fcc-2013-mpe-se-analista-informatica-gestao-e-analise-de-projeto-de-sistema-prova.pdf

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N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato PROVA INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém70 questões, numeradas de 1 a 70. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - -Você deverá transcrever a redação, a tinta, na folha apropriada. - A duração da prova é de 4 horas para responder a todas as questões objetivas, preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. Setembro/2013 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPE Analista do Ministério Público Área Informática - Gestão e Análise de Projeto de Sistema I Concurso Público para provimento de cargos de Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos A C D E Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 00001-0001-0001

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm70 questes, numeradas de 1 a 70.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - -Voc dever transcrever a redao, a tinta, na folha apropriada.

    - Adurao da prova de 4 horas para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Setembro/2013

    MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DE SERGIPE

    Analista do Ministrio Pblicorea Informtica - Gesto e Anlise de Projeto de SistemaI

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    A C D E

    Caderno de Prova C03, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

  • 2 MPSEP-Conhecimentos Gerais2

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 7 referem-se ao texto

    abaixo.

    Em 2010, pela primeira vez na histria dos Estados

    Unidos, o ndice de pobreza foi maior nos subrbios do que nas

    grandes cidades em torno das quais eles gravitam.

    Demgrafos, como William Frey, e urbanistas, como

    Vishaan Chakrabarti e outros, hoje chegam a decretar a morte

    dos subrbios, que consideram insustentveis do ponto de vista

    econmico e pouco eficientes como modelos de planejamento

    urbano. Em entrevista ao jornal Financial Times, Frey fala em

    "puxar o freio" de um sistema que pautou os EUA at hoje.

    uma metfora que faz ainda mais sentido quando se considera

    a enorme dependncia dos subrbios do uso do automvel.

    Detroit o caso mais tangvel. A cidade que dependia

    da indstria automobilstica faliu porque os moradores mais

    abastados migraram para os subrbios a bordo de seus carros,

    deixando no centro as classes mais pobres, que pouco contri-

    buem com impostos.

    Mas das cinzas de centros combalidos como esse

    que novas cidades esto surgindo. Em Detroit, os nicos sinais

    de vida esto no miolo da cidade, em ruas que podem ser fre-

    quentadas por pedestres e que aos poucos prescindiro dos

    carros, j que est em estudo a ressurreio de um sistema de

    bondes.

    O nmero de jovens que dirigem carros tambm est

    em queda livre no pas. Isso ajuda a explicar por que o bonde

    urbano e grandes projetos de transporte pblico esto com toda

    a fora. Enquanto o metr de superfcie ou linhas de nibus no

    chegam a cidades desacostumadas ao transporte coletivo, as

    bicicletas de aluguel ganham flego impressionante.

    Nessa troca das quatro rodas por duas, ou mesmo pe-

    los ps, volta a entrar em cena o poder de atrao das grandes

    metrpoles, a reboque da revitalizao de grandes centros ur-

    banos antes degradados. H dois anos, pela primeira vez, a

    populao das metrpoles americanas superou o nmero de

    residentes em seus subrbios.

    "Hoje mais pessoas vivem nas cidades do que nos su-

    brbios. Estamos vendo surgir uma nova gerao urbana nos

    Estados Unidos", diz Vishaan Chakrabarti. "Essas pessoas diri-

    gem menos, moram em apartamentos mais econmicos, tm

    mais mobilidade social e mais oportunidades." Nessa mesma

    linha, arquitetos e urbanistas vm escrevendo livro atrs de livro

    no af de explicar o ressurgimento da metrpole como panaceia

    urbanstica global. (Adaptado de: Silas Marti. Folha de S. Paulo, Ilustrssima. Acessado em: 28/07/2013)

    1. Depreende-se corretamente do texto que (A) h mais pessoas vivendo nas cidades americanas

    do que nos subrbios porque nelas a mobilidade mais fcil e a moradia menos dispendiosa.

    (B) diminuiu a quantidade de jovens americanos com po-der aquisitivo para adquirir um carro, devido s altas taxas de desemprego no pas.

    (C) a revitalizao da cidade de Detroit prev a criao de vias expressas que facilitem a interligao entre subrbio e centro.

    (D) a metfora usada pelo especialista em urbanismo, puxar o freio, refere-se ao fato de que os Estados Unidos esto investindo em veculos menos poluen-tes.

    (E) o atual aumento no nmero de residentes nos subr-bios americanos est relacionado ao empobreci-mento da populao que habita os centros urbanos.

    _________________________________________________________

    2. Sem prejuzo para a correo e o sentido, o elemento su-blinhado pode ser substitudo pelo indicado entre parn-teses em: (A) no af de explicar (com a esperana de) (B) panaceia urbanstica global (sistema de vida) (C) centros combalidos (debilitados) (D) um sistema que pautou os EUA at hoje (subjugou) (E) Detroit o caso mais tangvel (contestvel)

    _________________________________________________________

    3. Est correto o que se afirma em: (A) No segmento chegam a decretar a morte dos subr-

    bios, que consideram insustentveis do ponto de vis-ta econmico, a vrgula pode ser suprimida, sem prejuzo para o sentido original. (2o pargrafo)

    (B) Sem que nenhuma outra alterao seja feita, o ver-

    bo grifado na frase ruas (...) que aos poucos prescindiro dos carros pode ser corretamente substitudo por dispensaro. (4o pargrafo)

    (C) Na frase O nmero de jovens que dirigem carros

    tambm est em queda livre no pas, uma vrgula pode ser inserida imediatamente aps jovens, sem prejuzo para a correo. (5o pargrafo)

    (D) O segmento sublinhado em a reboque da revitaliza-

    o de grandes centros urbanos antes degradados pode ser substitudo por atrelado , sem prejuzo para a correo e o sentido originais. (6o pargrafo)

    (E) De acordo com o contexto, o segmento isolado por

    vrgulas pode ser isolado por parnteses na frase: a bordo de seus carros, deixando no centro as classes mais pobres, que pouco contribuem... (3o pargrafo)

    _________________________________________________________

    4. Alterando-se a redao de um segmento do texto, o sinal indicativo de crase foi empregado de modo INCORRETO em: (A) Enquanto o metr de superfcie ou linhas de nibus

    no chegam s cidades desacostumadas ao trans-porte coletivo...

    (B) A cidade que se ergueu custa da indstria automo-bilstica...

    (C) ... volta cena o poder de atrao das grandes me-trpoles...

    (D) ... quando se leva em conta enorme dependncia dos subrbios do uso do automvel.

    (E) ... restou s classes mais pobres de Detroit, que pouco contribuem com impostos, permanecer no centro da cidade.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPSEP-Conhecimentos Gerais2 3

    5. ... a populao das metrpoles americanas superou o nmero de residentes em seus subrbios. (6o pargrafo)

    O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de com-

    plemento que o grifado acima est corretamente empre-gado em:

    (A) ... do que nas grandes cidades em torno das quais

    eles gravitam. (B) Mas das cinzas de centros combalidos como esse

    que novas cidades esto surgindo. (C) ... o ndice de pobreza foi maior nos subrbios... (D) ... que pouco contribuem com impostos. (E) O nmero de jovens que dirigem carros...

    _________________________________________________________ 6. Isso ajuda a explicar por que o bonde urbano e grandes

    projetos de transporte pblico esto com toda a fora. O elemento grifado acima preenche corretamente a lacuna

    da frase:

    (A) Detroit acaba de pedir resgate ao governo do Estado de Michigan ...... est soterrada em dvidas.

    (B) Ao se constatar que o capital se movimenta nas

    grandes cidades, com suas redes de conexo, compreende-se ...... h interesse na revitalizao dos centros urbanos.

    (C) ...... encarecem rapidamente, os bairros revitalizados

    acabam expulsando dali as classes mais baixas. (D) Os embates em Istambul comearam ...... se cogitou

    transformar um parque em shopping center. (E) A perda de mobilidade explica em parte o ...... de al-

    gumas metrpoles brasileiras estarem cedendo s ideias de um urbanismo mais saudvel.

    _________________________________________________________ 7. A frase em que o elemento sublinhado NO um prono-

    me est em:

    (A) ... chegam a decretar a morte dos subrbios, que consideram insustentveis...

