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EDITORIAL PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES N.º 31 ABRIL 2014 ANO 10 Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net continua na pág. 4 Caros paroquianos e amigos! Estamos em plena caminhada quaresmal. Quaresma é tempo de VIDA. O exercício quaresmal, com mais oração, mais penitência, mais caridade, mais escuta e abertura à Palavra de Deus, poderá ajudar-nos muito a partilhar com Jesus Ressuscitado a sua vitória. Sentimos como os tempos são de luta. O mundo que nos rodeia impõe-nos essa luta contra o mal, a mentira, o pecado, a vaidade, o desânimo, contra muitos tentáculos do mal, da tenta- ção, do maligno que avançam sobre nós, sobre a família, sobre a Igreja. A própria Igreja, os homens e mulheres da Igreja, precisam desta luta para conseguirem vencer o poder das trevas que se impõe de muitos modos. Sabemos como, no ano de 2013, foram mortos muitos cris- tãos: o ódio, o fanatismo, a perseguição, etc… lutam contra Deus e contra a sua Igreja. Precisamos de estar preparados para lutas semelhantes. Se nós, os cristãos, se nós, os católicos, que enchemos as nossas igrejas em celebrações e acções de culto, que fazemos peregrinações e vamos a santuários, soubermos lutar contra o pecado e contra o mal, qualquer que ele seja, com as armas do Amor e da Verdade, com a palavra esclarecida e segura, com a oração mais assídua, com o exemplo de vida que faz fluir o amor e as obras de misericórdia, preparemos um Páscoa libertadora e seremos mais fortes e audazes ajudando os outros a acolherem Cristo Ressuscitado, o Senhor da Vida e do Amor. Somos cristãos que, individualmente, em família e comunida- de, vivemos hoje, de muitos modos, o Mistério Pascal, na nossa vida eucarística e sacerdotal, no lava pés quotidiano e no pão repartido, na ceia celebrada, na caridade vivida; vivemo-lo na dor e na cruz levadas com amor e oferecidas pela salvação do mundo, sempre em Mistério de sexta feira e em alegria Pascal, tornado presente o Ressuscitado na fé que vivemos, na esperança que semeamos, na paz, na alegria, na caridade que acalentamos no coração e distribuímos pelos outros. São estes os meus votos para todos os meus paroquianos e amigos. Pe Amadeu Castro Queridos irmãos e irmãs! Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobre- za» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico? Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, apro- ximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2014 Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)

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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES

N.º 31 ABRIL 2014 ANO 10

Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net

continua na pág. 4

Caros paroquianos e amigos!Estamos em plena caminhada quaresmal.

Quaresma é tempo de VIDA.O exercício quaresmal, com mais oração, mais penitência,

mais caridade, mais escuta e abertura à Palavra de Deus, poderá ajudar-nos muito a partilhar com Jesus Ressuscitado a sua vitória.

Sentimos como os tempos são de luta. O mundo que nos rodeia impõe -nos essa luta contra o mal, a mentira, o pecado, a vaidade, o desânimo, contra muitos tentáculos do mal, da tenta-ção, do maligno que avançam sobre nós, sobre a família, sobre a Igreja.

A própria Igreja, os homens e mulheres da Igreja, precisam desta luta para conseguirem vencer o poder das trevas que se impõe de muitos modos.

Sabemos como, no ano de 2013, foram mortos muitos cris-tãos: o ódio, o fanatismo, a perseguição, etc… lutam contra Deus e contra a sua Igreja. Precisamos de estar preparados para lutas semelhantes.

Se nós, os cristãos, se nós, os católicos, que enchemos as nossas igrejas em celebrações e acções de culto, que fazemos peregrinações e vamos a santuários, soubermos lutar contra o pecado e contra o mal, qualquer que ele seja, com as armas do Amor e da Verdade, com a palavra esclarecida e segura, com a oração mais assídua, com o exemplo de vida que faz fl uir o amor e as obras de misericórdia, preparemos um Páscoa libertadora e seremos mais fortes e audazes ajudando os outros a acolherem Cristo Ressuscitado, o Senhor da Vida e do Amor.

Somos cristãos que, individualmente, em família e comunida-de, vivemos hoje, de muitos modos, o Mistério Pascal, na nossa vida eucarística e sacerdotal, no lava pés quotidiano e no pão repartido, na ceia celebrada, na caridade vivida; vivemo-lo na dor e na cruz levadas com amor e oferecidas pela salvação do mundo, sempre em Mistério de sexta feira e em alegria Pascal, tornado presente o Ressuscitado na fé que vivemos, na esperança que semeamos, na paz, na alegria, na caridade que acalentamos no coração e distribuímos pelos outros. São estes os meus votos para todos os meus paroquianos e amigos.

Pe Amadeu Castro

Queridos irmãos e irmãs! Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas refl exões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobre-za» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fi éis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico? Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, apro-ximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15).

Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2014

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua

pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)

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Renúncia Quaresmal,Caminhada para a Páscoa desafia

pessoas a estarem atentas aos problemas dos outros

A renúncia quaresmal das paróquias de Casta-nheiro do Sul, Espinho-sa, Pereiro, Trevões e Várzea de Trevões, deste ano, vai para apoiar as populações mais desfa-vorecidas da província de Magude, em Moçam-bique, afectadas pela escassez de alimentos, medicação, educação, etc . Província onde estive dois meses a fazer uma experiência missionária e constatei a profunda pobreza daquela comunidade.

