ordenada =  – 2

(8, 8) abscissa = 8, ordenada = 8

(1/8 , 2/3) abscissa =1/8, ordenada = 2/3

Iremos agora esboçar  o gráfico de uma função polinomial  do 2º grau ou  função 

quadrática no plano cartesiano.

Exemplos:

1) Sendo a função y = x² + 6x + 9:

a) Vamos atribuir valores aleatórios para x e encontraremos os valores de y, 

fazendo isso pelo uso de uma tabela onde determinarmos os pares (x, y).

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    x     y

  ­ 5    + 4  ­ 4    + 1

   ­ 3       0

   ­ 2    + 1

    ­1    + 4

Encontrando os valores de y:

Para encontrar os valores de y, devemos substituir os valores de x na equação:

Para x = ­ 5                                 Para x = ­ 4                         Para x = ­ 3y = x² + 6x  + 9                           y = x² + 6x + 9                    y = x² + 6x + 9y = (­5)² + 6(­ 5) + 9                   y = (­4)² + 6(­4) + 9             y = (­ 3)²+ 6(­ 3) + 9y = + 25 ­ 30 + 9                         y = + 16 ­ 24 + 9                 y = + 9 ­ 18 + 9y = 4                                            y = + 1                                y = 0

Para x = ­2                                 Para x = ­1y = x² + 6x + 9                            y = x² + 6x + 9y = (­ 2)²+ 6(­ 2) + 9                   y = (­ 1)² + 6(­ 1) + 9y = + 4 ­ 12 + 9                           y = + 1 ­ 6 + 9y = + 1                                         y = +4

Agora iremos construir o gráfico da função:

b) Em seguida iremos esboçar o gráfico da função do 2º grau ou quadrática da 

função y = ­ x² ­ 6x – 9

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Vamos atribuir valores para x e encontraremos os valores de y, fazendo isso pelo 

uso de uma tabela.

    x     y

  ­ 5   ­ 4  ­ 4   ­ 1

   ­ 3     0

   ­ 2   ­ 1

    ­1   ­ 4

Encontrando os valores de y:

Para encontrar os valores de y, devemos substituir os valores de x na equação

Para x = ­ 5                                 Para x = ­ 4                          Para x = ­ 3y = ­ x² ­ 6x  ­ 9                           y = ­ x² ­ 6x ­ 9                      y = ­ x² ­ 6x ­ 9y = ­ (­5)² ­ 6( ­ 5) ­ 9                  y = ­ (­ 4)² ­ 6(­ 4) ­ 9             y = ­ (­ 3)²­ 6(­ 3) ­ 9y = ­ 25 + 30 ­ 9                          y = ­ 16 + 24 ­ 9                    y = ­ 9 +18 ­ 9y =  ­ 4                                         y = ­ 1                                   y = 0

Para x = ­ ­2                                                       Para x = ­1                           Y = ­ x² ­ 6x ­ 9                                                         y = ­ x² ­ 6x ­ 9y = ­ (­ 2)² ­ 6(­ 2) – 9                                               y = ­ (­ 1)² ­ 6(­1) ­9

y = ­ 4 +12 – 9     → y = ­ 1                                    y = ­1 + 6 – 9y      →   y = ­ 4

Construindo o gráfico da função:

c) Agora   iremos   construir   no   plano   cartesiano   o   gráfico   representado   pela 

função      y = x² ­ 8x + 12.

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Podemos estabelecer uma relação entre  o  tipo de concavidade da parábola e o 

coeficiente a.

O   tipo   do   gráfico   de   qualquer   função   polinomial   do   2º   grau   será   sempre 

representado por uma parábola,  e a concavidade desta parábola   estará  voltada 

para cima quando o a > o e  a concavidade estará voltada para baixo quando a < 0.

Observamos que toda parábola possui um vértice e podemos indicá­lo utilizando a 

letra V.

Os pares  de   todos os  pontos   (x,  y),  com o  valor  de  x   real  e  y  =  x²  +  6x  +  9, 

determinam   o   gráfico   da   função,   que   será   representado   por   uma   curva     que 

chamamos de parábola. 

