fase iii proposta técnica preliminar de...
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GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Fase III – Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Julho 2019
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FICHA TÉCNICA
Cliente: Governo de Moçambique
Representante do Cliente: FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Av. Vladimir Lénine, nº 174, Edifício Millennium Park, 16tº, Maputo – Moçambique Attention : Momede Abdurramane Nemane (Chief Executive Officer)
Unidade de Apoio Técnico e Administrativo (UATA):
MITADER/Coordenador: Lucas Cumbeza MITADER: Júlia de Azambuja, Carlos Tungadza, Adelina Malagissa FNDS: Enrique del Castillo, António dos Anjos Luis Banco Mundial: Ivan Remane, Isabel Ramos
Consultor: Consórcio TPF, TPF Moçambique & Biodesign
TPF - Consultores de Engenharia e Arquitetura, S.A.
TPF Moçambique, Lda.
Biodesign, Ambiente e Paisagem, Lda.
Representante: Carlos Gomes (Director) TPF Moçambique, Lda. Rua da Imprensa R.1.121, Prédio 33 Andares, 4° Piso, Escritório 413, Maputo, Moçambique Telefone: +258 827 741 067, E-mail: [email protected]; [email protected]
Contrato: 2/MFIP/CS/2017 – Service Provider to Prepare the National Plan for Territorial Development
Data de Início: 30 Janeiro 2018
Entidade financiadora: Banco Mundial
Equipa Técnica: Vítor Campos (Coordenação Técnica Geral)
Jorge Cancela (Desenvolvimento Urbano)
Paulo Oliveira (Desenvolvimento Rural e Recursos Hídricos)
Helena Ribeiro (Participação Pública)
Pedro Serra (Infra-Estruturas)
Cecília Pedro (Sociologia/Antropologia)
Marco Painho (Tecnologias de Informação e Comunicação)
Ana Adelino (Avaliação Ambiental e Social Estratégica)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ana Jerónimo (Planeamento Urbano)
Ana Queiroz do Vale (Políticas Públicas)
António Gonçalves (Morfologia e Ocupação do Solo, Recursos Florestais, Desflorestação e SIG)
António Lopes (Recursos Climáticos e Mudanças Climáticas)
António Mendes Baptista (Economia e Desenvolvimento Regional)
António Romão (Qualidade do Ar e Água, Poluição e Riscos Industriais. AASE)
Avertino Barreto (Saúde Pública)
Cristina Martins (Ordenamento Especial do Território: Áreas Costeiras e Protegidas)
Daniel Oliveira (Recursos geológicos e mineração)
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Domingos Macucule (Desenvolvimento Urbano)
Gildo Espada (Quadro Jurídico)
Isabel Lopes (Recursos Geológicos e Risco Sísmico)
Isabel Raposo (Ordenamento Urbano e Territorial)
Janete Cravino (Enquadramento e Visão Geoestratégica)
Joel Silva (Sistemas de Informação Geográfica)
João Afonso (Recursos Hídricos)
João Amaral (Antropologia e Património)
João Mosca (C. Científico: Economia e Desenvolvimento Rural)
João Tique (C. Científico: Ordenamento Territorial)
José Albino Mazembe (C. Científico: Ordenamento Territorial)
Lia Vasconcelos (Participação Pública)
Luís Vicente (Biodiversidade)
Luís Sarmento (Turismo)
Madalena Dray (Sustentabilidade Ambiental e Biodiversidade)
Manuel Líbano Monteiro (Transportes, Logística e Comunicações)
M. João Batista (Recursos geológicos e mineração)
Odete Barreto (Abastecimento de Água e Saneamento)
Patrícia Goulão (Agricultura e Pecuária)
Rosa Silvério (AASE, Participação Pública e Ordenamento Territorial)
Rosário Oliveira (Planeamento Paisagístico)
Rui Monteiro (C. Científico: Turismo)
Tiago Oliveira (Sistemas de Informação Geográfica)
Vítor Lisboa (Recursos geológicos e mineração)
Vitorino Almeida (Energia)
Edição e Direitos: 1ª edição em Julho de 2019
© Consórcio TPF, TPF Moçambique & Biodesign, 2018
O conteúdo deste Relatório é da autoria do Consultor e propriedade do Cliente, sendo-lhe aplicável o disposto na lei quanto a direitos de autor e direitos conexos.
É proibida a sua reprodução ou transmissão a terceiros, no todo ou em parte, a qualquer título, mesmo gratuito, por qualquer processo, electrónico, mecânico, fotocópia, gravação ou outro, incluindo a sua inclusão em sistema de armazenamento ou pesquisa de dados, sem prévia autorização escrita do autor.
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Relatório R.III/02 – AASE
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HISTÓRICO DO DOCUMENTO
Versão
n.º Data Técnico Responsável Descrição
1 19/07/2019 Paulo Oliveira Edição para entrega ao Cliente
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Relatório R.III/02 – AASE
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | I
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Relatório R.III/02
Avaliação Ambiental e Social Estratégica da
Proposta Técnica Preliminar do PNDT
Fase III – Proposta Técnica Preliminar de PNDT
ÍNDICE
NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................ 1
Parte 1 – AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS, SOCIAIS E ECONÓMICOS ..... 2
1.1 ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL .................................... 2 1.1.1 Abordagem metodológica ..................................................................................... 2
1.1.2 Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. Potenciais Riscos e
Medidas de Mitigação ................................................................................................................... 2
OEDT 1 – Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico e reduzir as disparidades
regionais ........................................................................................................................................ 3
OEDT 2 – Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de capital humano, do capital
construído e do capital institucional e organizativo e a reposição dos recursos naturais
renováveis ..................................................................................................................................... 8
OEDT 3 – Promover espaços catalisadores do crescimento económico que potenciem os
efeitos dos investimentos ............................................................................................................ 13
OEDT 4 – Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as economias
rurais ............................................................................................................................................ 19
OEDT 5 – Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades inclusivas e
criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais” prestadores de serviços à população e à
economia ..................................................................................................................................... 24
OEDT 6 – Prevenir os riscos de origem natural e antrópica e salvaguardar a sustentabilidade
dos ecossistemas e da biodiversidade ....................................................................................... 29
OEDT 7 – Reforçar a coesão nacional, promover a cidadania, a participação e a boa
governação do território .............................................................................................................. 34
OEDT 8 – Combater a pobreza, promover a inclusão social e o desenvolvimento humano ..... 39
OEDT 9 – Valorizar a posição geográfica de Moçambique, reforçar a cooperação estratégica
regional e internacional e a participação nos mercados internacionais...................................... 44
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Relatório R.III/02 – AASE | II
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
1.2 MODELO TERRITORIAL .................................................................................... 49 1.2.1 Abordagem metodológica ................................................................................... 49
1.2.2 Avaliação do Modelo Territorial. Potenciais Riscos e Medidas de Mitigação ..... 50
VT1 – A estrutura ecológica ........................................................................................................ 50
VT2 – O sistema urbano ............................................................................................................. 51
VT 3 – O sistema de infra-estruturas territoriais ......................................................................... 52
VT4 – Os espaços motores da economia ................................................................................... 54
VT5 – A rede de serviços de interesse geral .............................................................................. 55
VT6 – Os espaços rurais ............................................................................................................. 56
VT7 – A governação do território ................................................................................................ 58
Parte 2 – SEGUIMENTO ................................................................................................. 60
2.1 PROGRAMA DE SEGUIMENTO ........................................................................ 60
INDÍCE DE QUADROS
Quadro 1-1 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade ...................................................................................... 3
Quadro 1-2 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade ...................................................................................... 8
Quadro 1-3 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade .................................................................................... 13
Quadro 1-4 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade .................................................................................... 19
Quadro 1-5- Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade .................................................................................... 24
Quadro 1-6 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade .................................................................................... 29
Quadro 1-7 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade .................................................................................... 34
Quadro 1-8 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade .................................................................................... 39
Quadro 1-9 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD,
critérios e objectivos de sustentabilidade .................................................................................... 44
Quadro 1-10 – Relação entre os vectores estruturantes do território e os objectivos estratégicos
de desenvolvimento territorial ..................................................................................................... 49
Quadro 2-1 – Programa de Seguimento – VT1. A estrutura ecológica ...................................... 62
Quadro 2-2 – Programa de Seguimento – VT2. O Sistema urbano ........................................... 64
Quadro 2-3 – Programa de Seguimento – VT3. O sistema de infra-estruturas territoriais ......... 69
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | III
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Quadro 2-4 – Programa de Seguimento – VT4. Os espaços motores da economia ................. 71
Quadro 2-5 – Programa de Seguimento – VT5. A rede de serviços de interesse geral............. 75
Quadro 2-6 – Programa de Seguimento – VT6. Os espaços rurais ........................................... 80
Quadro 2-7 – Programa de Seguimento – VT7. A governação do território ............................... 87
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 1
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
NOTA INTRODUTÓRIA
O presente Relatório de Avaliação Ambiental e Social Estratégica (AASE) da Proposta Técnica
Preliminar de Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial (PNDT) dá resposta ao solicitado
nos pontos I e II dos Termos de Referência para a Fase III, b) AASE.
O Relatório está organizado em dois capítulos. A Parte 1 apresenta a Avaliação dos Impactos
Ambientais, Sociais e Económicos da Estratégia de Desenvolvimento Territorial
(consubstanciada nos objectivos estratégicos de desenvolvimento territorial e respectivas linhas
de acção estratégica) e dos vectores estruturantes que constituem o Modelo Territorial.
Na Parte 2 é apresentado o Programa de Seguimento da AASE que visa analisar os efeitos da
implementação dos vectores estruturantes do PNDT no alcance dos objectivos de
desenvolvimento sustentável.
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 2
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Parte 1 – AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS, SOCIAIS E
ECONÓMICOS
1.1 ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
1.1.1 Abordagem metodológica
A Estratégia de Desenvolvimento Territorial do PNDT assume nove objectivos estratégicos de
desenvolvimento territorial (OEDT), exposta na Parte1 do R.III/01 – Proposta Técnica
Preliminar de PNDT.
Cada OEDT é subsequentemente desdobrado em linhas de acção (LA), as quais, por sua vez,
são concretizadas em Medidas de Política (Md), definindo o quadro geral de referência para a
intervenção no território.
A avaliação dos impactos ambientais, sociais e económicos da estratégia de desenvolvimento
territorial da proposta técnica do PNDT, incide nos nove OEDT e respectivas LA e é suportada
no quadro de avaliação estabelecido no Capitulo 4 do R.I/04, utilizado anteriormente na
avaliação comparativa de cenários, conforme Capitulo 5 do mesmo relatório.
1.1.2 Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. Potenciais Riscos e
Medidas de Mitigação
Os quadros que contêm a avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial, estão
organizados por OEDT e respectivas LA em relação aos FCD, critérios e objectivos de
sustentabilidade e incluem a identificação dos principais impactos positivos, negativos (de
efeito directo ou indirecto), ou neutros, no território e no ambiente, decorrentes da
implementação da estratégia de desenvolvimento territorial, subjacente a cada OEDT avaliado.
No final da avaliação de cada um dos nove OEDT, é apresentada a sua síntese, identificados
os potenciais riscos para o ambiente e para o território e estabelecidas as respectivas medidas
de mitigação.
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 3
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 1 – Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico e reduzir as disparidades regionais
Quadro 1-1 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável
Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
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LA1.1 - Reforçar as relações interterritoriais, promovendo as complementaridades e interdependências entre centros urbanos de nível superior
+ Oportunidade de tornar o território
resiliente
+ Promove a circulação das
mercadorias e o acesso a bens alimentares
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
justiça
LA 1.2 - Implementar infra-estruturas de conectividade que assegurem condições de circulação das pessoas e bens em todo o território nacional e promover os fluxos e trocas entre as regiões
+ Favorece a acessibilidade e
transitabilidade permanente da população
+ Promove a circulação das
mercadorias e o acesso a bens alimentares
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
justiça
LA 1.3 - Desenvolver uma rede nacional de serviços de interesse geral
+ Aumento da capacidade de
resposta dos serviços públicos aos efeitos das mudanças climáticas
+ Potencia a actividade agrícola e as
trocas mercantis
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
justiça
LA 1.4 - Organizar sistemas integrados de comercialização e abastecimento
+ Favorece o acesso das
comunidades vulneráveis a bens e serviços
+ Incrementa o desenvolvimento
sector agro-alimentar
+ Facilita o acesso a medicamentos e outros produtos farmacêuticos
0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
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Relatório R.III/02 – AASE | 4
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FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
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LA1.1 - Reforçar as relações interterritoriais, promovendo as complementaridades e interdependências entre centros urbanos de nível superior
+ Promove o ordenamento integrado do território
+ Promove o desenvolvimento das actividades económicas e das
comunidades locais
LA 1.2 - Implementar infra-estruturas de conectividade que assegurem condições de circulação das pessoas e bens em todo o território nacional e promover os fluxos e trocas entre as regiões
+/- (+) Promove o ordenamento integrado do território /
(-) Aumenta a permeabilidade no território favorecendo a pressão sobre os recursos naturais (ex. desflorestação)
+ Promove o desenvolvimento das actividades económicas e das
comunidades locais
LA 1.3 - Desenvolver uma rede nacional de serviços de interesse geral +
Promove o acesso aos serviços de interesse geral
+ Promove o desenvolvimento das actividades económicas e das
comunidades locais
LA 1.4 - Organizar sistemas integrados de comercialização e abastecimento 0
+ Promove o desenvolvimento das actividades económicas e das
comunidades locais
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 5
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
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LA1.1 - Reforçar as relações interterritoriais, promovendo as complementaridades e interdependências entre centros urbanos de nível superior
+ Promove a estruturação do território
+
Promove a estruturação do território
LA 1.2 - Implementar infra-estruturas de conectividade que assegurem condições de circulação das pessoas e bens em todo o território nacional e promover os fluxos e trocas entre as regiões
+ Promove a mobilidade e conectividade no território
+ Promove a mobilidade e conectividade no território
LA 1.3 - Desenvolver uma rede nacional de serviços de interesse geral
+ Favorece o acesso universal e equitativo aos serviços de interesse
geral
+ Favorece o acesso universal e equitativo aos serviços de interesse
geral
LA 1.4 - Organizar sistemas integrados de comercialização e abastecimento
+ Favorece o acesso aos mercados e incentiva as relações comerciais
+ Favorece o acesso aos mercados e incentiva as relações comerciais
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 6
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
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LA1.1 - Reforçar as relações interterritoriais, promovendo as complementaridades e interdependências entre centros urbanos de nível superior
+ Difusão da informação e do conhecimento no território
+ Difusão da informação e do conhecimento no território
LA 1.2 - Implementar infra-estruturas de conectividade que assegurem condições de circulação das pessoas e bens em todo o território nacional e promover os fluxos e trocas entre as regiões
+ Difusão da informação e do conhecimento no território
+ Difusão da informação e do conhecimento no território
LA 1.3 - Desenvolver uma rede nacional de serviços de interesse geral
+ Favorece o acesso universal e equitativo da população aos serviços
de interesse geral
+ Reforço da capacidade institucional
LA 1.4 - Organizar sistemas integrados de comercialização e abastecimento 0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 7
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 1 promove impactos predominantemente positivos com a generalidade dos
FCD (relação de oportunidade);
A LA 1.2 (Implementar infra-estruturas de conectividade que assegurem condições de
circulação das pessoas e bens em todo o território nacional e promover os fluxos e
trocas entre as regiões), em relação ao Critério Ordenamento e uso eficiente dos
recursos do FCD Valorização e Protecção dos Recursos Naturais, conduz ao aumento
da permeabilidade em todas as parcelas do território nacional pelo reforço da rede
rodoviária e ferroviária, potenciando a pressão sobre os recursos naturais, ex.
desflorestação (potencial risco).
b) Potenciais riscos
A implementação de infra-estruturas de conectividade que assegurem condições de
circulação das pessoas e bens em todo o território nacional e promovam os fluxos e
trocas entre as regiões, conduzem ao aumento da permeabilidade em parcelas do
território nacional menos acessíveis e podem potenciar a pressão sobre os recursos
naturais em áreas onde actualmente a pressão sobre esses recursos é reduzida.
c) Medidas de mitigação
Prever medidas específicas para controlar a desflorestação e outros processos de
alteração do uso do solo ou de degradação dos ecossistemas e salvaguardar a
conjugação dos espaços canais das novas infra-estruturas, por oposição a uma
situação de multiplicação de corredores. Estas medidas deverão ser tidas em conta
em sede de elaboração dos IOT (e não dos projectos individuais) e avaliadas nas
respectivas AASE.