Além da falta de bens essenciais, os habitantes daquela região debatem-se com a inexistência de uma rede adequa-da de saneamento básico e a degradação da rede viária.

Convido todos os fiéis a darem “prioridade” àque-les que mais precisam, com particular afecto todos os doentes, carenciados e desempregados e às famílias que atravessam dificuldades”.

Não temos o direito de nos acomodar, passando insensivelmente ao lado das dores dos nossos irmãos, vivam eles aqui perto ou lá longe. O período quaresmal é uma oportunidade de rasgar novos caminhos de sen-sibilidade, de abrir caminhos de caridade mais intensa.

Todos os anos os católicos são chamados a viver inte-rior e exteriormente um tempo de penitência e de conver-são. A esse tempo damos o nome de Quaresma, palavra que nos recorda o número quarenta e o simbolismo que tem na Bíblia, como os dias que Jesus passou no deserto antes de iniciar a sua vida pública.

Porque é um tempo especial – a Igreja chama até o tempo santo da Quaresma – os católicos vivem-no à luz do Evangelho, aceitando e assumindo as três práticas que Jesus viveu e aconselhou: a oração, o jejum e a esmola.

Também todos os anos os bispos de cada diocese pedem que se faça a recolha da “renúncia quaresmal” para a entregar a uma ou mais instituições que precisem e sejam contributo para o bem-estar social.

O que é a renúncia quaresmal? É o dinheiro que cada católico junta durante a quaresma, dinheiro que é fruto das renúncias que foi fazendo, em espírito de oração e de conversão. Não se trata tanto de uma esmola; normal-mente as esmolas são o que podemos dar do que temos. Este dinheiro tem uma origem diferente: é o resultado do jejum que fiz, do que iria gastar em coisas supérfluas e que podem ser melhor canalizadas.

O nosso bispo destinou a renúncia quaresmal deste ano para a Ajuda de Berço. É a segunda vez que aconte-ce na diocese de Lisboa. Significa que os católicos desta diocese irão entregar-nos, na Páscoa, o fruto das suas renúncias. Não é uma campanha de recolha de fundos, não é uma esmola. Neste dinheiro está o sacrifício das pessoas e também a alegria da partilha. Nós, que contac-tamos mais de perto com a Ajuda de Berço, quer sejamos funcionários quer voluntários, amigos ou simpatizantes, devemos acolher com alegria este dinheiro. Por detrás dele, como digo, está o resultado da austeridade que pau-

O sentido de uma renúncia Quaresmaltou a caminhada espiritual. Certamente que houve outras mudanças na vida das pessoas: muitas, além de jejuarem na alimentação jejuaram também nos modos de falar e nos modos de pensar. Se calhar umas partilharam do que lhes sobrava mas outras partilharam do que tinham, mui-tas vezes privando-se de alguma coisa que, embora não lhe fosse essencial, poderia vir a trazer conforto.

É uma quaresma importante. E que o gesto de solida-riedade nos leve também, a cada um de nós a perceber o que significa a gratuidade. Numa sociedade em que tudo vale e tudo é pago, um gesto de gratuidade e de partilha faz toda a diferença.

Durante a Quaresma, cada um de nós faça este exercício prático quando for comprar alguma coisa: será que isto é mesmo importante para a minha sobrevivência? E se re-nunciasse a isto e desse o dinheiro para quem mais precisa?

Boa Quaresma.

– “Para que o mal vença, basta que os bons nada façam.”

– “Cada vez mais se vive o momento. Fugimos do passado e temos medo do futuro, o que implica que sejamos forçados a viver um presente demasiado pe-queno.”

– “É muito triste saber que uma mãe pode cuidar de dez filhos… e dez filhos não cuidar de uma mãe.”

– “Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.”

– “Não é de bom senso um consenso sem senso.”

Frases Soltas

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Ressuscitou, AleluiaEra um homem entre os homensMas de todos bem diferenteFalava a toda a gente E a todos estimavaE a muitos atraía Com palavras que diziaE milagres que faziaAos ceguinhos dava vistaAos coxos o movimentoE com o passar do tempoMuitos outros se juntavamAos que já com ele andavamE tudo corria bemSe não houvesse os poderososQue injustos e ardilososO condenaram à morteE aquele que era luzE se chamava JesusFoi pregado numa cruzMesmo assim nada acabouPorque era rei de verdadeMorreu fazendo a vontadeDaquele que o enviouE, por fim, Ressuscitou.

Maria da Terra

A semana santa – a última semana da Quaresma – que começa com o Domingo de Ramos, celebra a Ceia (quinta-feira santa), a Paixão e a morte de Cristo na cruz (sexta feira santa). No sábado santo à noite (vigília pascal) e no domingo de Páscoa, os cristãos celebram a ressurreição de Cristo.

Tempo de conversão – A duração da Quaresma – quarenta dias sem contar os domingos – faz referência aos quarenta anos passados no deserto pelo povo de Is-rael, entre a saída do Egipto e a entrada na terra prome-tida; reenvia-nos aos quarenta dias passados por Cristo no deserto (Mt 4, 1-11), entre o seu baptismo e o início da sua vida pública. O número “quarenta” simboliza o tempo de preparação para novos começos.

