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FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA - FGF NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA ÁREA DE LICENCIATURA EM QUÍMICA O ESTUDO DA QUÍMICA AMBIENTAL E SEU COMPROMISSO COM A CIDADANIA Paulo Cesar Canato Santinelo Fortaleza-CE 2010

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FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA - FGF NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA ÁREA DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

O ESTUDO DA QUÍMICA AMBIENTAL E SEU COMPROMISSO COM A CIDADANIA

Paulo Cesar Canato Santinelo

Fortaleza-CE 2010

1

Paulo Cesar Canato Santinelo

O ESTUDO DA QUÍMICA AMBIENTAL E SEU COMPROMISSO COM A CIDADANIA

Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título do grau de Licenciado em Química, do Curso de Química da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza - FGF, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Eugenia Silva Vargas.

Fortaleza-CE

2010

2

Monografia apresentada como requisito necessário para obtenção do título do grau de Licenciado em Química, do Curso de Química da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF.

_______________________________________________

Paulo Cesar Canato Santinelo

________________________________________________ Profa. Dra. Maria Eugenia Silva Vargas

Orientadora

Monografia aprovada em ___/______/____

______________________________________________________ Profa. Ms. Célia Maria Carneiro da Cunha Diógenes Nogueira

Coordenadora do Curso

3

DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia

primeiramente a Deus, pois sem Ele

nada seria possível.

Aos meus pais, Paulo Cesar Santinelo

e Sueli de Fátima Canato Santinelo

pela fé e confiança demonstrada.

Aos meus amigos pelo apoio

incondicional.

Aos professores pelo simples fato de

estarem dispostos a ensinar.

A professora orientadora Dra. Maria

Eugenia Silva Vargas, pela paciência

demonstrada no decorrer do trabalho.

Enfim a todos que de alguma forma

tornaram este caminho mais fácil de

ser percorrido.

4

AGRADECIMENTOS

À Sra. Amanda Letícia Pessoto Bana, Diretora da Escola CEEBJA

(Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos) Newton Guimarães de

Paranavaí, que possibilitou o acesso irrestrito às dependências da Escola, para as

consultas que se fizeram necessárias.

A equipe pedagógica, composta pelas Professoras Pedagogas Cleusa

de Fátima Wiese, Edir Merlin da Silva, Sheila de Pádua Coelho, Kátia Correa de

Moraes, Vanesca Moraes dos Santos e Izabel Christina Ferrari Soster por fornecer

os documentos necessários para a elaboração dessa monografia, especialmente

agradeço a professora Cleusa pelo apoio e confiança para comigo.

A Secretária Sandra Mara Miranda e as Técnico-Administrativas Deisy

Molina Gonçalves, Neucy Alves Galvão Machado e Maria de Fátima Tavares de

Souza.

Ao corpo docente da Escola CEEBJA Newton Guimarães,

principalmente a professora Iraci Teixeira de Souza, pelo tempo disponibilizado para

a realização da pesquisa e pelo apoio durante a formulação desta monografia.

Aos alunos do Ensino Médio do ano de 2009, pela colaboração

durante a execução dos questionários.

A equipe de Agentes de Apoio, que tornam possíveis as ações

pedagógicas desenvolvidas na Escola.

A todos aqueles que direta ou indiretamente, colaboraram para que

este trabalho conseguisse atingir os objetivos propostos.

5

Epígrafe

“Existe uma coisa que uma longa

existência me ensinou: toda a nossa

ciência, comparada à realidade, é

primitiva e inocente; e, portanto, é o

que temos de mais valioso”.

Albert Einstein

6

RESUMO

Há muito tempo se buscam métodos e práticas educativas para se

adequar à realidade dos jovens e adultos. Esta pesquisa busca investigar as práticas

pedagógicas, a inserção, a qualidade do ensino de Química Ambiental e a sua

influência na formação da cidadania em turmas do EJA (Educação de Jovens e

Adultos). A cidadania é certamente reconhecida como um preceito básico em uma

sociedade democrática, pois a partir dela é que se formam indivíduos atuantes na

mesma. Mas para que os indivíduos atuem é necessário que possua conhecimento

e disponha de informações. O conhecimento de química, principalmente da Química

Ambiental se tornou indispensável para a sociedade há muito tempo, pois muitos

dos avanços tecnológicos possuem relação direta com ela. O conhecimento da

química permite que o indivíduo atue de maneira consciente no meio em que vive. É

nesse contexto que as metodologias empregadas pelos docentes se tornam

relevantes, pois as mesmas devem se aproximar da realidade do aluno e ampliar

seus horizontes de compreensão do meio, conscientizando quanto as implicações

da ação humana sobre ele. Portanto, esse estudo contribuirá para um repensar do

educador que atua nas classes da Educação de Jovens e Adultos, fazendo-o refletir

sobre sua prática pedagógica, para que ajude na formação de cidadãos conscientes

de seu papel na sociedade.

