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Como montar uma fábrica de temperos secos EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Como montaruma fábrica detemperos secos

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Paulo César Borges de Sousa

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

www.staffart.com.br

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Sumário

11. Apresentação ........................................................................................................................................

12. Mercado ................................................................................................................................................

83. Localização ...........................................................................................................................................

104. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

155. Estrutura ...............................................................................................................................................

176. Pessoal .................................................................................................................................................

207. Equipamentos .......................................................................................................................................

228. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

239. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

2710. Automação ..........................................................................................................................................

2811. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

2912. Investimento ........................................................................................................................................

3413. Capital de Giro ....................................................................................................................................

3514. Custos .................................................................................................................................................

4015. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

4216. Divulgação ..........................................................................................................................................

4317. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

4518. Eventos ...............................................................................................................................................

4719. Entidades em Geral ............................................................................................................................

5020. Normas Técnicas ................................................................................................................................

5321. Glossário .............................................................................................................................................

5522. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

5623. Características ....................................................................................................................................

5724. Bibliografia ..........................................................................................................................................

5925. Fonte ...................................................................................................................................................

5926. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

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Sumário

5927. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

6028. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

6029. URL .....................................................................................................................................................

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1. Apresentação

Os temperos secos são bastante utilizados e movimentam negócios no valor de US$15 bilhões por ano no mercado mundial.

Uma Fábrica de Temperos Secos é uma empresa especializada em beneficiartemperos de forma inovadora produzindo o que há de melhor no mundo dos aromas esabores. O dia a dia do empreendedor desse ramo deve ser encontrar as melhoresopções de molhos, ervas, temperos, pimentas e prepara-los para que possam servendidos no mercado, levando sabores, cheiros e o prazer da culinária à mesa.

Esse processo começa no momento da seleção das melhores matérias- primas, quepodem vir de qualquer parte do Brasil ou do mundo, passa pelo fracionamento,beneficiamento e embalagem, de forma a preservar suas caraterísticas, e chega àscozinhas transformando-se em receitas especiais.

Hoje, em função da globalização, é possível encontrar especiarias, molhos e temperosde todos os cantos do mundo nas prateleiras dos supermercados e criar novos hábitos,até para mexer o cafezinho. Nesta "Ideia de Negócio" serão apresentadas informaçõesimportantes para o empreendedor que tem a intenção de montar uma Fábrica deTemperos Secos. Porém, esse documento não substitui o Plano de Negócios, que éimprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso.Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximode sua localidade.

2. Mercado

O consumo de temperos, especiarias, molhos e condimentos é prática cotidiana emtodas as regiões do país e vem aumentando constantemente. Isso se deve ao fato decada vez mais as pessoas estarem valorizando a qualidade gastronômica dos pratos

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preparados e buscam sabores diferenciados para suas refeições.

O mercado de ervas e temperos orgânicos mostra-se atualmente com uma taxa médiade crescimento muito superior que o mercado convencional.

Os brasileiros aceitam bem as novidades, têm curiosidade e entusiasmo por aventurasgastronômicas com sabores diferentes dos usuais e gostam deles. O crescimento eprestígio mundial da gastronomia brasileira têm contribuído muito para despertar ointeresse pelos temperos nacionais.

Os festivais de gastronomia têm um papel importante na quebra de alguns paradigmase vem proporcionando a incorporação do uso das especiarias em novas possibilidades,de tal forma que seja tão natural usá-las quanto temperar com sal, pimenta-do-reino elouro.

Como ameaça a esse mercado podemos apontar que este é um produto relativamentebarato e, no entanto, é necessário um grande volume de vendas para compensar oscustos e gerar um lucro satisfatório. Outro ponto a destacar é o comportamento doconsumidor que ainda desvaloriza as especiarias nacionais e acreditam que oimportado é melhor. O empreendedor terá que desenvolver estratégias para venceresses obstáculos.

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Como oportunidades de mercado podemos destacar o foco no atendimento aosconsumidores de cidades menores e bairros periféricos que não são atendidos pelasgrandes empresas, que costumam focar seus atendimentos nos grandes centrosurbanos.

O empreendedor deverá estudar o mercado em que irá atuar. Basicamente necessitaconhecer os três mercados destacados abaixo:

Mercado consumidor

A fim de dimensionar esse mercado, o empreendedor deverá pesquisar os indicadoreseconômicos e sociais da região em que pretende abrir a empresa. É essencial que seanalisem alguns índices como: tamanho da população, população economicamenteativa, índice de potencial do consumo, índice de desenvolvimento humano, etc.

Sugere-se que essas informações sejam pesquisadas periodicamente nos sites doIPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -; do IBGE - Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística -; do PNUD - Programa das Nações Unidas para oDesenvolvimento –, da Fundação Getúlio Vargas e nas Prefeituras.

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O estudo dos clientes é uma das etapas mais importantes na estruturação doempreendimento. O empreendedor deverá identificar e conhecer melhor seu cliente.Por isso, de uma maneira simples, o empreendedor necessita saber:

- As características gerais dos clientes: idade, sexo, profissão, salário, endereço;

- Quais são os interesses e o comportamento da clientela: a quantidade de produtos eserviços que compram e com que frequência o fazem, que preço pagam ou estãodispostos a pagar pelos produtos;

- O que motiva as pessoas a fazer uma compra do produto: o preço, a qualidade, asformas de pagamento, etc.;

- Onde estão os clientes: o tamanho do mercado em que irá atuar - será apenas nobairro, na cidade, no estado inteiro? Os clientes encontrarão seus produtos comfacilidade?

