ficha de procedimentos de seguranÇa

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Imp018 Edição: 01 Data: 22-09-2016 Ficha de Procedimentos de Segurança As cópias deste documento em suporte de papel não estão controladas, pelo que a sua utilização nestas condições é da responsabilidade exclusiva do utilizador. Pág.1/17 FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA IDENTIFICAÇÃO Designação da Obra: Assistência Técnica da Rede Comum Localização da Obra: Zona de Lisboa Dono de Obra: NOWO Coordenação de Segurança em Obra: Drivewiz Entidade Executante: Telcabo Elaborador por: Sónia Alves (Telcabo) Aprovado por: DO - NOWO Data: Data:

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Page 1: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

As cópias deste documento em suporte de papel não estão controladas, pelo que a sua utilização nestas condições é da responsabilidade exclusiva do utilizador.

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FICHA DE PROCEDIMENTOS

DE SEGURANÇA

IDENTIFICAÇÃO

Designação da Obra: Assistência Técnica da Rede Comum

Localização da Obra: Zona de Lisboa

Dono de Obra: NOWO

Coordenação de

Segurança em Obra: Drivewiz

Entidade Executante: Telcabo

Elaborador por:

Sónia Alves

(Telcabo)

Aprovado por:

DO - NOWO

Data: Data:

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Índice

2.1. Identificação da Obra .................................................................................................... 5

2.2. Duração Prevista da Obra / Instalação .......................................................................... 5

4.1. Âmbito dos trabalhos (assinalar com x o âmbito): ....................................................... 7

4.2. Descrição Sumária da Obra e dos Principais Trabalhos ................................................ 7

4.3. Máquinas e Equipamentos a Utilizar ............................................................................ 8

8.1. Plano de Proteções Coletivas ...................................................................................... 13

8.2. Plano de Proteções Individuais ................................................................................... 13

ANEXOS ............................................................................................................................... 17

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0. Registo de Alterações

Nº Revisão Data Alterações Introduzidas

00 22-09-2016 Versão inicial.

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1. Campo de Aplicação

A presente Ficha de Procedimentos de Segurança aplica-se à execução da obra de Manutenção e Instalação de Rede Fixa. Este documento foi elaborado em cumprimento do Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de outubro, o qual transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 92/57/CE (Estaleiros Temporários ou Móveis), do Conselho de 24 de julho, e conterá toda a informação essencial em matéria de segurança e saúde, constituindo o principal instrumento de prevenção de riscos profissionais na execução da obra. Este documento aplica-se a obras não sujeitas a projeto, cuja duração não ultrapasse os 500 dias de trabalho, quando somados os dias de trabalho prestado por cada um dos trabalhadores, nem um prazo total de realização superior a 30 dias com a utilização simultânea de mais de 20 trabalhadores. Os trabalhos só poderão ser iniciados pela Entidade Executante quando estiver disponível a respetiva FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA, cuja adequabilidade deve ser previamente analisada pela COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA, quando for obrigatória a sua nomeação. As FICHAS DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA devem estar acessíveis a todos os intervenientes nos trabalhos. A presente FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA reúne todas as informações e indicações relevantes em matéria de saúde e segurança que se encontram disponíveis, contribuindo para que a Segurança e Saúde sejam uma preocupação fundamental durante a realização desta obra. Após a aprovação da FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA e consequentes alterações, compete à Entidade Executante, proceder à distribuição e divulgação da versão atualizada.

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2. Descrição da Obra / Instalação

2.1. Identificação da Obra

Designação da Obra / Instalação

Manutenção da Rede Comum

Morada Região de Lisboa

Código da Obra / Instalação (Código interno ONI)

N/A

2.2. Duração Prevista da Obra / Instalação

Duração Prevista (nº de dias de trabalho)

30 dias Horário de Trabalho

(8horas diárias/40 semanais)

09:00 – 13:00

14:00 – 18:00

Início Previsto em: (dd/mm/aaaa)

01-11-2016 Fim Previsto em: (dd/mm/aaaa)

30-11-2016

3. Identificação dos Intervenientes

Dono de Obra

Nome: NOWO

Morada: Lugar de Poços, 2950-425 Palmela – Portugal

Representante do Dono de Obra:

António Pinheiro Tel. / E-mail:

937 547 053 [email protected]

Coordenador de Segurança e Saúde em Obra

Nome: Drivewiz, Lda.

Morada: Zona Industrial de Pinteus, Edifício L, 2660-194 Santo Antão do Tojal

Telefone/ Telemóvel:

219 730 124

938 659 916

968 478 156

E-mail: [email protected]

Representado por:

Paulo Castanheiro

CAP nº: 14570909EC3 Validade: -

Pedro Lopes CAP nº: 0710/11053/02 Validade: -

Fiscalização da Obra (se aplicável)

Nome: N/A

Morada: N/A

Telefone: N/A E-mail: N/A

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Representado por: N/A

Entidade Executante

Nome: Telcabo Telecomunicações e Eletricidade, SA.

Morada: Estrada Nacional nº1, Km38.6 Cheganças, 2580-374 Alenquer

Telefone/Fax: 263 731 000 NIF: 501652639

Alvará de Construção nº:

1734 - PUB Validade: N/A

Seguro Responsabilidade Civil (Companhia de Seguros):

Apólice nº:

Validade:

Allianz Portugal, S.A. 203573670 18-01-2017

Seguro de Acidentes de Trabalho (Companhia de Seguros):

Apólice nº:

Validade:

Allianz Portugal, S.A. 203551565/0 31-12-2016

Técnico Responsável em Obra:

Vários

Técnico de Segurança: CAP nº: Validade:

Sónia Alves 25901011EC3 N/A

José Tadeia 03650906EC5 N/A

Paulo Almeida 38121105RC3 N/A

Chefe de Equipa / Supervisor:

Vários

Entidade Subcontratada (se aplicável) O registo de dados de eventuais subempreiteiros e respetivos trabalhadores encontra-se efetuado Anexo I e II.

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4. Caraterização dos Trabalhos a Executar

4.1. Âmbito dos trabalhos (assinalar com x o âmbito):

Instalação / desinstalação de equipamentos

X Manutenção periódica (preventiva e/ou corretiva)

Reparação de avarias

Outros, Indicar: ______________________________________________

4.2. Descrição Sumária da Obra e dos Principais Trabalhos As tarefas alvo da presente Ficha de Procedimentos de Segurança são todas aquelas que os técnicos desenvolvem na rede comum. São consideradas as seguintes tarefas macro e suas atividades: Condução de viaturas de trabalho Trabalhos em postes de madeira ou betão

Passagem, instalação ou baldeação de cabo;

Instalação/substituição de acessórios no topo do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção de descida/subida do cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios

Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com silicone ou material

similar;

Fixação/substituição de cabo em parede por meio de abraçadeiras de serrilha com

prego e bucha ou outro;

Ligações de cabos.

Passagem de cabo subterrâneo

Limpeza e desobstrução das condutas;

Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;

Fixação do cabo nas paredes da CVP;

Ligação de cabos em Tap.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente)

Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

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Todos os trabalhos que envolvem a utilização de escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para passagem de cabo entre divisões do edifício;

Instalação/desinstalação de equipamentos de telecomunicações;

Limpeza do local;

Trabalhos em Centrais

Execução de ligações de cabos.

4.3. Máquinas e Equipamentos a utilizar Para a realização dos trabalhos será necessário utilizar as máquinas e/ou os equipamentos mencionados no Anexo III.

Atendendo à tipologia e características da maioria dos equipamentos utilizados e uma vez que estão envolvidas inúmeras equipas no terreno, os equipamentos de trabalho utilizados (placa compactadora, berbequim, retificadora, pistola de colar, etc.) devem cumprir com as disposições do DL 50/2005 de 25 de Fevereiro, nomeadamente:

Garantir a verificação periódica dos equipamentos de trabalho; Resultados da verificação devem acompanhar sempre o equipamento (por meio de

etiqueta ou outro método equivalente); Trabalhador responsável deverá garantir a correta utilização dos equipamentos,

transmitindo ao seu superior hierárquico quaisquer defeitos ou anomalia que o equipamento represente.

Os equipamentos considerados de grande porte e suscetíveis de causar danos e/ou agravamento de risco especial (escavadora mecânica, etc.) encontram-se identificados nos Anexo III.

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5. Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Medidas Preventivas

A avaliação de riscos profissionais é um processo dinâmico dirigido a estimar a dimensão do risco para a saúde e a segurança dos trabalhadores no seu local de trabalho, decorrente das circunstâncias em que o perigo pode ocorrer, tendo em vista obter a informação necessária para adotar medidas preventivas que minimizem a ocorrência de acidentes. No Anexo IV deverá ser apresentado o Procedimento e o Mapa de Avaliação e Controlo de Riscos, com a identificação de perigos e avaliação dos riscos, bem como as respetivas medidas de prevenção.

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6. Identificação dos Trabalhos com Riscos Especiais

De acordo com o artigo 7º do Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de outubro de 2003 devem ser identificados os trabalhos com Riscos Especiais, nomeadamente:

Riscos Especiais Aplicável (S ou N/A)

Trabalhos Medidas de Prevenção

a) Trabalhos que exponham os trabalhadores a risco de soterramento, de afundamento ou de queda em altura.

S

Acesso a Postes (madeira ou betão): Subida/Descida de poste; Colocação/ Remoção de escada portátil; Acesso a Tap aéreo; Remoção/Passagem, fixação e regulamento de cabo coaxial. Execução de juntas de fibra ótica.

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com

silicone ou material similar;

Fixação/substituição de cabo em parede por meio de abraçadeiras

de serrilha com prego e bucha ou outro;

Ligações de cabos.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente) Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

Todos os trabalhos que envolvem a utilização de

escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para passagem de cabo entre

divisões do edifício;

Instalação/desinstalação de equipamentos de telecomunicações;

Limpeza do local;

Verificar procedimentos descritos no anexo IV, em suma as seguintes FSA´s: FSA 100.14 – Trabalhos em Altura em Postes de Madeira FSA 100.12 – Trabalhos em Altura em Postes de Betão FSA 100.48 – Abate e Desrame de Árvores FSA 100.92 – Trabalhos em Altura – Regras de Execução FSA 300.33 – Escadas e escadotes FSA100.92R0 - Trabalhos em Altura - Regras de execução FSA 100.87 – Trabalhos em Fachadas - Instalações Verticais FSA 100.93 – Passagem de cabos em Fachada FSA100.93R0 - Passagem de cabos em fachada.

b) Trabalhos que exponham os trabalhadores a riscos químicos ou biológicos suscetíveis de causar doenças profissionais.

S

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com

silicone ou material similar.

Passagem de cabo subterrâneo

Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;

Verificar os procedimentos descritas na: FSA 100.37 – Utilização de Substâncias Perigosas

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c) Trabalhos que exponham os trabalhadores a radiações ionizantes, quando for obrigatória a designação de zonas controladas ou vigiadas.

N/A N/A N/A

d) Trabalhos efetuados na proximidade de linhas elétricas de média e alta tensão.

N/A N/A N/A

e) Trabalhos efetuados em vias ferroviárias ou rodoviárias que se encontrem em utilização, ou na sua proximidade.

S TODOS OS TRABALHOS JUNTO OU NA VIA PÚBLICA.

Verificar procedimentos descritos no anexo IV, em suma as seguintes FSA´s: FSA 100.28- Delimitação do local de trabalho FSA 100.67 - Circulação de máquinas e viaturas FSA 100.69- Trabalhos na Berma FSA 100.70- Trabalhos na Via com Circulação Alternada FSA 100.71- Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente

f) Trabalhos de mergulho com

aparelhagem ou que impliquem risco de afogamento.

N/A N/A N/A

g) Trabalhos em poços, túneis, galerias ou caixões de ar comprimido.

N/A N/A N/A

h) Trabalhos que envolvam a utilização de explosivos, ou suscetíveis de originarem riscos derivados de atmosferas explosivas.

N/A N/A N/A

i) Trabalho de montagem e desmontagem de elementos prefabricados ou outros, cuja forma, dimensão ou peso

N/A N/A N/A

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exponham os trabalhadores a risco grave.

j) Trabalhos que o dono da obra, o autor do projeto ou qualquer dos coordenadores de segurança fundamentadamente considere suscetíveis de constituir risco grave para a segurança e saúde dos trabalhadores.

S

Trabalhos em postes de madeira ou betão Passagem, instalação ou baldeação de cabo;

Instalação/substituição de acessórios no topo do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção de descida/subida do

cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com

silicone ou material similar;

Fixação/substituição de cabo em parede por meio de abraçadeiras

de serrilha com prego e bucha ou outro;

Ligações de cabos.

Passagem de cabo subterrâneo Limpeza e desobstrução das condutas;

Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;

Fixação do cabo nas paredes da CVP;

Ligação de cabos em Tap.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente) Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

Todos os trabalhos que envolvem a utilização de

escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para passagem de cabo entre

divisões do edifício;

Instalação/desinstalação de equipamentos de telecomunicações;

Limpeza do local;

Trabalhos em Centrais Execução de ligações de cabos.

Verificar procedimentos descritos no anexo IV, em suma as seguintes FSA´s: FSA 100.99 – Movimentação Manual de Cargas FSA 100.28 – Delimitação do Local de Trabalho FSA 300.33 – Escadas e escadotes FSA 100.11 – Queda de Objetos FSA 100.57 – Exposição ao calor FSA 100.62 – Exposição a ambientes térmicos: Frio FSA 100.79 – Condições Adversas FSA100.3R0 - Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

FSA 300.3 – Berbequim Verificar FSA100.72R0 - Como Atuar em Caso de Acidente Elétrico

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7. Identificação dos Condicionalismos Existentes

Os condicionalismos existentes no local compreendem o registo de todos os elementos que podem interferir com a instalação/desinstalação, implantação da obra ou do estaleiro de apoio (se aplicável), nomeadamente:

- Infraestruturas técnicas e sistemas de transporte de energia enterrados; - Linhas aéreas de média, alta ou muito alta tensão; - Vias-férreas eletrificadas ou não; - Autoestradas, Estradas Nacionais e Estradas Municipais; - Construções ou outros obstáculos existentes; - Outras atividades que eventualmente decorram no local que possam ter implicações

na prevenção de riscos. No Anexo V serão identificados os condicionalismos do meio envolvente e da obra, os riscos e respetivas medidas de prevenção. De salientar que esta Lista de Condicionalismos é um documento dinâmico, estando por isso sujeito a alterações de acordo com o desenvolvimento da obra.

8. Plano de Proteções Coletivas e Individuais

8.1. Plano de Proteções Coletivas O Plano de Proteções Coletivas é elaborado no Anexo VI de acordo com as atividades a desenvolver.

8.2. Plano de Proteções Individuais O Plano de Proteções Individuais é elaborado no Anexo VII de acordo com as atividades a desenvolver.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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9. Divulgação da Ficha de Procedimentos de Segurança em Obra

A presente Ficha de Procedimentos de Segurança, que contém a informação essencial em matéria de segurança e saúde relativa a este projeto, constitui o principal instrumento de prevenção dos riscos profissionais na execução da obra, pelo que o seu cumprimento, por todos os intervenientes – Dono da Obra, Entidade Executante, Coordenador de Segurança em Obra (quando aplicável), Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes, terá que ser assegurado.

Para tal, a Entidade Executante da Obra, após aprovação por parte do Dono de Obra, fará a sua distribuição nas partes aplicáveis, aos seus trabalhadores, subempreiteiros e trabalhadores independentes por si contratados. A Ficha de Procedimentos de Segurança será divulgada, através de ações de informação e formação.

O cumprimento deste plano implica a satisfação de um conjunto de procedimentos de segurança e de um sistema de responsabilização a todos os níveis, envolvendo todos os intervenientes em obra. Esta responsabilização assenta também no principio que cada trabalhador é responsável pela sua segurança e saúde, bem como pela de outros trabalhadores ou terceiros que possam ser afetados pelas suas ações.

10. Sensibilização, Informação e Formação

Nos termos da Lei 102/2009 de 10 de setembro, a entidade empregadora deve assegurar a formação e informar os trabalhadores dos riscos, para a segurança e saúde, do seu posto de trabalho. Antes do início da obra ou durante a sua execução realizar-se-ão ações de formação, informação e sensibilização em matéria de segurança, que abrangerão todas as categorias profissionais, com particular incidência para aquelas que envolvam riscos mais elevados, ou para trabalhadores ou grupos de trabalhadores que executem tarefas com níveis de risco acrescido. Para o efeito será realizado o seguinte plano de formação/informação:

Formação / Informação

Objetivos gerais das ações

Meios utilizados

Destinatários Duração da ação

Sensibilização/ Informação

Divulgação das FPS; Sensibilização sobre os riscos no local de trabalho, medidas de prevenção/ proteção e medidas de emergência.

Método Expositivo

Todos os trabalhadores em

obra 1 Hora

Sensibilização/ Informação

Sensibilização sobre aspetos de segurança, que sejam observados a quando das visitas à obra pelo Técnico de Segurança

Método Expositivo

Todos os trabalhadores em

obra --

Os Registos de Formação serão arquivados no Anexo VIII.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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11. Prevenção e Resposta a Emergências

Relativamente aos procedimentos a adotar em caso de emergência, o objetivo é a preparação dos meios humanos e materiais disponíveis, a fim de garantir a salvaguarda dos intervenientes na obra, bem como uma rápida e eficiente intervenção em caso de incêndio ou sinistro grave. Assim, deve ser implementado um serviço de primeiros socorros e cuidados médicos, promovendo as seguintes ações:

Afixação no estaleiro (quando existir) em local bem visível da listagem de telefones de socorro e emergência das principais entidades de intervenção nas diversas áreas da obra. Deverá ser preenchido o Anexo IX – Registo de Telefones de Emergência;

• Listagem de telefones de emergência em todas as viaturas nas diversas frentes de obra;

• Assegurar os meios de comunicação para chamadas de socorro; • Acesso fácil e bem sinalizado do posto de socorro no estaleiro da obra (quando existir); • Caixas de primeiros socorros nas viaturas presentes em obra; • Socorristas nomeados para a obra; • Existência de material de socorro ajustado à situação.

No caso de o local da obra possuir PEI - Plano de Emergência Interno deve cumprir-se os procedimentos de emergência indicados. Destacar-se-ão desse Plano as questões que se poderão relacionar com a obra, nomeadamente, a sinalização de evacuação, o ponto de encontro, os percursos a percorrer, deteção e alarme e os procedimentos a adotar em caso de evacuação, contactos de emergência. Se o local de obra não possuir PEI - Plano de Emergência Interno, a Entidade Executante deverá elaborar os procedimentos a adotar em situações de emergência.

Page 16: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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12. Boas Práticas Ambientais - Obra

Consumo de Energia

Utilizar de forma eficiente e racional a energia elétrica e a água disponibilizadas, adotando, sempre que possível, equipamentos, materiais e práticas menos consumidores de energia e água.

Materiais

Utilize apenas produtos contidos em recipientes devidamente rotulado, respeitando as instruções de manipulação e utilização dos produtos químicos, óleos e lubrificantes que constam na rotulagem e fichas técnicas e de segurança dos produtos.

Coloque os produtos químicos sobre bacias de retenção ou algum material que contenha o produto em caso de derrame.

Minimize a utilização de materiais ou produtos contendo substâncias ou preparações perigosas, nomeadamente metais pesados, amianto ou de outras substâncias cuja utilização esteja limitada ou interdita de acordo com a legislação em vigor.

Sempre que possível, devem ser substituídos os produtos perigosos por produtos menos nocivos para o ambiente, nomeadamente optando por tintas de base aquosa e sem metias pesados e produtos de limpeza e manutenção biodegradáveis.

Resíduos

É proibido abandono de qualquer resíduo em obra. Os resíduos produzidos durante a intervenção da obra devem ser colocados em

contentores próprios ou em recipientes destinados a cada tipo de resíduo. Não efetuar quais quer descarga para o solo, linhas de água ou redes de drenagem

de água (pluviais ou residuais) de: Materiais inflamáveis; Entulhos, areias e outros materiais; Óleos;

Tintas, Solventes ou outras substâncias, etc.

13. Sistema de Comunicação da Ocorrência de Incidentes

É considerado incidente o acontecimento (anomalia ou ocorrência anormal súbita e imprevista) relacionada com o trabalho que, não obstante a severidade, origina ou poderia originar dano para a saúde.

Os incidentes de trabalho devem ser comunicados pela Entidade Executante ao Dono de Obra e à Coordenação de Segurança, no prazo máximo de 24 horas.

Esta comunicação deverá ser efetuada através de emissão dos Relatórios de Incidente por parte da Entidade Executante.

A comunicação do incidente que envolva um trabalhador independente deve ser efetuada pela entidade que o tiver contratado.

Page 17: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018 Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

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ANEXOS

Anexo I – Registo de Empresas / Subempreiteiros

Anexo II – Registo de Trabalhadores

Anexo III – Registo de Máquinas e Equipamentos

Anexo IV – Mapa de Avaliação e Controlo de Riscos

Anexo V – Condicionalismos

Anexo VI – Plano de Proteções Coletivas

Anexo VII - Plano de Proteções Individuais

Anexo VIII – Registos de Formação

Anexo IX – Registo de Telefones e Procedimentos de Emergência

Anexo X – Fichas de Segurança e Ambiente_TELCABO

Page 18: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018

Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

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Anexo I – Registo de Empresas /

Subempreiteiros

Page 19: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

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Anexo II – Registo de

Trabalhadores

Page 20: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Anexo III – Registo de Máquinas e

Equipamentos

Page 21: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018 Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

Anexo IV – Mapa Avaliação e Controlo de Risco

Page 22: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Avaliação do Risco: Processo global de estimativa da grandeza do risco e de decisão sobre a sua aceitabilidade.

