ficha para catÁlogo · pesquisa na web, atividades em práticas de campo, uso dos laboratórios de...
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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
1. TÍTULO: O USO DAS MÍDIAS E DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA AMPLIAÇÃO DA BASE COGNITIVA DAS PRIMEIRAS SÉRIES DO ENSINO AGROPECUÁRIO.
Autor Osvaldo Gadotti
Escola de Atuação Centro Estadual de Educação Profissional Olegário Macedo.
Município da escola Castro
Núcleo Regional de Educação Ponta Grossa
Orientador Professor Ms. Dierone César Foltran Jr
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Ponta Grossa
Disciplina/Área Disciplina Técnicas – Técnicas Agrícolas
Produção Didático-pedagógica Caderno Temático
Relação Interdisciplinar
Solos.
Produção Vegetal
Biologia
Meio Ambiente
Agroecologia
Química
Geografia
Público Alvo Alunos das primeiras séries do ensino agropecuário.
Localização
Rua: Francisco de Assis Andrade, S/N
Vila Rio Branco - CEP: 84.172 - 400
Fone: (42) 3233-1360
Castro - PR.
Apresentação:
O futuro profissional do setor agropecuário deve estar
diretamente ligado à realidade, devendo ser um indivíduo com
base cognitiva atualizada e técnica disponível à realidade
econômica e deter conhecimento teórico efetivo voltado para a
prática.
Deve ter acesso e domínio da tecnologia, das mídias
de comunicação e informação para ser um profissional que
tome decisões com responsabilidade.
Pretende-se criar um banco de dados para uso
didático, contendo as informações entomológicas e doenças
das culturas.
Objetivos propostos.
- Estruturar ações de pesquisa para embasamento
prático na construção do conhecimento específico da atividade
agropecuária;
- Aprofundar os conhecimentos teóricos através da
aplicação prática das informações nas diversas disciplinas do
curso técnico em agropecuária;
- Intensificar o uso das tecnologias de informação e
comunicação através da aplicação de metodologias específicas
ao processo de aquisição de conhecimentos;
- Intensificar o uso do ferramental tecnológico pelos
educandos visando a ampliação da base cognitiva da atividade
campo agropecuário.
Na implementação das atividades serão utilizadas a
metodologias da WebQuest, tendo-se como ferramentas de
apoio tecnológico o PHPWebQuest; a metodologia de
aprendizagem significativa através de uso do software Cmap
Tools e o uso de aplicativos da atividade agropecuária como o
Compalmtop e o SIA e construção de homepage.
Palavras-chave: Meio ambiente, Insetos, Tecnologia de informação
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
O USO DAS MÍDIAS E DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA
AMPLIAÇÃO DA BASE COGNITIVA NAS PRIMEIRAS SÉRIES DO
ENSINO AGROPECUÁRIO
CASTRO 2011
OSVALDO GADOTTI
O USO DAS MÍDIAS E DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NA AMPLIAÇÃO DA BASE COGNITIVA NAS PRIMEIRAS SÉRIES DO
ENSINO AGROPECUÁRIO
Caderno Temático exigido pelo Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE_2010, para implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola a ser desenvolvido no Centro Estadual de Educação Profissional Olegário de Macedo – CEEP, no ano letivo de 2011, na área de Disciplinas Técnicas.
Orientador: Prof. Ms. Dierone César Foltran Junior
CASTRO 2011
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................... 8
2. TEMA DE ESTUDO ................................................................................................ 8
3. TÍTULO.................................................................................................................... 8
4. FUNDAMENTAÇÃO ................................................................................................ 8
5. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 11
5.1. WEBQUEST.................................................................................................................................................. 12
5.2. MAPAS CONCEITUAIS – SOFTWARE IHMC CMAP TOLLS ............................................................................. 13
5.3. COMPÊNDIO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPALMTOP ......................................................................... 16
6. OBJETIVOS .......................................................................................................... 17
6.1. OBJETIVO GERAL ......................................................................................................................................... 17
6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................................. 17
7. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ....................................................................... 18
7.1. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS ............................................................................................................................. 18
7.2. AGRICULTURA ORGÂNICA ........................................................................................................................... 19
7.3. CONTAMINAÇÃO E INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS .............................................................................. 19
8. PRIMEIRO ENCONTRO – MAPAS CONCEITUAIS - 4 HORAS. ....................... 20
8.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................... 20
8.2. ATIVIDADES ................................................................................................................................................. 20
8.3. OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 21
8.4. RECURSOS ...................................................................................................................................................... 21
8.4.1. Humanos .............................................................................................................................................. 21
8.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................... 21
9. SEGUNDO ENCONTRO - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E VIRTUAL - 4 HORAS.
.................................................................................................................................. 24
9.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................... 24
9.2. ATIVIDADES ................................................................................................................................................. 24
9.3. OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 24
9.4. RECURSOS ...................................................................................................................................................... 25
9.4.1. Humanos .............................................................................................................................................. 25
9.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................... 25
10. TERCEIRO ENCONTRO - SOFTWARE DE APOIO – COMPALMTOP - 4
HORAS...................................................................................................................... 26
10.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................. 26
10.2. ATIVIDADES ............................................................................................................................................... 26
10.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 27
10.4. RECURSOS .................................................................................................................................................... 27
10.4.1. Humanos............................................................................................................................................ 27
10.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................. 27
10.5. COMPÊNDIO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPALMTOP ....................................................................... 28
10.5.1. Pesquisa por agrotóxicos ................................................................................................................... 29
10.5.2. Pesquisa por problemas nas culturas ................................................................................................ 29
10.5.3. Pesquisa por cultura/diagnóstico ...................................................................................................... 30
10.5.4. Pesquisa por ingrediente ativo .......................................................................................................... 31
10.5.5. Emissão da receita ............................................................................................................................. 31
11. QUARTO ECONTRO - SOFTWARE DE APOIO – SISTEMA INFORMAÇÃO
AGROPECUÁRIA - SIA - 4 HORAS. ....................................................................... 33
11.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................. 33
11.2. ATIVIDADES ............................................................................................................................................... 33
11.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 34
11.4. RECURSOS .................................................................................................................................................... 34
11.4.1. Humanos............................................................................................................................................ 34
11.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................. 34
12. QUINTO ENCONTRO - WEBQUEST - 4 HORAS. ......................................... 35
12.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................. 35
12.2. ATIVIDADES ............................................................................................................................................... 35
12.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 36
12.4. RECURSOS .................................................................................................................................................... 36
12.4.1. Humanos............................................................................................................................................ 36
12.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................. 36
12.5. TRABALHANDO COM WEBQUESTS ........................................................................................................... 37
13. SEXTO ENCONTRO – CONSTRUÇÃO DA WEBQUEST - 4 HORAS. ............ 43
13.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................. 43
13.2. ATIVIDADES ............................................................................................................................................... 43
13.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 43
13.4. RECURSOS .................................................................................................................................................... 44
13.4.1. Humanos............................................................................................................................................ 44
13.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................. 44
14. SÉTIMO ENCONTRO - CONSTRUÇÃO DA HOMEPAGE - 4 HORAS. ......... 45
14.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................. 45
14.2. ATIVIDADES ............................................................................................................................................... 45
14.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 45
14.4. RECURSOS .................................................................................................................................................... 46
14.4.1. Humanos............................................................................................................................................ 46
14.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................. 46
15. OITAVO ENCONTRO - CONSTRUÇÃO DA HOMEPAGE - 4 HORAS. ......... 47
15.1. CONTEÚDOS ............................................................................................................................................. 47
15.2. ATIVIDADES ............................................................................................................................................... 48
15.3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 48
15.4. RECURSOS .................................................................................................................................................... 48
15.4.1. Humanos............................................................................................................................................ 48
15.4.2. Materiais e Físicos ............................................................................................................................. 49
16. METODOLOGIAS DE TRABALHO ..................................................................... 50
16.1. PESQUISA DE CAMPO ................................................................................................................................ 50
16.2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL ............................................................................................. 50
16.3. TRABALHO EM GRUPOS DE ESTUDO E PESQUISA ..................................................................................... 50
17. AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 51
18. REFERENCIAL ................................................................................................... 53
19. ANEXOS ............................................................................................................. 55
19.1. ANEXO I – ORGANOGRAMA GERAL ........................................................................................................... 55
CADERNO TEMÁTICO
1. IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Osvaldo Gadotti
Área PDE: Disciplinas Técnicas/Técnicas Agrícolas
NRE: Castro
Escola de implementação: Centro Estadual de Educação Profissional
Olegário de Macedo – CEEP.