Palavras-Chave: Educação de Jovens e Adultos; Química Ambiental; Cidadania.

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SUMÁRIO

Página 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 8

2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................9

2.1 – Um Breve Histórico da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ............2.2 – Os Objetivos e a Carga Horária na Educação de Jovens e Adultos, Modalidade Ensino médio ...............................................................2.3 – A Importância da Química Ambiental no Cotidiano ............................

2.4 – A Importância do Estudo da Química na Educação de Jovens e Adultos para a Formação da Cidadania ......................................................

9

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3. MATERIAL E MÉTODO .....................................................................................3.1 Coleta de Dados ............................................................................................

3.1.1 Questionários .............................................................................................3.1.2 Apostilas ................................................................................................

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17

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................4.1 Análise dos Dados ........................................................................................

4.1.1 Entrevista ................................................................................................4.1.2 A Aula e o Material Didático .......................................................................

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23

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5. CONCLUSÕES ................................................................................................ 26

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 27

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1. INTRODUÇÃO

O homem faz parte do meio ambiente e atua sobre suas características

naturais, a exemplo de qualquer outro ser vivo. Contudo o grande aumento da

população, cujo poder de intervenção na natureza atingiu dimensões gigantescas,

nos remete a preocupações com o futuro do planeta. Da natureza retiramos todo o

nosso sustento e em troca devolvemos grandes quantidades de lixo e resíduos de

vários tipos. A sociedade tem transformado profundamente a natureza, destruindo

espécies animais e vegetais, desviando cursos de rios, cortando montanhas,

drenando pântanos e amontoando toneladas de detritos no ar, na água e no solo.

A atuação humana intensa sobre o meio ambiente nos remete a um

momento histórico em que devemos tomar decisões que afetarão diretamente a

continuidade e a qualidade da vida no planeta Terra.

O objetivo geral desse trabalho é analisar do ponto de vista acadêmico,

a inserção e a qualidade do ensino de Química Ambiental no ensino médio, na educação de jovens e adultos, e sua influência na formação de indivíduos conscientes e preparados para desafios de âmbito ambiental que surgirão.

Os objetivos específicos são: analisar as metodologias utilizadas no ensino de química na formação de jovens e adultos; investigar a relevância dos conteúdos de Química Ambiental para o cotidiano do aluno; sondar através de questionários o grau de aplicabilidade dos conceitos adquiridos nas aulas de Química Ambiental.

Segundo o La Educación Ambiental (UNESCO, 1980, p.13-63)

traduzido por Dias (2000) "A Educação Ambiental deve estar inserida em diversas

disciplinas e experimentos educativos ao conhecimento e à compreensão do Meio

Ambiente." Sendo assim a Química Ambiental é uma ferramenta de grande potencial

para o ensino da Educação Ambiental.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 – Um Breve Histórico da Educação de Jovens e Adultos (EJA)

É comum nos questionarmos em relação à educação voltada para

jovens e adultos em relação a sua proposta e sua eficiência. Por isso se faz

necessário o conhecimento histórico da mesma.

Segundo Freire (apud Gadotti, 1979, p. 72) em Educação de Jovens e

Adultos: teoria, prática e proposta, os termos Educação de Adultos e Educação não

formal referem-se à mesma área disciplinar, teórica e prática da educação, porém

com finalidades distintas.

Até a Segunda Guerra Mundial, a Educação Popular era concebida

como extensão da Educação formal para todos, sobretudo para os menos

privilegiados que habitavam as áreas das zonas urbanas e rurais.

Após a I Conferência Internacional de Educação de Adultos, realizada

na Dinamarca, em 1949, a Educação de Adultos tomou outro rumo, sendo

concebida como uma espécie de Educação Moral. Dessa forma, a escola, não

conseguindo superar todos os traumas causados pela guerra, buscou fazer um

"paralelo" fora dela, tendo como finalidade principal contribuir para o resgate do

respeito aos direitos humanos e para a construção da paz duradoura.

A partir da II Conferência Internacional de Educação de Adultos em

Montreal, no ano de 1963, a Educação de Adultos passou a ser vista sob dois

enfoques distintos: como uma continuação da educação formal, permanente e como

uma educação de base ou comunitária.