Sugestões de atividades:

6)   Um   móvel   faz   o   percurso   de   uma   trajetória   retilínea   com   um   movimento 

uniformemente variado e a sua lei de posição s (em metros) em função do tempo t 

(em segundos) é expressa por s(t) = + 3t ­ t² ­ 2. Esse móvel parte da posição – 5 

com uma velocidade de 3 m/s, com sentido do movimento a favor da sentido positivo 

da  trajetória.  Reduz a velocidade até  parar  e  retorna,  aumentando a velocidade. 

Sendo assim:

a) Encontrar em que intervalos de tempo esse móvel se movimenta a favor e 

contra o sentido positivo da trajetória, respectivamente.

b) Quais são os instantes que o móvel passa pela posição 0 (zero) da trajetória?

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7) Um projétil é lançado e descreve uma curva segundo a lei h(t) = ­ 4,9 t² + 24,5 t + 

9,8, com h em metros e t em segundos. Determine os intervalos de tempo em que o 

projétil está subindo e descendo, respectivamente (BARROSO, 2010, p.165).

Vértice da parábola

Existem outras formas de fazermos a construção do gráfico de uma função do 2º 

grau do tipo y = ax² + bx + c no plano cartesiano, com a utilização de um roteiro. 

Sabendo que um ponto importante para a construção da parábola é o seu vértice, 

seguiremos algumas etapas que favorecem a sua construção utilizando como base 

o cálculo do valor do seu vértice Xv e Yv.

Essas etapas são:

a) Fazermos a determinação das coordenadas do vértice: V (xy, yv);

b) Construir uma tabela determinando valores para à variável x menores e maiores 

que xv;

c) Executar a marcação das pontos (x, y) no plano cartesiano;

d) Fazermos a união desses pontos, para construir a parábola;

e) Traçamos uma curva que passa por esses pontos formando uma parábola.

Podemos determinar o ponto de vértice V na figura cujas coordenadas podem se 

indicadas por (Xv, Yv). Vamos observar que o vértice V da parábola é representado 

pelo ponto de intersecção do eixo de simetria com a própria palavra.

Se dois pontos em uma parábola possuírem a mesma ordenada, consideramos que 

eles são simétricos entre si.

Iremos  encontrar   a   fórmula   para   descobrir   o   valor   do   vértice   (Xv,   Yv)   de   uma 

parábola descrita por y = ax² + bx + c, com a ≠ 0.

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Primeiro iremos descobrir a fórmula do Xv.

Sabendo que o valor do Xv pode ser determinado pela média entre x’ e x” temos:

                                             Xv = ( x’ + x” ) / 2                                          Xv = [ ­b +   + ( ­ b –  )] / 2a / 2Δ Δ                                          Xv = [ ­b +   – b –   ] / 2a / 2Δ Δ                                          Xv = [ ­ 2b] / 2a / 2                                          Xv = ­ 2b / 2a x 1 / 2                                           Xv = ­ b / 2a  (abscissa do vértice)

Agora faremos um processo semelhante para encontrarmos o valor do vértice de Yv 

de uma parábola descrita por y = ax² + ax + c, iremos fazer a substituição do valor 

de x pelo vértice de Xv, para encontra­lo:

Yv = ax² + ax + cYv = a ( ­ b / 2a)² + b (­ b / 2a) + cYv = a ( + b² / 4a²)  ­ b² / 2a + cYv = ab² / 4a² ­ b² / 2a + cYv = b² / 4a ­ b² / 2a + cYv = b² ­ 2 b² + 4ac / 4aYv = ­ b² + 4ac / 4a

           Yv = ­ ( b² ­ 4ac) / 4a

Sabendo que Delta (Δ) = b²  ­ 4ac, podemos fazer uma substituição na equação, 

obtendo assim,  a fórmula do cálculo do Yv.

Yv = ­   / 4a (ordenada do vértice)Δ

Agora   faremos   a   construção   de   gráficos   de   funções   polinomiais   do   2º   grau, 

utilizando coordenadas de vértice (Xv, Yv).

