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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE ESTER DE SOUZA ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ARIQUEMES - RO 2019

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE

ESTER DE SOUZA

ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

ARIQUEMES - RO

2019

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Ester de Souza

ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Ariquemes - RO

2019

Monografia apresentada ao curso de Graduação em Farmácia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA como requisito parcial à obtenção de título de bacharelado em: Farmácia. Profª. Orientadora: Esp. Jucélia Nunes da Silva.

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Ester de Souza

ALZHEIMER: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

COMISSÃO EXAMINADORA

_____________________________________________ Orientadora: Profª. Esp. Jucélia Nunes da Silva

Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA

_____________________________________________ Prof. Dr. André Tomaz Terra Júnior

Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA

_____________________________________________ Profa. Ms. Vera Lúcia Matias Gomes Geron Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA

Ariquemes, 22 de outubro,2019.

Monografia apresentada ao curso de graduação em Farmácia, da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA como requisito parcial á obtenção do título de Bacharel.

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Dedico este trabalho primeiramente a

Deus por ter me dado capacidade de mais uma

conquista. Aos inesquecíveis professores do

curso e minha família por me apoiar e estar

comigo em todos os momentos. Ao meu esposo

que sempre me incentivou e me compreendeu

em muitos momentos na carreia acadêmica.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado, capacidade e sabedoria para obter

mais uma conquista em minha vida.

Agradeço a minha professora e orientadora Esp. Jucélia da Silva Nunes que me

ensinou, sendo muito gratificante na elaboração deste trabalho.

A minha família em que me apoiaram, e por terem sido os meus maiores

incentivadores, é por eles e para eles essa minha conquista se não fosse as

pessoas que eu amo não teria conseguido chegar até aqui.

Ao meu amor que sempre me incentivou, nunca me criticou estando sempre ao meu

lado me apoiando desde o início da graduação, me dando suporte para que eu

conseguisse chegar até aqui.

Aos meus colegas e professores que estiveram desde o início desse maravilhoso

curso de farmácia ao qual conseguimos trilhar uma importante e vitoriosa etapa em

nossas vidas.

E a todos de forma direta e indireta que colaboraram para realização e finalização

deste trabalho.

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RESUMO

A Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo fatal e gradativo que ocasiona modificações comportamentais, deterioração cognitiva, diversidade de sintomas neuropsiquiátricos e um comprometimento progressivo das atividades cotidianas, que principalmente se apresenta na terceira idade. Essa patologia apresenta impacto significativo sobre os cuidadores e a família, por sua prolongada extensão e variedade de manifestações funcionais, emocionais e consequências sociais. O objetivo deste trabalho é determinar as formas de diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer. Trata-se de um estudo descritivo, realizado através de revisão de literatura entre os anos de 2009 a 2019. Atualmente, o diagnóstico executa-se por meio da eliminação de outras patologias e através da verificação do histórico do indivíduo, de análises sanguíneas, ressonância ou tomografia, entre outros. O tratamento apresenta a finalidade de aliviar as alterações comportamentais e os déficits cognitivos. O tratamento farmacológico pode ser muito eficaz para reduzir o desenvolvimento da patologia. Portanto, hoje em dia, prevalecem as formas de tratamento farmacológico, psicológicos e terapias alternativas, buscando uma melhor qualidade de vida ao usuário. Dessa maneira, orientar a comunidade sobre as características, diagnósticos e tratamentos da doença é a melhor forma de eliminar os elevados índices da DA. Palavras-chave: Doença de Alzheimer, Demência, Idosos, Diagnóstico, Tratamento.

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ABSTRACT

Alzheimer's disease is a fatal and gradual neurodegenerative disorder that causes behavioral changes, cognitive impairment, diversity of neuropsychiatric symptoms and a progressive impairment of daily activities, which mainly presents in the elderly. This pathology has a significant impact on caregivers and the family, due to its prolonged extension and variety of functional, emotional manifestations and social consequences. The aim of this paper is to determine the ways of diagnosis and treatment of Alzheimer's disease. This is a descriptive study, conducted through a literature review from 2009 to 2019. Currently, the diagnosis is performed by eliminating other pathologies and by checking the individual's history, blood tests, resonance. or tomography, among others. The treatment has the purpose of relieving behavioral changes and cognitive deficits. Pharmacological treatment can be very effective in reducing the development of the condition. Therefore, today, forms of pharmacological treatment, psychological and alternative therapies prevail, seeking a better quality of life for the user. Thus, guiding the community about the characteristics, diagnoses and treatments of the disease is the best way to eliminate the high rates of AD. Keywords: Alzheimer's Disease, Dementia, Elderly, Diagnosis, Treatment.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fases da Doença de Alzheimer.................................................................17

Figura 2 - Desenvolvimento da doença de DA...........................................................18

Figura 3 - Comparação entre um neurônio sadio e com DA......................................19

Figura 4 - Punção lombar do LCR..............................................................................22

Figura 5 - Caminho do LCR........................................................................................22

Figura 6 - Cérebro Normal e o Cérebro com DA........................................................23