Depois da III Conferência Internacional de Educação de Adultos em

Tóquio, no ano de 1972, a Educação de Adultos volta a ser entendida como

suplência da Educação Fundamental, reintroduzindo jovens e adultos,

principalmente analfabetos, no sistema formal de educação. A IV Conferência

Internacional de Educação de Adultos, realizada em Paris, em 1985, caracterizou-se

pela pluralidade de conceitos, surgindo o conceito de Educação de Adultos.

Em 1990, com a realização da Conferência Mundial sobre Educação

para Todos, realizado em Jomtien, na Tailândia, entendeu-se a alfabetização de

Jovens e Adultos como a 1ª etapa da Educação Básica, consagrando a ideia de que

a alfabetização não pode ser separada da pós-alfabetização.

10

Segundo Freire (apud Gadotti, 1979, p. 72) nos anos 40 do século

passado, a Educação de Adultos era entendida como uma extensão da escola

formal, principalmente para a zona rural. Já na década de 50, a Educação de

Adultos era entendida como uma educação de base, com desenvolvimento

comunitário. Com isso, surgem, no final dos anos 50, duas tendências significativas

na Educação de Adultos: a Educação de Adultos entendida como uma educação

libertadora (conscientizadora) pontificada por Paulo Freire e a Educação de Adultos

entendida como Educação Funcional (profissional).

Na década de 70, essas duas correntes continuaram a ser entendidas

como Educação não formal e como suplência da mesma. Com isso, desenvolve-se

no Brasil a tão conhecida corrente: o sistema MOBRAL (Movimento Brasileiro de

Alfabetização), propondo princípios opostos aos de Paulo Freire.

A Lei de Reforma nº 5.692, que dedicou, pela primeira vez na história

da educação, um capítulo ao Ensino Supletivo, foi aprovada em 11 de agosto de

1971 e veio substituir a Lei nº 4.024/61, reformulando o ensino de 1º e 2º graus.

Enquanto a última LDB (Lei de Diretrizes e Base), foi resultado de um amplo

processo de debate entre tendências do pensamento educacional brasileiro, levando

treze anos para ser editada, a Lei de Reforma nº 5.692/71 a qual foi elaborada em

um prazo de 60 dias, por nove membros indicados pelo então Ministro da Educação

Coronel Jarbas Passarinho.

O passo seguinte foi dado pelo MEC (Ministério de Educação e

Cultura), quanto instituiu um grupo de trabalho para definir a política do Ensino

Supletivo e propor as bases doutrinárias de Valnir Chagas. O Ensino Supletivo foi

apresentado como um manancial inesgotável de soluções para ajustar, a cada

instante, a realidade escolar às mudanças que se operavam em ritmo crescente no

país e no mundo.

Segundo Soares (2002), o Parecer nº 699/72, do conselheiro Valnir

Chagas, estabeleceu a doutrina para o Ensino Supletivo. Os exames supletivos

passaram a ser organizados de forma centralizada pelos governos estaduais. Os

cursos, por outro lado, passaram a ser organizados e regulamentados pelos

respectivos Conselhos de Educação. O Parecer nº 699/72 foi elaborado para dar

fundamentação ao que seria a doutrina de Ensino Superior. Nesse sentido, ele viria

a "detalhar" os principais aspectos da Lei nº 5.692, no que tange ao Ensino

Supletivo, facilitando sua compreensão e orientando sua execução.

11

A estrutura do Ensino Supletivo, após a LDB de 1971, seguiu a

orientação expressa na legislação de procurar suprir a escolarização regular

daqueles que não tiveram oportunidade anteriormente na idade própria. As formas

iniciais de atendimento a essa prerrogativa foram os exames e os cursos. O que até

então era a "madureza" passou ao controle do Estado, foi redefinido e se

transformou em Exames Supletivos. A novidade trazida pelo Parecer nº 699/72

estava em implantar cursos que dessem outro tratamento ao atendimento da

população que se encontrava fora da escola, a partir da utilização de novas

metodologias (BRASIL. CFE, 1972).

A Lei nº 5.692/71 concedeu flexibilidade e autonomia aos Conselhos

Estaduais de Educação para normatizarem o tipo de oferta de cursos supletivos nos

respectivos Estados. Isso gerou grande heterogeneidade nas modalidades

implantadas nas unidades da federação. Para implementar a legislação, a Secretaria

Estadual da Educação criou, em 1975, o departamento de Ensino Supletivo (DESU)

em reconhecimento à importância crescente que essa modalidade de ensino vinha

assumindo (BRASIL. MEC, LDB, 1974).