    (B) ... em ruas que podem ser frequentadas por pedes-

    tres... (C) ... j que est em estudo a ressurreio de um sis-

    tema de bondes. (D) ... nas grandes cidades em torno das quais eles gra-

    vitam. (E) uma metfora que faz ainda mais sentido quan-

    do... _________________________________________________________ 8. Urbanistas, como o arquiteto britnico Adrian Ellis, radica-

    do nos Estados Unidos, j ...... a era da "plutocratizao" das metrpoles. Este mesmo arquiteto lembra que ...... mais trfego areo entre Nova York e Londres do que entre a maior cidade americana e qualquer outro ponto dos EUA: "Essas so cidades globais, pontos nevrlgicos do mundo, que ...... todo o capital".

    Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas:

    (A) anuncia existem concentra (B) anunciam existe concentram (C) anunciam existem concentra (D) anuncia existem concentram (E) anuncia existe concentra

    Ateno: As questes de nmeros 9 a 14 referem-se ao texto abaixo.

    Deixando de lado nosso medo da solido, a verdade

    que nossa mente nica. Isso significa que todo empenho de comunicao entre duas mentes esbarrar com obst-culos intransponveis. No assim que sentimos, pois te-mos a impresso de nos comunicarmos uns com os outros o tempo todo. Mas ela falsa e deriva apenas de usarmos os mesmos smbolos as palavras, ordenadas de uma mesma forma e regidas pela gramtica de cada lngua. O crebro geneticamente diferente, a no ser no raro caso de gmeos idnticos, e nossas experincias de vida tambm o so; as formas como registramos e deco-dificamos tais experincias so absolutamente pessoais, no so sequer influenciadas de forma direta pela famlia que tivemos ou pelo meio social em que crescemos. Mesmo que as famlias queiram influenciar ao mximo seus descendentes, cada criana conclui de modo prprio sobre os fatos que observa e sobre tudo que ocorre a ela. Suas concluses, algumas equivocadas, determinaro suas futuras aes e influiro em seus pensamentos subsequentes. Somos seres nicos e deveramos nos orgulhar disso. Porm, ao contrrio, nos sentimos profun-damente solitrios em virtude dessa verdade que, em certo sentido, nos faz menos insignificantes justamente por sermos nicos.

    (Adaptado de: Flavio Gikovate, Ensaios sobre o amor e a solido. So Paulo, MG Editores, 2006, 6. ed.)

    9. Segundo o autor, falsa a impresso de que

    (A) nos comunicamos uns com os outros. (B) estamos sozinhos no universo. (C) apenas gmeos idnticos pensam da mesma maneira. (D) os pensamentos das crianas determinam seu modo

    de agir. (E) nossa mente nica.

    _________________________________________________________

    10. ... e nossas experincias de vida tambm o so... Considerando-se o contexto, o elemento grifado alude a

    (A) falsas. (B) idnticas. (C) diferentes. (D) influenciadas. (E) pessoais.

    _________________________________________________________

    11. Considere as afirmaes abaixo a respeito do trecho: No assim que sentimos, pois temos a impresso de

    nos comunicarmos uns com os outros o tempo todo. Mas ela falsa e deriva apenas de usarmos os mesmos smbolos as palavras, ordenadas de uma mesma forma e regidas pela gramtica de cada lngua.

    I. Sem prejuzo para a correo e sem que nenhuma

    outra alterao seja feita, o sinal de travesso pode ser suprimido, e o segmento as palavras isolado por parnteses.

    II. Uma vrgula pode ser inserida imediatamente aps falsa, sem prejuzo para a correo.

    III. O termo que pode ser colocado imediatamente aps a palavra pois, sem prejuzo para a correo e o sen-tido original.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) II. (B) II e III. (C) III. (D) I e II. (E) I e III.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 4 MPSEP-Conhecimentos Gerais2

    12. Mesmo que as famlias queiram influenciar... Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado acima

    pode ser corretamente substitudo por:

    (A) Uma vez que (B) Apesar de (C) Ao passo que (D) Porquanto que (E) Ainda que

    _________________________________________________________ 13. Fazendo-se as alteraes necessrias, os elementos su-

    blinhados foram corretamente substitudos por um prono-me, na ordem dada, em:

    que ocorre a ela / decodificamos tais experincias /

    influenciar [...] seus descendentes

    (A) que a ocorre / lhes decodificamos / influenci-los (B) que ocorre-na / as decodificamos / lhes influenciar (C) que ocorre-lhe / decodificamos-nas / os influenciar (D) que lhe ocorre / decodificamo-las / influenci-los (E) que lhe ocorre / lhes decodificamos / os influenciar

    _________________________________________________________ 14. Esto flexionados nos mesmos tempo e modo os verbos

    em: (A) ... cada criana conclui de modo prprio... / ... nos

    sentimos profundamente solitrios... (B) Mesmo que as famlias queiram... / ... e deveramos

    nos orgulhar disso. (C) nos faz menos insignificantes... / ... pela famlia que

    tivemos... (D) ... todo empenho de comunicao entre duas men-

    tes esbarrar com... /... as formas como registra-mos...

    (E) ... pela famlia que tivemos... / ... e influiro em seus pensamentos subsequentes.

    _________________________________________________________ Ateno: As questes de nmeros 15 a 18 referem-se ao

    texto abaixo.

    O drama uma espcie de fonte inspiradora da narrativa cinematogrfica: no final das contas, quase todos os filmes at mesmo as comdias e os longas-metragens de animao poderiam, sem grande dificuldade, ser encaixados nessa categoria. O drama filmado uma das respostas nossa fome ancestral por catarse queremos, precisamos ver o pior que acontece aos personagens para encontrarmos algum conforto no nosso inventrio de tormentos e perdas.

    Aristteles, no ano 335 a.C., dissecou princpios e prti-cas da arte dramtica em sua Potica. Para o filsofo, mestre supremo dos roteiristas, a tragdia era a forma mais perfeita e exaltada da arte dramtica, a nica capaz de proporcionar lies duradouras e catarses poderosas.

    As tramas dramticas, segundo ele, devem incluir elementos essenciais: um grande obstculo ou reverso de fortuna, e uma lio a ser extrada da provao do protagonista. A reverso da fortuna deve provir de um erro do protagonista. Aristteles usa a palavra grega hamartia que vem da prtica do arqueirismo e significa, literalmente, errar o alvo para qualificar esse erro ou falha. H algo de subjetivo, algo que vem da prpria personalidade do protagonista, que o faz errar o alvo e, dessa forma, reverter sua fortuna. Ele otimista demais, talvez altivo e arrogante, julgando-se, quem sabe, com o direito nato ao alvo. Nesse sentido, drama e comdia so os dois lados do mesmo espelho em que se debrua a alma humana. Ns, na plateia, que conhecemos bem flechas e alvos, somos purificados, do mesmo modo, por lgrimas ou risos.

    (Adaptado de: Ana Maria Bahiana. Como ver um filme, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, formato ebook, 2012)

    15. Afirma-se corretamente sobre o texto:

    (A) Em um bom roteiro cinematogrfico, o protagonista deve ultrapassar um grande obstculo por meio de sua prpria capacidade de superao.

    (B) A palavra grega hamartia usada por Aristteles

    para descrever o processo de purificao da plateia diante do erro do protagonista.

    (C) A comdia e o drama possuem as mesmas caracte-

    rsticas, pois ambos se originaram da tragdia grega. (D) Catarse, no contexto, considerada como a purifica-

    o do espectador, que encontra consolo para seu prprio sofrimento no drama vivido pelos perso-nagens.

    (E) Nas tramas dramticas, o protagonista deve apre-

    sentar firmeza de carter e coerncia nos atos, para que se possa extrair um ensinamento moral de seu comportamento exemplar.

    _________________________________________________________

    16. Aristteles, no ano 335 a.C., dissecou princpios e prticas da arte dramtica em sua Potica.

    Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma

    verbal resultante ser:

    (A) eram dissecados. (B) foi dissecada. (C) foram dissecados. (D) so dissecadas. (E) dissecam-se.

    _________________________________________________________

    17. Considere as afirmaes abaixo. I. No segmento uma das respostas nossa fome an-

    cestral por catarse, o sinal indicativo de crase fa-cultativo e pode ser suprimido.

    II. Os adjetivos altivo e arrogante podem ser substitu-

    dos, no contexto, respectivamente, por: presunoso e soberbo.

