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Festa de Natal Internet por caminhos seguros Histórias criativas Concurso nacional de leitura Clube de teatro VI Feirinha do livro Halloween Textos diversos Dia mundial da alimentação Se eu Fosse um Pai Natal… Passatempos Robertices Desporto Escolar s NÚMERO I 2014/2015 * JANEIRO abER + Festa de Natal No dia 16 de dezembro foi celebrada na sede do Agrupamen- to de Escolas de Mêda a Missa de Natal e no dia 17 de de- zembro a tradicional Ceia de Natal.

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Page 1: Festa de Natal - agrupamentoescolasmeda.pt · aproximar-se do Sr. Augusto e perguntar-lhe se aquele chapéu era dele. O Sr. Augusto disse que não, que tinha comprado aquele chapéu

Festa de Natal

Internet por caminhos seguros

Histórias criativas

Concurso nacional de leitura

Clube de teatro

VI Feirinha do livro

Halloween

Textos diversos

Dia mundial da alimentação

Se eu Fosse um Pai Natal…

Passatempos

Robertices

Desporto Escolar

s N Ú M E R O I 2 0 1 4 / 2 0 1 5 * J A N E I R O

abER +

Festa de Natal

No dia 16 de dezembro foi celebrada na sede do Agrupamen-

to de Escolas de Mêda a Missa de Natal e no dia 17 de de-

zembro a tradicional Ceia de Natal.

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INTERNET POR CAMINHOS SEGUROS

No dia 10 de dezembro realizou-se a sessão de sensibilização “Internet por Caminhos

Seguros”, dinamizada pela Dr.ª Maria José Loureiro, do Centro de Competências TIC

da Universidade de Aveiro, e contou, igualmente, com a participação do Núcleo da Es-

cola Segura da GNR. A realização desta atividade resultou de uma parceria, entre a

Biblioteca Escolar do Agrupamento e o CLA da Universidade Aberta.

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HISTÓRIAS CRIATIVAS

No ano 2012, a Rede de Aldeias Históricas promoveu o concurso “Histórias Criati-

vas”, dirigido a alunos do 1º ciclo, das escolas dos concelhos que integram esta re-

de. As histórias criadas, foram contadas numa série de programas gravados pelo

Canal Panda. As crianças cujas histórias foram premiadas, reuniram-se, em outu-

bro, para um workshop com a escritora Rosário Alçada Araújo. O agrupamento foi

representado por: Inês Pinto, Mariana Cruz e Marta Pereira. Foi uma manhã de ati-

vidades de escrita, à volta das lendas tradicionais das aldeias históricas, no belo

cenário de Castelo Novo, no concelho do Fundão.

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CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

PROVAS DA FASE DE ESCOLA

DIA 19 DE JANEIRO

Biblioteca Escolar

Ensino secundário

O deus das moscas

de William Golding

Ensino Básico

História de uma gaivota e de um gato que

a ensinou a voar

de Luís Sepúlveda

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Feirinha do Livro

Entre os dias 11 e 16 de dezembro decorreu a VI edição da Feiri-

nha do Livro. A literatura infanto-juvenil foi a área mais forte desta

feira, mas também se podiam encontrar obras da literatura estran-

geira, literatura portuguesa, clássicos da BD e livros informativos.

Alguns deles foram, certamente, parar aos sapatinhos, colocados

debaixo da árvore de Natal.

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Halloween Contest Friday, 31st October

Do you love baking?

Then… participate!

Do your best! (NOTA: – Os doces serão avaliados segundo a imaginação e os materiais utilizados;

– Será atribuído um prémio simbólico ao 1º classificado de cada turma.)

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A celebração do “Halloween” na nossa Escola

No dia 31 de outubro de 2014, a escola sede, do Agrupamento de Escolas de Me da, esteve

mais doce e colorida, predominando as cores de Halloween: preto, vermelho e cor-de-laranja,

como era de esperar, no dia das bruxas, fantasmas e outras criaturas horrendas.

Alunos e encarregados de educaça o participaram, com muito entusiasmo e criatividade,

na confeça o de doçarias como: bolos, bolachas e compotas, que fizeram as delí cias daqueles que

as puderam degustar.

Foi uma manha muito animada, com pre mios a mistura, e algumas partidas, como na o

podia deixar de ser, no dia dedicado a s “doçuras ou travessuras”.

As professoras do Departamento de Lí nguas agradecem a colaboraça o de todas as pesso-

as que tornaram esta atividade cultural possí vel.

Thank You Very Much!

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Halloween - Dia das Bruxas

O primeiro registro do termo "Halloween" e de 1745. Derivou

da contraça o do termo escoce s "Hallo-Hellu" (ve spera do Dia de Todos

os Santos) que era a noite das bruxas. No Cristianismo existe o costu-

me da celebraça o das “ Ve speras”. No u ltimo serviço religioso do dia,

depois do anoitecer, celebra-se o dia que esta para vir. Na antiga religi-

a o celta existia o “Samhain”, a Festa dos Mortos (na religia o crista e ce-

lebrada dia 1 de novembro). Com a Cristianizaça o das Ilhas Brita nicas,

a maioria Celta, houve uma mistura dos costumes das duas religio es.

Entre o po r-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagra-

da (hallow evening, em ingle s). Pensa-se que foi assim que surgiu o nome atual desta ce-

lebraça o: Hallow Evening, Hallowe'en, Halloween. Assim, conclui-se que o termo “Dia das

Bruxas” na o e utilizado pelos povos de lí ngua inglesa, sendo essa uma designaça o ape-

nas dos povos de lí ngua (oficial) portuguesa.

