falar azul #000

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# 000 | Abril 2008 | Boletim Bi-Mensal

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Boletim institucional do Polltecnico do Porto | Ferereiro/Março 2008

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Bi-M

ensa

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Page 2: Falar Azul #000

ACÁCIO DE CARVALHO

Curso de Artes Plásticas da Escola Superior

de Belas Artes do Porto, 1980. Mestrado

em Cenografia 86/88 pela Universidade de

Boston, E.U.A. Professor Adjunto na Área de

Artes e Ofícios da E.S.E. do I.P.Porto. Entre

1971/81 trabalha como designer gráfico

no Jornal de Notícias do Porto. Participa

desde 1965 em meia centena de produções

teatrais, como actor, encenador e principal-

mente como cenógrafo. Participação em

inúmeras exposições colectivas.

CENOGRAFIAS RECENTES

2006 - “Óxigénio” de Carl Djerassi com

encenação de Júlio Cardoso, Seiva Trupe,

Teatro Campo Alegre, Janeiro; “O Eunuco

de Inês de Castro” de A. Nascimento Rosa

com enc. de Paulo Lages, CENDREV, Dez.,

T.G.R. Évora;

2007 - “Criadas para todo o serviço” de

Carlo Goldoni com enc. de José Peixoto,

Aloés/Cendrev/TN, Março, Évora, Lisboa e

Amadora.

ÚLTIMAS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

2004 - Exposição de Pintura na Galeria Por

Amor à Arte, Abril-Junho, Porto; Exposição

de Desenho e Pintura na Galeria Esteta,

Dezembro, Porto;

2005 - Exposição de Pintura na Galeria

Esteta 7 / Por Amor à Arte, Março, Porto;

2006 - Exposição de Objecto/Instalação,

”Perfume”, na Galeria Esteta 7 / Por Amor

à Arte, Junho, Porto; Objecto/Instalação,

“Convoca-Espíritos”, integrada na Expo-

sição “Escolher um Sentido, nas futuras

instalações da Espaço T, Junho, Porto; ”Cas-

cata de S. João”, Instalação de Plantas, Pr

H.Delgado, Porto; Exposição de Pintura,

“Afectos de Cor”, Árvore, Outubro, Porto;

2007 - Exposição de Pintura na Galeria

Esteta 7 / Por Amor à Arte, Janeiro/Feve-

reiro, Porto;

2008 - “Sácoras”, escultura em madeira e

ferro, Avenida das Tílias, Jardins do Palácio

de Cristal, Janeiro, Porto; “Pasión”, escul-

tura em madeira e ferro, Complexo do

Monte Aventino, Janeiro, Porto; Exposição

de Instalação Video, “Convoca Espíritos” na

Galeria Esteta 7 / Por Amor à Arte, Março,

Porto.

“Cravo que te dou…”

Lápis de cor sobre papel, 297 x 210 mm, Porto,

Abril de 2008 (na edição impressa).

Page 3: Falar Azul #000

Falar Azul1

Politécnico do Porto

Iniciamos, com este número zero do

“Falar Azul”, um projecto que se dirige,

essencialmente, mas não só, ao interior do

Politécnico do Porto, aos seus docentes,

discentes e funcionários, e que tem como

objectivo primeiro dar a conhecer aquela

que é a identidade específica de cada

Escola ou Unidade Orgânica no todo que é

o seu Instituto. E, simultaneamente, apro-

ximar a gestão do Instituto do quotidiano

das suas Escolas e dos seus universos, pela

referência e explicitação das políticas e dos

projectos que conduz, assim permitindo

um melhor conhecimento mútuo das

orientações e estratégias em curso, dos

rumos que se prosseguem, dos caminhos

que se percorrem.

Iremos aqui chamar à intervenção docen-

tes, discentes e funcionários do Instituto,

convidando-os, por um lado, a falarem das

suas Escolas, naquilo que, na visão própria

e pessoal de cada um, cada uma tem de

bom e de mau, estimulando a discussão

sobre a diversidade de pontos de vista,

num estilo que pode até ser polémico,

mas que sobretudo se quer estimulante e

construtor de boas práticas e bons futuros.

E eu próprio darei contributos regulares

relacionados com as políticas em curso,

no que deverá ser entendido como um

convite para a explicitação de pontos de

vista pessoais, de acordo ou desacordo, e

de sugestões para a melhoria das acções

empreendidas.

E, como não poderia deixar de ser, divulga-

remos também aquilo que de melhor tem

o Instituto e cada uma das suas Escolas,

nos domínios do ensino, da investigação,

da transferência do conhecimento, da

cultura, das actividades estudantis.

Tenho a expectativa de que este “Falar

Azul” seja um ponto de encontro de todos

quantos, na construção do futuro, vivem

o dia a dia do Instituto, e que contribua

para um melhor conhecimento interno e

externo da nossa realidade. Vamos pois

“Falar Azul” no azul do Politécnico do

Porto.

VítOR CORREIA SAntOS

PRESIDENTE DO POLITÉCNICO DO PORTO VAmOS fALAR AzuL!

Page 4: Falar Azul #000

Falar Azul2

Politécnico do Porto

Boletim Falar Azul

Número 0 – Fevereiro/Março

Ficha técnica

PROPRIEDADE

Instituto Politécnico do Porto

COORDENAÇÃO

Marina Sousa

REDACÇÃO

Suzete Vaz

PAGINAÇÃO E GRAFISMO

António Cruz

FOTOGRAFIA

Rui Pinheiro

EDIÇÃO

Instituto Politécnico do Porto

TIRAGEM

5000 exemplares

CONTACTOS

GRP – Gabinete de Relações Públicas

R. Dr. Roberto Frias, 712

4200-465 Porto

Tel. 225571000 | Fax: 351 228 321 159

[email protected]

PERIODICIDADE

Bi-mensal

InOVA.GAIA .03

PRESIDEntE DO POLItéCnICO nO RÁDIO CLubE PORtuGuêS .04 p 08

23º AnIVERSÁRIO .12 p 13

DÁRIDA fERnAnDES .14 p 17

OtIC .18

CD - GRuPOS ACADémICOS .22

POLItEmA EDIçõES, LIVROS E CDS .23

EPICEntRO AbRIL E mAIO .24

Page 5: Falar Azul #000

Falar Azul3

Politécnico do Porto

InOVA.GAIAAproximação do Politécnico do Porto ao mundo real.

Comunidade académica é convidada a participar.

A participação do Politécnico do Porto como associado fundador

na Inova.Gaia, associação que tem como missão a gestão e

exploração do Centro de Incubação de Base Tecnológica de São

Félix da Marinha e que visa apoiar projectos emergentes de base

tecnológica, resulta do interesse dos actuais objectivos do IPP

na sua vertente de investigação, consolidação e transferência

do conhecimento para as empresas, prestando serviços de alta

especialização e inovação.

Neste contexto o Politécnico do Porto promoveu no passado dia

12 de Março um encontro intitulado “O Futuro da Colaboração

entre o Ensino Superior e as Empresas do Sector da Constru-

ção”. O evento reuniu investigadores, docentes das Escolas do

Politécnico do Porto, a Direcção da Inova.Gaia, representantes da

Universidade de Aveiro, Associação Nacional de Jovens Empresá-

rios, Universidade do Porto e das empresas: Salvador Caetano,

Fundasol, IMOTD – Soc. Gestora de Participações Sociais, SA,

Santana e Filhos, Mota-Engil, ACIGAIA – Associação Comercial

e Industrial de Vila Nova de Gaia, Mesquita & Filhos, Soares da

Costa, CLEAR – Grupo Soares da Costa e da Associação Empresa-

rial de Portugal.

Durante o evento foi realizada uma breve apresentação, pelos

docentes Rui Gomes dos Santos, Rui Camposinhos, António Vega,

José Augusto Fernandes e José Carvalho, dos centros de investi-

gação e laboratórios nas áreas de Engenharia Civil e Geotecnia.

No decorrer da apresentação, foram referidos diversos trabalhos

/ projectos de investigação nacionais e internacionais após o teve

lugar um debate com especial enfoque na I&D (Investigação e

Desenvolvimento) aplicada e o seu respe-ctivo relacionamento

com as empresas.

Na continuidade deste debate foi formulado um desafio que con-

siste no acolhimento e organização, por parte do IPP, de sessões

de apresentação do projecto Inova.Gaia aos alunos do Polité-

cnico, com o intuito de incentivarem o surgimento de ideias. Este

desafio foi enunciado pelo Presidente da Direcção da INOVA.GAIA,

Álvaro Santos, que sublinhou “a importância social e económica

do projecto” deixando claro que “todos os associados têm por

meta a excelência e um elevado grau de adaptabilidade que se

quer cada vez mais exigente na conjuntura actual”.

De acordo com o presidente do Politécnico, Vítor Correia Santos,

o Instituto associa-se à Inova.Gaia “na procura de um espaço de

proximidade empresarial no qual deseja colocar uma estrutura

residente de interface para a prestação de serviços de inovação.

Esta estrutura deverá permitir que o IPP seja um parceiro pró-

activo. nesta iniciativa.”

INSERIDA NO GAIA.PARK: Parque de Ciência e Tecnologia de S. Félix da Marinha, a

INOVA.GAIA é uma associação que envolve um investimento de 4 milhões de euros,

numa área total de 3.235m2. e será composta por dois pisos, um com 12 espaços

destinados à instalação de empresas, cyber café e sala polivalente para conferên-

cias e exposições. No segundo piso, serão instaladas 16 empresas e os serviços de

administração/gestão.

Na INOVA.GAIA o empreendedor encontrará uma estrutura de suporte que consubs-

tancia as seguintes valências: serviços de informação e apoio à elaboração do Plano

de Negócios; apoio ao desenvolvimento do projecto e à constituição da empresa;

acompanhamento na candidatura formal para a sua instalação na INOVA.GAIA;

apoio e aconselhamento técnico sobre alternativas de financiamento para empresas

emergentes; formação e Informação em áreas relevantes de apoio á actividade

empresarial; serviços de Comunicação, Secretariado e Apoio Jurídico.

ASSOCIADOS INOVA.GAIA: Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Associação

Empresarial de Portugal - AEP, Instituto Politécnico do Porto – IPP, Universidade do

Porto – UP, Universidade de Aveiro – UA, Associação Comercial e Industrial de Vila

Nova de Gaia – ACIGAIA, Clear – Grupo Soares da Costa, Associação Nacional de

Jovens Empresários - ANJE, Mota-Engil, Sociedade Gestora de Participações Sociais,

IMOTD – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Salvador Caetano, SGPS.

DIRECÇÃO INOVA.GAIA: Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Associação Empre-

sarial de Portugal – AEP, Instituto Politécnico do Porto - IPP, Clear – Grupo Soares da

Costa, Associação Nacional de Jovens Empresários - ANJE

Page 6: Falar Azul #000

Falar Azul4

Politécnico do Porto

Revista Falar Azul – Fevereiro/Março

Ficha técnica

PROPRIEDADE

Instituto Politécnico do Porto

REDACÇÃO

Suzete Vaz – GRP

PAGINAÇÃO E GRAFISMO

António Cruz – GIM

FOTOGRAFIA

Rui Pinheiro – GIM

COLABORADORES ESPECIAIS

Dárida Fernandes

TIRAGEM

5000 exemplares

CONTACTOS

GRP – Gabinete de Relações Públicas

R. Dr. Roberto Frias, 712

4200-465 Porto

Tel. 225571000 | Fax: 351 228 321 159

EXECUÇÃO

???

PERIODICIDADE

Bi-mensal

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Politécnico do Porto

PRESIDEntE DO POLItéCnICO nO RÁDIO CLubE PORtuGuêSExtractos da entrevista

— Entrevista por Manuel Bento

Rádio Clube Português. O Instituto Politécnico do Porto, que ainda ontem comemorou

23 anos ao serviço da educação no norte do país, foi criado em 1985 com a Escola Supe-

rior de Educação e uma Escola Superior dedicada à música. Actualmente já tem outras

cinco escolas. São sete Instituições com autonomia científica, pedagógica, administrativa

e financeira que atribuem graus de bacharelato e licenciatura, na maior parte dos casos

com diplomas atribuídos através de um sistema de ensino em dois ciclos. Estou correcto?

Vítor Santos. Está quase correcto. Na realidade, com a reforma de Bolonha, o grau

de bacharelato foi praticamente abolido e agora damos licenciaturas e mestrados na

configuração curricular de dois ciclos, por conseguinte num modelo do qual temos muita

experiência, com uma designação diferente e com alguma funcionalidade diferente dos

graus que ministravamos.

RCP. Isto é complicado gerir?

VCS. Isto é complicado gerir. O Instituto Politécnico do Porto é o maior Instituto Polité-

cnico nacional, uma Instituição muito grande com mais de 15 000 mil alunos, com sete

escolas, com um leque de especialidades que vai desde a engenharia, às tecnologias da

saúde, e à arte e, por conseguinte, um conjunto de mundos muito diversos que se têm

que articular numa só instituição e num conjunto de politicas que necessariamente têm

que ser compatíveis umas com as outras. Não é, de facto, uma vida fácil.

