favelas em bh tendências e desafios

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  • 8/7/2019 Favelas em BH tendncias e Desafios

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    FAVELAS EM BELOHORIZONTE.TENDNCIAS EDESAFIOS1Be ....Dice MartiJuo Guimarie .Doutora em Socio l " pelo lrucituto Univa"li,,"o de Peeqaiau doRiode Janeiro

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    taxa de creacimentc da ordem de 45.9% ao ano. Ahospedaria provisria feita pela Comiaso deConstruo para abrigar temporariamente otrabalhador, com capacidade para 200 p.noas, fOIinsuficiente para acolher a tcdce 08 que chegavam, oque provocou o surgimento de eefuee e barracos portodos 08 lados. Em conseqncia, em 1895, dois anosantes de ser inaugurada, Belo Horizonte j contavacom duo reas de invaso - a do Cnego do Leito ea da Favela ou Alto da Estao com,aproximadamente, 3 mil pessoas.

    Inicialmente. o poder pblico no 8eimportou com o problema. preocupado que estava emgarantir a mc-de-ebre necessria construo dacidade. Neeea perspectiva, no s no impediu que aiinvases ocorressem, como at mesmo estimulou-u,especialmente em reas prximas aoa canteiros deobras. Entretanto, medida que o projeto da novaCapital tomava-se uma realidade, a Prefeitura:Municipal comea a regulamentar a situaio dasinvases, incomodada com a presena da populaopobre na pa rte nobre da cidade. Xesse sentido, em1902, designa um local para a moradia dotrabalhador - a rea Operria. e promove a primeiraremoo de fevelee. ia por tante re..altar que a aoda Prefeitura de Belo Horizonte, naua poca, foi d .vanguarda no Pas. Enquanto aqui havia apreocupao em criar mecanismos que garantiuem,de algum modo, o acesso do trabalhador ao terreno,no Rio de Janeiro o problema de invaao de terrasera t ra tado com a sumria ezpuleo da populaio,como simples caso de polcia. Deve-ee ter em mente,entretanto, o fato de que Belo Horizonte er a uma

    cidade recm-criada, onde nio havia Me u " Z deterrenos, embora j houvesse elpUlao,especialmente na s reas mais c .num e dotadaa deinfra-estrutura.No entanto, o af1uzo conatante depcpulac a ncepacidede da na Opariria .mabrigar a todos l.varam continuidad. do procaaaode invuo em novu reu , enquanto uma " t ra t 'pade moradia da popul ao maia pobre .m B.loHorizonte, e que comeou a .e r eram.ntecombatida. D.ntro do car'.ter cionillte elitista impoeto ao procNO d . ocupaio do sele, apr..ena da populao pobre na parta c.ntral dacidade passa a ae r eonm.derada in d. .j've1, tomandoee cada vez mai. claro o l q a r que cab i a " peaouna nova Capital: a alitaa o centro, populaopobre e trabalhadora a per if er ia, que Coi ndoocupada desordenadamente. N. . . . . .ntido, ......inicialmente de.ignada para a moradia do operriona parta nobre da cidadm 1902 .ofra reduio d.espao em 1909, vindo rapidamente adescaracterizar-se enquanto tal, atrav6s d.. forade mercado. Eetabeleee-.e, ento, entrePrefeitura e trabalhadores, uma dinlmica que eetorna caracterstica do proceaeo de ocupao do solo

    em Belo Horizonte: estes ocupavam, sob 08 euepfcicsdo poder pblico e e vezes com 8 conivncia dele,reas desvalorizadas &lou onde fazia-se necessria apresena da me-de-obra, at o momento em queeram dali retredee pela prpria Prefeitura quandosua presena no maia interessava, ou quando ocrescimento da cidade tornava valorizada aquelarea.t o que se assiste especialmente noeprimeiros 30 anos de existncia da cidade. medidaque eram expulsos de uma ree. parte da populaoconfonnava-se em mudar para o lugar destinado pelopoder pblico, em geral locais mai s d is tant es , seminf ra-es trutura urbana e equipamentos, e parterebelava-ee indo formar novas favelas em reaprxima a que moravam e de onde, maia t arde , eramnovamente ezpul.08.