A Quaresma, tempo de conversão, assenta na oração, na penitência e na partilha. A penitência não representa um fim em si mesma, mas a procura de uma maior dis-ponibilidade interior. A partilha pode assumir diferentes formas, nomeadamente a esmola.

Quarenta dias – Quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma, é marcado pela imposição das cinzas: o sa-cerdote deposita um pouco de cinza na fronte ou cabeça de cada fiel, como sinal da fragilidade do homem, mas também da esperança na misericórdia de Deus. A acom-panhar o gesto, o padre diz aos fiéis: ”Convertei-vos e acreditai no Evangelho”, ou então “Lembra-te que és pó e em pó te hás-de tornar”.

O Evangelho deste dia é uma passagem de S. Mateus (6, 1-6.16-18) que convida os fiéis a rezar e a agir, não de maneira orgulhosa e exibicionista, mas no segredo do cora-ção: “ não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita”…

O jejum – O jejum tem por finalidade dar fome e sede de Deus e da sua palavra. Não é somente um gesto de pe-nitência, mas um gesto de solidariedade com os pobres e um convite à partilha e à esmola. Ler Can. 1251 do CIC…

Abstinência – Por “abstinência” entendemos a priva-ção de carne recomendada aos católicos nas sextas feiras da Quaresma (recordando a paixão do Senhor). Para manifestar um espírito de penitência através de gestos concretos, por exemplo: privando-se de carne, álcool, tabaco… impondo-se uma prática mais intensa de oração e de partilha com os mais desfavorecidos.

Via-sacra – Caminho que Jesus percorreu nas ho-ras que antecederam a sua morte. Nas nossas igrejas e capelas encontramos uma série de catorze quadros, a que chamamos Via-sacra, descrevendo os últimos

O que é a Quaresma?

momentos da vida de Jesus.

Tríduo pascal – Esta expressão, adoptada aquando da reforma litúrgica de 1969, faz referência aos três dias que celebram a Paixão de Cristo: a sua morte e ressurreição. Vai desde quinta-feira santa até ao ofício da vigília pascal.

Cinzas – Símbolo de penitência no primeiro dia de quaresma, recorda-nos a nossa condição humana: nesta terra estamos de passagem, como pecadores e chamados à conversão. As cinzas utilizadas são obtidas da queima de ramos benzidos no ano anterior. O fogo que queima os ramos evoca o fogo do amor que reduz tudo a cinza, tudo o que é pecado.

Semana Santa– Começa com o domingo de Ramos (celebração da entrada de Cristo em Jerusalém) e inclui a quinta-feira santa (celebração da Ceia do Senhor e ins-tituição da Eucaristia), a sexta-feira santa (celebração da Paixão de Cristo e da sua morte na cruz) e termina com a vigília pascal na noite de sábado santo que nos conduz ao domingo de Páscoa.

In Voz Lamego

A Quaresma é um tempo de preparação para a festa da Páscoa, centro da fé cristã, que celebra a ressur-reição de Cristo. Um tempo que começa em quarta-feira de cinzas – 05 de Março – e que termina no dia de sábado santo, véspera da Páscoa – 19 de Abril.

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A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do ama-do. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as dis-tâncias. Foi o que Deus fez connos-co. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem

Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes, 22). A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João

Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2014

Baptista para O baptizar, não o faz porque tem necessidade de penitên-cia, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecado-res, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta po-breza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar--Se de nós como fez o Bom Sama-ritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em

todo o momento, procurando sem-pre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo sua-ve» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a par-tilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf.Rm 8, 29). Foi dito que a única verda-deira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo. O nosso testemunho Po-deríamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d’Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacra-mentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo. À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos ir-mãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria ma-terial, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)

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pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta mi-séria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cris-to. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abu-sos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das ri-quezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a mi-séria moral, que consiste em tornar--se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à edu-cação e à saúde. Nestes casos, a misé-ria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos

não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos con-sideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que ver-dadeiramente salva e liberta é Deus. O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e espe-

rança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para con-solar os corações dilacerados e dar es-perança a tantos irmãos e irmãs imer-sos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana. Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemu-nhar, a quantos vivem na miséria ma-terial, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói. Pe-dimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós

que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria hu-mana, para nos tornarmos misericor-diosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comuni-dade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim.

Que o Senhor vos abençoe e Nos-sa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013, Festa de Santo Estêvão, diáco-no e protomártir

FRANCISCO

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Cada um de nós é aquilo que for capaz de ir construindo de fi r-me e duradouro a cada dia por en-tre todas as tempestades da vida.

Há uma distância fundamental entre as palavras e os gestos de cada homem. As palavras prome-tem mundos, os gestos constroem--nos. As palavras esclarecem pou-co, os gestos defi nem quase tudo.

O amor é um projeto, uma construção que necessita de ser realizada a cada dia. Sem grandes discursos. Qualquer hora é tempo de amar. Se o amor é verdadeiro, não há tempos de descanso, por-que o silêncio no coração dos que buscam lutar contra as trevas dos egoísmos é a paz mais profunda e o maior descanso... ainda que se cravem espinhos na carne, ainda que não sarem as feridas antigas, ainda que a esperança tenha pouco mais onde se apoiar do que nela própria.