Exemplos:

1) Vamos utilizar como exemplo o gráfico da função y = x²  + 2x ­ 3

Xv = ­ b / 2aXv = ­ 2 / 2(1)Xv = ­ 2 / 2Xv = ­ 1

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Em seguida calcularemos o valor do vértice de y:

Yv = ­   / 4a Δ

Como   = b² ­ 4ac, temos:Δ

Yv = ­(b²­ 4ac) / 4aYv = ­ [(­ 2)² ­ 4•(1)•(­ 3)] / 4•(1)Yv = ­ [ + 4 + 12] / 4Yv = ­ 16 / 4Yv = ­ 4

Podemos observar que o valor das coordenadas do vértice V(+ 3, ­ 1).

Vamos organizar uma tabela e marcar os pontos (x, y),  já  introduzindo dentro da 

tabela os pontos do vértice (Xv, Yv) que são V = (+ 3, ­1). E com isso, marcando 

valores para x menores e maiores que Xv.  

    x     y

  ­ 3     0  ­ 2   ­ 3

  ­ 1   ­ 4

    0   ­ 3

    1     0

Agora pela substituição dos valores de x na função y = x² + 2x – 3 encontraremos os 

valores de y:

Para x =  ­ 3                                Para x = ­ 2                              Para x =  ­ 1

y = x² + 2x ­ 3                             y = x² + 2x ­ 3                           y =  x² + 2x ­ 3     

y = (­ 3)² + 2(­ 3) ­ 3                    y = (­ 2)² + 2(­ 2) ­ 3                 y = (­ 1)² + 2(­ 1) ­ 3   

y = + 9 – 6 ­ 3                               y =  + 4 ­ 4 ­ 3                         y = + 1 – 2  ­ 3

y = 0                                                y = ­ 3                                    y = ­ 4

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Para x = 0                                   Para x = 1

y =  x² + 2x – 3                            y =  x² + 2x ­ 3

y = (0)² + 2(0) – 3                       y = (1)² + 2(1) ­ 3

y = 0 + 0 – 3                               y = 1 + 2 ­ 3

y = ­ 3                                           y = 0

Construindo o gráfico da função:

2) Construiremos agora no plano cartesiano, o gráfico da função y = x² + 8x – 6

Para começar encontraremos os valores do vértice (Xy, Yv)

Encontrando o valor de Xy:

Xv = ­ b / 2aXv =  ­ 8 / 2•(1)

Xv = ­ 8 / 2 → Xv = ­ 4

Agora encontraremos o valor de Yv:

Yv = ­   / 4aΔ

Sabendo que   é igual a b² ­ 4ac e fazendo a substituição do   na fórmula temos:Δ Δ

Yv = ­ [(8)² ­ 4•(1)•(6) / 4•a

Yv = ­ [64 – 24] / 4•(1)

Yv = ­ 40 / 4 → Yv = ­ 10

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Vamos organizar uma tabela e marcar os pontos (x, y), já introduzindo na tabela os 

pontos do vértice (Xv, Yv) que são V = (­ 4, ­ 10). E com isso, marcando valores para 

x menores e maiores que Xv.

    x     y

  ­ 6   ­ 18  ­ 5   ­ 21

   ­ 4   ­ 10

   ­ 3   ­ 21

    ­2   ­ 18

Agora, substituindo os valores de x na função y = x² + 8x – 6 encontraremos os 

valores de y:

Para x =  ­ 6                                Para x = ­ 5                              Para x =  ­ 3

y = x² + 8x – 6                           y = x² + 8x – 6                            y =  x² + 8x – 6

y = (­ 6)² + 8(­6) – 6                   y = (­ 5)² + 8(­5) ­ 6                    y = (­3)² + 8(­3) – 6

y = + 36 – 48 – 6                        y = + 25 – 40 – 6                       y = + 9 – 24 – 6

y = ­ 18                                  y = ­21                                        y = ­21