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Mercado concorrente

Para conhecer o concorrente, é necessário identificar as empresas que trabalham comprodutos semelhantes no raio de atuação em que a nova empresa atuará. A partir daí,realizam-se visitas e examinam-se os pontos fortes e fracos desses concorrentes emrelação a:

- Qualidade dos produtos oferecidos ao mercado;

- Preço praticado para cada item;

- Localização da fábrica e pontos de vendas;

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- Condições de pagamento: prazos, descontos, etc.;

- Qualidade do atendimento prestado;

- Serviços adicionais: serviços de entrega, reposição de mercadorias, garantiasoferecidas, horários de funcionamento, etc.

Após essa análise, devem-se realizar comparações e visualizar se a nova empresapoderá competir com as analisadas, se há espaço para mais um empreendimento domesmo ramo, e o que a nova empresa terá de diferencial para que os clientes deixemde ir comprar no concorrente, etc.

Mercado fornecedor

Identificar e selecionar os fornecedores de equipamentos, insumos e matérias-primaspara o empreendimento não é tarefa das mais simples, tendo em vista a variedade deequipamentos, matérias-primas e produtos disponíveis no mercado. O empreendedordeverá avaliar, em pelo menos três empresas, alguns aspectos do mercado

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fornecedor:

- Qualidade dos equipamentos e matérias-primas;

- Preço;

- Condições de pagamento;

- Prazos para entrega.

Se escolher apenas um fornecedor, é importante manter contato com os principais,pois nunca se sabe quando um fornecedor pode ter dificuldades de atendimento.

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Habitualmente, os fornecedores de matérias-primas estão em todo o mundo. Oempreendedor deve ser muito hábil para localiza-los e selecionar aqueles que trarãomais benefícios para a sua empresa.

3. Localização

Alguns aspectos são considerados como favoráveis para implantação de novasindústrias:

a) Aspecto de infraestrutura: disponibilidade de energia elétrica, água e esgotos;serviços telefônicos na área; via de acesso ao local de produção, bem como pontos deescoamento da produção.

b) Disponibilidade de mão de obra: existência de mão de obra qualificada na região.

c) Incentivos Fiscais para implantação da indústria: algumas prefeituras oferecemincentivos para instalação de indústrias em seu território.

d) Mercado consumidor: importante saber se naquela região existe demanda para oproduto que se irá comercializar.

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Lembramos que a estrutura do imóvel deverá estar de acordo com as normas dehigiene e limpeza da Vigilância sanitária e com o PDU do município. Para maioresinformações o empreendedor deve consultar a prefeitura de sua cidade, visto que oPlano Diretor Urbano é, segundo a Lei Federal 10.257, obrigatório para todos osmunicípios brasileiros com mais de 20.000 habitantes. Verifique também na PrefeituraMunicipal:

- Se o imóvel está regularizado - se possui o Habite-se;

- Se os impostos que recaem sobre o imóvel estão em dia - IPTU, ITR;

- A necessidade de aprovação pelo Corpo de Bombeiros.

Em relação aos custos na tomada de decisão para localização do negócio, analisefatores tais como custo de adaptação do imóvel para a atividade, aluguel, manutenção,necessidade de vale-transporte, entre outros.

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4. Exigências Legais e Específicas

Para abrir uma empresa, o empreendedor poderá ter seu registro de forma individualou em um dos enquadramentos jurídicos de sociedade. Ele deverá avaliar as opçõesque melhor atendam suas expectativas e o perfil do negócio pretendido. Leia maissobre este assunto no capítulo ‘Informações Fiscais e Tributárias’.

O contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos daempresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o empreendedor nesteprocesso.

Para abertura e registro da empresa é necessário realizar os seguintes procedimentos:

- Registro na Junta Comercial;

- Registro na Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

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- Registro na Fazenda Estadual;

- Registro na prefeitura municipal, para obter o alvará de funcionamento;

- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –INSS/FGTS”;

- Registro no Corpo de Bombeiros Militar: órgão que verifica se a empresa atende asexigências mínimas de segurança e de proteção contra incêndio, para que sejaconcedido o “Habite -se” pela prefeitura.

- Contribuição Sindical - A Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, denominada ReformaTrabalhista, altera o art. 579 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – e acontribuição sindical passa a ser facultativa a partir de janeiro de 2018. Isso vale tantopara sindicatos patronais quanto para os trabalhadores (funcionários).

- Obtenção do alvará de licença sanitária – Adequar às instalações de acordo com o

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Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federala fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nos estados emunicípios fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for ocaso). Deve-se preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado,solicitando a vistoria das instalações e equipamentos.

Uma Fábrica de Temperos está sujeita às resoluções da Agência de VigilânciaSanitária – ANVISA.

Importante:

- Para a instalação do negócio é necessário realizar consulta prévia de endereço naPrefeitura Municipal/Administração Regional, sobre a Lei de Zoneamento.

- A Lei 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e suas alteraçõesestabelecem o tratamento diferenciado e simplificado para microempresas e pequenasempresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive quanto à reduçãoou isenção das taxas de registros, licenças, etc.

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As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devemobservar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesado Consumidor – CDC. O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula arelação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relaçãoentre consumidores e fornecedores. O CDC somente se aplica às operaçõescomerciais em que estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em queuma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final.Ou seja, é necessário que em uma negociação estejam presentes o fornecedor e oconsumidor, e que o produto ou serviço adquirido satisfaça as necessidades própriasdo consumidor, na condição de destinatário final.

