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  • 8/3/2019 Eymba Acuay

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    EYMBA ACUAY ESPCIES VIAGENS TESES E DISSERTAES PRODUTOS SEO CIENTIFICA

    PASTAGEM MELIPONICULTOR EVENTOS

    EDITORIAL

    O RetornoAps 5 anos da ltima edio voltamos, e agora com o apoio de novos e velhos

    companheiros de luta, e sero muitos, por toda a Bahia. Esse nmero (40), d incio anova fase, mais tecnolgica, sculo 21, inclusive com email prprio. a meliponiculturadurante o perodo de diapausa do nosso peridico evoluiu, tanto que tornou-se aatividade desejada por todos, a nica com identidade de origem. De norte a sul denosso Estado observamos a atividade crescer atravs dos meliponicultoresabnegados e tambm dos apicultores. E por isso que voltamos, e agora mensal com

    informaes e atendimento eletrnico para dirimir as dvidas dos meliponicultoresbaianos. O Darwin dizia no o mais forte , nem o mais inteligente que quesobrevive, e sim o que melhor se adapta, ento nos adaptamos chegamos a pocados MAC, ipad, Iphone, mesmo o caipira l do fundo do serto, ou do cerrado, talvezda mata, ou ento da serra, e quem sabe na restinga seguir a mxima do Darwin etentar nos contatar. A todos os admiradores, criadores, apaixonados, e mesmo aosque no conhecem ou gostam, estamos aqui. Entretanto solicitamos que tododscolaborem enviando noticias.

    EDIO40Ano V

    Janeiro 2012

    COMISSO EDITORIAL

    EDITORES

    Aureo DouradoRogrio MarcosMarcio Pires

    COLABORADORES:

    Fernando Barbosa(IFJanuria-MG)

    SEES:

    PASTAGEM MELIPONCOLAESPCIE DO MSARTIGO DE CONGRESSOINTERNETBOLSA DE PRODUTOSSEO TCNICATCNICA CABOCLAEQUIPAMENTOSTESES E DISSERTAESPUBLICAESBIOLOGIAENTREVISTAPESQUISADOR

    CONTATO

    [email protected]

    PROJETO MELIPONICULTURA NO IFBAIANO

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Bahia(IFBAIANO) abraou a causa e formou a primeira turma de pesquiadores,extensionistas e professores em meliponicultura, atravs do curso realizado

    na UFRB em Cruz das Almas realizado com a parceria do Grupo Insectaem 2011.Com a participao de todos os Cmpus do Instituto (Itapetinga, Catu,Santa Ins, Senhor do Bomfim, Valena, Teixeira de Freitas, Guanambi,Bom Jesus da Lapa e Uruuca) foi iniciada a primeira de um projeto amploque tem como objetivo o desenvolvimento da pesquisa, o ensino e aextenso com abelhas nativas. O projeto visa principalmente desenvolver aatividade e dar apoio aos criadores das regies de abrangncia do IFBaiano,em 2014 contar com mais 4 unidades em Itaberaba, Serrinha, Xique-Xique e Alagoinhas e tambm Governador Mangabeira(j implantada).

    INTERNET

    REI DA MANDACAIA

    WWW.MELIPONARIOREIDAMANDACAIA.COM

    EYMBA ACUAYA servio das abelhas nativas

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    PASTAGEM MELIPONICULTOR EVENTOS

    EspcieGeotrigona subterranea

    Fernando Mendes Barbosa

    Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Norte de Minas Gerais-Campus [email protected]

    uma abelha mansa de porte mdio, colorao preta e asas hialinas que constrininhos em cavidades subterrneas de diversos tipos, mas principalmente formigueirosabandonados numa profundidade de at 2,5 metros. Geralmente encontrada em locaisabertos com solo descoberto ou com vegetao rasteira. A entrada do ninho caracterizada

    pela presena de cisco em volta do orifcio de entrada que mede aproximadamente 01 cm dedimetro. O cisco tem a funo de orientar as campeiras, auxiliar na defesa da colnia eimpedir a germinao de sementes em volta do orifcio. Seu ninho no ocupa toda acavidade subterrnea e recoberto por uma camada de cerume duro e quebradio decolorao escura. Os potes de alimento so cilindros e levemente ovalados nas

    extremidades, com altura mdia de 5,5 cm e dimetro de 1,5 cm. No h diferenas detamanho e localizao entre potes de mel e plen, os quais formam uma massa compacta na

    periferia da rea de cria ou na poro superior. O mel tem sabor dstringente. A regio decria composta por favos em formato helicoidal, sendo estes envoltos por vrias lamelas decerume. No espao formado entre o fundo do ninho e a cavidade, as abelhas depositam olixo da colnia e nesse ambiente vivem outros artrpodes que se alimentam do material emdecomposio. Para criar esta espcie necessria a sua manuteno em abrigos especiais,nos quais a colnia recoberta por uma camada de terra, o que ir auxiliar no controle detemperatura.