Público objeto da intervenção: Alunos da 1ª Série do Curso Técnico em
Agropecuária.
2. TEMA DE ESTUDO
Educação e Trabalho: O trabalho como princípio educativo.
3. TÍTULO
O uso das mídias e das tecnologias de informação na ampliação da base
cognitiva nas primeiras séries do ensino agropecuário.
4. FUNDAMENTAÇÃO
A consciência do ser humano, diferente dos animais, é determinada pela
capacidade de representar os seres de modo ideal, de colocar finalidades às ações,
de transformar perguntas em necessidades e de dar respostas a essas
necessidades. Os seres humanos agem através de relações, de intercâmbio entre
os recursos físicos, materiais e imateriais (pensamentos, projeções, raciocínio lógico
e abstrato) que ao agirem conjuntamente possam ser direcionados para alcançar os
fins desejados, através de estratégias bem definidas e controladas durante um
determinado processo.
A escola, por ser um espaço onde se organiza o conhecimento
sistematizado, deve organizar todos os métodos e processos de aquisição do
conhecimento para superar os elementos determinantes que coexistem - separações
das classes sociais, raça, cor, religião, costumes, herança cultural, sexo - e
transformar-se uma escola unitária, igualitária, politécnica e tecnológica através do
relacionamento de suas competências, na medida em que a centralidade de sua
formação estará centrada no objetivo do aumento da intensidade do trabalho
intelectual, como descreve Frigotto.
O conhecimento geral e específico, técnico e político, humanista e técnico teórico e prático. (...) Tanto a identificação do núcleo necessário de conteúdos, quanto os processos, os métodos, as técnicas não podem ser determinados nem pela unilateralidade da teoria (teorismo), e nem pela unilateralidade da técnica e da prática (tecnicismo, ativismo), mas na unidade dialética de ambas, ou seja, na e pela práxis. (FRIGOTTO, 1996, p. 180).
Ao tratar-se do aumento e intensificação das atividades escolares, sejam
elas via conteúdo, recursos e procedimentos metodológicos, pode-se oportunizar
não apenas um crescimento da base cognitiva, mas também maior diversificação
das formas e métodos de aquisição de conhecimentos. Essa aquisição e aumento
da base cognitiva podem ser mediados pelo uso de diversas mídias e ferramentas
tecnológicas disponíveis na estrutura organizacional da sociedade, tais como: uso de
softwares de domínio público, equipamentos de multimídia (câmeras fotográficas,
filmadoras, computadores, Laptops, gravadores de CDs, Lupas, Microscópios,
projetores, TV Multimídia, etc.), bem como atividades de pesquisa bibliográfica,
pesquisa na web, atividades em práticas de campo, uso dos laboratórios de biologia,
química e informática.
Ao intensificar as atividades pedagógicas no sentido de proporcionar novas
formas de apreensão e aquisição do conhecimento, estaremos ao mesmo tempo
buscando novos dados que somarão à base de dados que compõem a massa
cognitiva do indivíduo devido que “o fator mais importante que influi na
aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe. Isto deve ser averiguado e o ensino
deve depender desses dados” (AUSUBEL, NOVAK E HANESIAN, 1983).
Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo. Ele é
parte essencial no processo, faz uso dos inúmeros significados que já internalizou,
de maneira substantiva e lógica, para poder aperceber-se dos significados dos
materiais cognitivos.
Durante o processo o indivíduo está ao mesmo tempo diferenciando sua
base cognitiva, identificando as semelhanças e diferenças, bem como reorganizando
seu conhecimento. Portanto, o indivíduo constrói seu conhecimento, produz seu
conhecimento deixando de lado o reprodutivismo clássico.
O conhecimento não é um fato isolado e único - é dependente e interligado a
outros fatores e relacionamentos que permeiam todos os campos das ciências
humanas, sociais e políticas. Não há produção, acúmulo e transmissão de
conhecimento sem haver a interligação de todos os elementos e indivíduos no
processo.
As atividades escolares serão desenvolvidas com o apoio dos professores
das disciplinas de Biologia, Geografia, Solos, Culturas e Agroecologia e com a
participação dos alunos da 1ª série do Curso Técnico em Agropecuária.
Segundo Diretrizes da Coordenação Geral de Educação Profissional da
Secretaria de Educação Média e Tecnológica do Ministério da Educação, toda
atividade desenvolvida no ambiente escolar deverá estar interligada e:
[...] que o mesmo poderá ser oferecido, para suprir as necessidades de formação de profissionais com possibilidades de inserção no mundo produtivo. Logicamente que, para tanto, a Instituição precisa ter realizado estudos de demandas e prospecções da realidade onde está inserida, das necessidades de educação profissional, evidenciada pelos cidadãos, pela sociedade, pelo mundo produtivo (BRASIL, 2007).
A estrutura curricular do sistema educacional está apoiada e amparada na
idéia de desenvolvimento dos conteúdos e atividades complementares sem
preocupação com a terminalidade total, mas com a preocupação marcante na
interdisciplinaridade e contextualização do futuro profissional, como trabalhador
produtivo, marcada pela prática e não mais pela transmissão de informações e
conhecimento de conteúdos alheios e desconexos. Fato esse que se deve a
demanda no mercado por trabalhadores multifuncionais e criativos.
A sociedade pós-moderna, marcada pela complexidade, demanda por um
tipo de trabalhador com perfil competitivo (antes passivo, subordinado, fiel e
obediente), agora um profissional transformador, ativo, colaborador, líder,
participativo com excelente nível de conhecimento e decisão.
5. JUSTIFICATIVA
O futuro profissional deverá estar conectado à realidade, com conhecimento
efetivo, com práxis direcionada ao momento e domínio da tecnologia disponível e
tome decisões com responsabilidade.