Portaria ANVISA/MS nº 1428, de 26 de novembro de 1993. Aprova, na forma dostextos anexos, o "Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos", as"Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação deServiços na Área de Alimentos" e o "Regulamento Técnico para o Estabelecimento dePadrão de Identidade e Qualidade (PIQ´s) para Serviços e Produtos na Área deAlimentos". Determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentosadotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produçãoe/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ\'s paraProdutos e Serviços na Área de Alimentos.

Portaria ANVISA/MS nº 27, de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnicoreferente à Informação Nutricional Complementar (declarações relacionadas aoconteúdo de nutrientes), constantes do anexo desta Portaria.

Portaria ANVISA/MS nº. 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento Técnicosobre "Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação paraEstabelecimentos/Produtores/Industrializadores de Alimentos".

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Portaria ANVISA/MS nº. 685, de 27 de agosto de 1998. Aprova o RegulamentoTécnico: "Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis Máximos deContaminantes Químicos em Alimentos" e seu Anexo: "Limites máximos de tolerânciapara contaminantes inorgânicos".

Resolução ANVISA/MS nº. 23, de 15 de março de 2000. Dispõe sobre O Manual deProcedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro deProdutos Pertinentes à Área de Alimentos.

Resolução ANVISA/MS nº. 16, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnicode Procedimentos para registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes, constante doanexo desta Portaria.

Resolução ANVISA/MS nº. 17, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnicoque estabelece as Diretrizes Básicas para a Avaliação de Risco e Segurança dosAlimentos.

Resolução RDC nº. 359 de 23.12.2003 – ANVISA. Aprova o Regulamento Técnico de

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Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional.

Resolução RDC nº. 360 de 23.12.2003 – ANVISA. Aprova o Regulamento Técnicosobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória arotulagem nutricional, conforme anexo desta resolução.

Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001 – ANVISA. Aprova o RegulamentoTécnico sobre padrões microbiológicos para alimentos.

- Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 276, de 22 de setembro de 2005, diz sobreas disposições do “REGULAMENTO TÉCNICO PARA ESPECIARIAS, TEMPEROS EMOLHOS”.

5. Estrutura

A estrutura mínima para a instalação de uma empresa de fabricação de temperossecos irá girar em torno de 50m² mas para estar instalada adequadamente seriabastante interessante um espaço em torno de 160m² de preferência em forma degalpão, pois simplifica a divisão dos ambientes requeridos para esse tipo deempreendimento, conforme segue:

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1) Recepção e exposição dos produtos industrializados na empresa;

2) Local para preparação dos temperos;

3) Vestiário, onde o funcionário responsável pela fabricação deve se higienizar eparamentar adequadamente para adentrar a linha de produção;

4) Escritório;

5) Estoque de matéria-prima;

6) Estoque de produtos acabados.

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Todos os espaços indicados acima devem ser dotados de layout adequado,respeitando a facilidade de movimentação dos funcionários e clientes. Os ambientes -área de estocagem dos produtos acabados, linha de produção, área de exposição,expedição- devem ser integrados.

A área de produção deve estar sempre visível, porém impedindo a entrada pessoasnão envolvidas na linha de produção para evitar possíveis contaminações durante omanuseio da matéria-prima, produção ou embalagem.

6. Pessoal

O quadro de pessoal de variará de acordo com o tamanho do empreendimento e onível de capacidade de fabricação. Pode-se iniciar as atividades operacionais com umnúmero aproximado de 4 (quatro) empregados:

- Um auxiliar administrativo: responsável pela parte de recepção e serviços deescritório;

- Dois funcionários na área de fabricação de temperos: esses profissionais além deatuarem na linha de produção também deverão ser os responsáveis para fazer ahigienização da área produtiva da empresa;

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- Um entregador: deve ter habilitação para dirigir carro e/ou motocicleta.

Além desse quadro fixo a empresa poderá contar com um número variável devendedores autônomos, caso esta seja a intenção do empreendedor.

Caso o empresário entenda como importante, será interessante a contratação umgestor profissional para comandar a empresa, pois assim o empreendedor terá maistempo para fazer a alta gestão de seu empreendimento tanto na parte de fabricaçãoquanto na área comercial.

Competências importantes para cargos:

- Os encarregados da fabricação de temperos: conhecer e sabe utilizar as máquinas einstrumentos de beneficiamento; possuir inteligência emocional para lidar compossíveis conflitos; ser disciplinado; possuir capacidade de planejamento eorganização; possuir iniciativa e cooperação; ser capaz de trabalhar em equipe;possuir foco em resultados.

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- Entregador - Essa função pode ser terceirizada - O empreendedor deve avaliar ocusto / benefício da terceirização. Para amenizar os custos iniciais com folha depagamento, convém optar pela contratação de uma equipe enxuta. Competênciasindispensáveis: possuir atitude positiva em relação ao ato de dirigir automóvel; possuiratitude positiva em relação ao cumprimento da legislação de trânsito; possuir atitudepositiva em relação à segurança no trânsito; possuir atitude fortemente positiva emrelação ao automóvel; possuir forte altruísmo no trânsito; manter bom relacionamentointerpessoal; manter asseio pessoal; demonstrar flexibilidade; zelar pelo bom estadodas encomendas transportadas; possuir inteligência emocional para lidar compossíveis conflitos; ser disciplinado; possuir capacidade de planejamento eorganização; possuir iniciativa e cooperação.

Além desse quadro fixo a empresa poderá contar com um número variável devendedores autônomos, caso esta seja a intenção do empreendedor.

Competências do Representante Comercial: conhecer as características do produto;ter uma ampla rede de relacionamentos; ser simpático e empático; saber ouvir; possuirhabilidade de negociação; possuir capacidade de organização; ser disciplinado;possuir inteligência emocional para lidar com possíveis conflitos.

