fazem trabalho evangelístico no carnaval carioca · mães, levam os filhos aos ... para alcançar...

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Missões Nacionais Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Funcionários da JMN atuam como voluntários na Cristolândia Madureira – RJ Página 07 Igrejas compartilham mobilização da Campanha 2017 Página 11 Primeira Igreja Batista do Pará comemora 120 anos dos Batistas na Amazônia Página 10 Igreja Batista Betânia – BA recebe seu novo pastor Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 13 Domingo, 26.03.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Igrejas e Convenções fazem trabalho evangelístico no Carnaval carioca (página 09) Na Região dos Lagos, a Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo realizou a 16 o edição do Jesus Água da Vida. No Rio de Janeiro, Convenção Batista Carioca mobiliza 500 pessoas para o Impacto de Carnaval (página 09)

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o jornal batista – domingo, 26/03/17

Missões Nacionais

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Funcionários da JMN atuam como voluntários

na Cristolândia Madureira – RJ

Página 07

Igrejas compartilham mobilização da

Campanha 2017Página 11

Primeira Igreja Batista do Pará comemora 120

anos dos Batistas na Amazônia

Página 10

Igreja Batista Betânia – BA recebe seu novo

pastorPágina 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 13Domingo, 26.03.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Igrejas eConvençõesfazem trabalhoevangelístico noCarnaval carioca(página 09)

Na Região dos Lagos, a Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo

realizou a 16o edição do Jesus Água da Vida. No Rio de Janeiro,

Convenção Batista Carioca mobiliza 500 pessoas para o

Impacto de Carnaval (página 09)

2 o jornal batista – domingo, 26/03/17 reflexão

E D I T O R I A L

Quatro oportunidades para falar de Jesus

Durante todo o ano, pessoas de todo o mundo esperam e se preparam para

esse evento. Nelas, a falsa sensação que esses quatro dias de festa serão suficientes para esquecer as preocupa-ções, dores, medos, crises na família e no trabalho. Ledo engano. Elas se entregam à prostituição, às drogas, à be-bida alcoólica e saem piores do que antes.

É aí que entra o trabalho dos Batistas. No Rio de Janei-ro, Igrejas e Convenções se uniram para levar o amor de Deus, a Água da Vida. Em di-versos pontos do estado, eles abordaram pessoas e foram bem recebidos por quem era parado nas ruas.

Na Região dos Lagos, en-

tre os dias 25 e 28 de fe-vereiro, a Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo realizou a 16° edição do projeto evangelístico Jesus Água da Vida. Este ano, o evento contou com a força de 80 voluntários, entre ado-lescentes e jovens de vários estados. Uma das estratégias do evento é chamar aten-ção de quem passa através de apresentações artísticas, como danças e acrobacias. E houve festa no céu: pessoas se converteram e outras se reconciliaram. Além disso, a edição deste ano trouxe uma novidade, o JAV Kids, que alcançou 121 crianças e destas, 21 aceitaram a Jesus.

Já na capital, a Convenção Batista Carioca realizou mais uma edição do Impacto de

Carnaval. O evento teve oito postos de trabalho espalha-dos pela cidade e um total de 500 pessoas envolvidas, inclusive de outros países. Os voluntários também rece-beram ajuda de um grupo de oração que, durante 24h, es-tava conectado com as equi-pes que atuavam no campo.

O trabalho não pode parar. Fale sempre de Jesus. Há pes-soas que precisam conhecer o nosso Deus, que preci-sam ser amadas. Se fizermos a nossa parte, no próximo ano, menos pessoas estarão entregues ao que o mundo oferece. Vá além dos quatro dias de Carnaval.

Além dessas notícias, você confere muito mais do que Deus tem realizado em nossa denominação. E nós quere-

mos saber o que tem aconte-cido em sua Igreja. O proces-so é muito simples: basta en-viar um e-mail para [email protected] ou [email protected] contendo texto e fotos em anexo. O ideal é que o texto esteja com até 3.500 caracteres com espa-ço e as fotos já estejam com legenda e em boa resolução, de preferência em 300 dpi. Qualquer dúvida, nossa equi-pe está à disposição. O Jornal Batista é nosso, dos Batistas brasileiros. Não perca esta oportunidade de apresentar os feitos da sua Igreja para a Nação.

Que Deus abençoe a sua vida!

Estevão JúlioDecom

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 26/03/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Ao escrever à Igreja em Filipos, Paulo solicita ao pastor da Igreja ajudar as

mulheres que o auxiliaram na plantação da agência do Reino na cidade (Fili-penses 4.3). Não sabemos quantas irmãs trabalharam com o apóstolo e sob sua orientação na plantação da Igreja. A Bíblia cita apenas uma mulher. Atos 16.14 diz que Lídia estava presente à beira do rio quando Pau-lo pregou. O Espírito lhe abriu o coração para que atentasse para a mensagem. Conversão genuína, que a levou oferecer sua residên-cia como local dos cultos. Após sair da prisão, Paulo e Silas voltam à casa de Lídia,

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Criou Deus, pois, o ho-mem à sua imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; (Gn 1. 27 - 28).

Como lemos, o ho-m e m ( m a c h o e fêmea) foi criado à semelhança do

Criador e, imediatamente, incumbido de uma missão especial chamada família, ou

onde muitos novos salvos se reuniam.

A Igreja tinha condições de caminhar sem a presença do apóstolo, cremos, sob a liderança de Lídia, mulher importante na cidade. À essa Igreja, Paulo endereça a carta alegre, dizendo-lhe que ora-va com alegria pelo desen-volvimento da grei.

Assim como Lídia, a Bíblia faz referência às mulheres que serviram na causa com desvelo e dedicação. Sem pretensões de reconhecimen-to, serviram com dedicação e amor a Cristo.

A história continua sua trajetória e, ainda hoje, as mulheres ocupam espaço especial nas Igrejas. Como mães, levam os filhos aos

seja, divinamente capacitado para se reproduzir e povoar o mundo, de sua espécie. Assim, evoluímos e deu-se origem a milhares de milhares de árvores genealógicas. Fa-mília é, portanto, um projeto de Deus. Nunca o será por iniciativa ou opção humana. Por assim ser, ela só pode ser constituída nos moldes de seu projeto. Considerando que Deus é absolutamente bom, e que sua essência ou ser, que é o amor, são empe-nhados a promover felicidade à sua criação, não há como deixar de crer que a família tem o objetivo de promover a

cultos e zelam por seus com-portamentos para que ou-çam a mensagem com aten-ção. Lideram classes infantis, dão o melhor de si mesmas para alcançar o desiderato de Cristo.

Encontramos mulheres em todas as ações da Igreja. Regem coros, aconselham, são eximias musicistas e lideram reuniões de ora-ção. Algumas administram com sabedoria; em ocasiões especiais estão presentes promovendo o convívio social da Igreja, sem esperar qualquer reconhecimento, Aquelas que não têm espo-sos salvos, superam as bar-reiras das dificuldades para cumprir seus compromissos com a Igreja.

felicidade para todos os seus componentes, mas, para que assim seja, é necessário que seus componentes adequa-dos assumam a missão de a constituir nos padrões do seu Criador. Vejamos:

A família tem que ter como lastro fundamental os elemen-tos designados por Deus para isso, ou seja, um homem e uma mulher que se amem e se respeitem. O amor inicial entre um homem e uma mu-lher, definido pela atração física ou “eros”, não é o pilar principal na construção de uma família saudável; ele pre-cisa ser evoluído para o “filo”

A causa do Evangelho deve muito à ação feminina no progresso do Reino de Cristo. Elas são a maioria no rol de membros. A presença femi-nina na Igreja dá mais brilho aos cultos.

Ao comemorar o Dia de Educação Cristã expressa-mos gratidão a Deus pelas mulheres salvas que labutam por alvos elevados. Não há feminismo, apenas mulheres salvas por Jesus cumprindo sua vocação. Nos campos de Missões, desbravando o des-conhecido, elas superam sua fragilidade para tornar Cristo conhecido de todos.

A sociedade estimula a de-gradação do elemento femi-nino, tornando-o objeto de mercado, vendável a preço

ou grupal, até se alcançar o amor doador, ou seja, aquele que nos capacita para nos doar em prol da felicidade do cônjuge. Esse é amor “ágape”, de natureza divina, espiritu-al, único capaz de nos fazer cumprir a missão de cons-truirmos uma família feliz, de caráter perpétuo, que resistirá ao tempo, as circunstâncias e a todos os ataques do diabo, inimigo implacável da família projetada por Deus. “Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo entregou por ela” (Ef 5. 25).

Para que essa evolução do

irrisório, destituído de valo-res e descartável ao sabor do usuário, descomprometido com os valores divinos. A mulher cristã não compactua com tais atitudes.

A primeira aparição de Je-sus, após a ressurreição, foi à uma mulher. Fê-la a primeira a anunciar que Jesus estava vivo. Que grande privilégio oferecido à mulher. É assim que Cristo continua vendo as mulheres na Igreja. Men-sageiras que anunciam com dedicação e destemor que Jesus é o Salvador.

A você, mulher cristã, agra-decemos pelo serviço presta-do à Igreja de Cristo, convic-tos que a recompensa está reservada nos céus aos que O servem com dedicação.

amor aconteça em nossos ca-samentos é necessário que ele esteja sob a graça de Deus. A Bíblia define que a graça de Deus é toda a Sua bondade voltada para nós, independen-temente de merecimentos, e que ela se manifestou a partir do tempo em que Jesus se tornou homem com a missão de nos justificar de nossos pe-cados: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”. (Tito 2. 11). Sua família já está sob essa graça?

