fazenda bela vista plano de controle ambiental ...vimos por esse documento, apresentar o pca –...

FAZENDA BELA VISTA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA

Março de 2019

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Av.Maranhão, nº 1320 – Sala 212 - Santa Maria - Uberaba/MG Telefone: (34)3321-4038 / (34)8868-6628

CNPJ: 09.260.784/0001-61- www.ambientalconsult.com

1 - IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PCA

RESPONSÁVEL TÉCNICA

Nome: Rafaela Maria Ribeiro Patrício Vilas Boas CPF: 010.098.234-42

Registro no Conselho de Classe: CAU/MG A35439-2 RRT: 7093201

Formação Profissional: Arquiteta e Urbanista / Gestora Ambiental /Mestre em Engenharia de Produção

Endereço: Av. Maranhão, nº 1.320, Sala 212 – Bairro: Santa Maria

Município: Uberaba UF: MG CEP: 38.050-470

Telefone: (34) 3321-4038 / 9 9681-0007 E-mail: [email protected]

Assinatura

COLABORADORA NA ELABORAÇÃO DO PCA

Nome: Marcela Tomé Galdino CPF: 100.936.276-37

Registro no Conselho de Classe: CREA/MG 223286/TD

Formação Profissional: Engenheira Ambiental / Técnica em Meio Ambiente

Endereço: Av. Maranhão, nº 1.320, Sala 212 – Bairro: Santa Maria

Município: Uberaba UF: MG CEP: 38.050-470

Telefone: (34) 3321-4038 E-mail: [email protected]

Assinatura

2 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

EMPREENDEDOR

Nome: Jamil Miguel CPF: 074.044.468-00

Endereço: Rua Comandante Salgado, nº 1.078- Centro

Município: Franca UF: MG CEP: 14400-400


Pessoa Física (X) Pessoa Jurídica ( )

Endereço para Correspondência: Rua Juliano Bizinoto, nº 98 - Skaff

Município: Sacramento UF: MG CEP: 38.190-000


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INTRODUÇÃO

Vimos por esse documento, apresentar o PCA – Plano de Controle Ambiental da propriedade

Fazenda Bela Vista, cujo objetivo é a obtenção da Licença de Operação Corretiva - LOC.

O Licenciamento Ambiental conforme Lei Federal 6.938/81, Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº

237/97 e Lei Estadual 7.772/80 (alterada pela Lei 15.972/06) é uma obrigação legal para qualquer

empreendimento ou atividade potencialmente poluidora e degradadora ao meio ambiente. Este é

um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação,

ampliação e operação de empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais, que

possam ser consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer

forma, possam causar degradação ambiental. Com este instrumento busca-se garantir que as

medidas preventivas e de controle adotadas nos empreendimentos sejam compatíveis com o

desenvolvimento sustentável.

Desta forma, o Plano de Controle Ambiental – PCA é um estudo ambiental que além da

apresentação do empreendimento, identifica os impactos gerados e suas magnitudes, e das

várias medidas mitigadoras, tudo dentro de planos e programas ambientais.

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CAPITULO 01 – CARACTERIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.1 - DADOS DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento objeto desta licença consta da Fazenda Bela Vista, já em atividade em

Sacramento-MG. Esta propriedade, que possui 2.508,6096 ha e foi adquirida pelo Sr. Jamil Miguel

há mais de 40 anos e desenvolve as seguintes atividades:

- Culturas anuais, semiperenes e perenes, silvicultura e cultivos agrossilvipastoris, exceto

horticultura, com área aproximada de 2.053,00 ha;

-Horticultura (floricultura, olericultura, fruticultura anual, Viveiricultura e cultura de ervas medicinais

e aromáticas), com área aproximada de 155,00 ha;

- Criação de bovinos, bubalinos, equinos, muares, ovinos e caprinos, em regime extensivo, com

área de pastagem de 200,00 ha;

- Beneficiamento primário de produtos agrícolas: limpeza, lavagem, secagem, despolpamento,

descascamento, classificação e/ou tratamento de sementes, com produção nominal de 25.000

t/ano, e;

- Postos revendedores, postos ou pontos de abastecimento, instalações de Sistemas retalhistas,

postos flutuantes de combustíveis e postos revendedores de Combustíveis de aviação, com

capacidade de armazenagem de 50 m³.