Os funcionários responsáveis pela fabricação dos temperos secos deverão serorientados quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s. O controlesobre o uso desses equipamentos deve ser rígido, de forma a prevenir acidentes.

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Os níveis salariais básicos são definidos pelos sindicatos de cada região e categoria, apartir daí o empresário deverá manter políticas que remunerem adequadamente osempregados, considerando-se os níveis de competências pessoais.

Recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendoincentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderádiminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entrefuncionários e clientes e ainda a diminuição de custos com recrutamento e seleção,treinamento de novos funcionários, custos com demissões.

7. Equipamentos

Os equipamentos necessários para a montagem de uma empresa de porte médio sãoos seguintes:

1. Equipamento da área industrial:

• Moinho;

• Pilão;

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• Saquinhos;

• Rotuladora;

• Seladora;

• Estufas;

• Balanças;

• Utensílio de cozinha (faca, colheres, espátula);

2. Equipamento para escritório:

• Mesas e cadeiras;

• Computador, impressora e escâner;

• Telefone.

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No site da Abimaq – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos -, oempreendedor poderá encontrar máquinas e equipamentos. Acessewww.abimaq.org.br e na aba “acesso rápido” procure “consulta de máquinas eequipamentos-DATAMAQ”

8. Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente verificado por meio indicadores dedesempenho. Entre vários indicadores chamamos atenção especial para os trêsseguintes:

1 - Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em queo capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente émedido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu nopassado.

Obs.: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques.

2 - Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação doperíodo de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as

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vendas futuras, sem que haja suprimento.

3 - Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para oambiente do varejo, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer recebera mercadoria, ou serviço, imediatamente após a compra; demonstra o número deoportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir amercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto naalocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em contao número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.

São vários os produtos que podem ser utilizados em uma fábrica de temperos quepodem variar nas aplicações sendo que certos produtos se aplicam a culinária e outrospara fins medicinais, cita-se a seguir alguns ingredientes que se utilizam na fabricaçãode temperos: Açafrão; Baunilha; Camomila; Canela; Coentro; Cominho; Cravo;Cúrcuma; Erva-doce; Funcho; Gengibre; Louro; Mangerona; Mostarda em pó; Noz-Moscada; Orégano; Pimenta-da-Jamaica; Pimenta-do-reino; Pimentão moído; Curry.

9. Organização do Processo Produtivo

O empreendedor deve adequar a matéria-prima principal beneficiada segundo ospreceitos legais requeridos pelos órgãos fiscalizadores, em especial a ANVISA.

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No contexto geral a fabricação de temperos secos pode-se distinguir em trêsprocessos básicos, quais sejam: secagem, moagem e embalagem. Assim descreve-seabaixo o processo produtivo.

1ª Parte

Antes de se iniciar a secagem, deve-se separar a matéria-prima para obter um rigorosocontrole do que vai ser industrializado. A matéria-prima passa obrigatoriamente por umprocesso de “limpeza” para deixá-la totalmente livre de insetos, terra, ervas diversas eoutros materiais estranhos.

Esse processo é extremamente importante para garantir também que a matéria-primaseja classificada de acordo com a sua qualidade, por exemplo: Superior, média,inferior, etc.

Na sequência passa-se para o processo de secagem. Deve-se verificar as condiçõesinternas da estufa, validar se está totalmente limpa e com a assepsia adequada, senão tem entrada de luz e avaliar se está na temperatura ideal para a erva que serácolocado no processo de secagem.

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Existem alguns níveis de temperatura que normalmente são requeridos na aplicaçãodo processo de secagem, conforme abaixo:

a) Folhas e Flores – temperatura ideal para secagem é de 35ºC;

b) Plantas não aromáticas – a temperatura será de 40ºC;

c) Outros tipos de matéria-prima – normalmente estará na faixa de 65ºC.

No processamento de ervas e outras matérias-primas envolvidas na produção detemperos secos, pode ser utilizado a secagem via estufa. A secagem natural não émuito utilizada devido ao grande tempo demandado nesse processo e também peloaumento expressivo de cuidados que deverá ser adotado, já que a exposição torna amatéria-prima mais suscetível a contaminação.

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2ª Parte

Executado a tarefa de secagem, passa-se então para a transformação das diversasmatérias-primas em produtos, em sua concepção para embalagem. Assim nessa etapaos produtos serão moídos ou socados, segundo o que requer a de preparação deervas em temperos.

Após o processo de transformação: moer ou socar, conforme o caso, deverá seranalisado o produto final, visando certificar que o produto moído está na texturarequerida para o caso de moagem, e se os que foram socados em pilão tambémapresentam a condição esperada para a obtenção de um produto totalmente uniforme.

3ª Parte

Concluído a 2ª Parte, passa-se então para a última parte que é a embalagem. Nessafase os produtos moídos, socados em pilão ou em grãos serão embalados, selados erotulados. Sendo obrigatório a indicação em rótulo de algumas informações exigidasem Lei, quais sejam:

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a) No rótulo do condimento vegetal, deve constar a denominação da especiaria,seguida da forma de apresentação;

b) Ainda deve fazer constar no rótulo a denominação "Condimento preparado",podendo acrescentar um nome de fantasia, seguido das especiarias empregadas;

c) Os rótulos dos condimentos mistos devem trazer os nomes das especiariasempregadas. É obrigatória a declaração do teor de amido adicionado

d) Deverá obrigatoriamente constar no rótulo da data de fabricação, data de validade,número do lote de fabricação, ingredientes, peso bruto e peso líquido e o preço.

