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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ ARIANA DA LUZ GARCIA FACEBOOK MARKETING: FERRAMENTAS DE DIVULGAÇÃO NA INTERNET. UMA ANÁLISE DO CASE PONTO FRIO. SÃO JOSÉ, 2013

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FACEBOOK MARKETING: FERRAMENTAS DE DIVULGAÇÃO NA INTERNET. UMA ANÁLISE DO CASE PONTO FRIO.- TCC da aluna Ariana Luz para o curso de Publicidade do Centro Universitário Estácio SC

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1  

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ

ARIANA DA LUZ GARCIA

FACEBOOK MARKETING: FERRAMENTAS DE DIVULGAÇÃO NA

INTERNET. UMA ANÁLISE DO CASE PONTO FRIO.

SÃO JOSÉ, 2013

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ARIANA DA LUZ GARCIA

FACEBOOK MARKETING: FERRAMENTAS DE DIVULGAÇÃO NA

INTERNET. UMA ANÁLISE DO CASE PONTO FRIO.

Monografia apresentada à disciplina Projeto Experimental II, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina.

Prof. Diego Moreau de Carvalho, Msc.

SÃO JOSÉ, 2013

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

G216f GARCIA, Ariana da Luz.

Facebook Marketing: ferramentas de divulgação na internet - uma análise do case Ponto Frio./ Ariana da Luz Garcia. – São José, 2013.

88 f. ; graf. ; il. ; 21 cm. Trabalho Monográfico (Graduação em Comunicação Social

com Habilitação em Publicidade e Propaganda) – Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina, 2013.

Bibliografia: f.82 – 85.

1. Marketing. 2. Internet. 3. Facebook. I. Título.

CDD 658.3

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Ao Zuckerberg, por criar o Facebook e torná-lo no que é hoje, revolucionando a maneira que empresas se comunicam e

divulgam seus produtos na internet.

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AGRADECIMENTOS

Não conseguiria realizar a caminhada ao fim deste curso sozinha. Tive muitas

pessoas maravilhosas ao meu lado me apoiando e dando forças quando necessário.

Antes de tudo, agradeço minha mãe, Valéria, por estar sempre comigo me

entendendo e apoiando minhas decisões e se esforçando ao máximo para que eu tenha

êxito em minha vida pessoal e profissional. Com certeza eu não estaria neste curso se

não fosse pelo apoio que ela me deu quando contei que desejava trocar de área. Em

todos os anos de curso, ela estava presente compartilhando todos os momentos bons e

ruins que passei na vida acadêmica.

Agradeço também aos meus avós Douglas e Mauriceia. Não sei o que eu seria se

não fosse o incentivo e esforço deles para que eu completasse meus estudos e nunca

parasse de estudar. Por toda minha vida irei lembrar das palavras de meu avô dizendo o

quão importante era não parar de estudar e sempre me aperfeiçoar na área que eu

escolhi. Fiz esse trabalho pensando que cumpri uma etapa da minha tarefa com eles. E

enquanto escrevia, mantive meu pensamento em vocês e em todas as palavras de

carinho que ouvi quando comentava algo que tinha descoberto e escrito nestas páginas.

Também agradeço ao meu noivo Fernando e meu cunhado Bruno, que

conviveram diretamente comigo em uma nova fase de nossas vidas e partilharam do

stress da monografia comigo. Agradeço à paciência do Fernando e por sempre me

acalmar e me abraçar, dizendo que tudo daria certo – até mesmo nas vezes que eu chorei

achando que não conseguiria terminar o trabalho. Ao Bruno, agradeço imensamente as

cantorias divertidas que me faziam espairecer por alguns minutos antes de voltar para o

computador.

Nesses quatro anos na Estácio conheci pessoas maravilhosas que, com certeza,

irei levar para o resto da vida. Nady, Nelson, Lucas e Samuel: não seria a mesma coisa

estar numa sala sem as conversas engraçadas e piadas que tivemos ao longo desses

anos. Obrigada por surgirem em minha vida e torná-la mais legal.

E, é claro, não posso esquecer meu orientador, Diego Moreau, e de todos os

professores da Estácio que me ensinaram tudo aquilo que levarei por toda a minha vida

profissional. Cada palavra de vocês, cada aprendizado e cada piada para descontrair a

aula está guardada em minha mente. Acho que não poderia ter professores melhores do

que tive. Lembrarei sempre de todos vocês com o maior carinho!

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“Os sonhos existem para tornar-se realidade.” Walt Disney

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RESUMO

Este trabalho teve como meta analisar as páginas do Facebook como uma nova ferramenta de marketing, sendo uma nova maneira de divulgação das marcas e interação com seus clientes. O objetivo é mostrar como usar as ferramentas que o Facebook disponibiliza para uma boa comunicação empresarial, alcançando os resultados desejados, como obter novos seguidores e reconhecimento de marca. A análise foi fundamentada em estudos teóricos sobre web e marketing, com base em obras de autores renomados nestas áreas, e em cases de uma empresa que faz uma boa utilização das ferramentas: Ponto Frio. No processo metodológico, foi utilizado o método indutivo, com pesquisas exploratórias, bibliográficas e descritivas. Também foi utilizada a coleta de dados, para compreender o que o usuário busca ao seguir e interagir com marcas empresariais na rede social. Este estudo irá contribuir para empresas que não sabem como criar uma boa comunicação na rede e para estudantes que pretendem se profissionalizar na área de mídias digitais.

Palavras-chave: marketing, internet, Facebook

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1: Questionário de Pesquisa ..................................................................................... 14

Ilustração 2: Mapa de localidade das respostas ........................................................................ 15

Ilustração 3: Evolução dos Conceitos de Marketing ................................................................ 18

Ilustração 4: Comparação entre marketing 1.0, 2.0 e 3.0 ......................................................... 20

Ilustração 5: Curva de Demanda .............................................................................................. 22

Ilustração 6: Pirâmide de Maslow ............................................................................................ 28

Ilustração 7: Site UOL em 1996 .............................................................................................. 32

Ilustração 8: Teia Marketing Digital ........................................................................................ 37

Ilustração 9: Lata Coca Cola no Festival de Parintins .............................................................. 42

Ilustração 10: Home Facebook ................................................................................................. 46

Ilustração 11: Demonstração de Anúncio ................................................................................. 50

Ilustração 12: Primeiro Site Ponto Frio .................................................................................... 51

Ilustração 13: Loja Online Ponto Frio em 2001 ....................................................................... 52

Ilustração 14: Tabela Consumo E-commerce ........................................................................... 53

Ilustração 15: Home site Ponto Frio ......................................................................................... 54

Ilustração 16: Venda de Produto ............................................................................................. 55

Ilustração 17: Print Screen Facebook ...................................................................................... 56

Ilustração 18: Pinguim .............................................................................................................. 56

Ilustração 19: Comentários ....................................................................................................... 57

Ilustração 20: Cover Facebook ................................................................................................. 58

Ilustração 21: Lista de Casamento ............................................................................................ 58

Ilustração 22: Dentro das Regras .............................................................................................. 59

Ilustração 23: Economizator ..................................................................................................... 59

Ilustração 24: Loja no Facebook .............................................................................................. 60

Ilustração 25: Linha do Tempo ................................................................................................. 61

Ilustração 26: Contato Twitter .................................................................................................. 63

Ilustração 27: Comunicação com consumidor.......................................................................... 64

Ilustração 28: Comunicação com consumidor II ...................................................................... 65

Ilustração 29: Marketing de Oportunidade ............................................................................... 66

Ilustração 30: Caso Vinho Sinuelo ........................................................................................... 66

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Ilustração 31: Pinguina ............................................................................................................. 67

Ilustração 32: Enquete Oscar .................................................................................................... 68

Ilustração 33: Blog do Pinguim ................................................................................................ 69

Ilustração 34: Sexo ................................................................................................................... 70

Ilustração 35: Idade .................................................................................................................. 70

Ilustração 36: Escolaridade ....................................................................................................... 71

Ilustração 37: Renda ................................................................................................................. 71

Ilustração 38: Onde Mora ......................................................................................................... 72

Ilustração 39: Profissão ............................................................................................................ 73

Ilustração 40: Redes Presentes ................................................................................................. 73

Ilustração 41: Horas Conectado ................................................................................................ 74

Ilustração 42: Frequência de Acesso ........................................................................................ 74

Ilustração 43: Local que acessa ................................................................................................ 75

Ilustração 44: Curte páginas empresariais? .............................................................................. 76

Ilustração 45: O que te motiva a seguir uma página? ............................................................... 76

Ilustração 46: Conteúdo de preferência nas páginas ................................................................ 77

Ilustração 47: O que faz quando a página publica algum conteúdo indesejado? ..................... 79

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 11

1.1 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................ 12

1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 12

1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 12

1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 12

1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13

1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ....................................................................... 13

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................................... 16

2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 17

2.1 MARKETING ................................................................................................................... 17

2.1.1 Mix de Marketing ............................................................................................................ 20

2.1.1.1 PRODUTO ................................................................................................................... 20

2.1.1.2 PREÇO ......................................................................................................................... 21

2.1.1.3 PROMOÇÃO ............................................................................................................... 22

2.1.1.4 PLACE (Distribuição) .................................................................................................. 23

2.2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR .................................................................... 24

2.3 NECESSIDADES, DESEJOS E DEMANDAS ................................................................ 27

2.4 INTERNET ........................................................................................................................ 29

2.5 WEB ................................................................................................................................... 31

2.5.1 REDES SOCIAIS ............................................................................................................ 32

2.5.2 FACEBOOK .................................................................................................................... 34

2.6 MARKETING DIGITAL ................................................................................................... 35

2.6.1 Os 8 Ps do Marketing Digital .......................................................................................... 37

2.6.1.1 PESQUISA ................................................................................................................... 37

2..6.1.2 PLANEJAMENTO ...................................................................................................... 38

2.6.1.3 PRODUÇÃO ................................................................................................................ 38

2.6.1.4 PUBLICAÇÃO ............................................................................................................. 39

2.6.1.5 PROMOÇÃO ............................................................................................................... 40

2.6.1.6 PROPAGAÇÃO ........................................................................................................... 41

2.6.1.7 PERSONALIZAÇÃO .................................................................................................. 41

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2.6.1.8 PRECISÃO ................................................................................................................... 43

3 ANÁLISE DE DADOS ........................................................................................................ 45

3.1 FACEBOOK ....................................................................................................................... 45

3.1.1 Regras do Facebook ...................................................................................................... 47

3.1.1.1 Geral ............................................................................................................................. 47

3.1.1.2 Gerenciamento de Página ............................................................................................. 47

3.1.1.3 Recursos de Páginas ..................................................................................................... 48

3.1.1.4 Anúncios ....................................................................................................................... 49

3.2 CASE .................................................................................................................................. 51

3.2.1 Ponto Frio ....................................................................................................................... 51

3.2.1.1 Presença do Facebook .................................................................................................. 55

3.2.1.2 Aplicativos no Facebook .............................................................................................. 58

3.2.1.3 Linha do Tempo ........................................................................................................... 61

3.2.1.4 Comunicação com o Consumidor................................................................................. 61

3.3 PESQUISA ......................................................................................................................... 69

4 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 80

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 82

APÊNDICE A ......................................................................................................................... 86

APÊNDICE B .......................................................................................................................... 90

 

 

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1 INTRODUÇÃO

A internet é o veículo de comunicação que teve o menor tempo de popularização

entre o público brasileiro – surgindo em 1994 e se popularizando em meados de 1997 e

1998. A partir dos anos 2000, é muito comum encontrar lares brasileiros com acesso à

rede. Partindo do princípio de que as marcas devem estar onde seu público-alvo se

encontra, muitas empresas ainda têm medo de se inserir neste meio. Outras, já fazem

um trabalho atrativo nas redes sociais. Muitas delas utilizando como principal

ferramenta de marketing digital a rede social Facebook.

Fundado em 2004, o Facebook tomou uma proporção jamais esperada pelo seu

criador, Mark Zuckeberg. A rede social, que foi criada inicialmente para manter amigos

e familiares em contato, tornou-se uma das principais ferramentas de publicidade

online. Empresas criam suas páginas no Facebook com o intuito de divulgar ainda mais

a marca e sevir também como um serviço de atendimento ao consumidor em tempo real,

e sem filas de espera. Com possibilidade de anúncios, posts programados, linha do

tempo e outros recursos, o Facebook incentivou muitas empresas a iniciarem o trabalho

de trazer novos públicos e fidelizar os antigos na nova ferramenta de contato.