    o incio, o que estava em jogo er a omodelo da cidade ameaado pela p res ena dapopulao trabalhadora na par ta nobre da cidade. Aexistncia de favelas na periferia no const it u aproblema, uma vez que se achava distante do centroe, port an to , no comprometia o modelo da novaCapital. Como conseqncia de.sa polt ica. no eapaode alguns ance, toou as favelu que mstiam na reanobre foran removida.Nos anoe trinta uma nova concepode modemizaio e planejamento urbano imp. .ae emBelo Horizonte como condio para conter adesordem urbana e promover o desenvolvimento dacidade, quando o pod.r pblico comea a preocuparse com a periferia, cuja ocupao, ati ento, s e d er ade forma descontrolada. Uma nava justificativa com

    relaio remoo de favelu se introduz no discursooficial: a neceaaidade de remov-las, mesmo 88localizadaa fora da rea nobre da cidade, em virtudeda realizao de obro d. natur.za urbanstica e desaneamento de intere.se da coletividade. Ao meamotempo, e pel. primeira vez, ..sceie- a imagem de-paricu1oaidad.- a favalas. E..... p....m a rviatas como locaia de poeaveia focoe de epidemio ede criminalidade o ambiente onde prolifera amargina1idad.Comeam entio a ser objeto deremoo favel.. que haviam ocupado a periferia, esomente escapam da ao da Prefeitura aquelaslocalizada, em geral, n u putea mais al ta ou em1ugarea di.flceia de .erem ubanizad08 e que noaprentavam interw de mercado. Neae proceec,entretanto, a Prefeitura barra com a reeistinciados moradores d. alrum. . . favalas que voltevam aocupar o mesmo local, acabando por refazer o ncleoanterior. Ta l , o cuo, por exemplo, da Pedr eir aPrado Lapa, a maia antiga de Belo Horizonte, doPindura Saia, do Acaba Mundo. dos Marmiteiroa,que sofre ram divenaa remoes 8 que aiatem athoje (quadro 1).

    12 Anli. . . . . Conjuntura, B.10Horizonte, v.7, n. 2 .3 , maio/dez. 1992

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    QUADRO 1POCA DO SURGIMENTO E REMOO DAS PRIMEIRAS FAVELAS DE BELO HORIZONTE1 8 9 ~ - 19i1O

    FAVELA LOCALIZAO/BAIRRO EPOCASurgtmenrc I Remoco

    Alto da EstaoCrrego do LeitoBarrocaPraa Raul SoaresPedreira Prado LopesPerrelaSo Jorge (Morro d..Pedraa)Pndura SaaSenhor dos PeeeceAcaba MundoAlto Vera CruzPalmitaleniversidadeSanto AndrBuraco QuenteCabana Pai TomazMarmiteiroaMorro do QuerosenePombalEdgarWemecltPau Comeu (Aparecida)Buraco do Peru

    Santa TerezaBarro PretoBarro PretoBarro PretoLagomhaSanta EfigniaJardim AmricaCruzeiroLagomhaSionVera CruzLagoinhaStc. AgostinhoLagoinhaCarmo-SicnViste AlegrePe. EuetquioLuxemburgoSerraHorto FlorutalSo LucasCarloe Pratea

    1895189519021910102014519201922193019301935193519351935193519401941194219421944194519481950

    190219021942193519421982

    1960

    19821982

    Contagem, onde aeha-ee localizada a CidadeIndustrial. O fenmeno coincide com um preceaac dereabertura politica e de aumento da participao,com um intellllo surgimento de movimentoaanociativoe de defela de interM.lea da populaofavelada " .. Uai8tl de Defesa Coletiva e aFederao d Trabalhadores Favelados d . BeloHorizonte.3Em cOD.8&qincia da organizaodoa moradores de favel.. e dentro do espritopopuliate da poca, pela primeira vez o poder publico

    comea a tratar o problema como qu..to social e afavela torna- objeto d. poltieu. Neaae sentido. em1955, criado o Departamento de Bairros Popular. .(DBP), rgo da Prefoitura Municipal oncarregado daquesto, definindo-.e que .. remOP s6 ocorreriammediante a eonstruio de COIQuntoe de ea.8U paraonde seria transfarida a populao desalojada daaCaveI... :Se realidade, Coi conatrudo um nicocol\iunto e teve continuidad. o ProeMSO de remoono . mold.. antigoll.