Probabilidade Gravidade

Pouco Nocivo Nocivo Extremamente Nocivo

Provável Risco Moderado Risco Inaceitável Risco Inaceitável

Pouco Provável Risco Aceitável Risco Moderado Risco Inaceitável

Altamente Improvável

Risco Aceitável Risco Aceitável Risco Moderado

RISCO Acção e Temporização

Aceitável Programação de medidas de controlo/prevenção para a redução do risco

Moderado Implementação de medidas para redução do risco

Inaceitável Eliminação imediata do risco, com suspensão da laboração

Probabilidade do Dano

Provável O dano ocorrerá frequentemente

Pouco Provável O dano ocorrerá ocasionalmente

Altamente Improvável

O dano ocorrerá raramente

Gravidade do Dano

Pouco Nocivo Quando pode provocar lesões ligeiras

Nocivo Quando é susceptível de provocar incapacidade temporária, sem lesões graves

Extremamente Nocivo Quando pode provocar a morte ou lesões graves

Page 23: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura

Trabalhos em postes de madeira ou betão Passagem, instalação ou baldeação de

cabo;

Instalação/substituição de acessórios no

topo do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção

de descida/subida do cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

X

FSA 100.14 – Trabalhos em Altura em Postes de Madeira Apenas trabalhadores com formação STAP podem efetuar trabalhos em altura em Postes. Utilização de Equipamento de Proteção Individual O trabalhador, com um desnível superior a 2 metros, deverá utilizar para além do arnês de segurança:

Capacete de proteção com francalete; Calçado de proteção; Corda de posicionamento; Corda com amortecedor de energia; Cinta e mosquetão para pontos de ancoragem; Luvas de proteção; Colete refletor (alta visibilidade).

Antes de iniciar a subida Avaliar se as condições climatéricas permitem a realização do trabalho em segurança, designadamente:

Sempre que ocorrer precipitação e/ou nevoeiro que condicionem a visibilidade; ou Quando se fizerem sentir ventos fortes.

Verificar o estado dos EPI e proteger-se adequadamente; Sinalizar a zona de trabalhos (assegurando a sua proteção e de terceiros); Verificar as condições de segurança do poste/traçado; Em postes espiados, antes de iniciar a subida, tocar com as costas da mão na espia de modo a assegurar-se que não está eletrizada; Quando o trabalho a realizar envolver a alteração das condições de estabilidade do poste, proceder ao espiamento provisório (utilizando 4 cabos dinâmicos de 5mm, desfasados a 90º); Iniciar a subida, utilizando os EPI e as ferramentas adequadas, respeitando as regras de segurança na sua utilização.

Verificação do estado de conservação do poste

Inspecionar o poste, procurando indícios de degradação, designadamente, apodrecimento e danos sofridos devido à ação de animais e insetos, do fogo, intempéries ou resultantes do impacto de veículos; Efetuar o teste de percussão com um martelo de bola; Em caso de suspeita de apodrecimento do poste, escavar aproximadamente 35cm abaixo da linha do solo e proceder à inspeção do mesmo (através de chave de fendas ou qualquer outra ferramenta); Verificar a inexistência de ferragens soltas ou desapertadas.

Page 24: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura

Trabalhos em postes de madeira ou betão Passagem, instalação ou baldeação de

cabo;

Instalação/substituição de acessórios no

topo do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção

de descida/subida do cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

X

(Continuação) FSA 100.12 – Trabalhos em Altura em Postes de Betão Utilização de Equipamento de Proteção Individual O trabalhador, deverá utilizar para além do arnês de segurança:

Capacete de proteção. Corta para fixação de escada ao poste no topo e parte inferior; Subida com recurso a corda com amortecedor de energia; Corda de posicionamento; Botas de proteção mecânica. Luvas de proteção mecânica. Colete refletor (alta visibilidade); Sistema de linha de vida com equipamento deslizante anti quedas.

Antes de iniciar a subida Avaliar se as condições climatéricas permitem a realização do trabalho em segurança, designadamente:

Sempre que ocorrer precipitação e/ou nevoeiro que condicionem a visibilidade; ou Quando se fizerem sentir ventos fortes.

Verificar o estado dos EPI e proteger-se adequadamente; Sinalizar a zona de trabalhos (assegurando a sua proteção e de terceiros); Iniciar a subida, utilizando os EPI e as ferramentas adequadas em bolsim, respeitando as regras de segurança na sua utilização. Na subida

O trabalhador deve efetuar a subida recorrendo, sempre que possível, a escada portátil e protegido com um sistema anti-quedas. Ou, caso não seja possível a utilização de escada portátil, o trabalhador deverá recorrer a um anti-quedas deslizante sobre uma corda, método que se designa por “linha vida”. À medida que vai progredindo, o trabalhador deve verificar o estado das peças em que se vai apoiar para subir ou para se posicionar (verificar se oferecem solidez adequada, se estão em bom estado, se já estão bem fixas, etc). Em caso de dúvida o trabalhador não as deve utilizar. Montagem de linha de vida encontra-se descrita na FSA. FSA 100.48 – Abate e Desrame de Árvores É proibido desramar sobreiros, oliveiras, azinheiras, castanheiros e carvalhos. O desrame deverá ser feito recorrendo a uma plataforma elevatória. Se tal não for possível, poderá ser utilizada uma escada de mão. Neste caso, a escada poderá ser apoiada ao tronco da árvore apenas na condição de este se apresentar são e for nitidamente capaz de suportar o exigido. No caso do trabalho se efetuar a uma altura superior a 2 metros, utilizar sistema antiqueda adequado (ver FSA 038.1)

Page 25: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura

Trabalhos em postes de madeira ou betão Passagem, instalação ou baldeação de

cabo;

Instalação/substituição de acessórios no

topo do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção

de descida/subida do cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

X

(continuação) FSA 100.92 – Trabalhos em Altura – Regras de Execução Obrigações do chefe de brigada: - Certificar-se que os colaboradores a seu cargo possuem formação para a utilização dos sistemas anti-queda; - Determinar os pontos de ancoragem; - Determinar o equipamento de segurança a utilizar; - Inspecionar o sistema anti-queda antes da sua utilização; - Instalar o equipamento de segurança; - Determinar as medidas de prevenção; Obrigações do colaborador: - Cumprir as regras de segurança estabelecidas; - Analisar as condições de trabalho; - Utilizar o equipamento de segurança fornecido, sem realizar quaisquer alterações no mesmo; FSA 300.33 – Escadas e escadotes Devem ser respeitadas as seguintes regras de segurança mínimas:

Estabilidade durante a utilização; Apoios assentes em suporte estável e resistente; Degraus em posição horizontal durante a utilização; Fixação da parte superior ou inferior dos montantes para evitar o deslizamento; Ter dispositivos antiderrapantes; Ter o comprimento necessário para ultrapassar em, pelo menos, 90 cm o nível de acesso; Ter dispositivos de imobilização do conjunto dos segmentos nas escadas de enganchar e telescópicas; Imobilização das escadas móveis antes da sua utilização; Os trabalhadores devem dispor, em permanência, de um apoio e de uma pega seguros, inclusivamente quando seja

necessário carregar um peso à mão sobre as mesmas;

Na utilização de escadas e escadotes acima dos 2 m de altura (medida a partir do pavimento até ao ponto de posicionamento dos pés) ou sempre que possa ocorrer uma queda superior a 2 m de altura é necessária a utilização de EPI’s contra quedas em altura; O local periférico de trabalho deve ser protegido e delimitado por meio de barreiras, controlando o risco contra terceiros. Caso não haja possibilidade de fixação da escada ao poste por meio de corda de trabalho, e apenas como medida de recurso, o trabalhador ajudante utilizando capacete de proteção, deverá apoiar o elemento que sobe ao poste fixando a escada na sua base. Verificar procedimentos na FSA100.92R0 - Trabalhos em Altura - Regras de execução. Outras: Todos os trabalhadores devem ter formação adequada (STAP – Segurança nos Trabalhos em Postes de madeira e betão);

Page 26: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios

Execução de furo em parede para

entrada do cabo e vedação com silicone

ou material similar;

Fixação/substituição de cabo em parede

por meio de abraçadeiras de serrilha com

prego e bucha ou outro;

Ligações de cabos.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente) Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

Todos os trabalhos que envolvem a

utilização de escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para

passagem de cabo entre divisões do

edifício;

Instalação/desinstalação de

equipamentos de telecomunicações;

Limpeza do local;

X

FSA 100.87 – Trabalhos em Fachadas - Instalações Verticais Dispor dos meios de proteção coletiva e EPI´s necessários para a execução dos trabalhos. Delimitação adequada das frentes de trabalho. Conhecer o percurso exato das redes técnicas como canalizações de gás, água, esgotos e eletricidade, se eventualmente existirem na parede onde se vai trabalhar. Se necessário, para precisar essa localização, voltar a contactar os proprietários do edifício. Quando as obras interferirem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a sinalização adequada e criar corredores de passagem para peões. FSA 100.93 – Passagem de cabos em Fachada Dispor dos meios de proteção coletiva e EPI’s necessários para a execução dos trabalhos. Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a sinalização adequada e criar corredores de passagem para os peões. Devem ser utilizados coletes, de cor amarela ou laranja, com aplicações de material refletor. As escadas e outros acessórios das escadas, devem ser revistos frequentemente e deixados em boas condições de funcionamento. Delimitação adequada das frentes de trabalho. FSA 100.92 – Trabalhos em Altura – Regras de Execução Obrigações do chefe de brigada: - Certificar-se que os colaboradores a seu cargo possuem formação para a utilização dos sistemas anti-queda; - Determinar os pontos de ancoragem; - Determinar o equipamento de segurança a utilizar; - Inspecionar o sistema anti-queda antes da sua utilização; - Instalar o equipamento de segurança; - Determinar as medidas de prevenção; Obrigações do colaborador: - Cumprir as regras de segurança estabelecidas; - Analisar as condições de trabalho; - Utilizar o equipamento de segurança fornecido, sem realizar quaisquer alterações no mesmo; - Manter o material de segurança em boas condições;

Page 27: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios

Execução de furo em parede para

entrada do cabo e vedação com silicone

ou material similar;

Fixação/substituição de cabo em parede

por meio de abraçadeiras de serrilha com

prego e bucha ou outro;

Ligações de cabos.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente) Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

Todos os trabalhos que envolvem a

utilização de escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para

passagem de cabo entre divisões do

edifício;

Instalação/desinstalação de

equipamentos de telecomunicações;

Limpeza do local;

X

(Continuação) FSA 300.33 – Escadas e escadotes Devem ser respeitadas as seguintes regras de segurança mínimas:

Estabilidade durante a utilização; Apoios assentes em suporte estável e resistente; Degraus em posição horizontal durante a utilização; Fixação da parte superior ou inferior dos montantes para evitar o deslizamento; Ter dispositivo antiderrapante; Ter o comprimento necessário para ultrapassar em, pelo menos, 90 cm o nível de acesso; Ter dispositivos de imobilização do conjunto dos segmentos nas escadas de enganchar e telescópicas; Imobilização das escadas móveis antes da sua utilização; Os trabalhadores devem dispor, em permanência, de um apoio e de uma pega seguros, inclusivamente quando seja

necessário carregar um peso à mão sobre as mesmas; Fixação segura das escadas suspensas.

Na utilização de escadas e escadotes acima dos 2 m de altura (medida a partir do pavimento até ao ponto de posicionamento dos pés) ou sempre que possa ocorrer uma queda superior a 2 m de altura é necessária a utilização de EPI’s contra quedas em altura; Evitar a sua utilização próximo de portas, pois ao abrirem a porta irá embater contra a escada e propiciar o risco de queda do trabalhador. Na situação em que não seja possível, deve ser colocado sinal de alerta do lado oposto da porta de forma a reduzir o risco; O local periférico de trabalho deve ser protegido e delimitado por meio de barreiras, controlando o risco contra terceiros; O local ser mantido limpo e desimpedido, livre de mangueiras, cordas ou cabos que possam originar tropeçamento ou queda.

Verificar procedimentos na FSA100.93R0 - Passagem de cabos em fachada.

Outras: Os trabalhos em coberturas devem ser sempre que possível evitados. A equipa deverá esgotar as alternativas possíveis de efetuar o trabalho sem que seja necessário aceder á cobertura e por consequência, ficar exposto ao risco de queda em altura; Caso seja mesmo necessário a ceder á cobertura, deverá ser preferencialmente efetuado por meio de escada extensível, utilizando os EPI´s ati queda aplicáveis fixos á escada ou ponto de ancoragem que ofereça resistência adequada para a sua fixação (exemplo: Chaminé); Não é permitido caminhar e/ou permanecer em coberturas sem que se use os EPI´s anti queda necessários (arnês, corda de segurança, linha de vida); Caso a cobertura não revele condições adequadas de estabilidade e resistência os trabalhos não devem ser efetuados por meio da cobertura; Os trabalhos devem ser suspensos sempre que se verifique que a cobertura não revele resistência ou perante condições meteorológicas adversas; Todos os trabalhadores devem ter formação (STAC – Segurança nos Trabalhos em Altura em Coberturas).

Page 28: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) b) Exposição a Riscos Químicos

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios

Execução de furo em parede para

entrada do cabo e vedação com silicone

ou material similar.

Passagem de cabo subterrâneo

Passagem de cabo com auxílio de cabo

guia;

X

FSA 100.37 – Utilização de Substâncias Perigosas Fazer acompanhar todas as substâncias perigosas da respetiva Ficha de Dados de Segurança; Utilizar exclusivamente produtos devidamente embalados e etiquetados; No caso de ser necessário vazar a substância perigosa para outro recipiente, este deverá ser apropriado e estar devidamente etiquetado; Quando existam peças em plástico, deve ser feita uma prova antes da operação de limpeza, para verificar se aquelas não são atacadas pela substância perigosa; Não fumar nem ingerir alimentos durante a aplicação de substâncias perigosas; Não manipular substâncias perigosas perto de fontes de calor ou aparelhos que possam provocar arco elétrico, pois podem dar origem a explosão e/ou incêndio; Evitar o contacto com a pele; Evitar a utilização de substâncias perigosas em recintos fechados, assegurando boas condições de ventilação; Os trapos, bem como os resíduos resultantes da utilização de substâncias perigosas devem ser guardados em recipientes fechados e estanques, sendo encaminhados e armazenados no parque de resíduos da Telcabo, Lda; Utilizar luvas, máscara e óculos de proteção química. Deverá existir disponível no local para consulta a Ficha de Dados de Segurança correspondente ao tipo de produto que está a utilizar.

Page 29: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) e) Atropelamento / Capotamento / Colisão (Ferrovias, rodovias e túneis rodoviários)

TODOS OS TRABALHOS JUNTO OU NA VIA PÚBLICA.

X

FSA 100.28- Delimitação do local de trabalho Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a sinalização adequada. Sempre que ocorro um estrangulamento de passagens pedonais, devem ser criados passadiços resguardados lateralmente e bem iluminados (largura mínimas 0,60 m) FSA 100.69- Trabalhos na Berma Todos os trabalhadores deverão utilizar colete refletor de alta visibilidade. Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de enchimento deverão ser removidos para fora da zona da estrada à medida que forem escavados. Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e complementares (IC’s) a sinalização, de acordo com o regulamentado e indicado pela entidade responsável pela via, deverá ser complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o dia se a visibilidade for reduzida. FSA 100.70- Trabalhos na Via com Circulação Alternada Todos os trabalhadores deverão utilizar colete refletor de alta visibilidade. A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura de 1 metro e nas curvas ou zonas em que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de peões. Todos os materiais e produtos deverão ser removidos para fora da zona da estrada e de passagem para peões. FSA 100.71- Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente Todos os trabalhadores deverão utilizar colete refletor de alta visibilidade. Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego; Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e de colocar a placa que identifica o Dono de Obra. Cumprir com os esquemas de sinalização existentes nas FSA´s anteriormente descritas. Os trabalhadores devem ter formação STVR (Segurança em Trabalhos nas Vias Rodoviárias)

Page 30: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Ruptura/Queda de Carga/Movimentação de carga

Trabalhos em postes de madeira ou betão Instalação/substituição de acessórios no

topo do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção

de descida/subida do cabo no poste;

X

FSA 100.99 – Movimentação Manual de Cargas Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30 kg, em operações ocasionais ou a 20 kg. Sempre que possível, utilizar meios auxiliares de elevação para levantar cargas. Verificar se há espaço suficiente para fazer a movimentação em segurança. Avaliar o peso e carga a transportar para determinar o número de trabalhadores necessários. Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar em qualquer ação de elevação. Usar o peso do corpo para reduzir o esforço das pernas e dos braços. Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga. Utilização de luvas, calçado e capacete de segurança. FSA 100.28 – Delimitação do Local de Trabalho O local dos trabalhos deverá ser devidamente delimitado, de forma a não possibilitar a entrada de terceiros no local. FSA 300.33 – Escadas e escadotes Antes da utilização de escadas e escadotes deve verificar o seguinte:

Se o equipamento não contém um registo válido da última verificação/inspeção, ou uma etiqueta com o resultado da verificação (APTO);

Se existem folgas, falta de degraus, acessórios, travessões, cavilhas, fechos, cintas, bases antiderrapantes ou outros elementos;

Se existem partes danificadas como rachas ou fendas, peças partidas, amolgadas ou degraus muito gastos; Se existem pontos de corrosão ou deterioração da escada ou escadote.

Na utilização de escadas e escadotes acima dos 2 m de altura (medida a partir do pavimento até ao ponto de posicionamento dos pés) ou sempre que possa ocorrer uma queda superior a 2 m de altura é necessária a utilização de EPI’s contra quedas em altura; Evitar a sua utilização próximo de portas, pois ao abrirem a porta irá embater contra a escada e propiciar o risco de queda do trabalhador. Na situação em que não seja possível, deve ser colocado sinal de alerta do lado oposto da porta de forma a reduzir o risco; Outras: O transporte de equipamentos, ferramentas e outro tipo de materiais devem ser devidamente acondicionados em local próprio (cesto, balde ou bolsin de trabalho). No transporte vertical (em fachadas ou postes) devem fazê-lo com recurso a corda de trabalho, uma vez que não são permitidos arremeços de materiais, equipamentos e ferramentas.

Page 31: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Sobreesforço / Escorregamento /Tropeçamento /Entalamento / Projeção de partículas

Trabalhos em postes de madeira ou betão Passagem, instalação ou baldeação de cabo;

Instalação/substituição de acessórios no topo

do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção de

descida/subida do cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios Execução de furo em parede para entrada do

cabo e vedação com silicone ou material

similar;

Fixação/substituição de cabo em parede por

meio de abraçadeiras de serrilha com prego e

bucha ou outro;

Ligações de cabos.

Passagem de cabo subterrâneo Limpeza e desobstrução das condutas;

Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;

Fixação do cabo nas paredes da CVP;

Ligação de cabos em Tap.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente) Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

Todos os trabalhos que envolvem a utilização

de escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para passagem

de cabo entre divisões do edifício;

Instalação/desinstalação de equipamentos de

telecomunicações;

Limpeza do local;

Trabalhos em Centrais Execução de ligações de cabos.

X

FSA 100.99 – Movimentação Manual de Cargas Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30 kg, em operações ocasionais ou a 20 kg. Sempre que possível, utilizar meios auxiliares de elevação para levantar cargas. Verificar se há espaço suficiente para fazer a movimentação em segurança. Avaliar o peso e carga a transportar para determinar o número de trabalhadores necessários. Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar em qualquer ação de elevação. Usar o peso do corpo para reduzir o esforço das pernas e dos braços. Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga. Utilização de luvas, calçado e capacete de segurança. FSA100.29R0 - Quedas e Escorregadelas - Evitar fazer o transporte manual de cargas em pisos escorregadios; - Evitar saltar muros ou vedações; - Usar corrimãos onde necessário; - Evitar superfícies molhadas; - Utilizar EPI’s adequados; - Utilizar calçado anti-derrapante; - Manter as zonas de movimentação arrumadas; FSA 300.3 – Berbequim Efetuar a manutenção periódica do equipamento, segundo instruções do fabricante. Desligar da rede elétrica antes de mudar de broca. A bucha será aberta utilizando a chave adequada. As brocas não podem ser excessivamente pressionadas contra a superfície a furar sob pena de fraturarem. Devem ser verificadas as partes elétricas do equipamento. É obrigatório a utilização de óculos, luvas de proteção e auriculares.

Page 32: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Queda de objetos

Trabalhos em postes de madeira ou betão Passagem, instalação ou baldeação de cabo;

Instalação/substituição de acessórios no topo

do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção de

descida/subida do cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios Execução de furo em parede para entrada do

cabo e vedação com silicone ou material

similar;

Fixação/substituição de cabo em parede por

meio de abraçadeiras de serrilha com prego e

bucha ou outro;

Ligações de cabos.

Passagem de cabo subterrâneo Limpeza e desobstrução das condutas;

Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;

Fixação do cabo nas paredes da CVP;

Ligação de cabos em Tap.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente) Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

Todos os trabalhos que envolvem a utilização

de escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para passagem

de cabo entre divisões do edifício;

Instalação/desinstalação de equipamentos de

telecomunicações;

Limpeza do local;

Trabalhos em Centrais Execução de ligações de cabos.