10. Automação

A automação na fabricação de tempero poderá ocorrer em alguma área da produção,mas o forte mesmo será na área administrativa.

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Na área de produção ela se dá principalmente nas etapas de secagem, trituração eembalagem dos temperos, por meio da substituição de processos manuais pormáquinas automáticas, onde todo o esforço é feito pela máquina. A diferença está naprodutividade. Uma máquina pode acelerar a produção, porém o empreendedor deveavaliar a compra destes equipamentos na fase inicial do negócio, onde há outrosgastos mais urgentes. Contudo, quando se chega a um nível de produção maiselevado, elas se tornam quase necessidade.

Quanto ao processo de administração, existem diversos softwares (pacotes) queauxiliam o empreendedor na gestão de seu negócio (existem aplicações integradas decontrole de processos de vendas, controle de estoque, contas a pagar e receber, etc.próprios para pequenas indústrias. Esses aplicativos contribuem para a melhoria doprocesso de tomada de decisões, melhoram a produtividade, entre outros benefícios.

11. Canais de Distribuição

O principal canal de distribuição de uma Fábrica de Temperos Secos é de vendaindireta, no qual um representante comercial faz o contato com os atacadistas erepassa os pedidos à fábrica. Comumente o representante comercial não tem vínculoempregatício com a fábrica e recebe comissão por pedidos vendidos. Mas a decisãode contratar é do empresário. A empresa também poderá atuar como ponto de vendadireta em seu próprio local de fabricação, via telefone com entregas em domicílio ou deporta em porta.

A formação dos canais de distribuição exigirá do proprietário um esforço expressivopara conquistar novos pontos de vendas para seu empreendimento. Será necessárioinvestir nessa área, seja com a “oferta de bônus” para os proprietários oudisponibilizando “displays” estilizados com a marca da empresa nos possíveis pontosde vendas para acondicionarem exclusivamente as embalagens dos temperos de suamarca para comercialização. O próprio empresário deverá tratar de negociar estes“incentivos” com os donos dos pontos de vendas.

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Independentemente do canal de distribuição adotado, o sucesso de um negóciodepende, principalmente, da capacidade de percepção de oportunidade doempreendedor e da sua agilidade para adaptar seus canais de distribuição,aproveitando tendências e criando novas formas de fazer sua empresa ser conhecidapor seus clientes.

12. Investimento

O valor total a ser investido depende de um conjunto de decisões que precedem ainstalação do negócio.

Considerando uma Fábrica de Temperos Secos instalada numa área de 50m², énecessário um investimento inicial estimado em R$ 42.000,00 (quarenta e dois milreais) a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:

Área de produção:

1.Moedor elétrico de grãos e temperos - 10 = R$ 5.000,00

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2.Pilão de aço - 5 = R$ 1.500,00

3.Saquinhos p/embalagem - 400 = R$ 600,00

4.Rotuladora – 5 = R$ 750,00

5.Seladora automática - 1 = R$ 2.300,00

6.Estufas – 3 = R$ 3.500,00

7.Balanças – 2 = R$ 1.000,00

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8.Utensílio de cozinha (faca, colheres, espátula) - variado a quantidade, mas oinvestimento será de aproximadamente – R$ 600,00.

Total Equipamentos - R$ 15.250,00

Mobiliário para a área administrativa / operacional:

1.Microcomputador - 2 = R$ 3.000,00

2.Impressora laser - 1 = R$ 600,00

3.Mesa - 2 = R$ 600,00

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4.Cadeira – 6 = R$ 1.200,00

5.Fax – 1 = R$ 450,00

6.Telefone fixo e celular – 4 = R$ 900,00

Total mobiliário - R$ 6.750,00

TOTAL DE EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO = R$ 22.000,00

Adequação do imóvel

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Para este segmento empresarial o ideal é que o espaço escolhido seja na forma degalpão, já que existe a necessidade de diversos espaços a serem utilizado tanto naetapa pré-industrial, quanto industrial, bem como de embalagem e armazenamento dematéria-prima, produto semiacabados e produto acabado.

O custo de adequação será bastante variável, pois dependerá de como seráencontrada a estrutura atual, as condições das instalações elétricas, hidráulicas, áreade escritório, entre outros espaços, mas estima-se algo em torno de R$ 15.000,00 àR$ 20.000,00.

Antes de montar a empresa, é fundamental que o empreendedor elabore um Plano deNegócios, onde os valores necessários à estruturação da empresa podem ser maisdetalhados, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de mercado.O capital de giro necessário para os primeiros meses de funcionamento do negóciotambém deve ser considerado neste planejamento.

Nessa etapa, é indicado que o empreendedor procure o Sebrae para consultoriaadequada ao seu negócio, levando em conta suas particularidades. O empreendedortambém poderá basear-se nas orientações propostas por metodologias de modelagemde negócios, em que é possível analisar o mercado no qual estará inserido, mapeandoo segmento de clientes, os atores com quem se relacionará, as atividades chave, asparcerias necessárias, sua estrutura de custos e fontes de receita.

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Os valores acima relacionados são apenas uma referência para constituição de umempreendimento dessa natureza. Além disso, eles irão variar conforme a regiãogeográfica que a empresa irá se instalar, da necessidade de reforma do imóvel, do tipode mobiliário escolhido, da diversidade de produtos que serão produzidos, etc.

Por meio da internet o empreendedor poderá adquirir e cotar os preços de quase todosos equipamentos e móveis necessários. Contudo, a depender do volume de compras,o futuro empresário poderá, de posse dessas cotações, ir conversar diretamente comalgum fornecedor de sua região, a fim de analisar a realidade de valores do mercado.

13. Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações decaixa.

Quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior o prazode estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio.

Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder aocliente pode amenizar a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazosmédios recebidos de fornecedores também devem ser considerados nesse cálculo:quanto maiores os prazos, menor será a necessidade de capital de giro.

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O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumirrecursos sem previsão, inclusive valores além do pró-labore. No início, todo o recursoque entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e aexpansão do negócio. O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro edeixar financiamentos (se houver) para máquinas e equipamentos.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas comprecisão.

Uma Fábrica e Temperos Secos requer um montante de capital de giro que pode serconsiderado alto, entre 20 e 30% do investimento inicial. A estratégia a ser utilizadapara atrair clientes será fundamental para o alcance do ponto de equilíbrio entre receitae despesa.

14. Custos

Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ouprodutos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa.

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Entre essas despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.

Custos variáveis

São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, namesma proporção.

Custos fixos

São os gastos que permanecem constantes, independente de aumentos oudiminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte daestrutura do negócio.

Todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço serão incorporadosposteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz,salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumosconsumidos no processo de produção, depreciação de maquinário e instalações.

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O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que oempreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir uma empresa de fabricação de temperos secos devem serestimados considerando os itens abaixo:

1. Salários, comissões (caso tenha vendedores internos e/ou externos) e encargos –R$ 7.000,00;

2. Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 1.800,00;

3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança – R$ 3.000,00;

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4. Água, Luz, Telefone e acesso à internet – R$ 900,00;

5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários – R$ 600,00;

6. Fardamento para paramentar os funcionários envolvidos na produção de temperos –R$ 400,00;

7. Recursos para manutenções corretivas – R$ 500,00;

8. Valores para quitar possíveis financiamentos de máquinas e construções – R$1.500,00;

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9. Assessoria contábil – R$ 930,00;

10. Propaganda e Publicidade da empresa – R$ 400,00;

11. Aquisição de matéria-prima base para produção de temperos – R$1.400,00;

12. Despesas com vendas – R$ 500,00;

13. Despesas com estocagem e transporte – R$ 700,00.

O empreendedor caso entenda que seja interessante disponibilizar “displaysestilizados” nos pontos de venda, deverá computar como custo a aquisição dessesmostruários e ainda os gastos relativos à reposição de estoques. Provavelmentehaverá desembolso de “bônus” para os proprietários dos pontos de venda para manterexclusividade ou mesmo tê-los como revendedores de seu produto.

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Os custos indicados serão bastantes variáveis, pois os “bônus” variam de região pararegião.

Lembramos que estes custos são baseados em estimativas para uma empresa depequeno porte. Aconselhamos ao empresário que queira abrir um negócio dessanatureza a elaboração de um plano de negócio com a ajuda do Sebrae do seu estadono sentido de estimar os custos exatos do seu empreendimento conforme o porte e osprodutos oferecidos.

15. Diversificação/Agregação de Valor

Para manter-se competitivo um negócio precisa oferecer diferenciais que o torne maisatrativo que seus concorrentes. Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; iralém da obrigação; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda ofereceu. Nesseramo, existem algumas possibilidades de agregar valor e diversificar, dependendoapenas da iniciativa e criatividade do empreendedor como, por exemplo:

- Ampliar os canais de distribuição: montar um ponto comercial para vendas diretas aoconsumidor;

- Vender pela internet, tanto para clientes pessoa física quanto para outras empresas.

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- O empreendedor deverá estar sempre atento à possibilidade de descobrir novostemperos ou misturas de ervas que traduzam em novos sabores, buscando assim“sugerir” aos consumidores outras experiências de consumo.

Ressalta-se que o empresário deverá buscar manter em sua linha de produção a maiorvariedade possível de temperos secos, visando atender vários tipos de cliente.

Nesse segmento de mercado diversificar é o ponto delimitador da barreira entre ser umempresário comum ou de sucesso, já que o processo de inovar na forma de produzir otempero seco manterá a empresa em constante evidência junto ao consumidor.

Com a tendência mundial de preservação ambiental, o empreendedor deverá inserir-senesse mercado visando à valorização dos recursos naturais, já que a sua matéria-prima deverá ser adquirida preferencialmente de produtores que respeitem o meioambiente e se possível que produzam produtos cultivados na concepção de plantioorgânico. Os rótulos deverão conter essa informação. Isto com certeza será umimportante diferencial de comercialização dos temperos produzidos pela empresa.

Outro ponto a ser a ser incrementado na agregação de valor de seus produtos é, por

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exemplo, incluir em cada embalagem, pelo menos uma receita de consumo/aplicaçãodiferente por cada lote produzido.

Produtos artesanais e regionais, em especial, derivados de espécies nativasbrasileiras, também se apresentam como oportunidade de produção diferenciada, parao empresário.

16. Divulgação

Sendo um bem de consumo, a divulgação dos temperos e condimentos da fábricadeve ser direcionada para o usuário final, com o objetivo de estimulá- lo a consumir oproduto elaborado.

Esta preocupação começa pela escolha da embalagem, que dentro do orçamentodisponível deverá estimular o consumidor a experimentar ou mesmo presentearpessoas queridas com o produto de sua fábrica. Uma bonita e bem elaboradaembalagem é uma boa forma de apresentar o produto, sendo um requisito básico paraimpulsionar as vendas.

Alguns outros itens são importantes para chamar atenção do consumidor no ponto devenda, entre eles a adequada exposição, uso de displays, totens, folhetos explicativossobre a qualidade do produto, etc., porém a possibilidade de visualizar e poder atestara sua qualidade são essenciais para impulsionar o cliente a adquirir o produto.