Outra hipo tese e que a Igreja Cato lica ao eliminar o dia de Martinho Lutero, que

foi o fundador da igreja protestante (disse que a salvaça o e pela graça e na o pela obra -

indulgencias). Este dia seria conhecido nos paí ses de lí ngua inglesa como Day of Martin

Luther.

Essa designaça o perpetuou-se e a comemoraça o do Halloween, levada ate aos Es-

tados Unidos pelos emigrantes irlandeses no se culo XIX, ficou assim conhecida como

"Dia das Bruxas".

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Textos diversos

Namoros Forçados

Numa manhã de Segunda-Feira, dia 29 de Novembro, a minha melhor amiga, a Carolina, veio ter

comigo parecendo um pouco estranha, com medo e aflita e eu perguntei-lhe:

- Carolina, o que se passa?

-Quando vinha para tua casa senti que estava a ser seguida e já não é a primeira vez que sinto

isso. Acho que é o Diogo, ele não aceitou o fim da nossa relação. Espero que não seja preciso preo-

cupar os meus pais.

- Nunca me contastes o que se passou para que a vossa relação acabasse. Agora já estamos atra-

sadas, mas logo vais contar-me tudo e o porquê de pensares que é ele. Se continuares a sentir isso

será melhor avisá-los.

Quando chegamos à escola, o André estava à minha espera para tirar uma dúvida. Quando o es-

clareci, vi que Carolina estava a chorar porque não parava de receber mensagens e chamadas anó-

nimas. Decidiu desligar o telemóvel, mas ele não desistiu e mandou-lhe um ramo de flores cheio de

picos com um bilhete lá dentro a dizer que se não voltasse para ele que não era de mais ninguém.

Carolina saiu da sala completamente aflita. Antes de sair, contou tudo à professora que ficou a

saber de tudo o que se passava e eu também fiquei a saber que ele lhe batia e que a tentou violar

mas não conseguiu, daí o fim da relação deles.

Algo de estranho aconteceu nesse mesmo dia ao portão da escola, o Diogo estava a pedir-lhe

perdão por tudo o que lhe tinha feito. Carolina acabou por perdoá-lo…

Tudo parecia um mar de rosas, estavam melhor do que nunca e parece que ele tinha mudado. Só

que na terça feira, dia sete dezembro, ela não foi as aulas e os pais dela ligaram-me para saber dela.

Como nada sabia, comecei a ficar preocupada e decidi ligar ao Diogo e do outro lado ouvi em fun-

do: - BÁRBARA, AJUDA-ME! Diogo disse-me que não sabia nada dela.

Eu fiquei muito desconfiada. De repente, lembrei-me de um barracão e decidi ligar aos pais dela

para irem comigo. As minhas suspeitas confirmaram-se, ele tinha raptado a Carolina para lhe tor-

nar a fazer o que lhe fazia antes tentando violar outra vez. Ligamos para a polícia ele foi preso por

abusar de uma menor e ela consultou um psicólogo por algum tempo mas mesmo assim ficou sem-

pre um pouco traumatizada.

Filipa Anastácio- n. 9 9º B

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Ia a pé para aquela escola, no primeiro dia de aulas, onde quase não conhecia vivalma. O meu receio era

não ser aceite ou, então, não criar quaisquer ligações afetivas. Tinha plena consciência de que começava

uma nova etapa da minha vida, ou, pelo menos, de que seria um ano diferente que me permitiria recupe-

rar o tempo perdido.

À chegada, procurava afadigado o portão de acesso ao recinto escolar. Prontamente, uma voz fe-

minina esclareceu-me: «André, o portão é ali acima, eu acompanho-te.» Era uma voz doce, educada e

preocupada, ainda nem me dera tempo de olhar e já intuíra que sentia algo por mim – se eu lhe fosse indi-

ferente, de certeza que não haveria orientações e muito menos companhia! Portanto, diante de mim, uma

rapariga com dois olhos derretidos, contemplava-me obstinadamente!

-Está bem, obrigado! – retorqui.

Já na escola, e depois de a ter «despachado», procurei a sala 7. Apercebi-me imediatamente de

que fora o último a chegar; envolto num silêncio profundo, ocupei um dos lugares ao fundo da sala, ao

lado de um rapaz que me pareceu ter a mesma idade que eu.

-Tudo bem? – perguntei.

-Sim….

-André.

-Kevin.

Após tal laconismo e sem abrir a boca, deixei que o tempo passasse. No intervalo, reparei num

moço afro, «espécie» bem minha conhecida em outros lugares. Acerquei-me.

-Então, tudo bem?

-Sim, qual é o teu nome?

-André, onde vives?

-Emanuel, Poço do Canto.

-Estou aqui, na Mêda, mas os meus pais têm uma casa em Fonte Longa.

E fui adiantando vulgaridades para ganhar o respeito e a amizade dele. O tempo mostrou-me que

não errara na «escolha»!

Mais aulas, mais intervalos, mais professores, mais normas, mais bocejos, mais gente fui conhe-

cendo (havia quem soubesse o meu nome sem eu nunca os ter visto!). Num único dia, criei uma teia à

minha volta, fiquei com «as costas quentes».

De volta a casa, larguei a mochila, atirei-me para o sofá e pude, então, respirar com profundo alí-

vio!

André R., 10ºB

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Conto

Era uma quarta-feira, o dia estava lindo, sem nuvens e muito calor. O Sr. Alexandre, o meu avô, é

um homem simples mas gostava muito de se arranjar e ir passear.