1.2 - LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE

A Fazenda Bela Vista localiza-se na Rodovia BR 464, por aproximadamente 8 a 9 km, s/n, na

Zona Rural em Sacramento-MG e sua produção é destinada a empresas que exportam os seus

grãos em diversos países do mundo.

A figura 01 apresenta o mapa de acesso até a Fazenda Bela Vista.

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Figura 01 – Localização do empreendimento e vias de acesso.

Fonte: Ambiental Consult. Data: Março de 2019.

1.3 - LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Tabela 01: Coordenadas Geográficas da área em estudo.

ÁREA COORDENADAS GEOGRÁFICAS

Fazenda Bela Vista 19°53'22.30"S e 47°17'36.80"O


1.4 - ATIVIDADE DO EMPREENDIMENTO CONFORME A DN 217/2017.

O quadro abaixo apresenta as atividades desenvolvidas no empreendimento a ser regularizada

ambientalmente de acordo com a DN 217/2017.

Tabela 02 – Classificação conforme a DN 217/2017.

CÓDIGO DN

217/2017

ATIVIDADE EFETIVA DO

EMPREENDIMENTO PARÂMETRO

QUANTIDAD

E/UNIDADE

DE MEDIDA

CLASSE

CONFORME

217/2017

G-01-03-1

Culturas anuais, semiperenes e

perenes, silvicultura e cultivos

agrossilvipastoris, exceto horticultura

Área Útil 2.053,00 ha 4

G-01-01-5

Horticultura (floricultura, oleicultura,

fruticultura anual, viveicultura e cultura

de ervas medicinais e aromáticas)

Área Útil 155 ha 3

F-06-01-7 Postos revendedores, postos ou Capacidade 50 m³ 2

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pontos de abastecimento, instalações

de sistemas retalhistas, postos

flutuantes de combustíveis e postos

revendedores de combustíveis de

aviação

de

Armazenagem

G-02-07-0

Criação de bovinos, bubalinos, equinos, muares, ovinos e caprinos em regime extensivo

Área de

pastagem 200 ha Não passível

G-04-01-4

Beneficiamento primário de produtos agrícolas: limpeza, lavagem, secagem, despolpamento, descascamento, classificação e/ou tratamento de sementes

Produção

Nominal 25.000 t/ano 2

1.5 - REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL

A Fazenda Bela Vista está em fase de regularização ambiental das suas atividades. A tabela 03

descreve esta fase.

Tabela 03 - Regularização ambiental

REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL

(x) Licença de Operação em caráter Corretivo - LOC

Fonte: FOBI. Data: Março de 2019.

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CAPITULO 02 – DETALHAMENTO DAS MEDIDAS DE CONTROLE DOS

IMPACTOS AMBIENTAIS

2.1 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA

2.1.1 METÓDOS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO

Conservação do solo na agricultura é o conjunto de práticas aplicadas para promover o uso

sustentável do solo para o plantio. Na Fazenda Bela Vista são realizadas as seguintes práticas

visando à conservação do solo:

2.1.1.1 - PLANTIO EM NÍVEL

Consiste em preparar o solo para plantio e plantar de acordo com o nível do terreno.

A erosão reduz significativamente o potencial de produção. A água que escorre leva consigo o

potencial produtivo do solo. Evita-se o problema reduzindo-se a velocidade de escoamento com a

utilização de barreiras, curvas de nível, terraços e outros artifícios adequados, baseados em

levantamentos topográficos da área e projeto feito por técnico competente.

2.1.1.2 - PLANTIO DIRETO

Neste sistema o plantio é realizado sem que haja aração ou gradagem prévia do solo, sendo a

semente colocada no solo não revolvido e o plantio realizado por plantadeiras que abrem um

pequeno sulco de profundidade e largura suficientes para garantir boa cobertura e contato da

semente com o solo, permitindo a germinação da mesma. Nesse tipo de sistema, as plantas

daninhas são controladas com uso de herbicidas, uma vez que as capinas mecânicas são

dispensadas para não revolver o solo. O plantio direto consiste basicamente em três etapas:

colheita e distribuição dos restos da cultura antecessora para formação da palhada; aplicação de

herbicidas e plantio. É um sistema muito eficiente no controle da erosão, pois mantém os resíduos

vegetais sobre o solo e promove a mobilização mínima do solo.