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Aβ42 Peptídeo amilóide β com 42 aminoácidos

ACh Acetilcolina

AChE Acetilcolinesterase

ADRDA Alzheimer’s Disease and Related Disorders Association

BuChE Butilcolinesterase

DA Doença de Alzheimer

DSM-IV Manual de Diagnóstico e Estatística das Doenças Mentais da

Associação de Psiquiatria Americana IV

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IChE Inibidores de Colinesterase

LCR Líquido Cefalorraquidiano

NMDA N-metil D-Aspartato

NINCDS National Institute of Neurological and Communicative Disorders and

Stroke

OMS Organização Mundial de Saúde

RM Ressonância Magnética

TC Tomografia Computorizada

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 12

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 14

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 14

3 METODOLOGIA .................................................................................................... 15

4 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 16

4.1 DOENÇA DE ALZHEIMER .................................................................................. 16

4.2 DIAGNÓSTICO ................................................................................................... 20

4.3 TRATAMENTO .................................................................................................... 24

4.3.1 Tratamento Farmacológico ........................................................................... 24

4.3.2 Tratamento não Farmacológico .................................................................... 25

4.3.2.1 Estimulação cognitiva .................................................................................... 25

4.3.2.2 Terapia gênica ............................................................................................... 26

4.3.2.3 Fisioterapia .................................................................................................... 26

4.3.2.4 Vitamina C ..................................................................................................... 27

4.3.2.5 Vitamina D ..................................................................................................... 27

4.3.2.6 Vitamina E ..................................................................................................... 27

4.3.2.7 Vitaminas do complexo B e o ácido fólico ..................................................... 27

4.3.2.8 Música ........................................................................................................... 28

4.3.2.9 Atividade física .............................................................................................. 28

4.4 A ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER ......................... 29

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 30

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31

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INTRODUÇÃO

O envelhecimento está entre os assuntos mais discutidos hoje em dia, em

razão da transição epidemiológica e demográfica na qual se encontram outros

países e o Brasil. O processo de envelhecimento é inevitável e natural englobando

uma série de modificações físicas, cognitivas e emocionais. Contudo, com a

elevação da expectativa de vida, podem aparecer as doenças neurodegenerativas e

demências, como a Doença de Alzheimer, que ocasiona declínio motor e cognitivo

(SILVA et al., 2018).

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo gradativo e

fatal, que se apresenta por deterioração cognitiva, diversidade de sintomas

neuropsiquiátricos e de modificações comportamentais e um comprometimento

progressivo das tarefas de vida diária, que normalmente se apresenta na terceira

idade (TARGINO; SANTOS, 2018).

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a DA é apontada como a

forma mais frequente de demência que acomete os idosos, sendo responsável por

volta de 60 a 70% dos casos. Entretanto, segundo os dados do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) e estudos realizados em outros países, estima-se que

há cerca 1,2 milhão de indivíduos com DA no país e uma incidência de

aproximadamente 100 mil novos casos a cada ano. No Brasil, um estudo executado

com base em uma revisão de literatura em relação a prevalência, avaliou a

incidência de 2,7 novos casos de idosos com demência a cada 1.000 por ano

(SILVA et al., 2018; FOLLE; SHIMIZU; NAVES, 2016; VIDOR; SAKAE;

MAGAJEWSKI, 2019).

O diagnóstico acontece mediante a história clínica do paciente e por meio da

exclusão de outras patologias e exames neuropatológicos do cérebro, como

ressonância e tomografia que são os mais utilizados, em que pode se averiguar

níveis elevados de alumínio, destruição localizada do hipocampo e placas

neurofibrilares (CHAVES et al.,2018).

O tratamento da DA apresenta o objetivo de melhorar os sintomas e retardar

a progressão da patologia, envolve estratégias não farmacológicas e

farmacológicas. Dentre as opções de tratamento sugeridas atualmente, os

medicamentos inibidores de colinesterase (IChE) são os mais empregados, por

possuírem melhores resultados nos níveis moderado e leve da doença. E as não

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farmacológicas caracteriza-se pelas ações comportamentais e psicossociais

destinadas ao idoso (PINTO et al., 2017).

Considerando essa patologia de fundamental importância, por causar

deterioração cognitiva, alterações comportamentais e comprometimento das tarefas

diárias, possuindo elevada prevalência na população idosa. Busca-se, portanto,

através de uma revisão de literatura, determinar as formas de diagnóstico e

tratamento da Doença de Alzheimer.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Determinar as formas de diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Descrever as caracteristícas e a epidemiologia da doença;

• Determinar os métodos de diagnósticos laboratoriais e de imagem

empregados;

• Identificar as formas de tratamento farmacológico e não farmacológico;

• Relatar a importância da atenção farmacêutica na doença de Alzheimer.

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3 METODOLOGIA

O presente estudo será realizado através de uma revisão de literatura, de

caráter descritivo, desenvolvida por meio de consulta nas bases de dados

indexadas: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde

(BVS), Ministério da Saúde, Google Acadêmico, Google Livros, PUBMED, LILACS,

entre outros. O estudo foi executado por meio de artigos científicos e monografias no

período de fevereiro a agosto de 2019.