    *mombuca em tupi guarani significa literalmemte: abelha que fura = monbu+ca (caba)

    DIVULGAOA fundao daAME-BAHIA

    Foi criada no dia 26 denovembro de 2011 a

    Associao deMeliponicultores do Estadoda Bahia AME-BAHIA. Umanseio de muitos baianos einclusive de incentivadorescomo o Pedro Paulo da

    AME-RJ.

    Na assemblia realizadaquando do IX Curso sobreCriao de Abelhas Nativasdo Grupo Insecta foidefin ido que MrcioLampio estaria a frente daassociao. Como auxiliaresnessa empreitada temos o

    Aureo, Neri e RogrioMarcos.

    A proposta inicialmenteformar um grupo coeso demeliponicultores. Comoprimeira proposta a revitalizao do peridico

    Eymba Acuay e atendimentoaos fu t uros a ssoc i adosatravs do email:[email protected] ,que pretende dirimir dvidaspara os criadores baianos.

    O planejamento para 2012ser de organizar o site daassociao, cadastrar oscr iadores do Estado,identificar as regies maisdesenvolvidas, integrar aassociao com os Institutos,Universidades, Governo e

    ONGs.

    AME-BAHIACrie abelhas nativas.

    Vem ai o site daAME-BAHIA

    TCNICA CABOCLA

    O Auscultador

    Pedro Lzaro

    UIBAI-BA

    Um mtodo sui generis foi inventado pelo Meliponicultor Pedro Lzaro, em Uiba - BA, oauscultador. aparelho destinado a ouvir as abelhas, mais precisamente saber do desenvolvimento dascolnias. Consistindo de uma mangueira transparente cuja extremidade foi cortada, o aparelhopermite ouvir o zumbido das abelhas. Zumbido forte significa que a colnia est bem, no

    necessitando de revises urgentes. O interessante que ele mantm a criao com suas 30 Meliponamandacaia h bastante tempo.

    Esse criador aprendeu a criar a partir de um curso ministrado pelo Eng. Agrnomo Jorge daEBDA de central , cidade vizinha. A simplicidade do inventor e do aparelho demonstra como podemostecnificar a criao utilizando equipamentos de baixo custo e fcil utilizao.

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    PASTAGEM MELIPONICULTOR EVENTOS

    CONSERVAO

    O Meliponrio escola

    Quem visita Teresoplis no

    Estado do Rio de Janeiro, no pode

    viajar sem conhecer o Meliponrio

    Escola, na subida da serra. deveria

    ser considerado um ponto turstico,

    pois d as doces boas vindas aos

    visitantes, que ao conhecerem e

    provarem do mel das abelhas

    nativas com certeza f icaro

    e nt us iasmados e de se j ar o

    visitarem mais vezes esse projeto ,

    que tem por objetivo propiciar aos

    brasileiros, conhecer talvez um dos

    mais importantes agentes da

    p r e se r vao da nos sabiodiversidade. O idealizador e

    entusiasta desse projeto Pedro

    P aul o , e s t como s e mp r e ,

    disposio dos que desejam conhecer

    mais de perto as abelhas nativas, e

    o p r inc ip al , e s t im ul an do o

    a s s o c i a t i v i s m o f o m e n t a n d o

    palestras, curso, cursos on line,

    projetos de meliponrios e muitas

    outras opes.

    UMA VIAGEM AO AMAZONAS

    SANTARM/BELTERRA

    A Convite do SEBRAE do PAR estivemos em Belterra para o 1Encontro de Meliponicultores do Baixo Amazonas. O Consultor doSEBRAE Sandro Mont-Serrat Engenheiro Agrnomo mestrando emBerkeley EUA, nos levou Eu, Dra. Gislene Zilse (INPA) e o Dr.Cristiano Menezes (EMBRAPA/CPATU) , para conhecer ameliponicultura auto-sustentvel desenvolvida na regio e o principalcriador o Joozinho. Comboiado pelo Bilogo Claudio Risel, tivemosuma verdadeira aula, pois o Joozinho nos mostrou sua especialidade aabelha canudo (Scaptotrigona sp.) produtora de mel e prpolis. Proplisvermelha da planta denominada Lacre Choro.