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Neste contexto, é necessário que o empreendedor fiscalize os produtos expostos nospontos de venda para verificar se o seu produto está numa boa localização, semexposição ao sol, calor ou umidade, para que não haja perda na qualidade.

A divulgação do produto para as redes de supermercado, padarias, lanchonetes, lojasde conveniência, etc., deve ser feita através de visitas regulares e apresentação aoscompradores ou departamentos responsáveis pela aquisição do produto, com o uso deamostras e folhetos explicativos sobre suas qualidades, preço e condições de entrega.

A divulgação através de site na internet representa uma possibilidade de comunicaçãomuito interessante, agregando serviços ao site tais como orçamentos online,informações sobre os tipos de produtos oferecidos. A identidade visual do site deve serplanejada para vender os produtos da fábrica, aproximar e fazer contatos com novos epotenciais clientes. Atualmente, o uso das redes sociais (Facebook, WhatsApp,Instagram) é imprescindível, pois são ótimas ferramentas de comunicação com ocliente e têm, de modo geral, custo zero.

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de FÁBRICA DE TEMPEROS SECOS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 1095-3/00 como atividade defabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos, poderá optar peloSIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos eContribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação doSimples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);• CSLL (contribuição social sobre o lucro);• PIS (programa de integração social);• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita brutaauferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário daopção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiromês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais aonúmero de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderáocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderáoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária doempreendedor;• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

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II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja deum salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintespercentuais:• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seuempreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempreserá muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das LeisComplementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - ComitêGestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos

O empreendedor deve estar sempre em contato com as entidades e associações daárea para obter informações sobre os eventos que irão ocorrer. Eventos como feiras,rodada de negócios, congressos, etc., são muito importantes para o empresário ficarpor dentro das tendências de mercado, conhecer novos produtos e tecnologias,realizar parcerias e fazer bons negócios.

Onde procurar: www.ubrafe.org.br; www.expofeiras.gov.br e ainda no CatálogoBrasileiro de Exposições e Feiras, disponível na internet.

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Alguns eventos importantes:

Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos

www.sbcta.org.br

Fispal - Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação

www.fispal.com

FIPAN - Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente deAlimentos

Linhas de Produtos e/ou Serviços: assessórios, alimentos, bebidas, embalagens,azeites, destilados, equipamentos diversos, equipamentos para cozinha, máquinas,matérias-primas, serviços, transporte, uniformes, atacadistas, distribuidores erepresentações comerciais.

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http://www.fipan.com.br

Contato: [email protected]

19. Entidades em Geral

A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Para descobrir a unidade do SEBRAE mais próxima acesse:http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Contato ou Tel.:0800 570 0800

ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Trecho 5, Área especial 57 – Brasília/DF - CEP: 71205-050

Tel.: 0800 642 9782

http://www.portal.anvisa.gov.br

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Receita Federal

Brasília/DF - http://www.receita.fazenda.gov.br

SNDC - Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/a-defesa-do-consumidor-no-brasil/anexos/sistema-nacional-de-defesa-do-consumidor-sndc

Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Brasília/DF - CEP: 70.043-900

Tel.: (61)3218-2828

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Atendimento ao Público: 0800 704 1995

http://www.agricultura.gov.br

E-mail: [email protected]

ABIA – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação

Av.Brig. Faria Lima, 1.478 11º andar 01451-001 São Paulo - SP

Telefone: (11) 3030.1353 e Fax: (11) 3814.6688 www.abia.org.br

ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos

Avenida Brasil, 2880 - Caixa Postal 139 – CEP 13.070-178 - Campinas/SP

Tels: (19) 3743- 1700

E-mail: [email protected]

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http://www.ital.sp.gov.br

INMETRO - Instituo Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial

http://www.inmetro.gov.br/

IPEM – Instituto de Pesos e Medidas Representação em todos os Estados brasileiros

www.ipem.sp.gov.br

20. Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grauótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira deNormas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

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1. Normas específicas para uma Fábrica de Temperos Secos:

ABNT NBR 15635:2015 - Serviços de alimentação — Requisitos de boas práticashigiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais

Esta Norma especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionaisessenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar edocumentar que produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadaspara o consumo.

ABNT NBR ISO 22000:2006 Versão Corrigida:2006 - Sistemas de gestão dasegurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva dealimentos

Esta Norma especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança de alimentos,onde uma organização na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar suahabilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento está seguro nomomento do consumo humano.

ABNT ISO/TS 22004:2006 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Guia deaplicação da ABNTNBR ISO 22000:2006

Esta Especificação Técnica fornece orientações genéricas que podem ser aplicadas nautilização da ABNT NBR ISO 22000.

2. Normas aplicáveis para uma Fábrica de Temperos Secos:

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitosgerais

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eserviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam

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satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndioEsta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação deextintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, paracombate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricasde baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:Interior

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípiosgerais

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação deproteção contra descargas atmosféricas.

ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 2:Gerenciamento de risco

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em umaestrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.

ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3: Danosfísicos a estruturas e perigos à vida

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma

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estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA - Sistema de Proteção contraDescargas Atmosféricas - e para proteção de seres vivos contra lesões causadaspelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.

ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 4: Sistemaselétricos e eletrônicos internos na estrutura

Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação,inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos(Medidas de Proteção contra Surtos - MPS) para reduzir o risco de danos permanentesinternos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas(LEMP).

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seção 1: Geral

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas dealarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedadee do ambiente.

ABNT NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria

Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução emanutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aquiestabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bomdesempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso deinstalação de água potável.