Pela popularização das páginas e do serviço de mídias digitais, agências

iniciaram contratações de profissionais da área que, por ser nova no mercado, possui

raros qualificados. É necessário saber que, para ter uma boa página, que atraia

seguidores, é necessário ter conhecimento exatamente o que as regras do Facebook

dizem e ter domínio de curadoria de conteúdo, para fazer algo atrativo ao usuário. Para

realizar este trabalho, é preciso uma pessoa que conheça as ferramentas e como elas

devem ser usadas.

Este estudo tem como objetivo esclarecer e apresentar como conseguir uma boa

comunicação no Facebook, seguindo corretamente as regras criadas pela rede e fazendo

uma boa curadoria de conteúdo atrativo para seus seguidores. Para isso, será

apresentado um case de marca Ponto Frio, uma empresa reconhecida pelo bom

desempenho na rede.

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1.1 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA

A web 2.0 chegou para marcar a era da interação, onde o consumidor e empresas

têm voz ativa nas redes. Muitas marcas optam por iniciar a comunicação na internet,

com destaque para o Facebook, por reunir boa parte de seu público-alvo, mas muitas

vezes não se preocupam em entender como ele funciona.

A própria rede social criou um manual de regras que devem ser seguidas por

todas as páginas empresariais, onde seguem explicações do que é permitido fazer

em promoções, imagens de capas, aplicativos e outros tópicos. O não cumprimento

destas regras pode causar a expulsão da página, sendo um grande dano à imagem da

marca no mundo digital.

A partir destas informações, chegamos a pergunta problema onde questiona-se

como fazer uma estratégia de marketing digital, divulgando sua empresa no

Facebook?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Analisar a utilização do Facebook como ferramenta de marketing para marcas,

usando como princípio as regras disponibilizadas pela rede social e o case Ponto

Frio.

1.2.2 Objetivos específicos

a) Levantar dados teóricos do assunto estudado;

b) Resgatar história do Facebook

c) Analisar o case Ponto Frio para melhor compreensão dos perfis coorporativos;

d) Coletar dados sobre o comportamento do consumidor diante de marcas no

Facebook.

1.3 JUSTIFICATIVA

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A escolha deste tema tem como objetivo esclarecer o uso do Facebook como um

meio de fácil comunicação entre empresa e consumidor, sendo uma nova ferramenta de

marketing para divulgação do produto ou serviço. São raras as empresas que fazem uma

boa comunicação nesta rede social, esquecendo as principais regras impostas pelo

Facebook e cometendo erros graves – que podem levar até mesmo uma exclusão

permanente da página empresarial.

Para a Publicidade e Academia, o assunto é fundamental para mostrar que a

internet está se tornando uma mídia importante para a divulgação destes serviços e que,

com a chegada da web 2.0, alem da relação de empresas com os consumidores estar

mais próxima, eles também estão mais atentos à qualquer deslize cometido. É

necessário entender como cada rede funciona e fazer um trabalho específico para cada

uma delas. O Facebook, por exemplo, demanda conteúdos com qualidade e em padrões

da rede para maior visualização por seus usuários.

Cada vez mais os consumidores se tornam usuários assíduos da internet,

buscando por suas marcar preferidas neste canal. Portanto, fazer uma comunicação com

qualidade na internet é moldar uma boa imagem da sua empresa onde seu público se

encontra. A consequência deste trabalho são consumidores fidelizados e uma reputação

digital elevada.

1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Nesta seção estão expostos os procedimentos metodológicos que foram usados para

obter os objetivos deste estudo. Estarão descritos abaixo as técnicas de abordagem,

tipos de pesquisas e métodos científicos utilizados.

Segundo Barros e Lehfeld (2000), a metodologia é uma área que estuda analisa

etapas de um estudo, no qual os resultados adquiridos sejam diferentes e inovadores a

fim de solucionar um problema. Já para Gil (1999, p. 26), método científico é o

conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o

conhecimento. Essas duas informações iniciais nos dão a base para entender o que é

uma pesquisa científica.

O tipo de pesquisa será exploratória, que, como o nome já diz, tem como

objetivo explorar um problema ou situação, gerando critérios de compreensão. Malhotra

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(2001) definem pesquisa exploratória como “significativa em qualquer situação da qual

o pesquisador não disponha do entendimento suficiente para pros.seguir com o projeto

de pesquisa”. Sendo assim, temos como exploratória a compreensão do problema,

definindo-o com precisão.

Além da exploratória, iremos utilizar a pesquisa descritiva, onde, a partir de

dados de origem de entrevistas, confirmam teorias levantadas no tema problema deste

trabalho. Para Barros e Lehfeld (2007), nesse tipo de pesquisa não há a interferência do

pesquisador, que apenas descreve o objeto de pesquisa. Nesta pesquisa, estão incluídos

dois tipos que são as pesquisas bibliográficas e de campo, que também estão presentes

aqui.

Para este tipo de pesquisa, foi realizado um questionário virtual, por meio da

ferramenta online Google Drive.. As perguntas tinham o intuito de compreender o que

atrai mais o usuário em páginas coorporativas no Facebook.

 

Ilustração 1: Questionário de Pesquisa Fonte: Blog Arianaluz.com

O questionário foi divulgado em alguns grupos de marketing digital no

Facebook e twittado pelo perfil @YouPix – que é de grande influência no mundo

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online. Em três semanas, tempo que a pesquisa foi realizada, o questionário foi

visualizado, e respondido, por 295 pessoas o redor de todo o mundo.

 

Ilustração 2: Mapa de localidade das respostas Fonte: Analytics do link da pesquisa

Neste trabalho foi utilizado o método indutivo que, segundo Gil (1999, p. 28),

“parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de

coleta de dados particulares”. Este método tem como propósito obter conclusões

verdadeiras, a partir de fatos verdadeiros, tornando a conclusão do que foi descrito aqui,

também verdadeira.

O levantamento bibliográfico foi de extrema importância para o

desenvolvimento deste trabalho. Conforme Gil (1991, p. 48), a pesquisa bibliográfica

“[...] é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de

livros e artigos científicos”. E temos também, no entender de Severino (2000), a

finalidade de pesquisa bibliográfica “[...] é deixar o pesquisador informado sobre as

fontes que já foram utilizadas de referências para realizar uma pesquisa.”

E, por último, na análise de dados temos um aprofundamento do tema, explorando o

problema tendo como base os conceitos vistos no segundo capítulo. Abaixo, conferimos

a estrutura do trabalho.

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

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O trabalho está dividido em quatro capítulos para melhor compreensão do tema

apresentado.

No primeiro capítulo encontramos a introdução, que aborda o tema problema de

pesquisa, o objetivo geral, específicos e, por fim, justificativa.

O segundo capítulo apresenta a revisão de literatura, mostrando a fundamentação

teórica para o desenvolvimento do trabalho, com conceitos de marketing,

comportamento do consumidor, marketing digital, redes sociais e web 2.0.

O terceiro capítulo apresenta a analise das regras e funcionamento das páginas

do Facebook, estudo dos cases de empresas que mantém um trabalho modelo e também

os resultados da pesquisa aplicada com usuários ativos da rede social.

O quarto, e último, capítulo mostra a conclusão do estudo, obtendo a resposta para a

pergunta do problema descrito no primeiro capítulo.

Para dar início ao embasamento teórico deste trabalho, entraremos agora na revisão

de literatura sobre o tema escolhido.

2. REVISÃO DE LITERATURA

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Neste capítulo, é visto tópicos com citações de variados autores com o intuito de

mostrar o embasamento teórico que sustenta este trabalho. Podemos acompanhar

referências que mostram os conceitos básicos do marketing, marketing digital, internet e

redes sociais.

2.1 MARKETING

O conceito de marketing teve variadas transformações ao longo dos anos, com

diversos autores criando definições sobre ele. Para entendermos sua evolução,

acompanhamos sua história desde o início.

Segundo Pinho (2001) foi nos Estados Unidos, em meados do século XX, onde o

‘marketing’ começou a se popularizar, sendo aceito na Europa após a Segunda Guerra

Mundial, apenas. Já em nosso país, o termo ficou conhecido graças às instalações de

multinacionais americanas e europeias no país nos anos 50.

A partir de 1930, com o aumento da produção e a necessidade de atrair o público

com o surgimento da concorrência, fabricantes precisaram desenvolver técnicas de

vendas e promoções mais agressivas, passando a ter um foco maior à orientação para

vendas. Cobra (1992) conceitua esta época como era de que é preciso vender qualquer

coisa, não considerando as necessidades dos consumidores. Tendo em vista que o

consumidor escolhe produtos e serviços que atendem à uma específica necessidade,

Pinho (2001) apresenta um conceito onde a necessidade torna-se utilidade, onde mostra

quatro tipos diferentes delas: utilidade de forma, de tempo de lugar e de posse:

[...] a utilidade de forma é dada pela satisfação que os consumidores recebem das características tangíveis de um bem, como sua forma, função ou estilo. A utilidade de tempo e a utilidade de lugar advêm da possibilidade de comprar o produto em determinada época e da facilidade de encontrá-lo em lugar acessível. A utilidade de posse é dada pela propriedade do bem e pelo seu consumo (PINHO 2001, p.21).

Para complementar o raciocínio deste tópico, vê-se uma tabela cronológica, com

a evolução dos conceitos do marketing definidos por Philip Kotler (2010, p.32)

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21  

Já em orientação de vendas, temos como conceito de que os consumidores não

resistentes à compras e devem ser persuadidos à tal feito. Está é forma mais agressiva,

em que as empresas precisam incentivar à compra de produtos que consumidores não

pensam em comprar no momento. Kotler (2000) qualifica a orientação de vendas no

qual o “objetivo é vender aquilo que fabrica, em vez de fabricar aquilo que o mercado

quer”.

No marketing temos um termo-chave para sua definição, que é a troca. O

conceito da troca é quando pessoas dão algo para receber outra coisa de sua preferência.

Para que ela exista, é necessário ter, pelo menos, duas partes, onde uma delas tem posse

de algo que a outra vê algum valor – que, não precisa ser dinheiro necessariamente.

Tendo como conceito mais recente, encontramos o marketing 2.0, que é onde o

consumidor tem o livre arbítrio de escolher e pesquisar ofertas que o beneficiam, tendo

sua preferência muito mais variada. Já o marketing 3.0 é o mais atual, e é visto como

uma evolução, ou extensão, do 2.0, que também tem como objetivo satisfazer o cliente.

Porém, diferente do marketing anterior, as empresas que praticam têm como objetivo

solucionar os problemas da sociedade. Em um livro recente sobre o assunto, Philip

Kotler define o que é o marketing 3.0 nos dias de hoje:

“Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. Cada vez amis os consumidores estão em busca de soluções para satirfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. [...] Buscam não apenas satisfação funcuional e emocional, mas também satisfação espiritual nos produtos e serviços que escolhem. KOTLER 2010, p.5”

Kotler também faz uma comparação entre os três tipos de marketing, em uma

tabela explicativa com seus objetivos, conceitos e diretrizes:

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22  

Ilustração 4: Comparação entre marketing 1.0, 2.0 e 3.0 Fonte: Kotler (2010)

Após a análise da comparação entre marketing na visão de Kotler, no próximo

tópico, explana-se sobre os 4Ps do mix de marketing segundo alguns autores.

2.1.1 MIX DE MARKETING: Os 4 Ps do Marketing

O composto de marketing nada mais é do que a interação dos meios ambientes

internos e externos de uma organização. Para McCarthy (apud COBRA, 1992, p.41)

esta interação se processa através dos 4Ps: Produto, Preço, Promoção e Place

(Distribuição).

2.1.1.1 PRODUTO

Las Casas (2009, p. 186) define produto como “o objeto principal das relações

de troca que podem ser oferecidos num mercado para pessoas físicas ou jurídicas,

virando proporcionar satisfação a quem so adquire ou consome”. Como objeto de

marketing, estão incluídos serviços, lugares, pessoas, organizações ou ideias. Os

produtos apenas são aptos para venda se possuírem benefícios que motivem os

consumidores para a compra. Las Casas (2009) exemplifica este tópico como quando

alguém compra um automóvel, além de levar os componentes físicos a pessoa carrega

benefícios como conforto, transporte, status, entre outros. Sendo assim, conhecemos a

classificação dos produtos sendo como de conveniência, que são aqueles em que o

consumidor não gasta muito tempo e esforço na compra (como balas, pão e leite); temos

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23  

também os produtos de escolha, que são aqueles em que o consumidor faz uma busca

aprofundada antes da compra para descobrir preços e qualidades; e vemos também os

produtos de especialidade, que se encaixam produtos exclusivos e que os consumidores

fariam qualquer esforço para tê-los.

Para Pride e Ferrell (2001, p. 191) “um produto é qualquer coisa que você recebe

numa troca. Pode ser tangível ou não tangível, e inclui utilidades ou benefícios

funcionais, sociais ou psicológicos.