X

FSA 100.11 – Queda de Objetos Evitar que pessoas não envolvidas nas tarefas nas zonas de possível queda de objetos; No trabalho em vala, prevenir a queda de objetos afastando-os ou colocando resguardos; Delimitação das zonas de carga e armazenamento; Acondicionamento adequado das cargas (em bolsim). Devem ser utilizados luvas, calçado e capacete de segurança. Outras: O transporte de equipamentos, ferramentas e outro tipo de materiais devem ser devidamente acondicionados em local próprio (cesto, balde ou bolsin de trabalho). No transporte vertical (em fachadas ou postes) devem fazê-lo com recurso a corda de trabalho, uma vez que não são permitidos arremeços de materiais, equipamentos e ferramentas.

Page 33: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Proximidade de infraestruturas em tensão/ utilização de equipamentos elétricos

Trabalhos em postes de madeira ou betão

Passagem, instalação ou baldeação de

cabo;

Instalação/substituição de acessórios no

topo do poste;

Instalação de calha ou tubo de proteção

de descida/subida do cabo no poste;

Ligações de cabo em Tap aéreo.

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios

Execução de furo em parede para

entrada do cabo e vedação com silicone

ou material similar;

Fixação/substituição de cabo em parede

por meio de abraçadeiras de serrilha com

prego e bucha ou outro;

Ligações de cabos.

X

FSA100.3R0 - Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

O pessoal não eletricista, quando utilizar ferramentas, aparelhos ou equipamentos na proximidade de peças condutoras nuas ou

insuficientemente protegidas, e que estão normalmente em tensão, não pode trabalhar a uma distância inferior a:

Tensão Distância

Até 1000 V

Até 60 KV

U> 60 KV

1 m

3 m

5 m

FSA 300.5 – Rebarbadora O operador deverá seguir as instruções do fabricante no que diz respeito á utilização e manutenção. Assegurar o bom estado das ligações, bocins e o isolamento dos cabos. Ao ligar o interruptor, verificar se a rebarbadora apesenta vibrações deficientes. É obrigatório a utilização de luvas, óculos de proteção, máscara e proteções auriculares. FSA 300.3 – Berbequim Efetuar a manutenção periódica do equipamento, segundo instruções do fabricante. Desligar da rede elétrica antes de mudar de broca. A bucha será aberta utilizando a chave adequada. As brocas não podem ser excessivamente pressionadas contra a superfície a furar sob pena de fraturarem. Devem ser verificadas as partes elétricas do equipamento. É obrigatório a utilização de óculos, luvas de proteção e auriculares.

Verificar FSA100.72R0 - Como Atuar em Caso de Acidente Elétrico.

Outras:

Os trabalhos devem ser efetuados de preferência na ausência de tensão; Garantir a ausência de tensão através de equipamentos para o efeito (multímetros, busca polos, etc.); Utilizar os EPI´s obrigatórios, luvas de proteção dielétricas, capacete com viseira e botas isolantes; As ferramentas utilizadas devem ser isolantes; Recurso a escada com o último lance com características isolantes; Os trabalhos na proximidade de infraestruturas em tensão devem ser suspensos sempre que as condições atmosféricas não garantam segurança do trabalhador (vendos fortes, chuvas e neblinas). Os equipamentos elétricos utilizados devem ter evidências do resultado da manutenção/verificação periódica (por meio de etiqueta ou relatório/checklist). Trabalhadores devem ter formação em TPIE – (Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão).

Page 34: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Exposição à intempérie

TODOS OS TRABALHOS A REALIZAR NO EXTERIOR, EM POSTO DE TRABALHO EM ALTURA.

X

FSA 100.57 – Exposição ao calor Manter á disposição, em quantidades suficiente e sal para evitar a desidratação; Beber líquidos regularmente; Utilizar creme de proteção solar, adequado ao tipo de pele; Escolher um local mais fresco para pequenas pausas, coordenadas pelo chefe de equipa, se a temperatura ambiente criar perturbações; É proibido trabalhar sem vestuário de trabalho aprovado. Nunca use roupas apertadas ou roupas qie dificultem a evaporação do suor. FSA 100.62 – Exposição a ambientes térmicos: Frio Colocar água potável á disposição dos trabalhadores; Usar vestuário térmico, de formas amplas e adequadas; Proteger a cabeça e as mãos do frio. FSA 100.79 – Condições Adversas Usar vestuário térmico, de formas amplas e adequado; Utilizar equipamento de proteção individual; Fazer pausas curtas e frequentes em locais mais quentes; Aumentar a ingestão de água; Não ingerir bebidas alcoólicas; Garantir a ligação à terra de todos os equipamentos e peças metálicas; Suspender a realização do trabalho até que o tempo mude de condições adversas para condições adequadas. Não são permitidos trabalhos em altura com ventos fortes, chuvas fortes e na existência de trovoadas.

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Ausência de manutenção e inspeção de segurança dos equipamentos de trabalho

TODAS AS OPERAÇÕES QUE ENVOLVAM O RECURSO A EQUIPAMENTO DE TRABALHO, CONFORME REQUISITOS ESTIPULADOS NO DL 50/ 2005 DE 25 DE FEVEREIRO.

X

Os equipamentos de trabalho devem obedecer às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores, expressas no art.º 3 e art.º 4 do DL 50/ 2005. Para o efeito devem existir evidências quanto à sua manutenção e verificação periódicas, assim como quanto à formação dos respetivos operadores. Documentação que acompanha o equipamento:

Manual de instruções; Declaração de conformidade CE; Registo de manutenção dos últimos 2 anos; Registos de inspeção/ verificação periódica /de acordo com o Decreto-Lei n.º 50/200) de segurança nos últimos 2 anos; Seguro de responsabilidade civil (no caso das máquinas).

Os manobradores ou operadores do equipamento de trabalho devem ser portadores de título de habilitação que comprova a formação específica.

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Atividade/Operação Avaliação

Medidas de prevenção a implementar A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Acidente rodoviário

Condução de viaturas de trabalho X

- Apenas estão autorizados a assumir função de condutor de viaturas aquele que for portador de carta de condução válida;

- Devem ser cumpridas todas as regras gerais de segurança rodoviária de acordo com o Código da Estrada;

- Em viagens longas devem ser cumpridas as pausas necessárias atendendo ao cansaço do condutor (mínimo de hora a hora).

- Verificar se os veículos estacionados se encontram em locais seguros e não afetam o fluxo/circulação normal de trânsito;

- Nunca efetuar manobras com velocidades excessivas, faça lentamente cada operação mantendo sempre o controlo da viatura;

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Exposição a Animais

Trabalhos no interior de edifício (Cliente)

Manuseio/corte/adaptação de cabo;

Fixação de cabo em parede;

Todos os trabalhos que envolvem a

utilização de escadas/escadotes;

Execução de furos em parede para

passagem de cabo entre divisões do

edifício;

Instalação/desinstalação de

equipamentos de telecomunicações;

Limpeza do local;

X

- Deverá garantir previamente junto do cliente/responsável pelo local acerca da existência de algum animal doméstico;

- Solicitar que o animal seja recolhido para uma divisão fora do alcance do local onde irão desenvolver o trabalho;

- Não deve em qualquer situação fica sozinho no interior da propriedade.

Page 36: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Anexo V – Condicionalismos

Page 37: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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utilização nestas condições é da responsabilidade exclusiva do utilizador. Pág.2/4

Entende-se por Condicionalismo, toda a construção, equipamento, estruturam ocorrência ou

condição, existente no local da obra ou no seu perímetro exterior, que possa de algum modo

interferir negativamente nas condições de Segurança e Saúde durante o desenvolvimento

dos trabalhos.

Foram identificadas as seguintes situações que poderão interferir com as atividades no local

dos trabalhos:

CONDICIONALISMOS EXISTENTES

N.º Condicionalismo Riscos

Associados Medidas de Prevenção

1

Proximidade de vias rodoviárias/ Precipícios/ acesso dificultado (muros, vegetação)

Atropelamento

Colisão

Queda em altura

Trabalhos Junto ou na Via Pública

Sinalização adequada do local de trabalhos de acordo com o Decreto-Regulamentar n.º 22/98 de 1 de Outubro, alterado pelo Decreto-Regulamentar n.º 41/2002 de 20 de Agosto;

Todos os trabalhadores e visitantes à obra devem usar obrigatoriamente colete de alta visibilidade;

Máquinas em movimento devem possuir sinalizador luminoso de cor amarelo, vulgo “pirilampo”;

Utilização dos EPI obrigatórios, nomeadamente colete refletor;

Durante a movimentação de máquinas perto ou nas vias de circulação automóvel, será destacado um trabalhador, que irá controlar a movimentação e passagem de todos os veículos e pessoas.

Delimitar zonas de circulação proibida para trabalhadores e transeuntes através de instalação de guarda corpos à altura de 0,90 m e com afastamento da crista do precipício de pelo menos 1,50 m;

O desenrolar de trabalhos neste tipo de condições deve ser feito através do uso de linha de vida fixa a um ponto de ancoragem e ao trabalhador através de arnês de segurança;

Uso obrigatório de calçado antiderrapante.

Consultar a FSA100.66R0 - Trabalhos Junto ou na Via Pública.

2

Proximidade de linhas aéreas de baixa, média ou alta tensão

Electrocução;

Derrube de elementos;

Queimaduras;

Incêndio;

Explosão.

Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

Antes do início dos trabalhos o responsável deve fazer levantamento prévio de existência de linhas elétricas e instalações com partes ativas sob tensão;

Delimitar zonas de proteção de forma a impossibilitar o contacto com linhas elétricas por intermédio de máquinas em movimento;

Respeitar as distâncias de segurança e, se necessário, solicitar à EDP o corte da energia durante o tempo necessário à execução das tarefas.

Consulta a FSA100.3R0 - Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

Outras:

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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CONDICIONALISMOS EXISTENTES

N.º Condicionalismo Riscos

Associados Medidas de Prevenção

Utilizar os EPI´s obrigatórios, luvas de proteção dielétricas, capacete com viseira e botas isolantes; As ferramentas utilizadas devem ser isolantes; Recurso a escada com o último lance com características isolantes; Os trabalhos na proximidade de infraestruturas em tensão devem ser suspensos sempre que as condições atmosféricas não garantam segurança do trabalhador (vendos fortes, chuvas e neblinas).

Trabalhadores devem ter formação em TPIE – (Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão).

3 Estradas e Acessos Dificultados

Acidentes Rodoviários

Utilizar viatura adequada ao tipo de terreno. Progressão deverá ser efetuada em velocidade reduzida.

Trabalhadores com formação em STVR (Segurança em Trabalhos nas Vias Rodoviárias).

Consultar as FSA´s aplicáveis:

FSA 100.69- Trabalhos na Berma FSA 100.70- Trabalhos na Via com Circulação

Alternada

FSA 100.71- Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente

4 Circulação de transeuntes / peões

Queda ao mesmo nível

Delimitação do Local de Trabalho

Delimitação e vedação da zona de intervenção de forma a impedir o acesso por pessoas estranhas à obra e sinalização adequada que assinale presença de obras; Criar uma zona de circulação para peões independente à obra, devidamente sinalizada;

Organizar o local de trabalho, colocando os materiais e ferramentas a utilizar dentro da área delimitada.

Consultar as FSA´s aplicáveis:

FSA100.29R0 - Quedas e Escorregadelas. FSA100.28R0 - Delimitação do Local de

Trabalho

5

Circulação em Superfícies Escorregadias /com pouca aderência

Queda ao mesmo nível

Queda e Escorregadela

Antes de iniciar os trabalhos proceder à regularização da superfície do pavimento cobrindo concavidades, removendo elementos salientes, aplicando materiais que aumentem a aderência, etc.;

Utilizar faixas de sinalização à altura de 0,60 m de material de alta visibilidade para eventuais perigos que não foi possível serem eliminados no ponto anterior.

Consultar a FSA100.29R0 - Quedas e Escorregadelas.

6

Trabalhos dentro de edifícios habitacionais, escritórios, centrais

Esmagamento

Pancadas

Embates

Trabalhos em Edifícios

Antes do início dos trabalhos o responsável deve fazer levantamento dos condicionalismos específicos do

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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CONDICIONALISMOS EXISTENTES

N.º Condicionalismo Riscos

Associados Medidas de Prevenção

de telecomunicações, fábricas e depósitos de água

Cortes local e adotar as medidas preventivas necessárias;

Se se efetuarem movimentações mecânicas de cargas, o trabalho deve ser organizado de forma a evitar que as cargas suspensas passem por cima de locais com elevada concentração de pessoas;

Tomar precauções especiais na movimentação manual de cargas longas, de forma a evitar embates contra terceiros.

Consultar as FSA´s aplicáveis:

FSA_100.81- Trabalhos em Edifícios FSA 100.8- Trabalhos em Cobertura de

Edifícios

Nota: Caso no local de obra e/ou no seu perímetro exterior se detetem condicionalismos não mencionados no presente documento, deverão ser tomadas as medidas de proteção consideradas necessárias para fazer face aos riscos, inerentes aos mesmos. Deverá também ser contatado tanto o supervisor, como o Técnico de Segurança da Entidade Executante se assim se justificar, e na eventualidade do mesmo condicionalismo interferir e muito com o desenrolar dos trabalhos.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Pág.1/2

Anexo VI – Plano de Proteções

Coletivas

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Pág.2/2

Equipamentos de Proteção Coletiva

Atividades

Cones

Fita Sinalizadora

Sinalização Rodoviária *

Barreiras

Manta de Vinil

Condução de viaturas de trabalho

-- -- -- -- --

Trabalhos em postes de madeira ou betão

P P T P T

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios P P T P T

Passagem de cabo subterrâneo

P P T P T

Trabalhos no interior de edifício (Cliente)

T -- -- T --

Trabalhos em Centrais -- -- -- -- --

LEGENDA: T = uso obrigatório temporário P = uso obrigatório permanente

*Sinalizações obrigatórias caso os trabalhos decorrem na proximidade ou na via rodoviária.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Anexo VII – Plano de Proteções

Individuais

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Equipamentos de Proteção Individual para Trabalhos em Altura

Atividades

Arnês Capacete

c/ francalete

Corda em y

Corda de posicionamento

Ponto ancoragem ou linha de vida

Condução de viaturas de trabalho

-- -- -- -- --

Trabalhos em postes de madeira ou betão

P P P P P

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios P P P P P

Passagem de cabo subterrâneo -- -- -- -- --

Trabalhos no interior de edifício (Cliente)

-- -- -- -- --

Trabalhos em Centrais -- -- -- -- --

LEGENDA: T- USO OBRIGATÓRIO TEMPORÁRIO; P – USO OBRIGATÓRIO PERMANENTE

Equipamentos de Proteção Individual Base

Atividades

Capacete Calçado Colete Luvas Óculos Auriculares

Luvas

Dielétricas

Condução de viaturas de trabalho

-- -- -- -- -- -- --

Trabalhos em postes de madeira ou betão

P P P T T T T

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios P P P T T T T

Passagem de cabo subterrâneo

P P P T T T T

Trabalhos no interior de edifício (Cliente)

-- P T T T T --

Trabalhos em Centrais -- P T T T T --

LEGENDA: T- USO OBRIGATÓRIO TEMPORÁRIO; P – USO OBRIGATÓRIO PERMANENTE

Page 44: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Pág.1/1

Anexo VIII – Registos de Formação

Page 45: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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Anexo IX – Registo de Telefones e

Procedimentos de Emergência

Page 46: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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1. Contatos de Emergência

Nº de Emergência Nacional 112

Centro de Informação Antivenenos 808 25 01 43

Autoridade para as Condições no

Trabalho 707 228 448

Évora // Centro Local do Alentejo Central 266 749 620 Faro // Unidade Local de Faro 289 880 200 Lisboa // Centro Local de Lisboa Oriental 217 808 700

EDP – Contacto geral 210 021 400

Avarias Elétricas 800 506 506

GNR / PSP

GNR - Comando Territorial de Lisboa PSP – Policia Municipal de Lisboa

213 252 500 217 825 200

GNR - Comando Territorial De Évora PSP – Comando Distrital de Évora

266 748 400 266 760 450

GNR - Comando Territorial de Faro PSP – Comando Distrital de Faro

289 887 600 289 899 899

Proteção Civil

Lisboa 218 17 05 52

Évora 800 206 405

Faro 289 888 000

Coordenação de Segurança em Obra 219 730 124

Pedro Lopes 968 478 156

Paulo Castanheiro 934 899 091

Telcabo 263 731 000

José Tadeia (TSSHT) 96 132 3675

Paulo Almeida (TSSHT) 91 810 24 81

Page 47: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

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Ficha de Procedimentos de Segurança

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2. Procedimentos de Emergência

Procedimento em caso de Acidente

Alerta de Acidente com Vítimas

Ligar 112;

Identificar-se, indicando o nome e a função;

Indicar a localização exata da zona de trabalhos e, sempre que possível, com pontos de referência;

Indicar a natureza do acidente;

Indicar o número de vítimas e lesões observadas (tipo de lesão e parte do corpo atingida);

Consoante a lesão observada, dar outras indicações complementares;

Não deve exagerar nas informações;

Desligar o telefone apenas quando o operador o indicar;

Depois de desligar, deve mandar um trabalhador para a entrada do edifício de forma a indicar o caminho mais rápido até às vítimas.

Regras Gerais de Atuação em caso de Acidente

Deve afastar o perigo da (s) vítima (s) ou a (s) vítima (s) do perigo, de modo a evitar novo acidente ou o agravamento do estado do sinistrado;

Deve examinar a vítima e alertar, conservando o sangue frio, fornecendo as informações necessárias de modo objetivo e conciso;

Se houver queda do sinistrado, com provável traumatismo da coluna vertebral, não deve movimentar a vítima;

O socorrista deve limpar cuidadosamente as mãos, antes de iniciar qualquer tratamento;

As vítimas de acidente só devem ser removidas do local se houver perigo de agravamento do acidente, e, consequentemente, perigo de agravamento das lesões das vítimas. As vítimas só poderão ser removidas do local por pessoal com formação adequada. Até que o seu transporte seja possível, devem ser protegidas e, se possível tapadas com uma manta;

Comunicar de imediato ao Supervisor, que deverá informar de imediato o Gestor de Projeto.

Nota: Deverá estar sempre no local um trabalhador com conhecimentos em Primeiros

Socorros.

Page 48: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018 Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

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Como atuar em caso de Acidente Elétrico

Proteger-se e proteger a vítima de novo acidente

Antes de efetuar qualquer gesto para a reanimação do acidentado, verificar que este não está

em contacto com uma peça em tensão, ou susceptível de ficar em tensão, caso contrário deve

primeiro proceder ao afastamento da vítima.

Afastamento da vítima da peça em tensão:

Cortar imediatamente a corrente se existir um aparelho de corte no local do acidente.

Se não for possível cortar a corrente, a pessoa que vai afastar o acidentado deverá:

Proteger-se utilizando materiais isolantes adequados ao nível da tensão - luvas, varas, tapetes, estrados, etc. - recordando que a presença de humidade pode torná-los condutores;

Tomar cuidado para não se colocar em contacto direto, ou por intermédio de objetos condutores, com uma peça em tensão.

Se o acidente ocorreu em cima de um apoio, e a vítima se manteve em contacto com peças em tensão, afastá-la; mantendo a distância de segurança, utilizando uma vara isolante para a afastar;

Se a vítima ficou inconsciente, aplicar-lhe os primeiros cuidados de emergência ainda no apoio, caso seja possível;

Se a vítima ficou consciente, descê-la no mais curto espaço de tempo, utilizando um dispositivo descensor e a corda “linha de vida”;

Se a vítima ficou presa nas peças em tensão mas não está presa pelo sistema anti-queda ou pelo cinto de trabalho, antes de cortar a corrente prevenir na medida do possível a queda da vítima;

Se os condutores estiverem em contacto com o solo, diretamente ou através do apoio, ninguém deve aproximar-se a menos de 18 metros dos pontos de contacto antes de ter sido desligada a corrente (para evitar acidentes pela tensão de passo no solo); qualquer pessoa que se movimente dentro dessa distância deve fazê-lo com passos muito curtos, sempre no sentido do afastamento do ponto de contacto.

Aplicação dos Primeiros Socorros

Logo que a proteção esteja assegurada é essencial examinar a vítima antes mesmo de alertar os socorros qualificados. Verificar:

O tórax e o abdómen movimentam-se com a respiração? O ar sai-lhe normalmente pela boca e pelo nariz?

A vítima reage à fala?

Tem uma lesão evidente?

Depois de fazer o exame rápido da situação e da vítima, a testemunha deve mandar

alguém alertar os primeiros socorros ou fazê-lo ela própria, mas só depois de

assegurar a respiração da vítima;

Page 49: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018 Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

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Assegurar a respiração da vítima do seguinte modo:

- Se a respiração está parada (tórax e abdómen imóveis, não havendo saída de ar pela boca e nariz), é necessário desobstruir as vias respiratórias (boca e traqueia):

Desapertar ou aliviar qualquer vestuário que possa dificultar a respiração.

