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FIBRA RETORNA AO EDIFÍCIO GOV. PARIGOT DE SOUZA D esde 25 de março último, o escritório central da Fundação, em Curitiba, ocupa todo o 5 o andar, metade do 9 o e uma parte do térreo do Edifício Governador Parigot de Souza - foto acima - na rua Comendador Araújo 551, no centro da capital paranaense. É o mesmo prédio onde está instalada a Itaipu Binacional. A compra, em 1988, do edifício Parigot de Souza, que abrigava na época a Diretoria do Banco Bamerindus, foi o primeiro investimento da FIBRA em imóveis (ver Fibra noticias n° 1/nov-89). Naquela oportunidade, a Fundação ocupou dois pavimentos - sua primeira sede própria. Nos demais andares foram instalados todos os escritórios da ITAIPU em Curitiba. Em 1990, com a transferência dos escritórios da patrocinadora de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília para Curitiba, a FIBRA mudou sua sede para um novo imóvel recém adquirido, o 24° andar do Centro Comercial Itália (CCI), na rua Marechal Deodoro 630 (ver Fibranotícias n° 5/nov-90 pg. 3) local onde permaneceu até março deste ano, quando voltou ao Parigot de Souza. Maior eficiência nos serviços prestados aos participantes Entre as vantagens da mudança destaca-se a proximidade com o local de trabalho de signiicativa parcela dos participantes ativos e com os dirigentes da patrocinadora. Essa convivência diária, ao mesmo tempo que facilita o diálogo permite uma fiscalização mais direta e imediata da atuação da FIBRA em todos os detalhes. A prática de "portas abertas", que tem caracterizado a atual gestão da FIBRA, vai ser posta à prova com maior intensidade. Agora, a componente da proximidade vai entrosar cada vez mais a Fundação com uma parcela maior de seus participantes. Os aposentados e pensionistas continuarão contando, no novo local, com adequadas condições de atendimento. i \ l U \ \4-N ?s * í v.->s>° V K Fibranotícias n° 5 fi Além de tudo, um bom negócio Antes de desocupar o 24° andar do CCI. em 25 de março, a FIBRA já havia assinado contrato de locação, com vigência a partir de 1 o de abril, com a Esso Brasileira de Petróleo. Aquela empresa multinacional vai dar continuidade ao seu projeto de concentrar em Curitiba, nos seis andares de propriedade da Fundação já alugados no CCI. todas as suas atividades administrativas e financeiras para a América Latina - objeto de matéria publicada no Fibranotícias n° 74, de dezembro de 2000. Assim, os custos da mudança não deverão onerar a FIBRA. Estima-se que em nove meses estes custos estejam ressarcidos, pois, além de receber o aluguel, a Fundação deixará de pagar as taxas de condomínio daquele imóvel. Além disso, compartilhando algumas despesas da infra-estrutura do Edifício Governador Parigot de Souza, a FIBRA vai reduzir consideravelmente o custo administrativo de manutenção da sua nova sede.

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FIBRA RETORNA AO EDIFÍCIO GOV. PARIGOT DE SOUZA

Desde 25 de março último, o escritório central da Fundação, em Curitiba, ocupa todo o 5o andar, metade do 9o e uma parte do térreo do Edifício

Governador Parigot de Souza - foto acima - na rua Comendador Araújo 551, no centro da capital paranaense. É o mesmo prédio onde está instalada a Itaipu Binacional. A compra, em 1988, do edifício Parigot de Souza, que abrigava na época a Diretoria do Banco Bamerindus, foi o primeiro investimento da FIBRA em imóveis (ver Fibra noticias n° 1/nov-89). Naquela oportunidade, a Fundação ocupou dois pavimentos - sua primeira sede própria. Nos demais andares foram instalados todos os escritórios da ITAIPU em Curitiba. Em 1990, com a transferência dos escritórios da patrocinadora de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília para Curitiba, a FIBRA mudou sua sede para um novo imóvel recém adquirido, o 24° andar do Centro Comercial Itália (CCI), na rua Marechal Deodoro 630 (ver Fibranotícias n° 5/nov-90 pg. 3) local onde permaneceu até março deste ano, quando voltou ao Parigot de Souza.

Maior eficiência nos serviços prestados aos participantes

Entre as vantagens da mudança destaca-se a proximidade com o local de trabalho de signiicativa parcela dos participantes ativos e com os dirigentes da patrocinadora. Essa convivência diária, ao mesmo tempo que facilita o diálogo permite uma fiscalização mais direta e imediata da atuação da FIBRA em todos os detalhes. A prática de "portas abertas", que tem caracterizado a atual gestão da FIBRA, vai ser posta à prova com maior intensidade. Agora, a componente da proximidade vai entrosar cada vez mais a Fundação com uma parcela maior de seus participantes. Os aposentados e pensionistas continuarão contando, no novo local, com adequadas condições de atendimento.

