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abrare ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT ECONOMIA E NEGÓCIOS Renault cresce 37% no primeiro bimestre de 2011 19 news FEVEREIRO MARÇO 2011 ENTREVISTA Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da Renault aponta quais os caminhos que deverão ser percorridos pela marca em 2011 TRANSFORMAÇÕES NO CENÁRIO AUTOMOTIVO MUNDIAL FIZERAM COM QUE OS EMERGENTES SE DESTACASSEM E CONQUISTASSEM IMPORTANTE PAPEL NO MERCADO. A VEZ DOS EMERGENTES

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abrareASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT

ECONOMIA E NEGÓCIOS

Renault cresce 37% no primeiro bimestre de 2011

19

newsFEVEREIRO MARÇO 2011

ENTREVISTA

Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da Renault aponta quais os caminhos que deverão ser percorridos pela marca em 2011

TRANSFORMAÇÕES NO CENÁRIO AUTOMOTIVO MUNDIAL FIZERAM COM QUE OS EMERGENTES SE DESTACASSEM E CONQUISTASSEM IMPORTANTE PAPEL NO MERCADO.TRANSFORMAÇÕES NO CENÁRIO AUTOMOTIVO MUNDIAL FIZERAM COM QUE OS EMERGENTES SE DESTACASSEM E CONQUISTASSEM IMPORTANTE PAPEL NO MERCADO.

A VEZ DOS EMERGENTES

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Job: 232611 -- Empresa: Burti -- Arquivo: 232611-11835-AF 205x275 Placa_pag001.pdfRegistro: 1026 -- Data: 14:41:46 02/08/2010

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Melchior Luiz Duarte de Abreu

Presidente da ABRARE

Editorial

Publicação bimestral da AbrareAssociação Brasileira dos Concessionários Renault

Ano 5 – Edição 19 – Fevereiro Março 2011

PresidenteMelchior Luiz Duarte de Abreu

Vice-PresidenteMário Sérgio Moreira Franco

Diretoria Executi vaAdelar SantarémDorival LuchiniFernando FigueiredoJosé Roberto PasquaLeandro de OliveiraLello Pepe FilhoMário Antônio dos SantosOsmar LaschewitzVictor HaraWellington Pereira David

Editoria e RedaçãoMCE – Mazzuchini Comunicação e EventosRua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000 – São Paulo, SPTels.: (11) 2577-6533 e 5582-0049e-mail: [email protected]

Editora e Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Editor Assistente e RedaçãoIgor Francisco (Mtb 57082)

RedaçãoSolange Suzigan

Projeto Gráfi co e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

FotosMarcos Alves e divulgação

ComercialGutenberg SoledadeTels.: (11) 2281-8134 / cel: (11) 9169-7485e-mail: [email protected]

ImpressãoNeoband

Tiragem3000 mil exemplares – distribuição nacional gratuita.

Endereço para correspondênciaAbrareAssociação Brasileira dos Concessionáros RenaultAvenida Indianópolis, 1967 – Planalto PaulistaCEP 04063-003 – São Paulo/ SPTel.: (11) 5582-0039 / Fax: (11) 5594-8504E-mail: [email protected]

Para contatos na redaçãoE-mail: [email protected]

Autorização para reprodução de textos.As matérias assinadas nesta revista são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da Abrare. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e arti gos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor.

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Mude a direção!Os resultados do primeiro bimestre de 2011 nos fazem otimistas para o restante do ano. Na verdade, pode-se dizer que estamos dando continuidade ao desenvolvimento do setor automotivo e, no caso da Renault, novo impulso para a expansão da marca e para novas conquistas no mercado brasileiro. Novidades não faltam, como poderá ser visto nesta edição de Abrare News.

Apenas para relembrar, em vendas globais, o ano de 2010 foi recorde para Aliança Renault-Nissan, registrando crescimento de 19,6% sobre 2009. Em um mercado que cresceu 11,8%, a Aliança obteve uma participação de 10,3% do mercado mundial no ano passado. No Brasil, os emplacamentos aumentaram 10,6% para automóveis e comerciais leves, conforme dados divulgados pela Fenabrave. A Renault do Brasil cresceu 35,6% em volume de vendas e participou com 4,8% do mercado. Este resultado é um expressivo crescimento ante a participação registrada em 2009 (3,9%).

Para 2011, as expectativas são ainda mais positivas e audaciosas, especialmente com a consolidação da marca Renault, pela sua proximidade ao consumidor brasileiro, com a qualidade de seus produtos e, também, por oferecer ao mercado conceitos desa� adores, como o espaço de carros médios a preços populares ou a garantia de três anos para veículos de entrada.

Este será um ano de produtividade para a marca. A Renault iniciará o terceiro turno na planta de São José dos Pinhais/PR, lançará oito novos modelos (entre versões, face li� s e inéditos), além de ter a perspectiva de aumentar sua rede de concessionárias. Investimentos que prevêem chegarmos a 6% de participação no mercado.

Mas, para que estejamos preparados para essa nova onda de crescimento, previsto no Contrato 2016 da montadora, será preciso fortalecer nossas expertises. Com o lançamento comercial do Fluence, a Renault intensi� cou seu trabalho de formação da equipe de vendas e em toda a rede de concessionárias, com o objetivo de garantir o conhecimento técnico e conceitual do veículo a quem estará na linha de frente junto a um consumidor diferente do que temos atendido até agora – muito mais so� sticado e exigente.

Aliás, a preocupação com os consumidores está presente, enfaticamente, na nova assinatura da marca no Brasil que, desde o dia 7 de fevereiro, passou a ter como slogan: “Mude a Direção”. A campanha aponta para um novo posicionamento da empresa, em que as pessoas e suas necessidades de mobilidade são o verdadeiro centro do negócio da Renault.

E, se considerarmos os resultados de vendas da Renault, no primeiro bimestre de 2011, quando a marca obteve quase 40% de crescimento sobre o mesmo período do ano passado, atingindo participação de 5,99% no segmento de automóveis, veremos que já estamos na nova direção e ela parece estar correta.

Boa sorte e bons negócios!

Fevereiro Março 3

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SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário

32 No StressFortaleza, a capital da alegria, encanta turistas com praias artesanatos e muito forró.

22 Matéria de capaPaíses emergentes são a bola da vez no cenário automotivo mundial. Mudanças nas economias de diversos países impactaram diretamente no mercado, fazendo com que países líderes em produção e vendas reduzissem bruscamente seus resultados, dando lugar a outras nações, que hoje estão na mira de grandes empresas.

6 Mundo RenaultA Renault anuncia margem operacional 1,099 bilhão de euros em 2010

4 Fevereiro Março

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32 No StressFortaleza, a capital da alegria, encanta turistas com praias artesanatos e muito forró.

16 HolofoteGustavo Schmidt quais são os desafios da Renault do Brasil para 2011, com novo posicionamento de marca e meta de atingir 6% do mercado.

22 Matéria de capaPaíses emergentes são a bola da vez no cenário automotivo mundial. Mudanças nas economias de diversos países impactaram diretamente no mercado, fazendo com que países líderes em produção e vendas reduzissem bruscamente seus resultados, dando lugar a outras nações, que hoje estão na mira de grandes empresas.

28 Brands & PlayersMarcas chinesas querem conquistar espaço no mercado brasileiro.

Mercado Global 10Confira as principais notícias internacionais do setor.

Tecnologia 13Países desenvolvidos ainda sofrem os reflexos da crise, enquanto os emergentes vislumbram boas vendas.

Economia & Negócios 14O setor automotivo registra recorde no primeiro bimestre e Renault cresce 37% no período.

Opinião 38O consulotor Luiciano Peloche fala sobre a gestão Lean.

5Fevereiro Março

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Resultados fi nanceiros do Grupo em 2010

A Renault anunciou uma margem operacional do Grupo de 1,099 bilhão de euros em 2010, e confi rma o alcance de um fl uxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilísti ca positi vo em 1,67 bilhão de euros.

O Grupo apresentou resultados em franca melhoria. O faturamento do Grupo chegou a 38,971 bilhões de euros, em alta de 15,6%. Moti vada por uma forte dinâmica comercial nos mercados em crescimento, a contribuição da Divisão Automobilísti ca para o faturamento alcançou 37,172 bilhões de euros, com parti cipações de mercado em alta. Esta progressão de 16,3% em relação a 2009 se deve principalmente a um efeito positi vo dos volumes.

Em 2010, a margem operacional do Grupo chegou a 1,099 bilhão de euros, ou seja, 2,8% do faturamento, contra -396 milhões de euros e -1,2% em 2009.

A margem operacional da Divisão Automobilísti ca aumentou de 396 milhões de euros para 1,298 bilhão de euros, ou seja, 1,1% de seu faturamento.

“A publicação dos resultados fi nanceiros defi niti vos confi rma uma performance da Renault além das expectati vas em 2010. Em diferentes mercados, a Renault demonstrou sua capacidade de aproveitar as oportunidades de crescimento, ao mesmo tempo em que reforça sua estrutura de balanço. Estes resultados consti tuem uma base sólida para o lançamento de nosso novo plano estratégico” declarou Carlos Ghosn, Presidente da Renault.

Esta performance e a cessão de todos os tí tulos B da AB Volvo possuídos pela Renault, por 3 bilhões de euros, no segundo semestre, contribuíram para uma redução signifi cati va do endividamento fi nanceiro líquido da Divisão Automobilísti ca em 4,486 bilhões de euros. Em 31 de dezembro de 2010, ele chegou a 1,435 bilhão de euros. A relação do endividamento líquido sobre os fundos próprios chegou a 6,3% ao fi nal de 2010 (contra 35,9% ao fi nal de 2009). A reserva de liquidez da Divisão Automobilísti ca alcançou 12,8 bilhões de euros (+ 3,3 bilhões de euros em relação a 2009). Este nível historicamente elevado de liquidez servirá em parte para reembolsar por antecipação os 2 bilhões de euros restantes do emprésti mo do Governo da França, conforme autorizado pelo contrato.