RCP. É o conjunto de Instituições que estão aglomeradas no IPP, Instituto esse que se

quer aliar em consórcio… Foi uma das notícias que nós vimos ainda na semana passada:

os Institutos do Porto, do Cavado e Ave, Bragança e Viana do Castelo querem-se unir

para fazer uma Escola com cerca de 30 000 alunos. É necessária esta escola para ganhar

uma outra dimensão?

VCS. Neste momento, em termos de comunicação social e de expressão pública, está

acrescentado um ponto àquilo que é a realidade actual.

Page 8: Falar Azul #000

Falar Azul6

Politécnico do Porto

RCP. Qual é esse ponto?

VCS. É o facto de transparecer para a opinião pública que já há

uma decisão, ou uma pré-decisão, relativamente à formação

do consórcio, e não há. A questão dos consórcios e da fusão de

instituições está na ordem do dia. É uma directiva que, de algum

modo, a Tutela nos coloca. Ainda não há muito tempo, numa

reunião do âmbito do Conselho Coordenador que tivemos com o

Senhor Primeiro Ministro e o Ministro da Tutela, uma das orienta-

ções que o Senhor Primeiro Ministro enunciou foi claramente a de

articulação e concentração da rede do ensino superior através de

concentrações e de fusões de, não só de recursos, mas também

de gestão e de liderança. Essa é a orientação que neste momento

está na mesa de trabalho das Instituições de Ensino Superior e

relativamente à qual o Politécnico do Porto, outros politécnicos e

outras universidades estão seguramente a prestar muita atenção.

RCP. Nomeadamente também a Universidade do Porto…

VCS. Nomeadamente o Porto, e Aveiro também, e algumas

outras instituições. Falam-se em alguns consórcios… Dois

consórcios no sul: um do interior, abrangendo todo o interior de

Portugal e fala-se também muito do consórcio do norte: o consór-

cio dos politécnicos do norte. Esse tem uma história anterior que,

de alguma maneira, justifica que se fale nesses termos. Existia

desde há muitos anos, antes ainda do início do meu mandato,

uma associação de politécnicos do Norte, a APNOR, formada

por esses quatro politécnicos, que entre si articulavam algumas

politicas comuns e utilizavam conjuntamente alguns recursos.

Esse percurso, de alguma maneira e por algum motivo que até

nem conheço muito bem porque me é anterior, rompeu-se, e

foi retomado agora quando iniciei este mandato. E, no âmbito,

dessa associação, que está formalmente constituída, já tivemos

algumas iniciativas conjuntas, nomeadamente a propositura a

registo de mestrados feitos com uns ou com todos. Uns são entre

nós e Viana do Castelo, outros envolvem os quatro politécnicos.

Passar daí para o consórcio é um passo que se dá com facilidade

e é disso que estava a falar, a comunicação social tirou essa ilação

e eu acho que é perfeitamente compreensível que a tire. Mas de

facto ainda não há…

RCP. Considera que a lei é demasiado genérica, a lei que permite

esta agregação de Institutos Politécnicos?

VCS. Claro, do ponto de vista jurídico nem sequer está definida.

Ela só diz que pode haver consórcios. Mas não há depois o ins-

trumento jurídico que define consórcio. Sabe-se o que é um con-

sórcio de empresas, mas relativamente às instituições de ensino

superior não há nenhuma definição jurídica, nenhum quadro

jurídico, que regule aquelas que virão a ser as competências dos

consórcios de instituições de ensino superior. E nós entendemos

que isso tem que ser feito previamente. Temos que conhecer quais

as regras do jogo, temos que conhecer quais são as orientações

que o quadro jurídico vai impor aos Institutos… Num consórcio,

todos os institutos perdem um pouco de si em favor de um pro-

jecto comum. E esse balanço tem que ser feito, e só pode ser feito

num quadro jurídico conhecido em que claramente esteja regu-

lado aquilo que poderá acontecer no consórcio de politécnicos.

RCP. Algumas das Escolas Superiores do Politécnico do Porto vão

ter mudança de instalações? Ainda há pouco tempo ouvimos

alguns protestos de alunos da ESTSP que se concentraram na

Praça Coronel Pacheco em protesto contra o emagrecimento

das instalações. Vai ou não haver a mudança de instalações e o

aumento destes equipamentos?

VCS. Vai, claro! O emagrecimento das instalações foi uma ques-

tão circunstancial que implicou falta de conforto e condições de

trabalho para os alunos, e que poderia ser entendida se não fosse

o facto da Escola, desde a sua fundação, há 25 anos, estar mal

instalada. E durante estes 25 anos nunca a ESTSP teve instalações

próprias e condignas. Quando assumi o mandato, a anterior

direcção da associação de estudantes, convidou-me a ir à Escola

falar com os alunos, e nessa altura mostrou-me um vídeo do que

eram as condições internas. Eram condições muito más. Nesse

momento decidi que era necessário, que era imperativo, alterar

aquela situação. Não era admissível.

RCP. Quando é que a mudança vai ser feita?

VCS. Em Junho. O Ministério não tem dotações para infraestru-

turas, eventualmente agora no Qren poderão aparecer alguns

incentivos para infraestruturas, mas não existiam na altura. Eu

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Falar Azul7

Politécnico do Porto

bati a várias portas, como se costuma dizer numa expressão

popular, e tive um excelente acolhimento da Câmara de Vila

Nova de Gaia que disponibilizou um edifício, que faz as obras

de adaptação e que nos cede com contrapartidas a fixar, para

instalação da Escola de Tecnologia da Saúde. Ofereci a Vila Nova

de Gaia a oportunidade estratégica de ter uma instituição de

ensino superior no seu terreno e isso facilitou muito a relação

com a Câmara de Gaia. Foi um acordo de duplo benefício para os

parceiros, esse projecto andou muito célere e eu só tenho que dar

uma nota muito positiva à Câmara de Gaia relativamente ao que

fez connosco. Infelizmente, por razões administrativas, a obra teve

que se adiar dois meses. Como não mudamos uma escola a meio

do período, só a vamos mudar no fim do ano, embora ela possa

ficar pronta antes.

RCP. Falamos aqui da ESTSP mas existem outras seis instituições

dentro do Instituto Politécnico do Porto, incluindo também cursos

ligados à economia e à educação que estão também no topo dos

cursos superiores que têm maior número de desempregados no

país. Isso acontece também no IPP?

VCS. No Politécnico do Porto acontece de forma menos expres-

siva do que acontece noutras instituições de ensino superior. É

um problema que estou a dar muita atenção. Reformulamos,

todos os nossos cursos em termos de adaptação ao Modelo

de Bolonha ficando de fora a Escola de Saúde porque estava

dependente de uma alteração de estatuto de carreiras médicas e

paramédicas que só há pouco tempo saiu e, por conseguinte, só

agora foi proposta a adequação dos 13 cursos de tecnologias da

saúde. Agora está constituído um portfólio de formações do Poli-

técnico do Porto que, quando estiver completamente registado,

terá cerca de 40 a 50 licenciaturas e 20 a 40 mestrados, depende

da visão que a Direcção Geral tiver das propostas que estamos a

considerar fazer.

RCP. Vai ser necessário fazer aquilo que acontece também na

Universidade do Porto, o fecho de alguns cursos?

VCS. Não temos isso no horizonte, porque não temos neste

momento nenhum curso que esteja no limite legal de encer-

ramento. Do ponto de vista de imperativo legal não está no

horizonte o encerramento de cursos por esse motivo.

RCP. Gostava de conhecer melhor quem é este Vítor Santos.

Como é que se descreve, não só enquanto líder do Instituto

Politécnico do Porto, uma Instituição com esta grandeza, mas

também quem é a pessoa que está por detrás deste líder, deste

gestor?

VCS. Que difícil pergunta que me faz. Tenho pouca apetência

para falar de mim, não por uma questão de humildade con-

vencional, mas porque sou assim, sou dessa natureza. Sou

uma pessoa que se licenciou e quando ainda estava a cumprir

a licenciatura fui convidado para ser monitor, isto é auxiliar de

docente, na Faculdade de Engenharia e depois isso, de alguma

maneira, condicionou o meu percurso. Porque sendo monitor de

uma forma muito natural, quando terminei o curso, fui convidado

para ser assistente e aí, acho que determinei a minha vida, o meu

rumo para sempre.

RCP. Mas tinha outros rumos em pensamento? Pensava fazer

outras coisas?

VCS. Estamos a falar dos anos 60, 70 e nessa altura, de forma

muito diferente do que é hoje, enquanto frequentávamos a

universidade não precisávamos de fazer grandes projectos para

o futuro; não precisávamos de fazer projectos de vida. A vida

nesse tempo corria de forma relativamente calma pelo menos

nesse aspecto do nosso futuro, da garantia de que o nosso futuro

era um futuro pelo menos confortável. Na realidade quando,

terminei o meu curso, tive simultaneamente duas ofertas: uma

para continuar na docência na Faculdade de Engenharia e outra

para assumir a direcção comercial de uma empresa de Vale de

Cambra. E hesitei, nesse tempo ainda se tinha esse privilégio de

ter ofertas para emprego, coisa que os meus alunos, salvo um

ou outro muito raro, neste momento já não têm, e ainda poder

escolher. De facto a minha escolha foi por aqui e isso condicionou

a minha vida.

RCP. De qualquer das formas uma pessoa sempre ligada à gestão,

à administração de recursos, quer humanos quer materiais.

VCS. Depois, provavelmente, no contexto do meu trabalho de

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Falar Azul8

Politécnico do Porto

docência na Faculdade, primeiro, e de uma forma muito mais

forte depois no Instituto de Engenharia, fui empurrado para

a gestão num sítio e noutro pelas circunstâncias (acho que

ninguém vai para estas coisas pelo seu pé próprio. Vai e às vezes

dá-se bem, e quando se dá bem e responde àquelas que são as

expectativas do local em que está é convidado a continuar). Tive

o privilégio de os meus colegas me irem sucessivamente convi-

dando a continuar na gestão e fui ficando. Hoje já não me sinto

verdadeiramente professor, porque já há muitos anos que não

dou aulas. Faço a vida académica, mas não na qualidade de pro-

fessor, não na qualidade de docente que leva o livrinho debaixo

do braço e está sempre a “martelar” os alunos com aquilo que

eles devem saber. Hoje faço-a noutra qualidade, na qualidade

de gestor de uma Instituição que tem que perceber quais são

os anseios, as expectativas, as necessidades, o que é que está a

correr bem, o que está a correr mal…

RCP. Mas é possível gerir bem sem ter esse contacto directo

com… não os subordinados, professores e docentes, mas com

aqueles que são o produto final do Instituto?

VCS. Esse conceito de subordinado não existe nas Instituições

de Ensino Superior, porque estando no topo da hierarquia, sou

o Presidente do Instituto, mas sou apenas um par entre pares

lá colocado pelos meus pares e, por conseguinte, esse conceito

não existe no nosso dia-a-dia. Não é possível governar uma

Instituição de Ensino Superior, pelo menos a partir daquilo que é

essencial, que é desenhar-lhe o rumo e encontrar os meios que

são necessários para cumprir esse rumo, não é possível se não

for no contexto de diálogo. E isso hoje trás uma grande contradi-

ção para os gestores das Instituições de Ensino Superior, porque

estamos num tempo competitivo em que as decisões têm que

ser rápidas. Concerteza recorda-se, num determinado tempo,

era dito com muita ênfase que a Universidade e a Igreja eram as

instituições mais conservadoras. A igreja não sei, a Universidade e

sobretudo os Institutos Politécnicos que têm necessidade de uma

grande afirmação e de ganhar massa crítica, os Institutos não são

de maneira nenhuma instituições calmas neste momento, são

muito competitivos. Não é possível estabelecer planos de governo

se não tivermos uma relação muito directa com os membros do

universo de cada uma das Escolas.

RCP. Enquanto gestor ainda tem tempo livre? Consegue ter

tempo livre?

VCS. Pois o problema é esse: não. De facto, acho que bateu

naquilo que é o que eu mais sinto neste momento. Sobretudo

desde que assumi o cargo do Instituto Politécnico, deixei de ter

tempo livre para as minhas coisas e isso está a fazer-me alguma

falta, como bem pode imaginar. Percebi também que estar na

gestão de um Instituto é diferente de estar na gestão de uma

Escola, mesmo quando essa Escola é quase metade desse Insti-

tuto; mas há uma diferença substantiva entre os dois actos, entre

os dois contextos de gestão. Estou neste mandato há ano e meio,

e por conseguinte ainda estou a estruturar aquele que é o staff e

o instrumento de resposta à implementação das políticas que vão

sendo definidas. As políticas, conheço-as bem, e agora estão a

ser estabelecidas para o Politécnico do Porto com muito detalhe,

na medida em que estamos a ultimar o nosso plano estratégico.