    III. Na frase As tramas dramticas, segundo ele, de-

    vem incluir elementos essenciais: um grande obst-culo ou reverso de fortuna, e uma lio a ser extrada da provao do protagonista, os dois-pon-tos introduzem uma ressalva s ideias principais do pargrafo.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III.

    _________________________________________________________

    18. que vem da prtica do arqueirismo e significa, literalmente, "errar o alvo"

    Na frase acima, os travesses isolam uma

    (A) explanao. (B) citao. (C) causa. (D) comparao. (E) condio.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPSEP-Conhecimentos Gerais2 5

    19. O comentrio est corretamente redigido em: (A) Devem haver certos elementos essenciais nas tra-

    mas dramticas.

    (B) Drama e comdia so os dois lados do mesmo es-pelho sobre o qual se debrua a alma humana.

    (C) A reverso da fortuna prov de um erro do protago-nista.

    (D) Para o mestre supremo dos roteiristas, a tragdia a nica forma de arte em que se propicia catarses poderosas.

    (E) Lgrimas, ou risos que purificam, igualmente, a ns na plateia bons conhecedores de flechas e alvos.

    _________________________________________________________ 20. As normas de concordncia esto plenamente respeitadas

    na frase: (A) A estrutura narrativa do drama, base da narrativa ci-

    nematogrfica, cujos temas e escolhas estilsticas variam muito, permanecem inalteradas at hoje.

    (B) Aparece na maioria das vertentes do drama como a prova definitiva do estofo de seus heris grandes questes morais, colocadas em forma de dilema.

    (C) O drama apoia-se fundamentalmente na capacidade de o protagonista descobrir que seus talentos, mes-mo quando mandado para as gals, como Ben-Hur, seja imediatamente til e acessvel.

    (D) Existe excelentes motivos para a prevalncia do dra-ma como gnero-mestre do cinema: sua universali-dade um deles.

    (E) Embora a catarse das comdias possa ser mais po-derosa que a do drama, algo na nossa natureza nos indica que chorar mais nobre do que rir.

    _________________________________________________________

    Organizao do Ministrio Pblico

    21. Nos termos da Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Esta-do de Sergipe Lei Complementar no 02/90 o Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo juris-dicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa (A) da sociedade, da probidade administrativa, dos inca-

    pazes e dos interesses indisponveis.

    (B) da ordem jurdica e social, da repblica e dos inte-resses coletivos e individuais indisponveis.

    (C) do regime democrtico, da federao e dos interes-ses difusos e coletivos.

    (D) da tutela dos interesses difusos, coletivos e indivi-duais homogneos.

    (E) da ordem jurdica, do regime democrtico e dos inte-resses sociais e individuais indisponveis.

    22. So princpios institucionais do Ministrio Pblico: (A) a vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de

    vencimentos. (B) a unidade, a indivisibilidade e a independncia fun-

    cional. (C) a autonomia funcional e administrativa e a prtica de

    atos prprios de gesto. (D) o livre provimento dos cargos da carreira e dos ser-

    vios auxiliares e a autonomia financeira e oramen-tria.

    (E) o zelo pelos direitos assegurados na Constituio, a

    promoo da ao civil pblica e a representao judicial dos incapazes.

    _________________________________________________________

    23. Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-lhe:

    I. Elaborar suas folhas de pagamento e encaminh-las ao Poder Executivo para implement-las dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Oramen-trias.

    II. Propor ao Poder Legislativo a criao e a extino

    dos cargos de seus servios auxiliares, bem como a fixao e o reajuste dos respectivos vencimentos.

    III. Compor os seus rgos de administrao.

    IV. Editar atos de aposentadoria, exonerao e outros

    que importem em vacncia de cargos da carreira e dos servios auxiliares, bem como os de disponibili-dade de membros do Ministrio Pblico e de seus servidores.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) II, III e IV. (B) I, II e III. (C) I, III e IV. (D) I, II e IV. (E) II e IV.

    _________________________________________________________

    24. Nos termos da Lei Complementar Estadual no 02/90, no Estado de Sergipe, a fiscalizao contbil, financeira, or-amentria, operacional e patrimonial do Ministrio Pbli-co, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, apli-cao de dotaes e recursos prprios e renncia de re-ceitas, ser exercida (A) pelo Poder Judicirio, mediante controle externo, e

    pelo sistema de controle interno do Conselho Supe-rior do Ministrio Pblico.

    (B) pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico, me-

    diante controle externo, e pelo sistema de controle interno da Secretaria Geral do Ministrio Pblico.

    (C) pela Controladoria-Geral do Estado CGE, median-

    te controle externo, e pelo sistema de controle inter-no da Procuradoria-Geral de Justia.

    (D) pela Secretaria de Estado do Planejamento Ora-

    mento e Gesto SEPLAG, mediante controle exter-no, e pelo sistema de controle interno da Coor-denadoria-Geral do Ministrio Pblico.

    (E) pelo Poder Legislativo, mediante controle externo, e

    pelo sistema de controle interno do Colgio de Pro-curadores de Justia.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 6 MPSEP-Conhecimentos Gerais2

    25. So rgos administrativos do Ministrio Pblico: (A) o Colgio de Procuradores de Justia, os rgos de

    Apoio Administrativo, a Secretaria Geral e a Asses-soria do Gabinete do Procurador-Geral de Justia.

    (B) a Procuradoria-Geral de Justia, o Colgio de Procu-

    radores de Justia, o Conselho Superior do Minist-rio Pblico e a Corregedoria-Geral do Ministrio P-blico.

    (C) a Procuradoria-Geral de Justia, o Colgio de Procu-

    radores de Justia, o Conselho Superior do Minist-rio Pblico, a Corregedoria-Geral do Ministrio P-blico e os Centros de Apoio Operacional.

    (D) a Procuradoria-Geral de Justia, o Colgio de Procu-

    radores de Justia, o Conselho Superior do Minist-rio Pblico, a Corregedoria-Geral do Ministrio P-blico, as Procuradorias de Justia e as Promotorias de Justia.

    (E) o Colgio de Procuradores de Justia, o Conselho

    Superior do Ministrio Pblico, a Corregedoria-Geral do Ministrio Pblico e a Ouvidoria.

    _________________________________________________________ 26. O Procurador-Geral de Justia somente poder ser desti-

    tudo antes do trmino do mandato, por (A) deliberao do Chefe do Poder Executivo, aps re-

    presentao aprovada pelos membros do Colgio de Procuradores de Justia, em caso de crime de auto-ridade.

    (B) deliberao da maioria simples da Assembleia Le-

    gislativa, aps representao aprovada pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros do Colgio de Procu-radores de Justia, em caso de abuso de autoridade.

    (C) deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo,

    aps representao aprovada pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros do Colgio de Procuradores de Justia, em caso de abuso de poder.

    (D) deliberao do Governador do Estado, aps aprova-

    o da maioria absoluta do Poder Legislativo, em caso de abuso de poder.

    (E) fora de sentena, transitada em julgado, que julgar

    procedente ao para a perda do cargo proposta pelo Colgio de Procuradores de Justia, mediante a aprovao de 2/3 (dois teros) dos seus membros, em caso de abuso de autoridade.

    _________________________________________________________ 27. Considere as seguintes afirmaes sobre o Conselho Su-

    perior do Ministrio Pblico do Estado de Sergipe: I. rgo deliberativo incumbido de fiscalizar e supe-

    rintender a atuao do Ministrio Pblico. II. rgo incumbido por velar pelos princpios institu-

    cionais do Ministrio Pblico. III. integrado pelo Procurador-Geral de Justia, pelo

    Corregedor-Geral do Ministrio Pblico e por 3 mem-bros eleitos por integrantes do quadro ativo da carrei-ra do Ministrio Pblico.

    IV. Suas deliberaes, como regra, sero tomadas por maioria simples de votos, presente a maioria abso-luta de seus membros.

    Est correto o que se afirma APENAS em (A) I e III. (B) II, III e IV. (C) III e IV. (D) I e II. (E) I, II e IV.

    28. A Corregedoria-Geral do Ministrio Pblico rgo (A) fiscalizador das atribuies funcionais e da conduta

    dos membros do Ministrio Pblico. (B) orientador e fiscalizador das atribuies funcionais e

    da conduta dos membros do Ministrio Pblico. (C) orientador e fiscalizador das atribuies funcionais e

    da conduta dos Promotores de Justia. (D) censor das atribuies funcionais e da conduta dos

    Promotores de Justia. (E) orientador, fiscalizador e censor das atribuies fun-

    cionais e da conduta dos membros do Ministrio P-blico de primeira instncia.