Segundo Soares (apud Haddad, 1991, p. 189) durante o período de

1964 e 1985, foi revelado que o Estado procurava introduzir a utilização de

tecnologias como meio de solução para os problemas da Educação, o qual trás a

seguinte afirmativa:

Esta ideia de tecnologia a serviço do econômico e do pedagógico

perdurou por todo o período estudado. O Estado se propunha a oferecer uma

educação de massas, a custos baixos, com perspectiva de democratizar

oportunidades educacionais, "elevando" o nível cultural da população, nível este que

vinha perdendo qualidade pelo crescimento do número de pessoas, segundo sua

visão.

Segundo Paiva (apud Gadotti, 1995, p. 31) "até a 2ª Guerra Mundial, a

Educação de Adultos no Brasil era integrada à Educação Popular, ou seja, uma

educação para o povo, difusão do ensino elementar". Somente depois da 2ª Guerra

Mundial é que a Educação de Adultos foi concebida como independente do ensino

elementar.

Em 1989, em comemoração ao Ano Internacional da Alfabetização, foi

criada, no Brasil, a Comissão Nacional de Alfabetização, coordenada inicialmente

por Paulo Freire e depois por José Eustáquio Romão (DURANTE, 1998, p. 14).

12

Com o fechamento da Fundação Educar, em 1990, o Governo Federal

ausenta-se desse cenário educacional, havendo um esvaziamento constatado pela

inexistência de um órgão ou setor do Ministério da Educação voltado para esse tipo

de modalidade de ensino.

A falta de recursos financeiros, aliada à escassa produção de estudos

e pesquisas sobre essa modalidade, tem contribuído para que essa educação se

torne uma mera reprodução do ensino para jovens e adultos. Isso explica o histórico

distanciamento entre sociedade civil e Estado no que diz respeito aos problemas

educacionais brasileiros.

A Educação de Jovens e Adultos deve ser sempre uma educação

multicultural, uma educação que desenvolva o conhecimento e a integração na

diversidade cultural, como afirma Gadotti (1979), uma educação para a

compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras

formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio

do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que

haverá uma educação de qualidade.

Considerando a própria realidade dos educandos, o educador

conseguirá promover a motivação necessária à aprendizagem, despertando neles

interesses e entusiasmos, abrindo-lhes um maior campo para atingir o

conhecimento. O jovem e o adulto querem ver a aplicação imediata do que estão

aprendendo e, ao mesmo tempo, precisam ser estimulados para resgatarem a sua

auto-estima, pois sua "ignorância" lhes trará ansiedade, angústia e "complexo de

inferioridade". Esses jovens e adultos são tão capazes como uma criança, exigindo

somente mais técnica.

2.2 Os Objetivos e a Carga Horária na Educação de Jovens e Adultos, Modalidade Ensino médio

São objetivos da instituição de ensino CEEBJA - Newton Guimarães,

para os alunos do Ensino Médio:

A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos

adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

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A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando

para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo

a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina.

Carga horária Disciplinas Total de horas/ aula Total horas/ relógio Português ....................................... 320 .................................................. 266 Artes ............................................... 40 ................................................... 34 LEM – Inglês ................................... 80 ................................................... 66 Matemática ..................................... 240 ................................................. 204 Química ......................................... 120 ................................................. 100 Física .............................................. 120 ................................................. 100 Biologia ........................................... 120 ................................................. 100 História ........................................... 200 ................................................. 167 Geografia ........................................ 200 ................................................. 167 Total da Carga horária ................. 1440 ................................................ 1200 2.3 A Importância da Química Ambiental no Cotidiano

Atualmente é crescente a preocupação com o futuro do planeta. Todos

os dias surgem novas reportagens e informações que abordam assuntos como

alterações climáticas, bem como fenômenos naturais que são incomuns a

determinadas regiões do planeta e diversas outras que nos fazem refletir sobre

nossas ações e possíveis contribuições para tais acontecimentos.

Desde a revolução industrial, começamos a usar intensivamente o

carbono estocado durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e

gás natural, como fonte de energia em indústrias e meios de locomoção. As

florestas, grandes depósitos de carbono, começaram a ser destruídas e queimadas

cada vez mais rápido. Com isso, imensas quantidades de dióxido de carbono,

14

metano e outros gases começaram a ser despejados na atmosfera, tornando a

camada que retém o calor mais espessa, intensificando o efeito estufa.

