ferreiradealmeida (2)

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  • 8/15/2019 FerreiradeAlmeida (2)

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    Ferreira de Almeida, Maria Candida. "Só a antropofagia nos une". En libro: Cultura, política ysociedad Perspectivas latinoamericanas. Daniel Mato. CLACSO, Consejo Latinoamericano deCiencias Sociales, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. 2005. . !"#$0%. Acceso al te&to comleto'(tt'))*i*lioteca+irtual.clacso.org.ar)ar)li*ros)gruos)mato)FerreiradeAlmeida.rt 

    ---.clacso.org

    RED DE BIBLIOTECAS VIRTUALES DE CIENCIAS SOCIALES DE AMERICA LATINA Y ELCARIBE DE LA RED DE CENTROS MIEMBROS DE CLACSO

    (tt'))---.clacso.org.ar)*i*lioteca*i*liotecaclacso.edu.ar 

    Maria C!nia #erreira e A$%eia&

    'Só a antropofagia nos une(

    'Tupi or not tupi) t*at+s t*e ,uestion(

    /a Amrica Latina, o discurso esttico tem sido a +ia, mesmo 1ue (eterodo&a, essencial ara asrele&es so*re o oder. Os e&emlos s3o muitos' os sermes do 4adre Antnio 6ieira, 1ue em seu te&to*arroco colonial ataca+a os coloni7adores 1ue escra+i7a+am os 8ndios9 os oetas :rcades mineiros, 1uecom as Cartas C(ilenas critica+am a estratgia ol8tica da coroa ortuguesa9 Simón ;odr8gue7, 1ue emseus escritos in+enta+a uma outra ordem ara a Amrica Latina9 ngel ;ama, Mari:tegui e muitos outros a1ui lem*rados e es1uecidos, 1ueconstituem uma lin(agem de ensadores cuja tnica de suas o*ras dada or uma incorora?3o dodiscurso esttico elo ol8tico. A esta lin(agem ertence o oeta Os-ald de Andrade$ 1ue, com suas muitasacetas de escritor, oi ensa8sta, cr8tico liter:rio e o ilósoo da antrooagia, um conceito de +ida calcado norimiti+o 1ue ele ros como arteato ara ensar a cultura americana, diante de seu dilema de @estar tensionado entre a sedu?3o ocidental e as re+er*era?es da nossa rória (istória, como *em deineneste +olume ;amón 4ajuelo, ou seja, conlito da1ueles 1ue est3o nas des+ian?as da rodu?3o discursi+aamericana.

    Os-ald de Andrade come?ou sua a?3o ol8tico#cultural como jornalista da @ciudad letrada, regio dosintelectuais sem mecenas, como analisou >ngel ;ama Eapud ' 4o*lete. Brigou junta G matil(a demodernistas, uniu#se ao artido comunista e inalmente +oltou ara a ilosoia, discilina de seus rimeirosestudos no colgio de elite de S3o 4aulo. Dentro dos limites desta discilina escre+e seus rinciaisensaios so*re antrooagia'  A crise da Filosofia Messiânica E$H50, Um aspecto antropofáico da culturabrasileira: o !omem cordial   Emar?o de $H50,  A marc!a das utopias  Eedi?3o óstuma, $H%%, "aria#$essobre o matriarcado, ainda o matriarcado9 % ac!ado de "esp&cio Etodos sem data EAndrade,$HI%.

    Os-ald de Andrade, ao cun(ar o conceito de antrooagia como estratgia ara a discuss3o da cultura edo oder, ormulou uma auda7 a*stra?3o da realidade, roondo a @rea*ilita?3o do rimiti+o no (omemci+ili7ado, dando Jnase ao mau sel+agem, de+orador da cultura al(eia transormando#a em rória,desestruturando oosi?es dicotmicas como coloni7ador)coloni7ado, ci+ili7ado)*:r*aro,

    nature7a)tecnologia. Ao roor o cani*al como sujeito transormador, social e coleti+o, Os-ald rodu7 umareescritura n3o só da (istória do Brasil, mas tam*m da rória constru?3o da tradi?3o ocidental na Amrica.

    http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/grupos/mato/FerreiradeAlmeida.rtfhttp://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/grupos/mato/FerreiradeAlmeida.rtf

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    =ste artigo trata dessas dissocia?es' ao colocar mais uma +e7 Os-ald de Andrade no rato rincial,acoman(ado de seu entorno Ko conte&to *rasileiro do mo+imento antroo:gicoK aresentamos, calcadosem seu te&to, um deslindamento do conceito de antrooagia. mulsionados or esse cen:rio inaugural,oder8amos nos dirigir a 1ual1uer onto da +asta aroria?3o da o*ra de Os-ald, emreendida or di+ersas lin(as intelectuais, atando#os ao rojeto *ase, *uscamos demonstrar 1ue n3o (ou+e um corteradical entre discurso otico e conjuntura ol8tica, muito menos uma de+ora?3o acr8tica da ltima moda

    esttica euroia. a+ia sim, na1uelas dcadas iniciais do sculo NN, uma emergJncia de outras ormas deorgani7a?es de oder decorrente da +ariedade tnica *rasileira, esecialmente de origemind8gena)aricana, ara as 1uais a antrooagia rostiicou, iconiicando a emergJncia desses conlitos. Almde reassar este ercurso, *uscamos alargar as ontes ara a isano#amrica e sua rodu?3o conceitualela*orada ara ensar as rela?es intertnicas ormadoras das identidades americanas.

