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PORTEFÓLIO CÁTIA CARVALHO

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PORTEFÓLIOCÁTIA CARVALHO

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PORTEFÓLIOCÁTIA CARVALHO

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CÁTIA [email protected], Porto, Portugal+ 91 727 93 89

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CURRÍCULO 2014FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO COMPETÊNCIAS

2012 - 2013 Universidade Lusíada do Porto, FAAULP(média final - 12,51 valores)

2009 - 2012Escola Artística de Soares dos ReisDesign Produto - Especialização de equipamentoFormação Contexto de Trabalho - Larus DESIGN(média final - 17 valores)

Academia de Música de Vilar do ParaísoMúsica clássica - 8º grau piano(master class - Prof.Vitali Dotsenko)

2004 - 2009Colégio Internato dos Carvalhos

Academia de Música de Paços de BrandãoMúsica clássica - piano(master class - Prof. Constantin Sandu)

Experiência profissional:Colaboradora na empresa Toys ”R” Us(novembro 2013 até o momento atual)

Domínio dos Software: AutoCAD 2D e 3DAdobe PhotoshopAdobe InDesignSolidWorksSketchUp

Formações Modulares Certificadas:Técnicas e Estratégias de Marketing ,GalileuInglês - Marketing de Venda, Estrategor(outubro a novembro de 2013)Legislação Comercial e Administrativa, Sisep(dezembro de 2013)Gestão e Administração de Empresas, Sisep(janeiro de 2014)

Aptidões de Organização:Organizada, disciplinada e responsável.Aceitação positiva de desafios. Bom desempenho a nível de métodos de trabalho. Facilidade de cooperação e inte-gração em grupos.

Aptidões Artísticas:Domínio sobre o desenho | execução de maquetes | design gráfico | ilustração | 3D renders | desenho técnico | conhecimentos gerais de foto montagem e edição de imagem

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ÍNDICE008 // INTRODUÇÃO012 // O desenho à mão livre014 // Diário Gráfico018 // A linguagem dos lugares028 // Estudos a grafite042 // Filosofia da Resistência044 // Para o silêncio do “sono”046 // “Senhor Brencht, Labirinto”

051 // Design de Equipamento, EASR052 // Design Simbólico056 // Eco Design058 // Banco de Piano

061 // Arquitetura, FAAULP064 // I Projecto - Cidade080 // II Projecto - Praça100 // III Projecto - Residência

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IntroduçãoSine qua non da felicidade do Homem

Uma das grandes batalhas que temos a travar nos nossos dias é exatamente a da organização harmóni-ca daquele espaço que a natureza nos prodigalizou, batalha essa que constitui um “Sine qua non” da felicidade do Homem, isto é, sem a qual esta não pode ser ou existir e é indispensável ao Homem mas, para isso, há que ultrapassar os limitados conceitos e as preconcebidas ideias que geralmente são o foco do problema.Anima-me a esperança que a reflexão feita ao longo do meu percurso neste portfólio me torne não só a mim, mas também a cada leitor, um pouco mais consciente da influência da Arquitetura e da importância que uma criação arquitetónica ou artística com formas harmoniosas pode representar na nossa vida, quer como indivíduo, quer como elemento da sociedade, considerando que harmonia é a palavra que traduz sensibilidade, é um jogo exato de consciência, é a integração hierarquizada e correta de fatores.

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“Uma simples linha pode levar à liberdade e à felicidade.” Joan Miró

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“Violão do ruído insolente” - aquarela e marcador, A4Unidade curricular de Desenho I, 2012, EASR

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Desenhos de estudo do corpo humano e movi-mento, executados para a unidade curricular Introdução ao Desenho. (Prof. Doutor Joaquin Soria)