Efeito estufa é um fenômeno natural, pelo qual se mantém a

temperatura média do nosso planeta, evitando assim alterações térmicas bruscas do

dia para a noite, por exemplo. A sua intensificação, decorrente de atividades

humanas, vem fazendo com que a temperatura média do planeta aumente,

provocando inúmeras conseqüências, muitas das quais desastrosas para o planeta

Terra e seus habitantes.

Além das alterações climáticas decorrentes da poluição atmosférica, o

homem atua no ambiente de outras formas, como na poluição dos rios e do solo

através de despejos industriais, do esgoto doméstico, escoamento da chuva das

áreas urbanas e das águas de retorno de irrigação. O grande crescimento

populacional e o desenvolvimento industrial, além do uso cada vez maior de

fertilizantes químicos e inseticidas nas lavouras, têm causado sérios danos aos rios

e a vida aquática.

É nesse contexto que na busca da formação ética e plena, devemos

priorizar uma educação voltada à cidadania, que seja capaz de inserir na sociedade

indivíduos conscientes e atuantes. Nesse âmbito, a Química assim como as demais

áreas do conhecimento humano, adquire um papel fundamental, tendo como

principal objetivo a melhoria da qualidade de vida.

De acordo com Schnetzler & Wilson (2000), na busca do sonho de

educar para a cidadania, devemos lutar para transformar o ensino da química em um

ensino comprometido com a construção de uma nova sociedade fundamentada em

indivíduos atuantes e capazes de alterarem sua própria realidade através do

conhecimento.

Faz-se necessário, no entanto, tendo em vista o desenvolvimento da

sociedade, a busca pela sustentabilidade dos recursos naturais utilizados pelo ser

humano. Nessa perspectiva o ensino da Química Ambiental, se mostra como

orientador nas ações preventivas e paliativas para a manutenção do equilíbrio

ambiental, porém na EJA a carga horária se mostra insuficiente, comentam os

professores e alunos pesquisados. Segundo os docentes, o pouco tempo disponível

para o ensino de química, assim como das demais matérias, leva a uma abordagem

superficial dos conteúdos, já os alunos questionam a falta de tempo para

desenvolverem atividades e para realizar de trabalhos.

15

2.4 A Importância do Estudo da Química na Educação de Jovens e Adultos para a Formação da Cidadania

Segundo Santos e Schnetzler (2003), atualmente o estudo da química

vem se mostrando ineficiente na formação da cidadania, pois o conhecimento

químico valorizado na maioria das instituições de ensino está de certa forma distante

da química do cotidiano.

A cidadania é preceito básico em uma sociedade democrática, tendo

em vista que o cidadão é um homem participante e atuante na sociedade. A partir

disso, podemos definir que educar para a cidadania é preparar o indivíduo para

participar de uma sociedade democrática.

Para que os indivíduos atuem na sociedade é necessário que possua

conhecimento e disponha de informações. O conhecimento da química se tornou

indispensável para a sociedade há bastante tempo, e muitos dos avanços

tecnológicos possuem relação direta com a mesma. A importância de saber química

permite que o indivíduo atue de maneira consciente no meio em que vive, tanto na

escolha, como na utilização de produtos químicos, além de ter consciência dos

impactos ambientais provocados por essa utilização.

De acordo com Moreira (1999), impacto ambiental é a alteração no

meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Estas

alterações precisam ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo

ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas.

As acentuadas transformações sociais, que detectamos ao longo das

últimas décadas e que estruturam a cultura de modo geral, influem na maneira de

pensar dos indivíduos. Por outro lado, cada um interage de maneira própria, singular

e única com o seu entorno ambiental, e é nesse movimento constante de ação e

reação do comportamento que se estabelece aquilo que se costuma chamar de

“livre-arbítrio”.

Nesse sentido é importante que as pessoas saibam como utilizar

as substâncias químicas de maneira adequada, e como se posicionarem

criticamente em relação aos efeitos ambientais de sua utilização.

O reconhecimento do papel central da ciência e, em especial, da

química na formação do cidadão tem sido feito pelos educadores brasileiros, os

quais têm proposto uma educação por meio da ciência e da química, como

fundamental para a formação do cidadão.

16

No âmbito internacional, cada vez mais se discute a educação em

ciências como fundamental para o desenvolvimento humano e também a

necessidade de profundas mudanças no currículo escolar em ciências.