    Mo+endo#nos nesta dimens3o, *uscamos aresentar uma @rea*ilita?3o do rimiti+o no sentido ilosóicoos'aldiano, como um direcionamento desconstrutor do ordenamento cl:ssico de cun(o e+oluti+o, 1ueroun(a a dire?3o da seta (istórica artindo do rimiti+o ara culminar no ci+ili7ado. A @dialticaos'aldiana rome a seta e roe um @*:r*aro tecni7ado, aresentando um conceito 1ue a7 a+an?ar acomle&idade do 1ue assa. =ssa comle&idade oi aontada or /stor arc8a Canclini, na sua @entradaGs Culturas 8*ridas, 1uando aresenta a ós#modernidade

    no como una etaa o tendencia 1ue remla7ar8a el mundo moderno, sino como una manera de ro*lemati7ar los

    +8nculos e1u8+ocos 1ue ste armó con las tradiciones 1ue 1uiso e&cluir o suerar ara constituirse E$H!H' 2".

     A relati+i7a?3o, anunciada na atitude antroo:gica os'aldiana, ecoa no rojeto de (i*ridismo de arc8aCanclini 1ue *usca, atra+s dela, @re+isar la searación entre lo culto, lo oular P lo masi+o, tal 1ualaarece na o*ra de Caetano 6eloso, 1ue tem ro+ocado a ira dos deensores da cultura de @+alor na suadeesa da msica de carna+al da Ba(ia, nomeada ela m8dia ejorati+amente como @a& music. O msico,em cujo li+ro "erdades (ropicais  E$HHI deende a Qroic:lia como uma a*sor?3o de toda e 1ual1uer dieren?a, seguindo a orienta?3o de Os-ald de Andrade, de 1uem se aresenta como (erdeiro.

    Muitas e di+ersas s3o as maneiras de e&ressar o conlito de origem gerado ela com*ina?3o deculturas 1ue assola a nós, os americanos. 6isuali7ando essa condi?3o aenas em uma ersecti+a*rasileira temos desde a imagem liter:ria do @tui tangendo o alade de M:rio de Andrade, assando elacinematogr:ica Carmen Miranda e c(egando ao conceito intelectual de @entre#lugar de Sil+iano Santiago 2,

    Os-ald de Andrade ros a antrooagia, e&tra#olando a d+ida de 1ual seria a nossa origem, 1ueaarece e&ressa no aorismo desse su*t8tulo @Qui or not tui' t(atRs t(e 1uestion, ergunta 1ue atra+essao imagin:rio *rasileiro. Colocar a 1uest3o nesses termos ser+e mais ara nos osicionarmos diante denossa multilicidade 1ue ara rodu7ir uma resosta os'aldiana. Calcada em uma rela?3o simtrica entreas artes en+ol+idas K8ndios, negros, euroeusK a resosta do antroóago aulista oi de di8cil assimila?3oor uma sociedade 1ue +ia o ro*lema re1entemente osto em termos de ci+ili7a?3o contra a *ar*:rie,cuja roosi?3o ineria 1ue' ou somos euroeus ou estamos @condenados a ser sel+agens, sem distin?3ode cor.

    =m $H5T, erto da morte, Os-ald de Andrade clama ela continuidade de sua o*ra, atra+s de umltimo aelo dirigido aos articiantes de um encontro de intelectuais, destacando dela o conceito deantropofaia cun(ado em $H2!'

     A rea*ilita?3o do rimiti+o uma tarea 1ue comete aos americanos ... De+ido ao meu estado de sade, n3o

    osso tornar mais longa esta comunica?3o 1ue julgo essencial a uma re+is3o de conceitos so*re o (omem da

     Amrica. Fa?o ois um aelo a todos os estudiosos desse grande assunto ara 1ue tomem em considera?3o a

    grande7a do rimiti+o, o seu sólido conceito de vida como devora#)o e le+em a+ante toda uma ilosoia 1ue est:

    ara ser eita".

    Deois de muitas idas e +indas entre distintas ra&is ol8tico#culturais, no inter+alo entre os anos $0 e os50 do sculo NN, Os-ald de Andrade elege como legado o conceito de antrooagia. /3o um legado rontoara ser usuru8do or seus *eneici:rios, mas um rojeto em de+ir a ser concreti7ado or nós 1ueescol(emos outra ersecti+a ara nos interretarnos e nos osicionarmos en1uanto gente das Amricas,(erdeiros de muitas tradi?es em conlito e em concilia?3o.

