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FAMÍLIA E POLÍTICA SOCIAL: um estudo no Município de Parintins/AM junto às famílias
usuárias do PAIF
Patrício Azevedo Ribeiro1
Sandra Helena da Silva2
RESUMO: no cenário atual as políticas sociais parecem responder a interesses diversos, ao expressar relações, conflitos e contradições resultantes das desigualdades do modo de produção capitalista. Este artigo traz os primeiros resultados de uma pesquisa em andamento juntos aos usuários do PAIF/núcleo Paulo Corrêa no Município de Parintins-Amazonas fundamentado-se nas categorias teóricas de estudo: Família e o PAIF na perspectiva da Política Social. Adotando a abordagem quantiqualitativa, a pesquisa demonstra a precariedade em que vivem muitas famílias parintinenses, se assentado como desafio às políticas públicas sociais que precisam trabalhar de forma mais efetiva junto às estas famílias. Palavras-chave: Família, Política Social, PAIF. ABSTRACT: in the current scenery the social policies seem to answer to you interest several, when expressing relationships, conflicts and resulting contradictions of the inequalities in the way of capitalist production. This article brings the first results of a research in process together to the users of PAIF/núcleo Paulo Corrêa in the Municipal district of Parintins-Amazon been based in the theoretical categories of study: Family and PAIF in the perspective of the Social policy. Adopting the approach quantiqualitativa, the research demonstrates the precariousness in that you/they live a lot of families parintinenses, if seated as challenge to the social public politics that you/they need to work in a more effective way close to the these families Keywords: Family, Social policy, PAIF
INTRODUÇÃO
Refletir sobre a família no contexto da política social brasileira é ao mesmo tempo
fazer um percurso em um cenário de lutas, barreiras e conquistas, principalmente pelo fato
de que as políticas sociais emergem no intuito de atender as necessidades sociais básicas
1 Estudante. Universidade Federal do Amazonas – UFAM . [email protected] 2 Mestre. Universidade Federal do Amazonas – UFAM. [email protected]
dos cidadãos. Assim, ela parece responder a interesses diversos, ao expressar relações,
conflitos e contradições resultantes das desigualdades do modo de produção capitalista.
Sabe-se que a “sociedade moderna” é movida pelo modo de produção capitalista, o
qual fomenta o processo da desigualdade social de modo que, nem todos os sujeitos têm
acesso ao mercado de trabalho. Neste sentido, a classe trabalhadora, mais precisamente,
aqueles sujeitos inseridos em famílias pobres procuram buscar superar as dificuldades
econômicas e sociais cotidianas no momento em que se inserem em programas sociais,
traduzidos pelo Estado, em sua maioria, como uma política social que vem amenizar a
pobreza que tanto abala a sociedade atual.
Frente a isto, este artigo faz uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido com as
famílias usuárias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família (PAIF) no
Município de Parintins-Amazonas, ao mesmo tempo desvela as condições de vida em que
vivem estas famílias. Ressalta-se que este trabalho é parte integrante da pesquisa que está
em andamento sobre as Condições de vida das famílias usuárias do PAIF/núcleo Paulo
Corrêa e como estas condições influenciam nos arranjos familiares. Por conta disso, o
referido estudo apresenta os primeiros achados da pesquisa, os quais já demonstram a
precariedade em que vivem muitas famílias parintinenses, se assentado como desafio às
políticas públicas sociais que precisam trabalhar de forma mais efetiva junto a estas.
1. A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL PÓS-CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988.
Historicamente, a família nem sempre mereceu atenção por parte das políticas
sociais, “quando existente, não era ela o alvo, mas sim a mulher, o trabalhador, a criança”
(CARVALHO, 2005, p. 95). Esse quadro só começou a sofrer as primeiras alterações por
volta dos anos de 1970 e 80 devido, principalmente, a crise estrutural do capital.
A Constituição Federal de 1988 se assenta como um marco histórico na trajetória
das lutas sociais que desenham a realidade do país, pois, introduziu neste cenário,
transformações significativas além de trazer à baila um Estado que deve ser responsável
pelo sistema de proteção social atendendo assim, as necessidades básicas dos cidadãos. É
com o advento desta que a Assistência Social passa a formar o tripé da Seguridade Social.
O artigo 203 da Constituição Federal assegura que:
A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; [...] (BRASIL, p. 41, grifo nosso).
O marco da Carta Constitucional 88 fomentou ainda a criação e consolidação da Lei
Orgânica da Assistência Social (LOAS – 8.742/93). Em seu artigo 1º, a LOAS observa que a
assistência social passa a ser um direito do cidadão e dever do Estado, sendo uma “[...]