Mozeto e Jardim (2002) fazem uma breve análise e constatam que a

Química Ambiental se destaca, nos diferentes setores da sociedade, partindo do

cidadão comum que a utiliza em seu dia-a-dia.

Santos e Schnetzler (2003) acentuam que os temas químicos sociais

desempenham papel fundamental no ensino da química para formar o cidadão, pois

propiciam a contextualização do conteúdo químico com o cotidiano do aluno, além

de permitirem o desenvolvimento das habilidades básicas relativas à cidadania.

Percebe-se, assim, que a química para o cidadão engloba não só

conceitos químicos, como outros fatores. Além disso, deve-se ter clareza de que, no

ensino para o cidadão, não se ensina química como um fim em si mesmo, mas

porque os conceitos envolvidos, de alguma forma, serão explorados para permitir

que o aluno seja participante e desenvolva a capacidade de tomada de decisão.

17

3. MATERIAL E MÉTODO

O trabalho foi desenvolvido na Escola Estadual (CEEBJA) Newton

Guimarães, pertencente ao Núcleo de Ensino da Região de Paranavaí, localizada na

região noroeste do estado do Paraná. Os dados obtidos são oriundos de

observações in loco e de entrevistas. Os questionários a, b, c e d, abaixo

discriminados, foram realizados junto à diretora Amanda Letícia Pessoto Bana, aos

professores da coordenação e equipe pedagógica: Cleusa de Fátima Wiese, Edir

Merlin da Silva, Sheila de Pádua Coelho, Kátia Correa de Moraes, Vanesca Moraes

dos Santos e Izabel Christina Ferrari Soster, a professora da disciplina de química

Iraci Teixeira de Souza e aos alunos da turma do ensino médio do EJA.

3.1 Coleta de Dados

3.1.1 Questionários a)Questionário Aplicado à Direção

FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA - FGF NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA ÁREA DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Pesquisa para Produção de Monografia Pesquisador: Paulo Cesar Canato Santinelo Dados da Instituição: Escola: CEEBJA-Newton Guimarães – E.F.M. Diretora: Amanda Letícia Pessoto Bana 1) Quais recursos metodológicos são disponibilizados aos professores para as aulas de Química Ambiental nas turmas de jovens e adultos (EJA) da Escola Newton Guimarães? 2) Os professores são estimulados a trabalharem os conteúdos relacionando-os ao cotidiano do aluno? De que forma? 3) No seu ponto de vista, a Educação Ambiental é tida como importante pelos funcionários, pelo corpo docente e pelos alunos da Escola? Comente. 4) Com que freqüência pode ser observado que os alunos colocam em prática os conceitos de Química Ambiental trabalhados em sala de aula?

18

b)Questionário Aplicado a Coordenação e Equipe Pedagógica FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA - FGF

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES

NA ÁREA DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Pesquisa para Produção de Monografia Pesquisador: Paulo Cesar Canato Santinelo Dados da Instituição: Escola: CEEBJA-Newton Guimarães – E.F.M. Diretora: Amanda Letícia Pessoto Bana 1) Os professores são orientados a desenvolverem quais tipos de metodologias de ensino durante as aulas de Química Ambiental nas turmas de jovens e adultos (EJA) da Escola Newton Guimarães? Comente. 2) As atividades e avaliações realizadas em sala de aula, envolvendo a Química Ambiental, estão relacionadas ao cotidiano do aluno? Isso fica claro no plano de aula? Comente. 3) No seu ponto de vista, a Educação Ambiental é tida como importante pelos funcionários, pelo corpo docente e pelos alunos da Escola? Comente. 4) Com que freqüência pode ser observado que os alunos colocam em prática os conceitos de Química Ambiental trabalhados em sala de aula? c)Questionário Aplicado ao Professor

FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA - FGF NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA ÁREA DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Pesquisa para Produção de Monografia Pesquisador: Paulo Cesar Canato Santinelo Dados da Instituição: Escola: CEEBJA-Newton Guimarães – E.F.M. Diretora: Amanda Letícia Pessoto Bana 1) Quais metodologias são empregadas durante as aulas de Química Ambiental nas turmas de jovens e adultos (EJA) da Escola Newton Guimarães? 2) As atividades realizadas em sala de aula, envolvendo a Química Ambiental, estão relacionadas ao cotidiano do aluno? De que forma? 3) No seu ponto de vista, a Educação Ambiental é tida como importante pelos funcionários, pelo corpo docente e pelos alunos da Escola? Comente. 4) Com que freqüência pode ser observado que os alunos colocam em prática os conceitos de Química Ambiental trabalhados em sala de aula?