Para x = ­ 2

y = x² + 8x ­ 6

y = (­2)² + 8(­2) – 6

y = + 4 – 16 – 6 → y = ­ 18

Construindo o gráfico:

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Sugestões de atividades:

8) (UFRGS­RS) Uma bola é colocada no chão e chutada para o alto, percorrendo 

uma trajetória descrita por u = ­ 2x² = 2x, em que y é a altura dada em metros. A 

altura máxima atingida pela bola é de: (RIBEIRO, 2010, p.120).

a) 36 mb) 18 mc) 6 md) 3 m

9) Na Lua, um astronauta lança uma rocha verticalmente para cima com velocidade 

de 10 m/s. Ao chegar à Terra, o astronauta faz a mesma experiência com a mesma 

rocha e à mesma velocidade. As leis que representam o movimento da rocha em 

cada local são:

SLUA(t) = 10 t – 0,8 t²        e          STERRA(t) = 10 t – 5 t²

Em qual dos dois locais o tempo de subida e o de descida são menores? Qual é a 

diferença entre esses tempos? (BARROSO, 2010, p.164)

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10)  Uma  bola  é   arremessada  ao  ar.  Sabe­se  que  a  altura  h  em metros,   t   em 

segundos após o lançamento, é definida pela função h = ­ 2 t² + 8 t + 10. Descubra: 

     a) Qual é o instante que a bola vai alcançar a sua altura máxima?

b) Qual é a altura máxima que a bola pode atingir?

c) Depois de quantos segundos após o arremesso a bola toca o solo?

11) A parábola da figura abaixo é  dada por y = ­  x²   ­  x + 2. Calcule a área do 

triângulo OAB (NETTO, 1995, p.226). 

Raízes ou zeros da função quadrática

Ao igualarmos  ax² + bx + c = 0, estamos estabelecendo que y = f(x) = 0, em muitos 

casos poderemos encontrar  os valores de x pertence a    IR,  e chamamos esses 

valores obtidos de raízes ou zeros da função polinomial do 2º grau.

Os zeros da função polinomial do 2º grau são representados pelos pontos em que a 

parábola corta o eixo de x, são aqueles valores reais  de x em que a função f(x) = 

ax² + bx + c se anula sendo f(x) = 0.

Assim para encontrarmos os zeros de uma função polinomial do 2º grau, vamos 

encontrar o valor de f(x) = 0.

Sendo assim: 

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f(x) = 0

f(x) = ax² + bx + c

0 = ax² + bx + c       equação do 2º grau

Para   encontrarmos   os   valores  das   raízes  da  equação   do   2º   grau,   usaremos   a 

fórmula de Bháskara.

De forma algébrica podemos encontrar os zeros da função polinomial do 2º grau 

calculando­se a equação do 2º grau ax² + bx + c = 0.

Para expressar essas raízes, normalmente utilizamos símbolos tais como x’ e x” ou 

x1 e x2.

Se tivermos y = 0, faremos ax² + bx + c = 0. 

Pela  fórmula de Bháskara podemos determinar o número de raízes por meio do 

valor  da discriminante (   ) Delta. É o que veremos a seguir:Δ

 

x’= (­ b +  ) / 2a           e            x” = (­ b –  ) / 2aΔ Δ

Mas temos que considerar o valor da discriminante (   ), ou seja:Δ

 > 0Δ

Quando o valor do   > 0, a função apresentará duas raízes reais e diferentes, dessaΔ  

forma a parábola apresentará dois pontos diferentes no eixo de x: ( x’ , 0 ) e ( x” , 0 ).

 = 0Δ

Quando o valor do   = 0, a função apresentará raízes reais e iguais: x’ =  x”, dessaΔ  

forma a parábola vai tangenciar o eixo de x.

 < 0Δ

Quando o valor do   < 0, a função não apresentará raízes reais, portanto a parábolaΔ  

não tocará em nenhum ponto no eixo de x.