    _________________________________________________________

    29. Em relao s Promotorias de Justia, considere: I. So rgos de administrao do Ministrio Pblico,

    com pelo menos um cargo de Promotor de Justia e servios auxiliares necessrios ao desempenho das funes que lhes forem cometidas por esta lei.

    II. As atribuies das Promotorias de Justia e dos car-

    gos dos Promotores de Justia que a integram sero fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justia, aprovada pelo Poder Legislativo.

    III. As atribuies das Promotorias de Justia e dos car-

    gos dos Promotores de Justia que a integram sero fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justia, aprovada pelo Colgio de Procuradores.

    IV. So rgos de execuo do Ministrio Pblico, com

    pelo menos um cargo de Promotor de Justia e ser-vios auxiliares necessrios ao desempenho das funes que lhes forem cometidas por esta lei.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e III. (B) II, III e IV. (C) II e IV. (D) I, II e III. (E) I e IV.

    _________________________________________________________

    30. So rgos auxiliares do Ministrio Pblico:

    (A) a Secretaria do Colgio de Procuradores de Justia e o quadro de servidores efetivos.

    (B) os Centros de Apoio Operacional, a Comisso de

    Oramento, o Centro de Estudos e Aperfeioamento Funcional e os rgos de fiscalizao e apoio admi-nistrativo.

    (C) os Centros de Apoio Operacional, a Comisso de

    Concurso, o Centro de Estudos e Aperfeioamento Funcional, os rgos de apoio administrativo e os estagirios.

    (D) a Secretaria do Conselho Superior do Ministrio P-

    blico, a Comisso de Concurso, o Centro de Estudos e Aperfeioamento Funcional, os rgos de apoio administrativo e os estagirios.

    (E) os assessores da Corregedoria-Geral do Ministrio

    Pblico, o Centro de Estudos e Aperfeioamento Funcional, os rgos de apoio administrativo, finan-ceiro e de controle e os estagirios.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPSEP-An.Minis.Pblico-Ges.An.Proj.Sistema-C03 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    31. Os sistemas operacionais precisam de mecanismos para criar processos. Em sistemas muito simples, ou em sistemas proje-

    tados para executar apenas uma aplicao, pode ser possvel que todos os processos que sero necessrios sejam criados quando o sistema ligado. Contudo, em sistemas de propsito geral, necessrio algum mecanismo para criar e terminar processos durante a operao, quando for preciso. H quatro eventos principais que fazem com que processos sejam criados:

    I. Incio do sistema. II. Um processo em execuo executa uma chamada de sistema de criao de processo. III. Uma requisio do usurio para criar um novo processo. IV. Uma requisio efetuada pela rede. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III. (B) II, III e IV. (C) II e IV. (D) I e II. (E) I e III.

    32. Na arquitetura computacional, cada processo tem um espao de endereamento e um nico I de controle. No entanto,

    frequentemente h situaes em que desejvel ter mltiplos II de controle no mesmo espao de endereamento

    executando em paralelo (ou pseudo paralelo), como se eles fossem processos separados, exceto pelo espao de endereamen-

    to compartilhado. As lacunas I e II so preenchidas, correta e respectivamente, com

    (A) loop - loops (B) heap - heaps (C) buffer - buffers (D) stack - queues (E) thread - threads

    33. O nmero binrio 111100 dividido pelo nmero binrio 001100 resulta no valor decimal

    (A) 256 (B) 12 (C) 60 (D) 5 (E) 2

    34. O resultado da multiplicao do valor decimal 8, pelo valor hexadecimal 1EF, ir resultar no valor hexadecimal

    (A) 2F2 (B) F78 (C) 1F9 (D) 270E (E) 8AF

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 8 MPSEP-An.Minis.Pblico-Ges.An.Proj.Sistema-C03

    35. Considere os seguintes trechos de SQL:

    CREATE TABLE CONTROLE (QTY INTEGER, NOME VARCHAR(20)); INSERT INTO CONTROLE VALUES (11, "TESTE 1"); INSERT INTO CONTROLE VALUES(12, "TESTE 2"); INSERT INTO CONTROLE VALUES(13, "TESTE 3"); SELECT CASE WHEN QTY > 12 THEN COUNT(*)ELSE 11 END AS VAL FROM CONTROLE;

    Estes comandos iro retornar como resultado para a coluna VAL,

    (A) uma linha com o valor 3. (B) duas linhas, com os valores 12 e 13. (C) uma linha com o valor 2. (D) uma linha com o valor 11. (E) uma linha com o valor 13.

    36. Considere os seguintes trechos de SQL:

    CREATE TABLE PROFESSOR (ID INTEGER, NOME VARCHAR(20), CIDADE VARCHAR(20)); CREATE TABLE ALUNO (ID INTEGER, NOTA INTEGER, CIDADE VARCHAR(20)); INSERT INTO PROFESSOR VALUES (1, "Joaquim da Silva", "Aracaju"); INSERT INTO ALUNO VALUES (2, 50, "Itabaiana"); SELECT ALUNO.CIDADE FROM PROFESSOR INNER JOIN ALUNO;

    Ao serem executados estes comandos, ser retornado como resultado (A) um erro, pois a clusula INNER JOIN requer que a clusula ON seja especificada, informando as colunas que participam

    dessa operao. (B) um erro, pois o comando SELECT est tentando acessar a coluna CIDADE da tabela ALUNO efetuando a pesquisa na

    tabela PROFESSOR. (C) um erro, pois a clusula INNER JOIN requer que as tabelas possuam o mesmo nmero de colunas. (D) o texto Aracaju. (E) o texto Itabaiana.

    37. O uso da clusula UNION em SQL requer que as tabelas

    (A) possuam o mesmo nmero de linhas e colunas. (B) no possuam valores repetidos. (C) possuam o mesmo nmero de linhas. (D) tenham o mesmo nmero de colunas. (E) possuam o mesmo nmero de linhas, colunas e que no possuam valores repetidos.

    38. Na arquitetura de uma estrutura bsica de SGBD, as funcionalidades do sistema so distribudas entre dois tipos de mdulos: I. projetado para ser executado em uma estao de trabalho ou em um computador pessoal. Em geral, os programas de

    aplicao e as interfaces de usurio, que acessam o banco de dados, so processados neste mdulo. II. Trata do armazenamento de dados, acessos, pesquisas e outras funes. Os mdulos definidos em I e II, so, respectivamente

    (A) terminal e unidade de processamento. (B) local e remoto. (C) cliente e servidor. (D) desktop e mainframe. (E) bsico e avanado.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

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    39. Em projetos de Banco de Dados, o objetivo da arquitetura de trs-esquemas separar o usurio da aplicao do banco de dados fsico. Nessa arquitetura, os esquemas podem ser definidos por trs nveis:

    I. O nvel interno tem um esquema que descreve a estrutura de armazenamento fsico do banco de dados. Esse esquema

    utiliza um modelo de dado fsico e descreve os detalhes complexos do armazenamento de dados e caminhos de acesso ao banco;

    II. O nvel conceitual possui um esquema que descreve a estrutura de todo o banco de dados para a comunidade de

    usurios. O esquema conceitual oculta os detalhes das estruturas de armazenamento fsico e se concentra na descrio de entidades, tipos de dados, conexes, operaes de usurios e restries. Geralmente, um modelo de dados representacional usado para descrever o esquema conceitual quando o sistema de banco de dados for implementado. Esse esquema de implementao conceitual normalmente baseado em um projeto de esquema conceitual em um modelo de dados de alto nvel;

    III. O nvel interno ainda abrange os esquemas externos ou vises de usurios. Cada esquema interno descreve a parte do

    banco de dados que um dado grupo de usurios tem interesse e oculta o restante do banco de dados desse grupo. Como no item anterior, cada esquema tipicamente implementado usando-se um modelo de dados representacional, possivelmente baseado em um projeto de esquema externo em um modelo de dados de alto nvel.

    Est correto o que se afirma em

    (A) II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I, II e III. (D) I e II, apenas. (E) III, apenas.

