ficha - automedicação
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As formadoras: Glória Ribeiro e Raquel Marques Pág. 1
Unidade de Competência 3: Compreender que a qualidade de vida e bem-estar implicam a capacidade de acionar
fundamentada e adequadamente intervenções e mudanças biocomportamentais, identificando fatores de risco e deproteção, e reconhecendo na saúde direitos e deveres em situações de intervenção individual e do coletivo.
Núcleo Gerador: Saúde (S)
Domínio Tema Competência Critérios de evidência
DR3Medicinas eMedicação
Reconhecer os direitos
e deveres dos cidadãos
e o papel da
componente científica
e técnica na tomada de
decisões racionaisrelativamente à saúde
Sociedade Atuar no campo da saúde, entendendo-o como um campo
composto por instituições com competências especializadas na produção
e distribuição de medicamentos, mas incluindo também áreas de
liberdade, desigualdade e conflito.
Tecnologia Atuar no relacionamento com serviços e sistemas de saúde
reconhecendo as possibilidades de escolha e os limites da
automedicação, bem como intervindo no sentido de conhecer a
fiabilidade de técnicas e produtos para a saúde.
Ciência Atuar na promoção e salvaguarda da saúde recorrendo a
conhecimentos científicos para a tomada de posição em debates de
interesse público sobre problemas da saúde (planeamento familiar,
terapêuticas naturais, toxicodependência, etc.), suportando essas
posições em análises matemáticas que permitam perspetivar medidas de
forma consistente.
AUTOMEDICAÇÃO
O que é a automedicação? É a utilização de medicamentos sem a prescrição, orientação ou supervisão médica.
Quais os motivos que levam as pessoas a recorrer à automedicação? Os motivos mais referidos pela
população são os seguintes:
Problema de saúde simples Problema de saúde recorrente Medicamentos de venda livre
Dificuldade em conseguir consulta médica Preço excessivo das consultas médicas particulares
De que forma é feita a automedicação?
Experiência própria Orientação de amigos, vizinhos, familiares
Acesso a informação Influência do estabelecimento farmacêutico
Quais os riscos da automedicação?
Existem muitos, pertencendo ao grupo de maior risco bebés, crianças, grávidas, lactantes e doentes crónicos.
Diagnóstico incorrecto da doença Escolha de uma terapia inadequada
Administração incorrecta do medicamento Uso de dosagem insuficiente ou excessiva
Disfarçar sintomas de uma patologia mais grave Utilização do medicamento por período curto ou prolongado
Possibilidade de efeitos indesejados graves Risco de dependênciaPossibilidade de reacções alérgicas por falha na identificação dos nomes comerciais
ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE PAREDES
Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) – NívelSecundário
SSoocciieeddaaddee,, TTeeccnnoollooggiiaa ee CCiiêênncciiaa 22001111//22001122
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É possível fazer automedicação de forma responsável? Sim, entendendo-se que se trata do uso responsável
de medicamentos isentos de prescrição médica, para cuidar sozinho de males ou sintomas menores.
De acordo com a OMS: “A auto-medicação é amplamente praticada seja nos países em desenvolvimento seja
nos desenvolvidos. Os medicamentos têm que ser aprovados como sendo seguros e eficazes para a auto-
medicação pelas autoridades sanitárias nacionais. Tais medicamentos são usados normalmente para a prevenção
e o tratamento de males menores, ou sintomas que não precisam de consulta médica. Em algumas doenças
crónicas recorrentes, após um diagnóstico e uma prescrição inicial, uma auto-medicação é possível, com o médico
mantendo um papel de consultor.
() A auto-medicação responsável pode:
• ajudar a prevenir e tratar sintomas e males menores que não precisam de consulta médica;
• reduzir a crescente pressão sobre os serviços médicos para os cuidados de males menores, principalmente
quando os recursos humanos e financeiros forem limitados;
• aumentar a disponibilidade dos cuidados com a saúde para populações que residam em áreas rurais ou remotas, onde o acesso aos serviços médicos forem difíceis;
• permitir aos pacientes que controlem suas próprias doenças crónicas”.
WHO Expert Committe on National Drug Policies (1995)
Qual a situação em Portugal?
A lei portuguesa define 41 situações que são passíveis de auto-medicação.
A lista foi elaborada em 2003 por representantes da Ordem dos Médicos e dos Farmacêuticos, da Associação
Nacional de Farmácias e da indústria farmacêutica.
Alguns exemplos de medicamentos abrangidos pela lei: Contracepção de emergência; métodos contraceptivos;dores musculares, de dentes e de cabeça ligeiras e moderadas; contusões; feridas superficiais; febre; tosse;
rouquidão; congestão nasal; diarreia; prisão de ventre; endoparasitoses intestinais; queimaduras de primeiro grau;
vómitos e azia; hemorróidas; tratamento local de varizes; irritação ocular.
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Com base nos seus conhecimentos e na sua experiência pessoal comente cada uma das
afirmações seguintes:
a) Eu não tomo antibióticos, a não ser que sejam prescritos pelo médico.
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b) Para conseguir uma consulta médica tenho que esperar pelo menos uma semana!
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c) Não preciso de receitas médicas, porque confio totalmente no meu farmacêutico.
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d) Não falto ao trabalho por causa duma dor de cabeça.
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e) Já me automediquei várias vezes, mas nunca o faço com os meus filhos.
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f) De certeza que umas vitaminas nunca me poderão fazer mal!
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g) Não vou ao médico só para ele me diagnosticar uma gripe!
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h) Nunca me automedico, porque conheço os perigos duma ingestão errada de medicamentos.
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Bom Trabalho! Bom Trabalho! Bom Trabalho! Bom Trabalho!