na incubação - ufsm

82
INCUBAÇÃO ARTIFICIAL Alexandre Pires Rosa [email protected] Elenice Zucuni Franco [email protected]

Upload: vongoc

Post on 08-Jan-2017

245 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: na incubação - UFSM

INCUBAÇÃO ARTIFICIAL

Alexandre Pires [email protected]

Elenice Zucuni [email protected]

Page 2: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 3: na incubação - UFSM

QUALIDADE DA CASCA

Segurança

Considerações iniciais

Alexandre Pires Rosa

Page 4: na incubação - UFSM

CUIDADOS NA INCUBAÇÃO ARTIFICIAL NA ARMAZENAGEM

Posição: Ponta fina para baixo Umidade relativa Tempo: 7 dias (14 cuidados especiais0

NA INCUBAÇÃO Posição Umidade Relativa: 65% Temperatura Bulbo Seco: 37,2ºC Temperatura Bulbo Ùmido: 30,2ºC Viragem: 1 hora

Alexandre Pires Rosa

Page 5: na incubação - UFSM

A casca do ovo nunca estácompletamente estéril

No oviduto os ovos entram em contatocom algumas bactérias

300 a 500 bactérias estão presentes nacasca no momento da postura

Após a postura mais bactérias sealojam na superfície da casca, e a todoinstante o ovo entra em contato com novasbactérias

Alexandre Pires Rosa

Page 6: na incubação - UFSM

A defesa natural dos ovos contra asbactérias

Casca: 8000 poros – muitos sãopequenos o suficiente para impedir apenetração bacteriana

Qualidade da casca (Tabela 1) Cutícula: provavelmente a mais efetiva

defesa

Membrana interna e externa da casca:impedem que as bactérias penetrem nasdemais partes do ovo

pH alcalino do albúmem: mais umabarreira às bactériasAlexandre Pires Rosa

Page 7: na incubação - UFSM

211611Boa1,09

272518Média1,08

544134Ruim1,07

24horas

1hora

30minutos

Qualidade%

Gravidadeespecífica

Tabela 1- Qualidade da casca e penetraçãobacteriana em função do tempopós-oviposição

Sauter & Peterson

Alexandre Pires Rosa

Page 8: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 9: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 10: na incubação - UFSM

Cuidados e métodos de desinfecçãodos ovos

Incubar apenas os ovos limpos dosninhos

Manter os ninhos limpos Substituir os ninhos sujos Material usado nos ninhos deve ser

seco e macio: areia, casca de arroz, etc. Fumigação Ozonização Aplicação manual ou automática de

desinfetante spray Imersão

Alexandre Pires Rosa

Page 11: na incubação - UFSM

Contaminação da casca emortalidade embrionária na 2ª semana

4,180000Sujo

2,320000Levementesujo de terra

0,9600Ninho limpo

Mort. na 2ªsemana (%)

Total debactérias

Condição doovo

Alexandre Pires Rosa

Page 12: na incubação - UFSM

Quantidade – Superfície

de bactérias da casca

Ovo de cama

Limpo

Com terra

200-600

13000-60000

130000-1,4 milhões

Alexandre Pires Rosa

Page 13: na incubação - UFSM

Como as bactérias penetram nacasca do ovo e membranas

Diferença de temperatura

Condensação de água na superfície dacasca

Alexandre Pires Rosa

Page 14: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 15: na incubação - UFSM

MANEJO DE OVOS PARA INCUBAÇÃONÚCLEO

1- Coleta2 - Pré-seleção3 - Desinfecção (galpão)4 - Transporte5 - Seleção6 - Desinfecção7 - Armazenamento8 - Transporte

Alexandre Pires Rosa

Page 16: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 17: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 18: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 19: na incubação - UFSM

MANEJO DE OVOS PARA INCUBAÇÃOINCUBATÓRIO

1- Plataforma de recepção

Alexandre Pires Rosa

Page 20: na incubação - UFSM

INCUBATÓRIO

2 - Desinfecção

Alexandre Pires Rosa

Page 21: na incubação - UFSM

4TEMPO DE INCUBAÇÃO4Efeito da idade do lote

4Matrizes jovens – menor tempo paraincubação pois os ovos são menores

4Matrizes velhas – incubação maislonga (ovos maiores)

4Efeito do tamanho do ovo

4 Quanto maior o tamanho do ovo, maislonga é a incubação

Para cada 2,5 gramas acima de 50g doovo, aumentar 30 minutos o tempo deincubação!