Na próxima mensagem, falaremos dos fundamentos seguintes.

Essas mulheres

Família, uma missão a ser assumida

4 o jornal batista – domingo, 26/03/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Somos, de fato, filhos de Deus

“O mesmo Espírito testi-fica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” Rm 8.16

Em um dos trechos mais profundos e de compreensão quase impossível, Paulo nos

garante que o Espírito de Deus nos transformou em Seus filhos. “Porque o Es-pírito que vocês receberam de Deus não torna vocês escravos e não faz com que tenham medo. Pelo contrá-rio, o Espírito torna vocês filhos de Deus. E pelo poder do Espírito dizemos com fer-vor a Deus? “Pai, meu Pai!” (Rm 8.16).

Ao escrever aos Efésios, Paulo situa a decisão divina de nos adotar como filhos “desde antes da criação do mundo” (Efésios 1.4). E que a dinâmica usada para

tal concretização fora o poder restaurador do Filho Unigênito, Jesus Cristo. A vinda de Jesus ao nosso mundo tornou desnecessá-rio qualquer argumento ló-gico. João nos afirmou que o Jesus entre nós, quando aceito como o Cristo, o Restaurador, concede ao fiel o “poder de se tornar filho de Deus” (João 1.12).

Somos, de fato, filhos de Deus. Mas o somos não por uma questão de mérito, mas por ser obra do Espí-rito de Cristo. Isto significa que nossa vida diária “em Cristo” só pode acontecer quando aceitamos o se -nhorio do Espírito em nós. Qualquer outra prática, di-ferente da comunhão com o Espírito de Cristo, deve ser rejeitada. As práticas humanizadas não tem fun-cionado.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Recebemos uma or-dem direta de Cristo registrada em Ma-teus 28.19 - 20. A

ordem é esta: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando--os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” Essa é a grande comissão; a evangelização não é opcional, pelo con-trário, é uma ordem, é um imperativo.

Evangelizar é anunciar o Evangelho, falar das Boas

Novas da salvação em Cristo Jesus. A melhor notícia que podemos anunciar é esta: Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia. O nosso Salvador e Senhor está vivo, Ele vive.

Após evangelizar é neces-sário discipular, isto é, levar a pessoa a ser um seguidor de Jesus Cristo. Como diz o texto “ensinando-os a guardar todas as coisas que Jesus or-denou. ” Quando evangeliza-mos e discipulamos criamos vínculos com o discípulo, não teremos cristãos descom-promissados, pelo contrário, teremos cristãos firmes na Palavra de Deus e que fazem o mesmo com outros.

É necessário evangelizar e discipular com o objetivo

de levar o discípulo a mul-tiplicar discípulos. A evan-gelização discipuladora tem este propósito, levar pessoas à maturidade para que se re-produzam. Gosto da missão do Instituto Haggai que diz: “Aprimorar as qualidades dos líderes cristãos para que eles evangelizem o seu próprio povo e treinem outros para fazerem o mesmo.”

Não podemos ser infru-tíferos no Reino de Deus, precisamos trabalhar para levar a preciosa semente para àqueles que ainda não ouvi-ram o verdadeiro evangelho de Cristo.

Então, pratique a evangeli-zação discipuladora sempre. Não deixe de obedecer à ordem de Cristo.

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

O evangelho “é o poder de Deus para salvação”, sendo assim, é o

alimento de nossas almas. As pessoas que professam Jesus Cristo como Senhor e Salvador aprendem, ou deveriam aprender, a nutrir suas almas com a Palavra de Deus. Jesus mesmo disse na famosa oração sacerdotal as-sim: “Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). A Palavra de Deus é o alimento que irá produzir uma vida santa e desenvol-ver a salvação. A Palavra de Deus há de ser o alimento de nossas almas. Alimento que nutre e sara. Nutre a alma de esperança, fé e amor, e sara das mentiras, vaidades e pai-xões deste século. A Palavra promove uma desintoxica-ção no coração e mente dos discípulos de Jesus, que se deliciam na leitura e estudo da Palavra eterna, pois a Pa-lavra, nos lábios de Jesus, é a verdade.

Nosso Mestre também disse que ao passo em que “conhecemos a verdade, a verdade nos libertará”, por isso, essa Palavra podero-sa que transforma, salva e

liberta também imuniza o pecador. As porções diárias de leitura da Palavra, aliadas a períodos devocionais de oração, contrição e louvor irão nutrir a alma e imunizar o pecador diante das paixões deste século. Um coração firmado na Palavra de Jesus é um coração que não sofre de anemia espiritual. É um coração sadio e revigorado. É um coração alimentado pela verdade do Senhor que promove libertação. A ação infecciosa e contagiosa do pecado é expurgada com a Palavra; por isso, os que forem “lavados pelo sangue o cordeiro” terão acesso ao Reino de Deus.

A espiritualidade anêmica é aquela que se alimenta de versos isolados, que baseia a fé em correntes e/ou cam-panhas, crê que a oração do pastor e/ou bispo é “mais forte”, que a “adoração e de-voção” só se dão em determi-nados locais geograficamente determinados pelos líderes. A espiritualidade anêmica é aquela que enfatiza as rique-zas materiais em detrimento da salvação, como a maior riqueza dessa vida. É aquela espiritualidade que enfatiza que as bênçãos de Deus de-vem ser medidas pela saúde, prosperidade, sucesso e vida

luxuosa, desprezando o so-frimento. É aquela espiritua-lidade que convida pessoas a “pararem de sofrer”, deixan-do de lado que a figura do Messias Esperado, relatado no Antigo Testamento, é a do Servo Sofredor. É a espiritua-lidade que se baseia na troca, na barganha e nas expressões deterministas e que não ensi-na que somos fracos, falhos e pecadores.

É a espiritualidade que nada fala sobre eternidade, só fala de vitória material, de con-quistas efêmeras e de curas milagrosas, valorizando esse corpo que deverá voltar ao pó da terra. É a espiritualida-de que valoriza o amor ao dinheiro e aos prazeres que ele pode oferecer e que foi tão combatido por Jesus. É a espiritualidade que coloca o ser humano no trono e Deus como Aquele que recebe or-dens de filhos mimados. É a espiritualidade destituída de adoração, devoção e rendição por uma espiritualidade de cobrança, de rituais religiosos, de cobranças litúrgicas, de retorno do tempo e dinheiro investido, de uma fé cega que aliena e neutraliza a razão hu-mana, tão valorizada no con-texto do Novo Testamento.

Essa espiritualidade anê-mica não apresenta sintomas

inicialmente, mas, com o decorrer dos dias, essa espi-ritualidade não responderá e nem dará suporte diante das situações cotidianas e nem responderá o destino final da vida após a morte. Essa espi-ritualidade não nutre a lama do pecador, não faz dele um ser humano parecido com Jesus, uma pessoa que reflete a imagem de Deus; pelo con-trário, essa espiritualidade enfatiza a emoção, coloca o homem como centro de tudo, e leva as pessoas a se-rem mimadas, que só querem benesses divinas de cunho material.

Essa espiritualidade anêmi-ca um dia começa apresentar seus sintomas, pois as suas propostas só satisfazem por um tempo e não preenchem o vazio interior, não levam o pecador a buscar a Deus em tudo, pois enfatiza Deus como o meio de se conquis-tar patamares cada vez mais

elevados. Essa espiritualida-de, um dia, cobra o preço de sua rapidez, e deixa a pessoa fragilizada, magoada, decep-cionada e desestruturada. Para não sofrer de anemia espiritual, não podemos ne-gligenciar a comunhão com Deus, a leitura e estudo bíbli-co, e a pregação da Palavra de Deus, pois a “fé vem de ouvir a Palavra de Deus”. Para com-batermos essa espiritualidade anêmica pregada e ensinada pelas igrejas neopentecostais em nosso país, precisamos redescobrir o valor nutritivo do Evangelho e o poder das Escrituras para nosso fortale-cimento espiritual.

Nutra sua vida com o Evan-gelho para não viver uma espiritualidade anêmica. Priorize o Reino e sua espi-ritualidade promoverá vigor na caminhada cristã. Que o Evangelho seja seu alimento para suportar os dias maus e miseráveis.

Evangelização discipuladora

Espiritualidade anêmica

5o jornal batista – domingo, 26/03/17reflexão

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Os sinais feitos por Jesus, no Evange-lho de João, são poucos. Neste

texto temos um deles. O sinal está registrado no capitulo nove do Evangelho de João. Andando por Jerusalém, Je-sus avistou um homem que não enxergava.

Os discípulos, vendo-o ob-sevar o cego, lhe fizeram a tradicional pergunta que ainda hoje fazem, ao ver um sofre-dor. Que pecado ele tinha co-metido, ou se estava sofrendo porque seus pais pecaram.

A pergunta foi corrigida. Essa correção serve a todos os mortais. O homem foi criado para manifestar em si mesmo a imagem e a glória de Deus. Os homens, pelo contrário, querem ter méritos para se tornarem dignos dian-te de Deus, e dele receberem bênçãos.

O homem cego teve fé, lavou-se e foi curado. Essa é a trajetória de todo aquele que quer ser salvo. Fé na mi-sericórdia divina (não em seus méritos), ter seus pecados lavados no sangue de Cristo, e ser salvo de sua cegueira. Três passos importantes: fé, arrependimento, (e começar a

ver a santidade de Deus), em contraste com seus pecados.