Política de Seguridade Social não contributiva, que prove os mínimos sociais, realizada
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para
garantir o atendimento às necessidades básicas”. Uma das maiores contribuições da LOAS
reside no fato de a mesma acentuar a família como elemento central de sua intervenção.
Num avanço até o princípio do século XXI, especificamente no ano de 2004, o país
passa a contar com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) a qual objetiva tornar
claras suas diretrizes na efetivação da assistência social como direito de cidadania e
responsabilidade do Estado. Importa ressaltar que a PNAS (2004) partiu das deliberações
fincadas na IV Conferência Nacional de Assistência Social, realizada em Brasília no mês de
dezembro de 2003. Um dos eixos centrais debatidos durante esta conferência foi a
construção e implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que veio a ser
instituído em 2005.
Conforme a PNAS (2004), o SUAS põe em evidencia momentos importantes no
cotidiano das famílias, pelo fato de que os serviços, programas, projetos e benefícios
passam a ter como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos,
afiançando assim um olhar mais centrado para resolução das problemáticas.
Os programas sociais na conjuntura da proteção social básica precisam levar em
consideração o entendimento de que a família não possui um modelo único. Nesta
perspectiva, Carvalho (2003, p. 15) afirma a importância de, na atualidade se olhar a família
no seu movimento. “[...] Este movimento de organização-reorganização torna visível a
conversão de arranjos familiares entre si, bem como reforça a necessidade de se acabar
com qualquer estigma sobre as formas familiares diferenciadas”. Nesta direção pode-se
apontar o PAIF como um programa interventor na realidade dos sujeitos, principalmente
aqueles inseridos em famílias pobres.
1.1 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF: o cenário parintinense
em foco.
O Município de Parintins/AM, situado à margem direita do Rio Amazonas, possui
uma área territorial de 6.004,9 km² e fica distante da Capital Manauara a 368,8 km. De
acordo com o Censo Demográfico de 2010, este Município abarca uma população de
102.066 habitantes, por conta disso, é a segunda maior cidade do Amazonas. Mundialmente
conhecida pelo Festival Folclórico dos bois Garantido e Caprichoso, a cidade de Parintins,
como muitas do Brasil também vivencia o cenário da precariedade de vida no contexto das
famílias de modo que, os programas sociais se assentam como importantes para amenizar
questões vulneráveis em que se encontram muitas famílias.
O PAIF, a nível nacional, foi criado em 08 de Abril de 2004 por meio da portaria n°
78, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Sua implantação
aprimorou a proposta do Plano Nacional de Atendimento Integral à Família (PNAIF),
implantado pelo Governo Federal no ano de 2003. Desta forma, em 19 de Maio de 2004, o
PAIF tornou-se ação continuada da assistência social financiada pelo Governo Federal
(Decreto n° 5.085/2004).
De acordo com Oliveira (2004) o PAIF emergiu, dentre outras iniciativas, como uma
tentativa do governo federal de criar políticas sociais eficazes para o enfrentamento da
pobreza frente às demandas populacionais contextualizadas num cenário capitalista
marcado pelas crescentes desigualdades sociais. Assim, sua importância é acentuada pelo
fato de priorizar ações voltadas a todos os componentes dos núcleos familiares. No PAIF
deve-se considerar ainda que não existe família enquanto modelo idealizado, e sim famílias
resultantes de uma pluralidade de arranjos e re-arranjos estabelecidos pelos integrantes
dessas famílias (BRASIL, 2008).
Os serviços de proteção social básica devem ser executados prioritariamente nos
Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e em outras unidades básicas e
públicas de assistência social. O Município de Parintins considerado de Grande Porte3
passou a trabalhar a partir de 2010 com três CRAS, onde a presença do PAIF se assenta
como imprescindível para aquelas famílias que por vezes se encontram em condições de
precariedade. Uma das unidades do CRAS situa-se no bairro Paulo Corrêa. O PAIF
desenvolvido neste centro, durante o ano de 2010 trabalhou com uma média de 900
famílias, as quais recebiam diferentes atendimentos, tais como: grupos de convivência e
socialização, acolhimento e escuta qualificada, orientações sociais, e oficinas
socioeducativas e profissionalizantes.
As famílias usuárias do PAIF são aquelas em situação de vulnerabilidade social.