    3eom ret.JD aotIllMJ'rimtlnkMd.e de r..vela, ver Atoruo......0

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    Se d . uma parte estava garantida aporman6ncia cIaa fevel.. .m.tente. em reu

    I FamliaREMQAO1971 11972 36 691 3 0381973 54 1 143 48151974 56 645 2 8181975(1) 31 1076 52731976 19 950 4 7031977 21 1093 5 7741978 32 2 270 10 5641979 53 445 2 2521980 46 414 19381981 40 127 6011982 8 435 2 2091983 4 23 151TOTAL 421 9313 44136P'oc.. . .: CHlSBBl. RaI.IItbrio da . . t I ~ di. Coord.lrna;to da Hablt.t.60 di!tnr..tni.. 90cW di! Belo HoriaoGte. BeM Honaon.... 1971. 1913. 1914. 1916,1911, !917. 1918, 1979, 1910, 1911, lil12. 1983

    ( l ) .D 1m , a1Im . . . . &rui. foruD tuIb6m remo'l'tdu Jn&a W fam1Jw.,."Ima kl ta l . 3 i'1'9 PN'OU (1\. M P O C l L u M f t l n ~ qutMnm ..i r du c.....1aa.

    ANO

    A Cavela torna-se entio objeto deabano do governo do Estado que, entre outrasprovidnciu, cria um programa de urbanizao defa"'el.., o que representou o reconhecimento implcitodo direito d . a populao permanecer na reain.adid. . O Prosrama de Deeenvolvimenee d .Comunidad.. (PRODECOM) da Secretaria de E.tadodo Plan.jamonto o Coord.nao Gorai (SEPLANIMG)pautava-.. po r uma propoeta de planejam.ntoparticipativo implementado juntamente com aaaallocaM comunitUias. Poe.uia cinco l inh.. d .prognun.. do.tinados ia Cav.l.. o re.. perifric.. ,entre oe quais o de urbanizao legal izao depo..o da tarre., avidadea .m que . ra auziliado pelaCliISBEL - para CUIU' oe deelocam.ntoe depopulao neceurios ia obra., mantendo,entretanto, lU (amai.. na me.ma rea. Tambm oPh",.jlllllento da Regio M.tropolitana do BeloHorizonte (PLAMBEL) 6rgo do Estado.ncarregado do plan.jamonto da RegioMetropolitana de Belo Horizonte - foi eeicnede para.IKJrar um projeto de lei de uso do .010 eparcelamento e.pedal, destinado l reas de favela.

    A partir do final dos anos setenta,durante os lt imos anos do governo militar, novaorientao imprimida poltica de favelas. Asenchentes de 1979 e 1982, somadas rearticulaodos movimentos de feveladoll, em especial a ao daUnic dos Trabalhador.. de Periferia (UTP) e areabertura poltica, provocaram mudanas nasituao. O desabamento de muitos barracos trouxe oproblema dos desabrigadol!l que, provisoriamente,foram alojados em escolas pblicas, impedindo oinicio das aulas, o que levou necessidade demll!didu para resolver a questo.

    QUAOR02ATUAO DACOORDENAO DE HABITAO DE INTERESSESOCIAL DE BELO HORIZONTE1971-83

    ~ = , . . . . . __ I - A r - . - a - ~ - " " " ' - - - I PopulaoEm 1963, realizado o PrimeiroSeminrio Nacional de Habitao e Refonna Urbanano Pas, que prope a definio de uma polticanacional de habitao popular. Em conseqncia,pela primeira vez o governo do Estado de Minuchama a ai a responsabilidade de tratar a queato damoradia popular e, em especial, a da s favelas. Ne.saperspectiva, foi proposta a construo de uma granderea de conjuntos habitacionais destinada a abrigar apopulao favelada de Belo Horizonte, na pocacalculada em, aproximadamente, 120 mil pellOU,morando em 25076 domictlios (PLAMBEL, 1967).