Foram utilizados os seguintes descritores em Ciências da Saúde (DeCS):

Doença de Alzheimer, Demência, Idosos. Os critérios de inclusão foram periódicos

publicados entre os anos de 2009-2019, coerentes com os temas pesquisados

disponíveis nas plataformas científicas. Os critérios de exclusão foram periódicos

sem fundamentação cientifica, blogs, páginas da internet e periódicos inferiores ao

ano de 2009.

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4 REVISÃO DE LITERATURA

4.1 DOENÇA DE ALZHEIMER

A DA ocasiona o comprometimento das funções motoras, comportamentais e

cognitivas, interferindo no cotidiano dos indivíduos e induzindo, em etapas

avançadas, o alto grau de dependência. A doença apresenta impacto significativo

sobre cuidadores e a família, por sua prolongada extensão e multiplicidade de

manifestações emocionais, funcionais e consequências sociais. A patologia não

possui cura e o manuseio da situação envolve o tratamento de manifestações

comportamentais e cognitivas (COSTA et al.,2015).

Esta doença possui os seguintes sintomas: afasia (a perda parcial ou total da

capacidade de compreender ou expressar a linguagem escrita ou falada), amnésia,

agnosia (perda da capacidade de identificar objetos), delírios, irritabilidade,

labilidade, agressão, alterações do apetite e do sono, euforia, agitação, alucinações,

ansiedade e depressão (KAMADA et al.,2018).

A DA pode afetar cada pessoa diferentemente, podendo ter diversos sintomas

e sinais progressivos, averiguados conforme suas fases (Figura 1):

1º estágio – Fase leve: o paciente costuma ser sociável e estar alerta, porém

seus esquecimentos constantes começam a influenciar nas suas tarefas cotidianas.

Os sintomas geralmente são: perda de memória, confusão, mudanças na

personalidade, dificuldade no cotidiano, desorientação espacial e alterações na

capacidade de julgamento (RODRIGUES; LIMA; NASCIMENTO, 2015; MOURA;

MIRANDA; RANGEL, 2015).

2º estágio – Fase moderada: começam-se as dificuldades de reconhecimento

dos indivíduos (prosopagnosia), de proferir o que é falado, de designar objetos e de

executar tarefas motoras, de entendimento do que é ouvido, influenciando nas

tarefas diárias, como vestir-se, tomar banho e alimentar-se (RODRIGUES; LIMA;

NASCIMENTO, 2015).

3ª estágio – Fase grave: as pessoas tornam-se dependente, apresentam

elevado comprometimento das funções cognitivas, não reconhece ninguém nem a si

mesmo, dificuldade para falar e andar. Nesse estágio, ficam incontinentes,

acamados e alto comprometimento na fluência verbal. Sobrevindo a óbito em razão

das complicações como por exemplo, pneumonia, embolia pulmonar e septicemia

(MOURA; MIRANDA; RANGEL, 2015).

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Figura 1 - Fases da Doença de Alzheimer Fonte: Bassani (2016)

A prevalência da demência eleva-se gradativamente com o envelhecimento,

sendo a idade o maior elemento de risco para a patologia. A partir dos 65 anos, o

risco dobra a cada cinco anos. Por volta dos 60 e 64 anos há prevalência de 0,7%,

aumentando para 5,6% entre 70 e 79 anos, e alcançando a 38,6% nos

nonagenários. O envelhecimento cerebral está relacionado a uma redução de

grupamentos neuronais de áreas do córtex e subcórtex, colaborando para os

sintomas da demência (RAMOS et al.,2018; APRAHAMIAN; MARTINELLI,

YASSUDA, 2009).

O curso da patologia varia entre 5 a 10 anos, e a diminuição da expectativa

de vida localiza-se ao redor de 50%. Além de afetar o funcionamento biológico do

paciente, pode ser considerada uma doença social, uma vez que a escassez de

conhecimento em relação às condições gerais da patologia, acarreta preconceitos

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que afetam a família do doente, provocando um ônus crescente em relação ao idoso

e à família, além de representar um grande custo financeiro para o sistema de saúde

(FERNANDES; ANDRADE, 2017).

Na DA ocorre a morte dos neurônios hipocampais e colinérgicos

encarregados pelas funções de memória, aprendizado, controle emocional,

raciocínio e comportamento. Essas modificações caracterizam-se por perda dos

neurônios subcorticais e corticais, atrofia acentuada do córtex cerebral. A existência

de placas neuríticas e emaranhados neurofibrilares é a condição necessária para

determinar a patologia (Figura 2) (MOLARI, 2011).