Perspecti vas para 2011 - o mercado mundial (veículos de passeio e uti litários) deve aumentar 6% em relação a 2010. A evolução por Região se manterá contrastante; com exceção do Europa, os mercados conti nuarão dinâmicos e o mercado europeu deve manter sua consolidação (0 a -2%), principalmente com um mercado francês em queda da ordem de -8%.

Neste contexto, acreditando na atrati vidade de sua linha de produtos térmicos e no lançamento da linha de veículos elétricos, em 2011, o grupo Renault deve alcançar volumes de vendas e faturamento superiores a 2010.

Mundo Renault

Nova temporada na Fórmula 1Os testes privados que foram realizados em Valência, na Espanha, iniciam ofi cialmente a nova temporada da Fórmula 1. Nesta ocasião, as três escuderias equipadas com motores Renault – Lotus Renault GP, Red Bull Ra-cing Renault e Team Lotus Renault – apresentaram o visual de seus monopostos para 2011.

Esta temporada abre novo capítulo no compromisso da Renault com a Fórmula 1. Ao decidir equipar três escuderias, ou seja, 25% da plataforma, a Renault rea-fi rma seu foco principal como fabricante de motores e se prepara para se lançar em novos desafi os tecnoló-gicos. Além de ser um excelente vetor de notoriedade internacional, a principal categoria dos esportes auto-mobilísti cos é um laboratório de novas tecnologias, que será ainda mais importante quando a nova regulamen-tação de motores entrar em vigor, em 2013.

As novas regras incenti varão o desenvolvimento de mo-tores que respeitam mais o meio ambiente e que serão diretamente aplicáveis aos veículos produzidos em sé-rie, assim como um nível de qualidade e confi abilidade máximo em todos os propulsores. Na verdade, tanto na Fórmula 1 como na produção em série, a exigência em termos de qualidade está no coração dos projetos. Ela começa desde as fases de desenvolvimento e envolve todas as áreas: organização das equipes, seleção dos fornecedores, inteligência do design, efi cácia de produ-ção, etc. Assim, a Fórmula 1 se torna a vitrine interna-cional da excelência na qualidade da Renault.

A Renault Sport F1 é a nova identi dade da divisão res-ponsável por este compromisso. Ela concentra suas ati vidades na cidade de Viry-Châti llon, a base técni-ca histórica da marca Renault na F1, local de projeto, desenvolvimento e testes de motores há mais de 30 anos. A parti r desta temporada, ela fornecerá um motor idênti co às suas três escuderias parceiras. Ela também colocará à disposição de cada uma delas uma equipe disti nta, formada por seis engenheiros de motores e técnicos. Cada piloto dos seis carros equipados com motores Renault também terá um engenheiro de mo-tores dedicado, o mesmo durante toda a temporada. É a capacidade de adaptação às restrições, à cultura e ao ambiente de cada parceiro que permiti u o sucesso dos motores Renault ao longo de toda a sua história na F1, premiada com nove tí tulos do Campeonato do Mundial dos Construtores e oito tí tulos de Campeonato Mundial de Pilotos.

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Mude de direção: nova assinatura RenaultPresente no País há 12 anos, a Renault vem crescendo e ampliando a percepção de sua marca no Brasil e no mundo. Neste período, a empresa conseguiu, por meio de uma estratégia competitiva, oferecer ao mercado nacional produtos inovadores e acessíveis ao consumidor brasileiro, transformando-se em uma das montadoras que mais vem crescendo nos últimos anos.

Desde 7 de fevereiro, a Renault do Brasil apresentou sua nova assinatura de marca, em campanha de comunicação criada pela agência Neogama/BBH. O mote “Mude a Direção” aponta para um novo posicionamento da empresa, em que as pessoas e suas necessidades de mobilidade são o verdadeiro centro do negócio da Renault. Essa mudança reflete a convicção da empresa de que não é mais papel das pessoas se adaptarem ao automóvel, e sim do automóvel se adaptar às pessoas, oferecendo soluções de mobilidade confiáveis, inovadoras e acessíveis.

Na prática, a nova assinatura de marca “Mude a Direção”, já está presente no dia-a-dia da empresa. Um exemplo disso é a criação do Instituto Renault, que tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento humano e sustentável por meio de ações planejadas, por meio da qualificação da educação, desenvolvimento comunitário, segurança no trânsito e sustentabilidade ambiental. Outro exemplo prático é a garantia de três anos em toda a gama de veículos de passeio. Atualmente, a Renault é a única montadora a oferecer este diferencial.

O lançamento do novo Renault Fluence, neste início de 2011, representa este novo momento para a empresa no País, e simboliza mais uma evolução da marca na gama brasileira de produtos. O modelo é fruto de um projeto global de engenharia e é sucesso em dezenas de mercados do mundo, e chega ao Brasil carregado de tecnologia, design sofisticado e segurança.

Apresentado por Carlos Ghosn, Presidente da Aliança Renault-Nissan, o CAPTUR é o segundo carro-conceito que reflete a estratégia de design da Renault. Com suas amplas dimensões e desenho robusto, este crossover esportivo simboliza a descoberta do mundo a dois. “No Salão de Frankfurt de 2009, a Renault apresentou a sua nova identidade de marca, que coloca o ser humano no centro de suas preocupações. Como consequência, a nova e ambiciosa estratégia de design é baseada nas várias etapas da vida, com cada uma delas assumindo a forma de um carro-conceito”, explicou Laurens Van den Acker, Diretor do Design da Renault. O primeiro deles, o DeZir, é um coupê de dois lugares, que simboliza a paixão que acontece no início de toda história. Agora, o Renault CAPTUR representa a segunda fase deste ciclo, a descoberta do mundo a dois.

Como seu antecessor, o Renault CAPTUR representa o estilo “simples”, “sensual” e “aconchegante” que, progressivamente, será a assinatura dos próximos carros da marca. “CAPTUR é um crossover alegre e esportivo, destinado a um casal jovem, pronto para descobrir o mundo”, diz Laurens Van den Acker. O Diretor de Carros-Conceito da Renault, Axel Breun, acrescentou: “O CAPTUR é baseado no estilo lançado pelo carro-conceito DeZir, com um lado mais técnico e funcional, porém, sem abrir mão de ser extremamente atraente e bonito”.

Renault CAPTUR: rumo à aventura!

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Mundo Renault

Com o lançamento comercial do Fluence, a Renault intensifi cou seu trabalho de formação da equipe de vendas e em toda a rede

de concessionárias. Cerca de 1.600 vendedores de mais de 170 concessionárias da rede Renault em todo o País

parti ciparam do treinamento realizado na cidade de Itu, interior de São Paulo. O objeti vo foi garanti r o conhecimento técnico e conceitual do veículo aos vendedores da rede, além de ampliar o máxi-mo de informações para que vendedores possam atender aos clientes com o máximo de efi ciência e qualidade.

Divididos em grupos diários de 120 profi ssionais, os vendedores conheceram os diferenciais do Fluence bem como seus principais atributos técnicos e de modernidade. O treinamento foi pilotado por Osvaldo Zalewska, Gerente de Treinamento à rede da Renault do Brasil, que alerta sobre a exigência cada vez maior do consumidor brasileiro ao comprar um veículo. “Apesar de o carro con-ti nuar sendo um objeto de desejo, a percepção das pessoas sobre o papel do automóvel está mudando. E se o mundo muda, nós também temos que mudar”, ressalta o executi vo.

Além de conhecer com profundidade o novo Renault Fluence, os pro-fi ssionais foram convidados a conhecer os conceitos que levaram à adoção da nova assinatura de marca. “Mude a Direção”, campanha que aponta para um novo posicionamento da empresa, em que as pessoas e suas necessidades de mobilidade são o verdadeiro centro do negócio da Renault. Essa mudança refl ete a convicção da empresa de que não é mais papel das pessoas se adaptarem ao automóvel e, sim, do automóvel se adaptar às pessoas, oferecen-do soluções de mobilidade confi áveis, inovadoras e acessíveis.

O treinamento - Além de esclarecer sobre a nova assinatura de marca, o treinamento foi uma oportunidade para ressaltar os compromissos da marca com o cliente expressos no Programa de Excelência Renault, que possui quatro pilares como “a nova identi dade visual da Renault”; “atendimento de qualidade”, “organização de showroom” e “respeito e profi ssionalismo com o cliente”.

O método do treinamento previa a divisão dos parti cipantes em quatro grupos que representavam ambientes diferen-tes: “Cliente”, “Concorrente”, “5 Etapas” e “Teste Drive”. De forma dinâmica, todos se revezavam e parti cipavam de todos os grupos.

O primeiro ambiente foi denominado Cliente, onde uma parte dos parti cipantes se colocava no papel de cliente, e a outra parte atuava como vendedor. A troca de papéis foi uma oportunidade para a troca de argumentos que aumentaram ainda mais o repertório de argumen-tação dos vendedores.

O segundo ambiente recebeu o tí tulo de Concorrente. Nesse local, foram reunidos os principais modelos concorrentes para que pudes-sem ser estudados em detalhes. Os vendedores estabeleceram com-parati vos referentes a espaço, harmonia e design, e disponibilidade de equipamentos em cada versão, o que reforçou o posicionamento de melhor relação custo benefí cio do Fluence.

O terceiro ambiente foi chamado de 5 Etapas, ou seja, os passos que antecedem o momento do cliente experimentar o veículo. Na meto-dologia empregada, o consumidor é levado a conhecer todos os pon-tos importantes do carro. Para a Renault, é importante que o cliente entenda todos os benefí cios tangíveis, e mesmo os intangíveis, do ve-ículo. Outro objeti vo do treinamento é levar ao vendedor algumas tec-nologias recentes, como o sistema de navegação, o “hands free” (que libera a trava da porta apenas com a aproximação do proprietário, sem a necessidade da inserção da chave ou toque no botão do destrave) e o câmbio automáti co CVT, fruto da parceria com a Nissan.

O quarto ambiente é o Teste Drive, onde o vendedor mostra ao cliente a sensação agradável de dirigir o novo Renault Fluence. Ao fi nal das dinâmicas, além de pilotar o Fluence, parti cipantes também pilotaram os veículos concorrentes, com o objeti vo de aprimorar os argumentos técnicos na hora da venda.