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“O DESENHO À MÃO LIVRE”A natureza do ato de desenhar tem sido discutida ao longo de séculos, o que comprova o quão fundamental é o desenho para a evolução do Homem.O desenho oferece, na sua pureza, a atenção que o artista ou o arquiteto necessita e mostra todo o movimento do seu pensamento no momento da criação. Existe assim, uma fusão entre: o olhar, a mão e a mente, fusão essa que resulta no chamado “desenho” e este nasce também da imaginação, o único lugar onde se pode realmente conhecer o estado de espírito e as emoções.O desenho trata-se então de uma ferramenta fundamental para um arquiteto. O ato de desenhar liberta o pensamento e é úni-co! Não existem duas mãos iguais e cada mão que desenha no vasto branco de uma página, tem uma possibilidade infinita de criação.Um dos pontos principais que o desenho nos pode ensinar é o facto de existir uma enorme diferença quando observamos algo apenas com o olhar ou quando observamos algo a desenhar: mesmo as coisas que pensamos conhecer melhor, tornam-se totalmente diferentes aos nossos olhos quando desenhadas. É a desenhar que realmente observamos.Como dizia Degas “O lápis deve ter no desenho a delicadeza que uma mosca tem ao vaguear num painel de vidro”. Nada explica melhor a delicadeza que o ato de desenhar implica. Implica também uma apreensão instintiva do espaço, uma experiência sensorial, ou seja, antes de pensar ou definir, é preciso sen-tir. O espaço não está fora de nós. Nós é que estamos dentro do espaço e o espaço é um lugar.É necessário assim um enorme senso de “espaço” e uma enorme capacidade de estabelecer uma ligação metafórica entre o que se vê e o que se vive, isto é em resumo, uma ideia de desenho “de mão livre”.

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DIÁRIO GRÁFICOO pensamento traduz-se no desenho e a emoção também está constantemente implicada neste. Um desenho simples e eficaz pode traduzir todas as nossas perguntas, respos-tas, sensações, relações físicas e emocionais, aquilo que se descobriu. O desenho não é apenas operativo, é também construtor e formador do ser ou elemento que con-cebe e que experiencia o mundo através dele.

torre agbar,jean nouvel.Escultura

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Entrada Parque Güell,Antoni Gaudi

Fevereiro de 2014, Barcelona

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Lagarto em mosaico,Parque GüellAntoni Gaudi

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corredor exterior,Parque GüellAntoni Gaudi

Catedral Sagrada FamíliaAntoni Gaudi

Fevereiro de 2014, Barcelona

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Catedral de Santa Eulália de Barcelona

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A linguagem dos lugaresQuando confrontada com o desenho da realidade que observo, exijo que este não seja apenas um acessório do momento mas sim uma compreensão das particularidades e circunstâncias que os meus olhos e a men-te absorvem. Exijo que o desenho seja uma fidelidade ao lugar que descreve e não seja apenas uns traços enfatizados coloridos ou não. Sinto-me assim, quase indisposta quando me deparo com obras arquitetónicas ou objetos que foram moldados à forma espacial, pois estes falam ininterruptamente e parecem dizer sempre o mesmo, quando de repente já não sinto curiosidade.A arquitetura deve ajudar o Homem a presenciar-se, em vez de o persuadir. E isto é tão evidente!Mais importante do que as razões conceptuais e teóricas que a arquitetura deve ou não conter, é necessário e essencial haver alma em si!

1º esquisso do lagarto em mosaico, Park Guell

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Antoni GaudiCatedral da Sagrada FamíliaNave Central

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Vitrais da Catedralda Sagrada FamíliaAntoni Gaudi

Fevereiro de 2014, Barcelona

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“As cores, como recurso, acompanham a

mudança das emoções.” Picasso

Aquarela, A4Lápis de cor, A4

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Aquarelas, A4 Aquarelas executadas para a unidade curricular Desenho de Observação.(Prof. Doutor Joaquin Soria)

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Aquarela, A3

Pastel seco, A1Marcador, A4 Trabalhos executados para a unidade

curricular Desenho I, 2012, EASR(Prof. Isabel Padrão)

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Aquarelas, A4

Aquarelas executadas para a unidade curricular Desenho de Observação.(Prof. Doutor Joaquin Soria)