Figura 2 - Desenvolvimento da doença de DA Fonte: Bassani (2016)

A doença se instala, normalmente, de forma insidiosa e se desenvolve

continuamente e lenta por diversos anos. As modificações bioquímicas e

neuropatológicas podem ser separadas em duas áreas: alterações estruturais e

mudanças nos neurotransmissores. As alterações estruturais envolvem as placas

neuríticas, os enovelados neurofibrilares, as modificações do metabolismo amiloide,

as perdas sinápticas e a morte neuronal (Figura 3). As mudanças nos sistemas

neurotransmissores estão relacionadas às alterações estruturais (patológicas) que

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acontecem de maneira desordenada na enfermidade. Alguns neurotransmissores

relativamente afetados, determinando um padrão de degeneração de sistemas

(BRASIL, 2014).

Figura 3 - Comparação entre um neurônio sadio e com DA. Fonte: Molari (2011)

Acredita-se que esta enfermidade tem uma etiologia multifatorial, que pode

ser determinada por fatores de risco, como: gênero feminino, idade, fatores

ambientais e genéticos, baixo nível educacional, reações inflamatórias, fatores

genéticos e ambientais. É provável que esteja associado também a

hipercolesterolemia, trauma craniano, hiper-homocisteinemia, estresse psicológico,

hipertensão arterial e diabetes mellitus. Sendo a idade o elemento de risco

primordial, para a progressão da doença. (MOURA; MIRANDA; RANGEL, 2015;

BORGES et al.,2019).

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4.2 DIAGNÓSTICO

No momento, o diagnóstico realiza-se por meio da exclusão de outras

patologias e através da averiguação do histórico do indivíduo, de análises

sanguíneas, ressonância ou tomografia, entre outros. Possuem também exames que

por meio de testes genéticos, podem demonstrar a probabilidade de a pessoa vir a

ter a doença (CORREIA et al., 2015).

Na fase inicial da patologia, o diagnóstico é primordial para o retardamento do

processo, e para assegurar um suporte ao paciente e sua família, no que diz

respeito ao bem-estar e a qualidade de vida mesmo na presença da DA (ARANTES,

2011).

O diagnóstico da doença durante 27 anos fundamentou-se nos critérios

realizados, em 1984, através do National Institute of Neurological and

Communicative Disorders and Strokes (NINCDS) e pelo Alzheimer’s Disease and

Related Disorders Association (ADRDA), com especificidade de 70% e sensibilidade

de 81,5%. Entretanto, com o passar dos anos foi preciso realizar a introdução dos

novos avanços nos estudos da DA, que modificaram a sua compreensão. Diversas

pesquisas surgiram, nesse momento, em relação aos exames (estudo do líquido

cefalorraquidiano (LCR) e ressonância magnética (RM), descobertas genéticas, que

resultaram na necessidade de análise dos antigos critérios) (GONÇALVES; CARMO,

2012; DUTRA, 2010).

Nos critérios passados, a DA apenas era diagnosticada quando possuía

demência, atualmente pode ser diagnosticada através de três estágios ou fases: DA

pré-clínica, comprometimento cognitivo leve e demência (PAIVA; FLAUSINO, 2012).

O diagnóstico pré-clínico deve ser voltado à pesquisa, fundamentado na

presença de modificações na ressonância magnética e biomarcadores, que

poderiam apontar as modificações fisiopatológicas da enfermidade em indivíduos

sem sintomas. O diagnóstico de comprometimento cognitivo leve é clínico, podendo,

em condições de pesquisas serem usados como marcadores biológicos, procurando

uma maior probabilidade de progressão para a DA e, considerado importante para

prevenção da patologia (GOMES; FERREIRA; AZEVEDO FILHO, 2015).

A fase de demência é separada em três subtipos:

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1- Doença de Alzheimer provável: é caracterizada por um começo insidioso;

déficits cognitivos iniciais, observação de piora cognitiva ou história clara; e

mais relevante em apresentação amnésica, como linguagem e funções

executivas e cognição visuo-espacial; além da execução de RM do crânio ou

tomografia com a finalidade de excluir outras comorbidades ou probabilidades

diagnósticas, especialmente a patologia vascular cerebral (FROTA et

al.,2011)

2- Doença de Alzheimer possível: possui curso atípico; com indicíos de outras

etiologias e particularidades de história insuficientes em relação a instalação e

progressão da patologia (GONÇALVES; CARMO, 2012)

3- Doença de Alzheimer definida: corresponde a parâmetros cognitivos e

clínicos para demência da DA, além disso, o exame neuropatológico

demonstra a existência da DA conforme os critérios estabelecimentos pelo

National Institute on Anging e do Reagan Institute Working Group (FROTA et

al.,2011).

A verificação do LCR (Figura 4,5) por meio de níveis de peptídeo amilóide β

com 42 aminoácidos (Aβ42) e proteína TAU, por exemplo, não deve ser efetuada

como rotina, estando determinada nas seguintes condições: demência de começo

pré-senil (inferior aos 65 anos), hidrocefalia comunicante, apresentação ou curso

clínico atípicos, e ainda qualquer indícios ou suspeita de patologia infecciosa ou

inflamatória do SNC. No entanto, em uma metanálise realizada, indica que

pequenos níveis de Aβ42 e elevados de proteína TAU total parecem colaborar na

predileção da conversão de indivíduos com comprometimento cognitivo leve para

DA (APRAHAMIAN; MARTINELLI, YASSUDA, 2009).