A busca por informações e dados de relevância passa, atualmente, pelo
domínio e uso de tecnologias de informação e comunicação, bem como o uso de
mídias que aprimoram o conhecimento dentro e fora da sala de aula.
O uso articulado das mídias e as novas tecnologias informatizadas no ensino
agropecuário vão ao encontro das necessidades de desenvolvimento de pesquisa e
produção de conhecimento vinculado à conservação do meio ambiente. Pretende-
se, para o futuro, criar a base de dados e um programa para uso didático, contendo
todas as informações entomológicas dos insetos e doenças que atacam as plantas,
associando as informações agrotécnicas aos produtos indicados para o manejo e
controle de pragas e doenças.
O computador, as mídias de tecnologia de informação e comunicação no
ambiente escolar são ferramentas indispensáveis no processo ensino-
aprendizagem, onde os indivíduos envolvidos tornam-se aprendizes e compartilham
dúvidas e descobertas através de atividades orientadas e mediadas pelo ferramental
tecnológico.
O uso cada vez mais freqüente de páginas da internet como ferramentas de
apoio educacional pelos professores e alunos contribui de sobremaneira para o
direcionamento das atividades voltadas à pesquisas escolares e sites são
desenvolvidos no sentido de ampliação do universo educacional. Alunos e
professores passam a ser coadjuvantes no processo de ensino-aprendizagem,
construindo de forma integrada processos e metodologias de ampliação do
conhecimento.
Como exemplo pode-se citar os WebQuests desenvolvidos por diversos
setores da educação como a Universidade de São Paulo – USP, O Serviço Nacional
de Aprendizagem Comercial – SENAC, EscolaBR, IHCMap_Tools e uso de
aplicativos específicos, tal como o Compêndio de Defensivos Agrícolas Compalmtop,
Sistema de Informações Agropecuários - SIA, entre outros.
5.1. WEBQUEST
As WebQuests são páginas da Internet que possuem uma estrutura definida,
que tem como intenção direcionar pesquisas feitas por alunos. Criada pelo professor
Bernie Dodge, em 1995 da San Diego State University, que a define como:
(...) uma metodologia de pesquisa na Internet, voltada para o processo educacional, estimulando a pesquisa e o pensamento crítico. (...) É uma lição com estrutura, como qualquer outra, mas o fundamental dela é que está apresentado em tarefas executáveis e interessantes e que sejam próximas do dia a dia do aluno (DODGE, 1995).
O que é uma WebQuest?
De acordo com WebQuest.org, uma WebQuest é um formato de aula com
investigação orientada na qual a maioria ou todas as informações que os alunos
trabalham vem da web. Estes podem ser criados usando vários programas, incluindo
um documento simples de processamento de texto que inclui links para sites e
diversas ferramentas úteis disponíveis na web.
Uma WebQuest pode ser desenvolvida em diversos níveis da educação, ou
seja, desde o ensino fundamental ao superior. A profundidade e complexidade
dependem do nível do ensino e conhecimento do aluno ou grupo de alunos,
cabendo ao professor-orientador determinar o grau de complexidade que deseja e
almeja de acordo com os objetivos propostos e as estratégias de desenvolvimento
da pesquisa da WebQuest.
A idéia para a concepção de uma WebQuest eficaz é que o professor tenha
um propósito claro e objetivo em mente.
WebQuests devem ser projetados para o uso eficiente do tempo do aluno,
devendo ser organizada e focada na utilização correta da informação em vez de
procurar por ela. Estes fatores contribuem para garantir que os estudantes
permanecem na tarefa enquanto estão online.
WebQuests podem expandir o pensamento dos alunos para os níveis mais
altos conforme a taxonomia de Bloom, análise, síntese e avaliação.
As WebQuest suportam uma diversidade prática pedagógica e cognitiva,
como pensamento crítico e resolução de problemas através de uma avaliação
autêntica, a aprendizagem cooperativa, níveis e integração de tecnologia.
Os professores podem incorporar WebQuests em seu cotidiano (vide Anexos
IV e V) e apresentar uma unidade ou concluir uma unidade, como uma atividade de
terminalidade de conteúdo.
As WebQuests são utilizados para promover a aprendizagem cooperativa
através de atividades de colaboração com um projeto em grupo, para incentivar o
pensamento independente e para motivar os alunos, aumentando assim a
aprendizagem e ajudar a aumentar as competências tecnológicas dos alunos.
5.2. MAPAS CONCEITUAIS – SOFTWARE IHMC CMAP TOLLS
Outra ferramenta disponível que tem por finalidade a organização do
pensamento e de pesquisas é o software IHMC Cmap Tools, que está ancorado na
teoria construtivista de Ausubel e que tem por objetivo a confecção e construção de
mapas conceituais, também conhecidos como mapas mentais.
A teoria dos mapas conceituais foi desenvolvida na decáda de 70 pelo
pesquisador norte-americano Joseph Novak, como uma ferramenta para organizar e
representar o conhecimento e está baseado na teoria construtivista de Ausubel da
Aprendizagem significativa, onde o indivíduo aprende o que é significativo e útil para
ele. Há uma ancoragem cognitiva, ou seja, a nova informação está ancorada em
conhecimento prévio adquirido através das relações efetivadas pelo indivíduo no
decorrer de sua existência.
Pode-se dizer que o mapa conceitual é uma representação gráfica de duas
dimensões do conhecimento: Conceitos e Relações existentes, ou seja, tem como
base os conhecimentos que o indivíduo acumulou e que são evidenciados sob a
forma de conceitos e as relações estabelecidas entre si.
Os conceitos são apresentados dentro de caixas e as relações são
representadas através de sentenças interligadas aos conceitos, sendo que as
frases/sentenças tem função estruturante de toda linha de pensamento entre os
conceitos e que origina uma proposta de ação.
A base cognitiva do indivíduo altera-se ou reestrutura-se a partir do momento
em que novos elementos de relevância apresentem importância pois ambos se
modificam o que torna o processo dinâmico.
A finalidade do uso de mapas conceituais na avaliação dos processos de
aprendizagem é a de poder-se avaliar o aluno em relação a sua base conceitual, a
partir das construções que ele consegue criar, ou seja, como ele representa,
estrutura, hierarquiza, diferencia, relaciona, discrimina e integra os conceitos e os
relaciona com as novas informações obtidas.