Seguindo a sequência dos 4Ps, passa-se a explicar sobre a importância do preço

nesta composição mercadológica.

2.1.1.2 PREÇO

Na grande maioria, as decisões de compra são baseadas nos preços dos produtos.

O consumidor só irá adquirir um produto caso concorde que o preço é justo de acordo

com o nível de satisfação que ele terá.

“O preço ajuda a dar valor às coisas e representa uma troca pelo esforço feito pela empresa vendedora através da alocação de recursos, capital e mão de obra e manufatura dos produtos comercializados. (LAS CASAS 2009, p. 217)”

Para o marketing, os preços têm extrema importância,pois eles representam o

retorno dos investimentos realizados no início do negócio. Para Cobra (199, p.43), “é

preciso que o preço, divulgado pelas listas de preços a clientes e a consumidores, seja

justo e proporcione descontos estimulantes à compra dos produtos ou serviços

oferados”. Confirmando com esta afirmativa, Las Casas (2009) apresenta um gráfico

comparativo com a curva da demanda, mostrando que quando o preço de um produto

aumenta, a quantidade comprada deste item diminui.

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para alcançar os objetivos de comunicação é necessário definir o composto

promocional, “que é uma combinação e relação dos tipos de promoção que a empresa

faz para determinado período de tempo.”. Cobra (1992, p.44) complementa que “é

preciso utilizar com efetiva criatividade as ferramentas promocionais, como

propaganda, força de venda, a promoção de vendas, as relações públicas e o

merchandising.”.

Muito confundida com publicidade, que é a divulgação não-paga, a propaganda,

segundo a Associoação Americana de Marketing e parafraseada por Las Casas (2009,

p.286), é qualquer forma paga de apresentação não pessoal de ideias, produtos ou

serviços, levada a efeito por um patrocinador identificado.

“A propaganda pode ser promocional ou institucional. A propaganda promocional visa estimular a venda imediata, enquanto a institucional visa divulgar a imagem de empresas ou marcas de produtos, com a intenção da venda indireta. (LAS CASAS, 2009, p.286)”

Para ser eficiente, um comercial precisa chamar a atenção do público-alvo e

despertar seu desejo e interesse pelo produto. O objetivo é levar os consumidores à ação

de compra. Las Casas (2009) cita também o tipo de propaganda que cria demanda

primária, divulgando um gênero de produto, podendo, então, beneficiando não uma,

mas todas as empresas do setor. Anúncios deste tipo são chamados de propagandas

cooperativadas.

Para a criação de uma promoção, é necessário existir verba na empresa e uma

estratégia de divulgação nos meios de comunicação que atingem o público-alvo

desejado. Dentro desta estratégia, é necessário incluir o último P do marketing, descrito

no próximo tópico.

2.1.1.4 PRAÇA

Para Cobra (1992, p. 44) “a distribução precisa levar o preduto certo ao lugar

certo através dos canais de distribuição adequados”. O ideal é que haja um

monitoramento dos estoques para que não deixe faltar produto em nenhum mercado

importante. Las Casas (2009, p. 245) afirma que se a distribuição não for eficiente, e o

produto não chegar aos compradores finais, nada adianta um bom produto e preço,

denso que o plano de marketing não funcionará.

“O fabricante elege os distribuidores de tal modo que possam vender seus produtos nos locais certos e também no tempo certo. Assim, um fabricante localizado em São Paulo Proporcionará utilidade de lugar a um comprador de

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Porto Alegre colocando seus produtos à venda em lojas daquela cidade. (LAS CASAS, 2009, p.245)”

O administrador que ficará responsável pela distribuição deve colocar os

produtos disponíveis nos locais certos e em épocas certas, com preços acessíveis ao

consumidor. O importante é que não falte produtos quando o cliente fizer algum pedido,

já que isso é prejudicial à imagem da empresa.

Para entendermos os consumidores, é necessário estudar seu comportamento de

uma forma geral, a fim de traçar um paralelo entre as formas de consumo

2.2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Toda estratégia de marketing tem início com o consumidor que queremos nos

comunicar. Eles criam comparações entre produtos e serviços de variadas empresas,

decidindo entre elas qual irá escolher. Segundo McKenna (1992), no coração de toda

boa estratégia de marketing está uma boa estratégia de posicionamento, que define

como sendo o que você faz com seus clientes, para definir sua posição no setor. Uma

das estratégias, estando no meio online, é criar um bom atendimento ao consumidor,

diferenciando sua marca das demais.

Para fazer a analise das marcas nas redes sociais, precisamos também ter uma

base de como funciona o comportamento do consumidor à frente destas marcas.

Primeiramente, precisamos compreender o conceito. Schiffman e Kanuk afirmam que o

comportamento do consumidor se resume no estudo de como as pessoas tomam as

decisões de compra, tendo em vista informações básicas, como: o que compram, por

que compram, quando compram, onde compram, com que frequência compram e com

que frequência usam o que compram. Karsaklian (2000) confirma este conceito,

afirmando ainda que os consumidores têm suas preferências, que não são iguais para

todos.

Segundo Samara e Morsch (2005), estudar o comportamento do consumidor tem

o objetivo de conhecer profundamente o comportamento, necessidades e desejos das

pessoas, baseando todas as decisões tomadas por uma empresa no que os satisfazem.

Ambos os autores ainda comparam o comportamento na hora da compra com um

iceberg: mantendo o comportamento visível (topo do iceberg), porém deixando as

causas e reais intenções ocultas. Para entendê-lo, é necessário mergulhar ao seu interior

e analisá-lo de forma absoluta. Na parte imersa do iceberg humano, temos fatores que

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influenciam as decisões na hora da compra. Dentre eles estão necessidades, crenças,

atitudes, preconceitos, hábitos, motivações, estado de espírito, entre muitos outros.

A troca, citada nos conceitos de marketing, também está presente nesta etapa sobre o

consumidor. Mowen e Minor (2006) afirmam que “o processo de troca envolve uma

série de fases, a começar com a fase de aquisição, passando pelo consumo e finalizando

com a disposição do produto ou serviço”

Um dos principais fatores de influência do consumidor são os fatores

psicológicos, afetando totalmente o comportamento do mesmo. Karsaklian (2000)

afirma que o ato de compra tem como partida a motivação, que conduz à uma

necessidade e que, por fim, despertará um desejo. A partir deste desejo que surgem

preferências em que o consumidor irá escolher um produto que corresponda à este

conceito.

Agora abordando o comportamento do consumidor online, Kotler (1998) afirma

que para começar a ganhar dinheiro com a internet é preciso considerar alguns

obstáculos, como segurança, problemas legais, tecnologia, custo e problemas culturais.

Esses conceitos são do início da internet, mas que já nos mostra a base do

comportamento deles na web que segue até os dias atuais. Um dos obstáculos de mais

importância, e que não muda ao longo dos anos, é a segurança. Ao realizar uma venda

online, sua rede interna de computador fica exposta à possíveis ataques de hackers,

sendo um risco para consumidores informarem números de cartão e outros dados

pessoais.

Segundo Torres (2009), uma pesquisa chamada “Pesquisa sobre o uso das

Tecnologias da Informação e Comunicação no Brasil” mostra muito sobre o uso da

internet no Brasil. A pesquisa mostra que o consumidor online no Brasil representa as

classes A, B e C que acessam à internet, no mínimo, uma hora toda a semana. Na rede,

as atividades realizadas pelo usuário brasileiro são de diversão, relacionamento e

informação, participação em redes sociais, entre outras.

“O consumidor que navega na internet é uma fatia cada vez maior da população em geral e influencia mais pessoas dia a dia devido ao poder de rede em distribuir informação. Estamos acostumados ao comportamento de décadas comprando no mundo físico e não nos damos conta de como esse mundo hiperconectado virtual é diferente. (VAZ 2011, p.348)”

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Torres afirma que o consumidor online é o mesmo de carne e osso que vemos

nas ruas. Porém, ao se conectar ao mundo virtual, surgem comportamentos que muitas

vezes ele não apresenta na vida real por ter limitações como tempo, espaço ou dinheiro.

O autor ainda conta que:

“[...] o consumidor moldou a Internet para atender a seus interesses. Basicamente o consumidor criou um novo ambiente, que supre as deficiências e lacunas de outros meios. (TORRES 2009, p.30)”

Ao estar conectado, o consumidor online tem três necessidades básicas, que são:

informação, diversão e relacionamento. Sabendo que a internet é uma grande fonte de

informações, o consumidor já está habituado a utilizá-la para sanar suas duvidas e

adquirir informações sobre variados temas. Sabendo que para tal fato é só elaborar um

conjunto de palavras e pesquisar por meio de uma ferramenta de busca. No quesito

diversão, o acesso a jogos online estão presentes nas inúmeras formas de entretenimento

online. Já no relacionamento, entramos com as tão faladas redes sociais. Torres (2009)

tem uma definição muito clara sobre elas:

“As redes sociais consistem em um fenômeno e, junto com os blogs e outros sites colaborativos, criam as chamadas mídias sociais. Elas integram perfis e comunidades, criando para o consumidor uma agradável sensação de proximidade com todos. Formam um fenômeno cultural em constante ascensão e, por serem colaborativas na essência, estão em constante transformação. (TORRES, 2009 p.31)”

Ainda sobre o consumidor online, outra informação importante é que nunca eles

devem ser enganados. Na internet, diferente da vida real, quando uma empresa comete

erros com seu cliente, o fato é automaticamente divulgado e disseminado, se espalhando

facilmente pela rede. Segundo Torres, o correto é não fazer uma promessa que seja

difícil de cumprir. Podemos encontrar muitos registros de reclamações na internet de

empresas que prometeram prazos que depois não tinham como cumpri-los.

Sendo assim, entramos na etapa que analisamos os desejos e necessidades dos

consumidores, descritos no próximo tópico.

2.3 NECESSIDADES, DESEJOS E DEMANDAS

O marketing tem início com necessidade e desejo de alguém. Muitas pessoas

precisam de água, comida, ar, roupas e um lugar para morar. Os desejos partem da

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premissa de que todos precisamos de educação, diversão e outros serviços. Kotler

(1998), define como necessidade humana um estado de privação de alguma satisfação

básica. Nós exigimos alimento, roupa, abrigo, segurança, entre outras, pois elas existem

na textura biológica e são inerentes à condição humana. Já desejos são carências por

satisfações específicas para atender às necessidades. Kotler exemplifica isso como

“[...] um americano precisa de alimento e deseja um hambúrguer, batatas fritas e uma coca cola. Em outra sociedade, essas necessidades podem ser satisfeitas diferentemente. Uma pessoa faminta na ilha Maurício pode desejar mangas, arroz, lentilha e feijão. Embora as necessidades sejam poucas, seus desejos são muitos. (KOTLER 1991, p.27)”

Já demandas são desejos por produtos específicos, respaldados pela disposição

de comprá-los. Desejos tornam-se demandas quando são sustentados pelo poder de

compra.

Samara e Morsch (2005, p.103) definem como necessidade “a base da busca de

satisfação pelo consumidor no mercado.” Dentro das necessidades, temos as

necessidades biogênicas, que são necessidades fisiológicas básicas para manutenção da

vida, ou necessidades psicogênicas, que são adquiridas por status ou reconhecimento.

Samara e Morsch (2005) afirmam que “necessidades surgem de estados de tensão e,

quando atingem determinado nível de intensidade, se transformam em uma

predisposição (motivo) que direciona o comportamento para certas metas. Esse motivo

(estímulo ou impulso) expressa a motivação, que é a força casual que orienta o corpo

humano.”

Abraham Maslow organiza as necessidades do ser humano em prioridades e

hierarquias, sendo que as necessidades passam de um nível a outro mais alto, à medida

que o anterior fosse satisfeito, como na ilustração a seguir:

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30  

 

Ilustração 6: Pirâmide de Maslow Fonte: Site LA Fitness (2012)

As necessidades fisiológicas, na base da pirâmide, são as básicas para

sobrevivência e constituem a base de nossos desejos. Apenas com essas necessidades

satisfeitas que podemos perceber outros estímulos e nos preocupar com assuntos

secundários.

As necessidades de segurança se trata de segurança física. Karsaklian (2000,

p.31) afirma que “quem não tem onde morar e com que se agasalhar terá todo seu

comportamento e pensamento voltados para essas necessidades e como fazer para

satisfazê-las”.

As necessidades de afeto são aquelas dos sentimentos, emocionais com pessoas

as quais nos relacionamos intimamente.