Instado a dar o seu teste-munho, novamente o cego repetiu: “Fui, lavei-me e ago-ra vejo”. A esta altura só po-dia dizer da sua cura, pois, pessoalmente, não conhecia ainda a Jesus. Sem luz, não conhecemos nem a nós mes-mos e nem os outros. Mais tarde, Jesus se apresentou a ele, e, reconhecendo a Jesus, o anteriormente cego, ajoelhou-se e o adorou.

O milagre foi realizado de uma forma inusitada. Jesus fez um pequeno lodo de ter-ra e sua saliva, e mandou-o lavar-se no tanque de Siloé.

Conversão do último apóstoloMarinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Ele era dedicado, zeloso e lealÀ sua religião histórica e milenar. Na sua nação não havia um igual;Em consagração era sem par.

Nascido em Tarso, colônia romana, Foi instruído aos pés de Gamaliel. Aprendeu toda a lei e os profetasE a Iavé julgava ser fiel.

Aos seguidores de Jesus ele odiava;Sentia pelos cristãos verdadeiro asco. Mas uma grande transformação ocorreuQuando ele estava indo para Damasco.

Responsável fora pela cruel morteDe Estevão, o primeiro mártir cristão.Apedrejado a mando dos judeusPor uma impiedosa multidão.

Pedira cartas ao sumo sacerdoteE a Damasco estava se dirigindoPara prender os discípulos do SenhorAlimentado pelo seu ódio infindo.

Quando caminhava veio subitamenteDo céu um resplendor, com grande luz. Caiu, e ajoelhado na estrada,Ouviu a voz do Senhor Jesus:

“Saulo, Saulo por que me persegues?”Atônito, respondeu: “Quem és Senhor?” “Eu sou Jesus a quem tu persegues”;Ouviu a resposta do Redentor.

“Duro é para ti recalcitrarContra os aguilhões”; continuou Jesus. Foi então que Saulo compreendeuPor que Cristo padeceu na cruz.

“Senhor que queres que eu faça?”Já convertido o homem perguntou. “Levanta-te e entra na cidade”;Foi assim que Jesus orientou.

Ao levantar-se, Saulo estava cego; Seus companheiros o conduziram à cidade.Três dias passou sem alimentar-se, Mas feliz por conhecer a Verdade.

Ficou na casa de um certo Judas. Por um irmão em Cristo foi procurado. Tratava-se de Ananias, morador da cidade, Pelo Senhor Jesus, já orientado:

“Irmão Saulo, o Senhor Jesus, Que te apareceu na viagemEnviou-me para te explicarO poder da Sua mensagem.

Neste momento voltarás a ver;Pelo Espírito Santo serás batizado.Eu te batizarei nas águas; Alimente-se e fique confortado.

Ali mesmo na cidade de DamascoPaulo falou de Cristo com fervor. Tornou-se um cristão perseguido, Aquele que fora perseguidor.

A Jerusalém Paulo voltouE com desconfiança foi recebidoPelos discípulos do Senhor, Pois era extremamente temido.

Por Barnabé foi acolhidoE levado à presença dos irmãos.Ouviram seu grande testemunhoE foi contado entre os cristãos.

Voltou à sua terra natalE ali em Tarso permaneceu. Mas quando o Senhor o chamouProntamente ele atendeu.

Foi levado a AntioquiaPelo amado irmão BarnabéE lá exortaram os irmãos, Aumentando-lhes a fé.

A Igreja daquela cidadeCresceu; foi extraordinário!E enviaram Saulo e BarnabéComo os primeiros missionários.

Desde então pregou bastante;Foi viagem após viagem. Missionário aos gentios;Proclamando a real mensagem.

O perseguidor do EvangelhoSaiu das trevas para a luz.E tornou-se o último apóstoloConforme o chamado de Jesus.

A respeito do tanque, havia uma lenda. Um anjo visitava inesperadamente o local e movia as águas. O primeiro que entrasse no tanque fi-caria são. Jesus nem foi ao tanque com ele, mas, como o verdadeiro enviado de Deus, trouxe luz e foi verdadeira luz para o pobre cego que mendigava.

O impacto de sua cura pro-vocou verdadeira celeuma. Todo homem atingido pelo poder de Cristo torna-se o que Cristo ensinou no encon-tro com Nicodemos. “Todo aquele que é nascido de novo torna-se imprevisível”. Todo homem sem Cristo é um cego

espiritual e não pode ver seus próprios pecados. Vive se jus-tificando, e apresentando-se como perfeito, como digno diante de Deus, da salvação e de uma vida sem problemas. Vivem enganando-se a si mes-mos, sendo verdadeiros cegos espirituais.

Enquanto você está vivo, aproveite a salvação que Je-sus te oferece. Creia nele, pois ele, unicamente ele, é a verdadeira luz. E como é bom ter boa visão! Através do testemunho que podes dar, vivendo a nova vida que Cristo te oferece, torne--se também luz para os que vivem em trevas.

O verdadeiro

6 o jornal batista – domingo, 26/03/17 reflexão

A obra missionária Ba-tista no Brasil tem ini-cio em Santa Bárbara - SP, com a organi-

zação da Igreja Batista Santa Barbara e Igreja Batista Estação. Partem dali os casais missioná-rios Bagby e Taylor, acompa-nhados da família Teixeira de Albuquerque, para a cidade de Salvador - BA, onde organizam a PIB da Bahia (1882). Dois anos depois, o casal Bagby se desloca para a cidade do Rio de Janeiro, capital do Império, onde organiza a PIB do Rio de Janeiro (1884). Teixeira de Al-buquerque visita Maceió – AL, onde prega e seis pessoas se convertem, sendo organizada a PIB Maceió (1885). Enviado Wandragesilo Mello Lins ao Recife, este inicia uma mis-são, na qual se convertem três pessoas, os quais, junto com o casal Davis e Melo Lins e a esposa, organizam a PIB Recife (1886). São apenas seis Igrejas Batistas no Brasil.

O casal missionário Ada e James Jackson Taylor, que ha-via chegado ao Brasil em 1891 e servido no Estado do Rio de Janeiro (1891-1899), Addie Martin e James Leonel Dow-ning, que retornou ao Brasil em 1899, e as missionárias solteiras Mary Bowden Wilcox e Berth R. Stenger, que trabalharam em Minas Gerais, foram designa-das para iniciar uma missão na cidade de São Paulo, a capital bandeirante.

Estes seis missionários, os Taylor com experiência de oito anos no Estado do Rio e na ca-pital do Império, Wilcox e Sten-ger, com a provação sofrida em Minas Gerais e Downing, agora formado em medicina, chegam em maio de 1899 e se lançam a obra, para plantar uma missão

Batista naquela Província que despontava entre as mais pro-gressistas do Império, ao lado do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia.

Um mês depois, em junho de 1899, a despeito de dificulda-des e de ferrenha oposição dos católico-romanos, desejosos de impedir a todo custo que os protestantes conseguissem um local para reuniões de pregação do Evangelho, alugaram uma pequena casa, suficiente para abrigar o pequeno grupo. Era uma loja da Rua Santa Efigênia, 90. Naquela local, no terceiro domingo de junho de 1899, foi inaugurada a casa de oração, inicio do trabalho Batista na terra dos bandeirantes.

A semente plantada germi-nou rápido, não somente pela conversão de ouvintes da Pala-vra Sagrada, mas pelo ajunta-mento de Batistas vindos de ou-tros Estados – Belo Horizonte, de Santa Barbara, do Rio de Ja-neiro -, no total de doze mem-bros, que se somaram aos seis pioneiros, de modo que a 6 de julho de 1899 foi organizada a Primeira Igreja Batista em São Paulo, com 18 membros: James Jackson Taylor, James Leonel Downing, Mary B. Wilcox, Berth R. Stenger, Ada L. Taylor,

Merlin M. Taylor, Addie Martin Downing, Sara R. d’Oliveira, Brígida R. d’Oliveira, Jorge Cassiano, C. F. Hammett, Srta Hammett, Jessie Limpkim, José Alt, Amélia Ellert, Carlos Ellert, Maria Alt e Eugênio Hermann.

Organizada a Primeira Igreja Batista em São Paulo, os mis-sionarios doutor James Leonel Downing (1899-1900), que era médico e excelente pregador e James Jackson Taylor (1901, 1903-1906), cujos predicados de ótimo professor eram por todos reconhecidos, dirigiram a Igreja. Estes dois obreiros eram homens de visão e fiéis servos de Deus, que viram desde o início a necessidade premente de converter a Igreja em farol para iluminar todo extenso Estado de São Paulo.

A PIB São Paulo, em agosto 1899, batizou a primeira con-vertida - a irmã Alvina Ellert – fi-lha de Amelia e Carlos Elert. Em setembro batizou o segundo convertido - Pasqual Giuliani. Ainda nesse ano, a Igreja rece-beu dois membros oriundos da Igreja Batista Campos - RJ e da PIB Rio de Janeiro - RJ, encer-rando o anos de 1899 com 22 membros.

A Igreja, entre 1899 e 1917, esteve abrigada em imóveis

alugados - Rua dos Guayana-zes, nº 45 (1900); Rua General Osório, nº 9 (1905); Rua Tim-biras, nº 37 (1905), Travessa São João, nº 2 (1910-1915), Salão Nobre da Associação Cristã de Moços (1916-1917), enquanto construía o templo próprio, no Largo dos Guaya-nazes (hoje Praça Princesa Isabel), quando contava com 108 membros.