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    O conceito de antrooagia oi di+ersamente articulado ao longo dos mais de I0 anos de suaaroria?3o ositi+a9 contudo K na contemoraneidade 1ue ele encontra um lugar no jarg3oK dentro e orado conte&to *rasileiro, reletindo uma *usca de suera?3o das desigualdades sociais 1ue estruturam oBrasil, corresondendo ao 1ue, segundo Os-ald, seria uma orma de enrentamento dos es1uemas deoress3o ostos na sociedade de classes, ois @na moral de escra+os se orjaria a tcnica e sedesen+ol+eriam as or?as roduti+as da sociedade e, or oosi?3o, suas or?as li*ert:rias EAndrade, $HT5.

     A o*ra de Os-ald de Andrade este+e resa nas lin(as da cr8tica liter:ria9 ele oi mais recon(ecido comooeta, ensa8sta e dramaturgo modernista do 1ue como militante ol8tico9 aagamento 1ue ode ser *emerce*ido na cronologia do +olume so*re sua o*ra da Bi*lioteca APacuc(o' @$H"0' Os-ald emie7a une&erimento con el Mar&ismo P el artido comunista EAndrade, $H!$ e só na edi?3o de suas @o*rascomletas a organi7adora do +olume u*licado so* o t8tulo Est*tica e Política  desconsidera@roositalmente, so*retudo alguns estudos de cun(o ol8tico#artid:rio, conce*idos durante a ase demilitUncia, or serem enadon(os e comletamente desiteressantes EBoa+entura, $HI%. /3o (: Jnasenos tra?ados *iogr:icos 1ue delineam ao oeta e a sua o*ra ara a articia?3o ol8tica.

    /este ensaio, 1ueremos retomar a +ertente esttico#ol8tica de Os-ald de Andrade e&ressa em seuManifesto Antrop+fao  E$H2! e nos te&tos em 1ue tratam da antrooagia, rojetando a +ida comocontradi?3o e conlito no es1uema'

    na tese o (omem rimiti+o, na ant8tese o (omem (istórico e na s8ntese o (omem atmico com a caacidadead1uirida elo milagre da tcnica de jogar ora a oress3o m8tica do Sinai junto com as oresses econmicas 1ue

    o aligem EAndrade,$HT5.

     A associa?3o entre literatura, ol8tica e antrooagia aarece re1entemente em te&tos da evista de Antropofaia9 como acontece no editorial do rimeiro nmero da 2V denti?3o da evista de Antropofaia,@de antrooagia, escrito or ricaK e o discurso emitido or ele. Os-ald destaca o ael do @Outro como arte do eu aoairmar 1ue @ode#se c(amar de alteridade ao sentimento do outro, isto , +er#se o outro em si mesmo, deconstatar#se em si o desastre, a mortiica?3o ou a alegria do outro9 e anuncia' @a alteridade no Brasil umdos sinais remanescentes da cultura matriarcal EAndrade,$HI%. Aesar do conceito de antrooagia ter sido gerado a artir do ritual ind8gena, o rojeto os'aldiano +isi*ili7a+a toda alteridade interna sulantadano discurso (egemnico 1ue se roun(a, desde o sculo NN a ser *ran1ueador. O conceito deantrooagia , ortanto, includente e cr8tico de @toda di+ersidade.

     Atra+s da antrooagia e outros conceitos engendrados nos conte&tos geooliticamente eriricos, ossa*eres tJm sido reescritos seguindo no+os ei&os9 atualmente odemos ensar os @centros econmicos a

    artir das margens, tendo em ersecti+a a sua alteridade. A constru?3o coloni7adora das narrati+asocidentais est3o sendo desconstru8das or deorma?es marginais, distor?es 1ue est3o alterando aersecti+a cl:ssica9 a ersecti+a de 1uem ala n3o mais unidirecional, do sujeito so*re o o*jeto9 masmultidirecional, desaarecendo o o*jeto assi+o, 1ue agora ou+ido e imacta como sujeito.

    /esse conte&to, a antrooagia, en1uanto conceito, aresenta uma ace roduti+a, di+ersa da uradestrui?3o com 1ue costuma aarecer no discurso @ci+ili7ado so*re a @*ar*:rie, 1ue utili7a o ato cani*alcomo signo da +iolJncia m:&ima. So* a ersecti+a os'aldiana e sel+agem, a antrooagia reconi7a umaescie de transu*stancia?3o na 1ual a1uele 1ue o de+orador se altera no de+orado' @trata#se aenas datransorma?3o do ta*u em totem, isto , do limite da nega?3o em elemento a+or:+el EAndrade, $HI%. A@morte e @de+ora?3o do outro recria o rório9 dentro desta ersecti+a, o discurso ressentido dasrela?es coloniais torna#se discurso roduti+o de identidades.