Alexandre Pires Rosa

Page 22: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 23: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 24: na incubação - UFSM

4 TEMPO DE INCUBAÇÃO

4 Efeito da estação do ano

4Verão – menos tempo para incubação

4 Primavera/Outono – tempo médio

4 Inverno – incubação mais demorada

Alexandre Pires Rosa

Page 25: na incubação - UFSM

4 TEMPO DE INCUBAÇÃO

4 Efeito do tempo de armazenamento

4Quanto maior o período deestocagem mais longa é a incubação

Para cada dia pós o 5° dia de armazenamento,aumentar 1 hora no tempo de incubação!

Alexandre Pires Rosa

Page 26: na incubação - UFSM

Quando o ovo explode

Ovos sujos Ovos de cama Ovos “suados”(condensação d´água) Ovos molhados Desinfecção incorreta

Alexandre Pires Rosa

Page 27: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 28: na incubação - UFSM

OVOSCOPIA

NASCEDOURO Posição: ovos deitados Umidade Relativa: 85% Temperatura Bulbo Seco: 36,7ºC Temperatura Bulbo Úmido: 32,2ºC

Alexandre Pires Rosa

Page 29: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 30: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 31: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 32: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 33: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 34: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 35: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 36: na incubação - UFSM

Ovos pequenos

Influência do clima

Linhagem/Matriz

Alta temperatura de incubação

Nascimento adiantado

Baixa umidade de incubação

Alexandre Pires Rosa

Page 37: na incubação - UFSM

Ovos muito grandes

Armazenamento prolongado

Matrizes velhas

Baixa temperatura de incubação

Nascimento tardio

Alta umidade de incubação

Alexandre Pires Rosa

Page 38: na incubação - UFSM

Ovos com diferentes períodos dearmazenamento

Temperatura desuniforme na máquina

Ovos de matrizes de diferentes idades

Ventilação

Nascimento demorado

Alexandre Pires Rosa

Page 39: na incubação - UFSM

Variação do tempo de incubação(horas após o 1° pinto nascer)

10022498821901518752515502512251591086223

%Acum.%Horas

Alexandre Pires Rosa

Page 40: na incubação - UFSM

Estão barulhentos

Sinais para retirada dos pintos donascedouro

OfegantesSecos

12 horas antes – 50% saídos da casca

Verificação do progresso do nascimento

Momento de retirar os pintos donascedouro – 5 a 10% estão com pescoçomolhado

Alexandre Pires Rosa

Page 41: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 42: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 43: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 44: na incubação - UFSM

CLASSIFICAÇÃO

Pinto de primeira Pinto de Segunda Pinto Refugo

Alexandre Pires Rosa

Page 45: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 46: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 47: na incubação - UFSM

Análise de um lote de 364 dias de idade(36 semanas)

6,6%Molhado97%Viabilidade deincubação

0,3%Contaminados0,5%Trincados

1,0%Membranas0,8%Bicados

2,6%Mortalidadetardia2,4%Mortalidade

precoce

84,4%Fertilidade77,8%Incubabilidade

Alexandre Pires Rosa

Page 48: na incubação - UFSM

Verificando a incubação

dos ovos

Alexandre Pires Rosa

Page 49: na incubação - UFSM

InfertilidadeMachos imaturosEspermatozóides anormais

Problemas de pernas

Poucos machosIdadeDoenças

Machos acima do peso

NutriçãoDensidade muito alta

Alexandre Pires Rosa

Page 50: na incubação - UFSM

Período e condições de estocagem

Mortalidade embrionária no 1° dia

Fumigação incorretaManuseio e transporteAltas temperaturasMatrizes muito jovens ou velhasGenéticaDoençasContaminaçãoColeta dos ovos

