faz com as tuas próprias mãos - construção de taumatrópios

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Ficha de Protocolo Laboratórios Experimentais Nome do atelier Faz com as tuas próprias mãos! Tema Construção de taumatrópios Autoria do Laboratório Marisa Gregório Grau de Ensino do Público-alvo Ensino Pré-escolar Materiais utilizados Papel, fio de algodão, cola, tesoura Procedimento Preparativos Fotocópia de modelos de taumatrópios Fase 1 Cortar o modelo Fase 2 Colar o fio Fase 3 Rodar com os dedos Observação/interpretação dos resultados Quando fazes girar o taumatrópio, as duas imagens passam rapidamente à frente dos teus olhos, misturando- se numa única imagem. Conclusão Quando o disco gira, os teus olhos vêem uma imagem a seguir à outra. Mas elas surgem tão depressa, que o cérebro não consegue separa-las e mistura-as. Por isso tu vês só uma imagem. Comentário orientadores para futuras reproduções Curiosidade histórica e explicação científica mais elaborada em anexo. Vocabulário/palavras-chave Ilusão óptica Introdução/ Fundamentação histórica e teórica. Hoje, ninguém se admira quando vê um filme ou um simples desenho a mexer, mas há um século atrás o cinema era algo mágico.

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Page 1: Faz com as tuas próprias mãos - Construção de taumatrópios

Ficha de Protocolo

Laboratórios Experimentais

Nome do atelier Faz com as tuas próprias mãos!

Tema Construção de taumatrópios

Autoria do Laboratório Marisa Gregório

Grau de Ensino do Público-alvo Ensino Pré-escolar

Materiais utilizados Papel, fio de algodão, cola, tesoura

Procedimento

Preparativos Fotocópia de modelos de taumatrópios

Fase 1 Cortar o modelo

Fase 2 Colar o fio

Fase 3 Rodar com os dedos

Observação/interpretação dos

resultados

Quando fazes girar o taumatrópio, as duas imagens

passam rapidamente à frente dos teus olhos, misturando-

se numa única imagem.

Conclusão Quando o disco gira, os teus olhos vêem uma imagem a

seguir à outra. Mas elas surgem tão depressa, que o

cérebro não consegue separa-las e mistura-as. Por isso tu

vês só uma imagem.

Comentário orientadores para

futuras reproduções

Curiosidade histórica e explicação científica mais

elaborada em anexo.

Vocabulário/palavras-chave Ilusão óptica

Introdução/ Fundamentação histórica e teórica.

Hoje, ninguém se admira quando vê um filme ou um simples desenho a mexer, mas há um

século atrás o cinema era algo mágico.

Page 2: Faz com as tuas próprias mãos - Construção de taumatrópios

O Taumatrópio é um brinquedo óptico que consiste num disco com uma imagem diferente em cada lado, e um fio ou elástico nas duas extremidades. O objectivo é sobrepor as imagens como se fossem só uma, através da rotação do disco. Para isso, enrolam-se os fios e a seguir puxam-se, ou girando apenas os dedos. Enquanto o disco roda as imagens fundem-se criando a ilusão de ser apenas uma única imagem.

A palavra taumatrópio significa “que se transforma em algo maravilhoso”.

A invenção do Taumatrópio teve como objectivo justificar um fenómeno de ilusão de óptica

denominado persistência retiniana. O seu autor foi o médico e físico inglês John Ayron (ou Ayrton) Paris. Há algumas dúvidas quanto à data do invento, que oscila entre 1824 e 1827. No entanto, o Thaumatrope foi descrito pela primeira vez por este investigador no livro “Philosoohy in Sport made Science in Earnest” de 1827.

Explicação científica:

Quando se olha fixamente para uma luz e depois se fecha os olhos, fica-se com a impressão

de continuar a ver essa luz mesmo com os olhos fechados. Este fenómeno chama-se Efeito Phi ou Efeito de Persistência Retiniana das Imagens. O nosso cérebro tem a capacidade de memorizar uma imagem por alguns segundos. Os primeiros pesquisadores achavam que a imagem ficava momentaneamente impressa na retina. Hoje presume-se que este efeito se verifica a nível cerebral. Nas primeiras décadas do século XIX, os estudos sobre o fenómeno da persistência retiniana da imagem dão origem a objectos que permitem reproduzir breves cenas

animadas. O nome de muitos destes objectos deriva do verbo scopéo, que em grego significa “olhar”: Taumatrópio, Fenaquistiscópio, Praxinoscópio, Zootrópio. Esses objectos foram fabricados em série e vendidos como brinquedos ópticos, obtendo enorme sucesso. O cinema também se baseia neste princípio da persistência das imagens na retina humana e na apresentação de imagens sucessivas para dar a ilusão de movimento.

(http://sitio.dgidc.min-

edu.pt/revista_noesis/Documents/Revista%20Noesis/destacavel73net.pdf)

Instruções:

Recortar e dobrar conforme as indicações. Colocar cola no verso colar o fio entre os dois

rectângulos. Girar o fio com os dedos.