Minimizar os impactos cumulativos das infra-estruturas territoriais e dos processos de
desenvolvimento territorial que lhe estão associados, devendo ser considerados
aquando da elaboração dos IOT e avaliados nas respectivas AASE, tendo em conta as
componentes ambientais e socioeconómicas, bem como os potenciais conflitos de uso
da terra por forma a estabelecer adequados quadros gerais de gestão ambiental e
social (QAS do BM), dos projectos em causa.
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 8
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 2 – Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de capital humano, do capital construído e do capital institucional e organizativo e
a reposição dos recursos naturais renováveis
Quadro 1-2 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável
Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
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LA 2.1 - Modernizar a gestão do capital natural, aprofundando o conhecimento do seu potencial
+
Definição de estratégias de adaptação aos efeitos das
mudanças climáticas
+ Facilita o aumento da
produtividade e da equidade no acesso aos rendimentos
0 0
LA 2.2 - Melhorar o uso e aproveitamento da terra, mobilizar novas terras de elevado potencial e obter ganhos substanciais da produtividade do solo
+ Redução da vulnerabilidade da produção agrícola a fenómenos
climáticos
+ Favorece a produção agrícola, as trocas mercantis e o acesso aos
bens alimentares
0 0
LA 2.3 - Aumentar rapidamente o capital humano, através do ensino, da formação profissional, da criação de emprego e da melhoria das condições de vida
+ Aumento do conhecimento dos
riscos e da resiliência aos efeitos das mudanças climáticas
+ Difusão da informação e do
conhecimento no território (ex. boas práticas agrícolas)
+ Melhoria das condições de vida.
Mais profissionais de saúde qualificados
+ Mais profissionais de segurança e
justiça qualificados
LA 2.4 - Aumentar o capital construído, investindo em infra-estruturas urbanas e territoriais, em habitação, em equipamentos e em maquinaria
+ Oportunidade de criação de infra-
estruturas resilientes
+ Maquinaria /Transporte /
distribuição alimentar facilitada
+ Promove o acesso a cuidados de
saúde facilitado
+ Promove o acesso a serviços segurança e justiça facilitado
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 9
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
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LA 2.1 - Modernizar a gestão do capital natural, aprofundando o conhecimento do seu potencial
+ Suporte de estratégias de exploração dos recursos
+ Suporte de estratégias de exploração dos recursos. Aumento da
equidade no retorno do capital natural
LA 2.2 - Melhorar o uso e aproveitamento da terra, mobilizar novas terras de elevado potencial e obter ganhos substanciais da produtividade do solo
+ / - (+) Aumento de produtividade /
(-) Risco de aumento de pressão sobre os ecossistemas
+ / - (+) Aumento de rendimento/
(-) Risco de aumento de pressão sobre os ecossistemas
LA 2.3 - Aumentar rapidamente o capital humano, através do ensino, da formação profissional, da criação de emprego e da melhoria das condições de vida
+ Aumento de conhecimento na protecção dos recursos e na qualidade
do ambiente
+ Aumento de conhecimento na valorização do potencial dos recursos
LA 2.4 - Aumentar o capital construído, investindo em infra-estruturas urbanas e territoriais, em habitação, em equipamentos e em maquinaria
+ Aumento do acesso a serviços básicos (ex. água)
+ Aumento de conhecimento na valorização do potencial dos recursos
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 10
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
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do
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áveis
LA 2.1 - Modernizar a gestão do capital natural, aprofundando o conhecimento do seu potencial
0 +
Suporte de estratégias de exploração dos recursos. Aumento da equidade do retorno do capital natural
LA 2.2 - Melhorar o uso e aproveitamento da terra, mobilizar novas terras de elevado potencial e obter ganhos substanciais da produtividade do solo
+ Favorece as actividades económicas nas áreas rurais. Redução de
assimetrias
+ Diminuição da pobreza
LA 2.3 - Aumentar rapidamente o capital humano, através do ensino, da formação profissional, da criação de emprego e da melhoria das condições de vida
0 +
Diminuição da pobreza
LA 2.4 - Aumentar o capital construído, investindo em infra-estruturas urbanas e territoriais, em habitação, em equipamentos e em maquinaria
+ Diminuição das assimetrias e aumento da conectividade
+ Aumento da equidade no acesso a rendimento, infra-estruturas e
serviços
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 11
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
OE
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áveis
LA 2.1 - Modernizar a gestão do capital natural, aprofundando o conhecimento do seu potencial
+ Optimiza a governação dos recursos com mecanismos mais
transparentes de acesso e utilização
0
LA 2.2 - Melhorar o uso e aproveitamento da terra, mobilizar novas terras de elevado potencial e obter ganhos substanciais da produtividade do solo
0 0
LA 2.3 - Aumentar rapidamente o capital humano, através do ensino, da formação profissional, da criação de emprego e da melhoria das condições de vida
+ Cidadãos mais capacitados e instituições reforçadas
+ Cidadãos mais capacitados e instituições reforçadas
LA 2.4 - Aumentar o capital construído, investindo em infra-estruturas urbanas e territoriais, em habitação, em equipamentos e em maquinaria
0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 12
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 2 promove impactos tendencialmente positivos com a generalidade dos FCD
(relação de oportunidade);
O OEDT 2 tem uma relação predominantemente neutra com o FCD Governança
Territorial;
A LA 2.2 (Melhorar o uso e o aproveitamento da terra, mobilizar novas terras de
elevado potencial e obter ganhos substanciais da produtividade do solo) pode
promover um aumento da pressão sobre os recursos naturais, a biodiversidade e a
qualidade do ambiente, conforme indicado na avaliação em relação ao FCD
Valorização e Protecção dos Recursos Naturais (potencial risco).
b) Potenciais riscos
A melhoraria do uso e aproveitamento da terra, a mobilização de novas terras de
elevado potencial e a obtenção de ganhos substanciais de produtividade do solo,
podem promover um aumento da pressão sobre os recursos naturais, a biodiversidade
e a qualidade do ambiente.
c) Medidas de Mitigação
Assegurar que nos projectos decorrentes de iniciativas de incremento do
aproveitamento da terra, da produtividade agrícola e da mobilização de novas terras
com elevado potencial, sejam garantidos sistemas sustentáveis de produção e
implementadas práticas agrícolas resilientes, que contrariem a degradação dos
recursos naturais, que promovam a manutenção dos ecossistemas e que fortaleçam a
capacidade de adaptação às mudanças climáticas.
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 13
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 3 – Promover espaços catalisadores do crescimento económico que potenciem os efeitos dos investimentos
Quadro 1-3 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável
Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
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LA 3.1 - Assumir a aglomeração e desenvolver o potencial dos principais polos de desenvolvimento
+ Maior foco territorial na
implementação de estratégias de adaptação aos efeitos das
mudanças climáticas
0 0 0
LA 3.2 - Transformar os corredores de transporte em eixos desenvolvimento e ampliar os efeitos difusores dos pólos, mobilizando as suas áreas de influência
0
+ Promove o transporte dos
produtos agrícolas e as trocas mercantis
+ Promove o acesso da população a
serviços de saúde nas áreas de influência
+ Promove o acesso a serviços segurança e justiça facilitado
LA 3.3 - Promover uma rede de pólos de inovação e desenvolvimento agrário em territórios dispondo de aglomerações urbanas que permitam a prestação eficiente de serviços e a comercialização
+ Favorece o acesso das
comunidades vulneráveis a bens e serviços
+ Aumento da produção de
alimentos e da sua dispersão territorial
0 0
LA 3.4 - Valorizar uma rede de áreas de elevado potencial turístico, com prioridade para as APIT já identificadas
0 0 0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 14
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
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LA 3.1 - Assumir a aglomeração e desenvolver o potencial dos principais polos de desenvolvimento
+ Mais fácil protecção de áreas sensíveis e da qualidade do ambiente
+ Gestão mais racional dos recursos naturais
LA 3.2 - Transformar os corredores de transporte em eixos desenvolvimento e ampliar os efeitos difusores dos pólos, mobilizando as suas áreas de influência
+ Desenvolvimento em áreas já antropizadas, aproveitamento de
espaços – canal existentes
+ Promove os fluxos das pessoas e bens na área de influência
LA 3.3 - Promover uma rede de pólos de inovação e desenvolvimento agrário em territórios dispondo de aglomerações urbanas que permitam a prestação eficiente de serviços e a comercialização
+ Melhor uso do potencial agrícola
+ Melhor uso do potencial agrícola
LA 3.4 - Valorizar uma rede de áreas de elevado potencial turístico, com prioridade para as APIT já identificadas
+/- (+) Promove a actividade turística/
(-) Risco de aumento de pressão sobre os recursos e ambiente
+ Oportunidade de promoção de turismo sustentável
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 15
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
OE
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LA 3.1 - Assumir a aglomeração e desenvolver o potencial dos principais polos de desenvolvimento
+ / - (+) Reforço da conectividade /
(-) Possibilidade de criação de assimetrias em relação a territórios não directamente abrangidos
+ Diminuição da pobreza nos territórios abrangidos
LA 3.2 - Transformar os corredores de transporte em eixos desenvolvimento e ampliar os efeitos difusores dos pólos, mobilizando as suas áreas de influência
+ / - (+) Reforço da conectividade /
(-) Possibilidade de criação de assimetrias em relação a territórios não directamente abrangidos
+ Diminuição da pobreza nos territórios abrangidos
LA 3.3 - Promover uma rede de pólos de inovação e desenvolvimento agrário em territórios dispondo de aglomerações urbanas que permitam a prestação eficiente de serviços e a comercialização
+ Possível efeito multiplicativo para outros territórios
+ Diminuição da pobreza nos territórios abrangidos
LA 3.4 - Valorizar uma rede de áreas de elevado potencial turístico, com prioridade para as APIT já identificadas
0 +
Diminuição da pobreza nos territórios abrangidos
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 16
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
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LA 3.1 - Assumir a aglomeração e desenvolver o potencial dos principais polos de desenvolvimento
+ As economias de escala previstas podem também reflectir-se na
criação de condições favoráveis para a participação pública e transparência dos processos
+ As economias de escala previstas podem também reflectir-se na
criação de condições favoráveis à implementação e seguimento dos IOT
LA 3.2 - Transformar os corredores de transporte em eixos desenvolvimento e ampliar os efeitos difusores dos pólos, mobilizando as suas áreas de influência
0 0
LA 3.3 - Promover uma rede de pólos de inovação e desenvolvimento agrário em territórios dispondo de aglomerações urbanas que permitam a prestação eficiente de serviços e a comercialização
0 0
LA 3.4 - Valorizar uma rede de áreas de elevado potencial turístico, com prioridade para as APIT já identificadas
0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 17
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 3 promove impactos tendencialmente positivos com a generalidade dos FCD,
com maior significância com os FCD Valorização e Protecção dos Recursos Naturais e
Coesão e Inclusão (relação de oportunidade);
O OEDT 3 tem uma relação predominantemente neutra com o FCD Governança
Territorial;
As LA 3.1 (Assumir a aglomeração e desenvolver o potencial dos principais polos de
desenvolvimento) e 3.2 (Transformar os corredores de transporte em eixos
desenvolvimento e ampliar os efeitos difusores dos pólos, mobilizando as suas áreas
de influência), em relação ao Critério Desenvolvimento e Coesão Territorial do FCD
Coesão e Inclusão, podem conduzir a situações de assimetrias territoriais (potencial
risco);
A LA 3.4 (Valorizar uma rede de áreas de elevado potencial turístico, com prioridade
para as APIT já identificadas), em relação ao Critério Ordenamento e uso eficiente dos
recursos do FCD Valorização e Protecção dos Recursos Naturais, pode aumentar a
pressão sobre os recursos naturais, biodiversidade e qualidade do ambiente (potencial
risco).
b) Potenciais riscos
A aglomeração e o desenvolvimento do potencial dos principais pólos de
desenvolvimento, a transformação dos corredores de transporte em eixos
desenvolvimento e a ampliação dos efeitos difusores dos pólos, podem potenciar
situações de assimetrias territoriais nas áreas envolventes, onde a influência destes
projectos não se faz sentir
A valorização de uma rede de áreas de elevado potencial turístico (com prioridade
para as APIT), pode aumentar a pressão sobre os recursos naturais, a biodiversidade
e a qualidade do ambiente e conduzir a um deficiente ordenamento dessas áreas
c) Medidas de mitigação
Minimizar os impactos cumulativos das infra-estruturas territoriais e dos processos de
desenvolvimento territorial que lhe estão associados, devendo ser considerados
aquando da elaboração dos IOT e avaliados nas respectivas AASE, tendo em conta as
componentes ambientais e socioeconómicas, bem como os potenciais conflitos de uso
da terra por forma a estabelecer adequados quadros gerais de gestão ambiental e
social (QAS do BM), dos projectos em causa.
Assegurar que cada um dos projectos inerentes a tais intervenções com uma
componente infra-estrutural significativa deverão ser sujeitos a um processo de AIA,
nos termos da legislação específica aplicável e, dessa forma, garantir-se que a sua
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 18
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
concretização é feita de forma ambiental e socialmente adequada, mitigando os seus
impactos negativos e potenciando os positivos.
Potenciar as acessibilidades nas áreas envolventes aos principais pólos e eixos de
desenvolvimento por forma a ampliar os seus efeitos difusores e diminuir as situações
de assimetrias territoriais (cf. Md 3.2.3 e 3.2.4)
Assegurar que as estratégias para a localização de projectos de valorização turística
em áreas com elevados valores naturais, deverão promover o turismo sustentável e ter
em consideração a criação de programas que incentivem a sensibilização e o
envolvimento das comunidades locais de forma a minimizar eventuais conflitos
provocados pela concorrência de actividades no mesmo território e que garantam o
acesso aos benefícios financeiros, decorrentes da exploração dos recursos.