Naquele dia, estava ele com a sua melhor roupa, uma camisola aos quadrados pretos e vermelhos,

umas calças e um acessório indispensável, o seu chapéu.

O Sr. Alexandre foi dar um passeio pela sua aldeia até que reencontrou o seu velho amigo, o Sr.

Augusto. Eles conversaram muito sobre todos os anos que tinham passado juntos e lembraram-se

que eles já tinham tido algumas desavenças. Entre essas desavenças estava uma que os tinha deixa-

do zangados durante algum tempo.

Essa desavença ocorreu num dia escuro e sombrio, prestes a chover, quando o Sr. Alexandre pas-

sava na rua de regresso para casa, vindo do trabalho, e o seu precioso chapéu voou, consequência

de um repentino vento forte.

O Sr. Alexandre tinha vários chapéus, mas aquele era especial e só o usava em dias especiais. Na-

quele dia, o Sr. Alexandre tinha sido promovido na sua categoria e daí levar o seu melhor chapéu.

Mas esse dia não estava a correr assim tao bem ao Sr. Alexandre como ele esperava.

O Sr. Alexandre foi atrás do seu chapéu e reparou que lá ao fundo vinha o seu melhor amigo do

tempo de escola e também reparou que ele trazia um lindo chapéu igualzinho ao dele. Então decidiu

aproximar-se do Sr. Augusto e perguntar-lhe se aquele chapéu era dele. O Sr. Augusto disse que

não, que tinha comprado aquele chapéu naquele preciso momento e era a primeira vez que o esta-

va a utilizar. Mas o Sr. Alexandre não acreditava e lembrou-se que o seu chapéu tinha as iniciais do

primeiro e último nome. Olhou para aquele chapéu e reparou que tinha as iniciais AL e com um ar

autoritário ordenou que o Sr. Augusto lhe desse o seu chapéu. O Sr. Augusto disse que não lho dava,

pois apesar de ser Sr. Alexandre Lourenço, o Sr. Augusto era Augusto Letras e daí estar gravado Al

no seu chapéu.

O Sr. Alexandre decidiu ir embora mas ia muito indignado. A caminho de casa viu um senhor estra-

nho que ia na direção de uma loja que na montra dizia “se perdeu ali, ache aqui”, ele ficou muito

espantado com aquilo e decidiu entrar e ficou deslumbrado ao ver que não era só ele que perdi os

seus bens, havia de tudo naquele lugar, desde brinquedos de bebé até objetos de muito valor e, no

meio disso, o Sr. Alexandre, que andava a tentar ver tudo o que ali havia, reparou que aquela loja

estava organizada por secções e lembrou-se, imediatamente, do seu chapéu e decidiu questionar

uma senhora que estava perto onde estavam os chapéus.

Lá foi ele procurar o seu chapéu até que os encontrou. Lá bem no fundo do corredor encontrou o

seu lindo chapéu vermelho e com as iniciais do seu nome.

O Sr. Alexandre ficou indignado consigo próprio, pois acusou o seu amigo, que não tinha culpa ne-

nhuma, sem provas claras.

Cláudia Silva nº2 – 9ºA

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O CACHIMBO ESQUECIDO

Num dia com muita chuva, o Senhor Gregório ia direto para o seu palácio, para uma reunião im-

portantíssima com os Diretores dos Colégios de Tecnologia. Porém, antes de começar, o Senhor Gregório

nunca se esquecia de fumar o seu cachimbo, o qual era sinal de importância naqueles tempos.

Os Diretores do colégio encontravam-se numa espera imensa,mas… finalmente, o Senhor Gregó-

rio chegou, anunciando:

- Caros colegas, desculpem o atraso! É que esta chuva é um verdadeiro inferno!

- Ora essa, Senhor Presidente, não há problema nenhum!

Nessa reunião falou-se dos interesses dos Colégios... Porém, o que o Senhor Gregório estava ver-

dadeiramente a pensar era no seu cachimbo. Assim, propôs uma pausa. Mas quando ia pegar no seu ca-

chimbo, o Snoopy pensou mais rápido e roubou-lho.

O Senhor Gregório apesar de saber que o seu cachimbo estava em plena despensa, não o foi bus-

car, para não descer ao nível de uma empregada e ir à despensa. Ele era de tal maneira orgulhoso que pa-

ra não entrar naquela divisão humilhante para ele, preferiu antes comprar outro cachimbo.

A empregada da casa, quando ia à despensa buscar as batatas para o almoço, viu lá aquele elegan-

te cachimbo... Olhou sua volta, mas não viu ninguém, não havia nenhuma pessoa à sua volta. De vez em

quando, de forma muito cautelosa, lá ia fumar o cachimbo esquecido. No entanto, como a empregada se

sentia um pouco mal por andar a fumar um cachimbo que não era dela, quando, um dia, viu o Senhor

Gregório passar, resolveu perguntar-lhe:

- Meu Senhor, este belo cachimbo é seu?

- Nunca vi tal coisa ! – respondeu, indiferente.

A mulher, ouvindo isto, ficou confusa, não sabendo de quem era realmente o cachimbo.

Como ela não se sentia bem ao fumá-lo porque não lhe pertencia, achou que seria correto colocá-

lo como enfeite no grande salão.

Quando o Senhor Gregório e os Diretores voltaram para uma nova reunião e os Senhores Direto-

res viram aquela beleza de cachimbo, perguntaram-se:

- De quem será aquele esplendor?

- É seu Senhor Presidente?

- Nunca vi tal coisa!