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    Co$o-a%os Os.a$ e Anrae e o '%o/i%ento antropof0gi-o( no -entro a -ena

    Os-ald de Andrade de+e ter sido essoalmente uma essoa ascinante, ois semre oi um ro+ocador e olJmico9 n3o s3o oucos os relatos de suas *rigas *licas com intelectuais do cen:rio cultural daoca ou mesmo com seus amigos com os 1uais tra+ou em*ates contra a mesmice do *om

    comortamento art8stico e ol8tico. =ssa imaciJn#cia de Os-ald de Andrade com a *analidade ordin:riaode ser erce*ida em seus romances, teatro e cr8tica, gJneros 1ue le+aram#no a dierentes ronteirasintelectuais e, muito articularmente, no incmodo conceito de antropofaia.

     A antrooagia e demais ro+oca?es os'aldianas oram reeridas +e7es tomadas como *roma, maiscomo ironia do 1ue como um rojeto ol8tico. = oi so* a cr8tica com riso 1ue aresentou seu rojetoantroo:gico em $H2!. /este momento, Os-ald erce*ia 1ue os eeitos da Semana de Arte Moderna de$H22 ou do Manifesto da Poesia Pau-.rasil  E$H2T n3o esta+am mais se a7endo sentir e acredita+a 1uede+ia assumir uma osi?3o cr8tica mais radical9 ostura essa 1ue come?ou a aresentar nas @duasdenti?es da evista de AntropofaiaT, na 1ual ele e dierentes cola*oradores de todo Brasil retendiamdesen+ol+er o conceito de antrooagia e consti#tu8ram um mo+imento roriamente dito no inal dos anos20 do sculo assado. Descre+endo o esectro tico#ol8tico dos atores art8sticos da oca, Os-ald airma'

    na e&trema es1uerda icariam os 1ue +3o ter e1uenos a*orrecimentos como cadeia, ome e ilegalidade. S3o antro#

    óagos. C(amam#se' Os-aldo Costa, 4agu,

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    /a maioria a*soluta das +e7es na reresenta?3o so*re o cani*al ele ser: o outro, distante geogr:ica eculturalmente9 at ara a1ueles 1ue raticam a androagia, ois eles +Jem o seu rório cani*alismo comosociali7ado, ao contr:rio do cani*alismo do outro, ou seja, dos deuses, dos inimigos, dos +i7in(os 1ueraticariam um cani*alismo @sel+agem. O antroóago ser: rincialmente o *:r*aro, a1uele 1ue est:distante da ci+ili7a?3o 1ue detm o discurso enunciador 5.

     A*rindo um artigo so*re a antrooagia, o ato cani*al aarece em uma lista dos (orrores emreendidoelos (umanos como um gesto 1ue suera @las eores a*ominaciones, como o massacre de inantesordenado or erodes e os crist3os 1ueimados or /ero e ela n1uisi?3o EBrunn, 2000. Os-ald de Andrade re+erte essa ordem ao se aresentar como antroóago, roondo a antrooagia como gestorelacional rório da cultura *rasileira, na 1ual muitas +e7es as di+ersidades se aresentam comoinconcili:+eis e o outro como uma distin?3o, uma alteridade, interno, ormado or arte da oula?3oamer8ndia, arodescendente, mdio#oriental, asi:tica e mesmo euro#eus de imigra?es osteriores Gsrimeiras ondas coloni7adoras.

     A anti#(ierar1ui7a?3o, e&ress3o mais imactante da antrooagia, re1entemente aaga#se naairma?3o de 1ue o ritual antroo:gico e&igia uma +8tima +alorosa, contudo, a antrooagia os'aldianacoaduna com a dos rórios Quinam*:, gruo ind8gena 1ue a ratica+a, cuja +ontade intermin:+el de ser +ingado torna+a o cani*alismo tam*m intermin:+el e n3o#seleti+o' no ritual Quinam*: 1ue insirou omodernista, co+ardes, mul(eres e crian?as, seres mais r:geis, tam*m eram +8timas sacriiciais.

     A interreta?3o e1ui+ocada segue a1uela dos cronistas 1ue comara+am o ritual antroo:gico Gcomun(3o crist3, na 1ual se de+ora um ser suerior, o coro de Cristo transu*stanciado na (óstia ara acon+ers3o do crente em um ser mel(or. Qra7endo essa +ertente En3o se oderia de+orar o co+arde ara amet:ora cani*al, deiniu#se 1ue n3o seria ass8+el de de+ora?3o o 1ue se considera inerior' como a l8nguacriada elo carcamano%, a msica sertaneja, a literatura de massa, etc., e como a cultura euroia contmtradicionalmente maior +alor agregado, termina#se roondo sua de+ora?3o como reeren#cial. Muitos dosnossos intelectuais do sculo NN, como S8l+io ;omero e Mac(ado de Assis, roun(am esse rinc8io demaneira e&l8cita ou +elada' n3o somos euroeus, mas se misturarmos nossa e&ress3o autóctone earodescendente com os maneirismos euroeus estaremos no camin(o ara o rogresso e ara nostornarmos ci+ili7ados.