Inclinar a cabeça para trás, não deixando que a língua obstrua a entrada de ar;

Passar um dedo pelo interior da boca para a limpar, no caso de ter havido vómito;

Se a respiração não recomeçar, aplicar imediatamente um método de respiração artificial, boca-a-boca ou boca-nariz, que deverá manter-se até que cheguem os socorros qualificados ou que a vítima comece a respirar.

Chamar os Primeiros Socorros e afastar os curiosos

O alerta deve ser feito para os socorros nacionais (112).

A comunicação deve:

Fornecer a localização precisa do acidente bem como o número do telefone donde está a fazer a chamada;

Dar indicação da natureza do acidente, do estado aparente da vítima e dos cuidados de urgência efetuados.

É, pois, fundamental que todo o pessoal conheça:

O nome dos socorristas existentes no local de trabalho,

A lista e números de telefone dos socorros de urgência, que deve estar afixada junto dos telefones do local de trabalho e nas viaturas,

A localização da caixa de primeiros socorros.

Outros cuidados a prestar antes da chegada dos Socorros qualificados

Deitar a vítima

- Se a vítima está consciente e se respira, deitá-la de costas num local plano, salvo se tem:

Ferimentos na face - deitar em posição lateral de segurança,

Ferimentos no tórax - colocar em posição semi-sentada,

Ferimentos no ventre - deitar de costas mas com as pernas semi-flectidas.

- Se a vítima está inconsciente mas respira, deitá-la em Posição Lateral de Segurança (PLS).

Parar as hemorragias

- No caso de grande hemorragia, comprimir diretamente a ferida com a mão, com os

dedos ou com o punho;

Page 50: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018 Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

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- No caso de hemorragia menos importante, uma compressa pode substituir a compressão manual.

Se ocorrem fraturas

- Tentar que a vítima permaneça imobilizada aguardando os primeiros socorros qualificados.

Em caso de feridas e queimaduras

- Lavar as feridas com água limpa. Não utilizar qualquer outro produto além da água.

- Nunca lavar as queimaduras de origem elétrica.

Atenção:

Tratar apenas os ferimentos ligeiros enquanto espera os socorros;

Nunca dar de beber à vítima; eventualmente humedecer-lhe os lábios com um lenço húmido;

Em nenhuma situação dar bebidas alcoólicas à vítima.

Caixa de Primeiros Socorros

Antes de se dar início à atividade a caixa de Primeiros Socorros que se encontra nas viaturas deverá ser colocada na zona de trabalhos. Deve ser colocada em local limpo e mantida em boas condições higiénicas. O seu conteúdo deve ser verificado regularmente e no caso de materiais em falta deve ser imediatamente comunicado. O conteúdo da caixa de 1º socorro está de acordo com o estabelecido na Nota Técnica da DGS:

Betadine Pomada para Queimaduras Soro fisiológico Ligadura gaze (5 x 0,05 m) Ligadura esterilizada (40x60 cm) Compressas (7x5 cm) Compressas de gaze esterilizada (10x10 cm) Adesivo (1x0,02 m) Pensos (19x72 mm) Tesoura Pinça Luvas Toalhetes de Limpeza

Extintor

Antes de se dar início à atividade o extintor que se encontra nas viaturas deverá ser colocado na zona de trabalhos. Cada frente de trabalho possui 1 extintor de pó químico.

Atuação em caso de ocorrência de Incêndio

Ligar para o 112;

Identificar-se, indicando o nome e a função;

Indicar a localização da zona de trabalhos;

Page 51: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018 Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

As cópias deste documento em suporte de papel não estão controladas, pelo que a sua utilização nestas condições é da responsabilidade exclusiva do utilizador. Pág.7/7

Indicar a localização e características do fogo (que materiais estão a arder e em que quantidades);

Indicar se há feridos e, em caso afirmativo, o número de vítimas e lesões observadas;

Não deve exagerar nas informações;

Depois de desligar, deve mandar um trabalhador para a entrada do edifício de forma a indicar o caminho mais rápido até ao incêndio.

Regras Gerais de Atuação

Evitar o pânico e a sua propagação, atuando com calma e determinação;

Dar imediatamente o alarme, avisando todos os colegas que se encontrem nas proximidades;

Dar prioridade à evacuação relativamente ao combate ao incêndio;

Alertar os bombeiros com a maior brevidade possível;

Dar início ao combate ao incêndio com os meios existentes, sem correr riscos desnecessários;

Retirar os materiais combustíveis das zonas adjacentes;

Atuar em equipa, às ordens dos mais calmos e preparados;

Após a chegada dos Bombeiros deve colaborar com eles, obedecendo às suas instruções;

Não usar água para apagar fogos junto a equipamentos ou instalações elétricas;

O incêndio só se deve considerar extinto quando for essa a indicação dos Bombeiros.

Regras de uso dos Extintores

Certificar-se que o extintor é adequado e que sabe manejá-lo;

Não desperdiçar a carga do extintor;

Retirar o selo ou cavilha de segurança;

Pegar no extintor com uma das mãos e no difusor com a outra;

Dirigir o jacto para a base das chamas, aproximando-se o mais possível das chamas sem correr riscos. Não desperdiçar o agente extintor descarregando-o de qualquer forma ou a grande distância;

Abastecer-se de extintores de outras zonas, reunindo um número de extintores que, no mínimo permita controlar a propagação do fogo até à chegada dos Bombeiros.

Page 52: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Imp018

Edição: 01 Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

As cópias deste documento em suporte de papel não estão controladas, pelo que a sua utilização nestas condições é da responsabilidade exclusiva do utilizador.

Pág.1/1

Anexo X – Fichas de Segurança e

Ambiente_TELCABO

Page 53: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

Código Revisão Data Página

FSA100.3 0 10-03-2015 1 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. Caracterização

Nas obras de construção ou na manutenção de instalações eléctricas podem ocorrer diversas

situações de trabalho próximo de linhas eléctricas em exploração ou de outras peças nuas em

tensão, nomeadamente:

- Nos cruzamentos de linhas, de energia eléctrica;

- Nos trabalhos de construção e outros trabalhos não eléctricos próximos ou no interior das

instalações eléctricas.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Electrização ou electrocussão por:

- Contacto directo numa peça em tensão;

- Contacto indirecto por uma peça que fique acidentalmente em tensão na sequência de uma

ocorrência (erro de manobra, acidente, efeito de indução, etc.);

- Arco eléctrico por aproximação perigosa a uma peça em tensão;

- Electricidade estática.

3. Medidas de mitigação

3.1 - Efectuar as ligações à terra

Efectuar as ligações à terra, de acordo com as regras da arte, nomeadamente:

- Nos postes em construção (logo que possível);

- Nos pórticos auxiliares metálicos dos cruzamentos e travessias;

- No equipamento de desenrolamento e nos condutores em desenrolamento;

- Nos condutores colocados, enquanto durarem os trabalhos;

- Nas linhas, ou outras instalações, sem tensão na proximidade.

Page 54: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

Código Revisão Data Página

FSA100.3 0 10-03-2015 2 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

3.2 - Respeitar as Distâncias de Segurança

3.2.1 - Trabalhadores não electricistas

O pessoal não electricista, quando utilizar ferramentas, aparelhos ou equipamentos na proximidade

de peças condutoras nuas ou insuficientemente protegidas, e que estão normalmente em tensão, não

pode trabalhar a uma distância inferior a:

Tensão Distância

Até 1000 V

Até 60 KV

U> 60 KV

1 m

3 m

5 m

Page 55: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

Código Revisão Data Página

FSA100.3 0 10-03-2015 3 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

3.2.2 - Trabalhadores electricistas

A - Zona de Trabalhos em Tensão

Só é permitido trabalhar nesta zona electricistas com formação e habilitação para Trabalhos em

Tensão (TET).

B – Zona de Vizinhança

Só é permitido trabalhar nesta zona se forem tomadas medidas para:

- Ou consignar a instalação

- Ou colocar fora do alcance as peças em tensão:

- Por afastamento;

- Por interposição de obstáculos

- Por isolamento das peças em tensão.

0,6 1,6 2,0 2,5 4,03,0

30

15

1

60

220

400

Tensão (kV)

Distância (m)

C

B

A

0,7

0,8

Page 56: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão

Código Revisão Data Página

FSA100.3 0 10-03-2015 4 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

No caso de não serem possíveis adoptar as medidas anteriormente definidas, dependendo da

tensão da instalação, da natureza do trabalho a realizar, das ferramentas utilizadas, dos

movimentos do trabalhador e da estabilidade da posição de trabalho, o responsável pela

instalação pode autorizar a realização do trabalho, desde que os trabalhos decorram com a

vigilância permanente de uma pessoa instruída, e que estejam claramente definidos os

procedimentos para impedir a penetração na Zona de Trabalhos em Tensão.

C - Zona de segurança

Zona de trabalhos autorizada, para além do limite exterior da Zona de Vizinhança.

Em qualquer caso a Zona de Trabalho deve ser sempre demarcada por meios apropriados, tais como

bandeiras, fitas de sinalização, cordas...

Page 57: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos em Altura em Postes de Betão

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FSA100.12 0 10-03-2015 1 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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1. Caracterização

Os trabalhos em linhas suportadas em apoios contêm um grande número de operações com perigo

de queda de altura, nomeadamente na montagem dos postes e na movimentação na cabeça dos

postes para colocação dos acessórios de rede, desenrolamento e instalação de condutores.

Os acidentes acontecem mais frequentemente nas fases de subida e descida ou na movimentação

na cabeça do poste. Isoladores fracturados constituem um perigo adicional.

Para além do perigo de queda de altura, existe ainda o perigo de choque com obstáculos nas fases

de subida, pelo que o trabalhador deve sempre olhar para cima antes de progredir.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

- Queda de altura.

- Choque com objectos na subida/descida.

- Queda de objectos (a partir de pontos superiores).

- Projecção de objectos.

- Cortes (no contacto com perfis e isoladores lascados).

- Entaladelas e sobreesforços

- Electrização ou electrocussão (na vizinhança de outras instalações em tensão).

3. Medidas de mitigação

Utilização de Equipamento de Protecção Individual

O trabalhador, num posto de trabalho com perigo de queda em altura, com um desnível superior

a 2 metros, deverá utilizar um sistema anti-quedas, para além do arnês de segurança.

(Nota: o cinto de segurança simples não permite a ligação ao anti-quedas num centro de

gravidade adequado)

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Trabalhos em Altura em Postes de Betão

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FSA100.12 0 10-03-2015 2 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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O sistema anti-quedas deve incluir um dispositivo de ligação ao arnês ou arnês com cinto, e

ainda:

a) Um dispositivo de ligação a um ponto fixo de ancoragem, que pode ser:

- Ou corda com amortecedor pára-quedas (ver Nota);

- Ou um pára-quedas retráctil, de fita, com amortecedor incorporado;

b) Ou um dispositivo de ligação móvel sobre um suporte de ancoragem deslizante ao longo

de uma corda, de um cabo ou de uma calha.

Nota: sempre que o comprimento de ligação entre o ponto de ancoragem e o arnês do

trabalhador for superior a 1,20 m é obrigatório que o sistema pára-quedas possua um

amortecedor de energia.

Fase da Montagem do Poste

Montagem da corda “linha vida”

Antes de aprumar o poste, fixar no furo superior os estropos de elevação, no furo imediatamente a

seguir a corda “linha vida” e no furo abaixo os cabos de espia.

Depois da betonagem, fecho da cova e espiamento, amarrar esticada a corda “linha vida” no furo do

poste mais próximo do nível do solo.

Antes de iniciar a subida

Verificar se os equipamentos de protecção individual estão correctamente colocados e

devidamente fechados com a dupla segurança.

Subir ao poste com apoio na “linha vida” para retirar os estropos de elevação. Terminada a

operação, libertar a extremidade inferior da “linha vida” e transferir a extremidade superior para o

gancho da grua.

Descer o poste com apoio na “linha vida”. Durante a descida a lança da grua deve permanecer

imóvel.

O estado do tempo deve ser controlado durante a execução das operações.

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Trabalhos em Altura em Postes de Betão

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FSA100.12 0 10-03-2015 3 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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Fase da Movimentação na Cabeça do Poste

Antes de iniciar a subida

Verificar se os equipamentos de protecção individual estão correctamente colocados e

devidamente fechados com a dupla segurança.

Na subida

O trabalhador deve progredir na subida sempre protegido com um sistema anti-quedas.

A solução preconizada é a descrita acima, recorrendo a um anti-quedas deslizante sobre uma

corda, método que se designa por “linha vida”.

À medida que vai progredindo, o trabalhador deve verificar o estado das peças em que se vai

apoiar para subir ou para se posicionar (verificar se oferecem solidez adequada, se estão em

bom estado, se já estão bem fixas, etc.). Em caso de dúvida o trabalhador não as deve utilizar.

Montagem da corda “linha vida”

- O primeiro trabalhador que sobe transporta consigo a extremidade da corda linha de vida,

presa à argola frontal do arnês através de um amortecedor pára-quedas.

- No solo, a corda “linha vida” passa através de um dispositivo de travagem, preso a um

ponto fixo de rigidez adequada (por exemplo o furo do poste mais próximo do solo),

controlado por outro trabalhador que permite a passagem gradual da corda à medida que

o trabalhador vai subindo.

- Ao longo da subida, à medida que vai progredindo em altura, o trabalhador deve prender,

nos furos do poste, estropos com mosquetão, fazendo passar dentro deste a corda linha

de vida com a seguinte sequência:

1.º Estropo – 2 m de altura;

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Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos em Altura em Postes de Betão

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FSA100.12 0 10-03-2015 4 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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2.º Estropo – 3 m de altura;

3.º Estropo – 4 m de altura;

4.º Estropo – 6 m de altura;

5.º Estropo – 8 m de altura.

Para colocar o estropo o trabalhador prende-se previamente com a corda de

posicionamento.

Na cota do posto de trabalho, o trabalhador:

Fixa o anti-quedas com amortecedor (ou com o pára-quedas retráctil) a um ponto escolhido,

tendo em conta a tarefa que vai executar (o ponto de ancoragem pode ser fixo ou móvel num

plano horizontal).

Desliga-se da corda “linha vida” e prende-se a um ponto de ancoragem para possibilitar a subida

de outros trabalhadores.

O segundo trabalhador a subir prende o seu pára-quedas deslizante à corda “linha vida” e à

medida que vai subindo, vai libertando a corda dos mosquetões.

Uma vez chegado ao posto de trabalho prende-se com o sistema anti-quedas e corda de

posicionamento.

Se subirem mais trabalhadores, a subida faz-se directamente com o anti-quedas deslizante sobre

a corda.

Para a descida seguem os passos pela ordem inversa da anteriormente descrita.

3.4. No posto de trabalho

Existem duas ligações distintas, com as funções de:

- Amarração (sujeição e posicionamento) que o trabalhador utilizará quando tiver de se amarrar

para ficar numa posição estável e com as mãos livres para executar o trabalho.

- Protecção contra quedas, assegurada por um sistema antiquedas, que é fixado da seguinte

forma:

Do lado do trabalhador: na argola de fixação dorsal do arnês, ou na argola sobre o externo,

mas nunca ao nível da cintura;

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Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos em Altura em Postes de Betão

Código Revisão Data Página

FSA100.12 0 10-03-2015 5 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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Do lado da ancoragem: o ponto de ancoragem deve ficar a uma altura tal que o amortecedor

pára-quedas não prejudique ou atrapalhe o trabalho e possa cumprir a sua missão. Em caso de

queda, a altura desta deve ser a mais reduzida possível e sempre inferior à distância a qualquer

obstáculo que fique por baixo do posto de trabalho. Isto condiciona o tipo de dispositivo anti-

quedas a utilizar.

Atenção:

1. Os pontos de ancoragem a utilizar para o anti-quedas e para a corda de posicionamento

devem pertencer, de preferência, a estruturas independentes.

2. Quando estiverem a ser utilizadas em simultâneo as duas ligações (sistema antiquedas e

corda de posicionamento), é preciso atenção para que não fiquem fixas a pontos de

ancoragem localizados em estruturas que possam eventualmente separar-se por algum

motivo durante a realização do trabalho (por exemplo, devido a sobreesforços de

desenrolamento de condutores, ou de afastamento de condutores, montagem de novos

equipamentos ou estruturas...).

3.

As superfícies cortantes devem ser isoladas / encapsuladas para evitar o contacto de qualquer

parte do corpo durante as movimentações no posto de trabalho.

Quando têm de ser elevados materiais pesados com o auxílio de grua, a manobra tem de ser

apoiada no solo por um sinaleiro.

O estado do tempo deve ser controlado durante a execução das operações.

Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

Capacete de protecção

Sistema antiquedas (alturas superiores a 2 m)

Sistema de amarração ao posto de trabalho

Botas de protecção mecânica

Luvas de protecção mecânica

Óculos de protecção, quando requerido

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Ficha de Segurança e Ambiente

Queda de Objectos

Código Revisão Data Página

FSA100.11 0 10-03-2015 1 de 1

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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1. Caracterização

A queda de objectos pode resultar do transporte ou armazenamento inadequado dos mesmos.

Os perigos dependem das actividades que estão a ser executadas em pontos elevados e da natureza

do objecto em queda, do seu peso e da posição do acidentado.

O conceito de “objecto” engloba cargas, elementos de pequeno porte, elementos de grande porte e

elementos armazenados.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

− Escoriações;

− Cortes; golpes;

− Contusões;

− Poluição (derrame de produtos);

− Esmagamento;

− Fracturas;

3. Medidas de mitigação

− Evitar que as pessoas que não estão envolvidas nas tarefas se colocarem na zona da queda

possível de objectos;

− No trabalho em vala é preciso prevenir a queda de objectos afastando-os ou colocando

resguardos;

− Delimitação das zonas de carga e armazenamento;

− Usar EPI e EPC adequado;

− Acondicionamento adequado das cargas.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica;

- Calçado de segurança com protecção mecânica;

- Capacete de protecção;

- Materiais para delimitação das zonas de trabalho.

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Ficha de Segurança e Ambiente

Movimentação Manual de Cargas

Código Revisão Data Página

FSA100.99 0 2015.03.23 1 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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1. Caracterização

Por movimentação manual de cargas entende-se qualquer operação de elevação e/ou de transporte

de uma carga por um ou mais trabalhadores.

A ocorrência de acidentes neste tipo de operação é consequência de movimentos incorrectos ou de

esforços físicos exagerados, de grandes distâncias de elevação, do abaixamento e transporte, bem

como de períodos insuficientes de repouso, pois estamos em presença, por vezes, de cargas

volumosas.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Sobreesforços ou movimentos incorrectos (de que pode resultar hérnia discal, rotura de

ligamentos, lesões musculares e das articulações);

Choque contra objectos;

Entalamento;

Queda de objectos;

Queda de altura.

3. Medidas de mitigação

Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30

kg, em operações ocasionais ou a 20 kg, em operações frequentes, difíceis de agarrar, com

arestas cortantes ou que tenham de ser manipuladas à distância do tronco;

Utilizar, sempre que possível carros de mão para transporte de materiais;

Não transportar em carro de mão cargas longas ou volumosas que impeçam a visão;

Manter as zonas de movimentação arrumadas e libertas de objectos;

Sinalizar as zonas de passagem perigosas;

Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga;

Tomar precauções especiais na movimentação de cargas longas;

Adoptar uma posição correcta de trabalho, tendo em atenção os seguintes aspectos:

- O centro de gravidade do trabalhador deve estar o mais próximo possível e por cima do

centro de gravidade da carga;

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Ficha de Segurança e Ambiente

Movimentação Manual de Cargas

Código Revisão Data Página

FSA100.99 0 2015.03.23 2 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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- O equilíbrio do trabalhador que movimenta uma carga depende essencialmente da

posição dos pés, que devem enquadrar a carga;

- O centro de gravidade do trabalhador deve estar situado sempre no polígono de

sustentação;

- Adoptar um posicionamento correcto. Para tal, o dorso deve estar direito e as pernas

flectidas;

- Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar

em qualquer acção de elevação;

- Fazer trabalhar os braços em tracção simples, isto é, estendidos. Devem, acima de tudo,

suster a carga e não levantá-la.

- Usar o peso do corpo para reduzir o esforço das pernas e dos braços;

- Orientar os pés. Quando uma carga é levantada e em seguida deslocada, é preciso

orientar os pés no sentido em que se vai efectuar a marcha, a fim de encadear o

deslocamento com o levantamento;

- Escolher a direcção de impulso da carga. O impulso pode ser usado para ajudar a

deslocar ou empilhar uma carga;

- Garantir uma correcta posição das mãos. Para manipular objectos pesados ou

volumosos, deve-se usar a palma das mãos e a base dos dedos. Quanto maior for a

superfície de contacto das mãos com a carga, maior segurança existirá. Para favorecer

um bom posicionamento das mãos, colocar calços sob as cargas.

Trabalho em equipa

Deve ser designado um responsável em manobra, que tem como atribuições:

- Avaliar o peso de carga para determinar o número de trabalhadores necessário;

- Prever o conjunto da operação;

- Explicar a operação;

- Colocar os trabalhadores numa boa posição de trabalho;

- Repartir os trabalhadores por ordem de estatura, o mais baixo à frente.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica;

- Calçado de segurança com protecção mecânica;

- Capacete de protecção.

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Ficha de Segurança e Ambiente

Exposição a Ambientes Térmicos (frio)

Código Revisão Data Página

FSA100.62 0 10-03-2015 1 de 1

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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1. Caracterização

A exposição ao frio excessivo manifesta-se pelo aparecimento de determinados sintomas, tais como:

- Sensação de desconforto; - Perda de rendimento; - Diminuição da produtividade; - Predisposição para o acidente.