Por conseguinte, o conjunto de politicas que vão modelar o

nosso futuro é razoavelmente conhecido. Agora há que colocar,

construir todos os instrumentos que são capazes de implementar

essa política, porque uma plano não é nada se não se traduzir em

obras concretas.

RCP. E tudo isso deixa-o sem tempo livre para as suas coisas. O

que é que são essas suas coisas? De que é que sente mais falta?

VCS. Nunca fui especialista de um hobby, fui variando ao longo

da minha vida. Quando era mais novo li muito e deixei de ler,

depois vi muito cinema e deixei de ir ao cinema. Ultimamente

tinha-me deixado fascinar com aquilo que é o processamento

doméstico de vídeo. Comprei um computador, armado até

aos dentes como faz qualquer caloiro nestas coisas, comprei o

software do último grito e entretinha-me muito com isso: desde

vídeos domésticos até fazer algumas outras coisas, de autoria

própria. Acho que ao fim do segundo ou terceiro mês de mandato

desliguei o computador e até hoje… acho que até já tenho que ir

aos manuais se quiser voltar a mexer naquilo.

RCP. Mas enquanto adepto de cinema, como disse aqui, e já

porque estamos na altura do Fantasporto, é uma pessoa mais

ligada aos filmes de terror, mais ligada aos filmes de acção, mais

ligada às comédias, o que é que gosta mais?

VCS. Gosto de filmes que reportam contextos, acções e eventos

históricos. Nos últimos tempos as minhas leituras foram muito

pela história e pela filosofia. Acho que isto acontece quando

começamos a ter barbas brancas e, por conseguinte, mesmo em

matéria de cinema, essa era a minha preferência dos últimos

tempos.

— A entrevista, na íntegra, encontra-se no portal.ipp.pt

Page 11: Falar Azul #000

Falar Azul9

Politécnico do Porto

tRAnSfERIR E VALORIzAR O COnHECImEntO ACADémICO: COmO LEVAR A IDEIA AO mERCADO?

O Auditório da Fundação Instituto Polité-

cnico do Porto (FIPP) acolheu, no passado

dia 12 de Fevereiro, o workshop “Transferir

e Valorizar o Conhecimento Académico:

Como Levar a Ideia ao Mercado?”.

Promovido pelo Politécnico do Porto,

através da sua Oficina de Transferência

de Tecnologia e Conhecimento (OTIC), o

evento reuniu alguns dos mais reputados

consultores que se encontram a colaborar

com o Politécnico do Porto na implemen-

tação da sua estratégia de protecção,

gestão e valorização dos resultados de

investigação.

O papel da OTIC no Politécnico do Porto,

Mecanismos e Estratégias de Valorização

do Conhecimento, Proteger, Transferir

e Valorizar Conhecimento, Protecção e

Gestão da Propriedade Intelectual do IPP,

Marketing Científico e Tecnológico foram

temas abordados neste encontro.

VISãO, COmunICAçãO, mObILIDADEII EDIÇÃO DO CURSO

A Escola Superior de Tecnologias da Saúde

do IPP, através do seu Núcleo de Pediatria

da Área Científica de Terapia Ocupacional,

promoveu entre os dias 14 a 16 de Feve-

reiro, a segunda edição do curso sobre

Visão, Comunicação, Mobilidade.

Sensibilizar para os problemas relaciona-

dos com a visão e comunicação em crian-

ças com alterações do desenvolvimento;

alertar para a importância da promoção

de competências para a avaliação e

identificação das necessidades resultan-

tes dos problemas de visão; promover

competências para um trabalho de equipa

interdisciplinar, foram os objectivos deste

curso que reuniu terapeutas ocupacionais,

fisioterapeutas e terapeutas da fala. O

sucesso desta edição permitiu o compro-

metimento, por parte da organização,

para a realização de uma terceira edição.

bOnECATEATRO HELENA SÁ E COSTA

“Boneca”, co-produção teatral de uma

tradução feita por Fernando Villas-Boas,

a partir de “Uma Casa de Bonecas”, de

Henrik Ibsen, e com encenação de Nuno

Cardoso, esteve em cena no palco do

Teatro Helena Sá e Costa, de 7 a 10 e de 13

a 16 de Fevereiro, sempre às 21.30 horas.

POLItéCnICO DO PORtO PREmEIA EStuDAntES

No passado mês de Fevereiro foram

aprovadas duas bolsas que pretendem

valorizar, incentivar e premiar a população

académica: a Bolsa de Mérito Desportivo

e a Bolsa de Voluntários.

A Bolsa de Mérito Desportivo visa o

incentivo dos estudantes que pretendam

praticar desporto no Ensino Superior. Será

atribuída aos estudantes que obtiverem

o título de Campeão Nacional nas provas

promovidas no âmbito da Federação Aca-

démica do Desporto Universitário (FADU),

em modalidades colectivas ou individuais.

bOLSA DE VOLuntÁRIOS

A Bolsa de Voluntários tem por principais

objectivos promover a aproximação entre

o Politécnico do Porto e a comunidade, e

incentivar os estudantes a participarem

em actividades de responsabilidade social

fomentando assim o espírito de solidarie-

dade e uma atitude de cidadania. Neste

sentido foram criadas duas tipologias

de voluntariado: Voluntário Pontual

destinado aos alunos que colaborem na

organização de determinados eventos, ou

no apoio a estudantes com necessidades

especiais, entre outros; e Voluntário Regu-

lar para os estudantes que participem em

actividades e projectos definidos por uma

entidade promotora, sendo que o horário

e funções a desempenhar serão definidos

pelo plano de voluntariado. A Bolsa de

Voluntário será de 3,5 €/hora, apenas

para iniciativas organizadas e promovidas

pelo Universo do Politécnico do Porto.

Page 12: Falar Azul #000

Falar Azul10

Politécnico do Porto

ALunOS DESCObREm ”A VIDA DE um EnGEnHEIRO”

Através de 30 inusitadas experiências

O Instituto Superior de Engenharia do

Politécnico do Porto abriu as suas portas,

na semana de 18 a 22 de Fevereiro, aos

alunos do ensino básico e secundário.

A iniciativa designada ”A Vida de um

Engenheiro” pretendeu fomentar o

contacto directo com as várias vertentes

da engenharia através de experiências

divertidas nas áreas Electrotecnia, Geo-

tecnia, Informática, Mecânica, Química e

Matemática.

Movimentar robôs no ar, no mar e na

terra, medir o pH, a temperatura da água,

produzir biodiesel a partir de óleo, tingir

lã e algodão de cor-de-laranja, elaborar

uma página web e trabalhar aplicações

3D foram alguns dos desafios propostos.

DIÁLOGO EntRE tERAPEutAS DA fALA

A Área Científico-Pedagógica de Terapêu-

tica da Fala da Escola Superior de Tecnolo-

gias da Saúde do Porto promove o “Ciclo

de Discussão: TF opus 2008”. Trata-se de

uma iniciativa inédita que visa estimular

o diálogo dentro da profissão, abrindo

as portas a todos os Terapeutas da Fala

interessados em participar e partilhar de

forma construtiva experiências, dúvidas,

conquistas, inquietações e ambições.

As acções irão decorrer mensalmente,

sendo que a primeira, subordinada ao

tema “Contextos de Intervenção na TF”,

teve lugar no passado dia 22 de Fevereiro,

pelas 20:30 horas, na Escola Superior de

Tecnologias da Saúde do Politécnico do

Porto. Cerca de quarenta e cinco Terapeu-

tas da Fala reuniram-se neste evento que

teve como objectivos a partilha e o debate

de práticas, dificuldades e oportunidades

da TF em diversos contextos de trabalho,

nomeadamente em hospitais, escolas,

IPSS e consultórios particulares.

SInfOnIEtA

Subiu ao palco do Teatro Helena Sá e

Costa, nos passados dias 22 e 23 de

Fevereiro, a Orquestra Sinfónica da Escola

Superior de Música e das Artes do Espectá-

culo do Politécnico do Porto para interpre-

tar temas de Beethoven e de Debussy.

Do programa fizeram parte “Concerto

para Piano e Orquestra nº 5”, “Coreolano”

e “Jeux” interpretadas pela solista Lígia

Madeira. A direcção musical esteve a

cargo do maestro Rodolfo Saglimbeni.

EmPREEnDEDORISmO

Concluída a primeira fase que permitiu

a criação, análise e selecção dos 30 pro-

jectos de negócios inscritos no “Concurso

de ideias”, 22 foram seleccionados para

a fase seguinte: a Oficina E2. As áreas de

desenvolvimento dos projectos apresenta-

dos incluem, entre outras, a informática,

a contabilidade e o lazer e encontram-se

distribuídos pelas Escolas do IPP como a

seguir se pormenoriza: ISEP - 2; ISCAP - 2;

ESEIG - 7; ESTGF - 2; ESTSP - 9.

A Oficina E2, iniciada em 27 de Fevereiro e

terminada a 31 de Março, é constituída por

sete sessões de formação que proporcio-

naram aos seus participantes a aquisição

de conhecimentos de matérias específicas

relacionados não só com a gestão de

empresas, mas também com a elabo-

ração de um plano de negócios. Até ao

próximo dia 2 de Maio, os 146 formandos

seleccionados irão dispor de sessões de

tutoria com consultores para finalização e

aperfeiçoamento dos planos de negócio.

Posteriormente, os planos de negócio

serão enviados e analisados pelo júri que

atribuirá os prémios regionais.

De destacar a disponibilidade e empenho

dos docentes das escolas do IPP – Hen-

rique Curado (ESTSP), Joel Fernandes

(ESEIG), José Magalhães (ISCAP), Luís

Mourão (ESEIG), Pilar Baylina (ESTSP),

Teresa Pereira (ESEIG), Ana Cláudia Rodri-

gues (ESEIG), Iva Vieira (ESEIG) e Paulo

Gonçalves (ISCAP) – que colaboraram

com a OTIC, na promoção e dinamização

das diferentes sessões desenvolvidas

e no acompanhamento aos alunos.

Page 13: Falar Azul #000

Falar Azul11

Politécnico do Porto

II OPEn DE ténIS DE mESA E bADmIntOn

Politécnico nos primeiros lugares

Numa organização conjunta entre o Gabi-

nete de Desporto do Politécnico do Porto

e o Gabinete de Actividades Desportivas

da Universidade do Porto, realizou-se no

dia 29 de Fevereiro, no Pavilhão Despor-

tivo do IPP, o II Open de Ténis de Mesa e

Badminton.

O Open de Ténis de Mesa teve como ven-

cedores Rui Carneiro e Orlando Pinheiro,

alunos do Instituto Superior de Contabi-

lidade e Administração do Politécnico do

Porto, tendo respectivamente, ficado em

primeiro e segundo lugar.

No Badminton, o terceiro lugar foi alcan-

çado por Roberto Cabrera, do Instituto

Superior de Engenharia do Politécnico do

Porto (no Masculino) e Jessica Maia, da

Escola Superior de Tecnologias da Saúde

do Politécnico do Porto (no Feminino).

ELAbORAçãO DO PLAnO EStRAtéGICO

Docentes, alunos e funcionários participa-

ram nas mesas de trabalho que decorre-

ram, nas Escolas do Politécnico do Porto,

entre os dias 18 a 21 de fevereiro

A segunda etapa da elaboração do Plano

Estratégico do Politécnico do Porto,

que irá definir o percurso da Instituição

nos próximos quatro anos, contemplou

a organização de mesas de trabalho

sobre os eixos estratégicos previamente

estabelecidos. As mesas de trabalho

foram constituídas por toda a comuni-

dade académica, que para esse efeito se

inscreveu de forma pública e voluntária,

como a seguir se pormenoriza: Eixo

estratégico 1: Formação - 29 participantes

– realizado na ESTSP/IPP | Eixo estraté-

gico 2: Investigação - 35 participantes

– realizado no ISCAP/IPP | Eixo estratégico

3: Transferência de Conhecimento e

Tecnologia - 13 participantes – realizado

na ESMAE/IPP | Eixo estratégico 4: Criação

e Divulgação Cultural - 18 participantes

– realizado na ESE/IPP | Eixo estratégico

5: Pessoas - 20 participantes - realizado

no ISEP/IPP | Eixo estratégico 6: Relações

com Parceiros Sociais - 17 participantes

– realizado na ESEIG/IPP | Eixo estratégico

7: Gestão Estratégica - 26 participantes

– realizado na ESEIG/IPP | Eixo estratégico

8: Comunicação e Marketing - 22 partici-

pantes – realizado na ESTGF/IPP

A formação das mesas de trabalho permi-

tiu a participação alargada de docentes,

funcionários e alunos, na construção dos

planos de actividades para cada um dos

oito eixos de orientação estratégica do

Plano Estratégico do Politécnico do Porto.

Estes eixos correspondem a orientações

institucionais em cujo contexto deverão

as Unidades Orgânicas definir o seu contri-

buto específico.