Para Scherer (2009) a expressão vulnerabilidade social está associada à precariedade do
trabalho e à fragilidade dos vínculos sociais, estes por sua vez são resultados do
desemprego, da pobreza e da miséria, signos visíveis da desestruturação e instabilidade do
mercado de trabalho. 3 Os municípios de Grande Porte são aqueles que possuem população entre 100.001 a 900.000 mil habitantes (IBGE, 2007)
De acordo com o Relatório dos meses de Abril, Maio e Junho/2010, seu principal
objetivo é desenvolver ações por meio dos serviços socioassistenciais, socioeducativos e de
convivência e projetos de preparação para a inclusão produtiva às famílias, seus membros e
indivíduos; além disso, trabalha na tentativa de prevenir a ruptura dos vínculos familiares e
comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas.
A cartilha do SUAS “Trabalhar na Assistência Social em defesa dos direitos da
seguridade social” publicada em Março de 2011, traz dados importantes sobre a
aplicabilidade do PAIF junto aos seus usuários. Entre os cincos serviços socioassistenciais
mais presentes nos municípios, em primeiro está o PAIF com 85,6%; o Serviço para Idosos,
84%; Plantão Social, 67,9%; Serviços Socioeducativos para jovens, 67,3% e o Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) com 66,6%. Nesta perspectiva, percebe-se a
importância do PAIF e do quanto este serviço socioassistencial está presente na realidade
do Brasil.
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esta pesquisa foi realizada na cidade Parintins, mais precisamente junto aos
usuários do PAIF/núcleo Paulo Corrêa nos meses de Dezembro/2010 a Fevereiro/2011. A
aproximação com os sujeitos da pesquisa se deu em virtude do Estágio Supervisionado em
Serviço Social. Durante este tempo foi possível acompanhar o trabalho, em especial, as
oficinas socioeducativas e profissionalizantes que eram desenvolvidas com as famílias
usuárias, instigando-o para uma investigação acerca desta realidade.
Estas oficinas objetivam um trabalho de fortalecimento dos vínculos entre os
membros familiares, bem como primam pelo desenvolvimento de habilidades e geração de
renda em diversas áreas. Havia cadastrado nesta atividade um total de 50 famílias, contudo,
devido algumas desistências restaram até Dezembro de 2010 apenas 26 famílias. O
principal membro que comparecia às oficinas eram as mulheres, por conta disso, foram elas
o público-alvo da pesquisa. Reitera-se que todas apresentaram interesse em participar
deste trabalho e aceitarem assinar o Termo de Compromisso Livre Esclarecido.
A pesquisa adotou a abordagem do tipo quantiqualitativa usando a estratégia
seqüencial, ou seja, no primeiro momento realizamos a pesquisa quantitativa com todas as
26 mulheres e, posteriormente a qualitativa com 10 mulheres selecionadas de forma
aleatória entre as 26. Assim, como procedimentos e instrumentos para a concretização
deste trabalho foram utilizados os seguintes recursos: pesquisa bibliográfica em diferentes
materiais, tais como: livros, dissertação, leis, artigos extraídos do site do MDS, entre outros;
e pesquisa de campo na qual se utilizou o questionário com perguntas fechadas,
observação direta e entrevistas semi-estruturadas. É válido ressaltar que os dados foram
coletados na casa das próprias usuárias, visto que o CRAS teve que fechar na data acima
mencionada.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os primeiros achados da pesquisa revelam que a maioria (80%) das famílias
usuárias do PAIF ainda encontram-se no modelo tradicional, isto é, pai-mãe-filhos. Pela fala
das entrevistadas, quando questionadas sobre o que era a família para elas, afirma-se esta
assertiva, pois responderam a seguinte questão:
Família é bem importante na nossa vida, né! Os filhos, marido, pais fazem parte de minha família [...] (FAMÍLIA - 2). Eu acho que é o marido, os filhos né! Aquelas pessoas que estão mais próximas da gente [...] (FAMÍLIA - 6). A família é aquela né, que convive os filhos, os pais, todos os juntos de forma igual [...] (FAMÍLIA - 9).
Esta forma de organização das famílias demonstra que o maior responsável
financeiro é o homem, com 50%, seguido do casal com 34%. As profissões que estes
sujeitos exercem são as mais variadas (ajudante de pedreiro, cabeleireiro, carpinteiro,
estivador braçal, moto táxi, tricicleiro, vigia, revendedora, doméstica, costureira,
churrasqueira etc.) refletindo diretamente na renda familiar. Neste sentido, os dados
evidenciaram que 39% sobrevivem com menos de um salário mínimo e 38% tem pelo
menos um salário mínimo.