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Figura 4 - Punção lombar do LCR Fonte: Munhoz (2013)

Figura 5 - Caminho do LCR Fonte: Munhoz (2013)

A tomografia computadorizada (TC) e a RM do encéfalo são empregadas na

avaliação inicial dos indivíduos com demência. A TC pode ser utilizada para afastar

causas reversíveis e secundárias de demência como por exemplo, tumores,

hematomas subdurais e hidrocefalia de pressão normal. Contudo, RM, por sua

superior detecção de alterações e capacidade de detalhamento anatômico, é o

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exame de escolha, com exceção quando possuir contraindicações para sua

execução. Além disso, a RM é usada no diagnóstico central de algumas demências,

como doença de Creutzfeldt-Jacob, demência vascular, e colabora na determinação

da degeneração lobar frontotemporal (CARAMELLI et al.,2011).

Nas fases iniciais da enfermidade, possuindo a amnésia como manifestação

principal, a RM de elevada resolução pode demonstrar atrofia hipocampal (Figura 6),

especialmente do córtex entorrinal, em que se têm verificado modificações

neuropatológicas mais precoces da patologia. (DUTRA, 2010).

Figura 6 - Cérebro Normal e o Cérebro com DA Fonte: Lourenço et al (2015)

O exame macroscópico do cérebro determina atrofia nas regiões temporais,

frontais e parietais; atingindo as regiões corticais associativas. É provável observar

alterações histopatológicas por meio do exame microscópico, que pode envolver

degeneração sináptica intensa e perda neuronal, nas estruturas límbicas, nas

camadas piramidais do córtex cerebral e nos córtices associativos; com manutenção

das regiões corticais primárias (visual, motora e somatosensitiva). O exame

microscópico demonstra a presença de lesões como emaranhados neurofibrilares e

placas senis, glicose astrocítica, degeneração granulo vascular e angiopatia

amiloide. A existência de corpúsculos de Lewy nos neurônios corticais acontece

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ocasionalmente na patologia (CAETANO; SILVA; SILVEIRA, 2017; GONÇALVES;

CARMO, 2012).

4.3 TRATAMENTO

Não possui cura para a DA, entretanto apresentam terapias que podem

reverter alguns malefícios e prevenir que a patologia se desenvolva a estágios mais

deteriorantes. O tratamento objetiva aliviar as alterações comportamentais e os

déficits cognitivos, melhorando desta forma, a qualidade de vida do indivíduo e

proporcionando maior autonomia. Além das terapêuticas farmacológicas, existem as

terapias aplicadas de maneira multidisciplinar que complementam os fármacos,

como: orientação nutricional, treinamento cognitivo, programas de exercícios físicos,

informação e suporte psicológico aos cuidadores e familiares (MONTEIRO, 2018;

GOMES; FERREIRA; AZEVEDO FILHO, 2015).

4.3.1 Tratamento Farmacológico

Os principais fármacos aprovados para o tratamento são os inibidores da

colinesterase (IChE), em que a base fisiopatológica se fundamenta no déficit

colinérgico. O mecanismo de ação objetiva elevar a disponibilidade sináptica da

acetilcolina (ACh) através da inibição das suas enzimas acetil, catalíticas e

butirilcolinesterase (PINTO et al., 2017).

A tacrina foi o primeiro medicamento a ser empregado em grande escala para

o tratamento, porém, necessita de quatro administrações por dia e pode acarretar

modificações nas enzimas hepáticas em aproximadamente 30 a 40% dos usuários.

Esta é uma medicação que caiu em desuso com a introdução de novos IChEs. Além

deste, no Brasil estão indicados para tratamento da DA moderada e leve, a

donepezila (Eranz), rivastigmina (Exelon) e galantamina (Reminyl ER) (VALE et

al.,2011).

A donepezila, é considerado o medicamento de primeira linha para melhorar

ou reduzir a velocidade da perda de memória na doença de Alzheimer. Atua inibindo

as duas enzimas que deterioram a acetilcolina, a acetilcolinesterase (AchE) e a

butilcolinesterase (BuChE), possibilitando mais acetilcolina para o cérebro. Estudos

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duplo-cego, monitorados com placebo em grande escala demonstraram a eficácia

deste medicamento em comparação com o placebo (MONTEIRO, 2018).

A rivastigmina inibe a AChE com seletividade para o córtex cerebral e o

hipocampo. É o único fármaco que não utiliza isoenzimas do CYP450 no

metabolismo, desse modo, pode-se diminuir as interações farmacológicas. Diversos

ensaios clínicos propõem que a rivastigmina tem uma ação significativa na memória

e na cognição (PINTO et al., 2017).