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Ao construirmos gráficos de funções polinomiais do 2º grau, iremos observar que:

­ A parábola poderá cortar o eixo de x em dois pontos;

­ A parábola poderá cortar o eixo de x em um único ponto (ela tangencia o eixo de x);

­ A parábola poderá não cortar o eixo de x.

Se observarmos de forma geométrica os zeros da função constataremos que eles 

correspondem aos valores de x que têm valores correspondentes nos pontos de 

intersecção da parábola com o eixo de x, sabendo­se que nesses pontos tem­se o 

valor de y = 0.

Dessa maneira temos que:

­ Se   > 0, a parábola cortará o eixo de x em dois pontos.Δ

­ Se   = 0, a parábola cortará o eixo de x em apenas um ponto, ela tangenciará oΔ  eixo de x.

­ Se   < 0,  a parábola não cortará o eixo de x.Δ

Segue um resumo dessas condições com um esboço do gráfico:

x² ­ 7x  + 10 = 0

                                                       

x’ = 2, x” = 5

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x²­ 10x + 25 = 0

x’= 5, x”= 5

­ x² + 9x – 18 = 0

x’ = 3, x” = 6

Sugestões de atividades:

12) Sabendo que dois móveis, A e B, partem ao mesmo instante de um ponto x e 

desenvolvem movimentos retilíneos que atendem às leis sc(t) = 2 + 2 t e sD(t) = t² ­ 2 

t  + 2. Em que intervalo de tempo o móvel c fica em frente ao móvel D?

13) Sendo o lucro de uma fábrica dado pela lei L(x) = ­ x²   + 6 x – 5, onde x é a 

quantidade de produtos vendidos (em milhares de reais) e L é o lucro (em milhares 

de unidades), pergunta­se:

a) Para quais valores de x os lucros são positivos?

b) Qual é a quantidade de produto que se deve vender para que a fábrica tenha 

lucro máximo?

1. Qual é o lucro máximo dessa fábrica?

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Estudando a concavidade da parábola

Vamos considerar algumas funções do 2º grau:

f(x) = x² + 16x + 64

f(x) = x²­ 7x + 12

Observando os esboços dos gráficos notamos que nesses gráficos, o valor de a > 0 

e que a parábola tem a sua concavidade voltada para cima.

f(x) = ­ x²­ 4x + 5

f(x) = ­ 2x² + 8x ­ 8

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Notamos que nesses gráficos, o valor de a < 0 e que a parábola tem a concavidade 

voltada para baixo.

Assim podemos concluir, que:

­ Se a > 0, a parábola terá a sua concavidade voltada para cima.

­ Se a < 0, a parábola terá a sua concavidade voltada para baixo.

Valor máximo e valor mínimo da função polinomial do 2º grau

Se   considerarmos   uma   parábola   da   função   y   =   ax²   +   bx   +   c,   com   a   <   0,   a 

concavidade da parábola está voltada para baixo, a função possui um valor máximo, 

que é o valor Xv = ­ b / 2a (como veremos no esboço do gráfico a seguir)

Se fizermos uma caminhada pelo gráfico, começando da esquerda em sentido a 

direita,   observaremos  que  os   valores  de   y   aumentam,  até   atingir  o   vértice,   em 

seguida os valores de y começam a diminuir. Veremos que de todos os pontos da 

parábola, o vértice é o que possui ordenada máxima, sendo assim, concluímos que 

o vértice é o ponto de máximo.

Quando a concavidade da parábola está voltada para cima (a > 0), a função possui 

um ponto mínimo, que é o valor Yv = ­   / 4aΔ

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Sugestões de atividades:

14) Uma bola de basquete ao ser arremessada em direção à cesta descreve uma 

parábola, sabendo que a lei que descreve essa parábola é h(t) = ­ t² + 5t, sendo t o 

tempo  (em segundos) levado depois do lançamento e h (em metros) sendo a altura 

atingida pela bola no instante t. Quando a bola é arremessada pelo jogador ela está 

a 2,20 metros de altura. Com essas informações, calcule a altura máxima alcançada 

pela bola nesse arremesso.

