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FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Professor PDE / 2010

Título: Estímulos sensoriais auditivos e táteis auxiliando no ensino e aprendizagem de alunos com baixa visão e cegos /Adaptações curriculares.

Autor: CARMEM HIDEKO OKAWA

Escola de Atuação : Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Município : Maringá

Núcleo Regional de Educação: Maringá

Orientador: Profª Regina de Jesus Chicarelle

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Maringá

Disciplina/Área : Educação Especial

Produção Didático-pedagógica: Unidade Didática: Atividades de estimulação sensorial (auditivas e táteis)/adaptações curriculares

Relação Interdisciplinar: multidisciplinar

Público Alvo :

Alunos do Centro de Atendimento Especializado – Deficiência Visual (CAE-DV) da Escola.

Localização:

Avenida Tuiuti, 1197 – Morangueira

87.040-360 - Maringá

Apresentação:

Esta unidade didática visa atender alunos de baixa visão e cegos que apresentam dificuldades no ensino comum através de experiências e atividades táteis e auditivas que proporcionarão situações e materiais diversificados, oportunizando adequação, flexibilização e adaptações que tornarão significativas os conteúdos curriculares. Essas alternativas educacionais possibilitarão a ampliação de conhecimentos , a eficiência visual, a continuidade no processo educacional pois as estimulações sensoriais para esses alunos especiais, são requisitos essenciais para garantir o processo pedagógico educacional.

Palavras-chave Estímulos táteis/auditivos;aprendizagem;adaptações

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Material Didático - Unidade Didática

A) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professora PDE: Carmem Hideko Okawa

Área PDE: Educação Especial

NRE: Maringá

Professora orientadora: Regina de Jesus Chicarelle

IES Vinculada: Universidade Estadual de Maringá – UEM

Escola de Implementação: Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes -Ens.

Fundamental, Médio e Profissional.

Público objeto da intervenção: Alunos do Centro de Atendimento

Especializado da Área de Deficiência Visual do Estabelecimento.

B) TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Aplicação de Estímulos Sensoriais (auditivos/táteis) no Ensino-aprendizagem

para Alunos de Baixa Visão e Cegos / Adaptações Curriculares.

C) TÍTULO

ESTÍMULOS SENSORIAIS AUDITIVOS E TÁTEIS AUXILIANDO NO ENSINO E

APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM BAIXA VISÃO E CEGOS /Adaptações

Curriculares.

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D) INTRODUÇÃO

A percepção constitui um dos principais temas da Psicologia, pois há

sempre estímulos externos e internos responsáveis pelos comportamentos

humanos. Segundo Tiedermann(1985.p.IX), denominamos de estímulos “àqueles

aspectos do ambiente e do organismo que são percebidos. A percepção é a porta

de entrada para toda a informação que a pessoa recebe e processa.”Através

desta porta, que é um meio de observação dos cientistas, os pesquisadores

estudam o funcionamento do cérebro e os processos mentais decorrentes dessa

observação. Muitas escolas surgem a partir destes estudos, focalizando a

atenção para a influência da percepção e a consequente mudança de

comportamento no processo de aprendizagem.

Percepção , “é o ato ou efeito de conhecer os objetos em suas qualidades

ou relações. Implica em integração de estímulos e atribuição de significados aos

mesmos, ou seja, em interpretações pessoais a respeito de diferentes

objetos.”(RECURSOS PEDAGÓGICOS NA APRENDIZAGEM 1999;p.35.).

Portanto, para que ocorra uma aprendizagem eficiente e de qualidade, algumas

vias de acesso ao mundo exterior terão oportunidades de experiências e

atividades que não incluem a visão, para garantir a continuidade do processo de

aprendizagem.

Neste trabalho vamos considerar alguns pontos:

1 - A estimulação sensorial é significativa? É oferecida?

Sabemos que a visão é o principal canal sensorial por meio do qual

recebemos a maioria dos estímulos para o nosso desenvolvimento. A

aprendizagem visual depende não apenas do olho, mas também da capacidade

do cérebro de realizar funções, de capturar, de selecionar, de organizar, de

associar, de relacionar mensagens inteligentes. Os alunos que apresentam

necessidades educativas especiais requerem atenção individualizada,

atendimento complementar e ações docentes específicas. Isto implica em

preparação, estudos, recursos adequados, dedicação, apoio da direção,

flexibilização e adaptação curricular e de materiais.

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Piaget (Seis Estudos de Psicologia;1978;p.73-77) salienta que as

estruturas cognitivas se constroem de forma progressiva e não são inatas,

aprender a aprender é possível também com pessoas com deficiências, por mais

desfavorável sejam as condições biológicas. As estruturas cognitivas embora

produzidas a partir de uma estrutura biológica não estão prontas e acabadas; são

geradas e modificadas na interação constante com o meio. Os aspectos

perceptivos, cognitivos e sociais não podem ser perdidos de vista na educação

das pessoas com necessidades educativas especiais, independente da

prioridade dos aspectos adotados.