As necessidades de estima, segundo Samara e Morsch (2005, p. 104) é “quando

além de buscar o respeito dos outros, há a necessidade e o desejo de auto-respeito,

independência e auto-afirmação. Estão diretamente relacionadas ao ego, por isso são

conhecidas também como necessidades egoístas, e muitas vezes não são plenamente

satisfeitas”.

Por último, a necessidade de auto-realização que, definida por Karsaklian

(2000, p.31), é quando o indivíduo possui todos os outros níveis satisfeitos e necessita

agora desenvolver suas potencialidades. “Ele procura conhecer, estudar, sistematizar,

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organizar e filosofar. [...] É a necessidade de auto desenvolvimento, agora não mais

ligados às necessidades de sobrevivência ou de afeto e prestígio, mas ao crescimento do

homem como tal”.

Karsaklian (2000) ainda afirma que “uma das premissas fundamentais do

comportamento humano é o fato de que as pessoas se comportam de uma forma

coerente e orientada para um objetivo.”.

Após a conclusão do item 2.3, temos como finalizado o conceito de marketing,

tendo margem para uma abordagem sobre a internet no próximo item.

2.4 INTERNET

Esta foi um dos meios de comunicação com menor tempo para se difundir entre

nós. Em menos de uma década tivemos a chegada dela no Brasil e a popularização na

sociedade. Mas muito pouco se sabe sobre sua criação e origem.

A internet surgiu na década de 60, na Guerra Fria. Com o medo de ataques às

bases militares, comprometendo e divulgando informações sigilosas, os Estados Unidos

criou um modelo de troca e compartilhamento de informações. Exemplo: se algum lugar

fosse atingido, as informações não seriam perdidas ou divulgadas. A ARPA (Advanced

Research Projects Agency) deu origem à ARPANET, a primeira rede operacional de

computadores financiada pelo governo Norte-Americano (SANDHUSEN, 2003). A

ARPANET ligava os militares por meio de cabos que passavam por baixo da terra.

Laquey e Ryer (1994) afirmam em sua publicação que a internet, na época, era uma

nova dimensão pelo fato de seu conteúdo e informações estarem disponíveis 24h por

dia. Em 1994, surgimento da internet no Brasil, já se falava sobre a importância do

internauta criava seu próprio conteúdo e se tornava repórter, produtor e espectadores na

web – o que comparava a agilidade e praticidade da Internet com a de uma equipe de

TV, que necessita de várias pessoas para transmitir uma notícia ou acontecimento.

Ainda sobre conteúdo, Laquey e Ryer defendem sua opinião sobre liberdade de

conteúdo na internet:

“Na maioria dos casos, você é livre para dizer o que quer. A

internet é um ambiente aberto, totalmente livre de censura –

um tributo a suas origens nas comunidades acadêmicas e de

pesquisa. (LAQUEY, RYER, 1994, p.3)”

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32  

Em 1992. Tim Berners-Lee criou a World Wide Web, ou WWW como é

conhecida por todos nós. Ele permite o acesso à dados do mundo todo, utilizando o

conceito chamado hipertexto. A visualização de uma página na web dá-se ao digitar

uma URL no navegador. URL nada mais é do que o endereço de algo disponível na rede

(sendo online ou apenas em seu computador, como a localização de um arquivo). A

URL é dividida em protocolo, servidor e recurso. O servidor divide-se em um endereço

de IP, apenas formados por números, e o DNS (Domain Name System), que dá um

nome (domínio) ao IP do website, sendo de mais fácil acesso do que decorar uma

sequência numérica para cada um.

A expansão da internet dá-se pela facilidade de acesso. Felizmente, não está

mais limitado para um grupo de pessoas, como cientistas ou pesquisadores, mas

também para uma grande parte da população. Segundo Al Gore, no prefácio do livro ”O

Manual da Internet”,

“[...] hoje a rede não conecta só os principais

laboratórios de pesquisa, mas também bibliotecas e

pequenos estabelecimentos comerciais e de ensino

espalhados por todo o país.”

As redes de computadores são analisadas como o principal fenômeno do fim

do século XX. Comparações entre os meios de comunicação de massa, a internet se

destaca pelo seu crescimento, podendo ser observado na tabela abaixo:

Por causa deste fato, a comunicação online começou a ser mais focada e

segmentada por grupos. Enquanto na televisão temos uma comunicação direta com o

telespectador, na internet temos o acesso à informação por diversas, sendo possível a

comunicação simultânea com várias pessoas.

 

Segundo SPYER (2007), uma conversa por telefone, que se caracteriza como a

comunicação de duas vias. A Televisão é outro meio de massa que tem alcance de

milhares de pessoas, porém a transmissão tem apenas uma via, onde o transmissor

“fala” e os receptores “escutam”. Por último, a internet, onde grupos podem conversar

entre si ou em grupos em salas de chat ou grupos de discussão.

A geração marcada pela chegada da internet nos mostrou que ela tanto pode,

como já está fazendo parte da vida das pessoas. Vaz (2010) afirma que ela é um meio de

comunicação, entretenimento, informação e interatividade. A rede está presente no dia-

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a-dia de várias pessoas do mundo. Segundo o site Techmundo, 2,3 bilhões de pessoas

no mundo estão conectadas à internet, sendo 84,3mi apenas no Brasil, provando que

esta é a era do fácil acesso e interação na rede.

“No Brasil a internet chegou primeiro à área acadêmica [...]

Em 1991, foi realizada a primeira ligação da Fapesp com a

Internet e, algum tempo depois, foi estabelecida outra linha

internacional que ligava o Núcleo de Computação

Eletrônica da UFRJ à rede. (SANDHUSEN, 2003, p.483)”.

Dadas as devidas explicações sobre a internet no tópico acima, será estudado no

próximo parágrafo o conceito de web.

2.5 WEB

Sobre o tópico Web, temos uma divisão dela por períodos, como a web 1.0 e 2.0.

Começamos com a web 1.0, que é a internet que foi utilizada nos anos 90. Seu conteúdo

é somente para leitura, com poucas imagens e é inexistente a interação entre usuário e

página. Era comum vermos na época sites sem muitos recursos, com poucas cores e um

limitado numero de links da tela. Essa foi a época em que estavam descobrindo como

criar sites navegáveis para a World Wide Web, sem muitas opções de personalização.

Um exemplo de web 1.0 é uma imagem da página inicial do site UOL em 1999:

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Ilustração 7: Site UOL em 1996 Fonte: Blog Just Lia (2009)

Já a web 2.0 é caracterizada por dar início à interação entre os usuários nos

conteúdos da página. Neste período, que surgiu na era da interação, é possível fazer

comentários em publicações, enviar imagens e compartilhar arquivos, inexistentes nos

anos anteriores. É a era da internet em que temos total predominância dos conteúdos e

serviços personalizados, totalmente pensados no bem estar dos usuários. Com a web 2.0

é possível a forma de colaboração em massa de vários serviços. Temos como exemplo a

produção de softwares livres, como o Linux, ou ferramentas colaborativas de conteúdos,

como a Wikipédia.

Sendo assim, temos a entrada das redes sociais no mundo atual. Por este motivo,

será aborado o tema no próximo tópico para que se compreenda melhor este conceito.

2.5.1 REDES SOCIAIS

Juntamente com a web 2.0, as redes sociais apareceram para unir afinidades em

comum de pessoas do mundo todo por meio da internet. Ferramentas de comunicação e

trocas de mensagem em tempo real começaram a fazer parte do que chamamos de redes

sociais.

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35  

Ferla (2008), define rede sociais como sendo “formadas por indivíduos com

interesses, valores e objetivos comuns para o compartilhamento de informações, tendo a

internet como base para a formação de redes. As pessoas criam redes sociais online a

partir de sites de networking como o Orkut e são um dos principais tipos de ferramentas

de mídias sociais.”.

Para compreender o conceito de redes sociais, é necessário entender inicialmente

a diferença dela e de mídias sociais. Telles (2010, p. 18) conceitua redes sociais como

“ambientes cujo foco é reunir pessoas, os chamados membros, que, uma vez inscritos,

podem expor seu perfil com dados como fotos pessoais, textos, mensagens e vídeos,

além de interagir com outros membros, criando listas de amigos e comunidades”.

Portanto, podem-se incluir o Facebook, Orkut, MySpace, entre outros neste grupo.

Já mídias sociais são definidas por Telles (2010, p.19) como “sites na internet

contruídos para permitir a criação colaborativa de conteúdo, a interação social e o

compartilhamento de informações em diversos formatos”. Aí, enquadra-se Youtube

(para compartilhar vídeos), SlideShare (para compartilhar apresentações), Flickr (para

compartilhar fotos), entre outros.

“O público está migrando das plataformas tradicionais de

mídia para dedicar mais tempo às redes sociais. [...] E ao

contrário do que se supõe, a internet não é um espaço

exclusivo das classes A e C.”.

Ferla (2009) ainda apresenta que dados de uma pesquisa do IAB, onde vemos

que 37% dos usuários de Internet no Brasil – o que corresponde a 18 milhões de

consumidores – são da classe C.

Telles (2010, p.19) também apresenta dados do poder das mídias sociais,

mostrando o motivo que ela está tão popular e surtindo efeito em quem adere à esta

estratégia de marketing:

126 milhões de blogs na internet;

27,3 milhões de tweets no Twitter por dia;

500 mil aplicativos ativos no Facebook;

5 bilhões de minutos que as pessoas do munto todo passam por dia no Facebook;

4 bilhões de fotos hospedadas no Flickr;

3,6 bilhões de novas fotos no Flickr em um mês;

1 bilhão é a média de vídeos exibidos no Youtube em um dia;

No Brasil, mais de 80% dos internautas participam de alguma mídia social.

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36  

O que difere as mídias sociais das convencionais é apenas uma palavra: interação.

Na internet, o responsável pelo conteúdo postado, compartilhado ou comentado é o

próprio usuário (FERLA 2009).

Ferla (2009) ainda aponta que o termo “redes sociais”, está comum entre diversos

públicos como adolescentes, empresários, nas casas de cada um e nas corporações. E

também salienta que a utilização das mesmas já não é mais uma tendência. A prova

disso são empresas que estão, cada vez mais, a busca de profissionais com o domínio

desta nova comunicação.

Ao falar de redes sociais, lembra-se de ferramentas como o Facebook, tema

abordado neste trabalho e no próximo tópico.

2.5.2 FACEBOOK

Em Outubro de 2003, Mark Zuckerberg, um estudante do segundo ano da

Harvard, invadiu um ID do banco de dados em um dormitório da universidade, dando

origem ao Facemash: um site que permitia a comparação entre quais fotografias dos

alunos era a mais atrativa. A evolução do Facemash se deu, juntamente com o medo de

uma ação jurídica, à criação da rede social Facebook. (Telles 2010). Inicialmente,

apenas alunos de Harvard poderiam se cadastrar na rede que, em 2006, foi aberta para

qualquer pessoa do mundo.

Segundo Telles (2009, p. 79), “o Facebook é uma das maiores redes sociais do

mundo, e vem crescendo muito no Brasil”. A pergunta inicial “No que você está

pensando agora?” dava origem à uma série de postagens no mural – a linha do tempo

com informações de seus amigos, criada por Zuckerberg. Torres (2009, p.140) afirma

que o Facebook é o segundo maior site de relacionamento do mundo, tento 22% do

mercado mundial.

“Um dos grandes passos do Facebook foi a criação da ‘Facebook Plataform’, uma plataforma aberta para desenvolvimento de aplicativos por outras empresas e que permite a interação com os recursos do Facebook. A partir daí o Facebook passou a contar com milhares de novos recursos, que podem ser adicionados à página do membro. (TORRES, 2009, p.142)”

Com o conteúdo, o Facebook é semelhante com qualquer outra rede social. É

necessário atualização frequente para manter seus seguidores atualizados. Telles (2010,

p.83) alega ser de grande importância responder dúvidas deixadas em seu quadro de

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37  

recados num período de 24h e completa que “atividades consistente e compartilhamento

ativo são essenciais para o sucesso no Facebook”.

O primeiro passo para ter uma presença na rede é criar sua página. Deixando

bem claro que, para empresas, o correto é alimentar uma página e não um perfil pessoal.

Nas regras definidas pela rede, a criação de um perfil para uma empresa pode causar

expulsão da página. A consequência é a perca de seguidores e uma má reputação na

diante dos clientes. Após definida sua página, Torres (2009, p.141) define informações

importantes para sua imagem online, que são:

Informações básicas: Onde você fala de onde é, como localização, cidade e

endereço para consulta dos consumidores;

Informações pessoais: onde descreve suas atividades;

Informações de contato: email, celular, telefone ou até mesmo seu site.