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Tinta da china, A2

Trabalhos executadas para a unidade curricular Desenho I, 2012, EASR(Prof. Isabel Padrão)

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Pintura a óleo sobre tela, A1 Aquarela, A4

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ESTUDOS A GRAFITE

Tamanho A3

Trabalho executado para a unidade curricular Desenho I, 2010, EASR(Prof. José Gabriel)

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Trabalho executado para a unidade curricular Desenho de observação, 2013, FAAULP(Prof. Doutor Joaquin Soria)

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Trabalho executado para a unidade curricular Desenho de observação, 2013, FAAULP(Prof. Doutor Joaquin Soria)

Trabalho executado para a unidade curricular Desenho I, 2010, EASR(Prof. José Gabriel)

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Exemplos de retratos realizadosa grafitte, tamanho A3, com o intuito de melhorar a técnica2012 a 2014

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“A finalidade da arte é,simplesmente, criar um estudo da alma”.Oscar Wilde

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“Arquitetura é arte, e isso está no meu espírito desde sempre.” Álvaro Siza Vieiraentrevista a Bernardo Pinto de Almeida; Revista UPORTO, N. 9, outubro de 2003, página 31

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“Arquitetura é arte, e isso está no meu espírito desde sempre.” Álvaro Siza Vieiraentrevista a Bernardo Pinto de Almeida; Revista UPORTO, N. 9, outubro de 2003, página 31

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os filósofos tendem a reflectir sobre o espaço, a cidade... tal como os arquitetos. Wittgenstein

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Desenhos realizados para a unidade curricular Arquitetura I, 2013, FAAULP(Arq. Luís Santiago)(Prof. Doutor Peixoto Alves)

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Desenhos realizados para a unidade curricular Arquitetura I, 2013, FAAULP(Arq. Luís Santiago)(Prof. Doutor Peixoto Alves)

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Projetar significa para mim compreender e ordenar, mas a grande base para tudo isso, está na emoção e na inspiração. Acredito que quando refletimos sobre o espaço, trata-se apenas de uma pequena porção desta grande infinidade que ro-deia a realidade que conhecemos. Existe assim, uma forte confrontação com as questões do tempo e do lugar, mas tudo isto traduz o espírito do arquiteto / inventor que tenta recolher nas suas obras corrigir o que incomoda e reinven-tar o que sente falta.

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Filosofia da ResistênciaVivemos numa época na qual ainda se celebra o in-significante. A arquitetura pode opor resistên-cia, negar esse desgaste das formas e significados e definir-se pela sua própria língua. Não se tra-ta da necessidade de criar um estilo próprio pois tudo é contruído com um certo objetivo, em certas circunstâncias.

Mas agora, em que apostar?

Estamos rodeados de criação estagnada, em que a beleza e os seus conceitos são arbitrários. Ainda não sei definir o caminho mas talvez isso tam-bém não seja mau de todo, porque nem sempre é bom definir. Estarei assim afinal de contas a definir um caminho de resistência? É bom poder descobrir o sentido das coisas por nós mesmos, como se estas fossem inteiramente novas e autênticas. Mas, com tudo isto, concluo que já não deve ser importante provocar emoções mas mantermo-nos fiéis à natureza das obras a criar e confiar que estas desenvolvem a sua própria força.

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Desenhos realizados para a unidade curricular Arquitetura I, 2013, FAAULP(Arq. Luís Santiago)(Prof. Doutor Peixoto Alves)

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Para o silêncio do “sono”Às vezes penso que a arquitetura deveria ter um pon-to de arranque tão importante como o da música ou da arte contemporânea. Mas, a realidade é limitadora para a criação da obra. A compreensão da mensagem que a obra transmite apaga a curiosidade desta. Se a composição de uma obra se basear em desarmonia e fragmentação, em ritmos quebrados e quebras de estrutura, o que resta no fim é a questão quanto à utilidade da criação arquitetónica na vida diária.A arquitetura tem uma ligação física e concreta muito especial na nossa vida prática. Tem o seu lu-gar de existência.Não pretendo ver isto como uma crítica, aviso ou mensagem específica. É uma tentativa para retratar um cenário de vida. Vejo a arquitetura como uma espécie de máquina sensível ou até mesmo como uma identidade capaz de ditar o ritmo dos nossos pas-sos, o ritmo do nosso olhar, a nossa concentração, o silêncio para o nosso sono.