Cada um de nós é aquilo que for capaz de ir construindo de fi r-me e duradouro a cada dia por en-tre todas as tempestades da vida.

Há muito quem sonhe e passe o tempo a desejar o que não é... esperam e desesperam por algo que lhes há de chegar de fora... rejeitando quase tudo quanto são, quando, na verdade, é com o que temos e somos que devemos ser felizes, por pouco e por pior que seja... somos nós. Mas nós não somos quem somos só para nós mesmos. Eu sou quem sou, mas só o serei se for capaz de me encon-trar com os outros. Ser humano é ser relacional. Ser é sempre ser com o outro. Ninguém se vê só a si quando se olha por um espelho. Ser é amar. Dar-se... sem grandes sonhos ou promessas, com peque-nos gestos, na heroica coragem de acreditar que não são nem as palavras nem os desejos que nos devolvem ao céu.

Encarcerados nunca seremos autênticos, devemos pois libertar--nos de tudo quanto nos pesa, de forma especial das coisas ma-teriais, romper com as teias dos

O Amor não se prometesonhos que nos inebriam e inca-pacitam de sair de nós mesmos para o mundo, de criar mundo... sem esperar nada, a não ser conse-guirmos chegar ao melhor de nós mesmos...

Este desprendimento não será prudente aos olhos do mundo, mas é essencial confi ar e seguir adiante, até porque as coisas e as pessoas são o que são, independentemente da forma como os olhos do mundo as veem, sentem ou pensam...

Aos sonhos falta existirem de facto, realizarem-se, ou melhor, serem realizados por alguém. A existência é um dos mais belos e decisivos atributos para que algo se faça determinante da nossa fe-licidade. Por isso a realidade mais pobre é, ainda assim, mais bela que o sonho mais magnífi co...

Quase todos os egoísmos têm nome de amor. Conscientes do que são, escondem-se. Normalmente juntam-se aos pares... fazem pou-co, falam muito, prometem tudo.... entrelaçam as suas necessidades de ter mais, de estar melhor, sem cuidarem que cada homem é muito mais do que aquilo que tem ou do que forma como está... nós, hu-manos, não somos deste mundo... somos do lugar de onde chegámos quando nascemos e do lugar para onde havemos de ir depois da morte... um mundo de onde este faz parte, mas muito maior, muito melhor... muito mais profundo.

É pois importante procurar a vontade do outro, e encontrarmo--nos nela, sermos o melhor que ele pode receber e merecer...

Amar é arriscar tudo, sem ga-rantia alguma. Apenas com a fé de que, no amor, nos cumprimos... Amar é desprender-se e perder-se... abrir-se e abandonar-se à vontade de ser feliz.

Só o amor permite que se cum-pra a mais essencial de todas as promessas da existência: Uma vida com valor e verdade.

Quem ama não promete... dá.

José Luís Nunes Martins

Nas minhas recordações lembra-me de uma história que a minha mãe me contava. Havia um menino que pedia à mãe para ir à missa mas a mãe dizia-lhe que não sabia rezar. Ele dizia: “Eu faço tudo como os outros fizerem”. Então chegou à porta da Igreja, viu duas ve-lhinhas pôr o xaile pelas costas e como ele não o tinha, tirou as calças e pô-las aos ombros; quando todos se ajoelharam no momento da consagração ao fazer a vénia bateu no que estava atrás e o outro deu-lhe uma palmada, ele deu ao da frente, o da frente como não sabia olhou para ele mas o rapaz disse-lhe que seguisse para a frente, pois já vinha de trás. O menino fazia tudo o que via. Por vezes nós também fazemos assim: “Pa-gamos o bem com o bem”. Para agradar a Deus não é só ir à missa porque é um hábito. Deus deu-nos um coração para amar e não para odiar mas, nos dias de hoje, o que interessa é viver bem; por vezes, passando por cima de tudo e de todos. Não importa se foi amigo, mas a árvore da amizade de vez em quando é preciso sacudi-la para os podres caírem. Por isso, vamos mudar. É tempo de con-versão para quando Jesus nos vier visitar o nosso beijo seja de amor.

Senhor, eis uma frase bonita:“Como é bom e agradável viverem

os irmãos em união”.Mas há outra que diz “Não podeis

servir a Deus e ao dinheiro”. Por vezes, a segunda é que é a realidade. É triste, mas por vezes, nessas alturas, é que se conhecem os amigos se algum dia o foram.

Deixo aqui um apontamento que não é uma história, é a realidade. A vida de uma mulher que sempre trabalhou toda a vida e agora está doente. Noutros tempos usava um avental com bolsos e quando era visitada metia a mão ao bolso e pa-gava essa visita. Mas agora apenas tem nas mãos chagas da doença não a deixam levantar os braços. Por isso por não ter que dar, as visitas acabaram. Agora per-gunto: “- Será que o dinheiro vale mais que a amizade da família? Para mim não. Deus presenteou-me com uma linda fa-mília porque talvez adoro a Deus e amo a família sobre todas as coisas e o dinheiro fi ca em segundo lugar”.