    O Joozinho vive da meliponicultura, atravs da venda de mel ederivados como o mel com gengibre, mel com genipapo, mel com plenalm de realizar tambm a orientao de criadores novos. O maisentusiasmante foi a quantidade de espcies que mantm nomeliponrio : 15 espcies de Meliponas, uma arapu vermelha, Tetragona,Camargoia, Frieseomelitta, Tetragonisca, Plebeia etc., uma diversidade todasoriundas de salvamento da destruio ambiental causada pela cultura dasoja na regio e da minerao. Com plenria cheia o encontro foi umsucesso de pblico e de intenes, entre estas as parcerias firmadas paracontribuir com o desenvolvimento da meliponicultura regional, que jproduz 5 toneladas de mel de abelhas nativas cujo consumo realizadointernamente, sem excedente.

    Aps essa expedio rdua, fomos degustar um pirarucu grelhado combiri-biri, isca de piracu, cerpinha tipo exportao, com direito uma vistado encontro das guas do Amazonas e do Tapajs em Santarm e porfim infelizmente tive que vir embora. Mas voltaremos agora em 2012para participar dos projetos desenvolvidos pelo SEBRAE com acomunidade local.

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    LANAMENTOMelipona asilvai

    A abelha sestrosa

    Foi lanado pelo Grupo Insecta da

    UFRB o nmero 7 da sri e

    Meliponicultura, totalment e

    ilustrado. a publicao pode ser

    obtida atravs do site do grupo.www.insecta.ufrb.edu.br.

    TESES E DISSERTAESBiologia Floral de Duas Espcies Escandentes de Interesse noManejo de Abelhas para o Recncavo da Bahia.Autora: Gabriela Andrade de Oliveira(Dissertao)

    RESUMO: Esse trabalho teve por objetivo estudar aspecto da biologiafloral de Cardiospermum corindum L. f. parviflorum (A. St.-Hil., A. Juss. &Cambess.) Radkl. (Sapindaceae) e Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn.(Cucurbitaceae) no Recncavo da Bahia e contribuir com informaes

    sobre a flora apcola/meliponcola do Estado da Bahia. Os estudos foramrealizados na rea Experimental do Laboratrio do Ncleo de Estudosdos Insetos do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas daUniversidade Federal do Recncavo da Bahia, nos anos de 2009 e 2010durante o perodo de florao. Foram descritos a biologia floral,morfologia floral, insetos visitantes e testes de polinizao de ambas asespcies. C. corindum apresentou florao e frutificao durante todo oano, sendo suas flores diminutas, zigomorfas, esbranquiadas, bissexuais.Os testes de autopolinizao espontnea e de polinizao naturalmostraram que esta espcie autoincompatvel dependendo depolinizadores para sua reproduo. A produo diria de acares nonctar por flor de C. corindum foi em mdia de 2,35 !l. C. tayuya uma

    planta monica,ramificada, apresenta dicogamia do tipo protandria, suasflores so laterais ou terminais e pequenas de cor amarelo-esverdeadas,com perodo de florao bastante curto, porm intenso, durando emmdia 40 dias. A produo mdia diria de nctar por flor de C. tayuyafoi de aproximadamente 2,37 !l nas flores femininas e 29,25 !l nas floresmasculinas. Todos os visitantes florais observados em C. corindum e C.tayuya pertencem classe Insecta, sendo Melipona scutellaris e Apis

    mellifera os mais frequentes, com 33,60% e 76,46%, respectivamente,sendo considerados os polinizadores efetivos destas espcies.

    Palavra nova

    Pooronca

    Termo constantemente utilizadopelos meliponicultores deBelterra no Par, s ignificacortio, tronco com abelhas.

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    Espcie R$#

    Uruus R$ 30,00-60,00Mandaaias R$ 20,00-60,00 Jatai R$ 50,00-90,00Munduri R$ 20,00-30,00

    Tubiba R$ 20,00-25,00

    # Preo / litro

    O mel deve ser comercializadofracionado em potes de 200 mL depreferncia.

    COMERCIALIZAO

    Para vender tem que produzir.A comercializao do mel de abelhas nativas tem sido considerado

    o gargalo maior da atividade meliponicola, entretanto observamos

    que para haver demanda continuada necessrio haver produto.

    comum o criador, principalmente novato e/ou apicultor perguntando

    se h mercado para o mel de abelhas nativas? O mel das abelhas

    nativas normalmente produzido em pequenas quantidades at hoje

    tem sido vendido a preos altos, devido a pequena quantidade

    produzida sendo comercializado em volumes grandes (litros).