Desenhos realizados para a unidade curricular Arquitetura I, 2013, FAAULP(Arq. Luís Santiago)(Prof. Doutor Peixoto Alves)

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O trabalho de um arquiteto é muito semelhan-te ao trabalho de um escritor. Ambos tentam transformar uma coisa que existe ou existiu na cabeça e passá-la para algo em concreto, material. Existe um percurso mental antes de existir qualquer coisa material, numa luta en-fatizada entre o essencial e o insignificante.Muitas vezes, há uma confusão entre o essencial e o insignificante, muitas vezes, o insignifi-cante ocupa um lugar excessivo e o essencial um lugar secundário. Como a história “O Labirinto” do Senhor Brencht.De facto, a simplicidade é algo extremamente difícil na questão do espaço arquitetónico. A arquitetura deve ajudar a selecionar o essen-cial. O espaço pode ajudar a aumentar a lucidez das pessoas, projetar uma filosofia, numa arte de fazer pensar.

Desenhos realizados para a unidade curricular Arquitetura I, 2013, FAAULP(Arq. Luís Santiago)(Prof. Doutor Peixoto Alves)

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“...projectar, planear, desenhar, não deverão traduzir-se para o ar-quiteto na criação de formas vazias de sentido, impostas por capricho da moda ou por capricho de qualquer outra natureza. As formas que ele criará deverão resultar, antes, de um equilíbrio sábio entre a sua visão pessoal e a circunstância que o envolve e para tanto deverá ele conhecê-la intensamente, tão intensamente que conhecer e ser de confundem...”

Fernando Távora, Porto, 1923-2005, arquiteto pela EBAP, professor catedrático jubilado da FAUP.

Desenhos realizados para a unidade curricular Arquitetura I, 2013, FAAULP(Arq. Luís Santiago)(Prof. Doutor Peixoto Alves)

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projectos de design de equipamentoDesign de Produto, EASR, 2009/2012

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DESIGN SIMBÓLICOlâmpada de rua para cidade do Porto Tomando como área de intervenção, o centro histórico da cidade do Porto, desenvolvi um artefato depois de uma estratégia para o desenvolvimento do design simbólico. O artefato inclui a concepção do espaço público, abordando não só a sua funcionalidade como também os seus valores e significados culturais.

Desenhos realizados para a unidade curricular Projeto e Tecnologias,2010, EASR(Prof. Luís Manuel dos Reis Zoio)

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3D Renders (SolidWorks) para a unidade curricular Projeto e Tecnologias,2010, EASR(Prof. Luís Manuel dos Reis Zoio)

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Alçados, perspetiva e detalhes do candeeiro urbano (SolidWorks).

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Imagem fotográfica da maquete realizada em ferro e MDP

Voo das gaivotas, inspiração de todo o percurso para a elaboração do candeeiro urbano.

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ECO DESIGNEste projeto nasce do reaproveitamento de materiais já utilizados, de modo a reaproveitá-los. O principal objetivo foi então desenvolver um produto que contribuísse para a sustentabilidade, através do seu im-pacto ambiental, a par de requisitos como funcionalidade, qualidade, custo e estética.

Desenhos realizados para a unidade curricular Projeto e Tecnologias,2009, EASR(Prof. José António Guimarães)

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Imagens fotográficas da maquete do candeeiro realizada a partir do reaproveitamento de uma caixa arquivadora em estado degradado, base de suporte em cartão reciclado prensado.

