fevereiro 2009 sociedade da mesa...a longo prazo, mas como um modo de ganhar dinheiro, buscando...
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Sociedadeda Mesa
71Fevereiro 2009
Las PerdicesCabernet Sauvignon
Las PerdicesIce Wine Malbec
Eduardo Viotti
Galinha d’angola `a l’ancienne
Direção Dario Taibo
Direção da revista Dario [email protected]
Desenho e direção de arte [email protected]
Atendimento ao cliente Karla [email protected]
Contato de Publicidade [email protected] (55-11) 5084-8091
Impressão 4.300 exemplares
Sociedade da MesaRua Branco de Moraes, 248/11Chácara Santo AntônioSão Paulo - SP - BrasilCEP 04718-010(55-11) 5181-4140www.sociedadedamesa.com.br0800-7740303
Sociedadeda Mesa
Este informativo é uma edição
exclusiva para os associados da
Sociedade da Mesa. Pertencente
a um grupo internacional, a
Sociedade da Mesa é um clube
de vinhos, seleciona vinhos
para seus associados, publica
um informativo mensal além de
organizar cursos e eventos.
ED
ITO
RIA
L
sócio-diretorDario Taibo
índice
04 Seleção do Mês
07
06
EntrevistaEduardo Viotti
Seleção Especial
10 Galinha d’angola `a l’ancienne
12 Programa Saca-Rolha
15 Próximas Seleções
02 03
Outro dia, numa informal conversa de bar sobre vinhos, alguém me perguntou se conhecia o vinho Punto Final. Se conheço? Ora, o Punto Final foi trazido ao Brasil em primeira mão pela Sociedade da Mesa. Faço algumas contas de cabeça e me dou conta de que estamos fazendo escola. Já são vários os vinhos selecionados e trazidos ao Brasil pela Sociedade da Mesa que agora fazem parte dos catálogos regulares de algumas boas importadoras e estão fazendo um enorme sucesso.
Fico feliz em ver boas importadoras prestigiando e acolhendo nossos critérios de seleção.
Longa vida as nossas seleções.
Hoje, neste dia que escrevo este
editorial, faleceu o Sr. Ângelo Salton.
É uma notícia triste. Simpático,
generoso e com uma visão de
negócios necessária e pouco comum
na indústria nacional de vinhos.
TEXTO CATA
Seleção do Mês Seleção do Mês
JOÃO CALDERON DARIO TAIBO
04 05
Quando chegou a Mendoza, Don Juan Muñoz López deparou-se com uma enorme quantidade
de perdigões que o seguiam a todas as partes, e foram justamente estas aves que acompanharam-no em seus afazeres, legítimas parceiras. Um de seus vizinhos explicou-lhe que estas aves eram
muito comuns na região e que elas andavam sempre juntas em trios. E foi assim que o andaluz escolheu
o nome de sua bodega, uma forma de homenagear suas companheiras, Las Perdices.
Curiosidades à parte, a Viña Las Perdices situa-se aos pés da Cordilheira dos Andes, na região de Mendoza, mais precisamente em Agrelo Luján de Cuyo, primeira zona de Denominação de Origem Controlada. É uma região de clima quente, com invernos bem defi nidos e forte irradiação solar.
Las Perdices Cabernet Sauvignon 2006Uvas: Cabernet Sauvignon 100%
Álcool por vol: 14%
Origem: Alto Agrelo - Luján de Cuyo - Mendoza - Argentina
Envelhecimento: Seis meses em tonéis de carvalho francês e americano.
Minha cata: Rubi vermelhão intenso. Nariz, frutas maduras, compotadas e especiarias. Boca: quente, cheio, passo por boca homogêneo e potente. Alcaçuz, grande extração, tanino doce e agradável. Final enorme.
Guarda: Pode melhorar nos próximos três anos.
Harmonização: massas, carnes com molhos fortes.
Temperatura de serviço: Entre 18º e 22º.