    40. A capacidade de alterar o esquema conceitual sem mudar o esquema externo ou os programas, podendo modificar o esquema

    conceitual para expandir o banco de dados (adicionando um tipo de registro ou item de dados), variar as restries ou reduzir o banco de dados (removendo um tipo de registro ou item de dados) chamada de

    (A) modularidade. (B) modelo conceitual. (C) independncia lgica de dados. (D) polimorfismo. (E) agregao.

    41. Uma operao em um banco de dados geralmente consiste dos seguintes passos:

    1. O I em tempo de execuo (runtime) controla o acesso ao banco de dados em tempo de execuo, recebe os comandos para a recuperao ou atualizao e os executa no banco de dados.

    2. Os acessos passam pelo II . 3. O III mantm as informaes sobre as pginas do banco de dados na memria. 4. O IV (query) manipula as consultas de alto nvel que so feitas interativamente. Ele analisa a sintaxe, compila ou

    interpreta a consulta criando um cdigo de acesso ao banco de dados, e ento gera as chamadas ao processador em tempo de execuo para executar o cdigo.

    As lacunas de I a IV so preenchidas, correta e respectivamente, pelos itens

    (A) processador de banco de dados, gerenciador de dados armazenados, gerenciador de buffer, compilador de consulta. (B) gerenciador de dados armazenados, gerenciador de buffer, processador de banco de dados, compilador de consulta. (C) compilador de consulta, processador de banco de dados, gerenciador de buffer, gerenciador de dados armazenados. (D) gerenciador de buffer, processador de banco de dados, compilador de consulta, gerenciador de dados armazenados. (E) compilador de consulta, compilador de buffer, compilador de consulta, gerenciador de buffer.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 10 MPSEP-An.Minis.Pblico-Ges.An.Proj.Sistema-C03

    42. No modelo de Entidade-Relacionamento, em alguns casos, dois (ou mais) valores de atributos esto relacionados, por exemplo, aos atributos Idade e DataNascimento de uma pessoa. Para uma entidade pessoa, em particular, o valor de Idade pode ser determinado pela data corrente (hoje) e o valor da DataNascimento da pessoa. Neste caso, o atributo Idade classificado como

    (A) derivado. (B) armazenado. (C) multivalorado. (D) complexo. (E) filho.

    43. Os requisitos no funcionais surgem por meio das necessidades dos usurios, devido a restries de oramento, polticas

    organizacionais, necessidade de interoperabilidade e fatores externos. Estes requisitos podem ser classificados como requisitos de produto, organizacionais e externos. Os requisitos externos ainda so classificados como reguladores, ticos e

    (A) de desempenho. (B) de proteo. (C) ambientais. (D) de usabilidade. (E) legais.

    44. Na linguagem UML, o diagrama que apresenta as necessidades de hardware do sistema, como o sistema executado e

    interligado com os vrios dispositivos fsicos e como estes componentes so configurados em tempo de execuo, chamado de diagrama de

    (A) sequncia. (B) classes. (C) casos de uso. (D) implantao. (E) atividades.

    45. O RUP organiza o desenvolvimento de software em quatro fases, nas quais so tratadas questes sobre planejamento,

    levantamento de requisitos, anlise, implementao, teste e implantao do software. Cada fase tem um papel fundamental para que o objetivo seja cumprido, distribudo entre vrios profissionais, como o analista de sistemas, projetista etc., entre outros aspectos. Considere:

    I. Desenvolve ou adquire os componentes de software. O principal objetivo desta fase o desenvolvimento do sistema de

    software, com foco no desenvolvimento de componentes e outros recursos do sistema.

    II. Abrange a modelagem do modelo genrico do processo. O objetivo desta fase realizar de forma mais detalhada a anlise do domnio do problema, revisando os riscos que o projeto pode sofrer. A arquitetura do projeto comea a ter sua forma bsica. Indagaes como O plano do projeto confivel?, Os custos so admissveis? so esclarecidas nesta etapa.

    III. Abrange a entrega do software ao usurio e a fase de testes. O objetivo desta fase disponibilizar o sistema, tornando-o

    disponvel e compreendido pelo usurio final. As atividades desta fase incluem o treinamento dos usurios finais e a realizao de testes da verso beta do sistema visando garantir que o mesmo possua o nvel adequado de qualidade.

    IV. Abrange as tarefas de comunicao com o cliente e o planejamento. feito um plano de projeto avaliando os possveis

    riscos, as estimativas de custo e prazos, estabelecendo as prioridades. Os itens numerados de I a IV acima descrevem, respectivamente, as fases:

    (A) elaborao, construo, concepo, iniciao. (B) construo, elaborao, transio, concepo. (C) iniciao, concepo, construo, transio. (D) transio, concepo, elaborao, construo. (E) concepo, transio, elaborao, iniciao.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

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    46. A Microsoft disponibiliza canais para que desenvolvedores que utilizam o Visual Studio consigam obter suporte ou relatar problemas. correto afirmar que dentre estes canais se encontrem

    (A) MSDN Forums, Microsoft Connect, Microsoft Support. (B) MS Development Support, Contact Center, Visual Studio Research. (C) MS DevNews, NET Developer Tools, Source Instant Search. (D) Contact Center, MSDN News, Visual Studio Development Center. (E) Visual Studio Research, Contact Center, MSDN Development Center.

    47. Considere: I. Estrutura de dados que possui uma sequncia de clulas, na qual cada clula contm um objeto de algum tipo e o

    endereo da clula seguinte. II. Podem ser orientados, regulares, completos e bipartidos e possuir ordem, adjacncia e grau. III. Possuem o mtodo de varredura esquerda-raiz-direita (e-r-d).

    Os itens de I a III descrevem, respectivamente,

    (A) rvores binrias, listas ligadas e arrays. (B) arrays, rvores binrias e listas ligadas. (C) grafos, rvores binrias e arrays. (D) listas ligadas, grafos e rvores binrias. (E) grafos, listas ligadas e rvores binrias.

    48. Considere os seguintes trechos de algoritmos de ordenao:

    I: Para i = 1 at n - 1 faa Para j = n at i+1 faa Se V [j]

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    49. O Modelo Cascata considerado o av de todos os ciclos de vida de sistemas e prope que, antes de produzir linha de cdigo, deve-se fazer um trabalho detalhado de anlise e projeto, de forma que, quando o cdigo for efetivamente produzido, esteja o mais prximo possvel dos requisitos do cliente. Sobre este modelo, considere:

    I. dirigido por documentao, j que ela que determina se as fases foram concludas ou no.

    II. Prev uma atividade de reviso ao final de cada fase para que se avalie se o projeto pode passar fase seguinte.

    III. Tem fases sequenciais, ou seja, com o passar do tempo, o processo de desenvolvimento passa de uma fase outra, como requisitos, anlise, programao, testes e implantao.

    IV. So produzidos resultados tangveis at a fase de codificao, pois sempre so estabelecidos requisitos completos antes

    desta fase.

    Est correto o que se afirma em (A) I, II e III, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) II e III, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) III e IV, apenas.

    50. A Engenharia de Requisitos pode ser, em uma viso ampla, dividida em:

    I. I : preocupa-se com a descoberta, busca da qualidade (correo, completude, consistncia, possibilidade de veri-

    ficao, ordenao e rastreamento, facilidade de modificao e clareza), detalhamento, documentao, reviso e verifica-o dos requisitos do sistema.

    II. II : um processo que estabelece e mantm acordos entre o cliente e a equipe do projeto sobre a evoluo dos requi-

    sitos. Monitora o desenvolvimento e implementao dos requisitos, registrando seus atributos, status e dependncia, com o objetivo de controlar o andamento e as mudanas realizadas.

    Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I e II:

    (A) Desenvolvimento de Requisitos Gerncia de Requisitos (B) Elicitao de Requisitos Gerncia de Escopo (C) Anlise de Requisitos Gerncia de Mudanas (D) Negociao de Requisitos Gerncia de Requisitos (E) Elicitao de Requisitos Gerncia de Mudanas

    51. Na abordagem contnua de implementao o CMMI permite que cada uma de suas reas de processo seja implementada de

    forma (A) sequencial, agrupando seus processos e prticas em 5 nveis de maturidade. (B) integrada, agrupando seus processos em 5 nveis de maturidade. (C) independente e evolutiva, agrupando suas prticas genricas e especficas em 4 nveis de capacitao. (D) cronolgica, agrupando suas prticas e processos em 3 nveis de capacitao. (E) independente, agrupando seus processos e suas prticas genricas e especficas em 5 nveis de capacitao.