15) (FGV – SP) Deseja­se construir um retângulo de semi­perímetro p de modo que 

o maior valor possível para a área seja 36. Então, o valor de p é:

      a) 12                  b) 13              c) 15                  d) 20                 e) 37

x                   

                            y

16) A prefeitura de Terra Rica pretende construir um centro esportivo e cercar a 

quadra de vôlei que possui formato retangular com tela de alambrado. A prefeitura 

dispõe de  90 metros de tela. Quais devem ser as dimensões da quadra para que a 

área seja a maior possível?

            x 

                   45 – x

17)Durante  um  jogo de  futebol  amador  entre  as  equipes do  Juventude e do 

Ipiranga,  o atacante do time do Juventude deu um chute a gol, a trajetória da 

bola descreveu uma parábola. Sendo a sua altura h, em metros, t o tempo em 

segundos, seja uma função dada por h = ­ t² + 8 t, calcule:

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a) Qual o instante que a bola atinge sua altura máxima?

      b) Qual é a altura máxima atingida pela bola?

18)   Se   temos   uma   horta   retangular   com   perímetro   igual   a   360   m,   para   que 

dimensões do retângulo  a área da horta  será máxima? 

                        x

           180 – x

19)   Um   projétil   é   lançado   da   origem,   tendo   um   referencial   dado;   a   trajetória 

percorrida por ele é uma parábola e a função que representa essa parábola é y = ­ 

x² + 3x. Quais são as coordenadas do ponto que esse projétil atinge a sua altura 

máxima?

20) Para quais valores reais de x a área do retângulo a seguir será maior que 12.

x + 8

x ­ 3

Estudo dos sinais da função polinomial do 2º grau

Faremos o estudo dos sinais da função polinomial do 2º grau ax² + bx + c sendo a, b 

e c reais e a ≠ 0 pela análise do seu coeficiente a e do discrimante  .Δ

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1º caso: a > 0

f(x) > 0                                                > 0Δ

                        +       ­       +

_________________________

                                                              x’       x”

                                                        Sinal da função

f(x) > 0                                             = 0Δ

  +    ­    +

_________________________

                     x’ = x”

                                                          Sinal da função

 f(x) > 0                                                    < 0Δ

                                            + _________________________

                                                           Sinal da função

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2º caso: a < 0               > 0Δ

                                                           

­         +         ­                       ___________________________

                                                              x’               x”                                                            

Sinal da função

 = 0Δ

         ­                      ­  ______________________

                                                                     x’ = x”

         Sinal da função

                               

 < 0Δ

                                                                     ­         _________________________

                                                          Sinal da função

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Sugestões de atividades:

21) Sendo o lucro de uma fábrica dado pela lei L(x) = ­ x²   + 6 x – 5, onde x é a 

quantidade de produtos vendidos (em milhares de reais) e L é o lucro (em milhares 

de unidades), responda:

b) Para quais valores de x os lucros são positivos?

b) Qual é a quantidade de produto que se deve vender para que a fábrica tenha 

lucro máximo.

      c) Qual é o lucro máximo dessa fábrica?

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SUGESTÃO  DE AVALIAÇÃO EM TRÊS FASES:

Essa sugestão de avaliação é composta por 10 questões envolvendo a resolução de 

problemas relacionados com o conteúdo função quadrática.

 

1) Considerando a função cuja fórmula é y = x² ­ 5x, sendo x e y números reais:

a) Encontre os valores de y e complete a tabela:

b) Agora vamos construir o gráfico dessa função, fazendo a representação dos 

pares  ordenados   (x,   y)   encontrados  na   tabela.  Em  seguida,   uniremos  os 

pontos, com uma linha curva.

 c) Descubra as coordenadas do ponto mínimo dessa função e em que ponto y tem 

o seu menor valor.

 X  ­ 2 ­ 1   0   1   2    3   4   5

y

Essa curva representada 

pelo gráfico da função y = ax² 

+ bx + c é chamada de 

parábola. 