2. Riscos mais frequentes

- Golpe de frio (quando a temperatura ambiente e a carga de trabalho são simultaneamente baixas;

- Deficiências circulatórias; - Baixas temperaturas; - Perda de movimentos.

3. Medidas de mitigação

Colocar água potável à disposição dos trabalhadores;

- Usar vestuário térmico, de formas amplas e adequado;

- Proteger a cabeça e mãos do frio;

- Fazer pausas curtas e frequentes em locais mais quentes;

- Não ingerir bebidas alcoólicas;

- Para os trabalhadores não aclimatados (menos de 5 dias no posto de trabalho)

- Aumentar gradualmente a carga de trabalho;

- Beber chá ou café quente em quantidade ligeira, coordenada pelo Chefe de Brigada.

4. Equipamento de protecção

- Gorro;

- Capacete de protecção;

- Luvas de protecção;

- Óculos.

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Ficha de Segurança e Ambiente

Exposição ao Calor

Código Revisão Data Página

FSA100.57 0 10-03-2015 1 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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1. Caracterização

No trabalho ao ar livre frequentemente estamos expostos a um calor insuportável, e precisamos

adoptar medidas para reduzir os efeitos nocivos do calor.

A perda excessiva de água e sal através do suor não é saudável, devemos tentar criar condições em

que não precisemos transpirar tanto. Por outro lado a diminuição da transpiração pela redução na

ingestão de líquidos é perigosa.

As principais fontes de calor são: temperatura do ar, vento e humidade, radiação do sol, máquinas e

trabalho muscular

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Golpe de calor

Esgotamento físico e deficiências circulatórias

Desidratação

Perda de sal ou deficiência na sudação

Prostração térmica (ocorre devido a uma diminuição do fornecimento de sangue ao cérebro).

Insolação (ocorre devido a um mau funcionamento do mecanismo de transpiração)

Queimaduras solares

3. Medidas de mitigação

Manter à disposição água, em quantidade suficiente e sal para evitar a desidratação.

Beba líquidos regularmente.

Utilizar creme de protecção solar, adequado ao tipo de pele.

Escolher um local mais fresco para pequenas pausas, coordenadas pelo Chefe de Brigada, se a

temperatura ambiente criar perturbações.

Utilizar óculos de protecção solar nos casos em que a posição do sol é desfavorável.

Page 67: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Exposição ao Calor

Código Revisão Data Página

FSA100.57 0 10-03-2015 2 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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É proibido trabalhar sem vestuário de trabalho aprovado. Nunca use roupas apertadas ou roupas

que dificultem a evaporação do suor.

Se sentir tonturas e vertigens deve deitar-se num local mais fresco, de forma a aumentar o fluxo

sanguíneo no cérebro.

Se a temperatura do corpo atingir temperaturas acima de 40ºC (situação grave), tratar a pessoa

imediatamente e contactar os serviços médicos de urgência do local. Enquanto se aguarda

assistência, é importante resfriar o corpo com uma esponja molhada.

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

Código Revisão Data Página

FSA100.37 0 10-03-2015 2 de 9

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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g) Se for caso disso, as recomendações de prudência adequadas;

h) Se for caso disso, uma secção de informação suplementar.

Figura 1 – Exemplo de rótulo

3.2. Classificação de substâncias perigosas

SIMBOLOS CLASSIFICAÇÃO

Oxidante

Explosivo

Inflamável

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

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FSA100.37 0 10-03-2015 3 de 9

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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Tóxico

Nocivo

Corrosivo

Perigoso para o meio ambiente

Gases sob pressão

3.3. O que fazer em caso de acidente?

3.3.1 Tipos de intoxicações

As intoxicações podem essencialmente ter 3 origens:

Acidental;

Voluntária;

Profissional.

O agente tóxico pode entrar no organismo humano por uma das seguintes vias:

Via digestiva;

Via respiratória;

Via cutânea;

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

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FSA100.37 0 10-03-2015 4 de 9

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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Via ocular.

3.3.1.1 Medidas de prevenção

No caso de agentes químicos, os acidentes mais frequentes resultam da associação de produtos ou

da não utilização de EPI.

Devem cumprir-se as instruções constantes nos rótulos e Fichas de Dados de Segurança dos

produtos.

3.3.1.2 Informações

Quando se estiver perante uma intoxicação importa lembrar que, em muitos casos, o melhor socorro

é não intervir, devendo ter sempre presente que em caso de dúvida, deve ser contactado o Centro de

Informação Anti-Venenos (CIAV) ou ligar para o número europeu de socorro 112.

No contacto com o CIAV ou com o 112 indicar:

a) Em relação ao tóxico:

Identificar o tóxico:

o Nome do produto;

o Cor;

o Cheiro;

o Tipo de embalagem;

o Fim a que se destina.

b) Em relação à vítima:

Idade;

Sexo;

Peso;

Doenças anteriores.

3.3.1.3 Actuação

As embalagens devem acompanhar o doente à unidade de saúde, para facilitar a identificação

do agente tóxico e assim permitir uma intervenção no tempo mais curto possível.

a) Actuação para intoxicação por via respiratória

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

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FSA100.37 0 10-03-2015 5 de 9

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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Antes de se actuar, verificar se o local é seguro e arejado. Caso seja possível abordar o doente

em segurança, retirá-lo do local para uma zona arejada, se possível administrar oxigénio e

contactar os meios de socorro.

b) Actuação para intoxicação por via digestiva

Muitas intoxicações por via digestiva são de fácil resolução pela remoção do conteúdo gástrico

através da indução do vómito, no entanto, a sua realização está dependente do tempo decorrido

e do produto em causa. Assim, só deve ser efectuada quando lhe for dada indicação pelo CIAV

ou pelo operador da central 112.

c) Actuação para intoxicação por via cutânea

Nestes casos, remover as peças do vestuário que estiverem em contacto com o tóxico e lavar a

zona atingida durante pelo menos 15 m. Logo que possível contactar o CIAV.

d) Actuação por intoxicação por via ocular

Nestes casos, lavar o olho atingido, com recurso a água. A lavagem deve ser efectuada no canto

interno do olho para o canto externo e deve ser mantida durante 15 m. Assim que possível

contactar o CIAV- 112.

N.º de telefone do CIAV:

808 250 143

3.3.2 Queimaduras

As queimaduras classificam-se em relação a:

Extensão – dimensão da área atingida (quanto maior for a área atingida maior será a gravidade);

Profundidade – grau de destruição dos tecidos.

a) Avaliação da queimadura em relação à profundidade é efectuada em graus.

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

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FSA100.37 0 10-03-2015 6 de 9

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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1.º Grau – Trata-se de uma queimadura sem gravidade em que apenas foi atingida a primeira

camada da pele. Trata-se de uma queimadura em que a pele apresenta-se vermelha, sensível e

dolorosa.

2.º Grau – Trata-se de uma queimadura em que é atingida a primeira (epiderme) e segunda

(derme) camadas da pele. Caracteriza-se Caracteriza-se por ser dolorosa e apresenta flictenas

(bolhas).

3.º Grau – Trata-se de uma queimadura em que existe a destruição da pele e de outros tecidos

subjacentes. Caracteriza-se por apresentar com uma cor castanha ou preta (tipo carvão). O

doente, na maioria dos casos, não refere dor devido ao facto de existir destruição dos terminais

nervosos existentes na pele, responsáveis pela transmissão de informação de dor ao cérebro.

3.3.2.1 Actuação

Os perigos de uma queimadura são a infecção e a dor. Por este motivo, a actuação é

condicionada a estes dois factores. Quando na presença de uma queimadura provocada pelo

calor, actuar da seguinte forma:

Acalmar o doente;

Ter em atenção a via aérea;

Limpara a zona queimada, retirando a roupa existente. A roupa que se encontra

agarrada deve ficar;

Lavar a zona queimada com soro fisiológico ou água;

Tapar a zona com um penso humedecido e esterilizado;

Nas zonas articuladas (mãos, pés, etc.) proteger as zonas de contacto.

Atenção

Aquando do tratamento de queimaduras utilizar somente material esterilizado;

Quando na presença de uma queimadura provocada por um agente químico, lavar

abundantemente a zona atingida e nunca tapar;

Não utilizar qualquer tipo de gorduras. Estas contribuem para o aumento da

temperatura e da infeção.

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

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4. Medidas de Prevenção a adoptar

Ler atentamente as indicações de segurança constantes nos rótulos dos recipientes e nas

respectivas Fichas de Dados de Segurança;

Não utilizar luvas desgastantes ou impregnadas de produtos;

As embalagens de produtos químicos devem ser mantidas em bom estado de conservação;

Os produtos transferidos para outros recipientes devem estar devidamente rotulados e os

mesmos devem ser adequados para o fim em causa;

As indicações presentes no rótulo dos diferentes produtos químicos devem ser

criteriosamente respeitadas e cumpridas;

Não devem ser misturados produtos diferentes, excepto quando existam instruções do

fabricante;

Evitar que produtos alimentares estejam próximos de locais onde existam produtos químicos;

Não fumar nem ingerir alimentos durante a aplicação de produtos químicos;

Não manipular produtos químicos perto de chamas, fontes de calor ou aparelhos que possam

provocar arco eléctrico, porque podem dar origem a incêndios e explosões;

Evitar o contacto com a pele. Não devem ser utilizados produtos químicos para lavar as mãos

ou outras partes do corpo;

Nos locais de trabalho apenas devem estar armazenadas as quantidades necessárias para

as operações em curso;

Os locais fechados devem dispor de boa ventilação;

As instalações devem possuir chuveiros e lava-olhos.

Armazenagem

Armazenar em local arejado, em recipientes bem fechados e protegidos da água, humidade,

isolado da exposição directa ao sol e sempre afastados de fontes de ignição;

Junto dos locais de armazenamento de substâncias químicas deve existir sinalética de

proibido fumar e/ou foguear;

Na proximidade do local de armazenamento devem existir os meios adequados de combate a

incêndio;

Os produtos devem ser guardados e armazenados segundo as suas características e

respectivos graus de compatibilidade.

Abastecimento e trasfega

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

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O abastecimento de reservatórios deve ser assegurado por pessoas devidamente

habilitadas e credenciadas;

As operações devem ser realizadas com o veículo devidamente imobilizado e o motor

desligado;

O camião cisterna deve ser eficazmente ligado à terra antes de ser ligada a

mangueira de trasfega, que só deve ser desligado depois do abastecimento;

É expressamente proibido fumar ou foguear durante as operações de abastecimento

num raio de 5 metros, bem como o uso de ferramentas metálicas susceptíveis de

provocar faíscas;

Junto ao local de abastecimento deve existir um extintor e o operador de trasfega

deve possuir formação em manuseamento de extintores;

Terminada a operação deve ser verificado se todas as aberturas e tubagens estão

devidamente fechadas.

Em caso de incêndio

Em locais fechados é necessário o uso de máscara adequada, dada a toxicidade dos

produtos de combustão libertados;

A utilização de água a jacto só poderá ser utilizada para o arrefecimento dos

depósitos.

Em caso de derrame

Em caso de derrame, proceder de imediato ao controlo do mesmo através a aplicação de

produtos de contenção adequados.

Resíduos

Os trapos bem como os resíduos resultantes da utilização dos produtos químicos

devem ser guardados em recipientes fechados e estanques, para posteriormente se

proceder ao seu encaminhamento para operador de resíduos devidamente

licenciado.

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Ficha de Segurança e Ambiente Utilização de Substancias Perigosas

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5. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

Luvas de protecção química;

Máscara com filtro para vapores orgânicos (em situações em que a contaminação do

ar seja elevada, por exemplo em recintos fechados);

Óculos de protecção (se o processo de aplicação provocar salpicos);

Fato de trabalho;

Recipientes apropriados para transportar e acondicionar as substâncias perigosas;

Recipientes apropriados para transportar e acondicionar as embalagens vazias

contaminadas por substâncias perigosas.

Page 76: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Quedas e Escorregadelas

Código Revisão Data Página

FSA100.29 0 10-03-2015 1 de 1

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. Caracterização

As quedas e escorregadelas podem ser ocasionados por diversos factores como objectos caídos,

pavimento escorregadio, pavimento com desnível acentuado, etc.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Escoriações;

Contusão;

Entorse;

Fracturas.

3. Medidas de mitigação

Evitar fazer o transporte manual de cargas em pisos escorregadios;

Evitar saltar muros ou vedações;

Usar corrimãos onde necessário;

Eliminar óleos do pavimento;

Evitar superfícies molhadas;

Utilizar EPI’s adequados;

Utilizar calçado com piso anti-derrapante;

Manter as zonas de movimentação arrumadas;

Sinalizar as zonas de passagem perigosas;

Delimitar zonas de acesso restrito;

Iluminar os locais de circulação.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica;

- Calçado de segurança com protecção mecânica;

- Capacete de protecção;

- Sinalização de segurança adequada.

Page 77: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Delimitação do Local de Trabalho

Código Revisão Data Página

FSA100.28 0 10-03-2015 1 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. Caracterização

A ocorrência de acidentes está muitas vezes associada à circulação de viaturas e cargas.

O Local de trabalho deve ser vedado ou delimitado para prevenir aquelas ocorrências.

2. Riscos e Impactes

- Acidentes viários por deficiente visibilidade, deficiente sinalização ou condicionalismos impostos

ao trânsito de peões e/ou automóveis.

- Atropelamento e entalamento.

- Electrocussão por aparecimento acidental de corrente

- Quedas e escorregadelas

- Queda de objectos.

- Cortes /perfurações resultantes da natureza e/ou ocultação inadequada dos materiais.

- Acidentes diversos envolvendo terceiros por intervenção de pessoas estranhas no perímetro da

obra.

- Depleção de terrenos aráveis e manto vegetal

- Incomodidade da população

3. Medidas de Prevenção

- Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as

indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego.

- Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos

informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos.

- Vedar, quando necessário, com malha electro soldada, pintada de modo a não causar impacte

visual.

- Vedar com tapumes para evitar a propagação do ruído, seleccionando os materiais de forma a

promover o seu enquadramento paisagístico.

- Colocar sinalização destinada a condicionar o acesso a pessoas estranhas à obra.

- Nos estaleiros próximos de vias públicas, colocar sinalização rodoviária adequada.

- Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a

sinalização adequada.

- Sempre que ocorra o estrangulamento de passagens pedonais, devem ser criados passadiços

resguardados lateralmente e bem iluminados.

Page 78: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Delimitação do Local de Trabalho

Código Revisão Data Página

FSA100.28 0 10-03-2015 2 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Estes passadiços deverão ter uma largura mínima de 60 cm.

- Se houver o risco de queda de objectos, as zonas de circulação de peões devem ser protegidas

com pala superior com uma largura maior que a zona de circulação.

- Criar, sempre que possível, acessos independentes para viaturas e peões.

- Se tal não for viável criar um resguardo para a circulação de peões.

- Prever locais para a carga e descarga de materiais e de estacionamento de maneira que não

impeçam a normal circulação de viaturas.

- Se houver movimentação de terras ou entulhos será conveniente localizar ou escolher à partida

um vazadouro.

- Sempre que se verifique o levantamento de poeiras será conveniente prever-se a “rega”

periódica das vias.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica.

- Botas de protecção mecânica

- Vestuário com características rectroreflectoras (estaleiros na via pública ou na sua proximidade)

- Capacete de protecção.

Page 79: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Trabalhos em Altura em Postes de Madeira

Código Revisão Data Página

FSA100.14 0 10-03-2015 1 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. CARACTERIZAÇÃO

Os trabalhos em linhas suportadas em apoios contêm um grande número de operações com perigo

de queda de altura, nomeadamente na montagem dos postes e na movimentação na cabeça dos

postes para colocação dos acessórios de rede, desenrolamento e instalação de condutores.

Os acidentes acontecem mais frequentemente nas fases de subida e descida ou na movimentação

na cabeça do poste.

Para além do perigo de queda de altura, existe ainda o perigo de choque com obstáculos nas fases

de subida, pelo que o trabalhador deve sempre olhar para cima antes de progredir.

2. PERIGOS E IMPACTES AMBIENTAIS MAIS FREQUENTES

Queda em altura;

Choque com objectos na subida/descida;

Queda de objectos;

Projecção de objectos;

Entaladelas e Sobreesforços;

3. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

Utilização de Equipamento de Protecção Individual

O trabalhador, num posto de trabalho com perigo de queda em altura, com um desnível superior a 2

metros, deverá utilizar para além do arnês de segurança:

Capacete de protecção com francalete;

Calçado de protecção;

Cordas de amarração e de posicionamento;

Luvas de protecção;

Colete reflector (alta visibilidade).

Ferramentas:

Page 80: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Trabalhos em Altura em Postes de Madeira

Código Revisão Data Página

FSA100.14 0 10-03-2015 2 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Estribos para poste;

Escada extensível;

Bolsim;

Corda de 6mm (diâmetro) com comprimento 30m;

Martelo bola (259gr)

Antes de iniciar a subida

1. Avaliar se as condições climatéricas permitem a realização do trabalho em segurança,

designadamente:

Sempre que ocorrer precipitação e/ou nevoeiro que condicionem a visibilidade; ou

Quando se fizerem sentir ventos fortes.

Se houver trovoada, não deve dar início aos trabalhos. Se a sua realização estiver em curso,

deve ser interrompida, logo que possível.

2. Verificar o estado dos EPI e proteger-se adequadamente;

3. Sinalizar a zona de trabalhos (assegurando a sua protecção e de terceiros);

4. Verificar as condições de segurança do poste/traçado;

5. Em postes espiados, antes de iniciar a subida, tocar com as costas da mão na espia de modo

a assegurar-se que não está electrizada;

6. Quando o trabalho a realizar envolver a alteração das condições de estabilidade do poste,

proceder ao espiamento provisório (utilizando 4 cabos dinâmicos de 5mm, desfasados a 90º);

7. Iniciar a subida, utilizando os EPI e as ferramentas adequadas, respeitando as regras de

segurança na sua utilização.

Verificação do estado de conservação do poste

1. Inspeccionar o poste, procurando indícios de degradação, designadamente, apodrecimento e

danos sofridos devido à acção de animais e insectos, do fogo, intempéries ou resultantes do

impacto de veículos;

2. Efectuar o teste de percussão com um martelo de bola;

Page 81: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Trabalhos em Altura em Postes de Madeira

Código Revisão Data Página

FSA100.14 0 10-03-2015 3 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

3. Em caso de suspeita de apodrecimento do poste, escavar aproximadamente 35cm abaixo da

linha do solo e proceder à inspecção do mesmo (através de chave de fendas ou qualquer

outra ferramenta);

4. Verificar a inexistência de ferragens soltas ou desapertadas.

Equilíbrio de cargas

1. Verificar que não existem cabos invulgarmente soltos ou esticados;

2. Avaliar se existem postes desalinhados ou com sinais de movimentação junto ao solo.

Implantação do poste

1. Avaliar a profundidade de enterramento do poste no solo;

2. Verificar a qualidade da compactação do solo na zona de implantação do poste;

3. Assegurar-se de que não existem alterações ao nível do solo, designadamente, erosão ou

escavação.

Não inicie os trabalhos, caso o poste não reúna as condições mínimas de segurança!

Interrompa os trabalhos, caso verifique que o poste é inseguro. Sinalize-o (fita de sinalização /

tinta vermelha) e alerte, de imediato, o responsável de obra.

Afastamento aos traçados de energia

Verificar sempre se os cabos de telecomunicações têm o afastamento mínimo aos traçados de

energia (Alta e Baixa Tensão).

Page 82: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Trabalhos em Altura em Postes de Madeira

Código Revisão Data Página

FSA100.14 0 10-03-2015 4 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Subida ao poste com recurso a escada

Há diversos tipos de escadas portáteis, cada uma destinada a um tipo específico de tarefa, sendo

muito importante a sua escolha.

No caso de trabalhos em postes de madeira geralmente são utilizadas as escadas extensíveis:

constituídas por 2 ou 3 secções ou (lanços), ligadas por dispositivos que permitem regular a sua

altura.

Em certos casos poderá existir no local uma escada vertical integrada que consta de uma série de

degraus permanentemente seguros à estrutura.

Escolha da escada mais adequada

a) Use o tipo e o tamanho de escada mais adaptado à natureza da tarefa e à altura a que vai

executar o trabalho;

b) Use apenas escadas em boas condições de segurança:

Com bases antiderrapantes;

Sem degraus e montantes partidos ou fendidos, nem presos por processos

improvisados,

Sem sistemas de engate danificados (escadas extensíveis);

c) Respeite as instruções do fabricante, afixadas nas escadas normalizadas.

Nota: Uma escada normalizada deve possuir, em local bem visível, uma marcação que contenha

indicações relativas às suas dimensões, material, tipo de utilização, nome do fabricante, norma

que obedece, ano de fabrico, carga máxima;

Page 83: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Trabalhos em Altura em Postes de Madeira

Código Revisão Data Página

FSA100.14 0 10-03-2015 5 de 5

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

d) Quando exista perigo de contacto com energia eléctrica, nunca utilize escadas ou escadotes

metálicos;

e) Qualquer defeito que diminua a resistência da escada e possa comprometer a segurança do

seu uso deve ser comunicado ao superior, para que a mesma seja retirada do local de

trabalho.