A PIB São Paulo literalmente espalhou o Evangelho de Cris-to pelo Estado, organizando vinte Igrejas: IEB Liberdade (1909), IB da Lapa (1924), IB Casa Verde (1930), IB San-tos (1930), IB Pompéia(1933), PIB Taubaté (1940), PIB São Caetano do Sul (1941), IB Pa-rada Inglesa (1941), IB Belém (1946), PIB São Miguel Paulista (1948), IB Vila Formosa (1949), IB Jardim Piratininga (1952), IB Bairro do Limão (1954), IB V. N. Cachoeirinha (1954), PIB de Itapevi (1956), IB Quitaúna (1957), IB Tatuapé (1958), IB do Brooklin (1960), IB Unida do Brás (1965), IB Cidade A. E. Carvalho (1967), PIB Itatiba (1975), PIB Jandira (1978), IB Campos do Jordão (1979), IB de Engenheiro Goulart (1979), IB do Bom Retiro (1979), IB Casa Branca (1979), IB Central

de Carapicuíba (1979), IB de Mococa (1983), IB de Mairin-que (1983), IB Memorial do Centenário (1984), IB do Bu-tantã (1988), IB Nova Aliança (1999).

A PIB São Paulo, na sua mis-são de espalhar o Evangelho na Terra dos Bandeirantes, foi conduzida pelos obreiros: James Leonel Downing (1899 – 1901), James Jackson Taylor (1901, 1903 – 1906), William Buck Bagby (1902, 1907 – 1911), José Nigro (1906 – 1907), Alva B. Deter (1908-1909; 1916–1917), Henrique Cockell (1912 – 1914), Fran-cis Marion Edwards (1914, 1918 – 1924), Armando Pinto de Oliveira (1914 – 1915), Emílio Warwick Kerr (1925 – 1926), Adrião Bernardes (1927 – 1929), Manuel Tertu-liano Cerqueira (1929 – 1970), Emygdio José Pinheiro (1939 – 1970), Irland Pereira de Azeve-do (1971 –1997), Paulo César Faustino (1998 – abril 2004), Pr. Irland Pereira de Azevedo (mai 2004 – jul 2005), Paulo Eduardo Gomes Vieira (desde 06 de julho de 2005.

Ao Senhor sejam dadas gló-rias pelo traalho dos pioneiros cristãos Batistas nas terras ban-deirantes

PIB de São Paulo (1899):

O cristianismo Batista na capital

bandeirante

Pr. Francisco

Bonato Pereira,

historiador,

da Comissão

de Historia da

CBPE e do IAHGP

- Instituto

Arqueológico

Histórico e

Geográfico

Pernambucano

Contando

a Nossa

História

PIB São Paulo 1917 1891 James Leonel Downing 1901 James Jackson Taylor

7o jornal batista – domingo, 26/03/17missões nacionais

Durante uma se-mana, colabora-dores da sede da Junta de Missões

Nacionais participaram do projeto “Juntos em Missões”, sendo ajudadores no traba-lho realizado na Cristolândia Missão Madureira -RJ. Foram dias de muito aprendizado e interação com nossos missio-nários, voluntários e radicais. Louvamos a Deus por essa oportunidade!

O objetivo da ação foi fazer com que os colaboradores da JMN que atuam na sede conheçam e se envolvam com o trabalho do campo, entendendo os desafios e as necessidades, fazendo com o que o trabalho institucional se torne ainda mais enérgico e motivado.

Na Cristolândia Madureira, os voluntários foram levados para conhecer toda a estrutu-ra da Missão, o processo de atendimento e as necessidades de todos que chegam ali, entre eles, pessoas em situação de rua, usuários de drogas, jo-vens, adultos e idosos abando-nados e rejeitados pela família.

O grupo participou de todo o trabalho desde o início do dia, com o primeiro culto, que acontece às 9h. Ape-sar de atrair muitas pessoas necessitadas de alimentos, roupas e banho, o principal propósito da Missão é levar

a eles o evangelho de Cristo, falando de esperança, liberta-ção e transformação.

Mas é atendendo as necessi-dades básicas das pessoas que ali chegam, que missionários e voluntários mostram, na prática, o amor de Deus. Após o primeiro culto, homens e mulheres são servidos com o café da manhã e, em seguida, organizados para o banho, momento em que são limpos e recebem roupas novas. Ao sair do banheiro, é possível ver nos olhos de muitos a alegria de estarem limpos da sujeira e traumas da rua.

A manhã também é mo-mento de evangelização da-queles que chegam à Missão buscando, além de comida e

limpeza, um ombro amigo, um abraço, um ouvido atento a sua história de vida e uma mensagem de esperança.

“Foi uma luta para chegar aqui hoje. Algo me puxava para longe, para comprar dro-gas”, compartilhou uma das mulheres atendidas com uma das voluntárias durante o café da manhã. Junto com ela, cerca de 10 outras mulheres também estavam ali, todas com histórias diferentes, uni-das pela vivência nas ruas.

É surpreendente escutar ho-mens e mulheres atendidos ali e perceber que quase to-dos já tiveram algum contato com o Evangelho e, mais do que isso, grande parte acre-dita em Jesus como Salvador.

O que falta a essas pessoas então? Para algumas, falta au-xílio para se reerguer de uma vida que elas não escolhe-ram; para outras, falta acom-panhamento para deixar os vícios; outras ainda precisam apenas da lembrança de que, em Cristo, todas as coisas se farão novas no céu.

Sabemos da necessidade de estarmos integrados à obra missionária. Estar no campo é desafiador, mas também é uma oportunidade incrível de vislumbrar o que Deus tem feito na nossa sociedade através de nossos missioná-rios e voluntários que atuam nos projetos da JMN.

Oramos para que Deus capacite e fortaleça aqueles

que se disponibilizaram a estar em uma das Cristolân-dias do país, levando amor às pessoas que chegam nas unidades e participando da obra transformadora que o Senhor tem para a vida delas.

Você e sua Igreja também podem estar Juntos em Mis-sões conosco! Entre em con-tato conosco e saiba como agendar uma visita a um de nossos projetos!

E-mail: [email protected] de Janeiro: (21) 2107-1818Outras Capitais e Regiões Metropolitanas: 4007-1075Demais localidades: 0800-707-1818What’s app: (21) 9 9536-9643

‘Juntos em Missões’, colaboradores da sede da JMN são voluntários na Cristolândia Madureira - RJ

8 o jornal batista – domingo, 26/03/17

9o jornal batista – domingo, 26/03/17notícias do brasil batista

Tiago Monteiro, Comunicação e Marketing da Convenção Batista Carioca

Um impacto diferente de todos os outros. Por diversos pon-tos da cidade e de

outros municípios do Rio de Janeiro, foi possível ver voluntá-rios evangelizando em blocos e festas populares. Oficialmente, o Impacto de Carnaval 2017, realizado pelo departamento missionário da Convenção Ba-tista Carioca, contou com oito pontos de trabalho - Abolição, Camarista Meier, Cascadura, Coelho Neto, Mangueira, Par-que Independência, Tijuca e Vi-lar Formoso (São João de Meriti) -, mas as abordagens de rua se espalharam por outras regiões, em uma onda de multiplicação que emocionou a liderança do projeto e empolgou as centenas de voluntários envolvidos.

A parceria com as Igrejas foi a responsável por alavancar o

Julian Viana/ Comunicação Pibac

A Primeira Igreja Ba-tista em Arraial do Cabo (Pibac), na Re-gião dos Lagos do

Rio de Janeiro, realizou entre os dias 25 e 28 de fevereiro, a 16ª edição do Jesus Água da Vida (JAV), projeto evangelís-tico que ocorre durante o pe-ríodo do Carnaval e que este ano contou com cerca de 80 voluntários, entre adolescentes e jovens, de vários estados.

A voluntária Talita Rocha,de São Bernardo do Campo – SP, conta que a experiência de participar do projeto foi incrí-vel. “O JAV enriqueceu bas-tante o meu repertório e minha bagagem de evangelismo. As ideias criativas abriram uma oportunidade sensacional para mim. As pessoas realmente pa-ravam para ouvir porque você não iria apenas falar de Jesus, você iria fazer uma mágica, se importar e conversar com elas”, declara a jovem.

Impacto desse ano e provou que a cooperação é o cami-nho para o crescimento. “A igreja local é a esperança para o mundo, já dizia Bill Hybels. E isso tem sido uma tônica no ministério de Missões Rio. Nosso desejo, enquanto de-partamento de missões da CBC, é ajudá-las”, afirma o pastor Ulisses Torres, coorde-nador de Missões Rio.

A mobilização desse ano con-tou com cerca de 500 pessoas envolvidas, alguns de outros estados e países. Muitos sim-plesmente buscavam opções di-ferentes para este Carnaval, até que descobriram que poderiam viver uma experiência missioná-ria. Foi o caso de Elimar da Silva, de Juiz de Fora - MG. “Estava na minha casa pensando em como fazer a diferença no Carnaval. Comecei a procurar na internet e achei, pelo Google, o site do Impacto. Gostei do que vi, li e fiz minha inscrição. Amei a experiência!”.

Nos períodos da manhã e tarde, os voluntários realizaram a abordagem pessoal nas ruas, praças e praias. A caminho desses lugares, latas eram batu-cadas e músicas cantadas com muita alegria para chamar a atenção de moradores e turistas que passavam pelo local. Antes do evangelismo pessoal, quem estava na areia ou caminhan-do na orla pôde acompanhar apresentações artísticas, como danças e acrobacias.