Cabernet SauvignonL a s P e r d i c e s
Tais características climáticas representam um determinante fator para o cultivo e a produção dos vinhos da região, uma vez que estas permitem uma grande amplitude térmica, superando os 20º C durante o amadurecimento do fruto, favorecendo assim o desenvolvimento das uvas com alta qualidade.
Especifi camente nesta localização de Agrelo, a amplitude térmica traz uma intensa concentração de cor e complexidade aos aromas que a Viña Las Perdices obtém na produção do Las Perdices Cabernet Sauvignon, o nosso vinho do mês.
Nossa seleção especial do mês é justamente um destes exemplos de “icebox wines”, o Las Perdices Malbec Ice foi elaborado a partir de um resfriamento das uvas por vários dias, atingindo temperaturas inferiores a 8º C negativos, exatamente quando a água começa a cristalizar. Posteriormente, as uvas são prensadas, obtendo um vinho de características únicas.
06 07
L a sP e r d i c e sIcewine é um tipo de vinho de sobremesa produzido a partir de uvas que congelaram ainda nas videiras, consequentemente a água do fruto também congela permitindo uma alta concentração de açúcar na uva, uma “botritização” natural.
Os icewines mais famosos são o alemão Eiswein e o canadense, sendo produzido também em alguns outros países como Austrália, Áustria, Croácia, Hungria, Luxemburgo, nestes em menores quantidades. As uvas tipicamente utilizadas na produção do icewine são as Riesling, na Alemanha, e as Vidal no Canadá, sendo também utilizada algumas vezes a Cabernet Franc.
Este peculiar tipo de vinho requer um frio muito forte. Pela lei, no Canadá, a temperatura deve ser inferior a 8º C negativos e na Alemanha, inferior a 7º C negativos, seguindo os procedimentos normais de colheita, com a diferença de que o fruto é prensado ainda congelado. Caso o frio seja muito ou pouco intenso a safra é descartada.
Na Alemanha, no Canadá e também na Áustria, as uvas devem congelar naturalmente para poderem ser chamadas de icewine. Já em outros países, enólogos utilizam processos mecânicos de resfriamento, simulando o congelamento. Estes são por vezes chamados de “icebox wines”.
Ice WineMalbec
Las Perdices Malbec Ice 2007Minha cata
Rosado com tons alaranjados. Nariz: Sugere mesmo o próprio malbec com uma ponta de pêssego. Boca: Não tão ácido como seus parentes do Canada ou Alemanha. Sabores que lembram a ameixa fresca, o pêssego e a banana e um pronunciado final de mel.
Harmonização: Os vinhos doces são geralmente harmonizados com as sobremesas, mas podem dar muito mais de si. Este icewine irá bem com queijos fortes, patês fortes, pratos muito picantes ou à base de vinagre como os escabeches.
Temperatura de serviço: Entre 8º e 15º
ENTREVISTA
Eduardo Viotti
Editor da revista VINHO Magazine
E d u a r d o V i o t t iVocê é um pioneiro no mercado brasileiro
de vinhos, creio que a Vinho Magazine foi a
primeira e por um bom tempo única revista
brasileira exclusivamente de vinhos. É isso
mesmo? Continua sendo a maior?
Fomos sim, os pioneiros, em se tratando de
jornalismo independente, sem vinculação filial a
nenhuma entidade produtiva. Isso aconteceu no
final de 1998, começo de 1999, portanto já lá se
vão 10 anos.
Bem, quanto a isso de ser a maior, é cabotino
afirmar-se o maioral, mas certamente estamos
entre as maiores e mais importantes.
Ainda que de circulação exclusiva de um clube
fechado, ainda que sem circulação em bancas,
a Revista da Sociedade da Mesa tem hoje 5.000
assinantes, isso a coloca em que lugar do
ranking quanto a assinantes?