    52. O modelo MPS.BR

    (A) deve ser utilizado apenas em micro, pequenas e mdias empresas. (B) baseia-se nos conceitos de maturidade e capacidade de processo para a avaliao e melhoria da qualidade e produti-

    vidade de produtos de software e servios correlatos. (C) no compatvel com os padres de qualidade e modelos de melhoria de processo j disponveis. (D) um modelo de melhoria de processo do software criado pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia para atender as empre-

    sas pblicas. (E) est dividido em trs componentes: Modelo de Referncia (MR-MPS), Mtodo de Avaliao (MA-MPS) e Modelo de Gover-

    nana (MG-MPS).

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

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    53. O processo que trata da gerncia dos requisitos junto aos grupos de interessados aparece na abordagem de implementao por estgios do CMMI, no nvel de maturidade I , com o nome de processo Gesto de Requisitos (REQM). No MPS.BR, aparece no nvel de maturidade II , com o nome Gerncia de Requisitos (GRE).

    Preenchem, correta e respectivamente, as lacunas I e II:

    (A) 3 (Definido) D (Largamente Definido) (B) 3 (Definido) E (Parcialmente Definido) (C) 4 (Gerenciado Quantitativamente) B (Gerenciado Quantitativamente) (D) 5 (Otimizado) A (Em otimizao) (E) 2 (Gerenciado) G (Parcialmente Gerenciado)

    54. Considere os diagramas a seguir com base na UML 2.5.

    Hospital Departament1 1..*

    I

    SearchService

    QueryBuilderII

    Os conceitos presentes nos diagramas I e II so, respectivamente,

    (A) Binary Association N-ary Association. (B) Association Generalization. (C) Shared Aggregation Composite Aggregation. (D) Composition Aggregation. (E) Aggregation Composition.

    55. Uma das utilizaes mais comuns da Anlise de Pontos de Funo (APF), no Brasil, tem sido para

    (A) medir como e em qual linguagem o software construdo. (B) medio de contratos de software. (C) medir o custo do projeto baseado nos requisitos funcionais e no funcionais e na tecnologia utilizada. (D) medio de desempenho, usabilidade e portabilidade do software. (E) medir o tamanho do software com base nos programas e em suas funes ou mtodos e nas linhas de cdigo utilizadas

    para cada funcionalidade.

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    56. Metas e Medies de Desempenho demonstram, em trs nveis, o que o negcio espera da TI (metas de TI), o que o processo de TI precisa entregar para suportar os objetivos da TI (metas de processo) e o que precisa acontecer dentro do processo para que o desempenho requerido seja atingido. O CobiT 4.1 usa dois tipos de indicadores: (A) Indicadores de Processo e Indicadores de Servio. (B) Indicadores de Qualidade e Indicadores de Maturidade. (C) Indicadores de Resultado e Indicadores de Riscos. (D) Indicadores de Desempenho e Medies de Resultados. (E) Medies de Operao e Medies de Gesto.

    57. O CobiT 4.1 concentra-se mais em "o que" deve ser atingido em vez de "como atingir" em termos de governana, gesto e

    controle. Entre as vrias oportunidades de aplicao em uma organizao, as prticas do CobiT podem ser utilizadas na I. avaliao dos processos de TI. II. auditoria dos riscos operacionais de TI. III. realizao de benchmarking. IV. qualificao de fornecedores de TI. Est correto o que se afirma em

    (A) I e IV, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) I, II, III e IV. (D) II e III, apenas. (E) I, apenas.

    58. O ncleo da ITIL v3 composto por cinco publicaes, cada uma relacionada a um estgio do ciclo de vida do servio. Uma

    destas publicaes orienta, atravs de princpios, prticas e mtodos de gerenciamento da qualidade, sobre como fazer siste-maticamente melhorias incrementais e de larga escala na qualidade do servio, nas metas de eficincia operacional, na conti-nuidade do servio etc., com base no modelo (A) 5S. (B) CMMI-SVC. (C) ISO 9000. (D) SPICE. (E) PDCA.

    59. A publicao Transio do Servio da ITIL v3 orienta sobre como efetivar a transio de servios novos e modificados para ope-

    raes implementadas, detalhando os processos de Planejamento e Suporte Transio, Gerenciamento de Mudanas, Geren-ciamento de Configurao e de Ativos de Servio, Gerenciamento de Liberao e Implantao, Avaliao de Mudana, Geren-ciamento de Conhecimento e (A) Validao e Teste de Servio. (B) Gerenciamento de Catlogo de Servio. (C) Medio de Servio. (D) Gerenciamento de Segurana da Informao. (E) Gerenciamento de Demanda.

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    60. O Plano de Continuidade do Negcio PCN consiste num conjunto de estratgias e procedimentos que devem ser adotados quando a organizao depara-se com problemas que comprometem o andamento normal dos processos e a prestao dos servios. Sobre o PCN, INCORRETO afirmar: (A) Pode apresentar falhas quando testado, por isto deve ser testado regularmente, de forma a garantir sua permanente atua-

    lizao e efetividade. Tais testes tambm devem assegurar que todos os envolvidos na recuperao e os alocados em outras funes crticas possuam conhecimento do Plano.

    (B) de responsabilidade direta da rea de TI, j que trata de um problema corporativo que envolve o estabelecimento de

    procedimentos que garantiro a sobrevivncia da rea de TI da organizao e envolve definies relativas ao negcio. (C) Cada colaborador envolvido com o processo de continuidade de servios, especialmente aqueles com responsabilidades

    especficas em caso de contingncias, deve ter em mente as atividades que deve desempenhar em situaes emer-genciais. O treinamento deve ser terico e prtico, inclusive com simulaes.

    (D) Mudanas que tenham ocorrido e que no estejam contempladas no PCN devem gerar atualizaes. Quando novos requi-

    sitos forem identificados, os procedimentos de emergncia relacionados devem ser ajustados de forma apropriada. (E) Pode ser testado na totalidade, caracterizando uma situao bem prxima da realidade; pode ser testado parcialmente,

    quando se restringem os testes a apenas um conjunto de procedimentos, atividades ou aplicativos componentes do Plano; ou, ainda, pode ser testado por meio de simulaes, quando ocorrem representaes de situao emergencial.

    61. Sobre Plano de Recuperao de Desastres PRD, correto afirmar:

    (A) Em um documento publicado pela SunGard chamado "Lies aprendidas com o Katrina", os autores dizem que os planos

    bem-sucedidos incluem transporte e alojamento seguro dos funcionrios em caso de desastre. Com os funcionrios seguros, eles tm mais chance de se concentrarem em salvar os membros de sua famlia.

    (B) As linhas de comunicao so essenciais para um bom PRD. Deve haver listas detalhadas com informaes de contato de

    funcionrios e fornecedores. Deve haver um funcionrio alocado exclusivamente para enviar mensagens por SMS em tempos de crise.

    (C) A contratao de um servio especializado em recuperao de desastre terceirizado pode fornecer empresa espaos de

    trabalho alternativos no caso de inutilizao do escritrio. Esses espaos devem possuir todo o equipamento necessrio para a realizao do trabalho, mas tambm acesso a todos os dados da empresa. Para isso, necessrio que a empresa de recuperao de desastre realize backups e armazene os dados da empresa em uma instalao fora do local.

    (D) Devem ser feitas cpias de segurana dos dados em diversos CDs, DVDs e pen-drives, pois as mdias removveis so

    mais fceis de serem levadas pelos funcionrios durante o desastre. Dependendo do tipo de negcio, esse processo de cpia de dados pode acontecer uma vez por ano ou em tempo real.

    (E) Os testes e auditorias do PRD devem ser feitos apenas por uma equipe interna da empresa. Um PRD no tem valia se foi

    elaborado h anos e nunca foi testado. Testes a cada 5 anos, com mltiplos cenrios, asseguram que um PRD funciona. igualmente importante verificar e atualizar cuidadosamente as listas de contato de funcionrios e fornecedores e manter os registros detalhados dos equipamentos de hardware, software e rede.