O rapper Xavier, uma das atrações do evento, conta que

Brancos para a colheitaNas ruas, o sorriso nos lábios

abriu portas, tornando o am-biente de folia propício para a colheita. Em Pilares, no Bloco O Gato te Ama, a equipe da Igreja Batista de Abolição foi milagro-samente recepcionada pelos organizadores da festa de rua. “É uma experiência totalmente nova para a gente a atuação em blocos de rua. Tivemos uma experiência de uma pessoa do bloco nos reconhecendo e falou que éramos uma Igreja séria e que o movimento também era sério. Falou para as pessoas do bloco ouvirem a gente e demos graças a Deus. Vimos muita

o JAV se destacou pela sim-plicidade e objetividade. “O JAV, do início ao fim, me mar-cou com a simplicidade. Eu sou um cara que busca fazer as coisas de forma simples e objetiva. E foi assim que vi o JAV. As pessoas [voluntários] sabiam do seu propósito e missão”, comenta Xavier.

A programação noturna foi realizada em um palco na área externa da Igreja e con-tou com a participação do rapper Xavier e das bandas Opus Dei, Gálbano, Hadar 7

gente afastada do Evangelho, pessoas chorando ao ouvir so-bre o amor de Cristo e uma das casas, inclusive, abriu as portas para que pudéssemos conver-sar com a família. Enfim, uma experiência muito boa”, contou o pastor Flavio Pereira da Silva, titular da IB Abolição.

O voluntário Franklin Augusto Pereira da Silva, membro da Primeira Igreja Batista em Paci-ência, participa do projeto pela terceira vez. Ele afirma que foi fundamental a mudança de pers-pectiva que compartilha com as Igrejas a responsabilidade da evangelização. “Eu me converti no carnaval e voltar e falar daqui-

e Jubal (Juventude Batista Bra-sileira Litorânea). As pregações evangelísticas foram realizadas pelos próprios voluntários.

Para um dos organizadores do evento, Fellipe Garcia, a responsabilidade em plane-jar um projeto como o Jesus Água da Vida é de extrema importância. Ele destaca que a dependência ao Senhor é primordial e que quando O colocamos à frente de todas as coisas, damos o comando para que a vontade dEle prevaleça.

A 16ª edição do JAV trouxe nove conversões e dez recon-ciliações de pessoas adultas. Segundo a organização, en-tre as nove, está a história de um dependente químico que foi abordado e direcionado a um centro de reabilitação. O JAV17, como ficou popular-mente conhecido, teve um outro diferencial em relação as edições anteriores: a evan-gelização de crianças. No to-tal, cerca de 121 pequeninos foram abordados e 21 deles tomaram a decisão de aceitar

lo que eu vivi é surpreendente! Esse novo sistema de trabalho com pólos não só estimula a Igreja a estar nas ruas, mas mo-biliza membros que atuam na cozinha, na manutenção e nos servem de todas as formas”.

24h de oraçãoNa Tijuca, grupos de oração

se mobilizaram para a cobertura espiritual do evento. Em sistema de turnos, esses voluntários per-maneceram conectados com as equipes do campo e, em tempo real, intercederam pelas dificul-dades e agradeceram a Deus pe-las vitórias. Para o próximo ano, o coordenador de oração, Ilson Ferreira, espera um grupo ainda maior de oração e faz o apelo: “Fica o nosso convite para que, em 2018, você também faça parte disso. Seja abençoado através do Impacto de Carnaval e venha corroborar para que a gente entregue algo excelente par o nosso Senhor Jesus, aquele pelo qual nós estamos aqui”.

a Cristo como Senhor e Sal-vador.

“A ideia do JAV Kids surgiu quando eu vi, em 2016, que alguns voluntários se reuniram e fizeram o plano da salvação e algumas brincadeiras com as crianças nas praias durante o projeto. Então olhei aquilo, achei interessante e pensei em aperfeiçoar a ideia na edição de 2017. Neste ano, tivemos a parceria da Apec, um trei-namento e uma estrutura mais organizada em relação aos materiais específicos que fo-ram utilizados”, ressalta Rita de Cássia Gerônimio, líder do ministério infantil da Primeira Igreja Batista em Arraial do Cabo.

“O JAV mostrou que o mo-ver de Deus continua traba-lhando independente do nosso querer. Quem precisa estar no comando é sempre o Senhor. Ele toma o lugar dEle e faz o que precisa fazer nos corações das pessoas”, finaliza Fellipe Garcia,um dos responsáveis pelo evento.

Arraial do Cabo - RJ recebe 16a edição do projeto evangelístico Jesus Água da Vida

Cariocas se unem para evangelizar no Carnaval

Nesse ano, o Impacto fortaleceu a evangelização de bairros do Rio

JAV Kids alcançou cerca de 121 crianças nesta edição de 2017

Divulgação / Comunicação Pibac

10 o jornal batista – domingo, 26/03/17 notícias do brasil batista

Centro de Documentação da COBAPAColaborador: Lucas Pereira Barbosa, professor, pastor

Em 19 de Novembro de 1891 desembarcava em Belém - PA Eurico Al-fredo Nelson, que após

cinco anos de evangelização na cidade fundou a Primeira Igreja Batista do Pará, em 02 de Fevereiro de 1897.

No dia 29 de janeiro de 2017, a Primeira Igreja Batista do Pará,

Comunicação PIBS

A Primeira Igreja Batis-ta de Serrinha (PIBS), a 173 km de Salva-dor, deu posse ao

seu novo pastor, Jair Fernan-des de Melo Santos, no dia 4 de Fevereiro. O Culto de Posse contou com a partici-pação de muitos pastores, re-presentantes da denominação, familiares e irmãos de diversas Igrejas. O Secretário Geral da Convenção Batista Baiana, pastor Erivaldo Barros de Oli-veira, enviou uma mensagem especial em vídeo à Igreja e a seu novel pastor.

Pastor Jair Fernandes é ca-sado com Letícia e eles são os pais de Efraim. Jair estava pas-toreando a Igreja Batista Betel, em Pouso Alegre - MG quando foi convidado pela PIBS para ser o seu novo pastor titular. Ele é Mestre em Divindade e Doutorando em Estudos do Cristianismo Mundial, com pesquisa sobre cultura brasi-leira e cristianismo, pelo Se-

realizou a Caminhada em Co-memoração aos 120 anos dos Batistas na Amazônia e os 120 anos de sua fundação, com apoio da COBAPA e OPBB/PA, que marcou a abertura das programações do aniversário.

Louvamos a Deus pela presen-ça dos Batistas que comparece-ram em massa e abrilhantaram a caminhada. Contamos com a participação de crianças, adoles-centes, jovens e adultos. A ale-gria era vista no rosto de todos.

O trabalho de Eurico Alfre-

minário Teológico Batista do Sudoeste (EUA). Jair também é jornalista, tendo sido, na década passada, editor de O Batista Baiano, jornalista de A TARDE e membro do Comitê de Comunicação da Aliança Batista Mundial, entre outros.

Outro momento especial para a PIBS se deu no dia 22 de Janei-ro. Na ocasião, a Igreja prestou uma merecida homenagem ao pastor Geremias Bento da Silva, diretor geral do Seminário Teológico Batista do Nordeste (STBNE), e a sua esposa, Esther Ruth, conferindo-lhe o título de pastor Emérito da Igreja. A professora Esther, entre outros valiosos serviços, fundou e diri-

do Nelson na Amazônia foi expandido com a organização da Convenção Batista do Vale do Amazonas, em 1906, com Igrejas do Amazonas, Acre, Pará, Piauí e Maranhão. O gru-po manteve-se unido até 1908.

Em 1929, a obra cooperativa se reorganiza com a criação da Convenção Batista Pará--Maranhão. Após quatro anos, as Igrejas maranhenses ganham autonomia e as Igrejas do Pará prosseguem com os irmãos do Amapá. O grupo passa a se

giu o coral Canto.ComFé, grupo que, inclusive, abrilhantou a cerimônia de posse.

Pastor Geremias foi o pastor interino da PIBS por cerca de dois anos. Durante o seu interinato, ele liderou a PIBS com zelo e amor, após a Igre-ja ter perdido seu saudoso pastor Agnaldo Alonso Júnior, falecido em 2014. Agnaldo, a esposa Daniele e os filhos Hei-tor e Henrique abençoaram sobremaneira a PIBS durante o ministério nesta agência do Reino de Deus.

Pastor Geremias é presiden-te da OM Brasil e foi diretor da Área de Missões da Junta de Missões Nacionais na década

chamar Convenção Batista do Pará e Território do Amapá.

Em 1995, os Batistas amapa-enses organizam sua própria Convenção. Assim, surge a Con-venção Batista do Pará (COBA-PA). Em 2007, algumas Igrejas do Sul e Sudeste paraense se desfiliam da COBAPA para criar a Convenção Batista de Carajás.

Atualmente, a Convenção Batista do Pará possui 212 Igre-jas. Somos mais de mais 20 mil Batistas, fruto de um trabalho iniciado há 120 anos, uma

passada. Pastoreou Igrejas históricas como a Primeira Igreja Batista de Belo Hori-zonte - MG e a Igreja Batista Esperança, no Rio de Janeiro - RJ, fundada pelo seu sogro, pastor David Gomes, que foi executivo da JMN e fundou a Escola Bíblica do Ar (EBAR), na qual Bento faz programas de rádio e é parte da liderança.

A Igreja No período de vacância pas-

toral, a PIBS teve como presi-dentes em exercício o irmão Adauto Ribeiro Júnior e o pas-tor Raimundo Hamilton, que desempenharam suas funções com esmero e seriedade, junto

obra pioneira movida pela fé de Igrejas imersas na imensidão amazônica que seguem firmes proclamando Mais de Cristo no Pará.