Alexandre Pires Rosa

Page 51: na incubação - UFSM

Período de estocagem e manuseio

Mortalidade embrionária na 1ª semana

FumigaçãoAltas temperaturasMatrizes velhasNutriçãoInfertilidadeContaminaçãoPré-incubaçãoVentilação e viragem

Alexandre Pires Rosa

Page 52: na incubação - UFSM

Condições de incubação

Mortalidade embrionária na 2ª semana

ContaminaçãoNutriçãoGenética

Alexandre Pires Rosa

Page 53: na incubação - UFSM

Condições de incubação

Mortalidade embrionária na 3ª semana

Fumigação

Condições de incubação

Nutrição

Contaminação

Embrião mal posicionadoQualidade da cascaDoença da matriz

Alexandre Pires Rosa

Page 54: na incubação - UFSM

Alta umidade na incubação

Bicado (não nascido)

Alta temperatura no nascedouro

Viragem

Baixa temperatura de incubação

Ventilação

Alexandre Pires Rosa

Page 55: na incubação - UFSM

Perda de água durante a incubação

Ampla variação entre espécies, até 14%antes do pinto bicar a casca

Na incubação ,os pintos perdem de0,55 a 0,65% por dia

Mais 6% é perdida na bicada

O limite aceitável é de 0,5 a 0,7% pordia

Alexandre Pires Rosa

Page 56: na incubação - UFSM

Fator absolutoRelação peso do ovo Tempo/permanência

Ambiência

UR incubadora x GH2O cascaMomento retirada nascedouro

AlojamentoExpediçãoNascimentoEmbriogênese

Processo de incubaçãoPreservação salade pinto

74,6%68%70 a 95%

Alexandre Pires Rosa

Page 57: na incubação - UFSM

Equilíbrio do ambiente

Estação do ano

Linhagem

Temperatura ambienteUmidade ambiente

Idade do lote de matrizes

Período de estocagem dos ovosManutenção das máquinasManejo geral

Alexandre Pires Rosa

Page 58: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 59: na incubação - UFSM

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Alexandre Pires Rosa

Page 60: na incubação - UFSM

Fig. 1- Embrião em torno de10 horas de desenvolvimento

Fig. 2 - Embrião com 24 horas.

Alexandre Pires Rosa

Page 61: na incubação - UFSM

Fig. 3 - Embrião com 48 horas. Fig 4 - Embrião com 72 horas.

Alexandre Pires Rosa

Page 62: na incubação - UFSM

Fig. 5 - Embrião com 96 horas. Fig. 6 - Embrião com 120 horas(5dias).

Alexandre Pires Rosa

Page 63: na incubação - UFSM

Fig. 7 - Embrião com 5 dias. Fig. 8 - Embrião com 6 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 64: na incubação - UFSM

Fig. 9 - Embrião com 7 dias. Fig. 10 - Embrião com 8 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 65: na incubação - UFSM

Fig. 11- Embrião com 9 dias. Fig. 12- Embrião com 10 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 66: na incubação - UFSM

Fig. 13- Embrião com 11 dias. Fig. 14- Embrião com 12 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 67: na incubação - UFSM

Fig. 15- Embrião com 12 dias. Fig. 16- Embrião com 13 dias

Alexandre Pires Rosa

Page 68: na incubação - UFSM

Fig. 17- Embrião com 14 dias. Fig. 18- Embrião com 15 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 69: na incubação - UFSM

Fig. 19- Embrião com 16 dias. Fig. 20- Embrião com 17 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 70: na incubação - UFSM

Fig. 21- Embrião com 18 dias. Fig. 22- Embrião com 19 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 71: na incubação - UFSM

Fig. 23- Embrião com 20 dias. Fig. 24- Embrião com 21 dias.

Alexandre Pires Rosa

Page 72: na incubação - UFSM

Fig. 26- Pinto saindo dacasca.

Fig. 25- Pinto preparandopara sair da casca.