1806 LICEnCIADOS

Solicitaram as suas Cartas de Curso para

participarem nas Cerimónias de Entrega

de Diplomas

No âmbito das comemorações do dia

do Politécnico do Porto, o último fim-

de-semana de Fevereiro e o primeiro

domingo de Março foi marcado pelas

cerimónias de entrega dos diplomas de

conclusão de curso aos alunos das áreas

de engenharias e tecnologias, ensino e

humanidades, administração e gestão,

tecnologias da saúde, música e artes do

espectáculo que se graduaram no ano

lectivo de 2006/2007.

Este é um dos grandes momentos

académicos que se reveste de especial

significado para os alunos que pretendem

participar nas cerimónias promovidas nas

sete Escolas que constituem o Politécnico

do Porto. Neste âmbito, 1806 alunos com

grau de licenciado, solicitaram o diploma

de curso e tiveram a oportunidade de o

receber, em cerimónia pública, na pre-

sença de familiares e amigos.

Page 14: Falar Azul #000

Falar Azul12

Politécnico do Porto

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Falar Azul13

Politécnico do Porto

Presidentes dos Conselhos Directivos e Directores das Escolas do

universo IPP, docentes, discentes, funcionários e personalidades

do meio académico e político foram os convidados de honra da

cerimónia solene que se realizou no dia 25 de Fevereiro, pelas

15:00 horas, no Auditório Magno.

No seu discurso, Vítor Correia Santos, Presidente da Instituição,

reflectiu sobre os resultados obtidos e traçou o rumo da institui-

ção num futuro imediato. Numa primeira abordagem referiu que

neste ano “somos a instituição politécnica que maior número

de alunos acolheu no subsistema de ensino formal; a que maior

número de vagas ofereceu; a que teve maior número de candi-

datos colocados na 1ª. fase; a segunda, na % de vagas preen-

chidas na primeira fase; a segunda, em termos da mais elevada

classificação de entrada na primeira fase, sendo que cerca de 70%

dos alunos nela colocados o fazem na sua primeira ou segunda

opção.(…) Neste momento, o Politécnico do Porto tem regista-

das 40 licenciaturas, das quais 10 são novas licenciaturas, e 14

mestrados. Tem ainda proposta a adequação de 13 licenciaturas,

e a criação de 8 novas licenciaturas e 36 mestrados.”

Formação formal, Empregabilidade, Redes Escolas, Acção Social,

Cet´s, Produção Científica, foram algumas das temáticas aborda-

das durante o discurso sendo que em matéria de política para a

investigação do Politécnico, as principais orientações imediatas

são “o crescimento da produção científica total e redução da

assimetria da plataforma do conhecimento científico no Instituto,

através de programas de incentivo ao desenvolvimento da inves-

tigação”.

As diversas iniciativas desenvolvidas nos últimos meses foram

igualmente evidenciadas: a constituição de uma OTIC; a parti-

cipação na iniciativa Poliempreende; a participação activa na

implementação e consolidação de dois novos parques tecnoló-

gicos (em Vila Nova de Gaia e em Felgueiras); a criação de redes

locais de relacionamento entre o IPP (Escolas e investigadores), e

as empresas de pólos industriais significantes, potenciados pelas

respectivas associações empresariais locais.

O Presidente deu ainda conta de algumas novidades para os

próximos tempos nomeadamente o contacto com os países da

CPLP com vista à participação e implementação de unidades

educativas em Cabo Verde, em Angola e em Moçambique, a coor-

denação e aplicação do sistema de avaliação de desempenho

tendo como objectivo o seu funcionamento imediato e ainda a

estruturação de um plano de formação para os funcionários não

docentes com o intuito de tornar realizáveis os objectivos pessoais

de progressão e mudança profissional.

Na sequência da reestruturação da orgânica dos Serviços Centrais,

foram descritas, de forma sucinta três alterações, designada-

mente a Comunicação interna e externa; a criação do Gabinete

do Antigo Aluno do IPP e a reestruturação do Gabinete da

Qualidade que irá iniciar a abordagem da montagem de um

sistema de gestão da qualidade cujo âmbito deverá incluir todas

as unidades orgânicas.

A finalizar a sua intervenção, Vítor Santos enumerou as quinze

medidas intercalares relativamente à entrada em funcionamento

do Plano Estratégico em 2009: “definição de políticas para a

formação de docentes; promover o sucesso escolar; análise,

redefinição e ajustamento da aplicação da reforma de Bolonha

no contexto de vida dos trabalhadores-estudantes; consolidar

o apoio da acção social escolar aos alunos com dificuldades

económicas; definição de políticas de formação ao longo da vida;

criação de uma estrutura de formação de CET´S formalmente

diferenciada da estrutura de ensino superior; expandir a produ-

ção científica; implementação de um sistema de avaliação e reco-

nhecimento contínuo do potencial científico e estímulo ao registo

da propriedade intelectual; participação nos parques temáticos;

análise das oportunidades de apoio financeiro do QREN às activi-

dades; implementação do SIADAP; apoio à formação e valoriza-

ção profissional dos funcionários não docentes; implementação

de um sistema de gestão da qualidade de âmbito institucional;

reestruturação das áreas de comunicação interna e externa; fina-

lização do Plano Estratégico e início da sua implementação.”

Saliente-se que a cerimónia, presidida pelo Presidente do IPP,

contemplou a homenagem aos colaboradores, docentes e não

docentes, que completaram 20 anos de serviço na instituição.

Procedeu-se ainda à entrega das medalhas comemorativas aos

melhores alunos finalistas no ano de 2007.

A cerimónia contou com a actuação do Grupo de Fados do

Instituto Superior de Engenharia do Politécnico do Porto e do

Quarteto de Saxofones da Escola Superior de Música e Artes do

Espectáculo do Politécnico do Porto.

POLItéCnICO DO PORtO 23º AnIVERSÁRIO

Page 16: Falar Azul #000

Falar Azul14

Politécnico do Porto

Dárida Fernandes

Doutorada em Didáctica, Dárida Maria Fernandes, 52 anos, docente na Escola Superior de Educação, desde 1988, encontra-se a coordenar o Projecto Divertir com o Saber.

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Falar Azul15

Politécnico do Porto

“Divertir com o saber” dá nome a um projecto que nasceu da

vontade de estimular e reforçar a aprendizagem da Matemática,

numa perspectiva ampla de educação para a cidadania. Numa

organização conjunta da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia,

das empresas Gaianima e Gaiasocial, com coordenação e super-

visão pedagógica da Escola Superior de Educação do Politécnico

do Porto (ESE/IPP) este projecto, durante o primeiro ano de

execução, obteve um sucesso, digno de registo. Assim, na conti-

nuidade do mesmo, definiram-se, para além da opção estratégica

do desenvolvimento do cálculo mental outros vectores, como a

geometria, a robótica e o uso das tecnologias. Dárida Maria Fer-

nandes é coordenadora do Projecto na ESE/IPP. Nessa qualidade

acedeu ao convite do Falar Azul para uma entrevista.

O Projecto “Divertir com o saber” completou um ano de execu-

ção. Como surgiu o projecto?

A iniciativa do projecto partiu da C.M. de Vila Nova de Gaia,

através da pessoa do Dr. Marco António, actual vice-presidente

desta autarquia. Contudo, posso referir que as raízes de imple-

mentação deste projecto estiveram num outro, designado por:

“Baú de Matemática” desenvolvido durante nove anos, com o

colega Fernando Pedrosa, numa iniciativa conjunta do Politécnico

do Porto, da Escola Superior de Educação e de uma outra autar-

quia do distrito do Porto, com a qual foi possível trabalhar com

o Dr. Marco António e outros autarcas. No “Baú de Matemática”

dinamizou-se a comunidade educativa local e realizaram-se várias

reflexões com professores e especialistas nacionais e estrangeiros

sobre a aprendizagem da Matemática no ensino básico.

no que consiste este projecto e quais os seus objectivos?

A ideia inicial do município de Gaia era muito clara: apoiar e

acompanhar as aprendizagens matemáticas das crianças mais

carenciadas dos empreendimentos da habitação social do

concelho. Neste sentido, trata-se de um projecto solidário e de

cariz profundamente humanista. Ao solicitar a coordenação

científica e supervisão pedagógica à ESE/IPP houve um propósito

firme de actuar de forma consertada também com a Gaianima

e a GaiaSocial. Assim, nesta plataforma institucional delineou-

se a concepção do projecto e propuseram-se diversos objecti-

vos, entre os quais se destacam: assegurar espaços de cultura

matemática; incentivar e aprofundar aprendizagens matemáticas

nucleares do 1º ciclo, com enfoque no cálculo mental; promover

o conhecimento interdisciplinar, a socialização e a compreensão

do conhecimento matemático, através de actividades lúdicas e da

dramatização de histórias tradicionais portuguesas.

Sendo a matemática uma disciplina considerada problemática,

quais as estratégias utilizadas para motivar as crianças?

De facto, a disciplina de Matemática tem dado, infelizmente,

um contributo decisivo no abandono escolar do jovem. Assim, é

preciso intervir, desde cedo, de modo que a disciplina de Matemá-

tica deixe de ser um factor de selecção para se transformar num

instrumento de desenvolvimento harmonioso e equilibrado de

todos. Com base nesta premissa e reconhecendo-se as particulari-

dades do ambiente social da criança desenvolveu-se um projecto

inovador, com um suporte referencial afectivo forte e contínuo,

protagonizado por um monitor que se desloca semanalmente,

aos sábados, ao empreendimento de habitação social para

trabalhar a matemática com vários materiais, diversificando

estratégias e privilegiando um trabalho individual profundo.

Nesta dinâmica emergem quatro vectores principais: acreditar,

estimular, acompanhar, reforçar, de forma contínua e acompa-

nhada e com grande paciência e exigência criar co-responsabili-

dades na aprendizagem.

Para além deste monitor referencial que trabalha as matemáticas

nucleares explícitas existiram, no ano passado, dois grupos de

monitores móveis que se deslocaram às 24 turmas existentes

no projecto: o grupo de teatro Faunas com a peça “contas com

contas” e os monitores dos jogos da vida social: dominó e cartas,

numa perspectiva de extensão escolar, com prolongamento

à vida familiar e social. No caso do teatro, a dramatização de

histórias tradicionais portuguesas favoreceu o desenvolvimento

da comunicação matemática numa perspectiva interactiva forte,

em que as crianças eram as protagonistas, pois o teatro só avan-

çava com as respostas matemáticas correctas das crianças. “Foi

fantástico! O teatro superou as nossas expectativas e as crianças

adoraram”, como referiram as monitoras. Com os dominós e

cartas as crianças aprendiam regras sociais, a saber ganhar e

perder e a reconhecer saberes matemáticos.

Este ano, com a abertura a novas temáticas: à forma e espaço,

estão a utilizar-se novos materiais manipulativos e tecnológicos e,

na robótica, com a ajuda do material LEGO, as crianças constroem

mecanismos relacionados com o seu quotidiano.

finalizado o primeiro ano, em Julho de 2007, considera que as

expectativas foram superadas?

Francamente estou muito satisfeita com os resultados e toda

a equipa cresceu com este projecto. Como era novo, tivemos

cuidados redobrados em todas as nossas intervenções. A primeira

componente a privilegiar foi a selecção criteriosa de monitores

e a formação dos mesmos. Posteriormente houve um cuidado

extremo no desenvolvimento das sessões, com a planificação e

Page 18: Falar Azul #000

Falar Azul16

Politécnico do Porto

a reflexão individual, por turma e depois conjunta num trabalho

muito consertado e dialogante entre os monitores, a coordena-

ção e as diferentes entidades: Gaianima e GaiaSocial. Só assim foi

possível ter êxito: com uma equipa multidisciplinar e disponível

para o projecto e com uma visão convergente sobre os objectivos

e a forma de actuar, numa vontade firme de orientar a criança

para a responsabilidade, motivando-a intrinsecamente, procu-

rando provocar-lhe disciplina mental, despertando-lhe ainda o

gosto e a vontade de obter êxito com base num esforço indivi-

dual contínuo. Como corolário final, desde o início programado,

realizou-se o campeonato de cálculo mental, onde as crianças

realizaram provas individuais, aos pares e em grupo, obtendo

bons resultados, com distribuição final de prémios, em quatro

categorias. Foi a apoteose final e a alegria estampada no rosto

daquelas crianças era indicador de que tinha valido a pena… E

numa perspectiva de educação para a cidadania é lapidar uma

frase referida por uma mãe de uma criança: “obrigada por terem

criado este projecto, pois o meu filho já sabe mais matemática e

está mais bem-educado”. De facto, pode-se dizer que é um pro-

jecto de afectos, de emoções, mas também de grande exigência

onde, felizmente, os resultados matemáticos esperados estão a

ser paulatinamente alcançados.

O segundo ano do projecto iniciou com a inscrição de algumas

crianças que já tinham participado nas actividades no ano ante-

rior… Que iniciativas inovadoras são oferecidas?