Caros, não sei o número de assinantes de minhas
concorrentes, infelizmente. Adoraria saber,
claro! (risos) Mas o número de vocês é igual ao
de Vinho Magazine, que é muito anterior, o que
é um feito e tanto. Parabéns!
Também chegou a editar o Guia de Vinhos
Brasileiro,s uma publicação de grande interesse
para conhecer e movimentar o mercado. Por
que parou?
Fiz, inúmeras vezes. Vendi bastante e foi um
sucesso. Paramos por carência de apoio do
setor, o que tornou o projeto um investimento
de longo prazo. Você imprime (papel, gráfica
e design) praticamente à vista e recebe aos
poucos, em um prazo muito estendido, o que o
atual momento financeiro global não nos permite.
A nossa editora parou de trabalhar com livros,
temporariamente, por causa dessa defasagem
de liquidez do produto.
Como você lida com a independência, como
analisa um vinho que é seu anunciante?
Sempre fui jornalista setorista, e ainda sou,
editando revistas de outros setores, tais como
o motociclístico e o de criação gráfica. Trabalho
em jornalismo especializado desde 1982, para
grandes editoras ou para a minha própria casa
editorial.
Acredito que o dever do jornalista profissional
é ser ético e independente. Só que, ao contrário
de outras profissões, o jornalismo é praticado
por vendedores, publicitários, administradores
e médicos etc. (fenômeno bastante acirrado
no setor de vinhos), que não veem a profissão
a longo prazo, mas como um modo de ganhar
dinheiro, buscando patrocinadores.
O meu único cliente enquanto jornalista é o
leitor, e é a ele que devo conquistar. Se nós
o tivermos em boa quantidade, os anunciantes
virão, em busca de um veículo para atingi-lo.
O estrategista de publicidade quer falar com
o maior número possível de leitores, não com
três ou quatro editores. Se forem leitores
qualificados e interessados em um tema
específico, tanto melhor. Essa é a base teórica
do aviso publicitário.
TEXTO CATA
Seleção do Mês Seleção do Mês
JOÃO CALDERON DARIO TAIBO
Realmente é bastante interessante o tipo de
abordagem que um Clube de Vinhos oferece.
Você compra vinhos a preços módicos,
com a qualidade assegurada pelo gestor do
clube, e ainda recebe informações culturais
e jornalísticas. A pauta é boa: obrigado pela
sugestão. Faremos a matéria, sim.
Entendo que você foi o criador da feira
Expovinis, a mais importante feira de vinhos do
país. O controle da feira hoje está em mão de
outro grupo. Nos conte essa historia.
Nós vendemos o evento ao grupo português
Exponor, um gigante do setor, que levou a
feira a patamares que nossa pequena empresa
familiar não teria conseguido sozinha. Foi um
negócio liso e muito bem conduzido, que levou
a resultados satisfatórios para ambas as partes.
Até hoje mantemos um relacionamento exemplar
com a Exponor Brasil, uma bela empresa.
Desde o ano passado temos outro evento no
setor, o VinhoOutlet, feira dirigida ao varejo,
na qual os vinhos são adquiridos diretamente
no local pelo consumidor final. Foi um baita
sucesso em 2008. Nós a realizamos em parceria
com a Trade Network, empresa de grande porte
e renome no mundo dos eventos. Em 2009 será
entre os dias 17 e 21 de junho, no espaço de
eventos do shopping Frei Caneca, na região
central de São Paulo.
A Expovinis acontece simultaneamente a Epicure.
Ouvi dizer que este ano o espaço dedicado à
cachaça é superior ao espaço dedicado ao vinho.
É isso mesmo? O que aconteceu ?
Efetivamente não sei. Não disponho dessas
informações, de caráter interno à Exponor.
Torço pelo sucesso da Expovinis, não só porque
é o setor em que militamos todos, como também
por ligações emocionais com o evento.
Já não era hora de eu ganhar uma assinatura da
Vinho Magazine?
Passou da hora. Mande-me seu endereço, por favor.