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BANCO DE PIANO

Desenhos realizados para a unidade curricular Projeto e Tecnologias,2011, EASR(Prof. Luís Manuel dos Reis Zoio)

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Imagens fotográficas da maquete realizada em policarbonato e vara de ferro, para a unidade curricular Projeto e Tecnologias,2010, EASR(Prof. Luís Manuel dos Reis Zoio)

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projectos de arquiteturaFaculdade de Arquitetura e Artes, Universidade Lusíada do porto, 2012/13

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“O espaço não é o negativo das formas, volumes e ele próprio matéria (...) o espaço que separa - e liga - as formas é também forma (...) como molde que só tem sentido em função de observadores fixos ou em movimento.”

TÁVORA, Fernando - Da organização do espaço. Ed.Curso de Arquitectura da E. S. B. A. P., Porto, 1982

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I PROJETO: A CIDADE estrutura urbana e morfologia arquitetónica

Professores da unidade curricular:Arq. Luís SantiagoProf. Doutor Peixoto Alves

Dezembro de 2012

Esquissos iniciais do projeto “A Cidade” para a unidade curricular Arquitetura I

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elementos estruturadores:O projeto “A Cidade” é composto por alguns elementos estruturadores que limitam e de alguma forma dão um caráter mais realista e desafiador a esta proposta, que inicialmente aparentou ser demasiado abstrata. Esses elementos estruturadores tratam-se da criação de um conceito padrão traduzido numa malha regular ou irregular que dita a ordem e a orientação da cidade; a praça central; a divisão de zonas privadas e públicas com zonas verdes; o eixo principal e os eixos secundários; a criação de percursos lentos e percursos rápidos, que delimitam os quar-teirões, regulando e facilitando assim a circulação, enquanto todos os espaços organizados e

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Esquissos do projeto “A Cidade” para a unidade curricular Arquitetura I

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“O ato crítico será composto de uma recomposição dos fragmentos, uma vez que são historizados: na sua “remontagem “. Manfredo Tafuri, A esfera e o Labirinto

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Esquissos do projeto “A Cidade” para a unidade curricular Arquitetura I

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Maquete de estudo II

Maquete de estudo IMaquete de estudo IIEstudos de perspetiva

Imagens fotográficas das maquetes realizadas em esferovite.

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71Maquete de estudo IIEstudos de perspetiva

Maquete de estudo IIEstudos de perspetiva

Maquete de estudo III

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Vistas e perspetivas do projeto final “A Cidade”

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Vistas e perspetivas do projeto final “A Cidade”

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EIX

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CIP

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PRAÇARIO

EIXO SECUNDÁRIO

PROJECTO: A CIDADEESTRUTURA URBANAPLANTA DE COBERTURACÁTIA CARVALHOUNIVERSIDADE LUSÍADA PORTO, FAAULP, 2013

1º ANO ARQUITETURAESCALA 1:1000

LEGENDA:

RIOEDIFÍCIOSZ. VERDE

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CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

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CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

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CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

Planta de cobertura e cortes do projeto final “A Cidade”

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“ A forma arquitetónica é o ponto de contacto entre massa e espaço (...) Formas ar-quitetónicas, texturas, materiais, modulação da luz e sombra, cor, tudo se combina para injetar uma qualidade ou espírito que articula o espaço. A qualidade da arquitetura será determinada pela habilidade do projetista em utilizar e relacionar esses elemen-tos, tanto nos espaços internos quanto nos espaços externos ao redor dos edifícios.” Edmund Bacon, The Design of the Cities 1974

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“Estudos rosto”

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A ORGANIZAÇÃO, CONSTITUIÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESPAÇO.

Professores da unidade curricular:Arq. Luís SantiagoProf. Doutor Peixoto Alves

Abril de 2013

II PROJETO: A PRAÇA

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elementos estruturadores:O projeto “A Praça” engloba em si uma forte procura pela noção da estrutura urbana e da forma como esta funciona, se organiza e se compõe. Procura também um resultado harmonioso na con-tinuidade e descontinuidade dos espaços, nos percursos rápidos e lentos, na altura dos edifícios que pode condicionar a importância da praça ou indicar a presença desta. A praça não se trata de um espaço vazio. É um espaço urbano que propociona a convivência e mesmo sendo subjetivo, é procriador de relações culturais. Para a realização desta proposta serviram como base os seguintes elementos: a condição da ex-istência de um desnível mínimo de 1m; a existência de um elemento arbóreo, de um espelho de água, de um elemento escultórico e de um banco . Todos estes elementos devem ajudar a definir os percursos, valorizar todas as zonas do espaço e também a forma como este funciona.