É interessante referir que as crianças têm gosto em resolver

operações, como elas dizem: “Oh! Professora quero fazer mais

contas!”. Isto só por si já é positivo, pois este facto revela que têm

vontade em trabalhar e aprender matemática… Por isso, não é

preciso estar sempre a inovar… Se houver demasiadas mudanças

corre-se o risco de não se aprofundarem os assuntos e isso não é

desejável. Contudo, este ano, após reflexão conjunta e realização

do relatório avaliativo, optou-se por ampliar conteúdos, com a

exploração também da geometria, para além do cálculo mental,

bem como a realização das tarefas “mostra que sabes”, o uso de

mais materiais adequados aos conteúdos a trabalhar, incluindo

os tecnológicos e ainda a utilização da robótica, com a construção

de alguns mecanismos.

Estamos ainda a trabalhar situações problemáticas relacionadas

com as histórias tradicionais portuguesas apresentadas no ano

anterior, procurando uma melhor compreensão das mesmas e

a exploração da vertente lúdica, usando o dominó e as cartas.

Torna-se absolutamente necessário aprofundar o trabalho ini-

ciado, numa forte componente de compreensão dos fenómenos

e de aprendizagem matemática significativa e contextualizada.

Em termos operacionais e de valorização da Escola, está também

a desenvolver-se um diálogo mais próximo com o professor e com

a família de forma a optimizarem-se as diferentes sinergias num

esforço emotivo e intelectual contínuo e convergente.

Quais as temáticas, no âmbito do projecto, com maior adesão

por parte das crianças?

Estas crianças têm dificuldades de concentração e de atenção

continuada num assunto, mas revelam capacidades e uma

grande competitividade no grupo a que pertencem. Assim, a

partir destas realidades procuramos canalizar as energias para

uma competitividade saudável, melhorando “perfomances” indi-

viduais e de grupo com vista ao desenvolvimento de capacidades

operatórias, de competências funcionais no domínio da matemá-

tica, tendo como motivação principal a participação no primeiro

campeonato do cálculo mental. Este encontro gerou motivação e

canalizou as energias e capacidades das crianças para fazer mais

e melhor no campo operatório.

Que mais valias esta experiência pode trazer a estes jovens?

Pelo que referiram os diversos intervenientes neste processo a

experiência foi positiva no campo sócio-educativo e de extensão

escolar, pois fomos nós que nos deslocamos aos locais onde

a criança mora, brinca, vive com a sua família, indo ao seu encon-

tro, incentivando-a a gostar mais da Escola, de aprender mais e

de desenvolver competências matemáticas. Penso que a pala-

vra-chave é: ACREDITAR. De facto, neste projecto o trabalho do

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Falar Azul17

Politécnico do Porto

monitor é fantástico, pois cria afectos, desenvolve auto-confiança,

estimula, reforça e acompanha a criança nas aprendizagens.

Neste contexto, as famílias e as crianças começam a acreditar

mais nas suas próprias capacidades.

Este é, certamente, um projecto em que a ESE/IPP continuará a

participar. Já existem aspirações para as próximas edições?

Esta iniciativa desenvolve-se em parceria com outras entidades,

com uma equipa multidisciplinar e de valências diversificadas.

O diálogo profundo entre todos e a avaliação de resultados

concretos alcançados serão fundamentais para prosseguir o

projecto neste ou noutros enquadramentos. Começa-se a instalar

a confiança e o acompanhamento emerge como algo precioso

para uma criança em desenvolvimento… Estou certa que existirá

entre todas as entidades envolvidas bom senso para respeitar a

criança e a comunidade onde esta está inserida, indo ao encontro

das expectativas que se vão instalando…

Por outo lado, os apoios das empresas El Corte Inglês, Porto Edi-

tora e TMN têm sido também cruciais no desenvolvimento deste

projecto e esperamos que continuem.

Como coordenadora, qual a sua função neste projecto?

O mais importante, para além do que a palavra “coordenar”

encerra, é criar uma equipa forte e coesa. A coordenação implica

estar disponível para ajudar e acompanhar os monitores, que são

os verdadeiros obreiros do sucesso deste projecto. De facto, os

monitores têm sido de uma dedicação extrema a estas crianças,

digna de registo. Posso ainda referir que os três périplos realiza-

dos pela coordenação e por outros colegas de outras áreas da

ESE/IPP, bem como a realização da plataforma moodle construída

pelo Dr. Rui Teles, a elaboração de diários de bordo resultantes

dos périplos realizados aos empreendimentos produziram

um conhecimento mais real de todo o projecto e um entrosa-

mento da coordenação com toda a equipa. Não podia deixar

ainda de referir a dedicação e o sentido de responsabilidade

da Dra. Daniela Cício, coordenadora do projecto na Gaianima,

sendo, sem dúvida, um prazer trabalhar com uma pessoa jovem

e que comunga comigo os mesmos anseios, princípios e modos

de actuação neste projecto.

Quais as dificuldades encontradas?

As dificuldades são de vária ordem, mas podem-se apontar, para

já, as seguintes: a deslocarção ao empreendimento de habita-

ção social dá-nos força em termos pessoais e pedagógicos, pois

vamos ao encontro das necessidades da criança, mas coloca-nos

mais desprotegidos, pois estamos como pessoas e profissionais,

e não como uma estrutura, como acontece no espaço - Escola; a

existência de várias etnias impede que algumas crianças convi-

vam mutuamente, com o consentimento das famílias, apesar de

já existirem alguns progressos neste campo; a falta de continui-

dade de trabalho semanal de algumas crianças, pois muitas vezes

não recebem orientações familiares nesse sentido; a dificuldade

em aproximar a Escola e os professores ao trabalho realizado no

projecto, apesar de existirem vários progressos.

Quais são as grandes conquistas adquiridas com a coordenação

deste projecto?

Formação de monitores, uma enorme exigência e confiança no

trabalho dos mesmos e de todos os colaboradores neste projecto.

A exigência a vários níveis é fundamental: no trabalho individual,

mas também na planificação, com partilha de materiais e expe-

riências na plataforma moodle e em reuniões mensais. Através

desta intensidade de trabalho é possível ir respondendo aos desa-

fios deste projecto tão exigente, criando uma “endurance” capaz

de resistir e permanecer. Só com esta postura e estas crenças é

possível prosseguir, criando laços de identidade e coesão e com

a consciência serena do “ser a cumprir-se” nos diversos locais e

plenitudes: Escola e nestes espaços de cultura matemática dos

empreendimentos, considerados já âncoras de esperança para

estas crianças…

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Falar Azul18

Politécnico do Porto

tRAnSfERênCIA E VALORIzAçãO DO COnHECImEntO ACADémICO

OtIC Reúne Portfolio de Resultados de Investigação do Politéc-

nico do Porto.

As OtIC’s (Oficinas de transferência de tecnologia e Conheci-

mento) visam a dinamização, protecção e valorização do capital

intelectual gerado no Ensino Superior em Portugal reforçando a

cooperação com as empresas.

Criada na sequência de uma candidatura ao programa OTIC,

promovido pela Agência de Inovação, a Oficina de Transferência

de Tecnologia e Conhecimento do Politécnico do Porto integra

a rede nacional de OTIC´s e é uma estrutura através da qual se

presta apoio na protecção e valorização do conhecimento desen-

volvido nas Unidades Orgânicas do Universo IPP, fomentando

a sua transferência para a Sociedade através de parcerias com

as empresas ou, inclusive, pela criação de novas empresas com

origem académica.

Protecção e Gestão da Propriedade Intelectual; Transferência e

Valorização do Conhecimento; Fomento e Apoio ao Empreen-

dedorismo e Apoio à Gestão de Projectos são os quatro eixos

estratégicos onde se desenvolve a actuação da OTIC-IPP.

Este primeiro ano de actividade visa essencialmente a consoli-

dação da OTIC/IPP, desenvolvendo-se as bases para um funcio-

namento eficiente e eficaz, surgindo como um dos principais

projectos a desenvolver a criação de uma base de dados para o

registo dos resultados de investigação alcançados pelas unida-

des de investigação e investigadores do Politécnico do Porto.

Esta base de dados servirá de suporte à criação do Portfolio de

Resultados de Investigação do IPP, uma ferramenta que permitirá

divulgar para o exterior a vasta oferta científica, tecnológica e

cultural do IPP.

De igual modo, a OTIC apoia a participação do IPP em eventos

dedicados a promover e divulgar os resultados de investigação

académica, como por exemplo, as 3as Jornadas da Inovação,

decorridas na FIL entre os dias 7 a 10 de Novembro, onde esti-

veram em exibição e simulação três projectos pertencentes ao

Laboratório de Sistemas Autónomos e ainda um outro relativo à

monitorização e controlo remoto via telemóvel de uma habita-

ção.

No domínio do empreendedorismo, tem vindo a ser desenvolvi-

dos um conjunto de acções relevantes, como por exemplo o con-

curso Poliempeende. Este concurso de ideias de negócio envolve

todos os Politécnicos do país, 75 Escolas, 453 Cursos, 91335

alunos, 7240 docentes e é um bom exemplo desta estratégia

dedicada ao fomento da criação do auto-emprego qualificado. O

concurso desenvolve-se, integrando diversas fases e interacções

com o objectivo de envolver verdadeiramente os participantes

na temática do Empreendedorismo e no fomento do espírito

empresarial.

Ainda na área do Empreendedorismo, saliente-se ainda a

participação da OTIC-IPP na plataforma FINICIA do Porto, fruto de

um Protocolo de Colaboração estabelecido entre o IPP o IAPMEI

e a INOVCAPITAL. A participação nesta Plataforma permite aos

empreendedores do Universo IPP o acesso a vários instrumentos

e medidas de apoio à criação de empresas, nomeadamente a

possibilidade de se candidatarem à atribuição de uma bolsa

para a elaboração do respectivo plano de negócios e o acesso

facilitado ao capital de risco.

Numa outra vertente de actuação, a OTIC-IPP tem estado particu-

larmente activa no apoio às Unidades de Investigação e Investiga-

dores na preparação de candidaturas ao QREN, nomeadamente,

no apoio à elaboração dos contratos de consórcio e negociação

dos Direitos de Propriedade Intelectual. Apoiou a candidatura

que visa a qualificação do IPP como entidade habilitada para a

prestação de serviços de IDT e Inovação às empresas no âmbito

dos Vales IDT e Inovação criados pelo QREN. Isto significa que,

em caso de avaliação positiva da candidatura, as empresas vão

poder candidatar-se à obtenção destes Vales que podem atingir

até 25.000€ e que poderão ser descontados em serviços de IDT e

Inovação prestados pelo IPP e pelas suas Unidades Orgânicas.

Page 21: Falar Azul #000

Falar Azul19

Politécnico do Porto

nOVO COnSELHOCIEntífICO DO ISEP/IPP

José António tenreiro machado e António

manuel Cardoso da Costa foram eleitos

como Presidente e Vice-Presidente do

Conselho Científico do Instituto Superior

de Engenharia do Politécnico do Porto

Realizou-se no passado dia 04 de Março,

na Sala de Actos, a cerimónia de tomada

de posse do Conselho Científico do ISEP,

presidida pelo Presidente do Politécnico

do Porto, Vítor Correia Santos, na pre-

sença do Presidente do Conselho Directivo

do ISEP/IPP, João Rocha.

Na sua intervenção, Vítor Correia Santos

principiou por elogiar o desempenho dos

colegas cessantes, agradecendo institu-

cionalmente o trabalho desenvolvido.

O momento propiciou a reflexão sobre

a gestão prospectiva e proactiva onde

a politica governamental persiste em

constante mudança. Salientou ainda a sua

preocupação relativamente “ao conselho

científico que deve ter espaço para dedicar

à sua missão fundamental – a produção

científica – uma vez que o Politécnico

do Porto tem uma produção aquém da

produção do sector de ensino superior

apesar de estamos no topo do sector poli-

técnico. Adicionalmente, a plantaforma

de investigação do Instituto é assimétrica,

sendo o ISEP detentor do maior número

de publicações e artigos.”

O discurso foi concluído ressalvando que

“O ISEP tem o dever da solidariedade com

as demais Escolas para alavancar o pro-

cesso do aumento da produção científica,

no sentido de darmos um salto qualitativo

real necessário para o crescimento cientí-

fico do Instituto.”

COmPOSIçãO DA ASSEmbLEIA EStAtutÁRIA

A reunião realizada no passado dia 10

de março, na Sala de Actos dos Serviços

Centrais, visou estabelecer e definir a

agenda para a elaboração dos estatutos

do Politécnico do Porto

A Assembleia Estatutária é constituída

pelos docentes e alunos provenientes

das sete Escolas do Politécnico do Porto,

eleitos no passado dia 21 de Dezembro de

2007:

ESE: Ângela Maria Pinto do Couto;

ESEIG: António da Silva Rocha;

ESMAE: José Francisco da Silva Beja;

ESTGF: Rosa Maria de Sousa Martins

Rocha;

ESTSP: Maria João Moreira Gonçalves

Falcão e Cunha;

ISCAP: Cristina Maria Ferreira Pinto da

Silva, Paulo Alves de Sousa Vasconcelos;

ISEP: João Manuel Simões da Rocha,

Mário Eduardo de Sousa Carvalho,

Delminda Augusta Pinto Lopes, Ismael

Ventura de Oliveira Cavaco; Joaquim João

Machado Sabino Domingues.