    62. Todos os membros do ambiente de TI devem ficar atentos ao que fazer em caso de um incidente. A CSIRT (equipe de resposta

    a incidentes de segurana em computadores) desempenhar a maioria das aes em resposta a um incidente, mas todos da equipe devem examinar detalhadamente o plano de resposta a incidentes. H vrias medidas que podem ser seguidas para conter o dano e minimizar o risco no ambiente, EXCETO: (A) Caso o dano e o escopo de um incidente sejam muito amplos, pode ser necessrio realizar uma ao que invoque as

    clusulas penais especificadas nos contratos. Por isso importante que as aes a serem realizadas em caso de um incidente sejam discutidas com antecedncia e estejam descritas no plano de respostas.

    (B) Tentar impedir que os invasores saibam que a equipe est atenta s atividades deles. Isso pode ser difcil, pois algumas

    respostas essenciais podem alert-los, mas importante que seja tentado. Caso a invaso seja interna, por exemplo, uma reunio de emergncia da CSIRT ou a solicitao de alterao imediata de todas as senhas poderia alert-los.

    (C) Determinar o(s) ponto(s) de acesso usado(s) pelo invasor e implementar medidas que impeam o acesso futuro. As

    medidas podem incluir: desabilitar um modem, adicionar entradas de controle de acesso a um roteador ou firewall ou aumentar as medidas de segurana fsica.

    (D) Considerar a criao de um sistema totalmente novo com novos discos rgidos, mudando todas as senhas. Neste caso os

    discos rgidos existentes devem ser removidos e armazenados, porque podem ser usados como evidncia caso se opte por processar os invasores.

    (E) O sistema deve ser imediatamente desconectado da rede, antes mesmo de avaliar a gravidade do dano e os nveis de

    SLA. Depois deve-se comparar os custos de deixar os sistemas comprometidos offline com os riscos da continuidade das operaes.

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    63. O planejamento estratgico um processo gerencial para desenvolver e manter uma adequao entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanas e oportunidades de mercado. A elaborao do Planejamento Estratgico de TI PETI envolve algumas etapas, como:

    1. Diagnstico amplo da situao presente da empresa.

    2. Estabelecimento da situao desejada para o perodo de planejamento.

    3. Definio das polticas e diretrizes bsicas.

    4. Estabelecimento dos planos de ao (tcitos).

    Em cada etapa so desenvolvidas atividades como as listadas abaixo:

    A. Explicitar polticas, diretrizes e restries organizacionais em relao: ao processamento (centralizado, terceirizado etc.); terceirizao (forma, perodo, quantidade etc.); s restries oramentrias (limites estabelecidos, verbas etc.); s res-tries organizacionais (autonomia financeira, administrao de filiais etc.).

    B. Estabelecer objetivos atuais; Determinar claramente situao atual da empresa; Elencar as dificuldades e potencialidades da empresa atualmente.

    C. Estabelecer o conjunto de planos formado por: Plano de informao (Informaes); Plano de Sistemas (Software); Plano de Tecnologia (Hardware); Plano de Organizao e RH (Estrutura Organizacional); Plano de Capacitao (Pessoas); Plano de Reviso.

    D. Definir o que fazer em relao, misso, s estratgias, aos objetivos e s metas para o horizonte de planejamento e esta-belecer de planos de ao; Elencar os objetivos para os prximos anos; Delinear um cenrio para a empresa em todos os nveis (administrativo, gerencial, operacional etc.); Definir, para cada objetivo, metas de curto, mdio e longo prazo; Dimensionar TI para o futuro.

    A associao das etapas do PETI com as atividades est, correta e respectivamente, apresentada em

    (A) 1C 2A 3D 4B

    (B) 1D 2B 3C 4A

    (C) 1A 2C 3B 4D

    (D) 1B 2D 3A 4C

    (E) 1A 2C 3B 4D 64. O alinhamento estratgico entre TI e negcio consiste em entender os anseios estratgicos empresariais e traduzi-los com o

    objetivo de direcionar toda a infraestrutura de TI para gerar valor ao negcio. Neste contexto, utilizar o Lean Thinking (pen-samento enxuto) pode ajudar a transformar a TI em um centro de valor, exercendo de fato um papel estratgico em busca do sucesso empresarial. Os 5 princpios Lean (Valor, Fluxo de Valor, Fluxo Contnuo, Produo Puxada e Perfeio) so apresen-tados abaixo. A associao INCORRETA entre o princpio Lean e sua definio aplicada TI apresentada em:

    (A) Valor: um conceito bsico, mas fundamental. Trata da mudana de percepo em que o usurio de TI torna-se um cliente dos servios de TI. Cabe ao cliente definir o que valor e TI traduzi-lo de maneira a ser um norte em seus processos, servios e aes estratgicas.

    (B) Fluxo de Valor: a TI dever fazer uma reflexo sobre os seus processos internos, classificando-os em 3 tipos: os que de fato geram valor, aqueles que so necessrios para o fluxo de processos e servios, porm sem valor ao negcio e aqueles que so passveis de eliminao (desperdcios). Por isso, a TI dever captar a percepo de todos os stakeholders.

    (C) Fluxo Contnuo: deve-se direcionar o fluxo de processos de acordo com as demandas do cliente e a sua percepo de valor. O efeito imediato da criao de fluxos contnuos pode ser sentido na reduo dos tempos de projetos, do tempo de atendimento a chamados e da ociosidade de recursos.

    (D) Produo Puxada: a TI passa de um estgio ativo para um estgio reativo, de forma que todas as aes de TI sejam pau-tadas, selecionadas e executadas de acordo com os critrios dos stakeholders e de acordo com a demanda estabelecida pelos tcnicos de TI.

    (E) Perfeio: aplicao do Kaizen, palavra japonesa que significa melhoria contnua. a aplicao cclica do processo de PDCA visando sempre a otimizao e melhoria dos processos. Trata-se de engajar os colaboradores em torno da men-talidade Lean e fazer com que se crie um ambiente de constante reflexo, melhoria de processos e reavaliao cclica dos 5 princpios.

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    65. A automatizao das atividades de controles, por meio de sistemas de gesto informatizados, trouxe s organizaes novos desafios na gesto de risco, uma vez que a concesso inadequada de acesso aos sistemas pode levar concentrao de poder aos usurios, elevando os riscos operacionais. Em relao a este assunto, INCORRETO afirmar que

    (A) os servios de controle de acesso e segregao de funes renem competncias associadas para avaliar, desenhar, de-senvolver e implementar prticas e tecnologias eficientes associadas exclusivamente aos sistemas transacionais integra-dos ou Enterprise Resource Plannings ERPs, como SAP, Oracle, Totvs etc.

    (B) os processos de tratamento e anlise, preveno e deteco de fraudes tanto internas quanto externas, so necessrios para evitar, antecipar os riscos de fraudes e/ou constatar a sua existncia em operaes internas e externas de uma or-ganizao.

    (C) a segregao de funes cria a separao entre as funes de autorizao, aprovao de operaes, execuo, controle e contabilizao, de tal maneira que nenhum funcionrio detenha poderes e atribuies em desacordo com este princpio de controle interno.

    (D) o Perfil por Funo (Role Based Access Control RBAC) tem por objetivo criar um modelo para prover e administrar privilgios de acesso em uma organizao. So definidos controles de acesso baseados no papel, na atividade ou na fun-o que o colaborador exerce dentro da organizao.

    (E) com uma gesto de identidades e acesso eficaz, possvel administrar as funes de concesso e negao de acesso s informaes, aos sistemas e aos equipamentos crticos de uma empresa. A gesto rgida e efetiva do acesso com base em prticas de controle e segregao de funes possibilita acesso seguro e rpido de funcionrios autorizados e, ao mesmo tempo, restringe a entrada de intrusos ou funcionrios no autorizados.

    66. Alguns executivos, empresrios e especialistas expuseram suas opinies sobre as prticas de gesto de TI:

    1. A gesto consiste em um alinhamento dos objetivos de TI aos objetivos estratgicos da empresa. O empresrio explica: A ideia bsica garantir que os servios de aplicao que a empresa precisa para operar e gerenciar seus processos de negcio sejam oferecidos no tempo certo, com qualidade, gerenciamento e alta disponibilidade.

    2. Para um especialista, a Inteligncia Competitiva e o Chargeback de Recursos so detalhes essenciais, que consistem em ter uma TI capaz de trabalhar com dados da empresa que ajudem nas decises estratgicas e alocar custos de utilizao de TI para cada departamento da organizao. Isto transformar TI em um insumo estratgico para o negcio, quantificar e custear seu uso, declara.

