faltaram os vagões do trem? -...

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Muitas pedras de demoli- ção, grandes aliás, estavam so- bre uma das pontes. Mais precisamente a se- gunda entre a 287 e Vale do Sol. Lá, Juliano Pauli e André Kunzler tinham a in- cumbência de largar o objeto. Desceram com dificuldade, prevendo que a subida seria muito complicada. Ao chegar debaixo da pon- te e largar a próxima etapa, um barulho estrondoso veio Engana-se quem pensa que só os participantes das equipes é que passam por situações inusitadas quando o assunto é Gincana. Quem elabora também vive um bocado de boas histórias. Juliano Pauli, que integra a atual comissão, compartilha duas delas. Em 2005, muitos gincaneiros consideram aque- la a melhor tarefa enigmática de todos os tempos. Teve de tudo... Filme de terror, caçada, busca e tudo mais. A resposta da tarefa eram três aranhas caranguejeiras. A equipe Ellite (que atuou na gincana entre 2004 e 2006) foi a primeira a completar o enigma, recorda Juliano. De certa forma a Comis- são estava feliz por entender Faltaram os vagões do trem? EXPEDIENTE Edição e textos: Carolina Almeida e Lucas Batista Anúncios: Ana Caroline Thomsen, Patrícia Dhiel e Taliana Hickmann Comercial: Luciana Severo e Miriam Jost Revisão: Daiana Theisen que esta tarefa tinha solução e alguém havia chegado na resposta final. Lucas Petry e Mário Peiter, da Comissão, foram receber e abrir a caixa com a resposta para conferên- cia... “Foram cuidadosos, pois tinham receio de que uma ara- nha caranguejeira fosse pular neles”, conta Juliano. Foram cautelosos mesmo! Abriam lentamente e fecha- vam. Abriam, e fechavam, ta- manho receio... Ao finalmente querer ver e criar coragem abriram... E.... E.... E... Havia um vagão de um trem, uma locomotiva. Mário e Lucas se olharam sem entender o que havia acontecido. Na verdade acha- ram se tratar de outra tarefa, ou mesmo uma brincadeira. Lucas perguntou ao Alex Albers (da equipe), na oportu- nidade... “O que é isso?”. “Aí está a resposta do enigma”, respondeu. E eles, ainda sem entender, disseram: “tudo bem”. Os representantes da Ellite completaram: “Traz o trem que eu quero”. Essa era uma parte que estava gravada, com o típico sotaque mineiro, num CD. Mário e Lucas riram alto... Em seguida, Alex desce as escadas falando ao ami- go... “Viu só... Tínhamos que ter entregue os vagões também... Eles estão rindo”... APRENDENDO A ESCALAR Outra história de comissão ocor- reu na gincana de 2011, quan- do a rodovia 471 (assim denominada na época) es- tava em fase de conclu- são. Poucos veículos transitavam por lá. E nas pontes (entre o viaduto da RSC 287 e a di- visa com Vale do Sol) foram escondidas algumas garrafi- nhas com informações sobre uma etapa do enigma. Tudo calculado, lugares definidos, faltava a Comissão esconder uma garrafinha. em meio a uma mata fe- chada. “O barulho aumentava gradativamen- te, parecendo uma boiada cor- rendo em massa. Em um sinal de desespero, cada um correu por um lado do barranco que era muito íngreme, escalaram, repentina e desesperadamen- te. “Ofegantes, entramos no carro e saímos em alta velo- cidade, na expectativa que a equipe que chegasse naquele local encontrasse, sem que houvesse qualquer tipo de problema. Felizmente isso aconteceu”, conta. Desde então, Juliano e André não foram mais ao local e não se tem mais notícias de aparições estranhas ou barulhos assus- tadores...

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M u i t a s p e d r a s

de demol i -ção , grandes

aliás, estavam so-bre uma das pontes.

Mais precisamente a se-gunda entre a 287 e Vale

do Sol. Lá, Juliano Pauli e André Kunzler tinham a in-cumbência de largar o objeto. Desceram com dificuldade, prevendo que a subida seria muito complicada.