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 19
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 4 – Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as economias rurais
Quadro 1-4 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável
Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
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LA 4.1 - Promover abordagens integradas de desenvolvimento rural
+ Promove o ordenamento do território e a estruturação do
povoamento
+ Desenvolvimento de práticas de
produção e de consumo sustentáveis
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
justiça
LA 4.2 - Reforçar a integração urbano-rural, potenciando as sinergias e complementaridades entre territórios
+ Oportunidade de tornar o território
resiliente
+ Favorece a produção agrícola, as trocas mercantis e o acesso aos
bens alimentares
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
justiça
LA 4.3 - Valorizar o capital fixo construído e subaproveitado 0 0 0 0
LA 4.4 - Afirmar a indústria transformadora como vector do aproveitamento integrado dos recursos territoriais
0 +
Desenvolvimento da indústria agro-alimentar
+ Desenvolvimento de indústrias
transformadoras (ex. construção e farmacêutica)
0
LA 4.5 - Dinamizar iniciativas empresariais e o fomento económico a nível provincial 0
+ Incrementa novas oportunidades
de negócio (sector agro-alimentar)
0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 20
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
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LA 4.1 - Promover abordagens integradas de desenvolvimento rural
+ Promove o desenvolvimento territorial sustentável e o uso eficiente
dos recursos naturais
+ Promove o desenvolvimento das actividades económicas e das
comunidades locais
LA 4.2 - Reforçar a integração urbano-rural, potenciando as sinergias e complementaridades entre territórios
+ Promove o desenvolvimento das actividades rurais
+ Potencia a valorização dos recursos urbano-rurais
LA 4.3 - Valorizar o capital fixo construído e subaproveitado 0 0
LA 4.4 - Afirmar a indústria transformadora como vector do aproveitamento integrado dos recursos territoriais
0 +
Desenvolve as indústrias transformadoras com base em recursos naturais
LA 4.5 - Dinamizar iniciativas empresariais e o fomento económico a nível provincial 0
+ Incrementa novas oportunidades de negócio com base em recursos
naturais
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 21
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
OE
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LA 4.1 - Promover abordagens integradas de desenvolvimento rural
+ Promove o ordenamento do território e a estruturação do povoamento
+ Promove o empreendedorismo. Favorece o acesso a serviços de
interesse geral
LA 4.2 - Reforçar a integração urbano-rural, potenciando as sinergias e complementaridades entre territórios
+ Potencia a integração entre áreas urbano-rurais
+ Potencia o acesso ao rendimento
LA 4.3 - Valorizar o capital fixo construído e subaproveitado 0 0
LA 4.4 - Afirmar a indústria transformadora como vector do aproveitamento integrado dos recursos territoriais
+ Desenvolvimento em rede de indústrias transformadoras
+ Desenvolvimento em rede de indústrias transformadoras
LA 4.5 - Dinamizar iniciativas empresariais e o fomento económico a nível provincial
+ Incrementa novas oportunidades de negócio
+ Incrementa novas oportunidades de negócio
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 22
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
OE
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LA 4.1 - Promover abordagens integradas de desenvolvimento rural
+ Favorece as relações entre comunidades e a criação de parcerias
para o desenvolvimento
+ Favorece as relações entre comunidades e a criação de parcerias
para o desenvolvimento
LA 4.2 - Reforçar a integração urbano-rural, potenciando as sinergias e complementaridades entre territórios
0 0
LA 4.3 - Valorizar o capital fixo construído e subaproveitado 0 0
LA 4.4 - Afirmar a indústria transformadora como vector do aproveitamento integrado dos recursos territoriais
0 0
LA 4.5 - Dinamizar iniciativas empresariais e o fomento económico a nível provincial 0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 23
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 4 promove impactos predominantemente positivos com os FCD Resiliência,
Sustentabilidade dos Recursos Naturais e Coesão e Inclusão (relação de
oportunidade);
O OEDT 4 tem uma relação predominantemente neutra com o FCD Governança
Territorial.
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 24
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 5 – Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades inclusivas e criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais”
prestadores de serviços à população e à economia
Quadro 1-5- Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
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LA 5.1 - Valorizar a Grande Maputo como a grande metrópole de inserção de Moçambique nas relações globais
+ Oportunidade de tornar as cidades
resilientes
+ Garante o acesso permanente à
alimentação
+ Qualificação dos serviços públicos
de saúde
+ Qualificação dos serviços públicos
de segurança e justiça
LA 5.2 - Promover o potencial de Nampula, Beira e Tete como nós estratégicos de estruturação do território
+ Oportunidade de tornar as cidades
resilientes
+ Promove a distribuição e o acesso
aos bens alimentares
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
segurança e justiça
LA 5.3 - Qualificar as capitais de província para assumirem o papel de âncoras do desenvolvimento territorial
+ Oportunidade de tornar as cidades
resilientes
+ Promove a distribuição e o acesso
aos bens alimentares
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
segurança e justiça
LA 5.4 - Reforçar a rede urbana do interior +
Oportunidade de tornar as cidades resilientes
+ Aumento da actividade agrícola,
transformação e distribuição
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
segurança e justiça
LA 5.5 - Estruturar uma rede de centros de apoio rural
+ Oportunidade de tornar as cidades
resilientes
+ Promove a distribuição e o acesso
aos bens alimentares
+ Promove o acesso a serviços de
saúde
+ Promove o acesso a serviços de
segurança e justiça
LA 5.6 - Articular a exploração agrícola com a rede urbana
0
+ Potencia a actividade agrícola.
Favorece o acesso permanente à alimentação e as trocas mercantis
0 0
LA 5.7 - Modernizar o financiamento das cidades
+ Financiamento para melhorar a resiliência de infra-estruturas
existentes nas cidades
0 0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 25
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
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LA 5.1 - Valorizar a Grande Maputo como a grande metrópole de inserção de Moçambique nas relações globais
+ Promove o ordenamento integrado do território.
Potencia a qualificação urbana e ambiental
+ Promove a divulgação e a comercialização de produtos locais
LA 5.2 - Promover o potencial de Nampula, Beira e Tete como nós estratégicos de estruturação do território
+ Promove o ordenamento integrado do território.
Potencia a qualificação urbana e ambiental
+ Promove a divulgação e a comercialização de produtos locais
LA 5.3 - Qualificar as capitais de província para assumirem o papel de âncoras do desenvolvimento territorial
+ Promove o ordenamento integrado do território.
Potencia a qualificação urbana e ambiental
+ Promove a divulgação e a comercialização de produtos locais
LA 5.4 - Reforçar a rede urbana do interior +
Promove o ordenamento integrado do território. Potencia a qualificação urbana e ambiental
+ Promove a divulgação e a comercialização de produtos locais
LA 5.5 - Estruturar uma rede de centros de apoio rural
+ Promove o acesso a serviços de interesse geral
+ Promove a divulgação e a comercialização de produtos locais
LA 5.6 - Articular a exploração agrícola com a rede urbana
+ Promove o ordenamento do território e a gestão do acesso à terra
+ Potencia a produção e a comercialização de produtos agrícolas
LA 5.7 - Modernizar o financiamento das cidades
+ Promove a revisão dos mecanismos de acesso ao solo urbano.
Fiscalização
0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 26
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
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LA 5.1 - Valorizar a Grande Maputo como a grande metrópole de inserção de Moçambique nas relações globais
+ Promove o ordenamento integrado do território
+ Potencia o acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços
básicos
LA 5.2 - Promover o potencial de Nampula, Beira e Tete como nós estratégicos de estruturação do território
+ Promove a estruturação e a articulação do território
+ Potencia o acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços
básicos
LA 5.3 - Qualificar as capitais de província para assumirem o papel de âncoras do desenvolvimento territorial
+ Promove a estruturação e a articulação do território
+ Potencia o acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços
básicos
LA 5.4 - Reforçar a rede urbana do interior + Promove a estruturação e a articulação do território
+ Potencia o acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços
básicos
LA 5.5 - Estruturar uma rede de centros de apoio rural
+ Promove o acesso a serviços de interesse geral
+ Promove o acesso a serviços de interesse geral
LA 5.6 - Articular a exploração agrícola com a rede urbana
+ Promove o ordenamento do território e a gestão do acesso à terra
+ Promove o acesso à terra
LA 5.7 - Modernizar o financiamento das cidades 0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 27
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
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LA 5.1 - Valorizar a Grande Maputo como a grande metrópole de inserção de Moçambique nas relações globais
+ Difusão da informação e do conhecimento
+ Reforço da capacidade institucional
LA 5.2 - Promover o potencial de Nampula, Beira e Tete como nós estratégicos de estruturação do território
+ Difusão da informação e do conhecimento
+ Reforço da capacidade institucional
LA 5.3 - Qualificar as capitais de província para assumirem o papel de âncoras do desenvolvimento territorial
+ Difusão da informação e do conhecimento
+ Reforço da capacidade institucional
LA 5.4 - Reforçar a rede urbana do interior + Difusão da informação e do conhecimento
+ Reforço da capacidade institucional
LA 5.5 - Estruturar uma rede de centros de apoio rural
+ Difusão da informação e do conhecimento
0
LA 5.6 - Articular a exploração agrícola com a rede urbana 0 0
LA 5.7 - Modernizar o financiamento das cidades 0
+ Capacidade das autoridades urbanas em gerar receita
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 28
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação:
O OEDT 5 promove impactos predominantemente positivos com a generalidade dos
FCD (relação de oportunidade).
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 29
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 6 – Prevenir os riscos de origem natural e antrópica e salvaguardar a sustentabilidade dos ecossistemas e da biodiversidade
Quadro 1-6 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável
Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
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LA 6.1 - Reduzir a vulnerabilidade aos perigos naturais e antrópicos, através do controlo da ocupação do território e de medidas de prevenção e adaptação
+ Coincidência com o objectivo
+ Incrementa a protecção da produção e distribuição de
alimentos
+ Reduz os riscos para a saúde
pública
0
LA 6.2 - Aumentar a resiliência nas áreas de risco onde já há pessoas ou actividades económicas, e melhorar o planeamento de emergência e a prontidão
+ Coincidência com o objectivo
+ Incrementa a protecção da produção e distribuição de
alimentos
+ Reduz os riscos para a saúde
pública
0
LA 6.3 - Aprofundar o conhecimento dos riscos, das suas dinâmicas e das suas incidências territoriais
+ Coincidência com o objectivo
+ Incrementa a protecção da produção e distribuição de
alimentos
+ Reduz os riscos para a saúde
pública
0
LA 6.4 - Desenvolver a gestão das áreas de conservação e das áreas-chave para a biodiversidade
+ Promove a mitigação das
emissões de GEE e a salvaguarda dos serviços dos ecossistemas
+
Considera os serviços dos ecossistemas
+ Considera os serviços dos
ecossistemas
+ Potencia a salvaguarda da
soberania nacional e a prevenção de actividades ilícitas
LA 6.5 - Promover a captura de GEE em áreas de vegetação natural plantada
+ Promove a mitigação das
emissões de GEE
+
Considera os serviços dos ecossistemas
+
Considera os serviços dos ecossistemas
0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 30
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
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LA 6.1 - Reduzir a vulnerabilidade aos perigos naturais e antrópicos, através do controlo da ocupação do território e de medidas de prevenção e adaptação
+ Previne os impactos sobre os valores naturais e a qualidade do
ambiente
+ Contribui para a preservação de recursos e manutenção de modos de
vida tradicional
LA 6.2 - Aumentar a resiliência nas áreas de risco onde já há pessoas ou actividades económicas, e melhorar o planeamento de emergência e a prontidão
+ Diminui a pressão sobre os valores naturais nas zonas de risco e
zonas adjacentes
+ Contribui para a preservação de recursos e manutenção de modos de
vida tradicional
LA 6.3 - Aprofundar o conhecimento dos riscos, das suas dinâmicas e das suas incidências territoriais
+ Reduz os efeitos de acidentes ou fenómenos extremos sobre os
valores naturais e a qualidade do ambiente
+ Contribui para a preservação de recursos e manutenção de modos de
vida tradicional
LA 6.4 - Desenvolver a gestão das áreas de conservação e das áreas-chave para a biodiversidade
+ Promove a protecção dos recursos naturais e da biodiversidade
+ Considera os serviços dos ecossistemas
LA 6.5 - Promover a captura de GEE em áreas de vegetação natural plantada
+ Promove a protecção dos recursos naturais e da biodiversidade
+ Considera os serviços dos ecossistemas
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 31
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
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LA 6.1 - Reduzir a vulnerabilidade aos perigos naturais e antrópicos, através do controlo da ocupação do território e de medidas de prevenção e adaptação
+ Contribui na coesão territorial / prevenção de situações disruptivas
+ Contribui na coesão territorial / prevenção de situações disruptivas
LA 6.2 - Aumentar a resiliência nas áreas de risco onde já há pessoas ou actividades económicas, e melhorar o planeamento de emergência e a prontidão
+ Contribui na coesão territorial / prevenção de situações disruptivas
+ Contribui na coesão territorial / prevenção de situações disruptivas
LA 6.3 - Aprofundar o conhecimento dos riscos, das suas dinâmicas e das suas incidências territoriais
+ Contribui na coesão territorial / prevenção de situações disruptivas
+ Contribui na coesão territorial / prevenção de situações disruptivas
LA 6.4 - Desenvolver a gestão das áreas de conservação e das áreas-chave para a biodiversidade
+ Promove a integração territorial não dependente de delimitações
administrativas
+ Considera os serviços dos ecossistemas, essenciais para as
comunidades locais e grupos desfavorecidos
LA 6.5 - Promover a captura de GEE em áreas de vegetação natural plantada 0
+ Considera os serviços dos ecossistemas, essenciais para as
comunidades locais e grupos desfavorecidos
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 32
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
OE
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LA 6.1 - Reduzir a vulnerabilidade aos perigos naturais e antrópicos, através do controlo da ocupação do território e de medidas de prevenção e adaptação
+ Acesso generalizado à informação.
Gestão do acesso à terra (transparência do processo)
+ Integração sistemática da gestão dos riscos nos IOT
LA 6.2 - Aumentar a resiliência nas áreas de risco onde já há pessoas ou actividades económicas, e melhorar o planeamento de emergência e a prontidão
+ Acesso generalizado à informação
+ Integração sistemática da gestão dos riscos nos IOT
LA 6.3 - Aprofundar o conhecimento dos riscos, das suas dinâmicas e das suas incidências territoriais
+ Acesso generalizado à informação.
Valorizar o conhecimento das comunidades locais
+ Integração sistemática da gestão dos riscos nos IOT
LA 6.4 - Desenvolver a gestão das áreas de conservação e das áreas-chave para a biodiversidade
+ Envolvimento das comunidades locais na gestão de áreas de
conservação
+ Reforço da integração da conservação da biodiversidade nos IOT
LA 6.5 - Promover a captura de GEE em áreas de vegetação natural plantada
+ Envolvimento das comunidades locais na gestão das florestas
+ Integração sistemática da gestão da paisagem florestal nos IOT
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 33
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 6 promove impactos predominantemente positivos com a generalidade dos
FCD (relação de oportunidade);
As LA 6.1 (Reduzir a vulnerabilidade aos perigos naturais e antrópicos, através do
controlo da ocupação do território e de medidas de prevenção e adaptação), 6.2
(Aumentar a resiliência nas áreas de risco onde já há pessoas ou actividades
económicas, e melhorar o planeamento de emergência e a prontidão), 6.3 (Aprofundar
o conhecimento dos riscos, das suas dinâmicas e das suas incidências territoriais) e
6.5 (Promover a Captura de GEE em áreas de vegetação natural), têm uma relação
predominantemente neutra com o Critério Segurança e Defesa do FCD Resiliência.
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 34
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 7 – Reforçar a coesão nacional, promover a cidadania, a participação e a boa governação do território
Quadro 1-7 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável
Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
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LA 7.1 – Consolidar e aprofundar a descentralização
+ Reforço da eficácia da governação
+ Coerência das políticas. Coesão
nacional
+ Coerência das políticas. Coesão
nacional
+ Coerência das políticas. Coesão
nacional
LA 7.2 – Valorizar as diferenças, combater assimetrias e desigualdades
+ Redução da vulnerabilidade da
população às mudanças climáticas
+ Promove o acesso equitativo aos
bens alimentares
+ Promove o acesso equitativo aos
serviços de saúde
+ Promove o acesso equitativo aos serviços de segurança e justiça
LA 7.3 - Promover o acesso equitativo aos serviços de interesse geral como princípio estruturante da organização do território nacional
+ Potencia a resiliência da
população e das infra-estruturas às mudanças climáticas
0 +
Promove o acesso equitativo aos serviços de saúde
+ Promove o acesso equitativo aos serviços de segurança e justiça
LA 7.4 - Promover o acesso das pessoas, empresas e organizações ao conhecimento e à informação
+
Difusão da informação e do conhecimento no território
+
Difusão da informação e do conhecimento no território (ex.
boas práticas agrícolas)
+ Difusão da informação e do conhecimento no território.
Mobilidade territorial
+ Difusão da informação e do conhecimento no território.