Segundo David Ausubel o ser humano constrói significados de maneira mais
eficiente quando considera inicialmente a aprendizagem das questões mais gerais e
inclusivas de um tema, ao invés de trabalhar inicialmente com as questões mais
específicas desse assunto:
“Quando se programa a matéria a ser lecionada de acordo com o princípio de diferenciação progressiva, apresentam-se, em primeiro lugar, as idéias mais gerais e inclusivas da disciplina e, depois, estas são progressivamente diferenciadas em termos de pormenor e de especificidade. Esta ordem de apresentação corresponde, presumivelmente, à seqüência natural de aquisição de consciência cognitiva e de sofisticação, quando os seres humanos estão expostos, de forma espontânea, quer a uma área de conhecimentos completamente desconhecida, quer a um ramo desconhecido de um conjunto de conhecimentos familiar.Também corresponde à forma postulada, através da qual se representam, organizam e armazenam estes conhecimentos nas estruturas cognitivas humanas. Por outras palavras, elaboram-se aqui dois pressupostos:
(1) é menos difícil para os seres humanos apreenderem os aspectos diferenciados de um todo, anteriormente apreendido e mais inclusivo, do que formular o todo inclusivo a partir das partes diferenciadas anteriormente aprendidas;
(2) a organização que o indivíduo faz do conteúdo de uma determinada disciplina no próprio intelecto consiste numa estrutura hierárquica, onde as idéias mais inclusivas ocupam uma posição no vértice da estrutura e subsumem, progressivamente, as proposições, conceitos e dados factuais menos inclusivos e mais diferenciados.” (AUSUBEL, 2003: 166).
Todo mapa conceitual é novo por excelência. Não é incorreto devido ser
construído atemporalmente e ser objeto intencional e particular do indivíduo aprendiz
portanto, único.
Há uma diversidade de aplicativos que são aplicados à construção de mapas
conceituais ou mapas mentais e, dentro desse universo podemos destacar os mais
usados nas diversas áreas de conhecimento.
A escolha do IHMC CmapTools vai de encontro ao aplicativo adotado pela
SEED e que está configurado nos computadores dos estabelecimentos de ensino da
rede pública do Estado do Paraná e também nos laboratórios de informática
distribuídos pelo MEC através do Programa Nacional de Informática Educativa -
Proinfo e pelo Programa Brasil Profissionalizado. Portanto, é um aplicativo de
conhecimento dos professores da Rede Pública de Ensino a nível nacional e
estadual e, também, por ser um software livre.
Portanto, todo mapa conceitual apresenta um determinado grau de
complexidade, pois depende do nível conhecimento do indivíduo.
Há uma grande variedade de softwares que tem por objetivo a construção e
confecção de mapas conceituais. Alguns softwares são livres, de domínio público e
outros são softwares proprietários. Todos têm a mesma finalidade, seja ela
educacional, tecnológica e/ou desenvolvimento profissional.
A escolha do IHMC CmapTools deve-se ao fato de ser uma ferramenta
utilizada amplamente por diversas instituições de ensino superior, entidades
educacionais, diversos estabelecimentos de ensino da rede pública e centros de
capacitação de profissionais da educação obedecendo, portanto, as normas
educacionais no tocante ao uso de softwares livres e abertos na rede pública de
ensino.
Sua interface é simples, de fácil entendimento por parte da comunidade
escolar, possuindo diversos repositórios e servidores públicos para acesso livre à
alunos e profissionais ligados à educação.
Conforme FARIA (1995) os mapas conceituais podem ser utilizados como:
- Estratégia de estudo;
- Estratégia de apresentação de itens curriculares;
- Instrumento para a avaliação de aprendizagem escolar;
- Pesquisas educacionais;
Como uma ferramenta de aprendizagem, o mapa conceitual é útil para o
estudante, por exemplo, para:
- Fazer anotações;
- Resolver problemas;
- Planejar o estudo e/ou a redação de grandes relatórios;
- Preparar-se para avaliações;
- Identificar a integração dos tópicos;
Para os professores, os mapas conceituais podem constituir-se em
poderosos auxiliares nas suas tarefas rotineiras, tais como:
- Tornar claro os conceitos difíceis, arranjados em uma ordem sistemática;
- Auxiliar os professores a manterem-se mais atentos aos conceitos chaves
e às relações entre eles;
- Auxiliar os professores a transferir uma imagem geral e clara dos tópicos e
suas relações para seus estudantes;
- Reforçar a compreensão e aprendizagem por parte dos alunos;
- Permitir a visualização dos conceitos chave e resumir suas inter-relações;
- Verificar a aprendizagem e identificar conceitos mal compreendidos pelos
alunos;
- Auxiliar os professores na avaliação do processo de ensino;
- Possibilitar aos professores avaliar o alcance dos objetivos pelos alunos
através da identificação dos conceitos mal entendidos e dos que estão
faltando.
Segundo KAWASAKI (1996), é importante:
- Escolher o tema a ser abordado;
-Definir o objetivo principal a ser perseguido;
-Definir a apresentação dos tópicos, colocando-os numa seqüência
hierarquizada com as interligações necessárias;
- Dar conhecimento ao aluno do que se espera quanto ao que ele poderá
ser capaz de realizar após a utilização do processo de aprendizagem;
- Permitir sessões de feedback, de modo que ao aluno seja possível rever
seus conceitos, e ao professor avaliar o instrumento utilizado, de modo a
enfatizar sempre os pontos mais relevantes do assunto, mostrando onde
houve erro e promovendo recursos de ajuda.
5.3. COMPÊNDIO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPALMTOP
O aplicativo Compalmtop é um compêndio de defensivos agrícolas
disponíveis no mercado de agrotóxicos. É um programa proprietário e depende de
licença específica para ter acesso às informações contidas no compêndio e sua
base de dados é atualizada diretamente na web.
O aplicativo é destinado à pesquisa de profissionais da atividade
agropecuária como Técnicos em Agropecuária, Engenheiros Agrônomos,
Engenheiros Florestais e áreas afins.
O usuário tem acesso à informações diretas, de forma objetiva, concisas e
de acordo com a legislação em vigor no Ministério da Agricultura, Ministério da
Saúde, Anvisa e diversas Normas Técnicas da ABNT.
Uma característica do aplicativo é a de que o mesmo pode ser instalado em
notebooks, netbooks, pendrives, HD externo, Dungles e oferece maior utilidade e
aplicabilidade devido à mobilidade e acessibilidade proporcionada pelo software,
podendo o usuário acessar e atualizar o aplicativo no campo ou nas visitas em
propriedades rurais pois o mesmo é acessado via wireless.
O conjunto formado pelos aplicativos a serem utilizados pelos educandos
possibilitam a ampliação das opções de atividades que podem ser desenvolvidas por
todos os agentes educacionais no âmbito escolar e fora do mesmo. O aluno poderá
desenvolver as diversas atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas de forma
mais objetiva, dando maior significância aos conteúdos apreendidos.
Todas as informações da base de dados encontrados no aplicativo também
estão disponíveis em outras dezenas de fontes tais como: livros técnicos, revistas
especializadas, web, propaganda, panfletos, bulas de embalagens de agrotóxicos,
documentos de indústrias de agrotóxicos, Anvisa, Embrapa e Secretárias Estaduais
de Agricultura e Meio Ambiente.
6. OBJETIVOS
6.1. OBJETIVO GERAL
- Estruturar ações de pesquisa para embasamento prático na construção do
conhecimento específico no campo agropecuário.
6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Aprofundar os conhecimentos teóricos através da aplicação prática das
informações obtidas nas diversas disciplinas do curso técnico em agropecuária;
- Intensificar o uso das tecnologias de informação e comunicação através de
aplicação de metodologias específicas ao processo de aquisição de conhecimentos;
- Intensificar uso do ferramental tecnológico pelos educandos visando a
ampliação da base cognitiva em relação no campo agropecuário.
7. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
7.1. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
-Conceituação;
- Importância e finalidades;
- Divisão e grupos;
- Classes Toxicológicas;
- Tipos;
- Manuseio;
- Efeitos;
- Intoxicação;
- Perigos;
- Cuidados;
- Contaminação dos alimentos;
- Bioacumulação;
- Poluição;
- Descarte, armazenagem e coleta de embalagens;
- Substâncias Eutrofizantes;
- Primeiros Socorros;
- Produtos Proibidos no Brasil.
- Preservação de mananciais, florestas e solo.
7.2. AGRICULTURA ORGÂNICA
- Características;
- Regulamentação;
- Sistema de cultivo e criação;
- Rochagem;
- Biofertilizantes;
- Adubos e fertilizantes orgânicos;
- Compostagem;
- Controle Biológico;
- Plantas Repelentes;
- Plantas antagônicas;
- Plantas companheiras;
- Agrotóxicos orgânicos.
7.3. CONTAMINAÇÃO E INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS
- Intoxicação por Organoclorados;
- Intoxicação por Organofosforados;
- Intoxicação por Carbamatos;
- Intoxicação por Compostos Dipiridílicos;
- Intoxicação por Arsenicais e Inorgânicos;
- Intoxicação por Compostos Mercuriais Orgânicos;
- Intoxicação por Piretrinas e Piretróides;
- Intoxicação por Compostos Clorofenóxis;
- Intoxicação por Fungicidas Dimetilditiocarbamatos;
- Intoxicação por Herbicidas Derivados da uréia, do uracilo e da Triazina;
- Ações ou lesões causadas pelos agrotóxicos.
8. PRIMEIRO ENCONTRO – MAPAS CONCEITUAIS - 4 HORAS.
8.1. CONTEÚDOS
- Conceituação, importância e aplicabilidade;
- Objetivos;
- Elementos essenciais;
- Demonstração prática;
- Construção do mapa conceitual;
- Uso do software IHM Cmap Tools;
- Distribuição do material de apoio;
- Avaliação do mapa conceitual pelas equipes.
8.2. ATIVIDADES
- Explanação das atividades a serem desenvolvidas;
- Aplicação de questionário pré-avaliativo;
- Criação do mapa conceitual utilizando folhas A4;
- Utilização do software IHMC CmapTools no laboratório de Informática;
- Elaboração das atividades para o segundo encontro.
- Coleta dos Trabalhos;
- Aplicação de questionário de avaliação das atividades.
8.3. OBJETIVOS
- Elaborar o mapa conceitual de cada grupo para verificar o nível de
conhecimento do grupo;
- Determinar a dinâmica de ações para o desenvolvimento de atividades
futuras.
8.4. RECURSOS
8.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
8.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e IHMC
CmapTools;
- 01 Quadro melanínico;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 70 folhas de papel A4 nas cores azul, verde, vermelha, amarela, cinza,
branca e castanha;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- 35 lápis preto nº 2;
- 35 borrachas macias;
- 35 canetas esferográficas de cores diversas;
MAPA CONCEITUAL GERAL
9. SEGUNDO ENCONTRO - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E VIRTUAL - 4 HORAS.
9.1. CONTEÚDOS
- Finalidades da pesquisa;
- Métodos;
- Documentação;
- Cuidados;
- Referendamento;
- Aspectos legais.
9.2. ATIVIDADES
- Distribuição de material de apoio;
- Formação de grupos de pesquisa na web;
- Criação de pastas e sub pastas;
- Pesquisa na web e salvamento de conteúdos (textos, imagens e vídeos);
- Elaboração de referencial da web;
-Avaliação das atividades desenvolvidas.
9.3. OBJETIVOS
- Iniciar a criação da base de dados visando a confecção da WebQuest e
homepage.
- Sanar dúvidas referentes aos conteúdos das disciplinas envolvidas;
- Coletar informações no sentido de atualizar a base cognitiva em relação ao
campo de atuação profissional.
9.4. RECURSOS
9.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
9.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e com acesso
à internet;
- 01 Quadro melanínico branco;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- Livros de entomologia agrícola.
- Livros de Culturas Diversas (Horta, Café, Trigo, Soja, Milho, Arroz, Feijão,
Fruticultura, Triticale, Sorgo, Aveia, Cevada e outros que se fizerem necessários);
- Boletins agrícolas;
- Bulas de agrotóxicos;
- Livros de Defensivos Agrícolas.
10.TERCEIRO ENCONTRO - SOFTWARE DE APOIO – COMPALMTOP - 4
HORAS.
10.1. CONTEÚDOS
- Conceituação, importância e aplicabilidade;
- Interface e métodos de pesquisa;
- Pesquisa: Problema, Cultura, Agrotóxico; ingrediente ativo e demais
possibilidades disponíveis no aplicativo;
- Análise da base de dados e informações complementares;
- Receituário Agronômico;
- Prescrição e emissão de receitas;
- Atualização da base de dados;
- Correlações entre outras áreas de conhecimento;
- Avaliação dos aplicativos.
10.2. ATIVIDADES
- Distribuição de material de apoio;
- Formação de grupos de trabalho;
- Utilização do software COMPALMTOP;
- Digitação de textos e inserções de imagens e vídeos;
- Realimentação da base de dados e referencial de pesquisa;
- Discussão entre os grupos;
- Avaliação das atividades.
10.3. OBJETIVOS
- Manipular software específico para complementar a pesquisa bibliográfica e
virtual com a finalidade de ampliar a base cognitiva e da base de dados;
- Acessar informações específicas sobre todos os métodos de pesquisas
disponíveis no aplicativo;
- Ampliar a base de dados para confecção da WebQues e homepage.
10.4. RECURSOS
10.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
10.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e com acesso
à internet;
- 01 Quadro melanínico;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- Livros de entomologia agrícola.
- Livros de Culturas Diversas (Horta, Café, Trigo, Soja, Milho, Arroz, Feijão,
Fruticultura, Triticale, Sorgo, Aveia, Cevada e outros que se fizerem necessários);
- Boletins agrícolas;
- Bulas de agrotóxicos;
- Livros de Defensivos Agrícolas.
10.5. COMPÊNDIO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPALMTOP
O programa oferece informações contidas em diversos manuais, livros e
documentação técnicas registradas junto ao Ministério da Saúde e Agência de
Vigilância Sanitária – MS/ANVISA, oferecendo múltiplas formas de pesquisa (Vide
Anexo VI) e o profissional, engenheiro agrônomo e o técnico agropecuário, pode
ainda fazer a prescrição de receita e emitir a receita agronômica.
Figura 1 - Interface do Aplicativo Fonte: Compalmtop for Windows
Figura 2 - Painel de opções Fonte: Compalmtop for Windows
Uma análise mais detalhada pode destacar as diversas formas de pesquisa
e informações contidas em cada tipo, como segue.
10.5.1. Pesquisa por agrotóxicos
As informações que o aluno, técnico e profissional agropecuário tem acesso
são: por empresa; por classe; por grupo químico; por nome; por formulação; e
empresa titular do produto.