    Filiado ao ritual e&ocani*al dos 8ndios Quinam*:, em seu mo+imento de antroóago, Os-ald amlia+aas ossi*ilidades de de+ora?3o numa aologia clara a toda dieren?a' @Só me interessa o 1ue n3o meu.Lei do (omem. Lei do antroóago 1ue interreto como um +oltar#se ara a dieren?a, com a 1ual Os-aldultraassa a conce?3o 1ue limita o cani*alismo G de+ora?3o de o*jetos com 1ualidades desej:+eis.

    /a evista de Antropofaia, a de+ora?3o do @inimigo ou do contr:rio aarece em muitos te&tos nos1uais os antroóagos se roem de+orar aos arnasianos como Coel(o /eto9 um tal de FernandoMagal(3es 1ue roun(a 1ue as crian?as lessem Cames9 aos ositi+istas remanescentes, enim todaescie de iguaria de idias com as 1uais o gruo n3o comartil(a+a.

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    Qransondo a remissa os'aldiana ara o camo do desejo, SuelP ;olniY airma 1ue @antroo:gico orório rocesso de comosi?3o e (i*rida?3o das or?as)lu&os, o 1ual aca*a semre de+orando as igurasda realidade o*jeti+a e su*jeti+a e, +irtualmente, engendrando outras E$HH%. ;olniY roclama, namultilicidade roosta or Os-ald, os desdo*ramentos ininitos do sujeito, como uma @guerra contra aeretua?3o dos gJneros, tal como se constituem atualmente, 1ue ode ser tomada tam*m como umaguerra contra a rodu?3o de identidades estan1ues. O tema cani*alismo re1uer a erce?3o de 1ue

    tratamos dos @(a*itantes dos de+ires 1ue se constituem numa rela?3o am*i+alente de destrui?3o erodu?3o, e 1ue sua recorrJncia re1uer um ol(ar ara as intensidades do de+ir.

    Oondo#se a identidades estan1ues, a antrooagia tam*m rome com a no?3o de e+olu?3o erogresso tri*ut:rias de uma idia de temo determinista e linear 1ue imlica uma assimila?3o @(ier:r1uicado outro, deinido a1ui como a1uele 1ue est: ora da lin(a rogressi+a e ci+ili7adora e, ainda, le+a aorecal1ue de seus +alores. A (ierar1uia (ier+alori7ada, decorrente da associa?3o eita entredesen+ol+imento tcnico e a no?3o de ci+ili7a?3o, ime Gs rodu?es eriricas uma +is3o de 1ue essasestariam em eterno atraso e n3o teriam ossi*ilidade de originalidade. Foi contra as duas decalagens, a detemo e a de esa?o, 1ue a atitude antroo:gica se irromeu, roondo uma no+a comreens3o domo+imento da istória, um mo+imento 1ue atra+essa o lu&o e+oluti+o e retorna ao rinc8io, ao@matriarcado de 4indoramaI, construindo multilas dire?es.

    4osicionando#se contra a +is3o !eeliana de 1ue @tudo 1ue racional real da 1ual decorre a @meta8sica

    cl:ssica 1ue @romete e sagra a imagem dum mundo (ierar1ui7ado e autorit:rio, Os-ald roe @are+alori7a?3o do (omem natural 1ue se rodu7 contra os 1uadros esclerosados do (omem (istórico, do(omem ci+ili7ado, do (omem +estido, enim, do (omem cartesiano EAndrade, $HT5. Sil+iano Santiago, aoreler a o*ra de Os-ald, ri+ilegia o asecto @irracionalista da atitude antroo:gica tantas +e7es reugadoor correntes intelectuais *rasileiras!. Mais do 1ue uma +is3o essimista ou conormista com rela?3o aouturo, ele roe uma re+olu?3o, n3o no sentido de 1ue seria uma e+olu?3o mais r:ida, mas 1ueragmenta o rocesso (istórico em dierentes rodu?es.

    =ssa n3o uma simles esecula?3o estil8stica, eleger outros ei&os de interreta?3o e constru?3o tico#ol8tico ode signiicar desmo*ili7ar os mecanismo de oress3o e e&clus3o com 1ue as sociedadesamericanas tJm#se organi7ado. Zma es1uisa de 200$ eita elo nstituto de =studos do Qra*al(o eSociedade E=QS, de S3o 4aulo, tem como conclus3o 1ue o @grande o*st:culo ao im das desigualdadesno Brasil est: na ]naturalidadeR com 1ue a sociedade *rasileira con+i+e com os a*ismos sociais. Discurso

    como a antrooagia os'aldiana +em @desnaturali7ar os lugares constru8dos ara os e&clu8dos do discurso(egemnico' 8ndios, negros, mul(eres, o*res, (omosse&uais, adolescentes, caiiras.