Mobilidade territorial
LA 7.5 - Assegurar a equidade no acesso aos recursos e à iniciativa económica (terra e financiamento)
+
Gestão do acesso à terra. Acesso ao crédito
+
Gestão do acesso à terra. Acesso ao crédito
0 0
LA 7.6 - Reforçar a proximidade do Estado em todo o território, em especial nas regiões mais remotas
+ Reforço da proximidade do Estado
+
Reforço da proximidade do Estado +
Reforço da proximidade do Estado
+ Reforço da proximidade do Estado
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 35
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
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LA 7.1 – Consolidar e aprofundar a descentralização
+ Coerência das políticas. Coesão nacional
+ Reforço da identidade territorial das populações
LA 7.2 – Valorizar as diferenças, combater assimetrias e desigualdades
+ Coerência das políticas. Coesão nacional
+ Reforço da identidade territorial das populações
LA 7.3 - Promover o acesso equitativo aos serviços de interesse geral como princípio estruturante da organização do território nacional
+ Promove o acesso equitativo aos serviços de interesse geral
+ Promove a divulgação de produtos locais
LA 7.4 - Promover o acesso das pessoas, empresas e organizações ao conhecimento e à informação
+ Difusão da informação e do conhecimento no território.
Mobilidade territorial
+ Promove a identidade territorial e a divulgação dos produtos locais
LA 7.5 - Assegurar a equidade no acesso aos recursos e à iniciativa económica (terra e financiamento)
+ Gestão do acesso à terra (aquisição de DUAT)
+
Acesso ao crédito. Promove a produção, divulgação e comercialização de produtos
locais
LA 7.6 - Reforçar a proximidade do Estado em todo o território, em especial nas regiões mais remotas
+ Reforço da proximidade do Estado e o envolvimento das
comunidades locais. Promove a salvaguarda dos recursos
+ Reforço da proximidade do Estado e o envolvimento das
comunidades locais. Promove a valorização dos recursos
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 36
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
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LA 7.1 – Consolidar e aprofundar a descentralização
+ Coerência das políticas entre as diversas parcelas do território
+ Coerência das políticas entre as diversas parcelas do território.
Coesão nacional
LA 7.2 – Valorizar as diferenças, combater assimetrias e desigualdades
+ Coerência das políticas entre as diversas parcelas do território
+ Coerência das políticas entre as diversas parcelas do território.
Coesão nacional
LA 7.3 - Promover o acesso equitativo aos serviços de interesse geral como princípio estruturante da organização do território nacional
+ Promove o acesso aos serviços de interesse geral
+ Promove o acesso aos serviços de interesse geral
LA 7.4 - Promover o acesso das pessoas, empresas e organizações ao conhecimento e à informação
+ Difusão da informação e do conhecimento no território.
Mobilidade territorial
+ Difusão da informação e do conhecimento no território.
Acesso ao mercado de trabalho
LA 7.5 - Assegurar a equidade no acesso aos recursos e à iniciativa económica (terra e financiamento)
+
Gestão do acesso à terra (eficácia dos processos de planeamento)
+ Acesso ao crédito. Valorização das competências e das iniciativas da
população.
LA 7.6 - Reforçar a proximidade do Estado em todo o território, em especial nas regiões mais remotas
+
Reforço da proximidade do Estado. Reforço da eficácia da governação
+
Reforço da proximidade do Estado. Desenvolvimento de políticas que beneficiem os desfavorecidos
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 37
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
OE
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rio
LA 7.1 – Consolidar e aprofundar a descentralização
+ Relacionamento entre os diversos níveis territoriais de governação
+ Coerência das políticas.
Relacionamento entre os diversos níveis territoriais de governação
LA 7.2 – Valorizar as diferenças, combater assimetrias e desigualdades
+ Acesso equitativo à informação
0
LA 7.3 - Promover o acesso equitativo aos serviços de interesse geral como princípio estruturante da organização do território nacional
+ Acesso equitativo ao conhecimento e à informação
0
LA 7.4 - Promover o acesso das pessoas, empresas e organizações ao conhecimento e à informação
+
Acesso generalizado à informação. Co-responsabilização na tomada de decisão
+ Reforço da capacidade institucional
LA 7.5 - Assegurar a equidade no acesso aos recursos e à iniciativa económica (terra e financiamento)
+ Gestão do acesso à terra (transparência do processo)
+
Gestão do acesso à terra (eficácia dos IOT)
LA 7.6 - Reforçar a proximidade do Estado em todo o território, em especial nas regiões mais remotas
+ Reforço da participação e co-responsabilização da população na
tomada de decisão
+
Reforço da capacidade institucional. Envolvimento da população na tomada de decisão
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 38
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 7 promove impactos predominantemente positivos com todos os FCD
(relação de oportunidade).
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 39
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 8 – Combater a pobreza, promover a inclusão social e o desenvolvimento humano
Quadro 1-8 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável
Melhorar as condições de salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
OE
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an
o LA 8.1 - Reforçar a estratégia de
desenvolvimento rural focada no aumento do rendimento dos agricultores
+ Diversificação de actividades e
fontes de rendimentos, melhores acessibilidades
+ Promove a diversificação de actividades e a redução de sazonalidade de consumo
+ Promove o acesso aos serviços de interesse geral (ex. água segura)
0
LA 8.2 - Consolidar a Estratégia de Inclusão Financeira, em particular no acesso ao crédito pelos mais vulneráveis
+ Redução da vulnerabilidade da
população às mudanças climáticas
+ Promove as actividades
económicas (ex. agrícola). Favorece o acesso aos bens
alimentares
+ Favorece o acesso aos serviços
de saúde
0
LA 8.3 - Desenvolvimento das oportunidades de emprego
+ Reforço da capacidade técnica e
institucional
+ Favorece o acesso aos bens
alimentares
+ Favorece o acesso aos serviços
de saúde
0
LA 8.4 - Implementar estratégias de habitação promotoras de cidades inclusivas, articulando a oferta de solo planeado com o apoio à autoconstrução
+ Oportunidade de tornar as cidades
resilientes
0
+ Promove o acesso aos serviços de
interesse geral
+ Inclusividade promove a
segurança
LA 8.5 - Reforçar a estratégia de igualdade e equidade de género nas acções de desenvolvimento territorial
0 0 0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 40
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no
desenvolvimento económico do País
OE
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LA 8.1 - Reforçar a estratégia de desenvolvimento rural focada no aumento do rendimento dos agricultores
+/ - (+) Promove o acesso aos serviços de interesse geral (ex. água e
saneamento) / (-) Riscos e impactos ambientais decorrentes da intensificação da
actividade agrícola
+ Promove a actividade agrícola de pequena escala
LA 8.2 - Consolidar a Estratégia de Inclusão Financeira, em particular no acesso ao crédito pelos mais vulneráveis
0 +
Promove o desenvolvimento das actividades económicas e das comunidades locais
LA 8.3 - Desenvolvimento das oportunidades de emprego 0
+ Promoção de emprego alinhado com a valorização dos recursos e os
modos de vida tradicionais
LA 8.4 - Implementar estratégias de habitação promotoras de cidades inclusivas, articulando a oferta de solo planeado com o apoio à autoconstrução
+ Promove o acesso aos serviços de interesse geral
0
LA 8.5 - Reforçar a estratégia de igualdade e equidade de género nas acções de desenvolvimento territorial
0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 41
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
OE
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LA 8.1 - Reforçar a estratégia de desenvolvimento rural focada no aumento do rendimento dos agricultores
+ Favorece a conectividade territorial
+ Reforça o objectivo
LA 8.2 - Consolidar a Estratégia de Inclusão Financeira, em particular no acesso ao crédito pelos mais vulneráveis
0 + Reforça o objectivo
LA 8.3 - Desenvolvimento das oportunidades de emprego 0 +
Reforça o objectivo
LA 8.4 - Implementar estratégias de habitação promotoras de cidades inclusivas, articulando a oferta de solo planeado com o apoio à autoconstrução
+ Reforça o objectivo
+ Reforça o objectivo
LA 8.5 - Reforçar a estratégia de igualdade e equidade de género nas acções de desenvolvimento territorial
0 +
Reforça o objectivo
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 42
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
OE
DT
8 –
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LA 8.1 - Reforçar a estratégia de desenvolvimento rural focada no aumento do rendimento dos agricultores
0 0
LA 8.2 - Consolidar a Estratégia de Inclusão Financeira, em particular no acesso ao crédito pelos mais vulneráveis
0 0
LA 8.3 - Desenvolvimento das oportunidades de emprego 0
+ Reforço da capacidade institucional.
Envolvimento das comunidades locais
LA 8.4 - Implementar estratégias de habitação promotoras de cidades inclusivas, articulando a oferta de solo planeado com o apoio à autoconstrução
0 0
LA 8.5 - Reforçar a estratégia de igualdade e equidade de género nas acções de desenvolvimento territorial
0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 43
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 8 promove impactos predominantemente positivos com os FCD Resiliência,
Sustentabilidade dos Recursos Naturais e Coesão e Inclusão (relação de
oportunidade);
O OEDT 8 tem uma relação predominantemente neutra com o FCD Governança
Territorial;
A LA 8.1 (Reforçar a estratégia de desenvolvimento rural focada no aumento do
rendimento dos agricultores), em relação ao Critério Ordenamento e uso eficiente dos
recursos do FCD Valorização e Protecção dos Recursos Naturais, pode potenciar
riscos e impactos ambientais decorrentes da intensificação da actividade agrícola
(potencial risco).
b) Potenciais riscos
O reforço da estratégia de desenvolvimento rural focada no aumento do rendimento
dos pequenos agricultores e da agricultura familiar, pode potenciar riscos e impactos
ambientais decorrentes da intensificação da actividade agrícola
c) Medidas de mitigação
Assegurar que nos projectos decorrentes de iniciativas de incremento da produtividade
agrícola dos pequenos agricultores e da agricultura familiar, sejam garantidas técnicas
de produção agrícola sustentáveis e implementadas práticas agrícolas resilientes, que
contrariem a degradação dos recursos naturais, que promovam a manutenção dos
ecossistemas e que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas.
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 44
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
OEDT 9 – Valorizar a posição geográfica de Moçambique, reforçar a cooperação estratégica regional e internacional e a participação nos mercados
internacionais
Quadro 1-9 - Avaliação da Estratégia de Desenvolvimento Territorial. OEDT e LA por FCD, critérios e objectivos de sustentabilidade
FCD RESILIÊNCIA
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Riscos e mudanças climáticas Segurança alimentar Saúde pública Segurança e defesa
Diminuir a vulnerabilidade das comunidades, infra-estruturas e actividades aos riscos e favorecer a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
Promover a agricultura sustentável Melhorar as condições de
salvaguarda da saúde pública
Adequação dos mecanismos de segurança e defesa em resposta aos actuais desafios nacionais e internacionais
Garantir o acesso permanente a alimentação adequada
OE
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LA 9.1 - Potenciar a inserção dos portos e dos corredores de ligação aos países vizinhos nas redes transafricanas
+
Oportunidade para melhorar resiliência das infra-estruturas.
+ Facilita a ajuda internacional em
caso de catástrofes
+ Facilita a ajuda internacional em
caso de catástrofes
+ Oportunidade de reforçar os mecanismos de segurança e
defesa nas ligações internacionais
LA 9.2 - Gerir os recursos energéticos, aproveitando o potencial hidroeléctrico e as outras fontes renováveis
+ Oportunidade para melhorar
resiliência do sistema energético 0 0 0
LA 9.3 - Criar zonas especiais de indústrias de exportação, aproveitando processos globais de deslocalização
0 0 0 0
LA 9.4 - Promover a cooperação transfronteiriça em torno de objectivos de desenvolvimento territorial
+ Enquadrar temas como os das
bacias hidrográficas internacionais e das áreas de conservação transfronteiriças
+ Facilita as trocas mercantis
transfronteiriças de bens alimentares.
Facilita a ajuda internacional em caso de catástrofes
+ Facilita a ajuda internacional em
caso de catástrofes
+ Controlo das fronteiras, da
imigração ilegal, do tráfico e dos fenómenos de terrorismo
internacional
LA 9.5 - Participar em programas internacionais e regionais sobre a mudança climática e a biodiversidade
+ Integrar programas de adaptação
aos efeitos das mudanças climáticas e de salvaguarda da
biodiversidade
+ Participação em iniciativas
internacionais de adaptação do sector agrícola
0 0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 45
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD VALORIZAÇÃO E PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Ordenamento e uso eficiente dos recursos Valorização dos recursos
Promover o desenvolvimento territorial tendo em conta a protecção dos recursos naturais, da biodiversidade e da qualidade do ambiente
Colocar em valor os recursos naturais, quer na perspectiva dos modos de vida tradicionais das comunidades, quer no desenvolvimento económico do País
OE
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LA 9.1 - Potenciar a inserção dos portos e dos corredores de ligação aos países vizinhos nas redes transafricanas
0 0
LA 9.2 - Gerir os recursos energéticos, aproveitando o potencial hidroeléctrico e as outras fontes renováveis
+ (+) Reforça o objectivo
+ (+) Reforça o objectivo
LA 9.3 - Criar zonas especiais de indústrias de exportação, aproveitando processos globais de deslocalização
+ / - (+) Promove a diversificação das actividades económicas /
(-) Conflitos com outros usos dos recursos. Riscos de possíveis impactos ambientais
+ Promove o desenvolvimento das actividades económicas
LA 9.4 - Promover a cooperação transfronteiriça em torno de objectivos de desenvolvimento territorial
+ Oportunidade de promover programas de cooperação transfronteiriça
centrados na protecção dos recursos e do ambiente
+ Oportunidade de valorizar os serviços dos ecossistemas em beneficio
das comunidades
LA 9.5 - Participar em programas internacionais e regionais sobre a mudança climática e a biodiversidade
+ Enquadramento de temas como os das bacias hidrográficas internacionais e das áreas de conservação transfronteiriças
+ Enquadramento de temas como os das bacias hidrográficas internacionais e das áreas de conservação transfronteiriças
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 46
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD COESÃO E INCLUSÃO
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Desenvolvimento e coesão territorial Coesão e inclusão social
Promover a redução das assimetrias territoriais, através da definição de um sistema urbano coerente que integre cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Promover a equidade no acesso ao rendimento e às infra-estruturas e serviços básicos
Reforçar a conectividade territorial mediante a melhoria das redes de acessibilidade e mobilidade e do acesso aos mercados
Assegurar a protecção e o envolvimento das mulheres e dos grupos mais desfavorecidos nos processos de desenvolvimento
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LA 9.1 - Potenciar a inserção dos portos e dos corredores de ligação aos países vizinhos nas redes transafricanas
+ Reforça o objectivo
0
LA 9.2 - Gerir os recursos energéticos, aproveitando o potencial hidroeléctrico e as outras fontes renováveis
+ Reforça o sistema energético a nível nacional
+ Favorece o acesso da população e das actividades económicas à
electricidade
LA 9.3 - Criar zonas especiais de indústrias de exportação, aproveitando processos globais de deslocalização
+ / - (+) Promove a diversificação das actividades económicas /
(-) Possíveis assimetrias territoriais
+ / - (+) Redução da vulnerabilidade social /
(-) Possíveis assimetrias
LA 9.4 - Promover a cooperação transfronteiriça em torno de objectivos de desenvolvimento territorial
+ Reforça o objectivo nas zonas fronteiriças
+ Reforça o objectivo nas zonas fronteiriças
LA 9.5 - Participar em programas internacionais e regionais sobre a mudança climática e a biodiversidade
+ Integrar programas direccionados para a resiliência das áreas
urbanas e das infra-estruturas aos efeitos das mudanças climáticas
0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 47
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
FCD GOVERNANÇA TERRITORIAL
Critérios / Objectivos de
Sustentabilidade
Linhas de Acção Estratégica
Participação pública e transparência Implementação de IOT
Melhorar a participação pública e a transparência dos processos de desenvolvimento territorial aos diferentes níveis (nacional, provincial, distrital e municipal)
Melhorar as condições para a implementação e seguimento dos instrumentos de ordenamento do território
OE
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LA 9.1 - Potenciar a inserção dos portos e dos corredores de ligação aos países vizinhos nas redes transafricanas
0 0
LA 9.2 - Gerir os recursos energéticos, aproveitando o potencial hidroeléctrico e as outras fontes renováveis
0 0
LA 9.3 - Criar zonas especiais de indústrias de exportação, aproveitando processos globais de deslocalização
0 0
LA 9.4 - Promover a cooperação transfronteiriça em torno de objectivos de desenvolvimento territorial
+ Promove o envolvimento das comunidades locais situadas nos dois
lados da fronteira (ex. partilha transfronteiriça de serviços)
0
LA 9.5 - Participar em programas internacionais e regionais sobre a mudança climática e a biodiversidade
+ Oportunidade para promover processos de desenvolvimento territorial
participados
0
(+) Impactos positivos directos; (+) impactos positivos indirectos; (–) impactos negativos directos; (–) impactos negativos indirectos; (+/-) impactos positivos e negativos directos; (0) neutro
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 48
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
a) Síntese da avaliação
O OEDT 9 promove impactos predominantemente positivos com os FCD Resiliência,
Sustentabilidade dos Recursos Naturais e Coesão e Inclusão (relação de
oportunidade);
O OEDT 9 tem uma relação predominantemente neutra com o FCD Governança
Territorial;
A LA 9.3 (Criar zonas especiais de indústrias de exportação (ZEIE), aproveitando
processos globais de deslocalização), em relação ao Critério Ordenamento e uso
eficiente dos recursos do FCD Valorização e Protecção dos Recursos Naturais, pode
potenciar conflitos de uso dos recursos presentes nas áreas destinadas às ZEIE, bem
como de possíveis impactos ambientais decorrentes das actividades económicas que
se vierem a fixar (potencial risco).