Estudantes: Luís Miguel Remelhe Neves,

David António Correia Ferreira, Edgar

Filipe Lima Romão.

E pelas personalidades externas:

João Pedro Soeiro Matos Fernandes

(Administração da APDL. SA), António

Fernando Couto dos Santos (Associa-

ção Empresarial de Portugal), Eduardo

Cavaco (Cônsul de S. Tomé e Prín-

cipe), Álvaro Domingues (Faculdade

de Arquitectura da Universidade do

Porto), Carlos Magno Castanheira.

O mOODLE COmO fERRA-mEntA DE AVALIAçãO

A Palestra “O Moodle como Ferramenta

de Avaliação” decorreu no dia 5 de Março,

pelas 15:30 horas, no Auditório 1 do ISCAP.

Reflectir sobre as técnicas, instrumentos e

métodos de avaliação on-line, analisar os

processos e resultados da interacção entre

os sujeitos e as ferramentas do Moodle e

sensibilizar a comunidade para os contri-

butos do Moodle no processo de avaliação

contínua, foram alguns dos objectivos

desta iniciativa organizada pelo Projecto

de Apoio On-Line (PAOL).

Este evento, destinado exclusiva-

mente a docentes, foi acompanhado

por Ana Maria Rodrigues (docente

de Matemática) e Paula Peres

(docente da área de Informática).

ESPECIALIStAS REúnEm-SE nA ESE

O projecto EFORET (Evaluation de la

FORmation d’ Enseignants et Tuteurs)

teve como principal objectivo o estabe-

lecimento de um quadro europeu de

referência para a formação e avaliação

de formadores, através de um processo

de reflexão sobre diferentes contextos

e práticas de supervisão, em diferentes

Page 22: Falar Azul #000

Falar Azul20

Politécnico do Porto

níveis de ensino.

Dezoito especialistas de seis países prove-

nientes de Portugal, Bélgica, Dinamarca,

Polónia, Bulgária, Eslovénia e ainda um

avaliador externo da Comissão Europeia,

reuniram-se pela última vez nos dias 06 e

07 de Março, no Auditório da Escola Supe-

rior de Educação do Politécnico do Porto,

com o propósito de apresentar as conclu-

sões do Projecto EFORET (2005/2008).

Apesar do projecto EFORET terminar no

próximo mês de Setembro, permanecerão

alguns formadores a trabalhar em rede,

através de outros formatos e modalidades

de cooperação internacional.

De evidenciar a divulgação de uma pro-

posta de um curso europeu de supervisão

(Comenius 2.2) que irá realizar-se no pró-

ximo mês de Outubro, na Polónia, sendo

esta oferta formativa um dos produtos

finais deste trabalho conjunto de reflexão

desenvolvido durante três anos.

bOLOnHA Em DEbAtE

Nos dias 14 e 15 de Março, a Escola Supe-

rior de Educação do Politécnico do Porto

(ESE/IPP), realizou um colóquio intitulado

“O Processo de Bolonha: Desafios para a

Supervisão”, no âmbito das actividades do

CIDInE (Centro de Investigação, Difusão e

Intervenção Educacional).

Para debater este tema a ESE/IPP

convidou um conjunto de especialistas

de várias unidades de ensino superior

como José Tavares (presidente do CIDInE

e docente da Universidade de Aveiro),

João Teixeira Lopes (Universidade do

Porto), Torres Santomé (Universidade da

Corunha), Susana Caíres (Universidade do

Minho), entre outros.

Esta iniciativa visou constituir-se como

espaço de partilha de projectos, estudos

e experiências, bem como promover a

reflexão sobre as implicações, actuais e

futuras, do Processo de Bolonha para a

supervisão dos processos de formação de

professores e outros profissionais.

GAbInEtE DO EStuDAntE PROmOVE “COmunICAçãO EfICAz”

Localizado nos Serviços Centrais do Poli-

técnico do Porto, o Gabinete do Estudante

proporciona distintas formações aos

estudantes ou à comunidade estudantil

através da realização de diversificados

workshops. Neste contexto, no passado

mês de Março, foi iniciada uma segunda

série de workshops. O primeiro desta

segunda série, intitulado “Comunicação

Eficaz”, realiza-se através de módulos. Os

dois primeiros módulos decorreram nos

dias 06 e 13 de Março, entre as 14:00 e

as 17:00 horas, na Biblioteca Central do

Politécnico do Porto.

Estilos de comunicação, Assertividade,

Comunicação não verbal foram as

temáticas abordadas no primeiro módulo

intitulado “Comunicar com o outro”,

sendo que o segundo módulo – “Comuni-

car em público” – convergiu nas temáticas

da estrutura de uma apresentação, os

comportamentos verbais e não verbais da

comunicação. Os restantes dois módulos

deste workshop encontram-se calendari-

zados para os dias 3 e 10 de Abril.

PRESIDEntE DO POLItéCnICO nA AntEnA 1

Consórcios dos Politécnicos do Norte foi o

mote para a entrevista realizada por Rosa

Azevedo ao Presidente do Politécnico do

Porto, Vítor Correia Santos, no programa

“Portugal em Directo” do passado dia 03

de Março, na Antena 1.

A entrevista encontra-se disseminada no

www.portal.ipp.pt

II EnCOntRO COmunICAçãO EmPRESARIAL

Profissionais reconhecidos nas áreas do

jornalismo e da comunicação empresarial

reuniram-se no II Encontro de Comunica-

ção Empresarial

O Instituto Superior de Contabilidade e

Administração do Politécnico do Porto

(ISCAP) acolheu, no dia 12 de Março, no

seu Grande Auditório, o II Encontro de

Comunicação Empresarial que visou a

partilha de conhecimentos e a aproxima-

ção dos alunos do ISCAP à realidade do

mercado de trabalho.

Durante a apresentação dos cinco painéis,

foram debatidas várias vertentes da

comunicação num estreitar da relação

entre o mundo académico e a actividade

Page 23: Falar Azul #000

Falar Azul21

Politécnico do Porto

empresarial /organizacional. O que comu-

nicamos, para quem comunicamos, quais

os seus objectivos, ferramentas usadas,

factores que influenciam e estratégias

de comunicação, marketing, assessoria

de imprensa, organização de eventos e

a relação entre os media clássicos e os

novos media digitais foram as grandes

questões de reflexão e análise deste

Encontro que contou com a presença de

oradores provenientes tanto do sector

empresarial como da comunicação social

como Manuel Serrão, Júlio Magalhães,

Florbela Guedes, Belkiss Oliveira e Cristina

Maia.

Saliente-se que este evento demonstrou a

dinâmica dos primeiros finalistas do Curso

de Comunicação Empresarial do ISCAP

na procura da informação actualizada e

complementar à formação académica.

tALEntOS nO fORúm fnAC DE StA. CAtARInA

“Quinzena Politécnico do Porto” foi a

designação atribuída a uma série de

ateliers de música, poesia, robôs e língua

gestual promovidos pelo Politécnico do

Porto, entre os dias 17 e 31 de Outubro, na

Fnac de Sta. Catarina. No âmbito desta

iniciativa e com o objectivo de promover

um enriquecimento mútuo entre a comu-

nidade académica e a invicta, incenti-

vando a troca de ideias e exploração de

interesses comuns, o Politécnico do Porto

convida assiduamente alunos e docentes

das suas Escolas, procurando integrar a

programação da Fnac de Sta. Catarina.

Septeto ESMAE, grupo formado por alunos

do curso de Jazz da ESMAE, Discursos e

Olhares Sobre o Sentido da Imagem – O

Olhar Documentário (com a participação

de Jorge Campos, realizador e docente no

Politécnico do Porto e com o convidado

Sérgio Tréfaut, director do Doc Lisboa),

Atelier de Língua Gestual – “Fórum

Miúdos” (reuniu pais e crianças e contou

com a presença das alunas do 3º ano do

Curso de Tradução de Língua Gestual Por-

tuguesa da ESE), Música de Câmara – Trio

de Clarinetes e Trio de Soprano, Clarinete

e Piano da Esmae e Música às Quintas são

algumas das iniciativas que decorreram

nos meses de Fevereiro e Março, fasci-

nando cada vez mais um número maior

de participantes.

DESAfIO SEAt bY bPn

Passadas as várias fases de triagem,

incluindo dois animados Testes de

Selecção que reuniram 400 jovens de 20

Instituições do Ensino Superior dos quatro

cantos do País, os 40 jovens “Campeões”

escolhidos para o Desafio SEAT by BPN

puderam cumprir um sonho: participar

numa competição automóvel ao volante

de um verdadeiro veículo de competição,

num evento que decorreu no passado dia

15 de Março, no Estoril.

O Circuito do Estoril recebeu duas entu-

siasmantes corridas protagonizadas por

jovens pilotos auspiciosos. Cada carro

foi conduzido por dois alunos da mesma

Instituição (um em cada corrida), sendo a

classificação final calculada pelo conjunto

das pontuações de ambos os pilotos.

Uma vez apurados os tempos para a

grelha de partida, o que aconteceu depois

de realizadas as duas sessões de treinos,

os 40 estudantes – que a 15 de Fevereiro

participaram num Curso de Pilotagem –

foram divididos em duas corridas. Ricardo

Leonel Lucas e Pedro Miguel Teixeira

Cabral, estudantes do Politécnico do

Porto, mostraram a sua perícia ao volante

dos SEAT Leon 2.0 TDi de 140cv e conse-

guiram vencer as provas de qualificação

para a competição tendo obtido como

classificação final o 11º lugar.

mEDALHA DE OuRO PARA O POLItéCnICO DO PORtOCORTA-MATO

Bruno Miguel Albuquerque, aluno

da Escola Superior de Tecnologias da

Saúde do Politécnico do Porto sagrou-

se Campeão Nacional Universitário de

Corta-Mato, numa prova realizada no dia

8 de Março de 2008, em Stª Iria da Azóia,

Loures. O novo Campeão Universitário

acabou a prova com a marca de 23,30

minutos, garantindo o apuramento para o

Mundial que se realizará nos dias 5 e 6 de

Abril, em França.

múSICA nO AuDItóRIO mAGnO

O ciclo IPP|ON, regressou no dia 28 de

Março, com a actuação da Orquestra do

Norte que ofereceu aos cerca de 400

participantes presentes um concerto com

a marca de qualidade e excelência a que

já nos vem habituando.

O concerto realizou-se, no Auditório

Magno do Politécnico do Porto e contou

com a participação do famoso clarinetista

Page 24: Falar Azul #000

Falar Azul22

Politécnico do Porto

Michel Lethiec que interpretou obras de

Joly Braga Santos e George Gershwin. A

direcção musical esteve a cargo do maes-

tro titular da Orquestra do Norte, José

Ferreira Lobo.

A parceria IPP|ON tem como objectivo sen-

sibilizar o público em geral para a cultura

e para a música, oferecendo, deste modo,

uma oportunidade de fruir outras formas

de expressão mais ausentes do nosso quo-

tidiano e, por essa via, lançar um olhar

diferente sobre o mundo.

O Programa de Concertos do IPP propõe

tanto à comunidade académica como à

cidade, uma vez que os espectáculos são

de acesso livre, uma reflexão interactiva

sobre os vários processos criativos, num

verdadeiro espírito de partilha. O próximo

concerto realiza-se no próximo dia 18

de Abril, pelas 21.30 horas, no Auditório

Magno do Politécnico do Porto.

POLItéCnICO JuntA GRuPOS E LAnçA 1º CD ACADémICO

15 músicas compõe o primeiro CD do Politécnico do Porto

Respondendo afirmativamente ao desafio formulado pelo Presidente do Politécnico do

Porto, os quinze grupos académicos provenientes das sete Escolas do IPP, participaram

na edição do primeiro CD. As quinze melodias inéditas que o compõe pretendem unir

o universo IPP, evidenciando a importância das actividades extra-curriculares numa

manifesta disseminação da cultura e da tradição académica. O lançamento oficial deste

CD será inserido no Sarau Cultural do Politécnico do Porto que terá lugar no próximo dia

17 de Abril.