21. Glossário

Curry: é uma mistura de ervas, especiarias e temperos

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Especiarias: qualquer produto de origem vegetal, aromático (cravo, canela, pimenta,noz-moscada, etc.) usado para condimentar e ou temperar alimentos, bebidas e outrosalimentos.

Funcho: é uma planta medicinal também conhecida como fiolho, erva-doce, hinojo(espanhol), carosella, finocchio, fennel (inglês), entre outros nomes populares.Pertence à família Apiaceae. A erva é enriquecida com vários princípios ativos queauxiliam no processo digestivo, quebra de gordura e eliminação de resíduos. Acredita-se que o funcho relaxa os músculos lisos na área tônica digestiva.

Nau: antigo navio redondo, tanto na forma do casco quanto no velame, de grandetamanho, com acastelamentos na proa e na popa, muito utilizado na época dasgrandes descobertas.

Noz-moscada: é uma das especiarias obtidas do fruto da moscadeira (Myristicafragrans), uma planta da família das Myristicaceae, de porte alto, atingindo cerca de 10a 15 metros de altura, com várias ramas dispostas ao longo do tronco principal. Oconsumo de uma noz-moscada inteira ou 5 g do seu pó pode produzir efeitos deintoxicação como: alucinações auditivas e visuais, descontrole motor edespersonalização.

Tubérculo: espécime de caule curto e grosso, rico em substâncias nutritivas. Pode ser

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definido pelo engrossamento mais ou menos globoso em qualquer parte de umaplanta, com tecidos de reserva.

22. Dicas de Negócio

O candidato a empresário no segmento de fabricação de temperos deve entrar nessenegócio consciente de que terá que estar presente tempo integral.

O empresário também deverá integrar a gestão das diversas áreas da empresaprincipalmente no início das atividades do novo empreendimento, tanto na partecomercial, quanto operacional e na gestão financeira do negócio.

Será necessário contar com o apoio de um químico respeitado e com amplosconhecimentos técnicos e científicos sobre análise de ervas, sua aplicabilidade,visando produzir temperos puro e altamente adequado para consumo humano.

O consumo e a procura por sabores diversificados por parte dos consumidores estãocrescendo e abrindo oportunidades de negócios para agricultores na área de ervas eempresários de transformação dessas ervas em temperos e condimentos.

Para que a linha de temperos se qualifique e mantenha-se no mercado é preciso ter

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em mente que se deve partir do tradicional, ou seja, começar a produzir temperospartindo de ervas de procura garantida, como o manjericão, para massas; alecrim paracarnes; e hortelã, usada até no chá, pimenta-do-reino, entre outros. Só depois dissodeve-se incrementar a sua linha de produção com algumas ervas mais incomuns e atémesmo exóticas.

Existem no mercado diversos livros sobre o assunto. O empreendedor deverá sempremanter-se atualizado com leitura de livros e revistas, acompanhar as descobertas damedicina, etc. para manter-se atualizado no mercado.

23. Características

O empreendedor que iniciar uma Fábrica de Temperos Secos, deve ter algumascaracterísticas básicas, tais como:

1. Ter conhecimento específico sobre produção e plantio de ervas e período decolheita e outras variações;

2. Estar amparado nas tendências de mercado e estar preparado para ultrapassar aspossíveis sazonalidades de plantio e colheita das ervas aplicadas na produção detemperos e condimentos;

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3. Ser uma pessoa que sempre busca melhorar o nível de seu negócio, tanto com aparticipação em cursos específicos sobre fabricação de temperos, feiras de alimentos,conservação adequada de temperos, condimentos e das ervas in natura, quanto degestão empresarial, pois não basta ter conhecimento de fabricação de temperos secosé necessário também estar preparado para gerir o seu empreendimento;

4. Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quantocom clientes, fornecedores, enfim com todos que de forma direta ou indireta tenhaligação com a empresa;

5. Ser empreendedor com visão prospectiva, atuando com antecipação de tendências,ter visão de futuro no que tange o interesse e expectativa de mercado e dosconsumidores, além de estar sempre antenado com as inovações tecnológicas e demercado;

6. Além destas características acima listadas o empresário tem que ser uma pessoaextremamente criativa, sempre com capacidade de criar formas inovadoras deprodução e comercialização, tendo como foco e objetivo de estar sempre à frente deseus concorrentes.

24. Bibliografia

BRASIL. Governo Federal. Calendário Brasileiro de exposições e feiras. 2017. 164p.

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REVISTA GLOBO RURAL. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

EMPREGA BRASIL. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

CERTTO RECEITAS ESPECIAIS. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

JORNAL O MOSSOROENSE. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

NORMAS Técnicas Especiais para Condimentos ou Temperos. Disponível em: .Acesso em: 08 fevereiro 2008.

MINISTÉRIO DE ECONOMIA Y PRODUCCION. Secretaria de Comercio Interior daArgentina. Disponível em: . Acesso em: 08 fevereiro 2008.

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SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Fabricação de temperos secos.Disponível em: . Acesso em: Abril / 2010.

TEMPEROS, especiarias, molhos e os condimentos são oportunidades nagourmetização. Disponível em: . Acesso em: 20 novembro 2017.

Site de gastronomia. www.gastromotiva.org. Acesso em: 21 novembro 2017.

25. Fonte

Não há informações disponíveis para este campo.

26. Planejamento Financeiro

Não há informações disponíveis para este campo.

27. Soluções Sebrae

Não há informações disponíveis para este campo.

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28. Sites Úteis

Não há informações disponíveis para este campo.

29. URL

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-f%C3%A1brica-de-temperos-secos

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