felicidade clandestina - aconsa

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FELICIDADE CLANDESTINA Trabalho realizado por: Ana Carolina - nº 1, Luís Rodrigues - nº 15, Mariana Duarte - nº 16 e Rodrigo Proença - nº 21. 8º1

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Page 1: Felicidade clandestina - Aconsa

FELICIDADE CLANDESTINA

Trabalho realizado por: Ana Carolina - nº 1, Luís Rodrigues - nº 15, Mariana Duarte - nº 16 e Rodrigo Proença - nº 21.8º1

Page 2: Felicidade clandestina - Aconsa

Tópicos a abordar

Biografia da autora Divisão do texto em partes Resumo do conto Questões do manual Relação entre o conto e o título Expressão escrita (crónica)

Page 3: Felicidade clandestina - Aconsa

Biografia da autora: Clarice Lispector

Clarice Lispector

Vida Pessoal Vida Profissional

(1920 – 1997)

Nasceu na Ucrânia a 10 de

dezembro de 1920.

Faleceu a 9 de dezembro de 1997, com 56

anos.

Teve dois filhos:Paulo e Pedro.

Clarice Lispector, teve dois grandes

amores.

Foi uma: romancista,

contista, cronista e jornalista.

A sua primeira obra foi: Perto do

coração Selvagem.O seu

pseudónimo foi: Helen Palmer.

Page 4: Felicidade clandestina - Aconsa

Divisão do texto em partes

Introdução Desenvolvimento Conclusão

“Ela era gorda, baixa, sardenta (…) os livros que ela não lia”

“Até que veio para ela (…) parece que eu já pressentia.”

“Como demorei! (…) era uma mulher com o seu amante”

Linha 1-15 Linha 16-82 Linha 83-87

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Resumo

A menina era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos. Ela era cruel e vingativa.

Esta possuía tudo o que qualquer criança apaixonada por livros desejava ter: um pai dono de uma livraria!

Certo dia, a rapariga decidiu fazer inveja a uma colega, dizendo-lhe que tinha o livro as Reinações do Narizinho. A sua colega queria muito ter o livro, mas não tinha dinheiro para o comprar. Então, a rapariga deixou que a sua colega fosse a sua casa, em troca de lhe emprestar o livro que esta tanto queria.

A colega passou enumeras vezes pela casa da filha do dono da livraria, mas esta arranjava sempre uma desculpa para não emprestar o livro. A certa altura, a mãe da rapariga descobriu o que a sua filha andava a fazer e obrigou-a a emprestar o livro à colega o tempo que esta quisesse.

A colega adiou a leitura do livro ao máximo. Queria puder ficar com ele o tempo todo do mundo.

Crespos – cabelos não suaves e excessivamente ondulados.

163 palavras

Page 6: Felicidade clandestina - Aconsa

Perguntas

1– 1.1– Da linha 1 “ela era gorda, sardenta (...) por cima do busto com bolos”, até à linha.

1.2– A classe de palavras mais utilizada é a dos adjetivos (mais precisamente qualificativas).

2– É uma caracterização direta, porque a narradora afirma diretamente como a personagem é, e não somos nós que deduzimos as características que a decifrem.

3 – "Mas", é a junção coordenativa de aspetos positivos e contraditórios. No entanto, “Mas” é exatamente o oposto dos aspetos atribuídos no texto à sua colega, pois enquanto a filha do livreiro tem aspetos positivos, a sua colega tem somente aspetos negativos!

Page 7: Felicidade clandestina - Aconsa

Perguntas

4– a) explicação.

5– “vingança, odiar, ferocidade, sadismo”.

6– “Era um livro grosso, meu deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o” (linda 19-20)

“Até ao dia seguinte me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam” (linha 22-23)

7– A narradora queria dizer que a colega estava tão feliz e queria tanto aquele livro, que até foi a correr para casa da amiga.

Page 8: Felicidade clandestina - Aconsa

Perguntas

8– 8.1– Porque a colega ia todos os dias a casa da filha do dono da livraria.

8.2– O recurso estilístico presente nesta frase é a Hipálage. O recurso estilístico Hipálage, é utilizado quando o adjetivo, neste caso “elucidativas”, não fala propriamente da palavra em si, mas sim da pessoa que a disse.

Caso continuem com dúvidas quanto à Hipálage, podem verificar a última página do manual, onde estará a sua explicação.

8.3– A mãe mandou a filha emprestar o livro à colega.

8.4– A mãe apercebeu-se que tinha uma filha mé e egoísta.

8.5– Tal como já referimos na pergunta ‘8.2’, o recurso estilístico é a Hipálage.

8.6– “Horrorizadas” não se refere em si à “descoberta” que a mãe fez sobre a sua filha, mas sim à forma como ficou a mãe.

9– 9.1– “Eu estava estonteada” é do predicativo do sujeito.

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Perguntas

9.2– “Eu vivia no ar (...)” (linha 83)

“A felicidade sempre iria ser clandestina para mim” (linha 81-82)

9.3– “havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha dedicada.” (linha 83-84).

Se têm alguma questão, então é a hora de a colocar.

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Relação entre o conto e o título

Na nossa opinião, este conto sobre a amizade e o engano tem uma mensagem muito importante: “A mentira têm perna curta”.

Nesta simples mensagem, conseguimos analisar que a partir do momento que a rapariga filha do dono da livraria começou a enganar a sua colega, tentando tirar a felicidade da sua colega, foi descoberta pela mãe.

Tal como já se devem ter apercebido, a colega da rapariga filha do dono da livraria queria ser feliz a partir do livro As reinações do narizinho.

Como a colega não tinha dinheiro para comprar esse livro, e como a rapariga não lho emprestava, esta acabava por ir adiando a sua Felicidade Clandestina, pois era impedida de a ter pela menina filha do dono da livraria.

122 palavras.

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Crónica

Os que se dizem amigos

Estas duas amigas nunca se deram muito bem. Provavelmente, as suas atitudes más e egoístas, faziam com que esta não tivesse muitos amigos, tal como era com a sua colega!

Na nossa opinião esta amizade é falsa, aliás, nem chega a ser uma amizade. A rapariga emprestou o livro à colega, no entanto foi obrigada pela mãe. O que conta é a intenção, e a intenção desta “amiga” não foi propriamente boa.

Os amigos são aquelas pessoas que nos ajudam e que estão sempre lá quando mais precisamos deles. Não nos mentem nem nos maltratam, são fiéis e agradáveis.Se alguma vez um amigo nos fizer o que esta rapariga fez, então essa pessoa não é nossa amiga.

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Crónica

Grande parte das pessoas têm muita tendência para dizer que colegas e amigos é o mesmo, mas enganam-se. Os colegas são as pessoas que estão connosco na mesma escola ou trabalho. Mas colegas não cumprem nem têm de cumprir o papel de um amigo. Claro que podemos ter amigos no trabalho ou na escola, aliás, é aí que conhecemos a maior parte deles, mas devemos ter também amigos fora dessas condições, para que caso aconteça alguma coisa, consigamos manter na mesma as amizades.

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