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? s * í v . - > s > ° V K

Fibranotícias n° 5

fi Além de tudo, um bom negócio

Antes de desocupar o 24° andar do CCI. em 25 de março, a FIBRA já havia assinado contrato de locação, com vigência a partir de 1o de abril, com a Esso Brasileira de Petróleo. Aquela empresa multinacional vai dar continuidade ao seu projeto de concentrar em Curitiba, nos seis andares de propriedade da Fundação já alugados no CCI. todas as suas atividades administrativas e financeiras para a América Latina - objeto de matéria publicada no Fibranotícias n° 74, de dezembro de 2000.

Assim, os custos da mudança não deverão onerar a FIBRA. Estima-se que em nove meses estes custos estejam ressarcidos, pois, além de receber o aluguel, a Fundação deixará de pagar as taxas de condomínio daquele imóvel. Além disso, compartilhando algumas despesas da infra-estrutura do Edifício Governador Parigot de Souza, a FIBRA vai reduzir consideravelmente o custo administrativo de manutenção da sua nova sede.

EDITORIAL

ITAIPU TEW NOVO DGB

rs _

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Flagrante da posse - No primeiro plano, da esquerda para a direita: Olivia Zanelía. Euctióes Scaico. Antonio José Correia Ribas e o diretor-geral paraguaio da ITAIPU. Federíco Zayas.

Com a saída de Euclides Scaico, que assumiu a Secretaria-gera! da Presidência da República, o engenheiro civil Antonio José Correia Ribas foi

nomeado diretor-geral brasileiro da ITAIPU. Com 48 anos, nascido em Curitiba e diplomado pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), Ribas foi diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná entre 1983 e 1990. Depois de um período de dez anos na inicitiva privada, foi designado, em maio de 2000, para a Diretoria de Coordenação da ITAIPU. O engenheiro civil Olivio Zaneila. que ocupava o cargo de assistente do diretor de Coordenação, assumiu a vaga deixada por este e é novo diretor de Coordenação da ITAIPU.

RANGEL NA DIRETORIA DA PREVIPAR

O diretor administrativo e financeiro da FIBRA, Silvio Renato Rangel Silveira, foi eleito para a Diretoria da Previpar -

Associação dos Fundos de Pensão do Paraná. Por decisão da Assembléia Geral Extraordinária que o elegeu, será o coordenador das Câmaras Técnicas, com a responsabilidade de elaborar o plano de atividades para o exercício.

Ex superintendente de Informática da Itaipu Binacional Rangel acumula cinco anos de experiência no campo da previdência complementar. Em 1997, foi designado para exercer o cargo de diretor administrativo e financeiro da Fundação Itaipu-BR. com mandato de três anos, e reconduzido, em 2000, para uma nova gestão.

TENTAR COMPREENDER AS PESSOAS

Muitas vezes encontramos, em pensamentos expressos por outros, a exata formulação daquilo que, em determinado momento,

gostariamos de dizer. Este artigo do presidente da VARIG, Osires Silva, publicado na revista ícaro Brasil de março deste ano, tem muito a ver com a FIBRA e o seu futuro. Se pretendemos que a nossa entidade continue a desempenhar seu papel de instrumento útil para o desenvolvimento do nosso pais e a tranqüilidade de nossas famílias, o exemplo de Roosevelt é um padrão a ser seguido. Vamos "trabalhar sobre as diferenças" para entender o outro: cumpriremos, assim, nossa missão.

O artigo "Mesmo tendo sofrido um ataque de poliomielite que o deixou paralitico para o resto da vida. o presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt foi um dos grandes lideres da vitória aliada no período anterior e durante a Segunda Guerra Mundial.

A doença, que poderia ter abatido a muitos, expandiu sua mente, seu contato com o mundo e com as pessoas. Transformou a convivência humana num forte e permanente vinculo, indispensável para sua existência fisicamente limitada.

Com grande intensidade Roosevelt procurava se aproximar de cada interlocutor, para entender suas idéias, captar suas emoções e. fundamentalmente, procurar se colocar no lugar dele. Isto se tomou seu ponto forte, marcando sua presença e sua personalidade.

Este exemplo é uma lição para cada um de nós que. na maioria das vezes, procuramos ocupar o centro dos acontecimentos, perdendo por não olhar ao nosso redor; deixando escapar importantes aspectos dos seres humanos, que engrandecem e enobrecem as pessoas.