Regras de Segurança:

Assegure-se que fica sempre de frente para a escada quando estiver a subir e mantenha 3

pontos de contacto (uma mão e dois pés, ou duas mãos e um pé);

Não tente alcançar longe demais. Mude de posição da escada;

Não coloque a escada á frente de uma porta, sem antes a ter bloqueado;

Lubrifique os suportes de metal, os travamentos de segurança e as polias;

Verifique se os degraus não estão frouxos, rachados ou escorregadios;

Verifique se os corrimões não estão fendidos e as travas a funcionar;

A inclinação adequada e segura é aquela em a que a distância entre a base da escada e a

vertical é, aproximadamente, ¼ da altura da escada.

Page 84: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Condições Adversas

Código Revisão Data Página

FSA100.79 0 10-03-2015 1 de 1

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. Caracterização

Considera-se condições de tempo adversas sempre que o estado do tempo não permita o cumprimento das tarefas com a segurança equivalente à realização das mesmas em condições normais. São consideradas condições agravantes a chuva intensa, granizo, vento forte, calor intenso, frio intenso ou gelo. As condições de tempo adverso é tanto mais importantes quanto maior for o risco inerente ao trabalho.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Escorregamento;

Dificuldades de equilíbrio devido à força do vento ;

Queda de objectos;

Queda em altura;

Descargas atmosféricas;

Inundações;

Exposição ao frio;

Exposição ao calor

Visibilidade reduzida (chuva forte / nevoeiro).

3. Medidas de mitigação

Utilizar equipamento de protecção individual;

Suspender a realização do trabalho até que o tempo mude de condições adversas para condições aceitáveis;

A realização de trabalhos com equipamento eléctrico não pode ser realizado com chuva;

O trabalho em tensão ou na proximidade de tensão deve ser suspenso / recomeçado nas condições prescritas nas respectivas FSA’s.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Fato de trabalho impermeável; - Botas de borracha; - Sistema de amarração ao posto de trabalho - Sistema anti-quedas - Luvas de protecção mecânica - Colete salva vidas; - Colete retro reflector; - Capacete de protecção.

Page 85: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Passagem de cabos em fachada

Código Revisão Data Página

FSA100.93 0 10-03-2015 1 de 6

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. Caracterização

Estabelecer e divulgar as normas básicas de execução de trabalhos na vertical de edifícios visando

salvaguardar a integridade de todos os intervenientes.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Queda em altura

Queda de objectos

Queda e escorregadela

Esmagamento e entalamento

Golpes e fracturas

Sobreesforços

Electrocussão

Incêndio

Explosão

3. Medidas de mitigação

Dispor dos meios de protecção colectiva e EPI’s necessários para a execução dos trabalhos;

Delimitação adequada das frentes de trabalho;

Dar conhecimento a todos os Colaboradores dos riscos presentes em obra;

Verificar se todos os Colaboradores afectos à realização dos trabalhos possuem as

habilitações requeridas;

Confirmar que para o desenrolamento de cabos foram adoptadas as medidas preventivas

adequadas;

Conhecer o percurso exacto das redes técnicas como canalizações de gás, água, esgotos e

electricidade, se eventualmente existirem na parede onde se vai trabalhar. Se necessário, para

precisar essa localização, voltar a contactar os proprietários do edifício;

Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as

indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego, caso a duração dos trabalhos

assim o justifique;

Page 86: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Passagem de cabos em fachada

Código Revisão Data Página

FSA100.93 0 10-03-2015 2 de 6

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a

sinalização adequada e criar corredores de passagem para os peões;

As zonas de trabalhos devem ser delimitadas através da colocação de cancelas tipo CVP, bem

como sinalizar devidamente as escadas a serem utilizadas;

A sinalização deve estar adequada ao local e às situações de risco e ser perfeitamente visível

e legível;

A sinalização temporária deverá efectuar-se de acordo com a legislação vigente;

O uso de sinais deve ser moderado, salvo em situações de perigo e excepcionalmente graves.

Não se devem juntar mais de dois sinais sobre o mesmo suporte, nem lado a lado;

Devem ser utilizados coletes, de cor amarela ou laranja, com aplicações de material reflector;

Os sinais devem ser mantidos no melhor estado de conservação, para que não seja

prejudicado o objectivo a que se destinam;

A sinalização e vedação colocadas devem ser retiradas no final dos trabalhos;

Criar, sempre que possível, acessos independentes para viaturas e peões, caso o acesso aos

edifícios o justifique;

Devem ser previstos locais para carga e descarga de materiais e estacionamento de maneira

que não se impeça a normal circulação de viaturas;

O colaborador deverá utilizar o equipamento de protecção individual necessário para a

realização das suas tarefas e que se encontra descriminado no final desta ficha;

As escadas e outros acessórios das escadas, devem ser revistos frequentemente e deixados

em boas condições de funcionamento;

As ferramentas manuais e eléctricas devem ser inspeccionadas periodicamente;

Utilizar as ferramentas adequadas ao trabalho a realizar.

Escadas de mão

Regras:

Usar o tipo e tamanho de escada mais adaptado à natureza da tarefa e à altura a que vai

executar o trabalho;

Usar apenas escadas em boas condições de segurança:

o Com bases antiderrapantes;

o Sem degraus e montantes partidos ou fendidos, nem presos por processos

improvisados;

o Sem sistemas de engate danificados (escadas extensíveis);

Page 87: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Passagem de cabos em fachada

Código Revisão Data Página

FSA100.93 0 10-03-2015 3 de 6

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

o Sem sistemas de travamento e encaixe deficientes (escadotes);

o Respeitar as instruções do fabricante que, eventualmente, venham afixadas nas

escadas normalizadas;

Nota:

Uma escada normalizada deve possuir, em local bem visível, uma marcação que contenha

indicações relativas às suas dimensões, material, tipo de utilização, nome do fabricante, norma a

que obedece, ano de fabrico, carga máxima admissível;

Quando exista perigo de contacto com energia eléctrica, não utilizar escadas ou escadotes

metálicos;

Qualquer defeito que diminua a resistência da escada e possa comprometer a segurança do

seu uso, deve ser comunicado ao superior imediato, para que a mesma seja retirada do local

de trabalho.

O transporte de uma escada deve fazer-se com precaução, para evitar atingir terceiros,

caminhando com atenção para não tropeçar em obstáculos. A parte dianteira da escada

deverá ser inclinada para baixo;

É proibido apoiar a base das escadas de mão sobre locais ou objectos pouco firmes que

possam afectar a estabilidade deste meio auxiliar;

Antes de iniciar a subida deve comprovar-se que as solas do calçado não têm terra, gordura,

nem quaisquer outras substâncias que possam causar escorregadelas;

A subida e descida pela escada portátil far-se-á frontalmente;

A escada terá um comprimento tal, que ultrapasse em 1 metro acima o ponto ou a superfície

onde se pretenda chegar.

Page 88: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Passagem de cabos em fachada

Código Revisão Data Página

FSA100.93 0 10-03-2015 4 de 6

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

O comprimento máximo das escadas não poderá ultrapassar os 6 m. Com uma plataforma

intermédia poderá alcançar o comprimento de 7 metros. Para alturas maiores serão usadas

escadas especiais.

É proibido juntar duas escadas simples;

Na proximidade de portas e passagens, se for necessário o uso de uma escada, deve ter-se o

cuidado de deixar a porta aberta para que seja visível e protegida para que não possa sofrer

qualquer empurrão.

Não se podem colocar escadas por cima de mecanismos em movimento ou condutores

eléctricos nus. Se for necessário, deve-se parar previamente o mecanismo em movimento ou

cortar a energia eléctrica;

Sempre que possível, a escada será amarrada pela sua parte superior. Caso não o seja

possível, será colocada uma pessoa na base da escada para evitar que deslize;

É proibido a utilização da escada por mais de 1 Colaborador de cada vez.

NÃO SIM

Se for necessário levar ferramentas ou qualquer outro objecto, devem usar-se bolsas porta-

ferramentas ou caixas junto ao corpo, de forma que as mãos fiquem livres;

Page 89: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Passagem de cabos em fachada

Código Revisão Data Página

FSA100.93 0 10-03-2015 5 de 6

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

As escadas portáteis simples serão colocadas, na medida do possível, formando um ângulo

de 75º com a horizontal;

Para trabalhar com segurança e comodidade o Colaborador coloca-se no degrau apropriado,

de forma que a distância do corpo ao ponto de trabalho seja suficiente e permita manter o

equilíbrio. Não deverão ser utilizados os dois últimos degraus duma escada como posto de

trabalho;

Ao trabalhar sobre uma escada não deve tentar-se alcançar pontos afastados a ponto disso

implicar a perda de e equilíbrio. Deve deslocar-se a escada tantas vezes quantas as

necessárias;

Os trabalhos sobre escadas, a mais de 2 metros de altura, obrigam ao uso de arnês a não ser

que possam ser criadas medidas de protecção suplementares;

É proibido o transporte e manipulação de cargas por ou a partir de escadas portáteis quando

pelo seu peso ou dimensões possam comprometer a segurança do Colaborador;

As escadas portáteis devem manter-se em perfeito estado de conservação, sendo revistas

periodicamente e retirando de serviço as que não estejam em condições;

Quando não utilizadas, as escadas devem armazenar-se cuidadosamente e não podem ser

deixadas abandonadas sobre o solo, em locais húmidos, etc. Deve existir, tanto em obra

como nas instalações, um lugar coberto e adequado para guardar as escadas após o seu

uso.

4. Equipamento de protecção individual e ambiental

O Equipamento de Protecção Individual mínimo básico para realizar trabalhos em fachadas é o

descrito a seguir:

Capacete de segurança com franquelete;

Botas ou sapatos de segurança anti-deslizantes, suficientemente flexíveis de forma a manter

a sensibilidade do pé;

Luvas de protecção mecânica;

Bolsa porta ferramentas.

Nos locais com risco de queda a uma altura superior a 2 metros, não protegidos com barreiras, serão

necessários os seguintes EPI’s, para além referidos anteriormente:

Page 90: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente Passagem de cabos em fachada

Código Revisão Data Página

FSA100.93 0 10-03-2015 6 de 6

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Arnês de segurança provido de bolsa para ferramentas;

Corda semi-estática e com comprimento suficiente;

Cabo de ancoragem regulável com comprimento suficiente;

Amortecedor de queda;

Mosquetões com fecho automático em número suficiente;

Elos de fixação à estrutura adequados para o elemento ao qual vão ser fixados;

Anilhas de poliamida cosidas, de resistência superiora 1000 daN e em número suficiente;

Dispositivo antiqueda, com função de bloqueio automático

Page 91: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página

FS100.92 0 23-04-2015 1 de 5

MDS050/0

TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Elaborado Aprovado

José Tadeia Janete Chasqueira

Page 92: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página

FS100.92 0 23-04-2015 2 de 5

MDS050/0

1. Caracterização

Este documento será aplicado a todas as actividades onde se detecte a necessidade de uso de sistema anti quedas devido

à existência de risco de queda em altura, estabelecendo a sequência de actuações, missões e responsabilidades de todos

os intervenientes.

2. Perigos de maior risco

Queda em altura

3. Medidas de mitigação

3.1 – Obrigações do chefe de brigada

3.1.1 – Certificar-se que os colaboradores a seu cargo possuem formação para a utilização dos sistemas anti-

queda.

A formação dos colaboradores que vão desenvolver trabalhos em altura, deve ser ministrada com rigor. Só desta forma

podemos garantir uma utilização correcta e segura dos sistemas antiquedas. Deve ser específica para os sistemas a utilizar.

A aptidão física dos colaboradores é também um factor controlado através de exames médicos.

3.1.2– Determinar os pontos de ancoragem

Antes de iniciar os trabalhos, devem seleccionar-se os pontos de ancoragem mais adequados tendo em conta que devem

estar próximos do colaborador, por cima da sua cabeça e que tenham uma resistência à queda de pelo menos 1.500 daN.

É importante ter em conta que em caso de queda, o colaborador não vá sofrer golpes ou pancadas contra obstáculos, nem

deve ficar suspenso.

3.1.3– Determinar o equipamento de segurança a utilizar

Para seleccionar o sistema antiqueda mais adequado deve ter-se em conta o tipo de trabalho que se vai realizar, bem como

as condições em que se vai desenvolver.

Todos os componentes do sistema antiqueda deverão ser compatíveis, sendo conveniente que todos os componentes

sejam do mesmo fabricante ou marca.

Page 93: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página

FS100.92 0 23-04-2015 3 de 5

MDS050/0

3.1.4– Inspecionar o sistema anti-queda antes da sua utilização

Antes da sua utilização, é necessário comprovar que todos os componentes do sistema antiqueda se encontram em perfeito

estado.

Qualquer componente danificado deverá ser imediatamente substituído e assinalado como não utilizável.

3.1.5– Instalar o equipamento de segurança

È necessário indicar aos Colaboradores o local em que devem executar os trabalhos e os pontos de ancoragem, aos quais

vão ligar o sistema antiqueda.

Qualquer alteração dos pontos de ancoragem ou do sistema deve ser autorizada pelo Chefe de Brigada.

3.1.6– Determinar as medidas de prevenção

Pelas características inerentes aos trabalhos em altura, é conveniente que este seja realizado apenas quando as condições

climatéricas sejam favoráveis, sendo conveniente que não se realizem trabalhos em condições de ventos fortes, geada ou

chuva abundante.

De igual forma, é necessário ter planificado o modo de actuação no caso de acontecer algum acidente por queda.

3.2– Obrigações do colaborador

3.2.1 – Cumprir as regras de segurança estabelecidas

Nunca se deve trabalhar sozinho e/ou sem supervisão constante do trabalho. Os trabalhos serão executados sempre dentro

do campo de visão de outro colaborador ou Chefe de Brigada. Desta forma fica pressuposto que pode haver uma actuação

de ajuda rápida.

3.2.2 – Analisar as condições de trabalho

No caso das condições de trabalho se alteraram durante a execução do mesmo, é necessário informar o Chefe de Brigada,

para que este autorize as respectivas modificações.

3.2.3 –O sistema antiqueda fornecido

É necessário utilizar o equipamento de segurança fornecido, sem realizar quaisquer alterações no mesmo. Ter presentes as

indicações do fabricante ou do Formador.

Os sistemas antiqueda não devem ser utilizados para outro fim que não para o qual foi concebido.

Não deve utilizar-se nenhum sistema antiqueda para o qual não se recebeu a formação adequada.

Page 94: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página

FS100.92 0 23-04-2015 4 de 5

MDS050/0

3.2.4 – Manter o material de segurança em boas condições

O sistema antiqueda deve ser correctamente armazenado e acompanhado de uma correcta manutenção, a fim de garantir a

segurança na sua utilização.

É necessário limpar o equipamento de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante ou pelo Formador.

Não se pode realizar qualquer espécie de modificação no mesmo.

O local de armazenagem deverá ser seco, sem luz natural directa, ter uma temperatura amena (evitar temperaturas

elevadas ou baixas) e isento de produtos corrosivos.

É necessário evitar o contacto com perfis afiados, salpicos de soldadura, substâncias corrosivas ou qualquer outro elemento

que possa danificar o equipamento de segurança.

3.3. Regras básicas de trabalhos em altura

12 REGRAS BÁSICAS

1. Formação necessária para manusear, usar, manter e armazenar o equipamento

Equipamento de protecção individual

(EPI) é equipamento de segurança projectado para economizar vidas

humanas. Este equipamento deve ser

escolhido, usado, mantido e armazenado

por pessoas competentes e correctamente

treinadas.

A afirmação é válida para EPC.

2. Identificação e avaliação do risco de queda

3. Definição do sistema antiqueda apropriado para o trabalho e do plano de resgate apropriado

4. Selecção de todos os componentes dos sistemas do mesmo fabricante

5. Verificação quanto à conformidade dos equipamentos quanto a normas.

6. Verificação das condições de utilização do sistema seguindo as instruções de uso de cada componente

7. Selecção dum ponto de ancoragem fiável, tão próximo quanto possível do colaborador e, se possível, sobre ele.

8. Verificação cuidadosa de cada um dos componentes, antes da sua utilização

9. Proibição para que nenhum colaborador trabalhe sozinho

10. Colocação do equipamento de segurança em condições que não afecte o desempenho dos componentes

11. Proibição quanto à modificação dos componentes do sistema sem a consulta ao fabricante.

12. Informação quanto a qualquer defeito, anomalia, uso, ou queda que possa ter afectado os componentes do sistema.

Page 95: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

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4. Equipamento de Protecção Individual

Capacete de protecção

Sistema de amarração ao posto de trabalho e sistema antiquedas

Luvas de protecção mecânica

Botas de protecção mecânica

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MDS050/0

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1. Caracterização

Estabelecer e divulgar as normas básicas de execução de trabalhos na vertical de edifícios visando

salvaguardar a integridade de todos os intervenientes.

Este documento abrange unicamente os riscos relativos ao trabalho em fachadas, pelo que devem

também ser tidos em conta outros procedimentos específicos relacionados com trabalhos em

telhados, trabalhos na proximidade de linhas em tensão, etc.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Queda em altura

Queda de objectos

Queda e escorregadela

Esmagamento e entalamento

Golpes e fracturas

Sobreesforços

Electrocussão

Incêndio

Explosão

3. Medidas de mitigação

Condições prévias:

Ter presente a análise de riscos e impactes emitido para os trabalhos a realizar;

Dispor dos meios de protecção colectiva e EPI’s necessários para a execução dos trabalhos;

Dar conhecimento a todos os Colaboradores dos riscos presentes em obra; emitir o registo de

riscos em obra;

Verificar se todos os Colaboradores afectos à realização dos trabalhos possuem as

habilitações requeridas.

Confirmar que para o desenrolamento de cabos foram adoptadas as medidas preventivas

adequadas.

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MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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Confirmar que o ensaio de detecção de cabos em paredes foi feito, isto é, o detector foi

passado e o percurso de todos os cabos existentes está assinalado com tinta ou fita; nenhum

furo com broca pode ser executado a menos de 40 cm dos percursos assinalados.

Conhecer o percurso exacto das redes técnicas como canalizações de gás, água, esgotos e

electricidade, se eventualmente existirem na parede onde se vai trabalhar. Se necessário, para

precisar essa localização, voltar a contactar os proprietários do prédio.

Formação específica:

Todo o pessoal que vai participar nos trabalhos deve possuir o certificado individual dos cursos

específicos para trabalhos em altura.

3.1 – Descrição de actuações

A construção de estações para telecomunicações móveis passa pela colocação de antenas no

telhado, em mastros ou na fachada e pela colocação de cabos coaxiais, da rede de terra e da

protecção atmosférica em fachada.

Quando o equipamento rádio frequência é instalado em piso térreo, é quase inevitável ter de proceder

à instalação de cabos coaxiais em fachadas.

Existem várias técnicas para efectuar a colocação destes cabos:

Colocação de cabos utilizando procedimentos de escalada: os pontos de ancoragem do cabo

à fachada são efectuados por pessoal especializado, que se deslocam desde a cobertura,

utilizando técnicas de escalada;

Colocação de cabos, aproveitando janelas, terraços ou condutas do edifício: os pontos de

ancoragem serão feitos a partir das janelas, terraços ou reentrâncias;

Colocação de cabos utilizando plataformas elevatórias ou cadeiras de escalada.

Na TELCABO não se utiliza a primeira técnica referida.

Uma vez colocadas as ancoragens a fase seguinte consiste em entender os cabos. Os cabos vão-se

estendendo a partir da cobertura. É uma fase crítica já que o cabo a estender pode cair com o risco

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de arrastar o instalador, para além dos possíveis danos que o próprio cabo pode provocar no local da

queda.

Sempre que possível, deve recorrer-se ainda a técnicas complementares, com acesso a partir do piso

térreo, como plataforma elevatória, escadas ou andaimes.

3.2 - Equipamento

Cada peça do equipamento deverá ter as marcas que indiquem as cargas de trabalho máximas

permitidas, carga de ruptura e etiqueta de homologação. O factor de segurança contra ruptura das

cordas será igual ou superior a 10.

Serão retirados e destruídos os elementos que não tenham marcação das cargas de trabalho ou

estejam desgastados, cortados, etc.

O equipamento terá de ser identificável pelo número de série, de forma que cada artigo possa ser

relacionado com o lote de fornecimento e com o fornecedor ou fabricante.

O equipamento será armazenado em lugar seguro e em condições ambientais adequadas que evitem

a deterioração devido à humidade, condições climatéricas, produtos químicos ou dano mecânico.

Os trabalhadores deverão estar adequadamente vestidos e equipados, segundo as exigências das

condições de trabalho. O Chefe de Equipa, determinará cuidadosamente, em função do tipo de

trabalho, condições climatéricas, etc., quais os equipamentos de protecção mais adequados e

garantirá a sua utilização.

O equipamento deve adaptar-se ao utilizador, principalmente o vestuário. É importante que seja

cómodo e que se ajuste correctamente. Deve verificar-se o seu estado, antes de iniciar o trabalho.

Também é importante que o equipamento não aumente a dificuldade de realização das tarefas ou a

correcta manipulação dos dispositivos de subida/descida por parte do utilizador.

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3.2.1 Inspecções:

Todo o equipamento novo será objecto de uma inspecção visual no acto de entrega ou antes de

iniciar o seu uso.

O Chefe de Equipa inspeccionará visualmente todo o material da Brigada, antes de cada utilização

pelos técnicos.

