fenÔmeno da incubaÇÃo de incubadoras a aceleradoras: como, quem e o que?

25
Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS COMO, QUEM e O QUE? Mestrando em Engenharia de Produção do departamento de Trabalho, Tecnologia e Organização Felipe Massami Maruyama [email protected]

Upload: felipe-massami-maruyama

Post on 15-Jan-2017

24 views

Category:

Government & Nonprofit


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORASCOMO, QUEM e O QUE?

Mestrando em Engenharia de Produção do departamento de Trabalho, Tecnologia e OrganizaçãoFelipe Massami [email protected]

Page 2: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Cenário aceleradoras e incubadoras• Aceleradoras x incubadoras• Fenômeno de incubação: qual a importância• Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação

SUMÁRIO

Page 3: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Cenário aceleradoras e incubadoras• Aceleradoras x incubadoras• Fenômeno de incubação: qual a importância• Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação

Page 4: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Em 1959 é fundada nos EUA, Nova Iorque, a primeira incubadora no mundo. • Em 2016, estima-se que existam no mundo mais de 9000 incubadoras (INTERNATIONAL BUSINESS INNOVATION ASSOCIATION, 2016)• No Brasil, as incubadoras surgem em 1984 com implementação do ParqTec em São Carlos. Em 2016, 380 incubadoras estavam espalhadas pelo Brasil reunindo cerca de 2.310 empresas incubadas e 2.815 empresas graduadas (ANPROTEC, 2015). • Estima-se um impacto econômico na ordem de R$ 15.2 bilhões (R$1.4 das 2.310 empresas incubadas e R$ 13.8 das emprsas gradudas) , gerando um total de 53.280 empregos diretos (15.477 empresas incubadas e 37.803 das empresas graduadas.

Page 5: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

1960

1970

1980

2000

1990

Workshops de gestão

Primeira geração: oferta de espaços e recursos compartilhados

Segunda geração: Oferta de suporte de treinamento e mentoria

O Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) é uma plataforma desenvolvido pelo SEBRAE e pela ANPROTEC, que visa promover a melhoria expressiva nos resultados das incubadoras de diferentes setores de atuação. Para isso, determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade.

123 incubadoras (implementação e adequação)

Terceira geração: Oferta de redes tecnológicos, profissionais e financeiros

Workshops de gestão

Incubadoras tecnológicas

Incubadoras da nova economia

Incubadoras com propostas múltiplas

Incubadoras especializadas

Agências de empresas

Conceitos de incubadoras de negócios

Incubadoras sem paredes (espaços abertos)

Incubadoras virtuais

Estados industriais

Parques científicos

Incubadoras de setores específicos

Adaptado Bruneel et al. 2012 e European Comission Enterprise Directorate General (2002)

Page 6: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Em 2005, a Y Combinator é fundada nos EUA. Desde então, aceleradoras se disseminam pelo mundo.• Em 2016, 235 aceleradoras catalogadas em todo mundo (SEED –DP, 2016). Mas estima-se haver mais de 300 (COHEN 2013; 2014)No Brasil, a partir de 2008, ganha força o movimento de aceleraçã;• Atualmente existem cerca de 50 aceleradoras, com cerca de 41 ativas (CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO, 2016);• Investimentos estimados em R$ 51 milhões nas 1.100 startups ligadas a aceleradoras brasileiras (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2016)

Page 7: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

incubadorasaceleradoras

Page 8: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Cenário aceleradoras e incubadoras• Aceleradoras x incubadoras• Fenômeno de incubação: qual a importância• Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação

Page 9: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Características das aceleradoras Aceleradoras 1°,2° e 3°IncubadorasPossível oferta de investimento inicial (R$ 10k - R$ 50k), geralmente em troca departe da empresa (~ 5-10%).

X

Tempo limitado de apoio (de três a seis meses)comprimitos em eventos programados e sessões intensivas de mentorias.

X

Processo de aplicação aberto, mas altamente competitivo X X

Grupos o classes de startups ao invés de indivíduos X X

Foco em pequenas equipes, ao invés de fundadores únicos X X

Graduações períodicas através de Demo Day/Investor Day. X

As aceleradoras possuem características que as distingue de incubadoras da 1°, 2° e 3° geração.