Para celebrar os 120 anos na Amazônia, os Batistas da capi-tal paraense se preparam para receber a 97ª Assembleia da CBB. Venha conhecer e desfru-tar da beleza, cultura e festa de fé que os Batistas realizarão nos dias 18 a 23 de abril no Han-gar - Centro de Convenções da Amazônia.

com os demais líderes e toda a Igreja, que se uniu e venceu grandes desafios.

A PIB de Serrinha, com 93 anos de organização, é uma Igreja histórica na região sisa-leira e caminha triunfante rumo ao seu centenário. Fundada em 21 de novembro de 1923, a Igreja tem uma vasta folha de serviços prestados no Reino de Deus e por toda a Bahia, tendo participado da organização, entre outras Igrejas e congrega-ções, da Primeira Igreja Batista de Feira de Santana.

Atualmente, a PIBS possui duas congregações, uma em Teofilândia e outra na locali-dade de Vira Mão (município de Biritinga), sendo que esta última mantém dois pontos de pregação. Serrinha, com cerca de 82 mil habitantes, é o principal pólo da região sisaleira, localizada às margens da BR-116 Norte, a 65 km de Feira de Santana. Serrinha tem sua economia baseada em serviços, indústria, comércio e agricultura. -

Batistas do Pará comemoram 120 anos de pioneirismo e fé

Eurico Nelson fundou a PIB do Pará, em 1902

Caminhada em comemoração dos 120 anos dos batistas na Amazônia

PIB de Serrinha - BA empossa pastor titular e homenageia pastor emérito

Fotos: Francisco de Roma

Homenagem ao pastor Geremias Bento, pastor Emérito, e a professora Esther Ruth

Oração de posse feita pelo pastor Jair Souza Santos, pai do pastor Jair Fernandes

11o jornal batista – domingo, 26/03/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

A campanha “Leve es-perança até que Ele venha” já está nas Igrejas, que come-

çam a entrar em contato com Missões Mundiais para com-partilhar como está sendo a mobilização em cada uma delas. Promotores voluntários de missões, pastores, crianças, jovens, pessoas de todas as idades também estão com a música oficial “Até que Ele ve-nha” na ponta da língua.

A Primeira Igreja Batista em Vila Barcelos, Belford Roxo - RJ, realizou o culto de abertura da campanha 2017 no dia 5 de março, segundo informou a promotora de missões Kenia Amaro. Na ocasião, participou o conjunto feminino Ágape e a classe de adolescentes da Escola Bíblica Dominical.

A Igreja Batista de Vila União, na zona oeste do Rio de Janeiro - RJ, organizou uma festa mis-sionária com barracas típicas de países, além de ornamentar o templo para o período de campanha, informou Raquel Barboza de Abreu.

Na Igreja Batista Memorial em Apolo III, Itaboraí - RJ, as Mensageiras do Rei realizaram no dia 11 de março um desfile missionário com um festival

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Promovido por Mis-sões Mundiais des-de 2001, quando foi aberta a primeira uni-

dade, em Moçambique, o PEPE Internacional reunirá, na última semana de março, representantes dos 29 países com presença do progra-ma socioeducativo que tem beneficiado mais de 14 mil crianças de 4 a 6 anos na América Latina, África e Ásia. Também haverá um culto especial em comemoração aos 15 anos do PEPE.

Com o tema “Levando es-perança ao coração da crian-ça, até que Ele venha”, o en-contro acontece na sede de Missões Mundiais, que volta a receber no Rio de Janeiro os coordenadores nacionais e regionais do PEPE depois de

de sorvetes para levantar uma oferta para Missões Mundiais, contou Mariana Araujo.

Michely Watanabe, da equipe do ministério de evangelismo e missões da Primeira Igreja Batis-ta em São Miguel Paulista, São Paulo - SP, relatou um almoço missionário na manhã e início de tarde de 12 de março, Dia de Oração por Missões Mundiais, e a abertura da campanha 2017 à noite, quando a cantina da Igreja funcionou para levantar uma oferta missionária.

quase dois anos; o último en-contro foi em maio de 2015.

Para a coordenadora do PEPE Internacional, missio-nária Terezinha Candieiro, o programa socioeducativo dá à Igreja local a oportunidade e o privilégio de cumprir a missão em uma perspectiva integral. E a recente expansão do programa, com chegada a países como o Togo, na Áfri-ca Ocidental, e Honduras, na América Central, trazem

No Centro-Oeste, a Primeira Igreja Batista em Ladário - MS, recebeu a missionária mobili-zadora Marcia Carrilho, como nos contou Marck Amorim, segundo quem a Igreja envia-rá, em breve, a oferta do Dia Especial.

A Primeira Igreja Batista em Tucumã - PA abriu a campa-nha no dia 19 de fevereiro, com participação do ministério infantil.

As crianças da Primeira Igreja Batista em Muriaé - MG se

maiores desafios à estrutura organizacional e à equipe do PEPE em geral, segundo Terezinha.

“Para a multiplicação e expansão harmoniosa do PEPE no mundo, destacamos os coordenadores como pes-soas chaves nesse processo. É fundamental que sejam capacitados continuamente. Por isso, a cada dois anos, realizamos um encontro com eles a fim de serem fortaleci-

vestiram com roupas típicas de vários países e cantaram a música oficial da campanha 2017, “Até que Ele venha”, de Alexandre Magnani.

Também abriu a campanha 2017, ainda no mês de feve-reiro, a Igreja Batista União em Peixinhos, Olinda - PE, como nos relatou Wanderson Dantas.

Na Primeira Igreja Batista em Araçoiaba - PE, começou no dia 8 de março uma série de estudos sobre missões para as crianças, como nos informou

dos para também capacitar os coordenadores de área e missionários-educadores em suas atribuições, reforçando assim os objetivos propostos pelo PEPE, a fim de alcançar crianças, famílias e comuni-dades”, explica Terezinha.

Da América do Sul, par-ticipam coordenadores de Argentina, Bolívia, Chile, Co-lômbia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela. A América Central terá representantes de El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Ni-carágua, Panamá e República Dominicana.

Da África, vêm os coorde-nadores de África do Sul, An-gola, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa e Togo. Timor-Leste é o único campo do PEPE na Ásia.

O PEPE atende crianças

Lilian de Oliveira.E como sua Igreja está cum-

prindo a missão de levar espe-rança às nações? Conte para a gente! Envie a foto da sua Igreja acompanhado de um breve re-lato para [email protected]. Confira também o álbum com fotos de outras Igrejas em www.facebook.com/missoesmundiais.

E todo o material do kit da Campanha enviado às Igrejas está disponível para download em www.missoesmundiais.com.br/campanha.

de 4 a 6 anos que vivem em situação de vulnerabilidade social. Uma esperança para os que não têm acesso ao jardim de infância se prepa-rar para ingressar no ensino fundamental com qualidade. O programa socioeducativo integra os valores da Palavra de Deus aos conteúdos cur-riculares e favorece o cresci-mento intelectual, emocional e espiritual da criança.

Através da oração, do sus-tento financeiro e do trabalho voluntário do povo de Deus, o PEPE se transformou em uma poderosa ferramenta para le-var crianças a Jesus. São vidas salvas da fome, da miséria, do abandono, do HIV/Aids, da morte. E através do programa de visitação, muitos lares têm sido reconstruídos, pais têm se convertido e muitas famí-lias conhecem o Evangelho de Jesus.

Campanha 2017 mobiliza os batistas brasileiros

Evento reunirá líderes do PEPE

Último encontro de todos os coordenadores nacionais do PEPE aconteceu em 2015

Crianças da PIB Muriaé, MG, cantaram música oficial Até que Ele venha

Desfile missionário das Mensageiras do Rei na IB Memorial Apolo III, em Itaboraí, RJ

Missionária mobilizadora Marcia Carrilho visitou PIB Ladário, MSPIB São Miguel Paulista - São Paulo, SP

12 o jornal batista – domingo, 26/03/17 notícias do brasil batista

Reinaldo Amorim, pastor da Igreja Batista Betânia, em Teixeira de Freitas – BA

No dia 04 de Março de 2017, a Igreja Batista Betânia, em Teixeira de Freitas

- BA deu posse ao seu novo pastor, Reinaldo Amorim da Silva. O culto foi marcado com muita alegria e louvor ao Senhor pela sua fidelidade com a Igreja. Estiveram pre-sentes na cerimônia todos os membros da Igreja, pastores da região e autoridades da As-sociação Batista do Extremo Sul da Bahia (ABESBA), onde deram ao novel pastor boas vindas em nome da Conven-ção Batista Brasileira e Baiana ao campo Teixeirense.

A Igreja Batista Betânia tem atualmente 44 anos de exis-tência na cidade, é composta por uma membresia sólida, edificada na palavra de Deus e preocupada com a expan-são do seu Reino na socieda-de teixeirense. A Família Be-tânia, como carinhosamente nos chamamos, está fincada numa cidade do interior da Bahia, com aproximadamen-te 159.813 habitantes, se-gundo fontes do IBGE/2016. Teixeira, assim como muitas cidades brasileiras, convive com vários problemas so-ciais como drogas, taxas de criminalidade expressivas e desigualdade social. Nesse cenário, encontra-se a Igreja Batista Betânia e outras agên-cias Batistas lutando pela

salvação das pessoas e mu-dança dessas situações para os parâmetros do Senhor.