Ao determinar a consulta básica o aplicativo oferece informações referentes
às culturas em que é aplicado produto, pragas que controla/combate, imagens das
pragas, dosagem, formas e métodos de aplicação, toxicologia do produto, número
de aplicações, intervalo de segurança, tolerância, reentrada na área de
controle/combate, composição e compatibilidade, manejo, informações de aplicação
e adicionais, restrições estaduais.
10.5.2. Pesquisa por problemas nas culturas
A pesquisa por problemas nas culturas permite o acesso às informações
referentes a insetos, doenças e ervas daninhas que atacam as plantas cultivadas.
Ao determinar-se o tipo de busca de informações, tem-se então acesso a
nome comum ou vulgar, nome científico, culturas que ataca, produto indicado,
classe, ação, ingrediente ativo, formulação, dose recomendada, dose mínima e
máxima, época de aplicação, modalidades e meio de aplicação, toxicologia, nome
químico do produto, embalagens, EPIs, instruções de aplicação, cuidados com a
saúde, cuidados com o meio ambiente, manejo e restrições.
Figura 3 - Pesquisa por Agrotóxicos Fonte: Compalmtop for Windows
Nota-se, ainda, que há uma preocupação muito grande em relação aos
cuidados com a saúde, meio ambiente e as restrições existentes com relação ao
agrotóxico manuseado pelo produtor rural e seus trabalhadores.
10.5.3. Pesquisa por cultura/diagnóstico
Na pesquisa por cultura tem-se acesso a: cultura específica; aos problemas
apresentadas pela mesma (nome comum e científico do inseto, erva invasora ou
doença); imagens dos problemas apresentados na cultura; produto indicado;
dosagem; toxicologia e classe toxicológica; métodos de aplicação; volume; número
de aplicações e intervalos; observações na aplicação; tipo de equipamento a ser
empregado; informações e cuidados com o equipamento; agrotóxicos utilizados na
cultura; aplicação; cuidados com a saúde e meio ambiente; manejo e restrições.
Figura 4 - Pesquisa por Problema Fonte: Compalmtop for Windows
Figura 5 - Pesquisa por Cultura Fonte: Compalmtop for Windows
10.5.4. Pesquisa por ingrediente ativo
A pesquisa por ingrediente ativo não leva em consideração o nome
comercial do produto e o nome do fabricante devido haverem diversos nomes
comerciais e diversas empresas que fabricam ou mantém a licença de fabricação de
outras empresas.
Nesse tipo de pesquisa tem-se acesso a: grupo químico; ingrediente ativo;
produtos que contém o princípio ativo; concentração; dosagens; tipo de problema
apresentado na cultura; observações; épocas e procedimentos de aplicação; dados
gerais; culturas e tolerância; imagens dos problemas, titular do ingrediente ativo;
toxicologia; EPIs; Formulação; compatibilidades; embalagens; Técnicas de
aplicação; aplicação; cuidados coma saúde e meio ambiente; manejo, resistência e
restrições estaduais.
10.5.5. Emissão da receita
A receita é gerada a partir das informações obtidas anteriormente e após ter
a certeza pode-se, então proceder a emissão.
A emissão da receita pode ser realizada através das seguintes opções:
- Gerar receita a partir da busca por Agrotóxicos;
- Gerar receita a partir da busca por Problemas;
- Gerar receita a partir da busca por Cultura;
Figura 6 - Pesquisa por ingrediente ativo Fonte: Compalmtop for Windows
- Gerar receita a partir da busca por Ingrediente Ativo.
A receita é emitida para clientes cadastrados ou no momento da visita à
propriedade do produtor rural, que pode ser cadastrado online ou no próprio
computador do engenheiro agrônomo ou técnico agropecuário e atualizado quando
estiver conectado à web.
O aplicativo apresenta, basicamente, 6 (seis) módulos de trabalho e
pesquisa,2 (dois) módulos referentes ao receituário agronômico e Prescrição da
Receita e 1 (um) módulo de atualização pela web, de acordo com as figuras a
seguir.
Figura 7 – Prescrição Fonte: Compalmtop for Windows
Figura 8 - Receituário Agronômico Fonte: Compalmtop for Windows
11. QUARTO ECONTRO - SOFTWARE DE APOIO – SISTEMA INFORMAÇÃO
AGROPECUÁRIA - SIA - 4 HORAS.
11.1. CONTEÚDOS
- Explanação sobre o uso e finalidades do aplicativo;
- Acesso e pesquisa do aplicativo na Web;
- Levantamento de dados cadastrais;
- Acesso ao banco de dados da Embrapa;
- Questionamentos técnicos do cotidiano do técnico agropecuário;
- Metodologias da Embrapa;
- Avaliação do site;
- Avaliação das atividades desenvolvidas.
11.2. ATIVIDADES
- Distribuição de material de apoio;
- Formação de grupos de trabalho;
- Utilização do software SIA;
- Digitação de textos e inserções de imagens e vídeos ;
Figura 9 - Atualização no website Fonte: Compalmtop for Windows
Fonte: http://www.agropalmtop.com/atualizacao
- Alimentação da base de dados e referencial de pesquisa;
- Discussão entre os grupos;
- Avaliação das atividades.
11.3. OBJETIVOS
- Manipular software específico para complementar a pesquisa bibliográfica e
virtual com a finalidade de ampliar a base cognitiva e da base de dados;
- Acessar informações específicas sobre todos os métodos de pesquisas
disponíveis no aplicativo;
- Ampliar a base de dados para confecção da WebQuest e homepage.
11.4. RECURSOS
11.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
11.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e com acesso
à internet;
- 01 Quadro melanínico;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- Livros de entomologia agrícola.
- Livros de Culturas Diversas (Horta, Café, Trigo, Soja, Milho, Arroz, Feijão,
Fruticultura, Triticale, Sorgo, Aveia, Cevada e outros que se fizerem necessários);
- Boletins agrícolas;
- Bulas de agrotóxicos;
- Livros de Defensivos Agrícolas.
12. QUINTO ENCONTRO - WEBQUEST - 4 HORAS.
12.1. CONTEÚDOS
- Conceituação, importância e aplicabilidade;
- Objetivos;
- Elementos essenciais;
- Demonstração prática;
- Metodologia;
- Uso do aplicativo php no Website;
- Distribuição do material de apoio;
- Coleta dos Trabalhos.
12.2. ATIVIDADES
- Formação dos grupos de trabalho e exposição das atividades a serem
desenvolvidas;
- Montagem dos conteúdos para elaboração das atividades da WebQuest.
- Realimentação de conteúdos e sites de pesquisa;
- Ampliação da base de dados nas pastas e subpastas criadas;
- Realimentação do referencial de pesquisa;
- Avaliação das atividades.
12.3. OBJETIVOS
- Demonstrar a importância e a relevância da pesquisa no processo ensino-
aprendizagem.
- Incentivar o aluno no sentido de torná-lo um pesquisador.
- Elaborar a estrutura básica das atividades de pesquisa para a construção
da Web Quest.
12.4. RECURSOS
12.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
12.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e com acesso
à internet;
- 01 Quadro melanínico;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- Livros de entomologia agrícola.