A Galantamina é um medicamento que apresenta duplo mecanismo de ação,

em que, além de impedir a AChE, também consegue modular os receptores

nicotínicos, aumentando a transmissão colinérgica. Deve ser tomado uma vez ao

dia, por ser um medicamento de liberação prolongada. É metabolizado através da

via enzimática do CYP450, então deve ser usado com cuidado quando administrado

com fármacos que utilizam o mesmo metabolismo de enzimas. Distintos estudos,

monitorados com a utilização do placebo, evidenciaram a superioridade da

galantamina em comparação com o placebo (CHAVES et al.,2018).

Para controlar a elevação do neurotransmissor glutamato, o fármaco

memantina (Ebix)® é a principal alternativa glutamatérgica. Este medicamento é um

antagonista não competitivo que tem afinidade com os receptores N-metil D-

Aspartato (NMDA) e receptores glutamatérgicos. Seu efeito é bloquear estes

receptores e reduzir assim a excitotoxicidade do glutamato. Apresenta ações

benéficas nas tarefas da vida diária, na função cognitiva e nos comportamentos de

indivíduos com DA grave ou moderada (FERREIRA; MAINARDES, 2013). Um

estudo de seis ensaios clínicos averiguou que esse fármaco possui eficácia clínica

no comportamento, cognição, funcionalidade e boa tolerabilidade em usuários com

DA grave ou moderada (VALE et al., 2011).

4.3.2 Tratamento não Farmacológico

4.3.2.1 Estimulação cognitiva

Uma das principais maneiras de tratamentos alternativos, é a estimulação

cognitiva, que auxilia o indivíduo a se adaptar à patologia, e pode preservar por

maior tempo sua autonomia, incentivando-o a exercitar seu corpo e sua memória.

Tem o propósito de ativar as funções presentes, para possibilitar que elas

compensem as comprometidas. Existem diversos meios de estimular o cognitivo dos

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usuários, como as fotografias, calendários, jornais, vídeos, leitura, fisioterapia,

música, objetos do dia a dia ou de valor emocional e jogos digitais ou de tabuleiro

(CARREIRO et al., 2018).

Essas maneiras de incentivar a função cognitiva, associadas a terapêutica

medicamentosa, podem colaborar na estabilização ou resultar em uma leve melhora

dos déficits funcionais e cognitivos. Autores propõem ainda que o aconselhamento e

intervenções de suporte devem ser fornecidos aos cuidadores e familiares, como

forma de diminuir os transtornos, possibilitando o bem-estar dos idosos com os

cuidadores ou familiares (CRUZ et al.,2015).

4.3.2.2 Terapia gênica

A terapia gênica é uma nova técnica que beneficia os indivíduos com a DA,

bem como inserem genes capazes de produzir proteínas que colaboram com o

organismo doente. Em caso de modificações genéticas, pode-se introduzir um gene

saudável nesse paciente, revertendo desse modo o quadro sintomático. A

terapêutica gênica emprega métodos de DNA recombinante. Para a clivagem destes

genes, são usadas enzimas de restrição no DNA que possui o gene e utilizamos a

mesma enzima de restrição no DNA de um hospedeiro escolhido, conforme a

técnica determinada, podendo ser um plasmídeo ou vírus (RODRIGUES et al.,2018).

4.3.2.3 Fisioterapia

A fisioterapia apresenta o objetivo de permanecer a capacidade física pelo

maior tempo provável; intervir nos elementos que são tratáveis, buscando ressaltar

pontos positivos do paciente, que colaborem para a otimização dos objetivos

propostos. Além disso, vai atuar de acordo com as deformidades motoras

manifestadas pelo indivíduo acometido. A conduta fisioterapêutica é executada

conforme a fase da doença em que o paciente se encontra e as modificações que

ele possui. Se o paciente tem problemas de postura, o profissional fisioterapeuta

realizará alongamentos de grupos musculares encurtados; caso o problema for

equilíbrio, ele executará exercícios, como mudanças de decúbitos, treino de marcha,

exercícios neurológicos e psicomotores (HOLANDA; BARBOZA; MEJIA, 2012;

SOUZA; MEJIA, 2017).

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4.3.2.4 Vitamina C

A vitamina C é primordial para a produção de noradrenalina e a dopamina,

age como antioxidante protegendo os neurônios em relação ao estresse oxidativo.

Em um trabalho realizado, os indivíduos com Alzheimer têm geralmente pequenos

níveis plasmáticos de vitamina C e que a preservação de valores regulares desta

vitamina, pode possuir uma função protetora sobre o declínio cognitivo associado

com a doença e com a idade, demonstrando ser uma vitamina útil no diagnóstico e

na prevenção (CORREIA et al.,2015).

4.3.2.5 Vitamina D

Outra forma de tratamento é a utilização da vitamina D, que está associada à

uma redução no risco de desenvolver a DA. Indivíduos com hipovitaminose D tem

declínio cognitivo mais acelerado e aumento do risco de desenvolver DA em quase

três vezes, portanto, o consumo apropriado de vitamina D poderia prevenir ou

atrasar o aparecimento da demência. Estudos de caso controle em pessoas,

determinam que pacientes com DA ou demências apresentam menores quantidades

do complexo ativo da vitamina D (SILVA; ALVES, 2017).