Esquissos iniciais do projeto “A Praça” para a unidade curricular Arquitetura I

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A LIGAÇÃO DA PRAÇA AO RIO EA CONDIÇÃO DO DESNIVELAMENTONeste ponto do exercício foi necessário pesquisar e decidir como resolver a condição do desnível. Inicialmente a ideia da rampa ao longo da praça seria o ideal, mas achei mais interessante explorar a ideia de criar uma “história” de paisagens, com perspetivas e níveis de cota diferentes, tornar uns espaços mais públicos e outros mais privados, uns mais expostos ao ruído da cidade, outros mais isolados... Em resumo, procurei criar o benefício que a mudança de níveis de cota poderia dar à qualidade das linhas de visão como também às condições acústicas.Foi desta forma que surgiu a ideia de criar um pátio mais aprofundado, mais resguardado do vento e ruído da massa que o circunda. Criar um pátio externo protegido, onde permanecesse uma fonte de ar, luz e uma rampa de acesso que permitiria uma leitura da praça em níveis diferentes, na qual, ao descer, a visão pudesse ser surpreendida com a borda do rio desvanecido numa escadaria do pátio.

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Estudos de perspetiva para o projeto “A Praça” para a unidade curricular Arquitetura I

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A mudança natural de nível benefi-cia tanto as linhas de visão como a qualidade acústica desses espaços.O pátio aprofundado torna-se assim num espaço exterior “protegido”, numa zona reservada do vento e do ruído da massa que o circunda.

Permance uma fonte de ar, luz e o contacto desvanecido na escadaria para o rio.

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ELEMENTO ESCULTÓRICO

A introdução da escultura na praça foi crucial para compreender e questionar o papel da dimensão estética na arquitetura. Este passo do exercício, foi uma constante busca para a conciliação da estética plástica com a estética arquitetónica. Era necessário encontrar algo que traduzisse a essência do lugar, o seu “genius loci”. Na grande lista de escultures ideais para este projeto, entre os quais, Tony Smith, Isamu Naguchi, Richard Serra e John McCrackens, a escultura que de facto se aproximou mais da ideia foi “Night” de Tony Smith, uma vez que os valores da escultura se refletiam e fundiam nos edifícios e restantes elementos da praça. Trata-se de uma obra profundamente minimalista e mesmo deixando que esta “domine” o território, provoca um equilíbrio compositivo, que resulta numa enorme enfatização compositiva.

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“Night” “We Lost” “Marriage”

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Imagens fotográficas da maquete realizada em esferovite e cartolina da Praça

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Vistas e perspetivas do projeto final “A Praça”

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Vistas e perspetivas do projeto final “A Praça”

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Vistas e perspetivas do projeto final “A Praça”

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Planta de cobertura e cortes do projeto final “A Praça”

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EIXO PRINCIPAL

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CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

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CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

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CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

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CRIADO POR UM PRODUTO EDUCACIONAL DA AUTODESK

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“O projeto é para o arquiteto o que é a personagem dum romance para o seu autor. Ultrapassa-o constantemente. No entanto, é preciso não o perder de vista, o desenho persegue-o.”Arq. Álvaro Siza Vieira

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III PROJETO: RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA

O HABITAR ESTUDANTIL ENQUANTO FENÓMENO CULTURAL, COMPOSITIVO, ESCALAR, URBANO, ARQUITETÓNICO E ARTÍSTICO.