O Facebook tem disponível vários benefícios para empresas, como a possibilidade

de promover uma postagem, ou até mesmo sua página, agendamento de posts, “gifts”,

que são presentes virtuais com que o usuário pode presentear alguns amigos e as

recentes divulgações de ofertas na página empresarial.

Os resultados obtidos em ferramentas nas redes sociais são derivados de estratégias

de marketing digital, que será explicado no tópico a seguir.

2.6 MARKETING DIGITAL

Tudo no mundo evolui, assim como a internet e a forma de divulgação de

produtos e serviços. Com a chegada da internet, o marketing evoluiu, tendo suas

estratégias voltadas também para a web. O marketing digital nada mais é do que utilizar

a internet como uma ferramenta de marketing com todas os conceitos do marketing

aprendidos no início deste capítulo.

Independente do negócio que você possui, é certo que boa parte dos seus

consumidores é representada por usuários frequentes da internet. A partir disso, vemos

que é imprescindível acrescentá-la ao planejamento de marketing da empresa, com

ações que utilizam este recurso. Torres (2009) cita que a web se tornou um ambiente

que afeta o marketing em empresas de diversas formas, tanto na comunicação

corporativa, como na publicidade e continuará afetando até que não seja investido nela.

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38  

Mesmo que você não esteja presente, seus consumidores estão lá, comparando e falando

sobre seus produtos e serviços e buscando formas de se relacionar com sua marca.

“Se você não investir em marketing digital, você ao só

estará abrindo mão de falar sobre sua empresa para seus

consumidores como estará deixando abertas as portas para

que todos falem sobre sua empresa sem que você tome

conhecimento ou possa participar do processo. Portanto,

não se iluda: diferentemente das outras mídias, a internet

afeta seu negócio independentemente da sua vontade.

TORRES 2009, p.61”

Quando se fala de marketing digital, fala-se sobre relacionamentos e

necessidades a serem atendidos. O consumidor é o mesmo e seu comportamento online

reflete seus desejos e valores da sua experiência na sociedade. Muitos comportamentos

e desejos estavam reprimidos por restrições da comunicação em massa e o que a internet

fez foi abrir as portas para a individualidade, sem nenhum grupo de interesse.

Uma das formas utilizadas na internet de influenciar os consumidores é os

publieditoriais, onde empresas investem em um post pago para que um blogueiro fale

bem de um produto. Tendo este blogueiro milhões de visitantes, supõe-se que ele tenha

influência sobre eles a ponto de moldar sua intenção de compra. Segundo Torres (2009)

esta pode ser uma atitude falha, já que muitas vezes o consumidor está lendo aquele post

apenas para por achar divertido – e não por dar importância à opinião do blogueiro.

Torres (2009) ainda cita que para planejar e executar ações na intrenet é

necessário realizar um monitora.mento dos resultados destas ações. Sendo assim, o

marketing digital completo deve ser composto por sete ações estratégicas implantadas

por Shewhart e Deming: marketing de conteúdo, marketing nas mídias sociais,

marketing viral, email marketing, publicidade online, pesquisa online e, por fim,

monitoramento. Pelo fato do consumidor estar em vários contextos na intrenet, as ações

não podem ser pensadas separadamente. Torres compara estas ações como as teias de

uma aranha, resultando na visão abaixo:

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e ao decorrer da campanha. A facilidade de pesquisa online se dá pelo princípio de que

as pessoas se expõe mais na rede, por isso fazer uma leitura do seu comportamento tem

mais eficiência. VAZ (2011, p.340) confirma a premissa de que “os consumidores

fazem online aquilo que ele faria no offline se tivesse condições”. Um exemplo disso é a

pesquisa de preços que, se tivessem oportunidade, os consumidores pesquisariam, na

vida real, o valor de um produto em mais empresas do que costuma fazer por ser

impossível visitar mais de 20 empresas. Na internet é mais simples visitar sites e

procurar valores diferenciados dos produtos que pretendem comprar.

Com os dados obtidos, é necessário passar para a segunda fase, onde planejamos

a ação de marketing digital. No próximo parágrafo, é apresentado este conceito.

2.6.1.2 PLANEJAMENTO

Em qualquer estratégia digital, após conhecer seu público, é necessário ter

planejamento. É preciso saber em que lugar você está e assim a probabilidade dela dar

errado é muito menor. Vaz (2011) afirma que temos como objetivo nesta etapa a

definição da missão crítica, que será a direção de todas as ações da estratégia, e uma

meta. Nas metas é importante destacar números e prazos onde pretendemos chegar.

VAZ (2011) impõe que as metas devem ser SMART: específica (specific), mensurável

(measurable), alcançável (attainable), realista (realistic) e temporal (timely).

Para obter êxito no seu planejamento, é necessário fazer perguntas a si mesmo

sobre seu negócio, como Em qual negócio você está; Em qual negócio você quer estar;

Como você quer ser percebido pelo mercado e O que é fundamental para sua empresa

ter êxito no mercado. Vaz afirma que os conceitos do marketing antigo, que vimos no

início deste capítulo, não mudam no marketing digital e para ter os objetivos alcançados

virtualmente é preciso entender em que negócio você está, entender os consumidores,

segmentas o mercado e escolher destes segmentos alguns que gerem lucro suficiente

para a empresa.

Após definido o planejamento, passa-se à criar o conteúdo para as redes

definidas. O conceito de produção é visto a seguir.

2.6.1.3 PRODUÇÃO

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41  

Com o planejamento feito, entramos na etapa de montar sua plataforma de

negócios e, consequentemente, no terceiro P: a Produção. Nesta etapa é necessário

chamar a atenção do consumidor mostrando que sua plataforma é relevante para ele.

“Tempo é um recurso que seu consumidor não tem sobrando para distribuir. Por isso a internet, com sua rápida resposta, se tornou tão indispensável na vida de todos nós. (VAZ 2011, p.478)”

Uma plataforma mal projetada, ou que divulgue uma mensagem que tenha

conflito com o que é mostrado sobre a empresa na mídia não é muito bom. Ela deve ser

tratada como uma das mais importantes ferramentas de comunicação da empresa, assim

como a imagem de uma loja no mundo offline. Sendo assim, temos como objetivo

utilizar a tecnologia à favor da empresa.

Ainda sobre Produção, e importante saber que em sua plataforma deve conter

conteúdos voltados diretamente ao consumidor. Ninguém gosta de ouvir alguém que só

fala de si mesmo, e com as empresas no ambiente virtual é a mesma coisa. Vimos no

tópico sobre internet que ela é vista como um espaço de informação, comunicação e

entretenimento, por isso ofereça, dentro de seu ramo, o que os usuários esperam

encontrar. Vaz (2011, p.505) define a internet como uma grande conversa, sendo elas

feitas de palavras e conteúdos relevantes, se não, caso contrário, torna-se um monólogo.

O autor ainda completa com o conceito abaixo:

“A internet é construída sobre palavras. [...] As palavras são a base da web e por muito tempo ainda permanecerá assim. A credibilidade de uma empresa é baseada no que ela tem a dizer para o mercado e, principalmente, no que o mercado tem a dizer sobre ela, sobre seus produtos, sobre sua marca, seus clientes e várias outras informações que o mercado tomará por verdade. (VAZ 2011, p.505)”

O termo conteúdo é sempre ligado à publicação. Analisar a forma correta de publicar este

conteúdo é de suma importância. Explica-se isso a seguir.

2.6.1.4 PUBLICAÇÃO

O quarto P é um dos mais importantes para uma estratégia de marketing digital,

sendo ele a parte de conteúdo, a Publicação. Vaz (2011) compara a arte de escrever

textos com a de um tecelão, “onde o autor tece as ideias e enlaça as palavras para

construir um enunciado que transmita, com clareza e objetividade, uma mensagem.”. O

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42  

conteúdo é o que vai atrair os usuários à sua plataforma. Um conteúdo bem elaborado

tem como consequência seguidores, assinantes ou apenas alguém prestando atenção na

informação compartilhada. Dentro do conceito de conteúdo, Vaz (2011, p.537) destaca

em tópicos a vantagem de ter conteúdos relevantes em sua plataforma, como:

Gera quantidade maior de palavras-chave, tornando-se mais visível para os

buscadores e alçando, com isso, maior classificação;

Transmite uma imagem de valor agregado, devido ao conteúdo informativo que

traz consigo, melhorando substancialmente a percepção de qualidade da marca

por parte do consumidor;

Gera mais links de entrada, vindo de outros sites, por se tornar referência em

determinado assunto;

Facilita a fidelização do usuário, que inclui o site nos “favoritos”, por se tratar de

um site útil.

Quanto mais o conteúdo for relevante ao usuário, melhor para a empresa. Mas

também não podemos esquecer que a atualização deve ser frequente, para que todas as

vantagens acima tenham algum efeito sob o posicionamento da marca.

O quinto passo para uma boa estratégia de marketing digital se encontra na

promoção da marca na internet, que é o próximo tópico.

2.6.1.5 PROMOÇÃO

Vaz afirma que o marketing de hoje está mais circular do que linear e “que a

palavra de ordem para a comunicação de uma marca hoje é interação.”. A promoção

deve ser vista como o início de uma ação maior, e deve estimular as pessoas a passá-la

para frente.

Vaz (2011) apresenta os princípios básicos para que uma promoção se torne

viral entre os usuários. Primeiramente ela precisa dar motivos para o consumidor voltar

com frequência à página; necessita também ser relevante, que faça o consumidor ter

vontade de entendê-la; atingir um público específico também é importante, e não tentar

alcançar toda a internet; identifique, no primeiro P, quem são os “alfas” do seu mercado

que farão a propagação da sua marca; e, por último, lembre-se de por simplicidade em

tudo.

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43  

Ao término da publicação de conteúdos, é necessário fazer com que eles se

propaguem na rede. Para que se compreenda a forma correta desta etapa dos 8Ps,

aborda-se o tema no próximo tópico.

2.6.1.6 PROPAGAÇÃO

No sexto P temos o entendimento de Propagação, utilizando o consumidor para

promover uma comunicação viral. Lembrando que viral é diferente de Spam. Vaz

(2011) apresenta a a regra do 90/9/1, “em que somente 1% do público (os “alfas”) cria

comunicação para o mercado (escreve o tweet, escreve o post no blog, grava o vídeo,

etc), 9% (os multiplicadores) só passam a informação para frente (retwittam, indicam o

blog, enviam o link do Youtube por e-mail ou colocam no perfil do Facebook, mas não

criam nada novo), sendo que 90% dos consumidores apenas consomem informação,

sem nem ao menos repassá-la para frente”. Portanto, no P anterior é a fase em que

criamos a campanha, para ela ser divulgada no sexto P, de consumidor para consumidor.

A viralização de alguma promoção deve ser muito bem pensada como uma

estratégia de marketing. É ela que irá garantir que a mensagem chegue às redes de

amigos e fará com que ela alcance o mercado como um todo. Vaz (2011) indica que o

melhor a se fazer é não pensar em anúncios, mas em conteúdos.

“Comunicação viral é relacionamento com o mercado de

maneira inovadora. Para você criar seu viral, precisa

entender o que seu público quer. Você precisa saber quem

serão os divulgadores, você precisa saber o que de fato

gerará valor para sua marca. (VAZ 2011, p.694)”

De nada adianta a utilização correta de todos os Ps explicados até aqui se não

adequarmos nossos conteúdos com nosso público-alvo. A base de uma publicação

correta está na personalização de seus canais, que será abordado a seguir.

2.6.1.7 PERSONALIZAÇÃO

A personalização do relacionamento com o consumidor é importante nesta etapa

da estratégia de marketing digital. “A internet é a única ferramenta de marketing que

permite fazer marketing um a um em massa. Permite que você personalize a

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44  

comunicação para cada um se seus consumidores de uma só vez. (VAZ 2011, p.757)”.

Quanto mais personalizado é o atendimento ao consumidor, mais aumenta o capital

social da marca. Com a internet a possibilidade de construir uma relação mais próxima

com todos os tipos de clientes é real. Porém, como citado no primeiro P, isso só é

possível quando você sabe com quem está se comunicando e entende seu público.

Um bom exemplo de personalização logo azul da Coca-Cola em Parintins e suas

embalagens personalizadas. Tudo isso com o objetivo de aproximar seu público por

meio da segmentação e não perder mercado no local (Souza, 2012).

 

Ilustração 9: Lata Coca Cola no Festival de Parintins Fonte: Site Territórios em Rede / SEBRAE (2012)

A personalização da comunicação com o consumidor também é importante.

Quanto mais customizado for o contato com o cliente, mais é possível a fidelização dele

com a marca. Vaz (2011) afirma que “a personalização também passa pelo contato

online com o consumidor, seja por chat, telefone, sinal de fumaça ou qualquer outro

meio. Ter um chat no site é bem importante para eliminar as dúvidas dos usuários mais

inseguros com relação a marca”.