E assim o cachimbo lá ficou até aos dias de hoje, esquecido na grande sala. Tudo por causa do

orgulho do seu dono, o Senhor Gregório.

Diogo Sobral nº 5 9º A

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A ESPADA

Num dia de imenso temporal, Luís, um jovem cavaleiro de

cabelo castanho e olhos azuis, partira agora para uma das suas pri-

meiras batalhas, seguindo os passos do seu avô e o sonho que seu

pai nunca conseguira realizar devido à sua morte trágica que ele

mesmo vira…

Tudo começou, quando Melissa, sua mãe, uma linda aldeã

de cabelos de oiro e olhos cor do mar, filha de uns humildes arte-

sãos, empregados de uma rica família de aristocratas arrogantes,

fora prometida em casamento ao filho dos patrões dos seus pais.

Esta família de aristocratas, tinha um filho chamado Henrique, um

rapaz moreno de cabelo crespo e olhos escuros como a noite, arro-

gante e ambicioso, tinha tudo quanto queria, até mesmo a linda Melissa que fora obrigada a casar com

ele devido ao trabalho dos seus pais.

Porém, Melissa, amava outro homem, Afonso, um lindo rapaz de cabelo castanho claro encara-

colado e olhos cor de chocolate. Era filho de um nobre cavaleiro e de uma nobre camponesa, Afonso

sonhava ser como seu pai que tinha morrido em nome da nação e que lhe deixara como herança uma

espada. Afonso tinha dois amores, a grandiosa espada e a linda Melissa com quem mantinha uma rela-

ção às escondidas devido ao seu noivado com Henrique.

Melissa casou com Henrique e nasceu um filho, Luís, que ao contrário do que pensavam todos, era

filho de Afonso.

Mas tudo isto mudou, uns anos mais tarde, um dia de verão, Henrique descobriu a traição de

Melissa e jurou matar Afonso e aquela criança, agora já com seis anos.

Melissa, pegou em Luís e correu desesperadamente até casa de Afonso para o avisar do perigo

que corria e prepararem- se para fugir os três. Afonso preparava-se para mais uma batalha.

Henrique perseguiu-a até casa de Afonso para matar Luís e seu pai.

Melissa entrou pela casa de Afonso a dentro e conta tudo a Afonso. Da janela, veem, ao fundo da

estrada, Henrique a vir atrás deles. Então, Afonso disse:

-Melissa, pega no Luís e vai lá para dentro!

-Mas Afonso…

-Vai eu trato disto!

Então como ordenado, Melissa e a criança vão lá para dentro para se esconderem. Afonso pega

na sua espada pronto para matar Henrique e dirige-se à porta, mas não teve tempo, Henrique chegara,

pega no seu punhal de ouro e mata Afonso pelas costas, bruscamente. Quando se prepara para acabar

o serviço, Henrique é atingido por uma seta no peito, lançada por Melissa, em lágrimas.

Luís assistiu assim à morte do pai, em lágrimas chegou-se ao pé do corpo dele e pega na sua es-

pada e jura ali tornar-se o que o pai não conseguira ser.

E agora em cada batalha, Luís olha para a espada e lembra-se de seu pai e relembra aquele ato

de coragem de Afonso, em que ele mesmo se inspira, e tem pena de não ter conseguido passar mais

tempo com ele.

Fabiana Rodrigues nº9 9ºA

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QUANDO A MORTE CHEGA

Numa aldeia, o telefone toca, Gisela, apreensiva, atende o telefone, é do hospital, o seu amigo

morreu depois de a um ano e meio lhe ter sido detetado cancro e de meses de sofrimento.

Gisela relembra o momento em que o amigo lhe disse que tinha cancro nos pulmões. Nessa altura,

ela disse-lhe:

- Tu consegues superar, és forte! – no entanto chora.

Gisela lembra toda a sua vida com ele, desde que nasceram, de serem os melhores amigos, cúmpli-

ces e apaixonados. Lembra que podia ter enfrentado os seus medos e ter lhe dito que o amava e sem-

pre amou, nunca deixaria de amar.

Ela não suporta a dor e grita por ele.

A mãe vem o mais rápido possível ter com ela e abraça. Gisela conta a mãe o que se passou, cho-

rando sem consolo.

No hospital, pediram-lhe para contar à irmã dele o sucedido. Sem coragem para fazer o que lhe

pediram é a mãe de Gisela vai contar. A irmã fica desolada , agora fica sem família mais próxima. Só

amigos. Os pais deles morreram da mesma doença.

Gisela, que tinha tomado calmantes, acorda vai à sala e vendo tanta gente com cara de tristeza, não

aguenta e começa a chorar, saindo de casa, a correr. Ninguém a consegue seguir.

Gisela dirige-se para o sítio onde eles iam brincar em pequenos e passa lá a noite. De manhã, volta a

casa onde está tudo preparado para o funeral, que vai ser à tarde. Ela preparar-se, chorando sem acre-

ditar o que aconteceu. Depois de se vestir, vai para a cozinha, só lá estão três pessoas entre elas uma

criança sentada num canto quieta, calada e pensativa.

Gisela vai ter com ela e faz a mesma coisa. Chega a hora do funeral, para ela é muito doloroso ver ali

o corpo dele dentro do caixão. Então vai para um lugar para não ver o corpo.

Depois do funeral ela vai para casa toma uma caixa de comprimidos agarra-se a uma foto dele e

Morre!

Filipa Fernandes nº 10 9º A

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O Brinquedo de Lata

Num domingo de verão, com o céu cinzento que parecia pedir chuva, o Manel andava a passear quan-do começou a chover mas, mesmo assim, continuou o seu passeio matinal.

