fasciolose - universidade de coimbra

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A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. Fasciolose Autor(es): Levy, Sara; Mateus, Teresa Letra; Vieira-Pinto, Madalena Publicado por: Publindústria URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/33565 Accessed : 20-Apr-2022 01:30:51 digitalis.uc.pt impactum.uc.pt

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Page 1: Fasciolose - Universidade de Coimbra

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Fasciolose

Autor(es): Levy, Sara; Mateus, Teresa Letra; Vieira-Pinto, Madalena

Publicado por: Publindústria

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ApiculturA com GpS

monte dA torre - ForrAGenS HidropónicAS

trAçA dA BAtAtA

AutomAtizAção de eStuFAS

3.º trimestre 2013 // 6€ (portugal) trimestral AGROTEC.PTNÚMERO8

As vAcAs do futuroEnzimAs do coAlhoPlásticos BiodEgrAdávEis

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Page 3: Fasciolose - Universidade de Coimbra

Fasciolose

o que é a Fasciolose?A Fasciolose é uma zoonose parasitária causada por um tremátode do género Fas-ciola (Taylor & Andrews, 2004).

As espécies de Fasciola são: Fasciola hepatica, Fasciola gigantica, Fasciola jakcsoni, Fasciola magna, Fasciolopsis buski e Protofasciola robusta. As duas primeiras espécies são as mais relevantes e mais disseminadas mundialmente (Roberts & Janovy, 2009).

A Fasciola hepatica é um dos maiores tremátodes do mundo, podendo chegar aos 30 mm de comprimento e 13 mm de largura (Figura 1). O parasita tem aparência de folha, com um alargamento da parte anterior (Roberts & Janovy, 2009). É de cor castanha clara e a sua forma é oval e plana (Gracey et al, 1999). F. hepatica é bilateralmente simétrica e possui duas ventosas, uma ventral e outra oral, ambas localizadas no cone cefálico (Norbury, 2008).

Figura 2

Fasciola hepatica retirada do fígado de um bovino.

Figura 1

Fasciola hepatica.

Fasciola hepatica tem uma distribuição mundial: está vastamente estabelecida na Europa, América, Ásia, Austrália, Nova Zelândia, alguns países da África do Norte, e nas zonas mais frias do Paquistão, Quénia e África do Sul. Fasciola gigantica está localizada em zonas tropicais como Sul e Sudeste Asiático, América do Sul e em todo o continente Africano, com exceção de algumas zonas áridas (Torgerson & Claxton, 1999).

A Fasciolose é uma doença que afeta comummente o fígado (Figura 2), nomeadamente os ductos biliares, dos ruminantes, especialmente ovinos, caprinos e bovinos (Gracey et al, 1999). Contudo, também pode afetar outros animais como equídeos, camelídeos, cervídeos, suínos (domésticos e selvagens), lagomorfos, mustelídeos (lontra) e primatas (macaco) (Mas-Coma et al., 1997). O Homem também pode ser afetado por esta doença (Mas-Coma et al., 1999).

ciclo de vida / como se transmite?A Fasciola hepatica adulta vive nos ductos biliares do hospedeiro definitivo, no qual se inclui diversas espécies animais (ruminantes, suínos, coelhos, entre outros) e o Homem. Os ovos pro-duzidos pelo parasita são transportados primeiramente para o lúmen intestinal com a bílis e depois para o exterior com as fezes (Bowman, 2009). Os ovos são ovais, amarelos, medem entre 120 a 150 mm e têm um opérculo (Figura 3) (Vignau et al., 2005).

Figura 3

Ovo de Fasciola (MO, 40X).

Quando o ovo entra em contacto com água, dá-se o desenvolvimento do miracídio durante 9 a 10 dias. Após este período de tem-po, se a temperatura for amena, os miracídios saem dos ovos e nadam, com auxílio de cílios, em busca de um caracol específico (hospedei-ro intermediário). A temperatura fria tende a atrasar o desenvolvimento dos miracídios (Roberts & Janovy, 2009).