    3. Outro especialista lembra que existem alguns modelos de gesto de TI disponveis no mercado que podem ser usados como base para uma boa administrao. Todas as ferramentas e modelos disponibilizados devem ser utilizados, princi-palmente aqueles que o concorrente est usando e os que esto em evidncia no mercado. A empresa precisa buscar a essncia de cada modelo e aplic-lo.

    4. Muitos gestores apostam nas tecnologias esperando dados precisos e rpido ROI. Segundo o executivo "Somente os mo-delos de alta disponibilidade, com altssima tolerncia a falhas, no apresentam margens de erros".

    5. Modelos de gesto de TI recomendados pelos especialistas incluem: CMMI (Capability Maturity Model Integration), PMBOK (Project Management Body of Knowledge) e modelos de governana como COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology) e ITIL (Information Technology Infrastructure Library).

    6. Muitas empresas confundem a tendncia de inovao com a necessidade de transformao. Os especialistas explicam que as organizaes necessitam combinar os dois fatores. Segundo eles as empresas devem apostar todos os seus recursos em projetos inovadores e pensar na transformao como uma necessria melhoria do que j existe, embora a transfor-mao no garanta a base para implantar projetos inovadores. A inovao sempre gera recursos, afirmam.

    7. De acordo com um executivo, duas atitudes so fundamentais para gerenciar erros e falhas de TI: uma mitigar os riscos eliminando ao mximo as interrupes no planejadas e a outra ter um Plano de Continuidade de Negcios e um processo de gesto que rapidamente recuperem erros e desastres.

    As afirmaes que representam boas prticas de gesto de TI so:

    (A) 2, 3 e 6.

    (B) 3, 5 e 7.

    (C) 1, 4, 5 e 6.

    (D) 4, 5 e 6.

    (E) 1, 2, 5 e 7.

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    67. No mundo globalizado as organizaes devem ter equipes flexveis e altamente competitivas para enfrentar a forte concorrncia. Uma poltica adequada de gesto de pessoas fundamental. Empresas bem sucedidas possuem uma cultura que promove flexibilidade e criam empowerment nas pessoas e equipes para que os objetivos empresariais sejam atingidos.

    Para desenvolver uma equipe flexvel devem ser seguidos os princpios:

    I. Alinhar os objetivos empresariais de forma clara e mensurvel.

    II. Envolver os colaboradores nas decises de prioridades.

    III. Promover a ideia de que pessoas so parte dos custos e no dos ativos.

    IV. Reconhecer os riscos assumidos para atingir uma melhoria.

    V. Impulsionar o desempenho atravs do aprendizado.

    Para implantar esses princpios necessria uma forte liderana. Os lderes devem:

    A. Compartilhar e esclarecer os colaboradores em relao aos objetivos empresariais.

    B. Desenvolver uma estrutura organizacional orientada a controles e no orientada a resultados.

    C. Liderar e convidar todos a criar lideranas em todos os nveis da organizao.

    D. Encorajar o envolvimento de todos no processo, na forma de um lder bfalo: os bfalos so absolutamente leais ao seu lder.

    E. Assegurar que o processo seja conduzido sempre pelo RH.

    Os princpios vlidos e as aes corretas dos lderes so apresentados em:

    Princpios para desenvolver uma equipe flexvel Aes dos lderes para implantar os princpios

    (A) II, IV B, D, E

    (B) III, IV, V C, E

    (C) I, II, IV, V A, C

    (D) II, IV, V D, E

    (E) III, IV A, B 68. Uma pesquisa do Gartner afirma que a convergncia de redes sociais, mobilidade e nuvem impactaro as estratgias de ter-

    ceirizao em TI em 2013. O estudo alerta que os gestores devem considerar oportunidades e riscos apresentados pela conver-gncia no modelo de entrega de servios aos clientes.

    Analise: I. Para que a terceirizao seja mais apropriada em 2013, os gestores devem entender que as tendncias em TI so am-

    plas e considerar a influncia da convergncia dos servios para atividades dirias, ao invs de considerar cada fator de forma separada.

    II. As tecnologias de ferramentas sociais no afetaro a forma como empresas de terceirizao iro interagir com os for-

    necedores e clientes, uma vez que a maioria das empresas probe que seus funcionrios acessem redes sociais. III. As organizaes de TI devem procurar oferecer servios de gerenciamento e desenvolvimento mvel, em diversos dispo-

    sitivos, alm de segurana, controle de acesso de dados e, em muitos casos, suporte; caso contrrio, tero que optar pela terceirizao e estratgia de entrega de servios de mobilidade.

    IV. Em relao cloud computing, no preciso considerar o modelo baseado em cloud pblica em aplicaes que precisam

    melhorar, substituir ou modernizar suas tecnologias. Isso porque o modelo de nuvem pblica exige altos investimentos e as empresas brasileiras no precisam gerenciar servios hbridos de TI.

    H coerncia com o cenrio de terceirizao de TI o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III.

    (B) I e III.

    (C) II e IV.

    (D) I e IV.

    (E) I, III e IV.

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    69. Um completo programa de gesto de riscos de TI avalia os riscos relativos a diversas categorias, como as listadas abaixo:

    I. Conjunto de riscos relativos s ameaas internas ou externas que podem resultar em acessos no autorizados a alguma informao. Incluem-se aqui os riscos relativos ao vazamento de dados, privacidade de dados e fraudes. Inclui-se tam-bm uma ampla gama de ameaas externas como ataque por vrus, ataques s aplicaes, usurios e informaes espe-cficas, bem como ataque a sistemas que as pessoas confiam e utilizam frequentemente.

    II. Trata-se do risco de uma informao apresentar-se inacessvel devido a interrupes no planejadas em sistemas. As or-

    ganizaes tm a responsabilidade de manter seus sistemas de negcio operacionais. Como resultado, precisam reduzir os riscos de perda ou corrupo de dados e de indisponibilidade de aplicaes. E, no caso de uma falha, os negcios de-vem ser recuperados em um prazo adequado.

    III. o risco de uma informao apresentar-se inacessvel devido a limitaes de escalabilidade ou gargalos relativos co-

    municao de dados. Os negcios precisam garantir os requerimentos de volume e desempenho, mesmo durante mo-mentos de pico. Aspectos relativos ao desempenho devem ser identificados proativamente, antes que os usurios finais ou aplicaes sejam impactados. E, para minimizar os custos, as organizaes precisam otimizar seus recursos e evitar gastos desnecessrios em hardware.

    IV. o risco de violao de exigncias regulatrias ou de falha no alcance de requerimentos de polticas internas. As empre-

    sas precisam apresentar conformidade a regulaes dos mais diversos nveis (federais e estaduais), preservar infor-maes e prover um eficiente sistema de busca e recuperao de contedo quando requerido.

    A associao correta das categorias de risco com as definies I, II, III e IV est em:

    I II III IV (A) Internos e Externos Acessibilidade Escalabilidade Regulao (B) Segurana Disponibilidade Performance Conformidade (C) Malware Operacionais Hardware Regulatrios (D) Sistema Planejamento TI Conformao (E) Software Confiabilidade Infraestrutura Legislativo

    70. Considere a tabela de priorizao de riscos abaixo, resultante de um mtodo de anlise de riscos quantitativo. Quanto mais alto

    o valor, maior seu risco.

    Ameaas Impacto Probabilidade Risco

    A1 Queda no link com bancos 5 3 15

    A2 Erros de sistemas novos 3 4 12

    A3 Falha no link com filiais 4 3 12

    A4 Furto de notebook 5 2 10

    A5 Espionagem na Presidncia 5 2 10

    A6 Espionagem de lanamentos 5 2 10

    A7 Indisponibilidade de sistemas 5 2 10 Esta tabela pode ser representada por uma matriz de Impacto versus Probabilidade, como a apresentada abaixo:

    5 X A1 4 Y 3 Z 2 1 1 2 3 4 5

    Probabilidade

    A ameaa A1, a de maior risco, j est posicionada na matriz. As clulas desta matriz que contm X, Y e Z so correta e

    respectivamente preenchidas pelas ameaas:

    X Y Z (A) A2 A3 A4, A5, A6, A7 (B) A2, A3 A4, A5 A6, A7 (C) A7, A6 A5, A4, A3 A2 (D) A4, A5 A6, A7 A2, A3 (E) A4, A5, A6, A7 A3 A2

    Impacto

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