Eduardo Viotti
08 09
Caso nós não conquistemos clientes para nossos
anunciantes, nosso veículo não se tornará um
veículo e viverá de benesses quase caritatórias,
dando início ao ciclo mais vicioso do jornalismo:
o de tentar agradar desesperadamente aos
patrocinadores e não ao leitor. Nunca pratiquei
esse tipo de jornalismo e não o farei agora que
estou encanecido. Orgulho-me de minha profissão
e esse orgulho só é possível aos jornalistas
independentes.
Para mim é completamente incompatível prestar
serviços de consultoria ou de venda direta de
vinhos (o que ocorre, por exemplo, quando se
elabora uma carta de vinhos) a uma importadora
ou vinícola e depois pôr-se a avaliar tais vinhos.
Mesmo que a degustação seja às cegas, é uma
distorção que se vê muito no mercado editorial
de literatura vínica.
Em “Vinho Magazine” avaliamos vinhos apenas
e tão somente às cegas e em grupo de prova
formado por degustadores experientes e testados
no circuito mundial de grandes concursos, muitos
com formação enológica ou docentes em cursos
de enologia e sommelierie.
Cada nota –e todas elas– é feita por mediana
aritmética das notas de todos os jurados. Para
garantir a todos os participantes degustadores
que não há nenhuma distorção no momento da
apuração –o fator numérico que pode alterar os
resultados– todas as notas finais, as mesmas que
serão posteriormente publicadas, são tiradas na
hora, diante de todos os 12 ou mais membros do
júri. Eles as levam para casa sob o compromisso
de mantê-las em sigilo até a publicação da
revista e podem conferir com a revista impressa
a lisura da publicação. É um método à prova de
favorecimentos.
Como empresário, parte de meu trabalho que
não aprecio tanto, adoraria que apenas os meus
melhores anunciantes –ou amigos– lograssem
boas notas. Infelizmente isso não acontece
sempre, embora aconteça muitas vezes, pois quem
se preocupa com um bom marketing e com uma
boa imagem de seus produtos é frequentemente
o mesmo que tem os melhores produtos.
Uma outra revista de vinhos do mercado
anunciou recentemente ter o ranking de vinhos
mais independente, como uma revista pode fazer
tal afirmação?
C’est la vie… Apenas acho que se você
é independente, não há como ser mais
independente. Independência é assim. Ou você
é, ou não é. Não dá pra ser mais ou menos, ou
apenas de vez em quando.
A agressividade gratuita e as acusações sem
fundamento são características de algumas
turmas do mundo do vinho, que todo mundo já
conhece e repudia. Cada um joga o jogo como
sabe e como sua formação permite.
O articulista de vinhos é um fenômeno
relativamente recente. Parece que o mercado
os veio criando naturalmente, temos uma classe
sólida e preparada de articulistas sobre vinhos
ou ainda há muito improviso?
Há muita opinião bem fundamentada, pesquisada,
estudada. O próprio mercado –e também os
leitores, não os subestime– se encarrega de
filtrar a qualidade do conteúdo oferecido. O
nível de jornalismo praticado no Brasil, ao
contrário do que se imagina com frequência, é
bastante alto e bom. Minhas concorrentes são
bem-feitas, o que só torna meu trabalho mais
desafiante e prazeroso.
Me chateia bem mais do que a concorrência é
ver a valorização vazia de críticos e publicações
estrangeiras, na linha “se é do tal Primeiro Mundo
é melhor”. Isso me parece subdesenvolvimento
e vira-latice cultural. Tenho certeza de que a
“Época” e a “Veja”, para ficar em dois exemplos,
fazem melhor jornalismo que a “Times” e a
“Newsweek”. É só comparar, está ao alcance
de qualquer um fazê-lo.
A internet facilita o surgimento de revistas
eletrônicas, blogs sobre vinhos, alguns
inclusive bons e com grande audiência. É um
concorrente?