Todo o equipamento será examinado por uma pessoa competente, em intervalos não superiores a 12

meses, havendo lugar ao registo das inspecções.

Qualquer elemento que não passe na inspecção ou cuja aptidão seja duvidosa, será marcado com

uma etiqueta “não conforme”, e será destruído tão breve quanto possível.

As cordas têm uma vida limitada, pelo que deverá existir um ficheiro de registos com uma cópia do

registo para cada elemento. Um vida útil de 300 horas de utilização pode servir de orientação mas

esse controlo muitas vezes não é fiável. Por outro lado, antes que tenha passado o período referido,

um equipamento pode vir a ser retirado por falta de aptidão.

As fibras derretidas e enegrecidas/obscurecidas podem ser indicativas de dano por queimadura. O

ataque químico pode detectar-se pela presença de manchas ou pela debilitação da tela, de tal forma

que as fibras superficiais podem ser deterioradas ou eliminadas.

3.3 Preparação da obra

As cordas fixam-se aos pontos de ancoragem. Cada operador estará sempre preso pelo menos a

dois pontos de ancoragem sólidos e independentes. Cada ponto de ancoragem deverá suportar por si

só o peso do operador, das ferramentas e equipamentos de trabalho, mais a carga inerte provocada

pela queda do mesmo desde uma altura de 2 metros. O coeficiente de segurança dos pontos de

ancoragem será de 4, considerando cada um de forma independente, e aplicando-lhe a soma das

forças anteriores.

Estes pontos de ancoragem consistirão em argolas fixas a elementos estruturais do edifício.

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3.4 – Escalada (com ou sem cadeira de apoio)

Este trabalho deve ser realizado única e exclusivamente por especialistas em trabalhos em altura.

Antes de iniciar os trabalhos avisar-se-á convenientemente os proprietários, explicando o trabalho a

realizar. O Chefe de Equipa confirma a fiabilidade dos pontos de ancoragem antes de autorizar as

operações.

O especialista desce a partir do telhado, ficando sempre amarrado por uma corda linha vida a um

ponto de ancoragem independente da âncora onde foi amarrado o cabo de aço da cadeira. A outra

extremidade da corda linha vida é fixada num ponto adequado do arnês do especialista.

Evitar-se-á que a corda deslize sobre arestas ou superficiais ásperas que possam deteriorar ou cortar

a mesma.

O especialista será sempre assistido por uma segunda pessoa, que estará no telhado ou terraço.

Este segundo operador usa um arnês de segurança, devidamente ancorado a um terceiro ponto

sólido.

As ferramentas utilizadas pelos especialistas estarão sempre presas por cordas.

Caso precise de ferramentas eléctricas, a tomada de electricidade será feita através de um cabo

eléctrico estanque, em perfeito estado e sem junções. O fornecimento realizar-se-á sob a protecção

dos disjuntores diferenciais do quadro eléctrico geral. Para evitar acidentes de peões, a dobra deste

cabo não deverá chegar ao nível do solo. É proibido utilizar este cabo eléctrico para colocar

ferramentas, materiais, etc. (incluindo a própria ferramenta eléctrica).

3.5 – Utilização de janelas, terraços ou condutas do edifício

Trata-se de instalar as peças de fixação dos cabos a partir das janelas, terraços ou condutas do

edifício.

NOTE BEM!

Para o efeito é necessário obter previamente a autorização dos proprietários ou residentes.

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Procurar-se-ão pontos de ancoragem para o arnês de segurança sólidos e independentes. Caso não

existam, trabalhar-se-á unicamente em locais onde existam corrimãos suficientemente sólidos, e de

pelo menos 90 centímetros de altura.

Nestes casos, há que ter em conta o seguinte:

Se se trabalhar utilizando escada de mão ou um banco, a altura do corrimão mede-se desde

a cota de trabalho e não desde o piso. Caso não exista corrimão de pelo menos 90 cm de

altura, desde o nível de trabalho e suficientemente robusto, será necessário procurar outro

procedimento que passe por utilizar pontos de ancoragem.

É expressamente proibido ultrapassar o tronco do corpo para além do nível do corrimão.

O arnês com amortecedor fixa-se a dois pontos sólidos independentes.

As ferramentas a utilizar estarão sempre presas por cordas.

Caso necessite de ferramentas eléctricas, a tomada de energia será feita através de um cabo

eléctrico estanque, em perfeito estado e sem junções. O fornecimento será feito sob a protecção de

disjuntores diferenciais do quadro eléctrico geral. È proibido utilizar este cabo eléctrico para colocar

ferramentas, materiais, etc. (incluindo a própria ferramenta eléctrica).

O especialista será sempre assistido por uma segunda pessoa. Caso não exista corrimão com pelo

menos 90 centímetros de altura e suficientemente sólido, o segundo instalador usa cinto de

segurança, devidamente ancorado a um ponto sólido e independente do primeiro instalador.

3.6 – Utilização de pátios do edifício

Antes de iniciar os trabalhos solicitar-se-á por escrito uma autorização, caso seja necessário, para

utilizar a plataforma elevatória e/ou entrar em habitações ou locais para efectuar as operações

previstas.

Dependendo do tipo de pátio, utilizar-se-ão as técnicas de escalada, ou colocação a partir de

condutas.

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Caso se utilizem condutas de elevadores ou monta-cargas, deve avisar-se a empresa responsável

pela manutenção dos mesmos, para que autorize o uso da conduta e imobilize o elevador ou monta-

cargas durante a execução dos trabalhos, dispondo das medidas necessárias para evitar que

algo/alguém possa fazer a ligação acidentalmente.

Em qualquer dos casos, deve prever-se a iluminação do pátio, evitando a proximidade das cordas a

superfícies quentes, porque poderiam provocar inflamação das mesmas.

Colocação de cabos

A colocação dos cabos realiza-se a partir da parte superior. É uma operação especialmente delicada

já que o peso do cabo é proporcional à distância a percorrer, e esse peso pode provocar a queda do

Colaborador que está a fazer a sua colocação.

Antes de iniciar os trabalhos delimitar-se-á a zona inferior, através de barreiras, para evitar os danos

que uma eventual queda do cabo poderia provocar.

A colocação do cabo será realizada por pelo menos três Colaboradores: dois deles na parte superior

e outro na parte inferior. Os dois colaboradores da parte superior utilizarão obrigatoriamente arnês de

segurança, devidamente ancorado a pontos sólidos e independentes para cada colaborador, e

independentes do ponto de ancoragem do cabo. O da parte inferior utilizará o arnês se tiver de

realizar alguma operação a partir de alguma janela, terraço ou conduta.

O cabo será desenrolado progressivamente, em troços de 2 metros, estando preso por uma corda a

um ponto de ancoragem independente do utilizado para o cinto de segurança dos Colaboradores.

Prestar-se-á especial cuidado para evitar que o cabo se enrole nos braços ou pernas dos

intervenientes.

Uma vez desenrolado o cabo, será fixado através das ancoragens previamente colocadas.

3.7 - Trabalho com plataformas, escadas de mão, andaimes, etc.

3.7.1 – Plataformas elevatórias

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Estes dispositivos satisfarão as condições gerais de construção, estabilidade e resistência

adequadas e terão os mecanismos ou dispositivos de segurança para evitar:

A queda da carga devido a avaria na máquina, no mecanismo elevatório, no transportador, ou

ruptura dos cabos, correntes, etc., utilizados;

A queda das pessoas e dos materiais;

A colocação em funcionamento de forma acidental;

Todo o tipo de acidentes que possa afectar os Colaboradores que trabalhem nestes

aparelhos ou nas proximidades.

Os Dispositivos deverão:

Estar bem projectados e construídos, tendo em conta, na medida do possível, os princípios

da ergonomia;

Estar equipados com um extintor selado e com as revisões em dia;

Manterem-se em bom estado de funcionamento,

Utilizarem-se correctamente.

Os manobradores dos dispositivos deverão ter recebido a formação adequada.

Deve realizar-se uma revisão periódica dos elementos da plataforma elevatória.

Antes da utilização, verificar-se-á o correcto funcionamento das engrenagens giratórias e de elevação

da carga e braço. Esta manobra será realizada sem carga colocada.

Os manípulos de controlo devem estar protegidas por resguardos para evitar contactos acidentais

com objectos.

Não se podem efectuar ajustes com o equipamento em movimento.

Deve estar disponível o diagrama de carga para os diferentes ângulos de inclinação do braço.

Tanto a subida como a descida da plataforma deve realizar-se apenas com o dispositivo parado e

bloqueado.

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Não se pode elevar qualquer carga:

Sem que a área envolvente, esteja totalmente livre;

Se a carga ultrapassar o peso máximo que o dispositivo pode elevar;

Realizar este trabalho sozinho, assim como abandonar a grua ou plataforma com alguém

suspenso.

3.7.2 Escadas de mão

Escadas Portáteis

Antes de utilizar uma escada manual é preciso assegurar-se do seu bom estado, rejeitando aquelas

que não ofereçam garantias de segurança. (Fig. 1)

Todas as escadas

terão nas extremidades inferiores sapatas anti deslizantes.

O transporte de uma escada deve fazer-se com precaução, para evitar atingir terceiros, caminhando

com atenção para não tropeçar em obstáculos. A parte dianteira da escada deverá ser inclinada para

baixo. (Fig. 2).

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É proibido apoiar a base das escadas de mão sobre locais ou objectos pouco firmes que possam

afectar a estabilidade deste meio auxiliar. (Fig. 3)

Antes de iniciar a subida deve comprovar-se que as solas do calçado não têm terra, gordura, nem

quaisquer outras substâncias que possam causar escorregadelas.

A subida e descida pela escada portátil far-se-á frontalmente. (Fig. 4).

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NÃO SIM

A escada terá um comprimento tal, que ultrapasse em 1 metro acima o ponto ou a superfície onde se

pretenda chegar.

O comprimento máximo das escadas não poderá ultrapassar os 6 m. Com uma plataforma intermédia

poderá alcançar o comprimento de 7 metros. Para alturas maiores serão usadas escadas especiais.

(Fig. 5).

É proibido juntar duas escadas simples.

Na proximidade de portas e passagens, se for necessário o uso de uma escada, deve ter-se o

cuidado de deixar a porta aberta para que seja visível e protegida para que não possa sofrer qualquer

empurrão.

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Não se podem colocar escadas por cima de mecanismos em movimento ou condutores eléctricos

nus. Se for necessário, deve-se parar previamente o mecanismo em movimento ou cortar a energia

eléctrica.

As escadas portáteis simples serão colocadas, na medida do possível, formando um ângulo de 75º

com a horizontal. (Fig. 6).

Sempre que possível, a escada será amarrada pela sua parte superior. Caso não o seja possível,

será colocada uma pessoa na base da escada para evitar que deslize.

É proibido a utilização da escada por mais de 1 Colaborador de cada vez.

Se for necessário levar ferramentas ou qualquer outro objecto, devem usar-se bolsas porta-

ferramentas ou caixas junto ao corpo, de forma que as mãos fiquem livres. (Fig. 7).

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Para trabalhar com segurança e comodidade o Colaborador coloca-se no degrau apropriado, de

forma que a distância do corpo ao ponto de trabalho seja suficiente e permita manter o equilíbrio. Não

deverão ser utilizados os dois últimos degraus duma escada como posto de trabalho.

Ao trabalhar sobre uma escada não deve tentar-se alcançar pontos afastados a ponto disso implicar a

perda de e equilíbrio. Deve deslocar-se a escada tantas vezes quantas as necessárias. (Fig. 8).

Os trabalhos sobre escadas, a mais de 3,0 metros de altura, obrigam ao uso de arnês a não ser que

possam ser criadas medidas de protecção suplementares.

É proibido o transporte e manipulação de cargas por ou a partir de escadas portáteis quando pelo seu

peso ou dimensões possam comprometer a segurança do Colaborador.

As escadas portáteis devem manter-se em perfeito estado de conservação, sendo revistas

periodicamente e retirando de serviço as que não estejam em condições.

Quando não utilizadas, as escadas devem armazenar-se cuidadosamente e não podem ser deixadas

abandonadas sobre o solo, em locais húmidos, etc. Deve existir, tanto em obra como nas instalações,

um lugar coberto e adequado para guardar as escadas após o seu uso.

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As Escadas Articuladas:

Têm na articulação superior topos de segurança contra abertura e um esticador ou cinta de

limitação de abertura máxima; (fig. 10).

Serão utilizadas abrindo, sempre, ambos os lados de forma a não comprometer a sua

segurança;

As escadas articuladas nunca devem utilizar-se como cavaletes para suportar as plataformas

de trabalho;

Em posição de uso estarão montadas com os esticadores na posição de abertura máxima de

forma a não comprometerem a segurança do trabalho;

Serão sempre utilizadas em pavimentos horizontais.

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3.7.3 – Andaimes

Todos os andaimes deverão cumprir as seguintes condições gerais:

Os elementos e sistemas de união das diferentes peças que constituem o andaime,

garantirão perfeitamente a sua função;

O andaime será montado e fixado tendo em conta as regras técnicas, de construção, para

que fique assegurada a sua estabilidade e ao mesmo tempo para que os Colaboradores

possam trabalhar nele nas devidas condições de segurança.

Os andaimes são montados segundo as instruções do fabricante.

Quando o andaime ultrapassar os 2 m de altura, serão colocados corrimões rígidos e guarda-cabeças

em toda a envolvente da plataforma de trabalho.

É PROIBIDO UTILIZAR CAIXAS, BIDÕES, ETC. COMO ANDAIMES PROVISÓRIOS.

Sobre o andaime será colocado o material estritamente necessário e repartido uniformemente pela

plataforma de trabalho, para evitar as sobrecargas que reduzam a resistência dos tabuleiros.

As plataformas de trabalho terão uma largura mínima de 60cm.

Não é permitido transportar pessoas ou materiais sobre os andaimes móveis durante a mudança de

localização. (fig. 11).

É proibido subir ou realizar qualquer trabalho a partir das plataformas sem ter bloqueado previamente

as rodas através dos travões ou dispositivos de bloqueio. (Fig. 12).

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É proibido apoiar as rodas, dos andaimes móveis, directamente em solos pouco firmes.

Andaimes de Cavaletes:

Os cavaletes serão montados bem nivelados, para evitar o risco de escorregamento de estruturas

inclinadas.

Os cavaletes serão colocados a menos de 3,5 metros entre si para reduzir o risco de deformação ou

fractura das placas de piso. Todas as plataformas que formam o andaime deverão estar fixas por

cordas aos cavaletes.

Os andaimes serão formados por um mínimo de dois cavaletes. É expressamente proibido a

substituição destes por bidões ou pilhas de material.

Os cavaletes metálicos devem ter um sistema de fixação na posição de abertura para garantir a sua

estabilidade.

Quando as plataformas de trabalho forem colocadas a 6 metros de altura ou mais, é proibido utilizar

andaimes sobre cavaletes metálicos simples.

É proibido trabalhar sobre plataformas apoiadas em cavaletes se, por sua vez, estejam apoiados

sobre outro andaime.

3.8 – Boas práticas

Inspeccionar previamente os equipamentos de protecção;

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Quando a temperatura for extremamente elevada, os trabalhos serão adiados pelo tempo

necessário até que a temperatura baixe, de forma a evitar insolação;

Respeitar sempre a distância de segurança a linhas eléctricas em tensão. Esta distância

será de 5 metros para linhas de alta tensão;

Em dias quentes, deve utilizar-se creme de protecção solar, com factor de protecção

adequado, tendo em conta a pigmentação da pele;

Em dias de calor, deve haver em obra pelo 1 litro de água potável, em recipiente

estanque, por cada Colaborador;

Cada Colaborador sabe fazer a descrição do local onde de encontra no caso de ter de

pedir ajuda a entidades de socorro.

3.8 – Proibições

Não é permitido:

Realizar trabalhos em altura por pessoal não especializado;

Inclinar o corpo por uma abertura ou janela sem corrimão sem cinto de segurança, ou mesmo

com corrimão, colocar o centro de gravidade do corpo para além do corrimão;

Trabalhar em altura quando se verifiquem condições meteorológicas desfavoráveis

(trovoadas, vento muito forte, chuva intensa, neve, etc.);

Realizar trabalhos em altura sem a luz suficiente. À noite só se poderão executar estes

trabalhos quando existir luz artificial tanto em intensidade como em uniformidade para evitar

reflexos e encadeamentos;

Utilizar de capacetes com ventilação (circulação de ar);

Usar jaquetas ou fatos impermeáveis com capuz, devido à redução do campo visual;

Repartir um sistema anti-quedas por vários Colaboradores. O sistema anti-quedas é

individual e intransmissível.

4. Equipamento de protecção individual e ambiental

O Equipamento de Protecção Individual mínimo básico para realizar trabalhos em fachadas é o

descrito a seguir:

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Ficha de Segurança e Ambiente Trabalhos em Fachadas - Instalações Verticais

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Capacete de segurança com franquelete;

Botas ou sapatos de segurança anti deslizantes, suficientemente flexíveis de forma a manter

a sensibilidade do pé;

Luvas de protecção mecânica;

Creme de protecção solar; o factor de protecção será adequado ao tipo de pele;

Bolsa porta ferramentas.

Nos locais com risco de queda a uma altura superior a 2 metros, não protegidos com barreiras, serão

necessários os seguintes EPI’s, para além referidos anteriormente:

Arnês de segurança provido de bolsa para ferramentas;

Corda semi-estática e com comprimento suficiente;

Cabo de ancoragem regulável com comprimento suficiente;

Amortecedor de queda;

Mosquetões com fecho automático em número suficiente;

Elos de fixação à estrutura adequados para o elemento ao qual vão ser fixados;

Anilhas de poliamida cosidas, de resistência superiora 1000 daN e em número suficiente;

Dispositivo antiqueda, com função de bloqueio automático

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Ficha de Segurança e Ambiente

Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico

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1. Caracterização

A sobrevivência da vítima de um acidente de origem eléctrica depende muitas vezes da actuação

imediata dos seus companheiros; uma electrização ou uma hemorragia grave podem matar em

alguns minutos, antes da chegada de socorros qualificados, se não forem logo prestados aos

acidentados alguns cuidados essenciais.

Nem só as pessoas com formação de Primeiros Socorros podem salvar vidas nestas circunstâncias.

Qualquer pessoa, ao testemunhar um acidente, se agir depressa mas sem precipitações poderá

ajudar a manter viva a vítima até à chegada dos socorros qualificados.

Proteger-se e Proteger a Vítima de novo acidente

Antes de efectuar qualquer gesto para a reanimação do acidentado, verificar que este não está

em contacto com uma peça em tensão, ou susceptível de ficar em tensão, por exemplo no

caso de uma religação. Caso contrário deve primeiro proceder ao afastamento da vítima.

Afastamento da vítima da peça em tensão:

Cortar imediatamente a corrente se existir um aparelho de corte no local do acidente.

Se não for possível cortar a corrente, a pessoa que vai afastar o acidentado deverá:

- Proteger-se utilizando materiais isolantes adequados ao nível da tensão - luvas, varas,

tapetes, estrados, etc. - recordando que a presença de humidade pode torná-los

condutores.

- Tomar cuidado para não se colocar em contacto directo, ou por intermédio de objectos

condutores, com uma peça em tensão.

- Se o acidente ocorreu em cima de um apoio, e a vítima se manteve em contacto com

peças em tensão, afastá-la; mantendo a Distância de Segurança, utilizando uma vara

isolante para a afastar.

Se a vítima ficou inconsciente, aplicar-lhe os primeiros cuidados de emergência ainda no apoio,

caso seja possível.

Se a vítima ficou consciente, descê-la no mais curto espaço de tempo, utilizando um dispositivo

descensor e a corda “linha de vida”.

Se a vítima ficou presa nas peças em tensão mas não está presa pelo sistema antiqueda ou pelo

cinto de trabalho, antes de cortar a corrente (se não tiver havido disparo da linha) prevenir na

medida do possível a queda da vítima.

Page 115: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico

Código Revisão Data Página

FSA100.72 0 10-03-2015 2 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Se os condutores estivem em contacto com o solo, directamente ou através do apoio, ninguém

deve aproximar-se a menos de 18 metros dos pontos de contacto antes de ter sido desligada a

corrente (para evitar acidentes pela tensão de passo no solo); qualquer pessoa que se

movimente dentro dessa distância deve fazê-lo com passos muito curtos, sempre no sentido do

afastamento do ponto de contacto.

Aplicação dos Primeiros Socorros

Logo que a protecção esteja assegurada é essencial examinar a vítima antes mesmo de

alertar os socorros qualificados. Verificar se:

- O tórax e o abdómen se movimentam com a respiração; o ar sai-lhe normalmente pela

boca e pelo nariz?

- A vítima reage à fala?

- Tem uma lesão evidente?

Depois de fazer o exame rápido da situação e da vítima, a testemunha deve mandar alguém

alertar os primeiros socorros ou fazê-lo ela própria, mas só depois de assegurar a respiração da

vítima.

Assegurar a respiração da vítima do seguinte modo:

- Se a respiração está parada (tórax e abdómen imóveis, não havendo saída de ar pela

boca e nariz), é necessário desobstruir as vias respiratórias (boca e traqueia):

- Desapertar ou aliviar qualquer vestuário que possa dificultar a respiração.

- Inclinar a cabeça para trás, não deixando que a língua obstrua a entrada de ar;

- Passar um dedo pelo interior da boca para a limpar, no caso de ter havido vómito.