De repente, veio uma lata parar ao seu pé. Olhou para trás, para a frente, para o lado e foi então, que se depara com um menino a brincar com latas, cheio de frio.

Vai ter com ele e pergunta- lhe:

- Como te chamas?- diz o Manel.

- Álvaro!

O Manel tira o seu casaco e coloca-o sobre os ombros do menino Álvaro e este olha para Manel e sor-ri.

- Ondes vives? – pergunta- lhe Manel.

- Vivo na instituição D. Maria Josefina. - diz o menino Álvaro.

- Então porque não estás na instituição?

- Porque não gosto de lá estar, e o meu desejo era ter uma família. - diz o menino com muita tristeza.

- Então vem comigo, conhecer a minha casa.- diz o Manel.

O menino Álvaro Levantou-se e apanhou as suas latas e foi com o Manel.

Quando Álvaro entrou em casa de Manel, senti-o que já tinha estado naquela casa antes.

Diz o Manel:

- Fica à vontade, como se fosse tua casa.

- Obrigada.- diz o menino.

O Manel coloca na mesa um copo de leite e torradas para o Álvaro comer. O menino come tudo, co-mo se não houvesse fim.

- Álvaro, porque gostas muito dessas latas?

- Porque me trazem recordações, quando eu era mais pequeno, brincava com latas com o meu pai.

- O meu filho também tinha umas latas dessas!- diz o Manel com ar de admiração.

-Onde está o teu filho?- diz o Álvaro.

- Desapareceu há nove anos e nunca mais o voltei a ver.- diz o Manel com muita tristeza.

- Então e o resto da tua família?- pergunta o menino Álvaro.

- A minha mulher morreu, pouco tempo depois de o meu filho desaparecer e até hoje estou a viver sozinho.

O Manel procura no meio das fotografias uma foto do seu filho para mostrar ao Álvaro, e ao encontrá-la, diz:

- Este é o meu filho!

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O Álvaro tira o seu colar e abre a medalha em forma de coração e ao abri-la vê que a fotografia que o Manel lhe mostrou é igual à que tem no seu colar, e diz surpreendido:

- Esse sou eu!

- Como pode ser possível, seres o meu filho?- diz o Manel.

- Então vê esta fotografia que está na minha medalha, que meu pai me deu.- diz o menino.

O Manel contente abraça o menino e diz:

- Filho, estás aqui!

-Já tinha tantas saudades tuas pai.- diz o menino Álvaro a sorrir.

Vão os dois apressados há instituição para o Álvaro e informar que vai viver com seu pai.

Por fim, os dois regressam felizes a casa por se terem reencontrado e agora podem fazer companhia um ao outro.

Quando menos esperamos somos surpreendidos, sem muitas das vezes nos apercebermos.

Mariana Tomé Nº 14 9º A

O Brinquedo de Lata (Continuação)

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Uma pequena luz corajosa

Penélope tinha ido dormir numa localidade ali perto e fora de autocarro. Este colidiu contra um carro. Penélope foi

para o hospital e depois de fazer todos os exames foi para a sala de espera onde estavam os seus pais.

-Penélope…

-Diz lá ,pai, fala.

-A tua prima Mariete faleceu.

Penélope era a única sobrevivente desta catástrofe. Os seus pais perguntaram-lhe se ela queria ir para casa, mas ela

sentia-se mal, pois iria-se recordar de todos os segredos que não tinha dito aos pais, das negativas que tirava, dos namori-

cos, das brigas na rua, dos amigos e dos inimigos, de tudo era como se fosse uma mãe.

Esta dirigia-se para a escola que ficara a dois passos da sua casa. Na escola diziam que ela era como se fosse um anjo, pois

teria sobrevivido a toda aquela catástrofe.

Tocara para entrar para a aula de português e durante a aula ela recordou-se de todo o seu passado, a rotina que a mata-

ra por dentro, casa escola, escola casa, das discussões familiares, das apunhaladas nas costas pelos amigos e ate da briga

dos vizinhos. Ela designava a sua rua, a rua da amargura.

Saberia que a sua decisão iria perturbar familiares e amigos mais próximos, mas ou ela praticava esta decisão ou morreria

por dentro, isto seria o tudo ou nada.

Corre para casa e diz aos seus pais para estarem daqui a dez minutos para estarem no pátio principal da escola. Esta tinha

feito com que toda a gente que a magoara e familiares estivessem presentes naquele momento.

Depois de avisar todos esses vai ate ao quarto veste um vestido branco, abre a gaveta da sua comoda e tira o lindo punhal

prateado. Metendo-o dentro da mochila, dirigiu-se ate ao pátio.

Todos estavam a pensar o que se iria passar?

Entretanto chega Penélope e tirando o punhal da mochila aponta para o coração e diz:

-Eu estou aqui para vos dizer que a Mariete não foi culpada pelo acidente.

Nesse preciso momento Penélope como se fosse uma força maior espeta o punhal e diz:

-“Algo dentro de mim recordará e não esquecerá…”

Micaela Afonso

9ºA nº 16

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A influência da popularidade

Sexta-feira à tarde, melhor dia de todos por já cheirar a fim de semana. Mas não era uma sexta-feira

qualquer, era o último dia de aulas.

Chegaram as férias de Verão. Com elas viriam a praia, o sol, o mar e tudo o que o Verão tem de bom.