    Com a Revoluo d . 1964, quocoloca a questo da propriedade como a pedra detoque do novo regim., a favela torna.... obj.to d .ec policial. A r .preuo dncadeada no Paia apartir do Gclpe declara subv.rsiv.... aaaociaet d .favela, prende 08 ldere. do movimento e, dentro danova ori en tao pol ca , , criado um 6r,oencarregado, oficialmente, d. promover a nmoio defavel.. em Belo Horizonte. Houv., entio, umprcceeec d . deaCav.lam.nto m precedent.. nacidade, ju.t ificado pela implantao do obra. comosistema de v iu de fundo de vale, muma vimo,alongamento de vias ete., outr08 motivoa nemsempre jus ti fi cveu. No espao de 12 anoe 197111983 - a Coordenao do Habitao do Interes. . .Social (CHISBEL) a tuou em 423 r. . . da cidade, deonde removeu 10 mil barraccw, cerca d . 44 milp...oas (quadro 2). O dfevelam.nto ara C.itomediante indenizao em dinh.iro em valorinsuficiente para adquirir um terTeno -, e provocou osurgimento de novu favelas em ma mai. di. tantne tambm o adensamento d8.1 exiatent. . .

    o percde entre 1945 e 1964 caracterizado po r aea contraditrias do poderpblico com relao s favelas, sendo tambm grandea movimentao da s associaes de moradores. Deuma par te, teve continuidade a pol t ica de remoo,at mesmo com o corte do abastecimento de gua eluz na s favelas para minar a resistncia dapopulao. De outra, foi grande o apoio dado pelaPrefeitura, atravs de verbas e assistncia tcnica,ao fortalecimento da s associaes de favelas. Aomesmo tempo, recrudesceu o movimento de invasode reas, agora realizado sob o comando da IgrejaCat li ca e dos pertidce polticos de esquerda. e queencontrou pouca resistncia das autoridades.

    Alm da conotruo doe ccnjuntce,previa-se tambm a url>anizaio de quatro CaveI..localizadu em reu adjac.nt. . cidade, o queconstitua inovao na politica e correapondia reivindicao do movimento de Cavelados, a qualeeneeeve-ee no direito de permanecer no localocupado. na implantao de inCra-eatrutura urbanana s fav.lu. O projoto de construo doe coJ\iuntoe Coielaborado e o governador do Estado chegou a aallinarum decreto desapropriando a rea neceesria realizao da. obras. No entanto, o Golpe Militar de1964 fez o governo voltar a trs na deci.o.

    14 Antlioo'" Conj1U1tura, Belo Horizonte, v.7, n. 2 .3 , maio/d. 1992

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    regularizao, titulao e at remoo, quandonecessria.

    B.trT1lpln SantaL _ 1981 "00 eaL._nto. ae.NO V\no. muro.m_.bana Pai TOlDAI 1982 6000 eanahu.lo NeMCatoul 197M!2 6000 cn.l&nton. aC*11OV\M\O.:!Te.....I'l'ln. calamento. rede de"cua. lu:.. llwruna&o puillica,poIto policiaI, limpeu pubhea.elOCll MW"O .mlno. praaCeIN' 1981' (213400 p r ~ . eaIamMlto,qua.. NIO'O.Llwn. pUbltca,aceNO . uno , e-..da. Murou n _o_ 1981 (21s OC() UM Mt"I' . eocn.. 'IOto e dNnaptD

    F 4 I b ~ (981 6600 c1nnquD. ca1&m.__ Y\M\o.etcada. muro&rnJNl, *1\1&. ~ """'".,.... 1919m2 1>600 eee:.da. eUeam., eaW.4'-'-. a.e-MO 'I'1M\o, muroarrimo., MIOlo. pnpP . 1000 r2l74W __ '

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    ~ l ' A D R O 4A11.:ACAo 00 PRORA.\IA MtOOCIPAL DR REGtJU.1UZACAO 08 FAVElAS (PRo-FAVBlJU KMBELO HORlZOl'lt"E".....