Nesta luta contra o pecado e contra o inimigo, entra mais um obreiro, o pastor Reinal-do Amorim, que é natural de Valença – BA, tem 35 anos de idade é casado com San-dra Amorim, com quem tem um filho, Gabriel Amorim. É formado em Teologia pelo Seminário Batista do Norte do Brasil, em Recife - PE des-de 2011; foi também consa-grado ao ministério pastoral no mesmo ano. Pastoreou a Primeira Igreja Batista em Vacaria – RS, na serra gaúcha e a Igreja Batista Novo Prado em Itamaraju – BA.

Estou muito grato a Deus por essa nova etapa ministe-

rial. Desafios se desnudam à nossa frente e novos projetos nascem com a alvorada de um novo lugar. Para cumprir a missão designada por Ele neste novo local,muita fé será necessária, por isso,estou bem certo que o Senhor, em todos os momentos, estará nos auxiliando, Seu Santo Es-pírito nos acompanhará e Sua palavra será nossa bússola em todas as decisões futuras.

Agradeço a Deus pela sua fidelidade em nossas vidas, agradeço a família Betânia por depositar a confiança de pastoreá-la. Nossa oração é para que esse ministério seja abençoado por Deus e que muita multiplicação para seu Reino aconteça pelo poder da palavra de Deus.

Departamento de Comunicação da Primeira Igreja Batista do Rocha -RJ

A Primeira Igreja Ba-tista do Rocha, em São Gonçalo – RJ, comemorou o ani-

versário de 50 anos da irmã Jacqueline Couto, esposa de Lusitano Vicente Couto –

pastor titular da Igreja – no dia 06 de março.

A irmã Jacqueline não contava com a surpresa do esposo, que aproveitou a oportunidade para fazer a renovação de votos pelos 25 anos de casados que com-pletaram no dia 18 de janei-ro. Para realizar a cerimônia, o convidado foi o pastor

Marcos César Calmon, da Igreja Batista Memorial em Itaúna, em São Gonçalo – RJ. As filhas, Quésia (20) e Queila Couto (15), também participaram de toda a ho-menagem. Foi uma grande emoção!

Muitas pessoas compare-ceram à Igreja para abraçar a estimada irmã, inclusive

de outras Igrejas. Vários pas-tores igualmente se fizeram presentes. A recepção foi realizada no Auditório Thélia Malafaia. Não faltaram, é cla-ro, as esperadas guloseimas.

A aniversariante, muito elegante por sinal, revelava enorme felicidade pelo im-portante momento vivencia-do. Parabéns!

Igreja Batista Betânia – BA dá posse ao seu novo pastor

PIB do Rocha – RJ comemora aniversário de 50 anos da irmã Jacqueline Couto e Renovação dos Votos

EDITAL DE CONVOCAÇÃOA presidente da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil, Samya Vanessa Soares de Araújo, no uso

de suas atribuições legais, especialmente aquelas conferidas pelo art. 18, inciso II do Estatuto, CONVOCA todas os associados, para a Assembleia Anual, a realizar-se dia 18 de abril de 2017, na Primeira Igreja Batista do Pará, situada à Av. Assis de Vasconcelos, nº 817 – Campina, Belém-PA, CEP: 66017-070, com abertura prevista para as 08h00 do dia 18/04/2017 e o encerramento às 21h00 do mesmo dia, cuja pauta deliberativa obedecerá à seguinte ordem:

1. Instalação da mesa diretiva;2. Leitura da Ata Anterior;3. Aprovação do Relatório financeiro da AECBB;4. Reforma de Estatuto

CAPÍTULO II DA CONSTITUIÇÃO E DESLIGAMENTO, Art. 4°

5. Apreciação do Relatórios de atividades das Associações de Educadores Estaduais.6. Expedientes Administrativos.De acordo com os artigos 4 e 5 do Estatuto, todo associado inscrito, será considerado Mensageiro, com direito a voz e voto.

Goiânia, 18 de março de 2017.Samya Vanessa Soares de Araújo

Presidente da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nesses deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” I Tm 4.16

Pastor Reinaldo Amorim e sua família foram recebidos com carinho pela Igreja Batista Betânia - BA

Renovação de votos

13o jornal batista – domingo, 26/03/17

14 o jornal batista – domingo, 26/03/17

Série: virtudes cristãs - Meditações em Romanos 12.9-21 (Final)

ponto de vista

Os versos 17-21, consideram a nos-sa relação com os inimigos: não reta-

liação, mas serviço. Paulo nos ensina que a nossa

relação com os inimigos é de não retaliação e, sim, de ser-viço amoroso. Não devemos pagar o mal com o mal, mas o mal com o bem. A ordem é procurarmos fazer o que é certo diante de todos (v.17). As pessoas estão olhando para nós. O nosso testemunho deve ser contundente e inequívoco. O que é fazer certo diante de todos? Podemos nos lembrar da recomendação de Jesus no final das bem-aventuran-ças: “Bem-aventurados sois, quando vos insultarem, per-seguirem e, mentido, disse-rem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, pois a vossa recom-pensa no céu é grande; porque assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.11,12). Sofrermos por causa de Cristo é uma coisa, mas, outra bem diferente é sofrermos porque tivemos um mal comportamento, não darmos testemunho fidedigno do Evangelho. Por esta razão, o apóstolo Pedro nos orienta sabiamente: “Mas nenhum de vós sofra como homicida, ladrão, praticante do mal, ou como quem se intromete em negócios alheios. Mas, se so-frer como cristão, não se en-vergonhe disso; pelo contrário, glorifique a Deus com esse nome” (I Pe 4.15,16).

Lembremos sempre: do que depender de nós, tenhamos paz com todos os homens (v.18). A paz de Cristo deve sempre dominar os nossos corações (Colossenses 3.15). Jesus é a nossa paz (Efésios 2.14). Viver em paz com to-dos os homens não significa concordar com tudo o que eles dizem e fazem, mas conhecer os nossos limites e respeitar posicionamentos, trabalhar para uma convivência respei-tosa e concentrar-se no que é comum para o bem da so-ciedade e do país. No âmbito da comunidade dos salvos, sempre valorizar e honrar os

irmãos. Orar e trabalhar para que haja harmonia, tendo Cristo como nosso referencial de relacionamento saudável.

Paulo nos exorta a não exer-cermos a vingança. Não é com-petência nossa julgar e punir quem quer que seja. Esta é atri-buição de Deus, pois Ele mes-mo diz: “A vingança é minha, eu retribuirei” (v.19). Quantas vezes desejamos nos vingar das pessoas que nos fazem o mal. Não, Deus cuidará delas. O nosso Deus é perfeitamente justo. Nada escapa à Sua justiça em Cristo Jesus (At 17.30,31). Por esta razão, o mesmo Paulo exorta aos gálatas: “Não vos enganeis: Deus não se deixa zombar. Portanto, tudo o que o homem semear, isso também colherá. Pois quem semeia para a sua carne, da carne colherá ruína...” (Gl 6.7,8).

Todas as pessoas que nos fizerem mal devemos entregá--las para Deus em oração. Além disto, o que devemos fazer por nossos inimigos? Dar a eles de comer e de beber. A nossa atitude amorosa, como

filhos de Deus, produzirá neles vergonha extrema. Comenta-ristas mais recentes chamam a atenção para um antigo ritual egípcio, no qual o penitente carregava brasas ardentes na cabeça para provar que o seu arrependimento era verda-deiro. Neste caso, as brasas seriam “um símbolo dinâmico da mudança de mentalidade que se estabelece como resul-tado de um ato de amor”.1

O velho apóstolo conclui o capitulo 12 exortando: “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem” (v.21). Aqui está o segredo de uma vida feliz: fazer sempre o bem à semelhança do nosso Salvador e Senhor Jesus (Atos 10.38). Em todo o Sermão do

1 KLASSEN, William em sua obra “Coals of Fire: Sign of Repentan-ce or Revenge?” (Brasas de Fogo: Sinal de Arrependimento ou Vin-gança?, em New Testament Studies 9, 1962-3, p. 349, citado por Mur-ray (Vol. II, p. 143), Morris (1988, p. 455) e Dunn (Vol. 38B, p. 571). Citado por John Stott em ”A Mensa-gem de Romanos. São Paulo: ABU, 6ª. Imp. 2014, p. 407.

Monte, o Mestre nos ensina que o discípulo feliz é aquele que é humilde, que chora por seus pecados em profundo ar-rependimento, que tem fome e sede de justiça, que é mise-ricordioso, limpo de coração, pacificador, perseguido por causa da justiça de Cristo e que sofre agravo. Também ama os seus inimigos e ora pe-los que o perseguem; que não julga, mas deixa o julgamento para Deus (Mateus 5.1-12; 43,44; 7.1-5).

Há uma coerência no texto de 9 a 21, pois inicia com o amor sincero, sem fingimento e conclui com a não retaliação, ou seja, não se deixar vencer pelo mal, mas vencê-lo com o bem. O amor não faz mal ao próximo. Ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (I Coríntios 13.4-8).

Depois de uma introdução a todo texto, iniciamos a primei-ra exposição, considerando o amor na família de Deus (v.9-16). Na segunda, porém, tratamos a nossa relação com os inimigos buscando servi-los

e não respondermos ao agravo ou retaliarmos. A vida de Cris-to em nós, a vida cristã, é mar-cadamente uma vida de amor profundo e abrangente. Jesus deixou muito claro: “Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34). Seguindo ainda o ensino de Jesus: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está no céu; porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes quem vos ama, que recom-pensa tereis? Os publicanos também não fazem o mesmo?” (Mt 5.44,45).

Seja no ambiente cristão ou fora dele, sejamos discípulos, apenas discípulos do Senhor Jesus. Paulo era um discípulo de Jesus Cristo, disposto a morrer por Ele (Atos 20.24; Filipenses 1.21). Que assim seja com cada um de nós para a glória de Deus Pai!