- Livros de Culturas Diversas (Horta, Café, Trigo, Soja, Milho, Arroz, Feijão,
Fruticultura, Triticale, Sorgo, Aveia, Cevada e outros que se fizerem necessários);
- Boletins agrícolas;
- Bulas de agrotóxicos;
- Livros de Defensivos Agrícolas.
12.5. TRABALHANDO COM WEBQUESTS
A ferramenta a ser utilizada na confecção da Webquest será o
PHPWebQuest, disponível no site http://www.escolabr.com, ferramenta essa que foi
desenvolvida pelo professor espanhol Antonio Temprano e traduzida para o
português pelo professor Eziquiel Menta (EscolaBR) para criar WebQuest e
MiniQuest sem a necessidade de escrever códigos em HTML ou qualquer
ferramenta de desenvolvimento para a Web (CRTE_TB, 2006).
Basicamente, uma WebQuest é formada por 5 (cinco) fichas: Introdução,
Tarefas, Processo, Avaliação e Conclusão.
O professor deverá se cadastrar junto ao site para obter uma conta e senha,
que é obtida gratuitamente, bastando apenas preencher o questionário e aguardar
entre 24 (vinte e quatro) a 48 (quarenta e oito) horas para liberação da conta para
acesso ao site como para o desenvolvimento de seu projeto.
Após a liberação que é realizada através de e-mail o professor deverá
acessar o site identificando-se corretamente, como mostra a figura abaixo:
Em seguida, deverá escolher o que deseja fazer:
Feita a escolha, agora deverá optar pelo modelo de WebQuest que deseja e
enviar:
Figura 1- Cadastro1 Fonte: http://www.escolabr.com
Figura 2 - Abertura da WebQuest Fonte: http://www.escolabr.com
Feita a escolha, deverá preencher os campos da ficha abaixo (Série,
Disciplina ou Área de Conhecimento, Escreva seu nome) e enviar:
Preenchimento das demais fichas da WebQuest (Introdução, Tarefas,etc):
Figura 5 - Folha de Introdução Fonte: http://www.escolabr.com
Figura 4 - Identificação da WebQuest Fonte: http://www.escolabr.com
Figura 3 - Opção de Modelo de WebQuest Fonte: http://www.escolabr.com
A medida que vai preenchendo e inserindo, o professor também poderá
acompanhar as postagens pela seguinte tela:
As tarefas a serem realizadas pelos alunos podem ser diferenciadas, tais
como: Tarefas de recontar, de compilar, jornalísticas, mistério, planejamento,
produtos criativos, de construção de consenso, persuasão, autoconhecimento,
julgamento, científicas, dentre tantas outras.
Há uma diferença entre as folhas, como exemplo são as folhas de
processos, onde existem campos para texto e outros para links:
Figura 7 – Tarefa Fonte: http://www.escolabr.com
Figura 6 – Inserção de tarefas Fonte: http://www.escolabr.com
Na ficha a seguir o professor indica os links da web e a descrição da página:
O professor tem seis opções de acesso e orientação dos trabalhos de seus
alunos: Título, Autor, Data, Título, Série, Disciplina.
Figura 10 - Acompanhamento de atividade Fonte: http://www.escolabr.com
Figura 9 - URL´s e Descrição do link Fonte: http://www.escolabr.com
Figura 8 – Processo Fonte: http://www.escolabr.com
Para abrir, após preencher os campos e clicar em “Enviar” para abrir a ficha
de acompanhamento de atividades e em seguida clicar em “Entrar” conforme a
atividade escolhida, como mostra a figura a seguir:
Após a conclusão de todas as atividades e seus processos os alunos em
conjunto com o professor deverão escrever as conclusões abordando diversos
aspectos avaliativos.
As ações serão documentadas através de questionário de entrevistas, pré-
avaliações, relatórios de atividades práticas, atividades teóricas e práticas,
levantamento fotográfico, tabulação de dados, uso de aplicativos informatizados
(planilhas, editores de texto, bancos de dados, editores de imagens) e das
avaliações periódicas normais.
Figura 12 – Avaliação Fonte: http://www.escolabr.com
Figura 11 - Verificação de atividade Fonte: http://www.escolabr.com
13. SEXTO ENCONTRO – CONSTRUÇÃO DA WEBQUEST - 4 HORAS.
13.1. CONTEÚDOS
- Construção da WebQuest;
- Documentação;
- Discussões e análises;
- Avaliação de atividades;
- Críticas;
- Criação de propostas de trabalho;
- Elaboração de análise crítica dos participantes em relação aos trabalhos
desenvolvidos.
13.2. ATIVIDADES
- Formação dos grupos de trabalho para fechamento das informações e
base de dados;
- Reanálise do mapa conceitual;
- Conclusão da WebQuest;
- Avaliação final das atividades da WebQuest.
13.3. OBJETIVOS
- Construção da WebQuest através da utilização da base de dados adquirida
junto à web.
- Demonstrar, através da WebQuest, como alunos e professores podem
construir o conhecimento por meio de parceria e diálogo.
13.4. RECURSOS
13.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
13.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e com acesso
à internet;
- 01 Quadro melanínico;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- Livros de entomologia agrícola.
- Livros de Culturas Diversas (Horta, Café, Trigo, Soja, Milho, Arroz, Feijão,
Fruticultura, Triticale, Sorgo, Aveia, Cevada e outros que se fizerem necessários);
- Boletins agrícolas;
- Bulas de agrotóxicos;
- Livros de Defensivos Agrícolas.
14. SÉTIMO ENCONTRO - CONSTRUÇÃO DA HOMEPAGE - 4 HORAS.
14.1. CONTEÚDOS
- Objetivos e importâncias para a construção de homepage;
- Aplicativos utilizados;
- Utilização do Mapa conceitual;
- Elaboração da estrutura da homepage;
- Análise da base de dados disponíveis;
- Realimentação e complementação da base de dados (textos, imagens,
vídeos, e outros mais);
- Construção inicial da homepage.
14.2. ATIVIDADES
- Formação dos grupos de trabalho e exposição das atividades a serem
desenvolvidas;
- Montagem dos conteúdos para elaboração das atividades;
- Realimentação de conteúdos e sites de pesquisa;
- Ampliação da base de dados nas pastas e subpastas criadas;
- Realimentação do referencial de pesquisa;
- Avaliação das atividades.
14.3. OBJETIVOS
- Sistematizar e organizar o conhecimento através da interligação da base
de dados elaborada de forma lógica, precisa e objetiva.
- Estruturar, através da construção da homepage, o registro de conteúdos e
sua aplicabilidade à diversas disciplinas do Curso Técnico em Agropecuária.
- Disponibilizar o acesso à informações através da publicação da homepage
na web.
14.4. RECURSOS
14.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 01 Técnico Agrícola;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
14.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e com acesso
à internet;
- 01 Quadro melanínico;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- Livros de entomologia agrícola.
- Livros de Culturas Diversas (Horta, Café, Trigo, Soja, Milho, Arroz, Feijão,
Fruticultura, Triticale, Sorgo, Aveia, Cevada e outros que se fizerem necessários);
- Boletins agrícolas;
- Bulas de agrotóxicos;
- Livros de Defensivos Agrícolas.