b) Potenciais riscos
A criação de ZEIE pode potenciar conflitos de uso dos recursos presentes nas áreas
destinadas a estas zonas, bem como possíveis impactos ambientais decorrentes das
actividades económicas que se vierem a fixar
c) Medidas de mitigação
Minimizar os impactos cumulativos das ZEIE e dos processos de desenvolvimento
territorial que lhe estão associados, devendo ser considerados aquando da elaboração
dos IOT e avaliados nas respectivas AASE, tendo em conta as componentes
ambientais e socioeconómicas, bem como os potenciais conflitos de uso dos recursos
presentes nestas áreas, por forma a estabelecer adequados quadros gerais de gestão
ambiental e social (QAS do BM), dos projectos em causa.
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 49
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
1.2 MODELO TERRITORIAL
1.2.1 Abordagem metodológica
O Modelo Territorial (MT) ilustra e traduz graficamente os elementos fundamentais da
organização do território.
A nova geografia da organização do território moçambicano é resultado da conjugação de sete
vectores estruturantes (VT), constante da Parte1 do Relatório R.III/01.
A avaliação dos impactos ambientais, sociais e económicos do MT do PNDT, compreende a
verificação da consistência da relação entre os vectores estruturantes do Modelo Territorial
(VT) e os OEDT, conforme Quadro 1.10, mediante a identificação das oportunidades e
potenciais riscos decorrentes da territorialização da estratégia de desenvolvimento territorial.
No final da avaliação de cada um dos sete VT, são identificados os potenciais riscos para o
ambiente e para o território e estabelecidas as respectivas medidas de mitigação.
Quadro 1-10 – Relação entre os vectores estruturantes do território e os objectivos
estratégicos de desenvolvimento territorial
OEDT1 OEDT2 OEDT3 OEDT4 OEDT5 OEDT6 OEDT7 OEDT8 OEDT9
VT1
VT2
VT3
VT4
VT5
VT6
VT7
Relação directa Relação indirecta
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 50
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
1.2.2 Avaliação do Modelo Territorial. Potenciais Riscos e Medidas de Mitigação
VT1 – A estrutura ecológica
a) Avaliação
O papel estruturante do território do VT1 assenta no princípio de que os espaços com elevado
valor ecológico e as áreas de elevada exposição aos perigos naturais, que constituem as
grandes condicionantes à utilização do território, terão que ser devidamente acautelados nos
IOT de nível sucessivamente inferior ao PNDT.
Estes dois tipos de espaços e as respectivas áreas tampão que se vierem a criar para a sua
protecção, constituem a base da «estrutura ecológica» do território.
Os espaços com elevado valor ecológico devem ser assumidos e geridos como capital
produtor de valor para a sociedade, em particular, para as comunidades mais próximas.
O VT1 tem uma relação directa evidente com a OEDT 6 (Prevenir riscos e salvaguardar
ecossistemas) e indirecta com as OEDT 2 (Aumentar a riqueza nacional), 4 (Mobilizar o
potencial dos territórios) e 9 (Valorizar a posição geográfica e inserção mundial).
Todos os OEDT com o VT1 se relaciona têm uma avaliação estrategicamente positiva face
aos critérios seleccionados e, dessa forma, também se perspectiva que os impactos
ambientais e sociais deste VT sejam globalmente positivos (oportunidades).
b) Recomendações
Na aplicação de condicionantes à utilização do território no âmbito dos IOT será
essencial ter em conta os impactos cumulativos das diferentes iniciativas de
desenvolvimento que possam existir ou estar previstas para um determinado território.
A aplicação sistemática da AASE aos IOT será essencial para assegurar que são tidos
em consideração os impactos cumulativos decorrentes das iniciativas de
desenvolvimento;
Manter actualizado o mapeamento das áreas de conservação e das áreas-chave para
a biodiversidade, de modo a que tais áreas sejam devidamente consideradas nos IOT;
A aplicação das condicionantes deverá ter uma abordagem cautelar e preventiva na
ocupação de espaços com elevado valor ecológico ou expostos a perigos naturais. No
sentido de prevenir possíveis reacções adversas por parte de comunidades locais, é
importante promover uma divulgação generalizada e culturalmente adequada dos
fundamentos e justificação das condicionantes aplicadas e envolver activamente essas
comunidades nas iniciativas de conservação, com benefícios para o seu rendimento e
modos de vida.
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 51
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
VT2 – O sistema urbano
a) Avaliação
O VT2 assenta na promoção de uma rede urbana mais equilibrada e competitiva, com cidades
inclusivas e criativas e na estruturação de uma rede de «lugares centrais» prestadores de
serviços às populações.
É também dada importância às relações de complementaridade entre centros urbanos,
baseadas na diferenciação económica e na especialização, bem como à integração da
economia urbana e reforço das relações urbano-rurais nos territórios de influência dos centros
urbanos.
Neste quadro é de prever um reforço das infra-estruturas territoriais, associadas às
acessibilidades e conectividades, à gestão dos recursos hídricos, à produção e transporte de
energia eléctrica e às telecomunicações.
Este VT2 tem uma relação directa evidente com os OEDT:
- 1 (Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico e reduzir as
disparidades regionais);
- 3 (Promover espaços catalisadores do crescimento económico que potenciem os
efeitos dos investimentos);
- 5 (Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades inclusivas e
criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais” prestadores de serviços à
população e à economia);
- 7 (Reforçar a coesão nacional, promover a cidadania, a participação e a boa
governação do território) e
- 9 (Valorizar a posição geográfica e inserção mundial).
Indirectamente, este VT relaciona-se sobretudo com os OEDT:
- 4 (Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as economias
rurais) e
- 8 (Combater a pobreza, promover a inclusão social e o desenvolvimento humano).
Todos os OEDT com que o VT2 se relaciona têm uma avaliação estrategicamente positiva
face aos critérios seleccionados e, dessa forma, também se perspectiva que os impactos
ambientais e sociais deste VT sejam globalmente positivos, em linha com as relações de
oportunidade oferecidas por esses OEDT.
b) Potenciais riscos
O aumento da permeabilidade do território em áreas em que se verifica actualmente
uma reduzida pressão sobre os valores naturais, a multiplicação de espaços canais
associados a uma rede reforçada de infra-estruturas territoriais e os impactos
cumulativos dessas infra-estruturas territoriais e dos processos de desenvolvimento
que lhes estejam associados, potenciam a pressão sobre os recursos naturais, a
biodiversidade e a qualidade do ambiente.
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 52
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c) Medidas de mitigação
Prever medidas específicas para controlar a desflorestação e outros processos de
alteração do uso do solo ou de degradação dos ecossistemas e salvaguardar a
conjugação dos espaços canais das novas infra-estruturas, por oposição a uma
situação de multiplicação de corredores. Estas medidas deverão ser tidas em conta
em sede de elaboração dos IOT (e não dos projectos individuais) e avaliadas nas
respectivas AASE;
Minimizar os impactos cumulativos das infra-estruturas territoriais e dos processos de
desenvolvimento territorial que lhe estão associados, devendo ser considerados
aquando da elaboração dos IOT e avaliados nas respectivas AASE, tendo em conta as
componentes ambientais e socioeconómicas, bem como os potenciais conflitos de uso
da terra por forma a estabelecer adequados quadros gerais de gestão ambiental e
social (QAS do BM), dos projectos em causa.
VT 3 – O sistema de infra-estruturas territoriais
a) Avaliação
O VT3 enquadra um conjunto significativo de iniciativas de concretização, reforço ou
modernização de infra-estruturas territoriais de forma a assegurar a mobilidade e
conectividade em todo o território nacional, promovendo a sua estruturação e integração, e
dando suporte aos processos de desenvolvimento.
Uma forte selectividade deve ser adoptada na escolha dos grandes projectos de infra-
estruturas territoriais a desenvolver (acessibilidade e transportes, energia, telecomunicações,
água, saneamento, recolha e tratamento dos resíduos sólidos urbanos), baseada numa
correcta ponderação dos seus custos-benefícios e da sua viabilidade técnico-económica.
O VT3 tem uma relação directa evidente com os OEDT:
- 1 (Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico e reduzir as
disparidades regionais);
- 2 (Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de capital humano, do
capital construído e do capital institucional e organizativo e a reposição dos
recursos naturais renováveis);
- 4 (Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as
economias rurais);
- 5 (Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades inclusivas e
criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais” prestadores de serviços à
população e à economia) e
- 9 (Valorizar a posição geográfica de Moçambique, reforçar a cooperação
estratégica regional e internacional e a participação nos mercados internacionais).
Indirectamente, este VT relaciona-se com os OEDT:
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Relatório R.III/02 – AASE | 53
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- 3 (Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as
economias rurais) e
- 6 (Prevenir os riscos de origem natural e antrópica e salvaguardar a
sustentabilidade dos ecossistemas e da biodiversidade).
Todos os OEDT com que o VT3 se relaciona têm uma avaliação estrategicamente positiva
face aos critérios seleccionados e, dessa forma, também se perspectiva que os impactos ambientais e sociais deste VT sejam globalmente positivos, em linha com as relações de
oportunidade oferecidas por esses OEDT.
b) Potenciais riscos
A criação ou reforço de infra-estruturas pode aumentar a pressão sobre os
ecossistemas, com a possibilidade do aumento da permeabilidade do território em
áreas em que se verifica actualmente uma reduzida pressão sobre os valores naturais,
com possíveis conflitos de uso, com a multiplicação de espaços canais associados a
uma rede reforçada de infra-estruturas territoriais e com os impactos cumulativos
dessas infra-estruturas territoriais e dos processos de desenvolvimento, que lhes
estejam relacionados.
c) Medidas de mitigação
Prever medidas específicas para controlar a desflorestação e outros processos de
alteração do uso do solo ou de degradação dos ecossistemas e salvaguardar a
conjugação dos espaços canais das novas infra-estruturas, por oposição a uma
situação de multiplicação de corredores. Estas medidas deverão ser tidas em conta
em sede de elaboração dos IOT (e não dos projectos individuais) e avaliadas nas
respectivas AASE;
Submeter os planos e programas que enquadrem os projectos de criação,
modernização ou reforço das infra-estruturas territoriais a AASE que permitam, entre
outros aspectos, avaliar os impactos cumulativos dessas iniciativas relativamente a
outras iniciativas com incidência territorial e estabelecer adequados quadros gerais de
gestão ambiental e social (QAS do BM), dos projectos em causa;
Submeter todas as iniciativas de criação, modernização ou reforço de infra-estruturas
territoriais à avaliação dos riscos climáticos, em sede das AASE ou dos processos de
AIA, conforme aplicável. A avaliação dos riscos climáticos deve ser um instrumento
através do qual se definam soluções de engenharia que, por um lado, reduzam a
vulnerabilidade dessas infra-estruturas aos efeitos das alterações climáticas e, por
outro lado, assegurem que não se irá agravar a vulnerabilidade de comunidades,
ecossistemas, actividades económicas ou outras infra-estruturas em resultado da sua
implementação.
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VT4 – Os espaços motores da economia
a) Avaliação
O VT4 corresponde aos territórios em que se aposta para potenciar o crescimento económico
do país tornando-os em espaços motores de crescimento com efeitos multiplicadores,
indutores da diversidade económica e responsáveis por transformações estruturais nos
territórios envolventes.
Este VT é concretizado em quatro categorias de espaços motores da economia:
Pólos de desenvolvimento (pólos estratégicos de crescimento e pólos de equilíbrio);
Eixos de desenvolvimento estruturados pelos corredores de transportes;
Áreas âncoras de inovação e de desenvolvimento agrário (áreas prioritárias para o
desenvolvimento do agro-negócio);
Áreas prioritárias para o desenvolvimento turístico (APIT).
O VT4 tem uma relação directa evidente com as OEDT:
- 2 (Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de capital humano, de
capital construído e de capital institucional e organizativo, e a reposição dos
recursos naturais renováveis);
- 3 (Promover espaços catalisadores do crescimento económico que potenciem os
efeitos dos investimentos);
- 5 (Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades inclusivas e
criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais” prestadores de serviços à
população e à economia).
Indirectamente, o VT4 relaciona-se com as OEDT:
- 1 (Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico e reduzir as
disparidades regionais);
- 9 (Valorizar a posição geográfica de Moçambique, reforçar a cooperação
estratégica regional e internacional e a participação nos mercados internacionais).
Todos os OEDT com que o VT4 se relaciona têm uma avaliação estrategicamente positiva
face aos FCD e respectivos critérios e, dessa forma, também se perspectiva que os impactos
ambientais e sociais do VT4 sejam globalmente positivos, em linha com as relações de
oportunidade oferecidas por esses OEDT.
b) Potenciais riscos
O aumento da permeabilidade no território decorrente do reforço da rede rodoviária e
ferroviária potencia a pressão sobre os recursos naturais;
A valorização das áreas de elevado potencial turístico pode aumentar a pressão sobre
os recursos naturais, a biodiversidade e a qualidade do ambiente;
A criação das ZEIE potencia os conflitos de uso dos recursos nas suas áreas de
influência, bem como os impactos ambientais decorrentes das actividades económicas
que se vierem a fixar.
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c) Medidas de mitigação
Prever medidas específicas para controlar a desflorestação e outros processos de
alteração do uso do solo ou de degradação dos ecossistemas e salvaguardar a
conjugação dos espaços canais das novas infra-estruturas, por oposição a uma
situação de multiplicação de corredores. Estas medidas deverão ser tidas em
conta em sede de elaboração dos IOT( e não dos projectos individuais) e
avaliadas nas respectivas AASE;
Minimizar os impactos cumulativos das infra-estruturas lineares, das ZEIE e dos
processos de desenvolvimento territorial que lhe estão associados, devendo ser
considerados aquando da elaboração dos IOT e avaliados nas respectivas AASE,
tendo em conta as componentes ambientais e socioeconómicas, bem como os
potenciais conflitos de uso dos recursos presentes nestas áreas, por forma a
estabelecer adequados quadros gerais de gestão ambiental e social (QAS do BM),
dos projectos em causa;
Submeter os projectos com uma componente infra-estrutural significativa a
processos de AIA, nos termos da legislação específica aplicável e, dessa forma,
garantir-se que a sua concretização é feita de forma ambiental e socialmente
adequada, mitigando os seus impactos negativos e potenciando os positivos;
Assegurar que as estratégias para a localização de projectos de valorização
turística em áreas com elevados valores naturais, deverão promover o turismo
sustentável e ter em consideração a criação de programas que incentivem a
sensibilização e o envolvimento das comunidades locais de forma a minimizar
eventuais conflitos provocados pela concorrência de actividades no mesmo
território e que garantam o acesso aos benefícios financeiros, decorrentes da
exploração dos recursos.