Treinamento do Fluence com vendedores de todo o País

Novo Gerente Geral de Relações com a ImprensaA Renault do Brasil anunciou a contratação de Carlos Henrique Ferreira (Caíque) para o posto de Gerente Geral de Relações com a Imprensa da marca. Ele iniciou, em março, as suas ati vidades na área de Comunicação da Renault do Brasil, dirigida por Marinete Veloso. Com 43 anos e formado em Engenharia Mecânica pela Ponti fí cia Universidade Católica de Minas Gerais, Carlos Henrique ingressou na Fiat Automóveis S.A., em 1988. Atuou em diversos projetos como, por exemplo, no desenvolvimento da família Palio, chegando ao cargo de Gerente de Imprensa Produto América Lati na e Automobilismo da marca. O executi vo chega em óti mo momento da Renault do Brasil, quando a marca ocupa o 5º lugar no mercado

brasileiro e o 3º lugar no grupo Renault. Nesse cenário se insere o novo plano estratégico “Renault 2016 – Mude a Direção”, anunciado ontem por Carlos Ghosn, presidente mundial do grupo.

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Mercado Global

A Fenabrave assinou, em fevereiro, com a NADA - Nati onal Automobile Dealers Associati on, enti dade que representa os concessionários de veículos norte-americanos, um acordo de cooperação para a criação do Grupo dos 20 no Brasil. O acordo foi assinado pelo presidente da enti dade brasileira, Serio Reze, e o atual presidente da associação norte-americana, Stephen Wade, durante a convenção anual da NADA, realizada na cidade de São Francisco, na Califórnia.

Segundo o presidente da Fenabrave, a importân-cia do acordo está no fato de que hoje não existe no Brasil um banco de dados abertos de todo o mercado. “Apenas alguns grupos de concessioná-rias ou algumas marcas fazem um levantamento, mas é de acesso fechado. Esse tende a ser global e terá os dados abertos, inclusive para a imprensa, possibilitando fazer diferentes pesquisas e monitora-mentos sobre a rentabilidade do mercado”, afi rma Reze.

A tecnologia do banco de dados desenvolvida pela NADA é patenteada e foi liberada para o Brasil em função do acordo entre as enti dades. “O Grupo dos 20 é um projeto que existe há 40 anos nos EUA. O objeti vo é analisar o desempenho das concessionárias e permiti r a troca de experiências entre os empresários”, afi rma Sérgio Reze.

O programa cria grupos de até 20 empresários de regiões não concorrentes e de mesmo porte. Os dados financeiros das em-

presas serão captados e enviados para a central NADA. Depois de processados os dados, cada concessionário poderá analisar o seu resultado e a média do grupo a que pertence. Os demais dados são confidenciais.

“Inicialmente, faremos o programa com grupos da mesma marca, em conjunto com as associações. Em uma se-

gunda etapa, cruzaremos os resultados entre marcas. O processo levará à criação de um banco de dados que permitirá analisar qual é a rentabilidade do mercado de automóveis no Brasil, com separação por marca e por modelo”, revela Reze.

Os formulários de preenchimento das informações no sistema da NADA estão sendo adaptados aos

padrões dos balancetes fi nanceiros e às característi -cas do mercado brasileiro, envolvendo colaboradores

da Fenabrave e NADA, e devem estar finalizados até o início de abril, quando será lançado o primeiro Grupo Piloto

do Programa.

Uma delegação organizada pela Fenabrave, em parceria com a con-sultoria Megadealer, levou mais de 100 concessionários à Convenção NADA 2011. O próximo evento será em Las Vegas, em fevereiro de 2012, e deverá reunir, também, a Convenção da ATD – American Truck Dealers, enti dade que representa concessionários de caminhões nos Estados Unidos.

Fenabrave fecha acordo com NADA e cria Grupo dos 20 no Brasil

da enti dade brasileira, Serio Reze, e o atual presidente da associação norte-americana, Stephen Wade, durante a convenção anual da NADA, realizada na cidade de

e terá os dados abertos, inclusive para a imprensa, possibilitando fazer diferentes pesquisas e monitora-

“Inicialmente, faremos o programa com grupos da mesma marca, em conjunto com as associações. Em uma se-

gunda etapa, cruzaremos os resultados entre marcas.

cas do mercado brasileiro, envolvendo colaboradores da Fenabrave e NADA, e devem estar finalizados até o

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Peugeot Citröen migrará produção de veículos médios para a Argentina

A partir de 2014, a PSA Peugeot Citröen migrará toda a sua produção de veículos médios na América Latina para a Argentina e concentrará a fabricação de compactos no Brasil. Com isso, o presidente do grupo para o Brasil e a América Latina, Carlos Gomes, acenou com a possibilidade de uma nova versão do Peugeot 207, hoje produzido no vizinho do Mercosul, passar a ser fabricada no País. Segundo o executivo, a medida visa aumentar a eficiência das unidades e criar melhores condições de negociação com fornecedores. “Com mais plataformas, a complexidade industrial aumenta e a qualidade não é tão boa, porque há mais processos industriais envolvidas”, explica.

A definição de que tipo de veículos será produzido em cada país levou em conta as especificidades de cada mercado. “O segmento B pesa 72% no Brasil. É aqui que está o mercado dos carros compactos”, afirma. Por outro lado, diz o executivo, na Argentina o mercado dos segmentos médios é maior. Hoje, a empresa fabrica sete modelos no país vizinho, dos quais dois são compactos. No Brasil, apenas um dos oito modelos é médio. Detentora de uma fatia de 5,2% do mercado brasileiro e de 5,4% do latino-americano, o grupo pretende chegar a uma participação de 7,5% na região em 2014.

A empresa já aprovou o aumento da capacidade da planta de Porto Real, no interior do Rio, de 150 mil para 220 mil veículos por ano a partir de fevereiro de 2012. No ano passado, foram produzidos 140 mil veículos, um aumento de 26% ante 2010. O plano de investimentos 2010-2012 prevê 700 milhões para a América Latina.

Ranking dos ‘carros mais verdes’ de 2011O American Council for an Energy-Efficient Economy (Conselho para Economia com Eficiência Energética dos EUA) divulgou, em fevereiro, o ranking dos carros mais ‘verdes’ de 2011.

Pela oitava vez, o Honda Civic GX, movido a gás natural, ficou com o título. O elétrico Nissan Leaf, lançado no ano passado, estreia na vice-liderança, seguido pelo supercompacto Smart Fortwo, que roda com gasolina. O Chevrolet Volt, elétrico que é a maior aposta da GM na atualidade, ficou em 12º lugar.

Apesar de terem alguns ‘irmãos’ dentro da lista dos ‘verdes’, os carrões dominam o ranking dos piores para o meio ambiente. No ano passado, esta área da lista era mais povoada pelos esportivos.

O Bugatti Veyron, que detém o recorde de velocidade do Guinness Book para carros produzidos em série, está no topo dos que têm a pior avaliação ambiental, com 19 pontos.

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Mercado Global

Nissan é a 4ª empresa mais inovadora do mundo

A Nissan ficou na quarta colocação do ranking “As 50 empresas mais inovadoras do mundo”, divulgado pela revista norte-americana Fast Company. Única fabricante de automóveis da lista, a Nissan está à frente de nomes consagrados como Google, Intel e Microsoft. Nas três primeiras colocações ficaram as empresas Apple, Twitter e Facebook, respectivamente. De acordo com a publicação, o mundo será governado por empresas como estas, que têm, como foco, inovar.

A Nissan conquistou esse título principalmente pelo desenvolvimento e lançamento do primeiro carro 100% elétrico comercializado em grande escala no mundo, o Nissan LEAF. Em depoimento para a publicação, o brasileiro Carlos Ghosn, CEO da Nissan, afirmou que a companhia está comprometida com o contexto da emissão zero. “Diferente dos outros carros movidos à gasolina, o Nissan LEAF revoluciona o conceito de mobilidade e é o primeiro a não usar uma gota de combustível. É um carro completo e divertido de dirigir, sem o tradicional barulho e cheiro de motor à combustão. Esse é o futuro”, completa.

GM acelera reestruturação da Opel

A General Motors Corp. está acelerando a reestruturação da subsidiária europeia Opel, há anos uma fonte interminável de prejuízos para a montadora americana e a última peça que falta de seu renascimento. “O presidente da GM, Dan Akerson, impaciente com os eternos prejuízos da filial, resolveu se voltar ao problema da Opel depois de a empresa ter reaberto o capital e voltar a gerar lucros sólidos na América do Norte”, afirmaram fontes ligadas ao setor.

A montadora está buscando, ativamente, alianças com outras montadoras na região para reduzir os custos de produção e gerar desenvolvimento da Opel. Ela contratou firmas de reestruturação como a AlixPartners para recomendar maneiras de aumentar a margem e baixar os custos. A filial, que deve faturar US$ 24 bilhões este ano, pretende lançar cinco novos modelos e estuda aumentar os preços para elevar a receita.

O prejuízo acumulado da empresa, desde 1999, já chega a US$ 13 bilhões e, apesar de várias tentativas, as iniciativas nunca resultaram numa recuperação duradoura. Fontes do setor acreditam que qualquer renascimento que ocorrer na empresa este ano terá de superar o declínio das vendas na região, que analistas prevêem que vai piorar ainda mais.

Mas os mesmos analistas estão certos de que a GM não pode abandonar a Opel, fornecedora crucial de tecnologia e design para outras operações regionais da montadora, como a brasileira. Alguns dos carros mais bem-sucedidos da GM no mercado americano têm raízes na Opel, como o elogiado Buick Regal. A GM não quer perder essa vantagem, um importante motivo para a decisão de 2009 de recuar das negociações para vender a Opel à fabricante canadense de autopeças Magna International Inc.

O plano da GM para reestruturar a Opel, lançado em 2009, determinava a eliminação de 8.300 vagas de trabalho na Europa e o fechamento de uma fábrica em Antuérpia, na Bélgica, bem como expansão do investimento em novos veículos. Hoje, a Opel está correndo para acelerar a execução do plano.

12 Fevereiro Março

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13Fevereiro Março

Tecnologia

Tecnologia na palma das mãos!