2.1.1.3 - ROTAÇÃO DE CULTURAS

É a alternância de culturas numa dada área agrícola. Procura-se com esta prática o melhor

aproveitamento da fertilidade do solo pelo aprofundamento diferenciado das raízes, a melhoria da

drenagem, a diversidade biológica e o controle de pragas e doenças. Ao escolher as culturas que

entrarão no sistema de rotação, é preciso levar em conta vários fatores: condições do solo,

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura

https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o

https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_n%C3%ADvel

https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_n%C3%ADvel

https://pt.wikipedia.org/wiki/Topografia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Topografia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantio_direto

https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantio_direto

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rota%C3%A7%C3%A3o_de_culturas

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rota%C3%A7%C3%A3o_de_culturas

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topografia, clima, mão de obra, implementos agrícolas disponíveis, características das culturas e

mercado consumidor disponível.

2.1.1.4 - DESCARTE CORRETO DE EMBALAGENS

É a correta destinação final das embalagens vazias dos agrotóxicos utilizados na agricultura. O

agricultor deve lavar (tríplice lavagem ou lavagem de alta pressão), inutilizar as embalagens e

entregar a uma unidade de recebimento indicada pelo revendedor na nota fiscal. As indústrias

devem retirar as embalagens nas unidades de recebimento e dar correta finalização (incineração

ou reciclagem).

2.1.1.5 - CONTROLE DAS QUEIMADAS

Apesar da facilidade da utilização das queimadas para limpeza de áreas recém desbravadas, seu

uso deve ser condenado, pois acarreta muitos prejuízos, como a queima da matéria orgânica e

volatilização do nitrogênio, o que diminui a fertilidade do solo. As áreas submetidas a queimadas

sucessivas tornam-se cada vez mais pobres, o que causa a consequente degradação do solo.

2.1.2 MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DA ÁGUA

Segue abaixo os métodos de conservação da água da Fazenda Piracanjuba:

• O sistema de irrigação por aspersão possibilita um bom controle da lâmina de água a ser

aplicada;

• O sistema de irrigação por aspersão permite também a aplicação de fertilizantes e

tratamentos fitossanitários; Tabela 04 – Dados do Sistema de Controle das Águas Pluviais e Erosão

SISTEMA DE CONTROLE DAS ÁGUAS PLUVIAIS E EROSÃO Tecnologia Local/cultura

( ) Terraços

(x) Plantio em nível

( ) Fogo

(x) Plantio direto Milho, Soja, Sorgo e Trigo

( ) Cordõe de contorno

(x) Rotação de culturas

( ) Construção de terraços e canais escoadouros

( ) Bacias de contenção (Barraginhas)

(x) Preparo do solo

( ) Convencional

( ) Cultivo mínimo

(x) Plantio direto

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2.2 - TRATAMENTO DO EFLUENTE SANITÁRIO

Para tratamento dos efluentes sanitários oriundos das residências, foi adotado o sistema de

biodigestores para tratamento dos efluentes sanitários. Cada casa é ligada a um sistema de

biodigestor com capacidade de 1.300 Litros. A Fazenda Bela Vista conta com 07 (sete) casas

instadas, porém em apenas 04 (quatro) delas existem funcionários morando atualmente.

O Biodigestor é uma miniestação de tratamento de esgoto residencial, fabricado em polietileno de

alta densidade (PEAD), 100% impermeável, de 1.300 Litros, formando em um só produto o tanque

séptico, filtro anaeróbico e extração de lodos sem necessidade de caminhão limpa-fossa.

O Biodigestor substitui o tanque séptico e filtro anaeróbico, porém, os demais itens do sistema de

tratamento de esgoto (caixa de gordura, caixa grelhada e destino final – sumidouro ou vala de

infiltração) são necessários para o funcionamento do sistema.