    Com o advento de criaes tecnificadas ocorreu um aumento na

    produo e consequentemente uma dificuldade do produtor colocaro seu produto no mercado local devido pequena demanda. Nas fotos

    acima observamos que os meliponicultores do Maranho e Par

    seguem a mxima que fracionar agregar valor. tambm devemos

    sempre est presente nas feiras e mercados, sem esquecer que alm

    da produo o produto deve ter qualidade.

    BOLSA DE PRODUTOS

    MEL

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    ARTIGO DE ANAIS

    Las abejas silvestres yApis mellifera comparten recursos en los agroecosistemaspampeanos.

    Diego Medan(IS) Argentina, Gabriella Cilla, Victoria Fernandez Corujo, Hugo Marrero,Marina Chamer. Anais do Congresso da Apimondia 2011.

    Estudou-se as relaes entre as abelhas e plantas que elas visitam no Pampa interior, provncia de BuenosAires, para determinar se a abelhaApis mellifera comparte suas fontes nutricionais com as abelhas nativas epara estabelecer o papel que cumpre as plantas nativas y exticas dentro das dietas desses insectos. Ostrabalhos foram realizados em reas de baixo uso para agricultura e locais onde a atividade agropecuria foisuprimida a muitos anos (25 anos). Apis mellifera compartilhou com as abelhas nativas uma dieta mista de

    plantas nativas e exticas em todas as situaes. A composio da dieta das abelhas nativas diferiu entregrupos taxonmicos. reas abandonadas pela agricultura se mostrou com um maior incremento na diversidadede abelhas nativas e com uma reduo na abundncia da abelha domstica, e em cultivo com elevada oferta derecursos(girassol) as abelhas nativas superaram em freqnciaA. mellifera como polinizadoras.

    ARTIGO DE ANAIS

    Desenvolvimento de Trigona na Indonsia.

    Bambang Soekartiko (Anais do Congresso da Apimondia 2011)

    A Indonsia um pas tropical situado na linha do Equador e consiste em 17.508 ilhas. Existem mais de 150espcies de Trigona, entre essas 31 se encontram em Borne e 26 espcies em Sumatra. Muitas pessoas esto

    interessadas nessas abelhas principalmente para a produo de prpolis. Nos ltimos 3 anos muitos encontroforam realizados sobre as Trigonas, Muitas pessoas mantm colnias nos terraos de casa ou plantaes queproduzem abundante mel e plen durante todo o ano. Cinqenta (50) colmias de Trigona podem produzirpropolis (50 Kg) e mel (50 litros) a cada ms com uma renda de US$ 561,00. At o momento no tem havidouma intensiva investigao na Indonsia. Embora alguns investigadores voluntrios de Universidades ajarealizado estudos sobre biologia,processos e utilizao da prpolis. Alguns livros foram publicados. Algunspacientes tem sido curados de algumas enfermidades, como cncer, apoplexia, diabetes etc., com o uso daprpolis. Porm mais investigaes devem ocorre para visualiza a efetividade dos tratamentos com prpolisdessas abelhas.

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    PASTAGEM MELIPONICULTOR EVENTOS

    PASTAGEM MELIPONCOLA

    Alfazema ou Mutre.

    Aloysia gratissima(Gilles & Hook)- Verbenaceae

    Arbusto que atinge at 3 metros de porte, considerado erva daninha em algumas regies. caule fino, folhassimples quando adulta. plantas quando obtidas a partir de sementes apresentam folhas diferentes do individuoadulto. Ocorre como touceiras densas e desordenadas contendo espinhos nos ramos. Possui flores decolorao branca, dispostas em cachos ao longo dos ramos, muito perfumadas, florescendo na primavera evero. O gnero Aloysia da famlia Verbenaceae provavelmente originrio da Amrica do Sul tendo comocentro de distribuio a Argentina. No Brasil a espcie Aloysia gratissima(Gillies & Hook) Tronc. comumentecultivada como ornamental, sendo conhecida como Alfazema do Brasil por ser uma planta bastante aromtica

    com odor que assemelha ao da Alfazema (Lavandula officinalis Chaix & Kitt). A multiplicao realizadaatravs de sementes e tambm pela estaquia. A poda aconselhada para proporcionar maior floraoprincipalmente se a planta utilizada como cerca viva. As flores so bastante procuradas pelas abelhas paracoleta de nctar, principalmente quando de um perodo quente e logo aps a ocorrncia de chuvas. floresce oano todo com perodos secos onde a florao reduzida. confudida com o Mutre (Aloysia virgata).