VT5 – A rede de serviços de interesse geral
a) Avaliação
O VT5 prevê a concretização de uma rede de equipamentos ou instalações que constituem os
serviços essenciais ao bem-estar dos cidadãos, ao desempenho das actividades económicas,
ao desenvolvimento humano, ao bom funcionamento das comunidades e à coesão socio-
territorial.
Esta rede assenta numa base socio-territorial (áreas de influência e população servida) que
deve estar intimamente relacionada com os níveis de hierarquia funcional definidos no VT2
Sistema Urbano.
Compreende equipamentos de saúde, educação, segurança social, justiça, segurança e ordem
pública, mobilidade, acesso à água e ao saneamento, acesso à cultura, o acesso ao ambiente
de qualidade, e o acesso aos serviços da administração pública.
A concretização deste VT assenta na elaboração de um programa integrado de provisão de
equipamentos e serviços essenciais de interesse geral.
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Relatório R.III/02 – AASE | 56
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O VT5 tem uma relação directa evidente com os OEDT:
- 1 (Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico e reduzir as
disparidades regionais);
- 2 (Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de capital humano, do
capital construído e do capital institucional e organizativo e a reposição dos
recursos naturais renováveis);
- 5 (Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades
inclusivas e criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais” prestadores
de serviços à população e à economia);
- 7 (Reforçar a coesão nacional, promover a cidadania, a participação e a boa
governação do território) e
- 8 (Combater a pobreza, promover a inclusão social e o desenvolvimento
humano).
Indirectamente, este VT relaciona-se com o OEDT:
- 4 (Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as
economias rurais).
Todos os OEDT com que o VT5 se relaciona têm uma avaliação estrategicamente positiva
face aos critérios seleccionados e, dessa forma, também se perspectiva que os impactos
ambientais e sociais deste VT sejam globalmente positivos, em linha com as relações de
oportunidade oferecidas por esses OEDT.
b) Potenciais riscos
A criação ou reforço de alguns dos serviços que implicam uma componente infra-
estrutural (ex. reforço das origens de água para abastecer uma determinada zona
urbana) é passível de aumentar a pressão sobre os ecossistemas.
c) Medidas de mitigação
Submeter o programa integrado de provisão de equipamentos e serviços essenciais
de interesse a uma AASE que permita estabelecer desde logo um adequado quadro
geral de gestão ambiental e social (QAS do BM), sobretudo no caso das intervenções
com uma componente infra-estrutural significativa;
Submeter os projectos com uma componente infra-estrutural significativa a processos
de AIA, nos termos da legislação específica aplicável e, dessa forma, garantir-se que a
sua concretização é feita de forma ambiental e socialmente adequada, mitigando os
seus impactos negativos e potenciando os positivos.
VT6 – Os espaços rurais
a) Avaliação
O VT6 põe em relevo o papel estratégico da ocupação do território rural com as suas aptidões
naturais numa óptica de sustentabilidade ambiental e territorial.
A abordagem integradora do desenvolvimento destes espaços rurais, relaciona-se com:
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- O sistema urbano nacional (cf. VT 2) através da previsão de uma rede de centros
de desenvolvimento rural e de centralidades rurais de proximidade;
- O sistema de infra-estruturas territoriais (cf. VT3);
- A rede de pólos de inovação e de desenvolvimento agrário (cf. VT4);
- A rede de serviços de interesse geral (cf. VT5).
Neste VT é dada uma atenção especial à estruturação dos espaços rurais, ao aproveitamento
do potencial endógeno dos territórios e ao desenvolvimento das economias locais - através do
estímulo à criação de micro, pequenas e médias empresas -, à produção agrícola mercantil de
pequena e média escala, e ao desenvolvimento de uma rede distribuída de centros de serviços
de interesse geral e de apoio às economias locais.
O VT6 tem uma relação directa evidente com os OEDT:
- 2 (Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de capital humano, de
capital construído e de capital institucional e organizativo, e a reposição dos
recursos naturais renováveis);
- 4 (Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as
economias rurais);
- 5 (Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades
inclusivas e criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais” prestadores
de serviços à população e à economia);
- 7 (Reforçar a coesão nacional, promover a cidadania, a participação e a boa
governação do território);
- 8 (Combater a pobreza, promover a inclusão social e o desenvolvimento
humano.
Indirectamente, o VT6 relaciona-se com os OEDT:
- 1 (Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico e reduzir as
disparidades regionais);
- 3 (Promover espaços catalisadores do crescimento económico que potenciem
os efeitos dos investimentos).
Todos os OEDT com que o VT6 se relaciona têm uma avaliação estrategicamente positiva
face aos FCD e respectivos critérios e, dessa forma, também se perspectiva que os impactos
ambientais e sociais do VT6 sejam globalmente positivos, em linha com as relações de
oportunidade oferecidas por esses OEDT.
b) Potenciais riscos
O aumento da permeabilidade no território decorrente do reforço das ligações
rodoviárias potencia a pressão sobre os recursos naturais;
O incremento da produtividade agrícola e a mobilização de novas terras com elevado
potencial potenciam os riscos e impactos ambientais no território;
A valorização das áreas de elevado potencial turístico pode aumentar a pressão sobre
os recursos naturais, a biodiversidade e a qualidade do ambiente.
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c) Medidas de mitigação
Prever medidas específicas para controlar a desflorestação e outros processos de
alteração do uso do solo ou de degradação dos ecossistemas e salvaguardar a
conjugação dos espaços canais das novas infra-estruturas, por oposição a uma
situação de multiplicação de corredores. Estas medidas deverão ser tidas em
conta em sede de elaboração dos IOT( e não dos projectos individuais) e
avaliadas nas respectivas AASE.
Minimizar os impactos cumulativos das infra-estruturas lineares, das ZEIE e dos
processos de desenvolvimento territorial que lhe estão associados, devendo ser
considerados aquando da elaboração dos IOT e avaliados nas respectivas AASE,
tendo em conta as componentes ambientais e socioeconómicas, bem como os
potenciais conflitos de uso dos recursos presentes nestas áreas, por forma a
estabelecer adequados quadros gerais de gestão ambiental e social (QAS do BM),
dos projectos em causa.
Submeter os projectos com uma componente infra-estrutural significativa a
processos de AIA, nos termos da legislação específica aplicável e, dessa forma,
garantir-se que a sua concretização é feita de forma ambiental e socialmente
adequada, mitigando os seus impactos negativos e potenciando os positivos.
Assegurar que nos projectos decorrentes de iniciativas de incremento da
produtividade agrícola dos pequenos agricultores e da agricultura familiar, sejam
garantidas técnicas de produção agrícola sustentáveis e implementadas práticas
agrícolas resilientes, que contrariem a degradação dos recursos naturais, que
promovam a manutenção dos ecossistemas, que minimizem os impactos na
qualidade do ambiente e que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças
climáticas.
Assegurar que as estratégias para a localização de projectos de valorização
turística em áreas com elevados valores naturais, deverão promover o turismo
sustentável e ter em consideração a criação de programas que incentivem a
sensibilização e o envolvimento das comunidades locais de forma a minimizar
eventuais conflitos provocados pela concorrência de actividades no mesmo
território e que garantam o acesso aos benefícios financeiros, decorrentes da
exploração dos recursos.
VT7 – A governação do território
a) Avaliação
O VT7 trata do quadro definidor da acção dos actores no território e diz respeito ao
enquadramento jurídico e organizacional e aos recursos institucionais e humanos necessários
para assegurar que os objectivos estratégicos de desenvolvimento territorial do PNDT sejam
atingidos com eficiência e eficácia.
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Relatório R.III/02 – AASE | 59
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Envolve o quadro regulamentar, o quadro institucional e os processos de decisão e os
mecanismos de regulação e coordenação vertical e horizontal dos diversos actores, públicos e
privados.
O VT7 tem uma relação directa evidente com os OEDT:
- 4 (Mobilizar de forma integrada o potencial dos territórios e diversificar as
economias rurais);
- 5 (Promover uma rede urbana equilibrada e competitiva, com cidades
inclusivas e criativas, e estruturar uma rede de “lugares centrais” prestadores
de serviços à população e à economia);
- 6 (Prevenir os riscos de origem natural e antrópica e salvaguardar a
sustentabilidade dos ecossistemas e da biodiversidade);
- 7 (Reforçar a coesão nacional, promover a cidadania, a participação e a boa
governação do território);
- 8 (Combater a pobreza, promover a inclusão social e o desenvolvimento
humano).
Indirectamente, o VT7 relaciona-se com os OEDT:
- 2 (Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de capital humano, de
capital construído e de capital institucional e organizativo, e a reposição dos
recursos naturais renováveis);
- 9 (Valorizar a posição geográfica de Moçambique, reforçar a cooperação
estratégica regional e internacional e a participação nos mercados
internacionais).
Todos os OEDT com que o VT7 se relaciona têm uma avaliação estrategicamente positiva
face aos FCD e respectivos critérios e, dessa forma, também se perspectiva que os impactos
ambientais e sociais deste VT sejam globalmente positivos, em linha com as relações de
oportunidade oferecidas por esses OEDT.
É de salientar que a relação dos OEDT 2, 4, 8 e 9 com o VT7, face ao FCD Governança
Territorial, critérios Participação Pública e Transparência e Implementação de IOT, têm uma
avaliação estrategicamente neutra o que se poderá traduzir em vários desafios inerentes à
condução de processos de governança territorial, justificando a formulação de medidas e
recomendações.
b) Medidas de mitigação
Criar mecanismos que promovam um quadro institucional mais responsabilizado,
transparente, articulado e coordenado aos vários níveis da administração do Estado;
Promover o envolvimento das partes interessadas nos processos de desenvolvimento
territorial e a sua participação activa na tomada de decisões.
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 60
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Parte 2 – SEGUIMENTO
2.1 PROGRAMA DE SEGUIMENTO
O Programa de Seguimento irá acompanhar os ciclos de implementação do PNDT e visa
verificar, em contínuo, de que forma e em que medida as questões ambientais e sociais
destacadas na AASE são efectivamente integradas nos processos de planeamento e de
decisão inerentes ao PNDT.
A monitorização e avaliação dos efeitos da implementação dos vectores estruturantes do
Modelo Territorial do PNDT serão efectuadas tendo por base o quadro de avaliação
estabelecido no Capitulo 4 do R.I/04.
Com o objectivo de assegurar uma maior focagem foram seleccionados os FCD, os critérios,
os objectivos de desenvolvimento sustentável (ODS) a alcançar e as respectivas metas e
indicadores, que melhor se adequam a este exercício de monitorização e avaliação.
O facto dos ODS da Agenda 2030 terem sido estabelecidos a nível global robustece o quadro
de avaliação e permite recorrer a todo o manancial de metas e indicadores que se encontram
formulados e que são reconhecidos internacionalmente, como garante do desenvolvimento
sustentável nas dimensões socioeconómica e ambiental.
Também a nível internacional, o quadro de ODS e correspondentes metas e indicadores
globais encontra-se a ser monitorizado pelo Departamento de Economia e Assuntos Sociais
(DESA) / Divisão de Estatísticas das Nações Unidas (UNDS) que efectua a recolha de
informação necessária ao cálculo de indicadores nos vários países e agências internacionais
de estatística, e a disponibiliza no Sistema de Gestão dos ODS.
Moçambique, à semelhança de outros países, encontra-se a trabalhar na implementação dos
ODS através da acção do Ministério da Economia e Finanças (MEF) em parceria com o
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), estando em curso o
estabelecimento do quadro nacional de indicadores dos ODS (indicadores aplicados à
realidade Moçambicana).
O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique, face à experiencia do que está a
acontecer em outros países, deverá ser a entidade responsável pela recolha da informação
necessária a partir de outras fontes para alimentar o calculo anual dos indicadores, analisar o
seu comportamento e apresentar os resultados.
A periodicidade da avaliação dos indicadores para serem integrados nos quadros de
monitorização e avaliação do Programa de Seguimento deverá ser de 5 em 5 anos (2020-
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Relatório R.III/02 – AASE | 61
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2024, 2025-2029, 2030-2034 e 2035-2040), articulada com os ciclos de planeamento e com o
periodo de vigência do Plano Quinquenal do Governo.
O Observatório do Ordenamento do Território (OOT, cf. IE 7.5 proposto no Programa de
Politicas do Relatório R.III/01) deverá ser a entidade responsável pela recolha dos
indicadores calculados, pela sua integração nos quadros de monitorização e avaliação do
Programa de Seguimento e pela análise dos contributos da implementação dos vectores
estruturantes do PNDT no alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável.
Os relatórios das análises produzidos pelo OOT devem ser enviados à Comissão
Interministerial para o Ordenamento do Território (CIOT) para apreciação e decisão.
O Programa de Seguimento dos vectores estruturantes do Modelo Territorial do PNDT é
apresentado nos Quadros 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7.