O miracídio necessita encontrar um ca-racol adequado (geralmente Lymnaea trun-catula) dentro de 24 horas, caso contrário, morre (Bowman, 2009).

Quando encontra o caracol (através de estimulação química), penetra neste, perde os cílios e migra até às gónadas ou à glândula digestiva do molusco e forma um esporocisto (Bowman, 2009).

O esporocisto, através de crescimento e divisões repetidas, vai desenvolver-se em rédia (Bowman, 2009). Cada esporocisto dá origem a 8 a 12 rédias (Vignau et al., 2005). As rédias dão origem às cercarias que, quando terminam o seu desenvolvimento, saem da ré-dia, e posteriormente do caracol, para a água (Bowman, 2009).

Uma vez na água, as cercárias fixam-se a qualquer objeto, perdem a cauda e desenvol-vem um quisto espesso e transparente à sua volta. As cercárias podem enquistar livre-mente na água, se não encontrarem um objeto ao qual se fixar, num curto espaço de tempo (Roberts & Janovy, 2009).

© Teresa Mateus

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CUIDADOS VETERINÁRIOS

Por: Sara Levy1, Teresa Letra Mateus2,3 e Madalena Vieira-Pinto1

1 Departamento de Ciências Veterinárias. CECAV - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; 2 Departamento de Medicina Veterinária, Escola Universitária Vasco da Gama, Coimbra; 3 Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Page 4: Fasciolose - Universidade de Coimbra

Nesta fase, as cercárias tornam-se metacercárias, a forma infetante para os hospedeiros definitivos que, como já foi referido anteriormente, inclui o Homem (Bowman, 2009). Quando ingerido, quer na água ou vegetação, o parasita imaturo desenquista no intestino delgado e atravessa o espaço peritoneal até ao fígado, onde penetra e percorre erraticamente o parênqui-ma hepático durante dois meses (Roberts & Janovy, 2009).

Após esse período, o parasita amadurece e entra nos ductos biliares, onde, após um mês e meio, começa a pôr ovos, os quais são eliminados pelas fezes (Figura 4) (Bowman, 2009).

Figura 4

Ciclo de vida de Fasciola spp. Adaptado de Roberts & Janovy (2009).

Fasciolose em PortugalDevido ao clima português, a Fasciola hepatica pode ser encontrada em todo o país. Existem rela-tos de gado infetado, de norte a sul do país, assim como nas ilhas dos Açores e Madeira (Ferreira & Oliveira, 1960; Rombert & Grácio, 1984 e Rombert et al., 1991).

Existe uma presença demarcada de Fasciola hepatica à volta dos grandes rios como o Tejo, o Douro, o Minho e o Vouga. Também se verifica a existência deste parasita em microclimas de cer-tas regiões do Alentejo, Beira Alta e Beira Baixa e Algarve (Grácio, 1985, e Rombert et al., 1991).

Estudos feitos em matadouros, no ano de 1950, revelaram uma presença significativa de Fas-ciolose bovina em zonas do norte de Portugal (Leitão, 1965).

A presença de F. hepatica foi, também, confirmada em animais silváticos, como javalis e gamo, na Tapada Nacional de Mafra. Estes animais apresentavam lesões hepáticas compatíveis com a presença do parasita adulto. Observou-me um aumento da prevalência deste parasita entre 1992 e 2000 (Sousa, 2001).

Em 1996, conduziu-se um estudo com o objetivo de verificar a prevalência de Fasciolose nos matadouros de Aveiro e Vale de Cambra. Neste estudo verificou-se que os animais infetados eram provenientes dos concelhos de Vagos, Ílhavo e Estarreja, confirmando a presença da doença nestas regiões (Conceição, 2001).