A figura 02 ilustra o modelo de biodigestor que foi instalado na Fazenda Bela Vista.

Figura 02 – Biodigestor.

Fonte: Acqualimp Mias e Melhor Água, 2018.

O efluente sanitário entra pela tubulação e é levado até a parte inferior do tanque onde é

depositado. Em seguida ocorre a separação da parte sólida (que é decantada) e da parte líquida

que é infiltrada no filtro anaeróbio seguindo um fluxo ascendente. A parte sólida retida entra em

( ) Plantio de leguminosas

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processo de digestão biológica através dos micro-organismos presentes no próprio material

coletado. Ao entrar no filtro, a parte liquida sofre uma troca de meio de aeróbico para anaeróbico,

possibilitando assim a eliminação das bactérias aeróbias, resultando um efluente com nível de

tratamento adequado para o lançamento e infiltração no solo.

O material sólido digerido, mais denso, decantado até o fundo da parte cônica do biodigestor,

possibilitando assim a retirada dele pelo leito de secagem sem a necessidade de contato com a

parte biológica.

A figura 03 apresenta o funcionamento descrito do Biodigestor.

Figura 03 – Funcionamento do Biodigestor.

Fonte: Acqualimp Mias e Melhor Água, 2018.

Na Fazenda Bela Vista foi instalado o biodigestor semi – enterrado e com o objetivo de proteção

do sistema, em volta do biodigestor foi construído uma caixa de alvenaria.

As figuras 04 a 06 ilustram alguns dos Biodigestores instalados na Fazenda Bela Vista.

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Figuras 04 e 05 – Sistema Biodigestor.


Figura 06 – Biodigestor.


Assim que os Biodigestores estiverem cheios, os efluentes líquidos e o lodo gerado são coletados

e transportados pela empresa SANEUB/Saneamento Uberaba – CNPJ: 86.366.127/0001-44 –

Avenida Leopoldino de Oliveira, nº 731 – Uberaba/MG.

2.4 EFLUENTES LIQUIDOS DAS ATIVIDADES

Os efluentes originados da área de lavagem de veículos e equipamentos é tratado através de

caixa de separação de água e óleo – CSAO.

A CSAO possui repartições para tratamento do efluente: caixa retentora de areia, caixa

separadora de óleo e caixa de inspeção. A caixa retentora de areia possui o objetivo de decantar

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todo o lodo presente na água contaminada. A Passagem da primeira para a segunda repartição

ocorre por gravidade, onde duas caixas são separadas por uma parede e conforme vai enchendo,

irá transpor a barreira. A caixa separadora de óleo serve para separar o óleo sobrenadante

através do efeito da gravidade. Nessa caixa, há um cano que faz a coleta do óleo sobrenadante

para um recipiente de coleta, o qual é encaminhado para uma empresa autorizada para fazer o

devido tratamento. Já na caixa de inspeção, são colocados tijolos do tipo furado e pedras tipo brita

no fundo da segunda repartição, que diminuem a velocidade de passagem do efluente para a

terceira repartição. Essa passagem ocorre pelo fundo pelo fato de não haver camada de óleo

superior na anterior

O efluente gerado pela lavagem dos veículos recebe o devido tratamento através da CSAO. A

figura 07 ilustra a CSAO da área de lavagem dos veículos.

Figura 07 – CSAO – Área de Lavagem dos Veículos.


2.5 DESTINAÇÃO FINAL DOS EFLUENTES

Toda lama gerada pelo tratamento dos efluentes líquidos gerados da CSAO é recolhida e

transportada por empresa devidamente licenciada.

2. 6 RESÍDUOS SÓLIDOS

Segundo a Norma NBR 10004, os resíduos sólidos são definidos como resíduos que se

encontram nos estados sólidos e semi-sólido, resultantes das atividades antrópicas de origem:

industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e varrição.

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Resíduos da atividade agrícola são aqueles originados exclusivamente da produção, composta

por resíduos da lavoura, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, restos de colheita,

etc.

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Av.Maranhão, 1320 – Sala 212 - Santa Maria - Uberaba/MG Telefone: (34)3321-4038 / (34)8868-6628


Tabela 05 – Quadro Resumo dos Resíduos Sólidos Gerados.