Sim, não há dúvida. Mas ainda há espaço nobre
para a mídia impressa, haja visto o enorme
sucesso de novas publicações e editoras de
todo porte. A letra impressa sobre o papel ainda
tem um maior valor específico. A longo prazo,
a tendência é a eletrônica. O avanço também
depende de hardware e sofware mais baratos,
públicos e até descartáveis, o que virá.
O clube de vinhos é uma interessante
modalidade de difusão da cultura do vinho bem
como uma vantajosa forma de aceder a vinhos
interessantes e novedosos a preços bons. Já
conto mais de cinco clubes de vinho no Brasil.
Por que isso nunca suscitou uma matéria sobre
o tema na Vinho Magazine?
Tive o contato com a receita da “galinha d’angola à l’ancienne” em um curso que fi z. Mas, foi olhando como meu professor Carlos Siffert a preparava é que eu pude realmente compreender como executá-la. Dá certo trabalho, mas o resultado é compensador. Acho que você deveria testá-la um dia.
Vamos lá, pegue o cartão de crédito, leve Ernesto Lecuona e invente uma história para cada música. Mas, por favor, não vá chorar no meio do supermercado, ok?!
Pense em quatro pessoas. Para tal, 1 galinha d’angola cortada em pedaços (no fundo, você só acaba servindo as coxas, sobrecoxas e peitos), 250g de cebolinhas sem casca, 0,5 litro de vinho tinto seco, 1 tablete de manteiga gelada, 300 g de bacon em cubos (ferva em água e escorra), 700 g de cogumelos paris frescos e limpos, óleo de milho, 2 colheres de sopa de farinha de trigo, 5 folhas de louro, 1 maço de salsinha, 1 talo de alho poró, 1 talo de salsão, 1 pequeno maço de tomilho, 1 kg de castanha portuguesa sem casca e
TEXTOmesa
RONALDO CARRILHO
Ronaldo Carrilho é sócio-chef do restaurante [email protected]
já cozida, 1 cálice bem cheio de vinho do porto, sal e pimenta do reino.
Na noite anterior, lave os pedaços da galinha, tempere-os com sal, as folhinhas do tomilho e pimenta do reino (preciso dizer que deve ser moída na hora? Se for de pacotinho, já moída, melhor nem colocar!). Deixe marinando no vinho com as folhas de louro, as cebolinhas sem cascas, os talos da salsinha e os talos de alho poró e de salsão, grosseiramente picados. Vá dormir e pense no que você pode fazer para melhorar nosso planeta. Não, não pense em grandes ações. Vamos de ações minimalistas e coletivas.
No dia seguinte, encha uma boa taça do nosso portentoso cabernet sauvignon, Las Perdices, a 16ºC, ponha Jaco Pastorius a alto volume e peça para não ser interrompido.
Uma sugestão: sirva esse prato com arroz branco e uma verdura refogada (escarola, mostarda, couve etc.). Decore com pimenta biquinho. Se não, uma
Galinha d’angolaà l’ancienne
10 11
O aprendizado requer o olhar. O olhar humilde e atento. O olhar paciente. Olhar, sem tomar para si.
Muitas receitas eu aprendi de tanto ver minha mãe cozinhando (ela não era uma boa cozinheira, mas alguns pratos ela atacava bem.). No restaurante, aprendo muito observando a maneira que meu cozinheiro chefe se organiza e improvisa. Atualmente, estou de olho na receita de massa de pastel assada que ele faz para o couvert. Uma maravilha.
Conclusão: acho que sou voyeur. Hoje penso em quantas coisas aprendi só pelo olhar. Por exemplo, dirigir foi assim. Tanto moto, quanto carro. Nunca tive uma aula.
polenta de farinha branca de milho e espinafre no azeite e alho será tudo de bom.
Chega de conversa e vamos trabalhar.
Escorra e seque os pedaços da galinha. Reserve a marinada com as cebolinhas separadas.