Alexandre Pires Rosa

Page 73: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 74: na incubação - UFSM

DESEMPENHO PRODUTIVO DEMATRIZES DE CORTE SUBMETIDAS A

INTOXICAÇÃO POR AFLATOXINA EDEOXYNIVALENOL (DON)

AP Rosa, CA Mallmann, RW Jaskulski, MHT Tsukita1,EL Milbradt, GC Mário

Alexandre Pires Rosa

Page 75: na incubação - UFSM

• Aves:Linhagem Isa Vedete

• Parâmetros Avaliados: Consumo de ração por ave (g) - Controlada

Peso corporal (g)Taxa de postura (%)Peso de ovo (g)

• Delineamento Experimental: Fatorial, Inteir. Casualizado, 2 x 2, c/ 24 repetições 2 níveis de Aflatoxina (AFL) - 0 e 5 ppm 2 níveis de Deoxynivalenol (DON) - 0 e 8 ppm

MATERIAL E MÉTODOS

Alexandre Pires Rosa

Page 76: na incubação - UFSM

20

30

40

50

60

70

80

90

28 29 30 31 32 33 34 35Semanas

Tax

a d

e p

ost

ura

(%

)

0 ppm AFL 0 ppm DON

5 ppm AFL 0 ppm DON

0 ppm AFL 8 ppm DON

5 ppm AFL 8 ppm DON

Taxa de Postura (%)

Alexandre Pires Rosa

Page 77: na incubação - UFSM

46

48

50

52

54

56

58

60

62

28 29 30 31 32 33 34 35Semanas

Ta

xa

de

po

stu

ra (

%)

0 ppm AFL 0 ppm DON

5 ppm AFL 0 ppm DON

0 ppm AFL 8 ppm DON

5 ppm AFL 8 ppm DON

Peso de Ovos (g)

Alexandre Pires Rosa

Page 78: na incubação - UFSM

Alexandre Pires Rosa

Page 79: na incubação - UFSM

AFL (ppb)

0 0,86 a 1,38 a 1,85 b 1,85 b250 0,85 a 1,37 a 6,67 ab 7,90 ab500 0,88 a 1,36 a 9,75 ab 11,67 ab750 0,87 a 1,35 a 15,78 a 15,78 a

MédiaCVP

Mortalidade7 dias 19 dias 1 a 7 dias 1 a 19 dias

CA

8,511150,0871

9,301050,0934

0,8632,52NS

1,377,27NS

Conversão Alimentar e Mortalidade de pintosprovenientes de Matrizes de Corte intoxicadas comaflatoxinas

Fernandes, A. J. & Rosa, A.P.

DESEMPENHO PRODUTIVO E REPRODUTIVO DEMATRIZES DE CORTE INTOXICADAS COM

AFLATOXINA

Alexandre Pires Rosa

Page 80: na incubação - UFSM

AFL (ppb)

0 143,14 a 627,16 a 13,45 a 30,43 a250 134,76 b 634,53 a 12,14 b 30,78 a500 132,57 b 636,85 a 11,76 b 30,87 a750 131,83 b 615,16 a 11,81 b 29,79 a

MédiaCVP

135,586,08

0,0541

628,427,79NS

12,299,69

0,0383

30,478,47NS

GMD7 dias 19 dias 1 a 7 dias 1 a 19 dias

peso (g)

Peso e Ganho Médio Diário de pintos provenientesde Matrizes de Corte intoxicadas com aflatoxinas

Fernandes, A. J. & Rosa, A.P.

Alexandre Pires Rosa

Page 81: na incubação - UFSM

AFL (ppb)

0 72,86 ab 49,69 a 27,14 bc 48,91 a250 83,69 a 49,97 a 16,31 c 49,02 a500 54,39 c 50,75 a 45,61 a 49,14 a750 59,85 bc 44,74 a 40,15 ab 51,70 a

MédiaCVP

Segunda% Peso % Peso

Primeira

33,3724,74

0,0029

49,745,83NS

66,6312,39

0,0029

48,7111,17

NS

Classificação de pintos provenientes de Matrizesde Corte intoxicadas com aflatoxinas

Fernandes, A. J. & Rosa, A.P.

Alexandre Pires Rosa

Page 82: na incubação - UFSM

OBRIGADO!!

Alexandre Pires Rosa