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Quadro 2-1 – Programa de Seguimento – VT1. A estrutura ecológica
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT1. A ESTRUTURA ECOLÓGICA
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda 2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares (reduzindo a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos)
ODS 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
ODS 13. Tornar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos
1.5 Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em
situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade
destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros
choques e desastres económicos, sociais e ambientais
11.5 Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o
número de pessoas afectadas por catástrofes e diminuir as perdas
económicas directas causadas por elas em relação ao PIB
11.b Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e
assentamentos humanos adoptando e implementando políticas e
planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos,
mitigação e adaptação às mudanças climáticas, a resiliência a
desastres (de acordo com o Quadro de Sendai para a Redução do
Risco de Desastres 2015-2030)
13.1 Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos
relacionados com o clima e com os desastres naturais
1.5.1/11.5.1/13.1.1 Nº de mortes, pessoas desaparecidas e pessoas directamente afectadas por desastres, por 100 000 habitantes
1.5.2/11.5.2/1.5.2 Perdas económicas directas atribuídas a desastres, em relação do Produto Interno Bruto (PIB)
1.5.3/11.b.1/13.1.2 Adopção e implementação de estratégias nacionais de redução de riscos de desastres (Declaração de Sendai e Quadro para a Redução do Risco de Desastre 2015-2030)
1.5.4 / 11.b.2 / 13.1.3 Proporção de entidades (nível provincial, distrital e municipal) que adoptam estratégias de redução de riscos de desastres em linha com as estratégias nacionais
ODS 13. Tornar medidas urgentes
para combater a mudança climática
e seus impactos
13.2 Integrar medidas de mudanças climáticas nas políticas,
estratégias e planos nacionais
13.2.1 Estabelecimento ou operacionalização de políticas / estratégias / planos integrados que aumentem a capacidade de adaptação aos impactos adversos das mudanças climáticas
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PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT1. A ESTRUTURA ECOLÓGICA
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda 2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 15. Proteger, recuperar e promover os usos sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda da biodiversidade
15.1 Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável dos ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas húmidas, montanhas e terras áridas
15.1.1 Área florestal em relação à área total do país
15.1.2 Proporção de sítios importantes para a biodiversidade terrestre e dulçaquícola que são áreas de conservação, por tipo de ecossistema
15.2 Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o reflorestamento
15.2.1 Proporção da área florestal com gestão sustentável em relação à área total de floresta
15.3 Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afectados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo
15.3.1 Proporção de terra degradada em relação à área total do país
15.4 Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, para melhorar a sua capacidade de proporcionar benefícios que são essenciais para o desenvolvimento sustentável
15.4.1 Proporção de sítios importantes de montanhas que são áreas de conservação
15.4.2 Índice de cobertura da montanha verde1
15.5 Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação dos habitats naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas
15.5.1 Índice da Lista Vermelha2
15.9 Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade no planeamento nacional e local, nos processos de desenvolvimento, nas estratégias de redução da pobreza e nos sistemas de contas
15.9.1 Evolução no cumprimento das metas nacionais estabelecidas (Meta 2 de Aichi sobre biodiversidade do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020)
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 64
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Quadro 2-2 – Programa de Seguimento – VT2. O Sistema urbano
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT2. O SISTEMA URBANO
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 1. Acabar com a pobreza em
todas as suas formas, em todos os
lugares (reduzindo a exposição e
vulnerabilidade destes a eventos
extremos)
ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
1.5 Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros choques e desastres económicos, sociais e ambientais
11.5 Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afectadas por catástrofes e diminuir as perdas económicas directas causadas por elas em relação ao PIB
11.b Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adoptando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, a resiliência a desastres (de acordo com o Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030)
13.1 Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados com o clima e com os desastres naturais
1.5.1 / 11.5.1 / 13.1.1 Nº de mortes, pessoas desaparecidas e pessoas directamente afectadas por desastres, por 100 000 habitantes
1.5.2 / 11.5.2 Perdas económicas directas atribuídas a desastres, em relação do Produto Interno Bruto (PIB), danos em infra-estruturas críticas e número de perturbações de serviços básicos, em consequência de desastres
1.5.3 / 11.b.1 / 13.1.2 Adopção e implementação de estratégias nacionais de redução de riscos de desastres (Declaração de Sendai e Quadro para a Redução do Risco de Desastre 2015-2030)
1.5.4 / 11.b.2 / 13.1.3 Proporção de entidades (nível provincial, distrital e municipal) que adoptam estratégias de redução de riscos de desastres em linha com as estratégias nacionais
ODS 13. Tornar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos 13.2 Integrar medidas de mudanças climáticas nas políticas,
estratégias e planos nacionais
13.2.1 Estabelecimento ou operacionalização de políticas / estratégias / planos integrados que aumentem a capacidade de adaptação aos impactos adversos das mudanças climáticas
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 65
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT2. O SISTEMA URBANO
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
2.3 Até 2030, duplicar a productividade agrícola e a renda dos pequenos produtores agrícolas, por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não agrícola
2.3.1 Volume de produção por unidade de trabalho, por classes de dimensão das explorações agrícolas / pecuárias / florestais
2.3.2 Rendimento médio dos produtores agrícolas de pequena escala, por sexo
2.4 Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a productividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo
2.4.1 Proporção de área agrícola explorada de forma produtiva e sustentável em relação à área agrícola total
Saú
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bli
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ODS 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
3.1 Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos
3.1.1 Taxa de mortalidade materna
3.1.2 Proporção de partos assistidos por pessoal de saúde
3.2 Até 2030, acabar com as mortes de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com o objectivo de reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos
3.2.2 Taxa de mortalidade neonatal
3.2.2 Taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos de idade
3.8 Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a protecção do risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos
3.8.1 Cobertura dos cuidados de saúde primários
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 66
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT2. O SISTEMA URBANO
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos
6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos
6.1.1 Proporção da população com acesso a serviços de água potável geridos de forma segura
6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos
6.2.1 Proporção da população com acesso a serviços de saneamento geridos de forma segura
6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a libertação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura
6.3.1 Proporção das águas residuais tratadas de forma segura
6.4 Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os sectores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água
6.4.2 Nível de stress hídrico: captação de água doce em relação aos recursos totais de água doce
6.b Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento
6.b.1 Proporção de entidades com políticas e procedimentos estabelecidos e implementados para a participação das comunidades locais na gestão da água e saneamento
ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.3 Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para um ordenamento do povoamento humano participativo, integrado e sustentável
11.3.1 Rácio entre a área urbana ocupada e a taxa de crescimento da população
11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita nas cidades, com especial atenção à qualidade do ar, à gestão de resíduos municipais e de outros resíduos
11.6.1 Proporção de resíduos sólidos urbanos recolhidos e com destino final adequado do total de resíduos sólidos urbanos gerados, por cidades
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 67
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT2. O SISTEMA URBANO
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos
11.1.1 Proporção de população residente em áreas urbanas que vive em alojamentos não clássicos ou com falta de condições de habitabilidade
11.2 Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária através da expansão da rede de transportes públicos
11.2.1 Proporção de população residente com acesso adequado a transportes públicos, por sexo, idade e população com deficiência
11.3 Até 2030, reforçar em Moçambique os processos de urbanização inclusivos e sustentáveis e a capacidade para o planeamento e gestão urbana participada, integrada e sustentável
11.3.1 Rácio entre a área urbana ocupada e a taxa de crescimento da população
11.3.2 Proporção de municípios com uma estrutura de participação directa da sociedade civil no planeamento e gestão urbana
11.7 Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes
11.7.1 Proporção de espaço livre de uso público nas cidades para toda a população, por sexo, idade e população com deficiência
11.a Apoiar relações económicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planeamento nacional e regional de desenvolvimento
11.a.1 Proporção de população residente em municípios que implementem instrumentos de ordenamento territorial (municipal, distrital e interdistrital)
ODS 9. Construir infra-estruturas
resilientes, promover a
industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação
9.1 Desenvolver infra-estruturas de qualidade, fiáveis, sustentáveis e resilientes, incluindo infra-estruturas regionais e transfronteiriças, para apoiar o desenvolvimento económico e o bem-estar humano, focando o acesso equitativo e a preços acessíveis para todos
9.1.1 Proporção de população residente em áreas rurais que vive num raio de 2 km de acesso a uma estrada transitável em todas as estações do ano
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 68
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT2. O SISTEMA URBANO
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares (reduzindo a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos)
1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema em todos os lugares, actualmente medida como pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares por dia
1.1.1 Proporção da população cujo rendimento equivalente se encontra abaixo da linha de pobreza internacional (1,25 dólares por dia), por sexo, grupo etário, condição perante o trabalho e grau de urbanização
1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os mais pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais no acesso aos recursos económicos, bem como acesso aos serviços básicos, à propriedade e controlo sobre a terra e outras formas de propriedade, à herança, aos recursos naturais, às novas tecnologias e aos serviços financeiros
1.4.1 Proporção da população residente que habita em alojamentos, sem acesso a serviços básicos
1.4.2 Proporção da população adulta total com título de Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) atribuído
ODS 4. Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
4.a Construir e melhorar instalações físicas para educação, apropriadas para crianças e sensíveis às deficiências e às questões de género, e que proporcionem ambientes de aprendizagem seguros e não violentos, inclusivos e eficazes para todos
4.a.1 Proporção de escolas com acesso a: (a) electricidade; (b) internet; (c) computadores; (d) infra-estruturas e materiais adaptados a estudantes com deficiências; (e) água potável; (f) instalações sanitárias separadas por sexo; e (g) instalações para lavagem das mãos
ODS 7. Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal a serviços de energia modernos, fiáveis e a preços acessíveis
7.1.1 Percentagem da população com acesso à electricidade
ODS 8. Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos
8.3 Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as actividades produtivas, a criação de emprego, o empreendedorismo, a criatividade e inovação, e incentivem a formalização e o crescimento das empresas, através do acesso aos serviços financeiros
8.3.1 Proporção do emprego informal no emprego não-agrícola, por sexo
ODS 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
11.3 Até 2030, reforçar em Moçambique os processos de urbanização inclusivos e sustentáveis e a capacidade para o planeamento e gestão urbana participada, integrada e sustentável
11.3.2 Proporção de municípios com uma estrutura de participação directa da sociedade civil no planeamento e gestão urbana
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 69
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Quadro 2-3 – Programa de Seguimento – VT3. O sistema de infra-estruturas territoriais
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT3. O SISTEMA INFRA-ESTRUTURAS TERRITORIAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 6. Assegurar a disponibilidade
e gestão sustentável da água e
saneamento para todos
6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos
6.1.1 Proporção da população com acesso a serviços de água potável geridos de forma segura
6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos
6.2.1 Proporção da população com acesso a serviços de saneamento geridos de forma segura
6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a libertação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura
6.3.1 Proporção das águas residuais tratadas de forma segura
ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.5 Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afectadas por catástrofes e diminuir as perdas económicas directas causadas por elas em relação ao PIB
11.5.2 Perdas económicas directas (em relação ao PIB), danos em infra-estruturas críticas e número de perturbações de serviços básicos, em consequência de desastres
11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita nas cidades, com especial atenção à qualidade do ar, à gestão de resíduos municipais e de outros resíduos
11.6.1 Proporção de resíduos sólidos urbanos recolhidos e com destino final adequado do total de resíduos sólidos urbanos gerados, por cidades
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 70
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT3. O SISTEMA INFRA-ESTRUTURAS TERRITORIAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.2 Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária através da expansão da rede de transportes públicos
11.2.1 Proporção de população residente com acesso adequado a transportes públicos, por sexo, idade e população com deficiência
ODS 9. Construir infra-estruturas
resilientes, promover a
industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação
9.1 Desenvolver infra-estruturas de qualidade, fiáveis, sustentáveis e resilientes, incluindo infra-estruturas regionais e transfronteiriças, para apoiar o desenvolvimento económico e o bem-estar humano, focando o acesso equitativo e a preços acessíveis para todos
9.1.1 Proporção de população residente em áreas rurais que vive num raio de 2 km de acesso a uma estrada transitável em todas as estações do ano
9.1.2 Passageiros e mercadorias transportados, por modo de transporte
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cia
l ODS 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares (reduzindo a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos)
1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os mais pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais no acesso aos recursos económicos, bem como acesso aos serviços básicos, à propriedade e controlo sobre a terra e outras formas de propriedade, à herança, aos recursos naturais, às novas tecnologias e aos serviços financeiros
1.4.1 Proporção da população residente que habita em alojamentos
sem acesso a serviços básicos
ODS 7. Garantir o acesso à
educação inclusiva, de qualidade e
equitativa, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos
7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal a serviços de energia modernos, fiáveis e a preços acessíveis
7.1.1 Percentagem da população com acesso à electricidade
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 71
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Quadro 2-4 – Programa de Seguimento – VT4. Os espaços motores da economia
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT4. Os espaços motores da economia
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 2. Acabar com a fome,
alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a
agricultura sustentável
2.3 Até 2030, duplicar a productividade agrícola e a renda dos
pequenos produtores agrícolas, por meio de acesso seguro e igual à
terra, outros recursos produtivos, conhecimento, serviços
financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de
emprego não agrícola
2.3.1 Volume de produção por unidade de trabalho, por classes de dimensão das explorações agrícolas / pecuárias / florestais
2.3.2 Rendimento médio dos produtores agrícolas de pequena escala, por sexo
2.4 Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de
alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que
aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os
ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às
mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas e que
melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo
2.4.1 Proporção de área agrícola explorada de forma produtiva e sustentável em relação à área agrícola total
ODS 12. Assegurar padrões de
produção e de consumo
sustentáveis
12.3 Até 2030, reduzir para metade o desperdício de alimentos per
capita, nos níveis de retalho e do consumidor, e reduzir as perdas
de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento
12.3.1 Índice global de perda de alimentos
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 72
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT4. Os espaços motores da economia
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ecu
rso
s
ODS 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos
6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos
6.1.1 Proporção da população com acesso a serviços de água potável geridos de forma segura
6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos
6.2.1 Proporção da população com acesso a serviços de saneamento geridos de forma segura
6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a libertação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura
6.3.1 Proporção das águas residuais tratadas de forma segura
ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.3 Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para um ordenamento do povoamento humano participativo, integrado e sustentável
11.3.1 Rácio entre a área urbana ocupada e a taxa de crescimento da população
11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita nas cidades, com especial atenção à qualidade do ar, à gestão de resíduos municipais e de outros resíduos
11.6.1 Proporção de resíduos sólidos urbanos recolhidos e com destino final adequado do total de resíduos sólidos urbanos gerados, por cidades
Valo
rização
do
s
recu
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s ODS 8. Promover o crescimento
económico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e
produtivo e trabalho decente para
todos
8.9 Até 2030, elaborar e implementar políticas para promover o turismo sustentável, que crie emprego e promova a cultura e os produtos locais
8.9.1 Turismo em percentagem do PIB e taxa de variação
8.9.2 Percentagem de empregos relacionados com turismo sustentável, no total do emprego em turismo
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 73
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PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT4. Os espaços motores da economia
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
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ODS 11, Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos
11.1.1 Proporção de população residente em áreas urbanas que vive em alojamentos não clássicos ou com falta de condições de habitabilidade
11.2 Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária através da expansão da rede de transportes públicos
11.2.1 Proporção de população residente com acesso adequado a transportes públicos, por sexo, idade e população com deficiência
11.3 Até 2030, reforçar em Moçambique os processos de urbanização inclusivos e sustentáveis e a capacidade para o planeamento e gestão urbana participada, integrada e sustentável
11.3.1 Rácio entre a área urbana ocupada e a taxa de crescimento da população
11.a Apoiar relações económicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planeamento nacional e regional de desenvolvimento
11.a.1 Proporção de população residente em municípios que implementem instrumentos de ordenamento territorial (municipal, distrital e interdistrital)
ODS 9. Construir infra-estruturas
resilientes, promover a
industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação
9.1 Desenvolver infra-estruturas de qualidade, fiáveis, sustentáveis e resilientes, incluindo infra-estruturas regionais e transfronteiriças, para apoiar o desenvolvimento económico e o bem-estar humano, focando o acesso equitativo e a preços acessíveis para todos
9.1.1 Proporção de população residente em áreas rurais que vive num raio de 2 km de acesso a uma estrada transitável em todas as estações do ano
9.1.2 Passageiros e mercadorias transportados, por modo de transporte
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 74
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT4. Os espaços motores da economia
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 1. Acabar com a pobreza em
todas as suas formas, em todos os
lugares (reduzindo a exposição e