Orador oficial: Pr. Vanderlei MarinsPresidente da Convenção Brasileira

Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 595 - Centro - Vitória, ES - 27 3434-6600

“E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com conhecimento

e com inteligência.” (Jeremias 3.15)

CULTO DE POSSE

Pr. DORONÉZIO PEDRO DE ANDRADESábado, 8 de abril de 2017, às 19h30

PibVitória PibvOficial PibVitória

15o jornal batista – domingo, 26/03/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Este artigo é uma conti-nuação de outros dois com o mesmo título que escrevi nesta Co-

luna (05/06 e 17/07/2011), de forma a aprofundar agora a discussão que ali iniciamos. Lembrando que o segundo artigo foi escrito em resposta a reações de leitores que de-sejaram abrir diálogo sobre o assunto. Agora, voltamos para avançar um pouco mais no assunto. Desta vez utiliza-remos a estratégia de pergun-tas e sugestões de respostas.

• É possível ampliar ainda mais a dinâmica da Conven-ção, de modo que alcance-mos mais de perto o atendi-mento às necessidades, de-mandas e insatisfações (esta preocupação vem do campo das Neurociências) de nossas Igrejas e do nosso povo?

Sugestão de resposta: sim, é possível. Se conseguirmos ampliar o processo de aproxi-mação ao nosso campo prio-ritário de atendimento – a Igreja local e seus membros. Vamos lembrar que a missão da Convenção é promover a cooperatividade entre as Igrejas locais, para que elas cumpram a sua (delas) mis-são. Vejam, quando criamos o Plano Diretor de Educação Religiosa da CBB (PDER), este foi o ponto central – criar a educação na Igreja a partir do próprio “chão da Igreja”, uma radical e profun-da transformação no modo de fazer educação por uma denominação, que deixa de ser uma apenas ofertadora de estrutura/currículo /litera-tura, para ser capacitadora da Igreja local a desenvolver seu próprio projeto pedagógico a partir de seu próprio perfil, necessidades e objetivos. As-sim, a Convenção passa a ter papel estratégico de também, e muito mais, ser promotora das demandas e necessidades da Igreja local.

Pergunto: onde se localiza o PDER na lista de prioridades nos projetos denominacio-nais? O que temos de concre-to são ações realizadas pela Associação de Educadores, pelo nosso diretor executivo

e por educadores em suas Igrejas. Mas tem sido assunto na agenda da Diretoria da Convenção? Do Conselho Geral? Veja, não estamos aqui reclamando, mas fazendo uma constatação do que não tem sido prioridade, mas que deveria ser, pois o PDER é um Plano denominacional que considera a visão a partir da Igreja local e não da estrutura convencional. Temos a espe-rança de que a próxima Di-retoria possa colocar o PDER senão no topo, perto dele, em sua agenda e nas preocupa-ções do Conselho Geral. As-sim, quando cada membro de Diretoria, de Conselhos, Jun-tas, Executivos, funcionários, etc., compreenderem que a estrutura convencional é um meio de servir à Igreja local e não um fim em si mesma, conseguiremos dar impulso a este processo de dinamizar nossa Convenção. Me preo-cupa a resposta nem sempre positiva que tenho recebido à pergunta que faço, tanto a meus alunos da disciplina “Realidade Denominacional”, como a pastores, educado-res e líderes para quem dou palestras em todo Brasil: “Se hoje a Convenção (Nacional ou Regional) deixar de fun-cionar vai fazer qual diferença para sua Igreja local?”

• Por que, a cada nova Di-retoria eleita, há a impressão que temos novas ênfases, novas prioridades, novos destaques?

Sugestão de resposta: Já es-crevi sobre essa constatação que tenho ouvido de muitos líderes e pastores até de pe-quenas Igrejas. Como não temos um Plano Estratégico Global e Integrado envol-vendo pelo menos 10 anos, cada Diretoria procura seguir o que julga ser melhor. Isso é bom? Sim e não. Sim, porque a Diretoria está trabalhando, se esforçando. Não, porque a cada mudança de ênfase, de prioridades na agenda temáti-ca de discussões e preocupa-ções, criam-se outros rumos e instabilidade, especialmente na equipe executiva, mudam--se procedimentos, protoco-

los de reuniões, de atividades e projetos. É como se um piloto com nova rota assu-misse o comando em pleno vôo e isso causa uma série de situações que nem sempre podem ser atendidas.

Por que não realizamos um grande Censo nacional para descobrir as necessidades, demandas e insatisfações das Igrejas locais, dos campos regionais, para mapearmos nossos alvos a serem alcan-çados e, disto, desenharmos juntos com a equipe executi-va uma minuta de um Plano Estratégico, Global e Integra-do, para ser apreciado pelo Conselho Geral e depois pela Assembleia da Convenção para sua aprovação. Um Pla-no que teria sua implantação e execução estruturada por etapas em que cada Diretoria eleita cumpriria. Então, cada presidente e vice-presidente a serem eleitos teriam um mapa que deveriam seguir. Antes da indicação de nomes haveria a leitura dos alvos a serem alcançados pela Dire-toria que está para ser eleita e cada nome indicado deveria aceitar a indicação, se esti-vesse não apenas disposto a cumprir com aqueles alvos, mas se possuísse as compe-tências técnicas e estratégicas para isso. Vamos entender que não basta ser espiritual, temos também de ser compe-tentes; mas também não bas-ta ser competente, é preciso ser espiritual. São como dois trilhos de um trem, onde um para, a viagem poderá parar também. Ao final do manda-to daquela Diretoria haveria avaliação da Assembleia da Convenção para ver se os alvos daquela etapa foram ou não cumpridos. Fica aqui o desafio.

• Pode o Conselho Geral ser mais do que homologa-dor das decisões da Diretoria da Convenção?

Sugestão de resposta: pode e deve. O sistema que temos seguido dentro do cronogra-ma e estrutura atual do Con-selho Geral acaba levando em geral a este tipo de estraté-gia. Em primeiro lugar, temos

um Conselho altamente cen-tralizado – na prática já não temos mais as Juntas – tudo está nas mãos do Conselho, em que cada membro tem de assinar um sem número de listas de presença. Isso foi necessário há alguns anos atrás, e até ajudei neste pro-pósito, pois na época havia uma série de disfunções em diversas Juntas e Instituições; havia, portanto, necessidade de intervenção e isso foi feito, para que esse processo de regularização se cumprisse; hoje, precisamos repensar essa estrutura (veja questão seguinte). Assim, a Diretoria, com um volume maior de decisões, acaba tendo de as-sumir inúmeras decisões que antes eram descentralizadas.

Em segundo lugar, o crono-grama da reunião do Conse-lho com dois dias de reuniões não permite discussões am-plas e profundas sobre tantos temas e decisões. Então, a Diretoria acaba tendo de priorizar o que leva ou não leva ao Conselho e assume as outras decisões. Pior ainda, é que muita ação operacional acaba sobrecarregando de forma desumana nosso di-retor executivo que, a cada crise de uma instituição, tem de assumir o seu comando e, ao mesmo tempo, manter o seu trabalho de supervisão geral executiva. Até quando vamos continuar sacrificando nosso homem chave?

• Já seria a hora de descen-tralizarmos o Conselho Geral e termos uma estrutura mais leve e que pudesse levar em consideração práticas dinâ-micas de gestão estratégica?

Sugestão de resposta: sem dúvida. Me parece que nós, pastores-líderes, temos mais uma visão de controle e po-der no funcionamento da estrutura denominacional do que de coparticipação, que leva em consideração a prática de processos em busca de resultados focados no cumprimento da missão da Convenção. Eu diria, neste caso, que temos a dicotomia Poder/Controle vs. Resulta-dos/Competência. Uma es-

trutura baseada em resultados requer competência de seus operadores (sejam membros de Conselhos, Juntas, sejam executivos, sejam funcioná-rios), busca de resultados em direção a nossa missão, con-fiança nos operadores do sis-tema, sistemas “profissionais” de auditoria e controle, etc. O Conselho Geral seria como que o Conselho Administrati-vo de uma grande “holding” que seria operada por Conse-lhos Diretivos e Gestores das áreas e instituições. No caso de instituições fora da Capital sede da Convenção, teríamos um colegiado regional e, mais ainda, em todos estes Conselhos Diretivos e Ges-tores teríamos a composição mista de membros com varia-das competências, tais como administrativa, jurídica, con-tábil, mais membros com a competência da área (isso seria de pelo menos metade) e mais um ou dois membros com coração pastoral para dar o equilíbrio nas decisões técnicas. O Conselho Geral se reuniria periodicamente também por meio de Câma-ras Setoriais que discutiriam os relatórios destes Conse-lhos e seus executivos, fariam os destaques que iriam para a Assembleia do Conselho para decisão final, etc. O Conselho Geral continuaria com seu poder supervisor geral e de intervenção em caso de necessidade, mas as decisões seriam descentra-lizadas. Os membros regio-nais dos Conselhos Gestores deveriam entender que estão a serviço como representan-tes das Igrejas locais e não como proprietários de algu-ma instituição, respeitando as decisões colegiadas e os respectivos executivos.

Bem, o espaço acabou. Poderíamos apresentar outras perguntas e sugestões de res-postas, mas creio que estas já sejam um bom começo para um choque de gestão que precisamos urgentemente. Quem aceita o desafio de pensar no tema e ampliar as indagações e busca de soluções?

Convenção – necessitamos de um

choque de gestão! (Parte III)