fclc globalização e redes sociais

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ESCOLA PROFISSIONAL DA

APRODAZ

ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ Rua dos Mercadores nº 76, 9500-092 Ponta Delgada

Telefone 296 285 461 Fax 296 285 463 E-mail: [email protected]

Globalização e as redes sociais

Foi proposto um trabalho de reflexão crítica sobre globalização e redes

sociais. A mim parece-me difícil falar de uma temática e não a relacionar com a

outra, visto que a globalização veio expandir as redes sociais, que, por sua vez,

se tornaram mais ricas e diversificadas.

Há quem acredite que a globalização teve a sua origem na expansão do

Império Romano, mas teve o seu auge no final da segunda guerra mundial.

Uma coisa é certa, é sem dúvida responsável pelo crescimento da

interdependência de todos os povos e países ao longo dos anos. Com a

preciosa ajuda do desenvolvimento das tecnologias, as distâncias foram

ficando cada vez mais curtas, as viagens já se fazem com mais frequência e

em menos tempo. Quanto às telecomunicações, basicamente, deixou de haver

fronteiras para que pessoas possam interagir. O mundo torna-se assim mais

pequeno, as pessoas de países diferentes conseguem comunicar e trocar

ideias, ter conhecimento do que se passa no mundo todo, em tempo real,

apesar de se encontrarem muito distantes umas das outras. A globalização

vem conectar povos com diferentes culturas, enriquecendo cada indivíduo e

cada nação, proporcionando assim um crescimento e enriquecimento das

redes sociais, quer sejam familiares, de amizade e até profissionais. É então

que surge um hibridismo cultural.

Mas muito se tem discutido sobre até que ponto a globalização contribui

para uma identidade global ou, inversamente, vem solidificar as identidades de

cada nação. Neste sentido, surgiram duas linhas de pensamento opostas: a

globalização como factor de homogeneização identitária e globalização como

factor de enriquecimento identitário.

A primeira é defendida por quem acredita que uma cultura global vem

destruir as identidades territoriais nacionais, na medida em que põe em causa

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as tradições e os usos e costumes. Por sua vez, a segunda é defendida por

quem acredita que por mais conectado que esteja o mundo as diferenças

identitárias e culturais entre os povos manter-se-ão, pois cada nação possui os

seus mitos e a sua língua. E é no confronto destas diferenças que os povos se

enriquecem, reafirmando a sua identidade territorial, tornando-se assim

fundamental a presença do “outro”.

Quanto a mim, com os muitos trabalhos que tenho feito, desde que

comecei este curso, a minha opinião acerca da globalização foi-se alterando.

Antes defendia que a globalização vinha destruir culturas, agora acho que se

interligam. Defendia que valores se perdiam, agora acho que se modificam.

Posso afirmar então que este fenómeno realmente veio transformar

radicalmente o modo de vida da humanidade, pois por todo o mundo culturas

se vão misturando e valores se vão modificando. Também mentalidades se vão

abrindo, e a sensibilização para problemas mundiais, como a preservação da

natureza, a luta contra a fome e contra as doenças estão sendo conseguidas

em maior escala e com mais rapidez. Ou seja, com a globalização, o mundo

“gira” mais depressa. E as nossas redes sociais deixam de ser só as pessoas

que nos rodeiam e passam a ser o mundo.

Técnico Comercial

Fundamentos, de cultura, língua e

comunicação

Trajectos Pessoais e mudanças sociais

Marylene Mendonça Medeiros nº 13

,

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