Dulcidia

Recordações

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Os idosos do Centro Social e Paroquial de Trevões e do Centro Social e Paroquial de Castanheiro do Sul juntaram-se às crianças das escolas das respetivas fre-guesias, e aproveitando as tréguas dadas pela chuva, saíram à rua para festejar o Carnaval, vestidos a rigor: princesas, palhaços, Super-Heróis, abelhas… ninguém faltou ao desfile e todos juntos desfilaram, mas acima de tudo divertiram-se proporcionando momentos para mais tarde recordarem…

Miúdos e Graúdos festejam o Carnaval!Miúdos e Graúdos festejam o Carnaval!

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AgendaABrILDia 06- 5.º Domingo da QuaresmaDia 13- Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Dia 17- Quinta Feira Santa - Soleni-dade Dia 18- Sexta Feira Santa - Solenidade Dia 20- Sábado Santo - Solenidade Dia 20- Solenidade da Ressurreição do Senhor – PáscoaDia 27- 2.º Domingo da Páscoa ou Divi-na Misericórdia

MAIODia 03 - Festa Santa de Cruz - Castanhei-ro do Sul- Festa de Santa Cruz - Várzea de Trevões Dia 04 - 3.º Domingo da Páscoa- Dia da MãeDia 11 - 4.º Domingo da Páscoa- Missa no Santuário do Senhor da Boa Passagem - Trevões- Procissão das Velas - PereiroDia 12 - Procissão das Velas - Castanhei-ro do SulDia 13 - Procissão das Velas – EspinhosaDia 18 - 5.º Domingo da PáscoaDia 25 - 6.º Domingo da Páscoa- Procissão das Velas - Trevões Dia 31 - Festa da Visitação de Nossa Senhora- Procissão das Velas - Várzea de Trevões

O QUe É?O contributo paroquial, também

conhecido por côngrua, é a contri-buição regular dos paroquianos para as despesas da sua paróquia. Não é esmola. É uma das formas mais concretas de participação dos fi éis nas necessidades da vida e missão da Igreja, para o bem de todos.

Sendo a Igreja uma instituição de natureza e fi ns sobrenaturais, não dei-xa de ser constituída por pessoas em vida terrena, de ser destinada a uma missão realizada num contexto social e dedicada a actividades que, no seu conjunto, comportam custos materiais.

O quinto mandamento da Igreja («Contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja»), apon-ta aos fi éis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, «prover às necessidades da Igreja de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostó-licas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros» (Ca-tecismo da Igreja Católica, n. 2043).

Contributo paroquial

Estão dispensados do contributo paroquial os não católicos, natural-mente, e os que não auferem qual-quer tipo de rendimento.

InDICAÇÕeS PrÁTICAS

Com quanto devo contribuir?− Cada um há-de contribuir

de acordo com a sua consciência e possibilidades. Só Deus conhece bem o valor real de cada oferta (Cf.Lc 21,1-4: a oferta da viúva pobre).

Como contribuir?− Pode fazê-lo por entrega di-

recta, por exemplo, num envelope, devidamente identifi cado, indicando tratar-se do seu contributo paroquial, ou entre gar na visita pascal.

Posso obter comprovativo?− Sim. Quando tiver entregue

a totalidade do valor com que se dispôs a contribuir no corrente ano, receberá respectivo recibo para declaração do IRS mediante solici-tação e apresentação de número de contribuinte.

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AgendaJUnhODia 01 - Solenidade da Ascensão do Se-nhorDia 08 - Solenidade do Pentecostes- Festa do Divino Espírito Santo em Várzea de Trevões Dia 13- Missa Capela de Santo António – TrevõesDia 15- Solenidade da Santissima Trin-dade- Missa Capela de Santo António – EspinhosaDia 22- 12.º Domingo do Tempo Comum - Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo Dia 24 - Nascimento de S. João BatistaDia 26 - Festa de São Paio e Santa Rita – Trevões Dia 27 - Sagrado Coração de Jesus Dia 29 13.º Domingo do Tempo Comum- Solenidade de São Pedro e São Paulo

JULhODia 06 - 14.º Domingo do Tempo Comum- Primeira Comunhão e Profi ssão de Fé - TrevõesDia 13 - 15.º Domingo do Tempo Comum- Missa na Capela de São Paio e Santa Rita - Trevões Dia 18 - Dia Santa Marinha -TrevõesDia 20 - 16.º Domingo do Tempo Comum- Primeira Comunhão e Profi ssão de Fé - PereiroDia 27 - 17.º Domingo do Tempo Comum

CASTAnheIrO DO SUL

DOMInGO De rAMOS – 12h15 – Bênção dos Ramos na Capela de São Sebastião, a seguir procissão para a igreja.QUInTA FeIrA SAnTA – 19h30 – Eucaristia – Ceia do Senhor, Pro-cissão do Encontro, Sermão.SeXTA FeIrA SAnTA – 10h30 – Via Sacra na Igreja;19h45 – Procissão do Senhor Morto (Celebração da Paixão do Senhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão).SÁBADO SAnTO – 19h30 – Vigí-lia Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal, Bênção da Água, Liturgia Euca-rística).DOMInGO De PÁSCOA – 9h30 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.VISITA PASCAL – 14h00

TreVÕeS

DOMInGO De rAMOS – 13h30 – Bênção dos Ramos na Capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a igreja.QUInTA FeIrA SAnTA – 21h30 – Procissão do Senhor dos Passos.ITINERÁRIO – Cemitério, Igre-ja, Santa Bárbara, Santo António, Senhora da Graça, Igreja. No fi nal: Eucaristia – Ceia do Senhor.SeXTA FeIrA SAnTA – 21h30 – Procissão do Senhor Morto.ITINERÁRIO – Igreja, Santa Bár-bara, Santo António, Praça, Igreja. (Celebração da Paixão do Senhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão)SÁBADO SAnTO – 21h30 – Vigí-lia Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal, Bên-

Cerimónias da Semana SantaA Semana Santa apresenta-se como a Semana Maior do ano litúrgico.