A história do progresso no mundo foi construído por empreendedores - pessoas que olharam, viram e enxergaram o que passou despercebido por outras. Trabalharam sobre as diferenças e acabaram na vanguarda da estrada do sucesso. Percorreram caminhos de risco, embrenhando-se no descon­hecido. municiados e embalados por suas convicções e crenças.

Se examinarmos o comportamento dos empre­endedores, vemos neles o que foi Roosevelt e muitos outros lideres que. com suas contribuições, tomaram nosso mundo melhor.

Eles são diferentes, não pelo conhecimento das idéias, mas por sua compreensão, assumindo-se que somente a cultura não produz diferenças, e sim a mentalidade com que ela é encarada, esta sim. capaz de grandes transformações.

Nas nossas experiências diárias vivemos momentos marcantes. Vamos aproveitá-los."

A DIRETORIA EXECUTIVA

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Alocação de recursos nos diversos segmentos do mercado financeiro

Dando continuidade á série de matérias que objetivam explicar a política de investimentos da FIBRA, abordamos, nesta edição, a

alocação estratégica dos investimentos, que busca o equilíbrio entre os fluxos de caixa do ativo e do passivo.

Os objetivos de alocação são definidos por modelos matemáticos que consideram duas variáveis: a) o fluxo financeiro das obrigações da FIBRA para o pagamento futuro dos benefícios; b) o retomo dos investimentos e as receitas das contribuições, com base na expectativa de sua rentabilidade.

Com base no cenário macroeconômico e nessas duas variáveis, é estabelecida a melhor composição possível para a carteira de investimentos, de forma a permitir equilibrar o ativo (investimentos e contribuições) com o passivo (despesas com benefícios).

Além disso, a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) n° 2829/2001, estabeleceu as classes de ativos - o que denominamos segmento - que são: renda fixa. renda variável, imóveis e empréstimos ao participante: para as quais definiu limites de alocação nas vánas categorias de risco, (quadro 1).

A carteira de investimentos da FIBRA, já no ano de 2001. estava enquadrada quanto aos limites impostos pela resolução citada. Dada a relevância do assunto. para estabelecera macroalocação da carteira, a FIBRA contratou um estudo com a William Mercer, empresa com larga experiência internacional que presta assessoria a muitos fundos de pensão brasileiros.

Para o ano de 2002, a política de investimentos definiu objetivos para as aplicações nos diversos segmentos. buscando retomo acima da meta atuarial (INPC + 6%) e com exposição controlada ao risco (quadro 1).

QUADRO 1 : OBJETIVOS DE ALOCAÇÃO

APUCAÇÃO LIMITES

CMN 2.829 ( % )

Segmenta de Renda Fixa Baixo risco de crédito Tesouro Baixo nseo de crédito outros Méc sco de crédito Segmento de Renda Variável Nova mercado da Bovespa Ações mercado Bovespa Nivel 2 Açòes mercado Bovespa Nivel Ações em mercados outros Partiapaçõô&f -e Equity Segmento de Imóveis Desenvolvimento

^ntía r idos JS Outros i imei -nobiliáni Segmento de Empréstimos

'ore. cantes aamentoí

100 100% 80% 20% 45% 45% 40% 35% 30% 10% 16% 16% 9%

2% 10%

10%

otrtlca de Investimento

2002

0.M

20.00%

17

3.01 7.50%

7.50%

J% 2.50%

1%

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( Alocação tática para 2002 j

Para o dia a dia da gestão dos investimentos foi desenvolvido um plano que estabeleceu a alocação tática para o ano de 2002 nas diferentes categorias de risco, levando em consideração: o cenário macroeconômico de curto prazo, as oportunidades de mercado e a avaliação sobre o risco/retomo dos ativos. Este plano define os percentuais a serem alocados em cada tipo de ativo e o momento de compra e venda, ou seja:

- Para o segmento de renda fixa: quanto aplicar em títulos do tesouro e em títulos privados nos seus diferentes indexadores (IGPM. Selic, CDI).

- Para o segmento de renda variável: quando comprar e quando vender para se aproximar do objetivo de alocação, em face das oscilações da Bolsa de Valores. A alocação definida no plano de investimentos é dinâmica: será revista em decorrência de alterações no cenário macroeconômico de curto prazo.

( Medidas a serem adotadas em 2002 J

1. Adotar rebalanceamento mensal na carteira de ações, com limite de alocação de 17% do patrimônio, podendo variar para +/- 2%.

2. Estudar a possibilidade de realizar uma operação de proteção da carteira de renda variável (hedge). quando o Ibovespa alcançar 17.000 pontos.