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2) Se um terreno retangular possuir as seguintes dimensões, responda:     

                12 ­ x

x     

a) Qual é o perímetro desse retângulo?

b) Qual é a fórmula que representa a área (A) em função de x?

c) Faça a representação gráfica dessa função.

d) Analisando  o  gráfico,   determine  as   coordenadas  do   ponto  máximo  da 

parábola.

e) Em que valor de x se obtém a maior área? E qual é o valor dessa área?

f) Quais   serão   as   dimensões   desse   terreno   para   que   essa   área   seja 

máxima?

3) Pedro pretende cercar um galinheiro retangular, utilizando um pedaço de   muro 

como está representado na figura a seguir, ele possui 36 metros de tela:

x

y = 36 – x

      a)  Escreva uma equação algébrica que faça a relação entre x e y.

a) Escreva a fórmula que determina a área do galinheiro cercada, em função da medida x.

b) Construa o gráfico da função.

c) Analisando o gráfico da função, determine para que valores de x e y a área cercada é máxima.

d) Qual   é   a  área  máxima  que  pode   ser   cercada  com a  quantidade  de   tela existente?

e) Quais são as dimensões dessa área?

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4) Calcule a área do trapézio retângulo ABCD, sabendo que a parábola é dada 

por y = ­ x² + 9 e que  as abscissas de A e B são respectivamente, 1 e 2 (NETTO, 

1988, p.226).

5)   Em   uma   partida   de   futebol,   quando   o   jogador   faz   um   lançamento,   a   bola 

descreve, muitas vezes, uma trajetória que pode ser descrita como uma parábola. 

Sabe­se que a trajetória da bola após o chute de um jogador, é representada pela 

função y = ­ 4x² + 10x, sendo y a altura da bola em relação ao solo do campo de 

futebol e x a distância horizontal, em relação ao jogador, percorrida pela bola até 

tocar o solo, ambos expressos em metros. Sendo assim, responda:

a) Ao  chutar   a  bola  e   esta   ter  percorrido  na  horizontal  2  m em  relação  ao 

jogador, qual é a altura atingida pela bola?

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b) Qual é a distância horizontal total percorrida pela bola ao tocar o campo?

c) Dê exemplos de outras modalidades esportivas em que a bola descreve uma 

trajetória parabólica. Resposta pessoal.

6) Em um terreno plano, um objeto é  lançado de um determinado ponto no solo. 

Esse objeto descreve uma trajetória parabólica que   possui equação

 y = ­ x² / 4 + 12x. Sabendo que x e y são expressos em metros, a distância entre o 

ponto de lançamento e o ponto em que o objeto toca o solo novamente representa 

quantos metros?

a) 6                       b) 12                      c) 18                        d) 24                        e) 30

7) Calcule as dimensões de um reservatório d’água , sabendo que seu volume é 168 

mil litros? 

              

                         7

  x ­ 5

            x

8) Qual é o perímetro de uma horta como a representada a seguir, sabendo que a sua área é 39 m²?

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                        x

   x + 10

9) Nas fábricas de ferragens e peças existe um processo de tratamento no qual as 

peças sofrem uma variação de temperatura. Descubra o instante t (em segundos) 

em que a temperatura alcança seu valor máximo, sendo essa variação determinada 

pela função:  f(t) = + 6 + 5 t ­ t², com 0 < t < 6. 

10) Paulo estava brincando de jogar bola com os seus amigos; ao dar um chute na 

bola, esta atingiu uma altura de 8m, retornando ao solo do campo depois de 6 s do 

chute. Defina a função do tempo t do percurso.

 PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM TRÊS FASES

Agora veremos de que forma ocorre o processo da avaliação em três fases.

Para resolver a primeira fase da prova, composta de 10 (dez) questões dissertativas, 

é ideal que os alunos tenham o tempo de duas aulas consecutivas. Nesta fase, a 

prova é  resolvida de forma individual e sem a participação do professor. O aluno 

deve responder todas as questões apresentadas.