Num estudo comparativo de dados recolhidos nas Divisões de Intervenção Veterinária de Viseu, Coimbra, Aveiro e Leiria, conclui-se que a maioria dos fígados rejeitados por

Fasciolose eram de animais provenientes de Aveiro e de Coimbra (Conceição, 2001).

A infeção humana em Portugal é, nor-malmente, acidental e os relatos são escas-sos. Sabe-se que ocorre normalmente nas zonas nortenhas (Sampaio, 1986). Até ao ano de 1959, 14 casos de fasciolose humana tinham sido reportados em Portugal. Um total de 190 casos foram reportados, até ao ano 1991. Destes, 50 ocorreram em 1990, devido ao surto de Fasciolose no Ribatejo, nesse ano.

Em 1994, houve um caso de Fasciolose, num homem de 61 anos, que foi diagnos-ticado e tratado no Hospital Universitário de Coimbra. Também no mesmo hospital, em 2000, um homem de 57 anos, foi diag-nosticado com a doença (Calretas et al. 2003).

sinais clínicosOs sinais clínicos nos animais dependem da forma da doença. A forma aguda e subagu-da são características dos ovinos, enquanto que os bovinos geralmente padecem da for-ma crónica (Gracey et al, 1999).

Quando a forma aguda está presente, os sintomas associados são: mucosas pálidas, debilidade, dispneia, dores abdominais, anemia, apatia, anorexia e edema da con-juntiva. A morte ocorre, normalmente, um ou dois dias após o aparecimento dos sinais clínicos e pode ser acompanhada por epis-taxe e disenteria (Gracey et al., 1999).

A forma subaguda é acompanhada de ascite, edema submandibular, rápida perda de peso e anemia (Vignau et al., 2005).

A forma crónica caracteriza-se por edema das pálpebras, garganta e abdómen. Ocorre também diarreia e perda de lã nos ovinos. A morte pode ocorrer, nesta espé-cie, dois ou três meses depois do início dos sintomas e os sobreviventes ficam emacia-dos e raramente recuperam o peso (Gracey et al., 1999).

Nos bovinos, a forma crónica está asso-ciada a anemia, perda de condição corporal e diminuição da produção de leite. É raro ocorrer morte se não há associação de ou-tras doenças (Gracey et al., 1999).

No Homem, os sintomas mais comuns ocorrem na fase aguda: dores abdominais, febre, hepatomegalia, eosinofilia e anemia. A fase crónica é normalmente assintomáti-ca, havendo, porém, perda de peso acentua-da (Mas-Coma et al., 2005).

13AGROTEC / SETEMBRO 2013

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© Sara Levy

lesõesAs lesões de Fasciolose encontram-se sobretudo a nível do fígado de animais e do Homem. Ocorre cirrose com formação de tecido fibroso nas paredes dos ductos biliares e à volta do tecido hepático, incluindo os canais portais.

Os ductos biliares tornam-se mais espessos devido à fibrose. Esta lesão pode ser visível à superfície do órgão e ao corte (Figuras 5).

Estas lesões ocorrem geralmente no lobo esquerdo do fígado (Gracey et al., 1999).

Figuras 5

Ductos biliares espessados, devido a Fasciolose, no fígado de um bovino.

Nos bovinos, pode ocorrer a formação de depósitos de cálcio dentro dos ductos biliares (Figura 6). Esta calcificação não se observa nos ovinos ou caprinos (Gracey et al., 1999).

Figura 6

Depósito de cálcio retirado do interior de um ducto biliar.

A atrofia do fígado é visível graças à fibrose progressiva e ao tecido cicatricial. Estas lesões vão causar uma distorção do órgão, que se torna espesso e encurtado (Gracey et al., 1999).

controlo e PrevençãoA eficácia do controlo de Fasciolose depen-de de medidas preventivas. Estas têm diver-sos objetivos: reduzir o número de parasitas no hospedeiro definitivo, reduzir o número de hospedeiros intermediários e fazer uma correta gestão dos rebanhos tendo em con-ta o ambiente e a possibilidade de infeção. Para implantar corretamente medidas, é necessário haver um conhecimento prévio das variações sazonais da infeção animal, bem como da dinâmica populacional do hospedeiro intermediário e das formas de dispersão da Fasciola (Vignau et al., 2005).