O Lucas, o rapaz mais giro e popular da escola, já sabia qual o seu destino de férias. Tinha o sonho de

viajar com os amigos para Nova Iorque. Os pais permitiram, pois a professora de inglês estava a organizar

um intercâmbio daí a duas semanas. O Lucas foi com mais cinco amigos . Este Verão seria inesquecível,

com a viagem que sempre quis fazer e com os melhores amigos, não havia viagem melhor. O Lucas estava

muito ansioso pelo dia em que chegariam à sua cidade de sonho.

O dia chegou. Estraram no aeroporto e enquanto a professora fazia o check in, o Lucas reparou numa

rapariga que nunca tinha visto antes, a Margarida, a rapariga menos popular da escola. O Lucas atreveu-

se a falar com ela:

- Olá! Nunca te tinha visto antes, não és da minha escola pois não?

- Olá! Sou da mesma escola que tu e é normal que nunca me tenhas visto, pois costumas estar demasi-

ado ocupado com a tua popularidade.

- Desculpa não sabia que era assim tão mau!

- Mas és! Lá por seres a pessoa mais popular da escola não quer di-

zer que tenhas de ignorar tudo e todos!

- Esta bem, já percebi e já agora como e que te chamas?

- Sou a Margarida e tu és o Lucas o rapaz mais falado da escola.

Neste momento a professora chegou e reparou que havia uma agressividade maior por parte da Mar-

garida e do Lucas e chamou-os à atenção. Eles desculparam- se e corrigiram a sua postura. Foi neste ins-

tante que o Lucas percebeu que estava apaixonado pela Margarida e que deveria prestar mais atenção

nos outros ao invés de os ignorar.

Embarcaram e o Lucas sentou-se ao lado da Margarida e pediu-lhe desculpa dizendo que estava com

uma sensação esquisita dentro dele. A Margarida respondeu que sentia o mesmo e que sempre sentira.

Passaram a viagem a falar aproveitando para se conheceram melhor.

Quando chegaram, à saída do aeroporto, a Margarida ia tão distraída que ao atravessar a estrada aca-

bou por ser atropelada e morreu. O Lucas ficou inconsolável.

Desde então nunca mais foi o mesmo.

Micaela Cruz Nº 15 9ºA

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O meu maior desejo

Eu sou uma agulha muito pequenina e nunca sou utilizada, pois a minha dona acha-me muito pe-

quenina.

A minha dona nunca larga a sua agulha preferida, vai com ela para todo o lado, é a mais utilizada.

Ela chama-se Dona Maria, é uma simples costureira real, mas os seus trabalhos são belíssimos e perfeitos.

Eu sou uma pequenina agulha, muito fininha e muito difícil de enfiar a linha, mas para alguma coi-

sa servem aquelas máquinas para se enfiar a linha na agulha.

Eu tenho um sonho desde pequenina, um sonho que ninguém desconfia o que é. O meu sonho é ser

a preferida da minha dona.

Hoje, de manhã, enquanto a Dona Maria estava a cozer umas calças da realeza com o tecido muito

duro, disse muito aflita:

- Oh, não! A minha querida agulha partiu-se. E agora?

E eu a ver tudo, pensei, cheia de esperança, será que ela não me vê? Estou aqui à disposição. Pos-

so ser pequena, mas sou muito útil. O tamanho não importa, o que importa é a qualidade.

- Bem, tenho que ir buscar outra agulha! – exclamou a minha dona.

Abre a gaveta onde eu e as minhas colegas estamos e diz:

- Desta vez vou experimentar utilizar uma agulha pequena.

A minha esperança aumentava cada vez mais.

Depois de a minha dona abrir a gaveta, perra, e quando ia escolher a agulha, bateram à porta.

- Dona Maria, posso entrar? – perguntou a Rainha do meu reino.

- Com certeza, Alteza! – exclamou a minha dona.

Eu nunca tinha visto a Rainha, é muito bonita.

- Precisa de alguma coisa? – perguntou a minha dona.

- Por acaso sim. Preciso que me componha este vestido. Durante a tarde apareço aqui. É urgente!

- Como queira. Preciso é só de arranjar uma agulha nova.

- Isso não é problema. Posso-lhe oferecer uma, mas claro só se quiser.

Eu ao ouvir isso fiquei triste.

- Não, obrigado Alteza. Eu hei de encontrar outra, aqui na minha gaveta, tão boa ou melhor do

que a outra.

- Como queira. Até logo!

-Adeus Alteza.

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Tinha ganho outra vez esperança. A minha dona estava indecisa sobre qual agulha iria escolher. Tirou-nos

a todas da gaveta e espalhou-nos na velha mesa de madeira, mesmo no centro da sala de costura, era

uma sala velha, mas bem arranjada, observou-nos a todas com atenção e disse:

- Oh! Tenho mesmo de aceitar a oferta da Rainha, pois umas são muito grandes, outras são muito

pequenas e outras até têm ferrugem. Enfim ,nenhuma serve.

Quando ia colocar as agulhas de volta à gaveta velha e perra, olhou muito atenta e apareceu um

sorriso no rosto dela:

- Esta agulha é perfeita! – exclamou com muita alegria.

A agulha perfeita era eu!

Este foi o dia mais feliz da minha vida, finalmente consegui concretizar o meu desejo.

Já era quase noite, mas foi utilizada pela primeira vez. Talvez tenha feito a missão mais importante

de sempre. Cozi o vestido que a Rainha ia vestir no casamento da sua filha.

No dia do casamento, a minha dona foi ao casamento e claro eu fui com ela. O vestido da Rainha

estava lindíssimo.