Deste modo, não podemos identifi car a Páscoa apenas com o Domingo da Ressurreição. Isso seria mutilar uma realidade extremamente rica e reduzir--lhes as dimensões. Eis o calendário das cerimónias litúrgicas da SEMANA SANTA. Por motivos de maior, este horário pode sofrer algumas alterações.

Agrademos a Vossa compreensão.

ção da Água, Liturgia Eucarística).DOMInGO De PÁSCOA – 11h00 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.VISITA PASCAL – 14h00.

eSPInhOSA

DOMINGO DE RAMOS – 09h45 – Bênção dos Ramos no nicho do Senhor dos Afl itos a seguir procissão para a igreja.DOMINGO DE PÁSCOA – 9h00 – Celebração da Palavra SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 10h00 – Eucaristia – Procissão do Senhor RessuscitadoVISITA PASCAL – 14h30.

PereIrO

DOMINGO DE RAMOS – 11h00 – Bênção dos ramos na capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a i greja.QUARTA FEIRA – 19h00 - Procis-são do Encontro DOMINGO DE PÁSCOA – 9h00 – Celebração da Palavra.SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 11h30 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado;VISITA PASCAL – 14H30

VÁrZeA De TreVÕeS

DOMINGO DE RAMOS – 8h30 – Bênção dos Ramos junto ao cruzeiro, a seguir procissão para a igreja.DOMINGO DE PÁSCOA – 11h00 – Celebração da Palavra.SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 8h30 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.VISITA PASCAL – Ao fi m da Eu-caristia.

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1213. O santo Baptismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito(«vitae spiritualis ianua – porta da vida espiritual») e a porta que dá acesso aos outros sacramentos. Pelo Baptismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão (4). «Baptismos est sacramentam regeneratiorais per aquam in Verbo – O Baptismo pode definir-se como o sacramento da regene-ração pela água e pela Palavra» (5).

I. COMO Se ChAMA eSTe SACrAMenTO?

1214. Chama-se Baptismo, por causa do rito cen-tral com que se realiza: baptizar (baptizeis, em grego) significa «mergulhar», «imergir». A «imersão» na água simboliza a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele (6) como «nova criatura» (2 Cor 5, 17;Gl 6, 15).

1215. Este sacramento é também chamado «banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo» (Tt 3, 5), porque significa e realiza aquele nascimento da água e do Espírito, sem o qual «ninguém pode entrar no Reino de Deus» (Jo 3, 5).

1216. «Este banho é chamado iluminação, porque aqueles que recebem este ensinamento [catequético] ficam com o espírito iluminado...» (7). Tendo recebido no Baptismo o Verbo, «luz verdadeira que ilumina todo o homem» (Jo 1, 9), o baptizado, «depois de ter sido iluminado» (8), tornou-se «filho da luz» (9) e ele próprio «luz» (Ef 5, 8):

«O Baptismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus [...] Chamamos-lhe dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo e tudo o que há de mais precioso. Dom, porque é conferido àqueles que não trazem nada: graça, porque é dado mes-mo aos culpados: baptismo, porque o pecado é sepultado nas águas; unção, porque é sagrado e régio (como aque-les que são ungidos); iluminação, porque é luz irradian-te; veste, porque cobre a nossa vergonha;banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é sinal do senhorio de Deus» (10).

A DIGnDADe DO SACrAMenTO DO BAPTISMO

O Baptismo, porta da vida e do reino, é o primeiro sacramento da nova lei, que Cristo propôs a todos para terem a vida eterna, e, em seguida, confiou à sua Igreja, juntamente com o Evangelho, quando mandou aos Após-tolos: «Ide e ensinai todos os povos, baptizando-os em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo». Por essa

Iniciamos neste número do Partilhar uma rubrica com uma pequena catequese sobre os Sacramentos. Falaremos hoje sobre o Primeiro Sacramento:

O BaptismoO SACrAMenTO DO BAPTISMO nO CATeCISMO DA IGreJA CATÓLICA

razão, o Baptismo é, em primeiro lugar, o sacramento daquela fé pela qual os homens, iluminados pela graça do Espírito Santo, respondem ao Evangelho de Cristo. Assim, não há nada que a Igreja deseje tanto, nem missão que considere mais própria de si do que despertar a todos, catecúmenos, pais das crianças a baptizar e padrinhos, para esta fé verdadeira e activa pela qual, aderindo a Cristo, iniciam ou confirmam o pacto da nova aliança. A esse fim se ordenam, de facto, quer a formação pastoral dos catecúmenos e a preparação dos pais, quer a cele-bração da palavra de Deus e a profissão de fé baptismal.