Após a análise de todos os Ps acima, é necessário criar um sistema de métricas

para mensurar os resultados.

2.6.1.8 PRECISÃO

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45  

Após todos os passos acima para ter uma boa estratégia de marketing digital, é

necessário mensurar todos os dados adquiridos ao decorrer da campanha. Com o último

P, de Precisão, é onde visualizamos quais ações surtiram o efeito desejado. Os 8 P’s

formam um ciclo onde, após obter dados da campanha, voltamos ao primeiro P, desta

vez com mais informações sobre o público. Segundo Vaz (2011), “a competitividade

hoje em dia é baseada no melhor uso da informação por uma empresa ou por outra. Há

muita informação acessível e gratuita, porém a diferenciação está no uso que se faz

dela.”. Graças à internet, conseguimos realizar pesquisas de mercado sabendo qual

página traz mais retorno e é possível ver a taxa de rejeição de cada uma delas.

“O marketing hoje é muito mais tecnológico do que era. As

tecnologias da informação e da comunicação determinam o

que será feito em termos de campanha para os

consumidores. Entender Excel e de como mensurar o que

deu certo ou o que deu errado é básico para esse novo

marketing. [...] Para a nova propaganda, isso não é só

possível como é fundamental. Os 8 Ps são pautados pelas

mensurações (VAZ 2011, p.781)”.

Para definir quais são as métricas mais importantes, Vaz mostra uma lista com alguns

pontos importantes, como:

Defina qual a meta que será testada (taxa de abertura do e-mail, cliques, etc);

Qual métrica será utilizada (número de cliques, número de contatos);

Qual sistema de mensuração será utilizado (Google Analytics, etc);

Período de teste;

As métricas de referência e

Como será a análise de estatística.

Após ter compreendido todos os conceitos básicos de marketing, internet, redes

sociais e Facebook, será visto no próximo capítulo a análise sobre o assunto.

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46  

3. ANÁLISE DE DADOS

Após ter os autores acima dando o embasamento teórico para este trabalho,

entramos no terceiro capítulo. Aqui estará claro todas as funcionalidades do Facebook,

especificações das regras de utilização das páginas e a apresentação do case Ponto Frio,

indicando como fazer uma boa utilização da ferramenta.

3.1 Facebook

O quarto de um alojamento da Universidade de Harvard foi o local onde Mark

Zuckerberg deu início ao Facebook em 2004.

Tudo começou com o Facemash. Mezrich (2010) relata em sua narrativa no livro

“Bilionários por Acaso” a criação desta que deu o início a história do Facebook. No

livro, o autor cita que Zuckerberg criou o Facemash com o intuito de esquecer uma

garota que havia lhe dado um fora, por isso deveria ocupar seu tempo ao invés de

continuar pensando nela. Aproveitou que um álbum com algumas fotos de alunos estava

aberto em seu computador e resolveu criar uma votação de quem era o mais bonito –

tendo em vista de que ele mesmo achou algumas das pessoas horríveis. Para descobrir

se a ideia era boa, Mark conversava via email com todos seus amigos. MEZRICH

destaca que todas as conversas eram feitas exclusivamente por email e que nenhum

amigo – nem Mark – utilizava telefone para se comunicar.

A dificuldade era conseguir um número grande de fotos dos alunos de Harvard e

Kirkland, e a Mark decidiu hackear a base de dados das universidades. O autor afirma

que entrar no sistema de computadores de Harvard era brincadeira de criança para

Zuckerberg. Todo o processo de criação do Facemash era detalhado em seu blog

pessoal. Como sempre, Mark enviava informações via email para seus amigos e com o

Facemash não foi diferente. O problema é que o site se viralizou em toda a universidade

pelo fato de um amigo passar para outro, fazendo o site ganhar vida própria. Em menos

de duas horas, o site tinha um total de 22mil votos.

Os irmãos Winklevoss, Cameron e Tyler, estudantes do MIT – Massachucets

Institute of Technology, souberam do que aconteceu com o Facemash e decidiram

entrar em contato com Mark, por estarem precisando de um ótimo programador para o

Harvard Connection. Após uma conversa, Mark iria desenvolver a rede social desejada

pelos gêmeos Winklevoss. Tudo corria bem, quando os irmãos leem uma notícia no

jornal sobre o lançamento do thefacebook – primeiro nome que a rede utilizou.

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47  

 

Ilustração 10: Home Facebook Fonte: TheFacebook.us (2013)

Mezrich ainda afirma que Tayler e Cameron ficaram conhecidos na mídia como

“inimigos” de Mark Zuckerberg pelo ocorrido. Ao descobrirem o lançamento da rede

social, tentaram conversar com o reitor da universidade sobre o roubo da ideia, mas não

obtiveram êxito. Por isso, recorreram aos tribunais. Quando o Facebook estourou

mundialmente, os irmãos reabriram o processo com o argumento de que na época não

imaginavam qual seria o real faturamento do Facebook. Em 2011, a decisão do juiz

sobre o caso foi que eles deveriam se conformar com um acordo de 100 milhões de

dólares.

A rede, que já passou de ser apenas um site, é uma das mais poderosas, ligando

pessoas e seus interesses (TEIXEIRA, 2010). Em outubro de 2012, o Facebook passou

de 1 bilhão de usuários ativos (Reuters) mostrando que a ambição de Zuckerberg foi

realizada. Porém, para Teixeira (2010), a rede social é mais do que um grupo de hackers

usando crachás e dividindo o mesmo teto. Ela tem o potencial de transformar todo e

qualquer tipo de negócio com sua imensa coleção de informações.

No Brasil, o número de usuários presentes cresce diariamente. Em declaração ao

Diário do Nordeste, Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook no Brasil,

afirmou que no ano de 2013 a rede contou com um aumento de 453% de brasileiros –

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48  

tornando o total de 67 milhões de usuários no país. É visto o aumento rápido de

usuários, e a popularização do serviço, comparando este número com o visto na matéria

feita na revista Exame, em 1 de Dezembro de 2010, onde os usuários brasileiros não

passavam de 7,3 milhões. Na época, a porcentagem ainda estava abaixo do Orkut, rede

social da Google que hoje é praticamente inutilizada. Em uma carta escrita para os

potenciais investidores na bolsa de valores, Zuckeberg escreveu que “O Facebook não

foi criado para ser uma empresa. Foi construído para realizar a missão de desenvolver o

social e tornar o mundo mais aberto e conectado”.

Há pouco tempo, em 2012, Mark abriu capital do Facebook na bolsa de valores

das empresas de tecnologia, a Nasdaq. O que no início foi destacado por euforia, logo se

transformou em decepção. Segundo a revista INFO, a rede estava cotada inicialmente a

38 dólares, tornando o valor de mercado superior a 100 bilhões de dólares, acabou

despencando. No fim do mês de maio, a cotação fechou em 28,84 dólares que, se

estagnados neste patamar, fariam a fortuna de Zuckerberg diminuir em 5 bilhões de

dólares. Resumindo, o que era para ser o IPO do século, não teve o resultado esperado.

3.1.1 Regras do Facebook

Para padronizar as atualizações em páginas, foi criado um Termo de páginas do

Facebook, disponível em um link no rodapé do site. Segundo este termo, o

descumprimento destas regras ocasiona a exclusão da página do ar, perdendo todas as

informações e fãs que haviam nela. Estas regras são definidas em três tópicos, sendo:

Geral, Gerenciamento de Página e Recurso de Página. Vemos abaixo um pouco sobre

cada um deles.

3.1.1.1 Geral

O primeiro tópico das regras de utilização de página é mais sucinto. O Facebook

define que apenas representantes autorizados podem administrar uma página na rede e

que o conteúdo criado é público e visível a qualquer pessoa que acesse a página. Ainda

utilizando as regras disponibilizadas pela rede como fonte, não é possível também criar

termos próprios para a página que entrem em conflito com a Política de Uso de Dados

já criada pelo Facebook.

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49  

3.1.1.2 Gerenciamento de Página

Sobre gerenciamento de página, a rede já possui especificações mais exatas do

que é terminantemente proibido realizar na rede. O nome de usuário de página, como

facebook.com/NOMEDEUSUÁRIO, devem refletir o exato conteúdo da mesma. Não é

permitido que o nome seja constituído apenas com termos genéricos (“cerveja”,

“pizza”); não deve incluir somente letras maiúsculas e ser escrito gramaticalmente

correto (temos como exceções os acrônomos); e não incluir símbolos,pontuação

excessiva e designações de marcas comerciais.

Acerca de mudança de nomes e migrações, a rede define que apenas é possível a

alteração destes dados, desde que não resultem em uma conexão enganosa. É permitido

migrações de local para global (Facebook France para Facebook, por exemplo), mas não

de global para local ou de localidade para localidade (Facebook France para Facebook

Rússia). Ainda, também não é possível solicitar uma alteração de nome ou uma

migração que altere a categoria da página.

Ao coletar dados por meio de sua página, a rede social deixa claro que é

importante deixar claro que todos estes dados serão coletados por você e não pela

empresa Facebook. O correto é deixar um aviso e obter autorização do usuário para a

utilização destas informações obtidas. O administrador da página fica responsável por

garantir todas as permissões necessárias. Também é proibido coletar dados por meio de

bots de coleta, robôs, spiders ou outro meio automático sem a permissão da rede social.

3.1.1.3 Recursos de Páginas

Todas as capas são públicas, portanto qualquer pessoa que acessa a página

poderá visualizar a imagem da capa. A rede define que as capas não podem ser

ilusórias, enganosas ou infringir os direitos autorais de alguma outra pessoa. As capas

não devem conter mais que 20% de texto em suas imagens.

As regras ainda afirmam que o Facebook define que você pode veicular uma

oferta apenas de for o comerciante ou fabricante do produto/serviço promovido; e que é

responsável por garantir que ela está de acordo com termos, leis e regulamentações

aplicáveis (como para descontos em bebidas alcoólicas e ofertas direcionadas a menores

de idade); caso exista restrições na oferta, como validade, por exemplo, é necessário

divulgá-las nos termos e condições da mesma; é proibido utilizar as ofertas do Facebook

para ofertar cartão-presente, vale-presente ou cartão de valor armazenado.

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50  

As promoções realizadas no Facebook devem estar de acordo com regras ainda

mais rigorosas na rede. Todas as promoções realizadas na rede devem ser administradas

por aplicativos no Facebook.com, seja em páginas normais como em aplicativos de

páginas; as promoções devem contar um resumo da rede social, reconhecimento de que

a promoção não é patrocinada ou administrada por ou em associação ao Facebook;

aviso de que o participante está divulgando informações para o realizador da promoção

e não para a empresa Facebook; e o principal: não é permitido fazer com que a

participação em uma promoção dependa de uma ação do usuário ao usar

funcionalidades do Facebook, como o botão curtir, compartilhar, etc. Promoções de

compartilhar publicações, curtir publicações ou enviar uma foto no mural ou até mesmo

curtir uma página é desaconselhado. Por fim, não deve-se notificar o ganhador de uma

promoção por mensagem, bate-papo ou publicações na linha do tempo.

3.1.1.4 Anúncios

Com o intuito de gerar mais receita para a rede social, o Facebook disponibiliza

a ferramenta de anúncios em sua rede. Com isso, a postagem ou a página da empresa

pode ser visualizada por pessoas que fazem parte do público-alvo da marca. Ao criar um

anúncio, o administrador da conta pode segmentar o tipo de perfil que deseja ter sua

página divulgada.

Para finalizar, nas regras da rede é possível sabr que não tem como você se livrar

dos anúncios que aparecem em seu perfil do Facebook, já que é uma opção fixa da rede.

E, se parar para analisarmos, todos os anúncios têm algo a ver conosco. Eles estão

relacionados tanto com seu perfil na rede (esportes preferidos, páginas que curte, faixa

etária, etc), como pelas buscas que você realiza em toda a internet. Infelizmente, não

estamos totalmente protegidos na rede, já que todos os nossos passos são monitorados

na web.

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52  

devem usar critérios de direcionamento que perturbem usuários. Ao se falar de páginas

de produtos e serviços regulados (álcool, jogos de azar, etc), os mesmos devem

obedeceras leia e regras do setor.

Após compreender todas as funcionalidades e ferramentas do Facebook,

partimos para a análise de um case que põe em prática tudo falado até o momento.

3.2 CASE

Para exemplificar todas as diretrizes apresentadas até o momento, veremos um

case que possui exatamente todas as características de uma boa comunicação no

Facebook. Foi escolhida a empresa Ponto Frio por se destacar no cenário digital atual

com uma comunicação atrativa aos consumidores.