3. Buscar aplicações de longo prazo, por meio de participações no capital de empresas, que possam proporcionar maiores rentabilidades, estejam menos sujeitas ás oscilações do mercado financeiro e possam contribuir para o sistema produtivo do país.

4. Buscar gestores de fundos que possam agregar melhor rentabilidade ã carteira de investimentos.

5. Elaborar estudo para avaliar a taxa dos contratos de empréstimos aos participantes.

6. Analisar os imóveis localizados em Foz do Iguaçu, caso a caso, visando definir o seu destino.

7. Implementar melhorias no Sistema de Controle e Acompanhamento dos investimentos.

8. Promover treinamentos técnicos para a gestão e o acompanhamento dos investimentos.

/ O texto da Política de Investimentos, na integra, está disponível na FIBRA e ( acessível aos participantes na Intranet da ITAIPU (http://lntranet/fibra) e no site \ d a ITAIPU na Internet (www.ttaipu.qov.br/fibra).

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SEGURIDADE

ESPECIAL

(continuação do série)

RISCO PARA FUHDOS DE PENSÃO Gerenciando o Risco

Para os planos de Benefício Definido (BD), o risco deve ser medido como sendo a Volatilidade' das contribuições da patrocinadora (em alguns casos

os participantes também) e os diversos índices de liquidez do plano, que são determinados segundo premissas atuariais e econômicas, por atuário qualificado.

Toda e qualquer mensuracão desse risco implica. inevitavelmente, em simulações de comportamentos de ativos e passivos, avaliados por meio de índices de liquidez futura do plano e necessidade de manutenção de um nível mínimo de contribuições para que a liquidez do plano não seja comprometida. Essa mensuracão deve, obrigatoriamente, levar em consideração os riscos de natureza econômica, demográfica e atuarial.

Avaliações atuariais, o principal instrumento de análise

Até hoje não existe nenhum modelo desenvolvido para a completa mensuracão de risco para os fundos de pensão que não seja baseado em simulações de 'diversas avaliações atuariais', ao longo do tempo, segundo um determinado conjunto de hipóteses.

A esse estudo, que integra simulações da evolução das reservas matemáticas e do ativo do plano, é dado o nome de "Asset Liability Modeling" (ALM), que pode ser definido como um estudo de quantificação dos riscos de descasamento entre a evolução do ativo e do passivo de uma entidade. Ele considera diversos tipos de variáveis (econômicas, financeiras, demográficas e atuariais).

Para estudos de risco de planos BD, o fundamental é sempre considerar todos os fatores de risco, as características do plano, a regulamentação em vigor, e as premissas técnicas atuariais empregadas a fim de se calcular o custo do plano.

"Vesting", Direito Diferido

(41)321.4100

MUDANÇA = TRANSTORNOS

A FIBRA, desde o dia 25 de março último, está em novo endereço: rua Comendador Araújo, 551 - Edifício Governador Parigot de Souza (ver matéria de capa desta edição). Assim, os transtornos típicos de uma mudança são inevitáveis. Por isso, apesar da dedicação e esforço de todas as áreas para que tudo volte à normalidade no menor tempo possível, pedimos a compreensão dos participantes caso ocorra algum contratempo. Por exemplo: o telefone 0800 414404 está, temporariamente, desativado por questões; técnicas. O telefone geral da Fundação é (41) 321-4001.

Otermo "vesting" . utilizado pelos fundos de pensão norte-americanos, é o que a nova legislação da previdência complementar

denominou "direito diferido", ou seja. um direito atual que vai ser desfrutado em um tempo futuro.

Tem direito ao "vesting" o participante que. se fundador. tenha mais de dez anos de serviço prestado à ITAIPU ou à FIBRA e, se não-fundador. tenha mais de 10 anos de contribuição á Fundação e ainda não tenha se aposentado pela Previdência Social. Aquele que se enquadrar em uma destas situações terá direito, ao se desligar da ITAIPU ou da FIBRA, ao beneficio proporcional futuro, com a suspensão dos pagamentos das contribuições devidas à Fundação até que venha a se aposentar pela Previdência Social.

Desse modo, o "vesting" preserva a continuidade da condição de participante, dispensa a necessidade do autopatrocinio. nem sempre possível, e evita a obrigatoriedade da restituição. É a garantia ao participante e à sua família de uma maior tranqüilidade em relação ao futuro. Para exercer o direito ao "vesting" o participante deve formalizar seu pedido ã FIBRA.

O assunto é complexo. Sugerimos aos interessados em maiores esclarecimentos uma visita ao Departamento de Assistência ao Beneficiário da FIBRA. Seus técnicos estão à sua disposição para sanarqualquerdúvida. * - * « K M