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    MELIPONICULTOR BAIANOTonho um Meliponicultor apaixonado (por Mrcio Pires)

    No povoado de Descoberta em Joo Dourado-BA, distante 452 km de Salvador, reside o Sr. Antnio Dias.Tonho como mais conhecido um apaixonado pelas Abelhas Sociais Sem Ferro (ASF), e mantm em seusMeliponrios cerca de 300 enxames de diversas espcies dessas abelhas. Tonho se diz um novato ainda naatividade, pois comeou sua criao h seis anos e diz que quebrou muito a cabea e perdeu muitos enxamespor falta de experincia, porm com o contato com outros criadores, tcnicos e pesquisadores essa fase j foisuperada. O problema agora, diz ele, a falta de floradas haja vista que o municpio de Joo Dourado umadas cidades da regio de Irec que praticamente dizimaram a sua vegetao nativa, na dcada de 80, para ocultivo do feijo (Phaseulus vulgaris), atividade essa praticamente no mais exercida no municpio devido irregularidade das chuvas na regio.

    Ano passado, em visita a regio na companhia do Dr. Rogrio Marcos de Oliveira Alves e da Dra. Ana MariaWaldschmidt estivemos nos meliponrios do Tonho e outros criadores em cidades de ocorrncia no Territrio deIrec e Chapada Norte, tambm na Bahia. A semana foi corrida e de muito trabalho, se que se pode chamarde trabalho quando se est fazendo o que gosta. Percorremos cerca de 2000 km em nosso estado em buscados limites de distribuio da Melipona mandacaia Smith, isso s em dois Territrios de Identidade na Bahia,abelha que a meu ver deveria ser chamada de "Melipona franciscana" em homenagem ao Rio So Franciscoque tem uma intrnseca ligao na distribuio dessa espcie praticamente endmica do estado da Bahia, e suadistribuio segue a regio do So Francisco e seus afluentes como o caso do Rio Verde.Na visita aos seus meliponrios coletamos amostras, e aps o trabalho Tonho e sua esposa nos banquetearam,em sua residncia, com um farto e diversificado almoo.

    Como j tinha comentado com o Dr. Rogrio, que planejava voltar por volta do meio dia, que conhecendoTonho como conheo ns no sairamos de l antes de 17 h, dito e feito, com uma boa prosa e entusiasta que Tonho s nos deixou sair de l por volta das 20 h, depois de almoo, lanche, churrasco e etc .Tonho vem melhorando suas tcnicas de manejo a cada dia, e inventor que fabrica suas prprias ferramentasque utiliza no manejo de suas colmias (pegadores de Rainha, limpador de lixeira, cortador de pilares, afastadorde involocro, levantador de disco de crias e enchedor de potes de alimento). E como quer estar atualizado no

    ramo da meliponicultura sempre participa de eventos na rea, como foi o caso da participao no ltimo Cursode Capacitao em Meliponicultura promovido pelo Grupo de Pesquisa Insecta (INSECTA) da UniversidadeFederal do Recncavo da Bahia (UFRB).

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    IX CURSO SOBRE A CRIAO DEABELHAS SEM FERRO

    Realizado pelo Grupo de Pesquisas Insecta da UFRBna cidade de Cruz das Almas, de 25 a 27 de novembrode 2011, mais uma vez superou as expectativas compresena de 28 participantes tcnicos, aficionados daatividade, professores e tcnicos. Veio o Tonho e oNery de Joo Dourado, o Aureo de Irec, o Clefson eSilver de Petrolina, o Paulo Srgio de Vitoria daConquista, o Jos de Mato Grosso, a turma da UEFSde Feira, da UNEB de Juazeiro e mais. No prximo

    ano ser de de 3 a 9 de dezembro, uma semana inteirade abelhas nativas, guarde j sua vaga.

    CONCURSO NACIONAL DE MISConvocado pela AME-RJ, na pessoa do ex-presidente e maior incentivador do associativismo

    meliponcola do pas o Pedro Paulo, viajamos para Teresoplis, onde no Meliponrio Escola,passamos um dia inteiro avaliando os mis do 3 concurso nacional, com a participao 11 amostras demis inclusive um da Bahia que tirou o terceiro lugar (Marcos). no final foi considerado o melhor meldo Brasil do ano de 2011 o mel da Abelha Melipona compressipes manaosensis. Isso aps comparar ojulgamento por parte do juiz oficial (Rogrio Marcos / AME-BA) e dos juzes da AME-RJ.

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