Além disso, o Baptismo é o sacramento pelo qual os homens se tornam membros do corpo da Igreja, edifica-dos uns com os outros em morada de Deus no Espírito, e em sacerdócio real e povo santo; é também o vínculo sacramental da unidade que existe entre todos os que são assinalados por ele. Em razão desse efeito imutável, que a própria celebração do sacramento na liturgia latina mani-festa, quando os baptizados são ungidos com o Crisma na presença do povo de Deus, o rito do Baptismo é tido na maior estima por todos os cristãos, e a ninguém é lícito repeti-lo uma vez celebrado, validamente, ainda que pelos irmãos separados.

O Baptismo, banho de água acompanhado da palavra da vida, limpa os homens de toda a mancha de culpa, tanto original como pessoal, e torna-os participantes da natureza divina e da adopção de filhos. Com efeito, o Baptismo, como se proclama nas orações da bênção da água, é o ba-nho de regeneração dos filhos de Deus e do seu nascimen-

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Carta aberta para JesusMeu querido e bom Jesus É com muitas saudades que me dirijo a Ti para,

juntos, comemorarmos a Páscoa que se aproxima.Esta é, para mim, a festa mais bela e mais rica de

sentimentos, uns alegres outros tristes.É triste saber quanto sofreste, duranta trinta e três

anos, desde o nascimento até à morte, qual cordeirinho inocente a caminho do matadouro.

Tanta injustiça, tanta humilhação, tanta dor!...Como em tudo, depois da tempestade vem a bo-

nança e aparece-nos então o Ressuscitado, o glorioso, Aquele que venceu a morte.

Nós, os cristãos ficámos felizes por Ti, porque ressuscitaste, porque recebeste o prémio maior, porque confi aste no Deus, Teu e nosso Pai, mas também fi cá-mos felizes por nós, porque está na bíblia que quem morre em Cristo ressuscitará com Cristo.

A Ti devemos a nossa salvação e, por isso, és cha-mado o Salvador do Mundo.

Por muito que nós façamos, e é pena fazer tão pou-co, nunca mereceríamos entrar no Paraíso se não fosse a Tua misericórdia e o Teu perdão.

É essa misericórdia e esse perdão que eu imploro para mim e para todos os meus irmãos, sejam eles brancos, pretos, amarelos ou vermelhos, ricos ou pobres, bem vestidos ou maltrapilhos, perfumados ou mal cheirosos.

É só em vista à salvação que vale a pena viver.Era bom que neste turbilhão de guerras, ambições,

desrespeito por crianças, jovens e velhinhos, conse-guíssemos ver e prestar atenção a tantas luzinhas de esperança que vais semeando no nosso caminho.

Hoje como ontem vão aparecendo homens e mu-lheres que amam a justiça, o desprendimento das coisas terrenas e a caridade que é a maior de todas as virtudes. Temos a Madre Teresa de Calcutá, João Paulo II, e o mais mediático, o nosso Papa Francisco que já revelou muito do deu bom carácter, mas que ainda terá muito para nos surpreender.

No dia que estou a escrever-te, 13 de Março, faz um ano que iniciou o seu pontifi cado. Feliz coincidência!...

O nosso Papa Francisco não dá valor aos milhões, nem à ostentação, mas às pessoas, como filhas de Deus, irmãs umas das outras e dele mesmo. É humilde, justo e amigo dos pobres.

Se todos seguirmos o seu exemplo o mundo será melhor e poderíamos fazer na terra uma antevisão do Paraíso.

Deus ajude as pessoas de boa vontade a concretizar este difícil sonho.

Olha, Senhor Jesus, muito mais gostaria de dizer--Te, mas a conversa já vai longa.

Um dia diremos tudo.Mil beijinhos e muitas saudades da tua…

Maria da Terra

Iniciamos neste número do Partilhar uma rubrica com uma pequena catequese sobre os Sacramentos. Falaremos hoje sobre o Primeiro Sacramento:

O BaptismoO SACrAMenTO DO BAPTISMO nO CATeCISMO DA IGreJA CATÓLICA

to do alto. A invocação da Santíssima Trindade sobre os baptizandos faz com que estes, marcados pelo seu nome, Lhe sejam consagrados e entrem em comunhão com o Pai, o fi lho e o Espírito Santo. Para essa dignidade tão sublime preparam e a ela conduzem as leituras bíblicas, a oração da assembleia, e a tríplice profi ssão de fé.

Superando de longe as purificações da antiga lei, o Baptismo produz estes efeitos pela força do mistério da Paixão e Ressurreição do Senhor. Na verdade, os que são baptizados, são confi gurados com Cristo por morte semelhante à sua, sepultados com Ele na morte, também n’Ele são restituídos à vida e juntamente com Ele ressus-citam. No Baptismo, nada mais se comemora e realiza senão o mistério pascal, enquanto nele os homens passam da morte do pecado para a vida. Por isso, na sua celebra-ção, sobretudo quando esta se realiza na vigília pascal ou em dia de domingo, é necessário que se torne manifesta a alegria da ressurreição.

Ritual Romano. Celebração do Baptismo das Crian-ças, nn. 3-6.