O controlo dos caracóis passa pelo uso de moluscicida orgânico, inorgânico ou de-rivado de plantas assim como controlo bio-lógico usando caracóis competidores, pre-dadores e parasitas de caracóis (Torgerson & Claxton, 1999). A drenagem é uma me-dida permanente de controlo dos moluscos. Outro método passa por alisar os bancos de terra nas margens dos cursos de água, assim como remover a vegetação marginal nesses locais, com vista a prevenir a formação de poças de água onde os caracóis se possam instalar (Mas-Coma et al., 2005).

A canalização da água através de tubos de PVC poderá ser uma alternativa bastante eficaz, já que previne a instalação da popu-lação de moluscos (Rosa et al., 2004).

Contudo, estes métodos têm custos proibitivos, são quase impraticáveis e insu-ficientes (Torgerson & Claxton, 1999).

Outra possibilidade é o uso de gado re-sistente. Um número significativo de raças de animais resistentes já foi identificado (Torgerson & Claxton, 1999).

Como medida de prevenção, os animais podem ser tratados com fármacos anti-hel-mínticos, sendo o Triclabenzol o fármaco de eleição. Não existe ainda vacina contra Fasciolose (Mas-Coma et al., 2005).

A Fasciolose humana pode ser preveni-da através da não ingestão de agrião, alface ou outras plantas aquáticas cruas, que te-nham uma origem desconhecida ou silves-tre. Estes vegetais têm de ser produzidos em condições controladas, longe de animais, e

“a eficácia do controlo de Fasciolose depende de medidas preventivas. estas têm diversos objetivos: reduzir o número de parasitas no hospedeiro definitivo, reduzir o número de hospedeiros intermediários e fazer umacorreta gestão dos rebanhos (...)

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CUIDADOS VETERINÁRIOS

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também para estimar a prevalência, rastrear e determinar a origem e para implementar um programa de controlo eficaz (Citer, 2008).

Relativamente à Fasciolose, a maior parte dos estudos de prevalência foram feitos a partir de dados recolhidos em matadouro ou através do acompanhamento dos trabalhos de inspe-ção sanitária. Alguns destes estudos foram fei-tos em diversos países como Nigéria (Adewole, 2010), Etiópia (Abunna et al., 2009, and Be-lay et al., 2012), Sudão (Babiker et al., 2011), Paquistão (Khan & Maqbool, 2012), Quénia (Mungube et al., 2006) e República Democrá-tica Popular Lau (Phomhaksa et al., 2012).

de respetiva contaminação fecal, assim como de caracóis (Mas-Coma et al., 2005). Previa-mente à ingestão, os vegetais devem ser lavados com ácido cítrico, vinagre comercial, sabão líquido ou permanganato de potássio para se retirar e matar todas as possíveis metacercárias que possam estar enquistadas nos vegetais (el-Sayad et al., 1997).

Alguns autores como Roberts & Janovy (2009), alertam para a possibilidade de infeção através da ingestão de água contendo metacercárias. Esta infeção pode ser prevenida usando unidades de lavagem que filtram a água adequadamente. Para além disso, o tratamento químico também é uma possibilidade (Mas-Coma et al., 2005).

O controlo de Fasciolose também passa pela inspeção sanitária nos matadouros. Esta inspe-ção já é reconhecida como parte integrante da avaliação do estado de saúde dos animais (Harley et al., 2012).

A vigilância nos matadouros é uma componente importante na identificação de doenças ou condições específicas presentes durante a produção de carne. A informação obtida nos mata-douros pode ser utilizada para monitorizar a doença, não só relativamente à presença desta, mas

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