Fonte: Milller&Bond (2011)

Page 10: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

1960

1970

1980

2000

1990

Workshops de gestão

Primeira geração: oferta de espaços e recursos compartilhados

Segunda geração: Oferta de suporte de treinamento e mentoria

Terceira geração: Oferta de redes tecnológicos, profissionais e financeiros

Quarta geração: Transferência intesiva de conhecimento e capital (partilha risco/incerteza) e articulão com ecossistema

Workshops de gestão

Incubadoras tecnológicas

Incubadoras da nova economia

Incubadoras com propostas múltiplas

Incubadoras especializadas

Agências de empresas

Conceitos de incubadoras de negócios

Incubadoras sem paredes (espaços abertos)

Incubadoras virtuais

incubadoras de 4° geração

aceleradoras

Estados industriais

Parques científicos

Incubadoras de setores específicos

Adaptado Bruneel et al. 2012 e European Comission Enterprise Directorate General (2002)

Page 11: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Foco no que a aceleradora oferece: Desconsidera-se a evolução das incubadoras e os recursos ofertados em novos de incubação. Quais diferenças desses modelos?

Fonte: Milller&Bond (2011)

Características das aceleradoras Aceleradoras 4°IncubadorasPossível oferta de investimento inicial (R$ 10k - R$ 50k), geralmente em troca departe da empresa (~ 5-10%).

X X

Tempo limitado de apoio (de três a seis meses)comprimitos em eventos programados e sessões intensivas de mentorias.

X X

Processo de aplicação aberto, mas altamente competitivo X X

Grupos o classes de startups ao invés de indivíduos X X

Foco em pequenas equipes, ao invés de fundadores únicos X X

Graduações períodicas através de Demo Day/Investor Day. X X

outputprocessoinput

Financiamento (da aceleradora e das startups)

Foco estratégico da aceleradora

Pacote de programas e serviços (programa de treinamento, pacote de mentoria)

Rede de aluminis (interação)

Page 12: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Cenário aceleradoras e incubadoras• Aceleradoras x incubadoras• Fenômeno de incubação: qual a importância• Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação

Page 13: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Fenômeno de incubação-incubadoras

Os modelos processuais focam em compreender as etapas e fase da

incubação, quais são as entradas de recursos e potenciais resultados a

serem alcançados, mas não relacionam o fenômeno com o ambiente.

(CARTER&JONES-EVANS, 2000; NOWAK& GRANTHAM, 2000; BOOZ, ALLEN&HAMILTON, 2000;

CARAYANNIS & ZEDTWITZ; 2005).

Por sua vez, os modelos mistos tem como objetivo a integração de amabas abordagens para alcançar um modelo

que atenda de forma mais genérica possível, este fenômeno.

(NATIONAL BUSINESS INCUBATION ASSOCIATION, 2002 ;HACKETT & DILTS,

2004;)

Mistos Processuais

Estudos de de-senvolvimento das

incubadoras

Estudos sobre configuração das

incubadoras

Estudos sobre desenvolvimento das incubadoras

Estudos do impacto

incubadora-incubação

Estudos que teorizam

incubadoras e incubação

Período da pesquisa 1984-1987 1987-1990 1987-1988 1990-1999 1996-2016

Principais tópicos

• Definições• Taxonomias• Prescrições para políticas

• Quadros conceituais• Seleção dos incubados

• Desenvolvimento de novos empreendimentos• Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento

• Desenvolvimento de novos empreendimentos• Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento

• Uso implícito e explícito de outras teorias (teoria de redes; empreend.; etc.)

Os modelos estruturalistas discutem blocos que compõe o fenômeno incubadora-incubação, mas não

explicam como o processo de incubação está organizado, quais os passos e as possíveis consequências

desse processo.