    Mais de I0 anos deois do Manifesto Antrop+fao, os indicadores sociais ainda aontam ara umae&clus3o calcada na in+isi*ilidade de arte desse gruo' @metada das crian?as *rasileiras s3o o*res9 %"^dos o*res s3o negros, %0^ dos jo+ens e adultos n3o comletaram ! anos de estudos. A in+isi*ili7a?3odos negros e dos n3o#escolari7ados in+ertida ao tratarmos do uso da l8ngua, contudo n3o oi resol+ida @nalarga noite dos 500 anosH.

    Dos usos po$2ti-os a $2ngua e a antropofagia

     A intelectualidade sul#americana come?ara, a artir das roostas romUnticas e mesmo com o realismodo sculo NN, a tomar dierencialmente arte no @caldo cultural uni+ersal 1ue +iria a marcar intensamente

    suas rodu?es art8sticas e ol8ticas. Dentro de um cen:rio de constru?3o de no+os consensos identit:rios,a antrooagia sugeria uma in+ers3o de grande imacto dos +alores at ent3o tidos como centrais, or e&emlo, o *em#escre+er. Angel ;ama desen+ol+eu a conce?3o de @cidade letrada, mostrando como ouso da l8ngua articia dos aarel(os de domina?3o na Amrica Latina, ao reor?ar seu ael nasestratgias de e&clus3o emreendidas elas classes dominantes.

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     A l8ngua *lica, como *em demonstra ;ama, domina+a tanto a literatura 1uanto a ol8tica, mesmo comas tentati+as romUnticas de criar uma l8ngua autóctone K*rasileira ou @criollaK a rutura com os adres dagram:tica da ;eal Academia =sa_ola ou com as normas do *em di7er de dec:logos do estilo liter:rioarnasiano do sculo NN, ainda se a7ia necess:ria. Falta+a a e&ress3o de uma arte da oula?3o 1uen3o tin(a sua +o7 reresentada ol8tica e literaria#mente. Os mo+imentos de come?o do sculo NN 1ueriamromer com a norma culta dominante, mas tam*m com seus adres de e&clus3o. /esse conte&to, se

    mescla+am ol8tica e arte em um rojeto nacional 1ue come?a+a roor a inclus3o dos dierentes gruossociais e tnicos 1ue comem a sociedade *rasileira.

    Os-ald ela*orou o seu maniesto no conte&to de transorma?3o do come?o do sculo, 1uando asreerJncias arnasianas eram (egemnicas em um a8s 1ue come?a+a a se industriali7ar. =m um conte&toinissecular, c(ocoal(ado elas transorma?es roostas elo mar&ismo e ositi+ismo e elos ideaisli*ert:rios do sculo NN, os intelectuais locais como maior esa?o nos aarel(os ideológicos da oca,*usca+am Ee alguns ainda *uscam seu *ril(o na aroria?3o de conceito e categorias euroiasconsagradas como @uni+ersais. O modelo de ci+ili7a?3o roosto ela =uroa Ocidental (a+ia e&andidosuas con1uistas desde o sculo N6, acac(aando as resis#tJncias, imondo sua reresenta?3o de @mundomel(or, esal(ando o 1ue considera+a @ci+ili7a?3o e ormando elites locais 1ue rero#du7iam ser+ilmenteo modelo.

    /o Brasil, o are?o a esse modelo era ecoado or intelectuais 1ue tin(am grande reercuss3o junto ao

    *lico como ;ui Bar*osa$0 e

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    =m $H22 roclamamos como sem:oros uma insurrei?3o mental. /o rimeiro centen:rio da nossa indeendJncia,

    reclam:+a#mos assim os direitos a uma cultura rória e a uma cultura autnoma. =, coincidindo com a nossa

    ondula?3o, li1uida+a a esclerose ol8tica do a8s a1uela mort8era asseata dos de7oito raa7es do Forte de

    Coaca*ana$$ EAndrade, $HT5$2.

    $H22, um mesmo ano rene muitos ronts do conlito cultural, tais como a olJmica aresenta?3oart8stica dos modernistas e o mo+imento ol8tico#militar @tenentista de re*eldia contra o alto comando doe&rcito e, or conseguinte, o go+erno da ;e*lica9 n3o or acaso 1ue est3o juntos no discurso deOs-ald, e essa comara?3o modernistas`tenentistas recorrente' a insatisa?3o com as oligar1uias doensamento e do oder con+ulsiona+am, com o*jeti+os distintos, o Brasil durante toda a dcada de 20 atculminar na ;e+olu?3o de "0, ois, @a?oitou o mundo uma +entania de insUnia de tal ordem 1ue orogresso se tornou re+olucion:rio e a ordem imoss8+el de e+olu?3o ac8ica. /um mundo eiltico emtransorma?3o EAndrade, $HT$. =&lica o oeta, ironi7ando as ala+ras @ordem e rogresso, de cun(oositi+ista, resentes na *andeira do Brasil.