Projecto

Politécnico do Porto

Edição

Poli_fonia, Abril 2008

Coordenação

Pedro Esteves

Gravação

Audioluz por Paulo PintadoAuditório do ISCAP, Março 2008

Mistura e Masterização

Audioluz por Paulo Pintado

Design

António Cruz

Fotografia

Rui Pinheiro

Tiragem

2000 exemplares

- - -

P007 © Politécnico do Porto

P007

01 Tuna de Contabilidade do Porto – ISCAP 2’37’’ Saudade Portuguesa

02 Tuna Academica do ISEP 2’47’’ Porto Vinho e Lugar

03 Tuna Feminina da ESTSP – TESUNA 3’18’’ Enfeitiçadas ao Luar

04 Tuna Academica da ESTGF – TUSA 2’46’’ Sonhos de Amor

05 Grupo de Fados da ESTGF 3’01’’ Fado Hilário

06 Grupo de Serenatas do ISEP – Invictus Trovadorum 3’45’’ Olhos Castanhos

07 Tuna Feminina do ISCAP 4’07’’ Dá-me Lume

08 Tuna Feminina da ESEIG – AFRODITUNA 2’24’’ Capas Negras e as Fitas’

09 Tuna de Tecnologia da Saúde do Porto – ESTSP 2’31’’ Duas Cidades

10 Gristo Academico da ESE 3’05’’ Porto Seguro

11 Tuna Feminina do ISEP 2’39’’ Serenata

12 Grupo de Fados do ISEP 5’03’’ Adeus adeus, eu vou-me embora…

13 Tuna da ESE 3’22’’ Capa de Estudante

14 Tuna Feminina da ESE – CANTUNA 1’58’’ Queima de Maio

15 Tuna da ESEIG – Gatunos 2’40’’ Sentir a tradição

GRU

POS

ACAD

ÉMIC

OS

POLI

TÉCN

ICO

DO

PO

RTO

Page 25: Falar Azul #000

Falar Azul23

Politécnico do Porto

QuEm mAtOu AmbRóSIO?

TOPA, José, BINYON, Claire | 2006

ISBN 978-972-8688-46-2

P.V.P.: 12,50 €

É um texto teatral próximo da literatura popular, com

raízes no filme policial e de mistério, mas também

com referências à telenovela, no seu “melhor”. É uma

fusão de estilos dramáticos: a banda desenhada, o

drama, o melodrama e a comédia bizarra.

João da Silva é o herói desta história negra, um

super-detective que incorpora o que de melhor há

em Hercule Poirot e Sherlock Holmes, até no próprio

Bond-James Bond, sem esquecer o grande Maxwell

Smart. Munido deste arsenal dedutivo, Silva-João

Silva é a última esperança do planeta para descobrir

o super-intrincado mistério de “Quem matou Ambró-

sio?”.

ORGAnIzAçãO E téCnICAS

EmPRESARIAIS

ARDIONS, Isabel, ROMERO Zita, SEQUEIRA, Arminda

Sá | 2006

ISBN 972-8688-10-5

P.V.P.: 13,50 €

A área da gestão administrativa é muitas vezes

encarada como uma área não vital para o desenvolvi-

mento, afirmação ou sobrevivência das organizações.

Tendo sobre este assunto outro entendimento, as

autoras, mostram que através de processos admi-

nistrativos dinâmicos, modernos, condizentes com

a sociedade do conhecimento e da informação em

que vivemos, as organizações podem, por um lado,

aumentar a sua produtividade e por outro afirmar

a sua individualidade através da imagem que as

distingue dos seus competidores directos.

AD LIbItum

AGUIAR, António Augusto | 2005

1 CD

P.V.P.: 11,00 €

ad libitum resulta da selecção de duas sessões de

gravação de improvisações com estímulos exteriores

e extemporizações livres sem preparação prévia. É

música espontânea, fruto de um discurso genuíno

despido dos cânones habituais e onde certo e errado

vivem lado a lado e o resultado final vai sendo

construído.

SInfOnIEtA

ORQuEStRA SInfónICA DA ESmAE

10 Anos Sinfonieta

3 CDS

2006

P.V.P.: 23,20 €

Ao longo deste álbum quádruplo temos a oportu-

nidade de ouvir grandes obras da música clássica,

interpretadas pela Orquestra Sinfónica da ESMAE.

A Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo

do Politécnico do Porto criou, em 1994, a Orquestra

Sinfonieta, tendo como objectivo o enriquecimento

curricular e pedagógico dos seus alunos, proporcio-

nando-lhes uma sólida formação técnica e artística

com vista a uma melhor integração profissional no

seio de agrupamentos e Orquestras Nacionais.

PISCInAS: tRAtAmEntO DE ÁGuAS E utILIzAçãO DE

EnERGIA

BELEZA, Vitorino de Matos, SANTOS, Rosaria, PINTO,

Marta | 2007

ISBN 978-972-8688-52-3

P.V.P.: 13,50 €

Os autores são docentes do Departamento de Enge-

nharia Química do Instituto Superior de Engenharia do

Porto e responsáveis pelo funcionamento do Centro

de Estudos de Águas da Fundação Instituto Politécnico

do Porto.

A publicação, com um prefácio do José Pedro

Sarmento de Rebocho Lopes, Professor Associado da

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto,

aborda os aspectos técnicos e científicos ligados à

utilização da água e da energia em piscinas, dando

relevo às questões ligadas à saúde pública e ao

conforto dos banhistas. Tem a particularidade de

apresentar em anexo um conjunto de procedimentos

excepcionalmente úteis para quem tem que operar

com o equipamento das piscinas.

– – –

CONTACTOS

Editorial Politema | Polifonia

fundação Politécnico do Porto

Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 537

4200-072 Porto

t. +351 228 302 555 | f. +351 228 302 556

[email protected]

POLItEmA EDIÇÕES, LIVROS E CDS

Page 26: Falar Azul #000

Falar Azul24

Politécnico do Porto

EPICEntRO ABRIL E MAIO EXPOSIçãO

DE PHARmACIA… A fARmÁCIA

A exposição De Pharmacia... a Farmá-

cia patente ao público até 28 de Abril,

na Biblioteca Central do IPP.

II JORnADAS DE RADIOLOGIA

4 e 5 de Abril - ESTSP

Mais informações em:

www.estsp.pt

VIII EDIçãO DAS JORnADAS DE

mARkEtInG

9 e 10 de Abril, Grande Auditório do

ISCAP/IPP

Mais informações em www.marketing-

iscap.com

1.ª JORnADA DE GEStãO DA CARREIRA

9 a 11 de Abril de 2008 – ESEIG/IPP

Mais informações e inscrições:

www.eseig.ipp.pt/gestaodacar-

reira2008/

EStSP – IV COLóQuIO DE fARmÁCIA

– COmunICAçãO E InfORmAçãO nA

RELAçãO COm O utEntE

12 de Abril, Auditório Magno do IPP

Mais informações:

www.estsp.pt/eventos/farmacia/Pagi-

naFarmaciavf_ficheiros/page0002.htm

ISCAP/IPP

CICLO DE COnfERênCIAS DO CEntRO

DE EStuDOS IntERCuLtuRAIS

9 de Abril 2008, 14.00 horas, na sala

de leitura informal da Biblioteca do

ISCAP. + INFO: [email protected]

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

fmI – fORmAçãO DE múSICA

ImPROVISADA

10 de Abril às 22h

António Augusto Aguiar, Contrabaixo

Rui Rodrigues, Percussão

João Dias, Percussão

Paulo Costa, Percussão

José Alberto Gomes, Piano/Sintetizado-

res/Manipulação de Som

Miguel Moreira, Guitarra

Tiago Martins, Flauta

COnCERtO IPP|On

18 de Abril, 21.30 horas

Auditório Magno do IPP

karl Fiorini – Concerto para violino e

orquestra

Premiados Helena Sá Costa

Emanuel Salvador, violino

Federico Garcia Vigil, direcção

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

O VELHO DA HORtA – tEAtRO ÁGIL

15 a 20 de Abril

Escolas do 3º ciclo (marcação prévia):

dia 15 às 15h; de 16 a 18 às 11h e às 15h

Público em geral: dia 19 às 21h30; dia

20 às 16h30.

Autor: Gil Vicente.

Dramaturgia, Direcção Plástica e

Encenação: Gil Filipe.

Interpretação: Gil Filipe e Nuno

Loureiro.

Produção: Teatro Ágil em parceria com

o Grupo de Teatro Marionetas Actores

e Objectos.

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

é PRECISO DAnçAR

Academia Fernanda Canossa

29 e 30 Abril às 21h30

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

fEStIVAL DA fÁbRICA – 10ª EDIçãO

8 a 17 de Maio

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

óPERA – tIAGO GuEDES

8 de Maio às 22h

Um projecto de adaptação coreográfica

da ópera « Dido e Eneias » de Henry

Purcell / a partir de uma ideia original

de Tiago Guedes

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

APRESEntAçãO PúbLICA – CRIStIAnA

ROCHA

10 de Maio às 22h

Projecto de colaborações, promotor de

encontros transversais que acontecem

em vários momentos e dentro dos

quais as ideias de apresentação

pública no contexto do espectáculo

são colocadas em perspectiva através

do contributo de colaboradores pro-

venientes de diversas áreas artísticas.

Cada colaboração enfatiza um dado

elemento do espectáculo e/ou um

tipo de público-alvo e/ou um tipo de

abordagem da relação criador/obser-

vador, definindo as premissas de cada

momento. Ao longo do processo,

há um movimento de deslocação

permanente entre o espaço público e

o estúdio/palco, pelo que a criação se

vai fazendo através de uma constante

produção de intervenções para

diferentes lugares e contextos. Todo o

projecto é um convite ao observador

para que este entre na própria criação

e no espaço de representação por

excelência, movendo-se entre o espaço

real, o espaço socialmente produzido

e o espaço ficcional. Entre a esfera do

banal, quotidiano, não-espectáculo

e a esfera do espectáculo convencio-

nal, opera deslocações de sentido,

processos e especificidades de actuação

que questionam os seus próprios

pressupostos.

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

DES+APARECIDA – VERA SAntOS

15 de Maio às 22h

Há um mecanismo da memória que no

limite, ora imortaliza ora faz desapa-

recer. Para onde vão coisas e pessoas,

tudo o que desaparece? Que lugar é

esse? Quando o silêncio nos envolve,

estaremos desaparecidos, de onde e

para quem?

O espaço cénico é um lugar ou uma

passagem? Estas questões estão

presentes na elaboração de uma

planta cujo edifício se construirá com a

presença do público - uma dança para

um lugar, com pessoas. A partir da

natureza da desaparição – esse “nada”

entre a estranheza e o trágico, entre o

fim e a possibilidade do novo.

des+aparecida é um espectáculo

de dança que aborda questões do

espaço como a travessia, o limite e sua

vivência.

III JORnADAS

DE CARDIOPnEumOLOGIA

ESTSP

17 de Maio, 9 horas

Auditório Magno do IPP

Mais informações em:

iiijornadascardio.googlepages.com

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

WHILE WE ARE HOLDInG It tOGEtHER

– IVAnA müLLER

17 de Maio às 22h

Esta peça negoceia a relação entre

imaginário e físico, pessoal e colectivo,

posição do performer e a posição do

espectador. Provocando continuamente

mudanças de percepção e sentido,

Ivana Müller cria um espectáculo

que é inquietante, movediço e ainda

genuinamente engraçado.

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

ORQuEStRA SInfónICA DA ESmAE

23 e 24 de Maio às 21h30

Música

Maestro: António Saiote

A Escola Superior de Música e das Artes

do Espectáculo do I.P.P. criou, em 1994,

a Orquestra Sinfonieta, tendo como

objectivo o enriquecimento curricular

e pedagógico dos seus alunos, propor-

cionando-lhes uma sólida formação

técnica e artística com vista a uma

melhor integração profissional no

seio de agrupamentos e Orquestras

Nacionais. Progressivamente foi-se

solidificando e alargando, em paralelo

com o crescimento da ESMAE, em

cursos e alunos, até se transformar na

Orquestra Sinfónica da ESMAE.

A COnStRuçãO O GénERO E DA

IDEntIDADE: PARADIGmAS

ISCAP/IPP

23 de Maio 2008, 14.00 horas, na sala

de leitura informal da Biblioteca. A

conferência terá como oradoras Helena

Guimarães e Luísa Langford (CEI-ISCAP).

Acesso livre.