Na segunda fase da prova (que ocorrerá no próximo dia de aula da disciplina ­ duas 

aulas   consecutivas),   os   alunos   se   organizam   em   equipes   formadas   por   três 

integrantes cada. Cada equipe receberá  uma das questões da prova da primeira 

fase,   acrescida   de   perguntas   elaboradas   pelo   professor,   a   partir   da   análise   da 

resolução das questões da prova da primeira fase. Ou seja, após fazer a correção 

da prova da primeira fase, analisando a forma de resolução de cada uma das 10 

(dez)   questões,   o   professor   elaborará   perguntas   relacionadas   a   cada   uma   das 

questões, para que, na segunda fase, as equipes, com o auxílio do professor e de 

material de apoio (cadernos e livros)  respondam às perguntas propostas. Espera­se 

nesta  fase, que as perguntas ajudem a reflexão a respeito  das estratégias mais 

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utilizadas pelos alunos, bem como proporcione momento para que os alunos tenham 

a oportunidade de expor seus pontos de vista, tendo maior liberdade de expressão. 

Considerando  que  as  salas  de  aula  do  Ensino  Médio   têm aproximadamente  40 

(quarenta) alunos, podemos fazer uma estimativa de que haja em torno de 13 (treze) 

grupos, cada um respondendo uma questão. Quando todos concluírem suas tarefas, 

cada grupo deverá   fazer a exposição da resolução da questão  justificando­a por 

meio dos conceitos utilizados. Para concluir esta fase, cada aluno terá de entregar 

um relatório relacionado com a exposição das outras equipes. Caso não terminem 

nesta aula, podem terminar em casa e entregar na próxima aula. 

Na terceira fase (que ocorrerá  no próximo dia de aula da disciplina ­ duas aulas 

consecutivas), os alunos ainda nos mesmos grupos, fazem a correção das provas 

que fizeram na primeira etapa, agora contendo também os comentários e indicações 

do   professor.   Para   realizar   esta   correção,   utilizam   o   relatório   que   fizeram   na 

segunda fase da prova.

Ao   utilizarmos   na   disciplina   de   matemática   a   prova   em   três   fases   como   um 

instrumento de avaliação, percebemos que a avaliação está atrelada ao processo 

ensino   aprendizagem,   tornando­a   mais   significativa   por   meio   de   processos 

dinâmicos e interativos.

Ainda pensamos, igualmente a Santos (2009, p. 25), que 

Este instrumento de avaliação pode promover o desenvolvimento de atividades e habilidades que envolvem: argumentação oral e escrita de idéias e conceitos matemáticos, o companheirismo e autonomia para refletir e regular a aprendizagem, de modo que a avaliação seja considerada um momento em que a análise de erros e acertos torna­se promotora de uma aprendizagem matemática mais efetiva.

Desta   forma,   almejamos   que   a   avaliação   seja   capaz   de   orientar   a   prática   do 

professor, mas também orientar os alunos para que possam situar suas dificuldades, 

analisá­las e descobrir procedimentos que lhes permitam progredir. 

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 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO FINAL

O processo de avaliação em três fases ainda é  pouco conhecido e utilizado nas 

escolas  públicas  paranaenses.  Sendo assim,  precisa  ser  amplamente  divulgado, 

experimentado e discutido, a fim de avaliá­lo.

O Grupo  de  Trabalho  em Rede   ­  GTR constitui   uma das  atividades  do  PDE e 

caracteriza­se   pela   interação   à   distância   entre   o   Professor   PDE   e   os   demais 

professores da Rede Pública Estadual, cujo objetivo é a socialização e discussão 

das produções e atividades desenvolvidas. 

Desta forma, a avaliação dessa Unidade Didática será feita por mim, professor PDE 

que a implementará com os alunos, juntamente com os professores participantes do 

GTR, que terão a oportunidade de discutir  e analisar a sua viabilidade, além de 

contribuir com as suas sugestões. Espera­se que as discussões e análises no GTR 

sejam   bastante   produtivas,   de   forma   a   propiciar   contribuições   a   respeito   das 

concepções sobre a matemática, práticas avaliativas e instrumentos avaliativos que 

podem ser utilizados efetivamente no processo ensino aprendizagem. 

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