    Os-ald coloca em cena o conlito com os modelos ol8ticos e culturais euroeus9 a artir da8, oManifesto Antrop+fao assa a ser uma +ia de an:lise ara a nossa cultura, uma +e7 1ue se aresenta, na+is3o de Augusto de Camos, como @a nica ilosoia original *rasileira E$HI%' $2T, a1ui resumida or aroldo de Camos'

    ... com a ]AntrooagiaR de Os-ald de Andrade, nos anos 20 Eretomada deois, em termos de cosmo+is3o

    ilosóico#e&istencial, nos anos 50, na tese  A Crise da Filosofia Messiânica, ti+emos um sentido agudo da

    necessidade de ensar o nacional em relacionamento dialtico com o uni+ersal ... =la n3o en+ol+e uma su*miss3o

    Euma cate1uese, mas uma transcultura?3o' mel(or ainda uma ]trans+alora?3oR' uma +is3o cr8tica da (istória como

    un?3o negati+a Eno sentido de /iet7c(e, caa7 tanto de uma de aroria?3o como de desaroria?3o,

    desierar1ui7a?3o, desconstru?3o E$H!"' $0H.

    Os asectos centrais do mo+imento antroo:gico sedimentaram uma outra ótica ara a rela?3o entreo local e o uni+ersal, num rocesso de desierar1ui7a?3o 1ue signiica a ossi*ilidade de uma e&ress3orória dos a8ses de economia eririca, imortante tanto ara 1uem se e&ressa, 1uanto ara o outro, o

    recetor. So* essa ersecti+a, a cita?3o, a reerJncia, a releitura, a cóia aarecem sem a @cula daaroria?3o su*missa a uma dada originalidade, mas como uma @de+ora?3o intercultural. Ao nomear seuartigo so*re o tema como @Da ra73o antroo:gica, aroldo de Camos *uscou recuerar ara a tradi?3oracionalista ocidental, organi7ada so* a gide da ra73o dialtica, a irre+erJncia irracional de Os-ald de Andrade. aroldo de Camos sai do camo do esec8ico liter:rio, onde at ent3o se tin(a situado a o*rado aulista e atra+essa, com a dic?3o os'aldiana, ara o camo da cr8tica cultural.

     A reocua?3o em inserir a Sul Amrica no cen:rio mundial com uma dic?3o rória, de tradu7ir aradentro e ora as dieren?as de cada o+o, toca+a de modo esecial alguns dos a8ses latino#americanos KBrasil, ArgentinaK na1uele come?o de sculo NN. /a cultura *rasileira, a inser?3o de 8ndios e negros n3ose a7ia aenas como ersonagens, tal 1ual no romantismo, mas tam*m or seus signos e s8m*olosdierenciadores. A mitologia ind8gena, a religi3o arodescentente, a msica, come?am a ter lugar dentro dasre+indica?es ol8ticas das oula?3o marginali7adas. O conte&to social *rasileiro esta+a releto de

    rei+indica?es da oula?3o e&clu8da do oder. uando os modernistas tra7em as culturas negra eind8gena ara o lano da linguagem art8stica est3o aenas ecoando as 1uestes ine&or:+eis do cen:riool8tico de sua oca.

    Muitos %ais ,uere% fa$ar) o -onte3to 4rasi$eiro o surgi%ento a antropofagia

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    =m $H$0, CUndido ;ondon coloca os 8ndios na auta ol8tica ao reali7ar uma srie de conerJnciasso*re sua +iagem Gs regies ortemente o+oadas or gruos ind8genas, no ;io de

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    O conlito com a origem americana, +er*ali7ado or Os-ald de Andrade, recoloca insistentemente emcena o *:r*aro indesejado, o caiira, o (umano tectnico#meta8sico em contraste com o @soisticadoletrado#meta8sico euroeu. ual a nossa origem e nosso destino' Ariel, met:ora do segundo, ou Cali*an,signo do rimeiroW como roe a imagem e&lorada or Fern:nde7 ;etamar $I  a artir da o*ra deS(aYeseare. =ste ro*lema erassa a o*ra de autores de dierentes mati7es da (istória cultural latino#americana' Angel ;ama Eapud ' 4o*lete9 Mari:tegui Eapud ' Batista9 uijado Eapud ' 4ajuelo e /stor 

    arc8a Canclini Eapud ' Bermde7, Antonelli9 esecialmente arc8a Canclini 1ue atuali7a o dilema incluindoa inter+en?3o nas rela?es atuais ro+ocada elos rocessos de glo*ali7a?3o, 1uando orienta seuosicionamento colocando#o como um @(ori7onte englo*ante m:s a*ierto, relati+amente indeterminadoE$HH5' $".