PADrInhO e(OU) MADrInhA

Cân. 872 — Dê-se, quanto possível, ao baptizando um padrinho, cuja missão é assistir na iniciação cristã ao adulto baptizando, e, conjuntamente com os pais, apresentar ao baptismo a criança a baptizar e esforçar-se por que o baptizado viva uma vida cristã consentânea com o baptismo e cumpra fi elmente as obrigações que lhe são inerentes.

Cân. 873 — Haja um só padrinho ou uma só madrinha, ou então um padrinho e uma madrinha.

Cân. 874 — § 1. Para alguém poder assumir o múnus de padrinho requer-se que:

1.° seja designado pelo próprio baptizando ou pelos pais ou por quem faz as vezes destes ou, na falta deles, pelo pároco ou ministro, e possua aptidão e intenção de desempenhar este múnus;

2.° tenha completado dezasseis anos de idade, a não ser que outra idade tenha sido determinada pelo Bispo diocesano, ou ao pároco ou ao ministro por justa causa pareça dever admitir-se excepção;

3 ° seja católico, confi rmado e já tenha recebido a santíssima Eucaristia, e leve uma vida consentânea com a fé e o múnus que vai desempenhar;

4.° não esteja abrangido por nenhuma pena canónica legitimamente aplicada ou declarada;

5.° não seja o pai ou a mãe do baptizando.§ 2. O baptizado pertencente a uma comunidade

eclesial não católica só se admita juntamente com um pa-drinho católico e apenas como testemunha do baptismo.

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Rua Fundo de Vila, 1 • 5130-421 TREVÕES • Telemóvel 965 069 027 • Telefone 254 473 924E-mail: [email protected]

Deseja a todos os seus Clientes e Amigos Uma Santa Páscoa

António Manuel Froufe BastosMediador de Seguros

Sumário

Ficha TécnicaPropriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul,Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de TrevõesDirector: Pe Amadeu da Costa e CastroRevisão de Provas: Prof. Flávio SequeiraImpressão: Tipografia Voz de Lamego, Lda.Tiragem: 600 exemplares

EdiToRiAL........................................................01MEnSAgEM do SAnTo PAdRE PARA A quARESMA 2014 ........................................ 01REnúnCiA quARESMAL ..........................02o SEnTido dE uMA REnúnCiA quARESMAL ....................................................02FRASES SoLTAS ..............................................02o quE é A quARESMA ...............................03PoEMA - RESSuSCiTou, ALELuiA .........03MEnSAgEM do SAnTo PAdRE PARA A quARESMA 2014 (ConTinuAção) .......04 e 05RECoRdAçÕES ..............................................06o AMoR não SE PRoMETE .....................06MiúdoS E gRAúdoS FESTEjAM o CARnAVAL ........................................................07AgEndA ..................................................08 e 09ConTRiBuTo PARoquiAL .....................08CERiMóniAS dA SEMAnA SAnTA .......09o BAPTiSMo ..........................................10 e 11CARTA ABERTA PARA jESuS .....................11igREjA MATRiz dE CASTAnhEiRo do SuL, ESPinhoSA E PEREiRo TêM noVo SoM ..........................................12CEnSoS PARoquiAiS 2014 ........................12

Há muito que o sistema de som das Igrejas Paroquiais de Casta-nheiro do Sul, Espinhosa e Pereiro necessitavam de ser reparados pois havia alturas em que o mesmo im-pedia a divulgação da mensagem com boa clareza.

A decisão tomada pelo Sr. Pa-dre, ouvido os Conselhos Econó-micos que aprovaram a mesma, foram instaladas novas acústicas permitindo assim aos fiéis ouvirem com eficiente sonoridade tudo o que é transmitido.

Foi um melhoramento que como tudo teve o seu preço. Neste sentido,

Igreja Matriz de Castanheiro do Sul, Espinhosa e Pereiro têm novo som

todos os que se dispuserem a ajudar no seu pagamento, poderão dar o seu donativo, mesmo que seja pouco, mas que para Deus vale muito.

Assim cumpriremos o 5º man-damento da Santa Igreja que diz: “Contribuir para as despesas do culto e sustentação do clero, segun-do os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja”.

Uma palavra amiga de agra-decimento a um benemérito que pagou a despesa na sua totalidade do som de Espinhosa e Pereiro.

Flávio

O censo ou re-censeamento demo-gráfico é um estudo estatístico referen-te a uma popula-ção que possibilita o recolhimento de várias informações, tais como o número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e como vivem as pessoas, profissão, entre outras coisas.

Os censos são necessários por-que nos dão uma visão mais rigo-rosa da realidade e, sobretudo, da sua evolução – mesmo admitindo a margem de erro que inevita-velmente contêm e as diferentes interpretações a que os números

Censos Paroquiais 2014sempre se prestam.

Assim, e para ter uma noção mais séria e próxima da realidade das cin-co paróquias que me estão confiadas, estão a decorrer os

primeiros censos às paróquias de Castanheiro do Sul, Espinhosa, Pe-reiro, Trevões e Várzea de Trevões.

Os dados recolhidos serão con-fidenciais e ficarão apenas na base de dados da paróquia.

No próximo jornal Partilhar publicaremos os resultados destes censos.

Desde já o meu sincero agra-decimento pela vossa colaboração.