- Se a respiração não recomeçar, aplicar imediatamente um método de respiração artificial,

boca-a-boca ou boca-nariz, que deverá manter-se até que cheguem os socorros

qualificados ou que a vítima comece a respirar.

Se o acidente for em alta tensão (> 500V), após a vítima recuperar os sentidos, dar-lhe de

beber uma colher (de chá), de bicarbonato de sódio dissolvido em 3 dl de água.

Chamar os Primeiros Socorros e afastar os curiosos

O alerta deve ser feito para os serviços de socorros locais ou na sua falta para os socorros

nacionais (112).

A comunicação deve:

Page 116: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico

Código Revisão Data Página

FSA100.72 0 10-03-2015 3 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

- Fornecer a localização precisa do acidente bem como o número do telefone donde está a

fazer a chamada.

- Dar indicação da natureza do acidente, do estado aparente da vítima e dos cuidados de

urgência efectuados.

É, pois, fundamental que todo o pessoal conheça:

- O nome dos socorristas existentes no local de trabalho,

- A lista e números de telefone dos socorros de urgência, que deve estar afixada junto dos

telefones do local de trabalho e nas viaturas,

- A localização da caixa de primeiros socorros.

OUTROS CUIDADOS A PRESTAR ANTES DA CHEGADA DOS SOCORROS QUALIFICADOS

Deitar a vítima

- Se a vítima está consciente e se respira, deitá-la de costas num local plano, salvo se tem:

Ferimentos na face - deitar em posição lateral de segurança,

Ferimentos no tórax - colocar em posição semi-sentada,

Ferimentos no ventre - deitar de costas mas com as pernas semi-flectidas.

- Se a vítima está inconsciente mas respira, deitá-la em Posição Lateral de Segurança

(PLS).

Parar as hemorragias:

- No caso de grande hemorragia, comprimir directamente a ferida com a mão, com os

dedos ou com o punho.

- No caso de hemorragia menos importante, uma compressa pode substituir a compressão

manual.

Se ocorrem fracturas:

- Tentar que a vítima permaneça imobilizada aguardando os primeiros socorros qualificados

Em caso de Feridas e queimaduras

- Lavar as feridas com água limpa. Não utilizar qualquer outro produto além da água.

- Nunca lavar as queimaduras de origem eléctrica.

Page 117: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico

Código Revisão Data Página

FSA100.72 0 10-03-2015 4 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Atenção:

Tratar apenas os ferimentos ligeiros enquanto espera os socorros.

Nunca dar de beber à vítima; eventualmente humedecer-lhe os lábios com um lenço húmido.

Em nenhuma situação dar bebidas alcoólicas à vítima.

Page 118: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente

Código Revisão Data Página

FSA100.71 0 10-03-2015 1 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1.Caracterização Os trabalhos junto na berma com estreitamento ligeiro da via adjacente, bem como o depósito dos

materiais e equipamentos a aplicar e de remoção, podem constituir risco particularmente grave para

os utilizadores da via e para os trabalhadores, se não forem adequadamente sinalizados e

protegidos.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes Proximidade de vias rodoviárias activas;

Aberturas não assinaladas e desprotegidas;

Utilização de equipamentos móveis;

Derrames;

Compactação do solo.

3. Medidas de mitigação

Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as

indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego;

Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos

informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos;

Antes de iniciar a abertura duma vala ou cova, depositar previamente no local, os materiais a

aplicar, tendo o cuidado de evitar sempre que for possíveis as passadeiras para peões;

A abertura de valas deverá ser efectuada por troços de extensão não superior a 200 metros, não

se procedendo à abertura de novo troço sem que o anterior esteja tapado e removido as terras

sobrantes;

Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de

enchimento deverão ser removidos para fora da zona da estrada à medida que forem escavados;

A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura

de 1 metro e nas curvas ou zonas em que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida

para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de peões;

Garantir a existência de espaços livres, com extensão de cerca de 30 metros, distanciados entre

si de não mais de 100 metros, para cruzamento de veículos;

Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e

de colocar a placa que identifica o dono da Obra;

Page 119: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente

Código Revisão Data Página

FSA100.71 0 10-03-2015 2 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e Complementares (IC’s) a sinalização, de

acordo com o regulamentado e indicado pela entidade responsável pela via, deverá ser

complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o dia se a

visibilidade for reduzida;

Sinalizar as máquinas intervenientes nos trabalhos com baias direccionais ou de posição pintadas

ou colocadas na frente e na retaguarda;

Mitigar os aspectos ambientais associados a fugas ou derrames óleo/combustível nas máquinas,

actuando de acordo com as medidas preconizadas na ficha “Derrames de Substâncias poluentes”

Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no

que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”

(FSA 100.58) e “ Emissão de ruido” (FSA 100.59);

Sempre que no decorrer das operações, os edifícios envolventes fiquem danificados ou sujos,

registar a ocorrência no relatório de obra e repor sempre que for possíveis as características

originais. Caso isso não seja possível, contactar o Responsável de Área;

No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos são

recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

Capacete de protecção; Calçado de protecção; Colete reflector.

5. Plano de Sinalização

O presente esquema de sinalização é aplicável a trabalhos cuja implantação do estaleiro exija a

evasão da faixa de rodagem, embora não totalmente, deixando um espaço de circulação em cada

sentido de 2,9m ou de 2,3m, caso se trate de uma via vedada a pesados.

Trata-se de um esquema genérico, interpretativo das directrizes emanadas do Decreto Regulamentar

n.º 41/2002, de 20 de Agosto, o Regulamento de Sinalização do Trânsito, e não deve ser aplicado

sem que se tenha conhecimento da globalidade daquelas directrizes.

Page 120: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente

Código Revisão Data Página

FSA100.71 0 10-03-2015 3 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

A implantação deste esquema de sinalização implica obrigatoriamente que sejam respeitadas as

dimensões das vias para passagem para peões no passeio existente. Caso não, será necessário

implementar um sistema de sinalização que preveja a circulação resguardada de peões.

Page 121: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Via com Circulação Alternada

Código Revisão Data Página

FSA100.70 0 10-03-2015 1 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1.Caracterização Os trabalhos na via com circulação alternada, bem como o depósito dos materiais e equipamentos a

aplicar e de remoção, podem constituir risco particularmente grave para os utilizadores da via e para

os trabalhadores, se não forem adequadamente sinalizados e protegidos.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes Proximidade de vias rodoviárias activas;

Aberturas não assinaladas e desprotegidas;

Utilização de equipamentos móveis;

Derrames;

Compactação do solo.

3. Medidas de mitigação

Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as

indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego;

Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos

informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos;

Antes de iniciar a abertura duma vala ou cova, depositar previamente no local, os materiais a

aplicar, tendo o cuidado de evitar sempre que for possíveis as passadeiras para peões;

A abertura de valas deverá ser efectuada por troços de extensão não superior a 200 metros, não

se procedendo à abertura de novo troço sem que o anterior esteja tapado e removido as terras

sobrantes;

Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de

enchimento deverão ser removidos para fora da zona da estrada à medida que forem escavados;

A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura

de 1 metro e nas curvas ou zonas em que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida

para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de peões;

Garantir a existência de espaços livres, com extensão de cerca de 30 metros, distanciados entre

si de não mais de 100 metros, para cruzamento de veículos;

Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e

de colocar a placa que identifica o dono da Obra;

Page 122: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Via com Circulação Alternada

Código Revisão Data Página

FSA100.70 0 10-03-2015 2 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e Complementares (IC’s) a sinalização, de

acordo com o regulamentado e indicado pela entidade responsável pela via, deverá ser

complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o dia se a

visibilidade for reduzida;

Sinalizar as máquinas intervenientes nos trabalhos com baias direccionais ou de posição pintadas

ou colocadas na frente e na retaguarda;

Mitigar os aspectos ambientais associados a fugas ou derrames óleo/combustível nas máquinas,

actuando de acordo com as medidas preconizadas na ficha “Derrames de Substâncias poluentes”

Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no

que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”

(FSA 100.58) e “ Emissão de ruido” (FSA 100.59);

Sempre que no decorrer das operações, os edifícios envolventes fiquem danificados ou sujos,

registar a ocorrência no relatório de obra e repor sempre que for possíveis as características

originais. Caso isso não seja possível, contactar o Responsável de Área;

No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos são

recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

Capacete de protecção; Calçado de protecção; Colete reflector.

5. Plano de Sinalização

O presente esquema de sinalização é aplicável a trabalhos cuja implantação do estaleiro exija

ocupação total de uma das faixas de rodagem numa via de 2 faixas e 2 sentidos de trânsito, dentro

das localidades, deixando um espaço de circulação no sentido oposto de 2,9m ou de 2,3m, caso se

trate de uma via vedada a pesados.

Trata-se de um esquema genérico, interpretativo das directrizes emanadas do Decreto Regulamentar

n.º 41/2002, de 20 de Agosto, o Regulamento de Sinalização do Trânsito, e não deve ser aplicado

sem que se tenha conhecimento da globalidade daquelas directrizes.

Page 123: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Via com Circulação Alternada

Código Revisão Data Página

FSA100.70 0 10-03-2015 3 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

A implantação deste esquema de sinalização implica obrigatoriamente q que sejam respeitadas as

dimensões das vias para passagem para peões no passeio existente. Caso não, será necessário

implementar um sistema de sinalização que preveja a circulação resguardada de peões ou de

encaminhamento para passeio do lado oposto ao da intervenção.

Page 124: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Berma

Código Revisão Data Página

FSA100.69 0 10-03-2015 1 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1.Caracterização Os trabalhos na berma, bem como o depósito dos materiais e equipamentos a aplicar e de remoção,

podem constituir risco particularmente grave para os utilizadores da via e para os trabalhadores, se

não forem adequadamente sinalizados e protegidos.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes Proximidade de vias rodoviárias activas;

Aberturas não assinaladas e desprotegidas;

Utilização de equipamentos móveis;

Derrames;

Compactação do solo.

3. Medidas de mitigação

Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as

indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego;

Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos

informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos;

Antes de iniciar a abertura duma vala ou cova, depositar previamente no local, os materiais a

aplicar, tendo o cuidado de evitar sempre que for possíveis as passadeiras para peões;

A abertura de valas deverá ser efectuada por troços de extensão não superior a 200 metros, não

se procedendo à abertura de novo troço sem que o anterior esteja tapado e removido as terras

sobrantes;

Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de

enchimento deverão ser removidos para fora da zona da estrada à medida que forem escavados;

A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura

de 1 metro e nas curvas ou zonas em que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida

para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de peões;

Garantir a existência de espaços livres, com extensão de cerca de 30 metros, distanciados entre

si de não mais de 100 metros, para cruzamento de veículos;

Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e

de colocar a placa que identifica o dono da Obra;

Page 125: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Berma

Código Revisão Data Página

FSA100.69 0 10-03-2015 2 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e Complementares (IC’s) a sinalização, de

acordo com o regulamentado e indicado pela entidade responsável pela via, deverá ser

complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o dia se a

visibilidade for reduzida;

Sinalizar as máquinas intervenientes nos trabalhos com baias direccionais ou de posição pintadas

ou colocadas na frente e na rectaguarda;

Mitigar os aspectos ambientais associados a fugas ou derrames óleo/combustível nas máquinas,

actuando de acordo com as medidas preconizadas na ficha “Derrames de Substâncias poluentes”

(FSA 008.4);

Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no

que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”

(FSA 100.58) e “ Emissão de ruido” (FSA 100.59);

Sempre que no decorrer das operações, os edifícios envolventes fiquem danificados ou sujos,

registar a ocorrência no relatório de obra e repor sempre que for possíveis as características

originais. Caso isso não seja possível, contactar o Responsável de Área;

No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos são

recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

Capacete de protecção; Calçado de protecção; Colete reflector.

5. Plano de Sinalização

O presente esquema de sinalização é aplicável a trabalhos executados exclusivamente e totalmente

em berma, sem que haja qualquer evasão da faixa de rodagem, dentro ou fora das localidades.

Trata-se de um esquema genérico, interpretativo das directrizes emanadas do Decreto Regulamentar

n.º 41/2002, de 20 de Agosto, o Regulamento de Sinalização do Trânsito, e não deve ser aplicado

sem que se tenha conhecimento da globalidade daquelas directrizes.

Page 126: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Trabalhos na Berma

Código Revisão Data Página

FSA100.69 0 10-03-2015 3 de 3

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

A implantação deste esquema de sinalização implica obrigatoriamente que sejam respeitadas as

dimensões das vias para passagem para peões no passeio existente. Caso não, será necessário

implementar um sistema de sinalização que preveja a circulação resguardada de peões.

Page 127: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Abate e Desrame de Arvores

Código Revisão Data Página

FSA100.48 0 10-03-2015 1 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. Caracterização

As tarefas de abate e desrame de árvores, sendo o desrame mais frequente nas telecomunicações,

estão habitualmente relacionadas com a necessidade de proteger os cabos.

Os acidentes mais graves ocorrem normalmente durante o abate, embora o maior número se

verifique no trabalho de desrame; a motosserra é o equipamento responsável pela maior parte dos

ferimentos.

Obviamente que estas operações afetam o meio envolvente e, por vezes, são motivos de

reclamações por parte dos proprietários dos terrenos onde ocorrem as obras.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Manuseamento de equipamentos, máquinas e ferramentas;

Atropelamento;

Sobreesforços;

Projecção e contacto com partículas

Quedas em altura;

Queda de objectos;

Colisões/Capotamento/Encarceramento

Ruído e Vibrações;

Contactos eléctricos

Incêndio;

Explosão;

Afetação da fauna e flora

Impacte visual

Electrocussão

Esmagamento

Cortes e dilacerações

Page 128: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Abate e Desrame de Arvores

Código Revisão Data Página

FSA100.48 0 10-03-2015 2 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

3. Medidas de mitigação

3.1 - Abate de árvores

É proibido abater sobreiros, oliveiras, azinheiras, castanheiros e carvalhos;

Efectuar um reconhecimento do local de abate;

Colocar a sinalização adequada se o abate das árvores interferir com a

circulação de peões ou veículos;

Limpar as imediações da árvore a abater; retirar as pedras salientes do local e

raspar a zona de corte;

Verif icar se o porte da árvore não é curvo e se não existem ramos secos com

risco de queda;

Determinar o sentido da queda;

Determinar a área da queda e impedir a presença de pessoas na mesma;

Util izar uma motosserra adequada, em bom estado de funcionamento e com

manutenção dos disposit ivos de segurança;

A motosserra deverá ser operada por trabalhador habilitado ;

Efectuar o arranque da motosserra, longe de qualquer reservatório ou deposito

que contenha combustível;

Proceder ao abate da árvore, de acordo com as técnicas de abate;

No caso da árvore a abater f icar presa noutra, baixá-la com o auxílio de um

guincho ou tirfor;

Impedir a passagem por debaixo de uma árvore presa, delimitando a respectiva

área;

Page 129: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Abate e Desrame de Arvores

Código Revisão Data Página

FSA100.48 0 10-03-2015 3 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

Na vizinhança de linhas eléctr icas, orientar a direção da queda para fora do

alcance das mesmas, com o auxílio do tirfor;

No caso de proximidade excessiva, solicitar a intervenção dos serviços de exploração da

linha eléctrica;

Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer

no que respeita à população, seguindo as medidas preconizadas na ficha “Exposição ao

Ruído” (FSA0100.58);

No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos

são recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”

(FSA200.9)

3.2 Desrame de árvores

É proibido desramar sobreiros, oliveiras, azinheiras, castanhe iros e carvalhos.

O desrame deve ser feito recorrendo a uma plataforma elevatória.

Se tal não for possível, poderá ser uti l izada uma escada de mão; neste caso, a

escada poderá ser apoiada ao tronco da árvore apenas na condição de este se

apresentar são e for nit idamente capaz de suportar o exigido. Da mesma, forma

só poderão ser escaladas árvores ou troncos que se apresentem sãos

No caso do trabalho se efectuar a uma altura superior a 2 metros, uti l izar

sistema antiqueda adequado (ver trabalhos em altura).

Util izar serra manual ou motosserra adequada, em bom estado de

funcionamento e com manutenção dos disposit ivos de segurança.

A motosserra deverá ser operada por trabalhador habilitado.

No caso de proximidade excessiva a linhas eléctr icas em tensão, contactar os

serviços de exploração da linha elétr ica e acordar o processo de execução

(consignação ou isolamento das partes em tensão).

Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer

no que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas na ficha “Exposição ao

Ruído” (FSA100.58)

No final do trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos

recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra” (FSA009.3)

Page 130: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Abate e Desrame de Arvores

Código Revisão Data Página

FSA100.48 0 10-03-2015 4 de 4

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

3.3 Resíduos florestais

o Tanto no abate, como no desrame ou desmatação o corte deve restringir-se ao estritamente

necessário.

o Os resíduos florestais devem ser removidos do local de corte e devem ser submetidos a um

processo de valorização.

A prática implementada consiste em triturá-los, com o auxílio de uma estilhadeira, guardá-los

em ambiente adequado, pelo tempo necessário em função das suas características e

devolvê-los ao meio em local indicado pelas partes interessadas.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Capacete de protecção

- Luvas de protecção mecânica

- Calçado de segurança com palmilha e biqueira de aço

- Sistema de protecção antiqueda (trabalhos em altura)

- Casaco de trabalho de alta visibilidade

- Protectores auriculares (utilização da motosserra)

- Viseira de protecção em rede para operador de motosserra

- Calças com entretela de segurança (utilizador da motosserra)

- Recipientes para deposição de resíduos

Page 131: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Circulação de Máquinas e Viaturas

Código Revisão Data Página

FSA100.67 0 10-03-2015 1 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

Assinatura:

Assinatura:

1. Caracterização

Esta ficha tem por objectivo transmitir os perigos e aspectos ambientais associados à movimentação

de máquinas e viaturas pesadas no transporte de materiais.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Queda de carga

Colisão/Capotagem;

Atropelamento/Esmagamento;

Incêndio/Explosão;

Emissões atmosféricas;

Derrame de combustíveis.

3. Medidas de mitigação

Efectuar os planos de manutenção e revisão periódicos;

o Verificar o nível de óleo;

o Travões;

o Direcção;

o Pressão dos pneus;

o Dispositivos de sinalização;

o Nível de ruído.

Respeitar o limite máximo de velocidade e todas as disposições legais em vigor do Código da

Estrada;

Somente pessoal habilitado deve conduzir as máquinas;

Usar roupas que não dificultem os movimentos e calçado de segurança;

Subir e descer usando ambas as mãos e subir sempre de frente para o camião e pelos locais

apropriados para tal;

Não subir e descer do veículo com o mesmo em movimento;

Quando estacionar, retirar as chaves da ignição e fechá-lo;

Antes de colocar o camião em marcha, confirmar que não existe ninguém em redor do

mesmo;

Estacionar a viatura em local adequado para o efeito. Caso não exista, estacionar

preferencialmente, em locais ande não se danifique a vegetação existente nem perturbe a

passagem de viaturas ou pessoas;

Page 132: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Circulação de Máquinas e Viaturas

Código Revisão Data Página

FSA100.67 0 10-03-2015 2 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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Acondicionar correctamente o material, para que não ocorram quedas durante o transporte;

No caso do material a transportar se tratar de resíduo, adoptar as seguintes medidas:

o Acondicionar devidamente os resíduos de forma a evitar misturas entre si;

o Os resíduos líquidos ou pastosos são acondicionados em embalagens estanques

cuja taxa de enchimento não deve exceder os 98%;

o Os resíduos sólidos são transportados em veículos de caixa fechada ou, pelo menos,

com a carga devidamente coberta;

Sinalizar as zonas de passagem perigosas;

Devem ser definidos caminhos para os peões sempre que necessário;

Ter em atenção as condições do terreno durante a movimentação das máquinas;

Sinalizar a via pública, quando necessário;

Sinalização de máquinas em movimento.

4. Equipamentos de protecção individual e ambiental

Capacete de protecção;

Luvas de protecção mecânica;

Calçado de segurança;

Colete reflector.

Page 133: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
Page 134: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
Page 135: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
Page 136: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
Page 137: FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Ficha de Segurança e Ambiente

Berbequim

Código Revisão Data Página

FSA300.3 0 12-03-2015 1 de 2

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)

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1. Caracterização

Esta instrução tem por finalidade estabelecer as regras para a correcta utilização de berbequim

eléctrico.

2. Perigos e Impactes ambientais mais frequentes

Perfuração

Choque eléctrico

Exposição ao ruído

Incomodidade de pessoas

Projecção de partículas

Queimaduras

3. Medidas de mitigação

Desligar da rede eléctrica antes de mudar a broca. A bucha será aberta utilizando a chave

adequada;

Utilize brocas apropriadas para cada tipo de material;

Não deixar que as brocas entrem em sobreaquecimento;

As brocas não podem ser excessivamente pressionadas contra a superfície a furar sob pena de

fracturarem;

Não alargar o furo oscilando a broca em redor do mesmo; utilizar uma broca de diâmetro superior;

As peças de tamanho reduzido serão perfuradas desde que convenientemente apertadas em torno

de bancada.

Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no

que respeita à população, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”

(FSA100.58) e “Emissão de Ruído” (FSA100.59).

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Ficha de Segurança e Ambiente

Berbequim

Código Revisão Data Página

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4. Equipamento de protecção individual e ambiental

Óculos de protecção

Protecções auriculares

Luvas de protecção

Botas de protecção