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d)Questionário Aplicado aos Alunos FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA - FGF

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES

NA ÁREA DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Pesquisa para Produção de Monografia Pesquisador: Paulo Cesar Canato Santinelo Dados da Instituição: Escola: CEEBJA-Newton Guimarães – E.F.M. Diretora: Amanda Letícia Pessoto Bana 1) De que forma os conteúdos de Química Ambiental, trabalhados em sala de aula estão contribuindo para sua formação escolar? 2) As atividades de sala de aula, envolvendo a Química Ambiental, estão relacionadas com o seu cotidiano? De que forma? 3) No seu ponto de vista, a Educação Ambiental é tida como importante pelos funcionários, pelo corpo docente e pelos alunos da Escola? Comente. 4) Com que freqüência você coloca em prática os conceitos de Química Ambiental trabalhados em sala de aula?

20

3.1.2 Apostilas

Relacionamos abaixo os cadernos 1, 2 e 3, com suas respectivas capa

e índice, utilizados pelo professor de química da Escola Estadual (CEEBJA) Newton

Guimarães.

Química – Caderno 1 – Capa e Índice

21

Química – Caderno 2 – Capa e Índice

22

Caderno 3 – Capa e índice

23

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Análise dos Dados

4.1.1 Entrevista

Durante a entrevista foram coletados os dados que estão

representados de forma sucinta na tabela 1.

DADOS OBTIDOS NOS QUESTIONÁRIOS

Entrevistado(s) Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Direção Apostilas;

Computadores; TVs; DVDs.

Na educação de jovens e adultos, o cotidiano e a aplicabilidade dos conceitos são fundamentais, por se tratar de uma clientela, formada em sua maioria por indivíduos maduros e conscientes do que realmente procuram.

Sim, partindo do principio de que o meio ambiente é onde estamos inseridos, e a sua conservação está ligada diretamente ao nosso bem estar, procuramos sempre enfatizar o seu trabalho perante todos os setores da Escola.

Quando conversamos com os zeladores, observamos que no momento em que se trabalha a conscientização ambiental, não só em química, mas nas disciplinas de forma geral, reduzem-se sensivelmente o desperdício de alimentos e a quantidade de lixo produzidos tantos nas salas de aula, quanto no pátio da Escola.

Coordenação/ Equipe Pedagógica

Metodologias diversificadas, envolvendo aulas expositivas, debates e discussões e recursos tecnológicos.

No plano de aula, que é o norte das ações a serem desenvolvidas pelo professor, a clareza e a objetividade em relação a Química Ambiental ficam evidentes.

Sim, a Escola como um todo se envolve em atividades voltadas a Educação Ambiental.

Em vários momentos que temos contato com as turmas e com os alunos de forma individual, pode-se notar uma mudança comportamental.

24

Professor Explicação

oral; Leitura de textos(apostila); Resolução de atividades (apostila); Observação de vídeos e documentários; Produção de relatórios.

Na conscientização sócio-ambiental.

Sim, pois a partir dela se notam modificações comportamentais no próprio ambiente escolar. Nota-se uma maior preocupação com a limpeza e com o desperdício de alimentos.

Constantemente, em sala de aula ou em conversas informais com os alunos, nas atitudes perante aos recursos da Escola e no momento do intervalo.

Aluno Na compreensão da importância das ações do homem sobre a natureza.

Na utilização correta dos produtos de limpeza; Na forma de descarte do lixo doméstico; Na modificação de hábitos como a queima de lixo nos quintais e na rua.

Os professores sempre falam da importância do meio ambiente e de como podemos ajudar para melhorá-lo.

Todos os dias.

Tabela 1: Resultado dos questionários.

Ao ser realizada a primeira visita a Escola CEEBJA Newton

Guimarães, toda a equipe foi bastante receptiva, não colocando empecilho na

aplicação da pesquisa. A diretora, a equipe pedagógica e a professora

demonstraram-se claras, seguras e bastante objetivas em suas respostas, porém os

alunos tiveram um pouco de receio e insegurança.

Durante a entrevista, pode ser observada a coerência entre as

respostas da diretora, da equipe pedagógica, da professora e dos alunos, mostrando

assim que o tema meio ambiente é trabalhado de forma a integrar toda a instituição.

Todos os pesquisados possuíam conhecimento sobre o assunto e sobre o trabalho

desenvolvido na Escola.