     Assim, a (i*ridi7a?3o, conceito so*re o 1ual arc8a Canclini centra seu tra*al(o, resonde Gs 1uestescolocadas elas identidades tnicas e nacionais e elo multiculturalismo e aarece estruturado elasela?3o antagnica e dialógica /orte#Sul Amrica. =sta ersecti+a n3o aarecia na antrooagia, aindamuito ró&ima ao tio de coloni7a?3o de cun(o euroeu do sculo NN. Contudo a e&ans3o da tecnologia,1ue sustenta os rocessos de glo*ali7a?3o j: aareciam no discurso antroo:gico os'aldiano, n3o comouma constru?3o mani1ue8sta, tal como acontece com arc8a Canclini' as osi?es antagnicas n3o s3ouma luta do *em contra o mal.

    Ser tui ECali*anW signiica ara muitos a +olta do rimiti+o, a aonia, um recuo (istórico indesejado Kser 

    ou n3o ser tui, eis a 1uest3oWK contra esta ermanente interroga?3o se insurgem a1ueles 1ue acreditam(a+er uma (omogenei7a?3o da reresenta?3o do *rasileiro como cani*al e um aagamento de outrasossi*ilidades de autodeini?3o, como se esse aagamento osse oss8+el. Contra uma só resosta, o 1ueOs-ald roe, no Manifesto Antropáfao E$H2!, o @*:r*aro tecni7ado, 1ue retoma e&licando na tese ACrise da Filosofia Messiânica E$H50'

    $\ termo' tese Ko (omem natural9

    2\ termo' ant8tese Ko (omem ci+ili7ado9

    "\ termo' s8ntese Ko (omem natural tecni7ado.

    4ara Os-ald estar8amos estagnados no segundo termo, @em um estado de negati+idade. A artir dessaconstru?3o o escritor assa a discutir a orma?3o do =stado so* uma *ase antinatural e oressi+a, róriado atriarcado, ou seja, o estado como arte da sociedade messiUnica. 4ara o cr8tico' @Só a restaura?3otecni7ada duma cultura antroo:gica resol+eria os ro*lemas atuais do (omem e da ilosoia EAndrade,$H50. Os-ald antecia assim o desaio imosto elas no+as tecnologias como a internet 1ue,dierentemente da re+olu?3o industrial, 1ue somente (a+ia amliado a atua?3o dos mem*ros do coro(umano, signiica @a e&tens3o)amlia?3o)otenciali7a?3o da ca*e?a, da mente (umana em um mo+imentode grande otencial democr:tico, uma +e7 1ue essas tecnologias odem di+ulgar lanetariamenteinorma?es 1ue antes esta+am restritas a gruos ou regies ECr. Americano, 2000.

    E=n1uanto encerramos este artigo, @50.000 inimigos do sistema, como os classiicou a m8diaeletrnica$!, se reunem em 4orto Alegre no Foro 3ocial Mundial , e+ereiro de 2002, onde tentamesta*elecer uma @1ueda de *ra?o com os rocessos econmicos contemorUneos. uem sa*e esteencontro anuncie @um dia matriarcal 1ue tra7 em si todos os rJmitos da +ida ao mesmo temo assional etecni7ada. Zma dade de Ouro se anuncia, Os-ald de Andrade, $H de maio de $HTH.

    Bi4$iografia

     Almeida, Maria CUndida $HHH @Qornar#se outro' o toos cani*al na literatura *rasileira, mimeo.

     Americano, /ice 2000 @e#toia' democrati7a?3o em temos glo*ali7ados, mimeo.

     Andrade, Os-ald de $H2T Manifesto da Poesia Pau-.rasil .

     Andrade, Os-ald de $HT$ @Dois =manciados in evista do .rasil  ES3o 4aulo maio.

     Andrade, Os-ald de $HT5 @norme so*re o Modernismo. ConerJncia reali7ada em S3o 4aulo, $5 de outu*ro.

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     Andrade, Os-ald de $H50 Crise da Filosofia Messiânica.

     Andrade, Os-ald de $HI% Um Aspecto Antropofáico da cultura brasileira: o !omem cordial , O*ras Comletas.

     Andrade, Os-ald de $HI% Utopia Antropofáica, O*ras Comletas.

     Andrade, Os-ald de $H!$ %bra Escoida ECaracas' Bi*lioteca APacuc(o.

    Bar*osa Sil+a, Mar8lia e Oli+eira Fil(o, Artur L. $HIH Fil!o de %un .ic!iuento E;io de

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    Sil+a Sou7a, Florentina 2000 Contra correntes' a afrodescend

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    $T ;egi3o central da cidade do ;io de