Sistemas integrados aos telefones celulares auxiliam gestores no controle dos negócios. De forma remota, é possível controlar estoques, ordens de serviços, além de visualizar relatórios e controle de despesas.

Os números que envolvem a internet e as telecomunicações são expressivos. O Brasil encerrou o ano passado com 202,94 milhões de linhas de telefonia móvel habilitadas, volume que

representa um crescimento de 16,66% em relação a 2009, segundo dados da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações. O total de pessoas que possuem acesso à internet no país, em suas residên-cias e no ambiente de trabalho, alcançou 51,8 milhões em outubro do ano passado.

Tais cifras tão signi� cativas, se tornam um convite para o cresci-mento de outro mercado - o de soluções móveis. Em dezem-bro de 2010, o IDC América Latina, uma das principais empresas de inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para o setor tecnologia da informação e telecomunicações, divulgou um estudo que mostra como está a demanda de solu-ções móveis e sem � o para empresas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México.

Realizado com 460 empresas de 250 ou mais funcionários, o estudo identi� cou que, até o mês de julho de 2009, mais de 53% das corporações en-trevistadas na América Latina já haviam introduzido serviços de dados móveis para uma parte de seus colabo-radores. Quanto ao serviço de voz móvel, a utilização fora do local principal de trabalho chega a 80% das empresas, sendo que 70% usam também SMS. No Chile, esse número atinge 82% e no Brasil 67%, indicando mais espaço para crescer. “A IDC realça que 84% das empresas consultadas informaram ter algum tipo de smartphone (corporativo) em uso por seus colaboradores. O Chile tem a maior penetração deste tipo de dispositivo (93%), disse Alexandre Gold-man, gerente de pesquisa e consultoria de Telecom da IDC Brasil.

O levantamento mostra que, neste ano, mais de 30% das em-presas dos países analisados incrementarão seus investimentos em mobilidade corporativa em até 30%. “Atualmente, 20% das empresas entrevistadas já utilizam ou estão em fase de implementar aplica-ções especí� cas de negócios em meios móveis, tais como CRM, ERP, FSA (Field Service Automation), Timesheet Entry, Expense Tracking, etc.

Acelerando resultados – No setor automotivo, as soluções móveis também se proliferam. No segundo semestre de 2010, a Spress Sof-tware lançou o Dealer Pad, aplicativo que permite o acesso do sis-tema de gestão pelo iPad ou iPhone. “Por este meio de acesso, tanto

os gestores como os demais funcionários da concessionária podem executar, de forma absolutamente segura, suas atividades de qualquer lugar com acesso a internet”, a� rmou Antônio Vidigal, presidente da Spress So� ware, ressaltando: “Com isso, os concessionários con-quistam mais agilidade para a tomada de decisões e para a execução dos processos internos, resultando no aumento de e� ciência e da rentabilidade de suas empresas”.

Todas as aplicações do sistema de gestão podem ser acessadas por meio do iPad ou iPhone. Segundo Vidigal, eles funcionam como se

fossem uma estação remota. Qualquer operação disponível no DMS Spress pode ser executada, inserindo login e

senha do usuário. Dessa forma, é possível ao gestor, por exemplo, acompanhar as vendas, aprovando ou não as propostas de vendas; efetuar autorizações financeiras, etc. “Por meio deste aplicativo, os clientes da Spress tem, na palma das mãos, todas as informações necessárias para o bom andamento dos negócios”, comentou.

Qualquer concessionário, independente do seg-mento ou bandeira, pode ter acesso ao aplicativo. Para

isto, é preciso apenas que possua, além do Dealer Pad, terminal Server, servidor Linux e conexão à Internet.

Para iniciar a utilização do Dealer Pad, é necessário apenas que instale o programa chamado irdesktop (fornecido pela própria Apple, em versão gratuita) em seu iPhone ou iPad (as instruções para a instalação podem ser encontradas no próprio site da Spress - www.spress.com.br) e pronto – “Terá a con-cessionária em suas mãos”, disse Vidigal.

Antônio Vidigal, presidente da Spress Soft ware

Rapidez, fl exibilidade e fácil acessoNa Megatec, distribuidora da Randon Implementos, com atuação no interior paulista, nas regiões de Araçatuba e Presidente Prudente, o Dealer Pad é uti lizado por iPhone desde novembro de 2010 e por iPad desde janeiro deste ano. “Em viagens, uso os recursos do Dealer Pad pelo iPhone para consultas às informações no sistema de gestão. Já o iPad é uti lizado na operação do dia-a-dia, principalmente, na abertura e acompanhamento das ordens de serviços da assistência técnica”, afi r-mou Daltro Antonio Dal’Acua, diretor da Megatec. Segundo o executi vo, em ambos os casos, há rapidez nas consultas, fl exibilidade e facilidade de acesso às informações.

mento de outro mercado - o de soluções móveis. Em dezem-bro de 2010, o IDC América Latina, uma das principais

trevistadas na América Latina já haviam introduzido serviços de dados móveis para uma parte de seus colabo-

fossem uma estação remota. Qualquer operação disponível no DMS Spress pode ser executada, inserindo login e

senha do usuário. Dessa forma, é possível ao gestor, por exemplo, acompanhar as vendas, aprovando ou não as propostas de vendas; efetuar autorizações financeiras, etc. “Por meio deste aplicativo, os clientes da Spress tem, na palma das mãos, todas as informações necessárias para o bom andamento dos negócios”, comentou.

mento ou bandeira, pode ter acesso ao aplicativo. Para

Antônio Vidigal, presidente

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Economia & Negócios

O setor da distribuição automotiva obteve crescimen-to de 18,05% no acumulado do primeiro bimestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010, saltando de 692.231 para 817.190 unidades empla-

cadas, segundo dados divulgados pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.

Comparando o resultado de fevereiro (430.040 unidades) com o mês de janeiro (387.150 unidades), a alta foi de 11,08%. “Os con-sumidores estão comprando em função da manutenção de renda e emprego, oferta de crédito e boas perspectivas da economia”, a� r-mou Sergio Reze, presidente da Fenabrave. Para ele, o setor obteve o melhor resultado da história não só nos dois primeiros meses do

ano, mas também na comparação com os meses de fevereiro de outros anos.

Segundo a entidade, que representa mais de 6 mil concessio-nários no Brasil, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves registraram alta na comparação entre o primeiro bimestre de 2011 e de 2010. Juntos, os segmentos cresceram 18,36%, sal-tando de 413.120 unidades para 488.987 unidades. De janeiro para fevereiro, os emplacamentos dos segmentos aumentaram 12,47%. Foram comercializadas 258.841 unidades em fevereiro, ante 230.146 unidades em janeiro.

De acordo com o presidente da Fenabrave, o expressivo cres-cimento se deu porque algumas montadoras anteciparam empla-

O melhor bimestre da história no setor

O setor da distribuição automoti va registrou, no mês de fevereiro, o melhor resultado de toda a história. No total, foram emplacados mais de 817 mil unidades no primeiro bimestre de 2011. A Renault cresceu 37% no período.

14 Fevereiro Março

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camentos em dezembro em busca de participação de mercado, afetando, para baixo, as vendas de janeiro. “Se não fosse esse Efeito Rapel, a queda atípica em janeiro não teria sido a que foi e, com isso, o crescimento em percentual de fevereiro não teria sido tão grande”, ressaltou Reze.

A projeção da Fenabrave para o ano de 2011 continua sendo de crescimento em torno de 5,2% para todos os segmentos, quase o mesmo percentual esperado para os segmentos de automóveis e comerciais leves somados. “Um crescimento de 18%, como o deste acumulado, não se sustentaria o ano todo. Assim, nossa expecta-tiva continua sendo de um crescimento moderado, mas sempre positivo”, prevê Reze.

O presidente da Fenabrave voltou a alertar sobre o excesso de promoções realizadas pelas montadoras e concessionárias. Para ele, as redes já estão à beira da rentabilidade negativa em função da perda de margem consecutiva a cada promoção. “A cada semana, continuamos vendo a competição demasiada de preços e não entre produtos. Não se qualificam os produtos e apenas há referência a preços. Desta forma, o consumidor perde a noção do valor dos veículos e de sua diferenciação em relação aos outros concorrentes do mercado. Isso sem falar da mesmice de toda semana as montadoras anuncia-rem que é a última promoção. Ninguém mais acredita nisso”, desabafa Reze.

O resultado das vendas da Renault, no primeiro bimestre de 2011, chegou a 37,8% de crescimento quando comparado ao mesmo período do ano passado. A rede de concessionárias da marca comercializou 24.113 unidades no período, de acordo com levantamento feito pela Fenabrave. Em 2010, a marca vendeu 17.493 veículos, entre automó-veis e comerciais leves.

Na comparação entre janeiro e fevereiro deste ano, a Renault cresceu 14,5%, ao comercializar 12.872 unidades no segundo mês de 2011, ante as 11.241 vendidas em janeiro. Quando comparadas as vendas entre os meses de janeiro deste ano e de 2010, a marca cresceu 37,9%.

Entre os modelos mais vendidos no período, o Sandero está em primei-ro lugar, com 8.700 unidades comercializadas no primeiro bimestre de 2011, seguido pelo Clio, com 5.904 unidades, e o Logan, que ocupou a terceira posição, com 5.635 unidades comercializadas. A comercia-lização do Clio e do Logan cresceu 90% e 69%, respecti vamente. O mais novo lançamento da marca, o Renault Fluence, registrou suas primeiras vendas com 157 unidades emplacadas.

No segmento de furgões grandes, a Renault Master foi a primeira colo-cada, com 1.147 unidades vendidas. Este resultado é 71,19% superior

Renault cresce 37% no acumulado

às 670 unidades comercializadas no primeiro bimestre de 2010. O Kangoo registrou a comercialização de 494 unidades em 2011, ante 525 unidades nos dois primeiros meses de 2010.

Participação no mercado – A Renault obteve participação de 4,9% nos dois primeiros meses do ano, nos segmentos de automóveis e comerciais leves – resultado já superior à média de 2010 (4,8%) e a caminho da meta de 6% acordada no último encontro da mon-tadora com a rede de concessionários. Dentro desta estimativa, estão incluídos novos lançamentos, como o Fluence, lançado em janeiro, e o Duster, que chegará ao mercado no segundo semes-tre de 2011. Nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, a empresa obteve participação de 7,5%, 4,6%, 4%, 3,8% e 3,2%, respecti vamente.