25

4.1.2 A Aula e o Material Didático

Notou-se que a postura da professora, o material didático (cadernos 1,

2 e 3), a própria sala de aula e a atividade que estava sendo realizada no momento

da pesquisa já refletiam um ambiente basicamente tradicional.

Os cadernos utilizados em sala como apoio didático são sucintos e

tratam o conteúdo de forma superficial. Essa formulação extremamente resumida do

mesmo se deve ao pouco tempo disponível para que se trabalhe a disciplina,

contudo fica clara a relevância da Química Ambiental. Nos três cadernos que são

utilizados, em ambos a Química Ambiental encontra-se inserida de forma explícita

em tópicos como: A contaminação por garimpos de ouro (Caderno 1 – Unidade 04);

Poluição gasosa, A Destruição da Camada de Ozônio, Gás Carbônico – Um

termômetro terrestre (Caderno 2 – Unidade 04); A Química na Agricultura (Caderno

3 - Unidade 05).

O trabalho realizado pela professora ao utilizar o caderno de estudos é

coletivo, sendo que ocorrem intervenções pontuais e individualizadas durante a

resolução e a correção das atividades propostas.

Durante a observação, a professora relatou a utilização de materiais

didáticos como vídeos e pesquisas na internet, mas, no momento da pesquisa, não

foi observado essa diversidade.

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5. CONCLUSÕES

Uma vez aplicado o instrumento de coleta de dados, processados os

mesmos e obtido a informação que disso gerou conjuntamente com as respectivas

análises, obtiveram-se resultados que permitiram apresentar o seguinte conjunto de

conclusões:

No que tange o ponto de vista acadêmico, a inserção do ensino de

Química Ambiental fica clara na exposição dos resultados do questionário aplicado

aos diversos setores da Escola Newton Guimarães. Contudo nota-se uma

preocupação com a qualidade do mesmo pelo pouco tempo destinado ao

desenvolvimento dos conteúdos, que levam a uma abordagem superficial e

fragmentada dos mesmos.

As metodologias utilizadas são muitas vezes readequadas, para

atender a realidade do aluno, sendo baseada fundamentalmente na utilização de um

caderno de estudos de autoria do próprio Estado do Paraná, que não aborda de

maneira profunda os temas propostos.

Ao se analisar o estudo ambiental em Química, nota-se claramente sua

relevância na transformação da realidade do aluno e da sociedade quando o mesmo

promove mudanças de postura dos alunos, frente a diversas situações do cotidiano.

Um exemplo é a mudança do comportamento observada na própria Escola em

relação à produção e deposição correta do lixo, e da redução do desperdício de

alimentos distribuídos no intervalo das aulas.

Os resultados obtidos em relação à inserção e funcionalidade da

Educação Ambiental para o EJA permitiram concluir que a mesma se mostra como

um meio de oportunizar o aprendizado ambiental a uma gama de pessoas, que por

diferentes razões foram marginalizadas e excluídas do ambiente escolar. Essa

oportunidade oferecida ainda está longe de servir a uma democratização

educacional consistente e uma eficaz ferramenta de construção da cidadania, pois

ela ainda está inserida no lugar dos que "podem menos e também obtém menos",

porém já se mostra como um ponto de partida para que se formem indivíduos

socialmente atuantes e coerentes em suas ações individuais ou coletivas.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 de novembro 2009. _______. Plano Nacional de Educação. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 de novembro 2009. _______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692 de 11.08.71, capítulo IV. Ensino Supletivo. Legislação do Ensino Supletivo, MEC, DFU, Departamento de Documentação e Divulgação, Brasília, 1974. _______. PARECER nº 699/71. Regulamenta o capítulo IV da Lei 5.692/71. 06 de julho de 1972. Constituição Federal de Educação. Rio de Janeiro. MOREIRA, A. C. M. L. Conceitos de ambiente e de impacto ambiental aplicáveis ao meio urbano. Material didático da disciplina de pós-graduação AUP 5861 - Políticas públicas de proteção do ambiente urbano. São Paulo: 1999. Disponível em <http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/a_moreira/producao/conceit.htm> Acesso em 4 jan. 2007. MOZETO, A. A. & JARDIM, F. W. A Química Ambiental no Brasil. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid Acesso em 4 set. 2008. ROCHA, H. F et al. As Práticas Educativas na Educação de Jovens e Adultos. Pedagogia em Foco. Petrópolis, 2002. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/jovens01.html>. Acesso em 3 de maio de 2009. SANTOS, L. P. dos. & SCHNETZLER, R. P. Educação em química, compromisso com a cidadania. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2003. 3ª ed. 144 p.