Ao chegar debaixo da pon-te e largar a próxima etapa, um barulho estrondoso veio

Engana-se quem pensa que só os participantes das equipes é que passam por situações inusitadas quando o assunto é Gincana. Quem elabora também vive um bocado de boas histórias. Juliano Pauli, que integra a atual comissão, compartilha duas delas. Em 2005, muitos gincaneiros consideram aque-la a melhor tarefa enigmática de todos os tempos. Teve de tudo... Filme de terror, caçada, busca e tudo mais.

A resposta da tarefa eram três aranhas caranguejeiras. A equipe Ellite (que atuou na gincana entre 2004 e 2006) foi a primeira a completar o enigma, recorda Juliano.

De certa forma a Comis-são estava feliz por entender

Faltaram os vagões do trem?

EXPEDIENTEEdição e textos: Carolina Almeida e Lucas BatistaAnúncios: Ana Caroline Thomsen, Patrícia Dhiel e Taliana HickmannComercial: LucianaSevero e Miriam JostRevisão: Daiana Theisen

que esta tarefa tinha solução e alguém havia chegado na resposta fi nal. Lucas Petry e Mário Peiter, da Comissão, foram receber e abrir a caixa com a resposta para conferên-cia... “Foram cuidadosos, pois tinham receio de que uma ara-nha caranguejeira fosse pular neles”, conta Juliano.

Foram cautelosos mesmo! Abriam lentamente e fecha-

vam. Abriam, e fechavam, ta-manho receio... Ao fi nalmente querer ver e criar coragem abriram... E....

E....E...Havia um vagão de um

trem, uma locomotiva. Mário e Lucas se olharam

sem entender o que havia acontecido. Na verdade acha-ram se tratar de outra tarefa, ou mesmo uma brincadeira.

Lucas perguntou ao Alex Albers (da equipe), na oportu-nidade... “O que é isso?”. “Aí está a resposta do enigma”, respondeu. E eles, ainda sem entender, disseram: “tudo bem”.

Os representantes da Ellite completaram: “Traz o trem que eu quero”. Essa era uma

parte que estava gravada, com o típico sotaque mineiro, num CD. Mário e Lucas riram alto...

Em seguida, Alex desce as escadas falando ao ami-go... “Viu só... Tínhamos que ter entregue os vagões também... Eles estão rindo”...

APRENDENDO A ESCALAR

Outra história de comissão ocor-reu na gincana de 2011, quan-do a rodovia 4 7 1 ( a s s i m denominada na época) es-tava em fase de conclu-são. Poucos v e í c u l o s transitavam por lá. E nas pontes (entre o viaduto da RSC 287 e a di-visa com Vale do Sol) foram escondidas algumas garrafi -nhas com informações sobre uma etapa do enigma.

Tudo calculado, lugares defi nidos, faltava a Comissão esconder uma garrafinha.

em meio a uma mata fe-

chada. “O barulho aumentava gradativamen-

te, parecendo uma boiada cor-rendo em massa. Em um sinal de desespero, cada um correu por um lado do barranco que era muito íngreme, escalaram, repentina e desesperadamen-te. “Ofegantes, entramos no carro e saímos em alta velo-cidade, na expectativa que a equipe que chegasse naquele local encontrasse, sem que houvesse qualquer tipo de problema. Felizmente isso aconteceu”, conta. Desde então, Juliano e André não foram mais ao local e não se tem mais notícias de aparições estranhas ou barulhos assus-tadores...

M u i t a s p e d r a s

de demol i -ção , grandes

aliás, estavam so-bre uma das pontes.

Mais precisamente a se-gunda entre a 287 e Vale

Faltaram os vagões do trem?parte que estava gravada, com o típico sotaque mineiro, num CD. Mário e Lucas riram

Em seguida, Alex desce as escadas falando ao ami-go... “Viu só... Tínhamos que ter entregue os vagões também... Eles

APRENDENDO A

Outra história de comissão ocor-reu na gincana de 2011, quan-do a rodovia

em meio a uma mata fe-

chada. “O barulho aumentava gradativamen-

te, parecendo uma boiada cor-rendo em massa. Em um sinal de desespero, cada um correu por um lado do barranco que era muito íngreme, escalaram, repentina e desesperadamen-te. “Ofegantes, entramos no carro e saímos em alta velo-cidade, na expectativa que a equipe que chegasse naquele