( SMILOR, 1987;  CAMBELL, 1985; NIJCAMP, 1988)

Estruturalistas

Fluxo da pesquisa

Características

Page 14: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Fenômeno de incubação como conjunto de técnicas de diferentes formatos organizacionais

Uma linha recente de autores defende que a incubação não deve ser vista como um processo exclusivo das incubadoras, mas sim uma evolução desse fenômeno que desencadeou em novos formatos

organizacionais ou uma coleção de técnicas que podem ser usadas para prover uma ideia, desenvolver uma equipe e minimizar os riscos

de empreendimentos em fases posteriores para investidores

(MILLER&PAUL, 2014; PAUWELS, 2014; COHEN&HOCHBERG, 2014; CLARYSSE et al., 2015)

Aceleradoras Competição Incubadora Cursos Startup Weekend

?Capital semente ativo

Espaços deCoworking

O que a incubação oferece?

Quem são os alvos da incubação?

Como que a incubação se

financia?

Page 15: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Dirigido pelo crescimento da startup

(ex: divisão dos ganhos, fatia do

empreendimento)

Dirigido por taxas das startups

(ex: aluguéis, filiação)

Independente (ex: patrocínio,

subvenção, eventos)

Pré-startup Startups (empresas nascentes)

Empreendimentosnovos

Empreendimentos estabelecido/ maduro

Aspiração IntençãoBusca do

modelo denegócios

Early stage Later stage

Capital semente ativo

Aceleradoras

Incubadoras

Espaços de coworking

Competições/ desafios

Startup Weekend, Hackathon

Como que a incubação se financia?

Page 16: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Incubation

Non-profit

predominância de aceleradoras(busca por oportunidades de investimentos; inovação aberta; novos mercados)

predominância de incubadoras (desenvolvimento local; geração de emprego; “aposta” em novas tecnologias (spin-offs de ICTs)

Government

Non-Government

Independent

For-profit

Corporate

Como que a incubação se financia e sua orientação estratégica?

Fonte: Adaptado de Becker&Gassaman (2006); Claryssse et al. (2015); Dee et al. (2015)

Page 17: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

incubação e evolução

Non-profit

Governo

Associações

Independente

Ecossistêmica

For-profit

Corporativoaceleradoras

incubadoras 4.0

Fonte: Adaptado de Becker&Gassaman (2006); Claryssse et al. (2015); Dee et al. (2015)

Page 18: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

incubadoras 4.0 ≠ aceleradorasAs aceleradoras são organizações ou estruturas que funcionam através de um modelo de incubação (aceleração) com o objetivo de minizar riscos e identificar oportunidades de novos negócios inovadores e investimentos em empresas nascentes e novas oferecendo recursos específicos, especialmente capital semente em troca de participação acionária,além de capacitação, conexão e mentoria, durante um programa intensivo e de duração pré-determinado.

As incubadoras 4.0 são organizações que funcionam através de um

determinado modelo de incubação com o objetivo de mitigar incertezas

e identificar oportunidades de desenvolvimento local e geração de emprego em empresas nascentes e

novas oferecendo recursos específicos, especialmente na articulação com

agentes financeiros e de investidores de capital semente (ex: subvenções),

além de capacitação, conexão e mentoria, durante um programa

intensivo e de duração pré-determinado.

Page 19: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Cenário aceleradoras e incubadoras• Aceleradoras x incubadoras• Fenômeno de incubação: qual a importância• Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação

Page 20: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Internacionalização empresas e empreendedores

Investimento

Incubar e/ ou acelerar

Amadurecer ideias, projetos e empreendimentos

Capacitação e formação de empreendedores

Identificação dos empreendedores e parceiros

Despertar o interesse ao empreendedorismo

e fomentar cultura empreendedora

Pré-startupStartups (empresas

nascentes)Empreendimentos

novosEmpreendimentos

estabelecido/ maduro

Aspiração IntençãoBusca do

modelo denegócios

Early stage Later stage

A universidade e instrumentos de incubação

Page 21: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Internacionalização empresas e empreendedores

Investimento

Incubar e/ ou acelerar

Amadurecer ideias, projetos e empreendimentos

Capacitação e formação de empreendedores

Identificação dos empreendedores e parceiros

Despertar o interesse ao empreendedorismo

e fomentar cultura empreendedora

Pré-startupStartups (empresas

nascentes)Empreendimentos

novosEmpreendimentos

estabelecido/ maduro

Aspiração IntençãoBusca do

modelo denegócios

Early stage Later stage

Setor privado e instrumentos de incubação

Page 22: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Internacionalização empresas e empreendedores