Pegue uma frigideira grande e de fundo grosso. Puxa, se não tem...improvise.
Doure os cubos de bacon em pouca manteiga e reserve.
Na mesma gordura, doure as cebolinhas. Quer uma dica? Polvilhe um pouco de açúcar para caramelizar. Depois de uns 5 minutos, acrescente os cogumelos inteiros. Tempere com sal e pimenta do reino. Deixe cozinhar até quase secar. Próximo ao fi m, coloque aquele bacon reservado. Retire do fogo e reserve.
Na mesma frigideira, acrescente um pouco mais de manteiga e doure, aos poucos, os pedaços da galinha, reservando-os. Quando todos os pedaços estiverem bem dourados, devolva-os à frigideira e polvilhe as duas colheres de sopa de farinha de trigo. Vai dar uma má impressão, mas tenha paciência. Junte, então, a marinada que você ti-nha reservado (o vinho e as ervas). Mexa para amalgamar. Sinta o aroma. Abra seus ouvidos para a música. Pense nos convidados comendo essa galinha com as mãos e sorrindo de prazer.
Ajuste o sal e a pimenta. Deixe ferver em fogo baixo. Escume a espuma cinzenta que se forma sobre o líquido. Após 15 minutos de fervura, retire os peitos da galinha, embrulhe-os em papel alumínio e reserve. Assim, no momento de servir, o peito ainda está macio e suculento. Esse é o pulo do gato.
Deixe o restante mais tempo na fervura (fogo baixo). Se necessário (quase sempre é), acrescente um pouco daquele seu fabuloso caldo de frango que você sempre tem na geladeira.
À parte, refogue as castanhas portuguesas na manteiga. Acrescente o vinho do porto e tempere com sal e pimenta. Reserve.
Retire os pedaços da galinha da fervura e coe o molho. Se algum osso já estiver separado, descarte-o
O molho está meio sem brilho, não está?!
Faça assim: pegue cubinhos de manteiga gelada e, fora do fogo, vá incorporando ao molho. Mexa com um batedor de arames. Eis o brilho e a untuosidade que estava faltando. Despeje aquela mistura de bacon, cebolinhas e cogumelos. Acrescente as castanhas portuguesas. Minha nossa, como isso está bom....
Em uma bonita travessa branca, espalhe os pedaços da galinha d’angola e esparrame o molho sobre eles. Salpique salsinha picada e decore com algumas pimentas biquinhos.
Diga lá, você merece ou não um baita abraço?Diga lá, você merece ou não um baita abraço?
Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolhaAqui nesta coluna publicaremos bares e restaurantes onde você, associado da Sociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia com a liberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha!
Rua Joinville, 561Vila Mariana - São Paulo(11) 5571-9839
Rua Mourato Coelho, 1267Vila Madalena - São Paulo(11) 3032-8605
Rua Joaquim Antunes, 224Jardim América - São Paulo(11) 3085-8485
Rua Jerônimo da Veiga, 461Itaim bibi - São Paulo(11) 3079-3344
Rua Orobó, 125Alto de Pinheiros - São Paulo(11) 3022-2424
Rua Bandeira Paulista, 387Itaim-bibi - São Paulo(11) 3078-6704
Rua Pedroso Alvarenga, 1170Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-0977
Rua Girassol, 67Vila Madalena - São Paulo(11) 3031-6568
Rua Normandia, 12Moema - São Paulo(11) 5536-0490
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705Jardim Paulistano - São Paulo(11) 3031-0005 Rua Dr. Mario Ferraz, 213
Itaim bibi - São Paulo(11) 3816-4333
Rua Dr. Sodré, 241AVila Olímpia - São Paulo(11) 3845-7743
Rua Bandeira Paulista, 520Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-2147
Rua Conselheiro Brotero, 903Santa Cecília - São Paulo(11) 3664-8313
Rua Oriente, 609Serra - Belo Horizonte(31) 3227-6760
Rua Tabapuã, 838Itaim bibi - São Paulo(11) 3168-6467
PR
OG
RA
MA
SA
CA
-R
OLH
A
O Limonn abre as portas na concorrida Rua Manuel Guedes, no Itaim, e coloca à mesa um menu com pratos tradicionais da cozinha franco-italiana e criações do jovem Christian Burjakian.