+ INFO: [email protected]

COnCERtO IPP/On

23 de Maio, 21.30 horas,

Auditório Magno do IPP

Maurice Ravel

Alborada del gracioso | Concerto para

piano e orquestra em Sol maior |

Bolero

António Rosado, piano

José Ferreira Lobo, direcção

III JORnADAS

DE CARDIOPnEumOLOGIA

ESTSP

17 de Maio, 9 horas

Auditório Magno do IPP

Mais informações em:

iiijornadascardio.googlepages.com

Page 27: Falar Azul #000

CuRSOS

EnGEnHARIA CIVIL

EnGEnHARIA ELECtROtéCnICA E DE COmPutADORES

EnGEnHARIA ELECtROtéCnICA – SIStEmAS ELéCtRICOS DE EnERGIA

EnGEnHARIA InfORmÁtICA

EnGEnHARIA GEOtéCnICA E GEOAmbIEntE

EnGEnHARIA mECÂnICA

EnGEnHARIA mECÂnICA AutOmóVEL

EnGEnHARIA QuímICA

EnGEnHARIA DE COmPutAçãO E InStRumEntAçãO méDICA

EnGEnHARIA DE InStRumEntAçãO E mEtROLOGIA

CuRSOS

EnGEnHARIA CIVIL - tECnOLOGIA E GEStãO DE COnStRuçõES *

EnGEnHARIA ELECtROtéCnICA E DE COmPutADORES

EnGEnHARIA ELECtROtéCnICA – SIStEmAS ELéCtRICOS DE EnERGIA

EnGEnHARIA InfORmÁtICA

EnGEnHARIA GEOtéCnICA E GEOAmbIEntE

EnGEnHARIA mECÂnICA InDuStRIAL *

EnGEnHARIA QuímICA

EnGEnHARIA DE COmPutAçãO E InStRumEntAçãO méDICA *

EnGEnHARIA DE InStRumEntAçãO E mEtROLOGIA *

1º CICLOLICEnCIAtuRA3 ANOS LECTIVOS

180 CRÉDITOS

2º CICLOmEStRADO2 ANOS LECTIVOS

120 CRÉDITOS

* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES

CuRSOS

EDuCAçãO bÁSICA

EDuCAçãO muSICAL

EDuCAçãO VISuAL E tECnOLóGICA

CIênCIAS DO DESPORtO

LínGuAS E CuLtuRAS EStRAnGEIRAS

EDuCAçãO SOCIAL

GEStãO DO PAtRImónIO

tRADuçãO E IntERPREtAçãO Em LínGuA GEStuAL PORtuGuESA

CuRSOS

EDuCAçãO PRé-ESCOLAR *

EnSInO DO 1º CICLO DO EnSInO bÁSICO *

EnSInO DO 1º CICLO E DO 2º DO EnSInO bÁSICO *

EnSInO DE InGLêS E DE fRAnCêS nO EnSInO bÁSICO

EnSInO DE InGLêS E DE ESPAnHOL nO EnSInO bÁSICO *

EnSInO DE EDuCAçãO muSICAL nO EnSInO bÁSICO

EnSInO DE EDuCAçãO fíSICA nO EnSInO bÁSICO *

EnSInO DE EDuCAçãO VISuAL E tECnOLóGICA nO EnSInO bÁSICO

DIDÁtICA DO PORtuGuêS LínGuA nãO mAtERnA (90 CRÉDITOS)

EDuCAçãO E IntEREVEnçãO SOCIAL *

EStuDOS DE GEStãO DO PAtRImónIO *

1º CICLOLICEnCIAtuRA3 ANOS LECTIVOS

180 CRÉDITOS

2º CICLOmEStRADO2 ANOS LECTIVOS

120 CRÉDITOS

CuRSOS

múSICA · CAntO

múSICA · COmPOSIçãO

múSICA · InStRumEntO · SOPROSRAMOS: CLARINETE › FAGOTE › FLAUTA › OBOÉ › SAXOFONE › TROMBONETROMPA › TROMPETE › TUBA

múSICA · InStRumEntO · PIANO E TECLAS

múSICA · InStRumEntO · PERCUSSÃO

múSICA · JAzz

múSICA · múSICA AntIGAOPÇÕES: › VIOLA BARROCA › VIOLA DA GAMBAVIOLINO BARROCO › VIOLONCELO BARROCO

múSICA · PRODuçãO E tECnOLOGIAS DA múSICA

múSICA · InStRumEntO · CORDASRAMOS: CONTRABAIXO › GUITARRA › VIOLA › VIOLINO › VIOLONCELO

tEAtRO · IntERPREtAçãO

tEAtRO · PRODuçãO E DESIGnRAMOS: CENOGRAFIA › DIRECÇÃO DE CENA › FIGURINO › LUZ E SOM

tECnOLOGIA DA COmunICAçãO AuDIOVISuAL

tECnOLOGIA DA COmunICAçãO muLtIméDIA

CuRSOS

COmPOSIçãO E tEORIA muSICAL

múSICA · IntERPREtAçãO ARtíStICA

COmunICAçãO AuDIOVISuAL

tEAtRO *

ELECtROACúStICA APLICADA *

1º CICLOLICEnCIAtuRA3 ANOS LECTIVOS

180 CRÉDITOS

2º CICLOmEStRADO2 ANOS LECTIVOS

120 CRÉDITOS

CuRSOS

ASSESSORIA E tRADuçãO

COméRCIO IntERnACIOnAL

COmunICAçãO EmPRESARIAL

COntAbILIDADE E ADmInIStRAçãO

mARkEtInG

COntAbILIDADE E ADmInIStRAçãO PúbLICAS *

tuRISmO *

CuRSOS

tRADuçãO E IntERPREtAçãO ESPECIALIzADAS

ASSESSORIA DE ADmInIStRAçãO *

tRADuçãO ASSIStIDA POR COmPutADOR *

EmPREEnDEDORISmO E IntERnACIOnALIzAçãO *

COmunICAçãO EmPRESARIAL *

AuDItORIA

COntAbILIDADE E fInAnçAS

GEStãO *

mARkEtInG DIGItAL*

1º CICLOLICEnCIAtuRA3 ANOS LECTIVOS

180 CRÉDITOS

* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES

2º CICLOmEStRADO2 ANOS LECTIVOS

120 CRÉDITOS

ISCAP–INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO

ISEP–INSTITUTO SUPERIOR DEENGENHARIA DO PORTO

ESE–ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

ESMAE–ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO

CuRSO

AnÁLISES CLínICAS E SAúDE PúbLICA

AnAtOmIA PAtOLóGICA, CItOLóGICA E tAnAtOLóGICA

AuDIOLOGIA

CARDIOPnEumOLOGIA

fARmÁCIA

fISIOtERAPIA

mEDICInA nuCLEAR

nEuROfISIOLOGIA

RADIOLOGIA

RADIOtERAPIA

SAúDE AmbIEntAL

tERAPIA DA fALA

tERAPIA OCuPACIOnAL

CuRSO

mEStRADO Em ACOnSELHAmEntO E InfORmAçãO Em fARmÁCIA *

mEStRADO Em fISIOtERAPIA nEuROLóGICA *

mEStRADO Em fISIOtERAPIA nO DESPORtO *

mEStRADO Em fISIOtERAPIA CARDIORESPIRAtóRIA *

mEStRADO Em fISIOtERAPIA nA COmunIDADE *

mEStRADO Em tERAPIA mAnuAL ORtOPéDICA *

mEStRADO Em tERAPIA OCuPACIOnAL *

1º CICLOLICEnCIAtuRA4 ANOS LECTIVOS

240 CRÉDITOS

2º CICLOmEStRADO2 ANOS LECTIVOS

120 CRÉDITOS

CuRSOS

CIênCIAS EmPRESARIAIS

EnGEnHARIA InfORmÁtICA

SEGuRAnçA E QuALIDADE nO tRAbALHO

SOLICItADORIA

CuRSOS

EnGEnHARIA InfORmÁtICA

AGEntE DE EXECuçãO – tEORIA E PRÁtICA PROCESSuAL *

PRÁtICAS JuRíDICAS E EmPRESARIAIS *

* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES

CuRSO DE ESPECIALIzAçãO tECnOLóGICA

DESEnVOLVImEntO DE PRODutOS muLtIméDIA

InStALAçãO E mAnutEnçãO DE REDES E SIStEmAS InfORmÁtICOS

APLICAçõES InfORmÁtICAS DE GEStãO

1º CICLOLICEnCIAtuRA3 ANOS LECTIVOS180 CRÉDITOS

2º CICLOmEStRADO2 ANOS LECTIVOS120 CRÉDITOS

CEt1.200 HORAS60 CRÉDITOS

CuRSOS

CIênCIAS E tECnOLOGIAS DA DOCumEntAçãO E InfORmAçãO

COntAbILIDADE E ADmInIStRAçãO

RECuRSOS HumAnOS

DESIGn

OPÇÃO DESIGN GRÁFICO E DE PUBLICIDADE

OPÇÃO DESIGN INDUSTRIAL

EnGEnHARIA bIOméDICA

EnGEnHARIA E GEStãO InDuStRIAL

EnGEnHARIA mECÂnICA

GEStãO E ADmInIStRAçãO HOtELEIRA

CuRSOS

InfORmAçãO EmPRESARIAL *

fInAnçAS EmPRESARIAIS *

GEStãO InDuStRIAL E DE OPERAçõES *

EnGEnHARIA ELECtROmECÂnICA *

GEStãO E ADmInIStRAçãO HOtELEIRA *

GEStãO E QuALIfICAçãO DOS RECuRSOS HumAnOS *

1º CICLOLICEnCIAtuRA3 ANOS LECTIVOS

180 CRÉDITOS

2º CICLOmEStRADO2 ANOS LECTIVOS

120 CRÉDITOS

ESEIG–ESCOLASUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO

ESTGF–ESCOLA SUPERIOR DETECNOLOGIAE GESTÃO DE FELGUEIRAS

ESTSP–ESCOLA SUPERIOR DETECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO

* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES

POLITÉCNICO DO PORTO–ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO · ISEPRUA DR. BERNARDINO DE ALMEIDA, 431 4200-072 PORTOT. 228 340 500 › F. 228 321 159 [email protected] › WWW.ISEP.IPP.PT

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO · ISCAPRUA JAIME LOPES AMORIM S/N 4465-004 SÃO MAMEDE DE INFESTAT. 229 050 000 › F. 229 025 899 [email protected] › WWW.ISCAP.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO · ESERUA DR. ROBERTO FRIAS, 602 › 4200-465 PORTOT. 225 073 460 › F. 225 073 464 [email protected] › WWW.ESE.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO · ESMAERUA DA ALEGRIA, 530 › 4000-045 PORTOT. 225 193 760 › F. 225 180 774 [email protected] › WWW.ESMAE-IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO · ESEIGRUA D. SANCHO I, 981 4480-876 VILA DO CONDET. 252 291 700 › F. 252 291 714 › [email protected] › WWW.ESEIG.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS · ESTGFRUA DO CURRAL, CASA DO CURRAL, MARGARIDE4610-156 FELGUEIRAST. 255 314 002 › F. 255 314 [email protected] › WWW.ESTGF.IPP.PT

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO · ESTSPPRAÇA CORONEL PACHECO, 15 › 4050-453 PORTOT. 222 061 000 › F. 222 061 001 [email protected] › WWW.ESTSP.IPP.PT

Page 28: Falar Azul #000

IPP

ESE

ESEIG

ESMAE

ESTGF

ESTSP

ISCAP

ISEP

FIPP

SASIPP

UNIVERSO IPP

—POLItéCnICO DO PORtO

Presidência

Rua Dr. Roberto Frias, 712 › 4200-465 Porto

T. 225 571 000 › F. 225 020 772

[email protected] › www.ipp.pt

portal.ipp.pt

—ESCOLA SuPERIOR DE EDuCAçãO

Rua Dr. Roberto Frias, 602 › 4200-465 Porto

T. 225 073 460 › F. 225 073 464

[email protected] › www.ese.ipp.pt

—ESCOLA SuPERIOR DE EStuDOS InDuStRIAIS E DE GEStãO

Rua D. Sancho I, 981 › 4480-876 Vila do Conde

T. 252 291 700 › F. 252 291 714

[email protected] › www.eseig.ipp.pt

—ESCOLA SuPERIOR DE múSICA E DAS ARtES DO ESPECtÁCuLO

Rua da Alegria, 530 › 4000-045 Porto

T. 225 193 760 › F. 225 180 774

[email protected] › www.esmae-ipp.pt

—ESCOLA SuPERIOR DE tECnOLOGIA E GEStãO DE fELGuEIRAS

Rua do Curral, Casa do Curral, Margaride › 4610-156 Felgueiras

T. 255 314 002 › F. 255 314 120

[email protected] › www.estgf.ipp.pt

—ESCOLA SuPERIOR DE tECnOLOGIA DA SAúDE DO PORtO

Praça Coronel Pacheco, 15 › 4050-453 Porto

T. 222 061 000 › F. 222 061 001

[email protected] › www.estsp.ipp.pt

—InStItutO SuPERIOR DE COntAbILIDADE E ADmInIStRAçãO DO PORtO

Rua Jaime Lopes Amorim s/n › 4465-004 São Mamede de Infesta

T. 229 050 000 › F. 229 025 899

[email protected] › www.iscap.ipp.pt

—InStItutO SuPERIOR DE EnGEnHARIA DO PORtO

Rua Dr. Bernardino de Almeida, 431 › 4200-072 Porto

T. 228 340 500 › F. 228 321 159

[email protected] › www.isep.ipp.pt

—funDAçãO POLItéCnICO DO PORtO

Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 537 › 4200-072 - Porto

Tlf: 22 830 2555

[email protected]

—SERVIçOS DE ACçãO SOCIAL DO IPP

Praça do Marquês de Pombal, 94 › 4000-390 - Porto

Tlf: 22 557 3710

[email protected]

Bole

tim d

o Po

litéc

nico

do

Port

o |

Dis

trib

uiçã

o Gr

atui

ta |

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w.ip

p.pt