Em relação apenas à comercialização de automóveis, a Renault parti ci-pou com 6% de todas as vendas no Brasil. Dentre as regiões brasileiras com maior penetração, a região Sul foi destaque, com 9,2% de parti -cipação no mercado. A região Sudeste obteve 5,5% de parti cipação; a Centro-Oeste 5%; a Nordeste fi cou em quarto lugar, com 4,5%; e a Norte com 4,2% do mercado.

15Fevereiro Março

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Holofote Gustavo Schmidt

Com um pouco mais de 12 anos instalada no Brasil, a Renault inicia o ano de 2011 com uma nova postura de mercado: deixou de ser uma marca newcommer e começou a disputar espaço com as quatro maiores montadoras. Para isso, mudou a direção de suas estratégias, como propõe sua nova assinatura, e traça planos agressivos pela disputa por participação.

Este será um ano de produtividade para a marca. Iniciará o terceiro turno na planta de São José dos Pinhais/PR, lançará oito novos modelos (entre face li� s e novos produtos), além de ter a perspectiva de crescer a rede de concessionárias. “O desa� o é atingir 6% de participação no mercado. Para isso, construiremos carros que se encaixam de acordo com o gosto do brasileiro”, comenta o novo vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Gustavo Schmidt.

Desde janeiro deste ano, Schmidt assumiu o comando da vice-presidência Comercial da Renault do Brasil, sendo o responsável pelas áreas de Marketing, Vendas, Pós-Vendas e Rede. O executivo chegou para ocupar a posição até então comandada por Christian Pouillaude, que passa a assumir novas funções na matriz francesa, depois de cinco anos no comando da área comercial no Brasil.

Com experiência de mais de 20 anos na área de negócios de grandes montadoras, como Volkswagen e Fiat, Schmidt concedeu entrevista exclusiva à Abrare News, onde comenta quais são os planos da marca para este ano e quais são as principais questões que fortalecerão a marca rumo ao crescimento.

Mudando a direção!

16 Fevereiro Março

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Abrare News – Em 2010, a Renault do Brasil registrou o melhor desempenho nas operações brasileiras, com alta de 36% nos emplacamen-tos, 42% na produção e 57% nas exportações, em relação a 2009. O senhor acredita que o de-sempenho em 2011 deve superar o resultado de 2010?Gustavo Schmidt – Temos a expectativa que o ano de 2011 será recorde para a Renault do Brasil. Quando nos reunimos com a rede de con-cessionários, devido ao lançamento do Fluence, indicamos uma meta de 5,7% de participação no mercado este ano, o que representa um volume de 205 mil unidades comercializadas. Mas acredito que podemos fazer um pouco mais, por isso, o desafi o é atingir 6% de participação e um volume de 216 mil unidades. Este desafi o foi lançado e, o mais importante, foi aceito pela rede, ratifi cado pelo presidente da Abrare em seu discurso no evento. Mas porque fi zemos este desafi o? Primeiro porque teremos um ano que talvez seja o melhor para a Renault em termos de lançamentos. Pretendemos lançar oito mo-

Mudando a direção!

delos em 2011, considerando face lifts, novos produtos e versões especiais. Vamos manter a agressividade comercial, o que ocorreu no se-gundo semestre de 2010, onde a participação da Renault chegou a mais de 5%. Além disso, pos-so destacar a abertura do terceiro turno de pro-dução de veículos de passeio em nossa fábrica de São José dos Pinhais, o que vai disponibilizar mais produtos para a rede de concessionárias.

Abrare News – O senhor já passou por grandes montadoras instaladas no Brasil. Quais concei-tos, experimentados em outras empresas, que poderão ser empregados na Renault?Gustavo Schmidt – Já trabalhei em grandes indústrias do setor, como no caso da Volkswa-gen e Fiat. Alguns conceitos praticados em outras empresas podem, e serão aplicados na Renault. A agressividade e a rapidez comercial, por exemplo, permite de uma forma mais ágil a conquista de objetivos. Realizar sempre de for-ma assertiva as ações comerciais é importante para nossa operação.

Pretendemos lançar oito

modelos em 2011,

considerando face lifts, novos

produtos e versões especiais.

Vamos manter a agressividade

comercial, o que ocorreu no segundo semestre de 2010, onde a

participação da Renault chegou a mais de 5%.

17Fevereiro Março

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Além disso, é importante montar uma Gama de produtos alinhada ao mercado, com o objetivo de garantir ao consumidor uma ampla possi-bilidade de escolha em todos os segmentos, o que as quatro maiores montadoras no Brasil possuem. Importante também é a comunica-ção, pois vamos trabalhar o varejo aliado aos conceitos da marca Renault. Queremos ter alinhamento perfeito entre o varejo e a marca. Outro item importante é adotar uma postura de pós-vendas mais robusta, com ampla capi-laridade e mais rentabilidade. Este é um foco fundamental para garantir o futuro da Marca e da Rede.Uma outra característica minha é trabalhar em parceria com os Concessionários e a Associação que os representa. Isto deve ser sempre uma relação “ganha-ganha”. Devemos nos colocar na cadeira do concessionário e alinhar o que é bom para a rede e para a montadora, já que um não vive sem o outro.

Abrare News –Na sua opinião, quais são os principais desa� os para a Renault em 2011?Gustavo Schmidt – São três. O primeiro desa� o é obter 6% de participação no mercado brasileiro. O segundo é evoluir a qualidade no atendimento.O terceiro é garantir o sucesso dos lançamentos em 2011, principalmente em relação às datas e ao posicionamento do produto, para que a rede de concessionárias aproveite esta oportunidade.Pretendemos focar nossos trabalhos na conquis-ta do público da classe “C”, com comunicação dirigida especialmente a eles. Além disso, deve-mos melhorar a nossa performance em veículos comerciais (VU). Obtivemos um avanço no segundo semestre de 2010, não só em volume, mas também em rentabilidade.

Abrare News –Nos últimos encontros com o pre-sidente Jean-Michel Jalinier, ele comentou que a Renault fabrica carros de acordo com o gosto dos brasileiros. Sendo assim, quais novidades estão previstas para a Renault em 2011?Gustavo Schmidt – Teremos oito lançamen-tos em 2011, entre novas versões (face-li� ) e novos modelos. Começamos muito bem com o Fluence, pois é um produto de qualidade e competitividade. Este veículo é uma grande

Gustavo SchmidtHolofote

18 Fevereiro Março

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Queremos ter alinhamento

perfeito entre o varejo e a

marca. Outro item importante

é adotar uma posturae

pós-vendas mais robusta,

com ampla capilaridade

e mais rentabilidade. Este é um foco fundamental

para garanti r o futuro da Marca

e da Rede.

força para conquistarmos os clientes do seg-mento de sedãs médios.No segundo semestre deste ano lançaremos o Duster, que será produzido em São José dos Pinhais. Este vai ser mais um produto que re-forçará a imagem da marca Renault. Ele será um dos embaixadores que colocará a Renault em novo patamar. O que faz um fabricante forte no mercado é a sua linha de produtos. De acordo com o compromisso mundial da Renault (Pla-no Renault 2016 – Mude a Direção), o Grupo pretende realizar 19 lançamentos em seis anos. Com isso, a marca estará entre os quatro maio-res players mundiais. A rede de concessionárias também deve evoluir em quantidade e qualida-de, pois é importante que ela tenha a cultura de performance. No Brasil nós temos uma boa rede, mas temos dispersão nos resultados. Con-quistamos 4,8% de share, mas regionalmente, algumas estão muito acima e outras abaixo desta média nacional.

Abrare News –Na sua opinião, quais as princi-pais mudanças de per� l do setor da distribuição nos últimos anos?Gustavo Schmidt – Neste caso, temos duas vertentes. Quando olhamos as grandes metró-poles, temos mais grupos de concessionários que representam diversas marcas. Do ponto de vista econômico, identi� camos que o custo por ope-ração de vendas é maior, por isso esta tendência. Isso é economia de escala, um movimento forte que aconteceu nos últimos sete ou oito anos.Em cidades menores, o titular está no dia-a-dia da operação. Além disso, o cliente que está naquela concessionária é diferente do cliente encontrado em grandes metrópoles, pois este consumidor é mais próximo. Estes per� s não mudaram muito.Um ponto importante é a necessidade de pro-� ssionalização da gestão. Este movimento � cou mais forte nos últimos anos, pois os titulares perceberam que necessitam formar gestores para as operações da concessionária. O mer-cado exige competência do gestor. Em uma concessionária é fundamental o controle de despesas, de forma constante e, assim, alavan-car o volume e a rentabilidade. É importante reinvestir no negócio.

Abrare News –Na sua avaliação, qual é a im-portância e o papel da rede de concessionários Renault para o futuro da marca?Gustavo Schmidt – Diria que é fundamental! A rede de concessionárias é a concretização de toda uma estratégia da marca. Apesar de ser nova no mercado brasileiro, a Renault é grande e precisa de uma rede estruturada para representá-la. Isso exige concessionárias bonitas, bem montada e com qualidade. São eles que mostram a Renault para os clientes. O espelho da montadora é a rede.

Abrare News –Há alguma previsão de cresci-mento da rede de concessionários no Brasil?Gustavo Schmidt – Com este cenário de cresci-mento que vemos no Brasil, temos a necessidade de crescer em conjunto. Hoje, a Renault tem co-bertura em boa parte do território nacional, mas precisamos mais penetração em praças menores. Temos que levar a Renault a esses lugares.

Abrare News – Como será a estratégia de cres-cimento em conjunto com a rede?Gustavo Schmidt – Esta é uma estratégia bas-tante centrada em crescimento conjunto com a rede, em parceria com concessionárias já esta-belecidas e em conjunto com as oportunidades, trazer novos players com concessionárias que tenham visão de rentabilidade e qualidade, de acordo com os preceitos de concessão. Precisa-mos ter mais presença em grandes centros, como São Paulo, por exemplo. Além disso, precisamos crescer nas regiões Norte e Nordeste. Temos a perspectiva de estabilidade da economia para crescimento sustentável.