4.3.2.6 Vitamina E

A vitamina E (alfa-tocoferol) tem sido também utilizada no tratamento da

doença, apresenta ação antioxidante, ocasionando um desaceleramento do

processo de envelhecimento celular, prorrogando o desenvolvimento da patologia.

Vários estudos determinaram que o aumento do consumo de vitamina E, diminui o

risco de DA em pessoas idosas, recomendando aos autores que o consumo de

vitaminas E, C e β-caroteno pode auxiliar a reduzir esse risco, e que entre estes três,

a vitamina E era a que mais apresentava efeito protetor (CORREIA et al.,2015).

4.3.2.7 Vitaminas do complexo B e o ácido fólico

As vitaminas do complexo B (vitamina B1, B6, B12) e o ácido fólico

desempenham um papel fundamental na função neuronal na DA, pois elas

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provocam redução dos riscos de desenvolvimento da demência e dos transtornos

neurológicos (PRADO; VICENTE; ZÁCARI, 2015).

4.3.2.8 Música

A utilização da música em idosos com demência proporciona efeitos

duradouros, recupera o humor, a função cognitiva e o comportamento; estes

persistem por dias ou horas após de terem sido ocasionados por ela. Através da

música o indivíduo pode entrar em contato com suas emoções e lembranças,

compreendendo-as e manifestando-as, dentro da sua capacidade cognitiva atual e

motora. Vale destacar que a escolha do ritmo e da melodia empregados na

terapêutica dos idosos com DA deve ser realizada de maneira individualizada,

levando em conta as necessidades singulares, bem como o gosto pessoal por

alguns tipos musicais (ALBUQUERQUE et al.,2012; ROCHA et al.,2017).

4.3.2.9 Atividade física

Nos quadros da DA, a atividade física pode colaborar para prolongar a

autonomia, recuperando as capacidades funcionais e reconstruir os laços afetivos e

sociais. Os benefícios da prática de atividade física para idosos dependem da rotina,

de como se processa o envelhecimento e do tempo de exercício físico realizado.

Sabe-se que as vantagens à saúde estão existentes mesmo quando a prática de

exercícios é começada tardiamente e por pessoas sedentárias, sendo benéfica

principalmente para portadores de patologias crônico-degenerativas. As atividades

cognitivas também são melhoradas por meio das atividades físicas, especialmente a

percepção, raciocínio, atenção e a memória (OLIVEIRA et al.,2012;

MONTEIRO,2018).

Executar exercícios físicos pode elevar os níveis de neurotransmissores,

recuperando assim a função cognitiva em pessoas com prejuízo mental. A função da

prática de exercícios também pode ser preventiva, pois colabora no tratamento de

danos traumáticos cerebrais, essencialmente em doenças neurodegenerativas,

como o Alzheimer, estimulando a plasticidade cerebral e a neurogênese

(FERREIRA; MAINARDES, 2013).

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4.4 A ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER

A Atenção Farmacêutica é uma prática profissional que se baseia na provisão

responsável da farmacoterapia, com a finalidade de alcançar resultados efetivos em

resposta ao tratamento prescrito, e assim melhore a qualidade de vida do usuário.

Busca resolver ou prevenir os problemas farmacoterapêuticos de forma

documentada ou sistematizada. Além disso, engloba o acompanhamento do

indivíduo visando responsabilizar-se junto deste, para que o fármaco prescrito seja

eficaz e seguro, na posologia adequada e resulte no efeito terapêutico almejado

(SOUZA; SOARES, 2018).

O farmacêutico possui a função de informar os cuidadores ou pacientes com

DA, em fase inicial da patologia, e ainda independentes, a realizar o

acompanhamento farmacoterapêutico, estando atentos às reações adversas aos

medicamentos e as interações medicamentosas, para assegurar a eficácia e

segurança da terapêutica em cada um dos estágios, na progressão da patologia,

no aparecimento das comorbidades ou enfermidades, mesmo que não

relacionadas a esta doença (FRIEDRICH; ONOFRIO; LIMBERGER, 2012).

Para o adequado acompanhamento de cada caso é necessário a história

clínica do indivíduo, ou seja, dos problemas de saúde que este apresenta, do

fármaco que utiliza e do seu estado de saúde no momento, para que sejam

determinados e resolvidos os prováveis problemas associados com os

medicamentos que o paciente usa. Após esta identificação, são executadas as

intervenções farmacêuticas, para que os problemas relacionados aos fármacos

sejam solucionados e, seguidamente sejam avaliados os resultados alcançados

(ALVES et al.,2011).