- 07 Lupas;
- 07 vasilhames plásticos com tampa;
- Campo de cultivo;
- 07 Câmeras fotográficas ou celulares com câmera de vídeo;
- 07 Pendrivers
15. OITAVO ENCONTRO - CONSTRUÇÃO DA HOMEPAGE - 4 HORAS.
15.1. CONTEÚDOS
- Digitação dos textos;
- Inserção de Imagens;
- Inserção de Vídeos;
- Efeitos;
- Estabelecimento de links;
- Execução de testes;
- Revisões;
- Correções;
- Finalização;
- Salvamento;
- Publicação;
- Cópia e backup.
15.2. ATIVIDADES
- Formação dos grupos de trabalho e exposição das atividades a serem
desenvolvidas;
- Montagem a Webpage;
- Realimentação de conteúdos e sites de pesquisa;
- Ampliação da base de dados nas pastas e subpastas criadas;
- Realimentação do referencial de pesquisa;
- Gravação de CD´s;
- Avaliação das atividades desenvolvidas;
- Avaliação final do Projeto.
15.3. OBJETIVOS
- Vincular a base de dados construída no encontros anteriores, à uma única
mídia de acesso para utilização em sala de aula, para alunos, professores e
coordenadores de cursos do Estado do Paraná, nas diversas áreas de
conhecimento.
- Documentar e arquivar, através de mídia específica, a base de dados e
conhecimentos para futuras consultas.
- Disponibilizar a base de dados montada e documentada, à rede estadual
de ensino.
15.4. RECURSOS
15.4.1. Humanos
- 01 Professor regente da disciplina de Produção Vegetal;
- 01 Professor_PDE_ 2010;
- 01 Técnico Agrícola;
- 35 alunos da 1ª Série do Curso Técnico em Agropecuária.
15.4.2. Materiais e Físicos
- Laboratório de informática com computadores interligados em rede;
- 20 computadores multimídia com sistema operacional Linux e com acesso
à internet;
- 01 Quadro melanínico;
- 01 conjunto de canetas coloridas para quadro melanínico;
- 01 apagador de feltro;
- 01 litro de álcool;
- 01 projetor multimídia;
- 01 notebook;
- 01 tela de projeção;
- Livros de entomologia agrícola.
- Livros de Culturas Diversas (Horta, Café, Trigo, Soja, Milho, Arroz, Feijão,
Fruticultura, Triticale, Sorgo, Aveia, Cevada e outros que se fizerem necessários);
- Boletins agrícolas;
- Bulas de agrotóxicos;
- Livros de Defensivos Agrícolas.
- 07 Lupas;
- 07 vasilhames plásticos com tampa;
- Campo de cultivo;
- 07 Câmeras fotográficas ou celulares com câmera de vídeo;
- 21 CD´s virgens para gravação dos trabalhos;
- 07 Pendrivers;
16. METODOLOGIAS DE TRABALHO
16.1. PESQUISA DE CAMPO
A pesquisa de campo será desenvolvida através de visitas aos campos de
produção agrícola do estabelecimento em ensino objetivando a coleta de insetos
para posterior catalogação dos mesmos de acordo com a norma técnica de
catalogação entomológica e biológica.
A catalogação será realizada através do apoio da disciplina de biologia,
utilizando-se material documental e bibliográfico, bem como as informações contidas
em sites especializados na área entomológica e biológica.
16.2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL
A pesquisa bibliográfica e documental terão como função, a documentação
do acervo cognitivo disponível no estabelecimento de ensino.
Tem-se como acervo bibliográfico o conjunto de materiais editoriais
disponíveis no estabelecimento de ensino, outras entidades educacionais, órgãos
governamentais e empresas privadas que atuam no setor agropecuário, químico e
biológico.
16.3. TRABALHO EM GRUPOS DE ESTUDO E PESQUISA
O trabalho em grupos de estudo e pesquisa tem como importância o melhor
direcionamento e desenvolvimento das atividades teórico-práticas na consecução de
todas as etapas de implementação do pedagógica do Projeto de Intervenção
Pedagógica na Escola.
O fato deve-se à interligação e interdependências dos conteúdos teórico-
práticos em relação às disciplinas curriculares envolvidas no projeto.
As atividades teórico-práticas serão desenvolvidas através da montagem de
7 (sete) grupos, mistos, com etapas de desenvolvimento de atividades que se
complementam em cada encontro na implementação do projeto.
Cada grupo irá utilizar os mesmos ferramentais de apoio em termos de
aplicativos, softwares, pesquisas, consultas, entrega de atividades desenvolvidas e
instrumentos avaliativos.
17.AVALIAÇÃO
Os procedimentos metodológicos avaliativos que serão aplicados no
decorrer dos encontros contemplarão diversos mecanismos e formas de análise dos
diferentes níveis e etapas de desenvolvimento das atividades de implementação do
projeto de intervenção pedagógica no estabelecimento de ensino.
Inicialmente, será aplicado um pré-questionário para se determinar o nível
de conhecimento atual do grupo e terá como objetivo principal determinar o ponto de
início das atividades e, no final será reaplicado o mesmo questionário para
posteriores análises pertinentes à todo processo de ensino-aprendizagem.
No decorrer dos encontros e das atividades da implementação do projeto de
intervenção pedagógica, as avaliações e suas modalidades ocorrerão
simultaneamente, visando corrigir as dúvidas persistentes e buscar novas situações
que contribuam ao processo construtivo para aquisição e ampliação da base
cognitiva.
Todas as avaliações - cognitiva, formativa e somativa, estarão presentes
durante a realização de todas as atividades, contemplando-se a mediação
necessária entre o educador e educando, entre aprendizes partícipes do mesmo
processo de construção.
A mediação ocorrerá de maneira explícita, concomitante e direta. Educador e
educando mantendo um diálogo franco, direto, objetivo nas questões onde
persistirem dúvidas e divergências de informações, buscando-se através do diálogo
a solução de dúvidas mediatas e imediatas.
Não há prática educativa que resulte em eficiência sem a busca do diálogo,
da troca de informações e da busca de soluções sem a mediação do professor a as
necessidades do aluno, ambos devem ter o objetivo comum, mesmo que as
estratégias e ações sejam diferenciadas. O importante é alcançar os objetivos
propostos e comungados por ambas as partes. O professor como eterno aprendiz e
o aluno como aprendiz e principal ator na ação de gerenciar o seu conhecimento e
suas necessidades.
Os critérios a serem adotados para a efetivação da avaliação e que serão
considerados no processo, tais como:
- Material bibliográfico;
- Acervo e uso dos recursos tecnológicos;
- Participação nas atividades em grupos;
- Participação efetiva e individual;
- Interesse demonstrado durante a realização das atividades;
- Terminalidade das atividades previstas e as conclusões elaboradas sobre
as atividades desenvolvidas pelo grupo.
- Entrega, individual e pelo grupo, dos relatórios elaborados em cada
encontro de implementação da unidade didática prevista e sua carga horária
prevista.
18. REFERENCIAL
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ago. 2001.
19. ANEXOS
19.1. ANEXO I – ORGANOGRAMA GERAL