Abrare News – De que forma esta ampliação deve ser feita para que a marca se expanda sem gerar prejuízos aos concessionários já instala-dos e aos que estão abrindo novas concessões?Gustavo Schmidt – O crescimento deve aconte-cer de forma equilibrada, visando o crescimento de volumes de vendas. A ideia é manter uma rentabilidade saudável para quem já está na operação. A montadora quer crescer a rede e manter volume e rentabilidade, tanto de novas concessões, como dos concessionários que já são parceiros.

19Fevereiro Março

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22 Fevereiro Março

Matéria de Capa

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23Fevereiro Março

O mercado automotivo mun-dial passou por diversas transformações. Mudanças nas economias de diversos países impactaram dire-tamente no setor, fazendo com que países líderes em produção e vendas redu-

zissem bruscamente seus resultados, dando lugar a outras nações, que hoje estão na mira de grandes empresas, com promessas de investimentos pesados e lançamentos de produtos.

O ano de 2010 foi importante para o setor automotivo em todo o mundo. De um lado, os países que sofreram abalos mais signi� cativos da crise internacional de 2008 e que tiveram que se ajustar e reinventar sua gestão para a recuperação.

De outro lado, países que, como o Brasil,

saíram-se bem da turbulência e vêm mantendo crescimento sustentável.

A China fechou o ano de 2010 como líder mundial no mercado automotivo, com crescimen-to de 35,1% em sua produção, em comparação ao ano de 2009, ultrapassando a marca de 13 milhões de automóveis, segundo levantamento da consultoria Jato Dynamics do Brasil. Os números de modelos vendidos na China são referentes apenas a veículos de passeio. Em segundo lugar aparecem os EUA, com aumento de 11,2%, e Japão, com alta de 7,5%.

“A China se consolida em 1º lugar e Brasil assu-me a 4ª posição. O mais interessante é que o bloco BRIC se fortalece e podemos ter, já em 2011, a Índia em 5º lugar e a Rússia em 8º, demonstrando que os países emergentes estão cada vez mais maduros e com desenvolvimento bem estruturado e forte”,

Mudança de 180o

Mercados emergentes são a “bola da vez” no setor automoti vo. Países que antes se destacavam, agora precisam se esforçar para retomar a produção perdida nos últi mos anos.

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24 Fevereiro Março

a� rma Luiz Carlos Augusto, diretor superintendente da Jato Dynamics do Brasil.

Os mercados emergentes prometem puxar a pro-dução mundial de automóveis nos próximos anos, segundo pesquisa global da KPMG sobre o setor. A China seguirá como maior produtor e vendedor de carros até 2015 para 86% dos entrevistados da edição 2011 do estudo. O país ainda é considerado o maior alvo dos investimentos no setor.

Além disso, 42% dos respondentes acreditam que a venda de automóveis para o mercado interno chinês ultrapasse 18 milhões de unidades por ano até 2015. Embora a maioria dos pesquisados avalie que a China deve quebrar o recorde de um milhão de exportações no setor nos próximos cinco anos, alguns ainda sentem que vai levar muito mais tempo para ir além deste valor.

Em relação ao Brasil, o País deu um salto de popularidade desde a última pesquisa. Agora, em 2011, 41% dos pesquisados disseram que pretendem aumentar seus investimentos no país, contra 22% do ano anterior. Se considerarmos apenas empresas da região das Américas, este número chega a 70%. Além disso, a expectativa é que o Brasil ultrapasse

a barreira dos quatro milhões de carros vendidos no país, por ano, até 2015. Entretanto, o market share global brasileiro deve permanecer abaixo dos 10%.

Essa pesquisa ouviu 200 executivos do setor automotivo mundial, sendo que mais da metade dos participantes são chefes de unidades de negócios ou cargo superior, ligados a todas as áreas da cadeia de valor da indústria, incluindo fabricantes de veículos, fornecedores e distribuidores. Do total, 51% dos executivos são baseados na Europa, Oriente Médio e África, 27% estão na região Ásia-Pací� co e 22% nas Américas.

Momento de ajustes – De acordo com o diretor superintendente da Jato Dynamics, Luiz Carlos Augusto, os países desenvolvidos, que amargaram grandes perdas no setor, estão vivendo um mo-mento de ajuste de mercado. “2011 será um ano de acomodação de mercado para esses países, mesmo com a Alemanha ainda em queda”, comenta.

Segundo Augusto, todos os países europeus apre-sentaram certa estabilidade nos resultados de janeiro (ainda abaixo do que registravam há dois anos). “Os

Matéria de Capa

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25Fevereiro Março

A indústria brasileira registrou recordes ao longo de 2010, assim como outros mercados emergentes, especialmente o chinês que cresceu 35% entre 2090 e 2010.

valores mantiveram uma variação em torno de 5%, ou de queda ou de crescimento”, disse.

Na avaliação do executivo, “o mercado mundial sofreu uma mudança de 180 graus. O destaque são os países que compõem o BRIC, com um forte cres-cimento, principalmente o Brasil, que se comportou de forma espetacular na crise”, relembra Augusto ao analisar o atual ranking de países. De acordo com o levantamento feito pela Jato Dynamics, a China conquistou o primeiro lugar no ranking mundial, posição anteriormente ocupada pelos EUA, e ainda registrou aumento de 35% no mercado entre 2009 e 2010.

Confi ança nos Estados Unidos – Na última edição da NADA Convention, promovida pela National Automobile Dealers Association, realizada na cidade de São Francisco, na Califórnia, e que reuniu mais de 18 mil participantes, foram apresentados alguns dados que demonstram as mudanças ocorridas no mercado norte-americano.

A entidade, que representa 16 mil concessio-nários, registrou uma perda de 2 mil empresas desde a crise de 2008, quando somava 18 mil dis-

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26 Fevereiro Março

tribuidores. Hoje, sinais de otimismo já são vistos nos empresários locais, conforme apresentado pelo novo presidente da entidade, Stephen Wade. “Os concessionários estão voltando ao negócio. Há sinais claros de que a economia norte-americana está se recuperando”.

Segundo Wade, o ano de 2010 fechou com 11,5 milhões de automóveis vendidos, num crescimento de 11,2% sobre 2009, e a projeção, para 2011, é de um crescimento de 10%, atingindo a marca de 12,9 a 13 milhões de unidades. “Esperamos chegar a 2015 com valores próximos a 16 milhões de unidades vendidas no país, o que signi� ca uma recuperação do mercado próxima de patamares anteriores”, a� rmou o presidente da NADA, referindo-se a anos como 2005, quando os Estados Unidos chegaram a comercializar 17,5 milhões de automóveis.

As razões para este otimismo estão re� etidas na economia do país. Segundo o presidente da NADA,

Matéria de Capa

nos últimos anos, os Estados Unidos reciclaram vários veículos e agora a frota precisa ser renovada e os clientes estão voltando a comprar. Para viabilizar o consumo, Wade explica que os passos estão sendo seguidos: “Primeiro, as pessoas precisam trabalhar, depois, precisam acreditar na economia e, en� m, é preciso ter crédito no mercado, e isso tudo vem ocorrendo novamente”, concluiu Stephen Wade.

Mercado Europeu – Apesar dos sinais de retomada da indústria em vários mercados, particularmente no Leste e Centro da Europa, o mercado de carros novos do Velho Continente permanece em um nível abaixo ao registrado em 2009, segundo a Jato Dynamics do Brasil. Contribuem para isso, de acordo com a consultoria, o encerramento das políticas de renovação de frota, no início de 2010, e a continuidade dos problemas � nanceiros em países como a Grécia.

41% dos executi vos pesquisados pela KPMG disseram que pretendem aumentar os investi mentos no Brasil, contra 22% em 2010.

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27Fevereiro Março

O ano de 2010 foi um período recorde para Aliança Renault-Nissan. Com 7.276.398 veículos vendidos, numa alta de 19,6% sobre 2009, em um mercado que cresceu 11,8%, a Aliança obteve uma parti cipação de 10,3% do mercado mundial no ano passado. “Em 2010, a Aliança Renault-Nis-san teve um volume de vendas e uma parti cipação de mercado mundial sem precedentes. A nossa performance foi especialmente animadora nos mercados promissores em termos de crescimento, onde todas as marcas da Aliança conti nuam a conquistar parti cipações de mercado”, declarou Carlos Ghosn, Presidente da Aliança Renault-Nissan.

“A Aliança é a parceria mais sólida do setor automobilístico. Tendo completado 12 anos, conti nua a ampliar sua presença mundial, apoian-do-se em novas capacidades de produção e produtos competi ti vos”, afi rmou Ghosn.

O Grupo Renault quebrou um novo recorde de vendas, ati ngindo 2,6 milhões de veículos, em alta de 14% em relação a 2009. Nas cinco regi-ões do Grupo, todas registraram forte aumento em termos de volume e parti cipação de mercado, com exceção da Euromed, onde as vendas recuaram 0,2 ponto. Todas as marcas contribuíram para o aumento das vendas do Grupo: a Renault cresceu 14%, a Dacia 12%, e a Renault Sam-sung Motors 19%.

Na Europa, o Grupo Renault teve um aumento de 7,4% em termos de volume, com 1.642.000 unidades vendidas, em um mercado em queda de 3,7%. A marca Renault subiu uma posição no ranking das montadoras de veículos de passeio (VP) e uti litários (VU), tornando-se a segunda colocada em vendas. Em VU, a marca consolidou o primeiro lugar, com uma parti cipação de mercado de 15,9%.

Fora da Europa, o Grupo mantém tendência de expansão, com vendas em alta de 26%, alcançando 983.731 unidades. As vendas da Renault Samsung Motors ti veram um aumento de 16,5% no mercado interno de VP e representam uma parti cipação de 11,9% do mercado da Coreia do Sul. Com 155.697 unidades vendidas, a Coreia do Sul é hoje o quarto mercado do Grupo Renault.