CARACTERIZAÇÃO

DOS RESÍDUOS ORIGEM

Classe

NBR 10004/2004

ACONDICIO-

NAMENTO

COLETA E

TRANSPORTE TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL

Óleo automotivo

contaminado e/ou usado Oficina

Classe I -

Perigosos

Tambores de 50

Litros

Lubrificantes Fênix LTDA

Avenida Paris, nº 3.716 –

Bairro: Centro Industrial

– Paulínia/SP.

Tasa Lubrificantes LTDA

– Rodovia Presidente

Dutra, nº 20.000, km 183

– Comendador Soares –

Nova Iguaçu – RJ.

Rerrefino

Lubrificantes Fênix

LTDA

Avenida Paris, nº 3.716

– Bairro: Centro

Industrial – Paulínia/SP.

Tasa Lubrificantes

LTDA – Rodovia

Presidente Dutra, nº

20.000, km 183 –

Comendador Soares –

Nova Iguaçu – RJ.

Líquido Contaminado

com Óleo Oficina

Classe I -

Perigosos

Tambores de 100

Litros

Resíduos Sólidos Pós

Agrícolas (galões,

bombonas)

Lavoura Classe I -

Perigosos

Galpão de

armazenamento

temporário de

resíduos

APLA indústria e

Comércio de Reciclados

LTDA – CNPJ:

07.957.659/0001-50 –

Rua Tupinambás, s/n,

Bairro: Vila João XXIII –

São Sebastião do

Paraíso/MG

Reciclagem de

embalagens de

agrotóxicos

APLA indústria e

Comércio de Reciclados

LTDA – CNPJ:

07.957.659/0001-50 –

Rua Tupinambás, s/n,

Bairro: Vila João XXIII –

São Sebastião do

Paraíso/MG

Pneus Inservíveis Oficina Mecânica Classe II B Galpão de

Armazenamento

Rama Indústria de

Artefatos de Borracha

LTDA – ME – Rua

Afonso Riccioppo, nº170

– Distrito Industrial II

Trituração

Rama Indústria de

Artefatos de Borracha

LTDA – ME – Rua

Afonso Riccioppo, nº170

– Distrito Industrial II

Embalagens vazias de

agrotóxicos Lavoura

Classe I -

Perigosos

Galpão de

armazenamento

temporário de

resíduos

Fundação Triângulo de

Pesquisa e

Desenvolvimento – Rua

Afonso Rato, nº 1.301 –

Bairro: Mercês em

Uberaba/MG

Reciclagem de

embalagens de

agrotóxicos

Instituto Nacional de

Processamento de

Embalagens Vazias –

INPEV.

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Av.Maranhão, 1320 – Sala 212 - Santa Maria - Uberaba/MG Telefone: (34)3321-4038 / (34)8868-6628


Resíduos oriundos dos

Biodigestores Biodigestores Classe II - A Biodigestores

SANEUB/Saneamento

Uberaba – CNPJ:

86.366.127/0001-44 –

Avenida Leopoldino de

Oliveira, nº 731 –

Uberaba/MG.

Tratamento em

Estação de

Tratamento de

Efluentes - ETE

ETE Francisco Velludo /

Uberaba/MG

Restos de grãos Colheita da

Lavoura Classe II - A Solo -

Reaproveitamento

na Lavoura

Solo da Fazenda Bela

Vista

Resíduos Domiciliares –

Matéria orgânica (restos

de comida)

Casa dos

moradores Classe II - A

Lixeiras internas

de cada casa de

10 Litros

-

Reaproveitamento

na horta de cada

residência

Fazenda Bela Vista

Resíduos Domiciliares –

papel, papelão, PET,

metais e vidros

Casa dos

moradores Classe II - A

Tambores de 100

Litros

Funcionários da

Fazenda Bela Vista Aterro Sanitário

Aterro Sanitário do

município de

Uberaba/MG


Segue em anexo 01 os últimos comprovantes de destinação dos resíduos perigosos e contaminados.

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2.7 PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS

O controle de pragas e doenças nas culturas é feito por meio de defensivos agrícolas, tais como:

herbicida, inseticida e fungicida.