Investimento

Incubar e/ ou acelerar

Amadurecer ideias, projetos e empreendimentos

Capacitação e formação de empreendedores

Identificação dos empreendedores e parceiros

Despertar o interesse ao empreendedorismo

e fomentar cultura empreendedora

Pré-startupStartups (empresas

nascentes)Empreendimentos

novosEmpreendimentos

estabelecido/ maduro

Aspiração IntençãoBusca do

modelo denegócios

Early stage Later stage

Oportunidades de novos modelos de incubação: setor privado + universidade

Page 23: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

• Incubação é o processo interativo e dinâmico de criação de valor para emprendimentos nascentes e novos, como também para outros atores do ecossistema de empreendedorismo, através da inserção de recursos (internos e externos) em etapas determinadas do estágio de desenvolvimento visando a redução de riscos e a mitigação de incertezas dos envolvidos diretamente nesse processo. (AERNOUDT, 2004; DILTS, HACKETT, 2004 a.b.; BERGEK, NORMAN, 2008; BRUNEEL et al. 2012; BARALDI&HAVENVID, 2015; CLARYSSE et al., 2015). Assim sendo, a aceleração é um modelo de incubação com modelo de negócio (financiamento e mantenedores) e proposta de valor particular;

• Há a necessidade de pesquisas que pudessem comparar as aceleradoras com outros mecanismos de incubação existentes no ecossistema de empreendedorismo (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2016); a influência que as aceleradoras possuem na trajetória das startups (HANNIGAN;SMITH, 2015); o impacto que o tipo e a fase da startup possui para a definição de um modelo de aceleração; o valor que diferentes arquétipos de aceleradoras podem oferecer para as startups e ecossistema de empreendedorismo (NESTA, 2015) e a influência que o contexto sobre os programas de aceleração (CLARYSSE et al., 2015; CANO;MONTORO-SANCHEZ;TASIC, 2015

Conclusão (definição)

Oportunidades

Page 24: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

Fenômeno de incubação - aceleradoras

Os modelos processuais focam em compreender as etapas e fase da

aceleração, quais são as entradas de recursos e potenciais resultados a

serem alcançados, mas não relacionam o fenômeno com o ambiente.

(Cohen, 2013, 2014; Clarycesse; 2015; Dee et al. 2015)

Por sua vez, os modelos mistos tem como objetivo a integração de amabas abordagens para alcançar um modelo

que atenda de forma mais genérica possível, este fenômeno.

(NATIONAL BUSINESS INCUBATION ASSOCIATION, 2002 ;HACKETT & DILTS,

2004;)

Mistos Processuais

Estudos de desenvolvimento das aceleradoras

Estudos sobre configuração das

aceleradoras

Estudos sobre desenvolvimento das incubadoras

Estudos do impacto

incubadora-incubação

Estudos que teorizam

incubadoras e incubação

Período da pesquisa 2011-2015 2013- - - -

Principais tópicos

• Definições• Taxonomias• Prescrições para políticas

• Quadros conceituais• Seleção dos aceleradoras

• Desenvolvimento de novos empreendimentos• Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento

• Desenvolvimento de novos empreendimentos• Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento

• Uso implícito e explícito de outras teorias (teoria de redes; empreend.; etc.)

Os modelos estruturalistas discutem blocos que compõe o fenômeno incubadora-incubação, mas não

explicam como o processo de incubação está organizado, quais os passos e as possíveis consequências

desse processo.

( SMILOR, 1987;  CAMBELL, 1985; NIJCAMP, 1988)

Estruturalistas

Fluxo da pesquisa

Características

Page 25: FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

Felipe Massami Maruyama | [email protected] Protegido por direitos autorais

MUITO OBRIGADOFENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORASCOMO, QUEM e O QUE?

Qualquer dúvida ou informação, entrar em contato com:Felipe Massami [email protected]