Aliança Renault-Nissan

País Total da Aliança Parti cipação no mercado localChina 1.038.343 6,2%

EUA 908.570 7,8%

França 803.336 30,1%

Rússia* 699.416 36,5%

Japão 647.864 13,2%

Alemanha 232.661 7,5%

Reino Unido 209.812 9,3%

México 207.564 25,3%

Itália 201.498 9,4%

Brasil 196.073 5,9%

“Apesar de entrar em 2011 com a prevalência de uma incerteza econômica generalizada, a França registrou o melhor janeiro desde 2002, enquanto a Alemanha voltou aos níveis pré-incentivos”, comentou Gareth Hession, vice-presidente de Pesquisa da Jato Dynamics, ressaltando a queda alemã, que cedeu o 4º lugar no ranking mundial ao Brasil.

De olho no Brasil – Os investimentos da indústria automobilística brasileira entre 2010 e 2012 de-vem totalizar US$ 11,2 bilhões, segundo os dados anunciados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Entre 2007 e 2009, foram US$ 8,1 bilhões. “Somos já um grande player no presente, mas temos que estar estruturados para a nova realidade, com os novos emergentes”, a� rmou o presidente da entidade, Cledorvino Belini. *Inclusive Lada

10 primeiros mercados da Aliança Renault-Nissan

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A Hyundai Motor lançou, no final de fevereiro, a pedra fun-damental de sua primeira fábrica própria na América Latina, mas já traça planos para assumir participação de mercado de cerca de 10% até o final de 2013, rivalizando com a Ford, atual quarta maior empresa do setor no Brasil.

Em 2013, a montadora sul-coreana pre-tende vender 150 mil carros produzidos na fábrica de Piracicaba, no interior de São Paulo, a décima da marca no mun-do, volume que será reforçado com mais 100 mil unidades importadas e outras 50 mil produzidas pelo parceiro brasileiro Grupo Caoa.

“Em 2010, sem fábrica aqui (no Bra-sil), ficamos com 3% do mercado (7a posição no ranking da associação de concessionários). Com produção local,

o share será de 10%, ultrapassando a Ford”, disse o vice-presidente sênior para as Américas da Hyundai Motor, Han Chang Hwan, por meio de intérprete.

Segundo o executi vo, se a meta for cum-prida, a Hyundai terá ocupado toda a capacidade de 150 mil veículos de sua fábrica no Brasil em 2013 com produção apenas do modelo compacto de codino-me HMB, que está sendo desenvolvido na Coreia do Sul especifi camente para o mercado brasileiro.

O carro, voltado ao segmento B, terá motor bicombustí vel e competi rá dire-tamente com os modelos Gol e Palio, de Volkswagen e Fiat, respecti vamente, que são focados em economia de combustí -vel, afi rmaram executi vos da montadora sul-coreana.

Brands & Players

Hyundai quer ter 10% do mercado brasileiro em 2013

O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, parti cipa de evento para lançamento da pedra fundamento da planta da Hyundai em Piracicaba.

28 Fevereiro Março

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A Ford aposta em novas cores no mercado brasileiro que, nos últimos anos, foi invadido por tons de prata, preto e cinza. A marca norte-americana passa a oferecer cores mais vivas para seus modelos, como Vermelho Magenta ou vermelho Bordeaux, azul Montecarlo, verde Coimbra e branco Árti co.

“Foi-se o tempo em que o consumidor podia escolher um carro de qualquer cor – desde que fosse preto, como dizia a máxima popular atribuída a Henry Ford. Atualmente, com os veículos globais, as paletas de cores são montadas com a parti cipação

de todos os centros mundiais de design da Ford, incluindo o Brasil”, explica Adília Afonso, supervisora de Design da Ford América do Sul.

O prata e o preto conti nuam sendo os mais vendidos, segui-dos do vermelho. A Ford tem registrado crescimento do bran-co entre os pedidos no Brasil, especialmente no Fusion e no New Edge 2011. No Ka, o vermelho já empatou com o prata na preferência dos consumidores, e o mesmo acontece com o Fiesta RoCam.

Ford aposta em cores vivas no mercado brasileiro

Honda lança edição especial do New CivicA Honda apresentou versão especial do New Civic, a Special Edition (SE), uma evolução da versão LXL, que havia sido apresentada no início de 2010.

O veículo agregou mais valor aos equipamentos, como o sensor de estacionamento sonoro no pára-choque traseiro, os faróis de neblina e o ar-condicionado automático digital, além de marcador de temperatura externa no painel. Com isso, a Honda Automóveis visa oferecer mais opções para o consumidor e pretende ampliar ainda mais a participação dentro dessa concorrida categoria.

Essa nova versão vem equipada com o propulsor i-VTEC 1.8l SOHC Flex, e está disponível nas cores: Preto Cristal Perolizado, Grafite Magnesium Metálico, Prata Global Metálico e Cinza Palladium Metálico. O preço público sugerido, com frete incluso (base Estado de São Paulo), é de R$ 67.430,00 (SE MT Flex); R$ 72.165,00 (SE AT Flex) e R$ 73.885,00 (SE AT c/ couro Flex).

externa no painel. Com isso, a Honda externa no painel. Com isso, a Honda

Honda lança edição especial do New CivicA Honda apresentou versão especial do New Civic, a Special Edition (SE), uma evolução da versão LXL, que havia

automático digital, além de marcador de temperatura externa no painel. Com isso, a Honda externa no painel. Com isso, a Honda

29Fevereiro Março

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Brands & Players

O grupo SHC, importador da marca JAC, tem intenção de cons-truir uma fábrica para produzir no País os veículos da marca chinesa. Para isso, entregou, recentemente, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior projeto com seus planos. Sérgio Habib, presidente da empresa, afi rma que o documento é preventi vo, pois ainda avalia a possibilidade da unidade local. “Uma fábrica só é viável se produzir mais de 100 mil veículos por ano”, justi fi ca o executi vo.

A concorrente Chery, por sua vez, escolheu a cidade de Jacareí (SP) para instalar uma fábrica de carros compactos. Inicialmen-te, a Chery vai produzir 50 mil unidades ao ano a parti r de 2013, mas o plano é ati ngir 150 mil, com investi mento de US$ 400 milhões. Os dois primeiros modelos a serem produzidos são o hatch Face e o sedã A13.

Também manifestaram interesse em bases locais de produção as marcas Lifan, Chana, Hafei, Haima, BYD e Dongfeng. As qua-tro primeiras já atuam como importadoras mas, apesar das de-clarações, nenhuma tem projeto concreto para fi liais no País.

Fabricantes chineses se preparam para produzir automóveis no País

Desde o início de março, as concessionárias Fiat já têm disponível a versão duas portas do novo Uno. Com mais essa versão, o veículo contempla 10 opções para o consumidor. São elas: Vivace 1.0 Flex (2 e 4 portas), Way 1.0 Flex (2 e 4 portas), Att racti ve 1.4 Flex (2 e 4 portas), Way 1.4 Flex (2 e 4 portas) e Sporti ng 1.4 Flex (2 e 4 portas). Os preços iniciam em R$ 26.490,00, com a versão Vivace 1.0 Flex 2 portas, chegando a R$ 33.970,00, referente à versão Sporti ng 1.4 Flex 4 portas, modelo mais completo da linha.

Uno duas portas chega às concessionárias

J3

J3

30 Fevereiro Março

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Tiggo Tiggo

Cielo

31Fevereiro Março

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No Stress – Turismo e Lazer Ceará

Fortaleza: a capital da alegria no nordeste

Apesar de ser um dos menores Estados do Brasil, o Ceará tem um dos litorais mais extensos do País. Além disso, uma ampla cadeia de hotéis, restaurantes e serviços turísti cos foi desenvolvida ao longo da orla.

32 Fevereiro Março

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Fortaleza: a capital da alegria no nordeste

A té o início dos anos 80, a orla de Fortaleza ainda não era voltada para o turismo. Havia alguns prédios residenciais e comerciais, entremeados por vários terrenos vazios. Com o crescimento do turismo, a orla cresceu e modernizou-se, ofe-

recendo, atualmente, variedade de atrativos para os visitantes, como modernos hotéis, restaurantes e lojas diversas.

Fora de Fortaleza, o Ceará conta também com praias pa-radisíacas, como as mundialmente famosas Canoa Quebrada e Jericoacoara. Nessas praias, o principal atrativo é a natureza preservada e a beleza das paisagens. Embora a infraestrutura turística não seja tão desenvolvida quanto a da capital, está cada vez mais comum encontrar hotéis e restaurantes de alto padrão mesmo nas praias mais isoladas.

Praias de Fortaleza – Bem mais perto, no entanto, � cam as favoritas do público que não quer viajar dentro do estado. A Praia do Futuro, por exemplo, passou a ser um ponto des-colado de Fortaleza, munido de dezenas de quiosques que favorecem os banhistas com bebidas e quitutes fresquinhos à beira mar o dia todo.

As praias do Meireles e Mucuripe são ótimas para ca-minhadas, pois têm calçadas largas, ladeadas por barracas à beira-mar, lojas e serviços diversos.

Fortaleza tem aproximadamente 25 km de praias urbanas. Indo do oeste para o leste da cidade, as praias urbanas de For-taleza são Iracema, Meireles, Mucuripe e Praia do Futuro.

Iracema – é a praia dos boêmios. Os festeiros da noite (tan-to locais, como turistas brasileiros e estrangeiros) começam a se movimentar ao entardecer e festejam até a madrugada. Iracema concentra vários bares, restaurantes e boates. O Cen-tro Cultural Dragão do Mar, assim como a boate Pirata, � cam em Iracema.

Praia do Meireles – é a mais procurada para passeios e caminhadas. Esse trecho da praia tem calçadas largas, com pequenos estabelecimentos comerciais e turísticos, como restaurantes, quiosques, postos de informação. A Feirinha de Artesanato, que é armada todos os dias a partir do entardecer, é uma grande atração do Meireles. A área ao redor da Praia do Meireles tem uma das maiores concentrações de hotéis da cidade.

Mucuripe – é a praia das jangadas. O porto de Mucuri-pe é utilizado apenas por grandes navios, mas ao longo da praia podem-se observar uma grande frota de jangadas com velas coloridas. Ocasionalmente, pode-se ver os pescadores partindo para a pesca ou retornando com o pescado, que é vendido no mercado do peixe, no � nal da praia. É também do Mucuripe que partem os passeios de barco, que permitem uma visão de Fortaleza de um ângulo diferente.