3.2.1 Ponto Frio

A loja de varejo, inaugurada em 1946 no Rio de Janeiro, teve sua primeira loja

inaugurada no ano de 1952. Segundo seu site institucional, a Ponto Frio foi a primeira

rede de eletrodomésticos a investir em marketing e em comerciais para a televisão na

década de 50. A partir dos anos 70, a marca se expandiu para outros estados, estando

presente em 10 estados brasileiros, totalizando 456.

Em 1996, tornou-se uma das primeiras redes a ter o sistema de vendas à

distância, lançando seu site na internet inicialmente para consulta de produtos e valores.

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53  

 

Ilustração 12: Primeiro Site Ponto Frio Fonte: Wayback Machine (2013)

Já no Ano de 2001, a loja lançou seu site e e-commerce, possibilitando a compra

online de produtos de diversos departamentos em seu site. Logo no topo do site, era

visível o slogan “Você clica. A gente entrega”. Para atrair consumidores que ainda

tinham receio de comprar pela internet, o Ponto Frio tinha uma seleção de produtos por

R$20 com o intuito de incentivar a primeira compra dessas pessoas. Com isso,

percebemos que a empresa já estava informada do poder que a internet tinha, e ainda

tem. Em 2001 a internet estava começando a se popularizar nos lares brasileiros e a

compra online ainda não era popular. A forma de oferecer produtos por preço acessível

aos usuários tornou o e-commerce do Ponto Frio um teste para as pessoas que ainda não

haviam experimentado este tipo de compra e, futuramente, gerando novos clientes para

a plataforma.

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54  

 

Ilustração 13: Loja Online Ponto Frio em 2001 Fonte: Wayback Machine (2013)

Segundo a pesquisa realizada pelo site ecommerce.org, a venda no comércio

eletrônico em 2001 era quase inexistente, apresentando apenas meio bilhão de

faturamento no mercado. Em 2012, o número aumenta para R$ 22,50 bilhões, provando

que o público online está mais confiante nas compras.

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55  

 

Ilustração 14: Tabela Consumo E-commerce Fonte: eCommerceOrg (2012)

Hoje, o atual site da loja é muito característico da web 2.0, tendo uma interação

maior com o usuario, como visto no capítulo anterior. O website possui links de suas

redes sociais e se adapta a tablets e smartphones e possui destaque para promoções e

área de produtos.

É de extrema importância que o website da marca possua um layout clean, de

fácil entendimento para qualquer tipo de público. É sempre bom lembrar que não

teremos controle de quem irá acessá-lo.

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56  

 

Ilustração 15: Home site Ponto Frio Fonte: Ponto Frio (2013)

Outra estratégia utilizada pela marca é a possibilidade de compartilhar seus

produtos em suas redes sociais, como o Facebook. Digo até que esta é uma fantástica

forma de divulgação boca-a-boca no mundo digital, onde o usuário indica um produto

de interesse para os amigos, gerando comentários, compartilhamentos e curtidas. É a

interação do consumidor com o produto, tendo a possibilidade de medir o produto mais

popular em cada rede e, assim, usar uma estratégia para cada canal com diferentes

promoções. Na imagem a seguir, por exemplo, vemos que o produto foi compartilhado

10 vezes no Facebook. E se o produto fosse oferecido com desconto ou frete grátis para

estes usuários? O compartilhamento pela rede serve como um termômetro das

necessidades do público online nas redes sociais. E dá mais margem para

personalização de ações e estratégias.

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57  

 

Ilustração 16: Venda de Produto Fonte: Ponto Frio (2013)

A parte interessante desta etapa de compartilhamento é que não limita-se apenas

à lojas virtuais. Esta ferramenta pode ser aplicada em blogs, sites coorporativos que

oferecem qualquer serviço, independente do segmento. É um passo básico para qualquer

empresa que deseja construir sua imagem virtual e começar com o pé direito.

Depois de conhecermos a história e a imagem inicial do Ponto Frio na internet,

vamos partir para a análise de sua comunicação nas redes sociais e a interação com os

consumidores.

3.2.1.1 Presença no Facebook

O Ponto Frio criou sua página no Facebook em Junho de 2009, com uma

comunicação padrão de lojas na internet. Ou seja, apenas informações básicas sobre

seus produtos e promoções. Não havia interações com os consumidores e tudo se

tornava um monólogo. Inicialmente, a página se referia como “Equipe Ponto Frio” em

algumas postagens – fato que mudaria tempos depois:

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60  

 

Ilustração 20: Cover Facebook Fonte: Página do Ponto Frio (2013)

Ainda sobre aplicativos no Facebook, a marca possui boas ideias para interação

com os usuários, que veremos no tópico seguinte.

3.2.1.2 Aplicativos no Facebook

Começamos citando o app “A Melhor Lista”, onde um casal que irá se casar em

breve consegue criar sua lista de casamento. Os produtos ficam disponíveis na lista e os

convidados podem comprar direto da rede social. O ponto positivo deste aplicativo vai

para a direção de arte de boa qualidade e para a criatividade em criar o link entre a rede

social e a lista já existente no site.

 

Ilustração 21: Lista de Casamento Fonte: Página do Ponto Frio (2013)

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61  

Ainda neste aplicativo, a marca mostra outro diferencial: o cumprimento das

regras do Facebook, informando que o aplicativo não é patrocinado nem promovido

pela rede social:

 

Ilustração 22: Dentro das Regras Fonte: Página do Ponto Frio (2013)

Para atrair mais consumidores, o Ponto Frio desenvolveu um aplicativo para o

Facebook chamado “Economizator”. Com ele, é possível obter descontos em produtos

ao colocar o código do produto de interesse. A atenção com os detalhes neste aplicativo

é tanta, que o link gerado com desconto é encurtado automaticamente com o encurtador

de links do Pinguim, como é possível visualizar abaixo:

 

Ilustração 23: Economizator Fonte: Página do Ponto Frio (2013)

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62  

Por fim, a marca possui o aplicativo “Compre Aqui”, onde consta uma versão

“portátil” da loja virtual. A ideia de manter o usuário dentro do Facebook, podendo

comprar os produtos direto da rede social é interessante. É ótimo para aumentar os

dados de permanência do usuário na página e não há o incômodo de ter que trocar de

site para visualizar um produto. Está tudo ao alcance do usuário, podendo ser acessado

através de um clique.

 

Ilustração 24: Loja no Facebook Fonte: Página do Ponto Frio (2013)

Porém, a marca deveria deixar o aplicativo público – e não escondido entre os

tantos aplicativos que possui. Por ser apenas três espaços de aplicativos na home da

página (visualizar na Ilustração 20), poderia haver uma rotatividade semanal dos

aplicativos existentes. Assim, todos os usuários saberiam do que há disponível para eles.

Os aplicativos no Facebook podem ser utilizados de diversas formas. A loja

utilizou um app para descontos, mas que poderia ser um jogo ou outra brincadeira para

entreter o consumidor e mantê-lo na página – diria até que funciona para fidelizá-lo,

dependendo da estratégia utilizada. Por ser proibido nas regras incentivar diretamente o

consumidor a curtir uma página em especial, este recurso de aplicativo pode servir

como incentivo para que seu público curta a página, deixando-o disponível apenas para

seguidores. Muitas agências de comunicação digital atualmente contam com pessoas

para desenvolver aplicativos para marcas na rede social, mas é possível encontrar

aplicativos gratuitos no próprio Facebook.

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63  

3.2.1.3 Linha do Tempo

O Ponto Frio faz uma boa utilização dos recursos disponibilizados pelo

Facebook, como a Linha do Tempo (timeline). Ela é utilizada para contar a história da

empresa, possibilitando o envio de fotos para ilustrar o que foi escrito. Em diversos

anos, desde o seu nascimento, a empresa registrou tudo em sua página, tornando-a mais

completa e contando sua história a quem acessa.

Muitas empresas pecam e ignoram este recurso, sendo que o mesmo é muito

importante para passar credibilidade ao consumidor e compartilhar momentos

importantes que tornaram a marca no que é hoje. É uma maneira de apresentar sua

história em um lugar diferenciado – que não as páginas institucionais de seus sites.

 

Ilustração 25: Linha do Tempo Fonte: Página do Ponto Frio (2013)

Além da marca possuir canais personalizados nas redes sociais, eles também

possuem uma ótima comunicação com seu consumidor – assunto que veremos a seguir.

3.2.1.4 Comunicação com o consumidor

O Ponto Frio conseguiu criar uma comunicação diferenciada para informar os

produtos e promoções da loja. A forma que o Pinguim aborda os seus seguidores acabou

tornando-se característica da marca, sendo referência para várias empresas. Isso é uma

boa estratégia para seguir: seguir por algo que diferencie a sua marca das outras. O

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64  

Pinguim consegue cativar seu seguidor, fazendo com que não compre em seus

concorrentes, já que os mesmos não possuem uma relação próxima com seus

consumidores.

Mas isso não quer dizer que criar um personagem pode dar certo para sua marca.

Uma estratégia que deu certo para uma empresa, não deve ser replicada em outra com o

mesmo efeito. O que pode ser feito é ter cases como base para criarmos uma campanha

com o foco em criatividade para o negócio desejado. Muitos dos cases de sucesso na

internet se destacaram pela criatividade em ações tomadas pela marca. O que pode – e

deve – ser copiado deste caso é a atenção que a marca tem com o seu consumidor. Uma

pequena resposta atenciosa com seu seguidor já causa uma boa impressão e acumula

créditos com o público, que criarão a credibilidade da marca na rede.

No Ponto Frio, por exemplo, você não precisa comprar alguma coisa ou

perguntar algo específico de um produto para conversar com o Pinguim. O interesse da

marca é cativar as pessoas para depois ter um retorno de venda. Isso deveria ser seguido

por todos os profissionais de marketing – não só de digital, mas o da “vida real”

também. O consumidor pode interagir com o personagem em um momento que não

possui interesse em comprar algo. A resposta positiva da marca, sem querer empurrar

um produto e demonstrando interesse no cliente, é uma atitude que tende a fideliza-lo.

Ao querer comprar uma geladeira, por exemplo, o cliente lembrará da loja que o tratou

bem para realizar a compra.

Basta mandar qualquer mensagem no Facebook ou no Twitter do Ponto Frio

que uma resposta imediata e personalizada lhe é enviada. Esta atitude faz com que

pessoas se tornem cliente da marca involuntariamente. Abaixo, para apresentar esta

afirmação, questionei o Pinguim a enviar um beijo ao orientador deste trabalho – para

ele ler enquanto estivesse corrigindo. Prontamente, em menos de 10 minutos, o

personagem me respondeu perguntando o usuário do orientador no Twitter e, em

seguida, mandando o beijo pedido.

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65  

 

Ilustração 26: Contato Twitter Fonte: Twitter (2013)

E não pense que são robôs, respondendo você de maneira mecânica. Sua dúvida

é respondida em meio a palavras carinhosas e ‘fofurices’. Para exemplificar, apresento

um fato ocorrido no Twitter no mês de Março de 2013. Uma garota chamada Amanda

pediu um desconto em uma TV. O Pinguim prontamente respondeu com um link

personalizado com o nome da usuária:

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66  

 

Ilustração 27: Comunicação com consumidor Fonte: Twitter (2013)

Isso se encaixa no que foi apresentado no segundo capítulo deste trabalho, no

tópico Personalização em Marketing Digital. Uma das maneiras de fidelizar o seu

cliente, é personalizando e adaptando sua comunicação a ele. Isso faz o consumidor se

sentir especial e importante. Respondê-lo pelo nome, ou apelido, faz a relação de

empresa – consumidor mais próxima. O que deve-se ter em mente ao criar uma

estratégia de comunicação nas redes sociais é partir do princípio que antes de ser uma

relação comercial, ela precisa ser uma relação de amizade, onde o consumidor veja na

marca alguém que pode confiar para ler uma notícia, saber informações diversas e

também comprar seu produto.