Professores da Unidade Curricular:Arq. Luís SantiagoProf. Doutor Peixoto Alves

Junho de 2013

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elementos estruturadores:O projeto “Residência Universitária” foi de facto um desafio ímpar. Baseado num contexto real e concreto, nasceu a proposta da criação de uma residência destinada para quatro alunos uni-versitários, frequentadores de cursos de Belas Artes e Arquitetura.Neste exercício foi obrigatório a definição e distinção de duas zonas: a pública - destinada a exposições de trabalhos e projetos - e uma zona privada - reservada aos habitantes. O programa foi traçado tendo algumas condições-base para estas duas zonas distintas. A zona privada teria de ter pelo menos: dois quartos com apoio sanitário, sala de trabalho e zonas de circulação. A zona pública: uma ou mais salas de exposição, zonas de estar, zona de serviço, hall, jardim e zonas de circulação.Este projeto tem o intuito de se assumir como um espaço habitacional transformado num estúdio flexível e adaptável cuja utilização possa responder ao final do ciclo de vida estudantil e ao início de vida profissional e familiar. Assim, incidirá sobre a investigação, exploração e compreensão dos valores geradores e estruturadores do espaço doméstico na arquitetura privada, proporciona, ainda, a consolidação da experimentação dos temas anteriormente iniciados, rela-cionados com a composição, a organização e a hierarquização do espaço, através da investigação e manipulação dos diversos usos da arquitetura.

Esquissos iniciais do projeto “Residência Universitária” para a unidade curricular Arquitetura I

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O LOCALO terreno da proposta encontra-se localizado entre a Rua Costa Cabral e Rua da Cruz na Cidade do Porto. Trata-se de um terreno extremamente estreito, com 256 m2, ou seja, uma largura de 22m e um comprimento de 106m. O terreno apresenta tam-bém um desnível de cota de 1m.Nesta fase de levantamento do local, foi extremamente importante analisar as condicionantes pré-existentes e compreender o enquadramento territorial multi-dimensional da intervenção.

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perfil rua de costa cabral

perfil rua da cruz

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Esquissos iniciais do projeto “Residência Universitária” para a unidade curricular Arquitetura I

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Esquissos iniciais do projeto “Residência Universitária” para a unidade curricular Arquitetura I

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Esquissos finais do projeto “Residência Universitária” para a unidade curricular Arquitetura I

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Imagens fotográficas das maquetes realizadas em esferovite, cartão prensado e canelado.

Maquete I Maquete II

Maquete III Maquete IV

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Maquete V

Maquete IV Maquete VMaquete IV

Maquete V

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Vistas e perspetivas do projeto final “Residência Universitária”

Vista da Rua Costa Cabral Interior do quarto c/ WC Interior do atelier e kitchenet

Vista da Ruela

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Interior do atelier e kitchenet Vista da Rua da Cruz Vista do Pátio do piso -1

Vista do Pátio do piso 0

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HALL103.8m

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81mPÁTIO41.8m

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RUELA

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Cortes da planta

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Alçados da Residência Universitária

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Vista da Rua da Cruz Vista da Rua de Costa Cabral

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Não importa o suor e o tamanho da dedicação que investimos quando os nossos sonhos são grandes, temos sempre algo possível de alcançar com os próprios meios. É necessário vontade, concentração e uma persistência incansável. Penso que estas são as capacidades que nos tornam realmente capazes de fazer qualquer coisa, até o que tomamos por improvável.É desta vontade que reconheço a minha necessidade de me candidatar à FAUP, não só pelo seu grande mérito e reconhecimento, mas também pela minha sede de progressão no meu percurso. Sei que não há realizações ocas, nem vitórias vazias e muitas vezes, há que fechar os olhos ao tempo para conseguir cumprir todos os nossos objetivos, porque o tempo é uma abstração.Depois do meu curto percurso, aprendi a saborear a liberdade que um esboço pode dar, mas mais im-portante ainda é reconhecer que,

a inspiração só sobrevive com a transpiração, mas isto aproxima-nos dos sonhos.

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Cátia Costa de Carvalho

OBRIGADA

www.catiacostadecarval.wix.com/catiacarvalho