Mónica Henriques nº18 9º A

O meu maior desejo (Continuação)

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O amor não é impossível

Jorge era o rapaz mais popular da escola, capitão da equipa de futebol, pois o seu pai era o treinador e

namorado da chefe da claque, Sandra. Jorge não gostava de jogar futebol.

Laura uma rapariga tímida, boa aluna, gostava de passar despercebida. Laura e Jorge andavam na mes-

ma turma, no último ano do secundário. Na escola quase nem se falavam, mas ambos falavam, com outra

identidade, pela Internet.

Jorge sentia-se bem ao falar com esta rapariga, mesmo que não soubesse quem era, o mesmo acontecia

com ela.

Um dia, enquanto falavam, decidiram marcar um encontro para se conhecerem. Como o Halloween es-

tava quase a chegar e a escola ia organizar um baile de mascaras, decidiram encontrar-se lá.

Quando chegou o dia do baile, Jorge decidiu acabar o namoro com Sandra, que ficou furiosa. Laura esta-

va muito nervosa e com dúvidas se devia ir ou não ao baile.

A hora do baile chegou. Jorge estava vestido de príncipe e quando olhou para a porta viu uma rapariga

com um vestido de princesa, com os olhos tapados, com uma mascara.

Foi ter com ela e disse-lhe:

-Olá, tu és a rapariga com quem falo?

-Olá, sim eu falo com um rapaz, és tu?-perguntou ela admirada e a tremer, porque ele era o rapaz por

quem se tinha apaixonado.

-Sim sou eu. Porquê estás desiludida por saberes que sou eu?

-Não, estou apenas surpreendida.

-Queres dançar comigo?- perguntou ele.

Um pouco nervosa respondeu:

-Sim.

E começaram a dançar. Jorge começou a olhar para ela e reparou nos seus olhos que brilhavam.

-Nunca me vou esquecer dos teus olhos!- disse ele.

E quando se preparava para lhe tirar a mascara, ela sai a correr. Ele corre atrás dela, mas não a encontra.

No dia seguinte, na escola, Sandra foi contra laura e esta deixa cair o telemóvel sem dar por isso. Sandra

descobre que laura é a rapariga com quem Jorge falava. Despeitada, arranjou uma maneira de toda a es-

cola saber. Foi à rádio da escola e disse tudo o que sabia, lendo algumas mensagens trocadas. Ao ouvir

isto, Jorge ficou surpreendido e não teve coragem para falar com Laura. Esta ficou envergonhada, pois to-

da a escola estava a comentar a sua paixão.

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Há tarde, havia um jogo de futebol importante. Jorge ia para os balneários, quando se cruza com laura.

Esta ganha coragem e pergunta-lhe:

-Se não gostas de jogar futebol, porque é que o fazes? Porque é que não enfrentas o teu pai e dizes que

queres ir para a universidade?

-Porque é que tu não disseste quem eras? Porque é que não me dizes na cara o que sentes por mim?-

perguntou ele.

- Porque um rapaz como tu, não ia olhar para uma rapariga como eu.

E foi-se embora. Começa o jogo e laura vai assistir.

A meio do jogo, Jorge recorda-se das palavras de laura e vê que ela se está a ir embora. Sai do campo e

vai ter com ela

- Espera!

- O que é que estas a fazer?- pergunta ela.

- O que devia ter feito há mais tempo-diz ele e beija-a.

Sandra fica furiosa. Jorge e laura assumem o que sente um pelo outro e começam a namorar.

Telma Batista nº 20 9º A

O amor não é impossível (Continuação)

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Sem Titulo 1

A força e o poder das palavras é intrínseco às mesmas; se nos ativermos ao uso da palavra

como forma de comunicação, modelo extremamente simplista, anular-se-á qualquer problemática.

Contudo, ao rememorar palavras conectadas a situações, pessoas, momentos, lugares, permite-se

que se desprendam múltiplas emoções das mesmas.

Ao longo do crescimento e na fase da adolescência, frequentemente dominada pela irreve-

rência, insegurança e falta de autoestima, a nível psicológico e físico, qualquer observação mais

irónica, sarcástica ou corrosiva pode ser motivo de grande sofrimento e revolta e originar estados

depressivos que só com intervenção especializada serão superados.

Ainda tenho muito presente a facilidade com que a minha mãe estabelecia comparações

entre mim e a minha irmã. Esta foi sempre a menina mais bonita de todas as que tinham nascido no

já inexistente hospital do concelho, era mais inteligente do que eu e, para cúmulo, tinha uma voz

cristalina.

Quanto a este último aspeto, nunca houve qualquer conflito, eu sempre ambicionei ser bai-

larina! Relativamente aos outros dois, o ferimento foi de tal ordem que me considerava a rapariga

mais feia, desengonçada e desengraçada da aldeia – é de notar que todas tinham namorado exceto

eu! A juntar a isso, a questão intelectual tornou-me num «rato de biblioteca», tendo dedicado todo

o meu tempo livre de aulas à aquisição de saberes que posteriormente expunha com tanto deleite e

persistência que me tornava enfadonha. Chegou a haver quem fugisse de mim, mal pressentisse a

minha sombra!

Depois de passada a época das chamadas crises existenciais, inaugurei um outro modo de

ser, mais doce, leve e divertido; o círculo de amigos alargou-se, a minha companhia passou a ser

mais requisitada e descobri, finalmente, o quanto os rapazes me apreciavam. Esqueci, então, as

«tortuosidades» maternas e principiei a viver!