Os sentidos têm características e potencialidades para todas as pessoas.

As informações táteis e auditivas muitas vezes são mais desenvolvidas nas

pessoas de baixa-visão e cegas porque elas recorrem a esses sentidos com mais

frequência para decodificar e guardar na memória as informações. O

desenvolvimento aguçado desses órgãos é resultado de contínua ativação, de

contínua estimulação, por força da necessidade. A habilidade para desenvolver e

ampliar varia de acordo com as experiências, as qualidades de material, a

exploração, a estimulação, as informações para a construção do conhecimento.

O maior órgão do corpo, a pele, é uma vasta superfície que reveste a maior

parte do nosso corpo. Assim, ela nos proporciona informações a respeito da

realidade que nos cerca principalmente quando o principal órgão de informação ,

que é a visão, está prejudicada parcialmente (alunos com baixa visão) ou

totalmente (cegos).

É necessário implementar medidas pedagógicas que garantam esse

acesso e permanência à aprendizagem e ao conhecimento cabendo à escola,

revisão do currículo e suas possibilidades. Sabemos que muitas dificuldades

ocorrem no ensino comum e, com a inclusão, um conjunto de ações deverão ser

tomadas para atender às peculiaridades desses sujeitos, isso porque as pessoas

diferem na habilidade de usar a visão. Portadores do mesmo grau de acuidade

visual podem apresentar níveis de desempenho diferentes.

As adequações curriculares constituem possibilidades educacionais de

atuar frente às dificuldades dos alunos. Pressupõem que se realize a adequação

do currículo do ensino comum , quando necessário, para torná-lo apropriado às

peculiaridades dos alunos com necessidades educativas especiais. Não um novo

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currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de adaptações. Neste

aspecto, as pesquisas elaboradas de Barraga (1985), Frostig (1964) e Faye

(1972) são de suma importância na possibilidade da melhoria da qualidade do

resíduo visual após treinamento. Barraga propõe um programa para o

desenvolvimento da eficiência do funcionamento visual aos indivíduos de baixa

visão. Este programa leva em consideração as dificuldades perceptivas tais

como:

discriminação de detalhes, movimento, profundidade, figura-fundo, organização e estruturação do espaço, e a atenção concentrada. Tem como objetivos favorecer o controle do mecanismo visual e desenvolver capacidades de discriminar, enfocar, fixar e manter o olhar; interpretar as imagens visuais e oportunizar aquisição da consciência visual.(BARRAGA,1977,p.15)

Muitos professores não usam, ou pouco usam os meios multisensoriais.

Esses conhecimentos, essas aplicações, facilitariam a aprendizagem. Não basta

somente incluir o aluno-pessoa no ensino comum É preciso oferecer condições

para sua permanência ,continuidade e oportunidade .

A percepção visual é uma função bastante complexa.

Para Figueira (1966;p.8-23), os sentidos têm características e

potencialidades para todas as pessoas. As informações táteis e auditivas muitas

vezes são mais desenvolvidas nas pessoas de baixa-visão e cegas porque elas

recorrem a esses sentidos com mais frequência para decodificar e guardar na

memória as informações. O desenvolvimento aguçado desses órgãos é resultado

de contínua ativação, de contínua estimulação, por força da necessidade. A

habilidade para desenvolver e ampliar varia de acordo com as experiências, a

qualidade de material, a exploração, a estimulação, as informações para a

construção do conhecimento. A aprendizagem visual depende não apenas do

olho, mas também da capacidade do cérebro de realizar funções, de capturar, de

selecionar, de organizar, de associar, de relacionar mensagens inteligentes.

Ainda Figueira (1966 p.15) salienta que a criança deficiente visual

necessita de estimulação auditiva na organização de suas percepções, como se a

audição atuasse monitorando as outras experiências perceptivas. Dessa forma a

estimulação precoce se faz necessária para que não ocorram grandes

defasagens nos primeiros anos de vida, base para o seu desenvolvimento

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psiconeuromotor.

Os alunos que apresentam necessidades educativas especiais

requerem atenção individualizada, atendimento complementar e ações docentes

específicas. Isto implica em preparação, estudos, recursos adequados,

dedicação, apoio da direção, flexibilização e adaptação curricular e de materiais.

Essas adaptações realizam-se de acordo com as necessidades dos alunos,

podendo ser reduzidas ou mais intensas, dependendo das necessidades

identificadas.

“O espaço que nos cerca e os objetos contidos podem ser percebidos através de várias modalidades sensoriais. Percepção de espaço, distância, profundidade e tamanho são informações que no nosso dia–a-dia, todos os órgãos do sentido estão simultânea e constantemente fornecendo “ Quanto mais abundante forem as informações, maior a probabilidade de um julgamento correto do espaço e dos objetos nele contidos” (SIMÕES-TIEDERMAN, 1985, p. 87-99).