Para a aplicação dessas substâncias, primeiramente, é preparada a calda de pulverização. Em

seguida, é realizada a pulverização propriamente dita, que produz uma adequada cobertura do

alvo. A cobertura nada mais é do que o número de gotas por unidade de área, que na realidade

representa o objetivo final da pulverização.

De um modo geral, o pulverizador, equipamento utilizado para pulverizar, produz gotas e

direciona-las para o alvo, assim tem que dispor de energia suficiente para produzir o

fracionamento da calda em pequenas gotas e imprimir velocidade e direção a essas gotas até o

alvo.

Segue em anexo 02 a lista de insumos agrícolas utilizados na Fazenda Bela Vista.

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CAPITULO 03 – MONITORAMENTO AMBIENTAL E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS PROJETOS

3.1 MONITORAMENTO AMBIENTAL

A tabela abaixo descreve a proposta de monitoramento ambiental do empreendedor para a

avaliação dos recursos naturais na Fazenda Bela Vista.

3.1.1 – EFLUENTES LÍQUIDOS

Tabela 06 – Monitoramento Efluentes Líquidos. LOCAL DE AMOSTRAGEM PARÂMETROS FREQUÊNCIA

Entrada e saída da CSAO –

Área do Lavador de Veículos

pH, DBO, DQO, OD, sólidos

sedimentáveis, sólidos

suspensos, sólidos

dissolvidos e óleos e graxas.

Anual


3.1.2 - ÁGUAS SUPERFICIAIS

Tabela 07 – Monitoramento Águas Superficiais.

LOCAL DE AMOSTRAGEM PARÂMETROS FREQUÊNCIA

Montante e a Jusante dos

córregos localizados no

empreendimento

pH; DBO; DBQ; sólidos sedimentáveis,

sólidos suspensos, sólidos dissolvidos e

temperatura.

Anual


3.1.3 - SOLOS

Tabela 08 – Monitoramento Solos.

DESCRIÇÃO PARÂMETROS FREQUÊNCIA

Realizar análises do solo nas áreas de

cultivo (mínimo de 10 pontos), com

profundidades de 0-20 cm, 20-40cm.

RAS (Adsorção de sais), P, K,

pH;, Ca, Mg, Textura, MO, SB,

AI, VA

Semestral (sendo uma

campanha no período

seco e outra no período

das águas)


3.1.4 – EFLUENTE ATMOSFÉRICO – EMISSÃO VEICULAR

Realizar durante a vigência da Licença a fiscalização da Correta Manutenção de Frota de veículos

movidos a Diesel quanto à emissão de Fumaça Preta, nos Termos da Portaria IBAMA nº. 85/1996

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(conforme diretrizes constantes no Anexo I da portaria).

Enviar anualmente a SUPRAM TMAP, o Relatório Técnico de Controle da Emissão de Fumaça

dos veículos em circulação para atendimento à Legislação Ambiental em vigor.

3.1.5 – RESÍDUOS SÓLIDOS E OLEOSOS

Apresentar semestralmente a SUPRAM TMAP, os relatórios de controle e disposição dos resíduos

sólidos gerados e os comprovantes de destinação dos resíduos.

3.1.6 – EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS

Apresentar semestralmente a SUPRAM TMAP, comprovantes da destinação final das embalagens

vazias de defensivos agrícolas de acordo com a lei 9974/00.

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CONCLUSÃO

O PCA apresentado abordou a interação entre elementos dos meios físico, biológico e

socioeconômico, com um diagnóstico simplificado da área do empreendimento e entorno.

Apresentou ainda a descrição dos impactos resultantes da operação do empreendimento /

atividade, e a definição das medidas mitigadoras e de controle.

Conforme exposto ao longo deste PCA, pode-se concluir que a Fazenda Bela Vista cumprirá a

legislação municipal vigente, acrescendo de melhorias contínuas no processo produtivo. O

empreendedor leva em conta os preceitos de desenvolvimento sustentável e por esta razão a

empresa Ambiental Consult, solicita a análise do Plano de Controle Ambiental pelos órgãos

competentes municipais.

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ANEXO 01

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ANEXO 02

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