Tais dados elucidam a precariedade de vida em que vivem estas famílias, pois pela
necessidade de sobrevivência, os sujeitos precisam inserir-se em trabalhos informais,
muitas vezes de forma precarizados; outra questão é que, sobreviver em uma sociedade
capitalista com menos de um salário mínimo onde os indivíduos são levados a consumir
mais do que o necessitado, é desvelar a real condição de vida precária das famílias que
sobrevivem aos mínimos socais. Daí a busca dos indivíduos por outros meios que possam
contribuir no sustento dos membros familiares. Nessa direção, percebemos os motivos pelos
quais os sujeitos da pesquisa procuraram as oficinas do PAIF.
Assim... porque eu só ficava em casa né! A tarde eu não tava trabalhando, aí eu tava procurando alguma coisa que me ajudasse em alguma renda. Aí me falaram que lá era bom... Eu fui e gostei (FAMÍLIA - 7).
[...] Eu acho que é bom a gente ta sempre buscando as coisas né, de repente pode servir pra gente mesmo, né! (FAMÍLIA - 2).
Por outro lado, é válido evidenciar que o trabalho desenvolvido pelo PAIF, na visão
dos usuários, ainda não consegue validar totalmente seus objetivos, visto que no decorrer
da pesquisa, as informantes relataram que ainda é pouco aquilo que é realizado. Assim,
quando interrogadas sobre as oficinas que as mesmas vinham participando se de alguma
forma já tinham contribuído para a geração de trabalho e renda na família, algumas
relataram que sim; outras informaram que não. Eis alguns os relatos:
Sim! Elas estão contribuindo com minha renda. O que eu aprendo... eu procuro colocar em prática. Ainda que seja pouco, de alguma forma contribui (FAMÍLIA - 10). Mano, até aqui ainda não. Eu não pratiquei nada ainda, até mesmo pelo material que não tenho né! E você tem que comprar os materiais pra poder começar, né! E são caros, e a gente não é assalariado, nem todos os dias ele (marido) ganha, aí fica difícil (FAMÍLIA - 3).
Assim, fica claramente exposto que não basta apenas aprender o que lhes é
ensinado nas oficinas, é importante também ter recursos financeiros para fazer os produtos
e posteriormente vendê-los. Aquelas mulheres que já conseguem comercializar seus
produtos é devido já terem alguma experiência antes de ingressar neste programa; as
outras continuam nas mesmas realidades, ou seja, aprenderam um pouco o que foi
ensinado, porém, ainda não puderam colocar em prática.
Procuramos saber ainda em que faixa etária de idade se encontrava as mulheres
participantes das oficinas, obtendo assim um maior percentual (31%) para mulheres entre
21 a 30 anos, bem como para 31 a 40 anos. 50% informaram ser casadas; 42% vivem com
companheiros; e 8% são solteiras. Em seus domicílios, a maioria (58%) comportava de 4 a 6
pessoas morando. Este item merece atenção, pois o número médio de pessoas que residem
nestes locais demonstra certo desconforto entre os membros familiares. Pela PNAD de 2009
verificamos que a região Norte apresentava em média 3,8 pessoas por domicílio, por outro
lado, Parintins, segundo dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais de 2009
(Munic) possuía uma média de 5,4 pessoas para cada domicílio.
Outro ponto analisado refere-se à escolaridade dos membros familiares. No
universo das 26 famílias pesquisadas, obteve-se um maior percentual (40%) para o ensino
fundamental incompleto. Vale lembrar que a educação é peça necessária para uma
condição de vida melhor, pois através desta o sujeito pode adquirir qualificação e
consequentemente inserir-se no mercado de trabalho.
CONCLUSÃO
Quando notamos a grande expansão do PAIF pelos municípios brasileiros, vemos
também sua importância no cotidiano de vida das famílias usuárias, contudo, resta-nos
saber se este serviço socioassistencial está realmente trabalhando na perspectiva de seus
objetivos.
Com base nos resultados da pesquisa, pode-se verificar que as ações realizadas
pelo PAIF têm contribuído de alguma forma para o cotidiano de vida dos sujeitos, visto que,
proporciona oficinas socioeducativas e profissionalizantes aos seus usuários.
Contraditoriamente, pela visão dos próprios usuários, percebemos que ainda é pouco o
trabalho desenvolvido, devido muitas famílias ainda vivenciarem claramente a mínima
condição de vida.
Desvelar a realidade das famílias parintinenses é ao mesmo tempo evidenciar que
a precariedade de vida está presente nos mais variados cantos do país e que os programas
sociais são importantes, porém, precisam ser mais bem trabalhados. Portanto, a pesquisa
traz à baila o desafio que é posto às políticas públicas sociais que precisam trabalhar de
forma mais efetiva junto às famílias que sobrevivem aos mínimos sociais.
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