Portanto, a visão está estritamente relacionada com atividades sensoriais,

particularmente o tato e a sinestesia. Ver é uma função independente, é

interpretada ao psicossomático da criança: sua postura, coordenação, Inteligência

e sua personalidade. Sendo a visão o mais complexo dos sentidos, permite, entre

outros, relato minucioso de noções específicas: posição, forma, cor, tamanho e

distância. Por isso ,a importância da visão na educação, socialização e

aprendizagem da criança.

A estimulação visual é um conjunto de procedimentos que permite o uso da

visão de maneira adequada, funcional e em condições de aprendizagem. A

capacidade funcional da visão é independente da acuidade visual ou patologia. As

pessoas se diferenciam na habilidade de usar a visão, podendo apresentar maior

ou menor grau de potencial para o desenvolvimento. A capacidade e a eficiência

visual podem ser aprendidas através de um programa sequencial de experiências

visuais e em conjunto com outras habilidades.

Barraga (1977,p.9), desenvolveu e estruturou em sua pesquisa, uma

proposta, junto com os alunos de baixa visão, para realizar um conjunto de

atividades de forma hierarquizada, objetivando desenvolver três funções : a

óptica, a óptica-perceptiva e a função viso-perceptiva. Parte de princípios

básicos que consistem no seguinte:

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enxergar não é habilidade inata, é aprendida;

as pessoas diferem na habilidade de usar a visão. Portadores do mesmo grau de acuidade visual podem apresentar níveis de desempenho diferentes;

a capacidade e a eficiência visual podem ser aprendidas através de um programa seqüencial de experiências visuais.

a eficiência visual, isto é, a eficiência funcional da visão não é independente da acuidade visual;

80% ou mais da população de deficientes visuais apresentam alguma visão residual utilizável para fins educacionais;

Funcionamento visual: é interpretar o que a criança vê;

Estimulação visual: é a apresentação de objetos e materiais visíveis numa seqüência coerente e ordenada para permitir e obter desenvolvimento perceptivo visual.(BARRAGA ,1977,p.9)

Para que a inclusão ocorra, o professor deve saber o que deve fazer

para que ele aprenda como os outros. Como ele aprende? Como posso

melhorar a sua aprendizagem , o seu desempenho? Que alternativas eu tenho

para conseguir a construção do conhecimento que é minha meta?

A privação sensorial decorrente de imperfeições visuais, pode inibir o

desenvolvimento estrutural e funcional da retina e das vias nervosas de

recepção visual no cérebro, comprometendo o processo visual total e as

consequentes possibilidades de aprendizagens. O acesso ao atendimento

diferenciado, diversificado e especializado para possibilitar a aprendizagem é

nossa proposta de trabalho.

2 – O Centro de Atendimento Especializado – Deficiência Visual

(CAE_DV) .

Este Estabelecimento, Col.Est.Branca da Mota Fernandes - Ensino

Fundamental e Médio, possui um Centro de Atendimento Especializado na área

da Deficiência Visual (CAE-DV) ,autorizado para funcionar pela Resolução n.

1889/89 de 11/07/89. Este Centro de Atendimento Especializado, tem por

finalidade o atendimento , isto é, o apoio educacional de intervenção aos

indivíduos com necessidades educativas especiais, especificamente na área

visual. Oferece programas de: Educação Precoce/Estimulação Precoce(0 a 3

anos), Apoio ao Pré-Escolar(4 a 6 anos), (Engloba o atendimento Pré-Escolar),

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Apoio à Escolaridade (a partir dos 7 anos),Educação Especial Supletiva e o

atendimento à comunidade. Também oferece atendimento complementares

específicos de: Braille, Soroban, Orientação e Mobilidade, Atividades de Vida

Autônoma e Social(AVAS), Ampliação de Figuras e Textos/materiais adaptados,

Informática Específica, Treinamento Óptico.

Na atividade educacional, muitos são os critérios adotados no plano de

trabalho docente, e o objetivo de ensinar o conteúdo, dar continuidade ao

processo educacional, é grande parte desta atividade. A articulação entre teoria e

prática se estabelece adequadamente quando há envolvimento e participação no

processo. O entendimento das partes e do todo, possibilita que este material

didático com atividades encadeadas, de forma que a ampliação dos

conhecimentos ocorra de forma prazerosa e cheia de significação social,

assegurando a continuidade do processo educacional.

Neste trabalho realizaremos uma unidade didática. Uma unidade didática é

“um conjunto ordenado de atividades estruturadas e articuladas para atingir um

objetivo educativo em relação a um conteúdo” (Coll, 1996).