vulnerabilidade destes a eventos
extremos)
1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os mais pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais no acesso aos recursos económicos, bem como acesso aos serviços básicos, à propriedade e controlo sobre a terra e outras formas de propriedade, à herança, aos recursos naturais, às novas tecnologias e aos serviços financeiros
1.4.1 Proporção da população residente que habita em alojamentos, sem acesso a serviços básicos
ODS 7. Garantir o acesso à
educação inclusiva, de qualidade e
equitativa, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos
7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal a serviços de energia modernos, fiáveis e a preços acessíveis
7.1.1 Percentagem da população com acesso à electricidade
ODS 8. Promover o crescimento
económico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e
produtivo e trabalho decente para
todos
8.3 Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as actividades produtivas, a criação de emprego, o empreendedorismo, a criatividade e inovação, e incentivem a formalização e o crescimento das empresas, através do acesso aos serviços financeiros
8.3.1 Proporção do emprego informal no emprego não-agrícola, por sexo
8.5 Até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo, e o trabalho decente para todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor
8.5.2 Taxa de desemprego, por sexo, grupo etário e de pessoas com deficiência
ODS 10. Reduzir a desigualdade
dentro e entre os países 10.2 Até 2030, capacitar e promover a inclusão social, económica e política de todos
10.2.1 Proporção de pessoas que vivem em agregados familiares com um rendimento inferior a 50% do rendimento mediano, por sexo, grupo etário e tipo de limitação
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Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 75
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Quadro 2-5 – Programa de Seguimento – VT5. A rede de serviços de interesse geral
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT5. A REDE DE SERVIÇOS DE INTERESSE GERAL
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 3. Assegurar uma vida
saudável e promover o bem-estar
para todos, em todas as idades
3.1 Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos
3.1.1 Taxa de mortalidade materna
3.1.2 Proporção de partos assistidos por pessoal de saúde
3.2 Até 2030, acabar com as mortes de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com o objectivo de reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos
3.2.2 Taxa de mortalidade neonatal
3.2.2 Taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos de idade
3.8 Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a protecção do risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos
3.8.1 Cobertura dos cuidados de saúde primários
Seg
ura
nça e
de
fesa
ODS 16. Promover sociedades
pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis
16.a Fortalecer as instituições nacionais relevantes, por meio da cooperação internacional, para a construção de capacidades a todos os níveis, para a prevenção da violência e o combate ao terrorismo e ao crime
16.a.1 Existência de instituições nacionais de direitos humanos, independentes e em conformidade com os Princípios de Paris
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 76
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT5. A REDE DE SERVIÇOS DE INTERESSE GERAL
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 6. Assegurar a disponibilidade
e gestão sustentável da água e
saneamento para todos
6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos
6.1.1 Proporção da população com acesso a serviços de água potável geridos de forma segura
6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos
6.2.1 Proporção da população com acesso a serviços de saneamento geridos de forma segura
6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a libertação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura
6.3.1 Proporção das águas residuais tratadas de forma segura
ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita nas cidades, com especial atenção à qualidade do ar, à gestão de resíduos municipais e de outros resíduos
11.6.1 Proporção de resíduos sólidos urbanos recolhidos e com destino final adequado do total de resíduos sólidos urbanos gerados, por cidades
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 77
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT5. A REDE DE SERVIÇOS DE INTERESSE GERAL
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura,
adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos
11.1.1 Proporção de população residente em áreas urbanas que
vive em alojamentos não clássicos ou com falta de condições de
habitabilidade
11.2 Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte
seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos,
melhorando a segurança rodoviária através da expansão da rede de
transportes públicos
11.2.1 Proporção de população residente com acesso adequado a
transportes públicos, por sexo, idade e população com deficiência
11.7 Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos
seguros, inclusivos, acessíveis e verdes
11.7.1 Proporção de espaço livre de uso público nas cidades para
toda a população, por sexo, idade e população com deficiência
ODS 9. Construir infra-estruturas
resilientes, promover a
industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação
9.1 Desenvolver infra-estruturas de qualidade, fiáveis, sustentáveis e
resilientes, incluindo infra-estruturas regionais e transfronteiriças,
para apoiar o desenvolvimento económico e o bem-estar humano,
focando o acesso equitativo e a preços acessíveis para todos
9.1.1 Proporção de população residente em áreas rurais que vive
num raio de 2 km de acesso a uma estrada transitável em todas as
estações do ano
9.1.2 Passageiros e mercadorias transportados, por modos de
transporte
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 78
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT5. A REDE DE SERVIÇOS DE INTERESSE GERAL
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 1. Acabar com a pobreza em
todas as suas formas, em todos os
lugares (reduzindo a exposição e
vulnerabilidade destes a eventos
extremos)
1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres,
particularmente os mais pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais
no acesso aos recursos económicos, bem como acesso aos
serviços básicos, à propriedade e controlo sobre a terra e outras
formas de propriedade, à herança, aos recursos naturais, às novas
tecnologias e aos serviços financeiros
1.4.1 Proporção da população residente que habita em alojamentos,
sem acesso a serviços básicos
1.4.2 Proporção da população adulta total com título de Direito de
Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) atribuído
ODS 4. Garantir o acesso à
educação inclusiva, de qualidade e
equitativa, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos
4.a Construir e melhorar instalações físicas para educação,
apropriadas para crianças e sensíveis às deficiências e às questões
de género, e que proporcionem ambientes de aprendizagem
seguros e não violentos, inclusivos e eficazes para todos
4.a.1 Proporção de escolas com acesso a: (a) electricidade; (b)
internet; (c) computadores; (d) infra-estruturas e materiais adaptados
a estudantes com deficiências; (e) água potável; (f) instalações
sanitárias separadas por sexo; e (g) instalação para lavagem das
mãos
ODS 7. Garantir o acesso à
educação inclusiva, de qualidade e
equitativa, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos
7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal a serviços de energia
modernos, fiáveis e a preços acessíveis 7.1.1 Percentagem da população com acesso à electricidade
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 79
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT5. A REDE DE SERVIÇOS DE INTERESSE GERAL
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 16. Promover sociedades
pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis
16.6 Desenvolver instituições efectivas, responsabilizáveis e
transparentes a todos os níveis de gestão territorial
16.6.2 Proporção da população satisfeita com as suas experiências
recentes com os serviços públicos
16.7 Assegurar processos de decisão responsivos, inclusivos e
participados a todos os níveis
16.7.1 Proporções de cargos (por sexo, grupo etário, pessoas com
deficiência e grupos populacionais) em instituições públicas (órgãos
legislativos nacionais e locais, administração pública e tribunais)
face às distribuições nacionais
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 80
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Quadro 2-6 – Programa de Seguimento – VT6. Os espaços rurais
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT6. OS ESPAÇOS RURAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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tar
ODS 2. Acabar com a fome,
alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a
agricultura sustentável
2.3 Até 2030, duplicar a produtividade agrícola e a renda dos
pequenos produtores agrícolas, por meio de acesso seguro e igual à
terra, outros recursos produtivos, conhecimento, serviços
financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de
emprego não agrícola
2.3.1 Volume de produção por unidade de trabalho, por classes de
dimensão das explorações agrícolas / pecuárias / florestais
2.3.2 Rendimento médio dos produtores agrícolas de pequena
escala, por sexo
2.4 Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de
alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que
aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os
ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às
mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas e que
melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo
2.4.1 Proporção de área agrícola explorada de forma produtiva e
sustentável, em relação à área agrícola total
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 81
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT6. OS ESPAÇOS RURAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 3. Assegurar uma vida
saudável e promover o bem-estar
para todos, em todas as idades
3.1 Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para
menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos
3.1.1 Taxa de mortalidade materna
3.1.2 Proporção de partos assistidos por pessoal de saúde
3.2 Até 2030, acabar com as mortes de recém-nascidos e crianças
menores de 5 anos, com o objectivo de reduzir a mortalidade
neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a
mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por
1.000 nascidos vivos
3.2.2 Taxa de mortalidade neonatal
3.2.2 Taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos de
idade
3.8 Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a protecção do
risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de
qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais
seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos
3.8.1 Cobertura dos cuidados de saúde primários
ODS 16. Promover sociedades
pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis
16.a Fortalecer as instituições nacionais relevantes, por meio da
cooperação internacional, para a construção de capacidades a todos
os níveis, para a prevenção da violência e o combate ao terrorismo
e ao crime
16.a.1 Existência de instituições nacionais de direitos humanos,
independentes e em conformidade com os Princípios de Paris
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 82
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT6. OS ESPAÇOS RURAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 6. Assegurar a disponibilidade
e gestão sustentável da água e
saneamento para todos
6.b Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para
melhorar a gestão da água e do saneamento
6.b.1 Proporção de administrações locais com políticas e
procedimentos estabelecidos e implementados para a participação
das comunidades locais na gestão da água e saneamento
ODS 12. Assegurar padrões de
produção e de consumo
sustentáveis
12.2 Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos
recursos naturais
12.2.1 Pegada material3, pegada material per capita e pegada
material em percentagem do PIB
ODS 15. Proteger, recuperar e
promover os usos sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir de
forma sustentável as florestas,
combater a desertificação, deter e
reverter a degradação da terra e
deter a perda da biodiversidade
15.1 Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso
sustentável dos ecossistemas terrestres e de água doce interiores e
seus serviços, em especial florestas, zonas húmidas, montanhas e
terras áridas
15.1.1 Área florestal em relação à área total do País
Valo
rização
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ecu
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ODS 8. Promover o crescimento
económico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e
produtivo e trabalho decente para
todos
8.9 Até 2030, elaborar e implementar políticas para promover o
turismo sustentável, que crie emprego e promova a cultura e os
produtos locais
8.9.1 Turismo em percentagem do PIB e taxa de variação
8.9.2 Percentagem de empregos relacionados com turismo
sustentável, no total do emprego em turismo
ODS 14. Conservação e uso
sustentável dos oceanos, dos
mares e dos recursos marinhos
para o desenvolvimento
sustentável
14.7 Até 2030, aumentar os benefícios económicos nos países
menos desenvolvidos, a partir do uso sustentável dos recursos
marinhos, recorrendo a uma gestão sustentável da pesca,
aquacultura e turismo
14.7.1 Valor económico da pesca sustentável em relação ao PIB
14.b Proporcionar o acesso dos pescadores artesanais de pequena
escala aos recursos marinhos e mercados
14.b.1 Grau de aplicação de um quadro legal / regulatório / político /
institucional que reconheça e proteja os direitos dos pescadores de
pequena escala
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 83
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT6. OS ESPAÇOS RURAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 9. Construir infra-estruturas
resilientes, promover a
industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação
9.1 Desenvolver infra-estruturas de qualidade, fiáveis, sustentáveis e
resilientes, incluindo infra-estruturas regionais e transfronteiriças,
para apoiar o desenvolvimento económico e o bem-estar humano,
focando o acesso equitativo e a preços acessíveis para todos
9.1.1 Proporção de população residente em áreas rurais que vive
num raio de 2 km de acesso a uma estrada transitável em todas as
estações do ano
9.1.2 Passageiros e mercadorias transportados, por modo de
transporte
Co
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clu
são
so
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ODS 1. Acabar com a pobreza em
todas as suas formas, em todos os
lugares (reduzindo a exposição e
vulnerabilidade destes a eventos
extremos)
1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema em todos os lugares,
actualmente medida como pessoas que vivem com menos de 1.25
dólares por dia
1.1.1 Proporção da população cujo rendimento equivalente se
encontra abaixo da linha de pobreza internacional (1.25 dólares por
dia), por sexo, grupo etário, condição perante o trabalho e grau de
urbanização
1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres,
particularmente os mais pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais
no acesso aos recursos económicos, bem como acesso aos
serviços básicos, à propriedade e controlo sobre a terra e outras
formas de propriedade, à herança, aos recursos naturais, às novas
tecnologias e aos serviços financeiros
1.4.1 Proporção da população residente que habita em alojamentos,
sem acesso a serviços básicos
1.4.2 Proporção da população adulta total com título de Direito de
Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) atribuído
ODS 4. Garantir o acesso à
educação inclusiva, de qualidade e
equitativa, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos
4.a Construir e melhorar instalações físicas para educação,
apropriadas para crianças e sensíveis às deficiências e às questões
de género, e que proporcionem ambientes de aprendizagem
seguros e não violentos, inclusivos e eficazes para todos
4.a.1 Proporção de escolas com acesso a: (a) electricidade; (b)
internet; (c) computadores; (d) infra-estruturas e materiais adaptados
a estudantes com deficiências; (e) água potável; (f) instalações
sanitárias separadas por sexo; e (g) instalações para lavagem das
mãos
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 84
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT6. OS ESPAÇOS RURAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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ODS 7. Garantir o acesso à
educação inclusiva, de qualidade e
equitativa, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos
7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal a serviços de energia
modernos, fiáveis e a preços acessíveis 7.1.1 Percentagem da população com acesso à electricidade
ODS 8. Promover o crescimento
económico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e
produtivo e trabalho decente para
todos
8.3 Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que
apoiem as actividades produtivas, a criação de emprego, o
empreendedorismo, a criatividade e inovação, e incentivem a
formalização e o crescimento das empresas, através do acesso aos
serviços financeiros
8.3.1 Proporção do emprego informal no emprego não-agrícola, por
sexo
8.5 Até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo, e o trabalho
decente para todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens
e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de
igual valor
8.5.2 Taxa de desemprego, por sexo, grupo etário e de pessoas
com deficiência
ODS 10. Reduzir a desigualdade
dentro e entre os países 10.2 Até 2030, capacitar e promover a inclusão social, económica e
política de todos
10.2.1 Proporção de pessoas que vivem em agregados familiares
com um rendimento inferior a 50% do rendimento mediano, por
sexo, grupo etário e tipo de limitação
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 85
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT6. OS ESPAÇOS RURAIS
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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Part
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ca e
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ia ODS 16. Promover sociedades
pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis
16.6 Desenvolver instituições efectivas, responsabilizáveis e
transparentes a todos os níveis de gestão territorial
16.6.2 Proporção da população satisfeita com as suas experiências
recentes com os serviços públicos
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 87
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Quadro 2-7 – Programa de Seguimento – VT7. A governação do território
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT7. A GOVERNAÇÃO DO TERRITÓRIO
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
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(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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e in
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ODS 1. Acabar com a pobreza em
todas as suas formas, em todos os
lugares (reduzindo a exposição e
vulnerabilidade destes a eventos
extremos)
1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres,
particularmente os mais pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais
no acesso aos recursos económicos, bem como acesso aos
serviços básicos, à propriedade e controlo sobre a terra e outras
formas de propriedade, à herança, aos recursos naturais, às novas
tecnologias e aos serviços financeiros
1.4.2 Proporção da população adulta total com título de Direito de
Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) atribuído
ODS 10. Reduzir a desigualdade
dentro e entre os países
10.2 Até 2030, capacitar e promover a inclusão social, económica e
política de todos
10.2.1 Proporção de pessoas que vivem em agregados familiares
com um rendimento inferior a 50% do rendimento mediano, por
sexo, grupo etário e tipo de limitação
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 88
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
PROGRAMA DE SEGUIMENTO – VT7. A GOVERNAÇÃO DO TERRITÓRIO
FCD CRITÉRIOS ODS
(Agenda2030)
METAS
(Agenda 2030)
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
(Agenda 2030)
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Pú
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ia ODS 11. Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis
11.3 Até 2030, reforçar em Moçambique os processos de urbanização inclusivos e sustentáveis e a capacidade para o planeamento e gestão urbana participada, integrada e sustentável
11.3.2 Proporção de municípios com uma estrutura de participação directa da sociedade civil no planeamento e gestão urbana
ODS 16. Promover sociedades
pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis
16.6 Desenvolver instituições efectivas, responsabilizáveis e transparentes a todos os níveis de gestão territorial
16.6.1 Proporção de gastos públicos em proporção ao orçamento original aprovado, por sector
16.6.2 Proporção da população satisfeita com as suas experiências recentes com os serviços públicos
16.7 Assegurar processos de decisão responsivos, inclusivos e participados a todos os níveis
16.7.1 Proporções de cargos (por sexo, grupo etário, pessoas com deficiência e grupos populacionais) em instituições públicas (órgãos legislativos nacionais e locais, administração pública e tribunais) face às distribuições nacionais
Imp
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ord
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ODS 16. Promover sociedades
pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável,
proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas
em todos os níveis
16.6 Desenvolver instituições efectivas, responsabilizáveis e transparentes a todos os níveis de gestão territorial
16.6.1 Proporção de gastos públicos em proporção ao orçamento original aprovado, por sector
16.6.2 Proporção da população satisfeita com as suas experiências recentes com os serviços públicos
ODS 17. Fortalecer os meios de
implementação e revitalizar a
parceria global para o
desenvolvimento sustentável
17.14 Reforçar a coerência de políticas para o desenvolvimento sustentável
17.14.1 Existência de mecanismos implementados para reforçar a coerência de políticas para o desenvolvimento sustentável
17127_PNDT_MOÇAMBIQUE
Fase III | Proposta Técnica Preliminar de PNDT
Relatório R.III/02 – AASE | 89
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
LEGENDA:
1 Mede as mudanças da área de vegetação verde em áreas montanhosas (floresta, arbustos e pastagens e terras cultiváveis) - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura
(FAO).
2 Avaliação da taxa de perda de biodiversidade da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
3 Corresponde à quantidade de materiais extraídos da biosfera para gerar riqueza. Os principais materiais: biomassa, combustíveis fósseis, minerais metálicos e minerais não metálicos (como
areia, cal e cimento).