A atenção que o Ponto Frio teve com a cliente, fez com que a venda fosse

concretizada e a marca ganhasse mais um ponto de boa comunicação digital:

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67  

 

Ilustração 28: Comunicação com consumidor II Fonte: Twitter (2013)

Agora, voltando ao foco deste trabalho que é o Facebook, a comunicação da

marca não muda de uma rede para a outra. Na internet como um todo o Pinguim está

presente divulgando os produtos de uma forma diferente, usando o que está sendo

falado na internet ou com algo que as pessoas estão comentando no momento – a típica

publicidade de oportunidade – onde o anúncio se adapta a algum acontecimento

cotidiano recente. Abaixo, podemos ver um post sobre ofertas claramente fazendo

referência à música da MC Anitta – algo que está sendo comentado nas redes na semana

em que o post foi publicado:

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68  

 

Ilustração 29: Marketing de Oportunidade Fonte: Facebook (2013)

Outro fato engraçado foi a marca aproveitar um fato que acontecia na internet –

um caso de traição entre uma aluna comprometida com seu professor, comentando

sobre se encontrar e beber vinho juntos – para divulgar produtos que tinham relação

com o ocorrido:

 

Ilustração 30: Caso Vinho Sinuelo Fonte: Twitter (2013)

Todas as pessoas estavam comentando sobre o assunto, por quê não estar por

dentro também? Nas redes sociais as marcas devem partir do princípio de estar onde seu

consumidor está. Isso implica em estar nas redes que seu público utiliza e também falar

o que eles gostariam de ouvir. O retorno em vendas vem a longo prazo, depois do

relacionamento entre ambas as partes estiver maior. A pergunta que devemos fazer é

“Eu compraria algo de uma marca que não produz conteúdo do meu interesse?”. Não

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Muitas pessoas preferiam acompanhar pelas páginas do Ponto Frio do que por fontes

oficiais do evento. Este é um exemplo da fidelização do cliente com a marca, dando

credibilidade nas informações postadas nas redes do Ponto Frio. Para ter interação com

os usuários, o personagem criava enquetes na rede social induzindo que seus seguidores

votassem na roupa mais bonita do tapete vermelho, ou até mesmo qual filme venceria a

categoria “Melhor Filme”.

 

Ilustração 32: Enquete Oscar Fonte: Facebook (2013)

Para ter outra fonte de conteúdo, Pinguim tem seu blog próprio, chamado de E-

glu, onde encontra-se textos sobre variados assuntos, sempre com hiperlink para

produtos do Ponto Frio. A ferramenta de hiperlink em blogs é uma ótima opção para

indicar ao usuário outras fontes de informação sobre o que está destacado. Se a

publicação específica de um produto, o link induz o usuário à compra, visitando o site e

conferindo as formas de pagamento. Com o blog, além de evitar textos longos no

Facebook, que acaba passando despercebido pelos usuários, é uma maneira de fazer sua

propaganda sutil, sem partir para spam. E uma fonte de informação para a pessoa que

não tem interesse de compra momentânea, mas gosta de se informar de assuntos

variados.

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71  

 

Ilustração 33: Blog do Pinguim Fonte: Site E-glu (2013)

Com todas estas ações de comunicação e marketing digital, precisamos realizar a

métrica dos resultados e saber se a estratégia foi satisfatória. Segundo Guilherme Perez,

Coordenador de Marketing da Nova Pontocom, após um longo trabalho de ter uma boa

comunicação no Facebook, a empresa Ponto Frio teve em 2012 um faturamento total de

R$20 milhões em vendas via Twitter e Facebook, sem a utilização de anúncios. A

estratégia de focar em conteúdos atrativos, personalização de canais e conteúdo e

atenção com os seguidores transformou todo o buzz em vendas para a marca, mostrando

que é possível gerar renda com uma comunicação online.

3.3 Pesquisa

Como citado no primeiro capítulo, em Procedimentos Metodológicos, para este

estudo foi realizado uma pesquisa. O objetivo da mesma é compreender o que os

consumidores esperam de páginas empresariais no Facebook. O público-alvo da foram

os usuários de Facebook que seguem páginas de marcas, produtos e serviços. O

questionário continha 16 perguntas, sendo a maioria de múltipla escolha, e foi

respondido por 295 pessoas.

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imagens de produtos, que teve um percentual de 46%. A opção “Link para outros sites”

também foi escolhida, com 33% dos entrevistados, mostrando que é importante fazer

conteúdo próprio na rede.

Foi decidido criar a penúltima questão de maneira discursiva, para analisar

exatamente o que o consumidor pensa. A pergunta, “Sobre o conteúdo das páginas,

conte o que você mais sente falta de ler nas páginas que segue?”, induz o consumidor

contar as deficiências de comunicação nas páginas que possui no Facebook. Abaixo,

foram selecionadas as respostas que mais se repetiram e/ou eram semelhantes. Foi

selecionado algumas para analisar algumas respostas diretas dos usuários:

“Empresas grandes com conteúdo limitadíssimos. Parece que empresas brasileira, agora, estão muito vagarosamente se adequando as redes e mesmo assim ainda com um certo medo.”.

Este usuário apresenta sua opinião quanto as páginas coorporativas brasileiras,

mostrando indignação com os conteúdos limitados que as mesmas expõe em suas

páginas. De certa forma o usuário não está errado, já que muitas cometem o erro de

ignorar os conteúdos e a opinião dos usuários. “Muitas acabam sendo só um copy-cola

do site ou notícias. Falta a "conversa", aproveitar a proximidade que as marcas podem

ter com os usuários.”.

Outra ação recorrente de páginas que não possuem preparo para uma

comunicação digital de qualidade. Não há sentido em copiar um conteúdo na página que

o usuário pode ler com facilidade em outro lugar. Por isso, é de extrema importância

criar conteúdos próprios e atrativos ao consumidor. “mais fácil falar do que não gosto.

Fotos de "bom dia com gatinhos" , cachorrinhos fofos e essas coisas... as vezes o

conteúdo da página é bom mas se perdem colocando coisas que não tem nada

relacionado à marca/empresa.”.

Dar bom dia todas as manhãs ao seguidor acabou tornando-se banal e uma

informação não tão relevante. A necessidade do consumidor é ler notícias reais e com

importância para seu dia-a-dia que tenham relação com a marca, além de notícias sobre

o produto/serviço oferecido. “Promoções simples, que gerem engajamento sem muito

"esforço" da parte do usuário! :)”.

O quesito promoções foi muito citado pelos usuários. Muitos sentem falta de

promoções mais acessíveis, ao invés das que solicitam muitas atividades para registrar a

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81  

4 CONCLUSÃO

Depois de contabilizar todos os dados descritos nos capítulos anteriores,

podemos perceber que a internet mudou a maneira de divulgação de produtos e serviços

na rede. A web 2.0 entra como uma era de interação, fazendo com que pessoas se

conectem umas com as outras com um interesse em comum. Este interesse pode ser

desde algo banal até o amor por uma marca – fazendo-a se propagar imensamente na

internet. Nesta rede entra o Facebook, que chegou para suprir a maior necessidade do

momento, que era ter maior conexão com o consumidor e possibilidade de conteúdos

diferenciados na rede. Pensando do princípio de ser mais atrativo ter enquetes e

aplicativos do que apenas escrever notícias para o seu consumidor.

Compreendemos que o Facebook surgiu por acaso, com uma história de criação

longa e polêmica, mas aos poucos foi conseguindo seu espaço e se tornando uma das

redes mais importantes da atualidade. O Facebook possibilitou uma maior interação

entre empresa e consumidor, com as ferramentas de curtir, comentar e, a principal, de

compartilhar uma publicação. Isso faz a informação se propagar na rede de pessoas que

não tinham noção da existência da marca, mas por causa do compartilhamento de um

amigo ficou sabendo. É uma rede onde é possível alcançar os objetivos traçados pela

empresa, desde que utilizada uma boa estratégia de comunicação.

Os objetivos, citados no primeiro capítulo, foram alcançados a partir do segundo

capítulo, onde foi observado princípios do comportamento do consumidor e marketing.

Com este embasamento teórico foi possível compreender os conceitos do marketing e

conhecer os princípios do marketing digital.Grande parte dos autores afirma que é de

extrema importância a marca saber as necessidades do consumidor para, então, criar

uma comunicação baseada nestes dados. Sendo assim, todos os conceitos mostraram

que tudo apresentado pelo marketing offline pode ser aplicado no marketing online.

Para apresentar maior veracidade em tudo que foi dito, no terceiro capítulo foi

utilizado a marca Ponto Frio como case de análise para o trabalho, como exemplo de

uma boa comunicação, notando-se que a marca teve renda de R$20 milhões em 2012

apenas por vendas via redes sociais. Foi apresentado a evolução na marca desde o

lançamento do seu site até sua primeira aparição no Facebook. Percebe-se que a criação

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82  

do personagem Pinguim contribuiu para a fidelização da marca e ajudou a cativar seus

consumidores – mesmo até quem não tinha interesse de comprar algo em uma das lojas.

A atenção que a marca tem em todos os detalhes de personalização nos canais,

aplicativos e promoções é o que a difere das concorrentes, que nem sempre se

preocupam com isso. Um exemplo é a loja Submarino, que não tem um cuidado par

responder seus consumidores na página da empresa. O conteúdo focado não só em falar

de si mesmo, ou seja, de seus produtos, e explorar notícias que circulam diariamente

pelo país tornou o Pinguim mais do que um twitter empresarial, mas um companheiro

com quem se pode discutir um assunto do dia-a-dia. É importante destacar que a

internet não é diferente do ambiente físico. Se você trata seu cliente bem em uma loja

física, o mesmo tratamento deve ser realizado no online – e podemos notar que o Ponto

Frio cumpre muito bem esta tarefa.

Na pesquisa exploratória foi perceptível o interesse dos usuários por conteúdos

diferenciados. Eles não veem o porquê de seguir uma página para ler conteúdos de outro

site. Quando seguem alguma página, é por interesse no conteúdo que a mesma publica.

Os consumidores mostraram que são exigentes quando não encontram o que procuram

nas páginas, automaticamente deixam de seguir sem dar avisos sobre seu desligamento.

Algumas empresas compreenderam a força que a internet, e uma boa

comunicação digital, tem sobre seus produto ou serviço e utilizam de estratégias

atrativas para os usuários. Já as que ainda não compreendem, há tempo de correr atrás

do prejuízo e se inserir digitalmente, tendo como base cases de sucesso – mas sem

tentar replicar o que já foi realizado.

Concluí-se então que é, sim, possível realizar uma comunicação empresarial no

Facebook, mesmo com as regras dispostas pela rede, e ter retornos atrativos – sendo o

retorno em vendas o primeiro deles, sendo seguido do reconhecimento do público.

Todas as ferramentas disponibilizadas pela rede só ajudam o crescimento da empresa.

Mas, claro, tudo isso se aplica se for realizada a estratégia de comunicação certa. Para

isso, é importante conhecer bem seu público e conversar com ele como amigo. A

proximidade de uma amizade é mais interessante do que uma comunicação feita à base

de mensagens importunas, com conteúdos desinteressantes ao usuário.

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83  

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87  

APÊNDICE A – Questionário aplicado

1. Sexo

( ) Feminino

( ) Masculino

2. Idade

( ) entre 10 e 15 anos

( ) entre 16 e 19 anos

( ) entre 20 e 25 anos

( ) entre 26 e 30 anos

( ) entre 31 e 40 anos

( ) entre 41 e 50 anos

( ) entre 51 e 59 anos

( ) mais de 60

3.Escolaridade

( ) Ensino Fundamental

( ) Ensino Médio

( ) Superior Completo

( ) Superior Incompleto

4.Renda

( ) até 700

( ) entre 701 a 1.400

( ) entre 1.401 a 2.800

( ) entre 2.801 a 4.700

( ) entre 4.701 a 14.000

( ) mais 14.000

Onde mora?

_______________________

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88  

Profissão

_______________________

Das abaixo, quais redes você está presente?

( ) Twitter ( ) Facebook ( ) Instagram ( ) Google +

( ) Orkut ( ) Badoo ( ) Outra _______________

Quantas horas você fica conectado no Facebook?

( ) Menos de 1 hora por dia

( ) Entre uma e duas horas por dia

( ) Até 5 horas por dia

( ) Mais de 5 horas por dia

Com que frequência você acessa o Facebook?

( ) Diariamente

( ) Semanalmente

( ) A cada 15 dias

( ) Fico sempre conectado

De que local você acessa o Facebook?

( ) Casa

( ) Trabalho

( ) Colégio / Universidade

( ) Dispositivo Móvel

Por qual motivo você utiliza o Facebook?

( ) Falar com família / amigos

( ) Se manter atualizado das notícias

( ) Para seguir páginas de produtos/serviços

( ) Por estar na moda

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89  

Você curte páginas empresariais?

( ) Sim ( ) Não

O que te motiva a seguir uma página?

( ) Conteúdo

( ) Produto conhecido

( ) Ações promocionais

( ) Imagens legais para compartilhar

( ) Outro ____________________

Que tipo de conteúdo você gosta de acompanhar nas páginas?

( ) Textos informativos

( ) Imagens de produtos

( ) Links para outros sites

( ) Outro ___________________

O que faz quando a página publica algum conteúdo indesejado?

( ) Deixa de seguir

( ) Fala mal nas redes sociais

( ) Faz críticas na própria página

( ) Outro __________________

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