E) OBJETIVO GERAL

Desenvolver estudos e atividades de Estimulação Sensorial,( tato e audição),

para auxiliar na aprendizagem e bom desempenho educacional dos alunos de

baixa visão e cegos, utilizando práticas educativas que possam interagir os

estímulos sensoriais com as diversas áreas do conhecimento .

F) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

identificar e aplicar recursos que possam desenvolver os sentidos

remanescentes: tato,audição, organizando imagens sonoras, táteis, visuais

e cinestésicas para facilitar o conhecimento e a aprendizagem, visando

melhorar a eficiência visual e a produtividade educacional;

resgatar a importância das adaptações curriculares no ensino-

aprendizagem dessa clientela, respeitando ritmo, produtividade,

temporalidade, adaptabilidade;

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experimentar novas alternativas educacionais visando melhorar a acuidade

visual, a produtividade e eficiência educacional.

estudar a especificidade da percepção tátil e sonora em paralelo a outras

áreas do conhecimento.

compreender que a percepção tátil, a ampliação e as experiências auditivas

facilitarão a compreensão e a assimilação dos conteúdos e objetivos

propostos pelas diversas áreas do educacionais.

Motivar os alunos a atribuírem a real importância dessas adaptações,

provocando discussões e reflexões sobre o material apresentado e

estabelecendo relações e conclusões contribuindo na construção do

conhecimento.

Aplicar atividades específicas de estimulação.

G) Abordagem metodológica

Fundamentando-se nestes aspectos, do conhecimento de outras

disciplinas e seus contextos, direcionaremos e relacionaremos as temáticas.

Ações Previstas:

Ação

n.

data Ação objetivos

1 12/09 -

13/09

e14/09

- atividades para habilidades motoras básicas de coordenação tátil motora: a. coordenação motora fina: tampar, destampar,pintar, desenhar, colar, fazer e desfazer nós, laços, amassar, fazer bolinhas, rolinhos ,enfiar, desenfiar, abotoar, desabotoar, rasgar, cortar, b. coordenação motora global: coordenação estática (músculos em repouso) e dinâmica (em movimento) c. coordenação viso motora: movimentos coordenados da visão e mãos: simultâneos, alternados e dissociados. d. percepção de espaço (vertical :para cima;para baixo; horizontal: direita,esquerda; tridimensional: altura,largura,espessura/profundidade), distância , profundidade, forma e tamanho

Desenvolver e

ampliar habilidades

básicas de

sensibilidade tátil.

2 15 /09

e

- estimulação sonora diversa : na sala de aula: abrir e fechar portas, janelas, cortinas, armários, ventilador; - no banheiro: descarga, pia, torneira, papel;

-identificar,

reconhecer,

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20/09 -no pátio: vassoura, balde, passos, conversas, homem, mulher, criança, - sons diversos: carro, caminhão sirene, vento, pássaros, animais, rádio, sirene, sons musicais, materiais ou objetos; bandinha

discriminar,

perceber e localizar

diferentes sons

existentes;

H) RESULTADO FINAL

Reconhecer as contribuições dos conteúdos abordados permitindo a

ampliação e aprendizagem do aluno.

Apresentação dos materiais pedagógicos confeccionados em exposição.

I) AVALIAÇÃO

A avaliação será constante e contínua com a participação do aluno durante

todo o processo da aplicação deste material didático. O princípio básico para

avaliação será respeitar a individualidade, a capacidade de aprendizagem e

assimilação, a temporalidade, a adaptabilidade e o ritmo próprio. Verificar se os

alunos atingiram os objetivos propostos para que, se necessário, reorientar a

ação pedagógica .

J) CRONOGRAMA

Cronograma de

Desenvolvimento

Meses 2011

Mai Jun Jul Ag Set Out Nov Dez

Produção Material

Didático-Pedagógico

X X X X X X

Implementação do

Projeto Pedagógico na

Escola

X X X

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k) CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desafio da inclusão escolar como nova perspectiva, deve repensar e

reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não apenas criar

oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com

necessidades educativas especiais, mas, sobretudo, garantir condições

indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender. É necessário

valorizar a aprendizagem e trabalhar não só as dificuldades mas também as

potencialidades, Isto é, o que ele faz e é capaz de fazer, garantindo seus direitos

de cidadania, num trabalho integrado da família-aluno-escola-sociedade.

As adequações curriculares constituem possibilidades educacionais de

atuar frente às dificuldades dos alunos. Pressupõem que se realize a adequação

do currículo do ensino comum , quando necessário, para torná-lo apropriado às

peculiaridades dos alunos com necessidades educativas especiais. Não um novo

currículo, mas um currículo dinâmico, flexível, acessível.

O atendimento adequado de situações estimuladoras para esse alunos

farão a diferença no processo de desenvolvimento global .

REFERÊNCIAS

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