Chef com passagens por algumas das cozinhas mais renomadas do País, Christian oferece no cardápio do Limonn massas, risotos, peixes,crustáceos, carnes e aves, em receitas impecáveis, nas quais confi rma sua versatilidade e talento.
O espaço sóbrio e elegante do Limonn surpreende e atrai. As paredes revestidas de madeira, os janelões envidraçados, o limoeiro plantado há mais de 30 anos, são um convite para a excelente gastronomia e dão o tom do ambiente, agradável tanto para almoços de negócios como para jantares românticos.
Rua Lisboa, 191Pinheiros - São Paulo(11) 3082-7904
Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85Jatiuca - Maceió - Alagoas(82) 3235-1016
!
R. Salvador Cardoso, 131Itaim-bibi, São Paulo. Tel.: (11)3078-8686.
R. Melo Alves, 294Jardins, São Paulo. www.chakras.com.br
12 13
LimonnRua Manuel Guedes, 545 - Jardim Europawww.limonn.com.br(11) 2533-7710
Cozinha francoitalianaitaliana
Av. Pedro Paula de Morais, 749Saco da Capela - Ilhabela - SP(12) 3896-5241
Março
Sele
ção
do M
ês
A “Seleção Especial do Mês”, ao contrário da “Seleção do Mês”, não é de envio automático, mas somente sob pedido. Peça antes do dia 10 para recebê-la juntamente com seu vinho.
PR
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É padrão entre as seleções do clube não repetir bodega e
levar variedade ao associado. Mas a bodega Lidio Carraro,
que já esteve entre as seleções, nos brindou ou nos honrou
com a possibilidade de lançar em primeira mão seu Da´Divas
Chardonnay e não podíamos perder essa oportunidade.
A caixa de março será uma caixa composta: metade o
Quorum, um corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat
e Cabernet Franc e o Da´Divas, Chardonnay.
Preço no mercado:
Quorum R$70,00, Da´Divas R$ 45,00
Preço para o associado:
R$ 36,00 por garrafa da caixa composta.
A seleção grandes vinhos foi criada para levar ao associado o
melhor da produção mundial de vinhos e muitos associados se
perguntarão o que é que um vinho brasileiro está fazendo aqui.
Pois bem, O Lidio Carraro Tannat 2006 está sim entre o melhor
da produção mundial de vinhos. É um dos melhores vinhos tintos
brasileiro que eu jamais provei. O melhor foi o próprio Lidio
Carraro Tannat, mas o 2005 ao qual pontuei com 92 pontos. A
este 2006 lhe concedo sem pestanejar 89 pontos, mas claro,
para compará-lo com seu irmão mais velho teremos que esperar
um ano, e quem sabe o 2006 não o iguala.
Produção: 3000 garrafas
Preço no mercado: R$ 170,00
Preço para os associados: R$ 89,00
Quorum Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat e Cabernet Franc
Da’Divas Chardonnay
Lidio Carraro Tannat 2006
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Acessórios
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Faça suas compras por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.
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R$ 4
2,0
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Lembrete: Recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como de alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de cada mês.
Se você vai fazer um evento, festa, jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você e assim nem sobrará nem faltará, já sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião.
Atendendo a vários pedidos, muito justos temos que dizer os informativos estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura !
Neste mês não haverá “Seleção Especial do Mês”.
Seleção Grandes Vinhos
Você indica.A gente explica.Ele se associa.Você ganha.
Simples assim!
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Traga um novo associado para a Sociedade da Mesa e receba duas taças Borgonha com a próxima entrega.
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