    5715

    , 0

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    o fenmeno de adensamen to dasfavelas tambm notvel. Em 1980, a mdia depessoas por domiclio er a de 4.8. e passa para 5.6 em1984, quase 6 pessoas por casa. o que significa umapiora nas condies de v ide dessas faml ias. Cabeaqui a ressalva de que os dadoe de 1984 sopressupcetca e no medidaa reais. Os primeiroslevantamentos de 19915 apontam uma mdia decinco pessoas po r domiclio, o que representaaumento em relao a 1980, indicando oadenaemente (quadro 6).

    o que primeiro chama a ateno naanlise dos dados o aumento constante do nmerode favelas e da populao ao longo dos anO.!.regiatrundo-ae uma diminuio em torno dos anos 80.Esta queda se deve atuao da CHISBEL(1971/1983) l 3 enchent.. de 1979, ocesic em quemuitos barracos Coram destrudos e grande parte dasfaml ias transCerida para conjuntos habitacionaislocalizados na periferia e em municpios vizinhos deBelo Horizonte.

    A proporo da populao faveladaem relao populao total crescente. Enquantoque em 1970 os fav.lado. reprentavam 13.3% dapopulao total, em 1984 eram 19.8%. O. dados de1991 foram eatimad.. supondo-se uma tu a deereseimente igual da populaio total. o que.ignifica sube.timao de fato. Na realidade, pod . . . . upor que a populao de favel. . . om 1991 d.vobeirar a ceee do. 500 mil, mantidas as tendneiee decrescimento verificadas entre oe anoe de 1980 e 1984.o que representa uma proporo de 25%,aprozimadamente, da populao.

    Das 150 fav.l.. hoje m.t .n too nacidad.S , 105 so docrotadllB SE-

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    QU-'I)RO 6EVOLUAo DASFAVEU9 1M 81LO HORlZON'rB1960 . 1984

    1900,sse,,,... 6aIWooAo do Ca..lao O balrroo doperiI'aria: CODOidan/lOO IOb... a upori&Dcla doPRODECOM om Bolo HorizoDto. ln: ENCONTROANUAL DA ANPOCS. 6. 1982, FriburlIo Fribw'J'''ANPOCS. 1982.

    sul da cidade, e, cada vez mais, identificadas comoreas de crimina lidade . Hoje faz parte da histriadas grande. cdedee brasileiras a utilizao dasfavelas como redutos do trfego de drogas e abrigo dequadrilhas, sofrendo seus moradores dupla presac .a do. marginais que ali vivem e da polcia que realiza"batidas no morro" procura de bendidce.00 uma perspectiva da politicapblica grando o do.aflo que hojo so coloca pera ogoverno e a soc iedade em geral o aumento crescenteda populao dessas reas e a deteriorao daqualidade de vida de eeue moradorea , sobretudo noque diz respeite pobreza o falta de segurana. Anecesldade de polticas adequadas c"paz.. deequacionar o problema, nu vriu dimecaes em queele 118 apresenta, ee faz cada vez mais W"J6nte a fimde evitar poeetvel enfrentamento entre Cavelada.,marginaia, policia e a populao em goral.

    7 GUIMARES, Berenic:e ~ C.ArIM bamme ftba"'"""tl, lIelo Horimllte. cidado p1oDojada. Rio doJODOlro: IUPERJ, 1991. ToM (Doutorado omSocWntIio). r-i tuto UD i o o _ do Pooquiaao 110Rio do JODOlro (IUPERJ). Sod. . . .do BraaiIoira domatruIo, 1991.8 LE VEN. MlchoI Morio. EItuclo do . l a Caftlu o quetn>balrroo do Bolo HorizoDto. PRAXIS. lIeloHorIsoDto, p.llI-38. 1976.9 MINAS GERALll. Socrataria elo PlaDojaD1Ollto oCocmIoDoIo GoraI. PRODECOM' Programa 110do ComW1ldadoL lleIo Horizonte.1981.10 MINAS GERAIS. Soc:ratoria do P\anojomonto oCoordol1olo GoraI. PRODECOM Programa do

    n . . . n ? O I ~ de Commjdede': t r t I aIlDI deotmdadoa. BoloHorizooto. 1982.11PLAMBEL. BeloHori&onte. Cops ide" lQ"- pobre qultl ltApb.bit.don.' na Bqjlg Metmpnllt,o. de BeJaHodmnta. Belo Horilonta, 1967.12 TEULIRES. Ropr. Favolao om BoloHorizol1te. BoletimMfpeim de r..,.,..n. BeloHorizonte, 11.1, p.7-37, ju l

    1967.18 Anliso ... Conjuntura, Bolo Horizonte, v.7, n. 2 e 3, maio/doz. 1992