No entanto, através de estudos, observou-se que a orientação farmacêutica,

proporciona melhoria da farmacoterapia, tendo em vista que o fármaco é um

instrumento primordial de recuperação e manutenção da saúde dos pacientes com

Alzheimer. A averiguação da farmacoterapia em idosos afetados, assim como de

seus cuidadores, é um instrumento fundamental de avaliação da qualidade da

atenção fornecida a estes indivíduos. Esforços para aperfeiçoar a prescrição

seleção, a dispensação e o emprego de medicamentos devem estabelecer

prioridade nos programas de atenção ao idoso (SANTOS; ZAMBERLAN;

LIMBERGER, 2013).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta patologia não tem cura e afeta milhares de idosos no mundo e no Brasil,

sendo frequente a busca de tratamentos que possibilitem melhores condições de

vida aos indivíduos. O portador da doença Alzheimer torna-se muito vulnerável e

precisa de cuidados contínuos de um cuidador ou membro da família, entretanto

existem tratamentos que podem retardar seu progresso ou prevenir seu surgimento.

É de fundamental importância que o diagnóstico seja executado

precocemente por meio da exclusão de outras patologias, através da averiguação do

histórico do indivíduo, de análises sanguíneas, ressonância ou tomografia, entre

outros, e desta maneira determinar a intervenção mais apropriada para cada caso.

O tratamento farmacológico atualmente é o mais eficaz, para diminuir o

desenvolvimento da patologia, com a utilização dos medicamentos donepezila,

rivastigmina e galantamina. A adesão ao tratamento medicamentoso pode retardar a

doença, mas, isso ocorre em longo prazo. No entanto, faz-se necessário um

excelente acompanhamento na administração de tais fármacos para que eles

possam ser eficientes. Mas também são utilizadas as terapêuticas não

farmacológicas para aumentar a eficácia do tratamento farmacológico.

A atenção farmacêutica proporciona benefícios ao paciente e ao cuidador,

controlando a possibilidade de reações adversas, interações medicamentosas,

melhorando as prescrições, reduzindo custos e promovendo maior adesão do

paciente ao tratamento.

Portanto, atualmente, prevalecem as formas de auxílio farmacológicos,

psicológicos e tratamentos não-farmacológicos, buscando possibilitar melhor

qualidade de vida ao usuário. Desse modo, orientar a sociedade sobre as

características, diagnósticos e tratamentos da doença é a melhor forma de combater

os elevados índices da DA.

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RELATÓRIO DE REVISÃO NO ANTIPLÁGIO

ALUNA: Ester de Souza

CURSO: Farmácia

DATA DE ANÁLISE: 03.09.2019

RESULTADO DA ANÁLISE

Estatísticas Suspeitas na Internet: 8,59% Percentual do texto com expressões localizadas na internet Suspeitas confirmadas: 8,33% Confirmada existência dos trechos suspeitos nos endereços encontrados Texto analisado: 85,35% Percentual do texto efetivamente analisado (frases curtas, caracteres especiais, texto quebrado não são analisados). Sucesso da análise: 100% Percentual das pesquisas com sucesso, indica a qualidade da análise, quanto maior, melhor.

Analisado por Plagius - Detector de Plágio 2.4.11 terça-feira, 3 de setembro de 2019 15:53

PARECER FINAL

Declaro para devidos fins, que o trabalho da acadêmica ESTER DE SOUZA, n. de

matrícula 17844 do curso de Enfermagem, foi APROVADO com porcentagem

conferida em 8,59%. Devendo a aluna fazer as correções que se fizerem

necessárias.

Obs.: Informamos que cada aluno tem direito a passar pelo software de antiplágio 3

(três) vezes, sendo que, para cada vez, deverá ter feito as correções solicitadas.

Para aprovação, o trabalho deve atingir menos de 10% no resultado da análise, e

em caso de mais de 10%, o trabalho estará sujeito a uma última análise em conjunto

com o professor orientador e a bibliotecária para emissão do parecer final, visto que

o software pode apresentar um resultado subjetivo.

(assinado eletronicamente) HERTA MARIA DE AÇUCENA DO N. SOEIRO

Biblioteca Júlio Bordignon Faculdade de Educação e Meio Ambiente

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Possui ensino-medio-segundo-graupela Faculdade de Educação e Meio Ambiente(2019). Tem

experiência na área de Farmácia. (Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes)

Identificação

Endereço

Formação acadêmica/titulação 2015 Graduação em andamento em Farmácia.

Faculdade de Educação e Meio Ambiente, FAEMA, Brasil.

2015 - 2019

Áreas de atuação

Ensino Médio (2º grau).

Faculdade de Educação e Meio Ambiente, FAEMA, Brasil.

1.

Idiomas

Grande área: Ciências da Saúde / Área: Farmácia.

Português

Espanhol

Inglês

Produções

Compreende Bem, Fala Bem, Lê Razoavelmente, Escreve Bem.

Compreende Razoavelmente, Fala Razoavelmente, Lê Pouco, Escreve Razoavelmente.

Compreende Pouco, Fala Pouco, Lê Pouco, Escreve Pouco.

Produção bibliográfica

Ester de Souza

Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8192309201641309 ID Lattes: 8192309201641309 Última atualização do currículo em 05/08/2019

Nome Ester de Souza Nome em citações bibliográficas SOUZA, E. Lattes iD http://lattes.cnpq.br/8192309201641309