Alunos 10º A

Titulo

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Sem Titulo 2

No Inverno, as temperaturas desciam, permaneciam negativas durante longos dias, o vento

cortante e gélido queimava-nos as faces e os lábios.

De bata alva, entrava na sala de aula de escalfeta na mão, única forma de manter os pés

quentes, era o contributo para amaciar a aprendizagem. Como morava muito perto da escola, ia bas-

tas vezes a casa «renovar» as brasas. Este prazer trazia-me anualmente algo doloroso, frieiras; para

coçar os dedos dos pés e aliviar a comichão, punha-os debaixo das esquinas inferiores das carteiras e

pressionava as mesmas sobre os dedos.

Todavia, o frio não era impedimento suficiente a que nós, crianças da aldeia, brincássemos

na lama das ruelas, a jogar ao prego, a guerrear umas com as outras em defesa do nosso território,

enquanto estrategicamente tentávamos conquistar o das outras. O cabo de um garfo era o prego mais

disputado e usado com mais perícia e destreza.

Como facilmente se conclui, quando entrava em casa, a bata ia sempre salpicada de lama, ou,

pior, exibia manchas de sujidade por ter limpado, diversas vezes, as mãos nela. De nada servia a mi-

nha mãe gritar, bater-me e queixar-se ao meu pai – no dia seguinte a cena repetia-se.

O impensável, atualmente, era divertimento: numa aldeia, perdida no interior, a chegada de

um carro constituía um acontecimento de tamanha importância que nós, crianças, fugíamos da esco-

la para correr atrás do veículo. Quando este parava, olhávamo-lo com tanta admiração e inveja como

à quantidade de brinquedos de última geração, presentes dos pais da minha prima enviados de Fran-

ça que aquela, irritantemente, acumulava como peças de museu! Cozinhas, salas, quartos, a varieda-

de de bonecos eram o sonho de qualquer criança…

São, apenas, alguns apontamentos de uma vivência bastante criativa que recordo com emo-

ção e nostalgia de um tempo inigualável e irrecuperável…

Alunos 10º B

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Dia Mundial da Alimentação

No dia 16 de outubro comemorou-se no Jardim de Infância de Mêda, o Dia Mundi-

al da Alimentação.

As crianças trouxeram diversas frutas de casa, com as quais fizemos várias compo-

sições.

Ficaram lindas e apetitosas!

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Se eu Fosse um Pai Natal…

…Se eu fosse um Pai Natal dava presentes a todos os meninos! Mesmo àqueles que se portas-sem mal! Porque todos os meninos são iguais! Um dia, recebi uma carta de um menino a dizer que não queria nenhum brinquedo, porque só queria ser tão feliz como as estrelas! Eu compreendi, a felicidade para alguns meninos, é o mais importante! Recebi imensas cartas de meninos e de meninas… de todo o lado… O dia 25 de Dezembro é o mais feliz para todos eles. À noite tenho sempre um serviço a cum-prir: entregar presentes, presentes e mais presentes… Quando eu ia colocar as renas para puxar o trenó, uma delas estava ferida na pata, tive que lhe fazer o curativo e ela melhorou logo . E lá fui eu carregado de prendas: carros, motos, bonecas!... Era um saco tão grande como o mundo!!! Passadas duas horas, já estava o saco vazio e tudo entregue!.. Eu gosto muito de deixar os meninos contentes... Até p’ró ano, meninos!. Ho, Ho, Ho, Oooooooh!!! Marcelo,nº18, 6ºB

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Robertices

No âmbito da Oferta Complementar os alunos do 3º ano trabalharam o texto “A

carochinha”, na versão de Luísa Dacosta, no seu Robertices. Depois de uma pri-

meira leitura do texto, foram pintadas as imagens das várias personagens e reali-

zados os fantoches que serviriam de base à dramatização. De seguida, os alunos,

reunidos em grupo, escolheram os seus papéis, treinaram a leitura e fizeram a

sua apresentação aos colegas.

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No dia 20 de novembro de 2014 decorreu na nossa Escola, o tradicional Corta-Mato do Des-

porto Escolar, com a participação de alunos nos diversos escalões. Realizaram-se provas para

ambos os sexos, nos escalões de Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis.

Os resultados foram os seguintes (os três primeiros classificados nas respetivas provas):

INFANTIS A – Femininos (1000 metros) INFANTIS A – Masculinos (1000 metros)

1º Lúcia Abrunhosa 5º C 1º Tomás Ribeiro 5º C

2º Matilde Lopes 5º C 2º David Morgado 5º B

3º Fátima Esteves 5º B 3º Rodrigo Henriques 5º B

INFANTIS B – Femininos (1500 metros) INFANTIS B – Masculinos (1500 metros)

1º Inês Aranda 7º B 1º Marco Lopes 7º B

2º Telma Primo 7º B 2º Kevin Monteiro 6º B

3º Rute Freitas 5º C 3º Rafael Abrunhosa 5º A

INICIADOS – Femininos (2000 metros) INICIADOS – Masculinos (2500 metros)

1º Bruna Lopes 7º A 1º Diogo Ferreira 6º A

2º Ana Abrunhosa 6º B 2º Calin Matei 7º B

3º Fabiana Rodrigues 9º A 3º Vítor Fresta 6º A

JUVENIS – Masculinos (3500 metros)

1º Bruno Cardoso 8º A

2º Carlos Martins 10º A

Os seis primeiros classificados de cada escalão ficaram apurados para o CORTA-MATO Dis-trital, a realizar no dia 12 de fevereiro de 2015 na GUARDA.

O Coordenador do Desporto Escolar: José Carlos Martins

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