Praia do Futuro – com aproximadamente 7 km de ex-tensão, é a preferida por sur� stas e banhistas. A Praia do Futuro tem água mais límpida e ondas mais fortes do que as outras praias, e ganhou fama graças às barracas que ali se instalaram. Algumas têm centenas de mesas e contam com infraestrutura su� ciente para realização de shows de bandas famosas de forró.

33Fevereiro Março 33

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No Stress – Turismo e Lazer Ceará

O artesanato e as belas paisagens atraem turistas o ano todo.

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Beach ParkLocalizado nas dunas de Aquiraz, 20 quilômetros ao leste de Fortaleza, o parque foi construído há mais de 20 anos. Atualmente, tem cerca de 35 mil m² (o que o torna o maior parque aquáti co do Brasil), mais de 100 atrações e é dividido em áreas temáti cas com brinquedos para crianças e, principalmente, para adultos apaixonados por adrenalina. O Beach Park é um complexo que inclui o Acqua Park (o parque aquáti co, atração de maior

Centro Cultural Dragão do MarInaugurado em 7 de agosto de 1998, o Centro Cultural possui 30 mil metros quadrados de área para vivenciar a Arte e a Cultura Cearenses. Possui atrações como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte, o Cine-Teatro, o anfi teatro, a Ofi cina de Arte e o Planetário. O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura possui infraestrutura completa para o exercício do lazer e da arte, objeti vando democrati zar o acesso à cultura, gerar novos

Mercado de ArtesanatoFortaleza e outras cidades do Nordeste são conhecidas pelo talento de seus artesãos. Esses arti stas produzem peças em tecido, madeira, vidro, cocos, areia (as famosas garrafi nhas) e muito mais. Algumas peças que demoram dias para serem feitas são vendidas por menos de R$ 100, em média. O crescimento do turismo tem elevado os preços, mas ainda são

visibilidade do complexo), duas cadeias de resorts (uma delas integrada ao Acqua Park), área de restaurantes e um Centro de Convenções. Para aproveitar tudo o que o parque tem a oferecer, é preciso enfrentar o medo. Os brinquedos mais radicais são capazes de assustar os mais destemidos. Uma dica é começar pelos mais baixos e menos velozes para ganhar confi ança e dar um passo à frente em busca de mais aventura.

empregos e movimentar o mercado turísti co cearense. Visitantes de todas as localidades e classes sociais, das mais variadas faixas etárias e de renda visitam o complexo. A premissa básica é a de que a programação artí sti co-cultural desenvolvida seja sempre plural, diversifi cada, inovadora e de alta qualidade. O acesso é democrati zado, permiti ndo que a população de baixa renda possa ter acesso aos bens simbólicos ofertados.

mais baixos do que nos Estados do Sul/Sudeste e no exterior. Existem lojas de artesanato por toda a cidade (incluindo o aeroporto, onde tudo custa o dobro ou triplo do preço cobrado nos mercados centrais). Os dois melhores locais para se pesquisar preços de artesanato e fazer compras são a Feirinha da Beira-Mar e o Mercado Central de Artesanato.

Outras atrações

35Fevereiro Março

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Parti ndo de Fortaleza, no Ceará, são mais de duas horas de estrada para chegar a Canoa Quebrada. A praia já foi semideserta, frequentada apenas por pescadores, mas ganhou fama internacional na década de 70 e virou desti no de hippies de todo o mundo, principalmente italianos (o que transformou seus preços em algo “não-tão-de-praia-deserta-assim”). Mesmo com as mudanças, ir à Canoa Quebrada ainda não é uma furada.

E o que dá, digamos, um novo respiro à belíssima praia, são os ares do kitesurfe (aquelas pipas empinadas por surfi stas, que fazem acrobacias aéreas). O local virou paraíso dos prati cantes desse esporte não só por concentrar ventos fortes e mar com ondas baixas, mas por somar a isso o mesmo cenário dos tempos de pesca.

São centenas de metros de falésias avermelhadas (que chegam a 20 metros de altura) que acompanham o percurso da orla, como uma grande parede que separa a aridez das dunas da calmaria das águas claras do mar. O pano de fundo empolga

No Stress – Turismo e Lazer Ceará

Canoa Quebrada é ideal o Kitesurf

prati cantes novos e experientes a deslizar pelas ondas em dois pontos (spots): o de Canoa Quebrada e o Águas Planas.

Se o mais próximo do esporte que você já esteve foi empinar pipas, o melhor é começar pelo spot Águas Planas. A 20 minutos de buggy da concentração de turistas, fi ca na foz do Rio Jaguaribe e, como o nome sugere, tem espaço de sobra para deslizar sem grandes ondas, o que facilita subir na prancha. Atente apenas ao horário: o point só funciona na maré baixa, durante quatro horas. Já o ponto Canoa Quebrada, para os mais experientes, está perto da barraca “Bom Moti vo” e oferece mais aventura em um local onde a arrebentação é um pouco mais forte.

Algumas pousadas da região oferecem aulas de kitesurfe, a um preço médio de R$ 80, o que inclui professor, equipamento e transporte até o local (caso seja necessário o buggy). Os ventos estão a favor do esporte de julho a fevereiro, mas o período mais indicado são os meses de agosto e setembro.

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Canoa Quebrada e suas falésias avermelhadas: desti no de hippies do mundo todo e perfeito para o Kitesurf.

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Fevereiro Março38

Opinião

Eu e minha esposa tivemos a grata surpresa no Natal ao des-cobrir que nossa família vai aumentar. Diante desse novo cenário, chegamos à conclusão que precisaríamos de um

carro maior para transportar a família toda com mais conforto e segurança.

Fomos, então, a uma concessionária para ver o carro que nos interessava e acabamos fechando negócio. É a primeira vez que compramos um carro dessa marca e o atendimento dispensando contribuiu bastante para selar a nossa compra.

Tivemos pequeníssimos contratempos durante alguns paga-mentos de taxas, mas nada que estragasse a imagem inicial. Hoje, porém, minha impressão mudou um pouco.

Em uma sexta-feira fui surpreendido com o telefonema de uma assistente, agendando a entrega do carro. Não sei se é por conta do trabalho que eu faço, mas quando me ligam para agen-dar algo, eu suponho que tudo estará pronto na hora marcada.

Pois bem, cheguei à concessionária na hora marcada e fui atendido pelo vendedor, que me encaminhou para o setor que cuida da burocracia de documentos. Vencida esta etapa, bastava eu pegar o documento do carro com o despachante local e seguir para buscar o carro. Problema! O documento do carro não estava pronto e ele não estava sequer emplacado (detalhe, eu solicitei esse serviço à concessionária). Fiz isso, pois eu não teria tempo de fazer por conta própria.

O que se viu depois disso foi um total despreparo para impre-vistos. O despachante e eu fomos conversar com a assistente, que fez o agendamento e, para minha sorte, ela � cava na mesma sala do gerente. Foi uma oportunidade para um coaching coletivo. Simplesmente questionei o porquê de eu ter sido chamado para buscar o carro se ele não estava pronto? Ficaram todos naquela de jogar a culpa um para o outro e ninguém se preocupou em resolver o problema.

Um ponto que citei foi que eles deviam entender o que era valor para o cliente nesse processo. Não é só a venda, mas a con-cretização da entrega. Isso era o mais importante e uma etapa que estava sendo marginalizada por todos.

Sugeri, então, que eles mudassem o processo de entrega. A

equipe deve continuar agendando com os clientes, baseados nas promessas dos fornecedores, porém, é fundamental que eles en-tendam que a responsabilidade deles encerra-se quando o carro for entregue, ou seja, as datas prometidas são de responsabilidade dos vendedores e devem, portanto, ser gerenciadas também. Se uma data prometida não vai ser cumprida, o mínimo que eles devem fazer é avisar o cliente e buscar soluções para atender suas necessidades.

Expliquei também que basear um processo em promessas só pode trazer esse tipo de resultado. No mundo real, contratempos ocorrem e promessas são quebradas. Nas fábricas, por exemplo, quantos planejadores de produção não � cam loucos quando for-necedores não cumprem a promessa? Tanto é verdade que inúme-ras empresas trabalham em parceria para evitar surpresas.

Voltando ao caso, na sala do gerente, existe um quadro de ges-tão visual, que mostra o quanto cada vendedor produziu. Muito interessante o quadro, mas mostra claramente que a única prio-ridade ali é venda! Só isso! Entrega é outro problema. Perguntei a ele se ele sabia quantos daqueles carros ali apontados ainda não foram entregues e ele fez cara de interrogação. Como isso é valor para o cliente, comentei o quão grave a falta de gestão desse indicador era para ele.

Sugeri que eles utilizassem a gestão LEAN do dia-a-dia, com indicadores de desempenho como OTD (on time delivery - entrega no prazo), para garantir que o processo � nal de venda, que consiste na entrega do carro, seja feito de modo a evitar que outros clientes percam tempo e paciência, assim como ocorreu comigo.

Um simples check-list com datas de cada fase do processo de entrega garantiria isso (ex.: documento pronto? Emplacado? Limpo? Revisado? Está na concessionária? Entregue?). Pronto! Com um simples check-list eles conseguem saber o status de cada carro. Portanto, se eles sabem o status de cada carro que vendem (e não são tantos para serem gerenciados diariamente), eles evi-tam situações como a que vivi hoje e garantem a total satisfação do cliente.

Infelizmente, eu não senti que os conselhos serão seguidos pois o que importa mesmo é o número de carros vendidos...

Valor, indicadores... conceitos pouco explorados

Por Luciano Peloche

Luciano Peloche é Engenheiro, Consultor de Lean pela Takti ca Lean Consulti ng, Palestrante, Project Manager Professional (PMP) e autor do blog Lean para Todos (www.leanparatodos.blogspot.com).

Não é à toa que o primeiro princípio Lean é “entender o que é valor para o cliente”. Vejam tudo que podia ser evitado se a concessionária que me atendeu soubesse disso...

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